Conheça:
Existe muita confusão e informação contraditória e falsa sobre a disfunção eréctil.
Mitos disfunção eréctil

 

"A Disfunção Eréctil é um sinal de falta de virilidade" - Falso

A virilidade de um homem não pode ser avaliada com base na rigidez do seu pénis. No entanto, os problemas relacionados com a erecção podem ter um grande peso na relação de um casal.

"Durante o acto sexual, o tempo entre uma erecção e outra será sempre o mesmo" – Falso

Não. À medida que a idade vai avançando, mais tempo é preciso para ter uma nova erecção a seguir à primeira.

"Os homens devem ter sempre uma erecção de manhã quando acordam" - Falso

É verdade que a presença de erecções de qualidade ao acordar é um sinal de que o sistema eréctil está a funcionar bem, mas isso não significa que tenha de ter uma erecção sempre que acorda. As erecções nocturnas estão associadas a uma fase específica do sono, designada por sono REM (Rapid Eye Movement).

Esta fase não é contínua durante todo o período de sono. É activada em ciclos. Por isso, se acordar durante a fase de sono REM, será possível ver a erecção mas, se acordar durante outra fase do sono, poderá não ter qualquer erecção.

"É o tamanho do pénis que determina o prazer da mulher" - Falso

O tamanho normal do pénis varia de pessoa para pessoa, tal como a estatura, mas não existe qualquer ligação entre o tamanho do pénis e o nível de satisfação sexual da mulher.

"Se tomar um comprimido, a minha erecção vai durar horas" - Falso

Os medicamentos orais para a Disfunção Eréctil não prolongam necessariamente o tempo que dura a erecção. A sua acção permite um maior afluxo de sangue ao pénis durante a estimulação sexual. Cada medicamento oral tem um período de tempo diferente durante o qual é possível ter uma erecção. Fale com o seu médico sobre os vários medicamentos.

Se tiver uma erecção durante várias horas, deverá considerá-la uma urgência médica pois, para além de ser perigoso, pode provocar lesões no tecido do pénis.

"A masturbação causa problemas de erecção" - Falso

A masturbação é uma actividade normal e fisiológica em qualquer idade. No entanto, pode constituir um problema se, no relacionamento do casal, se tornar uma alternativa às relações sexuais. Nesse caso, pode ser um sinal de um problema individual ou da relação, em que poderá ser útil a ajuda de um médico ou um sexólogo.

"A ejaculação precoce é um sintoma de problemas de erecção" – Falso

A ejaculação precoce (ou prematura) é uma disfunção que não está associada à perda de erecção, mas pode estar associada a Disfunção Eréctil.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Comissão Europeia aprova
A Comissão Europeia aprova a variante Tipo II Esmya®, permitindo um ciclo subsequente de tratamento de 3 meses para miomas...

A Gedeon Richter Plc. (“Richter”) anuncia que os comprimidos Esmya® 5 mg (acetato de ulipristal) estão agora licenciados para administração até 2 ciclos intermitentes de tratamento de 3 meses para tratamento pré-operatório de miomas uterinos na União Europeia.

A Comissão Europeia (CE) aprovou a expansão da indicação da variante Tipo II do Esmya® 5 mg (acetato de ulipristal) que permite um ciclo repetido de 3 meses de tratamento pré-operatório em todos os países da União Europeia. Esta decisão segue o parecer positivo que o Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) emitiu em Novembro de 2013.

A aprovação da CE foi baseada nos resultados do estudo PEARL III e na sua extensão. Os estudos avaliaram a eficácia e segurança de ciclos repetidos intermitentes de 3 meses de tratamento de acetato de ulipristal em indivíduos com miomas uterinos e sangramento uterino intenso. Os resultados do estudo mostraram que um ciclo repetido de acetato de ulipristal proporciona eficácia continuada para as mulheres (as taxas de amenorreia foram 79,5% e 88,5% para as mulheres após o primeiro e segundo ciclos de tratamento, respectivamente. A variação percentual média da avaliação na redução do volume dos três maiores miomas foi -49,9% e -63,2%, após o primeiro e segundo ciclos de tratamento, respectivamente). Os dados dos estudos PEARL III foram apresentados no 10º Congresso da Sociedade Europeia de Ginecologia em 18 de Setembro de 2013.

“Estamos satisfeitos com este passo significativo para o Esmya®, pois significa mais possibilidades de escolha para os médicos que têm de tratar sintomas moderados a graves causados por miomas,” afirmou Erik Bogsch, Director Executivo da Gedeon Richter Plc. “Agora vamos trabalhar com as agências reguladoras locais para comunicar as implicações desta extensão do rótulo aos médicos na Europa.”

“O Esmya® proporciona eficácia prolongada e contínua para a mais ampla gama de sintomas causados por miomas uterinos,” disse o Professor Jacques Donnez, que conduziu os estudos PEARL I, II e III. “A extensão da sua licença aumenta o leque de opções de tratamento pré-operatório para as mulheres com miomas uterinos e pode significar que são poupadas dos sintomas até um ano.”

 

A informação completa do produto, contendo o RCM revisto, está disponível ao público no Ficheiro Comunitário da CE e disponível online em www.ema.europa.eu/ema

Dia Mundial de Luta Contra o Cancro
Assinala-se hoje o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro. A Liga Portuguesa responde a dúvidas sobre a doença.

O Departamento de Educação para a Saúde do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) está a desenvolver uma campanha sob o mote “Precisamos Falar Sobre o Cancro”.

Neste sentido, iniciou-se a recolha de dúvidas em relação ao cancro, junto de escolas, empresas, voluntários e instituições da região Norte. As respostas a essas perguntas serão divulgadas hoje [4 de Fevereiro,] data em que se comemora o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro.

O Dia Mundial de Luta Contra o Cancro é uma iniciativa da União Internacional de Controlo do Cancro (UICC), numa tentativa de criar oportunidade de se fazer ouvir, focando diversas temáticas ligadas à doença oncológica.

A União Internacional de Controlo do Cancro é uma rede de cooperação internacional, composta por diferentes membros e organizações, que contribui com discussões e encontros científicos direccionados para políticas de saúde na área da oncologia.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro, fundada em 1941, é uma das mais antigas instituições no espaço europeu na luta contra o cancro. A liga é membro da UICC desde 1983, colaborando activamente no desenvolvimento e implementação de projectos internacionais.

Portuenses assinam
A Associação Bate, Bate Coração vai promover a assinatura da Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular.

São 6 milhões de pessoas na Europa e mais de 200 mil portugueses acima dos 40 anos, que sofrem de fibrilhação auricular. Para dar voz a estes doentes e familiares a Associação Bate, Bate Coração vai promover a assinatura da Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular, no próximo dia 7 de Fevereiro, entre as 15h e as 17h, no Porto Palácio Hotel, no âmbito do Congresso Nacional do Acidente Vascular Cerebral. A iniciativa é aberta a todos os portuenses que queiram assinar a Carta.

“Este documento pretende dar uma voz única, a nível mundial, a todas as pessoas e famílias que já sofreram com a fibrilhação auricular. O nosso objectivo, em termos globais, é conseguir 1,7 milhões de assinaturas em apoio à Carta e entregá-la depois aos decisores de saúde em todos os países do mundo”, esclarece Carlos Morais, presidente da Associação Bate, Bate Coração.

A Carta faz recomendações sobre as acções críticas que os decisores políticos, os prestadores de cuidados de saúde, e os governos nacionais podem desenvolver para salvar vidas e reduzir os enormes custos, a incapacidade e mortalidade devidas à fibrilhação auricular não diagnosticada e não tratada.

A fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente, afectando aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa, 8 milhões na China e 2,6 milhões nos EUA. Esta doença é responsável por aproximadamente 15% dos 15 milhões de AVC que se estima ocorrerem anualmente a nível mundial.

Para mais informações sobre a Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular consulte: http://www.signagainststroke.com/pt

Comparticipado
O novo tratamento para a infertilidade – corifolitropina alfa – está já disponível em Portugal, sendo este um tratamento...

Este tratamento consiste numa injecção única com dose equivalente a sete dias de medicação, evitando assim as injecções diárias padrão neste período, avança O RCM Pharma.

Os casais que fazem tratamentos Fertilização In Vitro (FIV) e que têm de levar injecções diariamente têm um enorme peso psicológico sobre si, sendo que estas injecções diárias são também fisicamente difíceis. Este novo tratamento vem simplificar bastante, uma vez que, através da redução do número de injecções necessárias se diminui também a margem de erro. Este é, sem dúvida, um importante passo no tratamento da infertilidade.

Para Teresa Almeida Santos, Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, “a comparticipação deste novo fármaco permitirá melhor acessibilidade dos casais a uma alternativa terapêutica de administração mais cómoda, constituindo-se assim uma alternativa real no arsenal terapêutico ao dispor dos casais e dos especialistas em Medicina da Reprodução”. Acrescenta ainda que “a grande vantagem deste tratamento reside numa comodidade superior e na sua facilidade de administração”.

“O facto de este tratamento ser comparticipado é muito importante, uma vez que, actualmente se tem cortado nos tratamentos inovadores. Outra grande vantagem consiste na sua administração semanal única, facilitando a vida a quem tem dificuldades em injectar-se todos os dias”, diz Filomena Gonçalves, da Associação Portuguesa de Fertilidade.

Estudos foram realizados para testar a eficácia do novo medicamento. Os resultados demonstraram que o tratamento com corifolitropina alfa foi tão eficaz quanto o tratamento com os medicamentos tradicionalmente utilizados, tanto no número de ovócitos obtidos, como na taxa de gravidez evolutiva.

A conveniência para o doente é uma parte chave do sucesso do tratamento. Quanto mais simples o tratamento, melhor será a aceitação por parte do doente. No entanto, além de ser simples e conveniente é, também, seguro.

Por via sexual
Cientistas suíços descobriram que o risco de contrair hepatite C por via sexual é maior do que se pensava até agora, além de...

O estudo, realizado a partir de uma base de dados de portadores do vírus da sida (HIV), foi realizado pelos cientistas Roger Kouyos e Huldrych Günthard do Hospital Universitário de Zurique com o apoio do Fundo Nacional Suíço (FNS), segundo informou a organização através de um comunicado, revela o Diário Digital.

Os doentes com HIV que têm um parceiro portador tanto do vírus do HIV e da hepatite C têm entre duas e três vezes mais possibilidades de se contagiar com esse tipo de hepatite do que outras pessoas seropositivas, segundo o estudo.

Há alguns anos, achava-se que a hepatite C era transmitida sobretudo por contacto sanguíneo, mas os cientistas descobriram que cada vez mais doentes homossexuais portadores de HIV contraem a doença.

Por isso, este estudo revela que o risco de contágio de hepatite C é alto não só entre toxicodependentes que partilham seringas, mas também entre pessoas portadoras da doença que mantêm relações sexuais.

Este dado indica que “existem contágios de hepatite C sexualmente transmissíveis”, comentou Kouyos.

Os cientistas compararam a estrutura molecular do vírus HIV em mais de 10 mil doentes e 1.500 casais e acharam casos nos quais as sequências genéticas do vírus entre dois doentes concordavam, o que levou à conclusão de que um tinha sido contagiado pelo outro. Os homossexuais parecem particularmente propensos a contrair esta doença por via sexual, embora os investigadores não saibam ainda qual é a razão.

“Uma explicação possível é que as relações sexuais por via anal aumentam a possibilidade de contacto sanguíneo entre os casais”, indicou Günthard. “As pessoas portadoras de HIV e hepatite C não deveriam ter relações sexuais sem protecção”, acrescentou.

Por enquanto, os cientistas não sabem se os casos de hepatite C transmitida por via sexual aumentaram em pessoas não portadoras de HIV. Isto acontece porque os pacientes com HIV submetem-se a testes médicos regularmente devido à sua doença, por isso é mais fácil detectar a hepatite C nestas pessoas, o que não ocorre com as pessoas que não são seropositivas. Nestes casos, a maioria desenvolve os sintomas da doença semanas ou inclusive meses após contrair a infecção.

One Billion Rising for Justice
O Largo do Carmo, em Lisboa, acolhe no próximo dia 14 de Fevereiro uma acção da Lisbon V-day, um movimento global pelo fim da...

No próximo dia 14 de Fevereiro, pelas 18h30, arranca a iniciativa da campanha global One Billion Rising for Justice, que pretende sensibilizar para a existência de violações, espancamentos, incestos, mutilações genitais e escravidão sexual.

A ideia do V-day surgiu depois da dramaturga norte-americana Eve Ensler, autora do livro “Os Monólogos da Vagina”, ter visitado uma comunidade na República Democrática do Congo, onde mulheres, vulneráveis à violência, curavam as suas feridas através da dança.

“Vi o poder da dança e comecei a pensar o que seria se mil milhões de mulheres, e todos os homens que as amam, dançassem no mesmo dia, em todo o planeta”, explicou Eve Ensler, numa conferência de imprensa.

O V-day surgiu, assim, em 2013, propondo que um número igual ou superior a mil milhões de mulheres e homens se juntassem, em todo o mundo, dançando pelo fim da violência contra mulheres. A iniciativa foi um sucesso e contou com a participação de cerca de 205 países. Para este ano, o objectivo é repetir e maximizar o protesto.

No que diz respeito à mutilação genital feminina, uma forma de violência contra as mulheres, existe inclusive uma efeméride. O Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina é assinalado a 6 Fevereiro pela Organização das Nações Unidas, com o objectivo de denunciar a prática, existente em cerca de 28 países africanos e do Médio Oriente, bem como na Ásia e em comunidades migrantes na Europa, América do Norte e Austrália.

A propósito do World Cancer Day
Minimizar os sintomas dos efeitos secundários dos tratamentos a doentes com cancro da mama é um dos objectivos do lançamento do...

A Associação Laço e a Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN) lançam um e-book com conselhos alimentares, dirigido a doentes com cancro da mama. A apresentação está agendada para hoje, a propósito do World Cancer Day e o objectivo deste livro será ajudar as mulheres na fase em que recebem tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, de forma a aliviar os possíveis efeitos secundários.

Assim, são explorados os princípios de uma alimentação saudável durante o tratamento. Também são fornecidos conselhos para minimizar os sintomas dos efeitos secundários dos tratamentos e dá informações sobre boa alimentação. Inclui, ainda, várias receitas simples especialmente pensadas de acordo com cada situação, sintomas e efeitos secundários e inclui dicas muito práticas como sugestões para fazer uma correcta lista de compras. Por fim, contém testemunhos e páginas dedicadas aos tratamentos de quimioterapia e radioterapia e explicações sobre os mesmos.

O World Cancer Day é uma oportunidade para chamar a atenção do público em geral relativamente ao cancro, aumentando o conhecimento sobre o tema e desmistificando erros e equívocos sobre a doença. Esta é também uma oportunidade de dedicar atenção e apoio aos doentes de cancro, nomeadamente às doentes com cancro da mama, proporcionado informações úteis para ajudar durante as fases de tratamento.

Estudo da Universidade de Coimbra:
O actual modelo de acompanhamento das pessoas com doença mental “nem favorece a integração comunitária” nem “a recuperação dos...

A execução prática do Plano Nacional de Saúde Mental tem sido “francamente insuficiente, sobretudo no que diz respeito à reabilitação psicossocial de pessoas com doença grave”. A conclusão está contida num estudo desenvolvido na Universidade de Coimbra e não surpreendeu o director do programa, Álvaro de Carvalho, que, em declarações ao jornal Público Online, reconheceu que a reabilitação de doentes graves continua à espera dos cuidados continuados de saúde mental. “Fizemos toda a regulamentação, mas ainda não houve orientações da tutela no sentido de os cuidados continuados avançarem”, declarou.

“Os cuidados continuados farão toda a diferença em termos de reabilitação psicossocial, inclusivamente porque criam o apoio domiciliário e respostas diferenciadas para crianças e adolescentes”, acrescentou Álvaro de Carvalho, dizendo-se confiante na determinação do Governo em fazer avançar estas respostas.

Ao fim de quatro anos, a autora do estudo, Carina Teixeira, não detectou “diferenças significativas” entre pessoas com doença mental incluídas em programas de reabilitação e pessoas com doença mental sem qualquer acompanhamento psicossocial”. Acresce que os serviços de reabilitação portugueses caracterizam-se “salvo poucas excepções, por contextos educacionais, ocupacionais e habitacionais segregados”, conforme se lê no comunicado divulgado esta segunda-feira. Trata-se de um modelo “obsoleto”, segundo a investigadora, porque “nem favorece a integração comunitária” nem “a recuperação dos doentes”.

A estigmatização dos doentes com esquizofrenia consubstancia outra das críticas contidas neste estudo. Que aponta o dedo acusador aos profissionais de saúde, os primeiros a subestimar “as capacidades das pessoas com doença mental, acabando por lhes transmitir mensagens de desesperança que afectam a sua luta pela recuperação e pelo alcance dos objectivos pessoais”.

Em Chaves
Um jovem que sofreu um acidente de viação sábado, em Chaves, teve de fazer 400 quilómetros de ambulância para ser visto por uma...

José Sarmento, pai da vítima, explicou que, na sequência do acidente, o filho, Hugo Sarmento, de 20 anos, deu entrada no hospital de Chaves cerca das 2 horas de sábado inconsciente e em estado “grave”.

Tendo de ser transferido para uma unidade de neurocirurgia, dado Chaves não ter a especialidade, os hospitais mais próximos - Porto, Gaia, Matosinhos e Braga - disseram não ter vagas, segundo o pai, pelo que acabou por ser encaminhado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, de ambulância, em mais de quatro horas de viagem, porque o helicóptero não tinha condições de segurança para levantar voo.

Hugo Sarmento saiu de Chaves cerca das 6 horas, depois de três horas de espera, fez cerca de 400 quilómetros até Torres Novas de ambulância onde, depois de pedido médico dado o agravamento do seu estado de saúde seguiu até Lisboa no helicóptero de Coimbra.

Na opinião do pai da vítima, perdeu-se “muito tempo” à espera do helicóptero, quando estavam já a 30 minutos de Lisboa. Neste momento, afirmou o pai, Hugo Sarmento está em coma induzido, mas estável. “Se tivesse uma hemorragia grave tinha morrido”, disse.

A Tomografia Axial Computadorizada (TAC) detectou-lhe "dois ou três" coágulos de sangue no cérebro, daí a necessidade de ser transferido, disse o pai.

“Quando pediram a transferência para o Porto, no Santo António, disseram que não o podiam receber porque estava cheio, no São João não o pretendiam porque estava ocupado, parece que andaram a ligar para Gaia, Matosinhos e Braga, mas ninguém o quis receber, não faço ideia do que se passou, só arranjaram vaga no Santa Maria”, disse. E, acrescentou, “os serviços estavam cheios, as vagas estavam cheias, no Norte e Centro ninguém o recebeu, nem o atendeu, teve de ir para o sul. Isto é um escândalo”.

José Sarmento considerou uma “vergonha” não haver “nenhum” hospital que receba um doente que precisa de ajuda. Além disso, realçou o facto de a ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Chaves ter ficado inoperacional durante “várias” horas, dado ter tido de efectuar o transporte do filho até Lisboa.

Cruz Vermelha Portuguesa debate
A aplicação de medidas alternativas à prisão a arguidos/reclusos dependentes de substâncias psicoactivas vai ser o tema central...

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e a Associação dos Ex Deputados da Assembleia da República (AEDAR) promovem no próximo dia 13 de Fevereiro de 2014, na sala Refeitório dos Frades da Assembleia da República, um Seminário Nacional dedicado à questão da aplicação de medidas alternativas à prisão a arguidos/reclusos dependentes de substâncias psicoactivas.

Esta iniciativa surge no âmbito do projecto transnacional Alternative: promoting alternatives to imprisonment for drug offenders, que sendo co-financiado pelo programa específico de Apoio à Justiça Criminal da Comissão Europeia, será replicada nos países parceiros, nomeadamente França, Itália e República Checa. O principal objectivo dos seminários nacionais é a identificação e disseminação de boas práticas de reinserção de toxicodependentes com medidas judiciais. Este projecto comunitário visa também uma perspectiva europeia sobre a problemática, por via da comparação do respectivo status quo entre os estados membros envolvidos no projecto.

Este é um encontro que estará aberto a quem nele pretenda participar e no qual estarão representados ao mais alto nível as áreas da saúde, justiça e reinserção social.

Para mais informações pode consultar o website do projecto: www.projectalternative.net

Dia Mundial de Luta Contra o Cancro
Perto de 2 mil pessoas ligaram em 2013 para a Linha Cancro, principalmente para obterem informações sobre direitos gerais e...

A Linha Cancro, um serviço de apoio ao doente, familiares e amigos, que completa seis anos hoje, Dia Mundial Contra o Cancro, recebeu 1.878 chamadas no ano passado, de acordo com os dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

O serviço disponibilizado pela LPCC, com o apoio do Ministério da Saúde desde 2011, presta informações sobre o cancro, mas também outro tipo de esclarecimentos de carácter mais geral. A procura de informação sobre cancro da mama é a mais realizada, seguida da informação sobre o cancro colo rectal, estômago e outras do aparelho digestivo, próstata e pulmão.

As chamadas mais frequentes relacionam-se com pedidos de informação sobre os direitos gerais do doente oncológico, nomeadamente questões relacionadas com atestados médicos de incapacidade multiusos, juntas médicas, benefícios ao nível do IRS e o pagamento de taxas moderadoras.

Há ainda pedidos de informação sobre a doença, sobre acções de rastreio da LPCC, o apoio social integrado e o apoio psicológico.

Para assinalar o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, a LPCC foca-se este ano nos mitos sobre o cancro e a importância de desmistificar algumas falsas ideias que existem sobre a doença.

São principalmente quatro mitos que a LPCC considera que importa clarificar: é importante falar sobre a doença, pelo impacto positivo, individual e comunitário, que pode ter; para muitos tipos de cancro há sinais e sintomas de alerta que importa conhecer para uma detecção precoce; há muito a fazer, quer a nível individual, comunitário ou de políticas de saúde, em relação ao cancro; todas as pessoas têm igualdade de direitos no acesso a tratamentos.

Matou 60 milhões de europeus
A peste negra, ou peste bubónica, a pandemia mais mortífera da história da Europa, provocou não só a morte de 60 milhões de...

O trabalho, realizado pelos investigadores do Instituto de Biologia Evolutiva da Universidade Pompeu Fabra (UPF-CSIC) e do Radboud University Nijmegen Medical Centre, da Holanda, apurou que as epidemias mortais afectam a configuração do sistema imunológico humano, revela o Diário de Notícias online.

Um dos cientistas envolvidos, Hafid Laayouni, explicou que o objectivo da investigação era “procurar padrões de variação genética que resultem da pressão selectiva de uma doença contagiosa”. Esta foi a situação que ocorreu na Europa no século XIV, durante o surto de peste, que afectou apenas os habitantes do continente.

O processo de contágio actuou sobre o genoma de dois grupos étnicos que tinham o mesmo ambiente, mas diferiam na sua bagagem genética: os romenos e os ciganos.

Os ciganos, provenientes do norte da Índia, instalaram-se na Europa há apenas mil anos.

Na primeira parte do estudo, os investigadores analisaram o ADN de 100 pessoas de origem romena e outros tantos ciganos e compararam-nos com os de 500 habitantes do noroeste da Índia.

Ao comparar as três populações, os cientistas constataram que os três genes de tipo Toll, “próprio do sistema imunitário”, tinham evoluído de forma similar nos romenos e ciganos, mas não nos habitantes da região da Índia, onde não chegou a peste.

“É um bom exemplo de evolução convergente, em que as populações de origens distintas têm a mesma adaptação, quando submetidas às mesmas pressões ambientais, neste caso, ao efeito da epidemia de peste”, acrescentou.

A segunda parte da investigação, realizada por cientistas holandeses, consistiu num estudo imunológico “para ver se estes genes estavam relacionados com uma das pressões selectivas mais importantes que existiram na história da Europa: a praga da peste negra”.

Para tal, os cientistas extraíram sangue de 101 pessoas de ascendência europeia e expuseram essas amostras à bactéria que causou a peste negra, a 'Yersenia pestis', para ver se havia resposta imunitária. “Vimos então um aumento das citoquinas no sangue, o que quer dizer uma resposta imunitária, que nos diz que estes genes estão a responder”, e que, portanto, os padrões de selecção encontrados poderiam ter sido o resultado deste agente infeccioso.

O estudo demonstra, garantem os cientistas, que a peste negra teve um papel importante na mudança genética dos europeus, o que veio a constituir um factor muito importante na história da humanidade e na resposta a infecções emergentes.

Avaliação europeia
Peritos do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência vão analisar novas drogas que também já estão disponíveis em...

A crescente preocupação com o uso de quatro novas drogas psicoactivas levou o Conselho da União Europeia a pedir uma investigação científica sobre os riscos associados ao seu consumo. As substâncias 25I-NBOMe, AH-7921, MDPV e Metoxetamina estão agora na mira das autoridades, depois de notificações dos seus efeitos nocivos por vários Estados-Membros da União Europeia (UE), o que leva a que as substâncias sejam analisadas, em Lisboa, em Abril.

Foram 22 os países, entre eles Portugal, a reportar que o AH-7921 não está sujeito a medidas de controlo a nível nacional. Trata-se de um opiáceo sintético, disponível na UE desde Julho de 2012, detectado em forma de pó e já associado a seis intoxicações não fatais e 15 mortes no espaço comunitário.

No caso da Metoxetamina, droga semelhante ao anestésico cetamina, oferecida muitas vezes como substituto desta droga legal, Portugal surge na lista dos países que detectaram a sua presença em diferentes formas (pó e comprimidos), o mesmo tendo sido verificado com a MDPV e com a 25I-NBOM.

Organização Mundial de Saúde alerta:
Um estudo hoje publicado alerta que os casos de cancro devem aumentar 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo...

Os casos de cancro devem aumentar 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de casos em comparação com os 14 milhões de 2012, escreve o portal Sapo saúde. Ao mesmo tempo, as mortes pela doença passarão de 8,2 milhões para 13 milhões por ano. Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e envelhecimento da população e pela adopção de hábitos de risco, como fumar, indica um relatório da Agência Internacional para a Investigação do Cancro (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS). “O maior impacto será registado nos países com menores recursos, muitos dos quais mal equipados para enfrentar este aumento de casos”, diz a directora da OMS, Margaret Chan.

 

Países em desenvolvimento em risco

Os países em desenvolvimento não só padecem de casos de cancro associados à pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e a falta de exercício físico.

O cancro substituiu assim as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012.

O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens.

Entre os homens, o cancro mais comum é o dos pulmões (16,7% do total de casos no sexo masculino); seguido pelo cancro de próstata (15%), colo rectal (10%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).

Entre as mulheres, o mais frequente é o de mama (25,2%), seguido pelo colo rectal (9,2%), pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).

Há também diferenças regionais: mais de 60% dos casos de cancro e 70% das mortes ocorrem na África, Ásia, América Central e América do Sul, segundo o relatório global.

Na América Latina, o cancro de mama e o de próstata são os que têm maior incidência em mulheres e homens, respectivamente.

Quase metade dos 14 milhões de novos casos de 2012 foram diagnosticados na Ásia, principalmente na China. A Europa totalizou um quarto dos casos, enquanto a América Latina teve 7,8% do número de diagnósticos.

No geral, o cancro é diagnosticado em idades mais avançadas em países menos desenvolvidos. E a nível global, o cancro do pulmão é o mais letal, com 19,4% do total de casos, seguido pelo cancro de fígado (9,1%) e estômago (8,8%).

Olhando para o futuro, o relatório nota que a população mundial vai aumentar de 7 mil milhões de pessoas em 2012 para cerca de 8,3 mil milhões em 2025.

 

Tabaco, a epidemia nos países mais pobres

O relatório expressa especial preocupação com o cancro do pulmão, em grande parte resultante do hábito de fumar e "intrinsecamente ligado a estratégias globais das companhias de tabaco para aumentar as vendas".

Uma "epidemia" de tabaco afecta especialmente os países mais pobres, de acordo com o estudo.

O custo total anual do cancro foi de 1,16 mil milhões de dólares em 2010, segundo o relatório. "Quase metade dos casos de cancro poderiam ter sido evitados", ressalta.

O estudo pede novos esforços na prevenção, incluindo a vacinação contra a hepatite B e o vírus do papiloma humano, que podem ajudar a reduzir a incidência do cancro de fígado e útero, e a promoção do exercício físico para combater a obesidade, além de campanhas anti-tabagismo.

Evento decorre a 15 de Fevereiro no Estádio do Dragão, no Porto
Júlio Machado Vaz, Marta Crawford, Pedro Abrunhosa, Manuel Serrão e Maria do Céu Santo nas Jornadas Saúde Atlântica.

A Saúde Atlântica, no Estádio do Dragão, vai receber a 15 de Fevereiro as Jornadas Saúde Atlântica que este ano são dedicadas ao tema “O que está a mudar na abordagem e tratamento das disfunções sexuais?”. Durante o simpósio irá decorrer a mesa redonda “Carrossel das 50 Sombras de Grey” que promete debate sobre sexo sem tabus.

Presididas pelo Prof. Pedro Vendeira, as Jornadas Saúde Atlântica vão contar com a comparência de vários convidados estrangeiros, bem como todos os expoentes nacionais da Andrologia, Urologia e Sexologia Clínica.

Contando com o apoio da Sociedade de Andrologia e da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, o simpósio terá como presidente o médico urologista Pedro Vendeira, que explica o porquê da escolha do tema “no momento actual cada vez mais nos debatemos com mitos e tabus relacionados com a sexualidade e com a falta de formação e informação (transversal a todas as faixas etárias) capaz de permitir uma compreensão clara e objectiva das disfunções sexuais, da sua avaliação e das opções de tratamento. Não esquecendo a elevada prevalência destas disfunções por esse mundo fora, é nossa obrigação enquanto clínicos, estabelecer a difusão do conhecimento e das principais linhas de orientação e tratamento neste campo”.

Assim, serão apresentados nesta 2.ª edição das Jornadas Saúde Atlântica diversos temas de interesse: Disfunções Ejaculatórias, Controvérsias Sexuais, Incontinência Urinária e Sexualidade na Mulher, Sexo e Próstata – Os Suspeitos do Costume, Disfunção Eréctil e Próstata, Disfunção sexual feminina, Masturbação Feminina, entre outros temas.

Um dos destaques destas Jornadas será a mesa redonda subordinada ao tema “Carrossel das 50 Sombras de Grey – Sexo sem tabus… Donde viemos? – Onde estamos? – Para onde vamos?”. Com início marcado para as 14 horas, será apresentada pelo jornalista Júlio Magalhães e moderado pelo Prof. Pedro Vendeira e Avelino Fraga. Do painel de oradores fazem parte Júlio Machado Vaz, Marta Crawford, Manuel Serrão, Maria do Céu Santo e Pedro Abrunhosa.

Sob o mote “A Doença Renal Crónica e o Envelhecimento”
A Sociedade Portuguesa de Nefrologia assinala, no dia 13 de Março, o Dia Mundial do Rim, este ano subordinado ao tema “A Doença...

A Doença Renal Crónica pode desenvolver-se em qualquer idade, mas o avançar da idade faz com que se torne mais comum. A Sociedade Portuguesa de Nefrologia pretende alertar para a elevada prevalência da doença, nomeadamente numa população envelhecida como é a população portuguesa.

De acordo com Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN): “Se o diagnóstico for feito na fase inicial da doença, esta pode ser controlada e tratada”. E acrescenta: “Numa fase avançada, a doença renal crónica pode também afectar a função óssea, levando a que o doente sofra de constantes fracturas, dores crónicas, problemas vasculares e até morte prematura”.

A Doença Renal Crónica é uma lesão renal que resulta da perda progressiva e irreversível da função dos rins. Doenças hereditárias, hipertensão arterial, diabetes e glomerulonefrites crónicas são algumas das doenças que podem provocar Doença Renal Crónica.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.

Todos os anos surgem mais de 2 mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

Tratamento de preservação do ovário
Resultados de um estudo revelaram que as mulheres que preservam a fertilidade por terem cancro apresentam um menor grau de...

O pensamento inicial e imediato ao receber um diagnóstico de cancro é, irei curar-me?, poderei continuar a trabalhar?, Terei uma vida normal?... e também, e cada vez mais, poderei ter um bebé depois do tratamento de quimio e radioterapia? Para responder a todas estas dúvidas e medos é importante que o doente receba a melhor, mais completa, clara e acessível informação sobre a doença, a terapia e as suas consequências.

“É necessário fazer um esforço informativo grande para que se conheçam todas as opções que existem para não renunciar ao sonho de ter um bebé depois de superar o cancro. Lamentavelmente, encontramos pessoas jovens que não preservaram os seus gâmetas (células reprodutivas - óvulos nas mulheres e espermatozóides nos homens) por falta de informação”, afirma o director do IVI Lisboa, Sérgio Soares.

“Dar o passo de preservar os gâmetas numa clínica de fertilidade para uma pessoa jovem que nunca tinha estado doente e de repente, lhe comunicam algo tão duro como a detecção de um tumor, ajuda a ver a doença como algo transitório e com um final feliz”, comenta a psicóloga do IVI Lisboa, Filipa Santos.

O estudo psicológico - Infertility and cancer in young woman. Psychological features - realizado pelo IVI a 40 mulheres a quem foi diagnosticado um cancro, em idade reprodutiva e no momento prévio ao tratamento de quimio e radioterapia, revelou que o grau de preocupação das pacientes com a doença decresceu no momento em que são submetidas ao procedimento de preservação de fertilidade. “O que só por si já constitui um bom motivo para o fazer”, comenta a psicóloga.

No estudo podemos ainda observar que 75% das mulheres que se submeteram à preservação do ovário fizeram-no com a finalidade de serem mães no futuro. Ainda que, também se tenha detectado a necessidade de muitas delas recuperarem a sua função hormonal.

“Nem sempre é fácil pensar no futuro quando é diagnosticado o cancro, mas no IVI Lisboa relembramos que 7 em cada 10 doentes superam a doença, e que é importante solicitar informação ao médico oncologista sobre a possibilidade de preservar a fertilidade, e se estiver indicado o procedimento, consultar os tratamentos disponíveis junto dos especialistas do IVI Lisboa”, reforça o director da clínica IVI, em Lisboa.

 

O que se deve fazer para preservar a fertilidade?

No caso dos homens, a opção mais adequada para terem a possibilidade de serem pais depois do cancro é congelar amostras de sémen antes de iniciar o tratamento oncológico.

 

Em que consiste a vitrificação de óvulos ou embriões?

Às mulheres que desejem preservar a fertilidade recomenda-se a crio preservação de óvulos, embriões ou tecido ovárico. Nos dois primeiros casos, inicialmente procede-se à estimulação ovárica, extraem-se os óvulos maduros que serão guardados por vitrificação ou inseminados para que se guardem os embriões. Quando superado o cancro, se não há fertilidade espontânea, pode-se tentar engravidar através de um tratamento de procriação medicamente assistida.

Reforçamos a necessidade de sensibilização e informação dos médicos oncologistas para a possibilidade de preservar a fertilidade dos seus doentes, apesar de não ser uma garantia de uma gravidez no futuro, é certamente um recurso a utilizar se os pacientes ficarem inférteis depois dos tratamentos oncológicos, comenta Sérgio Soares em jeito de conclusão.

 

Clínica IVI Lisboa

O IVI Lisboa, especializado em procriação medicamente assistida, integrada no Grupo IVI, está em Portugal desde 2006. O IVI Lisboa conta com uma equipa de 41 colaboradores entre os quais diversos profissionais de saúde (ginecologia, embriologia, andrologia, endocrinologia).

O IVI nasceu em 1990, em Espanha, como a primeira clínica médica especializada integralmente na Reprodução Humana. Actualmente, conta com 23 clínicas em 7 países, sendo considerada a instituição líder em medicina reprodutiva.

Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga
A escassez de profissionais de enfermagem no Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, e o excesso de horas de trabalho a que...

O recurso sistemático a horas extraordinárias tem sido utilizado para colmatar as necessidades dos serviços em cuidados de enfermagem, sendo que, neste momento, a exaustão das equipas de enfermagem é notória.

O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), que na sexta-feira passada realizou uma Visita de Acompanhamento do Exercício Profissional à unidade de Santa Maria da Feira daquele Centro Hospitalar, soube que aí são gastos mensalmente 8 mil horas de trabalho extraordinário com enfermeiros.

Quer em termos físicos, quer em termos psicológicos, os enfermeiros do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga estão no limite das suas capacidades. Este estado de exaustão terá a curto prazo reflexos na qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem prestados.

Nessa visita foi constatado que existe a preocupação dos responsáveis pelas dificuldades em assegurar as dotações seguras nos diversos serviços.

Tais dificuldades têm-se traduzido num elevando número de horas extraordinárias realizadas e num elevado número de horas em débito aos profissionais, neste caso em concreto aos enfermeiros.

O Conselho de Administração, fruto das restrições impostas pela tutela na contratação de mais enfermeiros, não possui outra forma de responder às necessidades dos seus doentes internados.

Informou a OE de que já solicitou a contratação de enfermeiros para responder às necessidades identificadas, estando o processo neste momento dependente de autorização da tutela. Aguarda que o Ministério das Finanças desbloqueie a contratação de 48 enfermeiros.

Para aqueles responsáveis hospitalares, as necessidades permanentes não devem ser supridas com recurso a horas extraordinárias, mas sim através da contratação dos profissionais necessários.

Para além da reunião com o Conselho de Administração deste Centro Hospitalar, a Ordem dos Enfermeiros realizou igualmente visitas aos serviços de Cirurgia Geral, Especialidades Médicas de Adultos, Urgência, Urgência Pediátrica, Pediatria e Neonatologia.

A Visita de Acompanhamento do Exercício Profissional, realizada pela Secção Regional do Centro da OE, além do seu Bastonário, envolveu ainda a Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, Enf.ª Amélia Monteiro, e o Secretário da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Enf.º Jorge Melo.

O relatório desta visita será remetido às autoridades competentes, nomeadamente à Administração Regional de Saúde do Norte e Administração Central do Sistema de Saúde, a solicitar a intervenção urgente.

Para o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, a situação verificada na unidade de Santa Maria da Feira é o exemplo do se constata na maior parte das estruturas hospitalares portuguesas, que “estão em ruptura” no que diz respeito aos recursos humanos.

“O SNS está em colapso no que aos recursos humanos diz respeito”, sublinha o Enf.º Germano Couto, afirmando que há enfermeiros que passam 10 ou 15 dias sem folgas, “o que é contraproducente numa profissão cujo erro pode ter consequências gravíssimas para o cidadão”.

Vencedor do concurso “Call For Papers”
A Direção de Farmácia do grupo José de Mello Saúde vai apoiar o desenvolvimento de um aplicativo de software destinado a...

O projecto “Menos Antibióticos, Mais Saúde!”, da autoria de uma equipa de estudantes da Universidade de Aveiro, tem como objectivos melhorar os resultados em saúde, aumentar a segurança dos doentes e da população, reduzir as resistências microbianas e reduzir os custos em saúde.

O aplicativo contempla um curso online e um sistema de apoio à decisão clínica em Infecções do Trato Respiratório para médicos e de gestão da sintomatologia das afecções respiratórias para farmacêuticos.

Este projecto é um dos três seleccionados no concurso “Call For Papers” lançado no âmbito das Conferências Saúde CUF.

Para mais informações consulte: http://conferenciassaudecuf.com

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