1º curso da área das Ciências da Saúde da Universidade Europeia a receber selo de qualidade e garantia
O Programa Avançado em Nutrição no Desporto e Exercício da Universidade Europeia acaba de receber a acreditação da Ordem dos...

“Atualmente, existe uma vasta oferta de atividades formativas com relevante interesse para os nutricionistas. Contudo, atendendo à diversidade dos mesmos, à multiplicidade de entidades que os promove, bem como à variabilidade dos programas, torna-se importante a escolha de uma atividade formativa acreditada pela Ordem dos Nutricionistas. Este selo só vem confirmar que estamos no bom caminho quer ao nível da qualidade da formação quer ao nível do nosso corpo docente”, afirma Lourdes Martín Méndez, Diretora Executiva da área das Ciências da Saúde da Universidade Europeia.

O Programa Avançado em Nutrição no Desporto e Exercício é o 1º curso da área das Ciências da Saúde da Universidade Europeia a receber a acreditação da Ordem dos Nutricionistas. Este programa aborda várias perspetivas da nutrição no desporto, incluindo a avaliação nutricional, a nutrição e o desempenho, a nutrição em situações especiais e a nutrição aplicada, com foco integral no atleta. Simultaneamente prevê a inclusão de seminários e promove o contacto com a realidade profissional em locais e modalidades desportivas diversificadas.

Este programa tem a vantagem única de incluir um estágio internacional na Universidad Europea de Madrid, incluindo uma componente imersiva no Hospital Simulado, visita ao Laboratório de Antropometria (avaliação nutricional e avaliação da composição corporal), Laboratórios de Tecnologia Alimentar (necessidades alimentares, definição de receita e preparação de alimentos), Laboratório de Fisiologia do Exercício (avaliação funcional, avaliação do esforço e substratos energéticos) e os estudantes terão ainda a possibilidade de fazer uma visita de estudo à Escola Universitária Real Madrid.

Acresce um corpo docente experiente, multidisciplinar e internacional em parceria com a Universidad Europea de Madrid, parcerias com as equipas de nutrição de Federações Desportivas, Clubes Desportivos e Ginásios e um modelo académico baseado na aprendizagem experiencial. O Programa, além da Ordem dos Nutricionistas, é também certificado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

O Programa Avançado em Nutrição no Desporto e Exercício (90h) destina-se a licenciados, mestres ou doutores nas áreas de Ciências da Nutrição, Ciências do Desporto, Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, ou outros profissionais da área de Ciências da Saúde e da área de Ciências do Desporto. Este programa possibilita aos nutricionistas realizar um estágio mais longo (130h), que lhes permite a conclusão do programa com o título de pós-graduação.

 

Reconhecimento oficial
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), com 1.400 membros, foi declarada Entidade de Utilidade Pública...

A Secretaria de Estado da Presidência do Conselho de Ministros destaca que “a APLO desenvolve, desde a sua constituição em 1998, relevantes atividades de interesse geral no âmbito da promoção e proteção da saúde, nomeadamente, na sua cooperação com o INFARMED, a Universidade da Beira Interior e o Instituto Superior da Comunicação Social, na prossecução dos seus fins”.

Raúl Sousa, presidente da APLO, considera esta distinção “um reconhecimento oficial da importância nacional da missão que a associação desempenha”, afirmando que “este é o começo ideal em 2023 para a maior classe profissional de prestadores de cuidados para a saúde da visão em Portugal.”. A APLO, sendo a associação profissional representante dos Optometristas portugueses, e no seu papel de autorregulação, garante que o público está a receber cuidados para a saúde da visão de qualidade e com segurança, prestados por um Optometrista formado para tal, por universidades portuguesas.

“Estamos todos de parabéns! É com enorme honra e orgulho que recebemos o Estatuto de Utilidade Pública, e que nos motiva ainda mais a defender os direitos e interesses dos optometristas, bem como a saúde da visão de todos os portugueses. Se ainda restavam dúvidas, fica a certeza de que, mais do que nunca, a identificação do Optometrista como Membro da APLO através do seu cartão de identificação e modelo de prescrição, protege a sua visão e os seus direitos como utentes e consumidores.”, sublinhou.

O despacho, assinado pelo Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, foi publicado em Diário da República no passado dia 28 de dezembro e confere à APLO o Estatuto de Entidade Pública por um prazo de 10 anos.

 

 

Novo equipamento garante mais precisão e conforto
O Hospital Lusíadas Albufeira adquiriu um novo mamógrafo de última geração, que permite melhor visualização e deteção do cancro...

O investimento no mamógrafo Mammomat Revelation, da Siemens Healthineers, é mais uma aposta do grupo Lusíadas Saúde na prevenção, diagnóstico e tratamento de patologias de grande incidência nacional. Em Portugal, foram diagnosticados, em 2020, cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama.

“Sabemos que quanto mais atempadamente for diagnosticado o cancro de mama maior será a probabilidade de sucesso. A permanente inovação tecnológica permite diagnósticos cada vez mais precisos, mas também com um nível de conforto cada vez maior para a paciente. No Hospital Lusíadas Albufeira acompanhamos essa evolução tecnológica, assegurando a quem nos procura o que de melhor a tecnologia tem para oferecer”, explica Pedro Oliveira, CEO das unidades Lusíadas Saúde no Algarve.

Este novo equipamento possui tecnologia tomossíntese com 50° de angulação e realiza exames 3D de alta-definição, para melhor avaliação dos nódulos mamários, distorções e microcalcificações. A sua alta resolução em profundidade permite a separação de tecidos, que se traduz em melhor visualização e deteção. Este novo equipamento possui também um sistema que oferece biópsias mais ágeis e de alta precisão, com amplo acesso a todas as regiões da mama.

A sua elevada precisão possibilita um exame mais personalizado a cada mulher, com a definição da dose de radiação necessária para cada situação. Esta solução permite uma redução até 30% de radiação, sem comprometer a qualidade da imagem. É, assim, possível aplicar a dose certa para cada mulher, através de uma análise completa e individualizada, em que os valores de exposição, para melhor aquisição de imagem, ficam dependentes da densidade e espessura de cada mama.

Dotado de uma inovadora tecnologia de compressão, otimizada (suavizada), este novo equipamento previne desconforto desnecessário ajustando-se à anatomia de cada mulher, permitindo que o compressor ao entrar em contacto com a mama reduza automaticamente a velocidade de compressão.  Possui também contornos arredondados que oferecem maior conforto à paciente durante o posicionamento. Graças ao seu sistema intuitivo e automatizado, permite ao técnico de radiologia ficar junto da paciente durante todo o procedimento. A sua tecnologia de última geração permite realizar a biópsia e radiografar a amostra, sem desconforto, radiação direta extra e tempo de espera adicional.

O novo mamógrafo está disponível para a realização de exames previamente agendados e também para eventuais situações de urgência.

“Workshops Aprender & Crescer”
Apoio aos jovens com autismo no Alto Minho para a gestão de redes sociais, planeamento e elaboração de posts, elaboração e...

Os workshops têm como objetivo garantir a transmissão dos requisitos técnicos necessários para a promoção das capacidades artísticas e criativas e de competências na área da comunicação social digital dos jovens com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA). Esta iniciativa procura ser mais uma resposta no território do Alto Minho às necessidades da população com PEA e às suas famílias. Os workshops decorrerão durante o mês de janeiro e estão integrados no projeto “Inclusão ativa de grupos vulneráveis - Cultura para Todos”, que está a ser dinamizado pela CIM Alto Minho.

A Fundação AMA, instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos dedicada exclusivamente à problemática das PEA, atua em todo o território do Alto Minho desde 2008.

O projeto “Inclusão ativa de grupos vulneráveis – Cultura para Todos”, cofinanciado pelo PO Norte 2020, através do Fundo Social Europeu, visa, essencialmente, a estruturação, dinamização e capacitação de uma rede de cooperação envolvendo as entidades locais de apoio social e cultural, de forma a tornar as manifestações culturais mais inclusivas e acessíveis.

Mais informações sobre a Fundação AMA e os “Workshops Aprender & Crescer” em https://www.fundacaoama.pt/.

 

 

Uma das complicações é o Esófago de Barret
A doença do refluxo gastroesofágico é um dos distúrbios digestivos mais comuns do mundo.

A azia é o principal sintoma do refluxo, mas a doença vai muito além disso.

“A doença do refluxo gastroesofágico acontece quando o revestimento do esófago sofre danos provocados pelo conteúdo gástrico”, diz East. Algumas pessoas com refluxo podem sentir um caroço na garganta, ter dificuldades para engolir, dor no peito, tosse ou uma piora de sintomas que lembram a asma.

“Complicações da doença do refluxo incluem esofagite, que é a inflamação na parte inferior do esófago”, explica o médico. “Se ela for persistente, podem-se desenvolver úlceras e estenose”, ou seja, estreitamento do esófago.

Se ela for persistente, mas melhorar, o revestimento do esófago pode mudar para uma forma mais resistente ao ácido, conhecido como esófago de Barrett, ou seja, uma complicação bastante comum do refluxo, de acordo com o especialista.

O esófago de Barrett é uma condição na qual o revestimento do esófago é danificado pelos ácidos gástricos, que faz com que o revestimento fique mais espesso e vermelho. Ao longo do tempo, a válvula entre o esófago e o estômago pode começar a falhar, levando o esófago a sofrer dano ácido e químico.  Em algumas pessoas, a doença do refluxo pode causar uma alteração nas células que revestem a parte inferior do esófago, que leva ao esôfago de Barrett.

Embora a azia frequente possa ser um sinal, muitas pessoas com esófago de Barrett não apresentam nenhum sintoma. Ter esófago de Barrett aumenta o risco de desenvolver cancro. Embora o risco de seja baixo, é importante que as pessoas com esófago de Barrett façam checkups regulares para verificar as células pré-cancerosas. 

As pessoas com alto risco de ter esófago de Barrett incluem: 

  • Homens caucasianos com idades acima de 50 anos
  • Pessoas com histórico familiar de esófago de Barrett ou cancro do esófago
  • Fumadores
  • Pessoas com excesso de gordura abdominal
  • Pessoas com refluxo há mais de cinco anos. 

“Se apresentar três destes fatores de risco, deve procurar despistar esta condição”, revela o médico.

Para identificar o esófago de Barrett é realizada uma endoscopia e uma biópsia do tecido recolhido do esófago para confirmar o diagnóstico.

O tratamento para o esófago de Barrett depende da taxa de crescimento celular anormal no seu esófago e da sua saúde geral. Os primeiros estágios do tratamento podem incluir mudanças no estilo de vida e medicamentos para ajudar a reduzir o refluxo, ou seja, a exposição ao ácido gástrico.

O esófago de Barrett afeta 10 a 15% das pessoas com doença do refluxo, de acordo com James East. Um grupo muito menor enfrenta outro risco.

“Aproximadamente 1 em 200 pacientes com esófago de Barrett desenvolverá adenocarcinoma do esófago”, explica o médico. “O estômago é feito para lidar com condições altamente ácidas, mas o esófago não. Portanto, quando o ácido sobe, esse refluxo danifica as células, substituindo-as por células mais resistentes ao ácido”. 

Assim, para quem sofre da doença, e apesar de existirem tratamentos inovadores, o médico aconselha: “primeiro evite o café, o álcool e tabaco”.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Como Centro de Queimados Europeu de alto nível
A European Burns Association (EBA) conferiu à Unidade de Queimados (UQ), unidade integrante do Serviço de Cirurgia Plástica...

Para Luís Cabral, Coordenador Clínico da Unidade de Queimados, “a atribuição desta certificação ocorre após visita de verificação da delegação da EBA à Unidade, em outubro de 2022, com vista à certificação europeia do maior centro de queimados do País. A UQ é agora a primeira Unidade Portuguesa e a segunda na Península Ibérica a quem foi atribuída esta certificação o que nos vem colocar no grupo restrito dos Centros de Queimados mais credenciados da Europa, garantindo o cumprimento mais rigoroso de padrões internacionais, o reconhecimento pelas instituições da União Europeia e a inclusão no mecanismo europeu de proteção civil, permitindo, assim, que recebamos oficialmente doentes de outros países.”

Luís Cabral prossegue, dando nota do seu regozijo por ver reconhecidos unanimemente pela equipa da EBA que visitou a Unidade, “o elevado padrão dos cuidados prestados ao longo dos anos dando o seu melhor em prol das vítimas de queimaduras, em alguns pontos até mesmo superiores aos existentes nas suas respectivas Unidades, tendo a equipa multidisciplinar de trabalho sido vivamente felicitada pela sua coesão e capacidade técnico-científica.”

“Aquando da visita da delegação da EBA foi feita a constatação, in loco, da estrutura e dos equipamentos da Unidade de Queimados, incluindo a análise cuidada dos protocolos de procedimentos e tratamento médico e de enfermagem, bem como das estatísticas respeitantes aos indicadores de qualidade referentes aos resultados obtidos ao longo dos últimos 15 anos, e procedeu-se também à discussão de todos estes itens com os elementos da equipa multidisciplinar e multiprofissional da UQ”, refere Luís Cabral.

Registe-se que o relatório final de certificação da EBA faz especial e elogiosa menção às características de organização e funcionamento da Unidade o que impressionou a delegação de modo muito positivo.

A delegação que procedeu à avaliação era composta por elementos internacionalmente reconhecidos e prestigiados na área do tratamento de doentes queimados, incluindo designadamente, Jyrki Vuola, Presidente da EBA e Ex-Diretor da Unidade de Queimados de Helsínquia, Finlândia; Naiem Moiemem, Ex-Presidente da EBA e da Internacional Society of Burns Injuries (ISBI), atual Diretor do Centro de Queimados de Birmingham, Reino Unido; Nadia Depetris, Tesoureira da EBA e Diretora da Unidade de Queimados de Turim, Itália, e Alette de Jong, Secretária da EBA e Enf.ª Chefe da Unidade de Queimados de Beverwijk, na Holanda.

Instituto Ricardo Jorge identifica excesso de mortalidade em dezembro de 2022
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) identificou, entre 28 de novembro e 18 de dezembro de 2022, um...

“A evolução da mortalidade ao longo do tempo depende do envelhecimento da população e de outros fatores que condicionam a sua vulnerabilidade, assim como fatores extrínsecos, como a ocorrência de fenómenos climatéricos ou epidemiológicos pontuais e/ou sazonais, que afetam sobretudo os grupos em situação de vulnerabilidade”, explica em comunicado o INSA.

Segundo a análise efetuada pelo Departamento de Epidemiologia do INSA, os grupos etários onde se verificou o excesso de mortalidade foram aqueles acima dos 75 anos de idade, enquanto que, ao nível geográfico, foi nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Centro onde se ocorreram o maior número de mortes.

“No âmbito das suas atribuições e funções, o INSA procede diariamente à vigilância da mortalidade para identificação e quantificação de eventuais excessos de mortalidade, emitindo alertas às autoridades de saúde sempre que se observam aumentos de mortalidade não esperados. Neste sentido, o INSA publicará, no final de janeiro, o relatório da mortalidade anual (2022) por todas as causas e durante o primeiro trimestre estimativas da mortalidade atribuível à COVID-19”, salienta o documento.

 

 

 

Prevenção e cuidados
Todos os anos, desde o final do outono até ao início da primavera, há uma vaga de infeções respirató

Tosse, dores de garganta, congestão nasal, rouquidão e febre baixa são os sintomas associados a mais de 200 tipos de vírus que provocam infeção nos humanos. Surgem nesta altura porque a baixa temperatura e maior humidade são, por um lado, protetores das partículas virais e da sua replicação e, por outro, dificultam a resposta do sistema imunológico nas vias aéreas. Concomitantemente, também nesta altura de frio e chuva, estamos mais tempo em meios fechados, facilitando a transmissão das partículas virais por aerossóis, por contacto direto ou pelas superfícies onde os vírus podem sobreviver até 2 horas.

Este inverno, sem máscaras e menos desinfeção das mãos, temos um aumento destas infeções que, como já referi, podem ser provocadas por mais de 200 vírus (COVID incluído) que podem reinfectar a mesma pessoa ao longo do ano.

Se tiver tosse, dores de garganta, congestão nasal, rouquidão ou febre baixa (até 38ºC) use uma máscara e evite contactos próximos, sobretudo com pessoas de risco como são os doentes com doença cardíaca, pulmonar ou renal crónica e os doentes com baixa imunidade como são os que fazem medicamentos imunossupressores ou com doença oncológica. Evite a utilização dos serviços de saúde, sobretudo as urgências hospitalares pois será um foco de transmissão e não haverá nenhum benefício.

O tratamento não influencia a evolução ou duração dos sintomas que pode ir até às 2-3 semanas, sobretudo com a tosse e queixas de cansaço e mal-estar. Os medicamentos que prescrevemos são apenas para aliviar os sintomas, com o intuito de melhorar o bem-estar e possibilitar uma vida normal e ativa.

Pelo contrário, na presença de febre elevada (acima de 38-38,5ºC), exsudados esbranquiçados da orofaringe ou quando há agravamento da quantidade e coloração escura da expetoração, devemos considerar a hipótese de infeção bacteriana que muitas vezes surge após a infeção viral. Apenas nestes casos de infeção bacteriana é que está indicado a prescrição de antibiótico.

Saliento ainda um caso particular e os sinais de alarme que devem motivar observação médica precoce. Nos últimos anos temos identificado mais casos de tosse convulsa, provocada por uma bactéria (Bordetella pertussis) cuja vacina na infância não impede a doença, mas impede os casos graves. Em caso de tosse persistente, sobretudo associado a espasmos da laringe ou vómito, devemos pensar nesta hipótese e fazer antibiótico (azitromicina) para reduzir o contágio. Os doentes imunodeprimidos, com doença cardíaca, pulmonar ou renal crónica tem mais risco de complicações que se podem manifestar pela impossibilidade de abertura normal da boca, estridor (som ofegante durante a inspiração) ou com dificuldade respiratória manifestada por respiração rápida e incapacidade para atividade física básica. Estes doentes devem ser observados com maior brevidade, preferencialmente com o seu médico assistente.

Para prevenir estas infeções, faça exercício físico, não fume, tenha uma alimentação saudável e controle as suas doenças crónicas. Tudo o resto não está provado!

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Opinião
Atualmente, somos confrontados com um número, cada vez maior, de crianças e adolescentes que vivenci

Neste panorama, os enfermeiros são, frequentemente, os profissionais que estão mais próximos da comunidade e se encontram numa posição única para ajudar a identificar os problemas iniciais e oferecer uma intervenção precoce. Sendo que estes profissionais privilegiam um conjunto de estratégias de prevenção e promoção da saúde mental, entre as quais, programas de educação em saúde mental, prevenção da violência e do abuso de drogas ou programas de desenvolvimento pessoal e social.

O apoio ao papel parental surge, também, como um foco relevante em enfermagem, no sentido de serem os pais os principais prestadores de cuidados e promotores da educação, e por se constituírem como os principais modelos de referência dos filhos. As intervenções de enfermagem, neste âmbito, pretendem aumentar a capacidade dos pais para lidarem com o stress, apoiando no reconhecimento de sentimentos e emoções, para assim os capacitar para lidarem, de uma forma saudável, com os desafios.

Importa, ainda, salientar que a promoção da saúde mental junto das crianças e adolescentes deve ser feita baseando-se em abordagens de saúde mental positiva, ou seja, o foco não deve ser apenas que a saúde mental é o contrário da doença mental. Assim, o enfermeiro adquire uma importância redobrada na altura de promover positivamente a saúde mental junto das crianças e adolescentes, sendo uma figura que deve ser associada, não só, à doença e ao cuidado da doença, mas também, à saúde e promoção desta. Sendo estas as premissas que norteiam as intervenções desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem que integram a equipa multidisciplinar da Unidade de Cuidados Continuados Integrados para a Saúde Mental na Infância e Adolescência.

Outro ponto essencial para o sucesso das intervenções desenvolvimento é a criação de uma parceria entre o enfermeiro e a comunidade, dado que possibilita a identificação conjunta das necessidades de uma determinada família, estabelecendo-se, assim, metas e planeando-se as intervenções mais adequadas para as situações em questão. E, sem sombra de dúvida, que a educação para a saúde mental assume, aqui, um papel crucial, sendo o enfermeiro o seu principal facilitador.

 

 

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Projeto CôaMedPlants
Vai ser apresentado no domingo, 15, pelas 15h00, na Estufa do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (UC), o livro “O meu...

O CôaMedPlants é um projeto de investigação interdisciplinar – financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) – que visa a preservação do património cultural relacionado com as práticas centradas em plantas medicinais do Vale do Côa e a sua valorização através da validação científica das propriedades medicinais (com base na caracterização bioquímica, em estudos de atividades biológicas e em mecanismos de ação dos seus extratos).

“Com este livro, em versão portuguesa e inglesa, pretendemos dar a conhecer as 22 espécies mais representativas da região do Vale do Côa, com reconhecido potencial terapêutico, contribuindo para fomentar a sua necessária preservação e premente valorização. A apresentação de cada espécie é acompanhada de ilustrações (para facilitar a identificação) e de informação sobre os vários aspetos da planta”, explica Célia Cabral, investigadora do iCBR, que coordena o projeto CôaMedPlants – que, além da Universidade de Coimbra, envolve a Universidade de Aveiro, o Instituto Politécnico de Bragança e a Fundação Côa Parque.

“Neste livro pretende-se também ensinar, de forma simples. a preparar exemplares de um herbário e o leitor tem espaços reservados para poder montar um exemplar de cada espécie”, acrescenta Célia Cabral, que assina a obra, em coautoria com Mário Pedro Marques, Rosa Pinho, Lisia Lopes, Carla Varela e Fernando Correia.

A apresentação da obra será feita por Helena Freitas, professora catedrática do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

 

Centro de Investigação e Formação Forense em Direitos Humanos e Ação Humanitária
O Centro de Investigação e Formação Forense em Direitos Humanos e Ação Humanitária (Coimbra University Centre for Humanitarian...

Com a presença, na sessão de abertura, do Ministro da Saúde e o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de São Tomé e Príncipe, esta foi uma formação que envolveu com uma forte componente prática relacionada com o exame físico de vítimas de agressão sexual, recorrendo a modelos de simulação proporcionados pelo Centro de Simulação da Faculdade de Medicina de Coimbra.

Dirigido, essencialmente, a profissionais de saúde (médicos e enfermeiros do país), contou com a coordenação do diretor-executivo do Centro de Investigação e Formação Forense, Duarte Nuno Vieira para quem “toda a resposta social ao crime que se manifesta através dos mecanismos formais próprios de um estado de direito, deve alicerçar-se na produção de provas. Quando se discute a prática de um crime, é a produção de provas que determina o sentido das decisões das autoridades judiciárias que se têm de pronunciar sobre a existência de um crime, o seu autor e a sua responsabilidade. Em situações de alegada agressão sexual é necessária a intervenção de profissionais de saúde que promovam uma correta e eficaz perícia médico-legal, de modo a assegurar uma imediata observação das vítimas, com o intuito de recolher vestígios ou amostras suscetíveis de se perderem ou degradarem, colocando em causa a identificação de potenciais perfis genéticos do agressor.

A formação teve como objetivo dotar os formandos de importantes ferramentas de investigação capazes de levar a cabo uma correta obtenção de informação credível, a colheita e a preservação de vestígios com valor probatório para a reconstituição e interpretação dos factos relacionados com agressão sexual, com vista a conclusões fundamentadas.

Esta ação formativa, foi financiada pelo programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e teve o apoio do Ministério da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos de São Tomé e Príncipe, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, assim como, da Faculdade de Medicina de Coimbra, através do Centro de Simulação Médica, do Centro de Estudos de Pós-Graduação em Medicina Legal e do Centro de Investigação e Formação Forense em Direitos Humanos e Ação Humanitária.

Para Carlos Robalo Cordeiro, Diretor da FMUC, “o Centro de Investigação e Formação Forense em Direitos Humanos e Ação Humanitária constitui uma importante plataforma internacional de consultoria, investigação e formação forense para apoio a governos, organizações intergovernamentais e ONG’s em todo o mundo. Trata-se de uma instituição que, criada no seio da FMUC, envolve especialistas internacionais de reconhecido mérito e conta com o envolvimento de outros centros forenses e académicos”.

Nutrição e Saúde
A neuropatia diabética, resultante da danificação dos nervos das pernas e pés como consequência dos

Cerca de 25% dos diabéticos tipo 1 sofre de neuropatia diabética, uma complicação que resulta da danificação dos nervos das pernas e pés, originando dor e dormência, entre outros sintomas. A pregabalina, o fármaco mais utilizado, é indicado para a epilepsia e dor neuropática, atuando no sistema nervoso central. Contudo, de acordo com um novo estudo publicado no European Journal of Clinical Pharmacology, a combinação deste fármaco com um suplemento diário de coenzima Q10 reduz de forma mais significativa a dor e ajuda os doentes a dormirem melhor.

Necessária para a produção de energia celular

A coenzima Q10, uma molécula com propriedades semelhantes às vitaminas que é essencial para a produção de energia nas mitocôndrias celulares, é também um poderoso antioxidante, protegendo estes organitos contra o stress oxidativo.

Testada durante 8 semanas

Neste estudo conduzido por investigadores da Hamadan University of Medical Sciences no Irão, 112 adultos com neuropatia diabética foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: um grupo de 57 doentes tomou 150 mg de pregabalina e 100 mg de coenzima Q10; outro grupo com 55 doentes tomou 150 mg de pregabalina e cápsulas equivalentes de placebo, durante o mesmo período de tempo.

Menos dores e melhor sono

Os investigadores focaram-se primeiro na intensidade das dores avaliada através de uma escala numérica de 11 pontos (numeric rating scale - NRS). Também avaliaram a interferência da dor no sono (sleep interference score – SIS) e a melhoria generalizada através do Clinicians’ and Patients’ Global Impression of Change (CGIC/PGIC). Verificaram que os doentes que tomaram a combinação da pregabalina com a coenzima Q10 obtiveram um alívio maior das dores do que o outro grupo. Além disso, os doentes que tomaram Q10 também tiveram menor interferência das dores na qualidade do sono, tendo um sono mais reparador.

Adicionalmente, os cientistas observaram que o número de doentes com uma redução das dores em mais do que 50% (através da escala NRS) foi significativamente superior no grupo Q10. A proporção de doentes que classificaram como “muito melhor” e “melhor” foi também substancialmente maior do grupo Q10.

Efeitos positivos na diabetes

Os benefícios da coenzima Q10 na diabetes já tinham sido verificados anteriormente. Numa meta-análise de 2016, publicada no Archives of Iranian Medicine, a suplementação com Q10 demonstrou reduzir de forma ligeira, mas significativa a glicemia em jejum. Outra meta-análise publicada no eClinicalMedicine, em outubro de 2022, mostrou que uma dose diária de 100-200 mg de Q10 reduz significativamente a glicemia em jejum, a insulina e a hemoglobina glicada.

Num estudo em que doentes com polineuropatia diabética tomaram 400 mg de coenzima Q10 ou placebo equivalente, durante 12 semanas, ocorreu uma redução da dor e formigueiro no grupo Q10. Observaram-se também sinais de uma recuperação nervosa mais rápida.

Protege o coração

A neuropatia diabética é um problema que deve ser tido em consideração uma vez que pode estar acompanhado por outros sintomas a nível do aparelho digestivo, no trato urinário, vasos sanguíneos e coração.

Relativamente à saúde cardíaca, a coenzima Q10 demonstrou ter benefícios nas pessoas com insuficiência cardíaca. Num estudo publicado no JACC Heart Failure em 2014, a administração de 300 mg de Q10 durante 2 anos, combinada com a terapêutica farmacológica convencional, reduziu a mortalidade em 43%.

Noutro estudo de 2013, publicado no International Journal of Cardiology, 200 mg de Q10 e 200 microgramas de levedura de selénio orgânico, diariamente durante 5 anos, reduziu a mortalidade cardiovascular em 54%, num grande grupo de idosos.

Fonte estudo primário:

Eur J Clin Pharmacol (2022). https://doi.org/10.1007/s00228-022-034

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16 de janeiro
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares [APAH], irá organizar uma Sessão intitulada “A Transformação Digital da...

Esta sessão decorre após o primeiro ano do lançamento do livro “Transformação Digital em Saúde: Contributos para a Mudança” que pretende ser um guia que incentiva a procura de soluções na área da saúde e ao mesmo tempo um espaço de partilha e de aprendizagem.

A Transição Digital da Saúde é uma alavanca indispensável à evolução do sistema de saúde para aumentar o acesso, a qualidade e a eficiência dos cuidados, desde a promoção ao follow-up e integrando todas as entidades prestadoras.

Esta sessão visa promover a discussão do impacto da Transição Digital da Saúde para os cidadãos, profissionais e gestores envolvidos no sistema de saúde. Por outro lado, visa debater os ganhos expectáveis com a execução do Plano de Recuperação e Resiliência, partilhando objetivos, resultados esperados e alcançados.

O programa contará com uma Sessão Plenária [15h00-15h30] “O PRR e transformação digital na Saúde” apresentada por Luis Goes Pinheiro, Presidente da SPMS [Serviços Partilhados do Ministério da Saúde]. Seguir-se-á um Debate [15h30-16h30] sobre o tema, cuja moderação estará a cargo de Teresa Magalhães [Professora na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Grupo de Gestão de Informação em Saúde da APAH].

A abertura contará com a presença de Ricardo Mestre, Secretário de Estado da Saúde e Paulo Barbosa, Presidente do Conselho de Administração do CHUPorto, fará as honras do encerramento.

Desafiar uma abordagem da deficiência baseada numa nova cultura organizacional
Problematizar a deficiência, reconhecendo o seu caráter intrinsecamente multidimensional para uma abordagem de discussão-ação...

“Em pleno século XXI, o tema da deficiência é frequentemente problematizado de forma unidimensional e assistencialista, ignorando as suas múltiplas narrativas, contribuindo para a desumanização da deficiência,” destacam os coordenadores deste curso. Abordar esta problemática requer uma análise multidimensional, multidisciplinar e integrada, numa lógica de discussão para a ação. Neste sentido, os coordenadores alertam para a necessidade de “humanizar a deficiência, promover diálogos críticos com pessoas com deficiência que permitam desconstruir tabus, dar espaço e escutar ativamente quem quer construir e fazer parte desta sociedade que somos todos nós.”

A 2ª edição do curso avançado “Diálogo(s) e Deficiência(s): A construção de narrativas para a inclusão”, que terá início em março de 2023, pretende provocar a reflexão crítica e escuta ativa, bem como desafiar a uma abordagem da deficiência baseada numa nova cultura organizacional e social que provoque um modo de olhar e de atuar centrado na pessoa e não na deficiência. Pretende ainda dar conhecimentos mais profundos sobre o potencial das narrativas na problematização da deficiência e partilhar ferramentas e práticas em torno de desafios concretos e centrais da e na deficiência, provocando uma leitura transversal e plural da temática. Outro dos objetivos é a aquisição de conhecimentos sobre a importância, o papel, as possibilidades e os limites das narrativas e dos diálogos multidisciplinares para a inclusão das pessoas com deficiência. Este curso de formação avançada enquadra-se na Área Transversal de Economia Social da Universidade Católica no Porto (ATES/UCP) e terá início em março de 2023.

 

Podologia
Porque estão em crescimento, passando por várias fases de desenvolvimento, é importante que tenhamos

Consultar um podologista é uma mais-valia no sentido de diagnosticar precocemente e evitar ou tratar possíveis patologias dos pés, como são exemplo o transtorno dos padrões de marcha, as alterações dos joelhos, as alterações do apoio plantar, o pé plano (mais conhecido por pé chato), pé cavo, o desvio dos dedos, bem como algumas alterações da pele e das unhas do pé infantil.

Contudo, a par de procurar um especialista em Podologia, existem muitos cuidados que os pais devem ter com os pés dos seus filhos, permitindo-os crescer mais saudáveis:

  • Lave e seque bem os pés das crianças todos os dias, sobretudo entre os dedos. O objetivo é prevenir as infeções por fungos, como por exemplo o pé de atleta.
  • Certifique-se que o tamanho dos sapatos é sempre o correto. Substitua os sapatos que não servem. O pé precisa de espaço para crescer.

Na altura de comprar calçado, a criança deve experimentar os sapatos nos dois pés, pois normalmente existe uma assimetria de tamanhos entre ambos. Certifique-se que a criança está confortável em ambos os pés. Opte por sapatos com contrafortes rígidos e solas maleáveis.

  • Alterne o calçado diariamente, de forma que possa arejar para eliminar a humidade e o suor.
  • Use meias apropriadas, de preferência de algodão ou de lã, e do tamanho certo. Tenha atenção que as meias podem encolher e podem restringir o crescimento do pé da criança ou provocar dedos em garra.
  • Corte as unhas da criança em linha reta, evitando que fiquem encravadas.
  • Observe os pés no sentido de identificar unhas grossas e/ou amareladas.
  • Pergunte-lhes se têm comichão nos pés.
  • Esteja atento às quedas frequentes das crianças (a posição dos pés e dos joelhos influenciam a estabilidade e o equilíbrio)
  • Valorize o aparecimento de dores nos pés, principalmente quando praticam desporto.
  • Dentro de casa, incentive as crianças a andarem descalças. Isto permite desenvolver o sistema propriocetivo, melhora o equilíbrio e permite que os seus pés se desenvolvam e fortaleçam sem restrições.
  • Lembre-os que devem andar sempre calçados em piscinas e balneários.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo da Universidade de Coimbra
Um estudo liderado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) revela...

A doença de fígado gordo não alcoólico caracteriza-se pela acumulação de gordura no fígado, que pode levar à fibrose hepática, que, por sua vez, pode progredir para cirrose (cicatrização do fígado) e cancro hepático. A patologia não resulta do consumo excessivo de álcool, mas de um estilo de vida pouco saudável, com pouco exercício físico e uma dieta rica em calorias. É também uma complicação frequente em doentes com diabetes tipo 2.  A diabetes tipo 2, a forma mais frequente da diabetes, é caracterizada por valores elevados de glicose no sangue, a hiperglicemia, devido à produção insuficiente de insulina (hormona que controla a entrada de glicose nas células do corpo) ou pela incapacidade do corpo em utilizá-la.

Neste estudo, publicado na revista científica Nutrients e liderado por John Griffith Jones, investigador do CNC-UC, participaram voluntários recrutados pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP). A equipa de investigação entrevistou 156 participantes obesos de meia-idade, dos quais 98 apresentavam diabetes tipo 2. Além da entrevista sobre os hábitos de consumo de café, foram ainda recolhidas amostras de urina para analisar os metabolitos da cafeína e outros – os produtos naturais que resultam da degradação do café no organismo. Esta análise permitiu obter dados quantitativos mais definidos sobre a ingestão de café, algo que tem particular importância para explicar a relação entre ingestão de café e a doença de fígado gordo não alcoólico.

Margarida Coelho, investigadora do CNC-UC e uma das primeiras autoras do estudo explica que «os participantes que apresentaram maior consumo de café revelaram ter fígados mais saudáveis. Por sua vez, os indivíduos com valores elevados de cafeína mostraram ser menos propensos a ter fibrose hepática, enquanto que níveis mais altos de outros componentes do café foram significativamente associados a um baixo índice de fígado gordo, sugerindo que, para doentes com diabetes tipo 2 com excesso de peso, uma maior ingestão de café está associada a doença de fígado gordo não alcoólico menos grave».

A investigadora da Universidade de Coimbra sublinha ainda que «mudanças na dieta e no estilo de vida atuais têm contribuído para o aumento da obesidade e da doença de fígado gordo não alcoólica em doentes com diabetes tipo 2. Estas condições podem evoluir para outras mais graves e irreversíveis, sobrecarregando os sistemas de saúde».

O estudo contou também com a colaboração de investigadores da NOVA Medical School (NMS) de Lisboa e com o apoio do Instituto de Informação Científica sobre o Café (ISIC).

O artigo científico “Increased Intake of Both Caffeine and Non-Caffeine Coffee Components Is Associated with Reduced NAFLD Severity in Subjects with Type 2 Diabetes” está disponível em https://doi.org/10.3390/nu15010004

30 e 31 de janeiro
A Escola Superior de Enfermagem do Porto organiza, nos dias 30 e 31 de janeiro, o Simpósio sobre os Desafios Colocados ao...

O evento pretende contribuir para a solução do problema da falta de articulação das autonomias das instituições de ensino de enfermagem e da saúde na definição de vagas e clarificação de papéis na estruturação do “ensino clínico”.

Com lugar no Auditório da ESEP, o Simpósio junta profissionais de diversas áreas do ensino e da política. O debate relacionado com a regulação da articulação das autonomias das instituições de ensino e saúde conta com a participação dos deputados Miguel dos Santos Rodrigues do PS. Ricardo Baptista Leite do PSD, Pedro dos Santos Frazão do Chega, Carla Castro da Iniciativa Liberal e Luís Monteiro do Bloco de Esquerda.

Também nomes como João Santos, Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, António Amaral, Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e Manuel Lopes, Presidente da Escola Superior de Enfermagem São João de Deus marcam presença no evento.

O evento termina a 31 de janeiro com o debate moderado pelo Presidente da ESEP, Luís Carvalho, com a participação de Filomena Cardoso do Conselho de Gestão da Direção Executiva do SNS e Pedro Nuno Teixeira, Secretário de Estado do Ensino Superior.

 

Projeto cofinanciado pela União Europeia
Especialistas de instituições de quatro países (Bangladesh, Finlândia, Portugal e Vietname) estão, durante esta semana, na...

Este manual, assim como um conjunto de seis artigos científicos que espelham os resultados de estudos empíricos feitos com grupos de alunos de Enfermagem e de Medicina daqueles dois países asiáticos – a publicar em revistas com fator de impacto –, fazem parte de um trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito do projeto “DigiCare - Educating students for digitalized health care and coaching of their patients”.

Cofinanciado pela União Europeia, o projeto é coordenado pela Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere (Finlândia), com a coliderança da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e a participação de mais cinco instituições: duas do Vietname (Hanoi Medical University e Nam Dinh University of Nursing) e três do Bangladesh (City Medical College & Hospital, Khulna City Medical College & Hospital e Universal Medical College and Hospital).

De acordo com Pedro Dinis Parreira, docente da ESEnfC e investigador na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), por estes dias, os parceiros do projeto DigiCare estão «a terminar os capítulos do handbook (manual) que funcionará como modelo orientador para quem quiser implementar o projeto no seu país ou na sua academia».

Paralelamente, está prevista a publicação de «seis artigos em revistas com fator de impacto, para facilitar a disseminação do projeto», dando-lhes «mais credibilidade» e transformando o modelo Digicare, já criado, «numa ferramenta pedagógica com aceitação por parte da comunidade científica», explica Pedro Dinis Parreira.

Segundo o professor coordenador da ESEnfC, um «objetivo paralelo do projeto DigiCare consistirá em «aumentar a satisfação dos pacientes, usando as tecnologias da digitalização como parte de seu tratamento», o que irá encurtar tempos de reposta, evitando inconvenientes da ida a uma consulta.

Os protagonistas desta parceria euro-asiática estão, ainda, a preparar uma campanha mediática para divulgação do projeto, que pretendem que faça parte do maior número possível de currículos escolares.

Os protagonistas desta parceria euro-asiática estão, ainda, a preparar uma campanha mediática para divulgação do projeto, que pretendem que faça parte do maior número possível de currículos escolares.

Este projeto pretende, também, potenciar a colaboração da Comunidade Europeia (DigiNurse Community) na melhoria dos programas de apoio à prática clínica nas diferentes regiões através do uso da digitalização.

 

Segurança, qualidade e rigor dos processos, experiência demonstrada e inovação entre os critérios
A Crioestaminal foi distinguida com o Prémio Cinco Estrelas, pelo 3.º ano consecutivo, na categoria de Criopreservação, com uma...

Em comparação com os restantes laboratórios do setor, a Crioestaminal foi o que conquistou maior satisfação ao nível do serviço prestado (8,24), destacando-se pela segurança, qualidade e rigor dos processos, que incluem testes de viabilidade realizados a todas as amostras recebidas; pela experiência demonstrada ao nível dos tratamentos realizados – a Crioestaminal conta com 19 amostras de sangue do cordão umbilical libertadas para tratamento, 10 das quais em crianças portuguesas; pela acreditação internacional e ainda pela possibilidade de investigação e desenvolvimento de terapias com células estaminais em laboratório próprio.

Além deste critério, os 1701 casais atualmente à espera de bebé, ou que pensam vir a estar no próximo ano, envolvidos no inquérito colocam a Crioestaminal no primeiro lugar de classificação em termos de preço/qualidade (7,56), confiança na marca (7,10) e inovação (7,01), gerando uma elevada intenção de recomendação (7,66), comparativamente com outros laboratórios do setor.

A CEO da Crioestaminal, Mónica Brito, dirige o agradecimento “a todas as famílias portuguesas que depositam na Crioestaminal a confiança para guardar as células estaminais do cordão umbilical dos seus filhos e que reconhecem o trabalho dos nossos profissionais, que todos os dias se dedicam para garantir a possibilidade de acesso a tratamentos convencionais e inovadores com recurso a células estaminais”. “É pelas famílias, e a pensar no seu futuro, que a Crioestaminal se tem dedicado, ao longo dos seus 20 anos de existência, à investigação na área das células estaminais e ao desenvolvimento de novas terapias celulares”, acrescenta Mónica Brito.

O Prémio Cinco Estrelas é um sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que os produtos, os serviços e as marcas conferem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação, as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores. Utiliza a metodologia mais completa e rigorosa do mercado, aplicando diferentes técnicas de recolha de informação, de acordo com os diferentes produtos e serviços e com o perfil do seu público-alvo.

Dieta Planetária
É um daqueles dias em que chego em casa e tenho 20 minutos para almoçar.

Ao ouvir o mesmo, quando chega aos motivos pelos quais o levaram a seguir tal estilo de vida, como a existência miserável à qual a indústria da carne submete milhões de animais, o nível assustador que estamos a experienciar os efeitos das alterações climáticas, imediatamente sinto-me culpada - por estar prestes a comer as coxas de frango que estão na bancada. É caro leitor, a verdade incomoda. Vivemos como se a natureza fosse um objeto em que seres vivos se tornaram coisas e ecossistemas se tornaram recursos.

Mas a questão aqui é que nos dias que correm não nos podemos dar ao luxo de pensar apenas na nossa saúde, sem também pensar na saúde do nosso planeta. E a maior parte de nós está mesmo preocupada. Em 2019 o European Council on Foreign Relations, realizou uma pesquisa em 14 países da UE onde foi feita a seguinte pergunta “Acredita que devemos dar prioridade ao meio ambiente mesmo que ao fazer isso tenha um impacto negativo no crescimento económico?" Na maior parte dos casos, entre 55-70% das pessoas disseram que sim.

Considerando que a forma como nos alimentamos é uma das principais causas das alterações climáticas em 2019, a EAT-Lancelet Comission criou a Dieta Planetária. Esta é um tipo de dieta que foi criada com o objetivo de ser sustentável a longo prazo e promover a saúde do indivíduo e do planeta. É flexível o suficiente para acomodar tradições e preferências alimentares e os produtos de origem animal são minimizados, não totalmente excluídos, pelo que existe uma variedade de opções, tanto para os onívoros, como para os que seguem dietas vegetarianas ou veganas.

Ela se baseia em ingerir alimentos maioritariamente plant-based, ou seja, alimentos que são derivados de plantas, como frutas, legumes, grãos, nozes e sementes. Além disso, a dieta planetária promove a redução do consumo de alimentos processados e o aumento do consumo de alimentos frescos e locais, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental da produção de alimentos. Também incentiva o uso de práticas agrícolas sustentáveis e a preservação da biodiversidade.

No que diz respeito à quantidade de alimentos de origem animal, se considerarmos um adulto saudável que consome 2500 calorias por dia, recomenda-se comer aproximadamente 100g de carne vermelha, 200g de carnes brancas e peixe e 2 ovos por semana. Os valores de ingestão ideais de cada um, dependem da idade, tamanho do corpo e nível de atividade física.

Existem muitas vantagens para a saúde do ser humano e para o planeta ao seguir uma dieta planetária. Algumas das vantagens mais importantes incluem:

  1. Vantagens para a saúde: ajuda a prevenir doenças crónicas, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Alimentos plant-based também são ricos em nutrientes, como fibras, antioxidantes e fitoquímicos, que podem promover a saúde geral do indivíduo.
  2. Vantagens ambientais: A produção de alimentos de origem animal é mais intensiva em termos de recursos e gera mais emissões de gases de efeito estufa do que a produção de alimentos plant-based.
  3. Vantagens éticas: A produção de alimentos de origem animal muitas vezes envolve a criação de animais em condições de sofrimento e exploração. Ao escolher alimentos plant-based, é possível reduzir ou eliminar o apoio a essas práticas.
  4. Vantagens económicas: A dieta planetária pode ser mais acessível do que uma dieta baseada em alimentos de origem animal, especialmente em regiões onde os alimentos plant-based são mais abundantes e baratos.

Precisamos de reorganizar a forma como nos alimentamos para manter os ecossistemas, uma vez que dependemos dos mesmos para a nossa existência. A mentalidade de que somos entidades separadas de todo o resto que faz parte do planeta, foi justamente o que causou o problema. Pode ser difícil, uma vez que estamos acostumados a ver a natureza como algo separado da sociedade, em vez de um sistema complexo, em que, além de estarmos todos interligados, também temos os nossos destinos entrelaçados.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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