E tem mais inscrições
O Banco de Cérebros Humanos, que funciona há dois anos como projecto-piloto no Centro Hospitalar do Porto (Hospital de Santo...

A recolha de tecido cerebral de pessoas que tinham doenças neurológicas e que entretanto morreram destina-se a ajudar a investigar o sistema nervoso central e vem “colmatar e preencher” uma das áreas em que a investigação em neurociências estava “carenciada” e pela qual ambicionava “há vários anos”, disse a fonte.

Ricardo Taipa referiu que qualquer pessoa pode ser dadora de tecido cerebral desde que tenha uma doença neurológica e, em vida, se inscreva no Banco de Cérebros Humanos.

“Se o doente está em fase terminal e não tem autonomia para se inscrever, mas a família acredita que gostaria de doar o cérebro para investigação, pode, ela própria, fazer este procedimento”, disse.

Os cérebros vão, posteriormente, ser estudados pelos vários grupos de investigação científica em Portugal e no estrangeiro para perceber o que está “por detrás” de, por exemplo, a doença de Parkinson, Alzheimer ou Esclerose Múltipla, explicou Ricardo Taipa.

“A doação de tecido cerebral, acto altruísta dos dadores, vai beneficiar as gerações vindouras”, salientou.

O coordenador-executivo avançou que o banco não tem "fins lucrativos". Por isso, os tecidos cerebrais são cedidos gratuitamente aos investigadores, tendo apenas de referir nas publicações que as matérias provieram do Banco de Cérebros Humanos do Porto.

Numa primeira fase, Ricardo Taipa ressalvou que a inscrição e a colheita só são feitas na área do Grande Porto.

“Numa etapa posterior, iremos estabelecer protocolos com os vários hospitais para recebermos tecidos cerebrais de doentes de norte a sul do país”, adiantou.

Segundo o coordenador-executivo, a família não tem qualquer encargo com o processo.

O banco está também autorizado a receber tecidos cerebrais de dadores saudáveis, mas ainda não tem programa para poder acompanhar as pessoas e, assim, testar a ausência de doenças neurológicas, atestou.

Os tecidos cerebrais são congelados ou guardados em parafina, havendo uma anonimização dos dados para salvaguardar os dadores e a sua família.

Apresentado formalmente, este mês, na Sociedade Portuguesa de Neurologia, o Banco de Cérebros Humanos envolve, além do Hospital de Santo António, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto e o Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho.

Anteriormente, Portugal não tinha um banco de cérebros para fins de investigação.

 

 

Razões para evitar
O consumo de açúcar está ligado a muitos problemas de saúde.
Consumo açúcar

Uma lata de refrigerante comum contém cerca de 39g de açúcar, o que representa cerca de 10 colheres de chá de açúcar. Além dos doces, bolos, gelados e biscoitos, o açúcar existe também em quase todos os alimentos pré-embalados, enlatados e condimentos. Nos rótulos dos produtos pode encontrar o açúcar “disfarçado” com diferentes termos, como por exemplo: xarope de milho de alta frutose, frutose, sacarose, açúcar de cana, xarope de arroz, sorbitol, açúcar invertido, açúcar mascavado, xilitol, manitol, etc.

O açúcar fornece calorias extras, mas sem os nutrientes vitais - vitaminas, minerais, proteínas, ou fibras. Consumir muito açúcar pode provocar desequilíbrios metabólicos que levam à obesidade, hipertensão arterial, depressão, dores de cabeça, fadiga, diabetes, acne, acidente vascular cerebral e muitos outros problemas de saúde.

Apresentamos-lhe aqui algumas das razões pelas quais deve evitar o consumo de açúcar.

1. Inibe o sistema imunitário

O consumo excessivo de açúcar reduz a capacidade de combate dos glóbulos brancos às bactérias, o que irá resultar numa incapacidade do organismo na resistência a doenças infecciosas. O sistema imunitário é a nossa primeira linha de defesa contra tudo, desde doenças menores, como uma constipação ou gripe, para doenças potencialmente fatais como o cancro. Não é possível ser completamente saudável, se o sistema imunitário estiver comprometido.

2. Agrava a asma e alergias

Incluir açúcar na sua alimentação é um factor que contribui para o desenvolvimento de asma. Crianças que consomem grandes quantidades de açúcar diariamente, têm mais problemas nas vias respiratórias. O açúcar em excesso pode também resultar em reacções alérgicas, tais como eczema, sinusite e asma.

3. Aumenta o risco de Alzheimer

O açúcar e outros hidratos de carbono podem perturbar a sua função cerebral. A longo prazo, o açúcar pode contribuir para uma redução do hipocampo levando ao aparecimento da doença de Alzheimer.

4. Aumenta a hiperactividade e causa diminuição do desempenho e aprendizagem nas crianças

Sendo uma fonte de energia, entra na corrente sanguínea rapidamente após a sua ingestão, provocando uma descarga de adrenalina. Esta descarga de adrenalina, pode muitas vezes levar a um comportamento hiperactivo nas crianças, resultando numa diminuição do desempenho e aprendizagem.

5. Afecta a visão e pode provocar miopia

O consumo excessivo de açúcar é a principal causa da miopia em crianças. As dietas modernas ricas em açúcar e amidos refinados estimula a produção de um composto semelhante à insulina 1 (IGF-1). Demasiado IGF-1 estimula o crescimento em excesso do globo ocular durante o seu desenvolvimento. Isto afecta o desenvolvimento do globo ocular, tornando-se anormalmente longo, um defeito característico da miopia.

6. Alimenta as células cancerígenas

As células cancerígenas dependem fortemente de açúcar ou glicose para a produção de energia. Uma vez que as células cancerígenas existam no corpo, dependem do consumo constante de glicose para o fornecimento de energia. Assim, reduzindo o consumo de açúcar e hidratos de carbono, a proliferação de células do tumor pode abrandar, parar e ser invertida.

7. Afecta os ossos e dentes

O açúcar promove as cáries e a osteoporose. Não é apenas a viscosidade do açúcar que faz com que as bactérias destruam o esmalte. O seu consumo provoca variações de açúcar no sangue influenciando os índices de cálcio e fósforo. O fósforo é um mineral que é importante para facilitar a absorção de cálcio, logo o excesso de açúcar inibe a absorção de cálcio.

Prolongadas alterações de açúcar no sangue irão fazer com que o organismo retire o cálcio que necessita dos ossos e dos dentes, causando cáries dentárias e perda de massa óssea.

8. Problemas cardíacos

O consumo de açúcar aumenta o risco de morte por doença cardíaca. Pessoas que consumam cerca de 15% das suas calorias diárias através do açúcar, têm um risco maior de morrer de doença cardíaca.

9. Aumenta o risco de diabetes tipo 2

A ingestão de açúcar pode ser directamente ligada à diabetes. Dados sobre a disponibilidade de açúcar e a taxa de diabetes, reunidos ao longo de 10 anos num total de 175 países, mostra que a taxa de diabetes aumentou quando a população estava exposta ao excesso de açúcar, e diminuiu quando o consumo de açúcar caiu.

10. Provoca envelhecimento prematuro

Além de o colocar em elevado risco de muitas doenças degenerativas e crónicas, uma alimentação rica em açúcar também faz com que a pele envelheça. O açúcar também desactiva as enzimas antioxidantes naturais do seu corpo, deixando-o mais vulnerável a danos do sol - a principal causa do envelhecimento da pele.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Fique a conhecê-los
Dependendo do tamanho, o corpo é composto por 55 a 78% de água.
Benefícios água

 

A água ajuda a manter o corpo hidratado, o que é essencial, pois quase todas as células do corpo necessitam de água para funcionar correctamente.

Estes são os principais benefícios associados ao consumo de água:

 

1.Alivia a fadiga
Se costuma sentir-se cansado, é muito provável que seja devido ao pouco consumo água, factor que faz com que o seu corpo não funcione correctamente . Na verdade, a fadiga é um dos primeiros sinais de desidratação.

Quando há menos quantidade de água no organismo há uma redução do volume de sangue. Isto faz com que o coração trabalhe mais para bombear o sangue para a corrente sanguínea, assim como que outros órgãos importantes deixem de trabalhar de forma eficiente. Assim, o consumo de água potável pode ajudar o seu corpo a funcionar melhor e a reduzir a fadiga.

2.Melhora o humor
A desidratação, por muito leve que seja, pode afectar negativamente o seu humor e a capacidade de pensar.

A cor da sua urina é um bom indicador do nível de hidratação. Quanto mais leve a cor, melhor o nível de hidratação e vice-versa.

3.Alivia dores de cabeça e enxaquecas
Se tem uma dor de cabeça ou enxaqueca, a primeira coisa que pode fazer para obter algum alívio é beber muita água. Dores de cabeça e enxaquecas são frequentemente causadas pela desidratação.

4.Ajuda na digestão e previne a obstipação
A água também melhora o funcionamento do tracto gastrointestinal. A falta de água no corpo resulta, na maior parte das vezes, em obstipação. O cólon retira água a partir das fezes para manter a hidratação, tornando-as assim mais rijas e de difícil evacuação.

O consumo de água morna, em particular, é bom para a saúde digestiva.

5.Ajuda na perda de peso
Beber dois copos de água antes das refeições pode ajudar a suprimir o apetite e, consequentemente, ajudar quem está a tentar perder peso. Quando bebe água, enche o estômago e reduz a tendência de comer mais.

Além disso, ajuda a aumentar a taxa com que o corpo queima a gordura e promove a desagregação e a eliminação das células de gordura.

A água é também um óptimo substituto para bebidas de alto teor calórico, como o álcool e refrigerantes açucarados que muitas vezes contribuem para o ganho de peso.

6.Elimina as toxinas
A água é excelente para desintoxicar o organismo, pois ajuda a eliminar as toxinas do corpo, principalmente através do suor e urina.

Promove também a função renal e reduz  a probabilidade de vir a desenvolver pedras nos rins, diluindo os sais e minerais em urina.

Assim, recomenda-se que beba a quantidade de água que o seu corpo necessita. Como a quantidade de água necessária ao organismo tende a variar de uma pessoa para outra, geralmente é sugerido beber sempre que sente sede e também incluir alimentos com alto teor de água na sua dieta.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Conheça algumas
Quando tem os lábios tão gretados que até lhe custa sorrir, o recurso a qualquer batom do cieiro é m
Mulher a aplicar batom para o cieiro

Uma grande parte destes produtos, devido à necessidade de os tornar mais apelativos a nível comercial, incluem uma série de químicos que poderão não ser os ideais para resolver o seu problema. As cores apelativas e os sabores que sente na boca após a aplicação são exemplos disso mesmo. Poderão aliviar no momento, mas não ser a solução para tratar rapidamente o cieiro dos seus lábios.

A pele tem uma capacidade regenerativa natural, que pode ser atrasada devido à aplicação de produtos que contenham muitos químicos. Isto faz com que o problema seja “mascarado” e que os lábios gretados possam manter-se por tempo indeterminado.

Apresentamos-lhe aqui algumas alternativas naturais para resolver de vez este problema!

Açúcar mascavado + mel + azeite

Misture o açúcar, o mel e o azeite num pequeno recipiente e, de seguida esfregue esta mistura suavemente nos seus lábios e enxague. Aqui tem um excelente esfoliante natural, que pode, muito rapidamente, fazer em casa.

Compre uma planta de Aloé Vera e utilize-a

A planta de Aloé Vera contém compostos biologicamente activos conhecidos por serem uma preciosa ajuda no tratamento de inúmeros problemas de saúde.

Para ajudar os seus lábios, basta aplicar logo de manhã um pouco de seiva, líquido que existe nas plantas de Aloé Vera. Se acordar com os lábios secos e a escamar, utilize primeiro o esfoliante natural que foi referido no ponto acima antes de utilizar Aloé Vera.

Mantenha o seu corpo hidratado

Esta deve ser a primeira coisa que deve fazer quando tem os lábios secos ou gretados… beber água!

Os lábios secos são o espelho e consequência de um corpo desidratado. Procure ter sempre consigo uma ou mais garrafas de água. Ao ter uma garrafa de água perto de si durante todo o dia irá espantar-se com a quantidade de água que irá beber.

Utilize os hidratantes que o seu corpo lhe oferece

Como sabemos a nossa pele também liberta óleo. Da próxima vez que pensar hidratar os lábios recorrendo a um batom do cieiro, tente passar o dedo na zona lateral do seu nariz e vai sentir que existe aí alguma oleosidade. Esta oleosidade é normal, é o nosso corpo que a liberta, experimente passar o dedo nos lábios com esse óleo natural. Isto vai lubrificar os seus lábios e protegê-los de danos maiores.

Não lamber os lábios

A saliva serve para auxiliar na fase de mastigação e também para proteger os seus dentes das cáries. No caso de lábios gretados não serve como hidratante, podendo mesmo deixá-los mais secos e com maior sensação de irritação.

Utilizar um humidificador

Dormir com um humidificador ajuda a manter o ambiente menos seco contribuindo para prevenir os lábios gretados. Certifique-se que utiliza um durante os meses de Inverno.

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2 Dezembro - 10h30 - Hospital D. Estefânia
A Operação Nariz Vermelho lança a primeira edição de 20 mil exemplares de um livro de actividades para crianças.

A Operação Nariz Vermelho (ONV) lança na terça-feira, 2 de Dezembro, um livro de actividades para crianças intitulado “A Vida tem Muita Pinta”. Uma publicação onde os mais novos podem dar largas à sua imaginação, através da expressão plástica como a pintura e o desenho. O livro tem como mote as personagens dos Doutores Palhaços que anualmente levam sorrisos a cerca de 40 000 crianças de todo o país. O lançamento decorrerá no Hospital D. Estefânia, às 10h30.

A ideia da fundadora da ONV Beatriz Quintella, há muito planeada e desejada, materializa-se agora numa obra divertida com textos da sua autoria e ilustrações de Mafalda Milhões. “A vida tem muita pinta é uma proposta que nos convida a sair do risco, a brincar, a colorir, a rabiscar e a desenhar sem pensar. Basta usar lápis, imaginação, colocar uma batata no nariz e ser feliz”, refere a ilustradora, desvendando ainda que dentro desta obra pode encontrar: “23 palhaços, dicas preciosas para a leitura de uma receita médica, peixes, monstros, muitas pintas, pessoas estranhas ao serviço, palavras com dor, Alegria e Humor. Um livro 100% vermelho”.

“Este livro de actividades foi um dos sonhos da nossa fundadora Beatriz Quintella cuja vida e obra teve muita pinta! Hoje, graças à sua determinação, uma equipa de 22 Doutores Palhaços faz transfusões de batidos de chocolate, transplantes de narizes e anestesias com chulé a mais de 40 000 crianças por ano. ‘A Vida tem muita Pinta’ é uma outra forma, igualmente divertida, de desdramatizar a realidade hospitalar dando à criança a oportunidade de ver a doença e os tratamentos contaminados de alegria e fantasia!” afirma Magda Ferro, coordenadora de comunicação da ONV.

Esta primeira edição, com uma tiragem de 20 000 exemplares conta com o apoio da Fidelidade, Multicare e Gente com Ideias. “Uma ideia brilhante que apoiámos desde o 1º minuto. Estamos certos de que este livro para pintar vai provocar risadas na pequenada e, quem sabe, revelar pequenos artistas. A Fidelidade apoia a Operação Nariz Vermelho desde 2007 e a Multicare oferece os seguros de saúde aos 22 Drs. Palhaços” – acrescenta Ana Fontoura, Directora de Comunicação Institucional e Programa de Responsabilidade Social do Grupo Segurador FIDELIDADE.

“A Vida tem Muita Pinta” será em parte distribuído gratuitamente pelas crianças hospitalizadas, visitadas pelos Doutores Palhaços nos 13 hospitais do país, e servirá igualmente para angariar fundos para a continuidade da missão da ONV, estando disponível para venda no site www.narizvermelho.pt pelo PVP de 5€.

Beatriz Quintella, nascida no Rio de Janeiro, Beatriz Quintella, “actriz de formação e palhaço por vocação”, viveu 20 anos em Portugal. Em 2002 fundou a Operação Nariz Vermelho, após ter trabalhado oito anos como "Dra. Da Graça” e levado sorrisos a centenas de crianças hospitalizadas. Iniciou o seu percurso como voluntária no Hospital de D. Estefânia e acabou com um grupo de 22 artistas distribuídos por vários hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto.

Inquiridos num estudo
A maioria das pessoas com VIH participantes num inquérito sobre a influência do vírus na sua vida afectiva receia ter vida...

Os resultados do questionário “VIH e os Afectos” revelaram ainda que, no ano em que foram diagnosticados, 32% fecharam-se a novos relacionamentos e 21% deixaram de ter relações sexuais.

Desenvolvido pelo grupo MAIS - Mulheres Activistas com Intervenção na Sociedade, da associação SER+, o inquérito pretendeu “dar voz às pessoas que vivem com a infecção VIH” e perceber a implicação que o vírus pode ter na “vivência dos afectos”, a nível social, de amizades, na relação com o parceiro e na decisão de ter filhos, disse a coordenadora do estudo, Ana Duarte.

A amostra distribui-se equitativamente entre homens e mulheres, maioritariamente entre os 30 e os 55 anos e com escolaridade acima do terceiro ciclo. Dos 144 participantes, 94 são portugueses, 43 são oriundos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e sete de outros países.

42% dos participantes foram diagnosticados entre 2005 e 2012 e 38% entre 1995 e 2004, segundo o estudo que decorreu entre 22 de Outubro e 12 de Novembro.

A maioria (64%) tem algum tipo de receio em ter ou manter vida sexual e revelar a sua seropositividade, por medo de ser rejeitado (40%) e/ou de transmitir a infecção acidentalmente (37%). Mais de metade sentiu medo de ser rejeitado e 75% lida “mal ou muito mal” com o diagnóstico, sendo as mulheres que reagem pior.

70% dizem revelar sempre o seu estatuto serológico a parceiros quando estes são seropositivos, mas apenas 49% o faz quando os parceiros são seronegativos e 29% quando têm estatuto serológico desconhecido.

Quando receberam o diagnóstico, a tristeza, depressão e revolta contra si próprios foram os sentimentos mais comuns, que se foram alterando com o passar dos anos.

Actualmente, 72% sentem “vontade de viver”, mas 33% ainda têm medo de ser rejeitado, sendo as mulheres quem sente mais vergonha de revelar a infecção aos outros.

Ana Duarte explicou que estes sentimentos vão sendo ultrapassados com o apoio e o acompanhamento dos profissionais que trabalham nesta área.

Mas, adiantou, os dados também mostram que estas pessoas “acabam por viver muito sozinhas nesta infecção. Até podem viver melhor, mas continuam a ter muito receio da rejeição exterior”.

O uso do preservativo é apontado como a principal implicação do VIH na vida amorosa. O estudo indica que 43% já tiveram, desde o diagnóstico, pelo menos uma relação estável com um parceiro(a) seronegativo.

Apenas 15% tiveram filhos após o diagnóstico, sendo que 16% não tiveram por razões relacionadas directa ou indirectamente com o VIH.

Os restantes afirmam que a decisão de não ter filhos se prende também com razões relacionadas com a infecção. No grupo da amostra, nasceram 49 crianças, apenas uma com VIH.

O acompanhamento médico durante a gravidez foi avaliado como “bom” ou “muito bom”, apesar de 13% dizerem ter sentido pressão por parte dos profissionais de saúde para não terem filhos devido ao VIH.

Os resultados do questionário são apresentados na conferência “VIH e os Afectos”, que se realiza, em Lisboa, no Dia Mundial de Luta Contra a Sida, 01 de Dezembro.

Relatório do Vacinómetro
Cerca de 1 milhão e meio de portugueses com mais de 60 anos já se vacinaram contra a gripe sazonal, segundo o relatório do...

Mais de 1,4 milhões de portugueses com 60 ou mais anos foram vacinados, dos quais 60,3% (1.225.661 idosos) tinham idade igual ou superior a 65 anos e 30,7% (198.654 idosos) tinham idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos, segundo os dados da segunda avaliação do vacinómetro para a época 2014-2015.

Entre os grupos considerados prioritários pela Direcção-Geral da Saúde, estima-se que se tenham vacinado 37% dos portadores de doenças crónicas e 50% dos profissionais de saúde com contacto directo com doentes.

O vacinómetro indica que até ao momento se vacinaram pela primeira vez cerca de 6% das pessoas pertencentes a grupos prioritários para vacinação e que ainda tenham intenção de se vacinar 15% de indivíduos deste mesmo grupo.

Entre a população com 65 ou mais anos, terão intenção de se vacinar 12%, estima esta monitorização.

O vacinómetro demonstra ainda que se vacinaram mais homens (48,2%) do que mulheres (47,3%), embora a diferença seja quase residual.

De acordo com Filipe Froes, médico pneumologista membro da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, “a gripe é a principal doença do adulto que pode ser prevenida pela vacinação”, pelo que esta deve ser vista “como um investimento na prevenção de inúmeras complicações”.

“Como no ano passado houve escassez, este ano foi feito um esforço e aumentou-se a importação de mais vacinas, o que permite que as pessoas que não se vacinaram no passado ano tenham oportunidade de o fazer este ano”, explicou.

Por isso, alerta para a importância de não haver desperdício este ano, para que no próximo “não volte a existir escassez”.

Lançado em 2009, o Vacinómetro monitoriza a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários e recomendados, num projecto que é uma iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o apoio de uma farmacêutica.

Exigem marcação de uma reunião
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica vão concentrar-se hoje, junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, para exigir a...

Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) admite recorrer novamente à greve, caso o Ministério da Saúde não retome as negociações.

Os profissionais de diagnóstico e terapêutica estiverem em greve nos dias 31 de Outubro e 03 de Novembro e alegam que a expressão “demolidora” da paralisação levou o Ministério e os grupos parlamentares do PSD e CDS a indicarem que, até ao fim deste mês, seriam retomadas as negociações.

“Até ao momento não foi agendada qualquer reunião. Os dirigentes do Sindicato querem acreditar que o Ministério da Saúde quer cumprir o seu compromisso e, por isso mesmo, se irão concentrar frente a este Ministério, 24 horas antes de extinguir o prazo avançado por este”, refere a nota.

Quando da marcação da greve, no final do mês passado, o sindicato exigia a revisão da carreira, contestava a interrupção de negociações por parte do Ministério da Saúde e reclamava da sobrecarga de trabalho, devido à falta de substituição de funcionários que se foram aposentando.

Cientistas japoneses revelam
Os cigarros electrónicos contêm até 10 vezes mais agentes cancerígenos do que o tabaco convencional, de acordo com uma...

Uma equipa de investigadores, comissionada pelo Ministério da Saúde do Japão, descobriu cancerígenos, como formaldeído e acetaldeído, no vapor produzido por vários tipos de líquido existentes no cigarro electrónico, informou a televisão TBS.

O nível de formaldeído é dez vezes superior ao detectado no fumo dos cigarros convencionais, indicou a TBS.

A investigação da equipa do Instituto Nacional de Saúde Pública, liderada pela cientista Naoki Kunugita, foi entregue hoje ao Governo, segundo a estação televisiva.

À semelhança de um vasto universo de jurisdições, o Japão não tem regulamentação para os cigarros electrónicos, os quais podem ser comprados com facilidade através da Internet. Contudo, ao contrário de alguns países do Ocidente, não estão disponíveis para venda nas lojas.

Em Agosto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a proibição de venda de cigarros electrónicos a menores de idade, por considerar que o consumo acarreta "ameaças graves" para os adolescentes e fetos.

Os peritos aconselharam também a interdição ao consumo de cigarros electrónicos em espaços públicos fechados, segundo um documento publicado pela OMS.

Um estudo realizado por investigadores britânicos, divulgado no final de Julho pela publicação científica ScienceDaily, aponta, por outro lado, o cigarro electrónico como sendo menos prejudicial do que o tabaco convencional.

De acordo com a ScienceDaily, a revisão feita pelos investigadores da Universidade de Queen Mary de Londres concluiu que, apesar dos efeitos do uso dos cigarros electrónicos serem desconhecidos, são menos prejudiciais comparativamente aos cigarros convencionais.

A revisão científica foi conduzida por uma equipa internacional que lidera há anos pesquisas sobre os efeitos do tabaco.

Segundo resultados preliminares de ensaio
A primeira vacina experimental contra o vírus Ébola a ser submetida a um ensaio clínico nos Estados Unidos foi bem tolerada e...

“A propagação sem precedentes da actual epidemia de Ébola na África Ocidental levou a uma intensificação dos esforços para desenvolver vacinas seguras e eficazes que permitam deter este flagelo e desempenhar um papel crucial na prevenção de futuras grandes epidemias”, sublinhou o médico Anthony Fauci, director do Instituto das Alergias e Doenças Infecto-contagiosas (NIAID).

O responsável não precisou, contudo, quando é que esta vacina estará pronta para ser distribuída.

“Com base nos resultados positivos do primeiro ensaio clínico desta vacina (fase 1), prosseguimos os nossos esforços de forma acelerada para realizar ensaios com um maior número de pessoas com vista a comprovar a eficácia para impedir a infecção com o vírus Ébola”, indicou.

De acordo com Fauci, o NIAID tentará efectuar tais ensaios clínicos de fases 2 e 3 na África Ocidental em 2015, e as conversações com os responsáveis da Libéria e de outros países, como a Serra Leoa e a Guiné-Conacri, estão avançadas.

A vacina, baptizada como ChAd3, contém elementos genéticos de duas estirpes do vírus Ébola (Sudão e Zaire) que são transportadas por um adenovírus responsável pela constipação nos chimpanzés, um agente inofensivo para os seres humanos.

Co-desenvolvida pelo NIAID e pelo laboratório britânico GlaxoSmithKline (GSK), foi testada em 20 voluntários saudáveis com idades entre os 18 e os 50 anos, na clínica dos Institutos Nacionais da Saúde (NIH), de que faz parte o NIAID.

Estes primeiros resultados encontram-se publicados ‘online’ na revista médica New England Journal of Medicine.

 

Número de mortes atinge os 5.689 em 15.935 casos

O número de mortos da epidemia de Ébola eleva-se a 5.689 num total de 15.935 pessoas infectadas com o vírus, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS). O anterior balanço da instituição, anunciado na semana passada dava conta de 5.459 mortos em 15.351 casos.

O novo balanço assenta em números registados até 23 de Novembro, considerando a própria OMS que os números destes balanços pecam por defeito.

A epidemia, a mais grave desde a identificação do vírus, em 1976, teve origem na Guiné-Conacri no final de Dezembro de 2013 e, a 23 de Novembro, tinham-se registado no país 1.260 mortes em 2.134 casos.

Dos outros dois países mais atingidos - Libéria e Serra Leoa -, na Libéria, foram contabilizados 3.016 mortos em 7.168 casos e, na Serra Leoa, a OMS listou 1.398 mortos em 6.599 casos diagnosticados.

Cerca de 600 casos foram identificados numa semana nestes três países da África Ocidental.

De acordo com a OMS, a situação é estável na Guiné-Conacri, estável ou em declínio na Libéria e “sem dúvida em crescimento” na Serra Leoa, com 385 novos casos confirmados numa semana.

No Mali, o último país atingido pelo vírus, a OMS dá conta de oito casos, que causaram já seis mortes.

Na Nigéria e no Senegal, o balanço mantém-se inalterado há mais de 57 dias, com 20 casos, oito dos quais mortais, na Nigéria e um caso no Senegal, um estudante da Guiné-Conacri cuja cura foi anunciada pelas autoridades a 10 de Setembro. Estes dois países foram retirados da lista daqueles em que a epidemia alastra.

O balanço do número de vítimas entre os profissionais de saúde agravou-se, com 340 mortos (mais três desde o último balanço) em 592 contaminações (mais quatro).

Fora do continente africano, nos Estados Unidos, foram registados quatro casos, mas apenas um doente liberiano, que regressou ao seu país, morreu em consequência da doença, segundo o balanço efectuado a 16 de Novembro (um médico serra-leonês transportado para os Estados Unidos morreu no país no dia 17).

Em Espanha, houve um caso de infecção, uma auxiliar de saúde que tratou dois missionários contaminados e repatriados para Madrid, onde morreram em Agosto e Setembro. A profissional foi já declarada curada.

Hospital garante normal funcionamento
Os chefes de urgência geral do hospital Amadora-Sintra pediram a demissão, mas o hospital assegura que a situação não afecta o...

“Pediram demissão das funções de chefia, mas continuam a trabalhar na urgência. Não alterou o normal funcionamento da urgência”, disse fonte oficial do gabinete de imprensa do hospital, confirmando uma notícia hoje avançada pelo Expresso online.

Segundo o Expresso, citado pela agência Lusa, esta demissão de “16 médicos com tarefas administrativas acrescidas foi expressa numa missiva enviada à administração do hospital, depois de terem sido informados de que os horários de trabalho seriam alargados”.

Aliás, fonte oficial do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) confirmou que na origem do pedido de demissão está uma deliberação do Conselho de Administração que previa a disponibilização dos médicos de medicina interna desde as 8:00 no serviço de urgência geral.

Esta deliberação serviria apenas por um período temporário, nomeadamente, para dar resposta a um eventual aumento da procura neste inverno.

As funções de chefia que estes elementos exerciam até aqui podem ser desempenhadas por outros médicos, como é o caso da transferência de doentes ou da passagem de certidões de óbito. Quanto à gestão das escalas de trabalho, será feita temporariamente pela direcção clínica.

Fonte oficial do hospital indicou que a administração se encontra à procura de uma solução para substituir estes chefes de urgência.

Destinados a doentes carenciados
A associação portuguesa Afectos com Letras enviou para a Guiné-Bissau um contentor com cerca de 8 toneladas de medicamentos,...

O donativo, no valor de 121 mil euros, segue por via marítima e deverá chegar a Bissau na época natalícia, fruto de uma parceria com os Laboratórios Basi, com sede em Mortágua.

"Os medicamentos vão suprir as necessidades dos doentes sem recursos dos hospitais de Bissau (Hospital Nacional Simão Mendes e Hospital Militar), Bolama, Cumura, Bula e Ingoré e ainda dos centros de saúde de Varela e da ilha de Pecixe", refere a organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD).

A doação surge no âmbito de um memorando de entendimento que a Afectos com Letras assinou este trimestre com o Ministério da Saúde guineense e com a ONGD espanhola AIDA.

Esta organização vai ser a parceira no terreno, "responsável pela distribuição dos medicamentos doados" para garantir que chegam a quem precisa em vez de serem vendidos.

O sector da saúde na Guiné-Bissau "padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes rareiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros", justifica a Afectos com Letras.

Estudo com dois terços da população mundial
Estudo publicado na revista Lancet defende que a taxa de sobrevivência ao cancro depende do país do doente. Diferenças mundiais...

A conclusão é de um estudo hoje publicado pela revista Lancet, que envolveu cerca de 500 investigadores e compilou dados de 25 milhões de doentes diagnosticados com cancro, oriundos de 67 países diferentes: sobreviver ao cancro, mais do que depender do código genético, depende do código postal do doente, ou seja, do país em que vive e dos cuidados a que tem acesso, escreve o Diário de Notícias na sua edição digital.

A pesquisa, que abarcou cerca de dois terços da população mundial, examinou a sobrevivência a cinco anos em dez dos tipos de cancro mais comuns, que representam 63% da totalidade dos casos de cancro: cancro do estômago, do cólon, do recto, fígado, pulmão, mama, colo do útero, ovários, próstata e leucemia. Os dados recolhidos dizem respeito a um período temporal de 13 anos, entre 1995 e 2009, e permitiram aos investigadores concluir que existem diferenças muito amplas entre os vários países do mundo. As maiores estão relacionadas com a leucemia linfoblástica aguda, o cancro infantil mais comum, que em países como a Jordânia, o Lesoto, a Indonésia ou a Mongólia tem uma taxa de sobrevivência entre os 16% e os 50%. Já em países como o Canadá, Áustria, Bélgica, Alemanha ou Noruega, a percentagem sobe para os 90%.

Os cancros do fígado e do pulmão são aqueles em que a taxa de sobrevivência praticamente não sofre alteração em função do país: cinco anos depois de serem diagnosticados com a doença, apenas 20% dos pacientes sobrevivem em todo o mundo, independentemente de residirem num país desenvolvido ou em vias de desenvolvimento. A justificação que os investigadores encontraram para este facto é simples: as pessoas continuam a esperar demasiado tempo para ir ao médico, diminuindo por isso a eficácia do tratamento.

O estudo indica que o diagnóstico precoce tem sido importante, por exemplo, no aumento da sobrevivência aos cancros colo rectais, destacando-se a Islândia como país europeu que melhores números apresenta. No que ao cancro de mama diz respeito, há boas notícias: a sobrevivência aumentou e está mesmo acima dos 85% nos Estados Unidos da América, França ou Finlândia. A Mongólia é o país que apresenta os piores números.

Relativamente ao cancro do estômago, o sudeste asiático é a zona do planeta que regista as melhores taxas de sobrevivência, o que, segundo os autores do estudo, se deverá à ênfase no diagnóstico e melhoria dos tratamentos. No cancro do colo do útero e dos ovários voltam a registar-se diferenças substanciais em todo o mundo: em Taiwan ou Noruega a sobrevivência chega aos 70%, na Líbia cai para os 40%.

Claudia Allemani, a autora principal do estudo e professora de epidemiologia do cancro na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, refere que a pesquisa - intitulada Concord 2 - "demonstra que o cancro é mais letal em alguns países do que outros e estas diferenças tão dramáticas não deveriam existir em pleno século XXI". Para a especialista, este fosso cada vez maior nas taxas de sobrevivência dos vários países do mundo deve-se a factores que podem ser alterados, como a disponibilidade e a qualidade do diagnóstico e tratamento. O acesso a equipamentos capazes de destruir as células cancerosas, por exemplo, é desigual e varia entre países: na Europa, existe uma máquina por cada 500 mil habitantes, mas em países como o Quénia ou a Tanzânia existe um aparelho para mais de cinco milhões de habitantes. Em mais de 30 países de África e Ásia não existe nenhum.

Em Portugal, o estudo refere que as taxas mais altas de sobrevivência dizem respeito ao cancro da próstata (89%) e da mama, com cerca de 83%. Na leucemia, a taxa de sobrevivência é de 86% (média entre adultos e crianças) e no cancro do colo do útero chega aos 61%. Já no cancro do estômago chega aos 32,6%, no cancro do cólon aos 60,3% e a taxa de sobrevivência no cancro do recto é de 58%. As mais baixas taxas de sobrevivência registam-se no cancro do fígado, com 15,6%, e no cancro do pulmão, com 12,8%. No cancro do ovário, a taxa de sobrevivência ronda os 40%.

O programa Concord representa uma colaboração científica internacional que analisa os dados das políticas nacionais de controlo do cancro. Na sua primeira edição, publicada em 2008, recolheu números relativos a quatro tipos de cancro em 31 países.

Governo dos Açores e oposição
O secretário regional da Saúde dos Açores, Luís Cabral, anunciou novas medidas, para 2015, para combater as listas de espera...

O debate foi feito no plenário do parlamento dos Açores, na Horta, ilha do Faial, que está esta semana a analisar o Plano e Orçamento da região autónoma para 2015.

Na apresentação do orçamento da sua Secretaria, Luís Cabral, voltou a dizer que os dois anos de medidas para reestruturar o Serviço Regional de Saúde (SRS) já têm resultados positivos e anunciou novas medidas para 2015, entre elas "um sistema de produção adicional" cirúrgica, coordenado com os hospitais, "transversal a todas as especialidades", de forma a "aumentar em cerca de 20% a capacidade de resposta" dos blocos operatórios, "sem aumentar as listas de espera".

Com vista à "transparência" dos dados, Luís Cabral revelou ainda, durante o debate com a oposição, que a partir de Janeiro passará a haver nos Açores uma "lista integral" de doentes à espera de uma cirurgia, independentemente do tempo de espera (e não apenas quem aguarda há pelo menos 18 meses).

Luís Cabral reiterou que as medidas tomadas nos últimos dois anos permitiram já, por exemplo, reduzir algumas listas no hospital da Horta e da Terceira e lembrou que em Ponta Delgada começou este mês a funcionar uma "sala de pequenas cirurgias", que deverá responder a muitos casos que estão nas listas.

Bruxelas exige informação
A Comissão Europeia exigiu informação a Portugal sobre a transposição para a legislação nacional das normas europeias sobre...

O parecer fundamentado – a segunda fase do processo de infracção – refere-se às normas comunitárias que permitem a um paciente escolher cuidados médicos noutro Estado-membro e pedir reembolso dos mesmos no país de origem.

A directiva 2011/24/UE determina ainda que os sistemas e prestadores de saúde dêem toda a informação necessária ao doente, de modo a que este possa fazer uma escolha informada sobre o tratamento.

Segundo Bruxelas, Portugal e a Holanda apenas adoptaram apenas parte da lei europeia e se não demonstrarem, em dois meses, terem tomado medidas para transpor a totalidade da directiva, a Comissão Europeia pode levar o caso perante o Tribunal de Justiça da UE.

O que é e porque acontece?
Lábios gretados é o termo habitualmente utilizado para descrever lábios secos.
Lábios gretados

Lábios gretados é uma condição muito comum que, na maioria das pessoas, ocorre apenas em certas ocasiões. Há, no entanto, algumas pessoas que podem desenvolver uma forma mais grave de lábios rachados/gretados chamada queilite. A queilite, que pode ser causada por uma infecção, é caracterizada por pele gretada nos cantos da boca.

Lábios secos são geralmente reversíveis com tratamentos simples e medidas preventivas. Se os seus lábios continuam a estar severamente secos e gretados, tenha em consideração a marcação de uma consulta com um dermatologista.

Quais os sintomas?

  • desidratação
  • descamação
  • feridas
  • inchaço
  • rachas
  • hemorragia

Quais as causas?

Os lábios não contêm glândulas produtoras de óleo, como outras partes da pele. Por esse motivo, os bordos estão mais susceptíveis a secar e tornarem-se gretados. A falta de humidade pode agravar o problema, quer seja relacionado com a falta de cuidado ou induzida pelo clima. A falta de humidade no ar durante os meses de inverno é conhecida por causar lábios gretados, embora a exposição solar no verão também possa piorar a sua condição.

Outra causa comum de lábios gretados é a utilização da língua para os manter hidratados. A saliva pode tirar ainda mais a humidade, causando mais secura.

Factores de risco

Lábios gretados podem ocorrer em pessoas de todas as idades e sexos, especialmente se tiverem a pele seca.

Tomar certos medicamentos também pode aumentar o risco de desenvolver lábios gretados, incluindo:

  • vitamina A
  • retinoides
  • lítio
  • quimioterapia

Pessoas que sofrem de desidratação e desnutrição também são mais propensas a ter os lábios gretados do que outras. Estas são duas doenças graves que requerem atenção médica imediata.

Tratamento e prevenção de lábios gretados

Lábios gretados geralmente podem ser tratados em casa. O primeiro passo é certificar-se de que seus lábios têm grandes quantidades de humidade. Isto pode ser realizado por:

  • aplicações labiais ao longo do dia, conforme necessário
  • beber mais água
  • usar um humidificador em casa
  • evitar condições de clima frio

A exposição ao sol também pode causar lábios gretados, especialmente à medida que envelhecemos. Aplique um protector labial que contém um FPS (factor de protecção solar) mínimo de 15 antes de sair para a rua. O bálsamo ajuda a hidratar os lábios, enquanto o protector solar minimiza novos efeitos de secagem.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Condição de pele seca
Gretas na pele é simplesmente a formação de fissuras ou fendas na pele devido a uma exposição da pel
Cieiro

O cieiro ocorre mais frequentemente nas partes do corpo onde a pele é mais espessa e menos elástica, especialmente em regiões sujeitas a movimentos frequentes. Isto inclui os cantos da boca, lábios e pálpebras, as palmas das mãos, os sulcos ao longo das juntas (dobras)  e as fissuras entre os dedos das mãos e dos pés.

A pele seca está, naturalmente, mais sujeita a isto, mas pode ocorrer em qualquer pessoa. As pessoas cujas actividades laborais sejam principalmente à base de trabalho manual, estão mais predispostas ao aparecimento de cieiro, especialmente por causa da manipulação de objectos secos ou ásperos.

Com a contracção da pele que é causada pela exposição ao frio, esta, na tentativa de satisfazer o aumento da elasticidade devido às mudanças de temperatura, torna-se gretada. São estas pequenas fissuras que se tornam dolorosas. As fissuras estendem-se até às camadas mais profundas da pele, irritando os nervos.

O tratamento para o cieiro torna-se mais claro, após a percepção da condição que o originou.  Um dos factores que é conhecido pelo seu agravamento é a utilização/uso de água e sabão. O sabonete seca e remove a oleosidade e humidade naturais da pele, o que provoca a secura da mesma e uma maior susceptibilidade para gretar. Depois da ocorrência das fissuras, a utilização do sabão que é realmente irritante,  impede que a pele cure.

A utilização de óleos e pomadas, especialmente quando têm caracteristicas anti-sépticas, é claramente indicada.

Quando as fissuras ficam mais profundas e infectam, deve-se aplicar localmente tintura de iodo. Em todas as circunstâncias, após a aplicação do óleo ou pomada, a partes afectadas devem ser cobertas, com luvas no caso das mãos, a partir do início da cura e a pele comece a sentir-se confortável novamente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Proteja-as do frio!
Saiba qual o é tipo de vestuário mais adequado para os seus filhos no Inverno e ajude a prevenir as
Crianças Inverno

Os dias das crianças são normalmente bastante activos. Necessita, por isso, de ter bastante atenção ao tipo de roupa que escolhe para elas. Enquanto brincam não há frio que as afecte, mas deve prepará-las antes de saírem para a rua.

Como se costuma dizer, quantidade não é sinónimo de qualidade!

Não necessita exagerar na quantidade de roupa que veste ao seu filho. A tão conhecida camisola interior em algodão, utilizada pelos nossos avós, continua a ser uma excelente opção por baixo de uma outra camisola, de modo a conservar o calor do corpo.

A segunda camisola deve ter um decote não muito largo e as calças deverão ser suficientemente largas para que, em caso de frio extremo, permitam a utilização de collants por baixo das mesmas.

As meias não devem ser curtas demais e, os sapatos devem ser confortáveis. Em dias chuvosos tenha em atenção a sola dos mesmos, para não serem escorregadias e a impermeabilidade, para manter os pés secos durante todo o dia. As galochas são uma boa opção para estes dias, assim como um impermeável que cubra todo o corpo.

Em dias mais frios pode sempre recorrer um casaco com uma gola mais alta, um gorro e luvas.

A utilização de creme hidratante no Inverno de modo a não secar a pele é importante para todos e as crianças não são excepção! Ao aplicá-lo, estará a proteger a pele contra as temperaturas baixas características desta época do ano, evitando que a pele seque, se torne áspera e propicia ao aparecimento de frieiras.

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Cuidado com as mudanças de temperatura
O ar condicionado é sem dúvida um conforto extra em sua casa ou no seu local de trabalho, contudo as
Mudanças de temperatura

No Verão alivia o organismo do calor e, no Inverno protege das temperaturas mais frias. O maior problema está em encontrar a temperatura ideal e equilibrada de modo ao organismo não reagir às mudanças de temperatura.

O organismo no seu estado normal mantém uma temperatura constante e, qualquer que seja a mudança brusca de temperatura, faz com que haja uma alteração à imunidade ficando mais vulnerável a infecções virais e bacterianas.

Assim que o corpo é exposto a uma queda na temperatura externa, o processo de habituação à nova temperatura começa. É aqui que a maioria das pessoas começa a sofrer de doenças como a constipação, tosse, dores de garganta e gripe.

Siga alguns dos conselhos que temos para não se deixar afectar neste Inverno:

  • Evitar grandes diferenças de temperatura, nomeadamente, a exposição prolongada ao frio ou ao calor:
  • Após exposição a temperaturas quentes em espaços fechados, agasalhe-se bem antes de sair para a rua;
  • Evite o uso excessivo do ar condicionado, pois, a sua utilização seca o ar sendo mais propicia a propagação de doenças como a gripe ou constipação;
  • Procure fazer a vacina da gripe anualmente;
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Viseu define
O Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar de Tondela, em Viseu, apresentou a compilação das Normas de...

Decorreu, no Hotel Príncipe Perfeito em Viseu, a apresentação das Normas de Orientação Clínica (NOC’s) definidas pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar de Tondela – Viseu, EPE. A compilação num documento único com cerca de 450 páginas, inspirado fundamentalmente na prática local, representa um contributo no sentido de homogeneizar e melhorar adicionalmente os cuidados prestados às mulheres do distrito e seus bebés.

Esta acção, que conta com o apoio da farmacêutica Gedeon Richter, pretende apresentar a colectânea de directivas clínicas relacionadas com as diferentes áreas, tais como, emergências, ginecologia geral, endocrinologia, contracepção, infertilidade, uroginecologia, oncologia, gestação inicial, patologia da gestação, parto e período peri-parto.

“Estas normas de orientação clínica para os especialistas são muito importantes, na medida em que protocoliza atitudes e decisões que se devem adoptar nestas áreas. A sua recolha e publicação revela uma vitalidade científica que envolveu a maioria dos médicos do Departamento e atesta capacidade de organização. Esta iniciativa traduz-se também numa mais-valia para todos os doentes que são atendidos e assistidos na nossa unidade, podendo traduzir-se numa prática ainda mais rigorosa, actualizada, baseada na evidência, uniforme e mais eficaz”, explica Francisco Nogueira Martins, Director de Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar de Tondela – Viseu, EPE.

Esta obra, que contempla 89 normas para uso médico e que se propõe definir directivas clínicas, promete ser um valioso auxiliar à aprendizagem assim como à definição de padrões de qualidade, contribuindo de forma significativa para o ensino de médicos em formação, estudantes de Medicina em estágio hospitalar e para a actualização dos médicos especialistas que trabalham há mais tempo nesta unidade do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

“O departamento demonstra diariamente a sua qualidade assistencial, inovação e capacidade formativa. Efectua hoje cerca de 2 mil partos, 2 mil intervenções cirúrgicas (a maioria por cirurgia minimamente invasiva), 7 mil ecografias e mais de 23 mil consultas por ano”, afirma o director de Departamento de Obstetrícia e Ginecologia deste hospital, Francisco Nogueira Martins.

Após a apresentação das NOC’s vários especialistas reúnem-se para discussão da inovação terapêutica médica e na melhoria do tratamento dos miomas uterinos, uma das patologias ginecológicas mais frequentes e que afectam cerca de 2 milhões de mulheres em Portugal.

 

Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar de Tondela

O departamento, que comemora este ano o seu 5º aniversário (55º de Obstetrícia e Ginecologia hospitalar em Viseu), conta actualmente com um quadro médico de 21 especialistas e cerca de 10 internos de especialidade sendo um local procurado para trabalhar e aprender a Especialidade. Presta serviços públicos, de referência, na área da Ginecologia e Obstetrícia, para uma população alvo que ultrapassa os 300 mil habitantes.

 

Sobre a Gedeon Richter

A Gedeon Richter Plc, fundada em 1901 na Hungria, é uma empresa multinacional farmacêutica presente em mais de 100 países, que se dedica à investigação, desenvolvimento, produção e comercialização de soluções terapêuticas inovadoras e acessíveis nas áreas da saúde da mulher, sistema nervoso central e biológicos. Está em Portugal desde 2011, centrando a actividade na oferta de diversas soluções terapêuticas na área da Saúde da Mulher.

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