Operação Nariz Vermelho lança
“Seja sorridário” é o mote da próxima campanha de angariação de fundos da Operação Nariz Vermelho, a primeira a decorrer na rua...

“Seja sorridário” é o mote da próxima campanha de angariação de fundos da Operação Nariz Vermelho (ONV), a primeira a decorrer na rua, entre os dias 2 e 5 de Outubro em Lisboa, Almada, Amadora, Sintra, Cascais, Oeiras, Coimbra, Castelo Branco, Porto, Gaia, Matosinhos, Maia e Braga, com o intuito de angariar fundos para a organização e, dessa forma, permitir que os Doutores Palhaços continuem a levar sorrisos às crianças hospitalizadas.

Depois de um estudo desenvolvido este ano pela GfK, foi possível perceber que o meio considerado mais adequado, pelos portugueses, para contribuir para as IPSS é através de donativos/compra de géneros alimentares (66%). No que diz respeito aos donativos monetários, o peditório na rua foi o meio que mais se destacou (40%). Paralelamente, o estudo mostrou que 93% estão dispostos a aderir a donativos monetários pontuais para IPSS que apoiam crianças. Os resultados mostraram ainda que uma elevada percentagem dos inquiridos desconhece que a instituição desenvolve a sua actividade de solidariedade recorrendo a profissionais pagos, aplicando os fundos à contratação e devida formação de artistas profissionais (75%).

“Numa altura em que os donativos, quer de empresas quer de particulares, têm diminuído, sentimos necessidade de encontrar uma solução eficaz que permita colmatar essa lacuna. As conclusões do estudo elaborado pela GfK, levaram-nos a considerar que uma campanha de rua alargada a diversos pontos do país em simultâneo seria a melhor aposta. Estamos confiantes que será um sucesso”, afirma Magda Ferro, coordenadora de comunicação e eventos da ONV.

Neste sentido, e apelando à solidariedade e aos sorrisos dos portugueses, treze cidades portuguesas irão receber, durante quatro dias consecutivos, vários voluntários que, devidamente identificados pela ONV, recolherão fundos em prol da missão desta instituição particular de solidariedade social (IPSS), que promove, semanalmente, visitas de artistas profissionais às enfermarias pediátricas de 13 hospitais do país com a missão de levar alegria às crianças hospitalizadas.

Até ao dia 25 de Setembro, a organização vai estar a receber candidaturas de voluntários disponíveis para ajudar nesta causa através do e-mail [email protected], tendo como requisitos sorrisos e boa disposição.

 

Sobre o estudo

O estudo, desenvolvido para a Operação Nariz Vermelho pela GfK, compreendeu um universo composto por indivíduos a partir dos 15 anos, residentes em Portugal Continental, e uma amostra constituída por 1.254 indivíduos, com uma distribuição proporcional por região. Os trabalhos de campo decorreram entre os dias 10 a 21 de Janeiro de 2014, tendo sido realizados por 54 entrevistadores.

 

Sobre a Operação Nariz Vermelho

A Operação Nariz Vermelho (ONV) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem vinculações políticas ou religiosas, que promove semanalmente visitas de Doutores Palhaços às enfermarias pediátricas de treze hospitais do país. Tem como principal objectivo transformar momentos, tornando mais alegre a vivência das crianças hospitalizadas e dos seus familiares. Oficialmente constituída em 2002, a Operação Nariz Vermelho conta actualmente com uma equipa de 22 Doutores Palhaços e 9 profissionais nos bastidores, visitando cerca de 40.000 crianças por ano. Contando já com vários prémios no seu portefólio, a ONV foi distinguida em 2005 com o prémio Serviços Sociais, atribuído pelo Hospital do Futuro, o Diploma de Reconhecimento de Mérito pela Ordem dos Médicos, e em 2009 recebeu pelas mãos da Assembleia da República o Prémio de "Direitos Humanos".

 

Ovar
A Câmara Municipal de Ovar começa este ano a comparticipar as despesas de famílias carenciadas com vacinas que, embora...

A medida foi aprovada por unanimidade do Executivo constituído por eleitos do PSD e PS e, segundo revelou hoje fonte da autarquia, implica que a Divisão de Acção Social suporte até 50% do valor das vacinas em causa.

“Trata-se de um apoio destinado às crianças com idade igual ou inferior a 24 meses, pertencentes a agregados familiares economicamente carenciados”, explicou a mesma fonte.

“É uma nova medida do Regulamento de Acção Social do Município de Ovar [RASMO], que consiste na comparticipação das vacinas que estão excluídas do Plano Nacional de Vacinação, mas cuja administração é recomendada pela maioria dos médicos”, acrescentou. Uma das vacinas que a Câmara irá co-financiar é a da Varicela, que implica para cada criança duas doses ao valor médio individual de 92 euros.

Fonte da autarquia referiu ainda outros exemplos de imunizações necessárias, mas caras: “A vacina contra a Meningite, que envolve quatro doses, cada uma ao preço de 59,49 euros, e a da Gastroenterite, que é de três doses, a 51 euros cada”.

As inoculações contra as hepatites A e B são outras das que a autarquia prevê comparticipar, dado que, no primeiro caso, a vacina implica um custo de 17,44 euros multiplicado por três doses e que, no segundo, estão em causa 17,71 euros por cada uma das duas doses necessárias para que o procedimento surta efeito.

A proposta da autarquia vai agora ser sujeita a um período de discussão pública, no âmbito da avaliação global do RASMO, e, caso não mereça objecções por parte da população, será então apreciada em Assembleia Municipal, para aprovação final.

Além dessa medida, o regulamento introduz este ano três outras novidades: o Fundo de Emergência Social, o apoio em géneros alimentícios e a ajuda a famílias numerosas.

Ainda no que se refere à saúde infantil, mas já na área educativa, a autarquia também foi unânime na decisão de introduzir nos jardins-de-infância do concelho a componente da Natação.

O programa municipal para a prática dessa modalidade no Ensino Pré-Escolar arranca assim este ano lectivo, com o que os respectivos utentes beneficiarão de seis aulas da natação na piscina de Ovar.

“O programa visa incentivar a prática da natação no concelho e resulta do reconhecimento, por parte do Executivo, dos benefícios associados à prática regular do desporto”, afirmou fonte da autarquia.

 

Denúncias de pais
O Observatório dos Direitos Humanos anunciou ter recebido mais de três dezenas de denúncias de pais de crianças com...

O porta-voz do Observatório dos Direitos Humanos (ODH), Luís Guerra, explicou que desde Maio, aquela entidade tem recebido um “número considerável de denúncias”, através de um colectivo denominado “Pais Comunicar”, relativas ao indeferimento de subsídios de educação especial (SEE) requeridos.

“Em Maio recebemos oito ou nove denúncias de pais que viram os seus pedidos indeferidos e que queriam mais explicações por parte da Segurança Social (SS), nomeadamente sobre o critério usado para a atribuição dos subsídios”, disse Luís Guerra, salientando que desde aquela data já receberam mais 30 denúncias sobre o mesmo assunto.

De acordo com Luís Guerra, em todos os casos, os candidatos tinham feito o seu pedido de subsídio com base no diagnóstico clínico das necessidades especiais dos seus filhos, mas estes "foram considerados pela SS como não tendo carácter permanente".

O mesmo responsável relatou que a “decisão remetida pela SS aos pais limitava a sua fundamentação à explicação de que as invocadas Necessidades Educativas Especiais (NEE) não eram permanentes, sem explicar porquê, nem referir as normas jurídicas em que sustentou a decisão”.

“Temos o caso, por exemplo, de uma menor que tinha recebido o subsídio no ano anterior e que este ano foi indeferido, apesar de manter o mesmo quadro clínico”, salientou.

O porta-voz do Observatório lembrou que a competência para apreciação das candidaturas ao subsídio era da competência do Ministério da Educação, mas foi entretanto delegada na Segurança Social por meio de um protocolo entre estas duas entidades, sem que tenha havido alteração do quadro legal aplicável.

Luís Guerra disse que o Observatório enviou em Julho passado um pedido de esclarecimento ao Ministério da Educação e à Segurança Social e que, até ao momento, não obteve resposta.

As denúncias dos pais de crianças com necessidades especiais foram alvo de uma análise por parte de um jurista do Observatório, que efectuou um relatório publicado na terça-feira na página do ODH na Internet.

O relatório indica que durante a análise aos casos foi constatado que "a fundamentação das decisões de indeferimento é insuficiente, dado que não explicita o suporte jurídico das mesmas, nem o critério seguido pela Segurança Social na qualificação das necessidades educativas especiais de cada candidato".

“Ora, tratando-se de actos administrativos que negam direitos fundamentais sociais, essa fundamentação era obrigatória, sob pena de nulidade”, é referido no relatório.

No relatório efectuado pelo jurista António de Jesus Teixeira é ainda referido não ser possível “concluir com segurança pela violação do direito à segurança social em todos os casos denunciados, mas essa hipótese não pode ser excluída".

A agência Lusa tentou obter telefonicamente uma explicação para este assunto junto da Segurança Social, que solicitou que o pedido fosse feito por escrito, remetendo para mais tarde as respostas. Também foi contactado o Ministério da Educação, mas sem sucesso.

 

Com menos de dois anos
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica adverte os pais para não darem mel, nem colocarem nas chupetas, a crianças com...

“Os pais deverão ser advertidos que não devem disponibilizar a crianças com idade inferior a dois anos, mel e chá de ervas não indicadas para alimentação infantil”, lê-se na publicação semestral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) “Riscos e Alimentos”, dedicada ao mel, e baseada em estudos do departamento de alimentação e nutrição do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

As oito investigadoras do INSA relatam naquela publicação o primeiro caso de botulismo infantil em Portugal, uma doença neuroparalisante, rara e grave, e que em Novembro de 2009 foi confirmada a um bebé com um mês de idade.

O rapaz, filho de pais imigrantes da Moldávia e residente em Cascais, recusou-se a comer durante três dias e foi levado ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), onde se confirmou o diagnóstico de botulismo infantil, que ocorre quando esporos de bactérias germinam e produzam neurotoxinas do cólon.

“O mel é um reconhecido veículo de esporos de Clostridium botulinum [nome da bactéria patogénica que pode gerar uma infecção alimentar]”, explicam as investigadoras, adiantando que as causas primárias da contaminação do mel devem ser o pólen, o trato digestivo das abelhas, as poeiras e o solo.

Devido ao risco desta doença, as investigadoras condenam o hábito em muitos países de os pais colocarem mel na chupeta dos bebés para os manter mais calmos e criticam as revistas, sites e livros que aconselham a dar chá de camomila às crianças para aliviar dores de dentes e tratar cólicas infantis.

“Esta desinformação pode contribuir para o aumento do número de crianças em situação de risco”, concluem as investigadoras, alertando que a água quente utilizada para preparar infusões de ervas habitualmente designadas como “chá” não destrói os esporos e pode até activar a sua germinação.

 

Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama
Estão abertas as inscrições para a 2ª edição de Workshop de auto-maquilhagem promovido pela Associação Portuguesa de Apoio à...

No próximo dia 28 de Setembro tem lugar a 2ª edição do Workshop de auto-maquilhagem. O evento será conduzido pelas consultoras de imagem Elizângela Barboza e Raquel Domingues e realiza-se na sede da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama - Dr. Bernardino António Gomes (Pai), 177 E – 1100-209 Lisboa – das 15 às 19 horas.

As inscrições estão limitadas a 12 participantes e podem ser feitas até ao próximo dia 25 de Setembro, para o [email protected] com envio do nome completo, data nascimento, BI, NIF, morada, contacto telefónico e comprovativo de pagamento. O valor da inscrição é de €30 e inclui produtos e OFERTA de brinde Mary Kay.

O pagamento pode ser feito por transferência bancária para o NIB 0010 0000 2260202 0001 65 (BPI).

Para mais informações e/ou inscrições, contactar: [email protected]

 

KRKA lança
O novo fármaco genérico para tratamento da doença de Parkinson exige apenas uma toma diária e já está à venda nas farmácias...

A KRKA, uma das maiores empresas produtoras de medicamentos genéricos do mundo, acaba de lançar, no mercado português, o primeiro genérico de Pramipexol LP (Libertação Prolongada), principal substância activa utilizada no tratamento e controlo da Doença de Parkinson.

O novo medicamento da KRKA, que pode já ser adquirido nas farmácias portuguesas, está sujeito a receita médica e apresenta a grande vantagem, para os doentes de Parkinson, de ser de Libertação Prolongada. O mesmo significa, pois, que exige apenas uma única toma diária e que esta pode ser realizada a qualquer hora do dia, não comprometendo os efeitos da medicação, até aqui sujeita a diversas tomas diárias e ao cumprimento rigoroso de horários.

O Parkinson é uma doença crónica que afecta o sistema motor e que resulta da danificação ou destruição das células nervosas cerebrais responsáveis pela produção da dopamina. Os quatro principais sintomas incluem tremores no corpo, lentidão dos movimentos, perda de equilíbrio e perda coordenação. Em Portugal, existem cerca de 13 mil indivíduos diagnosticados com a doença.[1]

De acordo com Vasco Esteves, director geral da KRKA, a empresa assume-se como um parceiro da Medicina Social. Nesta sequência, o seu principal objectivo passa por “disponibilizar os medicamentos mais utilizados no tratamento de doenças neurológicas, como a Doença de Parkinson”. O lançamento, pela KRKA, do primeiro genérico de Pramipexol LP constitui, por conseguinte, “um contributo decisivo nesse sentido, já que é um medicamento genérico indicado no tratamento dos sinais e sintomas da Doença de Parkinson idiopática”, explica.

O primeiro genérico de Pramipexol LP respeita os mais elevados padrões de qualidade da Eslovénia e da União Europeia e resulta inteiramente do know-how da KRKA.

O Pramipexol LP, principal composto do novo fármaco da KRKA, foi desenvolvido pela empresa e encontra-se patenteado desde Agosto 2008. Está registado em 36 países e é comercializado em mais de 20 há mais de cinco anos. A referida substância melhora substancialmente os sintomas da Doença de Parkinson até 3 anos e meio e reduz em 87% o risco de discinesia, movimentos repetitivos involuntários que caracterizam o Parkinson, quando comparada com outros tratamentos disponíveis. A mesma revela-se ainda eficaz nos casos de tremor resistente e no tratamento antidepressivo do doente de Parkinson.

Lançado pela KRKA, o primeiro genérico de Pramipexol LP está disponível nas farmácias nas dosagens de 0,26 mg, 0,52 mg, 1,05 mg e 2,1 mg.

 

Sobre a KRKA

A KRKA Farmacêutica representa uma das cinco maiores empresas de genéricos do mundo, com perto de 60 anos de experiência na produção de medicamentos genéricos de alta qualidade, sobretudo destinados ao tratamento de diversas doenças crónicas nas áreas Cardiovascular, Neurológica e Psiquiátrica.

 A empresa tem mais de dez mil colaboradores em todo o mundo e encontra-se presente em mais de 70 países.

A KRKA submeteu já aplicações de patente para mais de 350 inovações, tendo-lhe sido concedidas inúmeras patentes em diversos países da Europa, América e Ásia.

Em Portugal, a empresa comercializa, em média, perto de 2,3 milhões de embalagens de fármacos por ano. Os seus genéricos trataram já mais de 171 mil doentes crónicos no país.




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[1]Os dados são do Estudo Epidemiológico de Avaliação da Prevalência da Doença de Parkinson em Portugal (Abril de 2014), o primeiro realizado no país e promovido pela Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, com o apoio da Direcção-Geral da Saúde.

 

 

Semana Europeia de Sensibilização para o Cancro de Cabeça e Pescoço
O Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço realiza no próximo dia 24 de Setembro um diagnóstico gratuito.

No próximo dia 24 de Setembro, o Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço organiza um “Dia Aberto” em Lisboa, no Jardim do Campo Grande, das 11h00 às 14h30. O diagnóstico é gratuito e realizado por médicos especialistas.

Todas as pessoas que apresentem um dos seguintes sintomas, por mais de 3 semanas, podem ser avaliadas por um médico especialista:

Língua dorida ou com úlceras

Rouquidão persistente

Nariz entupido ou com hemorragias nasais

Dificuldade ao engolir

Caroços no pescoço

“Todos os anos surgem entre 2.500 a 3.000 novos casos por ano em Portugal. É uma doença que afecta maioritariamente pessoas a partir dos 40 anos, mas que tem vindo a atingir os mais jovens. O consumo excessivo de tabaco e álcool são os factores de risco preponderantes para o aparecimento desta doença, explica Jorge Rosa Santos, Presidente do Grupo.

“Quanto mais cedo detectarmos a doença, maior a probabilidade de cura”, diz Jorge Rosa Santos.

De 22 a 26 Setembro, “The Make Sense Campaign” é organizada em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Polónia, Turquia, Dinamarca, Finlândia e Holanda.

A Campanha é da iniciativa do GECCP e tem o apoio da Sociedade Europeia do Cancro de Cabeça e Pescoço; Pulmonale; Associação Portuguesa das Doenças da Tiróide; ASADOCORAL; Merck Serono; Merck Sharp & Dohme; Tenco Cafés; Fundação PT; Maratona Clube de Portugal; Farmácias Holon; Câmara Municipal do Porto; Câmara Municipal de Lisboa, Liberty Seguros, Metro de Lisboa e Osiris Travel.

 

Sobre o Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP):

O GECCP foi criado em 20 de Julho de 2010, com o objectivo de promover, apoiar, colaborar e/ou realizar iniciativas de carácter formativo e educacional, técnico, científico, investigacional, deontológico e ético no âmbito dos tumores de Cabeça e Pescoço. Um dos objectivos do GECCP passa por promover comportamentos saudáveis e a prevenção de doenças como o Cancro de Cabeça e Pescoço que está, entre outros factores, ligada ao consumo de álcool e tabagismo.

 

Sobre o Cancro de Cabeça e Pescoço:

Em Portugal, os carcinomas da cabeça e pescoço são a  4ª patologia com maior incidência em Portugal em indivíduos do sexo masculino, isto se agruparmos as diferentes localizações (laringe, faringe, cavidade oral e nasofaringe).

Esta doença mata 3 portugueses por dia. Todos os anos registam-se mais de 2.500 novos casos em Portugal, sendo 85% das vítimas fumadores ou ex-fumadores.

O cancro da cabeça e do pescoço é o sexto cancro mais comum a nível mundial. Só na Europa, estima-se que existam cerca de 143.000 casos de cancro da cabeça e do pescoço, ocorrendo mais de 68.000 mortes em cada ano. Estimativas para 2020 indicam que a incidência do cancro da cabeça e pescoço aumentará 30%, devido ao crescimento e envelhecimento da população mundial.

 

Estudo
A Fibrilhação Auricular causa 4% do total das mortes e representa € 140,7 milhões de custos globais em 2010, resultados do...

A fibrilhação auricular (FA) afecta cerca de 9 milhões de pessoas na Europa e em Portugal, estima-se que 14% dos doentes com FA tenha já sofrido um AVC. A terapêutica anticoagulante pode prevenir os AVCs e diminuir os custos humanos e económicos a eles associados, contudo, a FA continua a ser sub-diagnosticada e sub-tratada. Os doentes com diagnóstico de FA que não são medicados com terapêutica anticoagulante, ou fazem terapêutica inadequada, encontram-se em risco aumentado de AVC.

Diagnosticar e tratar atempadamente os indivíduos com FA é muito importante, pois permite salvar vidas e poupar custos, directos e indirectos, quer aos hospitais quer aos governos. Existem terapêuticas inovadoras que melhoram a prevenção, diagnóstico e tratamento dos doentes com FA ou em risco de AVC associado a FA que podem ajudar a controlar esta doença e que permitem uma redução da incidência de AVC e das hospitalizações, bem como a uma melhoria da qualidade de vida e da saúde cardíaca a longo prazo.

O estudo O Custo e a Carga da Fibrilhação Auricular (FA) em Portugal, realizado pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE), da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e pelo Centro de Estudos Aplicados, da Católica Lisbon School of Business and Economics, que tem por base o ano de 2010, estima os custos da FA em Portugal em € 140,7 milhões, cerca de 1% de todas as despesas de saúde em 2010. Este valor representa quase 0,1% do PIB de 2010.

De acordo com a análise feita, o total estimado de custos directos do sistema de saúde, a preços de 2013, atribuíveis à FA é de € 115 milhões, dos quais €34 milhões em internamento e € 81 milhões em ambulatório. Os custos indirectos, gerados pelo valor económico da produção perdida resultante da incapacidade gerada pela doença, calculam-se em € 25 milhões.

Na avaliação efectuada, a FA foi a causa de cerca de 4% do total das mortes em Portugal em 2010. No total, a carga da doença atribuível à FA estima-se em 23.084 anos de vida perdidos ajustados pela incapacidade (DALY), medida de tempo que avaliou a quantidade de saúde perdida devido à doença ou à morte prematura. Os DALY decorrentes das mortes prematuras causadas pela FA totalizaram 10.521, representando 1,7% dos anos perdidos gerados pela totalidade das mortes ocorridas nesse período no país. No mesmo ano, calcula-se que se tenham perdido 12.563 anos de vida por incapacidade gerada pela morbilidade associada à FA.

A FA constitui um factor de risco independente para o desenvolvimento de AVC isquémico. Um doente com FA apresenta um risco 3 a 5 vezes superior de desenvolver um AVC isquémico, comparativamente aos doentes sem esta condição. Em doentes com FA o AVC apresenta uma maior gravidade, estando associado a um aumento de 79% na mortalidade.

 

Estudo sobre O custo e A Carga da Fibrilhação Auricular (FA) em Portugal

A FA constitui uma importante causa de mortalidade e morbilidade, por si própria e pelo risco associado de desenvolver um AVC isquémico. Perante este cenário, o impacto económico e a carga da doença da FA foram avaliados. Os estudos dos custos e da carga da doença visam estabelecer o retrato rigoroso de um dado problema de saúde e, assim, contribuir para a definição de áreas mais prioritárias e necessitadas de recursos, planos de investigação ou intervenção pelos sistemas de saúde e implementação de políticas nesta área. O estudo foi apoiado pela Bristol-Myers Squibb e pela Pfizer.

 

A Fibrilhação Auricular

A Fibrilhação Auricular é a disritmia persistente mais prevalente. Esta patologia está associada à idade avançada, sexo masculino e a várias co-morbilidades como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença valvular e doença coronária. Esta patologia pode ser silenciosa e permanecer sem diagnóstico até que uma complicação se desenvolva.

A ocorrência da FA aumenta com a idade, sendo o incremento tanto maior quanto mais avançado é o grupo etário: a partir dos 50 anos a incidência duplica em cada década. A incidência é superior no sexo masculino em todos os grupos etários (os homens têm 1,5 vezes mais possibilidade de desenvolver a doença). A análise de coortes avaliadas em diferentes momentos de seguimento mostra que a incidência da FA está a aumentar ao longo do tempo.

 

A reter:

  • Em Portugal 14% das pessoas com FA sofreram um AVC
  • Doentes com FA, não medicados ou com terapêutica inadequada, estão em risco aumentado de AVC
  • Diagnosticar e tratar precocemente as pessoas com FA permite salvar vidas e poupar custos
  • Estima-se os custos globais em Portugal da FA em € 140,7 milhões, cerca de 1% de todas as despesas de saúde em 2010
  • Quase 4% do total das mortes em 2010 no País foram causadas por FA
  • Comparado com uma pessoa média, um doente com FA tem 3 a 5 vezes maior risco de desenvolver AVC isquémico e um risco 5 a 8 vezes maior de morrer por AVC isquémico.

 

 

União Humanitária dos Doentes com Cancro
A União Humanitária dos Doentes com Cancro, associação que presta serviços gratuitos a doentes oncológicos carenciados, está a...

A União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC), associação que presta serviços gratuitos a doentes oncológicos carenciados, está a promover uma campanha de angariação de fundos, com o propósito de obter donativos em prol da luta contra o cancro que permitam superar o seu saldo negativo e evitar o encerramento do Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico.

Segundo Cláudia Costa, porta-voz da UHDC, “A UHDC não foi excepção à crise que tem vindo a afectar Portugal. Em consequência da redução dos donativos que as pessoas e empresas fazem, vemo-nos agora numa situação delicada onde a hipótese de encerrar algumas valências passa a ser cada vez mais real”. A porta-voz da UHDC faz um apelo: “a Associação sobrevive exclusivamente de donativos, só com o sucesso desta campanha conseguimos continuar a ajudar milhares de doentes oncológicos carenciados e evitar o encerramento do Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico e da Linha Contra o Cancro”.

O cancro é a segunda causa de morte no nosso país e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos. Estima-se que as taxas de cancro podem aumentar cerca de 20 por cento, até 2020.

Como ajudar?

Os donativos podem ser depositados nos balcões do Montepio, ou enviados através do Multibanco, por transferência, para o NIB: 003602169910007736322.

De cada donativo recebido será emitido o correspondente recibo, que será enviado a quem o solicitar, nomeadamente, através de telefone ou do e-mail: [email protected].

 

União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

 

Universidade de Coimbra
Uma técnica para a recuperação de maxilas atróficas (sem volume ósseo para implantes dentários), que está a ser desenvolvida...

A nova técnica “incide na reparação de defeitos ósseos graves dos maxilares superiores, permitindo a posterior colocação de implantes dentários e reabilitação com próteses fixas”, afirma o coordenador do estudo, Fernando Guerra, da Universidade de Coimbra (UC).

A recuperação do esqueleto facial é possível através de “uma cirurgia, sob anestesia local, para a aplicação de enxertos ósseos frescos congelados de cadáver, que permitem a restituição da correcta anatomia do maxilar”, explica o especialista responsável pelas cirurgias, Eugénio Pereira.

“A colocação dos implantes dentários ocorre cinco meses após a intervenção inicial, de forma segura e previsível”, adianta o especialista.

A técnica desenvolvida e “a qualidade dos enxertos corticoesponjosos utilizados permitem a reabilitação oral dos doentes, sem que seja necessária colheita de osso no próprio indivíduo em localizações como a crista ilíaca ou o osso parietal, evitando o internamento hospitalar e as eventuais sequelas e desvantagens deste tipo de cirurgias”, concluem os investigadores envolvidos no estudo.

Os resultados desta investigação sobre maxilas caracterizadas pelo “insuficiente volume ósseo para a colocação de implantes dentários” (maxilas atróficas) vão ser publicados na Clinical Implant Dentistry and Related Research, “uma das mais prestigiadas revistas mundiais de implantologia dentária”, sublinha a UC.

Além de Fernando Guerra e de Eugénio Pereira, estão envolvidos no desenvolvimento desta técnica Ricardo Dias e Ana Messias, igualmente especialistas da Faculdade de Medicina de Coimbra, Fernando Judas, do Banco de Tecidos Músculo-esqueléticos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e Alexander Salvoni, da Faculdade de São Leopoldo Mandic, de Campinas (Brasil).

Especialista refere:
A qualidade do ar foi “excelente” relativamente à presença do poluente ozono, na primavera e verão deste ano e só se...

“Duas excedências é verdadeiramente excepcional e a meteorologia é claramente responsável, havendo talvez uma ajuda das emissões, mas tivemos esta primavera e verão uma excelente qualidade do ar no que ao ozono troposférico diz respeito”, disse Francisco Ferreira, do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa.

Esta entidade segue os dados sobre concentrações de ozono troposférico, que se encontra à superfície, ao contrário do ozono da estratosfera, que protege das radiações ultravioleta e tem sido muito falado devido ao “buraco” relacionado com o aquecimento global.

O ozono troposférico “é extremamente prejudicial à vegetação e à saúde humana e apresenta, habitualmente nos países do sul da Europa, concentrações elevadas durante a primavera e o verão”, explicou Francisco Ferreira.

Com base nos dados recolhidos pelas comissões de coordenação e desenvolvimento regional, foi feita uma análise dos últimos 10 ou 11 anos, quando passou a haver uma rede de monitorização nacional a seguir o ozono.

O especialista salientou que “2014 foi um ano que, em termos de qualidade do ar e deste poluente, o ozono, não podia, praticamente ter sido melhor”, e teve somente duas excedências dos níveis de limiar de informação ao público (180 microgramas por metro cúbico).

Estas duas excedências ocorreram em Junho e na mesma estação de medição, no concelho do Barreiro, e não houve qualquer ultrapassagem do limiar de alerta, que é de 240 microgramas por metro cúbico, referiu Francisco Ferreira.

Em 2005, um ano com “um conjunto grande de ondas de calor, embora não tão grande como 2003”, detectaram-se em toda a rede de monitorização 903 horas com valores superiores ao limiar de informação ao público. O segundo ano com valores mais elevados foi 2006, com 717 excedências.

Em 2013 e 2012, registou-se uma ocorrência de ultrapassagem de limiar de alerta cada ano. Quanto a excedências do limite de informação ao público, em 2012 verificaram-se 56 e em 2013 foram 155.

“É surpreendente esta mudança climática que está a ocorrer e tem influência, neste caso benéfica, sobre os dados da qualidade do ar”, frisou.

Alguns dos compostos precursores do ozono são de origem natural, como as florestas, mas “muitos e com grande expressão”, como o tráfego rodoviário e as centrais térmicas, resultam da actividade humana.

As excedências ocorrem normalmente ao meio da tarde ou final de dias, quando há com vento relativamente fraco, forte radiação solar e temperaturas elevadas.

Valores elevados de ozono podem provocar efeitos nocivos na saúde humana, especialmente em crianças, idosos, asmáticos e pessoas com outras doenças respiratórias ou cardíacas.

 

Primeiro estudo
O primeiro estudo sobre literacia em saúde realizado em Portugal revelou que “a maioria dos portugueses” inquiridos tem um ...

O estudo, que contou com um inquérito feito a 1.004 pessoas, foi desenvolvido no âmbito do projecto “Saúde que Conta” da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), com o apoio de um laboratório, e que teve como base o Questionário Europeu de Literacia em Saúde.

De acordo com os resultados, e no que respeita à prevenção da doença, cerca de 45% da população inquirida revelou ter um nível suficiente ou excelente de literacia em saúde.

Em matéria de promoção da saúde, 60,2% dos inquiridos apresenta um nível de literacia problemático ou inadequado, comparativamente com os outros países em análise: Espanha, Irlanda, Holanda, Alemanha, Áustria, Grécia, Polónia e Bulgária.

“A Bulgária apresenta, nesta dimensão, um nível de promoção da saúde problemático ou inadequado de 70,3%, sendo a Irlanda e a Holanda os países com os melhores resultados a este nível, 40,6% e 36,3%, respectivamente”, concluiu o estudo.

A investigação apurou que, em Portugal, “à medida que a idade aumenta, o nível de literacia em saúde diminui”.

“Observa-se tendencialmente o inverso no que diz respeito ao nível de escolaridade: quanto maior o nível de escolaridade, os níveis de literacia em saúde tendem a ser superiores”.

Os resultados do questionário, aplicado em Portugal continental e ilhas, revelam, contudo, que “não são somente os grupos vulneráveis que apresentam níveis inadequados de literacia em saúde, mas sim a população em geral”.

Ana Escoval, da ENSP e coordenadora do estudo, considera que os resultados são “uma ferramenta que permite direccionar e alinhar melhor as estratégias e intervenções de literacia em saúde a serem desenvolvidas, não só ao nível nacional, mas também ao nível europeu”.

Nos últimos anos, sublinhou, “são cada vez mais os estudos que revelam que um nível inadequado de literacia em saúde tem implicações significativas nos resultados em saúde, na utilização dos serviços de saúde e, consequentemente, nos gastos em saúde”.

De acordo com a investigação, algumas das consequências dos baixos níveis de literacia em saúde passam por “uma maior taxa de morbilidade em doenças como diabetes, hipertensão, obesidade e infecção por VIH”.

Ébola:
O primeiro ensaio clínico de uma vacina contra o vírus Ébola, que começou nos EUA no início de Setembro com alguns voluntários,...

A vacina, desenvolvida pelo laboratório britânico GlaxoSmithKline com os institutos de saúde norte-americanos (NIH, na sigla em Inglês), e que deu bons resultados em macacos, é objecto de estudos clínicos em 10 pessoas desde 02 de Setembro.

“Até agora não há qualquer sinal” que indique uma reacção grave, declarou Anthony Fauci, o director do Instituto Nacional das Alergias e Doenças Infecciosas perante a comissão senatorial do Orçamento.

Outros 10 voluntários vão receber a vacina nos próximos dias, acrescentou. No total, 20 pessoas, com idades entre 20 e 50 anos e de boa saúde, vão participar neste ensaio clínico nos NIH perto da capital, Washington.

Os resultados completos do ensaio devem estar disponíveis no fim do ano.

Ao mesmo tempo, uma equipa de investigadores de Oxford, no Reino Unido, vai fazer um ensaio clínico desta mesma vacina em 60 voluntários saudáveis.

Desde o início do ano, a epidemia causou 2.461 mortos entre os 4.985 casos registados, concentrados em três países da África Ocidental, segundo o último levantamento da Organização Mundial de Saúde.

Serviço de ortopedia
O serviço de ortopedia de adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra registou uma taxa de sucesso global de 67% em...

“Os resultados do tratamento de osteossarcomas” apresentam uma “taxa de sobrevida global de 67%”, 10 anos depois do tratamento, disse Fernando Fonseca, director do serviço de ortopedia de adultos do serviço de ortopedia de adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), realçando que, “nos casos que chegam mais cedo, há mais probabilidade de sucesso”, registando-se uma taxa de sucesso de 78%.

No caso do sarcoma de Ewing, a taxa de sobrevida situa-se nos 52%, sendo os sarcomas “tumores muito agressivos”, salientou Fernando Fonseca, frisando que a taxa de sucesso “tem vindo a aumentar cada vez mais”.

Segundo uma nota de imprensa do CHUC, foram tratados cerca de 6 mil doentes na unidade de tumores osteoarticulares de adultos nos últimos 25 anos.

Ao todo, foram tratados “160 osteossarcomas de alto grau de malignidade, 20 de baixo grau de malignidade, 67 sarcomas de Ewing, 250 condrossarcomas, 432 sarcomas de tecidos moles [usando quimioterapia] e 139 sem recurso a quimioterapia”, informou o centro hospitalar.

Nos sarcomas de tecidos moles estudados, a taxa de sobrevida aos 10 anos foi de 50%.

O número de cirurgias “aumentou dos 176 de 1997 para os 340 de 2009”, tendo-se realizado entre 1997 e 2008 2.718 intervenções cirúrgicas na unidade, refere o centro hospitalar.

Segundo o CHUC, não há lista de espera “para cirurgia de lesões ósseas malignas, nem lista de espera para consultas”, sendo recebidos doentes referenciados de “44 instituições hospitalares do país”.

Em 25 anos, a unidade produziu “um livro, 28 artigos científicos e 270 comunicações ou posters, em congressos nacionais e internacionais”.

De acordo com declarações de José Martins Nunes, presidente do conselho de administração do CHUC, na nota de imprensa, os dados divulgados em torno do tratamento de tumores ósseos em adultos “colocam o CHUC entre os melhores”, estando previstos para 2015 novos investimentos “em requalificação de espaços”.

 

ESEnfC inicia actividades de boas-vindas aos novos alunos
Tem lugar amanhã o início das actividades de boas-vindas aos novos alunos da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

O acolhimento dos novos alunos da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) realiza-se, a partir de amanhã, dia 17 de Setembro, com a sessão de boas-vindas aos estudantes do 1º ano da licenciatura a iniciar-se pelas 10h30, no Auditório Principal do Pólo B da instituição, em São Martinho do Bispo (margem esquerda).

Além das felicitações e de uma primeira apresentação da Escola pela Presidente da instituição, Maria da Conceição Bento, deverão, ainda, dirigir-se aos novos alunos da ESEnfC a presidente do Conselho Técnico-Científico (Ananda Maria Fernandes), a presidente do Conselho Pedagógico (Maria do Céu Carrageta), a presidente do Conselho para a Qualidade e Avaliação (Manuela Frederico-Ferreira), o provedor do estudante (João de Sousa Franco), o coordenador do 1º ano da licenciatura (Alfredo Cruz Lourenço) e a presidente da Associação de Estudantes (Rita Pinto).

“À Descoberta da ESEnfC à luz dos seus Projectos” é o mote do conjunto de iniciativas de integração na maior Escola de Enfermagem do país, que se estendem até ao fim de semana. São três dias de actividades, com visitas aos três pólos do estabelecimento de ensino superior, apresentação e discussão dos projectos da Escola.

No dia 17 (Pólo B) serão distribuídos materiais informativos, como o Guia do Estudante, havendo visitas à Biblioteca e a alguns laboratórios, à Associação de Estudantes, aos Serviços Académicos e à Reprografia. Haverá, também, um momento para apresentação da Comissão de Praxe.

No dia 18 (Pólos A e C), os estudantes vão poder conhecer órgãos e serviços da ESEnfC, sendo-lhes explicado o funcionamento do Gabinete de Relações Nacionais e Internacionais e do Conselho para a Qualidade e Avaliação.

Durante a manhã, haverá, ainda, visitas à Biblioteca e ao Centro de Simulação de Práticas Clínicas, assim como aos Serviços de Saúde e Serviço Social e à Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem.

Entre outras iniciativas, no dia 19 (Pólo B), pelas 10h00, será feita a apresentação do curso de licenciatura e do respectivo plano de estudos.

O programa de integração é organizado pelo Conselho Pedagógico e pela coordenação do 1º ano do curso de licenciatura em Enfermagem. Conta, ainda, com a colaboração da Associação de Estudantes, da Comissão de Praxe e do Gabinete de Apoio aos Projectos da ESEnfC.

 

Especialistas alertam
O presidente do Grupo de Infecção e Sépsis afirmou hoje no Porto que os antibióticos estão a diminuir a sua eficácia face ao...

João Jaime Sá referiu que por esse motivo formou-se a Aliança Mundial Contra a Resistência Antibiótica (WAAAR) que tem como objectivo primordial a preservação do antibiótico. Esta Aliança produziu uma Declaração onde reconhece que a questão “há muito extravasou a esfera dos cuidados hospitalares e exige um esforço dirigido não só à comunidade médica e científica, mas também ao público em geral e aos legisladores”.

O texto da Declaração Contra a Resistência aos Antibióticos da WAAAR, subscrito por 700 peritos de 55 países e apoiado por 140 sociedades académicas foi hoje divulgado, em conferência de imprensa, no Porto.

Em Portugal, o documento foi subscrito pelo Grupo de Infecção e Sépsis, pela Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, pela Aliança Portuguesa para a Preservação do Antibiótico e pela Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.

Com o documento pretende-se sensibilizar a população em geral, prescritores/utilizadores de antibióticos (saúde humana, veterinária, agricultura), responsáveis políticos, líderes de opinião, organizações de doentes, indústria farmacêutica, organizações internacionais, para a necessidade de preservação do antibiótico, dos graves problemas de saúde que podem ocorrer devido ao recurso excessivo aos antibióticos e promover as medidas necessárias.

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Portuguesa para a Preservação do Antibiótico, Artur Paiva, explicou que o aumento das resistências é algo que tem 20/30 anos e a que os estados têm votado uma atenção crescente. “Portugal tem desde 1999 um programa nacional de controlo da infecção, mas tem apenas desde 2007, um programa para prevenção das resistências”, salientou.

“Em 2013, o Estado português resolveu juntar estes dois programas num único e, reconhecendo a importância do problema, deu-lhe um estatuto de programa de saúde prioritário”, sublinhou Artur Paiva.

De acordo com este especialista em Medicina Interna, “alertar a população para os riscos da toma inadvertida do antibiótico é muito importante”.

“A DGS tem esta consciência e está a publicar activamente uma serie de normas que ajudam os clínicos a prescrever de forma adequada e sensata” daí que “no final de 2013 tenha libertado uma norma que determina quais são as raras situações (são apenas cerca de 26 situações), em que é necessário usar antibióticos por mais do que sete dias. A maior parte das infecções agudas pode ser tratada com menos ou não mais do que sete dias”, acrescentou.

Segundo o especialista, a exposição excessiva a antibióticos está a criar “progressão das resistências das bactérias” de forma que “estamos perto de ter bactérias que são totalmente resistentes ao antibiótico. Só há duas respostas a isto, uma é criar novos antibióticos, que as bactérias desconheçam e para os quais não tenham criado mecanismos de resistência, outro é usar melhor os antibióticos que temos de forma a prolongar a sua vida útil”.

O documento que hoje foi apresentado defende a implementação de um conjunto de medidas, entre as quais o alerta do público em geral sobre a ameaça que a resistência aos antibióticos representa, a investigação básica e aplicada e desenvolvimento de novos antibióticos e a proposta à UNESCO para que inclua o “conceito do antibiótico” na lista do património imaterial da humanidade.

 

80% dos Enfermeiros portugueses não possui especialidade
A Universidade Católica Portuguesa reúne, em Lisboa, um grupo de peritos para debater o futuro das especialidades de enfermagem...

Em Portugal, existem 65.887 enfermeiros activos, sendo que o número de enfermeiros especialistas não chega aos 20%, segundo dados apresentados pela Ordem dos Enfermeiros.

“Os enfermeiros especialistas são os primeiros a emigrar à procura de uma melhor situação profissional pois recebem condições de excelência noutros países. Os cidadãos portugueses são os que mais perdem com a falta de enfermeiros especialistas”, salienta o Coordenador da Unidade de Ensino de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa, Prof. Doutor Sérgio Deodato.

“Ao longo dos últimos 10 anos tem existido uma clara tendência no aumento da procura de especialidades de enfermagem, mas ainda não é suficiente para colmatar as necessidades.

Trata-se de um número muito reduzido porque a natureza dos cuidados que se prestam hoje, resultado do avanço científico e tecnológico, são especializados. Não é suposto que uma unidade de cuidados intensivos ou um serviço de urgência de um hospital, não disponha de uma equipa de enfermeiros especialistas nestas áreas”, conclui.

Para debater as problemáticas em causa, a UCP conta com as seguintes presenças:

  • Enfermeiro Alexandre Tomás, Presidente da Secção Regional do Sul
  • Enfermeira Maria Amélia José Monteiro, Presidente do Colégio de Especialidade de Enfermagem Saúde Infantil e Pediátrica da Ordem dos enfermeiros
  • Enfermeira Maria do Céu Ameixinha de Abreu, Presidente do Colégio de Especialidade de Enfermagem Comunitária da Ordem dos enfermeiros
  • Enfermeiro Joaquim Lopes, Presidente do Colégio de Especialidade de Enfermagem Saúde Mental e Psiquiátrica da Ordem dos enfermeiros 

  • Enfermeiro José Carlos Amado Martins, Presidente do Colégio de Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Ordem dos enfermeiros

Data: 18 de Setembro de 2014

Horário: 18 horas

Local: Campus da Palma de Cima da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Este encontro na Universidade Católica Portuguesa (UCP) está integrado na Sessão de Abertura do ano lectivo 2014/2015.

 

Cuidados a ter
O cordão umbilical é cortado logo a seguir ao nascimento do bebé.
Cordão umbilical

 

O coto (resto do cordão que fica preso pela mola) escurece, começa a secar e cai (por vezes dá-se uma pequena hemorragia, sem importância), dentro de um período máximo de duas semanas, deixando uma zona sensível, avermelhada, que também demora alguns dias a cicatrizar.

 

Este são os cuidados que deve ter:

  • Evitar o contacto directo do coto umbilical com as mãos;
  • Desinfectá-lo várias vezes ao dia (e sempre que estiver sujo com urina ou fezes) com compressas esterilizadas (10x10 cm) e álcool puro a 70º e deixar ficar ao ar;
  • Manter o coto umbilical seco e limpo até à cicatrização completa;
  • Não usar faixa umbilical;
  • Colocar a fralda abaixo da zona do umbigo;
  • Quando o coto tiver caído, desinfectar a zona, com um cotonete embebido em soluto de eosina aquosa a 2%, até secar a cicatriz.
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Ébola:
A ONU alertou hoje que são precisos quase 800 milhões de euros para combater a epidemia de Ébola na África Ocidental, estimando...

O coordenador das Nações Unidas para o combate ao Ébola, David Nabarro, justificou em Genebra a avaliação da quantia necessária com a gravidade crescente da epidemia: há apenas um mês, a ONU pedia uma verba dez vezes inferior.

Mais de 22 milhões de pessoas vivem nas zonas onde se regista transmissão activa do vírus, e desse número, 4,3 milhões estão em zonas onde se verificaram 20 ou mais mortes.

Segundo os últimos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 4.985 pessoas foram infectadas e 2.461 morreram desde que começou o último surto de Ébola, em Dezembro do ano passado.

“O grande número de casos em lugares de forte densidade populacional e, simultaneamente, em aldeias remotas e de difícil acesso fazem com que este surto seja particularmente difícil de conter”, indicou o director-geral adjunto da OMS, Bruce Aylward.

O responsável defendeu que é preciso lançar programas de prevenção em todas as comunidades potencialmente afectadas.

Por seu lado, Valerie Amos, responsável das Nações Unidas na área da assistência humanitária, apelou aos esforços da comunidade internacional para evitar o "colapso total dos sistemas de saúde" nos países afectados pela epidemia, onde mais pessoas estão a morrer devido a doenças como a tuberculose, malária porque não têm a assistência médica de que precisam.

Valerie Amos apontou ainda o aumento da mortalidade infantil devido à situação crítica dos hospitais, principalmente a Libéria e a Serra Leoa, que a par da Guiné-Conacri, Nigéria e Senegal, são os países onde o Ébola já matou pessoas.

Estudo OCDE
Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico revela que existe mais oferta de cuidados de saúde...

Intitulado “Variações Geográficas nos Cuidados de Saúde – O que sabemos e o que pode ser feito para melhorar o desempenho do sistema de saúde?”, o relatório tem um capítulo dedicado a Portugal, que levanta questões sobre a eficiência e a equidade na prestação de cuidados de saúde.

O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que foi lançado hoje, em Berlim, indica que a grande variação das taxas de actividade de cuidados de saúde é “motivo de preocupação”, sugerindo que aceder a um tratamento específico depende, em grande medida, da região onde se mora, de acordo com uma nota da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), cujos docentes participaram na elaboração do documento.

“O número de procedimentos cardíacos, intervenções ao joelho e histerectomias é, pelo menos, duas vezes mais alto nas regiões onde há mais actividade, quando comparadas com localidades com menor actividade”, indica a mesma nota, referindo-se à situação sobre Portugal.

As variações apresentadas no relatório sugerem que, “ou estão a ser prestados cuidados de saúde desnecessários nas localidades onde existe maior actividade, ou verificam-se necessidades não satisfeitas nas regiões com menor actividade”.

Céu Mateus, investigadora da ENSP, disse à Lusa que nas regiões onde a oferta de cuidados é maior, haverá mais prestação de cuidados desnecessários. Por outro lado, adiantou, onde se regista mais carência de serviços, existem populações que recebem menos cuidados do que os necessários. Um dos exemplos apontados na investigação é a região do Alto Alentejo, onde existe “sete vezes maior probabilidade de fazer uma cirurgia de substituição total do joelho, do que os residentes do Pinhal Interior Norte, por exemplo”.  “Contudo, a taxa média de substituições do joelho em Portugal (74 por 100 mil) é inferior à verificada noutros países, como Austrália, Suíça, Finlândia, Canadá ou Alemanha”, prossegue a nota.

O relatório refere ainda que, “a par das necessidades e preferências do doente, o status socioeconómico e a prática médica, são factores que influenciam as taxas de cirurgia de substituição total do joelho”.

As recomendações existentes em Portugal para reduzir o número de cesarianas desnecessárias - através da disponibilização de orientações, auditorias, campanhas de comunicação dirigidas à população, implementação de registos, etc. - são referidas no documento como “exemplo de boas-práticas”.

Os especialistas apontam algumas “medidas que consideram ser promotoras da prestação de cuidados de saúde mais adequados, como a publicação de dados sobre os procedimentos mais caros ou de maior volume, maior segmentação dos públicos-alvo em campanhas de sensibilização e maior envolvimento dos doentes através da decisão partilhada sobre o processo de tratamento e medição dos resultados em saúde após intervenções cirúrgicas”.

Para Céu Mateus, os resultados do estudo podem “ajudar a reafectar os recursos para tentar prestar menos cuidados desnecessários e reorientar os recursos para os cuidados necessários”.

O relatório apresenta resultados de mais 12 países: Áustria, Bélgica, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Israel, Itália, Suíça, República Checa, Espanha e Reino Unido.

 

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