Governo de Macau
Mais de dois anos após a introdução da Lei de Prevenção e Controlo do Tabagismo em Macau, o Governo afirma-se &quot...

"Desde o início da aplicação do Regime de Prevenção e Controlo do Tabagismo, as políticas adoptadas pelas entidades de execução da lei passam por serem intransigentes nas situações em que haja uma infracção da lei, não havendo cedências ou perdão aquando das inspecções de rotina", disse o subdirector dos Serviços de Saúde, Cheang Seng Ip, em resposta à agência Lusa.

A lei do tabaco entrou em vigor a 01 de janeiro de 2012 e desde então, até 31 de agosto de 2014, 21.733 pessoas foram multadas por fumarem em locais proibidos - 5.405 coimas foram aplicadas este ano, segundo os Serviços de Saúde.

Desde a entrada em vigor da lei, foram realizadas 599.390 inspecções a estabelecimentos, uma média de 615 por dia.

Entre as infracções detectadas este ano, a maioria foi cometida por homens (93,2%) e por residentes do território (63,4%). As restantes multas foram aplicadas a turistas (32,8%) e a trabalhadores não residentes (3,4%).

Este ano, ainda só foram pagas 4.366 das multas administradas.

Um ano depois da entrada em vigor do diploma, este passou a aplicar-se também aos casinos. Actualmente, é permitido fumar nos casinos numa área determinada para o efeito, a qual não pode exceder um máximo de 50% da área destinada ao público, mas a qualidade do ar dessas zonas tem que satisfazer as respectivas disposições legais.

A partir de 06 de outubro, entra em vigor uma nova regulamentação que obriga os casinos a criar salas de fumo. Passará a ser proibido fumar na área comum dos casinos e serão instaladas salas de fumo fechadas, com sistema de pressão negativa e de ventilação independente, além de áreas para fumadores ou salas de fumadores nas salas das grandes apostas.

Ébola
A Direcção-Geral de Saúde de Portugal doou 20 “kits” de fatos de protecção completos contra o vírus do ébola, incluindo botas,...

Segundo a nota de imprensa, a oferta foi disponibilizada na quarta-feira pela Embaixada portuguesa em Maputo ao director-nacional de Saúde Pública do Ministério da Saúde de Moçambique, Francisco Mbofana.

"Esta doação insere-se no âmbito da cooperação existente na área da saúde entre Portugal e Moçambique, que no corrente ano tem sido reforçada de forma significativa", refere o comunicado.

A disponibilização do referido material satisfaz um pedido endereçado pelas autoridades moçambicanas, para fazer face às necessidades de prevenção e protecção de eventuais infecções pelo vírus do ébola no país.

Moçambique ainda não registou nenhum caso da doença, mas emitiu já um alerta em consonância com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e tendo em conta o frequente fluxo no país de cidadãos provenientes da África Ocidental, a região do mundo afectado pela epidemia.

A epidemia, a mais grave desde a identificação desta doença em 1976, já fez 2.296 mortos - dos quais mais de metade (1.224) na Libéria - num total de 4.293 casos, de acordo com o mais recente balanço da OMS.

Em Monsanto
Mais de 600 mulheres vão participar no próximo Domingo, dia 14 de Setembro, numa Caminhada que terá início pelas 9h30 da manhã...

A Fundação “O Século” e a Associação Acreditar vão ser as instituições beneficiárias da recolha de alimentos que terá lugar no âmbito desta Caminhada Solidária, organizada pela Tupperware. Nesta caminhada são esperadas mais de 600 pessoas que, para participarem nesta iniciativa, terão de levar um alimento não perecível.

A Fundação “ O Século” estará presente nesta caminhada com o objectivo de dar a conhecer o trabalho social que desenvolve, diariamente, através das 16 áreas sociais, que servem mais de 600 utentes.

Valor acima da oferta da José de Mello
Os títulos da Espírito Santo Saúde seguiam a negociar com ganhos de 4,40% para os 4,58 euros, acima do valor oferecido pelo...

Cerca das 11:50 de Lisboa, os títulos da empresa estavam a valorizar 4,40% para os 4,58 euros, acima da contrapartida de 4,40 euros por acção do grupo José de Mello e dos 4,30 euros oferecidos pelo grupo Ángeles.

O grupo José de Mello Saúde (JMS) anunciou hoje ter lançado uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Espírito Santo Saúde para concorrer com o grupo mexicano Ángeles, cujo investimento total poderá chegar aos 420 milhões de euros.

Antes do anúncio, a CMVM deliberou, pelas 08:05, a suspensão da negociação das acções da Espírito Santo Saúde, numa altura em que os títulos seguiam a valorizar 0,3%, para 4,40 euros, o valor oferecido pela José de Mello. Pelas 11:00, as acções voltaram a negociar na bolsa de Lisboa.

A contrapartida oferecida contempla um prémio de 21,78% relativamente à cotação do fecho de mercado no dia do anúncio preliminar da oferta original, a 19 de agosto, e de 37,5% face à cotação da Oferta Pública de Venda da Espírito Santo Saúde, realizada a 12 de fevereiro.

“O sucesso desta oferta permitirá criar um grupo nacional de dimensão europeia na área da saúde, com solidez financeira, capacidade de investimento e mantendo os mais elevados padrões de serviço, alicerçados numa experiência de 70 anos que colocou a José de Mello Saúde como uma referência do sector em Portugal”, refere a JMS em comunicado.

A aquisição da Espírito Santo Saúde permitirá ainda, de acordo com o grupo, consolidar o estatuto de entidade geradora de emprego qualificado, com capacidade de inovação clínica e de prestação de cuidados de saúde de acordo com as melhores práticas internacionais, assumindo-se como um centro de competência português com projecção internacional.

Segundo o presidente da José de Mello Saúde, Salvador de Mello, citado na mesma nota enviada pelo grupo, a oferta pretende “fortalecer o sector em Portugal, melhorando o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde e prestando um serviço de qualidade, que sempre foi apanágio do grupo”.

“Nunca escondemos que estaríamos disponíveis para explorar novas oportunidades de crescimento, particularmente em Portugal, e esta oferta sobre a Espírito Santo Saúde parece-nos uma boa oportunidade, tanto para a estratégia de consolidação da José de Mello Saúde, como para os accionistas da Espírito Santo Saúde”, acrescentou o responsável que falará hoje, pelas 11:00, em conferência de imprensa na sede do grupo.

OPA/ES Saúde
O presidente da José de Mello Saúde, Salvador de Mello, disse hoje estar convicto de que a Oferta Pública de Aquisição lançada...

De acordo com o responsável, a nova entidade que surgirá após a Oferta Pública de Aquisição (OPA) terá um peso de 7-8% no mercado da prestação de cuidados de saúde.

"Estamos convictos de que esta operação não representa um problema de concorrência", afirmou Salvador de Mello, ressalvando no entanto que caberá a Autoridade da Concorrência avaliar sobre esta questão em conferência de imprensa.

OPA/ES Saúde
O presidente do grupo Jose de Mello disse hoje que só foi possível avançar com a oferta pública de aquisição concorrente sobre...

"O esforço financeiro que estamos disponíveis para fazer só e possível porque temos vindo a realizar, nos últimos tempos, um processo de redução de dívida, ao nível da 'holding' do grupo e também ao nível dos nossos principais negócios participados", disse Vasco de Mello em conferência de imprensa.

Além deste "processo transversal" da redução da dívida, que passou designadamente pela venda de alguns activos, a empresa sublinha ainda que enquanto líder da operação assumirá a maior fatia dos capitais próprios envolvidos, apontando o nível de solvabilidade "muito confortável", com uma dívida líquida de 70 milhões de euros e os meios libertados (quase 32 milhões de euros de EBITDA).

A operação, avaliada em 420 milhões de euros, recorrerá a capitais próprios em cerca de um terço e o remanescente será obtido por financiamento bancário.

De acordo com O presidente da José de Mello Saúde, Salvador de Mello, a nova entidade que surgirá após a OPA terá um peso de 7-8% no mercado da prestação de cuidados de saúde.

O grupo José de Mello Saúde anunciou hoje ter lançado uma Oferta Pública de Aquisição da Espírito Santo Saúde para concorrer com o grupo mexicano Ángeles, cujo investimento total poderá chegar aos 420 milhões de euros.

A oferta foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e implica uma contrapartida de 4,40 euros por ação, estando condicionada à aquisição de, pelo menos, 50,01% do capital do grupo dono do Hospital da Luz.

CMVM
As acções da Espírito Santo Saúde voltam a negociar na bolsa de Lisboa, depois da suspensão da negociação antes do anúncio da...

Em comunicado, o conselho directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informou que levantou a suspensão da negociação das acções da Espírito Santo Saúde, “por terem cessado os motivos que justificaram a suspensão”.

O grupo José de Mello Saúde (JMS) anunciou hoje ter lançado uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Espírito Santo Saúde para concorrer com o grupo mexicano Ángeles, cujo investimento total poderá chegar aos 420 milhões de euros.

A oferta implica uma contrapartida de 4,40 euros por acção, acima dos 4,30 (mais 2,3%) oferecidos pelo grupo Ángeles, estando condicionada à aquisição de, pelo menos, 50,01% do capital do grupo dono do Hospital da Luz.

Antes do anúncio, a CMVM deliberou, pelas 08:05, a suspensão da negociação das acções da Espírito Santo Saúde, numa altura em que os títulos seguiam a valorizar 0,3%, para 4,40 euros, o valor oferecido pela José de Mello.

Os intermediários financeiros desta operação são o Banco Santander Totta e o Caixa Banco de Investimento.

A contrapartida oferecida contempla um prémio de 21,78% relativamente à cotação do fecho de mercado no dia do anúncio preliminar da oferta original, a 19 de agosto, e de 37,5% face à cotação da Oferta Pública de Venda da Espírito Santo Saúde, realizada a 12 de fevereiro.

“O sucesso desta oferta permitirá criar um grupo nacional de dimensão europeia na área da saúde, com solidez financeira, capacidade de investimento e mantendo os mais elevados padrões de serviço, alicerçados numa experiência de 70 anos que colocou a José de Mello Saúde como uma referência do sector em Portugal”, refere a JMS em comunicado.

A José de Mello Saúde obteve um lucro líquido de 14 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, conseguindo proveitos operacionais de 263 milhões de euros e um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 32 milhões de euros.

Nos seis primeiros meses do ano, o grupo conseguiu ainda reduzir a sua dívida líquida para 70 milhões de euros.

Considerando o exercício de 2013, refere-se na nota, os proveitos operacionais da José de Mello Saúde e Espírito Santo Saúde juntas rondariam os 867 milhões de euros, com o EBITDA a ascender a 104 milhões de euros.

Esta operação está sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência e do Ministério da Saúde.

12 de Setembro
O Dia Europeu da Saúde Oral que se assinala esta sexta-feira, dia 12, é dedicado à diabetes, uma das doenças com maior impacto...

O número de doentes com diabetes tem vindo a crescer exponencialmente em toda a Europa, incluindo em Portugal, onde a taxa de incidência se aproxima dos 13%.

Os cuidados de higiene oral são importantes para toda a população, mas no caso dos diabéticos o risco de infecção é maior. Doenças como gengivite, periodontite, cárie, problemas nas glândulas salivares ou de sensibilidade, entre outras, têm particular relevância para os portadores da diabetes, seja de tipo 1 ou tipo 2.

Em Portugal, os dados da Direcção-Geral da Saúde apontam para a existência de quase um milhão e 300 mil pessoas com diabetes, sendo que apenas 7% dos casos estão diagnosticados.

O presidente da Comissão Científica da Ordem dos Médicos Dentistas, Ricardo Faria e Almeida, explica que “os diabéticos são um grupo de risco adicional para várias patologias incluindo as doenças orais, nomeadamente na gengiva e no osso, mas são ainda poucos os que têm conhecimento da forte ligação entra a diabetes e a saúde oral e do perigo que representa quando não há acompanhamento”.

Ricardo Faria e Almeida lembra que a ”Ordem dos Médicos Dentistas já sugeriu o alargamento do Programa Cheque-Dentista aos doentes com diabetes, porque os resultados deste programa mostram que tem sido um factor decisivo na diminuição de problemas orais na população abrangida, maioritariamente através de acções de prevenção”.

O presidente da Comissão Cientifica da Ordem dos Médicos Dentistas considera “essencial apostar na prevenção porque os ganhos são enormes quer para a saúde dos doentes quer para as contas do Estado, que pelos dados disponibilizados pelo INFARMED, só ano passado, gastou 210 milhões de euros com a diabetes, um aumento de 400% em apenas 13 anos”.

Ricardo Faria e Almeida assegura que “se os doentes forem devidamente acompanhados, esta despesa cai inevitavelmente, porque será possível prevenir ou tratar precocemente com menores custos, seja ao nível de medicamentos, procedimentos, ou até por exemplo em questões como o absentismo laboral”.

Entretanto, associando-se à celebração deste dia, a Direcção da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo reiterou o interesse em “unir-se com a Ordem dos Médicos Dentistas neste projecto para a prevenção e tratamento das complicações orais da diabetes mellitus.” A Direcção da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo realça que “esta parceria permitirá a criação de sinergismos em campanhas para a prevenção e tratamento das complicações de uma das doenças mais prevalentes dos tempos actuais.”

OPA/ES Saúde
O grupo José de Mello Saúde anunciou hoje ter lançado uma Oferta Pública de Aquisição da Espírito Santo Saúde para concorrer...

A oferta foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e implica uma contrapartida de 4,40 euros por acção, estando condicionada à aquisição de, pelo menos, 50,01% do capital do grupo dono do Hospital da Luz.

Estudo
A introdução dos chamados “cheques saúde” pelo Governo de Macau, que permitem gastar 600 patacas por ano (58 euros) em médicos...

Zhang Jing Hua, docente da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, explicou ontem à agência Lusa ter verificado que há uma "robusta ligação entre a data de implementação do programa de cheques de saúde e uma diminuição significativa da mortalidade por doenças do sistema circulatório em Macau".

A investigadora adiantou ter analisado a taxa de mortalidade destas doenças ao longo de 144 meses (entre 2001 e 2012), observando, a partir de 2010 - quando os cheques foram introduzidos - uma descida significativa.

"A taxa anual de mortalidade por doenças do sistema circulatório registou uma descida significativa de 24%, comparando com o período entre 2001 e 2009, o que equivale a evitar 123 mortes por ano", conclui o estudo a que a agência Lusa teve acesso.

Para estabelecer esta ligação, a equipa de Zhang analisou também as chamadas "variáveis de confusão" como a evolução do número de médicos e enfermeiros disponíveis, rácio de camas nos hospitais por número de população, taxa de envelhecimento ou actividades de promoção da saúde.

A investigadora optou por estudar o efeito da medida nas doenças cardiovasculares pois estas funcionam como um "indicador" do estado de saúde da população.

"Para este tipo de doença a prevenção é muito importante. É uma boa forma de medir o sistema de saúde", esclarece.

Segundo a investigadora, o “cheque saúde” serve de incentivo à realização de exames e consultas de rotina, que de outra forma não seriam feitas. "O cheque é gratuito. (Se não o usarem) as pessoas sentem que estão a perder dinheiro. Mesmo quando se sentem bem, vão (ao médico)", explica Zhang.

Antes da introdução do cheque, "as pessoas não estavam a ser acompanhadas o suficiente", acredita a docente universitária.

Zhang Jing Hua elogia criação dos “cheques saúde”, mas sugere que o Governo avance agora para uma segunda fase do programa, atribuindo um segundo montante aos grupos de risco.

"Encorajo o Governo a dar mais aos que precisam, como os idosos, as pessoas com doenças crónicas, as que sofrem de obesidade", exemplificou para salientar os mais vulneráveis.

A investigadora acredita que, após o primeiro exame, devia ser criada uma base de dados que catalogasse a população e permitisse um apoio mais personalizado.

Zhang Jing Hua sugere ainda que o cheque deixe de ser apenas para residentes permanentes e possa ser alargado a todos os trabalhadores do território.

"Se Macau quiser ser mais progressista devia atribuir (os cheques) a todos os trabalhadores, para que tenha uma população activa saudável", conclui.

Ébola
A Fundação Bill e Melinda Gates revelou ontem, em comunicado, que vai destinar 50 milhões de dólares (39 milhões de euros) para...

A fundação adiantou que vai libertar fundos imediatamente para as agências da Organização das Nações Unidas e organizações internacionais envolvidas, de forma a “aumentar” os esforços de emergência nos países afetados.

A directora executiva da entidade, Sue Desmond-Hellmann, adiantou que também há trabalhos em curso com os parceiros da fundação para procurar identificar “as formas mais efectivas de salvar vidas e interromper a transmissão desta doença mortal”.

A Organização Mundial de Saúde previu “um aumento exponencial” das infecções na África Ocidental e avisou que só a Libéria vai ter milhares de novos casos nas próximas semanas.

Mais de 2.200 pessoas já morreram dos mais de 4.200 infectados na Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria.

Sindicato diz
O Sindicato dos Médicos da Zona Centro acusou ontem o Centro Hospitalar de Leiria de ter “caminho aberto” para o encerramento...

Em comunicado, o sindicato afirma que a unidade de saúde fica “com caminho aberto para o futuro encerramento do serviço” ao ter “o quadro a zero” depois “do despedimento abusivo e ilegal de uma médica, dirigente deste sindicato”, e após a “demissão da única pneumologista do hospital em agosto”.

“Duas saídas não colmatadas atempadamente (…), que permitem que as consultas da especialidade sejam agora ministradas por uma médica em regime de prestação de serviços duas vezes por semana... num centro hospitalar”, acrescenta o sindicato.

O sindicato adianta ter questionado o conselho de administração do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) sobre os motivos que levaram ao “afastamento” dos médicos desta especialidade e pretende também saber “se a situação é recorrente, abrangendo outros serviços”.

Ao ministro da Saúde, o sindicato perguntou “se é assim que entende que se defende o Serviço Nacional de Saúde”.

Questionado o Centro Hospitalar de Leiria, este remeteu para a informação disponibilizada em agosto, quando a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos se manifestou “profundamente preocupada” com a carência de clínicos no serviço de Pneumologia, considerando que limita o acesso dos doentes aos cuidados de saúde.

Na ocasião, o CHL fez saber que “faz o seu trabalho com qualidade, respondendo às necessidades dos seus utentes, dentro da sua capacidade e meios disponíveis”, notando que “o problema de falta de médicos é comum a este e a outros hospitais desta dimensão”.

O conselho de administração do CHL esclareceu ainda que este serviço “nunca teve mais de três médicos em simultâneo (situação que terminou em 01 de julho de 2008)”, sendo que, “desde então, tem tido um ou dois médicos apenas”.

“Actualmente, conta com a disponibilidade de um especialista, estando em curso a contratação de mais dois”, adianta o CHL, especificando que decorrem concursos para provimento de duas vagas.

Segundo o CHL, em 2012 e 2013 foram postas a concurso “três vagas para celebração de outros tantos contratos com pneumologistas, ficando os mesmos desertos”, garantindo que, “em altura alguma será posta em causa a qualidade dos serviços prestados aos seus utentes e que tudo fará para continuar a lutar para ter mais especialistas nas suas unidades”.

Garcia de Orta
A Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Liga dos Amigos do Hospital Garcia de Orta vai disponibilizar 30 camas de média...

A unidade, localizada no concelho de Almada, está inserida na área de intervenção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Almada/Seixal e já “dispunha de 30 camas de tipologia de longa duração e manutenção, às quais acrescem mais 30 camas de reabilitação", refere a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo em comunicado ontem divulgado.

Esta unidade foi construída ao abrigo do Programa Modelar com um apoio de 750 mil euros, equipada para dar resposta a doentes que tenham indicação para integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

"Actualmente a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo tem em funcionamento 1.662 camas de internamento em Cuidados Continuados Integrados", acrescenta a nota.

Prémio Champalimaud Visão
Sete cientistas estrangeiros receberam ontem, em Lisboa, o Prémio António Champalimaud de Visão 2014, pelo desenvolvimento de...

O Prémio António Champalimaud de Visão, no valor de um milhão de euros, foi atribuido este ano aos investigadores Napoleone Ferrara, Joan Miller, Evangelos Gragoudas, Patricia D'Amore, Anthony Adamis, George King e Lloyd Paul Aiello, informou a Fundação Champalimaud, que concedeu o galardão.

A terapia em causa, chamada anti-angiogénica (anti-crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos existentes), inclui o uso de dois medicamentos - Avastin e Lucentis - que permitem, de acordo com os cientistas, prevenir a cegueira ou recuperar parte da visão em doentes com retinopatia diabética ou degenerescência macular relacionada com a idade, em estado inicial.

Napoleone Ferrara, que há 25 anos identificou, isolou e clonou a proteína responsável pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos, associada ao crescimento de tumores e a doenças da retina que levam à cegueira, disse à agência Lusa que o prémio, o maior na área da oftalmologia, representa "a validação e o reconhecimento" do trabalho feito em colaboração com outros investigadores.

Segundo o cientista italiano, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, a terapia usada após esta descoberta, e dos medicamentos com o inibidor da proteína sinalizadora, já permitiu tratar "milhões de pessoas" um pouco por todo o mundo.

Ferrara adiantou que os fármacos "podem prevenir, na maioria dos casos, a perda de visão" em estádios da doença mais precoces, ou recuperar 30 a 40 por cento da acuidade visual.

Em 1989, o biólogo molecular descobriu que a proteína produzida em condições anormais pelas células que causava "crescimento excessivo, de forma descontrolada dos vasos sanguíneos" - a VEGF (Fator de Crescimento Endotelial Vascular) - acelerava o crescimento de tumores. Depois de a isolar e reproduzir, Ferrara desenvolveu uma molécula que bloqueia a sua acção irregular nas células.

A molécula, a bevacizumab, deu origem a um medicamento, hoje conhecido por Avastin, que é usado no tratamento de vários tipos de cancro, nomeadamente o da mama, mas também de doenças da retina, depois de outros cientistas, incluindo os restantes premiados, terem detetado semelhante efeito nocivo da VEGF na estrutura do olho, ou seja, de que o crescimento vascular danifica as células foto-receptoras da retina, afectando progressivamente a visão, até à cegueira.

Na sequência dessas investigações, desenvolvidas nos Estados Unidos, foi produzido um outro medicamento para tratamento das doenças da retina, aparentemente com menos efeitos secundários no olho do que o Avastin, o ranibizumab, conhecido por Lucentis.

Doenças da retina como a retinopatia diabética (derivada da diabetes) e a degenerescência macular relacionada com a idade são consideradas duas das principais causas da cegueira no mundo.

Lançado em 2006, o Prémio António Champalimaud de Visão conta com o apoio do programa "2020 - O Direito à Visão", da Organização Mundial de Saúde.

Nos anos pares, o galardão distingue a investigação científica feita na área oftalmológica e, nos anos ímpares, o trabalho realizado por instituições na prevenção e no combate à cegueira e doenças da visão.

O júri do prémio é composto por diversos cientistas e personalidades, designadamente o oftalmologista e professor José Cunha-Vaz, o ex-primeiro-ministro e actual alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados António Guterres, o ex-presidente da Comissão Europeia Jacques Delors e o Nobel da Medicina Susumu Tonegawa.

A entrega do Prémio é feita na sede da Fundação Champalimaud, em Lisboa, numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Ébola
A Serra Leoa disse ontem que calcula vir a descobrir até 20 por cento mais vítimas do Ébola quando impuser o recolher...

O governo anunciou que a população de seis milhões deve ficar em casa, excepto em situações excepcionais, durante 72 horas a partir de 19 de setembro.

Mais de 20.000 voluntários irão porta-a-porta procurar pessoas com Ébola e retirar corpos, encaminhando os doentes para os cuidados médicos.

O centro governamental de operações de emergência para o Ébola disse que 10 áreas da capital Freetown foram assinaladas como “pontos quentes”.

“Vão ser instalados centros de isolamento, como escolas equipadas com camas, dado que calculamos uma subida de cinco a 20 por cento no número de casos durante esta operação para interromper a cadeia de transmissão”, explicou Steven Ngaoja, que dirige o centro, numa conferência de imprensa.

A epidemia do Ébola já matou perto de 2.300 pessoas em quatro países da África Ocidental. Na Serra Leoa, 500 pessoas morreram em perto de 1.400 casos registados desde maio.

Em Coimbra
O novo Laboratório Central do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, resultante da fusão e concentração dos seis...

Uma nota de imprensa do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) enviada ontem à agência Lusa explica que, além destes dois milhões de euros de poupança, haverá ainda um aumento de receitas próprias em linha com as solicitações de outros hospitais.

Com a conclusão desta obra, diz ainda o CHUC, a nova estrutura, ao concentrar todas as valências, torna-se no “maior e mais completo laboratório do Serviço Nacional de Saúde” (SNS).

“É com orgulho que, no ano em que se comemoram os 35 anos do SNS, se possa anunciar uma obra desta importância, que dotará o país com um complexo laboratorial apetrechado ao nível europeu”, disse Martins Nunes, presidente do Conselho de Administração do CHUC.

Martins Nunes explicou também que esta obra resulta de “um grande esforço do Ministério da Saúde em investir em ganhos em saúde, na redução da despesa e em mais acesso para os doentes, e da determinação do CHUC para disponibilizar melhores equipamentos para servir a população”.

”Esta concentração poderá, a partir de 2015, atingir uma capacidade instalada até 15 milhões de análises/ano, a que corresponde um aumento de cerca de 50% da actual capacidade. O CHUC passa a ser autossuficiente em análises mais complexas e também passa a ter capacidade para tratar análises complexas e diferenciadas que outros hospitais, por norma, externizam”, diz nota de imprensa daquela unidade hospitalar enviada à agência Lusa.

O novo laboratório, anuncia ainda o CHUC, “ocupa uma área de 2.100 m2 no edifício de S. Jerónimo – Hospitais da Universidade de Coimbra e é constituído por um ‘core’ central, onde ficarão instalados os auto-analisadores, que representam 75% de todas as análises, e ainda por várias unidades diferenciadas, nomeadamente microbiologia, hematologia, imunologia, serologia infecciosa, imunoquímica, citometria de fluxo, assim como biologia molecular, cromatografia e espetrometria de massa, radioimunoensaio e autoimunidade”.

Incorporará igualmente “exames de genética, assim como exames do laboratório de saúde pública da ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro.

A área de colheita tem capacidade para atender, no local, 500 doentes/dia, servido por 12 postos de colheita.

Esta nova unidade, que representou um investimento de 500 mil euros em estruturas e na requalificação e redimensionamento do espaço (o equipamento já existe), está também preparada para a investigação e para o ensino.

O CHUC explica ainda que nos polos do Hospital Geral (vulgarmente designado por Covões) e do Hospital Pediátrico ficarão sediadas pequenas “unidades de resposta urgente”.

Foi construído um “pipe line” duplo (uma linha dedicada exclusivamente ao serviço de urgência e uma linha aos restantes serviços do hospital) para envio automatizado de amostras provenientes do edifício dos HUC, prevendo-se que seja estendido aos blocos de Celas e numa segunda fase ao Pediátrico.

Actualmente, o serviço de patologia clínica apresenta um orçamento de 12 milhões de euros/ano, com 19 médicos, mais sete internos e um estagiário, 21 técnicos superiores de saúde, um técnico superior, 84 técnicos de laboratório, 18 assistentes técnicos e 14 assistentes operacionais, num total de 165 funcionários.

Bastonário diz
O bastonário da Ordem dos Psicólogos disse ontem que o valor de três horas de juros da dívida portuguesa pagaria mais de 190...

Telmo Batista falava na sessão de abertura do segundo Congresso Nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses e IX Congresso Ibero-Americano de Psicologia, que decorreu em Lisboa.

Com estas contas, Telmo Batista quis demonstrar que a intervenção psicológica é “um investimento a longo prazo”.

“Remediar custa mais e causa mais danos”, sublinhou.

O bastonário disse que os psicólogos têm assistido ao “grande sofrimento” que os portugueses têm passado “em silêncio”, nomeadamente no tempo de crise que se vive.

Estes profissionais presenciam isso mesmo “nas escolas, nos centros de saúde, nos consultórios”, acrescentou.

A este propósito, afirmou que os psicólogos “compreendem as dificuldades em fazer crescer os serviços” neste contexto de crise.

“Os psicólogos não podem, contudo, aceitar que os seus pedidos sejam aceites depois de todos os outros, principalmente quando sabem que podem ajudar”, disse.

Além de lembrar a importância de aumentar a presença dos psicólogos nos serviços de saúde, Telmo Batista lamentou ainda que os seguros não cobrem os cuidados psicológicos.

Presente na sessão, o ministro da Saúde classificou os psicólogos como “uma ferramenta indispensável” em muitos serviços de saúde, como nas áreas das dependências, doentes crónicos, apoio aos jovens, entre outros.

Paulo Macedo reconheceu as dificuldades no mercado de trabalho com que os psicólogos se deparam, mas garantiu que o Ministério da Saúde tem vindo a recorrer a estes profissionais de forma crescente.

Este congresso, que decorre no Centro Cultural de Belém, conta com 2.150 participantes, de 28 países.

Ébola
O jovem guineense que introduziu no Senegal o único caso confirmado de vírus do ébola está curado, anunciou ontem um...

“Realizámos exames duas vezes. Ele (o doente) já não tem o vírus. Está curado”, declarou Pape Amadou Diack, director de saúde no ministério.

O jovem, estudante na Guiné-Conacri, um dos três países onde o vírus está mais activo, a par da Serra Leoa e Libéria, foi tratado no hospital Fann, em Dacar.

Após vários falsos alarmes, o Senegal tornou-se no fim de agosto o quinto país a ser atingido pela epidemia da febre hemorrágica que se está a espalhar na África Ocidental, com a descoberta do caso deste estudante guineense, que entrou no país mesmo antes do encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri, a 21 de agosto.

O jovem escapou à vigilância das autoridades sanitárias guineenses, que alertaram o Senegal.

O doente entrou em contacto com 67 pessoas, que têm sido alvo de monitorizações bi-diárias em Dacar, de acordo com o ministério.

Dois casos suspeitos tiveram resultados negativos, revelou ainda o ministério à agência de notícias France Presse.

O Senegal anunciou na segunda-feira a abertura de um “corredor humanitário” para permitir o acesso das organizações internacionais aos países atingidos pelo ébola, interrompido no seu território depois do encerramento das fronteiras.

O surto apareceu na Guiné-Conacri no início do ano, antes de entrar na Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria.

A epidemia, a mais grave desde a identificação desta doença em 1976, já fez 2.296 mortos – dos quais mais de metade (1.224) só na Libéria – num total de 4.293 casos, de acordo com o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde.

Medting℠
Plataforma da Best Doctors ganha prémio “Gold Award” reconhecido pelo International Business Awards da revista Inc..

A Best Doctors viu a Medting℠, a sua plataforma de colaboração médica, ganhar o prémio “Gold Award” muito cobiçado nos International Business Awards de 2014 na categoria de "Melhor Produto/Serviço." Os vencedores foram seleccionados entre mais de 3.500 candidaturas recebidas de mais 60 países. Mais de 250 executivos em todo o mundo participaram no processo de avaliação.

A Medting℠ é uma solução de última geração baseada na Cloud que permite aos médicos colaborarem com mais facilidade e segurança, ao mesmo tempo que permite o acesso e partilha de imagens e vídeo de diagnósticos. A aplicação Medting℠, da Best Doctors, é num espaço ideal para fóruns online que permite reuniões acerca de doenças específicas, não interferindo com as preenchidas agendas médicas. A tecnologia está a mudar rapidamente o paradigma de saúde por derrubar barreiras geográficas oferendo à população, mesmo nos lugares mais remotos, o acesso aos melhores especialistas da medicina.

A revista Inc. anunciou ainda que a Best Doctors foi nomeada para a lista do seu reconhecido prémio na categoria de "Empresas Privadas que Mais Crescem na América", pela quarta vez consecutiva, juntamente com uma elite de marcas líderes. A Best Doctors® é uma empresa global de saúde que reúne os melhores profissionais de medicina que ajudam as pessoas a obterem o diagnóstico e tratamento adequados.

A Best Doctors cresceu para mais de 30 milhões de utilizadores em todo o mundo e viu a sua receita ascender aos 91% desde 2010 até 2013. Graças à aposta na inovação para oferecer diagnósticos e tratamentos correctos, a empresa conseguiu corrigir ou melhorar diagnósticos em 37% das dezenas de milhares de casos nos Estados Unidos em 2013, sendo que em 75% dos casos corrigiu ou melhorou o tratamento.

"A Best Doctors acredita que o diagnóstico e o plano de tratamento adequados devem ser a base de todas as decisões para os cuidados de saúde. É por isso que usamos tecnologias inovadoras que consigam reunir as mentes brilhantes do mundo na área da medicina que dedicam o seu tempo, atenção e conhecimento para conseguirem dar às pessoas as respostas corretas sobre os seus problemas de saúde", afirmou David Seligman, presidente e CEO da Best Doctors. "O trabalho da Best Doctors resulta na prevenção do sofrimento desnecessário, ajudando a evitar o desperdício de centenas de dólares nos cuidados de saúde, e tudo o que está inerente no processo de salvar vidas. Temos a honra de sermos reconhecidos e estamos ansiosos por transmitir esta abordagem centrada no paciente a muitas mais pessoas."

"Estes prémios demonstram os esforços incansáveis da melhor equipa de Médicos de todo o mundo que são apaixonados pela importância da inovação para ajudar a resolver alguns dos problemas de saúde mais complexos", acrescentou Seligman. "A Best Doctors continua a ser uma das empresas privadas que mais cresce na América, por isso mesmo.”

“A par da preocupação e cuidado para com o doente, o investimento na inovação tecnológica é uma prioridade da Best Doctors em Portugal”, diz Alberto Palha, Country Manager da Best Doctors Portugal.

Desde a sua fundação em 1989, a Best Doctors tem vindo a mudar o paradigma de como seus os membros experienciam os cuidados de saúde. A empresa líder na indústria reúne as mentes mais brilhantes pois é fundamental ter a capacidade de conseguir analisar cuidadosamente toda a história médica de cada paciente, e fazer as perguntas certas para chegar ao diagnóstico e tratamento mais adequados. Estes passos permitem à Best Doctors superar muitas das deficiências dos sistemas de cuidados de saúde sobrecarregados em todo o mundo.

"Sabemos que o sistema de saúde de hoje é fragmentado e muito demorado. Isso deixa muitas pessoas confusas sobre as decisões de direito médico como os próprios médicos percorrem um labirinto gigante ", acrescentou Seligman. "Na Best Doctors, a ênfase está na inovação e na prestação de um serviço que proporcione uma mudança de vida única para os milhões de membros em todo o mundo. Além disso, a nossa missão permanece constante: Ajudar os membros a tornar os “pressupostos” de cuidados de saúde, em informação correcta e mais acertada, e sabemos que o foco está no coração destes prémios e é por isto que estamos profundamente honrados."

DADOR
A aplicação DADOR faz parte da shortlist da área da Saúde, agora divulgada pelo World Summit Award (WSA), da Organização das...

Os vencedores vão ser anunciados no início de Fevereiro de 2015, no decurso do WSA-mobile Global Congress 2014 que terá lugar no Dubai, e serão escolhidos por um júri de peritos internacional.

A aplicação DADOR apela à doação de sangue, fornece informação sobre as reservas de sangue do Instituto Português do Sangue e Transplantação, grupos sanguíneos onde são necessárias mais doações e locais mais próximos para doar. Em casos de necessidade extrema, envia alertas para todos os utilizadores registados, compatíveis com o grupo sanguíneo em falta.

A DADOR permite conhecer em tempo real as necessidades e a gestão das reservas dos vários grupos sanguíneos as quais, em Portugal, se encontram dentro dos parâmetros europeus e acima de vários países da União Europeia.

Esta aplicação teve o patrocínio da Fundação Vodafone e foi criada e desenvolvida por Artur Paraiso, autor de diversas aplicações em sistemas de comunicação, coordenador da rede e sistemas da Universidade Nova de Lisboa e responsável para a Gestão de Sistemas do Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Licenciado em Engenharia Electrotécnica e Telecomunicações pelo Instituto Superior Técnico, com pós graduações em comutação digital em Silicon Valley, S. Francisco, Califórnia, e em Management, na Suiça.

Num total de 459 aplicações avaliadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), Portugal concorreu com oito, tendo sido seleccionadas sete das concorrentes nacionais: Dador, Mobizy, iMed, Kiwaka, Rota do Românico, Expresso diário e ColorAdd.

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