De acordo com um decreto-lei de 2004
O presidente da Câmara Municipal da Guarda reafirmou hoje a importância de o hospital daquela cidade ser classificado com o...

“Volto a repetir e a fazer o pedido para que ao hospital da Guarda [Hospital Sousa Martins] possa ser conferido esse estatuto como a lei prescreve", afirmou hoje Álvaro Amaro na sessão de abertura do 1.º Congresso Médico da Beira Interior, que decorre, na Guarda, até sábado, com a temática geral “A urgência”.

O autarca lembrou as palavras que tinha dito sobre o assunto, no dia 23 de Junho, na cerimónia inaugural do novo bloco do Hospital Sousa Martins, na Guarda, que foi presidida pelo ministro da Saúde Paulo Macedo.

Referiu ser “de absoluta relevância que o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação e Ciência possam conferir ao hospital da Guarda o estatuto de hospital com ensino universitário”, de acordo com um decreto-lei de 2004.

Na sua intervenção, também defendeu a necessidade de ser criado um centro académico e universitário, “naturalmente com sede na Covilhã” e com um pólo na Guarda e outro em Castelo Branco.

O autarca justificou a sua postura por reconhecer que a saúde e a educação “têm um contributo decisivo para o desenvolvimento económico do país” e por existir uma ligação entre as Unidades Locais de Saúde da Guarda e de Castelo Branco e o Centro Hospitalar Cova da Beira (Covilhã).

O 1.º Congresso Médico da Beira Interior é promovido pelas comissões de internos das unidades de saúde da Guarda, Covilhã e Castelo Branco.

Participam nos trabalhos, segundo a organização, mais de 500 profissionais de todo o país, que discutem a urgência nas várias especialidades, como pediatria, medicina interna, medicina geral e familiar, neurologia, psiquiatria, cardiologia, ortopedia, gastrenterologia, cirurgia e pneumologia.

A iniciativa pretende promover a troca de experiências entre os profissionais de saúde das três unidades da região e os colegas de locais como Coimbra, Porto e Lisboa, segundo Cláudia Vaz, presidente da comissão organizadora.

O congresso médico, que decorre no Teatro Municipal da Guarda, inclui, no último dia dos trabalhos, a realização de cursos práticos no hospital da Guarda.

 

Lyxumia® (lixisenatido)
Resultados também revelam um atraso menos pronunciado em doentes com esvaziamento gástrico mais lento no início do tratamento,...

A Sanofi (EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) anunciou hoje os resultados de mais uma análise do estudo farmacodinâmico de 8 semanas em que se fez a comparação directa de Lyxumia® (lixisenatido) e liraglutido em doentes sob titulação optimizada com Lantus® (insulina glargina). A análise revelou que o tratamento com Lyxumia® atrasa o esvaziamento gástrico significativamente mais do que o tratamento com liraglutido, um efeito correlacionado com uma diminuição da glicose pós-prandial (após a refeição) (GPP). Resultados deste estudo1 previamente reportados demonstraram uma redução significativamente superior da GPP desde o início do tratamento com o Lyxumia® do que com o liraglutido.

A nova análise também mostrou um atraso menos pronunciado do esvaziamento gástrico no grupo de doentes tratado com Lyxumia® que apresentaram um esvaziamento gástrico mais lento no início do tratamento (baseline), o que sugere um risco limitado de agravamento das perturbações de esvaziamento gástrico pré-existentes.

“Para além de demonstrar uma correlação entre o atraso no esvaziamento gástrico e uma diminuição da GPP com Lyxumia®, uma das principais conclusões que saem desta análise adicional é que o tratamento Lyxumia® resultou num menor aumento no atraso do esvaziamento gástrico naqueles doentes que já tinham um esvaziamento gástrico lento afirmou Riccardo Perfetti, Médico Sénior, Vice-Presidente para os Assuntos Médicos Globais da Divisão de Diabetes da Sanofi. “Estes resultados reforçam a compreensão emergente de que diferentes agonistas do receptor do GLP-1 podem satisfazer as necessidades de diferentes populações e demonstram que o Lyxumia® é uma opção apropriada para correcção da hiperglicemia pós-prandial.

Estes resultados foram apresentados no 50º Encontro Anual da European Association for the Study of Diabetes, em Viena, na Áustria. O resumo intitula-se: Impact of baseline gastric emptying on effects of lixisenatide and liraglutide in type 2 diabetes mellitus (T2DM) as add-on to insulin glargine (Menge et al. Sessão de apresentação oral OP 13, Nº 75, 17 de setembro de 2014, 11h45m).

 

Resultados da análise adicional

Este foi um ensaio aleatorizado, aberto, em três grupos paralelos, com a duração de 8 semanas, em que se comparou Lyxumia® 20 μg com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, administrados 1x/dia antes do pequeno-almoço em 142 doentes com diabetes tipo 2 a receber tratamento com insulina glargina com titulação optimizada (SMPG de 80-100 mg/dl) com ou sem metformina. Na Semana 8, o aumento do atraso no esvaziamento gástrico (t1/2) foi significativamente (p<0,0001) superior com o Lyxumia® 20 μg versus liraglutido 1,2 e 1,8 mg (as diferenças de tratamento médias (mínimos quadrados)] foram 278,25 min e 323,07 min para o lixisenatido 20 μg versus liraglutido 1,2 e 1,8 mg, respectivamente). Para comparar a alteração na área incremental sob a curva de glicose pós-prandial para 4 horas após um pequeno-almoço sólido padronizado (AUC PPG00:30-04:40h), com a alteração no atraso do esvaziamento gástrico, os doentes foram agrupados em tercis t1/2 de alteração desde a baseline no esvaziamento gástrico para análise dos resultados às 8 semanas (T1: -70–12 min, T2: 13–69 min, T3: 71–869 min).

Verificou-se uma diferença significativa na redução do AUC PPG00:30-04:40h entre os tercis T1 e T3 para o grupo de Lyxumia® (T1 = -6,7 h.mmol/L, T3 = -13,0 h.mmol/L, p=0,0085). Além disso, para se comparar a alteração no atraso do esvaziamento gástrico com o esvaziamento gástrico na baseline, os doentes foram agrupados em tercis (T) (t1/2) de metade do tempo de esvaziamento gástrico na baseline para análise dos resultados às 8 semanas (T1: 90–150 min, T2: 151–170 min, T3: 171–334 min). Os doentes que apresentaram um maior atraso no esvaziamento gástrico (tlag) com o Lyxumia® (diferença LS média tlag [SE] em T1 versus T3: 165,33 [44,22] minutos; p=0,0009) apresentaram um esvaziamento gástrico mais rápido na baseline. Não se observou uma diferença significativa no grupo de tratamento com liraglutido.

Os resultados de segurança deste estudo foram reportados previamente1. A hipoglicemia sintomática foi ligeiramente mais frequente com Lyxumia® (14 eventos com Lyxumia® contra 9 e 10 eventos com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, respectivamente). Houve um caso de hipoglicemia sintomática grave no braço do Lyxumia® e um caso de pancreatite assintomática ligeira confirmada no braço tratado com liraglutido 1,8 mg. Foram reportados mais eventos adversos gastrointestinais (AA GI) com o liraglutido do que com o Lyxumia® (21 e 22 com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, respectivamente, versus 17 com Lyxumia®) com registos de náuseas em 8 e 11 com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg respectivamente, versus 9 com Lyxumia®. O tratamento com liraglutido também resultou em maiores aumentos desde a baseline até à semana 8 nos níveis das enzimas pancreáticas amilase e lipase, em comparação com o Lyxumia® (amilase: +8,01 IU/L, SE 4,00 e +5,68 IU/L, SE 4,13 para o liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, respetivamente, versus +2,98 IU/L, SE 4,00 para o Lyxumia®; lipase: +21,12 IU/L, SE 7,16 e +20,76 IU/L, SE 7,38, versus +6,97 IU/L, SE 7,11). O aumento médio da frequência cardíaca em ambulatório monitorizada durante 24 horas foi superior com o liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg do que com o Lyxumia® (9 bpm para o liraglutido, 3 bpm para o Lyxumia®, p<0,0001), sem diferenças significativas na tensão arterial durante 24 horas.

 

Referência

1. Meier et al. ‘Effect of Lixisenatide vs Liraglutido on Glycemic Control, Gastric Emptying, and Safety Parameters in Optimized Insulin Glargine T2DM ± Metformin’, 74th Scientific Sessions of the American Diabetes Association, San Francisco, CA, U.S., Poster presentation #1017-P, June 14, 2014.

 

Sobre o Lyxumia® (lixisenatido)

O Lyxumia® (lixisenatido) é um agonista dos receptores de peptídeos-1 semelhante ao glucagon (GLP-1 RA) para o tratamento de doentes com diabetes mellitus tipo 2. A GLP-1 é uma hormona peptídica que ocorre naturalmente e que é libertada alguns minutos após a ingestão de uma refeição. Sabe-se que suprime a secreção de glucagon pelas células alfa pancreáticas e que estimula a secreção de insulina dependente da glicose pelas células beta pancreáticas.

O Lyxumia® foi licenciado internamente pela Zealand Pharma A/S (NASDAQ OMX Copenhaga: ZEAL), www.zealandpharma.com, e foi aprovado na Europa em 2013 para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, para conseguir o controlo glicémico em combinação com fármacos hipoglicemiantes orais e/ou insulina basal quando estes, associados à dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado. O Lyxumia® está actualmente aprovado em mais de 50 países em todo o mundo para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2, com lançamentos comerciais na Europa, Japão, Brasil, México e outros mercados. A Sanofi planeia voltar a submeter a Candidatura de Novo Medicamento para a lixisenatido nos Estados Unidos em 2015, após conclusão do estudo de resultados cardiovasculares ELIXA. Lyxumia® é a designação comum aprovada pela European Medicines Agency (Agência Europeia de Medicamentos) e outras autoridades de saúde para a GLP-1 RA lixisenatido.

A caneta Lyxumia® é a vencedora de vários prémios de design inovador, incluindo o Good Design Award (Prémio de Bom Design) de 2012 e o iF Product Design Award (Prémio de Design de Produto iF). A variante da caneta Lyxumia® usada no Japão ganhou o Good Design Award (Mark G) em 2013.

 

Sobre a Sanofi Diabetes

A Sanofi envida todos os esforços para ajudar as pessoas na gestão do complexo desafio da diabetes, ao fornecer soluções inovadoras, integradas e personalizadas. Orientada pelas valiosas opiniões reunidas, ouvindo e envolvendo-se com as pessoas que vivem com a diabetes, a empresa está a formar parcerias que oferecem diagnósticos, terapias, serviços e dispositivos, incluindo sistemas de monitorização da glicemia. A Sanofi comercializa medicações injectáveis e orais para pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2.

 

Sobre a Sanofi

A Sanofi, líder em cuidados de saúde globais integrados, investiga, desenvolve e disponibiliza soluções terapêuticas focadas nas necessidades dos doentes. A Sanofi tem os seus pontos fortes principais na área dos cuidados de saúde com sete plataformas de crescimento: tratamento da diabetes, vacinas humanas, medicamentos inovadores, consumer healthcare, mercados emergentes, saúde animal e a nova Genzyme. A Sanofi está cotada em Paris (EURONEXT: SAN) e em Nova Iorque (NYSE: SNY).

 

No Centro de Congressos do Estoril
No próximo dia 29 de Setembro, até a 1 de Outubro, tem lugar o principal evento sobre segurança, promovido pela Associação...

Sensibilizar para a cultura de prevenção e segurança de pessoas e bens, divulgar os mais recentes conhecimentos e práticas de segurança e propor informação e formação sobre um leque de temas especializados sobre segurança são os principais objectivos do “NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”, evento que se realiza no Centro de Congressos do Estoril entre 29 de Setembro e 1 de Outubro.

O congresso é organizado pela Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) em parceria com a associação norte-americana National Fire Protection Association (NFPA), líder mundial na protecção contra incêndio, cujos mais de 300 códigos e normas influenciam o projecto, construção e exploração de edifícios em todo o mundo.

“Com este evento, queremos colocar a Segurança num lugar de destaque na economia e sociedade portuguesas. O aumento da eficiência e o incremento da produtividade, que a economia portuguesa tanto necessita para se relançar, só são possíveis quando trabalhamos e vivemos em ambientes seguros. Elegemos como mote da conferência os Novos Desafios e Oportunidades para a Segurança para assinalar a proximidade de um contexto económico mais favorável à actividade empresarial e a importância das empresas e profissionais se prepararem para captar as novas oportunidades emergentes” afirma Maria João Conde, secretária-geral da Associação Portuguesa de Segurança (APSEI).

Em destaque estará a nova legislação de segurança privada que, contrariamente ao que se pensa, não diz respeito apenas às empresas da área da segurança mas também a vários tipos de estabelecimentos como a banca, superfícies comerciais, farmácias, postos de abastecimento de combustível, entre outros.

Outro dos temas deste ano será a segurança na gestão da continuidade de negócios. Os gestores das indústrias e outras empresas têm cada vez mais consciência que a segurança não é um custo e que deve ser encarada como um investimento. Garantir que uma empresa continua a produzir após a ocorrência de um incidente é vital para a sua sobrevivência e para a manutenção dos postos de trabalho.

Destaque ainda no programa para as tecnologias e cidades inteligentes. As cidades estão cada vez maiores e em 2050 prevê-se que 70% da população mundial viva em “megacidades”. Os riscos de catástrofes naturais e dos actos de terrorismo têm um impacto cada vez mais elevado decorrente desta maior concentração populacional. Importa sensibilizar as populações que vivem nas cidades para os riscos a que estão sujeitas demonstrando as soluções tecnológicas que têm sido desenvolvidas para aumentar a sua protecção.

Esta será a quinta edição do evento que conta com mais de 1.000 metros quadros de dimensão no Centro de Congressos do Estoril, 25 expositores e cerca de 50 apresentações, divididas em três dias. Prevê-se a participação de 1.500 profissionais de segurança.

Programa: http://nfpaportugalconference.com/2014/conferencias/programa/

 

Sindicato revela
A esmagadora maioria dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde registou uma adesão dos enfermeiros à greve acima dos 80%,...

José Carlos Martins, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), considerou que esta "forte adesão" é também uma resposta ao Ministério da Saúde, que aludiu a uma banalização das greves.

O sindicalista falava aos jornalistas numa conferência de imprensa ao final da manhã no Hospital de São José, unidade que registou mais de 95% de adesão dos enfermeiros à greve.

Os enfermeiros portugueses cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve nacional contra a “grave carência” de profissionais nas unidades públicas de saúde e pela dignificação da profissão e da carreira de enfermagem.

Nas contas dos sindicalistas, seriam precisos mais 25 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a juntar aos cerca de 39 mil existentes nos serviços públicos.

O SEP exige ainda uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares e nocturnas.

 

Contra a poliomielite
Mais de 35 milhões de crianças de oito países da África central, incluindo Angola, estão ser vacinadas contra a poliomielite,...

De acordo com o comité regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) em África, estas Jornadas Sincronizadas de Vacinação arrancaram a 18 de Setembro e decorrem até 05 de Outubro em países como Angola, Camarões, República do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Chade.

Também apelidada de paralisia infantil ou simplesmente pólio, a poliomielite é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral, que atinge sobretudo crianças com menos de cinco anos.

Esta campanha internacional, apoiada no terreno pela OMS, deverá chegar a 35,4 milhões de crianças, entre os zero e os 15 anos, que receberão, individualmente, duas gotas (administração oral) da vacina da poliomielite.

Aquela organização internacional sublinha que a África central continua a enfrentar epidemias desta doença, descrevendo a campanha em curso como o "assalto final" à poliomielite nesta região.

No âmbito desta campanha, cerca de 6,9 milhões de crianças angolanas com menos de cinco anos vão receber uma dose suplementar da vacina, segundo a OMS.

A organização enviou equipas técnicas compostas por epidemiologistas e especialistas em comunicação e mobilização social para várias províncias e regiões destes oito países, de forma a “assegurar o êxito total” da campanha e para “não falhar nenhum alvo”.

“De igual modo, foram tomadas as disposições específicas para que as populações de áreas de difícil acesso, as populações nómadas e refugiados, sejam vacinadas”, sublinhou a OMS.

 

16 organizações e grupos internacionais
Organizações não-governamentais pediram ao Banco Mundial para que não permita a discriminação dos homossexuais do Uganda, país...

“O Banco Mundial não deveria conceder o empréstimo para fortalecer o sector da saúde do Uganda sem exigir medidas para acabar com a discriminação dos grupos marginalizados”, refere um documento assinado por 16 organizações do Uganda e outros grupos internacionais e dirigido ao presidente da instituição financeira, Jim Kim.

Os signatários exigem que os serviços sanitários do Uganda garantam toda a atenção “ao conjunto de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) para evitar a discriminação”.

O documento conjunto foi divulgado pela organização não-governamental Human Rights Watch a partir de Nairobi, no Quénia.

Em Fevereiro, pouco antes de o Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, assinar a polémica lei que criminalizava a homossexualidade, o presidente do Banco Mundial anunciou o congelamento da concessão de crédito por temer actos de discriminação e falta de acesso ao sector da saúde ao grupo LGBT.

Apesar de o Tribunal Constitucional do Uganda ter acabo por anular a legislação, em Agosto, o Governo de Museveni recorreu da decisão junto do Supremo Tribunal e criou mesmo uma comissão para estudar a possibilidade de a lei regressar ao Parlamento.

“Apesar de a lei ‘anti-homossexual’ não ter entrado em vigor, a discriminação continua presente nos serviços de saúde e atinge gays e lésbicas”, disse Moses Kimbugwe, da Spectrum Uganda, uma organização de defesa dos direitos humanos.

Os activistas exigem que o Banco Mundial venha a conseguir "garantias evidentes" junto do Governo do Uganda sobre o financiamento que vai ser destinado à reconstrução de instalações de saúde.

A lei contra os homossexuais pôs em perigo a saúde pública daqueles que mantêm relações com pessoas do mesmo sexo, referem as organizações de direitos humanos.

O Ministério da Saúde do Uganda emitiu, entretanto, uma directiva em que considerava que a questão dos homossexuais constitui um “dilema ético” para os profissionais de saúde, que “não estão obrigados” a prestar assistência nem a garantir a confidencialidade sobre estes pacientes.

Segundo as mesmas organizações, o Banco Mundial deveria exigir ao Governo do Uganda que proíba todo o tipo de discriminação que existe nos serviços de saúde, assim como deveria rever a lei sobre a prevenção e controlo do VIH, que penaliza os transmissores do vírus.

“O Banco Mundial tem a obrigação de assegurar que o Governo do Uganda acabe com os efeitos da discriminação nos serviços de saúde”, afirmou Aisa Russel, da organização internacional Health GAP.

 

Mais de 1 milhão de portugueses sofre de doenças tiroideias
Associação das Doenças da Tiróide e os Cabeleireiros Lúcia Piloto promovem Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiróide.

Para assinalar o Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiróide, celebrado a 24 de Setembro, a Associação das Doenças da Tiróide (ADTI) desenvolve uma campanha de sensibilização numa parceria exclusiva com os Cabeleireiros Lúcia Piloto, que inclui a divulgação de informação sobre a doença. A iniciativa pretende alertar para a importância da vigilância regular da saúde da tiróide e lembrar que mais de um milhão de portugueses é afectado por doenças da tiróide.

A patologia da tiróide é muito frequente, estima-se que cerca de cinco por cento da população sofra de alterações da função tiroideia (hipotiroidismo e hipertiroidismo). A doença da tiróide é particularmente comum na mulher, sobretudo a partir da meia-idade, provavelmente relacionado com factores hormonais, mas também devido a uma maior vigilância médica neste grupo.

Devido em grande parte à maior utilização dos meios auxiliares de diagnóstico, nomeadamente a ecografia da tiróide, são detectados nódulos da tiróide em quase metade da população. A maior parte destes nódulos são benignos no entanto entre 5 a 10% dos casos podem ser malignos. Habitualmente o cancro a tiróide tem um prognóstico excelente, desde que previamente diagnosticados, correctamente tratados e tendo um seguimento adequado. Celeste Campinho, presidente da ADTI, refere que “a divulgação e informação sobre a patologia nodular da tiróide para a população em geral são fundamentais. Com esta campanha pretendemos esclarecer e informar, sobretudo as mulheres, para uma doença muito frequente, habitualmente com um curso benigno. A malignidade é relativamente rara, tem habitualmente um bom prognóstico, sendo, contudo, fundamental o diagnóstico precoce, tratamento adequado e vigilância periódica. É importante evitar uma ansiedade excessiva perante um diagnóstico de nódulo da tiróide.

Podermos contar com o apoio do Grupo Lúcia Piloto nesta iniciativa é muito importante e prestigiante para nós, não só pelo facto de conseguirmos contactar directamente com um público feminino, como pela notoriedade, reconhecimento e posicionamento que o Grupo Lúcia Piloto tem a nível nacional.”.

As doenças da tiróide geralmente são tratáveis. Contudo, quando não são diagnosticadas e tratadas convenientemente podem trazer consequências graves, afectando o funcionamento dos outros órgãos e sistemas. O funcionamento da tiróide é fácil de avaliar através de uma análise laboratorial e caberá ao médico decidir se a pessoa deve ou não efectuar essa análise, após a avaliação clínica.

 

Sobre a Associação das Doenças da Tiróide

A ADTI foi criada no dia 24 de Fevereiro de 2012 por um grupo de cidadãos que sentia a necessidade da existência de uma associação de doentes com patologia da tiróide.

A missão da ADTI passa pela defesa dos interesses e a representação dos doentes da tiróide, apoiar e informar os associados e a comunidade sobre as disfunções da tiróide, aumentar a consciencialização sabre a saúde da tiróide, cooperar com os profissionais de saúde na divulgação do conhecimento, no apoio e no tratamento de doentes com problemas da tiróide, promover a divulgação dos resultados da investigação sobre a prevenção de doenças da tiróide e intervir junto da administração pública na defesa dos interesses dos doentes e na resolução de problemas relacionados com as doenças da tiróide.

 

Sobre Grupo Lúcia Piloto

O Grupo Lúcia Piloto, é uma empresa Portuguesa, com capital 100% português, que nasceu há mais de 30 anos. Lúcia Piloto, actualmente é uma marca de elevada notoriedade e uma empresa de reconhecido prestígio, que detém uma vasta experiência no mercado da beleza e bem-estar, especificamente em serviços de Cabeleireiro, Estética e Spa. Ao longo da sua história a Lúcia Piloto Cabeleireiros prima pela associação a diversas causas de âmbito social.

 

ONCO+
O Onco + é um portal informativo sobre o cancro e conta com o apoio de especialistas na área da saúde, que ajudam a esclarecer...

“O Portal Onco + tem como missão fornecer aos doentes oncológicos e à população em geral, o acesso a informação cientificamente correcta, apresentando-a de forma simples e adaptada às diferentes necessidades”, diz Ana Castro, médica oncologista e membro do conselho científico do portal.

“A equipa multidisciplinar que desenvolve e gere o Onco+ é constituída por profissionais qualificados (médicos oncologistas, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, juristas, assistentes sociais). Todos procuram contribuir de forma positiva, para que os efeitos a nível pessoal e social do cancro possam ser minimizados, explica Vasco Noronha”, fundador do Portal ONCO+.

 

Números preocupantes*:

  • Causa major de mortalidade e morbilidade a nível mundial;
  • Incidência à 14.1 milhões de novos casos;
  • Mortalidade à 8.2 milhões de casos;
  • Prevalência à 32,6 milhões de indivíduos (pessoas vivas aos 5 anos após o diagnóstico).

* Dados do GLOBOCAN 2012

 

Sobre o ONCO+

O Onco+, é um Portal informativo sobre Cancro que se baseia na interactividade, participação e proximidade, procurando responder às diferentes necessidades de cada doente, mas também induzir mudanças a nível pessoal e colectivo no que respeita a educação para a saúde.

Saiba mais em www.oncomais.pt

 

Deco detecta
A qualidade do ar de 23 escolas tem má qualidade de acordo com um estudo da Deco, sendo que todos os estabelecimentos de ensino...

“As fibras de amianto não são o único, nem o mais perigoso dos poluentes do ar. Nenhuma das 23 escolas examinadas cumpre todos os critérios legais que determinam a boa qualidade do ar: 70% apresentaram níveis elevados de partículas finas PM2,5 e de dióxido de carbono”, explica a Deco.

Segundo o estudo, nas salas de aulas de três escolas, foi ultrapassado o valor legislado, sendo que grande parte dos problemas se deve à “ventilação desadequada”, enquanto em nove havia “níveis preocupantes de contaminação microbiana, incluído bactérias e fungos que podem precipitar infecções”.

O agrupamento de Escolas de Peniche e as escolas básicas Nuno Gonçalves, em Lisboa, São Julião da Barra, em Oeiras e Fernando Casimiro da Silva, em Rio Maior são as quatro escolas onde as placas de amianto se “apresentam deterioradas” e “com risco de libertarem fibras perigosas”.

De acordo com um estudo realizado pela Associação de Defesa do Consumidor, foram contactadas 500 escolas do ensino básico e secundário para participarem num estudo de avaliação da qualidade do ar interior e do conforto térmico, mas só 100 se mostraram disponíveis para o efeito.

Desse universo, a Deco escolheu 23 distribuídas pelo país, entre edifícios antigos e recentes, recolheu amostras entre Março e Junho deste ano e detectou ar com má qualidade nas salas de aulas de 23 escolas, além da presença de amianto em 13 estabelecimentos, que também consta da lista do governo de edifícios públicos “que presumidamente contêm amianto”.

Desta forma, a Deco defende a “remoção imediata” das placas nestes estabelecimentos de ensino, avançando que nas restantes nove escolas que incluem amianto, os materiais “aparentam bom estado de conservação, sendo preferível não remover e manter a área sob vigilância”.

De acordo com a associação de defesa do consumidor, a “má qualidade” de ar nas escolas é “preocupante”, mas “não surpreende”, porque a lei não impõe o seu controlo no interior dos edifícios públicos ou de uso público.

Os autores do estudo recomendam sistemas de ventilação eficazes e a funcionar em permanência – ou janelas abertas todos os intervalos – e reforço da limpeza para o combate à poluição do ar interior.

Em diferentes fases
O número de doentes portugueses a participar em ensaios clínicos tem vindo a crescer. Nesta altura são quase 10 mil.

Em Portugal há 9759 doentes que participam em 351 ensaios clínicos. "Destes, 14 são de fase I, 62 de fase II, 253 de fase III e 22 de fase IV", refere fonte do Infarmed, citada pelo Diário de Notícias, embora sem a certeza que todas as pessoas referenciadas estejam a participar. Grande parte dos testes estão concentrados na área oncológica e imunomoduladores, doenças infecciosas, sistema cardiovascular, sistema nervoso central e gastrointestinais.

Desde 2006 os ensaios clínicos estavam a descer. O pior ano foi 2011 em pedidos e em aprovações: 88 e 87. Mas os últimos dois anos mostraram uma recuperação, com 114 ensaios submetidos e 116 aprovados.

O jornal conta a história de Pedro que não se lembra do dia ou da hora, mas sabe que ia a caminho do Algarve e que tinha começado o ensaio clínico há pouco mais de um mês quando lhe ligaram do hospital de Santa Maria e lhe disseram: “mais um mês e poderás estar curado.” “Chorei. Andei muitos anos à espera de ouvir aquilo”, conta ao DN.

O ensaio clínico foi a oportunidade de ouro. Sem ela, esta seria uma história ainda sem o final feliz que Pedro tanto queria. "Sinto-me iluminado. Quando soube o diagnóstico pensei que ia morrer, agora parece que nasci outra vez. O tratamento durou três meses, dez comprimidos por dia e sem efeitos secundários. Só lamento que esta não seja uma oportunidade para todos", conta Pedro.

Varsóvia
Alunos do secundário de Lisboa e de Arouca conquistaram o júri internacional em Varsóvia com os seus projectos.

João Araújo, Matilde Silva e Mariana Garcia conquistaram hoje, em Varsóvia, dois primeiros prémios na 26.ª edição da Final Europeia do EUCYS 2014 - European Union Contest for Young Scientists. Esta foi a primeira vez que jovens cientistas portugueses arrebataram primeiros prémios na competição europeia., escreve o jornal Diário de Notícias.

João Araújo, de 17 anos, aluno do 12.º ano do Colégio Planalto, em Lisboa, conquistou o júri internacional com um projecto de matemática, que consistiu numa nova demonstração de uma particularidade da teoria dos semi-grupos. Matilde Silva e Mariana Garcia, ambas com 16 anos e alunas do 11º ano da Escola Secundária de Arouca, venceram com o projecto Smart Snails, com o qual desenvolveram um teste de toxicidade rápido e barato utilizando caracóis.

Os três receberam sete mil euros cada, e ganharam a participação no "London Internacional Youth Science Forum 2015", onde, durante duas semanas, vão conviver com jovens cientistas de todo o mundo num curso de verão intensivo dedicado à ciência, em Julho e Agosto do próximo ano.

O jovem checo Lubo? Vozdecký foi o outro vencedor de um dos três primeiros prémios atribuídos na competição europeia, que hoje terminou em Varsóvia, na Polónia. Ao todo participaram no concurso 110 jovens investigadores de 36 países, com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos, que apresentaram um total de 77 projectos.

 

Devido a redução de donativos
A União Humanitária dos Doentes com Cancro anunciou que corre o risco de encerrar devido à “redução drástica” de donativos,...

Em comunicado, a União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) refere que, “devido à crise e a uma consequente drástica redução de donativos”, está a passar por uma situação desesperada de sobrevivência, agravada pelo facto de que todos os apoios que a União presta são inteiramente gratuitos, pelo que a União sobrevive exclusivamente de donativos”.

A União apresenta um saldo negativo e terá de angariar um valor idêntico até ao final deste ano, de modo a garantir a sua sobrevivência.

Segundo as suas contas, a UHDC está com um saldo negativo de 18.274,00€, relativamente a 31 de Agosto, valor que precisa de reunir até final do ano, para “garantir a sua sobrevivência”.

A União Humanitária dos Doentes com Cancro apela, assim, aos contributos da população (empresas e particulares).

Esta associação tem como primeiro objectivo apoiar gratuitamente os doentes com cancro e seus familiares, tendo sido pioneira em Portugal na criação de quatro tipos de apoio a doentes: consultas gratuitas de Apoio Médico, de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico.

A União presta no total 16 valências de apoio, sendo a mais recente a Linha Cancro da Mama.

Fundada em 07 de Abril de 1999, no Dia Mundial da Saúde, a UHDC tem como lema “Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós”.

Relatório apresentado por peritos
O ministro da Saúde afirmou-se sensível e disposto a debater a criação de um Conselho Nacional de Saúde, proposta de um...

O relatório, feito por uma comissão de peritos, foi apresentado na Fundação Gulbenkian e nele sugere-se a criação de um Conselho Nacional de Saúde, que tutele um “pacto para a saúde” e que seja representativo dos cidadãos e de todos os sectores da sociedade.

“É relevante e importa discutir”, disse o ministro no final da apresentação do relatório, uma cerimónia durante a qual o presidente da Gulbenkian, Artur Santos Silva, apresentou como desafios para a própria instituição, nos próximos anos, a redução da diabetes, a diminuição das infecções hospitalares e uma melhor saúde para as crianças.

“São desafios cujo combate já começamos”, respondeu o ministro Paulo Macedo, acrescentando que com o contributo da Gulbenkian haverá “dados mais positivos”.

Afirmando que o relatório soube juntar ambição e humildade, o ministro salientou ainda que o documento elogia o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que convoca um “pacto para a saúde”, e que é ambicioso e que merece reflexão.

Sobre o SNS o governante disse que o serviço é hoje “uma marca” e que assume como desafio torna-lo mais “transparente”, o que exige uma contínua prestação de contas aos utentes no sentido de informar como são gastos os recursos e como se transformam em ganhos os investimentos que são feitos na saúde.

De resto disse que o Ministério acompanha as conclusões sobre as doenças crónicas, sobre as quais se preconiza no relatório “a melhoria das condições para a gestão” dessas doenças, tendo como alvo “5,5 milhões de pessoas que padecem de uma ou mais patologias crónicas”.

 

Ministro reafirma necessidade de grande consenso

O ministro da Saúde reafirmou a necessidade de um consenso alargado em Portugal, nomeadamente político, para preparar um serviço nacional de saúde a longo prazo, como preconiza o documento.

Após a apresentação do relatório, na Fundação Gulbenkian, o ministro salientou a novidade de haver pela primeira vez em Portugal um estudo para um horizonte temporal para 25 anos, no qual se diz que se pode construir o futuro partindo do SNS.

Paulo Macedo disse que é necessário um consenso político, “porque só assim é possível estar numa área que os portugueses consideram fundamental num horizonte de grande prazo”, disse acrescentando que o documento apresentado é “uma boa base”.

“Penso que em teoria há acordo nesta área, a questão é de como é que se materializa e os timings, mas é nossa obrigação e do Governo procurar esse consenso”, disse o ministro.

Esclareça as suas
A Epilepsia ou as crises epilépticas afectam as pessoas de modo diferente.
Mulher a prestar auxilio a homem após crise epiléptica

Que tipo de crises epilépticas tenho?

Se tem crises atónicas ou convulsões, tem um risco acrescido de danos. Provavelmente o risco é mais baixo se tem episódios breves de paragens, ou permanece consciente durante as crises ou só tem crises durante a noite.

 

Caio durante uma crise epliléptica?

A perda de equilíbrio e as quedas aumentam o risco de fracturas, feridas e contusões.

Sei onde estou e o que faço durante uma crise epiléptica?

A resposta “não” aumenta o risco proveniente de coisas ao seu redor - especialmente de maquinaria, fogo ou água.

Cada vez que tenho uma crise epiléptica faço as mesmas coisas?

Se faz sempre este tipo de coisas: ficar estático, mastigar, mexer nas roupas - o seu risco de danos é mais baixo. Se habitualmente corre ou caminha sem saber onde está, o risco é mais alto.

Já fui ferido devido a uma crise epiléptica?

Se foi, pense onde estava e o que aconteceu. Pode fazer alguma coisa para reduzir ou prevenir os danos da próxima vez?

Sei quando é mais provável ter uma crise epiléptica?

Nesse caso pode reduzir substancialmente o risco, planeando actividades de risco mais elevado quando as crises epilépticas são menos prováveis.

Sei o que desencadeia as minhas crises epilépticas?

Se sabe, evite as actividades que as podem desencadear, reduzindo os riscos que daí advêm.

Tenho um aviso?

Um aviso pode dar-lhe tempo para evitar danos quando sente que uma crise epiléptica vai ocorrer.

Tenho crises diariamente? Todas as semanas? Mais frequentes?

Quanto mais frequentemente tiver crises epilépticas, maior o risco de ter uma perto de algo que o possa ferir. Se não teve nenhuma crise epiléptica durante vários meses ou mesmo anos, provavelmente o seu nível de risco é tão baixo como se não tivesse Epilepsia. Porém, as medidas de segurança básica - como não nadar sozinho - devem fazer parte da sua vida, tenha ou não crises epilépticas.

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Formas mais frequentes
Os traumas oculares podem acontecer em diferentes ocasiões, tais como: no ambiente familiar, no trab
Olho com traumatismo

Traumatismos Químicos - Ácidos ou Bases

Exigem lavagem imediata dos olhos com soro fisiológico ou água, utilizando uma seringa sem agulha. Devem lançar-se jactos fortes com a finalidade de arrastar o produto químico.

As queimaduras químicas são acompanhadas de fotofobia e blefarospasmo (encerramento reflexo das pálpebras), impedindo uma boa observação e dificultando a lavagem. Neste caso, a instilação de algumas gotas de um anestésico tópico acaba por atenuar aquele reflexo, permitindo uma melhor visualização e lavagem do globo ocular.

Como agir

  • Irrigação abundante e imediata com soro fisiológico ou água (jacto com seringa);
  • Penso ocular com pomada de antibiótico, em abundância;
  • Referenciar para oftalmologia.

Traumatismos Contusos e/ou Perfurantes (Globo Ocular e/ou Órbita)

Um forte traumatismo nos olhos pode levar a perfuração do globo ocular assim como qualquer agente perfurante pode produzir uma ferida incisa do globo ocular.

Perfuração e ferida incisa do globo ocular são situações que impõem referenciação imediata para um Serviço de Urgência Hospitalar.

Por isso, a suspeita destas situações requer cuidados rigorosos.

Como agir

  • Nunca tentar abrir os olhos nem afastar as pálpebras e jamais pressionar o olho;
  • Aplicar um penso ocular, sem comprimir nem utilizar pomadas;
  • Na eventualidade da dor ser muito forte, instilar algumas gotas de colírio anestésico tópico, evitando-se que o blefarospasmo contribua para o esvaziamento do globo ocular;
  • Referenciar de imediato para Serviço Hospitalar.

Nunca deixar de considerar a hipótese de ruptura do globo ocular perante uma situação de acidente de viação, de trabalho, doméstico ou desporto e lazer.

Traumatismos Superficiais (unha, papel, planta, etc.)

Queixas frequentes

  • Dor;
  • Lacrimejo;
  • Fotofobia.

Como agir

  • Penso ocular com pomada de antibiótico.

Corpos Estranhos Superficiais (limalha, areia, etc.)

Queixas frequentes

  • Sensação de corpo estranho;
  • Dor;
  • Lacrimejo;
  • Fotofobia.

Como agir

  • Lavagem com soro fisiológico ou água;
  • Penso ocular com pomada de antibiótico;

Caso o corpo estranho permaneça, referenciar para oftalmologia.

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As infecções virais encontram-se entre as principais causas das doenças que se tratam na medicina ge
Vírus

Quando os microrganismos invadem o nosso corpo, aderem à célula e multiplicam ocorre uma infecção. Ou seja, há um desequilíbrio entre as defesas do nosso organismo e o agente invasor que pode ser uma bacteria, um fungo, um parasita ou mesmo um vírus. Neste último caso dar-se-á uma infecção viral.

Um vírus é um minúsculo organismo infeccioso (muito menor que um fungo ou uma bactéria) que necessita de uma célula viva para se reproduzir. O vírus adere a uma célula, geralmente de um tipo específico e, uma vez dentro dela, liberta o seu ADN ou ARN (que contém a informação necessária para criar novas partículas de vírus) e assume o controlo.

No entanto, o que sucede a seguir depende do tipo de vírus e do hospedeiro. Alguns vírus matam as células que infectam. Outros alteram a função celular ao ponto de a mesma perder o controlo sobre a sua divisão normal e tornar-se cancerosa. Outros ainda incorporam uma parte da sua informação genética no ADN da célula hospedeira, mas permanecem inactivos (ou latentes) até que a mesma seja alterada, permitindo então que o vírus emerja de novo.

Mas nem sempre os vírus ganham esta "batalha”, pois o organismo possui um número de defesas específicas e não específicas contra os vírus. Por exemplo, as barreiras físicas, como a pele e as membranas mucosas, impedem os invasores (seja os vírus ou outros microrganismos) de chegar facilmente ao interior do corpo. Se um vírus penetrar no nosso corpo, o organismo defende-se através de variedades distintas de glóbulos brancos, como os linfócitos, que são capazes de atacar e destruir as células infectadas.

Para além disso, podemos criar imunidade para determinados vírus com a administração de vacinas. Estas são preparadas de forma tal que se assemelhem a um vírus específico (por exemplo da gripe ou do sarampo), para que seja administrado às pessoas sem provocar doença. Em resposta a uma vacina, o organismo aumenta o número de linfócitos, capazes de reconhecer o vírus específico. Desta forma, as vacinas podem produzir imunidade face a um vírus específico. Todavia, por vezes, um vírus altera-se (sofre mutação) para evitar o anticorpo da vacina e, nessa altura, é necessário repetir a vacinação.

Por outro lado, é possível adquirir protecção imediata contra uma infecção viral, recebendo uma injecção ou uma infusão de imunoglobulinas. A referida infusão contém anticorpos que foram produzidos por outra pessoa ou então por um animal. Por exemplo, quem viaja para uma zona com prevalência de hepatite A pode receber uma injecção de imunoglobulina contra este tipo de hepatite. Na presença de uma infecção viral, existem medicamentos específicos que as combatem – os antivirais.

Manifestação clínica da infecção viral

A maioria das infecções virais são subclínicas, sugerindo que as defesas do hospedeiro detêm os vírus antes da manifestação dos sintomas da doença. No entanto, a manifestação clínica de uma infecção viral depende de vários factores como a virulência do vírus, a susceptibilidade do hospedeiro, os efeitos de substâncias bioquímicas geradas a partir da interacção vírus-célula e das reacções inflamatórias e imunológicas resultantes dessa interacção.

Portanto, uma doença ocorre somente se o vírus se replica em número suficiente para danificar ou destruir directamente células essenciais, causar a liberação de toxinas pelos tecidos infectados, danificar genes celulares ou danificar funções orgânicas indirectamente como resultado da resposta imune do hospedeiro à presença de antigénios virais.

Embora alguns vírus possam provocar infecções assintomáticas, a sua multiplicação nas células hospedeiras causa danos e, frequentemente, morte celular. No entanto, uma vez ocorrida uma contaminação a possibilidade de existir uma infecção é directamente proporcional ao número de vírus infectantes multiplicado pela sua virulência e inversamente proporcional à resistência local, celular do hospedeiro.

As infecções virais podem se manifestar sob duas formas:

Infecções agudas

O termo infecção aguda indica a produção rápida de vírus seguida da resolução e eliminação rápida da infecção pelo hospedeiro. Essas infecções podem ser localizadas quando se restringem aos tecidos e órgãos que inicialmente foram utilizados como porta de entrada pelo vírus. O aparecimento de manifestações sintomáticas ocorre no ponto de infecção, levando paralelamente a proliferação viral localizada. As infecções agudas sistémicas representam os quadros infecciosos que se distribuem através do organismo e alcançam distintos tecidos e órgãos simultaneamente.

Infecções persistentes

Ao contrário das infecções agudas, as infecções persistentes não são eliminadas rapidamente e as partículas virais ou produtos virais continuam a ser produzidos por longos períodos. As partículas infecciosas podem ser produzidas continua ou intermitentemente por meses ou anos. Existem três tipos de infecções persistentes:

- Infecção crónica – o vírus é continuamente replicado e excretado.
- Infecção de evolução lenta – caracteriza-se por longos períodos de incubação. O desenvolvimento da doença tem um curso longo, progressivo e frequentemente fatal.
- Infecções latentes - O vírus persiste numa forma "não infecciosa” com períodos intermitentes de reactivação. O período de latência de uma virose é definido como o período em que o vírus permanece no organismo sem provocar manifestações clínicas. Geralmente no período de latência não há detecção de partículas virais.

Transmissão

Os vírus encontram-se no meio exterior e podem ser transferidos de um hospedeiro para outro. Esse hospedeiro pode ser representado por uma única espécie, ou como no caso das zoonoses, transferir-se de uma espécie à outra. A transmissão natural dos vírus pode ocorrer de forma horizontal ou vertical, através de várias portas de entrada.

Denominam-se portas de entrada as vias de penetração de um vírus no organismo. O corpo humano apresenta três grandes superfícies epiteliais em contacto directo com o ambiente: a pele, a mucosa do trato respiratório e a mucosa do trato digestivo. Em menor extensão temos as mucosas da conjuntiva e do trato urogenital.

Para conseguir penetrar no organismo, os vírus devem ser capazes de infectar células numa dessas portas de entrada. Por exemplo, ao penetrarem na pele, mucosas ou na circulação sanguínea por trauma, através da mordedura de animais, injecções, transfusões ou transplantes (transmissão horizontal) ou ainda, por via congénita durante a gestação, durante o nascimento e na amamentação através do colostro e do leite (transmissão vertical).

Transmissão horizontal

Representa a transmissão de vírus de um indivíduo para outro da mesma espécie ou não. As vias de transmissão podem ser por contacto directo (indivíduo infectado para hospedeiro susceptível) ou indirecto (através de gotículas ou perdigotos), veiculada por água ou alimentos contaminados ou através de vectores representados por animais vertebrados ou invertebrados.

Transmissão vertical

É representada pela transmissão do vírus da mãe para o embrião/feto, durante a gestação, ou durante o nascimento pela passagem através do canal do parto, ou ainda pela amamentação.

Períodos da infecção:

Período de incubação

Corresponde ao período compreendido entre o início da infecção até o momento em que os primeiros sintomas se tornam aparentes. Na maioria das viroses, o período de incubação varia entre 2 e 15 dias. O período de incubação mantém uma relação de proporcionalidade com o período de transmissibilidade. Ou seja, quanto maior for o período de incubação, mais tempo o organismo permanece a transmitir o vírus.

Período prodrómico

Período da infecção em que o indivíduo apresenta sintomas clínicos generalizados e inespecíficos da doença (por exemplo febre, mal estar, dor de cabeça, náuseas e enjoos, mialgia) e que antecede os sintomas característicos da doença.

Período de transmissão

Período durante o qual o indivíduo infectado permanece excretando e transmitindo o vírus.

Confira…

Infecção

Trata-se do conflito entre os mecanismos de defesa do hospedeiro e a capacidade de agressão intrínseca do microrganismo, levando à implantação, crescimento e multiplicação deste no organismo do hospedeiro, causando algum tipo de prejuízo.

A acção combinada de muitos factores leva ao aparecimento de uma infecção ou doença. Uma infecção viral que produza reacções adversas num hospedeiro susceptível é denominada de doença viral ou virose. Para que uma infecção ocorra é necessário que haja uma fonte de vírus com virulência e em número suficiente para iniciar o contágio do hospedeiro com maior ou menor resistência.

Virulência

Representa o conjunto de mecanismos de agressão do microrganismo. Existem vírus mais virulentos (vírus da varíola), e vírus menos virulentos (vírus da gripe sazonal). O grau de virulência está directamente relacionado à capacidade do vírus causar doença a despeito dos mecanismos de defesa do hospedeiro.

A virulência é afectada por diversas variáveis tais como a quantidade de unidades infectantes, a rota de entrada no corpo e defesas não específicas e específicas do hospedeiro. Ou seja, um vírus de baixa virulência em adultos sadios pode comportar-se muito virulento em crianças, idosos e/ou em indivíduos imunossuprimidos por deficiências imunológicas.

Resistência

Trata-se do conjunto de defesas apresentadas pelo hospedeiro. Uma infecção viral não implica obrigatoriamente o aparecimento de doença, se os mecanismos de defesa do corpo funcionarem eficazmente. O hospedeiro destrói o vírus ou permanece infectado sem apresentar sintomas. Neste último caso, o hospedeiro é caracterizado como portador de um vírus. Os portadores assintomáticos representam um importante problema de saúde pública porque é muito pouco provável que procurem tratamento médico e terão uma probabilidade muito maior de espalhar o agente infeccioso do que indivíduos com sintomas.

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A partir de 1 de Outubro
Os utentes do Serviço de Saúde da Madeira vão voltar a pagar, a partir de 01 de Outubro, as taxas moderadoras, que foram...

Em Fevereiro deste ano, o Tribunal Constitucional, com base num pedido de fiscalização apresentado por seis deputados do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, declarou a “ilegalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes” do decreto do Governo Regional da Madeira, considerando que o executivo madeirense havia invadido as competências que eram do parlamento insular ao regulamentar sobre esta matéria.

Numa nota emitida então, a Secretaria dos Assuntos Sociais da Madeira informou que "cessava imediatamente a aplicação das taxas moderadoras no serviço de urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça", no Funchal, e que os utentes que as pagaram “tinham direito à sua devolução".

Entretanto, o Governo Regional desencadeou o processo para repor a legalidade, tendo remetido o diploma para o plenário do parlamento madeirense, que aprovou, em Abril, o decreto legislativo regional que definia o regime de taxas moderadoras e de isenções no Serviço Regional de Saúde da Madeira, determinando a sua aplicação aos utentes de situação pouco urgente, um diploma que foi publicado em Maio no Diário da República.

Hoje, o Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publica a portaria, que entra em vigor dentro de oito dias e aprova os valores das taxas moderadoras e as regras de apuramento e cobrança e critérios de verificação da condição de insuficiência económica dos utentes para efeitos de isenção de encargos de que dependa o acesso às prestações do Serviço Regional de Saúde.

Esta portaria mantém em 50 euros o valor máximo total da taxa moderadora a pagar nas urgências do hospital do Funchal pelos utentes a quem seja atribuído, com base no sistema de triagem de Manchester, aplicado no serviço de saúde da Madeira, a vinheta de cor verde (prioridade pouco urgente) ou azul (não urgente).

“O montante total devido pela aplicação das taxas moderadoras em cada atendimento de urgência, acrescido do valor das taxas moderadoras aplicáveis aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica realizados no decurso do mesmo, não pode exceder o valor de 50 euros”, pode ler-se no documento.

Para efeitos de isenção do seu pagamento, devem os utentes comprovar a sua situação de insuficiência económica, através de requerimento entregue no Serviço Regional de Saúde (SESARAM), sendo que os dados serão confirmados pela Direção Regional dos Assuntos Sociais, contando com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira, por via electrónica e automatizada.

 

FPC antecipa um dia e assinala data a 28 de Setembro
A Fundação Portuguesa de Cardiologia realiza esta quinta-feira, dia 25 de Setembro, às 11H00, a apresentação do programa e...

O evento de apresentação terá lugar em Lisboa na Sede do Instituto Português do Desporto e Juventude (Rua Rodrigo da Fonseca - 55) e conta com as presenças de Jacinto Gonçalves (Vice – Presidente Médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia); Luís Negrão (Assessor Médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia e responsável do “Dia Mundial do Coração”); Pedro Mouro (Vice – Presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, município que será palco das comemorações do “Dia Mundial do Coração”); e Vítor Barros (Presidente da Assembleia Municipal de S. Pedro do Sul)

Entre as Figuras Públicas presentes, Nuno Delgado (judo), Sara Carmo (vela), José Luís Costa (vela), Júlio Isidro, José Figueiras e Gilda Paredes Alves.

O Dia Mundial do Coração visa alertar para a promoção de comportamentos de vida saudáveis no combate às doenças cardiovasculares e sensibilizar todas as pessoas para a necessidade de cuidar do seu coração.

Como é já habitual no âmbito do Dia Mundial do Coração, a Fundação incentiva as Câmaras Municipais a realizarem actividades físicas e desportivas para pessoas de todas as idades, terminando com a formação de um “Coração Humano”. E, como todos os anos, um Município é escolhido para ser palco das comemorações, em 2014 as comemorações decorrerão a 28 de Setembro, serão organizadas no Município de São Pedro do Sul.

Decorrem actividades em 36 autarquias, a saber, Abrantes, Albergaria-a-Velha, Amares, Bragança, Câmara de Lobos, Coruche, Cuba, Esposende, Évora, Faro, Figueiró dos Vinhos. Freixo de Espada-à-Cinta, Góis, Aveiro, Setúbal, Santarém, Alcanena, Bombarral, Miranda do Corvo, Fafe, Guimarães, Peniche e Oliveira do Hospital, Gondomar, Gouveia, Lagoa, Lagos, Loures, Mogadouro, Odivelas, Ovar, Paços de Ferreira, Palmela, Seixal, Sousel e Torres Novas.

 

Especialistas alertam
Especialistas em planeamento familiar alertaram hoje que a restrição do acesso à contracepção não aumenta a natalidade, dando o...

A propósito do Dia Mundial da Contracepção, que se assinala na sexta-feira, a Associação Portuguesa para o Planeamento da Família (APF) e a Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPC) lembram que a Noruega é o país do mundo onde se utiliza mais contracepção e um dos países europeus com maior taxa de natalidade.

Já Portugal é o segundo país que mais recorre à contracepção e um dos que têm a taxa de natalidade mais baixa na Europa.

A propósito dos valores “preocupantes” da natalidade em Portugal, a APF e SPC lembram que são múltiplos os factores para as mulheres terem menos filhos ou decidirem tê-los mais tarde.

As duas organizações frisam que “o acesso à saúde sexual e reprodutiva é um direito fundamental do indivíduo” e avisam que “restrições no acesso à contracepção e ao aborto não conduzem ao aumento da natalidade mas sim ao risco de uma gravidez não desejada”.

Todos os anos ocorrem no mundo 208 milhões de gravidezes e mais de 40% delas não são planeadas. Muitas dessas (33 milhões) acontecem por falha ou uso incorrecto de contracepção.

As estimativas apontam ainda para que metade das gravidezes não desejadas termine em aborto.

“É a tua vida, é o teu futuro” é este ano, internacionalmente, o tema do Dia Mundial da Contracepção, que pretende promover os métodos anticoncepcionais como essenciais para a saúde, “com a visão de que todas as gravidezes que ocorrem no mundo sejam desejadas”.

 

Aos portuenses
A iniciativa Saúde nos Jardins vai permitir a milhares de portuenses do centro histórico realizar um conjunto de rastreios...

Electrocardiograma, espirometria, tensão arterial, IMC, colesterol, glicémia, aconselhamento fármaco-terapêutico e smoke-test (para fumadores) são os exames que vão ser disponibilizados na acção promovida pela Cooperativa do Povo Portuense, União de Freguesias do Centro Histórico e Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP-IPP).

“O nosso objectivo é promover a saúde e educar para a saúde. Esperamos ajudar a população a melhorar o seu nível de vida, com cuidados básicos e primários que, infelizmente, estão vedados a demasiados cidadãos. Este gesto revela a preocupação e cuidado dos três promotores para com a população”, explicou à Lusa Paulo Jorge Teixeira, presidente da Cooperativa do Povo Portuense.

Os rastreios serão promovidos por especialistas das áreas técnico-científicas da ESTSP (Ciências Químicas e Biomoléculas, Cardiopneumologia e Farmácia), com o apoio do corpo médico da Cooperativa do Povo Portuense.

As acções, que decorrem das 10:30 às 17:30, realizam-se segunda-feira junto à igreja de Santo Ildefonso, terça-feira na praça da Ribeira (cubo), quarta-feira no jardim da Cordoaria, quinta-feira na Avenida de França, junto ao metro, e sexta-feira na Praça República.

 

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