Resultados esperados a 20 de Dezembro
Os Hospitais Universitários de Genebra anunciaram que os ensaios clínicos de uma vacina, a “rVSV-zebov”, contra o vírus Ébola...

“As primeiras inoculações vão ser feitas na segunda-feira 10 de Novembro em 4 voluntários”, disse Claire-Anne Siegrist, directora do centro de vacinas dos vitais Universitários de Genebra (HUG) e responsável pelos ensaios clínicos, que pretendem determinar a dose necessária de vacina para induzir uma resposta imunitária.

De acordo com Claire-Anne Siegrist, o desenvolvimento de uma vacina pode demorar até 10 anos ou mais e os ensaios clínicos comportam geralmente quatro fases, mas no caso do Ébola, a pedido da Organização Mundial de Saúde, o processo de avaliação da vacina será acelerado.

A responsável dos HUG referiu que dois critérios favoreceram o começo precoce dos ensaios clínicos: uma vacina promissora e uma qualidade suficiente para ser injectado em humanos.

“Só duas vacinas no mundo respondiam a estes critérios (...), a 'chAd3', testada em Lausana, e a 'rVSV-zebov' em Genebra”, disse Siegrist, sublinhando que a vacina não expõe os voluntários ao vírus Ébola.

Depois dos ensaios iniciais nos quatro voluntários em Genebra, outros 40 voluntários na Alemanha, 60 no Gabão e 40 no Quénia irão participar em ensaios clínicos da vacina, desenvolvida no Canadá.

Os primeiros resultados dos ensaios clínicos são esperados para 20 de Dezembro, a que se seguirão no início de 2015 ensaios nos três países mais afectados pelo Ébola - Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri.

O último balanço da Organização Mundial de Saúde, de 31 de Outubro, indica que a actual epidemia da febre hemorrágica afectou 13.567 pessoas e já causou 4.951 mortos desde o início do ano.

 

Dados anunciados na Antibiotic Alternatives for the New Millennium
Medicamento usa nova estratégia para matar bactérias. Primeiros ensaios clínicos mostram que consegue debelar infecções pela...

Um novo medicamento apresentado como a primeira alternativa em muitos anos para combater as bactérias que se tornaram resistentes aos antibióticos, como a temível Staphylococcus aureus, foi anunciada em Londres, esta semana. Esta poderá ser a resposta há muito procurada para debelar o crescente problema das bactérias resistentes aos antibióticos que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é uma grave ameaça à saúde humana para o século XXI. Portugal é o segundo país europeu, depois da Roménia, com maior prevalência desta bactéria resistente.

O medicamento, que tem uma abordagem diferente da dos antibióticos e usa um tipo de enzimas chamadas endolisinas para destruir as bactérias, mostrou ser capaz de curar cinco em seis doentes com infecções cutâneas causadas por Staphylococcus aureus resistentes e não resistentes (aos antibióticos), durante os primeiros ensaios clínicos, que decorreram na Holanda.

Os dados foram anunciados na conferência Antibiotic Alternatives for the New Millennium, pela Micreos, a empresa holandesa de biotecnologia que desenvolveu o fármaco. Bjorn Herpers, que coordenou a equipa de investigação na empresa, classificou os resultados dos primeiros ensaios clínicos como “excitantes” e “demonstrativos do potencial desta tecnologia para revolucionar” o tratamento de infecções bacterianas. “Com a crescente prevalência de bactérias multirresistentes aos antibióticos são necessárias novas estratégias para o tratamento de infecções bacterianas"” afirmou Bjorn Herpers, explicando que as enzimas desta nova abordagem “são menos susceptíveis de induzir resistência e só atacam as bactérias-alvo, e não as que são benéficas [para o organismo]”.

“É uma boa notícia”, comenta ao Diário de Notícias Maria Miragaia, investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), da Universidade Nova de Lisboa, que trabalha na área da resistência aos antibióticos, justamente em Staphylococcus aureus. “Qualquer alternativa aos antibióticos é bem-vinda, porque o problema da resistência bacteriana é cada vez maior”, diz a cientista, sublinhando que “estamos quase numa fase pré-antibibiótica, como quando se morria de uma simples infecção numa perna”, tal é a extensão do problema.

 

Organização Mundial de Saúde
Um especialista da Organização Mundial de Saúde admitiu que os balanços sobre o Ébola na África Ocidental podem estar...

“Existem muitas mortes que não estão a ser contabilizadas nesta epidemia”, afirmou Christopher Dye, director da estratégia da Organização Mundial de Saúde em Genebra, que referiu que nos três países mais afectados pela epidemia, Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, existem informações sobre a realização de funerais secretos, porque as famílias têm medo de que as suas tradições fúnebres não sejam cumpridas se declararem a morte do doente às autoridades.

Nestes três países em concreto, a taxa de mortalidade relacionada com a doença ronda os 70%, o que significa que existe a possibilidade de não estarem a ser contabilizadas cerca de 5 mil mortes, segundo explicou o mesmo especialista.

As declarações do perito são feitas um dia depois de agência das Nações Unidas ter revisto em baixa o número de vítimas da epidemia do vírus do Ébola.

O último balanço, divulgado na quarta-feira, dava conta de 4.818 mortes em 13.042 casos desde o início do ano. O balanço anterior, com data de 31 de Outubro, indicava que a atual epidemia da febre hemorrágica Ébola tinha provocado 4.951 mortos em 13.567 casos.

O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o actual surto o mais grave desde então.

Cuidados a ter
A necessidade de tomar mais medicamentos aumenta com a idade.
Idosos medicamentos

Ser-se idoso não significa ser-se doente, mas o envelhecimento tem associados alguns riscos para a saúde, pelo que com alguma frequência o idoso pode ter mais do que uma doença e precisar de tomar vários medicamentos.

Os medicamentos ajudam-na a manter-se saudável. Podem ajudar a viver mais tempo e melhor. Podem também ajudar a gerir os problemas de saúde crónicos e a melhorar rapidamente. Contudo, quando não são usados com segurança, os medicamentos podem causar graves problemas de saúde – e por vezes, a morte.

A maioria dos medicamentos tomados é para controlar problemas de saúde crónicos, como a hipertensão ou a diabetes, mas também são tomados muitos medicamentos de venda livre, como analgésicos, vitaminas, minerais ou ervas naturais.

Conhecer os medicamentos que toma é o primeiro passo para garantir a sua segurança, pois se os tomar correctamente estará em condições de prevenir e identificar eventuais efeitos adversos. Isto porque, ao aumento no consumo de medicamentos corresponde uma maior probabilidade de aparecimento de efeitos adversos e interacções.

Certo é que a população acima dos 65 anos de idade tem um maior risco de problemas com medicamentos. Isto deve-se à combinação das alterações normais do envelhecimento, mas também ao facto de alguns medicamentos não funcionarem bem juntamente com outros, há-os ainda que não funcionam se forem ingeridos com alimentos, outros também podem ter efeitos secundários, tais como perda de memória, vertigens e dores de cabeça. Todos estes factores aumentam o risco de efeitos secundários perigosos. Saber mais acerca dos produtos que toma e controlar a sua utilização ajuda a prevenir problemas.

As alterações normais do organismo fazem com que os medicamentos funcionem de forma diferente à medida que se envelhece. Com a idade, os rins e o fígado estão menos capazes de lidar com o excesso de medicação no seu corpo. Pode também perder água e tecidos (principalmente músculos) e ganhar mais tecidos gordos. Estes factores podem afectar o tempo que o medicamento permanece no seu corpo e a quantidade que é absorvida. Os medicamentos no seu organismo podem ainda ser afectados pelo álcool, pela cafeína, pela dieta alimentar que esteja a seguir ou pelo tabagismo.

Medicamentos prescritos
Os medicamentos prescritos pelo médico devem dizer a quantidade de medicamento que deve tomar e com que intervalo os deve tomar. Deve seguir as instruções à risca para evitar efeitos indesejáveis.

Sigas as indicações:
- Não tome uma quantidade superior ou inferior à prescrita
- Não pare de tomar o medicamento antes de falar com o seu médico, mesmo que se sinta melhor. Alguns medicamentos levam mais tempo do que outros a atingir resultados plenos
- Tome os seus medicamentos regularmente. Mesmo que não sinta nenhuma diferença, pois muitos medicamentos preventivos, como, por exemplo, aqueles tomados para prevenção da osteoporose ou para a tensão arterial elevada, necessitam ser tomados com regularidade para serem eficazes
- Não partilhe os medicamentos prescritos com outras pessoas
- Faça uma lista dos medicamentos que toma e ande sempre com ela
- Assegure-se que todos os seus médicos (se é vista por mais do que um) têm a lista dos medicamentos que toma
- Não ingira o medicamento após expirar a data
- Torne os seus medicamentos como uma parte da sua rotina diária.
- Assegure-se que mantém os medicamentos fora do alcance das crianças.

É importante que se mantenha envolvido com os seus cuidados de saúde e que perceba a importância de seguir essas indicações. Por isso, antes de sair do gabinete do seu médico, certifique-se de que tem todas as respostas às seguintes questões relacionadas com o medicamento prescrito: nome do medicamento, para que serve, quantas vezes e como o deve tomar, por quanto tempo o deve tomar, o que fazer se se esquecer de o tomar, que efeitos secundários pode ter, se deve evitar algum tipo de alimento ou bebida enquanto o está a tomar, como deve armazená-lo ou se deve evitar algum tipo de actividades enquanto está a tomar esse medicamento.

Medicamentos de Venda Livre
Muitos produtos de venda livre podem ajudá-la a sentir-se melhor. Alguns deles são os mesmos produtos que o seu médico lhe prescreve mas em doses mais pequenas. Faça uma lista destes produtos e mostre-a ao seu médico em cada visita. Por vezes estes produtos podem causar alguns problemas com os medicamentos que o seu médico lhe prescreve. Leia o rótulo antes de utilizar os medicamentos de venda livre. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como funcionarão estes medicamentos com os outros que está a tomar.

Os medicamentos de venda livre incluem:
- Aspirina, ibuprofeno, paracetamol, ou outros medicamentos para as dores, dor de cabeça ou febre.
- Alergia, tosse ou medicamentos para a constipação
- Anti-ácidos
- Comprimidos para dietas
- Laxantes
- Comprimidos para dormir
- Vitaminas e minerais
- Produtos de ervanária ou "naturais”.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Mecanismo de defesa do organismo
A tosse é um sintoma da existência de uma constipação, alergia, ou algo mais grave. Não a ignore.
Tosse

A tosse é um mecanismo de defesa do corpo que permite a expulsão de substâncias indesejáveis. A tosse não é uma doença mas um sintoma associado a um processo patológico. Ou seja, a tosse é um mecanismo natural de defesa contra agressões ao sistema respiratório. É a resposta do organismo a um estímulo químico ou mecânico dos receptores da mucosa aparelho respiratório superior. Em resposta a esse estímulo há uma contracção do diafragma, dos músculos abdominais e intercostais que originam uma rápida expulsão de ar, arrastando as partículas irritantes.

As causas da tosse podem ser várias, embora no outono e no inverno, a mais comum seja alguma doença infecciosa (viral ou bacteriana), a qual provoca principalmente tosse seca e com expectoração. No entanto, pode ter outras causas, como infecção,  Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), asma, insuficiência cardíaca congestiva, refluxo gastroesofágico, etc.

A tosse pode ser classificada quanto à sua duração de aguda – curta duração - ou de crónica - longa duração. A tosse pode ainda ser produtiva ou não produtiva, ou seja com ou sem expectoração.

A tosse produtiva (com expectoração) é protectora e facilita a remoção de partículas estranhas. Esta tosse não deve ser suprimida com antitússicos, mas facilitada com expectorantes. O uso de antitússicos levaria à acumulação de secreções e ao atrasar da recuperação. Habitualmente, a tosse não produtiva (seca) é a resposta a estímulos irritativos da faringe, laringe e vias respiratórias superiores e não tem efeito protector.

Em qualquer um dos casos, este sintoma deve sempre ser lavado a sério e deve-se procurar saber o que a causa. Se na maioira dos casos ela pode ser sinal de uma gripe ou alergia, noutros pode alertar para uma doença mais grave. Por isso, passar vários dias com tosse repetitiva, de causa pouco explicada, sentir um aumento da quantidade ou mudança de aspecto das secreções, apresentar rouquidão persistente e dores torácicas que dificultem a respiração são situações que deve ter em conta para consultar um médico.

Tratamento
O tratamento da tosse depende da causa e, se possível, deve-se sempre tentar tratar a causa da doença. Dependendo do tipo de tosse e qual a suposta origem utilizam-se vários medicamentos: a antitússicos ou a expectorantes/mucolíticos .

Também o tratamento não farmacológico deve ser tido em conta:

  • Beber muitos líquidos que ajudam a limpar asa secreções;
  • Evitar o álcool a cafeína e o tabaco;
  • Evitar esforçar a voz;
  • Humidificar o ambiente;
  • Fazer inalações de vapor ou vaporizações de água salgada;
  • Descansar.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Na criança
A diarreia é uma condição geralmente benigna que passa ao fim de dias. Saiba o que fazer.

O que é?
É o aumento do número de dejecções por dia, com diminuição da sua consistência.

Pode ser acompanhada de vómitos, dores abdominais ou febre. Dura, em regra, 3 a 5 dias. Habitualmente, a criança perde o apetite, pelo que esta situação pode conduzir a desidratação e desnutrição, sobretudo nos lactentes e nas crianças mal nutridas.

É importante identificar os sinais de desidratação, para saber quando deve recorrer ao médico de família ou ao hospital e quais cuidados a prestar à criança.

Que medidas tomar?
É fundamental compensar a perda de líquido para evitar a desidratação e retomar a alimentação logo que a desidratação esteja corrigida. Quanto à dieta a atitude a tomar depende da idade da criança:

Aleitamento materno:

  • Manter amamentação - fornece factores de resistência à infecção;
  • Oferecer mama mais vezes, durante mais tempo;

Aleitamento artificial:

  • Manter o mesmo leite nas doses habituais;
  • O leite pode ser preparado com água de arroz: 1 litro de água/2 c. sopa de arroz não lado. Ferver até evaporar metade da água. Arrefecer e coar, separando a água do arroz. Juntar meio litro de água e 1 colher de café rasa de sal;
  • O leite sem lactose não é aconselhado para a maioria das situações;

Se a criança já tiver uma alimentação diversificada:

  • Água e chá (sem cafeína) e/ou soro de reidratação oral;

Após o período de reidratação (4 horas), oferecer:

  • Papa de arroz;
  • Sopa de batata/cenoura;
  • Arroz branco cozido com carne cozida;
  • Maça e pêra cozidas ou assadas e banana madura;
  • Frango ou peixe cozido/grelhado;
  • Bolachas de água e sal, tostas ou torradas com compotas;
  • Iogurte natural;
  • Manter água e chá e/ou soro de reidratação oral;

Depois de reidratada a criança deve beber líquidos livremente (soro de reidratação, água ou leite)

Como prevenir?

  • Lavar bem as mãos sempre que cuidar da sua criança;
  • Se a criança for alimentada por biberão este deverá estar previamente bem lavado com um escovilhão e fervido ou esterilizado;
  • Cumprir sempre as normas de preparação de leite artificial com correcta diluição/concentração;
  • Lavar bem os legumes e as frutas;
  • Cozinhar bem as carnes e ter atenção à conservação e prazos de validade dos alimentos;

Quando consultar o médico?

  • Criança com menos de 3 meses de idade;
  • Diarreia muito intensa - fezes liquidas, mais de uma vez por hora;
  • Diarreia com sangue ou acompanhada de febre alta e/ou vómitos com recusa de líquidos;
  • Incapacidade de dar líquidos ou intolerância aos mesmos;
  • Diarreia sem melhoria após três dias;
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde de A-Z não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Coimbra recebe
AIBILI
A Rede Europeia de Investigação Clínica em Oftalmologia, coordenada em Coimbra, celebra, no dia 16, 10 anos de existência e...

O 9.º encontro anual de membros da rede vai decorrer de 16 e 18 de novembro, em Coimbra, na Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), o centro coordenador da rede, informou a associação, em comunicado.

A rede agrega 92 centros de investigação distribuídos por 19 países europeus, tendo, ao longo dos seus 10 anos de existência, "assumido um papel fundamental na investigação clínica em oftalmologia em toda a Europa", através da realização de ensaios clínicos nos diferentes centros, disse José Cunha-Vaz, presidente da AIBILI, na nota de imprensa enviada à agência Lusa.

De acordo com José Cunha-Vaz, prémio nacional de Saúde 2014, os ensaios clínicos coordenados pela rede "têm demonstrado ser um grande contributo, na medida em que permitem à população um acesso precoce aos cuidados de saúde mais inovadores e a constante actualização de conhecimentos dos clínicos e das suas equipas".

A rede de investigação coordenada pela AIBILI aborda áreas de oftalmologia como a degenerescência macular relacionada com a idade e doenças raras, retinopatia diabética e patologias vasculares e glaucoma.

Em outubro, José Cunha-Vaz disse à Lusa que é necessário que se criem condições, com o Governo, para que a coordenação da Rede Europeia de Investigação Clínica em Oftalmologia se mantenha em Portugal.

O presidente da AIBILI sublinhou a importância de se "criarem condições para que o centro de coordenação (situado em Coimbra) se mantenha em Portugal", prevenindo que, "daqui a dois ou três anos, esta estrutura não seja reivindicada por Inglaterra ou pela Alemanha".

Em Portugal
Cheque cancro oral
Quase dois mil cheques para diagnóstico de cancro oral foram emitidos nos primeiros oito meses de funcionamento do programa,...

Desde 1 de março até ao final de outubro foram emitidos 1.969 cheques diagnósticos e 251 cheques para biopsia.

Dos exames já efectuados, os dados provisórios apontam para seis por cento de casos de cancro oral positivos, o que “está em linha com a prevalência calculada” em Portugal, disse à Lusa o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva.

Segundo os dados fornecidos hoje à Lusa, na véspera do XXIII Congresso Anual da Ordem dos Médicos Dentistas, que se realiza sexta-feira e sábado em Matosinhos, o tempo entre a utilização do primeiro cheque diagnóstico, a realização da biopsia e a consulta de oncologia não ultrapassa os 10 dias.

O bastonário dos Dentistas calcula que, no próximo ano, com o programa a funcionar em pleno, sejam emitidos cerca de cinco mil cheques de diagnóstico para cancro oral.

Desde março que cada utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) passou a ter direito a dois cheques dentista por ano para diagnóstico de cancro oral e a outros dois para biopsia, no âmbito de um programa que tem como objectivo aumentar a sobrevivência após o diagnóstico da doença.

Está definida como população alvo as pessoas pertencentes aos grupos de risco (homens fumadores, com mais de 40 anos e com hábitos alcoólicos) e utentes com lesões na cavidade oral e com queixas de dor, alterações da cor ou da superfície da mucosa oral.

A intervenção começa sempre no médico de família, através de rastreios a utentes de elevado risco ou pelo diagnóstico clínico de lesões na boca potencialmente malignas.

A existência de uma lesão suspeita deve ser sempre sujeita a um diagnóstico diferencial, sendo emitido pelo sistema informático dos centros de saúde um cheque-diagnóstico que pode ser usado num médico dentista aderente ao Programa.

No caso de o médico dentista ou estomatologista considerar necessária a realização de uma biopsia deve realizar a recolha do produto e enviar para um laboratório de referência, utilizando então um cheque-biópsia

Quando é detectado um tumor, o laboratório informa, por sistema informático, o Instituto Português de Oncologia da respectiva área, que deve marcar uma consulta com carácter de urgência.

No programa participam 240 médicos dentistas, numa rede que pretende cobrir geograficamente todo o país.

Com países emergentes
Promover o acesso aos medicamentos para a tuberculose multirresistente foi o ponto de partida para a farmacêutica Eli Lilly...

Iniciada em 2003, esta iniciativa procura aumentar o abastecimento mundial dos medicamentos para a tuberculose. O esforço da empresa passa pela partilha de tecnologias de fabrico e know-how de dois antibióticos com fabricantes na China, Índia, Rússia e África do Sul – hot spots da tuberculose multirresistente (TBMR). Este foi também o ponto de partida para a criação da Parceria da Tuberculose Multirresistente da Lilly, o maior esforço filantrópico da empresa.

O aumento radical de casos de TBMR no fim da década de 90 e início do ano 2000 levou a uma duplicação da produção e fornecimento dos dois medicamentos da empresa - capreomycin e cycloserine. No entanto, a procura global acabou por ultrapassar a capacidade de produção e foi necessário encontrar uma solução a longo prazo. A consulta de especialistas mundiais na área da tuberculose foi um processo essencial para a criação desta nova abordagem: transferir as tecnologias de fabrico do capreomycin e do cycloserine a sete fabricantes sem quaisquer custos.

“Foi um projecto ambicioso”, afirma John Lechleiter, presidente e CEO da Lilly, num vídeo partilhado pela empresa. “Estou orgulhoso por termos ido além do problema do abastecimento destes medicamentos. O tempo e o talento das várias pessoas envolvidas permitiram alcançar um feito extraordinário”.

“O nosso objectivo passou por um acesso sustentável a medicamentos com qualidade comprovada”, afirmou Dr. Evan Lee, vice-presidente dos Programas Mundiais de Saúde da

Lilly. “Os nossos sete parceiros têm recebido aprovações regulamentares, inclusive as do programa de pré-qualificação da Organização Mundial de Saúde e de outras autoridades reguladoras, para que possam fornecer aos doentes versões dos medicamentos com alta qualidade”.

 

Objectivos da transferência de tecnologias da TBMR:

 Estabelecer um abastecimento sustentável e de alta qualidade dos dois medicamentos para a tuberculose multirresistente;

 Aproximar o local de fabrico dos doentes que precisam dos medicamentos;

 Aumentar a capacidade e o volume de fabrico global;

 Diminuir os custos de produção, promovendo um maior acesso.

 

A Lilly quer ser uma aliada nos processos de decisão de companhias, entidades de saúde pública e outras partes interessadas, e estimular decisões importantes no tratamento e abastecimento dos medicamentos para a TBMR.

A empresa está também empenhada na discussão pública sobre o tratamento da TBMR e da oferta de tratamentos, a viabilidade do mercado da TBMR para os fabricantes, e sobre a transferência de tecnologias de fabrico que garantam o acesso a tratamentos para outros problemas de saúde.

Saiba mais sobre a transferência de tecnologias para o tratamento da TBMR no site Lilly MDR-TB Technology Transfer.

 

Sobre a Lilly Portugal

A Eli Lilly and Company, uma empresa líder que aposta na inovação, tem vindo a desenvolver um conjunto cada vez maior de produtos farmacêuticos de primeira linha, aplicando a investigação mais recente desenvolvida nos seus laboratórios em todo o mundo e em colaboração com as mais eminentes organizações científicas.

Fundada em 1876, a empresa tem sede em Indianapolis, Estados Unidos da América, opera em 125 países e emprega mais de 39 mil pessoas. Cerca de oito mil dos seus colaboradores trabalham em investigação clínica. Em 2013, a Lilly investiu 24% das suas vendas em Investigação e Desenvolvimento. A Lilly dá respostas, na forma de medicamentos, a algumas das mais prementes necessidades de saúde. Para mais informações consulte www.lilly.pt.

 

Tratamento da Esclerose Múltipla na forma Surto-Remissão
A Genzyme – a Sanofi Company anunciou a inclusão do primeiro doente num ensaio clínico multicêntrico Fase II para avaliar os...

O ensaio, denominado EMPIRE, foi concebido para avaliar a eficácia de Vatelizumab vs. placebo nestes doentes. A segurança, tolerabilidade e farmacocinética do Vatelizumab serão também avaliados.

Vatelizumab é um anticorpo monoclonal selectivo para a proteína VLA-2, uma integrina que se liga ao colagénio e que existe nos linfócitos activados. Embora se desconheça ainda o mecanismo de acção do Vatelizumab, supõe-se que permita bloquear o VLA-2 em células imunitárias activas, interferindo com a ligação ao colagénio em áreas de inflamação, ajudando, assim, a reduzir o processo inflamatório na Esclerose Múltipla.

“Desde o início, o processo inflamatório contínuo e neurodegenerativo da EM pode conduzir a uma incapacidade significativa”; afirmou Eva Havrdova, MD, PhD, MS Center, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Charles University, em Praga.

“O ensaio clínico EMPIRE permitir-nos-á avaliar o impacto de Vatelizumab nos agentes inflamatórios agudos e avaliar o seu potencial como terapêutica eficaz na EM”.

O desenvolvimento de Vatelizumab resulta de uma parceria entre a Genzyme e a Glenmark Pharmaceuticals.

Adicionalmente às duas terapêuticas aprovadas pela EMA no ano passado, encontram-se em processo de Investigação e Desenvolvimento outras abordagens terapêuticas para necessidades médicas sem resposta na EM, nas formas com surtos e progressivas, através de processos selectivos de imunomodelação, neuroprotecção e remielinização.

“É uma enorme satisfação iniciar o processo de inclusão de doentes no ensaio com Vatelizumab para tratamento da EM na forma surto-remissão”, declarou David Meeker, Presidente e CEO da Genzyme. "Este ensaio representa um marco no compromisso de longo prazo da Genzyme para com os doentes de EM e está de acordo com a nossa estratégia de focalização em necessidades médicas sem resposta”.

 

Sobre o EMPIRE

EMPIRE é um estudo mundial de fase 2a / 2b duplamente cego, aleatório, controlado por placebo, com vista à avaliação da eficácia, segurança e relação dose-efeito do Vatelizumab em doentes com EM activa na forma surto-remissão. A duração do estudo é de 12 semanas e tem previsto incluir 168 doentes de 55 centros, em 10 países. Para mais informações sobre o ensaio clínico de Vatelizumab, por favor consulte www.clinicaltrials.gov.

 

Sobre a Genzyme:

Fundada em 1981, a Genzyme é pioneira em tratamentos inovadores focados em doenças genéticas raras, esclerose múltipla, doenças cardiovasculares e endocrinologia. Líder no sector da biotecnologia, a Genzyme tem um portefólio vasto, uma profunda base científica e um forte compromisso com os doentes. Enquanto pertencente ao Grupo Sanofi, beneficia do alcance e dos recursos de uma das maiores farmacêuticas do mundo, tendo em vista um compromisso comum: desenvolver e disponibilizar terapêuticas doenças ainda sem resposta.

A Genzyme foi a primeira empresa a disponibilizar, no nosso país, terapêutica de substituição enzimática para as doenças de Gaucher, Fabry, Pompe e MPSI.

 

Sobre a Sanofi:

A Sanofi é um líder global, diversificado da área da saúde, que investiga, desenvolve e comercializa soluções terapêuticas focadas nas necessidades dos doentes. A Sanofi tem uma forte presença na área da saúde com as suas sete plataformas de crescimento: a diabetes, as vacinas humanas, os produtos inovadores, as doenças raras, a área de consumer healthcare, os mercados emergentes e a saúde animal. A Sanofi está cotada nas Bolsas de Paris (EURONEXT: SAN) e Nova Iorque (NYSE: SNY).

 

 

Época gripal 2014/2015
Pelo 6º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar apresentam...

Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados contra a gripe sazonal:

• 44% dos portugueses com 65 ou mais anos

• 26% com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos

• Mais de um milhão de portugueses com 60 ou mais anos

• 36% dos indivíduos portadores de doenças crónicas

• 38% dos profissionais de saúde com contacto directo com doentes

Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados pela primeira vez:

• 9% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação

Até ao momento, estima-se que tenham intenção de se vacinar:

• 31% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação

• 47% dos indivíduos com 65 ou mais anos

 

Pelo 6º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur MSD (SPMSD), apresentam os resultados da primeira vaga do Vacinómetro®.

Lançado em 2009, o Vacinómetro® permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

A iniciativa conjunta da SPP, da APMGF e SPMSD, vai decorrer durante 5 meses. Os próximos resultados serão divulgados nas seguintes datas:

• 18 de Novembro de 2014

• 24 de Fevereiro de 2015

 

Sobre o Vacinómetro

Objectivo - Monitorizar a cobertura vacinal contra o vírus da gripe na época gripal de 2013/2014, junto de quatro grupos de indivíduos pertencentes ao grupo recomendado e a grupos de vacinação prioritária, indicados pela DGS: (grupo 1) indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) indivíduos trabalhadores em instituições de saúde.

Metodologia - Questionários de aplicação telefónica, através do sistema CATI.

Universo - População portuguesa residente em território continental, com idade compreendida entre os 60 e os 64 anos, ou com idade igual ou superior a 65 anos, ou portadora de doenças crónicas, ou trabalhadora em instituições de saúde, de ambos os géneros e telefone fixo ou móvel.

Amostra por fase - Inquirição aleatória de 1500 indivíduos: (grupo 1) 300 indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) 600 indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) 300 indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) 300 indivíduos trabalhadores em instituições de saúde.

 

“Relação perigosa”
O estudo “Audição e Diabetes” prova a ligação entre a diabetes e a perda auditiva. 9,8% da população portuguesa sofre de...

Existe uma relação perigosa e muitas vezes subestimada entre a diabetes e a perda auditiva. É o que demonstra o novo Consensos “Audição e Diabetes” promovido pela Amplifon e apresentado esta semana em Milão, que analisa um grupo de estudos clínicos e laboratoriais internacionais que avaliaram o potencial impacto negativo da diabetes na perda auditiva.

382 milhões de pessoas1 em todo o mundo e 9,8% da população portuguesa sofre de diabetes2 o que significa que estas pessoas têm o dobro da probabilidade (2,15 vezes mais) de sofrer de perda auditiva, independentemente da sua idade (meta-análise de Horikawa et al., 20133).

Estima-se que 45% dos doentes diabéticos, ou seja, cerca de um em cada dois, sofrem de perda auditiva. Esta relação altamente incapacitante preocupa os especialistas, visto que combina duas emergências sociais de rápido crescimento: de acordo com as previsões, até 2035 o número de pessoas com diabetes vai aumentar 55%, para 590 milhões de pessoas, enquanto o número de pessoas com défices auditivos vai duplicar para mais de mil milhões até 2050.

 

Uma relação ignorada

As complicações da diabetes podem ir desde cegueira a falência renal, neuropatia e doenças cardiovasculares. No entanto, e apesar das muitas provas dadas por vários estudos científicos, a perda auditiva ainda não é “oficialmente” considerada pela OMS uma complicação da diabetes. “Estudos demonstram que a diabetes duplica o risco de sofrer de perda auditiva, um problema que afecta 9,8% da população portuguesa, a prevalência mais alta da Europa. 65% das perdas auditivas diagnosticadas em pessoas com diabetes dizem respeito às frequências mais agudas (altas), enquanto 26% dos casos correspondem ás frequências média-baixas”, explica Celso Martins, director técnico da Amplifon.  “É importante destacar que dois em cada três diabéticos sofrem de perda auditiva e pelo menos um em cada quatro necessita de utilizar um aparelho auditivo. Para travar este problema, torna-se fundamental agir em duas frentes: incluir o exame auditivo nos testes de rotina dos doentes com diabetes e realizar testes de glicemia nas pessoas com perda auditiva.”

“A diabetes é uma doença crónica que vive com doentes 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano. Não há dúvida que é uma carga diária pesada devido às restrições, regras e prazos impostos pelos tratamentos e pelas alterações no estilo de vida. Se além disso, acrescentarmos um défice auditivo mais ou menos severo, as condições destes doentes pioram ainda mais. Assim, este estudo tem por objectivo aumentar a sensibilização para a relação entre estas duas doenças, que irá certamente favorecer os diagnósticos precoces de hipoacusia e irá ajudar os audiologistas a implementar estratégias terapêuticas alinhadas com as necessidades das pessoas diabéticas quanto às escolhas e adaptação ao aparelho auditivo, tendo em conta a sua alta sensibilidade aos problemas acústicos ou predisposição para infecções e manifestações dermatológicas”, acrescenta João Paço, director clínico do Hospital CUF Infante Santo.

 

Possíveis causas

Os mecanismos subjacentes à perda de audição causada pela diabetes não são totalmente conhecidos, mas alguns especialistas explicaram recentemente o efeito da doença na cóclea. A cóclea é uma cavidade em forma de espiral no labirinto ósseo do ouvido interno.  

Vários estudos demonstram que a diabetes causa o espessamento das paredes dos vasos cocleares – em média 3 micrómetros de alargamento – o que leva à redução do fluxo sanguíneo da cóclea e impede a conversão dos sons em impulsos nervosos. Outra teoria afirma que a diabetes tem um efeito directo nos nervos, alterando a transmissão dos impulsos ao longos dos nervos acústicos e vias auditivas centrais.

Foram também identificados alguns factores de risco para a perda auditiva em pessoas com diabetes. Por exemplo, os níveis de colesterol HDL abaixo dos 40 mg/ dL torna estas pessoas 2,20 vezes mais vulneráveis a desenvolver perda auditiva de frequência média-baixa. Por outro lado, a doença coronária e a neuropatia periférica são as doenças mais associadas ao desenvolvimento de perda auditiva de frequência aguda (com um risco acrescido de 4,39 e 4,42 respectivamente).

 

Impacto ao quadrado

A diabetes e a perda auditiva têm individualmente um forte impacto negativo na qualidade de vida dos doentes, mas em conjunto, estas doenças podem multiplicar as consequências incapacitantes de ambas no dia-a-dia dos doentes e nas relações sociais e laborais dos mesmos. “Além de todas as complicações que afectam os nervos, os olhos e o sistema cardiovascular, – explica João Paço – a diabetes tem um forte impacto e implica tratamentos crónicos com infecções de insulina e exames médicos frequentes. A perda auditiva, por sua vez, está também associada à diminuição da qualidade de vida, com impacto no défice cognitivo, levando à depressão e isolamento. Por isso, é claro que as consequências da diabetes juntamente com os problemas acrescidos da perda auditiva têm um profundo efeito na qualidade de vida.”

 

Ouvir a Diabetes

O estudo “Audição e Diabetes” chama à atenção para a necessidade de incluir o teste auditivo nos exames anuais dos doentes diabéticos e tornar a audição um tema mais debatido entre a comunidade médica. Por outro lado, o défice auditivo pode também ser um sinal de diabetes, por isso as alterações dos níveis de açúcar no sangue devem ser frequentemente monitorizados nas pessoas que sofrem deste problema, de forma a assegurar um diagnóstico precoce à diabetes.

Sensibilizar a população para a perda auditiva e procurar esclarecer todas as questões relacionadas foi o principal motivo que levou os técnicos a realizar este estudo para investigar a relação pouco conhecida e subestimada com a diabetes. As últimas evidências dizem que é importante fornecer informação sobre a perda de audição causada pela diabetes e criar estratégias para assegurar o diagnóstico precoce. Consequentemente será possível implementar soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com estas complicações.

 

1 Fonte: Federação Internacional da Diabetes

2 Fonte: OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico

3 Horikawa et al. realizaram uma meta-análise das investigações publicadas sobre a relação entre a diabetes e o risco de perda auditiva. Encontraram 3169 citações, tendo avaliado em mais detalhe 355 estudos potencialmente relevantes; por fim, incluíram, 13 estudos (20 194 participantes e 7377 casos) na sua análise.

 

Presidente da associação de lares privados defende
O presidente da associação de lares privados defendeu que os médicos das instituições devem fazer regularmente a revisão da...

Os médicos das instituições “devem fazer a revisão da terapêutica periodicamente, mas as pessoas vêm tão doentes e incapacitadas que, muitas vezes, não há muito como mexer na medicação dos idosos”, disse o presidente da Associação de Apoio Domiciliário dos Lares e Casas de Repouso de Idosos (ALI).

João Ferreira de Almeida comentava à agência Lusa um estudo do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, hoje divulgado pelo jornal Público, segundo o qual os idosos institucionalizados tomam muitos medicamentos, alguns inadequados ao seu estado de saúde.

Os investigadores analisaram exaustivamente a medicação de 126 idosos a residir em três lares das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo e concluíram que cerca de um sexto dos 1.315 fármacos receitados diariamente foram identificados como “potencialmente inadequados” e, em média, cada idoso tomava dois remédios que não faziam sentido tendo em conta o seu estado de saúde e a sua idade.

No total, três quartos destes idosos estavam a tomar medicamentos potencialmente inadequados. Em média, cada um deles sofria de mais de quatro patologias e tomava mais de dez medicamentos por dia, havendo um idoso a quem tinham sido receitados 28 remédios.

“Não tenho muita dúvida de que este panorama é capaz de ser generalizado”, disse o presidente da ALI. João Ferreira de Almeida explicou que todos os lares licenciados têm médico, que "supostamente devem fazer a revisão terapêutica periodicamente".

Este panorama há cinco ou dez anos já era mau, mas “não tão mau” como agora, devido ao estado em que os idosos chegam às instituições, disse o presidente da ALI.

“Os idosos estão a chegar aos lares cada vez com mais idade, cada vez com mais doenças, cada vez com mais incapacidade e, portanto, não será talvez de admirar muito esta situação”, reiterou.

Outra das conclusões do estudo foi a elevada percentagem de casos (45,8%) em que se detectou a duplicação de medicamentos com o mesmo princípio activo e da mesma classe terapêutica, como foi o caso dos antidepressivos e dos ansiolíticos.

Para João Ferreira de Almeida, é uma situação que “não se deve passar”, mas - sublinhou - muitos idosos já levam essa medicação quando chegam ao lar.

“Os antidepressivos, na grande maioria dos casos, não são introduzidos no lar”, sustentou.

Contactado pela Lusa, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, explicou que os idosos institucionalizados nas Instituições Particulares de Solidariedade Social têm “um acompanhamento médico muito grande”.

Os idosos são acompanhados pelos médicos que apoiam os lares, mas também pelos médicos de família dos respectivos centros de saúde, adiantou o padre Lino Maia.

A medicação é sempre receitada e acompanhada, acrescentou.

 

Modelo Denver de Intervenção Precoce
A investigadora Sally Rogers apresenta o Modelo Denver de Intervenção Precoce em Autismo, já comprovado nos Estados Unidos e...

A norte-americana, co-autora dessa metodologia, estará em destaque no programa promovido pela cooperativa social Focus que integra o lançamento de um livro sobre o tema, um ‘workshop’ de iniciação ao método para mais de 80 participantes e ainda uma formação avançada para cerca de 20 profissionais como pedopsiquiatras, psicólogos, terapeutas da fala e professores do Ensino Especial.

“O Modelo Denver começou a desenvolver-se nos anos 80 como tratamento diurno para crianças em idade pré-escolar”, recordou Sally Rogers. “Mas a investigação que demonstrou de forma mais rigorosa a sua eficácia só ficou disponível há cinco anos e a formação especializada só surgiu há três, pelo que a difusão internacional desta metodologia é um fenómeno recente”, realça.

O trabalho realizado nos Estados Unidos conduziu a uma significativa mudança de práticas: há 30 anos, essa disfunção era diagnosticada sobretudo após os quatro anos de idade e o acompanhamento da criança autista concentrava-se em centros clínicos especializados.

Com o Modelo Denver, o diagnóstico começou a fazer-se mais cedo e a intervenção posterior passou a privilegiar o ambiente natural da criança.

Para a especialista em Psiquiatria e Ciências Comportamentais na Universidade da Califórnia, daí resulta que, "quando sujeita a intervenções apropriadas durante a primeira infância, a maioria das crianças com autismo pode aprender a falar e a explorar brinquedos e consegue exibir um crescimento regular em áreas nas quais tem atrasos de desenvolvimento".

Se o diagnóstico se verificar apenas após os 48 meses de idade, esse progresso poderá, contudo, ficar em risco. “Tudo depende do que tiver acontecido na vida da criança”, admite Sally Rogers.

“Se os seus sintomas eram discretos e não causaram dificuldades à família até aos quatro anos, sendo então acompanhados por um programa que se revelou necessário, um diagnóstico depois dessa idade pouca ou nenhuma influência terá nos resultados que ela vai alcançar”, explica.

“Mas se a criança não tinha a capacidade de comunicar, brincar, interagir socialmente ou aprender outras competências enquanto bebé, revelando comportamentos que pioram até aos 18 meses e se agravam até aos quatro anos, quando o diagnóstico se verificar ela então já lidará com dificuldades maiores”, realça.

É perante a falta de estímulo e de acompanhamento na primeira infância que “será evidente um maior distanciamento entre as capacidades da criança autista e as dos outros meninos da mesma idade”, realça Sally Rogers. “Onde há menos interesse é onde há menos oportunidade para se fazer um diagnóstico atempado e preciso”, garante.

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que se distingue por afectar a capacidade do indivíduo para comunicar, para socializar e para seguir padrões de comportamento tradicionais. Daí resulta que alguns autistas se mostrem presos a comportamentos rígidos, enquanto outros se revelam fechados e distantes, manifestando um total desinteresse pelo mundo exterior.

Sally Rogers defende, aliás, que o diagnóstico dessa desordem é dificultado pelo seu “grande leque de sintomas”, que variam com a idade, o grau de capacidade do indivíduo e “o próprio desconforto dos médicos, que só se sentem à-vontade para confirmar um caso de autismo quando já estão perante os seus indícios mais severos”.

 

Investigadores do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Estudo revela que muitos idosos a viver em lares tomam muitos medicamentos inapropriados e até duplicados, sobretudo...

Os idosos que vivem em lares tomam muitos medicamentos, alguns não são adequados ao seu estado de saúde e vários são mesmo duplicações, revela o jornal Público na sua edição digital. O problema é frequente, a crer nos resultados de um estudo que fez a revisão da medicação de idosos institucionalizados em lares de terceira idade que estavam a tomar pelo menos mais de cinco fármacos por dia.

Os investigadores do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz analisaram exaustivamente a medicação de 126 idosos que vivem em três lares das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo. As conclusões do estudo publicado na última edição da Revista Portuguesa de Farmacoterapia são preocupantes: cerca de um sexto dos 1315 fármacos receitados diariamente foram identificados como “medicamentos potencialmente inadequados” e, em média, cada idoso tomava dois remédios que não faziam sentido tendo em conta o seu estado de saúde e a sua idade. No total, três quartos destes idosos estavam a tomar medicamentos potencialmente inadequados. Em média, cada um deles sofria de mais de quatro co-morbilidades (patologias) e tomava mais de dez medicamentos por dia. Havia um idoso a quem tinham sido receitados 28 remédios.

O problema é que, como notam os investigadores, a idade deve ser levada em conta na definição da terapêutica nas idades mais avançadas, porque o envelhecimento provoca a deterioração das funções responsáveis pela metabolização e excreção dos fármacos, como a função renal e a hepática. Neste âmbito, sublinham, a importância da detecção de medicamentos potencialmente inadequados encontra-se “suportada em estudos anteriores, que demonstram que está fortemente correlacionada com o aparecimento de reacções adversas, potencialmente conducentes a hospitalizações evitáveis”.

 

Duplicação de antidepressivos e ansiolíticos

Mas o que mais surpreendeu pela negativa foi a elevada percentagem de casos (45,8%) em que se detectou a duplicação de medicamentos com o mesmo princípio activo e da mesma classe terapêutica, como foi o caso dos antidepressivos e dos ansiolíticos. Uma fatia não negligenciável dos fármacos prescritos (13,5%) foram mesmo classificados como medicamentos que afectam negativamente os doentes com historial de quedas, como as benzodiazepinas (tranquilizantes e hipnóticos) de longa duração e os antipsicóticos.

“Há muitos casos de duplicação do princípio activo e da classe terapêutica, e o exemplo mais frequente são as benzodiazepinas. Este fenómeno não é um exclusivo de Portugal, mas em Portugal é mais elevado. O problema é que, além da perda de memória, [estes fármacos] provocam um aumento da sonolência e podem induzir quedas, o que é muito perigosos nestas idades”, alerta Filipa Alves da Costa, uma das autoras do estudo.

No artigo agora publicado, os investigadores notam, aliás, que o uso excessivo de ansiolíticos e antidepressivos pela população portuguesa em geral já foi identificado nos Planos Nacionais de Saúde, sendo estabelecida como uma das prioridades para a política do medicamento a redução do seu consumo.

 

Também há remédios em falta

Ao mesmo tempo, o estudo permitiu detectar outro fenómeno: há alguns “medicamentos potencialmente omissos”, ou seja, fármacos que, tendo em conta a condição clínica dos idosos, deveriam ser prescritos aos idosos. Isto aconteceu em 43% dos casos e os remédios em falta são essencialmente preventivos, como estatinas, cálcio e vitamina D. Uma vez que são mais os medicamentos potencialmente inadequados do que os potencialmente omissos detectados, se fosse feita a revisão da terapêutica, os custos não aumentariam e haveria um aumento da qualidade da terapêutica, alegam.

Apesar das limitações deste estudo – um dos lares convidados acabou por ficar de fora por não ter diagnósticos médicos nos registos clínicos dos idosos, o que inviabilizou a revisão da medicação -, há “oportunidades de intervenção para os farmacêuticos” entre os idosos a viver em lares, devendo estes começar por actuar no sentido de evitarem as duplicações de terapêutica, defendem os autores.

 

Farmacêuticos devem intervir?

Filipa Alves da Costa admite que a revisão periódica da medicação dos idosos ainda é um caminho por fazer em Portugal e garante que não se pretende abrir uma guerra com os médicos. “A ideia não é a de fazer de polícia dos médicos, mas sim trabalhar em equipas multidisciplinares para encontrar a melhor solução para cada doente”, sugere. Até porque pôr farmacêuticos a fazer a revisão periódica da medicação em lares de terceira idade é uma solução já posta em prática em vários países, como a Suíça e a Holanda, por exemplo.

 

Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos
Portugal ocupa o 9.º lugar na tabela de 30 países europeus com maior consumo de antibióticos, mas registou nos últimos dois...

O relatório Portugal - Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos em Números 2014 refere que “Portugal apresenta das mais elevadas taxas de resistência antimicrobiana” em relação a algumas bactérias, mas aponta para uma descida do consumo de fármacos, sobretudo em meio hospitalar.

Aliás, em relação aos antibióticos de uma bactéria específica, e que é das mais comuns nas unidades de saúde – estafilococo áureo –, houve mesmo uma redução de 15% na taxa de resistência entre 2012 e 2014.

Ainda assim, Portugal continua a estar entre os países europeus com mais elevada taxa de resistência aos antibióticos usados para tratamento daquela bactéria.

No que respeita ao consumo apenas em hospitais, verificou-se uma redução global no consumo de antibióticos entre 2012 e 2014, com diminuições de oito a 12% dependendo do tipo de fármaco analisado.

O documento da Direcção-Geral da Saúde indica até que, em relação ao ambiente hospitalar, Portugal não está entre os países com maior consumo de antibióticos, apesar de esta recolha de dados estar circunscrita, no caso português, aos hospitais públicos.

Fora dos hospitais, em ambulatório, os distritos com menor consumo global de antibióticos são Castelo Branco, Beja, Faro, Setúbal, Braga e Guarda.

Para melhorar a situação da resistência aos antibióticos, o relatório deixa várias recomendações para serem aplicadas às unidades de saúde já no próximo ano, como a redução da duração média do tratamento ou o aumento de dias livres de antibiótico.

Outra das recomendações é a redução da percentagem de doentes que fazem profilaxia (prevenção) com antibióticos antes de cirurgia.

 

Com mais de 60 anos
Mais de um milhão de portugueses com mais de 60 anos já se vacinaram contra a gripe sazonal, segundo o relatório do Vacinómetro...

Segundo os dados da primeira avaliação do Vacinómetro para a época 2014-2015, estima-se que até à data tenham sido vacinados 44% dos portugueses com idade igual ou superior a 65 anos, o que representa mais de 900 mil idosos, e 26% com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos, num total de mais de 168 mil idosos.

Uma análise pelos grupos considerados prioritários pela Direcção-Geral da Saúde demonstra que se vacinaram 36% dos portadores de doenças crónicas e 38% dos profissionais de saúde com contacto directo com doentes.

O Vacinómetro demonstra ainda que se vacinaram mais homens (41%) do que mulheres (35%) e que foram vacinados pela primeira vez 9% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação.

Entre os inquiridos que não se vacinaram, manifestaram intenção de o fazer 31% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários e 47% dos idosos com mais de 65 anos.

Lançado em 2009, o Vacinómetro monitoriza a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários e recomendados, num projecto que é uma iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o apoio de uma farmacêutica.

 

Estudo
A incidência de cancro do colo-retal em pessoas com mais de 50 anos baixou nos Estados Unidos, mas a doença tem aumentando...

A incidência deste tipo de cancro diminui, entre 1998 e 2006, cerca de 3% entre os homens e 2,4% entre as mulheres, com mais de 50 anos, devido sobretudo a um aumento dos exames de despistagem (nomeadamente a colonoscopia), recomendados a adultos a partir desta idade, referem os autores da investigação, publicada no Journal of the American Medical Association.

Estatísticas norte-americanas de 1975 a 2010 demonstram que, neste período, houve uma diminuição da incidência do cancro do colo-retal de 0,92% por ano, tendo sido de 1,03% entre os homens e 0,91% entre as mulheres.

O decréscimo mais significativo registou-se entre as pessoas com 75 ou mais anos (-1,15% por ano), enquanto nas pessoas com idades entre os 50 e os 74 anos baixou 0,97%.

No entanto, a incidência deste tipo de cancro aumentou entre as pessoas com idades entre os 20 e os 49 anos, com um aumento de 1,99% na faixa 20-34 anos. Entre as pessoas com idades entre os 35 e os 49 anos, aumentou 0,41% por ano.

Nestas idades não se recomendam exames de despistagem de cancro colo-retal, referem os autores, numa tentativa de explicar a tendência de aumento. Além disso, os menos de 50 anos são diagnosticados demasiado tarde, quando o tumor já está num estado avançado.

De acordo com os investigadores, a incidência do cancro do colo-retal pode aumentar 37% até 2020 e 90% até 2030, na faixa etária entre os 20 e os 34 anos. Já entre as pessoas com mais de 50 anos, a incidência deverá diminuir 23,2% até 2020 e 41,1% até 2030.

O cancro do colo-retal é o terceiro tipo de cancro mais frequente nos Estados Unidos, tendo sido registados em 2013 142.820 novos casos e 50.830 mortes.

O estudo é baseado em dados do Instituto Nacional do Cancro, envolvendo 3939.241 pessoas diagnosticadas com cancro do cólon e do recto entre 1975 e 2010.

 

Baptizada de H5N8
Uma nova estirpe da gripe aviária, baptizada H5N8, foi detectada pela primeira vez na Europa numa quinta de criação de perus no...

Confinado até agora “na Ásia, em particular na Coreia do Sul”, o vírus foi detectado numa quinta do estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, atingida por uma vaga de mortes inexplicáveis de aves, refere o ministério regional da Agricultura num comunicado citado pela Agência France Presse.

Esta é a “primeira manifestação na Europa” desta estirpe do vírus, que ainda não tinha sido detectada “entre a população de aves selvagens”, pode ainda ler-se na nota.

De acordo com a mesma fonte, os perus doentes foram mortos, a criação de animais desinfectada e foi criado um perímetro de segurança com um “mínimo de três quilómetros”, bem como uma zona de observação “de pelo menos 10 quilómetros”.

 

Orçamento de Estado 2015:
O Ministério da Administração Interna vai manter a tutela dos subsistemas de saúde da PSP e da GNR, sendo transferido, em 2015,...

Miguel Macedo, que apresentou no parlamento o Orçamento do Estado para 2015 da área da segurança interna, esclareceu que os subsistemas de saúde (SAD) das forças de segurança “não vão passar para a tutela do Ministério da Saúde”.

O ministro adiantou que o Ministério da Saúde vai ficar com “a gestão corrente dos contratos SAD”, uma vez que tem estruturas que vão permitir uma “gestão mais eficiente”.

Miguel Macedo frisou que o Ministério da Administração Interna (MAI) vai manter a decisão sobre a contratação de serviços de saúde e os locais onde vão ser instalados, tendo em conta o dispositivo policial.

O esclarecimento do ministro surge após algumas dúvidas levantadas pelo deputado do PCP, António Filipe, sobre o futuro da SAD das forças de segurança.

Também a nota explicativa do orçamento do MAI para 2015 distribuída aos deputados refere que a SAD da PSP e da GNR vão passar para a tutela do Ministério da Saúde no próximo ano, “visando-se obter ganhos através da coordenação entre os vários subsistemas, sob uma gestão especializada, beneficiando da uniformização dos procedimentos, mas mantendo o respeito pelas especificidades decorrentes da natureza dos beneficiários”.

Segundo o mesmo documento, a despesa dos SAD da PSP e da GNR deverá reduzir-se em cerca de 38 por cento em 2014 face a 2013, representando uma poupança de cerca de 40 milhões de euros.

As estimativas do MAI indicam que as contribuições dos beneficiários aumentaram de 17,8 milhões de euros em 2011 para 38,8 milhões de euros em 2014.

 

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