Novo mercado exigiu o reforço da equipa de profissionais da Via Senior
Pouco mais de um ano e meio depois do lançamento da atividade em Portugal, a empresa criada com o objetivo inovador de dotar as...

Lançada nos últimos meses de 2022, procurando colmatar uma falha evidente na informação sobre a oferta de residências sénior, dos serviços prestados e até dos preços praticados, a Via Senior tem vindo a registar um forte crescimento em Portugal. Após ter ajudado muitas centenas de famílias a encontrarem a residência mais adequada para os seus seniores no mercado nacional, lança-se agora em Espanha, país que, tal como Portugal, apresenta uma população envelhecida.

“Era um passo natural a entrada no mercado espanhol”, refere Nuno Saraiva de Ponte, CEO da plataforma de Residências Sénior e Lares de Idosos, a Via Senior. “Percebemos a falha no mercado em Portugal, agarrámos essa oportunidade e estamos a crescer de forma expressiva. Vemos o mesmo potencial em Espanha, país em que 20% das habitantes têm mais de 65 anos, por isso investimos numa plataforma na língua local, mas também reforçámos a nossa equipa com colaboradores locais”, acrescenta.

Tal como acontece na plataforma portuguesa, em www.via-senior.com, também na espanhola (disponível em www.via-senior.es) é possível, de forma simples e rápida, obter informação sobre a oferta disponível de alojamento para seniores no país vizinho. Destaca-se pela clareza na informação apresentada, não só pelo nível de detalhe do alojamento, como por permitir, à partida, saber os preços praticados para residências.

Uma vez feita uma pré-seleção das residências sénior pelas famílias, pela localização, serviços ou pelo valor da mensalidade, a Via Senior disponibiliza, sem quaisquer custos, uma equipa de profissionais que acompanha as famílias durante a restante fase do processo, confirmando as vagas, mas também o valor final, em função da tipologia de quarto e do grau de dependência do idoso.

Os assistentes sociais da Via Senior ajudam-nas a definir o apoio necessário para o idoso, em função do seu estado físico e cognitivo, e grau de dependência, validando depois, entre as residências sénior identificadas, a que melhor se adequa num processo que conta sempre com a supervisão do corpo médico.

Investigação da Mayo Clinic
Um estudo da Mayo Clinic mostra que as células estaminais derivadas da gordura dos próprios doentes são seguras e podem...

No estudo realizado com 10 adultos, a equipa de investigação observou que sete participantes apresentaram melhorias com base na escala de incapacidade da ASIA (American Spinal Injury Association). As melhorias incluíram o aumento da sensibilidade no teste de picada de agulha e no teste de toque leve, o aumento da força em grupos motores musculares e a recuperação da contração anal voluntária, que ajuda a função intestinal. A escala tem cinco níveis, que vão desde a perda total da função até à função normal. Dos sete participantes que apresentaram melhorias, cada um subiu pelo menos um nível na escala ASIA. Três pacientes do estudo não tiveram resposta, ou seja, não melhoraram, mas também não pioraram. 

"Este estudo documenta a segurança e os potenciais benefícios das células estaminais e da medicina regenerativa", afirmou Mohamad Bydon, neurocirurgião da Mayo Clinic e primeiro autor do estudo. "A lesão da medula espinal é uma doença complexa. A investigação futura poderá mostrar se as células estaminais combinadas com outras terapias podem fazer parte de um novo paradigma de tratamento que melhore os resultados dos doentes."

Não foram comunicados quaisquer efeitos adversos graves após o tratamento com células estaminais. Os efeitos secundários mais frequentemente comunicados foram dores de cabeça e dores músculo-esqueléticas resolvidas com medicação de venda livre. 

Para além de avaliar a segurança, este ensaio clínico de fase 1 tinha como objetivo secundário avaliar as alterações da função motora e sensorial. Os autores referem que os resultados motores e sensoriais devem ser interpretados com precaução devido aos limites dos estudos de fase 1. Estão em curso novas investigações com um grupo maior de participantes para avaliar melhor os riscos e os benefícios.

Os dados completos sobre os 10 doentes surgem após um relatório de caso de 2019 que destacou a experiência do primeiro participante no estudo, que apresentou melhorias significativas na função motora e sensorial. 

O mecanismo de ação das células estaminais não é totalmente compreendido

No ensaio clínico multidisciplinar, os participantes tinham lesões na espinal medula resultantes de acidentes de viação, quedas e outras causas. Seis tinham lesões no pescoço e quatro tinham lesões nas costas. As idades dos participantes variavam entre os 18 e os 65 anos. 

As células estaminais dos participantes foram recolhidas através da remoção de uma pequena quantidade de gordura de uma incisão de 1 a 2 polegadas no abdómen ou na coxa. Ao longo de quatro semanas, as células foram expandidas em laboratório para 100 milhões de células e depois injetadas na coluna lombar dos doentes. Ao longo de dois anos, cada participante no estudo foi avaliado 10 vezes na Mayo Clinic.

Embora se saiba que as células estaminais se deslocam para áreas de inflamação (neste caso, a lesão é na medula espinal), o mecanismo de interação das células com a medula espinal não é totalmente compreendido, diz Bydon. No âmbito do estudo, os investigadores analisaram as alterações nos exames de ressonância magnética e no líquido cefalorraquidiano dos participantes, bem como as suas reações à dor, à pressão e a outras sensações. Os investigadores estão à procura de pistas para identificar os processos de lesão a nível celular e as vias para uma potencial regeneração e cura. 

A medula espinal tem uma capacidade limitada para reparar as suas células ou gerar novas células. Normalmente, a maior parte da recuperação dos doentes ocorre nos primeiros seis a 12 meses após a lesão. A melhoria pára normalmente 12 a 24 meses após a lesão. No estudo, um doente com uma lesão da coluna cervical recebeu células estaminais 22 meses após a lesão, tendo registado uma melhoria de um nível na escala ASIA após o tratamento.

Dois dos três doentes com lesões completas da coluna torácica (ou seja, não tinham qualquer sensação ou movimento abaixo da lesão entre a base do pescoço e o meio das costas) subiram dois níveis na escala ASIA após o tratamento. Cada um deles recuperou alguma sensação e algum controlo dos movimentos abaixo do nível da lesão. Com base no conhecimento dos investigadores sobre a lesão traumática da medula espinal torácica, esperava-se que apenas cinco por cento das pessoas com uma lesão completa recuperassem qualquer sensação ou movimento. 

"Na lesão da espinal medula, mesmo uma ligeira melhoria pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida do doente", afirmou Bydon. 

Continua a investigação com células estaminais para lesões da espinal medula

As células estaminais são utilizadas principalmente em investigação nos EUA e o tratamento com células estaminais derivadas da gordura para lesões da espinal medula é considerado experimental pela FDA (Food and Drug Administration). 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, todos os anos, entre 250 000 e 500 000 pessoas em todo o mundo sofrem uma lesão na espinal medula. 

Um próximo passo importante seria avaliar a eficácia das terapias com células estaminais em subgrupos de doentes que seriam mais beneficiados, afirma Bydon. A investigação prossegue com um ensaio maior e controlado que atribui aleatoriamente aos doentes o tratamento com células estaminais ou um placebo sem células estaminais.

"Durante anos, o tratamento da lesão da medula espinal limitou-se a cuidados de apoio, nomeadamente cirurgia de estabilização e fisioterapia", afirmou Bydon. "Muitos manuais históricos afirmam que esta doença não melhora. Nos últimos anos, temos assistido a descobertas da comunidade médica e científica que desafiam os pressupostos anteriores. Esta investigação é um passo em frente em direção ao objetivo final de melhorar os tratamentos para os doentes."

Hipnoterapia
A hipnose pode ser utilizada como uma ferramenta terapêutica que permite ultrapassar as resistências

Grande parte dos problemas que ocorrem com as crianças e adolescentes nos diferentes estágios de desenvolvimento, nomeadamente a ansiedade pré-testes, medos fóbicos, dificuldades atencionais, hábitos e comportamentos disfuncionais, problemas de sono, entre outros, podem ser ultrapassados com o recurso à hipnose clínica.

Compreende-se que a decisão mais difícil a tomar para quem procura este tipo de abordagem terapêutica é a escolha de um terapeuta qualificado, a quem vão confiar o seu filho, e para que isso aconteça necessitam de ver explicadas e esclarecidas todas as suas dúvidas sobre esta forma de terapia.

Então o que é hipnose em crianças?

Tal como acontece com os adultos, a hipnose é um estado expansivo/alterado da consciência em que a criança permanece acordada, consciente e com total controlo sobre si. Num contexto terapêutico, a idade é menos importante do que, o nível de maturação, da capacidade compreensiva da linguagem e da capacidade de concentração, contudo estudos normativos referem que a suscetibilidade hipnótica é limitada abaixo dos 3 anos de idade, atinge os seus níveis mais altos entre os 6 e 14 anos e depois diminui ligeiramente na adolescência, após o qual permanece estável até a meia-idade.

Ao contrário do que se poderia pensar, as crianças geralmente experienciam estados hipnóticos com mais facilidade que os adultos. Isso explica-se pelo facto de desfrutarem de uma vida rica em fantasia e essa "imaginação criativa" é a linguagem do inconsciente. A grande capacidade de imaginar das crianças faz com que o uso da hipnose pareça um procedimento bastante simples.

Como acontece com a aplicação de qualquer outra estratégia de tratamento, o sucesso em hipnoterapia está baseado na compreensão do problema da criança e do que acontece no decorrer da terapia, em vez de apenas centrar-se no comportamento da criança em conformidade com o quadro teórico-clínico apresentado e também da colaboração e envolvimento da família em todo o processo terapêutico. Importa, por exemplo, ensinar os pais a reagiram de uma forma mais segura, calma, confiante e assertiva evitando reações de raiva ou mesmo punições excessivas.

Em que tipo de problemáticas a hipnoterapia pode ser eficaz?

As aplicações da Hipnose Clínica em crianças e adolescentes são diversas, e estes são apenas alguns dos exemplos de problemáticas, que podem ser atenuados, ou até resolvidas com recurso à Hipnoterapia:

  • Problemas de comportamento;
  • Ansiedade;
  • Medos fóbicos;
  • Problemas de enurese e encoprese;
  • Hiperatividade e défice de atenção;
  • Tiques e hábitos;
  • Dificuldades no sono;
  • Dificuldades no desempenho escolar;
  • Dificuldades relacionadas com a alimentação;
  • Sintomatologia depressiva;
  • Controlo da dor.

A infância assemelha-se a um processo rápido de metamorfose e a idade adulta representa o seu resultado. Intervir em crianças, quer no tratamento sintomatológico ou na potencialização de recursos que permitam o seu desenvolvimento positivo, promove-se a oportunidade de prevenir alguns problemas mais sérios que poderão ocorrer no futuro e que, por conseguinte, poderão influenciar a vida social, pessoal e profissional em adulto.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Associação Portuguesa de Fertilidade quer desenhar um novo futuro a quem não pode ter filhos
Uma em cada seis pessoas no mundo tem problemas de fertilidade e não pode realizar o seu sonho de ser pai ou mãe. Em Portugal,...

A APFertilidade surgiu em 2006 e foi criada por pessoas com problemas de fertilidade. Nasceu como um projeto destinado a apoiar, informar e defender todas as pessoas que se deparam com este problema. Ao longo dos últimos 18 anos, mulheres e casais recorrem ao apoio desta associação como porto de abrigo para a difícil jornada da infertilidade. Tempos de espera, fragilidade psicológica e direitos laborais são as maiores preocupações dos cidadãos. 

Como associação sem fins lucrativos, a APFertilidade recebe o seu financiamento através das quotas pagas pelos associados, de donativos pontuais feitos por entidades e de campanhas de angariação de fundos, como é o caso da consignação do IRS. “O valor reunido com a consignação do IRS é uma das formas essenciais de apoio financeiro ao funcionamento da associação, para podermos desenvolver iniciativas e projetos que coloquem o tema da fertilidade em destaque”, explica a presidente da associação, Cláudia Vieira. 

Este ano, a campanha da APFertilidade desafia a comunidade a desenhar um futuro para os casais com dificuldade em ter filhos. “O valor angariado é fundamental para continuarmos a lutar pelos direitos destas pessoas. Por isso mesmo, este ano, através de imagens que apelam à imaginação, queremos que as pessoas tentem idealizar como pode ser a vida dos que querem ser pais quando conseguem, finalmente, cumprir o seu sonho de ter uma família”. 

Atualmente, a associação conta com cerca de 16.000 associados. “Mais do que um número redondo, revela que o trabalho feito pela associação é essencial, faz a diferença, e que continua no caminho certo para ajudar quem, ao longo de quase 18 anos, tem procurado o nosso apoio”, diz a presidente. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que a infertilidade atinja cerca de 10% a 15% da população em idade reprodutiva e Portugal não é exceção. Para ajudar estes casais, basta consignar o IRS, de forma gratuita, à APFertilidade, através do NIF 507 724 216. 

Dia 10 de abril
O Especial Grávida Online, organizado pela ‘’Mamãs Sem Dúvidas’’ vai realizar mais uma sessão online, no dia 10 de abril às...

Sobre esta última questão a Enfermeira Lucinda Ramos, Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica, vai deixar dicas e conselhos úteis sobre como retirar o leite, como conservar, que tipo de recipientes deve utilizar, entre outras.

Maria Costa, Formadora do Laboratório BebéVida, irá falar acerca das ‘’Células Estaminais: um potencial de cura’’, destacando as potenciais vantagens terapêuticas do sangue e tecido do cordão umbilical no tratamento de diversas doenças.

Com o regresso a casa depois da maternidade inicia-se uma nova rotina marcada por diversos desafios e dúvidas: o aleitamento, o banho, a limpeza do coto umbilical, o sono, as cólicas. Carla Duarte, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia encerra a sessão com o tema “Cuidados ao bebé nos primeiros dias”.

Ao participar, os casais ficam habilitados a receber um cabaz que inclui uma Ecografia Emocional, um peluche Babiage, um Marsúpio e uma mala de maternidade com produtos Uriage.

As inscrições para o evento estão abertas, são gratuitas, mas obrigatórias. Faça aqui a sua inscrição:  https://mamassemduvidas.pt/especial-gravida-online/ 

 
Investigação encontra ligação entre a pontuação do Índice de Rede Social e a idade biológica determinada pela IA
Um novo estudo da Mayo Clinic descobriu que as pessoas socialmente isoladas têm maior probabilidade de mostrar sinais de serem...

Para investigar o papel do contacto social no envelhecimento biológico, os investigadores compararam o Índice de Rede Social com o eletrocardiograma AI (AI-ECG) - diferenças previstas nas idades de mais de 280 mil adultos que receberam cuidados ambulatórios entre junho de 2019 e março de 2022. Os participantes selecionados preencheram um questionário sobre os determinantes sociais da saúde e tiveram registos de IA-ECG, independentes do estudo, arquivados durante um ano.

Foi utilizado um modelo IA-ECG desenvolvido na Mayo Clinic para determinar a idade biológica, que foi depois comparada com a idade cronológica. Investigações anteriores demonstraram que a determinação da idade do IA-ECG representa a idade biológica do coração. Uma diferença de idade positiva indica um envelhecimento biológico acelerado, enquanto um valor negativo sugere um envelhecimento biológico mais lento. 

Os investigadores avaliaram o isolamento social utilizando o Social Network Index, que coloca seis perguntas diferentes de escolha múltipla relacionadas com estas áreas de interação social:

  • Pertença a qualquer clube ou organização social.
  • Frequência da participação em atividades sociais por ano.
  • Frequência de conversas telefónicas com familiares e amigos por semana.
  • Frequência anual na participação na igreja ou em serviços religiosos.
  • Frequência de encontros pessoais com amigos ou familiares por semana.
  • Estado civil ou viver com um parceiro.

Cada resposta recebeu uma pontuação de 0 ou 1, e a pontuação total variava de 0 a 4, representando diferentes graus de isolamento social.

Os participantes com uma pontuação mais elevada no Índice de Rede Social - que indica uma melhor vida social - apresentaram uma diferença de idade menor no IA-ECG, algo que se manteve presente em todos os géneros e grupos etários. O estatuto da rede social influenciou significativamente o risco de mortalidade. Durante o período de acompanhamento de dois anos, cerca de 5 por cento dos participantes morreram. Aqueles que tinham pontuações baixas, inferiores ou iguais a 1, no Índice de Rede Social tinham um risco de morte mais elevado em comparação com outros grupos.

Embora os participantes fossem 86,3 por cento brancos não hispânicos, os dados do estudo apontaram para as disparidades existentes no domínio da saúde. Os participantes não brancos apresentaram diferenças médias de idade mais elevadas do que os outro participantes, especialmente aqueles com pontuações mais baixas no Índice da Rede Social.

"Este estudo realça a interação crítica entre o isolamento social, a saúde e o envelhecimento", afirma Amir Lerman, cardiologista da Mayo Clinic e autor sénior do estudo. "O isolamento social, combinado com condições demográficas e médicas, parece ser um fator de risco significativo para o envelhecimento acelerado. No entanto, sabemos que as pessoas podem mudar o seu comportamento - ter mais interação social, fazer exercício regularmente, ter uma dieta saudável, deixar de fumar, dormir o suficiente, etc. Fazer e manter estas mudanças pode contribuir muito para melhorar a saúde em geral".

 
Opinião
O acidente vascular cerebral (AVC), sendo uma doença em grande parte sujeita a prevenção, é ainda um

O risco de AVC aumenta com a idade e o seu número absoluto irá aumentar nos próximos anos devido ao envelhecimento da população, mesmo que haja melhor controlo dos fatores de risco.

Realço agora o elevadíssimo avanço técnico e científico adquirido nos últimos anos para tratar os doentes que sofreram um enfarte cerebral. Falo então da trombólise e da trombectomia, ferramentas de tratamento que quanto mais cedo utilizadas, maior o benefício clínico, de onde advém a expressão “tempo é cérebro”.  A trombólise é um tratamento endovenoso que dissolve o trombo responsável pela isquemia cerebral, possível de utilizar nas primeiras 4,5 horas. A trombectomia é um tratamento endovascular ou cateterismo arterial, possível de utilizar até às 24h, mas apenas disponível em alguns centros do país para onde os doentes são transferidos nas situações em que há benefício comprovado nesse tratamento. Saliento também a importância dos cuidados após os tratamentos agudos nas unidades de AVC, que são espaços físicos e equipas dedicadas exclusivamente ao tratamento de doentes com AVC agudo, com benefício mais que comprovado há vários anos no prognóstico destes doentes.

Como o tempo é essencial no tratamento do AVC agudo, chegamos então ao conceito de Via Verde. Esta foi criada para que não se perca tempo na administração do tratamento adequado a cada doente. Começa sempre no reconhecimento dos défices neurológicos agudos, seja pelo doente ou por uma pessoa (familiar ou não) que assista ou encontre assim o doente. Nestas circunstâncias, quando perante alguém com um defeito neurológico agudo, nomeadamente com assimetria da face, com alteração da fala ou com fraqueza de um lado do corpo, o que deveremos fazer sempre é chamar o 112. Só dessa forma se pode preparar tudo no hospital para que, na tal Via Verde, não se perca tempo.

Finalmente o AVC é uma doença que não causa só fraqueza de um lado do corpo ou dificuldade em falar. Há imensos outros défices neurológicos, muito relevantes para o doente e sua família. Falo do defeito cognitivo e da depressão pós-AVC, por vezes subtis, mas com consequências graves na capacidade de regressar ao trabalho, às suas atividades habituais, à condução de veículos, de ter uma vida social ativa, de ter uma atividade sexual saudável... em resumo, de ter qualidade de vida. E essa é a chave de quem cuida dos doentes com AVC. Seja na Via Verde (evitando o dano), seja na consulta (estudando causas e consequências do AVC), seja na reabilitação (melhorando a funcionalidade), todos nós devemos atender à melhor qualidade de vida de cada doente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Portugal conta já com uma investigação em curso para o desenvolvimento de tratamento inovador
A recuperação funcional e as melhorias na qualidade de vida dos doentes que sofreram um AVC isquémico parecem ser as principais...

Esta é a conclusão de um artigo científico, publicado na revista Frontiers in Stroke, que analisou a segurança e a eficácia da utilização deste tratamento inovador com base em artigos científicos publicados nos últimos 20 anos.

O AVC isquémico é o tipo mais comum de AVC, representando 80 a 85% dos casos, e acontece quando uma artéria fica bloqueada por um coágulo, impedindo a corrente sanguínea de chegar ao cérebro. A falta de nutrientes e oxigénio nesta zona leva a alterações na morfologia dos neurónios e na comunicação entre eles, desencadeando uma resposta imunológica, que, em excesso, pode ser responsável pelas sequelas neurológicas.

Atualmente, existem tratamentos para minimizar os efeitos secundários do AVC, que se focam na desobstrução dos vasos sanguíneos ou na remoção cirúrgica dos coágulos. No entanto, as terapias existentes são limitadas e resultam apenas quando realizadas num curto intervalo de tempo após os primeiros sintomas da doença. Há, por isso, necessidade de encontrar novas formas de tratamento para o AVC.

“Sabemos que o tempo é um fator determinante para garantir o sucesso do tratamento no caso do AVC. Neste contexto, as células estaminais mesenquimais poderão ser uma opção terapêutica útil para superar esta limitação, podendo permitir reduzir os danos causados pelo AVC, mesmo não sendo administradas nas primeiras horas a seguir a este.”, destaca Letícia Nunes, Técnica Coordenadora de Processos e Produtos, da Crioestaminal.

O papel das células estaminais no tratamento do AVC

Estudos publicados nas duas últimas décadas demonstram que os tratamentos à base de células estaminais mesenquimais contribuem para minimizar os danos provados pelo AVC devido às suas propriedades imunomoduladoras e regenerativas. Somam-se ainda outras vantagens, como a neuroproteção, a melhoria na recuperação neurológica e a capacidade das células estaminais mesenquimais de dar origem a novos tipos de células, que poderão prevenir o aumento da morte celular e reduzir o stress oxidativo. Além disso, as células estaminais mesenquimais estimulam o crescimento de novos vasos sanguíneos, aumentando o fluxo de sangue e oxigénio nas áreas lesadas do cérebro.

Nos artigos encontrados e avaliados sobre este tema nesta publicação científica, os autores encontram evidências de que os tratamentos com base em células estaminais mesenquimais são benéficos na melhoria dos efeitos decorrentes do AVC: verificam-se melhorias no grau de dependência e na reabilitação dos doentes. No entanto, não foram observadas diferenças significativas nas taxas de mortalidade e de recorrência de AVC entre os doentes tratados com células estaminais mesenquimais comparativamente aos não tratados com estas células.

Tratamento à base de células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical em desenvolvimento em Portugal

“Embora se encontre ainda numa fase inicial, a utilização das células estaminais no tratamento das lesões cerebrais isquémicas demonstrou segurança e eficácia nos ensaios clínicos realizados ao longo das últimas décadas. Este progresso tem impulsionado novas investigações, inclusive em Portugal”, acrescenta Letícia Nunes, referindo-se ao projeto "REPAIR - Reparar e Recuperar no AVC isquémico: novas estratégias de terapia celular", um projeto de investigação a ser conduzido pela Universidade de Coimbra (UC), pela Universidade da Beira Interior (UBI) e pela Crioestaminal.

Esta investigação portuguesa visa desenvolver um novo tratamento para o AVC isquémico à base de células estaminais do cordão umbilical durante os próximos três anos, com o objetivo de encontrar respostas para as dificuldades no acesso a tratamentos para esta doença.

14º Simpósio da Fundação BIAL decorre entre 3 e 6 de abril
O dinamarquês Morten Kringelbach, professor de neurociência na Universidade de Oxford, no Reino Unido, e na Universidade de...

O neurocientista, diretor do Centre for Eudaimonia and Human Flourishing e membro do conselho do Empathy Museum, abordará na sua intervenção, na manhã do dia 5 de abril, os progressos significativos na compreensão de como o cérebro orquestra a hedonia (prazer). Concretamente, apresentará estudos de neuroimagem do “cérebro improvisador” que demonstram não só como a música leva ao prazer, mas também à criação de significado e à prosperidade, sustentando ainda que ao longo de períodos mais extensos, estas experiências podem dar origem tanto ao florescimento como ao sofrimento, proporcionando significado e propósito para a vida.

Irá ainda discutir as evidências da modelação de dados de neuroimagem de todo o cérebro, incluindo a improvisação de jazz para orquestrar a eudaimonia (vida bem vivida), e propor estratégias futuras para explorar as questões profundas que ainda subsistem.

Kringelbach está interessado em compreender os mecanismos cerebrais do prazer nas suas diversas formas e fez contribuições importantes para a neurociência usando neuroimagem, estimulação cerebral profunda e modelação do cérebro como um todo. A sua investigação centra-se na engenharia inversa do cérebro humano.

No seu trabalho de investigação, identificou mecanismos cerebrais subjacentes ao sistema de recompensa e identificou uma rede de hotspots hedónicos essenciais para o ciclo fundamental de prazer de “querer”, “gostar” e aprender.

Fundou o “Centro de Música no Cérebro” na Universidade de Aarhus, focado em compreender a neurociência da música e, em particular, como é processada a música no cérebro e como isso pode informar a nossa compreensão dos princípios fundamentais por detrás do funcionamento do cérebro em geral.

"Aguardamos pela intervenção de Kringelbach, cientista famoso pelos seus estudos na neurociência da música, com elevada expectativa. Irá explicar de que forma a criatividade e o prazer se interligam na improvisação musical, nomeadamente no jazz”, sublinha Miguel Castelo-Branco, neurocientista e membro da comissão organizadora do Simpósio.

Já sobre o tema central do Simpósio, a criatividade, Miguel Castelo-Branco considera ser "um dos mais fascinantes. Talvez por ser a característica humana mais surpreendente: a capacidade de encontrar criativamente novas soluções para problemas, imaginar mundos e futuros possíveis, partilhar beleza, transcender-se e criar, como nos irá demonstrar Morten Kringelbach”.

Kringelbach recebeu o Prémio de Comunicação de Ciência 2006, foi distinguido pelo Ministério Dinamarquês de Ensino Superior e Ciência, publicou 13 livros e mais de 250 trabalhos científicos, capítulos e outros artigos.

 
RD-Portugal aponta medidas de reestruturação dos centros de referência
O parco apoio psicológico aos cuidadores informais de pessoas com doenças raras é motivo de preocupação para a União das...

O inquérito integra o relatório “Centros de Referência para as Doenças Raras e a Relação de Proximidade com as Redes Europeias de Referência”, elaborado pela RD-Portugal com a colaboração de 70 especialistas, que reúne um conjunto de medidas de reestruturação dos centros de referência que facilitariam a vida dos doentes e melhorariam o trabalho dos profissionais de saúde.

De acordo com o inquérito, divulgado no Dia Mundial das Doenças Raras (29 de fevereiro de 2024), 86,7% dos inquiridos refere a falta de acesso a apoio psicológico. A RD-Portugal considera, por isso, fundamental que os cuidadores tenham o devido acompanhamento para enfrentarem os desafios associados a cuidar de alguém, beneficiando não apenas os cuidadores como também a qualidade dos cuidados prestados aos doentes.

O inquérito conclui também que quase metade das pessoas com doença rara (cerca de 48%) não são acompanhadas em centros de referência, seja por desconhecimento do seu conceito ou da sua existência e/ou função, ou por serem acompanhadas em outras consultas, seja por não existirem.

Perante este cenário, a RD-Portugal alerta para a necessidade de uma maior e melhor divulgação sobre os centros de referência, por serem instituições altamente especializadas que desempenham um papel vital no acompanhamento das doenças raras, e também para o facto de ainda não existirem centros de referência oficiais para a grande maioria das doenças raras. “Apesar de existirem cerca de 30 hospitais de referência distribuídos por sete grupos de doenças raras, estes não cobrem nem de longe as doenças raras existentes, e as pessoas desconhecem-nos, por não estarem devidamente divulgados e acessíveis”, considera o presidente da RD-Portugal, Paulo Gonçalves.

Neste seguimento, quando acompanhados em consultas, mais de 90% dos inquiridos admite que tem consultas de várias especialidades em separado. Tal falta de integração de cuidados resulta num conhecimento parco sobre doenças raras que pode levar a diagnósticos tardios, tratamentos inadequados e uma compreensão insuficiente das necessidades específicas dos doentes, aponta a RD-Portugal.

“Tornar as consultas multidisciplinares mais acessíveis e promover a formação especializada dos profissionais de saúde pode desempenhar um papel crucial na melhoria dos cuidados e na qualidade de vida das pessoas com doenças raras”, afirma o presidente da RD-Portugal.

A Federação revela que o baixo número de consultas multidisciplinares reflete uma lacuna no sistema de saúde, local de excelência onde deve haver expertise necessária para lidar com estas condições complexas.

No relatório “Centros de Referência para as Doenças Raras e a Relação de Proximidade com as Redes Europeias de Referência” a RD-Portugal deixa, assim, um conjunto de recomendações a ter em conta para o melhor diagnóstico e tratamento da doença rara, por exemplo:

  • É necessária uma estrutura multidisciplinar e abrangente que acompanhe o doente desde a infância até à idade adulta;
  • A colaboração com associações de doentes, profissionais de saúde, e entidades reguladoras é vital;
  • Deve ser garantido um modelo de gestão centrado no doente e facilitado o acesso a cuidados especializados;
  • A avaliação contínua dos CR é essencial;
  • Os CR devem ter um papel significativo na educação, investigação e inovação;
  • Melhorar a formação, a gestão, a comunicação e a colaboração dentro do sistema, visando uma abordagem mais holística e integrada no tratamento das Doenças Raras, é fundamental.

O Dia Mundial das Doenças Raras

O relatório foi divulgado no Dia Mundial das Doenças Raras, a 29 de fevereiro. “Doenças Raras, Pessoas Únicas” foi o mote da campanha da RD-Portugal, que reuniu várias iniciativas, entre as quais a 4.ª conferência anual de doenças raras (coorganizada com o NMG), que decorreu em formato online e presencial no INSA Lisboa e no INSA Porto, com o tema “Doenças Raras: Envolvimento dos doentes na construção da mudança”.

Outra das iniciativas incluiu a divulgação do vídeo e do spot de áudio oficial e um conjunto de materiais alusivos à efeméride que foram partilhados nos canais digitais das respetivas entidades parceiras como forma de apoiar as doenças raras.

No total, 41 entidades, de norte a sul do país e ilhas, foram parceiras da RD-Portugal nesta data marcante, entre elas hospitais, órgãos de comunicação social, autarquias, estabelecimentos de ensino, empresas de transporte, infraestruturas, retalho e de publicidade.

Segundo a responsável pela Comunicação da RD-Portugal, Micaela Rozenberg, “o Dia Mundial das Doenças Raras foi, à semelhança das edições anteriores, um sucesso, com impacto nos mais diversos setores da sociedade, que são determinantes para assegurar e reforçar a nossa missão de defesa dos direitos das pessoas com doenças raras e deficiência por elas causada. Um agradecimento a todos os que trouxeram o tema das doenças raras para a ordem do dia”.

Criado em 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras tem como objetivo sensibilizar e consciencializar a população para as dificuldades das pessoas que vivem e lidam diariamente com doenças raras, promover a inclusão e mitigar as desigualdades e dificuldades no acesso aos tratamentos.

Estima-se que as Doenças Raras afetem entre 6% e 8% da população mundial, representando cerca de 30 milhões de pessoas na Europa e 600 a 800 mil pessoas em Portugal.

A RD-Portugal é o parceiro nacional do RareDiseaseDay®.

 
Dia Nacional do Doente com AVC assinala-se a 31 de março
Quando comemoramos o Dia Nacional do Doente com AVC, reconhecemos e celebramos todos os que sofreram

De facto, apesar de ser do conhecimento geral, confirmado e divulgado após múltiplas caracterizações e estatísticas da saúde em Portugal, que o AVC é a principal causa de morte no nosso país, sendo também responsável por elevado grau de incapacidade, com custos significativos (não só económicos) para a sociedade, há ainda um longo caminho para percorrer na abordagem desta patologia. 

Face a esta realidade, é necessário assumirmos um compromisso com a prevenção primária, com o controlo de fatores de risco que, apesar de serem sobejamente conhecidos, continuam a não merecer uma intervenção verdadeiramente eficaz para o seu controlo, quer através da melhor resposta dos cuidados de saúde, mas também com um investimento na literacia para a saúde da nossa população.

Outra área fundamental é a do tratamento em fase aguda, sendo reconhecido o esforço para disseminar a implementação da Via Verde do AVC, que veio permitir uma resposta eficaz com acesso quer a terapêutica fibrinolÍtica endovenosa quer a tratamento endovascular. E se crescemos neste aspeto, com a organização da urgência metropolitana na área vascular cerebral, temos muito a melhorar no acesso célere a este tratamento, independentemente da localização geográfica.

Mas não só de fase aguda se faz o tratamento do doente com AVC: a importância da continuidade de cuidados, através das Unidades de AVC é atualmente consensual, tal como a perceção de que o trabalho multidisciplinar que estas unidades asseguram se traduz num melhor prognóstico vital e funcional para os doentes que delas beneficiam. E aqui, também, o reconhecimento de que o caminho não termina na alta hospitalar, prolongando-se no direito a um plano de reabilitação adequado e estruturado, não preenchido por múltiplos obstáculos e condicionantes burocráticas, a que os nossos sobreviventes de AVC são sujeitos.

Neste esforço, e inevitavelmente, uma palavra de reconhecimento à Medicina Interna, desde o seu papel na implementação da Via Verde nos Serviços de Urgência e em coordenação com o pré-hospitalar, passando pela sua presença incontornável nas Unidades de AVC, até ao seu envolvimento não só na prevenção secundária, mas também na prevenção primária, em crescente colaboração com os cuidados de saúde primários.

Portugal foi um dos países signatários do Stroke Action Plan for Europe, elaborado em conjunto pela European Stroke Organisation (ESO) e pela Stroke Alliance for Europe (SAFE). Neste plano de ação é reconhecida a importância do investimento em todas estas fases de intervenção na abordagem desta patologia. O compromisso é ambicioso, mas é possível: reduzir o peso do AVC através da melhoria de toda esta cadeia de cuidados. São assim definidos objetivos, a implementar até 2023, com ações concretas e baseadas na evidência, dirigidas à prevenção e tratamento do AVC.

Assim, não nos esqueçamos que neste dia celebramos todos os dias de novas vidas que se reconstroem, passo a passo, com a ajuda de todos nós.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em 2021, um terço dos internamentos por AVC foram registados em pessoas com diabetes
Para assinalar o Dia Nacional do Doente com AVC, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça a...

Segundo os dados mais recentes do Observatório Nacional da Diabetes anunciados pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) relativos a 2021, 31,1% dos internamentos por AVC foram registados em pessoas com diabetes, que se estima que afete 14,1% da população entre os 20 e os 79 anos.

“Sabemos que a diabetes é um fator de risco no que diz respeito a complicações cardiocerebrovasculares, como o AVC. Controlar a diabetes é, por isso, crucial para reduzir o risco de AVC e a sua gravidade, bem como para tornar a recuperação mais simples após um evento destes”, explica Rita Nortadas, especialista em Medicina Interna e Diabetologista Clínica na APDP.

“Além disto, a medicina está em constante evolução e sabemos agora que existem novos tratamentos da diabetes que reduzem também a incidência de AVC, e nos quais devemos apostar!”, acrescenta.

Apesar de existirem fatores não modificáveis, como a idade, o sexo ou a história familiar, a maioria dos fatores de risco para ambas as patologias são modificáveis e passíveis de alteração ou controlo, como é o caso da tensão arterial, o tabagismo, a obesidade, o colesterol e o sedentarismo. “Adotar um estilo de vida mais saudável e cumprir a terapêutica prescrita pelo médico são ações que irão ajudar a controlar a diabetes e, consequentemente, reduzir o risco de AVC”, remata a médica.

O AVC continua a ser a principal causa de mortalidade e morbilidade em Portugal, sendo que por hora três portugueses sofrem um AVC.

 
5 e 6 de abril
A Associação Portuguesa de Pessoas que vivem com Obesidade (ADEXO) vai participar, no âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se...

A ADEXO, em parceria com a Câmara Municipal de Odivelas, marcará, presença através de um espaço próprio onde disponibilizará informação sobre a associação e levará a cabo a realização de rastreios gratuitos a todos os visitantes do evento. Assim, estarão presentes elementos da ADEXO para a realização de rastreios de peso, altura, índice de massa corporal e perímetro abdominal.

Carlos Oliveira, presidente da ADEXO, explica que «a presença e participação da ADEXO nesta iniciativa tem como objetivo sensibilizar a população em geral para a importância de questões relacionadas com a doença da obesidade como as doenças associadas, a importância do acompanhamento médico e do tratamento, assim como para sensibilizarmos os participantes sobre a importância da prática de hábitos de vida saudável. Por outro lado, também pretendemos dar a conhecer a ADEXO e manifestar a nossa disponibilidade para ajudar os doentes e as famílias que necessitarem do nosso apoio.»

31 de Março | Dia Internacional da Visibilidade Transgénero
No âmbito do Dia Internacional da Visibilidade Transgénero, assinalado no próximo dia 31 de março, C

Quando falamos de transformação capilar em pacientes transgénero, referimo-nos a alterações a nível capilar para ajudar a pessoa a expressar a sua identidade de género.  O cabelo é algo que está muito associado a padrões de beleza impostos pela sociedade e  um aspeto bastante significativo da imagem de qualquer pessoa, sobretudo daquelas que pretendem reforçar a sua identidade de género, através do reforço de aspetos de feminilidade ou masculinidade. Ciente das questões físicas e mentais que todo o processo de transição acarreta, o Grupo  Insparya, pioneiro na realização deste tipo de intervenção, presta nas suas consultas um serviço de aconselhamento para uma natural feminização ou masculinização do rosto.

Sem ter de recorrer a cortes de cabelo especiais, próteses ou mesmo medicamentos para o cabelo, a mudança de imagem através da alteração da estrutura capilar é algo que hoje é possível fazer em pouco mais de 5 horas, recorrendo à mais recente tecnologia de transplante capilar da Insparya.

Como explica Carlos Portinha, diretor e coordenador clínico do Grupo Insparya e pioneiro na realização deste tipo de intervenção, "o transplante capilar em pessoas transgénero é um procedimento que gera cada vez mais interesse, tendo-se observado um aumento significativo do número de consultas, uma vez que a feminização ou masculinização do rosto ajuda o paciente a alcançar a sua verdadeira identidade de género. Desta forma, a transformação do cabelo desempenha um papel importante no processo de transição de género e ajuda-o a ser alcançado de uma forma mais equilibrada e menos stressante.

É importante ter em conta que a transformação do cabelo será diferente consoante o género, sendo muito importante seguir as recomendações de um profissional especializado nesta área específica e também ter em atenção as preferências individuais de cada paciente. Em suma, conciliar a recomendação do profissional com as necessidades pessoais do mesmo com recomendação clínica.

Qual é o procedimento mais adequado?

Nestes casos recomenda-se a realização deste transplante através Método Insparya (com extração de unidades foliculares uma a uma da zona dadora com recurso ao dispositivo exclusivo BotHair UltraPlus), que é segura e eficaz e não deixa cicatriz linear visível, pois são feitas micro excisões na zona dadora para extrair as unidades foliculares que vão ser levadas para a zona com alopecia. Em menos de uma semana, estas pequenas áreas de excisão estarão completamente cicatrizadas.

O processo de implantação capilar em mulheres e homens transgénero é semelhante ao de outros pacientes, em que as unidades foliculares são removidas de uma área dadora, normalmente a parte de trás ou lateral da cabeça, e transplantadas para as áreas recetoras. No entanto, existem considerações específicas para os pacientes transgénero, como a escolha de uma linha de cabelo mais adequada e a distribuição das unidades foliculares para obter um resultado natural em cada caso.

É importante referir que, se não for esse o seu desejo, não é necessário rapar o cabelo, pois a Insparya utiliza a chamada técnica da cortina, permitindo que o paciente mantenha sempre o cabelo comprido sem necessidade de o rapar, exceto na zona de extração, que fica escondida pelos cabelos das zonas não operadas.

Embora seja mais frequente nas mulheres trans, a verdade é que cada vez mais homens trans estão a procurar esta harmonização do rosto. Se falarmos dos tratamentos mais procurados, há diferenças.

As mulheres vêm geralmente para resolver problemas capilares relacionados com a calvície androgénica comum, a correção e a feminização da linha do cabelo da frente (oval, em forma de U ou em forma de meia-lua), para adiantar a linha do cabelo da frente e assim reduzir a testa, ou para redesenhar/transplantar as sobrancelhas para alongar a cauda e dar largura. “Muitas vezes, a mulher transgénero também sofre de calvície de padrão masculino, pelo que, além de reconstruir uma linha frontal feminina, podemos densificar as áreas afetadas pela calvície de padrão masculino e repovoá-las na mesma operação para recuperar uma alta densidade de cabelo", acrescenta Carlos Portinha.

No caso dos homens as preocupações prendem-se mais com a correção e a masculinização da linha da frente, bem como com a realização de transplantes de barba e sobrancelhas para as tornar mais espessas e cheias, dando-lhes um aspeto natural.

Conflito entre o transplante capilar e os tratamentos hormonais?

O método de transformação integral do cabelo Insparya é perfeitamente compatível com o resto dos tratamentos hormonais, de facto, são complementares e recomendados para obter os melhores resultados. Como salienta o especialista, "no Grupo Insparya tentamos sempre assegurar uma comunicação perfeita entre a equipa médica das nossas clínicas e os médicos assistentes do paciente, de modo a gerir perfeitamente todo o tipo de questões".

Em termos de recomendações a ter em conta antes e depois do procedimento, estas são as mesmas que para um transplante convencional, havendo sempre o  acompanhamento por uma equipa médica especializada do Grupo Insparya durante pelo menos 18 meses.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade permanente do adulto.

O European Stroke Action Plan 2018-2030 identificou metas globais até 2030 para implementar um plano de abordagem do AVC em todos os países europeus, com medidas que visam controlar a sua incidência, prevalência e a suas consequências. Estas metas são estabelecidas para a prevenção primária, para o tratamento de fase aguda, para a reabilitação em todas as fases temporais e para as questões relacionadas com a vida pós-AVC. 

Os sobreviventes de AVC podem apresentar alterações em qualquer domínio das funções e estruturas corporais, assim como da sua autonomia e funcionalidade, nomeadamente alterações motoras, cognitivas, da comunicação, da deglutição, sensoriais e da função vesico-esfincteriana.

Assiste-se nos últimos 30 anos a uma mudança do paradigma da reabilitação, orientada tradicionalmente para os défices relacionados com a mobilidade e função neuromotora, associado atualmente a uma valorização crescente de áreas relacionadas com o funcionamento cognitivo, psicoemocional e comportamental. As alterações cognitivas são frequentes após AVC, com uma incidência de 40-80%, contribuindo de forma significativa para aumentar a complexidade dos quadros funcionais, agravados por sequelas em múltiplos domínios. No âmbito das alterações neuropsicológicas, as alterações psicoemocionais, em especial a depressão, são também frequentes e com impacto potencial no funcionamento cognitivo e na recuperação de vários domínios. 

O reconhecimento do efeito das consequências da doença no prognóstico funcional é a base do modelo biopsicossocial (Classificação Internacional de Funcionalidade, WHO, 2001), em que se valoriza a atividade funcional e a sua tradução na participação ativa nos domínios da vida na comunidade.

A reabilitação dos sobreviventes de AVC deve ser orientada por equipas multiprofissionais coordenadas por médico especialista em Medicina Física e de Reabilitação e devem incluir todos os profissionais (terapeuta da fala, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, enfermeiro de reabilitação, neuropsicólogo, nutricionista, assistente social, médico fisiatra). Estes cuidados devem estar organizados desde a fase aguda, com cuidados de reabilitação desde o primeiro dia. As equipas são responsáveis por definir o circuito do sobrevivente de AVC, o seu destino após a alta, a transição de cuidados, a tipologia mais adequada para a gravidade e quadro clínico e garantir a continuidade de cuidados até ao regresso à comunidade.  Cada doente deve ser submetido a um programa de reabilitação individual elaborado por uma equipa multiprofissional de reabilitação, tendo em conta a avaliação clínica, a avaliação funcional e a gravidade, orientado para objetivos definidos específicos, mensuráveis, realistas e atingíveis em tempo determinado, abrangente e de intensidade e valências terapêuticas indicadas em cada caso.

O acesso à reabilitação constitui um direito humano fundamental, que é consagrado pela Carta das Nações Unidas e pela resolução da Assembleia Mundial da Saúde de 2005, e deve estar garantido para todos os sobreviventes de AVC.

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“Um rasgo de Esperança. Por ELA consigne à APELA”
A APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica) desafia todos os portugueses a consignarem 0,5% do seu IRS à...

Serviços como fisioterapia, terapia da fala, serviço social, psicologia, nutrição, banco de produtos de apoio e apoio jurídico são alguns dos meios de suporte oferecidos pela APELA, fundamentais para cumprir a sua missão. Mas, para que a APELA possa continuar a disponibilizar esses serviços e alargar o seu apoio a mais doentes com ELA, é fundamental que todos os portugueses escolham consignar o seu IRS à associação.

Para a campanha deste ano partimos da palavra “Esperança”, pois é através dela e de mãos dadas com ela, que todos os doentes desejam enfrentar esta realidade. O objetivo foi captar essa mensagem através do olhar de pessoas reais que enfrentam diariamente a ELA, incluindo também a participação de familiares, amigos, e outras pessoas que quiseram “dar voz” à campanha. 

No momento de preenchimento da declaração da Declaração de IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), que deverá ser entregue entre 01 de abril e 30 de junho, poderá transformar vidas com 0,5% do seu IRS.

Para tal, basta preencher o Quadro 11 da Folha De Rosto do Modelo 3 da declaração, assinalando a opção "Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública", indicando nesse quadro o NIPC da APELA: 504 064 592.

No IRS automático, a consignação é realizada na área “Pré-liquidação”, pelo que deve assinalar em “Consignação” o campo “0,5% IRS”. Depois, selecionar “Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas coletivas de utilidade pública” e, finalmente, a introdução do NIF 504 064 592 da APELA.

 
Música e drogas psicadélicas: uma combinação criativa?
Frederick Barrett, neurocientista, e diretor do Centro de Investigação Psicadélica e da Consciência Johns Hopkins nos EUA,...

A sua intervenção, na manhã do dia 6 de abril, será focada na evidência circunstancial e empírica que sugere que as substâncias psicadélicas podem ser moduladores poderosos (possivelmente intensificadores) da criatividade.

Na sua intervenção, Barrett irá demonstrar que a improvisação musical é uma forma de manifestação artística duradoura com uma rica história de produção criativa, fornecendo um modelo para o estudo da neurociência da criatividade.

Explorará ainda evidências de alteração psicadélica da criatividade, bem como proporá uma abordagem para o uso combinado de música e substâncias psicadélicas como ferramentas para a investigação da base neural da criatividade.

Frederick Barrett usa música e intervenções farmacológicas, juntamente com medidas comportamentais, testes computadorizados e técnicas de imagem cerebral, para explorar a base neural do funcionamento emocional e dos estados alterados de consciência. O seu trabalho de investigação atual centra-se nos efeitos agudos e de longo prazo dos alucinógenos na cognição, emoção e função cerebral.

“Frederick Barrett tem investigado os efeitos das substâncias psicadélicas como indutoras de estados de intensa espiritualidade e de aumento da produtividade criativa. O seu trabalho está totalmente alinhado com o tema central do 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, que mais uma vez prima pela excelência dos oradores convidados, oriundos de diferentes partes do mundo, mas com um denominador que os une: o gosto pelo estudo desta notável característica da cognição humana”, sublinha Miguel Castelo-Branco, neurocientista, membro da comissão organizadora do Simpósio.

O 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro” tem formato exclusivamente presencial. Consulte o programa completo aqui.

 
Dia 7 de abril
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), em colaboração com as associações de doentes da área respiratória, vai organizar,...

Para António Morais, presidente da SPP, “este é um projeto já de há algum tempo: um congresso orientado para as associações onde se possam abordar, principalmente, os temas que interessam aos doentes. Além de falarmos das doenças, podermos falar da organização e do acesso às consultas e serviços de saúde e do acesso à terapêutica que, efetivamente, tem alguns problemas, não só de aprovação a nível da autoridade central, como dos vários hospitais que acabam por ter políticas diferentes e criam discriminação de acessibilidade”.

Este 1.º Congresso Nacional dos Doentes Respiratórios e Literacia da Doença Pulmonar pretende melhorar o conhecimento científico sobre as doenças respiratórias, identificar necessidades destas associações que possam ser trabalhadas em colaboração e melhorar a literacia em saúde e a qualidade de vida dos doentes respiratórios. É um evento que pretende não só sensibilizar e promover o conhecimento e o diálogo da comunidade que lida diretamente com as doenças respiratórias, mas também chamar a atenção da sociedade civil para o impacto muitas vezes desconhecido das doenças respiratórias.

De acordo com o presidente da SPP, “é importante darmos às associações de doentes o lugar central que realmente têm. Tudo o que fazemos tem como objetivo o doente e, portanto, tem toda a lógica eles estarem connosco em tudo aquilo que desenvolvemos”. A Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e Outras Doenças Respiratórias Crónicas, a ANTDR - Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias, a APN - Associação Portuguesa de Neuromusculares; a Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, a APELA - Associação Portuguesa de Esclerose Múltipla, a APHP - Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar, a AA1P - Associação Alfa1 de Portugal, a ANFQ - Associação Nacional de Fibrose Quística, a APFQ - Associação Portuguesa de Fibrose Quística e a SINGELA – Associação Portuguesa da Síndrome de Hipoventilação Central Congénita são as associações que se juntam a esta iniciativa.

O programa do evento pode ser consultado aqui.

 
2.º Congresso de Cuidados Paliativos CUF
A equipa de Medicina Paliativa da CUF e a CUF Academic Center realizam o 2º Congresso de Cuidados Paliativos CUF, com o intuito...

Os cuidados paliativos são uma das áreas da medicina em que mais mitos persistem e, contrariamente a um entendimento generalizado, não se dirigem apenas a pessoas em fim de vida. O objetivo deste congresso é contribuir para a melhoria da qualidade e da inovação dos cuidados de saúde prestados à população portuguesa, particularmente em casos de doença grave e no contexto das Unidades de Cuidados Paliativos. 

O programa do evento divide-se em três dias. O primeiro dia é dedicado a workshops, que visam aprofundar e colocar em prática os conhecimentos dos participantes sobre os desafios da nutrição em fim de vida, a comunicação, o luto e as terapias complementares em cuidados paliativos. Os quatro workshops têm lugar no dia 11 de abril, entre as 8h30 e as 18h00.

O evento prossegue nos dias 12 e 13 de abril onde, entre debates, apresentações e curtas sessões temáticas, vai ser abordada a resposta da medicina paliativa em diferentes cenários, entre os quais a sexualidade, a nutrição, a morte e o luto. Vai ser discutido o controlo da dor e a importância da multidisciplinaridade para o doente e para a família, os cuidados paliativos em Pediatria e Geriatria e os cuidados paliativos em Cuidados  Intensivos.

O 2.º Congresso de Cuidados Paliativos CUF é uma iniciativa dirigida a todos os profissionais de saúde com interesse na área. A inscrição é obrigatória, através deste link, onde também é possível consultar o programa completo do evento.

23 a 26 de maio
A comissão organizadora do 30º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) acaba de divulgar o programa científico para o...

“O congresso vai permitir atualizar conhecimentos, partilhar experiências e estreitar laços. Teremos sessões puramente científicas e sessões organizativas, teremos sessões tradicionais e sessões inovadoras, atualizaremos conceitos e discutiremos casos clínicos. Todo este conhecimento resultante traduz-se no nosso principal objetivo: tratar melhor os doentes e possibilitar melhores cuidados de saúde aos portugueses”, afirma Fernando Salvador, Presidente da Comissão Organizadora.

A edição deste ano vai contar com a participação de diversos especialistas internacionais como, Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS, Frederico Guanais, chefe adjunto da Divisão de Saúde da OCDE, Rajiv Jalan, Diretor Científico da Fundação Europeia para o Estudo da Insuficiência Hepática Crónica, Dimitrios Boumpas, Chair das Guidelines da EULAR para o Lupus Eritematoso Sistémico, Kamran Abbasi, Editor-Chefe da BMJ, Raffaele Scala, primeiro autor das recentes guidelines sobre Oxigenoterapia de Alto Fluxo e Paul Stevens, Chair da Guidelines KDIGO, entre outros.

“A estes especialistas internacionais associamos outros de renome nacional. Esta junção permitirá alcançarmos um programa equilibrado, diversificado e pormenorizado. Esperemos alcançar todos os Internistas e Internos de Formação Especializada de Medicina Interna. A nossa diversidade e multiplicidade de conhecimento poderá trazer para junto de nós todos os restantes colegas que connosco trabalham em grupo, quer sejam: Cardiologistas, Pneumologistas, Nefrologistas, Hematologistas, Oncologistas e claro Médicos de Família. Juntos conseguiremos ter o maior Congresso Médico português onde serão abordados assuntos do interesse de todos”, acrescenta Fernando Salvador.

Outra grande novidade no 30º CNMI será o dia dedicado à Enfermagem com um programa específico que pretende destacar o papel essencial destes profissionais no dia-a-dia de um Serviço de Medicina Interna. O programa, elaborado por enfermeiros e para enfermeiros, vai abordar temas como a reabilitação, a organização dos cuidados em unidades ambulatoriais, os cuidados nutricionais, o tratamento de feridas e úlceras de pressão, entre outros. Será um programa concentrado apenas num dia daí que foi atualizado recentemente e proporcionalmente o valor da inscrição para estes profissionais.

A cultura e a participação cívica fazem também parte do 30º CNMI. As «Conversas de Fim de Tarde» vão contar com o Dr. Tiago Nogueira (médico e músico dos "Quatro em Meia”) vai falar-se sobre a interação entre a música/cultura e a Medicina, e com o Dr. Daniel de Matos que vai partilhar a sua experiência de Internista, médico de quatro Presidentes da República.

A conferência de abertura estará a cargo da Dra. Maria de Belém, antiga ministra da Saúde e atual presidente do Conselho Geral da Fundação para a Saúde, e é dedicada ao tema “SNS: perspetivas atuais e futuras”. Já a conferência de encerramento, “Alterações climáticas, saúde e a responsabilidade dos médicos”, terá como orador o Dr. Luís Campos, Presidente do Conselho Português para a Saúde e para o Ambiente.

Toda a informação sobre o 30º CNMI em https://cnmi.spmi.pt/.

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