A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) acaba de lecionar um curso de Gestão de Unidades de Cuidados para Chefias...

Liderado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e com o apoio da União Europeia, o projeto, com um horizonte temporal de três anos (2020-2023), visa ajudar na melhoria dos recursos humanos em saúde naquele território africano de língua portuguesa.

É, também, nesse sentido que a ESEnfC está a colaborar com a Escola Nacional de Saúde (ENS) da Guiné-Bissau, com vista à criação da licenciatura em enfermagem nesta instituição, tendo já sido apresentada uma proposta de plano de estudos para o futuro curso de ensino superior.

A ENS da Guiné-Bissau está «a desenvolver um trabalho de reconstrução organizativa e criação de uma renovada cultura organizacional, privilegiando a regulamentação, a participação de todos, a corresponsabilização, mas também a reflexão sobre a ação e a procura sistemática da melhoria», refere a vice[1]presidente da ESEnfC, Manuela Frederico-Ferreira, também uma das formadoras do curso dado aos enfermeiros guineenses.

Na última sexta-feira, aqueles 17 profissionais, maioritariamente do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, receberam os certificados de capacitação no curso de Gestão de Unidades de Cuidados para Chefias de Enfermagem Hospitalares, que lhes foram entregues pelo representante do ministro da Saúde Pública do Governo da Guiné-Bissau, o chefe de gabinete Abu Camara.

Desejo de que o curso seja “estendido ao país inteiro, para bem da saúde pública”

«Aprendemos a comunicar, liderar, trabalhar em equipa, a tomar decisão, gerir conhecimento, gerir conflitos, administrar os recursos humanos, materiais, financeiras… Gostaria de apelar a que esse curso seja estendido ao país inteiro, para bem da saúde pública, e que seja acrescentado nos currículos da nossa Escola Nacional de Saúde», afirmou, na ocasião, o enfermeiro que discursos em representação dos formandos, Pedro Album Debe.

Pela ESEnfC, estiveram na cerimónia a vice-presidente da instituição, Manuela Frederico-Ferreira, e os também docentes Alfredo Lourenço e Verónica Coutinho. A sessão contou, ainda, com representantes da Embaixada de Portugal e da União Europeia.

No âmbito da cooperação da ESEnfC no projeto "Ianda Guiné Saúde”, o estabelecimento de Coimbra também recebeu em Portugal seis enfermeiros provenientes da Guiné-Bissau, para a frequência de três cursos de mestrado.

O projeto "Ianda Guiné Saúde”, no contexto do qual também outros professores da ESEnfC já se deslocaram ao território guineense, é apoiado com dois milhões de euros pela União Europeia e com um cofinanciamento de mais 140 mil euros do Instituto Camões e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Contando com vários parceiros locais, o projeto – que esteve igualmente a prestar formação a médicos guineenses – é também apoiado, em Portugal, pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical, pela Direção[1]Geral da Saúde, pela Escola de Medicina da Universidade do Minho, pelos hospitais de Braga, Guimarães e Viana do Castelo e pela Ordem dos Médicos.

Evento realizou-se nos dias 24 e 25 de março
O Congresso Internacional de Radiologia de Coimbra (CIRC. Imaging Scientific Talks) realizou-se nos passados dias 24 e 25 de...

Nesse sentido, "A Radiologia e o Futuro" foi tema de abertura, contando com a apresentação “Criar um mundo onde os cuidados de saúde não têm limites”, por Rui Costa, Diretor Geral da GE HealthCare em Portugal, na qual o tema central foi a Inovação. A isso, estão diretamente associados o deep learning e a inteligência artificial, dois conceitos que se complementam e que não podem ser deixados de parte quando o tema é o futuro da Radiologia.

"A Inovação é o que acreditamos ser a grande mais valia do presente e do futuro, porque é o que nos permite melhorar a produtividade do sistema de saúde em prol dos clínicos e dos utentes. Tecnologia integrada, fácil de utilizar e com capacidade de atualização constante possibilita a criação de sistemas sustentáveis e cada vez mais capacitados no apoio à decisão clínica.”, refere Rui Costa, Diretor-Geral da GE HealthCare Portugal. Além disso, acrescenta, “permite aumentar a qualidade e capacidade do diagnóstico e tratamento, para entregar cada vez mais qualidade de vida aos nossos cidadãos, tendo como fim último a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde prestados a nível mundial”.

Carla Solano, da Comissão Científica e Organizadora do CIRC reforça a importância que iniciativas como o CIRC têm, afirmando que “um Congresso desta natureza é uma valorização para a classe que aos poucos se vai impondo pelo seu trabalho, pensamento, sentimentos, mas também pelos seus saberes. É nestes eventos que os problemas complexos e fundamentais da nossa área são tratados, pelo menos são ventilados tecnicamente, por aqueles que os conhecem e deles vivem. Os congressos são uma forma privilegiada de se divulgar a ciência.”

Livro apresentado ontem
Já está disponível, de forma online e gratuita, o primeiro e-book sobre o conceito de literacia em saúde em Portugal. O livro...

O livro reúne várias vozes das áreas da saúde e da comunicação para convergirem num conceito de literacia em saúde. “Os autores debruçam-se sobre a estrutura de cada elemento que constitui a evolução desta definição. Embora não sendo um estudo, este ensaio reflete de forma crítica as várias dimensões de uma literacia em saúde do seculo XXI”, continua. Ao todo, mais de três dezenas de pessoas contribuíram para este e-book.  

Um dos objetivos é o de que “as entidades da saúde e outras possam compreender melhor a aplicação concreta da literacia em saúde nas suas boas práticas”. Para isto, o grupo de trabalho focou a definição deste conceito “naquilo que são as competências, a motivação, a decisão centrada na pessoa, a capacidade de o indivíduo poder agir sobre o seu processo de saúde, as limitações existentes, a navegabilidade no sistema e como a participação pode ser abordada”. 

Os contributos partem de várias figuras da área da saúde, desde comunicação, medicina, enfermagem e investigação científica. A SPLS quis “entender que qualquer investimento em literacia deve passar pelo investimento em cada dimensão e elemento que constitui a literacia em saúde”.  

Ao disponibilizar o livro de forma online e gratuita, a SPLS ambiciona ampliar o alcance das informações e promover a democratização do conhecimento sobre o tema. A obra é uma importante ferramenta para profissionais da saúde, educadores, estudantes e todos os interessados, oferecendo uma visão abrangente e atualizada sobre o conceito e as suas aplicações práticas. 

A obra completa pode ser lida aqui.  

 

Shigelose: saiba o que é
O prazer de viajar é sem dúvida dos mais bem-vindos para todos nós, após os anos de pandemia Covid q

A vida em ilhas pode conter mais desafios neste âmbito, com períodos de escassez em água potável. Com as variações das épocas seca e das chuvas cada vez mais caprichosas, e a falta de saneamento generalizado adequado, podem pôr qualquer paraíso insular de belas praias e pessoas generosas em perigo.

As recentes notícias acerca de casos de diarreia com febre, atribuíveis a bactérias como a Shigella dysenteriae, detetada em Cabo Verde e em pessoas que aí passaram férias, tem preocupado as entidades de vigilância epidemiológica (a OMS, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e o seu congénere CDC americano) com descrição de 258 casos de shigelose em turistas de 12 países desde agosto de 2022. O Reino Unido lidera entre casos suspeitos (95) e Portugal regista 2 casos, segundo dados publicados pelo ECDC em março de 2023.

As autoridades cabo-verdianas mantêm vigilância (Instituto Nacional de Saúde Pública ou INSP) e as recomendações para evitar o contágio: lavar as mãos frequentemente, usar água engarrafada/ fervida para preparar alimentos e lavar os dentes, beber água engarrafada/ fervida de preferência, não colocar gelo nas bebidas (os copos podem ser refrigerados).

Em caso de suspeita de doença, avisar as autoridades de saúde no local ou no país de origem. É importante saber que:

  1. o contágio é por via fecal-oral (daí a importância de alimentos e líquidos seguros e saneamento com esgotos adequados)
  2. o ser humano é o único reservatório
  3. a doença pode ser mais grave em crianças com menos de 2 anos, idosos e pessoas imunocomprometidas (ex.: doentes oncológicos, diabéticos, ou com doenças autoimunes; doentes a fazer terapêutica com corticoide, quimiotáxicos)
  4. a vacina oral está em fase de testes, mas pode não cobrir todos os serotipos
  5. cerca de 2 a 4 dias após contágio, pode surgir dor de barriga tipo cólica, com diarreia líquida que pode tornar-se sanguinolenta (daí ser disenteria hemorrágica, com ulcerações da porção mais distal do intestinal ou sigmoido-rectal). Os vómitos e febre podem ajudar a agravar a desidratação
  6. o diagnóstico é baseado na suspeição clínica e realização de culturas de fezes. A rectosigmoidoscopia pode ser útil em situações mais preocupantes
  7. o tratamento da grande maioria dos casos é de suporte, isto é, hidratação para reposição de água, sais minerais, açucares, proteínas; medicação para evitar os vómitos como metoclopramida pode ser usada com cuidado. Os antidiarreicos não devem ser usados por risco de prolongar a toxicidade das toxinas produzidas pelas bactérias shigella (não usar loperamida ou similares)
  8. os casos moderados a graves devem ser tratados com antibióticos orais como a ciprofloxacina e a azitromicina, ou endovenosos como o ceftriaxone, segundo prescrição médica
  9. Os casos muito graves podem levar ao chamado Síndrome hemolítico-urémico com falência renal e hemorragia intestinal, sendo os cuidados hospitalares necessários
  10. pacientes com genótipo HLA-B27 (espondilite anquilosante) podem desenvolver artrite reativa, conjuntivite, uretrite.

Enfim, devemos estar cientes dos cuidados a ter para prevenção de doenças e alertados para os sintomas que podem apresentar para recorrer a ajuda sempre que necessário. Consultar o boletim disponibilizado pelas entidades de saúde ajuda a decidir a escolha do destino de férias merecidas e que devem ser fonte de bem-estar.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Entre 29 de março e 01 de abril
O Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de...

Dedicado ao tema “Inovações na psicologia básica e aplicada”, o evento científico vai abordar temas como saúde mental, neurociência, avaliação psicológica, personalidade e emoções, psicologia social e política, desenvolvimento infantil e adolescente, psicologia forense ou envelhecimento. Para a docente e investigadora da UC e coordenadora do CINEICC, Maria Cristina Canavarro, este encontro «será uma via verde para a Ciência na Área da Psicologia. Uma opção estratégica do Centro em partilhar, de forma gratuita, a investigação de ponta na área que é realizada no CINEICC, juntamente com a divulgação de investigação de parceiros nacionais e internacionais de referência nas temáticas abordadas».

O Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental é uma unidade de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico da Universidade de Coimbra, «amplamente reconhecido pela excelência do seu trabalho, a nível nacional e internacional», destaca Maria Cristina Canavarro. Atualmente, a produção científica desta unidade de investigação da UC tem-se centrado em dois domínios: em novos formatos acessíveis para a intervenção psicológica breve e em neurociência cognitiva.

No domínio dos formatos mais acessíveis de intervenção psicológica breve, a investigação do CINEICC tem-se centrado no desenvolvimento de ferramentas de e-(mental)health (a aplicação das tecnologias de informação e comunicação à promoção da saúde, nomeadamente da saúde mental). São exemplos da investigação e desenvolvimento nesta área o “eBEfree”, programa para a redução da ingestão compulsiva; o “Be a Mom”, orientado para a prevenção da depressão pós-parto; ou o “iACTwithPain”, para a autorregulação da dor crónica. Recentemente, a partir dos resultados promissores de um programa de intervenção em grupo para tratamento de perturbações emocionais em crianças, teve início o projeto “Detetives das Emoções In-Out”, que pretende avaliar a eficácia daquele programa em formato misto, ou seja, com sessões online e presenciais.

Já no domínio da neurociência cognitiva, o Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental tem consolidado o seu percurso nas vertentes básica (incluindo o mapeamento cerebral, a organização do [re]conhecimento de objetos no cérebro ou a representação neuronal) e aplicada, envolvendo o estudo da neuroplasticidade e da neuromodulação em populações com necessidades especiais. A título de exemplo, o CINEICC acolhe atualmente o “ContentMAP” – projeto português, na área da psicologia, com maior financiamento pelo Conselho Europeu de Investigação –, que visa aperfeiçoar o mapeamento do (re)conhecimento de objetos no cérebro. Os resultados desta investigação em neurociência básica têm resultado no desenvolvimento de programas de intervenção neuropsicológica, como o “REMINDER”, projeto em curso, com o objetivo de reduzir o risco de demência em pessoas com mais de 60 anos, através da promoção da neuroplasticidade. Outro projeto, iniciado este mês, é a ERA CHAIR “CogBooster”, financiada pela Comissão Europeia para capacitar a FPCEUC como um centro de excelência na investigação e no ensino em neurociência cognitiva.

O “IV Congresso Internacional do CINEICC” vai contar com a participação de mais de 500 pessoas (entre estudantes, investigadores e profissionais da psicologia e áreas afins) e com palestras de grandes nomes da psicologia contemporânea, como Alessio Fracasso, Chris Irons, Christine Padesky, David Gillanders, James Kirby, Jessica Fish, Jorge Osma, Thomas Parsons ou Todd Farchione.

Mais informações sobre o evento científico em https://cineicc-congress.fpce.uc.pt/.

Estudo iMM
Todos os anos, a chegada da Primavera traz uma discussão recorrente: devemos alterar a hora dos relógios para que a luz do dia...

Neste estudo, os investigadores analisaram 82 pacientes do CENC, o Centro de Medicina do Sono, em Lisboa (fuso horário GMT), e registaram os horários de sono e a hora de produção de melatonina daqueles que chegavam à clínica em horário normal ou no horário de verão. Sobre os resultados do estudo, Cátia Reis diz: "Verificámos que durante o horário de verão, os pacientes adormeciam a uma hora semelhante, mas acordavam mais de uma hora antes nos dias de trabalho. Isto resulta numa perda sustentada de sono. O horário de verão retira uma hora de luz pela manhã, quando precisamos de luz para degradar a melatonina, e adiciona-a à noite, quando precisamos de escuridão para produzir melatonina".

Quanto à hora de produção de melatonina, verificaram que é semelhante no horário padrão ou de verão, especialmente quando corrigida pela hora solar, sugerindo que a alteração apenas aumenta a distância entre a hora local e a hora solar. Como a hora de produção de melatonina é a mesma de acordo com a hora solar, as pessoas irão produzi-la mais tarde na hora do relógio, mas devido aos constrangimentos sociais, como o trabalho, acordam à mesma hora do relógio. "Este efeito é exagerado nos doentes com atraso de fase de sono, que são mais resistentes à adaptação, mas podem ser extrapolados para a população em geral.

 Outros investigadores encontraram implicações negativas deste desfasamento entre o tempo solar e biológico, tais como o aumento do risco de desenvolver certas doenças ou o aumento da frequência de acidentes nos dias que se seguem à mudança de hora", partilha Cátia Reis. "Com a industrialização, a diminuição da luz durante o dia no interior dos edifícios e as luzes elétricas à noite foi alterando a maioria dos relógios humanos para se tornarem mais tardios: estamos todos a transformar-nos em corujas. Mas os nossos horários sociais continuam bastante matinais e estão desalinhados com os nossos relógios internos, que respondem ao tempo solar. Temos os padrões de sono das corujas, mas a nossa vida social exige que sejamos cotovias! Este desfasamento está associado a défices de saúde.

A mudança para a hora de verão na Primavera apenas retira uma hora de luz pela manhã e muda-a para a noite, aumentando a discrepância entre a hora solar e a hora do relógio. Como o nosso ritmo biológico sincroniza com a luz solar, o aumento desta diferença reduz o tempo total de sono", acrescenta Cátia Reis, tomando uma posição sobre este assunto.

Iniciativa da SPMI
Viana do Castelo recebe a edição de 2023 da Festa da Saúde de 30 de junho a 2 de julho.

Esta é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e vai decorrer com a colaboração do Serviço de Medicina da Unidade Local de Saúde do Alto Minho e da Câmara Municipal de Viana do Castelo. 

“A zona Ribeirinha de Viana do Castelo terá a honra de receber a 5ª edição do único evento gratuito e sem fins lucrativos em Portugal que junta o espetáculo da música, cultura, desporto e alimentação à prevenção da doença e promoção da saúde” afirma Diana Guerra, Internista e responsável pela organização do evento. 

“Tal como nas edições anteriores em Lisboa, Porto, Viseu e Aveiro, esta Festa da Saúde irá motivar a população para hábitos de vida saudável e constitui o compromisso público da SPMI com a informação para prevenir a doença e promover a literacia em saúde”, frisa Olga Gonçalves, da direção da SPMI.

“Esta é uma oportunidade única para os visitantes, com três dias com diversos rastreios efetuados pelos Núcleos de Estudo da SPMI e repletos de experiências desportivas, culturais, gastronómicas e de bem-estar, desde concertos, aulas de ginásio e desportos aquáticos, showcookings e workshops, em que a população pode ter um contacto próximo com os profissionais de saúde que os cuidam todos os dias, bem como artistas, desportistas e chefs de renome, que prometem fazer da saúde um bem fundamental mais próximo, acessível e inclusivo” conclui Diana Guerra. 

 

 

Conectar startups a investidores
Rethinking Digital Health – From Startup to Success” foi o mote escolhido pela Bayer para a 8.ª edição do STEM4HEALTH deste ano...

Este é um evento direcionado a startups, investidores e a qualquer pessoa que trabalhe no setor da saúde, uma vez que é uma experiência enriquecedora que culminará numa sessão de networking. Todos os projetos serão avaliados por um júri composto por elementos internos da Bayer e por elementos externos ligados ao setor da saúde, tecnologia e inovação.

A startup que apresentar o melhor projeto será premiada com a mentoria de Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Pharma of Bayer Portugal, e ainda da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, durante o período de 12 meses.

“É com muito entusiasmo que voltamos a lançar o STEM4Health, que vou ter oportunidade de acompanhar pelo segundo ano consecutivo. Uma iniciativa direcionada a jovens com vontade de inovar e em trazer soluções disruptivas para a área da saúde. A Bayer quer continuar a estimular o empreendedorismo e ajudar as startups que estão agora a começar o seu percurso no mercado português e internacional”, afirma Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Pharma of Bayer Portugal.

A comunidade STEM4Health Lisbon foi criada em outubro de 2016 e atualmente está presente em cerca de 20 cidades em todo o mundo, sendo apoiado pelo programa de aceleração de startups da Bayer: Grants4apps. Foi o sucesso desta primeira edição que permitiu que a Bayer Portugal promovesse este evento anualmente.

Para mais informações consulte: https://www.bayer.com/pt/pt/inovacao/stem4health-lisbon.

 

 

 

Opinião
A Asma é uma doença respiratória crónica, afetando cerca de 8 a 10% da população, e caracteriza-se p

O Médico de Família é o profissional mais bem colocado para estabelecer o diagnostico inicial da Asma, que deve basear-se numa história clínica completa e eventualmente em provas de função respiratória (nomeadamente a espirometria). Uma vez estabelecido o diagnóstico, e mesmo no seguimento dos doentes sob tratamento, é crucial proceder periodicamente a uma avaliação do risco individual de cada doente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de agudizações. Para esta avaliação são essenciais os seguintes aspetos: estado dos sintomas, adesão à terapêutica e medidas de estilo de vida, a correta utilização dos dispositivos inalatórios, a existência de outras comorbilidades (por ex. rinite, refluxo gastroesofágico, obesidade, ansiedade e depressão, hipertensão ou insuficiência cardíaca, diabetes, patologia osteoarticular, apneia do sono, entre outras), avaliar a função respiratória (nomeadamente a possibilidade de existência concomitante de outras doenças respiratórias), bem como fatores associados a exposição de desencadeantes ambientais (como alérgenos, poluição, tabaco, agentes infeciosos, entre outros).

O tratamento adequado da Asma passa essencialmente pelo controlo da inflamação das vias aéreas, nomeadamente com recurso a corticoides inalados, aos quais podem ser associados, quando necessário, agentes broncodilatadores de longa ação. As orientações internacionais apontam duas tipologias distintas no tratamento da asma:

  • Uma tipologia baseada no tratamento com corticoide inalado (ICS) associado a formoterol, onde o este último desempenha o papel de broncodilatador que têm simultaneamente um inicio de ação rápido e efeito prolongado. Com isto, os doentes podem usar, numa primeira “fase”/degrau da terapêutica, esta associação de medicamentos em SOS, como forma de alivio dos sintomas, e recebendo simultaneamente o controlo da inflamação necessário. Designa-se este conceito por esquema MART (maintenance and reliever therapy). Já nas “fases”/degraus de tratamento mais avançados, esta associação passa a ser realizada de forma fixa diária, habitualmente em 2 ou mais inalações/dia, havendo possibilidade de aumentar progressivamente a dose do corticoide inalado conforme a gravidade de sintomas.
  • Uma tipologia baseada no tratamento inicial (nas primeiras “fases”/degraus) apenas com corticoide inalado, e nas “fases”/degraus mais avançadas numa associação entre este e um broncodilatador de longa duração de ação (diferente do formoterol). Em todos as “fases”/degraus de tratamento o alivio dos sintomas será realizado com um broncodilatador de ação rápida em SOS. Nas “fases”/degraus mais avançados o tratamento é realizado de forma fixa diária, havendo diversas opções terapêuticas que possibilitam apenas 1 inalação/dia, e havendo também possibilidade de ir aumentado progressivamente a dose do corticoide inalado conforme a gravidade de sintomas.

Estudos têm demonstrado que nem todos os doentes encaixam apenas em uma tipologia de tratamento. O primeiro permite uma variabilidade de doses/posologia mais diversificada, bem adaptável a doentes com Asma de padrão intermitente, em que há necessidade de alterar as doses e posologias em diversas épocas/períodos do ano. No entanto requer algum grau de literacia por parte dos doentes, para saberem realizar uma boa autogestão destes fatores. De fato, muitos dos doentes neste esquema terapêutico mantem-se mal controlados nos seus sintomas, e uma significativa parte deles continua a usar broncodilatadores de ação rápida para alívio dos sintomas, o que não é recomendado fazer juntamente com formoterol.

A tipologia alternativa apresenta um conceito de tratamento mais estável, baseado numa dose/posologia mais fixa e mais simples, o que será potencialmente mais adequado para doentes com Asma de padrão mais persistente e de pouca variabilidade de sintomas ao longo do tempo. Estas características podem melhorar a adesão terapêutica particularmente em doentes que não se adaptam ou não compreendem o conceito do esquema MART (da primeira tipologia), ou que preferem uma dose/posologia baseada numa única inalação diária, e que persistem em usar o broncodilatador de ação rápida como SOS para alívio dos sintomas.

O tratamento da Asma deve ser assim personalizado a cada doente, com o objetivo de avaliar o seu risco individual, que é baseado em todas as suas características, e adaptando o melhor tratamento às suas preferências e dia-a-dia, conseguindo o controlo total de sintomas e capacitação para uma correta autogestão da doença.

Referências Bibliográficas:

  • Guia prático de gestão da Asma nos Cuidados de Saúde Primários. Atualização 2022. GRESP/APMGF. Disponível em: www.gresp.pt
  • Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2022. Available from: www.ginasthma.org

 

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Dia Nacional do Doente com AVC assinala-se a 31 de março
O Dia Nacional do Doente com AVC assinala-se no próximo dia 31 de março e, à semelhança dos anos anteriores, a SPAVC incentiva...

O grande objetivo da criação do Dia Nacional do Doente com AVC, em 2003, sempre foi aumentar a consciencialização sobre a doença, promover a prevenção e melhorar o tratamento e os cuidados prestados aos doentes com AVC. A especialista considera que esse objetivo tem vindo a ser cumprido uma vez que, “ao longo destes 20 anos, tem-se verificado um crescente reconhecimento da importância da prevenção do AVC e do rápido acesso a cuidados especializados para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos doentes”.

Apesar dos avanços significativos, quer na prevenção, quer no tratamento, o AVC continua a ser uma grande ameaça para a saúde pública, sendo, por isso, “imprescindível que se continue a educar a população sobre a doença, destacando as necessidades dos doentes e das suas famílias e promovendo ações que visam reduzir a carga do AVC na sociedade”, acrescenta a neurologista.

Este ano, as comemorações do Dia Nacional do Doente com AVC decorrem de 18 de março a 2 de abril, com diversas atividades apoiadas pela SPAVC, tais como campanhas de sensibilização, rastreios gratuitos de fatores de risco, palestras educativas, sessões de exercício físico, atividades em escolas, entre outras iniciativas. A adesão da população a tais atividades é um dos principais focos da SPAVC para este Dia Nacional, uma vez que essa cooperação “poderá traduzir-se no aumento da procura por cuidados médicos precoces e a numa maior eficácia do tratamento, reduzindo, assim, as taxas de mortalidade e incapacidade relacionadas ao AVC”​​. Além disso, “estas iniciativas são também um importante apoio emocional aos doentes e suas famílias, fomentando a partilha de experiências e o conhecimento dos recursos e serviços disponíveis para ajudá-los a lidar com os desafios da doença”, refere a Embaixadora.

O Presidente da Direção da SPAVC, Vítor Tedim Cruz, considera que a grande mensagem a difundir nesta data, em qualquer modelo de atividade, passa pela divulgação dos sinais do AVC, os chamados 3 “F”, que são a alteração na fala, na face e na força num dos membros do corpo. “Qualquer pessoa deve saber que, na presença de algum destes sinais, deve ligar de imediato para o 112 para ativar a Via Verde do AVC”, refere o especialista. A Via Verde do AVC é uma estratégia organizada para que os doentes possam ser rapidamente encaminhados para receberem tratamento da forma mais célere e adequada possível. “O cérebro é um órgão muito delicado e, ao contrário dos outros, não aguenta muito tempo sem oxigénio, pelo que as primeiras horas são determinantes”, finaliza o neurologista.

A SPAVC aproveita esta data para reforçar as principais estratégias no combate ao AVC a nível nacional. O investimento em campanhas de prevenção sobre os fatores de risco para o AVC; a consciencialização para a importância da prática regular de atividade física e da adoção de uma dieta saudável; a melhoria dos acessos aos cuidados de saúde para os doentes com AVC residentes em áreas mais remotas do país; o incentivo à investigação; a aposta na formação dos profissionais de saúde; e a melhoria do suporte aos doentes e suas famílias, através dos grupos de apoio aos doentes “são as principais medidas para diminuir o impacto do AVC no nosso país”, defende Liliana Pereira.

Todos os anos, o AVC afeta milhares de pessoas em Portugal. É através de “ações de prevenção, consciencialização e do investimento em cuidados especializados que é possível fazer a diferença na vida das pessoas que foram afetadas pelo AVC e das suas famílias”. Como Embaixadora deste dia Dia Nacional, Liliana Pereira apela à participação nas atividades locais e incentiva a população a “adotar estilos de vida saudáveis, onde se incluem a preferência por uma alimentação equilibrada, a prática de exercício físico regular e a cessação tabágica. O AVC é uma doença grave e devastadora e, por isso, é tão importante todos conhecermos e reconhecermos os seus sinais e sintomas para agir rapidamente”.

Primeiras queixas costumam ser desvalorizadas
No âmbito do Dia Mundial da Saúde que se assinala a 7 de abril, de relembrar que também devemos olhar pela saúde das nossas...

“As primeiras queixas de DVC podem facilmente ser confundidas e percecionadas como normais, sendo, na maioria das vezes, desvalorizadas. Importa assim salientar que a sensação de pernas pesadas, cansadas e com dor, pernas e tornozelos inchados, comichão, dormência nas pernas e cãibras noturnas são os principais sinais e sintomas desta doença e que não devem ser desconsiderados. À mínima suspeita, devem procurar um profissional de saúde”, refere Joana Ferreira – médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular. 

É igualmente recomendável estar alerta aos sinais visíveis nas pernas. Esta patologia afeta as paredes e válvulas das veias das pernas e dificulta a circulação do sangue para o coração e, por isso, pode manifestar-se através do aparecimento de derrames, varizes, edema e pigmentação cutânea. 

O diagnóstico tardio pode afetar a qualidade de vida dos doentes, com um impacto social e económico significativo. Calcula–se que a DVC é responsável por um milhão de dias de trabalho perdidos, por 21% de mudanças nos postos de trabalho e 8% das reformas antecipadas, em Portugal. 

O tratamento adequado e atempado é essencial. Neste sentido, os doentes devem recorrer à ajuda médica sempre que suspeitem que estão perante uma situação de DVC. O diagnóstico é simples, podendo numa consulta médica serem investigados aspetos relacionados com a doença. Segue-se um exame físico, onde se procuram sintomas e sinais da doença, podendo nesta fase ser utilizado um Doppler portátil ou um eco-Doppler, para identificar a presença de refluxo ou potencial oclusão venosa. 

O tratamento depende da presença e gravidade dos sintomas e deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, bem como intervenções cirúrgicas. Saiba mais em www.dornaspernas.pt

 

 

Petição pública “Nenhuma mulher portuguesa com cancro do ovário deixada para trás”
O Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG) tem em curso uma petição pública “Nenhuma mulher portuguesa...

“Em pleno século XXI, não é aceitável que as mulheres portuguesas que enfrentam um cancro do ovário não tenham acesso aos mesmos cuidados e tecnologias de saúde que todas as outras mulheres que vivem no espaço europeu. No entanto, é isso que acontece. Apelamos a todos os portugueses que se juntem a nós nesta causa e nos ajudem a sensibilizar os órgãos de soberania para esta injustiça. Cada dia que passa, é um dia que faz a diferença em quem vive com esta doença”, defende Cláudia Fraga, presidente da MOG e sobrevivente de cancro do ovário. “Neste momento, há mulheres a morrer porque não têm acesso a um tratamento que está acessível noutros países da Europa e isso não é aceitável”, conclui Cláudia Fraga.

O cancro do ovário é o sétimo tipo de cancro mais comum entre as mulheres, com cerca de 314 mil novos casos por ano. É a quinta causa de morte por doença oncológica entre as mulheres, sendo o cancro ginecológico com maior taxa de mortalidade.

A petição pode ser lida e assinada aqui.

 

12 de maio a 9 de junho
A NOVA Medical School tem as inscrições abertas, até ao dia 17 de abril, para a terceira edição da Pós-Graduação em Doenças...

A Pós-Graduação em Doenças Médicas e Gravidez tem como objetivo colmatar a necessidade de formação contínua e atualização das equipas multidisciplinares que se dedicam ao acompanhamento de grávidas de alto risco, possibilitando a aquisição de conhecimentos sobre as principais patologias médicas numa vertente obstétrica, apresentados por especialistas experientes nas várias áreas clínicas.

Os progressos da Medicina têm permitido uma maternidade cada vez mais adiada, com consequente aumento do número de comorbilidades e complicações médicas durante a gravidez. Este curso vem satisfazer a necessidade de formação contínua e atualização das equipas multidisciplinares que se dedicam ao acompanhamento de grávidas de alto risco. Possibilita a aquisição de conhecimentos sobre as principais patologias médicas numa vertente obstétrica, apresentados por especialistas experientes nas várias áreas clínicas.

Esta Pós-Graduação destina-se a especialistas e internos de Obstetrícia e Ginecologia, Medicina Interna, Medicina Geral e Familiar e outras Especialidades, Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica.

As inscrições para a Pós-Graduação em Doenças Médicas e Gravidez decorrem até ao próximo dia 17 de abril e podem ser efetuadas no site da NOVA Medical School. A formação realiza-se entre 12 de maio e 9 de junho.

O curso é coordenado por Fátima Serrano, Augusta Borges, Ana Isabel Machado, Fátima Palma, Inês Palma dos Reis e Cristina Guerreiro.

 

1º Barómetro da Cultura Organizacional associada à Prestação de Cuidados
A importância da cultura organizacional dos prestadores de cuidados de saúde encontra-se diretamente relacionada com a...

Com o objetivo de avaliar esta dimensão, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, a Direção executiva do SNS, a Ordem dos Psicólogos Portugueses e a EY, com apoio técnico dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), desenvolveram uma metodologia para medir a cultura organizacional das instituições do Serviço Nacional de Saúde. Os resultados poderão servir de base a implementação de uma nova estratégia de gestão de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde, no sentido de promover uma melhoria da cultura organizacional.

O questionário de 30 perguntas, baseado num barómetro semelhante desenvolvido pelo Kings College – London para aplicação no Serviço Nacional de Saúde de Inglaterra, foi enviado por email a todos os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, entre os dias 3 e 17 de março.

Foram recolhidas 9394 respostas, distribuídas pelos Cuidados de Saúde Primários e Hospitais portugueses, bem como por todos os grupos profissionais.

Na 1ª Edição deste barómetro, é notório que os trabalhadores se sentem integrados e apoiados, quer pelas suas chefias diretas, como pelas suas equipas de uma forma global. 75% dos trabalhadores reconhecem saber  o que é esperado de si no seu trabalho e 70% sentem-se tratados com respeito pelos seus pares. Foram estes os itens com melhor desempenho, o que indica claramente uma identificação dos respondentes com as equipas em que se integram.

No ponto diametralmente oposto, encontra-se a perceção dos trabalhadores, quer com a gestão das suas unidades de saúde, como com a forma as instituições valorizam o seu trabalho. Por um lado, 56% dos trabalhadores faz uma avaliação negativa sobre a forma como os diferentes gestores das diversas instituições de saúde percepcionam a atividade das organizações. Por outro, os trabalhadores sentem que não conseguem influenciar a forma como as coisas são feitas nas suas instituições, havendo apenas 20% de respondentes a reconhecer conseguir fazê-lo, e 18% com a percepção de que o seu ponto de vista é ouvido. 80% dos respondentes têm opinião desfavorável ou neutra sobre a celebração dos sucessos dos trabalhadores por parte da sua instituição. Refira-se ainda a baixa classificação dada à dimensão Recursos, sendo aquela que apresenta agregadamente avaliação mais negativa por parte dos trabalhadores, e na qual apenas 34% dos respondentes acham que têm o tempo e os recursos necessários para desempenhar bem a sua função.                        

Realça-se o facto de terem sido recebidas mais de 5000 sugestões de melhoria, o que reflete uma grande adesão e vontade dos respondentes em contribuir para o presente barómetro. A maior parte dos comentários dos respondentes foi no sentido de promover mais formação, desenvolvimento profissional e de competências, mas também no sentido de realçar a necessidade de melhoria a nível da gestão.

Os resultados do Barómetro serão apresentados na 12ª Conferência de Valor APAH, no dia 25 de março em Guimarães, a que se seguirá um painel de debate (Professor Doutor Fernando Araújo – Diretor-Executivo do Serviço Nacional de Saúde, Professor Doutor Adalberto Campos Fernandes – Professor na Escola Nacional de Saúde Pública e Ex-Ministro da Saúde, Dr.ª Rosa Valente Matos – Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central e ex-Secretária de Estado da Saúde e Dr. Tiago Goncalves – Vogal do Conselho Diretivo da ACSS) que procurará refletir sobre a estratégia e as ações concretas que permitam melhorar a cultura organizacional do Serviço Nacional de Saúde.

Dia 29 de março
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

A gestão logística nas mais variadas cadeias de valor otimiza a circulação de produtos e materiais e assegura a ligação entre o fluxo físico e o fluxo de informação. A gestão logística, hospitalar ou farmacêutica, gere o fluxo de dispositivos médicos, medicamentos e outros produtos de saúde, assim como de dados do paciente, e controla o fluxo de informação relacionado com esses mesmos fluxos físicos, assegurando a qualidade e segurança, desde o produtor até ao paciente.

Assim, além da introdução ao Sistema de Standards GS1, esta ação formativa incidirá sobre os seguintes pilares:

  • Requisitos legais para a codificação de produtos de saúde;
  • Identificação e captação de dados de produtos;
  • Identificação única de medicamentos e dispositivos médicos;
  • Transformação dos requisitos legais em meios para impacto benéfico no negócio.

As ações formativas da GS1 Portugal promovem a codificação e rastrealidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor, contribuindo, assim, para a otimização da eficiência logística. 

Para informação adicional e inscrições será necessário preencher o formulário. A sessão decorre a 29 de março, entre as 10h00 e as 11h00. 

 

 

Dia Nacional do Dador de Sangue
Atualmente, a vida é muito ocupada, andamos sempre a correr e a priorizar as nossas decisões e estes

Os tempos mudam, as necessidades mudam, os estilos de vida mudam e a promoção da dádiva deverá e terá de acompanhar e idealmente antecipar essas mudanças.

A solução passa pela educação para a saúde, pela literacia em saúde, provavelmente por mensagens subliminares diárias que nos relembrem/alertem para esta necessidade permanente.

Existem critérios rigorosos para se ser dador de sangue, com o objetivo de máxima segurança quer para o dador quer para o recetor.

Para se doar sangue os critérios mínimos são: ter mais de 18 anos (inclusive), mais de 50 kg e ser saudável.

Toda a informação de onde pode doar e quais o horário está acessível através do Site www.dador.pt que é uma plataforma interativa que indica quando e onde poderá doar sangue, com base na localização do dador, disponibilizando uma funcionalidade de definição da rota para o local da dádiva selecionado.

Geralmente o que se sente depois da doação é uma sensação prazerosa de ter ajudado. Os dadores referem que se sentem tão bem consigo próprios que a pergunta que mais fazem, após o término da dádiva é: “Quando é que posso dar novamente?”.

Antes da dádiva deve-se ter alguns cuidados: reforçar a hidratação com líquidos como água ou chá no dia anterior e no dia da dádiva, evitar longos períodos de exposição solar, fazer uma refeição ligeira previamente à dádiva. Após a dádiva deverá manter-se a hidratação e evitar períodos longos de exposição solar e evitar o exercício físico no dia da dádiva.

A unidade de sangue total que é doada será analisada, separada nos diferentes componentes sanguíneos que, no mínimo, são 3: concentrado de eritrócitos (“glóbulos vermelhos”), plasma e plaquetas. O que faz com que 1 só dádiva possa ajudar até 3 pessoas.

Infelizmente o sangue doado não dura para sempre. Esse é também um problema das grandes afluências aos apelos porque pode produzir excesso de dádivas de sangue num tempo curto, com o risco de não serem todas utilizáveis em tempo útil. De facto, uma unidade de concentrado de eritrócitos tem um prazo que varia de 35 a 42 dias (5 a 6 semanas), as plaquetas têm uma validade apenas de 5 dias. O sangue é um recurso escasso e finito.

Doar sangue não dói, quem tem tatuagens também pode doar sangue. Todos podem ser candidatos a se tornarem dadores de sangue desde que tomem essa decisão, se sintam com saúde e tenham hábitos de vida saudável. Para tal basta responder com sinceridade às perguntas que lhe forem feitas no rastreio clínico e tomar uma refeição ligeira antes da dádiva.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Campanha
A prevenção dos incêndios rurais começa em cada um de nós. Para sensibilizar e mobilizar a população a mudar de comportamentos...

Com o apoio da Direção Regional de Cultura do Centro e do Município de Tondela, o evento contará com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e do Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino

“SOB A TERRA” insere-se no âmbito do projeto “O Teatro Chama", uma iniciativa criada pela AGIF e o MC em 2020, que concebeu  3 peças de teatro, enquanto ferramenta de contacto em proximidade com as populações para que as comunidades adoptem boas práticas na utilização do fogo, com vista à proteção e valorização da floresta e dos territórios. Esta peça tem percorrido várias cidades do país, desde janeiro de 2023 (Castelo Branco, Tábua, Pedrógão Grande, Albergaria-a-Velha, Lousã) e culmina agora, em Tondela.

Tiago Oliveira, Presidente da AGIF adianta que “Após 2017, os portugueses conseguiram reduzir para metade o número de incêndios. Agora o grande esforço é alterar comportamentos através de iniciativas de proximidade”. À semelhança de campanhas desta natureza, realizadas em países como Espanha ou Estados Unidos da América, em que através da arte e eventos culturais, se mobilizam as pessoas a receberem as mensagens de força diferente, chegando de forma direta às populações locais.”

“SOB A TERRA” é a história de uma aldeia e das suas gentes contada em três capítulos. Absurdamente donos do seu nariz, estas figuras só se preocupam com o que é seu. Quebrar rotinas e comportamentos de risco é uma ilusão nesta aldeia. A irresponsabilidade e a ignorância imperam, mesmo quando há quem procura chamar a atenção face ao perigo. Aqui, nada é natural, só o comportamento é que é naturalmente absurdo. No final, só se espera que nada voltará a ser igual porque a culpa, não morre solteira.

Este espetáculo é o resultado da transdisciplinaridade de várias artes – teatro, música, artes visuais e multimédia, numa simbiose com o espaço físico, uma vez que este é feito na rua. Conta com encenação de Frédéric da Cruz P., música ao vivo pela artista Surma e com projeção de desenho digital em tempo real, pelo artista Nuno Viegas.

 

 

APEF realiza sessão de esclarecimento em Celorico de Basto
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai realizar hoje uma sessão de esclarecimento sobre as consequências...

De acordo com José Presa, presidente da APEF, “O consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens, sobretudo relacionado com a vida noturna e social, é preocupante. Esperamos, assim, contribuir de forma positiva para o Programa de Educação em Saúde da escola, bem como prevenir e reduzir a incidência das doenças hepáticas crónicas, que são a quarta maior causa de morte precoce no país e, na sua generalidade, derivadas do consumo de álcool”.

E acrescenta: “É possível minimizar os danos deixando de ingerir álcool e adotando uma dieta nutritiva, pobre em gorduras e rica em nutrientes. Por outro lado, nos estádios mais graves, poderá ser recomendada medicação que controle os sintomas. O transplante do fígado é apenas indicado quando o seu funcionamento está gravemente comprometido e as outras formas de tratamento não estão a ser eficazes”.

Segundo os dados do relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), de 2020, o consumo de álcool é mais elevado por parte dos homens, com 19,5 litros de puro álcool per capita por ano, do que das mulheres, que consomem 5,6 litros.

O estudo demonstra também que em 2020 foram registados 36.799 internamentos hospitalares, com diagnóstico principal e/ou secundário atribuíveis ao consumo de álcool, envolvendo 27.238 indivíduos em Portugal. Os dados referem ainda que, em 2019, morreram 2.507 pessoas por doenças atribuíveis ao álcool, 27% das quais por doenças atribuíveis a doença alcoólica do fígado.

 

No bem-estar e na saúde
Cada vez mais especialistas na área do Sono, defendem que a mudança para o horário de Verão acarreta

O nosso organismo regula-se pelo ciclo dia-noite e a ação de todas as nossas hormonas tem uma hora estabelecida. Se a hora muda, todo o organismo fica desregulado, sendo necessário tempo para o mesmo se adaptar ao novo horário. Algumas pessoas levam até cerca de uma semana para se adaptarem completamente.

Entre os sintomas provocados pela mudança da hora existe a prevalência de insónias, sono fragmentado, dores de cabeça, cefaleias, náuseas, ansiedade, falta de atenção, dificuldades de memória e alterações de humor.

Pessoas que já apresentam dificuldades em relação ao sono, pessoas deprimidas, ansiosas, pessoas idosas e adolescentes são os mais afetados por este acontecimento... Nestes grupos a sincronização do organismo pode ser mais lenta.

Há estratégias que se pode implementar no próprio dia da mudança da hora para que o impacto desta alteração seja menor e para que os efeitos sejam minimizados: deve-se fazer gradualmente uma adaptação, por exemplo levantar-se um pouco mais cedo e fazer as refeições também um pouco mais cedo, para que a mudança de horário não seja tão agressiva para o organismo. Evitar as sestas, o exercício físico tardio, não utilizar dispositivos eletrónicos são outros exemplos. Realizar técnicas de relaxamento e de Auto-hipnose também podem ser uma boa solução para que esta adaptação seja feita de forma mais tranquila e saudável.

Por sua vez, uma hora a mais de sono pode ser benéfico para quem necessita de dormir mais, sendo que o impacto desta hora de sono é maior em quem se deita mais tarde e em quem se levanta também mais tarde.

Em consonância com a opinião de alguns especialistas da área da Medicina do Sono, que alertam para os prejuízos da mudança de horário, cada vez mais se defende o fim desta mudança, aproximando-nos o máximo possível da hora solar, pois o nosso organismo regula-se por esse ciclo dia-noite, esse é o ciclo ideal, desse modo muitas das problemáticas associadas diminuiriam significativamente, além de que seria uma medida que iria promover bem-estar e saúde, e como sabemos mais qualidade de vida também significa maior produtividade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Com a aquisição do Hospital Internacional dos Açores (HIA)
A CUF dá um passo significativo na expansão e consolidação da sua rede nacional de cuidados de saúde, com a aquisição do...

A rede CUF, composta por 24 hospitais e clínicas, localizados em Portugal Continental e, agora, na Região Autónoma dos Açores, fortalece, com esta aquisição, a sua proximidade às populações, e, simultaneamente, reforça a oferta de cuidados diferenciados e de qualidade na região, colocando-se ao serviço de cada vez mais portugueses.

Inaugurada em março de 2021, a unidade de saúde adquirida pela CUF, um hospital de reconhecida qualidade, fruto do trabalho desenvolvido por toda a equipa, conta com mais de 20 especialidades médicas e cirúrgicas, dispõe de uma capacidade instalada diferenciada e de uma oferta alargada de serviços clínicos.  

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “a concretização desta aquisição representa uma importante mais valia para a estratégia de expansão e consolidação da rede CUF, cuja ambição passa por disponibilizar a cada vez mais portugueses os cuidados de saúde de qualidade prestados pela CUF. A partir de hoje, a Região Autónoma dos Açores passa a contar não só com um hospital CUF mas, também, com uma rede integrada de cuidados de saúde com perto de oito décadas de experiência”.  

A nova unidade hospitalar da rede CUF, conta com capacidade de mais de 90 camas de internamento, incluindo uma Unidade de Cuidados Intensivos, quatro salas de Bloco Operatório e mais de 50 gabinetes de consulta, exames e tratamentos. Disponibiliza, ainda, serviços de Atendimento Permanente, Imagiologia, Exames Especiais, Hospital de Dia Médico, entre muitos outros. 

De acordo com Rui Diniz, “a CUF pretende, com esta aquisição, ser um parceiro estratégico da Região Autónoma dos Açores ao contribuir para o reforço da acessibilidade aos cuidados de saúde de qualidade e, simultaneamente, para o seu desenvolvimento social e económico. Acresce que esta aquisição permitirá, igualmente, uma partilha de conhecimento entre as equipas da CUF e desta nova unidade hospitalar, beneficiando os cuidados de saúde prestados”. 

 

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