Cientistas acreditam
O cancro no estômago afeta duas vezes mais homens do que mulheres e é mais comum nos países em que a alimentação é rica em...

A comunidade científica acredita que a ingestão desses alimentos tem um papel importante no desenvolvimento de cancro no estômago, que tem vindo a diminuir de forma global nas últimas décadas, possivelmente devido à cada vez maior preservação dos alimentos através do frio (refrigeração e congelação).

A melhoria das condições sanitárias e a consequente redução da infeção pela bactéria Helicobacter pylori é também determinante, escreve o Sapo.

"O cancro gástrico resulta de uma complexa combinação, entre fatores ambientais e genéticos. Nos fatores ambientais conta-se a dieta com o recurso excessivo a alimentos ricos em sal, nomeadamente fumados e conservas e a infeção pela bactéria Helicobacter pylori, presente em águas contaminadas por exemplo", esclarece Sandra Faias, coordenadora da Unidade de Gastrenterologia do Hospital Lusíadas Lisboa.

Os principais sintomas do cancro no estômago são a dor persistente, náuseas, vómitos, enfartamento persistente, falta de apetite e emagrecimento.

Sintomas mais comuns em estadios avançados da doença

Quando existem sintomas, os tumores apresentam-se habitualmente em fase avançada e o prognóstico é reservado, com uma sobrevivência de cerca de 30% aos 5 anos. Assim, a prevenção é uma das principais armas contra este cancro.

E recomenda: "para prevenir este tipo de cancro é importante ter cuidados alimentares. Deve-se aumentar o consumo de frutas e vegetais frescos, limitar o consumo de sal, evitando alimentos enlatados e fumados. Os indivíduos com antecedentes familiares de cancro gástrico devem fazer a pesquisa da infeção pelo Helicobacter pylori e eliminar a bactéria com antibióticos se ela estiver presente.

Além disso, se detetada a presença de metaplasia de tipo intestinal nas biópsias do estômago, é recomendado fazer endoscopias de vigilância com regularidade, para deteção precoce de lesões neoplásicas do estômago".

O cancro gástrico é o terceiro mais frequente e o terceiro com maior mortalidade em Portugal.

O nosso país conta com o maior número de mortes por cancro no estômago da União Europeia e ocupa o sexto lugar a nível mundial.

Estudo
Mudanças nos padrões do sono afetam negativamente o desenvolvimento e a performance académica dos mais novos.

Um estudo da Universidade do Minho concluiu que 72% dos menores dormem sete a nove horas por noite, o que "nem sempre é suficiente" e pode estar associado a sintomas como desmotivação, ansiedade ou obesidade, revelou a instituição minhota.

A investigação, que envolveu 500 alunos com idades entre os 9 e os 17 anos e a cargo da investigadora Olinda Oliveira, concluiu que a presença de aparelhos multimédia no quarto é "um dos fatores que mais retarda a hora de deitar".

O estudo da UMinho verificou que, segundo a Rádio Renascença, mais de sete em cada dez inquiridos afirmaram ter televisão no quarto, seguindo-se do computador, aparelho de música e internet (55,8%).

"A necessidade cada vez maior de privacidade por parte das crianças e adolescentes leva os pais a colocarem vários aparelhos eletrónicos nos quartos dos filhos, propiciando hábitos de sono pouco saudáveis", refere a autora, professora do ensino básico.

Citando a Fundação Nacional do Sono dos EUA, o estudo revela que "os alunos com quatro ou mais itens eletrónicos nos quartos têm quase o dobro da probabilidade de adormecer na escola e/ou enquanto fazem os trabalhos de casa".

"Esta mudança nos padrões do sono pode ter efeitos negativos nos processos de desenvolvimento, no progresso psicossocial e na performance académica dos mais novos", sublinha Olinda Oliveira.

Os resultados mostram que mais de metade dos 502 inquiridos admite sentir, "às vezes", distração havendo ainda outros sintomas que mesmo não sendo manifestados pela maioria surgem com alguma frequência: mudanças de humor (198), ansiedade (195), bocejo constante (185), agitação (166), desmotivação (160), olheiras (141), irritabilidade (129), pequenos acidentes (118), muita tristeza (114) e fadiga muscular (100).

A investigação aponta ainda que o local de residência pode igualmente influenciar a qualidade do sono dos estudantes. Aqueles que vivem em meios rurais tendem a ter períodos de sono mais tranquilos e deitam-se mais cedo durante a semana e ao fim de semana. 

Estudo
Poucas pessoas sobrevivem a uma paragem cardíaca súbita, por norma causada por problemas cardíacos até ali ignorados. O índice...

Um novo estudo, que analisou 839 pessoas que sofreram paragens cardíacas inesperadas, concluiu que em 430 casos houve sintomas de aviso nas quatro semanas anteriores. Ou seja, 51% dos doentes ignorou pequenos sinais, que os cientistas depois identificaram em conversa com os próprios ou com os familiares, quando o doente não sobreviveu, escreve o Diário de Notícias.

A descoberta deste "sinais" revela uma "janela de oportunidade que não sabíamos que existia" para, potencialmente, prevenir os episódios súbitos de paragem cardíaca, defende o autor do estudo, Sumeet S. Chugh, do Instituto do Coração do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, EUA.

Ao The Wall Street Journal, o especialista explicou que outros estudos anteriores, com um número menor de participantes, mostraram que há sintomas imediatamente antes da paragem cardíaca, mas a possibilidade de existirem sinais nas quatro semanas que a precedem não estava, até agora, documentada.

E estes sinais incluem dores no peito, respiração ofegante, tonturas e palpitações cardíacas, que indicam normalmente problemas no coração mas não são considerados um aviso se forem surgindo espaçadamente e ao longo do tempo.

"As horas antes de uma paragem cardíaca são uma enorme caixa negra", admitiu Benjamin Abella, especialista da Universidade da Pensilvânia. "Este é um dos primeiros estudos que espreita para dentro dessa caixa".

No entanto, a nova pesquisa deixa, no entender de outros peritos, uma questão essencial por responder: deverá a pessoa que sofre destes sintomas contactar imediatamente os serviços de emergência médica? Segundo o autor do estudo, um aparente sintoma de ataque cardíaco, como uma leve dor no peito, não deve levar imediatamente a uma chamada para o 112, até porque iria "criar o caos".

Por isso, e como parte de uma pesquisa que investiga as causas da morte súbita e inesperada, Sumeet S. Chugh tem vindo a recolher dados genéticos, relatórios de autópsias e informação de historiais clínicos, com vista a traçar o perfil dos casos que merecem atendimento médico urgente.

O objetivo é também conceber uma aplicação que possa ser usada num smartphone e que, partindo dos dados recolhidos, consiga avisar a pessoa quando existe risco iminente.

Grão ou batata?
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal reabre as portas da sua Cozinha Dietética, na Escola da Diabetes em Lisboa,...

 

Desconstruindo vários mitos associados a alimentos e à alimentação, uma dietista e um chef de cozinha partilham saberes e sabores, em ambiente descontraído, com todos os que quiserem aprender: pessoas com e sem diabetes. E provam o resultado final!

 

Cursos e Datas:

  • Pequenos-almoços e lanches - 25/Fev (17h30-19h30)
  • Pratos de Baixo Índice Glicémico  - 31/Mar (17h30-19h30)
  • Menu Completo  - 14/Abr (15h30-17h30)
  • Refeições ligeiras - 19/Mai (15h30-17h30)
  • Doces Quase sem Açúcar - 09/Jun (17h30-19h30)

No primeiro curso, “Pequenos-almoços e lanches”, recorda-se a importância destas refeições para manter os níveis de energia e de açúcar no sangue entre as refeições principais e recebem-se dicas sobre os melhores alimentos a incluir nestes pequenos repastos. Com a ajuda do chef de cozinha e da dietista, os participantes podem ainda aprender as fazer os seus próprios cereais.

Outros cursos se seguem. Da preparação de “Pratos de Baixo Índice Glicémico”, ao “Menu Completo”, passando pelas “Refeições Ligeiras” e terminando na confeção de “Doces Quase sem Açúcar”, os profissionais da APDP ensinam a ter uma alimentação saudável de forma rápida, criativa e saborosa.

“A alimentação é um dos pilares em que assenta o controlo da Diabetes e a confeção pode tornar-se um momento de prazer entre familiares e amigos. Estes cursos da APDP têm tido muito sucesso e contado com a participação de pessoas de todas as idades. Acredito que o facto de decorrerem em ambiente descontraído, mas com dicas saudáveis de muito interesse, tanto para pessoas com diabetes como para pessoas sem diabetes, são razões de sucesso”, aponta Luis Gardete Correia, presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

Nos Cursos de Cozinha Saudável da APDP, os participantes vão poder desmistificar algumas questões: leguminosas como grão, feijão, ervilhas têm menor ou maior Índice Glicémico (IG) do que as batatas? A batata-doce tem mais ou menos fibra do que a batata normal, apesar de ter maior teor de hidratos de carbono? Sabia que a utilização de especiarias como a canela, noz-moscada, erva-doce, anis ou extrato de baunilha pode ser uma solução para reduzir a quantidade de açúcar nas receitas? Ou que as refeições com um IG mais baixo podem contribuir para um melhor controlo metabólico e do apetite?

As inscrições para os Cursos de Cozinha da APDP devem ser feitas através do email [email protected] ou do telefone 213 816 101. O custo associado é de 25 euros, sendo que as crianças até aos 12 anos não pagam.

Zika
O Ministério da Saúde do Brasil revelou que foram confirmados 404 casos de microcefalia entre outubro e janeiro no país e que 3...

Em 17 pacientes, as autoridades foram capazes de estabelecer uma relação com o Zika, vírus suspeito de estar ligado à microcefalia, uma malformação congénita.

A 30 de janeiro estavam a ser analisados 4.783 casos suspeitos de microcefalia, dos quais, 709 foram descartados e 404 tiveram o diagnóstico confirmado, um aumento de 49,6% face à semana anterior, especifica o Ministério da Saúde brasileiro em comunicado.

O número de casos suspeitos, por seu lado, aumentou 6,43% no mesmo intervalo de tempo.

Por comparação, 147 casos de microcefalia foram diagnosticados em todo o ano de 2014.

Além disso, foram reportadas 76 mortes infantis, incluindo 15 de crianças que sofriam de microcefalia ou de uma outra alteração do sistema nervoso, sendo que o vírus Zika foi identificado em cinco.

Cinquenta e seis casos estão ainda a ser analisados, enquanto cinco foram descartados.

“O Ministério da Saúde investigou todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central reportados pelos estados, bem como a sua possibilidade de ligação ao vírus Zika e a outras doenças congénitas”, indicou o ministério.

Desde abril de 2015, mais de 1,5 milhões de brasileiros contraíram o vírus Zika, que se propaga de forma exponencial na América Latina através do mosquito “Aedes aegypti”, que é também o vetor da dengue, da febre amarela ou da febre chikungunya.

A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, garantiu, esta terça-feira, que “não vão faltar recursos financeiros” para combater os mosquitos que transmitem o Zika, a seis meses da realização dos Jogos Olímpicos, que vão ter como sede o Rio de Janeiro.

O governo brasileiro já anunciou a mobilização de 220 mil militares este mês, tal como um forte contingente de funcionários do setor da saúde, que vão realizar fumigações e eliminar os pontos de água estagnada, favoráveis ao desenvolvimento dos mosquitos, bem como ações de sensibilização da população.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou, esta segunda-feira, que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas disse não ter sido comprovada relação com o vírus zika.

A OMS confirmou que, até à data, foram detetados casos em 25 países e territórios das Américas.

Zika
Os Estados Unidos confirmaram que o vírus Zika se transmite sexualmente, aumentando o temor de uma propagação rápida da doença,...

Por causa da epidemia, os ministros da Saúde do Mercosul, mercado comum do continente sul-americano, o mais afetado pelo vírus, vão reunir-se quarta-feira para avaliar a situação epidemiológica em relação a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A Cruz Vermelha apelou para que sejam feitos donativos para a luta contra a epidemia, que pode ser potencialmente perigosa para mulheres grávidas.

Até agora, foram detetados casos de infeção com vírus Zika na América Latina, África e Ásia.

“A única maneira de impedir o vírus Zika é controlar os mosquitos ou parar completamente o seu contato com os seres humanos, acompanhando esta ação para reduzir a pobreza”, referiu, em comunicado, a Cruz Vermelha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou segunda-feira a epidemia como “emergência de saúde pública de alcance global”.

Na Europa e na América do Norte, dezenas de casos foram relatados, mas as temperaturas frias que atualmente se registam impedem a sobrevivência do mosquito.

O Brasil, país mais atingido pela epidemia, com 1,5 milhões de casos, segundo a OMS, desaconselhou as mulheres grávidas a viajarem para aquele país.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que a epidemia do vírus Zika poderá afetar entre três a quatro milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os países onde se registam mais casos de infetados e de suspeitos.

O vírus Zika é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos infetados e está associado a complicações neurológicas e malformações em fetos.

Em Lisboa
A Junta da Estrela, em Lisboa, vai introduzir sete desfibrilhadores automáticos externos em escolas primárias, jardins de...

"Na freguesia da Estrela já iniciámos a consulta para adquirir os equipamentos [desfibrilhadores automáticos externos (DAE)] para os polos de atendimento da junta, escolas, jardins de infância e equipamentos desportivos e culturais", afirmou o presidente, Luís Newton (PSD).

Na opinião do autarca, "hoje em dia não faz sentido não dotar os espaços públicos deste tipo de equipamentos".

Na freguesia, existem "sete locais prioritários e [serão depois colocados] mais três em espaços que se encontram em requalificação".

O anúncio foi feito pelo autarca aos jornalistas no final de uma reunião da Assembleia Municipal de Lisboa e acontece na sequência da morte de uma menina de 11 anos, que sofreu uma paragem cardiorrespiratória.

A estudante da escola de Monte Abraão morreu ao final da tarde de quinta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde deu entrada após ter sido encontrada inconsciente no estabelecimento de ensino no início da semana.

Apesar de ainda não ter um orçamento concreto, Luís Newton afirmou que será a junta a suportar os encargos e foi taxativo quanto à importância do investimento: "Não é matéria a que vá olhar a custos".

"Fica evidente que é necessário termos este cuidado acrescido", vincou.

Apesar disso, em relação à instrução que será necessária dar a quem vai operar os DAE, a junta está "à procura de parcerias para diminuir os custos com a formação".

Referindo ter consultado outras freguesias, o autarca considerou que "também não têm" estes dispositivos.

Luís Newton, também deputado municipal pelo PSD, tentou introduzir na ordem de trabalhos da Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação à Câmara para "a imediata instalação de um desfibrilhador em cada um dos equipamentos desportivos municipais", assim como "em cada uma das escolas do 2.º e 3.º ciclos de escolaridade".

Como não houve consenso entre os deputados quanto à alteração da ordem de trabalhos, a recomendação não foi apreciada ontem.

Uso Responsável do Medicamento
A Ordem dos Farmacêuticos quer que a renovação da prescrição de medicamentos de doentes crónicos passe a ser feita na farmácia,...

Num documento com 30 recomendações para o Uso Responsável do Medicamento, a Ordem dos Farmacêuticos sugere a implementação do serviço farmacêutico de renovação da prescrição dos medicamentos dos doentes crónicos controlados, “em estreita colaboração com o médico”.

“A prestação deste serviço pressupõe a comunicação ao médico das renovações realizadas, assim como a referenciação à consulta médica quando os resultados clínicos não correspondem ao expectável”, indica o documento, a que a agência Lusa teve acesso.

A adesão à terapêutica e a gestão da toma simultânea de vários remédios seriam as melhorias alcançadas com esta medida.

A Ordem dos Farmacêuticos propõe também que seja revista a lista dos medicamentos de uso exclusivo hospitalar, considerando que uma deslocação do doente ao hospital pode comprometer o acesso à terapêutica e a sua respetiva adesão.

Entre as grandes recomendações da Ordem estão: promover a literacia em saúde; promover a partilha de dados clínicos em saúde; otimizar a prescrição clínica; monitorizar a qualidade de prescrição nos doentes idosos e promover a investigação e avaliação dos programas de saúde.

A campanha “Uso do Medicamento – Somos Todos Responsáveis” foi lançada pela Ordem dos Farmacêuticos para sensibilizar a população e os decisores de saúde para a importância de um uso racional dos fármacos

A Organização Mundial de Saúde estima que 50% dos cidadãos em todo o mundo não tomem corretamente os medicamentos.

Mais uma edição de sucesso do Pet Festival
A especialista em nutrição animal Rita Silva alerta que “existe uma tendência para aumento da obesidade tanto em cães como em...

“Ao longo dos três dias da feira houve uma grande adesão ao espaço Royal Canin dedicado à alimentação dos animais, com aconselhamento nutricional e pesagem do animal. Verificamos que ainda existem muitos mitos e desconhecimento por parte dos donos relativamente à importância de adequar a alimentação ao animal. A raça, a idade, o peso ou a castração são fatores que devem ser tidos em conta na escolha do alimento”, continua Rita Silva.

Considera-se que um animal tem excesso de peso, se o seu peso corporal estiver menos de 20% do seu peso ideal. Nestes casos, “a implementação de um programa de perda de peso, que inclui a administração de uma dieta adaptada, é a única forma de ajudar o animal a voltar a ter o peso ideal”, explica Rita Silva.

A par das competitividades de agility que ao longo do fim-de-semana galardoaram os cães mais hábeis, obedientes e velozes, decorreu a Exposição Internacional de Felinos de Lisboa, desenvolvida pelo Clube Português de Felinicultura com o apoio da Royal Canin, momento que permitiu dar a conhecer várias raças de gatos ao público em geral.

Síndrome de Ingestão Noturna
Se acorda várias vezes durante a noite com fome e se “ataca” o frigorífico em busca de alimentos hip

Descrita pela primeira vez na década de 50, a Síndrome de Ingestão Noturna (também conhecida por Síndrome da Fome Noturna) caracteriza-se pelo excesso de fome durante o período da noite, insónia e sono fragmentado.

Estima-se que cerca de 25% da população obesa sofra deste distúrbio, responsável também pelo desenvolvimento de diabetes, hipertensão e aumento dos níveis de colesterol.

Este transtorno alimentar caracteriza-se, na realidade, por uma maior ingestão calórica durante o período noturno, a contar após as 19 horas. Vários estudos mostram que as pessoas que apresentam este distúrbio consomem mais de metade das calorias diárias recomendadas, entre as 22h e as 6h da manhã, e que acordam várias vezes durante a noite para ingerir alimentos.

Curiosamente, estas pessoas preferem alimentos muito calóricos, ricos em gorduras e com baixo teor de fibras. A explicação pode estar no facto deste tipo de alimentos – como é o caso do chocolate, por exemplo – conseguirem ativar de maneira mais eficaz os centros de prazer no cérebro.

Embora este distúrbio alimentar afete quer homens quer mulheres, algumas pesquisas demonstram que o género feminino é o que mais sofre com este transtorno, sobretudo entre os 20 e os 30 anos. Pode ainda surgir na infância e adolescência.

Por outro lado, sabe-se que está ligada a distúrbios do humor – registados em quadros de depressão ou ansiedade.

Apesar de ser mais comum do que imaginamos, ainda não se sabe ao certo o que a provoca. Sendo que, no entanto, têm sido registados distúrbios neuroendócrinos, relacionados com o ritmo circadiano (uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite) em pessoas que sofrem deste transtorno.

Estes distúrbios neuroendócrinos caracterizam-se sobretudo por níveis mais altos de cortisol plasmático durante o dia (comum nos transtornos relacionados com o stress) e níveis mais baixos de melatonina e leptina durante o período da tarde até meio da noite, responsáveis pelo aumento de apetite e pela necessidade de ingestão de alimentos mais calóricos.

A mudança do estilo de vida, que envolva hábitos alimentares saudáveis e prática de exercício físico, é essencial para o tratamento desta síndrome. Mas mais importante é reconhecer o problema, que passa despercebido a olhares menos atentos ou informados.

Mas não se assuste caso tenha ataques de fome súbitos, durante a noite, uma vez por outra! É que para se tratar de um distúrbio alimentar, o seu modelo de comportamento tem de ser o que aqui descrevemos, pelo menos há mais três meses.

No entanto, se quiser prevenir estes “ataques” saiba que:

  • Não deve saltar o pequeno-almoço;
  • Deve fazer várias refeições ao longo do dia;
  • Deve comer sempre dentro do mesmo horário;
  • Deve preferir alimentos com baixo índice glicémico, sobretudo à noite;
  • Deve evitar beber café depois das 18 horas ou fazer exercício físico antes de dormir;
  • Deve dormir, pelo menos, seis horas por noite, todos os dias.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aplicação de ressonância magnética para prever a evolução dos doentes com trombose venosa cerebral
O trabalho “Análise multiparamétrica por Ressonância Magnética para predição da viabilidade tecidual e recanalização em doentes...

A José de Mello Saúde, que comemorou 70 anos em 2015, e a Fundação Amélia de Mello atribuem anualmente a Bolsa D. Manuel de Mello com o objetivo de contribuir para a investigação e progresso das Ciências da Saúde em Portugal.

A Bolsa destina-se a premiar jovens médicos que desenvolvam projetos de investigação clínica, individualmente ou integrados em equipas, no âmbito das Unidades de Investigação e Desenvolvimento das faculdades de Medicina portuguesas.

Médica Interna de Neurologia do Hospital Santa Maria e estudante de doutoramento da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, para além de Investigadora do Instituto de Medicina Molecular (Unidade Neurológica de Investigação Clínica), Diana de Aguiar Dias de Sousa, de 29 anos, afirma que “a atribuição da Bolsa D. Manuel de Mello é essencial porque permitirá prosseguir e concluir o estudo já iniciado”.

Diana de Aguiar Dias de Sousa obteve uma das melhores classificações do respetivo curso da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. No último ano do internato de Neurologia do Hospital de Santa Maria, é ainda aluna de doutoramento da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e investigadora do Instituto de Medicina Molecular.

Recebeu uma distinção pela Harvard Medical School pelo trabalho realizado "Clinical Scholars Research Training Certificate I" da Harvard Medical School (no programa português do "Global Education Program" da prestigiada universidade americana). Recebeu uma bolsa da Academia Europeia de Neurologia para realizar um programa de formação ("Research Fellow") no Inselspital (hospital na Suíça reconhecido pela qualidade e inovação na investigação do tratamento do AVC) e tem várias publicações na área da patologia vascular cerebral em revistas científicas internacionais.

O trabalho premiado entre cerca de 30 candidaturas, pretende “determinar formas de prever a evolução dos doentes com Trombose Venosa Cerebral através da aplicação de protocolos específicos de ressonância magnética cerebral.”

A Trombose Venosa Cerebral é uma forma menos frequente de AVC mas que, ainda assim, tem uma incidência nos países ocidentais semelhante à da Meningite bacteriana. No entanto, é especialmente relevante do ponto de vista de saúde pública uma vez que, ao contrário de outros tipos de AVC, afeta mais frequentemente crianças e adultos jovens, particularmente mulheres.

Outra característica particular da Trombose Venosa Cerebral em relação a outros tipos de AVC é a sua evolução especialmente imprevisível. Mesmo com o tratamento convencional cerca de 15% das pessoas que sofrem Trombose Venosa Cerebral morre ou fica dependente.

Nos últimos anos a tecnologia que permite obter imagens do cérebro têm vindo a ser melhorada e já existem atualmente técnicas que permitem avaliar diferentes características do tecido cerebral e dos coágulos através de ressonância magnética. No entanto, ainda não está definido o significado dos achados obtidos nessas técnicas em doentes com trombose venosa cerebral. É isso mesmo que o estudo agora premiado pretende apurar e ajudar a definir.

6 de Fevereiro - Eleições na Ordem dos Farmacêuticos
Os farmacêuticos portugueses elegem no próximo sábado, dia 6 de fevereiro, os novos Órgãos Sociais da Ordem dos Farmacêuticos...

Ao longo das últimas semanas, a Ordem dos Farmacêuticos (OF) tem vindo a receber os votos por correspondência dos farmacêuticos que integram os Cadernos Eleitorais. Em alternativa, os farmacêuticos podem exercer o seu direito de voto presencialmente, no dia 6, na sede Nacional, nas Secções ou Delegações Regionais da Ordem dos Farmacêuticos, entre as 10:00 e as 18:00 horas.

A professora universitária Ana Paula Martins lidera a única lista que se apresentará a sufrágio aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Farmacêuticos. Os resultados do sufrágio ditarão também a composição dos órgãos sociais das Secções Regionais do Norte, do Centro e do Sul e Regiões Autónomas, bem como dos Conselhos dos Colégios de Especialidade de Indústria Farmacêutica, Análises Clínicas e Genética Humana, Farmácia Hospitalar e Assuntos Regulamentares.

4 de Fevereiro - Dia do Voluntariado
No âmbito do projeto de responsabilidade social da Jaba Recordati, o Recordati Quer, a empresa dedica a tarde do próximo dia 4...

O programa “Restolho”, promovido pela ENTRAJUDA em parceria com o Banco Alimentar, propõe-se congregar boas-vontades e mobilizar voluntários para fazerem a recolha da produção agrícola que fica nos pomares, nas hortas ou nos campos, retomando uma prática ancestral conhecida em português como “restolho” ou “rabisco”. Os produtos recolhidos durante esta atividade de voluntariado são distribuídos a pessoas carenciadas apoiadas por instituições de solidariedade acompanhadas na sua atividade com o Banco Alimentar da respetiva região.”

“Na Europa, estima-se que cerca de 89 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano, em todas as fases dos produtos – produção, transformação, distribuição e consumo. A redução do desperdício alimentar é, hoje em dia, um imperativo de cidadania, tanto por razões sociais, como ambientais. Esta ambição exige um esforço concertado de toda a sociedade e cada um deve assumir a sua responsabilidade.

“Os nossos colaboradores estão comprometidos com a missão e partilha dos nossos valores, desenvolvendo uma cultura de responsabilidade social, que confirma a vocação da Jaba Recordati como empresa de destaque no panorama da Indústria Farmacêutica”, comenta Nelson Pires, diretor-geral da empresa. 

Instituto de Investigação e Inovação em Saúde
O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde anunciou que o seu investigador José Bessa foi contemplado com um financiamento...

“Este financiamento [atribuído pelo European Research Council (ERC)] vai ser excelente porque podemos de facto ter recursos para comprar toda a tecnologia de ponta para desenvolver este projeto de investigação, contratar pessoas e constituir uma equipa para desenvolver este projeto complexo”, afirmou o investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S).

Em declarações, José Bessa explicou que o trabalho que está a desenvolver e que irá aprofundar nos próximos cinco anos visa “compreender melhor como é que modificações do nosso genoma podem contribuir para um determinado risco de desenvolvimento desta doença [diabetes]. Inclusivamente podemos, se calhar, melhorar a nossa capacidade de prever o risco associado ao desenvolvimento da doença”.

“Podemos, inclusivamente, precaver-nos no caso de uma pessoa que tem risco demasiado elevado poder ficar sob vigilância e tomar as devidas precauções em termos de tipo de vida”, acrescentou.

No seu projeto, os cientistas do i3S irão utilizar um animal modelo, que é um peixe tropical, com pâncreas muito semelhante ao dos humanos. “Vamos induzir mutações do genoma não modificante e ver se conseguimos recapitular uma condição semelhante a diabetes tipo 2”, referiu.

O objetivo do investigador é compreender “o reguloma do pâncreas”, ou seja, as regiões do genoma que, no seu conjunto, regulam a formação e funcionamento desse órgão.

“Sabe-se que durante a diferenciação de qualquer órgão há um conjunto de genes que são expressos e outros silenciados, e que essa expressão é crucial para o correto desenvolvimento e funcionamento dos órgãos. ‘Ligar’ e ‘desligar’ genes, no sítio certo e no momento certo, depende de zonas regulatórias espalhadas pelo genoma dos seres vivos. Erros nessas zonas regulatórias, ou nos reguladores que sobre ela agem, estão na base de várias doenças que conhecemos”, nomeadamente da Diabetes, disse.

O i3S considera que “sem este tipo de financiamentos mais avultados, ou com financiamentos mais limitados, os passos que se dão no conhecimento são também limitados”.

“Em áreas científicas muito competitivas, como é o estudo da Diabetes, haverá sempre alguém, noutro país, em condições para dar passos de gigante. Por isso, a ciência portuguesa está, mais uma vez, de parabéns ao conseguir angariar as condições para competir a nível mundial”, sustenta a instituição.

O i3S é uma instituição transdisciplinar cuja missão é a promoção da investigação e inovação nas ciências da saúde e a formação pós-graduada, contribuindo para a resolução dos grandes desafios societais da atualidade.

No instituto trabalham cerca de mil colaboradores, distribuídos por três linhas temáticas: Cancro, Interação e Resposta do Hospedeiro, e a Neurobiologia e doenças neurológicas.

Congloba 50 grupos de investigação e mais de 400 investigadores doutorados, levando a cabo mais de 192 projetos financiados nacional e internacionalmente. Os investigadores são financiados por fontes diversas e cerca de 120 são professores em faculdades da Universidade do Porto.

Ordem dos Médicos
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, disse que a região Centro precisa de 80 médicos...

As declarações daquele responsável, citado num comunicado do Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), surgem no dia seguinte ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, ter admitido que está a ser discutido um modelo de incentivo à contratação de médicos de família, que saíram com reforma antecipada.

"Estamos a trabalhar com o Ministério das Finanças e com os representantes dos médicos", disse o ministro, reforçando contudo que, "a ser implementada, terá caráter limitado no tempo", com um prazo de validade de dois anos, porque, depois disso, "a formação médica irá suplantar os pedidos de reforma".

Segundo o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, na região Centro faltam, "neste momento, oitenta médicos e os profissionais que estão reformados podem ajudar a solucionar o problema para que todos os utentes tenham um médico de família".

O responsável regional elogia o regresso dos médicos reformados ao Serviço Nacional de Saúde, caso avance a medida preconizada pela tutela, mas alertou para a existência de "cuidados de saúde primários a duas velocidades".

De acordo com Carlos Cortes, "nos próximos dois anos, já estarão formados mais de 140 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar na região Centro (dos 300 em formação neste momento, 72 no último ano da especialidade), o que, previsivelmente, dará para suprir as necessidades e colmatar a falta de recursos humanos".

"Em dois anos, as necessidades serão supridas. Até que a falta de médicos de família seja resolvida, esta medida em estudo pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério das Finanças é bem-vinda para tentar aumentar o número de médicos reformados que aceitem regressar ao trabalho", sublinha.

No entanto, o presidente da SRCOM considera que "a medida deverá ter uma abordagem transitória", uma vez que, nos próximos anos, serão necessários "incentivos à fixação dos recém-especialistas em zonas mais carenciadas".

Para além da falta de médicos nos cuidados de saúde primários, Carlos Cortes denuncia ainda más condições nos Centros de Saúde, com infraestruturas degradadas e escassez de material técnico e fármacos, que "causam desmotivação nos profissionais de saúde".

Infarmed
A despesa com medicamentos órfãos, destinados às doenças raras, aumentou 94% entre 2007 e 2014, quando representava já 7,8% dos...

O estudo, incluído na mais recente edição do “Infarmed Notícias” – órgão oficial da Autoridade do Medicamento, faz uma análise da evolução dos consumos dos medicamentos órfãos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Os medicamentos órfãos são os que se destinam ao diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças raras (que afetem até cinco em cada 10 mil pessoas) e que são cronicamente debilitantes.

Em Portugal, estes fármacos são usados essencialmente em meio hospitalar e a despesa do SNS tem aumentado entre 2007 e 2014, com exceção de 2011 para 2012 por perda de designação de um medicamento órfão específico.

Segundo o estudo do Infarmed, em 2014 a despesa com medicamentos órfãos foi de 74,9 milhões de euros, representando 7,8% dos encargos hospitalares com medicamentos.

A análise por terapêutica reflete que a área oncológica foi a que mais pesou nos encargos com medicamentos órfãos, com uma fatia de 38% em 2014.

“Desta breve análise conclui-se que existe um incremento da despesa com medicamentos órfãos devido à aprovação de medicamentos com a designação de órfãos e ao aumento da sua acessibilidade nos hospitais do SNS”, refere o Infarmed.

Segundo a Agência Europeia do Medicamento, estima-se que existam entre cinco mil a oito mil doenças raras, afetando entre seis a oito por cento da população da União Europeia.

O investimento para investigar medicamentos que tratam doenças raras pode ser desproporcionado em relação ao retorno esperado do ponto de vista económico, por se dirigirem a poucos doentes.

A Comissão Europeia criou em 2000 um regulamento para dar incentivos ao desenvolvimento de fármacos órfãos, tendo contribuído para o aumento da investigação na área das doenças raras.

Assim, o número de medicamentos com a designação de órfãos tem vindo a aumentar desde 2002.

Infarmed determina
O Infarmed emitiu um comunicado com indicações para a recolha do medicamento Primperan, usado no tratamento de náuseas e...

“A empresa Sanofi – Produtos Farmacêuticos, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos lotes abaixo indicados do medicamento Primperan, 10mg, por se ter detetado que estes se encontram em comercialização com indicação do prazo de validade de 5 anos quando o prazo de validade aprovado é de 3 anos”, refere o comunicado do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde).

De acordo com a autoridade nacional do medicamento, estão sujeitos à recolha 14 lotes de Primperan, com prazos de validade entre março de 2018 e agosto de 2020, quando a validade real deveria ser entre março de 2016 e agosto de 2018.

O Infarmed determinou a suspensão imediata da comercialização dos lotes em questão, sublinhando que as entidades que os tenham em ‘stock’ “não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução”.

“Os doentes que tenham embalagens deste medicamento pertencentes a estes lotes não as devem utilizar após a data de validade real referida”, revela o documento do Infarmed.

Os lotes em questão são: 3Y002, 3Y003, 3Y004, 3Y005, 4Y001, 4Y002, 4Y003, 4Y004, 4Y006, AY001, AY002, AY004, AY005 e AY006.

14 de Fevereiro – Dia Nacional do Doente Coronário
No âmbito do Dia Nacional do Doente Coronário, a Fundação Portuguesa de Cardiologia organiza o 1º Encontro de Doentes Cardíacos...

Em Portugal, as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte. Anualmente, só por Enfarte Agudo do Miocárdio morrem mais de 4000 portugueses¹, dos quais cerca de 3000 ocorrem fora de ambiente hospitalar². Contudo, os avanços nesta área têm ajudado a que, em média, por ano, mais de 12 mil portugueses² tenham tido alta hospitalar depois de terem sofrido um enfarte agudo do miocárdio.

Este ano, o Dia Nacional do Doente Coronário é dedicado aos sobreviventes de enfarte agudo do miocárdio e o principal objetivo desta iniciativa é a partilha de histórias na primeira pessoa. A conversa será moderada pelo Assessor Médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), Dr. Luís Negrão, e contará com testemunhos de sobreviventes de um ataque cardíaco e com os comentários do Dr. Carlos Catarino, cardiologista e coordenador do Clube Rei Coração da FPC. As inscrições são gratuitas no Ponto de Informação, no Piso 0 do El Corte Inglês ou através do e-mail [email protected].

Segundo o Dr. Carlos Catarino “a doença coronária é favorecida por uma série de hábitos, comportamentos e estilos de vida, como por exemplo, a alimentação desequilibrada, a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo, o stress, que são forte contributo para os designados fatores de risco para a aterosclerose como: a hipertensão arterial, o colesterol elevado e a diabetes”. O especialista salienta ainda que “assiste-se a grandes avanços na terapêutica da doença coronária, mas a morbilidade e mortalidade mantêm-se elevada, por isso é importante passar a mensagem de “mais vale prevenir que remediar”, reforçando a necessidade de uma alimentação saudável e atividade física… o simples andar faz maravilhas ao coração”.

Para além de Lisboa, a FPC vai dinamizar também o Encontro em Coimbra, no dia 15 de Fevereiro, no Café Santa Cruz, junto à Câmara Municipal, Pç. 8 de Maio, pelas 18h00 e a norte, no dia 14 de Fevereiro decorrerá um rastreio cardiovascular, entre as 10h00 e as 16h00 na Praça do Município de Vila Real e às 15h00m a Palestra “Alimentação no Amor e na Paixão, com a Prof. Doutora Rosa Maria Santos, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila Real.

1INE – Publicação “Causas de Morte 2013”, Edição 2015
2DGS – Publicação Portugal: Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014”

Médico lembra
"Basta um caso de cancro na próstata na família para aconselhar os restantes homens a procurarem acompanhamento médico a...

E esclarece: "Apesar de ainda não conhecermos bem todas as causas envolvidas no desenvolvimento do cancro da próstata está provado que há fatores genéticos que predispõem o seu surgimento. Por essa razão sempre que existe uma história familiar pesada, onde o pai ou o irmão ou o avô já tiverem morrido da doença, o rastreio deve iniciar-se logo aos 45 anos, em vez dos habituais 50 anos", esclarece.

O cancro da próstata não tem sintomas e só se manifesta numa fase muito tardia, nomeadamente por dores ósseas, escreve o Sapo.

"Assim sendo, só com rastreios, especialmente através de realização do PSA anual, uma análise ao sangue, e do toque rectal, é que podemos diagnosticar o cancro da próstata", explica o urologista.

"Este tumor é tratável e curável, desde que diagnosticado em fases precoces. Há estudos recentes que indicam que o rastreio oportuno vale a pena e diminui o risco de vida", esclarece.

Em Portugal surgem 4000 novos casos por ano de cancro da próstata. Este é o tumor mais frequente nos homens e a segunda causa de morte por cancro, logo a seguir ao pulmão.

Farmacêutica francesa
A Sanofi Pasteur, do grupo farmacêutico francês Sanofi, anunciou que se lançou na procura por uma vacina contra o vírus Zika,...

Em comunicado, a Sanofi diz esperar apoiar-se “nos sucessos obtidos no desenvolvimento de vacinas contra vírus idênticos”, como a sua vacina contra a dengue, Dengvaxia, recentemente registada.

O Comité de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, na segunda-feira, que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus Zika, por não ter sido comprovada relação entre ambos.

A OMS confirmou que, até à data, foram detetados casos em 25 países e territórios das Américas.

“A Sanofi Pasteur respondeu ao apelo mundial para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika, justificado pela rapidez da propagação da doença e pelos riscos e complicações médicas”, indicou Nicholas Jackson, diretor de investigação do Sanofi Pasteur, divisão do grupo que ficará responsável pelo novo projeto para a criação de uma vacina.

“Além disso, estão em curso investigações para avaliar a possibilidade de uma outra associação entre a infeção pelo vírus Zika e um problema neurológico grave, o que viria a juntar-se à forte suspeita de malformações congénitas associadas à infeção”, afirmou.

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