12 e 13 de abril
Nos dias 12 e 13 de abril, a Associação Portuguesa de Sono (APS) organiza o evento SAOS (Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono)...

Neste curso teórico-prático serão debatidos os desafios no tratamento personalizado tanto no adulto como na criança e no adolescente, com troca de ideias entre as várias especialidades, desde Pneumologia, Pediatria, ORL, Estomatologia, Cirurgia maxilo-facial e terapia da fala.

"A SAOS é um distúrbio cuja prevalência tem vindo a aumentar nos últimos anos. O seu impacto negativo na qualidade de vida e risco cardiovascular leva a que se desenvolvam tratamentos eficazes e com aceitação crescente por parte do doente”, explica Daniela Sá Ferreira, Presidente da APS. A especialista destaca os “estudos recentes que clarificam a existência de fenótipos clínicos e patofisiológicos na SAOS surgindo, por isso, avanços no tratamento atual e abrindo caminho a uma terapia personalizada da doença”.

A SAOS deve ser encarada como uma doença crónica e de tratamento multidisciplinar, em que várias especialidades se cruzam e trabalham juntas.

A SAOS é uma condição preocupante que não afeta apenas os adultos, podendo ocorrer também em crianças e adolescentes, embora muitas vezes passe despercebida. “Em idade pediátrica, apresenta algumas particularidades, desde logo pelas causas subjacentes relacionadas com fatores anatómicos e fisiológicos, mas também pelas consequências negativas a nível comportamental e cognitivo, muitas vezes irreversíveis”, esclarece a pneumologista da Unidade Local de Saúde de Gaia e Espinho. Acrescenta ainda que “a abordagem terapêutica multidisciplinar e complementar com recurso a técnicas cirúrgicas e funcionais em idades-chave do crescimento craniofacial é fundamental neste grupo etário”.

Considerando a natureza multidisciplinar e crónica da SAOS, esta reunião oferece uma oportunidade única para os profissionais de saúde se atualizarem sobre os mais recentes desenvolvimentos e colaborarem na abordagem integrada desta condição. 

A APS incentiva todos os interessados a formalizarem inscrição neste evento, onde o conhecimento se encontra com a prática para melhorar significativamente o cuidado aos doentes com SAOS.

 
Encontro organizado pelo Conselho de Jovens Médicos Dentistas
O futuro da saúde oral e da saúde geral vai estar em análise no primeiro Hackathon da Ordem dos Médicos Dentistas. Organizado...

“É importante juntarmos pessoas de atividades tão diversificadas para analisarmos em conjunto duas áreas que nos tocam a todos: a medicina dentária e a saúde geral. Com estas diferentes visões, contamos reunir um conjunto de ideias inovadoras que possam melhorar o futuro de todos”, afirma António Pereira da Costa, presidente do Conselho de Jovens Médicos Dentistas.

O Hackathon realiza-se no Pólo Zero, da Federação Académica do Porto, com a presença de Miguel Pavão, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas. A sessão de abertura está marcada para as 10h30 e, pelas 11h00, serão apresentados dados e informações sobre os temas que serão discutidos: Fuga de Cérebros (Emigração); Uma Só Saúde e Medicina Dentária no SNS; A Medicina Dentária de Amanhã; Reforma do Plano Curricular, Urgente e Necessária?; Turismo em Saúde e Medicina Dentária.

O início dos trabalhos do Hackathon acontece pelas 14h00, quando os mais de 50 inscritos vão dar liberdade à criatividade e conhecimento para apresentarem novas soluções e propostas para os temas identificados. O resultado desta maratona de troca de ideias e de experiências será posteriormente analisado, compilado e apresentado aos vários stakeholders.

 
Dois anos depois da sua criação
O AMGEN Capability Center Portugal (ACCP), o primeiro centro de competências da biofarmacêutica AMGEN fora dos Estados Unidos,...

Entre mais de 250 empresas e 65 000 colaboradores participantes, o centro de competências da Amgen distingue-se entre as “50 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal”, e obtém o 1.º lugar na categoria de empresas entre 201 e 500 colaboradores. Pioneira da indústria biotecnológica, emprega atualmente 350 colaboradores de 36 nacionalidades diferentes, dando suporte à atividade gobal da biofarmacêutica em áreas especializadas como Data e Analítica, Proteção Digital, Tecnologia e Inovação Digital, Assuntos Regulatórios, Cibersegurança, entre outras.

De entre os inquiridos, 92% destaca o centro de competências da AMGEN como um “Excelente Lugar para Trabalhar”, sendo que esta certificação reflete também a cultura de hospitalidade (93%), proximidade (93%) e justiça (95%), resultado do diagnóstico ao ambiente organizacional realizado com base num inquérito global e anónimo aos seus colaboradores.

Com escritório inaugurado no país no final de 2021, o AMGEN Capability Center Portugal promove estratégias de retenção e atração de talento, através de iniciativas e projetos internos colaborativos, ações de bem-estar e lazer, atividades de promoção das políticas de diversidade, inclusão e pertença, e eventos de reforço da missão a que se propõem diariamente: servir os doentes, a nível externo, e os seus colaboradores, a nível interno.

Durante a cerimónia de atribuição do prémio, Daniel Campanha, General Manager do ACCP, referiu: “Somos uma equipa multicultural, com uma grande diversidade, trabalhamos muito e, principalmente, olhamos para a nossa missão de servir os doentes todos os dias. Esse é o nosso propósito. Isso inspira-nos a fazer a cada dia cada vez mais e melhor.” Para rematar, agredeceu e dedicou o troféu a todos os colaboradores da AMGEN pela sua dedicação e contributo diário para o crescimento e sucesso da companhia.

Para Ana Sofia Brazão, Human Resources Lead do AMGEN Capability Center Portugal, este 1.º lugar resulta da “implementação de uma estratégia focada na jornada do colaborador. Desde a criação de um processo de onboarding compreensivo, de canais de comunicação facilmente navegáveis, à criação de uma academia interna de formação e aprendizagem, a programas de mentoring e coaching que fortalecem uma cultura de segurança psicológica, diversidade e pertença.” A esta estratégia acrescenta a promoção de “eventos no âmbito da nossa multiculturalidade e de confraternização porque é importante fomentar a conexão e proximidade, sobretudo numa equipa tão diversificada” e “o nosso ambiente informal e flexível que estimula uma atmosfera de trabalho criativa e colaborativa entre todos os departamentos.”

Daniel Campanha constata que esta certificação é um reconhecimento gratificante da equipa, mas que, consequentemente, aumenta a responsabilidade da AMGEN e do centro de competências em Portugal de continuar a corresponder às expectativas e confiança de todos os colaboradores, compometendo-se a continuar e reforçar a estratégia com foco nas pessoas implamentada desde o primeiro dia.

O Ranking Best Workplaces™, da consultora Great Place to Work®, adota como metodologia para este reconhecimento a recolha da opinião dos colaboradores, com preponderância de 75% da nota final, e a avaliação das práticas de gestão de pessoas. Os “Melhores Lugares Para Trabalhar” maximizam o potencial humano através de uma liderança eficaz, de valores com significado e de uma relação profunda de confiança entre todos os colaboradores e, por isso, o estudo analisa o ambiente organizacional e a experiência dos colaboradores em dimensões como a credibilidade, respeito, imparcialidade e orgulho, permitindo, assim, a identificação de pontos fortes e de oportunidades de melhoria, assumindo-se como o primeiro passo para criação e implementação de um plano de ações.

 
Projeto permitiu adotar novas estratégias de acompanhamento, tratamento e monitorização dos doentes
O projeto Farol foi reconhecido no TOP Health Awards na categoria de Sustentabilidade Social devido ao trabalho desenvolvido...

O reconhecimento atribuído distingue o trabalho desenvolvido pelos parceiros na definição de um modelo de financiamento alternativo na área do cancro do pulmão. O projeto Farol, coordenado por Marta Soares, Coordenadora da Clínica de Patologia Pulmonar e Torácica do IPO do Porto, mostrou que o tratamento do cancro do pulmão é subfinanciado nos hospitais e que é necessário um modelo de financiamento alternativo que tenha em conta os ganhos em saúde para os doentes. Este novo modelo propõe a inclusão de uma componente variável de incentivos que premeiem os melhores resultados clínicos e também tenha em conta os que são relevantes e são reportados pelo doente.

Para Júlio Oliveira, presidente do IPO do Porto, “este reconhecimento externo ao projeto Farol demonstra a sua virtude e a importância da integração da análise de resultados em saúde e na gestão e tratamento da doença”, reforçando que “o Farol ilustra bem como o sistema precisa de ser melhorado no seu mecanismo de financiamento, especialmente para poder integrar a crescente inovação terapêutica em oncologia. Salienta-se que, o acesso aos melhores cuidados de saúde dos doentes com cancro, tratados no IPO do Porto, nunca esteve em causa.”

Para Marta Soares, oncologista do IPO Porto e principal autora do projeto, “é muito gratificante ver este projeto e os seus resultados serem reconhecidos. O Farol permitiu determinar e melhorar a qualidade assistencial, comparar o custo real de tratamento do doente com Cancro do Pulmão com o preço compreensivo atribuído pela ACSS e testar diferentes modelos de incentivos que possam premiar as instituições que apresentem melhores resultados.

Só o envolvimento de todos os intervenientes permitiu chegar a uma proposta de um novo modelo de financiamento baseado em resultados para o doente e as instituições que permitirá uma utilização mais racional dos recursos com um aumento do valor para todos os steakholders.

Para a APAH este prémio evidencia o trabalho colaborativo desenvolvido, iniciado em 2017 com a iniciativa 3F – Financiamento, Fórmula para o Futuro e reforça a importância de um investimento contínuo na Saúde com base em Valor, com ganhos no acesso à prestação de cuidados de saúde e qualidade de vida dos utentes do SNS.

Para Cláudia Ricardo, Diretora de Acesso ao Mercado da Roche, esta distinção sublinha a relevância dos projetos feitos em parceria para todo o sistema de saúde: “O projeto Farol foi desenhado para servir a sociedade, apresentando propostas concretas para um sistema de saúde mais sustentável e que gera valor para os doentes e utentes. Para a Roche foi um enorme privilégio integrar este projeto, uma vez que acolhemos com enorme satisfação todas as iniciativas que assentem na melhoria do sistema de saúde, que promovam mais e melhor acesso aos doentes e melhor qualidade de vida.”

Para Francisco Valadas, Consultor da IQVIA, “este é o reconhecimento do trabalho árduo realizado por uma colaboração de sucesso, em conjunto com o IPO do Porto, a APAH e a Roche. Quisemos entender e melhorar o estado de arte do tratamento do cancro do pulmão no hospital com foco nos resultados em saúde e na gestão integrada da doença. Perante os resultados alcançados, estamos confortáveis para a aplicação prática de um modelo que visa conjugar as necessidades dos doentes, através da uma melhor resposta clínica, investindo na melhoria contínua e num modelo de financiamento sustentável que premeie as instituições com melhores resultados em saúde”.

Quanto aos principais responsáveis pelo projeto, destaque-se o papel do IPO do Porto enquanto centro de desenvolvimento do projeto Farol através de Júlio Oliveira, Presidente do Conselho de Administração e de Marta Soares, Coordenadora da Clínica de patologia Pulmonar e Torácica; da APAH, entidade que promoveu o Projeto Farol na sequência do 3F – Financiamento, Fórmula para o Futuro; e da IQVIA que desenvolveu o projeto Farol através de Francisco Valadas, Engagement Manager, André Ferreira, Senior Consultant e Ricardo Martins, Consultant; e da Roche, envolvendo vários colaboradores.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu a 21 de março, na Associação Comercial de Lisboa. Os Top Health Awards, organizados pela Associação Top Health, visam estimular uma cultura de excelência e de colaboração entre os diferentes interlocutores do sector da saúde, e criar uma cultura de reconhecimento de iniciativas e de talentos.

4as Jornadas do Sono CUF realizam-se a 19 de abril
Com o objetivo de discutir a influência da evolução tecnológica no avanço do diagnóstico e tratamento das perturbações do sono,...

O sono é um dos pilares essenciais para uma boa saúde. Em Portugal, as perturbações do sono têm uma elevada prevalência, sobretudo entre a população mais idosa. Cerca de metade dos portugueses tem um sono insatisfatório ou de fraca qualidade, sendo a privação de sono e a insónia as principais queixas. 

Com um painel de especialistas de referência, na área do sono, este evento pretende juntar médicos de várias especialidades, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas, com interesse no tema, para uma abordagem multidisciplinar à “Medicina do Sono do Futuro”. O intuito é contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses que sofrem de patologias do sono.

Nesta quarta edição das Jornadas do Sono CUF, no Hospital CUF Tejo, serão debatidas as principais tendências aplicadas à área do sono. Desde o impacto da inteligência artificial, do machine learning e do big data no diagnóstico e no tratamento das doenças do sono, mas também o futuro da cirurgia do sono e da Medicina Dentária aliada ao sono e, ainda, o conceito de slow aging, que tem ganho destaque nos últimos anos. 

As 4as Jornadas do Sono CUF têm lugar no auditório do Hospital CUF Tejo, no dia 19 de abril, entre as 9h00 e as 18h00, e destinam-se a profissionais de saúde ligados à área da Medicina do Sono. Para participar, é necessária a inscrição através deste link, onde também é possível consultar o programa completo.

Iniciativa solidária promove saúde da população
A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vai organizar o VIII Torneio de Padel, no dia 18 de maio, no Rackets Pro EUL, em...

“O VII Torneio do Coração é mais do que uma simples competição desportiva; é um gesto de solidariedade e compromisso com a saúde cardiovascular da nossa comunidade. Esta iniciativa promete ser divertida, de estímulo à entreajuda e companheirismo entre todos, não só para desfrutar do desporto, mas também para apoiar as nossas iniciativas. Juntos, podemos fazer a diferença na promoção de estilos de vida mais saudáveis e na prevenção das doenças cardiovasculares", refere Manuel Carrageta, presidente da FPC.

As inscrições para este torneio estão abertas até ao dia 12 de maio e devem ser realizadas através do e-mail [email protected] ou do contacto telefónico 211 309 260. O valor de inscrição é de €20,00, sendo que 50% do valor será doado à Fundação Portuguesa de Cardiologia.

A FPC institucionalizou o mês de maio como o “Mês do Coração”, a pensar na consciencialização dos portugueses para a problemática das doenças cardiovasculares e para a necessidade de prevenir o seu aparecimento através da adoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico.

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
Com o Dia Mundial da Atividade Física a aproximar-se, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) a

Apesar de o desporto proporcionar inúmeros benefícios para a nossa saúde e bem-estar geral, segundo os especialistas da SPO, também apresenta desafios únicos para os olhos. A exposição prolongada ao sol, o contato com partículas de poeira e suor e o risco de lesões oculares são algumas das preocupações que os desportistas enfrentam.

Para promover a saúde ocular dos portugueses e a segurança durante as atividades desportivas, a SPO partilha cinco conselhos que deve ter em consideração:

  1. Utilize óculos de proteção e/ ou óculos de sol com proteção contra os raios UV – Para desportos de contacto, ou de alto impacto, como o futebol, basquetebol, golfe ou ténis, utilize óculos específicos, com ergonomia própria e lentes de materiais resistentes, para evitar lesões oculares. Já para os desportos praticados ao ar livre é fundamental usar óculos com proteção contra os raios UV. No caso das crianças, as armações devem ser flexíveis e resistentes, sendo que as lentes devem ser inquebráveis para prevenir lesões faciais graves. Assim, os pais devem consultar um médico oftalmologista para avaliar a necessidade de prescrição específica de óculos para desporto.
  2. Mantenha os olhos hidratados – Beber água regularmente e usar lágrimas artificiais, se for necessário, ajudará a manter-se hidratado e a prevenir a secura ocular.
  3. Higienize as mãos antes de estarem em contacto com os olhos – Se costuma utilizar lentes de contacto quando pratica exercício físico, lave bem as mãos antes de manuseá-las e siga sempre as instruções de higiene para impedir a ocorrência de infeções oculares.
  4. Faça pausas regulares – Se o tipo de desporto que pratica requer um foco visual intenso, é recomendado fazer pausas com frequência para reduzir a fadiga ocular.
  5. Consulte um médico oftalmologista com regularidade – Faça exames oftalmológicos regulares para monitorizar a saúde dos olhos e corrigir quaisquer problemas de visão que possam afetar o seu desempenho desportivo.

“A implementação eficaz de medidas de proteção ocular enfrenta um desafio significativo devido à falta de clareza e de conhecimento sobre os dispositivos mais adequados para cada contexto, incluindo o desporto.  É portanto fundamental que a proteção ocular durante atividades desportivas seja um tópico prioritário abordado em consultas regulares com o oftalmologista, permitindo uma orientação personalizada e a promoção de uma visão saudável e segura para todos”, afirma Diogo Hipólito Fernandes, médico oftalmologista no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Como Dormir Bem
Influencia o Seu Bem-Estar - A qualidade do nosso sono afeta diretamente o nosso bem-estar físico e

Estabeleça uma Rotina Consistente

Ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias ajudam a regular o relógio biológico do seu corpo, facilitando o processo de adormecer e acordar. Estabeleça uma rotina noturna relaxante para preparar o seu corpo e mente para o sono, como ler um livro ou tomar um banho quente.

Otimize o Seu Ambiente de Dormir

O seu ambiente de dormir deve ser uma fortaleza de conforto e tranquilidade. Certifique-se de que o seu quarto esteja numa temperatura agradável, escuro e silencioso. Investir num colchão e travesseiros de boa qualidade também pode fazer uma grande diferença na qualidade do seu sono. É importante lembrar que ter um bom colchão na sua cama fará toda a diferença para o conforto do espaço. Nesse sentido, encontrar os melhores colchões para comprar online  vai ser uma componente fundamental do processo.

Limite a Exposição à Luz Azul

A luz azul emitida pelos ecrans de dispositivos eletrónicos pode interferir na sua capacidade de adormecer. Tente limitar o uso de dispositivos como smartphones, tablets e computadores pelo menos uma hora antes de ir para a cama. Considerar o uso de óculos com bloqueio de luz azul à noite também pode ajudar.

Mantenha uma Dieta Equilibrada

O que come e bebe antes de dormir pode afetar significativamente a qualidade do seu sono. Evite refeições pesadas, cafeína e álcool nas horas que antecedem o seu horário de dormir. Opte por alimentos leves e que promovam o sono, como bananas, amêndoas e chá de camomila.

Pratique Exercícios Regularmente

A atividade física regular contribui para uma noite de sono mais repousante. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir, pois podem aumentar o seu nível de energia e dificultar o adormecimento.

Gerencie o stress

Técnicas de relaxamento como meditação, ioga e respiração profunda podem ajudar a aliviar o stress e promover uma sensação de calma, tornando mais fácil adormecer. Estabelecer um momento de descompressão antes de dormir, dedicado a atividades relaxantes, pode ajudar a acalmar a mente.

Considere Consultar um Profissional

Se, apesar de seguir estas dicas, continuar a ter problemas para dormir, pode ser útil consultar um médico ou especialista em sono. Eles podem avaliar sua situação e recomendar tratamentos adicionais ou ajustes na sua rotina.

O sono de qualidade é um pilar essencial para a saúde e bem-estar, afetando tudo, desde o nosso desempenho físico até à nossa saúde mental. Ao adotar essas dicas e fazer do sono uma prioridade, pode melhorar significativamente a sua qualidade de vida e bem-estar geral. Lembre-se de que pequenas mudanças na sua rotina e ambiente podem ter um impacto profundo na sua capacidade de desfrutar de um sono reparador e revigorante.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Causas e Tratamento
O diastema, conhecido popularmente como espaço entre os dentes, é uma característica dental que pode

O que é Diastema?

Diastema refere-se ao espaço visível entre dois ou mais dentes, sendo mais comum entre os dois dentes frontais superiores. O tamanho do espaço pode variar de uma lacuna quase imperceptível a um espaço significativo. Embora os diastemas possam ocorrer em qualquer lugar na boca, eles são mais notáveis e frequentemente tratados quando localizados na área estética do sorriso.

Causas do Diastema

Várias condições podem levar ao desenvolvimento de um diastema, incluindo, mas não limitado a:

●      Tamanho dos Dentes e da Mandíbula: Uma discrepância entre o tamanho dos dentes e o da mandíbula pode resultar em espaços extras entre os dentes.

●      Crescimento Excessivo do Freio Labial: O freio labial é o tecido que conecta o lábio superior à gengiva. O seu crescimento excessivo pode criar um espaço entre os dois dentes frontais superiores.

●      Perda de Dentes: A perda de um ou mais dentes pode causar o deslocamento dos dentes adjacentes, criando espaços.

●      Hábitos Infantis: Hábitos como sucção do polegar, uso prolongado de chupeta ou mamadeira podem levar ao desenvolvimento de diastemas em crianças.

●      Genética: Em alguns casos, os diastemas podem ser herdados.

Tratamento para Diastema

A decisão de tratar um diastema depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente, a extensão do espaço e as preferências pessoais do paciente. Algumas opções de Tratamento incluem:

Ortodontia

●      Aparelhos Ortodônticos: São a opção mais comum para fechar diastemas. Os aparelhos movem os dentes gradualmente, fechando o espaço.

●      Alinhadores Transparentes: Uma alternativa aos aparelhos tradicionais, os Alinhadores Transparentes podem ser usados para corrigir diastemas menores.

Odontologia Restauradora

●      Facetas de Porcelana ou Laminados: São capas finas de porcelana que são coladas à frente dos dentes para alterar a sua forma ou cor, podendo ser usadas para disfarçar diastemas.

●      Resinas Compostas: Este Tratamento envolve a aplicação de resina na cor do dente nos lados dos dentes com diastema, aumentando a sua largura e fechando o espaço.

Cirurgia

●      Correção do Freio Labial: Se o diastema for causado por um freio labial excessivamente grande, um procedimento cirúrgico simples chamado frenectomia pode ser realizado para remover ou reajustar o tecido.

O Tratamento para diastema deve ser personalizado para atender às necessidades e desejos específicos de cada paciente. É importante consultar um dentista ou ortodontista para discutir as melhores opções de Tratamento com base na causa do diastema e no resultado desejado. Com as técnicas e materiais modernos disponíveis atualmente, a maioria dos diastemas pode ser eficazmente tratada, permitindo que os pacientes desfrutem de um sorriso mais uniforme e confiante.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
O Dia Mundial da Atividade Física (AF), que se celebra a 6 de abril, visa promover a prática de AF j

O sedentarismo (caracterizado pela falta de AF em pessoas de qualquer faixa etária) é um dos principais fatores de risco de morte em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a inatividade física seja responsável por mais de três milhões de óbitos por ano e, como tal, o seu combate é imprescindível.

A AF tem benefícios significativos para a saúde, na prevenção e tratamento de um conjunto de doenças crónicas, algumas das quais são as principais causas de morte em Portugal.

Saliento algumas das vertentes em que a AF tem uma influência positiva:

  • Diminui a mortalidade por todas as causas.
  • Contribui para a prevenção e controlo de doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes e vários tipos de cancro.
  • Reduz os sintomas de depressão e ansiedade.
  • Melhora as habilidades de pensamento, aprendizagem e julgamento; ajuda na prevenção do declínio cognitivo.
  • Contribui para a manutenção do peso saudável e do bem-estar geral.
  • Contribui para a qualidade do sono.
  • Garante o crescimento e desenvolvimento saudável nos jovens.
  • Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco como o consumo de tabaco, ingestão em excesso de bebidas alcoólicas e substâncias tóxicas, sendo, também, um aliado de uma alimentação saudável.
  • Atrasa o declínio da saúde óssea e da capacidade funcional.
  • Ajuda a prevenir quedas, em especial, nas pessoas idosas.

Globalmente, 1 em cada 4 adultos não atinge os níveis de AF recomendados pela OMS (semanalmente, pelo menos 150 a 300 minutos de AF aeróbica de moderada intensidade; ou pelo menos 75 a 150 minutos de AF aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação de ambas ao longo da semana). Mundialmente, as mulheres são menos ativas e as atividades são reduzidas em idades mais avançadas. Além disso, populações socioeconomicamente mais desfavorecidas, com doenças crónicas e/ou com deficiência têm menos oportunidades de se manterem ativas.

Mas, há boas notícias: Cada Movimento Conta.

Dependendo do contexto de cada indivíduo, a AF pode-se fazer de forma mais ou menos formal: realizar tarefas domésticas, ir às compras, subir e descer escadas, é AF. Se pudermos fazer algo mais estruturado e sistematizado ótimo, mas realmente importante é fazer diariamente.

Neste contexto, deixo algumas dicas:

  • Evitar ficar mais de 30 minutos seguidos na posição sentado, reclinado ou deitado (quando acordado). Andar pela casa enquanto se fala ao telemóvel. Colocar o comando da televisão a uma distância que obrigue o levante para o utilizar.
  • Sempre que possível, trabalhar ao computador/tablet alternando as posições de sentado e de pé.
  • Realizar atividades lúdicas que permitam a expressão física (jogos tradicionais, dança...).
  • Ir a pé ou de bicicleta para o trabalho.

Porém, promover a melhoria da saúde através da AF, não é apenas uma responsabilidade individual. A sociedade é responsável por criar condições que facilitem a vida ativa. É necessário criar sinergias entre diferentes setores e desenvolver um plano de ação para alterações do ambiente facilitadoras de estilos de vida ativos (infraestruturas para ciclismo e caminhadas; locais para desporto nos locais de trabalho, mais equidade de acesso a programas desportivos...).

No século XXI, promover a AF tem de ser visto como uma necessidade e não um luxo.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Angelini Pharma Portugal apoia este evento
De 8 a 19 de abril realiza-se a Feira da Saúde de Arroios no âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se assinala anualmente a 7 de...

Este ano o evento conta com o apoio da Campanha Viva! Para lá da Depressão, iniciativa da Angelini Pharma Portugal, que pretende promover a saúde mental e quebrar o estigma associado à doença mental em Portugal, em particular a depressão e ansiedade. O ator Tiago Castro, convidado especial da campanha, dará início às sessões da feira, no dia 8 de abril, com a palestra “Se podes sonhar, Podes concretizar!”.  Esta edição da Feira da Saúde de Arroios termina no dia 19 de abril com a sessão “Viva! Com a mente sã”, com a presença do médico psiquiatra Henrique Prata Ribeiro.

Durante as duas semanas, será possível realizar vários rastreios e participar nas diversas ações de sensibilização que dirigidas à população. A entrada é livre e gratuita.

"Estado de Saúde geral da população portuguesa”
Com o aproximar do Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril), refletimos sobre algumas das principais conclusões do estudo -...

Uma das associações mais relevantes é que os níveis superiores à média global no que diz respeito ao estado geral de saúde verificam-se entre aqueles que praticam atividade física de forma regular, com um índice médio classificado como "Muito Bom", por oposição aos que não têm este hábito. Para além destes, pontuações significativamente mais altas, classificadas como `Excelente´ e `Muito Bom´ verificam-se junto dos indivíduos que relataram baixos níveis de stress nos últimos seis meses, bem como aqueles na faixa etária de 18 a 24 anos, respetivamente.

Os dados também revelaram que aproximadamente quatro em cada dez portugueses sofreram algum tipo de sintoma do foro  mental nos últimos 12 meses, com incidências particularmente elevadas entre os jovens adultos e aqueles que não se envolvem em atividades físicas regulares.

É preocupante observar que cerca de um em cada cinco portugueses recorreu a medicação, como calmantes ou medicamentos para dormir, destacando a necessidade contínua de abordagens holísticas para a saúde e o bem-estar.

“Neste Dia Mundial da Atividade Física, queremos motivar os portugueses a priorizarem a sua saúde física e mental. Fica claro, com este estudo, que a prática regular de atividade física não só contribui para um estado de saúde geral mais positivo, mas também desempenha um papel vital na gestão do stress e na promoção do bem-estar mental dos cidadãos.” Refere Catarina Real, Head of People & Wellbeing da Medicare.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o desporto tem um forte impacto nas sociedades, sendo considerado um direito fundamental e uma ferramenta poderosa para fortalecer os laços sociais e promover o desenvolvimento sustentável, a paz, a solidariedade e o respeito. Num contexto pós-pandemia, a ONU sublinhou o papel crucial da atividade física na recuperação global, ajudando a reconstruir um mundo mais equitativo e resiliente.

 
Cuidados a ter
A primavera traz consigo a temida temporada das alergias com os pólenes, os ácaros e outros alergéni

As alergias também podem causar alguma vermelhidão no couro cabeludo devido à inflamação e descamação que se manifesta, sobretudo, em pessoas com pele seca. Como indicam os especialistas, as pessoas com pele sensível são mais suscetíveis de sofrerem de irritações durante esta época do ano, assim como as que apresentam antecedentes de alergias respiratórias.

Para uma boa saúde capilar durante a temporada das alergias, os especialistas da Insparya destacam a importância do acompanhamento realizado por equipas médicas especializadas para avaliar o estado de saúde do couro cabeludo e prestar o melhor aconselhamento relativo à melhor rotina de tratamento diário para prevenir, atenuar a irritação e a comichão:

  1. Lavar o couro cabeludo massajando suavemente a zona afetada para estimular a circulação sanguínea. Utilizar água morna é o segredo para também eliminar os alergénios do cabelo. É importante aplicar produtos suaves  que incluam ingredientes potencialmente calmantes ou que tenham ingredientes anti-inflamatórios como o azeite de arandos, algas ou bisabolol, componente essencial do óleo de camomila. O champô Dermocalm do Grupo Insparya reúne esta composição única e distingue-se pelas suas propriedades anti-inflamatórias, reestruturantes e calmantes para o couro cabeludo.
  2. Para evitar uma irritação mais intensa no couro cabeludo é necessário enxaguar bem o cabelo e evitar qualquer produto exfoliante. Além disso, quando se trata de desembaraçar o cabelo, é recomendável o uso de escovas ou pentes de dentes largos e nunca fazê-lo com o cabelo húmido, pois estará mais frágil e mais suscetível de quebrar.
  3. Outra questão a ter em conta é evitar fontes de calor, já que estas absorvem a humidade que é essencial para que o cabelo se mantenha hidratado. Em caso de utilização do secador, o ideal é mantê-lo numa temperatura média ou fria e a uma distância de aproximadamente 15 a 20 centímetros do couro cabeludo.
  4. No que que diz respeito à utilização de fixadores de cabelo,  é importante ter em conta os ingredientes presentes na fórmula, pois o uso excessivo pode resultar na queda do cabelo. Por outro lado, as tintas de cabelo podem desequilibrar o PH do couro cabeludo, assim como a descoloração que pode eliminar os óleos e nutrientes essenciais à saúde capilar.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
A OMS define atividade física como sendo qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esquel

O exercício físico, como subcategoria da atividade física requere planeamento, estruturação, repetibilidade e objetividade com objetivos competitivos ou não. O exercício praticado com regularidade tem efetivamente benefícios cardiovasculares, respiratórios, endócrinos, músculo-esqueléticos e metabólicos de um modo geral. Esses benefícios afetam por sua vez a diminuição do risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e doença arterial coronária. Como benefícios adicionais salientamos a menor probabilidade de cancro do cólon e algumas formas de diabetes bem como benefícios em termos psicológicos e sociais com repercussão na qualidade de vida.

No entanto existem diversos tipos de exercício físico com indicações e resultados específicos: exercícios de resistência aeróbica, também conhecidos por aeróbicos (que visam sobretudo o bem estar cardiovascular), exercícios de resistência muscular localizada (fortalecimento de uma região anatómica para melhor controle de certas tarefas), exercícios de flexibilidade ( permitem alivio mecânico-postural -compressivo), exercícios de força (permitem controlar gestualidade e melhor desempenho no dia a dia) e, finalmente, exercícios de agilidade (com melhoria no equilíbrio, propriocetividade e função neuromuscular).

Crianças e adolescentes que praticam exercício adequado melhoram a perceção da sua competência, aprendem novas técnicas, divertem-se , fazem novos amigos e crescem mais harmoniosamente física e psicologicamente. Os adultos, sobretudo os seniores, tem as vantagens, inerentes á melhoria da sua condição física, de prevenção de doenças como a artrose, osteoporose e fibromialgia, bem como  (através da capacidade de prevenção das quedas) diminuição do risco de fraturas (colo do fémur, rádio, coluna, entre outras). Do ponto de vista psicológico, e tolerância á dor, o exercício aumenta o nível de endorfinas do corpo, (substâncias que atuando no cérebro reduzem a dor e induzem à sensação de bem-estar) melhorando o humor e diminuindo os níveis de ansiedade e depressão.

Que todos reflitam sobre a importância da atividade física nos vários escalões etários pois nunca é tarde para começar! Escolham a atividade que vos agrade, mas mexam-se ...pela vossa saúde!

Teremos de denunciar e ajudar os casos de dores cervicais, sobretudo nos nossos jovens (pescoço tecnológico) que passam horas em flexão e contração persistente dos músculos para cervicais! O sedentarismo e a tecnologia invadem-nos, e minam-nos, com custos médicos, sociais e psicológicos crescentes que teremos de contrariar. Todos somos responsáveis e a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) continuará a fazer o seu trabalho na divulgação da importância da atividade física, transversal, mas especifica, ao longo da vida.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto ‘PCaGoal’ apresenta resultados positivos após primeira época
Na semana em que se assinala o Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril), a Associação Portuguesa de Urologia (APU) -...

Durante a primeira época, realizada entre novembro de 2022 e julho de 2023, doze doentes com cancro da próstata, com uma média de 72 anos, participaram no programa de treinos ‘PCaGoal’. O programa de exercício envolveu a realização de 2-3 sessões semanais, consistindo principalmente de jogo reduzidos de futebol de recreação, durante 8 meses. Os doentes marcaram presença, em média em 77% das sessões de treino. Os resultados indicaram melhorias substanciais em vários aspetos da saúde destes doentes, incluindo:

  • Melhoria na aptidão física – Os participantes demonstraram uma clara melhoria na execução dos movimentos, com uma redução no tempo médio de 5,8 para 4,4 segundos, e um aumento na capacidade de resistência, percorrendo, na prova de marcha de 6 minutos, em média, 580 metros em comparação com 537,5 metros percorridos inicialmente. Este último teste tem sido proposto como fator de prognóstico para a sobrevivência dos doentes.
  • Redução da pressão arterial – Ao longo do programa, verificou-se uma diminuição gradual da média da pressão arterial sistólica (baixou de 134 mmHg para 123 mmHg) e diastólica (passou de 80 mmHg para 73 mmHg) dos participantes, demonstrando benefícios para a saúde cardiovascular. Em geral, a pressão arterial média passou de 97 para 93,5 mmHg.
  • Melhoria na qualidade de vida – Os doentes inscritos relataram melhorias no funcionamento cognitivo e uma redução nos sintomas de depressão associados ao cancro da próstata, o que evidencia o impacto positivo do projeto PCaGoal na saúde mental e social dos participantes.

Miguel Ramos, médico urologista e presidente da APU, sublinha que: “De modo geral, os doentes com cancro tendem a ser menos ativos do que os indivíduos que nunca viveram um processo de doença oncológica, sendo que a prática de exercício físico diminui após o diagnóstico. Para mudar esta realidade e desmitificar o facto de doentes com cancro da próstata não poderem realizar prática de desporto, desenvolvemos o projeto ‘PCaGoal’ que reúne dois fatores aliciantes para motivar os doentes a serem mais ativos: um desporto que gostam (futebol) e colegas de equipa que enfrentam um desafio semelhante.”

Este programa criado pela APU, com o apoio da Bayer, ao qual se associou o FC Porto, utiliza o futebol de recreação para assegurar uma maior adesão à atividade física a longo prazo e contribuir para a redução do impacto do cancro da próstata.

“O sucesso do projeto ‘PCaGoal’ destaca o potencial do exercício físico como uma ferramenta eficaz na gestão do cancro da próstata. A atividade física regular deve ser complementar ao tratamento e desempenhar um papel central num modelo de cuidados integrados mais amplo, que idealmente inclua psicoterapia e nutrição”, destaca Sofia Mesquita, médica interna de Urologia e uma das impulsionadoras do PCaGoal.

Conclusões de estudo que contou com a APLO
O glaucoma permanece como uma das principais causas de cegueira a nível mundial. Esta é a conclusão de um estudo publicado na...

Segundo este estudo, entre 2000 e 2020, o glaucoma foi responsável por 8,40% dos casos de cegueira, o que corresponde a 3,61 milhões de pessoas cegas, e por 1,4% das deficiências visuais, que corresponde a 4,1 milhões de pessoas. 

“O glaucoma é o nome atribuído a um conjunto de condições que se caracterizam por neuropatia do nervo óptico. Frequentemente é uma condição assintomática com perda progressiva de campo visual não detetada até ser demasiados tarde. Por este motivo é a causa de incapacidade visual irreversível mais prevalente a nível global.” afirma Raúl de Sousa, Presidente da APLO. 

As causas do glaucoma estão associadas a fatores de risco já identificados como a existência de uma história familiar de glaucoma, a miopia, a hipertensão arterial e a diabetes. 

“A maioria das pessoas apresentam uma visão normal durante uma parte das suas vidas, já que a prevalência do glaucoma antes dos 35 anos é baixa. A perda de visão ocorre mais frequentemente a partir dos 40 e já não pode ser recuperada. Por esse motivo, o diagnóstico precoce é a chave para a prevenção da incapacidade visual. As pessoas devem fazer pelo menos uma vez por ano, uma avaliação à saúde da sua visão” conclui Raúl de Sousa. 

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, em Portugal, cerca de 200 mil pessoas apresentam hipertensão intraocular e destas um terço sofre de glaucoma. Cerca de seis mil podem evoluir para cegueira irreversível e/ou degradação acentuada do campo visual. 

 
Investigadores descobriram que usar “estações de trabalho ativas” melhora a cognição mental
As "estações de trabalho ativas", ou seja, ambientes que têm passadeiras dobráveis para caminhar, bicicletas,...

"De acordo com os nossos resultados, é possível realizar exercício físico em simultâneo com o trabalho de escritório que costumava ser efetuado durante longos períodos de tempo sentado. As estações de trabalho ativas podem oferecer uma forma de melhorar potencialmente o desempenho cognitivo e a saúde em geral, bastando para isso movimentar-se no trabalho", afirma o investigador principal, Francisco Lopez-Jimenez, cardiologista preventivo da Mayo Clinic.

A investigação envolveu 44 participantes num ensaio clínico aleatório. Foram avaliados quatro escritórios durante quatro dias consecutivos no Centro Dan Abraham para uma Vida Saudável da Mayo Clinic. Os ambientes incluíam uma secretária de pé ou sentada no primeiro dia, seguida de três estações de trabalho ativas aleatórias (com passadeiras dobráveis, steppers ou secretárias de pé). Os investigadores analisaram a função neurocognitiva dos participantes com base em 11 avaliações que verificaram o raciocínio, a memória de curto prazo e a concentração. As capacidades motoras finas foram avaliadas através de um teste de velocidade de datilografia em linha e de outros testes.

A função cerebral dos participantes melhorou ou manteve-se inalterada quando utilizaram as estações de trabalho ativas. A velocidade de digitação diminuiu apenas ligeiramente e a precisão da digitação não foi afetada. O estudo revelou melhores resultados de raciocínio quando os participantes estavam de pé, a utilizar o stepper ou a caminhar, em comparação com os que estavam sentados.

"As pessoas que trabalham num escritório passam uma boa parte do seu dia de oito horas sentadas em frente a um ecrã de computador e a um teclado. Estes resultados indicam que há mais formas de fazer o trabalho mantendo-se produtivo e mentalmente preparado. Seria bom considerar uma estação de trabalho ativa na prescrição para a prevenção e tratamento de doenças como a obesidade, as doenças cardiovasculares e a diabetes", afirma Lopez-Jimenez.

 
"Grupo Lusíadas tem como Missão cuidar das suas pessoas e das suas famílias" refere CEO
A Lusíadas Saúde acaba de lançar o Fundo de Apoio Social – Lusíadas em Família, uma iniciativa de responsabilidade social...

O Fundo Lusíadas em Família destina-se a crianças e jovens com necessidades especificas, até aos 18 anos de idade, que beneficiem de apoio terapêutico complementar para permitir a sua plena integração social.

O apoio prestado por este Fundo materializa-se nos seguintes níveis de apoio:

  • Pagamento do seguro de saúde Lusíadas às crianças e jovens identificados (Plano Mais disponível para agregados familiares);
  • Disponibilização de serviços terapêuticos para as crianças, tais como a Fisioterapia ou a Terapia da Fala nas unidades hospitalares e clínicas da Lusíadas Saúde;
  • A opção de apoio psicológico para os cuidadores no Grupo.

“A Lusíadas Saúde reforça, com o lançamento deste Fundo, o seu compromisso em construir um futuro mais inclusivo, onde as crianças e os jovens serão os grandes impulsionadores de uma sociedade rica em culturas, ideias e valores partilhados. Faz parte da nossa cultura e dos nossos Valores fomentar um ambiente que promova a equidade de oportunidades e que contribua para a integração de todas as pessoas na sociedade, independentemente das suas características.

“Como player de referência na prestação de cuidados de saúde há 26 anos, o Grupo Lusíadas tem como Missão cuidar das suas pessoas e das suas famílias. Estou certo de que este Fundo de Apoio Social - Lusíadas em Família vai ao encontro desse propósito, contribuindo para a melhoria do bem-estar das famílias dos nossos Profissionais”, refere Vasco Antunes Pereira, CEO do Grupo Lusíadas Saúde.

Este projeto está totalmente alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente com a garantia de acesso à saúde de qualidade e promoção do bem-estar para todos, em todas as idades (ODS 3), e com a redução das desigualdades (ODS 10).

O Grupo Lusíadas Saúde tem vindo a apostar continuamente no apoio a pessoas com necessidades especiais. Exemplo disso, o programa de Empregabilidade Inclusiva, que promove a equidade de oportunidades num ambiente diverso e contribui para a participação plena de todas as pessoas na sociedade, integrando 62 pessoas nas diferentes Equipas da Lusíadas Saúde.

A iniciativa Lusíadas Comunidade foca-se igualmente em assegurar cuidados de saúde às populações mais vulneráveis, colocando os nossos serviços clínicos à disposição de quem mais precisa, apoiando beneficiários de 12 organizações do setor social, de Norte a Sul do País.

 
Dia Mundial da Atividade Física
Este mês, a 6 de abril, assinala-se o Dia Mundial da Atividade Física, uma data em que importa relem

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a atividade física frequente contribui para ajudar a prevenir e a controlar doenças não transmissíveis (doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, diabetes e cancro), bem como a melhorar a saúde mental, a qualidade de vida e o bem-estar 1. O exercício físico desempenha de facto um papel fundamental na promoção da saúde em geral, principalmente na saúde cardiovascular. Existe uma ligação estreita entre o nosso sistema cardiovascular e o funcionamento de órgãos e tecidos que envolvem o sistema auditivo. Tal acontece porque o nosso ouvido interno é uma região com muitos vasos sanguíneos e, por esse motivo, beneficia de hábitos que favorecem a circulação de sangue no corpo.2

Se pratica alguma atividade física, ou se está a pensar introduzir esta rotina no seu dia a dia, aqui estão alguns cuidados essenciais a seguir para proteger a sua audição durante a prática de desporto:

  1. Usar protetores auditivos em desportos náuticos: Nas atividades dentro de água, o ruído do ambiente é amplificado, o que pode danificar a saúde dos seus ouvidos. Se a natação ou o surf fazem parte da sua vida, é crucial utilizar protetores auditivos sempre que pratica estes desportos. Consulte um audiologista para o orientar na escolha dos protetores auditivos mais indicados para o seu caso.
  2. Regular o volume dos auriculares ou auscultadores: Se gosta de correr, ou treinar,  enquanto ouve música, recomenda-se o ajuste de volume dos seus dispositivos de áudio para um nível seguro. Por vezes, para se abstrair do ruído do ambiente, temos tendência de aumentar o volume do som para compensar, o que pode ser prejudicial para a audição.
  3. Estar atento à música em ambientes fechados: Nos ginásios, a música é muitas vezes reproduzida em volumes altos, pelo que é recomendado o uso de protetores auriculares, ou a redução do tempo de exposição a esse ambiente.
  4. Fazer pausas com regularidade: Durante a prática de exercícios de alta intensidade, aconselha-se que faça pausas regulares para descansar os ouvidos e evitar uma exposição contínua a ruídos intensos.

Fernando Torres, audiologista na Widex – Especialistas em Audição, afirma: “Na jornada da audição, os audiologistas têm um papel fundamental na vida de quem vive com perda auditiva. Acompanhamos e ajudamos as pessoas a construir uma ponte entre o silêncio e o som. Num continente onde cerca de 196 milhões de indivíduos vivem com perda de audição 3, a nossa missão enquanto audiologistas é oferecer soluções inovadoras para melhorar a audição e, desta forma, contribuir para a qualidade de vida de quem tem perda auditiva.  Acreditamos que a vida é para se ouvir em plenitude, e trabalhamos todos os dias para garantir que todos possam apreciar o mundo dos sons, quer quando praticam os seus desportos favoritos, quer quando realizam outras atividades do seu dia a dia.”

 

Referências 

1. Organização Mundial da Saúde. Physical Activity. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/physical-activity. [Consultado em março de 2024].

2. Widex. (2023). Seis exercícios para melhorar a audição que precisa de conhecer. Disponível em: https://www.widex.pt/pt-pt/blog/6-exercicios-para-melhorar-a-audicao-que-precisa-de-conhecer?topic=Aparelhos%20Auditivos%20e%20Acess%C3%B3rios. [Consultado em março de 2024].

3. Organização Mundial da Saúde. (2021). World Report on Hearing. Disponível em: https://cdn.who.int/media/images/default-source/health-topics/deafness-and-hearing-loss/world-report-on-hearing/world-report-on-hearing---infographic.jpg?sfvrsn=b01f2796_34. [Consultado em março de 2024].

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Médicos Internos ou Especialistas
As candidaturas à nova edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde decorrem até dia 2 de maio. Promovido pela MSD Portugal,...

Os Médicos Internos ou Especialistas, com atividades em estabelecimentos de prestação de Cuidados de Saúde ou em Instituições Científicas sem fins lucrativos, podem submeter os seus projetos no site do Prémio, até 2 de maio.

Os protocolos submetidos serão avaliados de acordo com o seu objetivo e metodologia, inovação, exequibilidade, aplicabilidade e/ou impacto estimado na população alvo, sendo atribuído um valor de 10.000€ ao projeto que melhor cumpra estes critérios. Está ainda prevista a atribuição de duas Menções Honrosas, com valor pecuniário de 1.500€ cada.

A Comissão de Avaliação é constituída por reconhecidos especialistas, nomeadamente: a Professora Doutora Catarina Resende de Oliveira, o Professor Doutor Daniel Pinto, a Professora Doutora Emília Monteiro, o Professor Doutor Firmino Machado, o Professor Doutor Manuel Abecasis, a Professora Doutora Mariana Monteiro e o Professor Doutor Nuno Sousa. 

Desde que foi criado, o Prémio MSD de Investigação em Saúde já analisou mais de 300 candidaturas, submetidas por equipas e instituições científicas de todo o país. Na 5.ª edição, o Grande Vencedor foi o projeto “Técnicas de Imagem de Perfusão para Determinar a Viabilidade do Parênquima Cerebral em Doentes com Trombose Venosa Cerebral”, um trabalho desenvolvido pelo Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHLC). O projeto visava melhorar os resultados da terapêutica endovascular em casos de Trombose Venosa Cerebral (TVC), através de técnicas de imagem de perfusão.

Com a 6.ª edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde, a MSD Portugal reitera o seu compromisso de apoiar a investigação científica em Portugal, enquanto motor para melhorar os cuidados prestados aos doentes, como também para o desenvolvimento e competitividade do país. 

Para consultar o regulamento do Prémio e a ficha de candidatura, visite o site.

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