União Europeia
A segurança dos medicamentos será ainda mais reforçada com a introdução de novos elementos obrigatórios como um identificador...

Esses dispositivos de segurança irão proteger os cidadãos europeus contra as ameaças para a saúde decorrentes de medicamentos falsificados, que podem conter ingredientes, incluindo ingredientes ativos, de baixa qualidade ou com uma dosagem incorreta.

Os dispositivos de segurança devem garantir a autenticidade do medicamento em benefício de doentes e empresas e reforçar a segurança da cadeia de abastecimento dos fabricantes de medicamentos, passando pelos distribuidores e pelas farmácias e hospitais, escreve o Diário Digital.

O ato jurídico em questão, publicado no Jornal Oficial, complementa a Diretiva relativa aos medicamentos falsificados (2011/62/UE), que tem por objetivo impedir que medicamentos falsificados cheguem aos doentes, permitir aos cidadãos da UE a compra de medicamentos na Internet através de fontes verificadas e garantir que apenas são utilizados na UE ingredientes de alta qualidade para os medicamentos.

Ketamina
Especialistas internacionais estão convencidos que, à semelhança da canábis, também a ketamina pode brevemente vir a ser...

Tem nome de cereais de pequeno almoço e de chocolate e em breve pode vir a ser usada para tratar a depressão. Também conhecida como Special K e Kit Kat, a ketamina é uma droga com efeitos alucinogénios derivada da fenciclidina, (re)conhecida pelas suas propriedades sedativas, analgésicas e anestésicas. Especialistas internacionais acreditam que, num futuro muito próximo, poderá ser utilizada para combater a patologia, que afeta cerca de um quarto da população portuguesa, escreve o Sapo.

Ao contrário da canábis, esta substância, que foi descoberta em 1962, é encarada com bons olhos por muitos médicos. Num artigo publicado recentemente no The World Journal of Biological Psychiatry, Matthew Cooper, professor na Universidade de Dalhousie no Canadá, elogia algumas das experiências laboratoriais que têm vindo a ser desenvolvidas nos últimos anos. Dennis Hartman é uma das (poucas) cobaias já conhecidas internacionalmente.

“A minha vida terá sempre um antes e um depois da primeira infusão [de ketamina] que tomei. A sensação de dor e de sofrimento que tinha desapareceu. Fiquei [sobretudo] surpreendido com a ausência de dor”, referiu o paciente, um homem que sofria de uma depressão que já se arrastava há vários anos e que até já tinha estado à beira do suicídio, em entrevista ao jornal The Washington Post.

“Nos dias que correm, a administração intranasal [desta droga] apresenta-se como a estratégia mais promissora para mitigar os [seus] efeitos dissociativos e psicomiméticos”, assegura Matthew Cooper. Nalgumas das experiências já realizadas, a administração da substância foi feita por via intravenosa, usando uma dosagem inferior à que é administrada durante uma cirurgia.

A divulgação pública de algumas das experiências efetuadas nos últimos anos levou já a American Psychiatric Association (APA), a associação de psiquiatria norte-americana, a considerar e discutir o uso desta droga no tratamento de doenças depressivas. A própria organização Ketamine Advocacy Network, que Dennis Hartman ajudou a fundar, tem feito alguma pressão nesse sentido. Apesar dos benefícios (re)conhecidos, mesmo administrada em doses pequenas, a ketamina pode, contudo, causar alucinações e estados dissociativos.

Estudo
Sofrer um traumatismo craniano aumenta em três vezes o risco de suicídio na idade adulta, aponta um estudo canadiano.

Os resultados corroboram estudos anteriores, segundo os quais o traumatismo pode provocar alterações fisiológicas duradouras invisíveis aos meios complementares de diagnóstico, escreve o Sapo.

Tratam-se de alterações nas doses de serotonina, uma hormona do sistema nervoso central que desempenha um papel-chave na depressão.

"Devido ao desaparecimento rápido dos sintomas depois do traumatismo (vertigem, dor de cabeça, entre outros), os médicos tendem a subestimar os seus efeitos nefastos e a sua importância no histórico médico do paciente", assinala o investigador Donald Redelmeier, do Instituto de Análises Científicas Clínicas de Toronto, Canadá, principal autor do estudo.

"Podem ser salvas várias vidas", caso se dê mais atenção aos efeitos duradouros de uma comoção cerebral, acrescentou.

Neste estudo, os investigadores examinaram o histórico médico de 235.110 doentes, com idade média de 41 anos, que sofreram de um ou mais traumatismos cranianos.

Durante um período de acompanhamento de 9,3 anos foram registados 667 suicídios, por overdose de soníferos ou enforcamento.

A maioria das pessoas nunca chegou a ser tratada por doença psiquiátrica.

Estudo
Tomar antibióticos pode aumentar o risco de uma mulher contrair uma doença sexualmente transmissível, segundo um estudo feito...

Os antibióticos, necessários para tratar doenças causadas por microrganismos como as bactérias, debilitam as defesas e tornam as pessoas mais vulneráveis aos vírus sexualmente transmissíveis, segundo um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os investigadores do Instituto Coreano para o Avanço da Ciência e Tecnologia referem, segundo o Sapo, que o tratamento com antibióticos diminui os mecanismos de imunidade do corpo.

A investigação, feita com base no estudo da flora vaginal, conclui que a toma de antibióticos prejudicam a imunidade contra o herpes genital porque provocam uma quebra enorme no conjunto de bactérias imunitárias que combatem as infeções virais.

A equipa, coordenada por Ji Eun Oh, chegou a esta conclusão após realizar experiências em ratos.

Os animais tratados com antibióticos foram infetados com o vírus do herpes (HSV-2) mais rápido do que o grupo de controlo que não recebeu os referidos fármacos.

Doenças antigas?
Dietas mais restritas, alergias alimentares ou casos importados explicam porque ainda aparecem doenças do passado que muitos...

Quando se ouviu falar de um caso de escorbuto em Espanha num bebé de 11 meses foi uma surpresa, escreve o Diário de Notícias. Quando ouvimos falar da doença provocada pela falta de vitamina C pensamos nos Descobrimentos e em barcos cheios de marinheiros ansiosos de chegar a terra depois de meses no mar. Mas aconteceu. Nos hospitais portugueses também surgem doenças que há muito passaram para a categoria de "antigas" e que muitos dos novos médicos só estudaram nos livros.

Raquitismo: doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento; é provocada pela falta de vitamina D, seja por baixa exposição à luz solar ou por dieta incorreta. Margarida Valério estava no primeiro ano do internato de pediatria no Hospital de S. Francisco Xavier quando viu o primeiro caso. "Se me tivessem chamado, não saberia", diz, explicando que "era um menino de 28 meses referenciado do centro de saúde para consulta por suspeita de alergias e intolerância ao leite de vaca".

A mãe tinha-o amamentado em exclusivo até aos nove meses, sem qualquer suplemento, e tinha uma alimentação incorreta. Apresentava carência de vitamina D e B12. Uma das pediatras da equipa fez a história: hábitos alimentares, antecedentes e testes de alergia. Foi quando apalpou um pulso "de boneca". Chamou a colega Conceição Santos. Diagnostico: raquitismo. "Tinha as pernas arqueadas, as costelas salientes, os pulsos mais largos. Eram tudo sinais muito lógicos. Há 25 anos tinha visto dois casos no internamento do Hospital D. Estefânia. Neste hospital, em 20 anos, foi o primeiro que vi. São doenças clássicas que tínhamos de saber para exame. Basta ver um caso para nunca mais se esquecer", contou.

Continua a ser estudada nas faculdades e tem tratamento simples: umas gotas de suplemento de vitamina D e cálcio. Porque acontece? "Nós recebemos vitamina D através dos alimentos, como salmão, cavala e sardinha. Mas grande parte é produzida pela pele. Cinco minutos de exposição solar é o suficiente para ter vitamina D para uma semana. Mas os miúdos hoje em dia passam muito tempo em casa, cheios de roupa e protetores solares", explica Margarida Valério. A colega Sara Marcos acrescenta: "É uma doença para a qual temos de estar sempre alerta e que se faz prevenção. Faz parte das recomendações dar uma gota por dia de suplemento de vitamina D até aos 12 meses."

António Vaz Carneiro, diretor do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, lembra que "as doenças provocadas por défices nutricionais hoje em dia são raras, porque as condições socioeconómicas melhoraram nos últimos anos". Quando surgem não é pelo desconhecimento como acontecia no passado, mas sim muitas vezes ligadas "a dietas subnutricionais, como vegan e macrobiótica. Há fenómenos também por questões ideológicas e crenças. Se queremos fazer uma dieta mais restrita deve ser feita prevenção. Mesmo intolerâncias não implicam quadros destes". Por serem raras, diz, "são mais difíceis de diagnosticar".

Margarida Valério e a colega Sara Marcos nunca viram sarampo, mas estudaram-no. Entre 2011 e 2014 registaram-se 10 casos de sarampo, 13 de lepra, um de raiva e oito de rubéola. Doenças consideradas inexistentes em Portugal. "Sarampo é um caso paradigmático. O último surto terá sido há 28 anos, mas recebemos casos importados", conta Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde. "São doenças que não fazem parte da rotina, chegam ao país por importação, e há muitas gerações de médicos que nunca as viram. Por isso é tão importante o trabalho em equipa com os médicos mais velhos. Ter experiência é diferente de ter visto no livro. Estes casos raros são alvo de investigação para se perceber se é nosso ou de importação", explica a responsável que se lembra bem do primeiro caso de rubéola que viu. Fazia o primeiro banco de urgência no Hospital de Santa Maria, em 1989. "Entrou uma senhora com uma criança cheia de manchas. Não sabia o que era. Atravessei o corredor e pedi ajuda aos colegas mais velhos. Quando chegaram à porta disseram em coro: é rubéola. O diagnóstico foi imediato porque estavam habituados".

Raros ou não, os tratamentos estão disponíveis. "Os casos de lepra são normalmente de cidadãos estrangeiros. No Brasil, por exemplo, ainda é um problema grave. Os dermatologistas diagnosticam e o tratamento é gratuito. Todos os casos são sinalizados para a Direção Geral da Saúde e a Organização Mundial da Saúde envia os tratamentos. Raiva é raríssimo. O último caso foi de um senhor que esteve na Índia e foi mordido por um macaco. É letal na maioria dos casos, por isso sempre que se suspeita faz-se vacina. Temos uma reserva nacional estratégica que é ativada sempre que preciso", adianta.

Chefes arriscam sanções
Há novas regras que limitam o tempo de trabalho, acabando com as urgências de 24 horas ou mais. Internos só podem ficar...

"Os internos vão passar a ser proibidos de fazer mais de 12 horas de trabalho contínuo, nomeadamente em urgência. E os diretores de serviço e diretores clínicos ficam proibidos de os escalar para mais horas", diz o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José Manuel Silva. A OM aprovou um novo regulamento, que além de limitar as horas de trabalho dos internos, define em que altura podem ficar sozinhos numa urgência. Quem não cumprir as regras "pode sofrer sanções disciplinares, porque este regulamento tem força de lei para a Ordem dos Médicos".

O regulamento relativo ao trabalho durante o internato médico foi trabalhado em conjunto pela Ordem dos Médicos e pelo Conselho Nacional do Internato Médico (CNIM), organismo técnico do Ministério da Saúde. E o documento final foi aprovado pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem, devendo entrar em vigor este mês, assim que for tornado público na revista da OM. A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) está agora a acompanhar os organismos, que queriam o documento publicado como norma.

José Manuel Silva admite que, mesmo não sendo uma norma, terá força legal. "Os médicos e os serviços têm de cumprir as regras porque representam a boa prática. Isto clarifica o funcionamento dos serviços e protege os internos, que são o elo mais frágil. Porque fazer 24 horas implica grande cansaço físico e mental e põe em causa a formação. Vem proteger os utentes e garantir segurança e qualidade".

O Diário de Notícias já tinha noticiado que a OM queria limitar as urgências a 12 horas. João Paulo Farias, o presidente do CNIM, explica agora que os internos só vão poder fazer "12 horas de trabalho por dia, sejam ou não em urgência, e apenas um período de urgência no seu horário semanal". Excecionalmente e por necessidade dos serviços, "podem fazer mais um por semana fora do seu horário de formação, e duas urgências suplementares num mês. Podem fazer mais horas, mas não seguidas. Sabemos que se não o fizéssemos haveria hospitais a entrar em colapso e os próprios médicos também beneficiam com o pagamento de algumas horas extras".

Seja como for, ultrapassados os limites legais das 200 horas extras por ano, os internos podem pedir a escusa do serviço. "Isto passa a impedir que haja médicos a fazer duas urgências de 24 por semana ou a trabalhar 36 ou até 48 horas seguidas, entre urgências e o trabalho de rotina do dia-a-dia", denuncia o bastonário. "Os médicos eram pressionados a fazer muitas horas".

O recurso excessivo ao trabalho dos internos, não será "generalizado, mas boa parte dos hospitais vai ter de se ajustar. Vai haver algumas dificuldades em desenhar as escalas". Na sua opinião, as regras vão proteger os internos, mesmo em relação a eventuais erros. Se houver problemas e não se cumprir este documento, pode haver responsabilização dos envolvidos".

Urgência só com internos
Além destas regras, aplicáveis quer a internos do ano comum, quer aos internos que estão já a fazer a especialidade, o documento resolve outros problemas frequentemente denunciados pelos internos e em alguns serviços. "Só a partir da segunda metade da formação da especialidade é que os médicos podem ficar sozinhos em presença física na urgência", diz João Paulo Farias. Mas esta hipótese, que será sempre em casos excecionais. está dependente de três fatores: o interno tem de concordar, tem de haver um médico especialista escalado de prevenção e o diretor de serviço tem de assumir responsabilidade.

"Cada colégio vai ter de definir a partir de que ano podem ser escalados sozinhos, porque havia abusos. E o diretor de serviço tem de aprovar porque conhece as capacidades de cada interno, que são variáveis", frisa o bastonário.

Portugal pode transplantar mais
A Sociedade Portuguesa de Transplantação acredita que apesar de os dados recentemente publicados pelo Instituto Português do...

Em 2015 houve 381 dadores e foram realizados 830 transplantes. Estes números representam uma melhoria significativa que já se antevia em 2014 mas Portugal está ainda aquém do potencial de colheita e transplantação. “Se se tivesse mantido a tendência crescente de 2009 e 2010 seguramente estaríamos melhor mas uma discutível reformulação das responsabilidades da tutela na transplantação e algum desinvestimento em 2011 e 2012 fizeram parar e perder muito do trabalho que já estava feito pela antiga Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST). Ainda hoje não são completamente claras as fronteiras entre as responsabilidades da Direção Geral de Saúde (DGS) e do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST). O IPST reconhece que não tem os meios adequados para coordenar efetivamente este campo de atividade”, defende Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação.

O especialista realça que “a melhoria dos números refletem um esforço grande de reorganização da equipa da coordenação de transplantação do IPST, mas ainda assim muito mais há por fazer. As medidas tomadas na área da transplantação nos últimos anos são importantes mas representam um investimento insuficiente e os números poderiam ser melhores. Se o transplante em paragem cardiocirculatória não tivesse demorado tantos anos a arrancar, teríamos seguramente mais dadores e mais transplantes”.

Fernando Macário refere também que as discrepâncias regionais se mantêm. “As discrepâncias no transplante de cadáver são ainda marcadas. Temos unidades hospitalares que não detetam todos os potenciais dadores e colhem órgãos muito aquém do que deveriam, uma situação relativamente à qual temos lançado repetidos alertas. É também necessário repensar a rede de coordenação da colheita. As estruturas oficiais não têm capacidade para auditar e vigiar esta atividade. Os registos da atividade ainda são arcaicos e a informação não circula entre os profissionais da área.

O Presidente da SPT repara ainda que continua a haver uma média de 130 órgãos, principalmente rins, que são colhidos mas não são aproveitados. A explicação passa pela elevada idade média e morbilidade dos dadores. Mas não só. “Na zona Centro e na zona Norte os hospitais de transplantação têm a capacidade para fazer exames de anatomia patológica aos rins colhidos sempre que é necessário e assim avaliar se podem ser utilizados. Isto é fundamental nos dadores de critérios expandidos (com mais idade ou patologia prévia), que são a maioria nos dias de hoje. Mais grave, é o facto da zona de Lisboa onde estão a maioria das unidades de transplantação não ter capacidade de resposta para a realização de biópsias do enxerto renal sempre que necessário. Assim, alguns dos rins de dadores mais idosos ou com patologias que poderiam ser aproveitados são rejeitados”, explica Fernando Macário.

“Além do esforço que está a ser feito na área da colheita de órgãos também é necessário apostar na formação de recursos humanos na área da transplantação e na melhoria das condições de algumas unidades de transplantação”, conclui o presidente da SPT.

13 de fevereiro - Dia Internacional do Preservativo
Pelo quarto ano consecutivo, o GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos, irá assinalar o Dia Internacional do Preservativo com a...

Pelo quarto ano consecutivo, o GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos, irá assinalar o Dia Internacional do Preservativo com a inauguração da pintura da fachada de um edifício devoluto no bairro da Mouraria e com a distribuição de preservativos na cidade de Lisboa.

A iniciativa, a ter lugar na véspera do Dia dos Namorados, tem como objetivo promover o uso do preservativo como meio de prevenção da infeção pelo VIH e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST) e resulta de uma parceria entre o GAT e a AHF – AIDS Healthcare Foundation.

O uso consistente do preservativo contínua abaixo do necessário, quer entre a população geral, quer entre as populações chave na resposta à epidemia VIH, pelo que a promoção do uso do mesmo continua a ser uma prioridade. Por esse motivo, este ano decidimos marcar a data com a pintura de um mural pelo street artist Hibashira em conjunto com utentes do centro IN-Mouraria, um centro do GAT dirigido a pessoas que usam drogas.

A inauguração terá lugar às 11 horas nos números 81 e 83 da Calçada de Santo André, bairro da Mouraria. Posteriormente, haverá uma distribuição de preservativos pelo centro da cidade.

Este evento, focado na prevenção do VIH e IST, em práticas sexuais mais seguras e no uso do preservativo, será assinalado em 130 eventos em 31 países.

O GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos é uma ONG de pessoas que vivem com VIH. Trabalha com pessoas que vivem com esta infeção e promove também a prevenção e o rastreio do VIH junto dos grupos em situação de maior vulnerabilidade: pessoas que usam drogas, pessoas migrantes, mulheres trans, homens que têm sexo com homens, e pessoas que fazem trabalho sexual.

O IN-Mouraria é um centro de redução de danos implementado pela associação GAT. Existe desde 2012 e apoia anualmente cerca de 500 pessoas que usam ou usaram drogas. É apoiado pela CML e Junta de Freguesia de Santa Maria Maior e foi recentemente considerado pela Organização Mundial de Saúde um exemplo de boas práticas no rastreio da infeção pelo VIH.

Infarmed
O Comité de Medicamentos de Uso Humano da EMA concluiu que o defeito detetado no dispositivo de medição do INR utilizado no...

O medicamento Xarelto é um anticoagulante, indicado para a prevenção de acontecimentos aterotrombóticos.

No principal ensaio clínico utilizado para suportar a aprovação deste medicamento anticoagulante em doentes com fibrilhação auricular não-valvular - estudo ROCKET – o efeito do medicamento Xarelto foi comparado com o da varfarina. Para fazer a medição da coagulação do sangue nos doentes a tomar varfarina foi utilizado um dispositivo de medição dos valores do INR que se verificou apresentar um defeito. Devido a este defeito, o dispositivo podia fornecer valores de INR mais baixos do que o real em alguns doentes do grupo a tomar varfarina. Consequentemente, os investigadores teriam de administrar uma dose mais elevada de varfarina, aumentando o risco de hemorragia, o que por sua vez poderia falsear a segurança comparativa do Xarelto face à varfarina.

O Comité de Medicamentos de Uso Humano da EMA (CHMP) concluiu que quaisquer medições incorretas obtidas com este dispositivo de medição INR teriam um efeito marginal sobre os resultados do estudo, pelo que a segurança do medicamento Xarelto permanece inalterada. Adicionalmente, os dados de outros grandes estudos confirmaram a segurança comparativa do medicamento.

Por esta razão, a relação benefício-risco do medicamento Xarelto em doentes com fibrilhação auricular não-valvular permanece inalterada e o medicamento Xarelto pode continuar a ser utilizado de acordo com as indicações aprovadas.

Exercício Físico e Alimentação
Para a Medicina Tradicional Chinesa, o exercício físico e a alimentação são dois aspetos fundamentai

De acordo com Hélder Flor “a medicina tradicional chinesa valoriza um reequilíbrio do organismo de forma gradual”. O exercício físico e a alimentação têm um papel importante neste processo e, como adianta o especialista, é preciso ter atenção aos excessos.

A verdade é que, tal como Hélder Flor explica, quer o exercício físico quer a alimentação estão associados às necessidades mais básicas de um organismo.

“Devemos considerar os alimentos como se fossem medicamentos que tomamos de três em três ou de quatro em quatro horas”, começa por dizer. “Podemos tomar bons medicamentos que vão fazer com que vivamos mais e melhor, ou podemos tomas medicamentos que têm efeitos secundários no nosso organismo, tanto a curto como a longo prazo”, justifica o terapeuta.

Apesar de não se referir a alimentos proibidos, uma vez que acredita que “existe lugar para tudo com conta, peso e medida”, este especialista em Medicina Tradicional Chinesa recomenda que se evitem certos alimentos. “Alimentos com excesso de sal, excesso de açúcar, excesso de lacticínios, excesso de gordura, carnes gordas, fritos e excesso de álcool”, enumera.

“Em casos particulares, e sempre que descobrimos que a alimentação está a contribuir para o desequilíbrio energético que causa a doença, adaptamos a alimentação à pessoa, aconselhando certos alimentos e desaconselhando outros”, adianta Hélder Flor.

Um bom exemplo do que refere é o consumo de fruta, altamente aconselhado por todos os profissionais. “Sabemos, de uma maneira geral, que a fruta tem imensas propriedades imprescindíveis à manutenção da saúde do ser humano. No entanto, se diagnosticarmos uma síndrome de Deficiência de Qi Baço-Pâncreas – considerado pela Medicina Tradicional Chinesa como um único órgão – que, entre outros sintomas, pode manifestar diarreia, falta de apetite, cansaço, distensão abdominal ou apresentar língua marcada pelos dentes, devemos desaconselhar o consumo de frutas com muita água, como é o caso do melão ou melancia”, explica.

Ainda assim, Hélder Flor aconselha a apostar numa dieta rica em vegetais, alimentos não processados – “o mais perto do seu estado natural” – frutas, sobretudo da época, peixe e alguma carne e cereais. “Mas não cereais de pequeno-almoço”, refere.

Na consulta de dietética, complementar aos tratamentos de Medicina Tradicional Chinesa, esta dieta base é adaptada caso a caso, consoante as necessidades do paciente. E há sempre truques que podem ajudar ao consumo de alguns alimentos essenciais mesmo quando não se gosta.

“No caso de termos uma pessoa que não gosta de aveia e esse ser um dos cereais que deve privilegiar, podemos sempre tentar disfarçar o seu sabor através da maneira de o cozinhar”, explica o terapeuta.

“Podemos aconselhar, por exemplo, a sua adição em pequenas quantidades às sopas, ou adicionar às tradicionais papas de aveia um pouco de mel, canela e nozes ou outros frutos secos”, exemplifica.

Relativamente ao exercício físico, Hélder Flor recomenda que nos centremos na frase popular «parar é morrer».

“Não é exagero. Podemos pensar que quando uma pessoa está acamada os músculos começam a atrofiar e definhar. No nosso dia-a-dia, obviamente, isto não acontece mas sabemos que quando os nossos músculos não são utilizados acabam por perder a sua vitalidade e elasticidade”, afirma.

“Isto acontece porque o nosso corpo é uma máquina que tenta, a todo o momento, poupar energia, logo, gasta mais com os sistemas que não são utilizados”, explica.

Tal como a alimentação, tão importante para o reequilíbrio do nosso organismo, também o exercício físico deve ser adaptado à condição de cada um.

“Para uma pessoa com muito peso não devemos aconselhar corrida mas sim caminhadas, em passo rápido, em terreno plano ou com inclinação ligeira”refere.

“Outro exemplo, são os problemas osteoarticulares. Normalmente, os médicos convencionais aconselham natação a pessoas com problemas de coluna. Devemos ter em atenção que nem todas as pessoas beneficiam de natação ou, pelo menos, de todos os estilos de natação”, adianta Hélder Flor.

“Genericamente falando, para uma pessoa com problemas cervicais não devemos aconselhar estilos como bruços, crawl ou mariposa, mas costas já é bem tolerado pela maioria das pessoas com este problema”, conclui.

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Privação do sono
Passamos cerca de um terço da nossa vida a dormir.

1. Previne o cancro
De acordo com especialistas, a qualidade do sono está diretamente ligada à qualidade de vida, sendo um importante aliado na prevenção de doenças. Poucas horas de sono prejudicam o sistema imunitário, favorecendo quadros inflamatórios deixando o corpo mais vulnerável ao desenvolvimento de cancro.

Enquanto dormimos, na ausência de luz, o corpo produz hormonas e substancias que têm um papel fundamental para o bom funcionamento do organismo, como é o caso da melatonina.

Várias pesquisas mostram que, para além de regular o nosso ciclo biológico, a melatonina consegue inibir o crescimento tumoral e a produção de células cancerígenas e, também, bloquear a formação de novos vasos sanguíneos dos tumores.

Recentemente, um estudo publicado na revista Cancer Research, demonstrou que não ter uma boa noite de sono pode acelerar o processo de desenvolvimento e crescimento de cancro e torná-lo mais agressivo.

2. Controla o metabolismo
Vários estudos apontam para a existência de uma forte ligação entre o metabolismo e sono, concluindo que uma noite mal dormida pode comprometer a atividade metabólica.

De acordo com os endocrinologistas, dormir menos de seis horas por noite afeta a produção de cortisol – hormona que favorece a acumulação de gordura abdominal.

A privação do sono faz com que os níveis de colesterol sérico (uma hormona envolvida na resposta ao stress) aumentem, comprometendo a resposta imune e fazendo com que diminua a capacidade do corpo processar a glicose. Como consequência dá-se o aumento do apetite e a diminuição do gasto energético.

Um estudo realizado numa população masculina saudável mostrou que uma média de quatro horas de sono está associada ao aumento de consumo de alimentos calóricos, ricos em hidratos de carbono.

3. Promove a regeneração dos tecidos
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Surrey, o hábito de dormir menos do que seis horas por dia pode fazer com que o organismo desligue genes essenciais para a regeneração dos tecidos.

O nosso corpo está programado para produzir proteínas para reverter o processo de desgaste dos tecidos que acontece durante o dia. No caso de pessoas que dormem pouco a função de 711 genes é afetada de alguma forma, sobretudo, os genes envolvidos no metabolismo, imunidade, stress e combate a inflamações.

4. Promove o bom funcionamento cardíaco
Um estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega demonstrou que dormir pouco traz impactos negativos à saúde do coração.

Durante 11 anos, esta pesquisa acompanhou 50 mil voluntários, com idades compreendidas entre os 20 e os 89 anos, que, no inicio do estudo, não apresentavam distúrbios cardiovasculares.

Após uma década de observação, exaustão e falta de ar foram os sintomas comuns apresentados por aqueles que tinham dormido pouco ou mal.

De acordo com os autores deste estudo, a privação do sono produz alterações metabólicas e endócrinas que afetam o coração. Entre os efeitos negativos de dormir pouco está o aumento do fluxo sanguíneo e da frequência cardíaca.

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Perguntas e respostas
Perguntas e respostas sobre o vírus Zika, que se tem propagado na América Latina e que tem uma possí

O que é?
O vírus Zika é transmitido por mosquitos e os principais vetores são do género ‘Aedes’. Inicialmente identificado no Uganda, em 1947, foi posteriormente identificado em seres humanos, em 1952, no Uganda e na Tanzânia. Atualmente têm-se registado surtos da doença por vírus Zika nas Américas, África, Ásia e Pacífico. Está ainda a ser investigada a possível associação entre a infeção por vírus Zika e a microcefalia diagnosticada em fetos e recém-nascidos, bem como com a associação entre esta infeção e o síndrome de Guillain-Barré.

Como a pessoa é infetada e formas de transmissão
O vírus é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos infetados. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), em regra, a doença não se transmite de pessoa a pessoa e, por isso não haverá risco de formação de cadeias de transmissão.

Contudo, há transmissão perinatal – por via da placenta ou durante o parto - quando a mãe está infetada.

Há ainda um reduzido número de casos, ainda em investigação, de transmissão do Zika por via sexual.

Existe também um risco potencial de transmissão por transfusão de sangue.

Risco e conselhos das autoridades de saúde
Perante a possibilidade de esta doença causar malformações em fetos, a DGS recomenda que as grávidas não se desloquem, neste momento, para zonas afetadas. Caso tal não seja possível, devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante e seguir rigorosamente as recomendações dadas.

Características clínicas da infeção
O período de incubação varia entre três a 12 dias após a picada do mosquito. A maioria das vezes (entre 60 a 80%) a infeção não revela sintomas.

Quando existem sintomas, são geralmente ligeiros: síndrome febril, de curta duração e que se resolve em quatro a sete dias sem complicações graves. Pode ocorrer ainda exantema com manchas, conjuntivite ou dor de cabeça.

Atualização epidemiológica
Casos de infeção por vírus Zika têm ocorrido em países do continente americano, do Pacífico e também em Cabo Verde.

Não há notificação de casos autóctones no continente europeu. No entanto, há casos importados, que são identificados esporadicamente.

Portugal registou, desde junho de 2015, seis casos de Zika confirmados laboratorialmente, todos em viajantes regressados da América Latina, segundo a DGS.

Segundo dados do Centro Europeu de Controlo de Doenças, até 28 de janeiro, vários países reportaram casos confirmados de infeção por vírus Zika, como: Barbados, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Curaçau, Equador, El Salvador, Guiana, Guiana Francesa, Guadalupe, Guatemala, Haiti, Honduras, Ilhas Fiji, Ilhas Virgens, Ilhas Samoa, Ilhas Salomão, Maldivas, Martinica, México, Nova Caledónia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Porto Rico, República Dominicana, Saint Martin, Suriname, Tailândia, Vanuatu e Venezuela.

Tratamento
É baseado principalmente no alívio da dor (caso exista) ou na administração de medicamentos para a febre ou para as erupções de pele (se ocorrerem). Não existe nenhuma vacina nem qualquer tratamento específico para a doença por vírus Zika.

Não se aconselha a toma de ácido acetilsalicílico nem de anti-inflamatórios não-esteroides.

Medidas preventivas
A principal prevenção é proteção contra a picada do mosquito. Para isso é aconselhado pela DGS o seguinte:

  • Utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças);
  • Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado;
  • Utilizar redes mosquiteiras; aplicar repelentes observando as instruções do fabricante (fazendo notar que: crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insetos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde. Não são recomendados para recém-nascidos com idade inferior a 3 meses;
  • Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente).

As grávidas que tenham permanecido em áreas afetadas devem consultar o médico de família ou o obstetra após o regresso, mencionando a viagem.

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"Filhos da Ciência"
Cerca de 3% das crianças nascidas em Portugal são fruto de tratamentos contra a infertilidade. É sobre a dor desta doença, as...

“É um livro sobre a dor da infertilidade, para que os casais que passam por isto saibam que não estão sós”, refere a autora Sandra Moutinho, que lança na quinta-feira este livro, quase nove anos depois de ter sido mãe de “um filho da ciência”.

Em 2004 escreveu o primeiro livro sobre este tema, “Tudo por um filho”, numa altura em que ainda lutava pelo sonho de conseguir ser mãe e em que se debatia com uma série de dúvidas para as quais não encontrava facilmente resposta.

Esse trabalho foi então, como a própria autora diz, o livro que gostaria de ter lido e serviu para ajudar e dar respostas aos problemas e dúvidas de dezenas de casais inférteis.

Com este “Filhos da Ciência”, Sandra Moutinho fecha um capítulo da sua vida, assumindo que o escreveu porque o deve aos leitores da primeira obra e às dezenas de mães ou candidatas a tal.

“É o meu epílogo. É a página seguinte após uma luta de 15 anos contra a infertilidade. E porque me apercebi que algumas das dúvidas que eu tinha eram dúvidas de outros pais”, afirmou a jornalista de profissão.

No entanto, este não é um livro centrado apenas na história da autora, conta naturalmente com relatos na primeira pessoa, mas foca depoimentos de seis crianças nascidas em Portugal graças à Procriação Medicamente Assistida (PMA).

Entre eles, o testemunho de Carlos Miguel Saleiro, o primeiro bebé proveta português, que completa 30 anos, e o de Louise Brown, que nasceu há 37 anos e foi a primeira no mundo.

Mas não é só de relatos de filhos da ciência que é feito o livro, “como 30 anos é muito tempo”, Sandra Moutinho decidiu “ir ouvir alguns especialistas portugueses na área para ter a sua visão sobre estas crianças, desde que são feitas no laboratório, até que os pediatras as seguem”.

É o caso do médico António Pereira Coelho, que “fez” Carlos Saleiro, de Alberto Barros ou de Gervásio Silva.

Conta ainda as histórias que rodearam o nascimento da primeira bebé proveta no mundo e do seu “pai científico”, Robert G. Edwards, que juntamente com o ginecologista Patrick Steptoe, foi responsável pelo primeiro nascimento de uma criança concebida fora do útero.

A Fertilização in Vitro (FIV) é até hoje um dos grandes feitos da medicina, mas Robert G. Edwards demorou mais de 30 anos a ser galardoado com o Prémio Nobel.

Sandra Moutinho procurou reunir estudos de outros países que acompanham a saúde destes bebés proveta desde o seu nascimento para tentar perceber se existe fundamento para as suspeitas de que as técnicas de PMA possam provocar problemas físicos e psicológicos nas crianças.

A principal conclusão é a de que a sua saúde é hoje melhor do que quando os procedimentos começaram a ser aplicados, uma vez que são agora mais seguros e com menor criação de embriões excedentários.

“São crianças normais. Os investigadores portugueses também chegaram a essa conclusão”, afirma a autora e jornalista da Lusa, explicando que alguns dos problemas de que padeciam estes bebés – como paralisias cerebrais ou patologias cardíacas – se deviam essencialmente à idade avançada dos pais ou a embriões implantados em excesso que levavam a partos prematuros, e não à técnica em si.

Ao nível da investigação, a autora sublinha que Portugal está na vanguarda em matéria de PMA, fazendo tudo o que se faz lá fora, ainda que os procedimentos estejam devidamente balizados pela lei.

“Aos legisladores cabe legislar, aos médicos curar. Aos casais cabe sonhar. E ninguém lhes deve travar esse sonho”.

DGS aconselha
A Direção-Geral da Saúde acrescentou às medidas de prevenção contra o vírus Zika a utilização de preservativo em relações...

“Os cidadãos que se deslocam para áreas afetadas devem adotar medidas de proteção sexual, nomeadamente o uso do preservativo”, lê-se numa atualização do boletim de orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o vírus Zika, originalmente divulgado a 15 de janeiro e atualizado na segunda-feira, que está disponível na página da internet daquela entidade.

No caso de um homem que regresse “de área afetada”, caso este apresente sintomas deve, além de “realizar tratamento sintomático”, “utilizar preservativo nas relações sexuais durante seis meses, à luz do princípio da precaução e segundo os conhecimentos atualizados”. Caso não apresente sintomas, deve “utilizar preservativo nas relações sexuais durante 28 dias”.

Segundo a DGS, a principal medida de prevenção é “a proteção contra a picada de mosquito”. Nomeadamente, “utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada”, “optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado”, “utilizar redes mosquiteiras”, “ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género ‘Aedes’ picam mais frequentemente (a meio da manhã e desde o entardecer ao por do sol)”, e “aplicar repelentes observando as instruções do fabricante”.

Aos cidadãos que se desloquem aos países afetados com o vírus, como o Brasil e a Colômbia, a DGS aconselha: “antes do início da viagem devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante”; “as grávidas não devem deslocar-se, neste momento, para zonas afetadas”; “as pessoas imunocomprometidas ou com doenças crónicas graves devem obter aconselhamento junto do seu médico antes de planear uma viagem a uma área afetada”; “no país de destino seguir as recomendações das autoridades locais”.

A DGS aconselha aos cidadãos “provenientes de uma área afetada” e que apresentem, “até 28 dias após a data de regresso, sintomatologia sugestiva de infeção por vírus Zika” que contactem a linha Saúde 24 (808 24 24 24).

Programa operacional regional Norte 2020
Melhorar unidades de saúde primários e requalificar serviços de urgência hospitalar é o objetivo do novo concurso aberto no...

“Continuam a verificar-se necessidades de intervenção na rede de equipamentos de saúde, quer nos cuidados de saúde primários, quer no que se refere à rede de serviços de urgência”, revela o aviso do concurso cuja abertura foi divulgada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), responsável pela gestão do Norte 2020.

No documento, disponível online na página dedicada ao Norte 2020 da CCDR-N, é assumido que “em vários casos, existem ainda unidades de saúde a funcionar em instalações de recurso que não oferecem as condições mínimas exigidas para a prestação de cuidados de saúde”.

Assim, e ao nível dos cuidados de saúde primários, é defendida a necessidade de “garantir as condições físicas adequadas ao desenvolvimento do trabalho de equipas multiprofissionais próximas das populações”.

“Grande parte dos ACES [Agrupamentos dos Centros de Saúde] da Região do Norte tem assinaladas necessidades de intervenção nas condições físicas de edifícios tendo em vista a funcionalidade atualmente exigida para a prestação de cuidados”, assinala o documento.

Já quanto aos cuidados hospitalares, destaca-se ser necessário não só “garantir as condições físicas para a prestação de cuidados de qualidade”, mas também “investimentos que permitam a concentração de serviços, a otimização das estruturas existentes e a requalificação de espaços que apresentam atualmente elevados custos de manutenção”.

A comissão diretiva diz mesmo que “não podem deixar de ser realizados investimentos nas infraestruturas da rede de urgências, sob pena de se comprometer a qualidade dos cuidados”.

As necessidades de intervenção foram já identificadas no mapeamento (uma listagem indicativa de prioridades) dos investimentos em infraestruturas de saúde, proposta pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte).

Num documento de maio, a proposta da ARS-Norte contemplava 19 milhões para a Área Metropolitana do Porto, dos quais 9,2 milhões deveriam ser atribuídos ao concelho de Gaia para a remodelação das urgências do hospital e construção de duas unidades de saúde (Madalena e Vilar do Andorinho).

Já para a cidade do Porto estavam então inscritos 3,4 milhões repartidos pela remodelação da unidade de saúde da Batalha (com 1,8 milhões de euros), pela remodelação do centro de saúde de Campanhã (com 1,3 milhões de euros) e pela beneficiação e alargamento do serviço de urgência do hospital de Santo António.

A mesma proposta da ARS-Norte atribuía, então, 1.9 milhões de euros para dois projetos na CIM (Comunidade Intermunicipal) do Ave, 1,7 milhões de euros para a CIM do Cávado, 1,4 milhões para o Alto Minho, 977 mil euros para o Alto Tâmega, 977 mil euros para o Douro e 617 mil euros para o Tâmega Sousa.

Agora, no concurso que termina a 31 de outubro, é realçado que as necessidades de intervenção identificadas no Mapeamento dos Investimentos em Infraestruturas de Saúde “terão de ser atendidas num contexto de envelhecimento crescente da população, com o consequente aumento de doenças crónicas, e de alteração da distribuição da população no território”.

A dotação do cofinanciamento FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) a atribuir à totalidade das operações a selecionar no âmbito deste concurso é de 25,4 milhões de euros.

Estudo
Um estudo elaborado pelo Hospital de Sant Pau, o Idibell e a Universidade Autónoma de Barcelona demonstrou, pela primeira vez,...

De acordo com o estudo, liderado por um grupo de investigação em neuropsicofarmacologia humana do Instituto de Investigação Biomédica (IIB) de Sant Pau, os consumidores de cocaína têm uma alteração funcional do cérebro, que não deteta corretamente as consequências adversas do próprio comportamento.

O estudo, no qual colaborou a Unidade de Condutas Aditivas do Serviço de Psiquiatria de Sant Pau, o grupo de Plasticidade Cerebral do Instituto de Investigação Biomédica de Bellvitge (Idibell) e o Departamento de Farmacologia e Terapêutica da Universidade Autónoma de Barcelona (UAB), demonstra também que os consumidores de cocaína têm dificuldade na atribuição de prioridades, na tomada de decisões e na inibição de condutas inadequadas.

No estudo, publicado na revista “Addiction Biology”, os investigadores utilizaram três técnicas diferentes de neuro-imagem por ressonância magnética para estudar os padrões da atividade cerebral e a integridade da matéria cinzenta e branca dos consumidores de cocaína.

Os investigadores expuseram os consumidores de cocaína a um sorteio enquanto mediam a sua atividade cerebral e descobriram que mostrava um estado de ativação no estriado ventral, uma região profunda do cérebro que forma parte do denominado “circuito de recompensa”.

Este circuito é formado por uma série de regiões interconectadas que favorecem comportamentos básicos, como comer ou fazer sexo.

Durante o estudo, os consumidores de cocaína mostraram maiores ativações que os indivíduos saudáveis, tanto quando os resultados obtidos no jogo de fortuna ou azar eram favoráveis (ganhar dinheiro) como quando eram adversos (perder dinheiro).

“Esta hipersensibilidade generalizada do estriado ventral estava acompanhada de um perfil de ativação anómalo no córtex pré-frontal, uma região do cérebro que é uma área muito mais evoluída e que se encarrega da regulação da própria conduta, sendo capaz de inibir os comportamentos automáticos e impulsivos que favorece o estriado ventral”, segundo o estudo.

Os resultados mostram que enquanto nos indivíduos saudáveis um resultado desfavorável no jogo de fortuna ou azar produz uma atividade robusta desta área, nos consumidores de cocaína permanece desativada, sem responder às consequências adversas do próprio comportamento.

O estudo encontrou também diferenças estruturais entre os cérebros dos consumidores e o dos não consumidores.

A análise de volume da matéria cinzenta cerebral encontrou uma hipertrofia do núcleo caudado e o córtex orbito frontal, duas áreas cerebrais que pertencem ao circuito de recompensa e que se relacionam com os comportamentos compulsivos.

Entre os consumidores de cocaína, os pesquisadores descobriram que as vias de conexão cerebrais estão degradadas entre as áreas que controlam processos cognitivos importantes como são a regulação da própria conduta e a atenção.

Estes défices, segundo os investigadores, podem explicar diversas manifestações da adição como a procura compulsiva de drogas e os problemas de autocontrolo.

Em Matosinhos
A Associação de Apoio a Pessoas com Cancro presta auxílio, sob várias formas, a cerca de 400 utentes que, na sua maioria, lhes...

Criada na Senhora da Hora, em Matosinhos, em 2005, a Associação de Apoio a Pessoas com Cancro (AAPC) é uma organização sem fins lucrativos que, de forma gratuita, auxilia os doentes oncológicos que tanto os hospitais como as Juntas de Freguesia, e até particulares, lhes fazem chegar nas mais diversas fases dos respetivos tratamentos.

Em declarações, a coordenadora Susana Pires Duarte explicou de que forma os doentes recebem o apoio: "prestamos ajuda alimentar e nas necessidades emocionais numa fase muito complicada da doença, quando estão acamados, mas também nas suas casas, pelo tempo que for necessário, de forma gratuita".

Mas não se fica por aqui o apoio, já que, segundo a responsável, os utentes podem também usufruir de "camas articuladas, colchões antiescaras e de cadeiras de rodas", tudo isto numa conjuntura de crise "em que os apoios à associação escasseiam" e onde o "voluntariado que resulta de parcerias é necessário para manter o espaço".

A diminuição na receita obtida tem tido impacto, segundo Susana Pires Duarte no "apoio alimentar prestado e que está restrito a 100 famílias".

E numa casa onde o ioga, reiki e a meditação assumem um papel central no processo de apoio aos doentes oncológicos, a coordenadora destaca que o objetivo "é centrar o doente na associação, mas dando-lhe autonomia, potenciando as suas qualidades para que possa prosseguir e regressar ao mundo do trabalho".

"As terapias ocupacionais como forma de melhoria da autoestima e a partilha da fase que estão a viver, sentindo a entreajuda, dando azo à sua criatividade e a focar-se em aspetos positivos", foram aspetos sublinhados por Francisco Vieira, psicólogo voluntário na AAPC.

Para o especialista, "o apoio psicológico visa minimizar o sofrimento dos utentes, dotando-os de estratégias que lhes permitam fazer face à doença para que consigam lidar com esse processo e ajustar-se aos tratamentos", explicando ser comum "nesta fase do tratamento, os doentes sentirem medo, baixa autoestima e perdas físicas que são difíceis de gerir". "O problema não é sofrimento, o que destrói é não existir significado para o sofrimento", frisou.

Destacando a importância da meditação como forma de gestão emocional pelo "controlar dos seus pensamentos e produção de melatonina" que trará um "sono mais regenerador", Francisco Vieira sublinha também as mais-valias do ioga "que confere maior flexibilidade muscular e utiliza a respiração como forma de manter as pessoas em alta".

Já o reiki, "complementa a medicina tradicional, permite baixar os níveis de stress e de ansiedade, promovendo o relaxamento e dando uma sensação de conforto aos doentes", explicou o psicólogo que alertou para as dificuldades que a AAPC ao nível de apoios para o exercício da sua atividade.

"Desde que se fala em crise que há problemas na área dos donativos, numa conjuntura e num papel do Estado que não está a ser feito e, pelo que sei, a associação está com imensas dificuldades", lamentou Francisco Vieira.

A AAPC funciona de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as 18:30, e conta com o apoio de duas assistentes sociais.

Doenças oncológicas
Três mulheres, que além de doentes oncológicas têm de enfrentar as dificuldades geradas pela perda do emprego e até processos...

Maria Elisabete Cunha, Fátima Pinheiro e Maria do Céu Silva têm muito mais em comum do que serem utentes da Associação de Apoio às Pessoas com Cancro (AAPC), organização onde se conheceram quando foram confrontadas com problemas oncológicos.

Situada na Senhora da Hora, em Matosinhos, a AAPC tem sido a força motriz que as fez revitalizar, como refere Fátima Pinheiro, vítima de cancro na mama: "É um complemento fundamental para [enfrentar] a nossa doença, até porque mudamos completamente a nossa maneira de estar e de ver a doença".

Desempregada e a enfrentar um processo de divórcio, para além do combate ao cancro, a utente assumiu que associação "é a sua retaguarda” imprescindível. “Sem ela já não estaria aqui", acrescentou.

"Consigo hoje ver a doença e os contratempos com outra postura e maneira de ser, com leveza", sublinhou Fátima Pinheiro, uma das cerca de 400 pessoas a quem a associação criada em 2005 presta o mais variado auxílio, desde o alimentar ao apoio psicológico e de material.

Há 19 anos vítima de um cancro da mama, Maria Elisabete Cunha beneficiou "da transmissão de conhecimentos" por parte da associação que a ajudou a "ultrapassar a doença", destacando as "terapias ocupacionais, as sessões de reiki, ioga, como forma de obter bem-estar e equilíbrio".

Frisando que "o pior que um doente pode fazer é isolar-se", a utente da AAPC explica que o “importante” é saber lidar com a doença.

"Temos de ser otimistas, nunca desanimar. A raiva não pode existir, temos que aceitar o que Deus nos deu e esta fé permite-nos superar até o impensável".

A combater um mieloma múltiplo, doença na medula óssea, rara e da qual diz saber que "não tem cura", Maria do Céu Silva nem por isso deixa de ser das mais animadas do grupo nas terapias ocupacionais.

"Eu vivi depois de ter tido o cancro. Consegui, depois disso, a minha paz interior", disse à Lusa, explicando que "por vezes, é preciso levar um safanão da vida para dar importância às pequenas coisas".

Obrigada a "vender o apartamento devido aos problemas financeiros e a recorrer ao Banco Alimentar", Maria do Céu Silva, que já fez o segundo autotransplante, diz "estar aí para as curvas" e destaca a "importância da espiritualidade" em todo este processo.

"Tudo aqui nos faz bem”, afirma.

”A partilha que é muito boa", concluiu.

Segundo nutricionista
A vice-presidente da Ordem dos Nutricionistas Graça Raimundo explicou que a quebra no consumo de leite gordo se pode dever a...

“Se nós persistirmos numa ingestão sistemática de um valor calórico mais elevado e de uma quantidade de gorduras saturadas maior ao fim de algum tempo vamos ter os resultados. O leite magro tem aproximadamente 30 quilocalorias por 100 mililitros enquanto o leite gordo tem cerca de 60 por 100 mililitros. O meio gordo tem aproximadamente 45. Em termos nutricionais, a quantidade de proteínas e a quantidade de hidratos de carbono é igual”, ressalvou Graça Raimundo, questionada sobre os benefícios ou malefícios do leite gordo no contexto de uma eventual quebra do consumo.

A página da Direção-Geral da Saúde sobre alimentação saudável recorda que o leite é um “alimento de elevado valor nutricional [e] apresenta quantidades interessantes de vitaminas e minerais”, com destaque para a vitamina B12, a vitamina D, o cálcio e o fósforo.

"A população adulta e mesmo a população jovem não necessita de beber leite gordo, pode ser substituído por leite meio-gordo, que, em termos nutricionais, se torna mais adequado, porque a gordura do leite, embora seja uma gordura de fácil digestão, é uma gordura de origem animal e tem implicação nas doenças cardiovasculares", afirmou a dirigente da Ordem dos Nutricionistas.

Num texto escrito, o professor catedrático da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) Pedro Moreira afirmou que, "contrariamente ao que muitas vezes se pensa, nem tudo é mau na gordura do leite e na sua fração gorda existem componentes de grande interesse em nutrição humana, desde as vitaminas solúveis na gordura (pelos seus teores, especialmente as vitaminas A e E), até aos próprios componentes que constituem naturalmente essa gordura".

"Ainda que possamos ter uma ideia contrária, o consumo de leite pode não ser, necessariamente, um fator que aumente o risco de doença coronária podendo até, no caso da ingestão de leite com menor teor de gordura, o consumo aparecer associado a menor risco de AVC", explicou Pedro Moreira, lembrando as diferenças entre leite e derivados como manteiga ou queijo.

A vice-presidente da Ordem dos Nutricionistas realçou que no que pode haver diferenças entre os diferentes teores de gordura é ao nível das vitaminas lipossolúveis, o que significa que quando se retira a gordura ao leite, as vitaminas lipossolúveis “acabam por não estar presentes” ou estão em menor quantidade, sendo importantes para o ser humano em termos de crescimento e de formação da massa óssea.

Graça Raimundo alerta que também os “ecos de estudos” que ligam o leite a doenças variadas podem ter um impacto no consumo de leite em geral, encaminhando as pessoas para as bebidas de soja, de amêndoa ou de arroz, a que, "de forma incorreta, a população chama leite".

“O que é importante que as pessoas percebam é que dentro destas opções há opções que são mais caras do que o próprio leite”, afirmou Graça Raimundo, por um lado, enquanto, por outro, o leite é “muito rico em termos proteicos e as proteínas são de alto valor biológico porque têm todos os aminoácidos essenciais”.

A nutricionista alertou para outra questão: “O que é importante que as pessoas percebam também é que o facto de estas bebidas vegetais não terem gorduras saturadas não significa que sejam isentas de gordura e às vezes há uma confusão entre a qualidade da gordura e a quantidade da gordura”.

Ana Paula Martins
A professora universitária Ana Paula Martins foi eleita bastonária da Ordem dos Farmacêuticos nas eleições do sábado passado,...

Cerca de 15 mil farmacêuticos estavam chamados no sábado a eleger o novo bastonário e Ana Paula Martins liderava a única lista que se apresentou para os órgãos nacionais da Ordem dos Farmacêuticos.

Para a Mesa da Assembleia Geral, a candidatura apresentou os nomes de Jorge Nunes de Oliveira, João Silveira e Catarina Coelho. Ao Conselho Jurisdicional concorreram Margarida Caramona, João Paulo Vaz e Carlos Afonso.

A nova bastonária toma posse a 17 de fevereiro.

Segundo o comunicado, Ana Cristina Rama e Ema Paulino foram, por outro lado, reeleitas presidente da Secção Regional do Centro e presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas, respetivamente, e Franklim Marques passa a presidir à Secção Regional do Norte.

Nas regiões autónomas, Bruno Olim Ferreira continua à frente da delegação da Madeira e Ana Margarida Martins é a nova presidente da Delegação dos Açores.

Por outro lado, Rui Pinto foi eleito para presidir ao Conselho do Colégio de Especialidade de Análises Clínicas e Genética Humana.

"Nos restantes Colégios de Especialidade foram eleitas as listas únicas, lideradas por Nuno Moreira, para o Conselho do Colégio de Especialidade de Indústria Farmacêutica, António Melo Gouveia, para o Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar, e Pedro Freitas, para o Conselho do Colégio de Especialidade de Assuntos Regulamentares", segundo o mesmo texto.

Segundo dados da própria Ordem, cerca de 15 mil farmacêuticos exercem a profissão em Portugal em vários ramos da atividade, desde o setor do medicamento ao setor das análises clínicas ou genéticas.

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