Investigadora da ESEnfC defende
Investigadora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra considera que “devem ser os enfermeiros, particularmente os...

A conclusão resulta do estudo de doutoramento que Maria Helena Quaresma, especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, realizou com adolescentes a cumprirem medidas de internamento em quatro centros educativos da região Centro.

“Tendo a Enfermagem de Saúde Mental, no âmbito das suas competências, respostas clínicas de âmbito psicoterapêutico, socio-terapêutico, psicossocial e psicoeducacional para enfrentar as respostas humanas desajustadas ou desadaptadas aos processos de transição geradores de sofrimento ao longo do ciclo de vida”, a professora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) considera que estas são “ferramentas a utilizar em prol da promoção da saúde e da prevenção da delinquência”.

Daí Maria Helena Quaresma afirmar que devem ser os enfermeiros a coordenar a prevenção da delinquência juvenil, concretamente ao nível de dois eixos de actuação: o da “identificação de crianças e famílias de risco (através das consultas de Enfermagem de desenvolvimento infantil)” e o da “intervenção com crianças em risco e suas famílias, sinalizadas no sistema de promoção e protecção de menores, ou referenciadas (por educadores de infância, professores e enfermeiros da saúde escolar), com a finalidade de controlar ou minimizar a situação de risco existente e de impedir a continuidade de comportamentos disruptivos e agressivos na infância”.

O estudo da professora da ESEnfC teve a finalidade de reconstruir o percurso transicional (de crianças e adolescentes) para a prática de comportamentos conflituantes com a lei, assim como o propósito de elaborar um programa de intervenção dirigido à promoção da saúde e capacitação da família, da criança/adolescente e da comunidade envolvente.

No programa de prevenção desenhado, que prevê intervenções multimodais, a investigadora da ESEnfC contemplou outros eixos de acção, que deverão ser liderados por instituições locais e estabelecimentos de ensino (educação pré-escolar e 1º ciclo). Por exemplo, ao nível da promoção das competências pessoais e sociais nas crianças, das competências parentais e das competências de professores e assistentes operacionais. Mas também ao nível da sensibilização geral da população, para a importância do papel comunitário na prevenção da violência e da delinquência juvenil e no combate ao estigma.

A professora Maria Helena Quaresma prestou, recentemente, provas de doutoramento na Universidade Rovira i Virgili, em Tarragona (Espanha), tendo sido aprovada com a classificação máxima, ao defender a tese “Transições de Adolescentes em Conflito com a Lei: Compreender para Cuidar".

Enfermeiros exigem
Enfermeiros, que organizam o Encontro Nacional de Enfermagem de Saúde Mental, defenderam ontem, em Coimbra, mais recursos...

"É necessário o dobro dos enfermeiros" que existem no colégio de especialidade em saúde mental, disse Fernando Gomes, um dos enfermeiros responsáveis pela organização do encontro que decorre a 20 e 21 de novembro, no auditório da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

De momento, os 1500 enfermeiros em saúde mental não são suficientes, sendo também necessário um reforço "de políticas locais e regionais e de equipas comunitárias", com os enfermeiros a assumirem a gestão do caso do doente mental, sublinhou, durante a apresentação do evento, que se realizou ontem por volta das 18:30, em Coimbra.

De acordo com o enfermeiro, o sistema de financiamento do Serviço Nacional de Saúde ainda tem uma visão "muito ‘hospitalocêntrica’", quando a intervenção na comunidade "é barata", em relação à consulta médica.

Outro problema centra-se no estigma que existe em relação à doença mental, através de pouca literacia relativamente a esta área, levando a um acesso "dificultado" e "mais tardio" aos cuidados de saúde mental, frisou Fernando Gomes, aclarando que o acesso "o mais precoce possível" leva a melhores resultados, e a menos agravamentos derivados da doença.

Outro elemento da organização do encontro nacional, Soledade Lourenço, salientou que "não foi feito nada" em relação às recomendações da Organização Mundial de Saúde para a saúde mental.

Segundo esta enfermeira de Castelo Branco, ainda não se proporciona tratamento nos cuidados primários, não se disponibiliza medicação psicotrópica, investiu-se pouco na educação das populações e prestou-se pouco apoio à pesquisa na área.

"Não damos resposta à população, continuamos a ter lista de espera e as pessoas não têm o atendimento que mereciam ter", criticou.

Os decisores políticos "não nos consultam e somos os que passamos mais tempo com os doentes e com as famílias", protestou Fernanda Pereira, também da organização.

O Encontro Nacional de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica vai-se centrar na questão da "qualidade e segurança nos cuidados de enfermagem em saúde mental", sendo organizado por um conjunto de enfermeiros de Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Portalegre.

Centro Hospitalar do Médio Tejo
Os enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Tomar, Torres Novas e Abrantes) anunciaram ontem a realização de uma greve...

Helena Jorge, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse à Lusa que a greve, que se realizará depois da que está marcada a nível nacional para dia 21, foi decidida num plenário em que foi manifestado o descontentamento dos enfermeiros em relação ao “desrespeito com que são tratados pelo Conselho de Administração” do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT).

A dirigente sindical considerou lamentável que o Conselho de Administração do CHMT tenha rejeitado qualquer responsabilidade na contratação que é feita pela empresa de prestação de serviços e que continue sem receber o SEP, apesar dos vários pedidos já feitos, revelando “desrespeito” para com os profissionais.

Os enfermeiros querem “dizer basta aos vários atropelos que acontecem naquele centro hospitalar”, afirmou.

O SEP considera que a “contratação vergonhosa” de enfermeiros através de empresas de subcontratação a 3 euros/hora é responsabilidade “em primeiro lugar do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e depois do Ministério da Saúde”.

Nos motivos que levaram à convocação da greve encontram-se ainda a “ausência de dotações seguras, as irregularidades na organização do tempo de trabalho e a coação sobre os enfermeiros”, afirma um comunicado do SEP.

Em meados de outubro, o SEP criticou a contratação de oito enfermeiros para o Centro Hospitalar do Médio Tejo com vencimentos de 510 euros por mês, um valor que considera ser de "absurda exploração".

O sindicato afirmava que a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo tinha contratado oito enfermeiros, através da Empresa Sucesso 24, para um horário de 40 horas por semana (160 horas por mês) com um vencimento de 510 euros, um valor que considerava "não só muito baixo, como ofensivo".

Cinco destes enfermeiros foram colocados no Serviço de Urgência do CHMT, que funciona em Abrantes, onde, segundo o sindicato, faltam 50 destes profissionais.

"Esta é uma situação de profunda humilhação, não só para quem veio trabalhar nestas condições como para quem trabalha a seu lado, com as mesmas competências e qualificações, e é um profundo desrespeito pela classe de enfermagem", afirmou Helena Jorge.

O Conselho de Administração do CHMT confirmou na altura, em comunicado, ter recorrido, em agosto, à contratação, até 31 de dezembro, de oito enfermeiros por "prementes necessidades operacionais" e rejeitou quaisquer responsabilidades no valor pago pela empresa externa, à qual paga 1.184,00 euros por cada profissional.

A administração considerou que o valor pago pela empresa aos profissionais de enfermagem contratados é um "assunto que transcende" o Centro Hospitalar.

Espanha
Pelo menos quatro pessoas estão infectadas com a bactéria da legionella num lar de terceira idade localizado no município de...

A delegação territorial do governo da Galiza referiu que o primeiro caso foi confirmado a 04 de novembro, enquanto os outros registos aconteceram na segunda-feira.

Após um exame realizado no lar confirmou-se que a “fonte da infecção estava localizada em condutas de água sanitária quente”, pelo que na segunda-feira se iniciou o “processo de desinfecção” e foram tomadas as “medidas necessárias para evitar novos contágios”, segundo as autoridades.

Politécnico do Cávado e Ave desenvolve
O Instituto Politécnico do Cávado e Ave está a desenvolver uma solução para minimizar os efeitos das quedas da população sénior...

Em comunicado, o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) acrescenta que aquela peça vai estar presente, de 12 a 15 de novembro, em Dusseldorf, Alemanha, no maior evento mundial ligado à medicina, a MEDICA - World Forum for Medicine.

Denominado “Medical Devices: Soluções para a protecção óssea”, o projecto está a ser desenvolvido por professores e investigadores do IPCA, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE) e a empresa têxtil Fernando Valente.

O produto está em fase final de desenvolvimento e destina-se à protecção física e assistência activa nas quedas, nomeadamente através de um vestível de protecção de zonas osteológicas específicas e, também, de tecnologias embebidas em peças de roupa para a população sénior.

“No caso de uma queda, para além da função de protecção, o sistema pode espoletar alertas, dependendo da situação, e mesmo avisar via SMS um familiar que esteja identificado como responsável pelo idoso, informando-o da localização GPS exacta do mesmo”, refere o comunicado.

Segundo o IPCA, a solução que está a ser desenvolvida irá promover “maior autonomia e segurança” à população idosa, contribuindo para um envelhecimento mais activo e, simultaneamente, para a redução do impacto que as quedas têm a nível fisiológico, económico e social.

O projecto é cofinanciado por fundos comunitários, através Programa Operacional Factores de Competitividade.

No Dia Mundial da Diabetes
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal assinala o Dia Mundial da Diabetes abrindo as portas a toda a população, com...

Em causa estão um milhão de portugueses, dos 20 aos 79 anos, que sofrem da doença e mais de 2 milhões dentro da mesma faixa etária que já têm pré-Diabetes. Isto significa que 40% da população adulta portuguesa já tem Diabetes ou está em risco de a desenvolver.

Por tudo isto, no dia 14 de Novembro, a associação de doentes mais antiga do mundo vai promover acções de avaliação de risco, rastreios, aulas de ginástica e uma aula de culinária para toda a população, com o objectivo de sensibilizar e de informar a população sobre esta doença.

Durante toda a manhã, das 8h30 às 14h00, realiza-se um rastreio gratuito na APDP (Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 1, em Lisboa), com testes de avaliação de risco, medição do perímetro abdominal, peso, altura, índice de massa corporal e glicémia.

Ainda durante a manhã, mas na APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa) irão decorrer aulas de ginástica, de 30 minutos, para todos. Nestas aulas, serão apresentados alguns exercícios que podem ser incluídos no quotidiano e muito benéficos para a saúde.

Por fim, e porque a alimentação é uma componente fundamental na prevenção da Diabetes, às 12h00 terá lugar, na cozinha da APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa), uma aula de culinária, com um chef e uma dietista, que darão conselhos e dicas para pratos saudáveis e muito saborosos.

“Todos os dias são detectados 160 novos casos de Diabetes. Na APDP, pioneira na prevenção e educação da área da Diabetes, acreditamos que, para combater estes números é necessário envolver todos os quadrantes da sociedade. São necessárias acções que vão ao encontro do quotidiano das pessoas, mostrando-lhes a necessidade de uma mudança de estilo de vida e de como essa mudança pode ser implementada na vida de cada pessoa”, salienta João Filipe Raposo, Director Clínico da APDP.

 

Programa - Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro

08H30-14H00 | Acções de Rastreio e de Avaliação de Risco da Diabete

APDP (Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 1, em Lisboa)

 

09h00-14h00 | Aulas de Ginástica (Sessões de 30 minutos)

APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa) | Ginásio

 

12h00 | Aula de Culinária + Conselhos e Dicas para Pratos Saudáveis e Deliciosos

APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa) | Cozinha

 

Sobre a Diabetes

É uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes – IDF, a Diabetes atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população adulta mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% destas pessoas a Diabetes não foi ainda diagnosticada, prosseguindo a sua evolução silenciosa.

A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda segundo dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde, esta patologia pode conduzir a uma redução da esperança média de vida, pela primeira vez em 200 anos.

Em 2013 a Diabetes matou 5,1 milhões de pessoas. Estima-se que em 2035 o número de pessoas com Diabetes no mundo atinja os 592 milhões, o que representa um aumento de 55% da população atingida pela doença.

Portugal posiciona-se entre os países Europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da Diabetes.

 

Sobre a APDP

Fundada em 1926, a APDP é a associação de doentes mais antiga do mundo. Com cerca de 50 mil diabéticos inscritos, desenvolve a sua actividades na luta contra a Diabetes e no apoio à pessoa com a doença, tendo sempre como meta a integração das pessoas com Diabetes na sociedade, enquanto elementos activos. A APDP tem sido pioneira na prevenção e educação das pessoas com Diabetes. Conhecer melhor a doença e explorar novas formas de tratamento, são os principais objectivos, a par da criação de estruturas capazes de dar resposta aos diversos problemas que envolvem a diabetes. Inscrições através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 213 816 101. Inscrições através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 213 816 101.Inscrições através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 213 816 101.

 

Phase 3 UNITY trials demonstrate high cure rates for investigational
Daclatasvir TRIO achieves 98% cure rate in treatment-naïve and 93% cure rate in treatment-experienced genotype 1 patients with...

Bristol-Myers Squibb Company (NYSE:BMY) announced late-breaking data from the UNITY Trial program investigating a 12-week regimen of its all-oral daclatasvir (DCV) TRIO regimen – a fixed-dose combination of daclatasvir with asunaprevir (ASV) and beclabuvir (BCV) – in a broad range of patients with genotype 1 hepatitis C virus (HCV). The data will be presented at The Liver Meeting® 2014, the Annual Meeting of The American Association for the Study of Liver Diseases (AASLD), in Boston, MA, November 7 – 11. The primary endpoint for both studies was the percentage of patients who achieved cure, defined as HCV RNA<LLOQ TD/TND at post-treatment week 12 for treatment-naïve and treatment-experienced patients.

The UNITY-2 study, which evaluated cirrhotic patients in a 12-week regimen of the DCV-TRIO, showed sustained virologic response 12 weeks after treatment (SVR12) among 98% of treatment-naïve and 93% of treatment-experienced cirrhotic patients with ribavirin (RBV) and 93% of treatment-naïve and 87% of treatment-experienced cirrhotic patients without ribavirin.

“Even with the most recent HCV treatment advances, genotype 1 patients with cirrhosis remain difficult to treat,” said Andrew J. Muir, M.D., MHS, Associate Professor of Medicine; Clinical Director, Gastroenterology & Transplant Hepatology, Duke Gastroenterology. “Currently, treatment-experienced cirrhotic patients still require a 24-week regimen to achieve high SVR rates. The data from this clinical trial using the DCV-TRIO regimen showed high cure rates for this population in a 12-week regimen, and has the potential to aid treatment adherence and provide a shorter treatment duration to achieve cure.”

 

Study Design and Results

The Phase III UNITY clinical trial program is an ongoing study investigating 12-week regimens of the DCV-TRIO fixed-dose combination (daclatasvir 30 mg plus asunaprevir 200mg plus beclabuvir 75 mg) in non-cirrhotic and cirrhotic genotype 1 patients.

The open-label UNITY-1 study evaluated a 12-week regimen of the DCV-TRIO without ribavirin in treatment-naïve and -experienced non-cirrhotic patients. Non-cirrhotic treatment-naïve patients (n=312) and treatment-experienced patients (n=103) received the DCV-TRIO fixed-dose combination in one pill twice daily for 12 weeks, with 24 weeks of follow-up. The majority of the patients (73%) were genotype 1a, and 91% of all patients achieved SVR12. 92% of treatment-naive patients and 89% of treatment-experienced patients achieved cure, without the use of ribavirin.

In the UNITY-2 study, both cirrhotic treatment-naïve and treatment-experienced patients received the DCV-TRIO fixed-dose combination, one arm without ribavirin (n=102) and one with ribavirin (n=100). The study was double-blinded to ribavirin, and the majority of the patients (74%) were genotype 1a. The study showed 96% of all patients who received DCV-TRIO with ribavirin achieved SVR12, and 90% of those who received DCV-TRIO without ribavirin achieved SVR12.

“The Phase 3 UNITY results for the daclatasvir TRIO fixed-dose combination are particularly compelling for genotype 1 patients with cirrhosis, whose treatment is often harder to manage than non-cirrhotic patients,” said Douglas Manion, M.D., Head of Specialty Development, Bristol-Myers Squibb. “BMS continues to recognize that HCV is an extremely complicated disease with no ‘one-size-fits-all’ treatment solution, and the UNITY results are especially promising for serving patients with cirrhosis, a specific but significant portion of genotype 1 patients.”

In both UNITY-1 and UNITY-2 there were low rates of adverse events (AEs) leading to discontinuation and of serious adverse events (SAEs) overall. In UNITY-1 there were 7 SAEs, all considered not related to study treatment, and 3 AEs leading to treatment discontinuation. The most common AEs were headache (25.8%) and fatigue (16.6%). In UNITY-2, there were 3 SAEs related to treatment and 4 AEs leading to discontinuation. The most common AEs were headache and fatigue (both 19.8%).

Full abstracts for both presentations are available at The Liver Meeting website.

 

About Hepatitis C

Hepatitis C is a virus that infects the liver and is transmitted through direct contact with infected blood and blood products. Approximately 170 million people worldwide are infected with hepatitis C, with an estimated 2.7–3.9 million chronically infected in the United States. Up to 90 percent of those infected with hepatitis C will not spontaneously clear the virus and will become chronically infected. According to the World Health Organization, up to 20 percent of people with chronic hepatitis C will develop cirrhosis; of those, up to 20 percent may progress to liver cancer.

 

About Bristol-Myers Squibb’s HCV Portfolio

Bristol-Myers Squibb’s research efforts are focused on advancing late-stage compounds to deliver the most value to patients with hepatitis C. At the core of our pipeline is daclatasvir, a potent pan-genotypic NS5A complex inhibitor (in vitro), which continues to be investigated in multiple treatment regimens and in people with co-morbidities.

Daklinza (daclatasvir) was recently approved in the EU for use in combination with other medicinal products across genotypes 1, 2, 3 and 4 for the treatment of chronic hepatitis C virus (HCV) infection in adults. Daklinza is also approved in Japan in combination with Sunvepra (asunaprevir), a NS3/4A protease inhibitor. The Daklinza+Sunvepra Dual Regimen is Japan’s first all-oral, interferon- and ribavirin-free treatment regimen for patients with genotype 1 chronic HCV infection, including those with compensated cirrhosis.

In 2013, Bristol-Myers Squibb’s investigational all-oral DCV-TRIO Regimen (daclatasvir/asunaprevir/beclabuvir) received Breakthrough Therapy Designation in the U.S., which helped to expedite the start of the ongoing Phase 3 UNITY Program. Study populations include non-cirrhotic naïve, cirrhotic naïve and previously treated patients. In addition to UNITY 1 and 2, both the UNITY-3 study among Japanese treatment-naïve and -experienced genotype 1 patients and UNITY-4, which studies the DCV-TRIO regimen without ribavirin in cirrhotic and non-cirrhotic patients in Korea, Russia and Taiwan, are currently ongoing. The DCV-TRIO regimen is being studied as a fixed-dose-combination treatment with twice daily dosing.

Additional studies with daclatasvir in combination with sofosbuvir are being conducted in high unmet need patients, such as pre- and post-transplant patients, HIV/HCV co-infected patients and patients with genotype 3 as part of the ongoing Phase 3 ALLY Program.

 

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global biopharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information, please visit http://www.bms.com or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews.

 

Bristol-Myers Squibb Forward Looking Statement

This press release contains "forward-looking statements" as that term is defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 regarding the research, development and commercialization of pharmaceutical products. Such forward-looking statements are based on current expectations and involve inherent risks and uncertainties, including factors that could delay, divert or change any of them, and could cause actual outcomes and results to differ materially from current expectations. No forward-looking statement can be guaranteed. Among other risks, there can be no guarantee that daclatasvir or asunaprevir or any other compounds mentioned in this release will receive regulatory approval in the United States, or if approved, that they will become commercially successful products. Forward-looking statements in this press release should be evaluated together with the many uncertainties that affect Bristol-Myers Squibb's business, particularly those identified in the cautionary factors discussion in Bristol-Myers Squibb's Annual Report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013, in our Quarterly Reports on Form 10-Q and our Current Reports on Form 8-K. Bristol-Myers Squibb undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise.

 

São João do Estoril
A Unidade de Saúde Familiar de São João do Estoril, no concelho de Cascais, hoje inaugurada, vai servir um total de 13 mil...

A nova unidade, localizada na União de Freguesias do Estoril e Cascais, está dotada, ainda, de quatro funcionários administrativos no secretariado clínico, e funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 20:00.

A inauguração deste serviço contou hoje com a presença do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, e do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Cunha Ribeiro, segundo a autarquia de Cascais.

O Centro de Saúde de São João do Estoril começou a funcionar em 2007, em substituição às antigas instalações do Estoril.

O Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) de Cascais passa agora a ter em funcionamento dez Unidades de Saúde Familiar (USF), duas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), duas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), duas Unidade de Saúde Pública (USP) e uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP).

Com um total de 192.521 utentes inscritos frequentadores, o ACES de Cascais desenvolve actividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e avaliação dos resultados e participa na formação de diversos grupos profissionais nas suas diferentes fases, pré-graduada, pós-graduada e contínua.

Legionella:
A Comissão Europeia está a acompanhar de perto o surto de legionella em Portugal, o maior de sempre registado no país, e já...

O porta-voz da Comissão Europeia para a Saúde, Enrico Brivio, disse que, independentemente de um surto da doença dos legionários não ser propriamente encarado como uma ameaça transfronteiriça à saúde, já que é por regra um evento local sem transmissão entre os seres humanos, Bruxelas está a monitorizar de perto a situação, consciente de que se trata “do maior surto de sempre de legionella em Portugal”.

“A Comissão está a monitorizar de perto os acontecimentos com o apoio da ECDC (a sigla em inglês do centro europeu de controlo e prevenção de doenças) e da ELDSNet (a rede europeia de vigilância da doença dos legionários), que está a monitorizar activamente casos de legionella relacionados com viagens, em contacto com o respectivo ponto de contacto da ELDSNet em Portugal”, referiu, acrescentando que a Comissão já pediu à ECDC uma avaliação rápida de risco, que deverá ser entregue nos próximos dias.

Por outro lado, acrescentou, as autoridades de saúde pública dos Estados-membros recebem regularmente informação actualizada sobre os desenvolvimentos da situação através do sistema de resposta e alerta rápido da União Europeia.

O executivo comunitário, apontou, tem conhecimento de que o surto de legionella está a ser lidado pelas autoridades de saúde de Portugal “como uma grande emergência de saúde pública”, envolvendo especialistas das mais diversas áreas, que estão “a assegurar-se de que as medidas necessárias estão a ser implementadas para controlar o surto”.

 

Operação STOP sensibiliza portugueses para diabetes e a condução
José Figueiras, Mónica e Rubim associam-se a uma operação STOP com o objectivo de alertar os condutores com diabetes a medir a...

A campanha, que visa assinalar o Dia Mundial da Diabetes, vai realizar-se no dia 14 de Novembro, às 11h, junto à rotunda do Ramalhão, em Sintra.

No local, serão distribuídos kits de informação sobre que medidas que deverão ser tomadas na presença de sintomas de hipoglicemia e realizados rastreios de glicemia aos condutores que desejarem avaliar esses valores. A campanha vai estender-se a outras localidades do país, no dia 18 de Novembro, com carros patrulha da GNR distribuídos de norte a sul de Portugal, nomeadamente Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém e Faro.

Em Portugal estima-se que haja mais de meio milhão de pessoas com diabetes diagnosticada e muitas dependem da condução a nível profissional e pessoal. Estes indivíduos têm um risco ligeiramente aumentado para sofrer acidentes de viação quando não controlam os níveis de glicemia. De acordo com estudos europeus, 32% da população com diabetes já experienciou um episódio de hipoglicemia enquanto conduzia e 38% não tem um medidor de glicemia no carro*, sendo que 16% dos acidentes causados por estes doentes estão relacionados com hipoglicemia**.

“O estilo de vida acelerado e por vezes imprevisível que a maior parte das pessoas tem pode reduzir os níveis de glicemia e desencadear um conjunto de sintomas potencialmente perigosos para quem está a conduzir. Neste sentido, programas educacionais como a campanha que estamos a implementar têm um efeito positivo na sensibilização das pessoas com diabetes e na prevenção de acidentes rodoviários” afirma Carlos Neves, Presidente da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal.

 

Recomendações preventivas da Associação Americana de Diabetes para as pessoas com diabetes:

- ter no carro um glucómetro;

- ter no carro pacotes de açúcar, bolachas e sumos;

- testar sempre a glicemia capilar antes de iniciar a condução e a cada intervalo de 1h;

- nunca iniciar um período de condução prolongado com valores de glicemia capilar inferiores ao normal (70-90 mg/dl) sem consumir hidratos de carbono;

- parar assim que surjam sintomas de hipoglicemia, avaliar e corrigir a glicemia capilar e não retomar a condução antes de normalizar os valores, geralmente durante um período entre 30 a 60 minutos.

 

Sobre a hipoglicemia

A hipoglicemia é uma descida dos níveis de açúcar no sangue, para níveis abaixo do considerado normal, que afecta temporariamente as capacidades cognitivas. Os sintomas surgem quando a glicemia é inferior ou igual a 70 mg/dl mas varia de pessoa para pessoa. O tempo de recuperação após um episódio de hipoglicemia grave, que necessita da assistência de terceiros, pode durar até 36 horas.

Estima-se que um diabético tipo 1 tenha dois episódios de hipoglicemia por semana e que a prevalência anual da hipoglicemia grave se situe entre 30 a 40%. A redução da glicemia pode ser desencadeada por medicação usada para tratar a diabetes, longos períodos em jejum, actividades físicas ou stress.

Entre os sintomas mais comuns destacam-se: visão turva, fome súbita, fadiga, suor excessivo, tremores, alteração da consciência, dificuldade de concentração, dor de cabeça, irritabilidade e desmaio.

 

*Graveling A. Warren R, Frier B (2004). Hypoglycaemia and driving in people with insulintreated diabetes: adherence to recommendations for avoidance. Diabetic Medicine 2004, 21, 1014-1019

**Second European Working Group on Diabetes and Driving. Diabetes and Driving in Europe. Brussels: EU Working Group; 20

14 de Novembro
A Associação de Jovens Diabéticos de Portugal organiza uma caminhada nocturna pelos miradouros de Lisboa, com vista para o...

Com o objectivo de assinalar o Dia Mundial da Diabetes, no próximo dia 14 de Novembro, a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal organiza, às 21h00, uma caminhada nocturna pelos miradouros de Lisboa, com vista para o Cristo Rei “Azul”, monumento que será iluminado com a cor que identifica a imagem da doença a nível mundial.

“Para além do percurso interessante e da vista já de si fantástica, os participantes podem desfrutar de um símbolo do nosso País banhado a luz azul” informa Carlos Neves, presidente da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP). Inserida na campanha “Blue Monuments Challenge" da International Diabetes Federation, que consiste em iluminar de azul edifícios ou monumentos icónicos de cada País, a AJDP juntou-se ao Santuário do Cristo Rei e garantiu que o monumento estará banhado de luz azul no Dia Mundial da Diabetes.

Inserida nas actividades promovidas no âmbito da Semana da Diabetes, a AJDP junta-se à CliVip e à WeGo Adventures para realizar uma caminhada nocturna onde jovens com diabetes, familiares e amigos se reúnem para percorrer caminhos urbanos da cidade de Lisboa, numa viagem pelos miradouros do Castelo, da Graça, da Nossa Senhora do Monte, de S. Pedro de Alcântara e do Adamastor.

O ponto de partida é junto ao Cais das Colunas, na Praça do Comércio, às 21h00. Esta caminhada representa um nível de dificuldade médio, com uma duração prevista de 2h30.

O presidente da AJDP acredita que “esta actividade é um momento bastante completo, pois envolve os participantes com o lado mais cultural da Cidade, num momento de partilha de experiências, e, ao mesmo tempo, promove hábitos para uma vida saudável através do desporto nos jovens com diabetes”. Carlos Neves explica que “o desporto permite prevenir complicações da diabetes e ajuda a controlar os níveis de glicemia”.

Para submeter as inscrições é necessário contactar: [email protected], indicando o nome, o nº BI, a data de nascimento, um contacto e o número de participantes. A participação na caminhada tem um custo de 5€ por pessoa ou 10€ por família (inclui seguro), que reverterão inteiramente para a realização da Colónia de Férias da AJDP.

 

Diabetes

A diabetes do tipo 1 é uma doença crónica, que se desenvolve quando o pâncreas pára de produzir a insulina de que o corpo necessita e, consequentemente, os níveis de açúcar no sangue sobem. A diabetes tipo 2, mais predominante, é caracterizada pela resistência à insulina e é provocada essencialmente por maus hábitos alimentares e sedentários. Estima-se que em Portugal 13% dos indivíduos têm diabetes, embora quase metade dos casos não estejam diagnosticados (5,7%).

A diabetes tipo 1 afectava, em 2013, 3.262 indivíduos até os 19 anos (0,16% da população no escalão etário), manifestando uma ligeira tendência de crescimento desde 2008 (Dados do Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes 2014). Em 2013 foram detectados cerca de 18 novos casos por cada 100.000 jovens com idades entre 0-14 anos.

 

Sobre a AJDP

A AJDP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, realiza e implementa, há 15 anos, iniciativas educativas, de desporto e de sensibilização para a Diabetes que, pelo seu carácter inédito e arrojado, ajudam os jovens diabéticos a enfrentar os estigmas que a sociedade ainda lhes apresenta. Exemplos dessas iniciativas são a ascensão ao Pico, em 2011, as caminhadas regulares, a colónia de férias anual, a ascensão ao Aconcágua, em 2009, na qual os jovens portugueses foram os primeiros diabéticos insulinodependentes do mundo a subir com sucesso a Via Transversa dos Polacos, e a ascensão do Kilimanjaro, em 2005. Para mais informações sobre a AJDP, consultar: http://www.ajdp.org/index.php ou http://www.facebook.com/JovensDiabeticos?ref=ts

 

 

Delegação de Lisboa
De 19 a 23 de Novembro a Delegação de Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa reúne “Grandes Marcas Solidárias” para uma campanha de...

“Grandes Marcas Solidárias” é o nome deste evento que reúne diversas marcas conhecidas para venderem os seus produtos sendo que uma percentagem das vendas reverterá a favor da Delegação de Lisboa, de forma a conseguir financiamento para os seus projectos.

A Delegação de Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa desenvolve inúmeras actividades na área de apoio a pessoas e grupos mais vulneráveis e com insuficientes rendimentos, o que conjugado com a redução das verbas públicas faz com que estas respostas tenham uma dificuldade acrescida de sustentabilidade financeira. O evento em questão é totalmente pensado para fazer face a essas dificuldades, que num contexto actual, se tornam ainda mais complicadas de superar, uma vez que há cada vez mais pessoas a recorrer a este tipo de apoios.

Em 2014 a Delegação de Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa já ajudou cerca de 10 mil pessoas provenientes de 7 mil famílias com cabazes alimentares, cerca de 500 alunos em Agrupamentos de Escolas referenciadas pela Direção Geral dos Recursos Humanos da Educação como sendo casos prioritários de intervenção e 70 bebés e crianças em equipamentos de apoio à infância. Através da Delegação de Lisboa foram centenas as pessoas apoiadas pelo voluntariado hospitalar, cerca de 1000 foram apoiadas em Cuidados no Domicílio e cerca 700 pessoas apoiadas em três Centros de Dia.

Atendendo que a Cruz Vermelha Portuguesa também vai celebrar os seus 150 anos em 2015, é esta é uma forma de a Delegação de Lisboa se associar às comemorações desta data tão importante para esta Instituição.

É através deste e outros evento que a Delegação de Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa pode continuar a ajudar quem mais precisa e assim cumprir a sua missão.

Legionella:
As autoridades de saúde já têm “uma ideia concreta” da origem do surto de legionella que causou 235 doentes e cinco mortos, a...

António Tavares, delegado de saúde regional de Lisboa e Vale do Tejo, disse que as provas recolhidas desde sexta-feira apontam para uma origem na região de Vila Franca de Xira, razão de todos os infectados estarem ligados a esta zona.

Para o conhecimento do foco foi determinante “o estudo da direcção dos ventos”, que as autoridades de saúde solicitaram logo no início da investigação. Escusando-se a revelar a origem do surto, uma vez que a Direção Geral da Saúde (DGS) vai fazer uma actualização do caso por volta das 17:00, António Tavares adiantou que ainda hoje deverão ser conhecidos os resultados das análises às bactérias que estiveram em cultura.

Ainda assim, os elementos recolhidos em fábricas, espaços públicos, sistemas de distribuição e habitações foram suficientes para uma primeira identificação do ADN da bactéria. “O facto de estar lá o ADN não significa que as bactérias estejam vivas”, adiantou.

 

Organização Mundial de Saúde pronta a enviar peritos para Portugal

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse hoje que tem peritos prontos para se deslocarem a Portugal para ajudar a lidar com o surto da doença do legionário que já matou cinco pessoas e infectou outras 235.

"Já identificámos os nossos peritos e eles estão prontos para se deslocarem" [a Portugal], disse à agência Lusa em Genebra o porta-voz da organização, Christian Lindmeier.

O responsável acrescentou que da parte da OMS "não há recomendações especiais, já que as autoridades ainda têm de identificar a fonte do surto", que está concentrado em três freguesias do concelho de Vila Franca de Xira.

Lindmeier reiterou que, caso seja necessário, os especialistas da organização estão prontos para apoiar as autoridades sanitárias portuguesas, que já notificaram a OMS do surto.

O porta-voz da OMS destacou as medidas preventivas já tomadas pelas autoridades portuguesas e apontou que o risco de propagação internacional é mínimo, já que a zona afectada não é muito frequentada por turistas.

Christian Lindmeier lembrou que não ocorreu nenhum contágio "por consumo de água na zona afectada" e frisou que "não existe contaminação directa de pessoa para pessoa" na doença do legionário.

A OMS considerou hoje como “uma grande emergência de saúde pública” o surto da doença do legionário em Portugal.

 

Empresa “Adubos de Portugal” inspeccionada

O ministro do Ambiente anunciou hoje uma acção inspectiva extraordinária à empresa Adubos de Portugal, em Vila Franca de Xira, para averiguar um eventual crime ambiental. Segundo Jorge Moreira da Silva, a acção inspectiva vai decorrer "nas próximas horas" e será para averiguar “eventual crime ambiental por libertação de microrganismos para o meio ambiente”.

“Foi hoje decidido de manhã desencadear uma acção inspectiva extraordinária relativamente à empresa Adubos de Portugal. Essa acção inspectiva vai ocorrer nas próximas horas, para averiguação de eventual crime ambiental por libertação de microrganismos no meio ambiente”, afirmou o governante, em Leiria, sublinhando, contudo, não ser de “descartar definitivamente outras hipóteses”.

O ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e da Energia advertiu que se está “perante amostras e análises que estão ainda em cultura”, pelo que “os resultados definitivos ainda demorarão algumas horas”.

“Mas tendo em atenção as análises que foram feitas, tanto no sábado, como novamente no domingo, consideramos que um grau de probabilidade mais elevado está associado às torres de refrigeração e, no âmbito das torres de refrigeração, concretamente em relação a esta empresa”, explicou Jorge Moreira da Silva.

O governante sublinhou ainda que “o foco está controlado desde o momento em que se decidiu no terreno que as torres de refrigeração, mesmo sem análises comprovativas que apontassem para a presença de legionella”, fossem encerradas no domingo.

Questionado se a empresa tinha efectuado limpeza de equipamentos, Moreira da Silva respondeu que tem “informação suficiente neste momento”, quer sobre as análises, “quer no que diz respeito à ausência de cuidados relacionados com manutenção”, para considerar que se deve de imediato avançar” com a inspecção extraordinária à Adubos de Portugal.

O ministro referiu que, apesar desta inspecção extraordinária, não se está a “afastar a averiguação” a torres de refrigeração de outras empresas, pois, insistiu, nesta fase não se pode “descartar definitivamente todas as possibilidades”.

De acordo com Jorge Moreira da Silva, as torres de refrigeração encerradas no sábado só serão reabertas depois de análises que assegurem a ausência da legionella e de “um conjunto de acções preventivas”.

“A legislação ambiental é muito clara, [as empresas] têm obrigações precisas sobre aquilo que tem de ser feito, mas, por outro lado, nós estamos perante aquilo que não é uma mera verificação de legislação”, observou, admitindo que se possa estar “perante um crime ambiental que é muito mais que uma mera contra-ordenação ou do mero incumprimento das melhores técnicas disponíveis”.

A acção extraordinária vai ser desencadeada pela Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território.

A legionella, que provoca pneumonias graves e pode ser mortal, foi detectada na sexta-feira no concelho de Vila Franca de Xira, tendo provocado a infecção em mais de 230 pessoas e a morte de cinco.

Todos os casos, de acordo com a Direcção-geral da Saúde, "têm ligação epidemiológica ao surto que decorre em Vila Franca de Xira".

A doença do legionário transmite-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

 

Chuva e descida de temperatura pode ter alterado evolução do surto

O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera disse hoje que a mudança das condições meteorológicas dos últimos dias, com chuva e descida das temperaturas, "provavelmente alterou" o desenvolvimento do surto de legionella, que prefere temperaturas tépidas.

"A alteração das condições meteorológicas que se têm verificado nos últimos dias provavelmente alterou significativamente as condições de desenvolvimento e transporte [da bactéria legionella]", referiu Jorge Miranda, apontando "a chuva e o abaixamento de temperatura".

Entre os factores que favorecem o desenvolvimento da bactéria legionella está a temperatura da água entre 20°C e 45°C, sendo a óptima entre os 35ºC e 45ºC, conforme refere um documento da Comissão Sectorial para a Água.

O surto de legionella já causou 235 doentes e cinco mortos, estimando-se que todos têm relação com a região de Vila Franca de Xira.

O IPMA é uma das entidades que faz parte do grupo de trabalho que está a acompanhar as acções relacionadas o surto de legionella, bactéria que provoca pneumonias graves e pode ser mortal, e tem fornecido informação sobre as condições meteorológicas registadas desde o início de Outubro, nomeadamente naquela região.

A tarefa do IPMA, desenvolvida em coordenação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), é "fornecer estimativas da velocidade do vento em superfície e em altitude, para as regiões que têm sido potencialmente estudadas pelo grupo de trabalho de forma a ser possível identificar indirectamente qual a possível fonte da emissão das partículas que contêm legionella", esclareceu o presidente do Instituto.

"Temos fornecido informação relacionada com as condições meteorológicas, com a temperatura, factor também relacionado com a multiplicação das bactérias em meio aquoso", acrescentou Jorge Miranda.

O responsável do IPMA explicou que é importante saber qual a direcção do vento "porque permite relacionar cada caso com a direcção de onde poderá ter havido o transporte da legionella", mas também a intensidade "porque permite saber a distância entre a fonte e as pessoas que são afectadas" e a variação em altitude, "porque condiciona a forma como o transporte é feito".

Jorge Miranda disse ainda que, à medida que são transportadas, as gotículas podem cair, descer na atmosfera, e atingir a superfície, ou podem evaporar-se, situações em que a legionella deixa de representar perigo.

A Doença do Legionário transmite-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

 

Dicionário de A a Z
A soja é uma leguminosa, sendo mesmo chamada de super-leguminosa, pois contrariamente às outras legu
Rebentos de soja

O seu elevado valor proteico e a presença de todos os aminoácidos essenciais é o que mais a distingue das leguminosas convencionais como o feijão, o grão ou as ervilhas. Este valor proteico é comparável ao da carne, é rica em fósforo e contém grande quantidade de Vitamina A, B, C e D.

A sua qualidade na prevenção de doenças também lhe é reconhecida devido ao alto teor de ácidos gordos poli-insaturados e fibra e ao seu reduzido teor de gordura saturada.

As doenças cardiovasculares são exemplo disso mesmo, pois ao substituir as proteínas ingeridas através da carne pelas da soja, reduz-se significativamente o desenvolvimento deste tipo de doenças.

A regulação do peso e um trânsito intestinal equilibrado são outros dos benefícios da soja. O seu elevado teor de fibras torna a digestão mais lenta, prolonga a sensação de saciedade e retarda a absorção de alguns nutrientes. Apenas há que ter em atenção a forma como é cozinhada, pois sendo frita, por exemplo em hamburgers, estes efeitos benéficos não se verificam devido à excessiva presença de gordura.

Embora seja um alimento pobre em cálcio é uma ajuda comprovada no combate à osteoporose pois ajuda à sua retenção no organismo.

Existem vários estudos, inconclusivos, que admitem que também possa actuar na prevenção de determinados tipos de cancro como o da mama, da próstata e do cólon. Esta ligação poderá estar relacionada com a proteína da soja e os seus componentes bioactivos (isoflavonas), pois crê-se contribuírem para inibir o crescimento das células cancerígenas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O que são?
Afectam um pequeno número de pessoas, mas a falta de conhecimentos científicos e médicos traz consig
Doenças raras

As doenças raras – também designadas como doenças órfãs – são aquelas que afectam um pequeno número de pessoas, em comparação com a população em geral. Ocorrem com pouca frequência ou raramente. Existem ainda variantes raras de doenças frequentes. Na Europa, uma doença é considerada rara quando afecta uma em duas mil pessoas.

A definição de doença rara é, portanto, conjuntural, na medida em que depende do período de tempo e do espaço geográfico que estão a ser considerados. Por exemplo, a Sida já foi considerada uma doença rara, mas, hoje em dia, está em expansão. A Lepra, por seu turno, é rara em França, mas frequente na África central.

Quantas doenças raras existem?
São conhecidas cerca de sete mil doenças raras, mas estima-se que existam mais e que afectem entre seis a 8% da população – entre 24 e 36 milhões de pessoas – na União Europeia. Este número está em crescimento, uma vez que são reportadas, na literatura médica, cinco novas doenças por semana.

Como surgem as doenças raras?
A maioria das doenças raras – 80% – tem subjacente uma alteração genética. Existem ainda doenças raras de origem infecciosa (bacteriana ou viral), alérgica e profissional. Existem também doenças raras causadas por envenenamento.

Quais são as características mais frequentes das doenças raras?

  • São doenças crónicas, graves e degenerativas e colocam, muitas vezes, a vida em risco;
  • Manifestam-se na idade adulta;
  • Apresentam uma grande diversidade de distúrbios e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de doente para doente;
  • Têm associado um défice de conhecimentos médicos e científicos;
  • São muitas vezes incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida;
  • Muitas não têm tratamento específico, sendo que os cuidados incidem, sobretudo, na melhoria da qualidade e esperança de vida;
  • Implicam elevado sofrimento para o doente e para a sua família.

Que problemas enfrentam os doentes?
A natureza das doenças raras – falta de conhecimentos científicos e médicos – cria problemas específicos:

  • Dificuldades de diagnóstico – muitas vezes é feito tardiamente;
  • Escassez de informação;
  • Dificuldades na orientação para profissionais de saúde qualificados;
  • Problemas no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade – pois a comunidade médica sabe relativamente pouco sobre estas doenças; há pouca investigação e o desenvolvimento de medicamentos para um número limitado de doentes é travado pelos imperativos comerciais;
  • Dificuldades de inserção profissional e cidadania;
  • Frequente associação com deficiências sensoriais, motoras, mentais e, por vezes, alterações físicas;
  • Vulnerabilidade a nível psicológico, social, económico e cultural;
  • Inexistência de legislação.

O que são medicamentos órfãos?
São medicamentos desenvolvidos para tratar doenças raras, ao abrigo de legislação promotora de apoios à investigação e à exclusividade de mercado.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Centro Hospitalar de Leiria
O Centro Hospitalar de Leiria anunciou a disponibilização de novas técnicas terapêuticas para o tratamento não farmacológico da...

Numa nota de imprensa, aquela unidade de saúde informa que “mesoterapia, acupunctura, electroterapia, massagens e várias técnicas não invasivas, como bloqueios epidurais e plexos, integram as novas opções acessíveis aos doentes seguidos na Unidade de Dor do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) e que as podem realizar após avaliação e diagnóstico médico”.

Citada na mesma nota de imprensa, a directora do Serviço de Anestesiologia e Unidade de Dor do CHL, Elisabete Valente, afirma que os doentes “vão passar a ter acesso, não só a tratamentos farmacológicos, mas também a terapêutica não farmacológica”.

“Estamos a começar esta actividade há cerca de um ano e esperamos desenvolver esta vertente terapêutica em doentes com dor”, refere a responsável, adiantando que estes “tratamentos não farmacológicos são efectuados pela equipa médica e de enfermagem da Unidade de Dor”.

A mesoterapia é um ramo recente da medicina clássica, que tem vindo a ser utilizada com bons resultados no tratamento de várias patologias do foro músculo-esquelético, esclarece o centro hospitalar.

“Esta técnica consiste na administração de uma mistura de fármacos, em pequenas quantidades, por meio de múltiplas injecções intradérmicas aplicadas no local exacto onde a acção terapêutica é desejável”, acrescenta o CHL.

No caso da acupunctura, “os efeitos terapêuticos são obtidos quando, através da inserção de agulhas sólidas e finas nos tecidos, o médico consegue modular o funcionamento do sistema nervoso, do sistema imunitário e das glândulas exócrinas”.

“Esta estimulação local provoca a libertação de uma série de substâncias que têm como efeito final o aumento da circulação local, com melhoria da oxigenação e do aporte de nutrientes aos tecidos”, lê-se na mesma nota, esclarecendo que “cefaleias de tensão, cervicalgia, dor no ombro e lombociatalgia, e a dor músculo-esquelética são as indicações médicas consensuais para a acupunctura.

A Unidade de Dor, constituída por uma equipa multidisciplinar, tem como principal objectivo “promover uma melhor qualidade de vida do doente com dor crónica”.

O CHL é composto pelos hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça, e tem uma área de influência que abrange uma população na ordem dos 400 mil habitantes.

Estudo aponta
Um estudo da Aliança Alzheimer do Mediterrâneo revela discrepâncias a nível do diagnóstico precoce, dos custos económicos da...

Os resultados preliminares do estudo, coordenado por Federico Palermiti, da Associação de Alzheimer do Mónaco, são apresentados hoje, em Lisboa, na conferência internacional "Alzheimer e o Mediterrâneo: Trabalhando em parceria para um melhor entendimento”.

“O estudo teve como principal objectivo fazer um levantamento das necessidades das pessoas com doença de Alzheimer e os seus cuidadores em vários países do Mediterrâneo”, disse Maria do Rosário Zincke dos Reis, da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer.

Por iniciativa da Associação de Alzheimer do Mónaco foi criada, em 2013, uma aliança das associações de Alzheimer dos vários países do Mediterrâneo (Mónaco, França, Espanha, Egipto, Marrocos, etc.) por terem aspectos comuns a nível da cultura e “muito em especial no que diz respeito às demências”, adiantou Maria do Rosário Zincke dos Reis.

“Existem problemáticas comuns e, ao mesmo tempo, existem grandes disparidades de país para país”, disse a responsável, dando como exemplo o facto de apenas o Mónaco e a França terem planos nacionais para as demências, um plano há muito reivindicado pela Alzheimer Portugal.

Para apurar a situação relativamente a esta doença, o estudo abordou vários tópicos: prevalência, políticas públicas, direitos e questões éticas, aspectos socioeconómicos, diagnóstico precoce, formação dos profissionais, investigação, tratamento, cuidados, cultura e cidadania.

Os resultados preliminares do estudo apontam para uma discrepância a nível do diagnóstico precoce e dos custos económicos da doença. “Verifica-se que estes custos são mais elevados nos países de baixos e médios rendimentos, entre os quais se incluem Portugal”, adiantou Maria do Rosário Reis. Existem também divergências relativamente aos quatro medicamentos específicos disponíveis para a doença de Alzheimer.

Nalguns destes países apenas dois destes medicamentos estão disponíveis, o que “é bem elucidativo das disparidades que ainda existem”, sublinhou. Maria do Rosário Reis sublinhou que há pontos comuns muito importantes, como a cultura, a história, geografia e laços de solidariedade.

“Isso faz com que diversas associações de Alzheimer do Mediterrâneo estejam unidas com o propósito de fazer valer o interesse das pessoas com demência e pressionar os decisores políticos para que sejam criadas medidas concretas de apoio e promoção dos direitos destas pessoas”, sustentou.

Sobre a posição que Portugal ocupa neste estudo, a responsável disse que fica a meio da tabela: “Na verdade, não temos quase nenhumas respostas específicas para estas pessoas”.

Contudo, ressalvou, “estas pessoas são acompanhadas, não com a qualidade que desejaríamos em termos globais, mas não estamos na base da hierarquia, estamos a meio”.

Aliança Alzheimer do Mediterrâneo salienta ainda que “há pouco conhecimento sobre o problema em torno da doença de Alzheimer, que permanece subestimada e pouco documentada, principalmente nos países do Norte da África”.

“Isto vais levar, nos próximos anos, a consequências dramáticas tanto sociais, como de saúde e humanas”, adverte a aliança.

Esta rede é constituída por associações de Alzheimer, cientistas e profissionais de Saúde da região do Mediterrâneo, que pretende partilhar conhecimento e práticas de troca, mas também fazer propostas a nível local e internacional.

Desde Dezembro 2013
Desde Dezembro do ano passado, no entanto, as auditorias deixaram de ser obrigatórias, numa alteração legislativa alvo de...

Há dois anos, técnicos de uma empresa de certificação energética e de qualidade do ar interior identificaram a Legionella num lar de idosos no interior do país. As bactérias estavam num depósito de água quente numa casa de banho. Era uma situação de elevado risco. Um simples duche – ao vaporizar a água em pequenas gotículas – poderia levar a bactéria para pulmões já debilitados. Seria a combinação perfeita para mais casos de Doença do Legionário em Portugal, escreve o Jornal Público na sua edição Online.

Os técnicos fizeram o que a lei mandava. Realizaram um “plano de acção correctiva”, eliminaram a bactéria da água e o problema ficou resolvido. “Ficaram muito felizes por se ter detectado o problema atempadamente, não se tendo verificado qualquer baixa entre os idosos”, afirma José Afonso, responsável pela Engiprior, a empresa que realizou o trabalho.

A situação só foi detectada porque lares, hospitais, centros comerciais e muitos outros tipos de edifícios eram obrigados, desde 2006, a submeterem a qualidade do ar interior a auditorias periódicas. Desde Dezembro do ano passado, no entanto, as auditorias deixaram de ser obrigatórias, numa alteração legislativa alvo de muitas críticas.

Segundo a lei anterior – sobre a qualidade do ar interior e a certificação energética dos edifícios –, as auditorias deveriam ser feitas de dois em dois anos em escolas, centros desportivos, infantários, centros de idosos, hospitais e clínicas; e de três em três anos em estabelecimentos comerciais, de turismo, de transportes, culturais, escritórios e outros.

A preocupação com a poluição do ar interior – um problema grave a nível mundial – criou um mercado. Abriram-se empresas, compraram-se equipamentos, certificaram-se peritos. Mas em Agosto de 2013, o Governo reviu a legislação e as auditorias desapareceram. As normas existem e têm de ser cumpridas. Mas agora cabe à Inspecção-Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT) verificar se de facto estão a ser respeitadas.

“Deixou de haver uma atitude proactiva, remetendo-se apenas para os operadores a realização de avaliações de forma voluntária e a fiscalização para um organismo da tutela”, afirma Serafin Graña, coordenador da Comissão de Especialização em Engenharia de Climatização da Ordem dos Engenheiros. “Não é certamente o melhor procedimento quando estamos a lidar com questões de saúde pública”, completa.

Segundo Serafin Graña, nas auditorias que antes eram feitas, os principais problemas detectados tinham a ver com bactérias e fungos acima dos valores legais.

Não faltaram avisos dos riscos que a alteração legal traria. “Tentámos falar com deputados, ainda fomos recebidos por alguns, mas não nos ouviram”, diz José Afonso, que é membro da direcção da Associação Nacional de Peritos Qualificados.

“É evidente que houve lobbies para que houvesse esta alteração”, completa Fernando Brito, da Associação Portuguesa da Indústria da Refrigeração e Ar Condicionado, entidade que, na altura, também manifestou a sua discordância e tentou falar com governantes. “Era um retrocesso em relação ao que tínhamos feito até então. Quando entrou o novo Governo, deu tudo para trás”, afirma.

O Público tentou ouvir o Ministério da Economia e do Emprego, a quem coube a iniciativa de alterar a legislação, mas não obteve resposta.

 

Até quinta-feira
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses deu à administração do Hospital de Santarém um prazo até quinta-feira para a...

Lamentando o “arrastamento” do problema, o SEP afirma em comunicado, que neste momento estão alocados aos Serviços de Urgência apenas 11 enfermeiros para 14 postos de trabalho “determinando uma sobrecarga de trabalho em todos os turnos, manhã, tarde e noite”.

Por outro lado, afirma que existe um 15.º posto de trabalho, “onde em média estão internados entre 20 a 30 doentes principalmente do foro médico, dependentes, que aguardam internamento num qualquer serviço do hospital mas que ali podem ficar durante vários dias”.

A este posto de trabalho não está alocado qualquer enfermeiro, quando deveriam estar entre três a cinco, afirma o sindicato, sublinhando que, por turno, na Urgência do Hospital de Santarém, “faltam entre seis a oito enfermeiros”.

“É num contexto de arrastamento deste problema que os enfermeiros decidiram dizer ‘basta’ e numa reunião com o SEP, a 06 de Novembro, decidiram exigir do Conselho de Administração”: a admissão de mais enfermeiros para a Urgência até dia 13 de Novembro, que o número de enfermeiros a alocar esteja de acordo com as necessidades identificadas e que sejam discutidas e decididas, em reunião entre a administração e o sindicato, “outras formas de minimizar/resolver” o problema.

“Ainda, e por escrito, os enfermeiros transferiram toda e qualquer responsabilidade para o Conselho de Administração caso aconteça qualquer incidente negativo na prestação de cuidados devido àquelas condições de trabalho”, adianta o comunicado.

A nota acrescenta que os enfermeiros do Hospital de Santarém, que em Agosto fizeram quatro dias de greve, na sequência da qual foi anunciada a contratação de mais 14 profissionais, admitem vir a decidir “outras iniciativas”.

O sindicato considera ainda “inadmissível que em alguns dias todo o pré-hospitalar esteja bloqueado porque as macas dos bombeiros estão na urgência do Hospital de Santarém”.

 

No Japão
Cientistas japoneses confirmaram a eficácia de um novo método de análise capaz de detectar a doença de Alzheimer nas fases...

O projecto foi levado a cabo conjuntamente por peritos do Centro Japonês de Geriátricos e Gerontologia e uma equipa de cientistas da empresa japonesa Shimadzu, liderados pelo Prémio Nobel de Química em 2002, Koichi tanaka, publica a estação pública nipónica HNK, citada pela agência Efe.

Utilizando a tecnologia que a equipa de Tanaka desenvolveu em 2013 para detectar no sangue a acumulação de proteínas beta-amiloide, uma das prováveis causas do Alzheimer, ambas as equipas levaram a cabo análises de sangue em mais de 60 pessoas com idade avançada.

Os investigadores comprovaram os estudos que apontam que os doentes desta patologia acumulam a dita substância no cérebro mais de 10 anos antes de desenvolver sintomas e, além disso, observaram que aqueles que apresentavam a dita substância também experimentaram um aumento na quantidade do peptídeo APP669-711 no seu sangue.

O uso prático deste teste permitiria detectar o Alzheimer durante um controlo médico rotineiro antes que a doença se desenvolva, e sem necessidade de recorrer aos testes actuais de Tomografia por Emissão de Positrões (PET) e extracção do líquido cérebroespinal, dois procedimentos complexos e dolorosos.

Lusa

 

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