Segundo relatório da TEVA
O fabrico de medicamentos na Europa enfrenta uma crise. Nos últimos 10 a 15 anos, a produção europeia de medicamentos...

O relatório salienta que “existe o risco que os fornecedores distantes e as longas cadeias de abastecimento” - enfraquecidas por conflitos e pressões como a inflação - “possam comprometer o fornecimento seguro de medicamentos essenciais a doentes europeus”.

Com a redução da capacidade de fabrico, “a Europa pode não ser capaz de garantir um fornecimento fiável dos medicamentos necessários, a par de uma procura crescente.”  Os seus sistemas de saúde poderão tornar-se quase inteiramente dependentes da China e de outros mercados, com a diminuição do controlo que isso implica.

Segundo o relatório, esta situação enfraqueceu a diversidade de medicamentos essenciais na Europa e, portanto, a segurança - sendo os antibióticos e o paracetamol um caso flagrante. Com efeito, esta mudança reduziu a capacidade da Europa de fornecer medicamentos essenciais aos doentes em momentos de maior necessidade. A COVID-19 evidenciou esta preocupante tendência. Por isso a TEVA apela à ação: um fornecimento mais seguro dos medicamentos essenciais dos quais milhões de doentes na UE dependem diariamente, e insta os decisores políticos nacionais e da UE para que apoiem a indústria europeia no fabrico de medicamentos essenciais.

Marta González, diretora geral da TEVA Portugal, salienta a importância do apoio dos legisladores: "A deslocalização da produção de medicamentos da Europa para os mercados emergentes deixou os doentes europeus vulneráveis. Agora é o momento de apoiar a produção europeia de medicamentos - e as suas cadeias de abastecimento - enquanto ainda podemos. Por isso apelamos aos legisladores nacionais e da UE que se comprometam a adotar uma série de medidas concretas destinadas a assegurar o fabrico europeu, colocando a indústria numa base mais segura para melhorar os resultados dos pacientes.

"Com o elevado preço da energia a aumentar o custo dos produtos, a questão que se coloca é até que ponto se pode permitir que o fabrico destes medicamentos essenciais não seja afetado antes que seja demasiado tarde.  A pandemia evidenciou a fragilidade do setor farmacêutico europeu quando as fronteiras e as fábricas no estrangeiro foram encerradas. E agora, as crises energética e económica, são um novo sinal de alerta.”

Enquanto fabricante mundial de medicamentos essenciais, a TEVA possui uma das maiores infraestruturas de produção na Europa: 28 fábricas, 19.000 empregados, que são responsáveis pela produção de 96% dos medicamentos que a empresa comercializa no continente europeu.  Atualmente, a farmacêutica está a construir uma unidade de produção biotecnológica de última geração, em Ulm, na Alemanha. O investimento ronda os mil milhões de dólares para apoiar os produtos e o portfólio de inovação da empresa. A nova unidade dará emprego a 300 pessoas e contribuirá significativamente para o fabrico de produtos biofarmacêuticos da TEVA.

Qualidade do ar
Uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de Africa, que transporta poeiras em suspensão, está prevista atravessar...

Este poluente (partículas inaláveis – PM10) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações. Assim, e enquanto este fenómeno se mantiver, a Direção-Geral da Saúde aconselha a população em geral “deve evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes”.

Crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos, designadamente asma, e doentes do foro cardiovascular, “pela sua maior vulnerabilidade aos efeitos deste fenómeno, para além de cumprirem as recomendações para a população em geral, devem, sempre que viável, permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas”.

Os doentes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso, sendo que “em caso de agravamento de sintomas contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde”

Para informação adicional sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização, a DGS sublinha que esta pode ser consultada a página da internet da Agência Portuguesa do Ambiente ou a App QualAr.

 

 

 

Abrantes
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) reabriu, no dia 17 de fevereiro, a sua Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos (UCIC)...

Na cerimónia de reabertura, Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração do CHMT, adiantou que a instituição já está a trabalhar no reforço da especialidade de Cardiologia para a região, com a criação de uma sala de cardiologia de intervenção, para cirurgias mais complexas.

A UCIC agora reativada dispõe de uma capacidade de até seis camas, e conta com o suporte de uma equipa multidisciplinar, que integra em permanência, 24 horas por dia, médicos cardiologistas, enfermeiros e assistentes operacionais, garantindo assim os melhores cuidados da especialidade de Cardiologia a todos os utentes da região do Médio Tejo.

«A Cardiologia é a patologia que está em segundo lugar ao nível do número de intervenções cirúrgicas, representando cerca de 9 por cento das intervenções realizadas no CHMT. Mas assumimos que estamos a trabalhar para o compromisso ir mais além, estando a desenvolver neste momento o projeto da criação de uma sala de Cardiologia de intervenção, para intervenções mais complexas, fundamental para a região do Médio Tejo», concluiu o Presidente do Conselho de Administração do CHMT.

Em 2022 foram realizadas no CHMT 363 cirurgias cardíacas, 6.986 consultas da especialidade e 27.000 exames da especialidade, dos quais 21.000 foram eletrocardiogramas.

 

Impacto da colocação de implantes cocleares nos sintomas de equilíbrio/vertigem
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra lança, na próxima quarta-feira, às 16h00, o 27º volume da...

A sessão conta com a participação da médica e responsável pela consulta de Vertigem dos CHUC, Margarida Amorim, que proferirá a conferência “Abordagem do doente com vertigem no CHUC: A perspetiva do ORL”.

Editada pela ESTeSC-IPC, a coleção Ciência, Saúde e Inovação – Teses de Doutoramento pretende dar a conhecer a ciência e investigação que tem sido produzida pelo corpo docente Escola, no âmbito das suas teses de doutoramento.

 

Liga Portuguesa Contra o Cancro colabora na organização da iniciativa
Lisboa é a cidade escolhida para a realização do primeiro Encontro Internacional de Voluntários do movimento “Um Dia Pela Vida ...

A organização do maior movimento global é da responsabilidade da American Cancer Society, com a colaboração da Coordenação Nacional do Projeto “Um dia pela VIDA” e todos os Núcleos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, entidade que representa os voluntários na área da luta contra o cancro em Portugal.

“O RFL/Um Dia Pela Vida é um projeto que a LPCC promove há muitos anos junto das comunidades, sobretudo, longe dos grandes centros urbanos. É o UDPV que leva a mensagem de Missão da Liga a todo o lado e que contribuiu para que a LPCC tenha uma presença tão forte em todo o território, que angariou tantos voluntários pelas terras por onde passou, que deu a conhecer os serviços de apoio ao doente, que levou a Prevenção Primária a tantas escolas, famílias e casas”, refere Filipa Rocha Mendes, da Coordenação Nacional do Projeto “Um dia pela VIDA”.

Este projeto tem como objetivos divulgar informação sobre a doença oncológica, educar para a prevenção e angariar fundos que apoiem o trabalho desenvolvido por organizações que lutam contra o cancro.

“Antecipamos um fim de semana de muito trabalho, aprendizagem, mas também de muita camaradagem e entusiasmo em redor de uma luta que nos une a todos. Sairemos de lá, os 150 delegados, mais ricos em conhecimento, mas sobretudo, mais ricos do ponto de vista humano”, esclarece Filipa Rocha Mendes.

O momento alto é a Cerimónia das Luminárias do GRFL Fórum, que irá acontecer no sábado à noite (25 de fevereiro) e onde serão acesas luminárias de todo o mundo, trazidas pelos delegados dos países participantes, homenageando os doentes oncológicos que faleceram devido ao cancro.

Convidamos todos a fazer parte honrando um sobrevivente/lutador de cancro ou lembrando um ente querido perdido dedicando uma luminária, no link abaixo.

https://raiseyourway.donordrive.com/index.cfm?fuseaction=donorDrive.personalCampaign&participantID=5817

A Liga Portuguesa Contra o Cancro conta com um total de 19.892 voluntários.

Caso queira inscrever-se como Voluntário da Liga Portuguesa Contra o Cancro, inscreva-se aqui.

O movimento Global Relay For Life junta agora 32 países parceiros numa missão partilhada: encontrar uma cura para o cancro e apoiar os doentes e as suas famílias durante a o seu percurso. O Global Relay For Life também dá às organizações oncológicas de todo o mundo uma plataforma para aumentar a sua visibilidade e gerar “awareness” sobre o cancro no seu país.

O cancro é a 2.ª causa de morte mais frequente em Portugal, com 50 mil novos casos em 2018. O cancro colorretal, da mama e da próstata são os tipos de cancro mais prevalentes em Portugal. De acordo com dados do Globocan 2020, o número de casos estimados de cancro em 2020 fixaram-se nos 19 milhões a nível mundial (ambos os sexos, todos as idades), estimando-se que em 2040 atinja um total de 28,9 milhões de pessoas em todo o mundo.

 

Recomendações
Os nossos olhos são uma das partes mais importantes do nosso corpo, responsáveis por nos fornecer a

Aqui estão alguns cuidados importantes a ter com os olhos:

  • Fazer exames regulares: É importante que se façam exames oftalmológicos regulares com o médico oftalmologista, mesmo que não se tenha problemas de visão aparentes. Os exames ajudam a detetar problemas precocemente, antes que possam piorar e causar danos mais graves.
  • Manter as lentes de contato limpas: Se usa lentes de contato, é importante mantê-las limpas e seguir as instruções de uso e cuidado fornecidas pelo fabricante. A falta de higiene pode aumentar o risco de infeções oculares, algumas vezes muito graves. 
  • Proteger os olhos do sol: Os raios UV do sol podem causar danos oculares. Por isso, é importante usar óculos de sol com proteção UV quando estiver ao ar livre, especialmente durante o verão ou em locais de alta altitude.
  • Descansar os olhos: Se passa muito tempo a olhar para um ecrã de computador, tablet ou smartphone, é importante fazer pausas regulares para descansar os olhos. Olhe para longe do ecrã durante 20 segundos a cada 20 minutos, piscando várias vezes para lubrificar os olhos e evitar a fadiga ocular.
  • Evitar o tabagismo: Fumar é prejudicial para todo o corpo, incluindo os olhos. O hábito pode aumentar o risco de cataratas, degeneração macular e outros problemas oculares. Se fuma, pare o quanto antes.
  • Ter uma alimentação saudável: Uma dieta rica em vitaminas e minerais, especialmente os antioxidantes, pode ajudar a prevenir problemas oculares. Alimentos como cenoura, espinafre, brócolos, couves, peixes e frutas são ótimas fontes de nutrientes para os olhos.
  • Proteger os olhos durante a prática de desportos e em determinadas profissões com óculos de proteção adequados, para reduzir o risco de lesões.

Além destes cuidados gerais com os olhos, é importante estar ciente de possíveis traumatismos e cuidados a serem tomados, bem como as doenças mais comuns que podem afetar a saúde ocular.

Traumatismos oculares podem ocorrer de várias formas, como impacto direto, objetos estranhos, quedas ou acidentes. Em caso de lesões oculares, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente. Nas queimaduras químicas com ácidos ou bases lave copiosamente os olhos durante 15 minutos e dirija-se à urgência de Oftalmologia. Se houver um objeto estranho preso no olho, não tente removê-lo e evite esfregar os olhos. Procure o médico oftalmologista.

Algumas das doenças oculares mais comuns incluem a retinopatia diabética, glaucoma e degenerescência macular da idade (DMI). São as causas mais frequentes de cegueira em Portugal. A retinopatia diabética é uma condição que afeta os vasos sanguíneos da retina, causando perda de visão. Pessoas com diabetes devem controlar os níveis de açúcar no sangue para prevenir o desenvolvimento da doença. Devem ser observadas regularmente pelo seu medico oftalmologista. É um erro grave recorrer ao medico apenas quando há perda de visão. O glaucoma é uma condição em que a pressão intraocular aumenta, danificando o nervo ótico. Pode passar despercebido se não houver avaliações de rotina e levar à cegueira se não for tratado precocemente. A DMI é uma condição em que a mácula, a área central da retina, se deteriora gradualmente ou de forma súbita afetando a visão central. A deteção precoce e o tratamento atempado podem ajudar a retardar a progressão destas doenças. Daí a importância das avaliações regulares com o medico Oftalmologista.

Em resumo, cuidar da saúde ocular é fundamental para manter uma boa qualidade de vida e prevenir problemas de visão. Se adotarmos medidas preventivas, como cuidados com a higiene, uso adequado de óculos e lentes de contacto e proteção dos olhos assim como avaliações regulares pelo médico oftalmologista poderemos prevenir muitas doenças oculares e garantir uma visão saudável por muitos anos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Webinar “Primeiros passos para codificar na Saúde” realiza-se a 22 de fevereiro
O webinar “Primeiros passos para codificar na Saúde” é uma iniciativa da GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos...

Com esta formação, a GS1 Portugal pretende demonstrar a importância da identificação de produtos de saúde segundo os Regulamentos em vigor, apresentando as ferramentas de identificação disponíveis e as vantagens do Sistema de Standards GS1 no setor da saúde, nomeadamente, a eficiência das operações logísticas e respetiva rastreabilidade.

Desta forma, além da Introdução ao Sistema de Standards GS1, a sessão assentará em quatro grandes pilares: Requisitos legais para a codificação de produtos de saúde; Identificação e captação de dados de produtos; Identificação única de medicamentos e dispositivos médicos; Transformação dos requisitos legais em meios para impacto benéfico no negócio.

Além de partilhar informação para uma gestão mais eficiente no setor da saúde, esta formação é um estímulo à codificação e rastreabilidade dos produtos, servindo, também, para dar a conhecer aos participantes a utilidade dos standards e serviços disponibilizados pela GS1 Portugal a que poderão ter acesso.

Para informação adicional e inscrições nesta formação, por favor aceder ao formulário ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

 

Espaço de reflexão e análise da Saúde e da Medicina em Portugal
O médico e candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Rui Nunes, vai avançar com a criação do Fórum Nacional de Saúde, “um...

“Em quatro meses e meio, conseguimos fazer os médicos voltar a sonhar”, salienta o médico portuense, frisando que “é isto que falta aos médicos e aos profissionais de saúde em geral, autonomia para sonhar”. O candidato frisa que o grupo, que começou com 12 ou 13 pessoas, depressa se estendeu a mais de 200 médicos que se ofereciam a ser parte integrante da Ordem dos Médicos, para agilizar os processos. “Um crescimento orgânico e natural, que nos permitiu disputar o lugar de Bastonário em poucos meses e que, a cada dia, chamou ainda mais a atenção de muitos outros profissionais de Saúde”, frisa.

O passo seguinte, assevera o professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, “passa pela criação de um Fórum Nacional de Saúde, um espaço agregador, que envolva todos os médicos que apoiaram a minha candidatura, mas que acolha também todos os demais profissionais de saúde que queiram abraçar este espaço de reflexão sobre a Saúde no nosso país”, sustenta ainda.

Rui Nunes aproveita ainda para congratular Carlos Cortes, com quem disputou a segunda volta das eleições, e que ontem foi eleito como próximo Bastonário da Ordem dos Médicos. “Os médicos são soberanos no futuro que pretendem. Eu, que mais não quis do que devolver a  Ordem aos médicos, não serei agora fator de desestabilização. Respeito a decisão dos profissionais e tudo farei para que a Ordem permaneça unida”, diz. E deixa uma garantia a todos os médicos: “Estou disponível para ajudar todos a afirmar a medicina e a unir os médicos”.

 

 

Curso inovador em Portugal arranca em abril
A NOVA Medical School volta a abrir inscrições, até ao dia 24 de março, para a Pós-Graduação em Medicina Farmacêutica, dando...

Pós-Graduação em Medicina Farmacêutica, coordenada por Jaime da Cunha Branco e Eduardo Ribeiro, destina-se a Médicos, Farmacêuticos e outros profissionais que podem desempenhar funções na, ou para a, indústria farmacêutica, nas empresas que conduzem ensaios clínicos, nas autoridades reguladoras e nos centros de investigação.

Esta formação vem preencher uma lacuna formativa, existente em Portugal, no que respeita à formação dos Médicos e de outros profissionais com licenciaturas em Ciências da Saúde, que trabalham em Medical Affairs/Assuntos Médicos nos Departamentos Médicos das companhias da indústria farmacêutica, apresentando-se como inovadora pelo seu currículo, reconhecido nacional e internacionalmente.

As inscrições para a Pós-Graduação em Medicina Farmacêutica decorrem até ao próximo dia 24 de março e podem ser efetuadas no site da NOVA Medical School. A formação arranca no próximo mês de abril e estende-se até abril de 2024, num total de três quadrimestres.

 

Afasia já era um sinal de que o ator poderia estar a sofrer de algo mais grave
Um dos maiores atores de Hollywodd, Bruce Willis, conhecido por filmes como “Duro de matar” e “O sexto sentido”, foi...

Em 2020, o ator já havia sido afastado, até então temporariamente, da sua carreira para tratar a afasia, doença que afeta a compreensão de sons e imagens, comunicação e verbalização, com a qual havia sido diagnosticado.

De acordo com o neurocientista, Fabiano de Abreu, a afasia já era um sinal de que o ator poderia estar a sofrer de algo mais grave.

“A afasia progressiva primária é, na verdade, um tipo de demência frontotemporal, formada por alguns distúrbios que afetam os lobos frontais ou temporais do cérebro, o que faz com que o seu diagnóstico inicial fosse um sinal de alerta para a presença de condições mais graves, visto que a afasia pode ter uma melhora significativa com o tratamento, já a demência frontotemporal é progressiva e não tem cura nem tratamentos que a retardem”.

“A demência frontotemporal afeta normalmente indivíduos com mais de 65 anos e apresenta alguns sintomas como alterações de personalidade, dificuldades em comunicar, torna a pessoa mais distraída e com menor capacidade de reter informações, em alguns casos também pode causar rigidez nos movimentos ou perda no controlo da bexiga”, explica.

“É interessante observar que mesmo o Bruce Willis sendo uma pessoa que passou grande parte da vida exercitando a neuroplasticidade cerebral através da leitura e memorização de guiões passe por isto, mas existem outros fatores que podem desencadear essa situação, como o alcoolismo, com o qual o ator lutou, ou até mesmo fatores genéticos”.

 

 

Care4Diabetes
A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Diabetes, participa no projeto europeu “Care4Diabetes”, que tem...

Este projeto envolve um total de 30 parceiros de doze países - Bélgica, Bulgária, Espanha, Eslováquia, Eslovénia, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, Malta, Polónia e Portugal -, terá uma duração de três anos e um orçamento de quatro milhões de euros (80% cobertos pela Comissão Europeia). O “Care4Diabetes” procura implementar na União Europeia a “Reverse Diabetes2Now”, uma boa prática desenvolvida durante uma década pela ONG holandesa Voeding Leef.

Inicialmente, os profissionais de enfermagem, de medicina geral e familiar, nutrição e psicologia, com formação específica na área da Diabetes, vão trabalhar intensivamente durante seis meses com pessoas com Diabetes, seguindo-se um período adicional de acompanhemento, com a duração de mais seis meses, para avaliação dos resultados.

Sob a coordenação da Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Diabetes, colaborarão na implementação deste projeto quatro instituições do SNS vão colaborar na implementação deste projeto no nosso país. São elas o ACES do Estuário do Tejo, na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo; o ACES do Sotavento, na região de saúde do Algarve; o Centro Hospitalar Universitário do Porto, na região de Saúde do Norte; e a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, na região de saúde do Alentejo. 

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, vai também participar enquanto entidade afiliada do projeto.

Na primeira reunião com todos os parceiros, o Ministro da Saúde Regional do Principado das Astúrias, Pablo Fernández Muñiz, que lidera o projeto, destacou a força destes projetos europeus porque “agregam o conhecimento e a experiência de entidades de diferentes países, todas com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”.

 

 

 

 

 

Equipa multidisciplinar
No âmbito do Dia Internacional da Criança com Cancro, que se assinalou esta semana, o conselho de administração do Centro...

Constituída por uma equipa multidisciplinar, que conta com polos em Faro e Portimão, a criação desta equipa tem como objetivo assegurar que todos os utentes em idade pediátrica (recém-nascidos, crianças e jovens) que vivem com uma doença crónica complexa, limitante ou ameaçadora da vida, e suas famílias, recebam cuidados que vão ao encontro das suas necessidades, desejos e preferências.

Segundo a Presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes, “a mais-valia é podermos acompanhar os doentes, que estão infelizmente na fase terminal da sua doença, com dignidade, apoiando os pais, as famílias e as crianças”.

Em comunicado o CHUA refere que, em Portugal, estima-se que existam pelo menos 8 mil crianças com necessidades de cuidados paliativos, sendo que apenas 10% têm acesso a esses cuidados.

 

Distúrbio do neurodesenvolvimento
A síndrome de Asperger é uma desordem de desenvolvimento que se enquadra no espectro do autismo.

Sinais e sintomas

  • As crianças com síndrome de Asperger têm boa cognição e habilidades linguísticas e geralmente querem interagir com os outros, mas muitas vezes têm dificuldade em comunicar. Podem parecer socialmente estranhos, e não ser capazes de seguir as regras sociais, ou interpretar a linguagem corporal ou mostrar empatia. As crianças com síndrome de Asperger também podem tomar o que é dito no sentido literal e não entender o uso de gestos ou sarcasmo.
  • As crianças com Asperger também podem ser muito atraídas para um determinado tema e podem conhecer informações detalhadas sobre estes tópicos de interesse (como comboios, dinossauros). Em alguns casos, também pode haver sinais de comportamento repetitivo, como bater palmas.
  • Como em outras desordens no espectro do autismo, a Síndrome de Asperger também é caracterizada pela sensibilidade sensorial. A sensibilidade sensorial é quando os sentidos como a visão, o som ou o cheiro são aumentados ou intensificados. Por exemplo, a criança pode ficar aflita ou sobrecarregada por um certo som ou cheiro, o que pode por vezes levar a explosões emocionais.
  • Uma das características que distingue a síndrome de Asperger e o autismo é que, por definição, não há qualquer problema com a aquisição de linguagem ou desenvolvimento cognitivo em crianças com Asperger. Na verdade, muitas crianças com Asperger podem ser leitores proficientes e podem ter uma inteligência acima da média. No entanto, tal como no autismo, os padrões de fala em crianças com Asperger podem ser incomuns, por exemplo, pode ser monótono, ou muito alto ou muito agudo.
  • Pode também haver um atraso na capacidade motora e isso pode refletir-se em movimentos pouco coordenados ou desajeitados.

As causas da síndrome de Asperger

A causa desta síndrome ainda não é compreendida. Embora se acredite que exista um componente genético para o seu desenvolvimento, nenhum gene específico foi identificado. No entanto, esta desordem é mais comum no sexo masculino.

Diagnóstico

A síndrome de Asperger é diagnosticada através de entrevistas detalhadas com o pai ou cuidador e os professores da criança. O especialista fará o diagnóstico com base na informação sobre a história de desenvolvimento da criança e as suas interações sociais e comportamento. A maioria das crianças com Asperger é diagnosticada entre os cinco e nove anos, mas porque a condição é tão difícil de reconhecer é frequentemente diagnosticada erradamente ou confundida com outras desordens tais como ADHD, TOC ou Tourette.

Tratamento

O tratamento da síndrome de Asperger assenta essencialmente em processos psicoterapêuticos individualizados. Ele requer intervenção a diferentes níveis, envolvendo necessariamente apoio psicológico e educacional, que devem ser prestados em colaboração estreita pelos diferentes profissionais (médicos pediatras, pedopsiquiatras, psicólogos, professores regulares e especializados). Este apoio deve incidir nas dificuldades específicas da criança.

 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Disponível no Grande Porto, Almada e Seixal
A preferência dos doentes por cuidados de proximidade e a tendência de envelhecimento da população com doenças crónicas...

Possibilitando o internamento no conforto de casa do doente, com prestação de cuidados e rigor e segurança clínica idênticos ao internamento convencional, este serviço diferencia-se por estar integrado com os Hospitais CUF, de norte a sul do país, e por contar com uma equipa de profissionais de saúde dedicada, com vasta experiência e competências diferenciadas.

A Hospitalização Domiciliária CUF é já uma realidade na Grande Lisboa desde junho de 2020 e “a satisfação dos doentes, cuidadores e familiares é muito elevada”, evidencia Pedro Correia Azevedo, Diretor Clínico dos Serviços Domiciliários CUF. O médico revela, ainda que, até ao momento, “desde 2020 estiveram internados neste regime de internamento mais de 440 doentes, correspondendo a cerca de 5.000 dias de internamento”. 

Margarida Alvelos, Especialista em Medicina Interna no Hospital CUF Porto e Coordenadora dos Serviços Domiciliários CUF nas regiões norte e centro, assegura que “a Hospitalização Domiciliária permite prestar cuidados de saúde mais humanizados e centrados no doente e na sua família, através de ensinamentos que permitem aumentar a sua autonomia face à gestão da situação clínica, mantendo apoio permanente de uma equipa especializada”. 

A equipa médica e de enfermagem dos Cuidados Domiciliários acompanha as necessidades do internamento 24 horas por dia, 7 dias por semana, para além de assegurar visitas diárias com médico e enfermeiro. O objetivo é garantir cuidados hospitalares em casa, associados a um aumento do conforto, bem-estar e satisfação dos doentes durante o processo agudo da doença ou durante a agudização da doença crónica de que padece. 

O internamento feito através da Unidade de Hospitalização Domiciliária CUF obedece a critérios objetivos que passam pela avaliação de condições clínicas, sociais e geográficas de cada doente, sendo a admissão voluntária. Do ponto de vista clínico, entre alguns dos diagnósticos elegíveis para a Hospitalização Domiciliária podem estar insuficiência cardíaca, infeções respiratórias, urinárias, da pele ou descompensação de doença crónica. 

Empresa lidera na categoria “Cuidados Respiratórios ao Domicílio”
A Linde Saúde, empresa dedicada à prestação de cuidados de saúde domiciliários, acaba de ser distinguida com o Prémio Cinco...

“É muito gratificante ver, mais uma vez, reconhecido o nosso trabalho, que assenta no compromisso de prestar um serviço de qualidade e na proximidade com os nossos clientes. Na Linde Saúde, trabalhamos diariamente para melhorar a qualidade de vida de pessoas com doença, maioritariamente crónica, e também dos seus cuidadores, promovendo o seu bem-estar, o cumprimento terapêutico, a autonomia e a educação para a saúde.”, refere Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde.

O Prémio Cinco Estrelas consiste num sistema de avaliação do grau de satisfação que os produtos, serviços e marcas conferem aos seus utilizadores. Apresenta como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores, como confiança na marca, inovação e recomendação.

A Linde Saúde é a primeira empresa do setor a disponibilizar serviços de reabilitação respiratória e pioneira a nível nacional na telemonitorização de pessoas com doença respiratória e cardíaca. No âmbito da sua atividade, disponibiliza plataformas digitais exclusivas, dirigidas a utentes e profissionais de saúde, reforçando a proximidade entre eles.

Presente em Portugal há mais de 35 anos, prestando cuidados respiratórios domiciliários, reabilitação respiratória e telessaúde, a Linde Saúde é uma empresa do Grupo Linde plc, líder mundial de cuidados de saúde ao domicílio. A prestação destes cuidados em Portugal centra-se no acompanhamento personalizado e de proximidade a pessoas com patologia crónica, maioritariamente respiratória.

“À Mesa com Saúde” – Jantares comentados com cientistas e chefs
“À Mesa com Saúde” é o mote do mais recente projecto de literacia em saúde, promovido pela Faculdade de Medicina da...

Esta é uma iniciativa que reúne não só cientistas e clínicos da FMUC e do iCBR para abordar os aspetos mais relevantes associados a determinadas doenças, as quais poderão ter origem em erros alimentares ou serem agravadas pelos mesmos, como também envolve reconhecidos chefs da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, que estarão presentes a confecionar o jantar de acordo com aquilo que devem ser hábitos alimentares saudáveis, seja através dos alimentos utilizados ou do modo de os confecionar.

Nesta primeira sessão dedicada às Doenças Cardiovasculares, a aposta passa pela eliminação ou substituição do sal ou de gorduras saturadas, e confeção de alimentos potenciadores da saúde cardiovascular. Como explica o José Luís Marques, Diretor da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, “a Dieta Mediterrânica, classificada como Património Mundial Imaterial pela Unesco, faz parte do bilhete de identidade da gastronomia portuguesa. A sua riqueza nutricional complementada com o uso de ervas aromáticas, em detrimento do sal, permite-nos, em termos gastronómicos, trabalhar os produtos de uma forma única, promovendo o prazer da boa comida, sem comprometer a saúde cardiovascular.”

Pensado para toda a população, o ciclo de jantares comentados procura, à luz da ciência, dar a conhecer o impacto da alimentação na saúde e na melhoria da qualidade de vida da população. “É fundamental que todos percebam que a boa alimentação auxilia na prevenção e tratamento de doenças. Enquanto agentes de produção de conhecimento, acreditamos que é importante esta reflexão para que se perceba o real impacto que a alimentação tem na nossa vida” acrescenta Henrique Girão, Diretor do iCBR.

No que se refere às atividades relacionadas com a promoção de estilos e hábitos de vida saudáveis, em destaque nestas sessões, Carlos Robalo Cordeiro, Diretor da FMUC, considera que esta é uma questão que se assume como prioritária quando pensamos em literacia em saúde: “Mais do que tratar doenças é fundamental preveni-las e a melhor forma de o fazer é através da promoção da saúde. Intervir e fornecer informação e formação na área da saúde, alimentação saudável e exercício físico, bem como promover a adoção de estilos de vida mais saudáveis na população, é uma preocupação que tentamos incutir.”

Mais informações e inscrições no jantar “À Mesa com Saúde” disponíveis através do email [email protected]  

Com a ajuda da vitamina D
No Inverno, muitas pessoas são vacinadas contra a gripe sazonal.

A gripe não é apenas um grande constrangimento, em certos casos pode mesmo ser potencialmente fatal. Por isso, faz sentido que determinados grupos de risco se vacinem contra a gripe. Contudo, nem todas as pessoas são vacinadas. Segundo um estudo publicado na revista científica Nutrients em Janeiro deste ano, a toma diária de uma dose relativamente elevada de vitamina D3 pode ser uma estratégia muito eficaz para evitar a gripe e sintomas gripais.

Vitamina D na sua forma ativa

O estudo foi realizado por um grupo de cientistas norte-americanos de diversas universidades e teve por objetivo testar a validade da hipótese de a suplementação com vitamina D3 poder diminuir o risco de infeções respiratórias com sintomas gripais e a COVID-19, em profissionais de saúde. A vitamina D3 é a forma ativa do nutriente e pensa-se que é preferível à vitamina D2, a forma do nutriente que ainda não foi transformada na sua forma ativa.

Pelo menos dois meses de suplementação

Foi solicitado a um grupo aleatório de profissionais de saúde que tomasse um suplemento diário de vitamina D3, numa dose de 5.000 UI (unidades internacionais), o equivalente a 125 microgramas, durante nove meses, ao passo que outro grupo serviu de controlo e não recebeu qualquer intervenção. Para serem incluídos na análise, os participantes tiveram de fazer, pelo menos, dois meses de suplementação, para garantir que os seus níveis sanguíneos de vitamina D estavam suficientemente elevados.

Diminuiu o risco e a incidência de gripe

Um total de 255 profissionais de saúde fizeram, pelo menos, dois meses de suplementação com vitamina D e foram comparados com os 2.827 colegas do grupo de controlo, para ver como responderam à toma de vitamina D. Verificou-se que a suplementação com vitamina D baixou o risco de sintomas gripais.

Ajuda a regular o sistema imunitário

Não é o primeiro estudo que mostra que a vitamina D consegue diminuir o risco de infeções respiratórias. Ao longo dos anos, inúmeros estudos publicados têm demonstrado o efeito protetor deste nutriente que contribui para o funcionamento do sistema imunitário. Uma das funções deveras importante da vitamina D relativamente ao sistema imunitário é a de regular o processo inflamatório, uma reação imunitária natural que, em algumas situações, pode ficar descontrolada.

Previne a hiperinflamação

Quando as partículas virais invadem o nosso aparelho respiratório pela via nasal, desencadeia-se uma resposta inflamatória para aniquilar o intruso e eliminar a ameaça. Este é, essencialmente, um processo rápido e altamente eficaz que decorre rapidamente. Contudo, em certos casos, a resposta inflamatória prolonga-se ao ponto de começar a atacar as células e os tecidos do próprio organismo. Este processo é conhecido por hiperinflamação e envolvo uma tempestade de citocinas, uma reação imunitária grave em que o organismo liberta uma grande quantidade de citocinas no sangue muito rapidamente. As citocinas têm um papel primordial nas reações imunitárias normais, mas podem ser nocivas quando produzidas em excesso.

Muito importante para pessoas de mais idade

Com níveis adequados de vitamina D no sangue, o sistema imunitário está em melhores condições de se regular e executar corretamente as suas várias funções. É por isso que a vitamina D é tão importante, sobretudo para os séniores. As pessoas com bom sistema imunitário conseguem recuperar facilmente da gripe, ao passo que, nos idosos, uma reação violenta e prolongada é muito mais suscetível de se transformar numa ameaça potencialmente fatal porque, normalmente, o seu sistema imunitário é menos eficiente. E a falta de vitamina D certamente não ajuda.

Referências:
Vitamina D3 Supplementation at 5000 IU Daily for the Prevention of Influenza-like Illness in Healthcare Workers: A Pragmatic Randomized Clinical TrialNutrients 2023, 15(1), 180; https://doi.org/10.3390/nu15010180

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Garantir que os recursos e a assistência técnica necessários são aprovisionados
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), enquanto membro da Agência Internacional para a Prevenção da...

A criação de um enviado especial para a Visão pretende instituir um defensor global que lidere, regule e garanta a implementação da resolução da Assembleia Geral da ONU de 2021 que promove uma "Visão para Todos".

"Esta é uma oportunidade para garantir que os recursos e a assistência técnica necessários são aprovisionados, de forma equitativa, a nível global. Um enviado especial para a saúde da visão permitirá atuar ativamente no combate à falta de profissionais da saúde da visão em áreas carenciadas, no acesso limitado a tratamentos e tecnologias avançadas e no impacto da pobreza e da desigualdade na saúde da visão”, explica Raúl de Sousa, Presidente da APLO.

Com a principal missão de dar continuidade ao significativo progresso desenvolvido em torno da saúde ocular nos últimos anos, esta proposta visa delegar funções numa equipa de trabalho que atue em constante coordenação com profissionais de saúde, governos, organizações internacionais e agências relevantes da ONU. 

O enviado especial para a saúde da visão desenvolverá políticas e programas que abordem questões relacionadas à saúde ocular, mobilizando ações a nível nacional adequadas às necessidades de cada país.

“Este contributo é fundamental para que as pessoas tenham acesso a cuidados de saúde para a saúde da visão apropriados, prevenindo assim a deficiência visual e cegueira evitável”, conclui Raúl de Sousa.

A APLO, integrada no órgão de saúde da visão da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB), assinou este apelo em conjunto com 63 países e outras organizações, incluindo órgãos profissionais, setor corporativo e ONGs.

17 de março
A CUF, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, reúne no dia 17 de março, um grupo de reconhecidos peritos nacionais e...

Com o apoio científico da Associação Portuguesa de Infeção Hospitalar e do Grupo de Investigação e Desenvolvimento em Infeção e Sepsis, a “CUF Conference on Antibiotic Resistance” pretende a atualização de conhecimentos, apresentando o estado da arte e perspetivando o seu futuro.

A conferência abordará estratégias de prevenção e controlo da resistência aos antibióticos, atendendo que este é um problema em crescimento, com repercussão negativa na morbimortalidade humana e impacto transversal na prestação de cuidados de saúde.

Destinado a profissionais interessados em aprofundar conhecimentos acerca de prescrição antibiótica, vacinação, prevenção e controle de infeção, o evento tem inscrição obrigatória através deste link, onde também é possível consultar o programa. 

 

Distúrbio alimentar
Existem aspetos neuropsicológicos que podem influenciar o desenvolvimento de distúrbios alimentares.

A anorexia nervosa é um distúrbio alimentar responsável por gerar uma preocupação obsessiva com o peso, levando a alterações drásticas nos hábitos alimentares e comportamentos relacionados à comida, causando diversos problemas como desnutrição, excesso de ansiedade, desidratação e até mesmo depressão.

No entanto, as raízes da anorexia nervosa encontram-se em aspetos neuropsicológicos pois uma das causas mais relacionadas à condição são as alterações neuroquímicas no cérebro, principalmente em relação à noradrenalina e serotonina.

De acordo com o neurocientista, Fabiano de Abreu Agrela, é possível traçar relações íntimas entre os transtornos alimentares e desequilíbrios mentais.

“Existem diversas evidências de que desequilíbrios cerebrais podem desencadear problemas alimentares, principalmente no sistema de recompensa, que é desregulado, juntamente a visões distorcidas sobre o corpo. Tudo isso envolto em ansiedade, o que contribui para acentuar os sintomas”, explica.

“A relação entre cérebro e anorexia tem sido bastante abordada, por exemplo, uma pesquisa realizada com mais de 1,5 mil exames de ressonância magnética cerebral de mulheres feita por neurocientistas da Universidade de Bath, no Reino Unido, indicou que pacientes anoréxicos possuem reduções significativas em algumas medidas do cérebro, o que pode indicar uma perda de células ou conexões cerebrais”, analisa.

"Fatores genéticos também podem influenciar no desenvolvimento da doença, assim como pode ser estimulada pela presença do narcisismo na sociedade, que incentiva as mulheres na busca pelo 'corpo perfeito'. Geralmente atingem pessoas de maior poder socioeconómico, que têm padrões mais elevados de conquistas, como também em jovens que já possuem transtornos relacionados à ansiedade", explica.

O que é a Anorexia Nervosa?

A anorexia é um dos principais transtornos alimentares que gera distorções na autoimagem do indivíduo, fazendo-o acreditar que esteja obeso, embora esteja bem abaixo do peso, o que faz com que surjam alterações nos padrões alimentares. A anorexia ocorre predominantemente em mulheres.

Além de sintomas físicos como pele seca, perda drástica de gordura corporal, interrupção ou alteração de ciclos menstruais, tonturas e obstipação, a condição também pode desencadear graves problemas mentais, principalmente ansiedade, depressão, compulsões, hiperatividade e isolamento social.

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