Instituto de Medicina Legal
O número de queixas por alegas negligência grave contra médicos e outros profissionais de saúde mais que quintuplicou nos...

O Instituto de Medicina Legal recebe cada vez mais pedidos de pareceres técnicos em casos de alegadas más práticas profissionais. Uma pinça com 18 centímetros esquecida no interior do abdómen de uma doente durante uma cirurgia, uma criança a quem os médicos não diagnosticaram uma apendicite e que acabou por morrer, um homem com suspeita de enfarte agudo que foi transferido de um hospital central para um distrital e também não sobreviveu. São três histórias entre as centenas que têm chegado aos tribunais portugueses nos últimos anos.

Em apenas 13 anos, o número de queixas por alegada negligência grave contra médicos e outros profissionais de saúde mais do que quintuplicou. O Conselho Médico-Legal do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), órgão ao qual os magistrados recorrem em situações complexas e graves para pedir pareceres técnicos, passou de apenas 33 processos analisados em 2001 para 184 no ano passado.

O pico de processos avaliados por estes peritos registou-se em 2008. Mas, depois de uma quebra do número de casos nos anos seguintes, estes voltaram a aumentar em 2012 e 2013, adianta o médico Gonçalo Castanheira, que dedicou a sua tese de mestrado à responsabilidade profissional dos prestadores de cuidados de saúde.

Estes números podem, mesmo assim, ser apenas a “ponta do iceberg”, a “parte visível de uma responsabilidade desconhecida”, avisa o especialista, porque “há cada vez mais actos médicos”.

O Conselho Médico-Legal é normalmente chamado a dar parecer, a avaliar se houve ou não violação da leges artis (das regras da profissão médica) em casos mais graves que normalmente resultam em morte ou em incapacidade permanente. A esmagadora maioria destes casos são histórias de alegada má prática de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.

Com os cortes já deste ano
As horas extraordinárias de muitos profissionais de saúde de final de 2013, pagas em Janeiro de 2014, já sofreram os cortes que...

Muitos profissionais de saúde foram surpreendidos em Janeiro ao perceberem, no recibo de vencimento, que as horas extraordinárias que trabalharam no final de 2013 e que agora foram pagas já sofreram os cortes que entraram em vigor com o novo Orçamento do Estado. No Hospital Garcia de Orta, em Almada, houve mesmo uma circular nesse sentido, mas ao Público a instituição explicou que tal instrução deriva do próprio sistema informático que processa os salários. A tutela diz que espera um parecer para saber se vai ou não devolver as verbas.

Os casos de médicos e de enfermeiros que viram estas horas ser taxadas de 2,5 a 12% em vez de 3,5 a 10% chegaram aos sindicatos do sector. Mas há um caso mais concreto, de uma circular do Hospital Garcia de Orta, citada pelo Diário de Notícias, que diz que “todos os montantes pagos no decurso de 2014 (independentemente da data a que reportam) estão sujeitos à aplicação da taxa progressiva redução — compreendida entre 2,5% e 12% — a aplicar aos valores de remuneração — entre os 675 euros e os 2000”.

Porém, o Hospital Garcia de Orta assegurou que “a ser corrigida a situação, por orientações do Ministério da Saúde (MS), a reposição dos valores ocorrerá na data que o MS indicar, e logo que a aplicação de processamento de salários esteja parametrizada para o efeito, uma vez que tal é da competência dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS)”.

O Sindicato Independente dos Médicos refere, num comunicado, que “o trabalho extraordinário prestado pelos médicos do SNS, em hospitais e centros de saúde, é habitualmente pago apenas passados dois meses. Isto é, o trabalho efectuado em Novembro de 2013 apenas é pago em Janeiro de 2014, e assim sucessivamente”, tendo chegado a esta estrutura muitos casos de várias instituições em que “nos recibos de vencimento deste mês esse trabalho é taxado pelas tabelas de IRS de 2014 e pela taxa da Contribuição Extraordinária de Solidariedade de 2014, significativamente superiores às aplicadas em 2013”. O sindicato já alertou o Ministério da Saúde.

Alternativa ao tabaco
Médicos dizem que os cigarros electrónicos não estão regulamentados. Reforçam que não serve para deixar o vício, senão teria de...

Quem os comercializa defende que são uma forma mais saudável de fumar. Têm sabor a maçã, menta, Coca-Cola, mojito, caramelo. São ainda objectos estranhos na paisagem comercial portuguesa as lojas de venda de cigarros electrónicos mas quem lá trabalha diz que começam a ter cada vez mais adeptos daquilo que os fabricantes designam por “o novo paradigma de fumar”, notícia o Público Online.

Os médicos alertam para os muitos perigos dos cigarros que querem passar uma imagem de glamour, de não fazerem mal à saúde e até de ajudarem a deixar de fumar.

É uma alternativa segura aos cigarros tradicionais”, é este o argumento dos fabricantes e vendedores afirma João Rebelo, director comercial da Why Not, a loja de cigarros electrónicos.

 

Mas o que é afinal um cigarro electrónico?

É um dispositivo electrónico que junta uma cápsula onde é colocado um líquido, contendo nicotina, que, ao ser consumido, produz um vapor que imita o fumo. Tem uma bateria e um carregador que se liga à corrente, tal como um telemóvel. Existem para vários preços mas há kits que começam nos cerca de 30 euros e podem ir até aos 80. E depois há os líquidos que têm que se continuar a comprar e uma panóplia de acessórios, desde a bolsinha ao objecto onde pode ficar pousado.

Os fabricantes reforçam que o tabaco tem mais de quatro mil substâncias e que os cigarros electrónicos pouco mais incluem do que nicotina. De fora ficam as mais perigosas e cancerígenas, como o alcatrão e o monóxido de carbono, repete-se nos vários sites portugueses que comercializam o produto.

“Eventualmente podem ter menos riscos para a saúde, mas não libertam da dependência”, alerta o coordenador regional do programa de prevenção e controlo do tabagismo da região Norte, Sérgio Vinagre. O médico sublinha que nunca poderá ser visto como um instrumento para deixar de fumar, como se tenta fazer passar. “Os fins médicos devem ser devidamente fundamentados, com dados clínicos e científicos, e esses dados têm que ser submetidos às autoridades competentes para avaliação”, diz, citando uma circular da Autoridade Nacional do Medicamento - Infarmed sobre o produto.

Sérgio Vinagre lembra que não está sujeito a qualquer controlo de qualidade, de avisos para a saúde, não paga impostos, “e pode ser uma forma de iniciação no vício de fumar, nomeadamente para os jovens”. O responsável critica o facto de estes cigarros serem vendidos “como se fossem um produto de luxo, de glamour e que parece que até faz bem”.

A coordenadora da comissão de tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Ana Figueiredo, recorda que a introdução dos cigarros light e slim, anunciados como tendo menos nicotina, também pretendia diminuir o consumo, mas muitas vezes as pessoas acabam por fumar mais ainda. A pneumologista faz consultas de cessação tabágica e diz que não conhece ninguém que tenha deixado de fumar com e-cigarros ou sequer que tenha abandonado os cigarros tradicionais. Lembra que o tabaco é a principal causa de morte evitável no mundo, não só devido ao cancro mas também a doenças respiratórias e cardiovasculares.

Há uns anos, recorda, surgiram no mercado uns inaladores de nicotina que eram parecidos com os e-cigarros e que, tal como métodos como os pensos ou as pastilhas, se destinam apenas a evitar a síndrome de privação da nicotina. Mas percebeu-se que com o seu uso era muito difícil às pessoas cessarem o hábito, uma vez que se perpetuava “a dependência física de levar o cigarro à boca, prolongava o gesto” e os médicos abandonaram-no como método de cessação tabágica. Na opinião da médica, a venda de e-cigarros “é um retrocesso imenso na luta contra o hábito”, cujo grande objectivo “é a cessação tabágica, não é a sua substituição”.

Uma das vantagens apresentada por quem comercializa este produto é precisamente “a liberdade”: não está abrangido pelas restrições legais de fumar em espaços públicos. O mesmo é verdade para a venda a menores.

Todas as limitações ao tabaco na lei portuguesa não se aplicam ao cigarro electrónico, confirma a directora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, Emília Nunes. Para ser abrangido pela legislação este tipo de cigarro teria que conter tabaco, ou seja, teria que incluir folha de tabaco. O tabaco tem mais de quatro mil substâncias, explica a mesma responsável, e os cigarros electrónicos contêm apenas uma delas, a nicotina (assim como aromas). Sendo de 2008, a lei portuguesa é anterior ao seu surgimento, uma vez que os e-cigarros só estão à venda em Portugal há tem cerca de dois anos. O vazio legal também existe nos outros Estados-membros da União Europeia, refere Emília Nunes.

Para criar um quadro legal que se aplique a todos os países da União, a Comissão Europeia aprovou uma directiva no mês passado. Mas só quando o processo legislativo terminar poderá ser transposta para Portugal, o que deverá acontecer este ano, explica ainda a directora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo. Quando isso acontecer, os e-cigarros, como também são conhecidos, passarão a ter que obedecer a várias regras, nomeadamente a obrigatoriedade de explicitarem os seus ingredientes, assim como terem que incluir avisos sobre os seus malefícios para a saúde, tal como acontece com os maços de tabaco. Passará também a haver regras em relação à publicidade.

Terceiro dia de protesto
Metade dos 42 enfermeiros que estavam escalados para o atendimento da Linha Saúde 24 aderiu à paragem convocada para ontem, 3º...

Márcia Silva sublinhou que os níveis de adesão dos trabalhadores do turno na manhã (08:00 às 16:00) se mantiveram, face ao dia anterior, e adiantou que se registaram chamadas perdidas e em espera, embora actualmente apenas a administração da empresa e os supervisores tenham acesso à informação do call center.

Questionada sobre a intenção da empresa que gere a Linha Saúde 24 ter em funcionamento, em Abril, um serviço específico para apoio aos idosos e um canal específico para a gripe já a partir de hoje, Márcia Silva respondeu que a linha “tem potencial”, mas “não vai ter capacidade de resposta” porque “está a substituir elementos válidos”.

“Penso que nunca conseguirão manter a linha sem contratar mais enfermeiros, mesmo não ampliando os serviços”, salientou. Em declarações anteriores, Márcia Silva afirmou que cerca de uma centena de trabalhadores “foi despedida porque não quis aceitar a redução de salário”.

Os responsáveis da Linha Saúde 24 já disseram que estão a contratar enfermeiros para estes serviços personalizados e anunciaram que vão pedir uma audiência urgente à Ordem dos Enfermeiros para expor o que dizem ser situações de falta de ética de alguns profissionais que perturbam um serviço público.

Márcia Silva contesta: “A comissão (informal de trabalhadores) não decide seja o que for. As decisões são discutidas com os colegas e tomadas em conjunto”.

Já no dia 4 de Janeiro os funcionários tinham parado durante 24 horas, em protesto contra os despedimentos em curso, que consideram ser uma “retaliação clara por parte da empresa por estes trabalhadores não terem aceitado a redução salarial e exigirem um contrato de trabalho em vez do ilegal falso recibo verde”.

O boicote à Linha que se iniciou na sexta-feira prolongou-se até às 08:00 do dia de hoje.

Infarmed
As vacinas da gripe são o principal foco da fiscalização nacional do Infarmed, mas a sua investigação já se está a alargar ao...

A Autoridade do Medicamento (Infarmed) está a investigar o circuito legal de todas as vacinas no âmbito da acção nacional desencadeada após a descoberta do esquema de importação ilegal de vacinas da gripe. Na mira desta entidade está também o controlo de qualidade e do cumprimento das regras de comercialização de outras vacinas como, por exemplo, a da varicela.

Estudo
Investigadores da Nova Zelândia consultaram 40 estudos para tentar estabelecer a importância da vitamina D na prevenção de...

A toma de vitamina D não tem qualquer efeito protector significativo contra as doenças cardiovasculares, o cancro e as fracturas ósseas, segundo um estudo publicado numa revista médica britânica.

Para verificar a importância da vitamina D os investigadores estabeleceram que esta teria de diminuir os riscos das doenças em 15%.

Os resultados do estudo, publicados na revista Lancet Diabetes Endocrinology, revelam que o suplemento de vitamina D resultou numa diminuição do risco de doenças cardiovasculares, cancro e fracturas inferior ao limite estabelecido de 15%.

Apenas as pessoas idosas que vivem em instituições têm beneficiado da vitamina D em combinação com o cálcio, observando-se uma redução no risco de fracturas superiores a 15%.

“Tendo em conta estes resultados, é pouco justificável a prescrição da vitamina D para prevenir enfartes, acidentes vasculares cerebrais (AVC), cancro ou fracturas “, sublinham os autores do estudo, adiantando que metade dos adultos americanos toma vitamina D.

A vitamina D desempenha um papel importante na mineralização óssea, estimulando a absorção intestinal de cálcio e a sua fixação no osso.

Esta vitamina é produzida principalmente pelo corpo sob a acção dos raios ultravioleta (UV) na pele, mas também pode ser fornecida através de medicamentos.

Vários estudos, muitas vezes contraditórios, têm sido realizados nos últimos anos sobre a importância da vitamina D, que é suposto ter um efeito protector sobre a saúde e a mortalidade.

Em Março de 2013, investigadores britânicos demonstraram que a ingestão de vitamina D em mulheres grávidas não teve impacto na saúde dos ossos dos seus filhos.

Mas em Novembro de 2012, outros investigadores estabeleceram uma ligação entre a carência de vitamina D observada nas mulheres que vivem em áreas geográficas menos ensolaradas e um risco aumentado de esclerose múltipla nas crianças.

Confira a data prevista para o seu parto
Veja como apurar a data prevista para o parto.

Como usar a tabela: veja, na linha amarela a data do primeiro dia da sua última menstruação. A seguir, procure na linha laranja, logo abaixo, a data prevista para o parto.

Por exemplo: se sua última menstruação foi dia 10 de Janeiro, a data prevista do parto será dia 17 de Outubro do mesmo ano. Calcule com uma margem de erro de 20 dias, sendo 10 antes da data prevista e 10 depois. Ou seja, as hipóteses para a data do nascimento do seu bebé, oscilam entre o dia 7 e o dia 27 de Outubro.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba como
O período fértil feminino é o momento ideal para a mulher engravidar.
Mulher com teste de gravidez a calcular o período fértil

Sinais e sintomas do período fértil

Algumas mulheres sentem pontadas durante a ovulação, mas muitas há que não sentem nada e não há mais nenhum sinal que indique que está em curso a ovulação . No entanto, há outros sinais característicos que pode identificar, embora isso implique estar atenta ao seu corpo e suas transformações. Algumas mulheres têm sintomas particulares como uma pequena dor no baixo ventre, ou uma dor de cabeça, algumas têm alteração do apetite…

Habitualmente, o muco cervical (corrimento) é uma secreção transparente, sem cheiro, semelhante à clara do ovo. Se estiver atenta verifica que ao longo do ciclo menstrual o corrimento vai tendo características diferentes conforme a fase em que se encontra: espessura, cor e odor. Para além disso, outro sinal a que pode estar atenta é a temperatura corporal que se encontrará ligeiramente elevada na fase de oovulação.

Como calcular o período fértil

Existem três factores que devem ser associados para se calcular o período fértil:

1º - O dia da ovulação ocorre de 12 a 16 dias antes da menstruação, uma média de 14 dias. Então é necessário saber qual será a data aproximada da próxima menstruação, subtrair 14 dias e aí teremos o dia aproximado da ovulação. Exemplo: uma mulher tem o ciclo menstrual de 30 dias. Se a menstruação vier no dia 15 de Dezembro, a próxima menstruação será no dia 15 de Janeiro, então 15 menos 14 dá 01, o dia da ovulação será dia 01 de Janeiro. De salientar que o dia da ovulação varia consoante a duração do seu ciclo menstrual.

2º - O muco cervical que é uma secreção transparente, semelhante à clara do ovo, que alguns dias antes da ovulação já começa a ser eliminado via vaginal. Esta secreção deve ser colocada entre os dedos indicador e polegar e esticada ao máximo sem que se rompa, no dia em que ela estiver mais longa é o dia da ovulação. A capacidade de esticar chama-se filância, então no dia de maior filância temos o dia da ovulação.

3º - Deve fazer a curva da temperatura basal medindo diariamente, pela manhã antes de se levantar da cama, a temperatura sublingual, vaginal ou rectal, durante 4 minutos e anotá-la. A temperatura tem uma pequena variação diária, mas no dia da ovulação desce ligeiramente e após a ovulação costuma subir cerca de meio grau em relação aos outros dias. A temperatura pode subir se teve relações sexuais na noite anterior, se está gripada ou se ingeriu bebidas alcoólicas, porém, isso não significa que já ovulou.

Associando estes três factores conseguirá saber qual é o dia da ovulação. O período fértil é o período em que pode engravidar, o que não corresponde somente ao dia da ovulação, pois o espermatozóide permanece vivo 48 horas após o acto sexual dentro da mulher, portanto se tiver uma relação sexual 2 dias antes da ovulação a gravidez pode acontecer. O óvulo por sua vez pode permanecer vivo de 12 a 24 horas após a ovulação, portanto uma relação sexual um dia após a ovulação pode resultar numa gravidez.É a fase do mês em que a mulher está a ovular. Habitualmente, o período fértil ocorre, em média, 14 dias antes da menstruação, numa mulher que tenha menstruações regulares a cada 28 dias. 

Durante o período fértil o óvulo maduro sai do ovário para as trompas de falópio, em direção ao útero, encontrando-se disponível para ser fertilizado pode ser penetrado por um espermatozóide dando início a uma gravidez. Este é o momento da concepção. Quando o óvulo não é fecundado, é eliminado pelo organismo através do fenómeno que conhecemos como menstruação, geralmente duas semanas após o início do processo da ovulação. A parede do útero fica mais espessa e coberta com uma mucosa protectora para se preparar para fertilizar o óvulo. Se não existir fecundação a mucosa da parede uterina irá ser expulsa. A expulsão do óvulo não fertilizado com a mucosa uterina é a fase da menstruação.

O ciclo da ovulação divide-se em duas partes:

1ª Fase - A primeira fase da ovulação é chamada a fase folicular. Esta fase inicia no primeiro dia do último período menstrual e continua até à altura da ovulação. A primeira parte do ciclo muda muito de mulher para mulher, podendo durar de 7 até 40 dias.

2ª Fase - A segunda fase do ciclo é chamada a fase lútea. Esta fase dura desde o dia da ovulação até ao primeiro dia do próximo período menstrual. A fase lútea tem uma linha de tempo mais precisa e dura, habitualmente, 12 a 16 dias depois do dia da ovulação. O dia da ovulação acaba por determinar a duração deste ciclo. Isto também significa que factores como o stress, doença, e mudanças drásticas na rotina diária poderão mudar o dia da ovulação e afectar a fase posterior.

Determinar o período fértil é a forma de saber quando a ovulação irá decorrer, e isto inclui estudar o muco cervical e a temperatura através de um termómetro basal. O fluído cervical transforma-se numa substância húmida e escorregadia que se assemelha à clara de ovo, imediatamente antes da ovulação ocorrer e até a ovulação terminar. O termómetro basal ajuda a detectar o aumento da temperatura do corpo, altura em que a ovulação acabou de ocorrer, apesar de ser algo muito falível pois a temperatura do corpo pode alterar-se em variadíssimas circunstâncias.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Modificados geneticamente
Tomates roxos, geneticamente modificados no Reino Unido e produzidos no Canadá, estão a ser usados para produzir sumo e, espera...

Ketchup, pizza, massas com molho de tomate são vulgarmente associados a uma alimentação menos saudável. Mas podem futuramente beneficiar da mudança genética do tomate para ter propriedades anticancerígenas, anti-inflamatórias ou mesmo de prevenção nas doenças cardiovasculares.

Os frutos transgénicos, de cor modificada, foram desenvolvidos pelo John Innes Centre em Norwich, resultando da transferência de um gene da planta boca-de-leão (Antirrhinum majus), que dá início a um processo de modificação no tomate. Nessa altura, passa a produzir antocianinas, compostos que dão a cor a plantas, mas também a frutos como os mirtilos ou amoras, e que têm efeitos antioxidantes, protegendo as células.

As mais comuns
Durante a gravidez são muitas as alterações a que a mulher está sujeita, seja a nível físico e/ou ps
Doenças durante a gravidez

Dor nas costas
O desenvolvimento do bebé pode provocar pressão sobre as articulações das costas e da pélvis, o que pode causar dor nas costas. Para prevenir este problema a grávida deverá:
• Evitar levantar objectos pesados;
• Flexionar os joelhos e manter as costas direitas quando levantar algo do chão;
• Usar sapatos baixos, pois permitem que o peso seja distribuído uniformemente;
• Sentar-se com as costas direitas e bem apoiadas.

 

Obstipação
A obstipação ocorre devido às alterações hormonais que ocorrem no organismo da grávida. Podem adoptar-se algumas mediadas preventivas, a grávida deverá:
• Deverá aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, como pães integrais, cereais integrais, frutas e verduras, e leguminosas como feijões e lentilhas;
• Deverá praticar exercício regular;
• Deverá beber muita água.

Dores de cabeça
Muitas mulheres têm dores de cabeça com maior frequência durante a gravidez. Para aliviar dores de cabeça a grávida deverá:
• Descansar regularmente;
• O paracetamol na dose recomendada é considerado seguro.

Prurido
O prurido leve é comum na gravidez devido ao maior fornecimento de sangue à pele. A grávida pode evitar o prurido vestindo roupas soltas e evitando materiais sintéticos.

Náuseas e enjoo matinal
A náusea é muito frequente nas primeiras semanas de gravidez. As alterações hormonais nos primeiros três meses são provavelmente a causa. Numa pequena minoria das grávidas estes sintomas levam à desidratação e perda de peso que necessitem de hospitalização.

O início da náusea acontece quatro semanas após a última menstruação, na maioria dos casos. Sessenta por cento dos casos é resolvido no final do primeiro trimestre. As náuseas e vómitos são menos comuns em mulheres mais velhas, multíparas e nas fumadoras, o que tem sido atribuído ao menor volume placentário dessas mulheres.

O curso clínico de náuseas e vómitos durante a gravidez está estreitamente relacionado com o nível de gonadotrofina corionica humana (hCG). Pensa-se que a hCG pode estimular a produção de estrogénio pelos ovários, o estrogénio é conhecido por aumentar as náuseas e vómitos.

Outra teoria é que a deficiência de vitamina B pode contribuir para o aumento da incidência de náuseas e vómitos. Embora tenha sido sugerido que a náusea e o vómito podem ser causados por factores psicológicos, não há dados que suportem esta teoria.

Para evitar este problema deve:
• A mulher grávida deve levantar-se lentamente. Se possível, deve comer algo como torrada ou um biscoito simples, antes de se levantar;
• Deve comer pequenas quantidades de alimentos, muitas vezes;
• Deve beber líquidos em abundância.

Indigestão e azia
A indigestão é causada pelas alterações hormonais que ocorrem durante gravidez e pelo crescimento do útero que pressiona o estômago. A azia provoca um desconforto maior que a indigestão. Surge como uma sensação de queimadura no peito.

Para evitar indigestão a grávida deverá:
• Deverá fazer refeições menores com mais frequência;
• Deverá evitar fritos ou alimentos muito condimentados.

Para evitar a azia a grávida deverá:
• A azia surge muitas vezes na posição horizontal. A mulher grávida deve dormir bem apoiada com almofadas;
• Deverá evitar comer e beber algumas horas antes de ir para a cama.

Anemia
De entre as doenças associadas à gravidez, a anemia é de longe a mais frequente. Mesmo durante a gravidez não complicada, surge uma diminuição da concentração de hemoglobina.

Em todo o mundo, a ferropenia é a causa mais frequente de anemia na grávida, particularmente em casos de gravidez múltipla, multíparas, adolescentes, ou quando intervalos intergenésicos interiores a 2 anos. O rastreio da anemia na grávida deve ser efectuado na 1.ª consulta e na 28.ª semana de gestação.

Infecções urinárias
A infecção urinária constitui a causa mais frequente de infecção bacteriana com a prevalência de 5 a 10 por cento. Ela reagrupa 3 entidades clínicas distintas: a bacteriúrica (prevalência 4 a 10 por cento), a cistite (1 a 4 por cento) e a pielonefrite aguda (1 a 2 por cento).

A bacteriúrica assintomática, se não tratada, evolui em cerca de 20 a 30 por cento para pielonefrite aguda. O seu eficaz tratamento diminui este risco para 1 a 2 por cento. Além disso, a bacteriúrica assintomática é uma das causas de parto pré-termo e de recém-nascido de baixo peso para a idade gestacional. Dada a alta prevalência desta doença na população, bem como as suas implicações clínicas, nomeadamente o aumento da morbilidade materna e parental, torna-se premente o seu rastreio com consequente eficaz e atempado tratamento.

Profilaxia das infecções urinárias
As infecções urinárias constituem um dos problemas médicos mais prevalentes e as mulheres representam aproximadamente 80 a 90 por cento de todos os casos. O aparelho urinário durante a gravidez sofre profundas alterações fisiológicas e anatómicas que propiciam o desenvolvimento de infecções. Assim, torna-se relevante identificar grupos de maior risco, permitindo a adopção de medidas profiláticas adequadas, que diminuam a incidência de infecções urinárias nessa população.

A profilaxia baseia-se fundamentalmente na instituição de antibioterapia empírica de baixa dosagem e de longa duração, que permita uma esterilização da urina com alteração mínima da microflora vaginal. As seguintes medidas não têm evidência científica comprovada: hábitos e higiene, aumento da ingestão de líquidos, micções frequentes e micção pós-coital.

Outras infecções na gravidez
As infecções na gravidez são as principais causas de morbilidade e mortalidade materna e fetal. Podem ocorrer infecções no recém-nascido por via transplacentária, perinatal (de secreção vaginal ou sangue), ou pós-natal (a partir de leite materno ou de outras fontes). As manifestações clínicas da infecção neonatal variam de acordo com o agente infeccioso e idade gestacional na exposição. O risco de infecção é geralmente inversamente proporcional à idade gestacional de aquisição.

As infecções mais frequentemente associadas a efeitos teratogenicos são a toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus. Outros vírus já conhecidos por causar infecções congénitas incluem o parvovírus B19 (B19V), vírus varicela-zoster (VZV), vírus do Nilo Ocidental, o vírus do sarampo, enterovírus, adenovírus, vírus da imunodeficiência humana. Igualmente importante é o vírus da hepatite E por causa da alta taxa de mortalidade associada à infecção em mulheres grávidas. Mundialmente, a infecção por VIH congénita é hoje uma das principais causas da mortalidade infantil Com preocupações emergentes decorrentes da possibilidade de uma pandemia de gripe, a atenção também já foi direccionada para os efeitos da gripe em mulheres grávidas.

Conhecidas as repercussões fetais de algumas infecções durante a gravidez, é de todo o interesse sistematizar o rastreio de infecções a efectuar, quer à grávida, quer à mulher que pretende engravidar.

Algumas medidas que irão reduzir o risco de infecção na gravidez possíveis de serem veiculadas nas farmácias:

1. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente:
• Quando usar casas de banho públicas;
• Se tocar em carne crua, ovos crus ou vegetais não lavados;
• Quando preparar alimentos;
• Após actividades de jardinagem ou se tocar no solo;
• Após o tratamento de animais de estimação;
• Quando estiver em contacto com pessoas doentes;
• Após cuidar e brincar com as crianças;
• Após trocar fraldas;
• Se o sabão e água corrente não estiverem disponíveis, a grávida pode usar um gel à base de álcool.
2. Tentar não partilhar garfos, copos e alimentos com crianças pequenas. Lavar frequentemente as mãos, quando em contacto com crianças. A saliva e urina podem conter um vírus (ex. CMV), provavelmente inofensivo para eles, mas perigoso para a grávida;
3. Cozinhar bem a carne. As carnes mal cozidas e as carnes processadas podem conter bactérias nocivas para a grávida (ex. Listeria);
4. Evitar leite não pasteurizado e alimentos feitos a partir dele. Não comer queijos macios como feta, brie e queijo fresco, a ser não que tenham no rótulo a indicação de pasteurizados. Produtos não pasteurizados podem conter bactérias nocivas (ex. Listeria);
5. Evitar contacto com os detritos de gatos, podem conter um parasita prejudicial (ex. toxoplasmose);
6. Fazer o teste de doenças sexualmente transmissíveis, como VIH e hepatite B;
7. Evitar contacto com fontes de infecções, como a varicela ou rubéola;
8. Perguntar ao médico assistente sobre o rastreio de estreptococos do grupo B.

Infecção por toxoplasma gondii
A toxoplasmose é uma infecção causada por um parasita. Se uma mulher contrai toxoplasmose grávida, há 40 por cento de hipótese de o feto ser infectado. O parasita da toxoplasmose pode ser encontrado em fezes de gatos, solos e em carne infectada. Os gatos podem contrair toxoplasmose após comerem aves infectadas ou roedores, e a infecção pode transmitir-se aos humanos através do contacto directo com fezes de gato ou com solos.

Se a infecção ocorrer no início da gravidez a probabilidade de o feto sofrer consequências graves na sua saúde, que podem incluir cegueira, surdez, convulsões e atraso mental, são superiores. Muitas vezes, as crianças infectadas parecem normais ao nascimento, mas desenvolvem sintomas meses ou anos depois.

A toxoplasmose é facilmente evitada tomando algumas precauções simples, como evitar o contacto com a "areia” dos gatos, cozinhar bem as carnes e lavar as frutas e legumes antes de comer, usar luvas enquanto se faz jardinagem e lavar as mãos.

O tratamento da infecção pelo Taxoplasma Gondii continua a ser a única arma disponível para evitar a afecção fetal, uma vez confirmada a infecção através do doseamento do PCR no líquido amniótico (LA).

Infecção materna com varicela
O vírus da varicela acarreta riscos para a mãe e para o feto durante a gravidez. A varicela primária durante a gravidez é considerada uma emergência médica. A síndrome da varicela congénita resulta em aborto espontâneo, coriorretinite, catarata, atrofia dos membros, atrofia cortical cerebral, e/ou deficiência neurológica. O aborto espontâneo tem sido relatado em 3 a 8 por cento das infecções no primeiro trimestre.

A aquisição de infecção pela mãe no período perinatal, especificamente cinco dias antes do parto ou dois dias depois, representa um risco de varicela neonatal grave, o que acarreta uma mortalidade de 30 por cento. Deve ser dada particular atenção à infecção no 1.º trimestre (pelo risco de síndrome de varicela congénita) e no final do 3.º trimestre da gravidez (por risco de infecção do recém-nascido). Não parece haver qualquer risco para o feto quando a infecção materna ocorre durante o 2.º trimestre da gravidez.

Infecção congénita por citomegalovírus (CMV)
A seropositividade para CMV aumenta com a idade. A localização geográfica, classe socioeconómica, e exposição no trabalho são outros factores que influenciam o risco de infecção. A transmissão de CMV requer contacto íntimo através da saliva, urina e/ou outros fluidos corporais. As possíveis vias de transmissão incluem o contacto sexual, o transplante de órgãos, transmissão transplacentária, a transmissão através do leite materno, e transfusão de sangue (raro).

A reactivação, a infecção primária ou infecção recorrente por CMV pode ocorrer durante a gravidez e pode levar a infecção congénita por CMV. A infecção transplacentária pode resultar em restrição de crescimento intra-uterino, perda auditiva neurossensorial, calcificações intracranianas, microcefalia, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia, retardo no desenvolvimento psicomotor e/ou atrofia óptica. A transmissão vertical de CMV pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, no entanto, as sequelas graves são mais comuns ocorrem se a infecção acontecer no primeiro trimestre, enquanto o risco global de infecção é maior no terceiro trimestre. O risco de transmissão para o feto na infecção primária é de 30 a 40 por cento.

A infecção por CMV é a infecção congénita mais frequente, com mortalidade e morbilidade significativas. É a principal causa infecciosa de atraso mental na infância. A prevalência de infecção congénita na população é cerca de 0,2-2,2 por cento. A infecção ocorre em cerca de 1-2 por cento das grávidas e a infecção ocorre em cerca de 1-3 por cento, mas a primeira apresenta uma probabilidade de infecção congénita superior (30-50 por cento versus 0,2-2 por cento).

Rastreio e tratamento da sífilis
A sífilis é uma doença sistémica causada por Treponema pallidum, na maioria dos casos de transmissão sexual. O risco de contágio aumenta durante a gravidez, sendo este período um momento ideal para a realização do seu rastreio. A doença tem um período de incubação entre os 14 e os 30 dias.

Prevenção da transmissão vertical da infecção por HIV
Conhecida que é a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana, está recomendado o rastreio universal desta doença durante a gravidez. A orientação clínica das grávidas seropositivas difere de acordo com a carga vírica (VL) e com a quantidade de linfócitos CD4 em circulação. Com medidas adequadas de prevenção é possível diminuir a taxa de transmissão vertical para valores inferiores a 1 por cento.

Diabetes gestacional
A insulino-resistência própria da segunda metade da gravidez pode desencadear em certas grávidas, tidas até então como normais, o aparecimento de formas variáveis de diminuição da tolerância oral à glicose denominadas de diabetes gestacional. Para a sua identificação foram implementados programas de rastreio e diagnóstico para posterior, adequada e atempada vigilância/terapêutica.

Doenças hipertensivas na gravidez
A hipertensão arterial (HTA) crónica na gravidez tem uma prevalência de 1-5 por cento estando associada ao aumento da morbi-mortalidade materno-fetal. As complicações maternas mais frequentes são a pré-eclampsia (25 por cento) e o descolamento prematuro de placenta normalmente inserida (2,3 por cento), estando o seu risco substancialmente aumentado nos casos de HTA crónica de alto risco. As complicações fetais e neonatais (morte fetal e perinatal, prematuridade, restrição de crescimento fetal) estão intimamente relacionadas com as complicações maternas. Na maioria das situações, a HTA crónica é de baixo risco e a evolução materno-fetal é idêntica à da população em geral.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Como melhorar?
A resistência é um elemento muito importante para a boa prática desportiva.

Para fazê-lo não existem grandes segredos. O esforço deve ser contínuo.

Correr ou remar, de bicicleta ou de patins… não interessa grandemente os exercícios aeróbicos que escolhemos. O importante é praticar regularmente exercício físico no mínimo durante 30 minutos sem pausas.

Podemos começar aos poucos, melhorando um bocadinho de cada vez. Após alguns meses de trabalho regular, o seu corpo já terá ganho um novo bem-estar relativo ao esforço que implica ser exercitado. Músculos e órgãos do sistema cardio-respiratório só têm a ganhar.

Desengane-se se está à espera de melhorar a sua resistência correndo apenas um dia por semana, ou passando vários dias sem praticar exercício!

Deverá treinar regularmente durante 30 minutos. O ideal será fazê-lo pelo menos 3 vezes por semana.

Ao fim de alguns meses os seus músculos estarão melhor habituados ao esforço, o seu sistema imunitário estará reforçado, a sua respiração melhorará, tal como o seu coração ganhará resistência.

Lembre-se, a prática de desporto é aconselhada ao longo de todo o ano. Para ficar em forma pode fazê-lo ao ar livre ou em ginásios ou até mesmo em casa. O importante é que pratique desporto e mantenha hábitos saudáveis.

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Estudo:
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association revela que uma dieta mediterrânea à base de azeite ajuda a...

As novas conclusões vêm dar a conhecer novos benefícios deste tipo de alimentação para a saúde. Entre os efeitos anteriormente conhecidos, sabia-se que a dieta mediterrânea, rica em azeite, ajuda a prevenir problemas cardiovasculares e a diabetes. Agora, o novo estudo aponta para uma redução em mais de metade do risco de enfarte do miocárdio, problemas circulatórios e também de acidentes vasculares cerebrais.

O mesmo foi feito com base nos hábitos alimentares de uma amostra de cerca de 7.500 cidadãos espanhóis e tem vindo a decorrer desde 2003, pelo nome 'PREDIMED'. Os homens participantes apresentavam idades entre os 55 e os 80 anos, enquanto as mulheres iam desde os 60 aos 80 anos de idade. Nenhum possuía diagnóstico de problemas cardíacos, mas apresentavam risco 3.

Os mesmos foram divididos em três grupos: um incumbido de cumprir uma dieta mediterrânea rica em azeite extra virgem, outro uma dieta rica em frutos secos e um último, de controlo, cujo regime alimentar era baixo em gorduras, quer vegetais, quer animais.

“Verificámos que houve uma redução de 66% dos casos de má circulação entre as pessoas que seguiram uma dieta tipicamente mediterrânea, ou seja, que consumiram uma maior quantidade de azeite”, afirma Martínez-González, líder da investigação e professor de Medicina Preventiva da Universidade de Navarra, em Pamplona.

As doenças causadas por má circulação tendem a afectar cerca de 5% da população mundial com idade superior a 50 anos, nomeadamente fumadores, diabéticos ou pessoas com problemas de tensão ou colesterol.

Especialista alerta:
Cerca de 40% dos diabéticos em Portugal não estão diagnosticados, disse João Jácome de Castro, presidente da comissão...

Mais de 700 médicos nacionais e estrangeiros deverão participar, entre hoje e domingo num hotel de Vilamoura, no XV Congresso Português de Endocrinologia, que coincide com a 65.ª Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo.

Segundo João Jácome de Castro, presidente da comissão organizadora do congresso, o diagnóstico tardio da doença pode conduzir a complicações - acidentes vasculares cerebrais, cegueira, insuficiência renal, amputações e enfarte agudo de miocárdio -, razão pela qual é fundamental fazer os rastreios da doença, mesmo sem sintomas desde que estejam presentes os factores de risco.

O especialista referiu que se estima que entre 5% e 10% da população portuguesa tenham doenças da tiroideia e mais de um milhão sofram de diabetes, o que o leva a considerar insuficientes os 200 endocrinologistas existentes em Portugal.

“Para tratarmos mais cedo, temos de diagnosticar, temos de saber que a pessoa tem diabetes e esse é o grande desafio”, observou, defendendo a colaboração entre médicos de clínica geral e familiar e médicos endocrinologistas, para garantir um tratamento uniforme em qualquer ponto do país.

No caso do tratamento da diabetes, o especialista destacou a recente aprovação de um fármaco que permite controlar a diabetes, não provoca hipoglicémia - baixa de açúcar no sangue -, e o peso dos doentes.

“Portugal era o único país da Europa que ainda não tinha este remédio aprovado e comparticipado”, comentou João Jácome de Castro, que acredita trata-se de um medicamento que vai ter um impacto significativo.

 

Endocrinologistas debatem importância do iodo na gravidez

A importância de se tomar iodo durante a gravidez para reduzir o risco de lesões cerebrais nos bebés é um dos temas que estará hoje em debate na abertura do congresso.

O tema vai ser aprofundado pelo especialista dinamarquês e ex-presidente da Sociedade Europeia da Tiroide, Peter Laurberg, que apresenta a conferência “Iodo, doenças da tiróide e o risco de lesões cerebrais nos fetos”, em Vilamoura.

João Jácome de Castro explicou que a norma recentemente emitida pelo Ministério da Saúde, que recomenda a administração de iodo a grávidas, surgiu após um estudo que revelou que 80% das grávidas portuguesas apresentam défice deste elemento.

“A Organização Mundial de Saúde considera que o défice de iodo é a principal causa evitável de atraso mental”, reforçou aquele especialista, acrescentando que o tratamento é simples e custa menos de dois euros por mês.

João Jácome de Castro defendeu a divulgação desta matéria junto da população como forma de sensibilização e para que as grávidas possam falar com os seus médicos.

Estudo
O uso de telemóvel durante o caminhar, sobretudo a escrita e leitura de mensagens de texto, altera a postura e o equilíbrio.

Segundo um estudo da Universidade de Queensland, Austrália, a troca de mensagens de texto (sms) tornou-se numa das formas mais populares de comunicação, mas são poucos os estudos sobre o seu impacto na vida das pessoas.

Para o estudo, os cientistas observaram os movimentos c e concluíram que o uso de telemóvel durante o caminhar, sobretudo a escrita e leitura de mensagens de texto, altera a postura e o equilíbrio.

Estudos concluem:
As mulheres têm menos acidentes de trabalho mas estão mais sujeitas a doenças profissionais e à dificuldade do seu...

“Os homens são mais vítimas de acidentes de trabalho, mas as mulheres têm, pelo tipo de exposição a certos riscos, mais doenças profissionais. Os dados estatísticos nacionais e europeus mostram claramente esta diferença”, adiantou Marianne Lacomblez, professora da Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto e coordenadora do Seminário “Eles e Elas no emprego e no trabalho: questões de justiça e de saúde”.

Em causa estão “lesões músculo esqueléticas” provocadas por “trabalhos repetitivos” e ainda “dificilmente reconhecidas pelas empresas”, pelo que o objectivo do encontro na Faculdade de Psicologia é reunir profissionais de várias áreas em torno desta abordagem “pouco trabalhada e valorizada” da desigualdade de género, explicou a docente.

“O problema maior é que existe um estereótipo que diz que as mulheres têm trabalhos com menos arriscados. Não é verdade. Não são os mesmos riscos, mas também há riscos importantes no trabalho das mulheres. Isso vê-se também com as doenças”, alertou Laurent Vogel, responsável pela investigação sobre temas de saúde laboral do Instituto Sindical Europeu (ETUI -- European Trade Union Institute).

O representante do ETUI explica que, analisando as doenças das trabalhadoras, se encontram “muitas coisas relacionadas com o seu trabalho", nomeadamente “muitos transtornos músculo esqueléticos”. “Estamos a falar de dores ou patologias das articulações devido a movimentos repetitivos. É muito comum nas trabalhadoras”, descreveu.

De acordo com Laurent Vogel, “muitas vezes as instituições negam” as doenças femininas. “Reconhecem mais facilmente a doença de um homem que trabalhou na construção civil do que de uma enfermeira ou trabalhadora da limpeza”, afirmou.

“A tendência geral na Europa é que a divisão de trabalho entre homens e mulheres nunca é neutra. Essa divisão significa, em geral, uma invisibilidade dos problemas de saúde das mulheres. E isso significa menos prevenção para as mulheres”, vincou.

Também Marianne Lacomblez alerta que, para elas é “particularmente difícil dar a ver os riscos que correm e avançar com os processos de declaração de doença profissional”.

“Os casos de reconhecimento de doença profissional são inferiores à realidade”, afiançou.

Daí a realização de um seminário com o objectivo de “reunir pesquisadores, docentes, estudantes e representantes de organizações sindicais e profissionais da área da saúde ocupacional que pretendem estar mais atentos à exposição diferenciada dos homens e das mulheres aos riscos profissionais”, esclareceu Marianne Lacomblez.

“Temos sobretudo homens no sector da construção civil e mulheres na indústria ou sectores que recorrem a um trabalho repetitivo, com ritmos intensivos que provocam lesões músculo esqueléticas”, descreveu.

Conheça:
O sistema reprodutor da mulher é responsável pela produção de hormonas sexuais femininas que mantêm

O aparelho reprodutor feminino é o sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É constituído por dois ovários, duas trompas de Falópio, um útero, uma vagina e uma vulva, e localiza-se (o aparelho reprodutor) no interior da cavidade pélvica.

Quando se inicia a puberdade começa a produção de estrógenio e de progesterona que controlam grande parte da estrutura e funções dos órgãos do sistema reprodutor, nomeadamente:

- O crescimento de órgãos sexuais

- O aparecimento de caracteres sexuais secundários

- Produção de ovócito II

- Transformações no endométrio.

Os ovários correspondem às gónadas femininas, já que é neles que as células hormonais reprodutoras e as hormonas sexuais femininas são produzidas. Cada um destes órgãos tem a forma de uma amêndoa, sendo responsável pela produção de células reprodutoras – ovócitos – e pela secreção de hormonas sexuais, o estrogénio e a progesterona.

Em cada ovário,por altura da puberdade, existem cerca de 400 000 folículos (células germinativas), que irão desenvolver-se até ao final da fase reprodutora da mulher. Os folículos são estruturas que se localizam na parte periférica dos ovários e contêm uma célula no seu interior, que originará o ovócito II. Assim,por volta dos 13 anos e até aos 50 aproximadamente, apenas cerca de 450 destes folículos se desenvolvem de maneira satisfatória; os restantes degeneram.

Na maioria das mulheres, mensal e alternadamente em cada ovário, um desses folículos amadurece; a sua parede externa e a parede do ovário são rompidas por acção de substâncias e liberta-se o ovócito II – diz-se que ocorreu a ovulação. O ovócito II, isto é, o óvulo não fertilizado, é recolhido pelas trompas de Falópio e, posteriormente, passa para o útero.

As trompas de Falópio são canais que ligam os ovários ao útero; recolhem o ovócito II que sai do ovário mensalmente. É também o local onde ocorre a fecundação.

O útero é uma cavidade musculosa com cerca de 9 cm, em forma de pêra invertida, coberta por uma mucosa – o endométrio – na qual se fixa o embrião, em caso de gravidez. Aparte inferior do útero, mais estreita denomina-se colo do útero ou cérvix. A vagina é um canal musculoso que estabelece a comunicação entre o útero e o exterior do corpo.

Ao conjunto dos órgãos genitais externos dá-se o nome de vulva. Esta é constituída pelos pequenos e grandes lábios, que são pregas membranosas de função protectora; o clitóris, órgão eréctil, importante na excitação sexual; e o orifício da vagina.

O funcionamento do sistema reprodutor feminino é cíclico, pois engloba um conjunto de processos, nomeadamente o ciclo ovárico (nos ovários), o ciclo uterino (no útero) e ao conjunto destes dá-se o nome de ciclo sexual ou ciclo menstrual.

Ciclo ovárico

É no ciclo ovárico que ocorrem transformações nos ovários que depois levam à formação e libertação do ovócito II (14ºdia).

Durante o ciclo ovárico, produzem-se hormonas que estimulam o endométrio. Mas na ausência de fecundação, o corpo amarelo sofre regressão e ocorre a menstruação. Termina assim um ciclo e inicia-se um novo ciclo sexual.

O ciclo ovárico divide-se em três fases:

1-FaseFolicular: É a fase inicial do ciclo ovárico e tem a duração aproximada de 14 dias. Os folículos ováricos começam a desenvolver-se. Um dos folículos completa o desenvolvimento produzindo um óvulo.

2-Ovulação: Corresponde à libertação do óvulo do folículo. Ao14º dia, o folículo rompe-se, à superfície do ovário, dando-se a libertação, do óvulo imaturo, que vai ser recolhido pelo pavilhão da trompa de Falópio e encaminhado para o útero.

3-Fase corpo amarelo: após a saída do óvulo as restantes células do folículo, formam uma estrutura amarela denominada corpo amarelo. Se não houver fecundação, o corpo amarelo degenera. No caso de haver fecundação, mantém-se no ovário cerca de três a quatro meses.

 

Ciclo uterino

Conjunto de mudanças que afectam mensalmente (28 dias) o endométrio (parede interna/esponjosa do útero que permite a fixação do embrião).

Ocorre paralelamente às transformações sofridas no ovário em grande parte porque as hormonas produzidas pelo ovário (estrógenio e progesterona) na fase folicular regulam as alterações ocorridas no útero.

A sua principal finalidade é a preparação da camada mais interna do útero, o endométrio para a chegada do óvulo.

Fases do Ciclo Uterino

1º- Fase Menstrual - Caso não haja fecundação, o endométrio entra numa fase de descamação acompanhada de hemorragias, devido ao rompimento dos vasos sanguíneos que se tinham desenvolvido. O produto da descamação e a respectiva hemorragia saem através da vagina e é mais comummente conhecida por menstruação.

2º- Fase Proliferativa - O endométrio inicia o aumento da espessura, através da proliferação de células, e os vasos sanguíneos reconstituem-se. Leva 9 dias a ocorrer a reconstituição do endométrio e dos vasos sanguíneos.

3º- Fase Secretora - Dura cerca de14 dias e é a fase em que se verifica o maior desenvolvimento do endométrio, acompanhado pelo desenvolvimento de numerosas glândulas, preparando o útero para a recepção do embrião no final desta fase. A parede de uterina atinge a sua máxima espessura.

Fecundação e nidação

Após uma relação sexual, os espermatozóides atingem a trompa de Falópio, apesar de somente um penetrar na parede do ovócito II. Ao processo de junção entre a célula sexual feminina e a célula sexual masculina dá-se o nome de fecundação. Daqui resulta um ovo (ou zigoto), uma célula que rapidamente se divide continuando a avançar pela trompa até ao útero. Uma semana depois fixa-se na parede do endométrio. A este processo dá-se o nome de nidação.

Após a ocorrência da nidação, o ciclo sexual é interrompido durante a gravidez. A parede do útero continua a ser estimulada pelas hormonas o váricas, para se manter espessa de forma a garantir a nidação. Ao longo do tempo vai-se formando a placenta (revestimento do embrião que selecciona a passagem de substâncias).A placenta faz a comunicação com o embrião através do cordão umbilical. É através deste cordão que o embrião recebe oxigénio e nutrientes indispensáveis,ao mesmo tempo que envia à mãe dióxido de carbono e outros produtos de excreção, para que sejam eliminados.

Só a partir das oito semanas de gestação, se passa a denominar-se de embrião e nas seguintes semanas de feto. Após 40 semanas, o feto está preparado para a sua grande entrada no mundo exterior.

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Iniciativa contará com a presença de 400 profissionais de saúde
A Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor promove o seu 12º convénio e as 21ªs Jornadas da Unidade de Dor do...

O 12º convénio e as 21ªs Jornadas da Unidade de Dor do Hospital Garcia de Orta têm como objectivo criar um espaço de informação, debate e discussão de ideias no âmbito da dor crónica e aguda e dos tratamentos que mais se adequam a cada uma. A iniciativa é promovida pela Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor (ASTOR) e em destaque estarão temas como a dor orofacial e a dor miofascial.

A alimentação nos doentes com dor crónica será um dos temas que estará em discussão, pela primeira vez, nesta iniciativa. Existem alimentos e associações entre eles que podem ajudar a minimizar a dor, aliviar a inflamação, drenar líquidos em excesso ou ajudar a perder peso.

No decorrer do convénio será atribuído o prémio “Grünenthal/ASTOR” que irá galardoar trabalhos originais em língua portuguesa sobre aspectos de investigação clínica no âmbito do tratamento da dor no adulto e na criança.

No dia 30 de Janeiro, integrado nesta iniciativa, irá decorrer o curso de Ecografia em Anestesia Regional e Medicina da Dor “ Hands on”. Este curso destina-se a profissionais de saúde e pretende formar sobre a aplicação de ecografia no tratamento da dor aguda e crónica.

Para mais informações consulte: http://www.cast.pt/astor/Localizacao.html

Estudo aponta
O aviso é feito por uma investigação da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa sobre a importância da alimentação nos...

O estudo “Intervenção nutricional individualizada é importante benefício para pacientes com cancro colo-rectal: acompanhamento de longo prazo de uma experiência controlada de terapia nutricional”, desenvolvido por um grupo de investigadoras da Unidade de Nutrição e Metabolismo do Instituto de Medicina Molecular, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, foi o trabalho distinguido na 4ª edição do prémio da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, que vai ser hoje entregue.

Os investigadores que avaliaram o benefício de planos alimentares adequados a tratamentos oncológicos notam que há, nessa matéria, pouco cuidado dos hospitais portugueses.

O estudo acompanhou a evolução de 111 doentes com cancro colo-rectal. Primeiro em 2005, depois em 2012.

A primeira análise já tinha provado os efeitos positivos de um plano individual feito à medida de cada doente. Por exemplo, uma maior tolerância aos tratamentos e a atenuação dos sintomas.

Campanha da Sociedade Portuguesa de Hipertensão
O 8.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, a decorrer entre 20 e 23 de Fevereiro, em Vilamoura,...

Com o carimbo científico da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, a acção visa informar o grande público sobre a importância e necessidade de controlar a tensão arterial e prevenir a hipertensão.

“Cerca de 42% da população portuguesa sofre de hipertensão arterial (isto é, pressão arterial acima de 140/ 90 mm Hg). Trata-se do maior factor de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), que é, por sua vez, a principal causa de morte em Portugal, e um importante factor de risco para doença cardíaca e insuficiência renal. Importa, por isso, controlar a pressão arterial, mantendo a sistólica (chamada de “máxima”) inferior a 140 mmHg, e a diastólica (“mínima”) inferior a 90 mmHg”, esclarece Fernando Pinto, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

“A detecção precoce de uma pressão arterial elevada e o seu controlo adequado podem reduzir o risco de incidência de doença cerebrocardiovascular, e, assim, os números de incapacidade e mortalidade”, refere o especialista, justificando a campanha informativa “Eu Escolho”, lançada em breve pela SPH.

A acção de awareness é apadrinhada por dez embaixadores conhecidos dos portugueses – o escritor José Luís Peixoto, as apresentadoras Leonor Poeiras, Cláudia Borges e Ana Rita Clara, os atores Pedro Lima, José Wallenstein, Delfina Cruz e Andreia Diniz, a jornalista Maria Elisa e o cantor Carlos do Carmo.

A campanha "Eu Escolho" é uma campanha multimeios. Será veiculada online, nas redes sociais, em televisão, imprensa e outdoor. É composta pelo site www.euescolho.pt que disponibilizará informação sobre como se pode controlar melhor a tensão arterial, causas, tratamento, e pelo kit digital com o filme e o cartaz da campanha para ser divulgado pelos internautas, pela página de facebook, e pelas restantes redes sociais instagram, youtube, google +, contando ainda com anúncios de imprensa e outdoor e com o spot oficial da campanha.

A Campanha conta com o patrocínio do Laboratório Abbott e da marca de medidores de pressão arterial PIC Solution, é activada pela empresa de comunicação para a saúde S Consulting e vai para o ar no dia 17 de Maio, Dia Mundial da Hipertensão.

Controlar a tensão arterial é escolher a vida. Eu Escolho.

Mamãaaaaa!!!
Ouve-se a meio da noite por entre gritos e choros.

O seu filho estava a dormir e na cabecinha dele o Artur bateu-lhe, ou a mãe foi embora, ou havia mesmo um cão muito grande lá em casa. Por isso acalme-o, faça-o ver que está em segurança e o que quer que o tenha assustado já foi embora. Está em casa, está protegido!

Os sonhos refletem os nossos maiores receios e os das crianças não são excepção. Claro está que relativizando os problemas a cada uma das experiências de vida.

Para a criança o facto de ter perdido a roda de um carrinho corresponde a uma multa de estacionamento para si. Por isso não deve minimizar um problema que para ele é de extrema importância, mas sim ajudar a resolvê-lo.

Assim, se a criança teve um dia mais agitado na escola ou se aborreceu com algum amigo, à noite pode reviver esse episódio exagerando-o.

Não permita que crianças pequenas vejam cenas violentas na televisão, ou se acontecer, minimize o sucedido explicando-lhe de uma forma que ela entenda.

Mas atenção, deve ter atenção ao comportamento da criança e à frequência destes pesadelos. Por vezes significam que algo de errado de passa. Bullying, ameaças, abusos sexuais, entre outros episódios traumáticos são muitas vezes refletidos nos sonhos e no comportamento da criança.

Pergunte, na escola, se durante o dia ela participa normalmente nas actividades, verifique se há algum local ou alguma pessoa que ela evite ou que a deixa extremamente nervosa, não subvalorize hematomas ou arranhões e tente saber sempre a sua causa.

Se de facto o pesadelo não passar de um "sonho mau" faça tudo para que o acordar sobressaltado seja bom. Dando um pouco de leite quente, virando-o para o lado contrário, pondo uma música relaxante até ele adormecer, dê-lhe o peluche preferido. Mas acima de tudo, faça-o sentir que está presente!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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