Internacional português junta-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento
O avançado português João Félix junta-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, ao doar uma camisola oficial do...

Para participar neste leilão basta aceder à plataforma digital eSolidar e apresentar uma licitação à camisola assinada pelo internacional português que joga no Barcelona. A licitação mais elevada levará para casa a camisola autografada, e simultaneamente estará a gerar saúde na vida de quem mais precisa.

O Programa abem: já apoiou mais de 37 000 beneficiários, tendo já contribuído para a dispensa de mais de 2,7 milhões de embalagens de medicamentos. Juntos, continuaremos a trabalhar para que o acesso ao medicamento seja uma realidade de todos.

Os beneficiários do Programa abem: são cidadãos que se encontram em situação de comprovada carência socioeconómica, referenciados por entidades parceiras locais, como autarquias, IPSS, Cáritas e Misericórdias que integram uma rede colaborativa presente em todos os distritos e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Os beneficiários abem: têm acesso a um cartão abem:, através do qual podem adquirir os medicamentos comparticipados que lhes forem prescritos, sem custos.

Dia 21 de junho
A Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica - APELA comemora o Dia Mundial da ELA que se assinala no dia 21 de...

De manhã, a partir das 09h30 irá decorrer no Auditório do Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Evento Científico “iMM-HomeSense ALS”, que pretende demonstrar os desafios da ELA para os doentes, bem como abordar o tema da Saúde Digital na doença e novas oportunidades neste campo de investigação. É um evento gratuito, presencial, e caso queira participar deverá realizar a sua inscrição previa,  clicando aqui.

Na tarde do Dia Mundial da ELA, a APELA convida todas as pessoas a participarem num evento direcionado aos doentes, familiares e cuidadores, para um lanche partilhado, de convívio e animação. Este momento de celebração irá decorrer em duas localizações distintas: em Lisboa na Casa do jardim, Fundação do GIL (com o apoio da VitalAire®), das 15h00 às 17h00 e no Porto, nas instalações da APELA, no C.H. Conde Ferreira, das 15h00 às 17h00

Ao final do dia as pessoas serão ainda desafiadas a dar continuidade à celebração, no lançamento de uma edição especial de cerveja “ALE | ELA”, especialmente produzida pela Barona, com o apoio da Beerfreaks. Este evento decorrerá no Armazém da Cerveja e em O Catraio, no Porto; Flor do Lúpulo, Lisboa e no Barona Craft Beer House em Castelo de Vide.

Com a realização deste evento, parte dos lucros reverterão para apoiar a APELA.

“Estas iniciativas pretendem sobretudo aumentar a consciencialização para uma doença que afeta pessoas de um modo extremamente impactante e disruptivo dos planos de vida, independentemente das idades. Procuramos apoiar os doentes e as suas famílias, e continuar a lutar por melhores tratamentos, porque acreditamos e queremos, juntos, fazer a diferença, que se inicia com pequenos gestos, e numa sociedade mais atenta e consciente das elevadas necessidades que advêm desta doença grave. Estamos a falar de uma doença que a sobrevida média é de cerca de 3 a 5 anos. Acreditamos e mantemos a esperança no que o Futuro nos possa trazer, assente no trabalho de investigação, em novas tecnologias, e num apoio clínico, social e comunitário, para as melhores e mais atempadas respostas a todos os que de tanto delas precisam”, sublinha Teresa Moreira, Diretora Executiva da APELA.

Relatório apresentado na conferência “Cuidar em Sociedade na Atrofia Muscular Espinhal (AME) 2024”
Os adultos que vivem com atrofia muscular espinhal em Portugal têm de percorrer longas distâncias para ir a consultas com...

Estes são alguns dos pontos negativos do relatório europeu que avalia a forma como são prestados cuidados a adultos com atrofia muscular espinhal (AME) em 22 países europeus.

Contudo, dos 19 indicadores avaliados, Portugal tem 9 classificados como razoáveis, 5 que são positivos e outros cinco considerados “nada bons”.

“É desanimador ver adultos que vivem com AME terem de passar por múltiplas visitas hospitalares para se encontrarem com diferentes especialistas, sendo que alguns deles chegam a viajar 400 quilómetros de cada vez”, refere uma representante da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) que participou na avaliação feita pela SMA (Spinal Muscular Atrophy) Europe.

Como pontos positivos, o relatório indica que um adulto com AME tem acesso gratuito a “quase todos os serviços de saúde de que possa necessitar”, assim como a ”todos os dispositivos e equipamentos assistenciais que sejam prescritos pelos seus médicos para assistência em casa, no local de trabalho ou de mobilidade.” Tem também “acesso a terapêuticas modificadoras da doença” independentemente da sua idade ou tipo de AME.

Em relação aos 19 indicadores especificamente avaliados, Portugal teve nota “boa” precisamente no acesso a terapêuticas, na continuidade dos cuidados, no reembolso de consultas com profissionais de saúde, no apoio social para a educação e emprego e ainda nos assistentes pessoais/profissionais.

No entanto, o relatório sublinha que se os adultos com AME não preencherem os critérios para ser elegíveis para aceder a assistentes pessoais com formação específica, os seus principais cuidadores “tendem a ser familiares próximos, que continuam sem apoio significativo por parte do governo”.

Aliás, o ponto dos cuidadores informais é um dos cinco indicadores considerados “nada bons”, em conjunto com o financiamento público de organizações de doentes e políticas de doenças raras, cuidados multidisciplinares, navegação no sistema de saúde e orientações de tratamento.

No campo dos indicadores avaliados como “razoáveis”, surge a transição dos cuidados pediátricos para os cuidados de adultos, o acesso a centros de tratamentos de AME, o registo de doentes a nível nacional ou o suporte a dispositivos e equipamentos assistenciais que são fundamentais para os doentes.

O relatório sobre o desempenho de Portugal nos cuidados prestados a adultos com AME vai ser apresentado no sábado numa Conferência em Lisboa.

A Conferência “Cuidar em Sociedade na Atrofia Muscular Espinhal (AME) 2024” é promovida pela APN, pela Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares e pela Roche.

Na Conferência, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi apresentado um balanço do rastreio neonatal (teste do pezinho) em relação à atrofia muscular espinhal.

O estudo piloto que incluiu a AME no teste do pezinho começou em outubro de 2022. Ainda nesse ano, o rastreio neonatal permitiu detetar um caso de atrofia muscular espinhal. Em 2023 foram detetados seis casos, segundo dados oficiais do INSA.

O rastreio neonatal é considerado essencial para permitir o tratamento dos doentes desde o nascimento, mesmo nos casos em que a doença só se manifesta mais tarde. Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais rapidamente pode ser travada a progressão da doença, melhorando a qualidade de vida e, nas formas mais graves, evitando até mortes tão precoces.

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença genética rara, progressiva, que retira força física às pessoas, podendo afetar a capacidade de andar, comer e até de falar. Apesar de rara, é a principal causa genética de morte em bebés. É sobretudo diagnosticada durante a infância, mas pode afetar pessoas com qualquer idade.

Em 2019, a prevalência da AME em Portugal foi estimada em 147 doentes: 18 com tipo 1, 46 com tipo 2 e 83 com tipo 3.

“A realização desta segunda conferência, sobre a importância e o valor que deve ser atribuído ao conjunto de cuidados de que necessitam as pessoas afetadas pela Atrofia Muscular Espinhal, e a proteção que é devida às suas famílias, também pretende demonstrar a importância crescente do papel das organizações que as representam, que as defendem e que têm conseguido dar relevo à evolução da ciência e às suas implicações sociais”, afirma Joaquim Brites, Presidente da APN.

“Esta conferência é um momento  de reflexão e debate sobre o caminho já percorrido e aquele a percorrer na jornada do melhor cuidado das pessoas com AME. Com a participação de intervenientes envolvidos a diversos níveis na abordagem da AME, esperamos uma visão abrangente do cuidado em sociedade nesta doença”, destaca Luís Braz, neurologista e membro da Direção da Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares”

 
Em 2023, a APAV apoiou, em média, 4 pessoas idosas por dia
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma nova campanha de sensibilização para combater a violência contra os...

Em 2023, a APAV apoiou um total de 1.671 pessoas idosas vítimas de crime e de violência, das quais 1 283 (76,8%) do sexo feminino e 375 (22,4%) do sexo masculino. Este número representa um aumento de 9,4% em relação a 2022, refletindo a crescente incidência deste fenómeno. Em média, a APAV apoiou quatro pessoas idosas por dia no último ano.

"Em 2023, a APAV apoiou, em média, 4 pessoas idosas por dia, e tem vindo a alertar para o fenómeno da violência contra pessoas idosas que é crescente, e não se limita àquelas formas de violência que possam ser mais visíveis ou facilmente identificáveis. Passa, também, por comportamentos muitas vezes não considerados violentos, mas que retiram às pessoas idosas poder de decisão, autonomia, liberdade e dignidade. Esses atos são, em si mesmo, violações de direitos humanos, abrem caminho para formas mais graves de violência e podem, até, constituir ou levar à prática de crimes”, explica Marta Carmo, da APAV.

A nova campanha da APAV tem como objetivo aumentar a consciencialização sobre todas as formas de violência contra os idosos e mobilizar a sociedade para atuar na proteção dos direitos dos mesmos. A APAV apela a todos para que assumam um papel ativo na denúncia e combate a estes crimes, garantindo que os idosos possam viver com dignidade e segurança.

A Linha de Apoio à Vítima, 116 006, funciona de segunda a sexta, entre as 8h00 e as 23h00, e está disponível através do e-mail [email protected].

 
Doença genética hereditária
A Doença de Wilson é um distúrbio genético herdado que afeta o metabolismo do cobre no organismo, co

O que é Doença de Wilson?

A Doença de Wilson deve-se a uma mutação do gene ATP7B. Este gene codifica uma proteína que tem a função de exportar o cobre de dentro das células através da excreção biliar. Sem que esta função há uma acumulação de cobre nas células que conduz a uma lesão dos tecidos.

Embora a apresentação clínica possa variar amplamente, as principais características da doença de Wilson são a doença hepática e cirrose, distúrbios neuropsiquiátricos, anéis de Kayser-Fleischer na membrana de Descemet da córnea e episódios agudos de hemólise, muitas vezes associados a insuficiência hepática aguda.

De acordo com a Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL, sigla em inglês), o sintoma mais característico desta patologia é o anel Kayser–Fleischer, que se encontra presente “em 95% dos doentes com sintomas neurológicos e pouco mais de metade dos mesmos sem sintomas neurológicos”. Estes resultam da deposição de cobre na membrana Descemet da córnea e tendem a desaparecer com o tratamento adequando.

Quanto aos sinais neurológicos, estes são variáveis. No entanto, os tremores, a ataxia e a distonia estão entre os mais frequentes. Estes habitualmente surgem após as manifestações hepáticas e podem surgir de forma subtil ou intermitente durante vários anos ou desenvolverem-se muito rapidamente, levando à incapacidade total num curto espaço de tempo.

Quanto às manifestações de doença hepática presentes neste distúrbio, estas podem ser amplamente variáveis, indo desde cirrose, icterícia, hepatite ou insuficiência hepática aguda.

Os sintomas comportamentais e psiquiátricos são comuns e alguns deles podem preceder sinais e sintomas neurológicos ou hepáticos.

Segundo a Associação Europeia para o Estudo do Fígado, “cerca de um terço dos doentes apresentam anomalias psiquiátricas inicialmente”.

Nas crianças em idade escolar é frequente ser observada diminuição do desempenho escolar, alterações de personalidade, humor instável e comportamentos inapropriados.

“Em pessoas mais velhas, podem ser observadas características psicóticas que se assemelham a paranoia, esquizofrenia ou depressão, mas as mudanças comportamentais também são comuns. A deterioração cognitiva grave é observada nos doentes com doença neurológica avançada, mas, no geral, a função cognitiva não é marcadamente prejudicada”, descreve a EASL.

Apesar de não tem cura e poder ser fatal, a Doença de Wilson tem tratamento. O tratamento desta doença tem como objetivo diminuir o depósito de cobre, podendo ser feito com o uso de substâncias quelantes, dieta e uso de antioxidantes. Em alguns casos, dependendo do grau de comprometimento hepático, pode ser necessário a realização de um transplante de fígado.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
APDPI apela à ação
A propósito da Semana Mundial da Continência, que se assinala de 17 a 23 de junho, e no âmbito da campanha de sensibilização ...

Segundo o manifesto ‘An Urge to Act’ da Associação Europeia de Urologia, em 2023, a incontinência urinária teve um impacto de 69,1 mil milhões de euros nos sistemas de saúde europeus, o que equivale a metade da carga económica da diabetes, que custou à União Europeia (UE) cerca de 149 mil milhões de euros em 2019, e dois terços do custo   do cancro, que teve um valor de 100 mil milhões em 2020.

Para mudar este paradigma, é necessário uma ação conjunta de todas as entidades de saúde. Joana Oliveira, presidente da APDPI, sublinha: “Os dados do relatório europeu revelam um cenário alarmante: entre 55 a 60 milhões de europeus sofrem, atualmente, de problemas de saúde relacionados com a incontinência. Quando falamos de disfunções pélvicas ou incontinência é inevitável mencionar o peso emocional que os doentes carregam consigo diariamente para onde quer que vão. Em Portugal, apontamos para cerca de 600 mil pessoas com incontinência urinária e entre  5 a 18% da população deve sofrer de algum tipo de incontinência fecal. Se não agirmos, estes números vão crescer e teremos ainda mais pessoas com a qualidade de vida comprometida.”

Embora os principais sintomas físicos sejam associados à incontinência, existem outras repercussões que são ainda amplamente desconhecidas. Além do impacto económico que foi referido anteriormente, acarga emocional que as patologias do pavimento pélvico acarretam é também motivo de preocupação. O medo, a vergonha, o estigma e a insegurança levam a que quase metade dos doentes que vivem com incontinência não procurem ajuda, apesar de ser uma doença que tem tratamento.

“Na APDPI trabalhamos diariamente para apoiar as pessoas diagnosticadas com incontinência e outras disfunções pélvicas. Quando uma pessoa é diagnosticada com incontinência, a sua vida dá uma volta de 180 graus. Muitos de nós, que vivemos com esta doença, carregamos muito mais do que mudas de roupa ou produtos de higiene. Carregamos também uma mochila cheia de medos, vergonha e inseguranças. O peso desta mochila pode ser aliviado através de apoio e empatia por parte de todos nós”, acrescenta Joana Oliveira.

Para mais informações sobre estas condições, visite o Facebook da APDPI e o Instagram da APDPI.

Com a presença de profissionais de saúde dos “três grandes” do futebol nacional
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) organiza amanhã as Jornadas de Medicina do Exercício e Desporto, um...

Entre o painel de especialistas, estarão presentes profissionais de saúde do Futebol Clube do Porto, do Sporting e do Benfica, bem como o ortopedista Manuel Gutierres, a nutricionista Conceição Calhau e a médica Helena Fernandes. As sessões vão contar ainda com a partilha de experiências de diversos desportistas, como o antigo jogador de futebol Derlei.

“Esta iniciativa é extremamente importante para fomentar a troca de experiências e a atualização de conhecimentos, tanto mais com a participação de dezenas de profissionais com elevada experiência na área do desporto e da saúde”, revela a organização.

A terceira edição das jornadas decorre no âmbito da formação pós-graduada de Reabilitação no Exercício e Desporto e são presididas pelo professor da FMUP Manuel Gutierres.

Mais informações em www.med.up.pt.

 
‘A Realidade dos Cancros Ginecológicos: um drama físico e psicológico’ realiza-se dia 18 de junho
Realiza-se no próximo dia 18 de junho, às 17h00, a conferência ‘A Realidade dos Cancros Ginecológicos: um drama físico e...

A abertura do evento fica a cargo de Eric King, diretor-geral da GSK Portugal, para abordar o compromisso da GSK no combate aos cancros ginecológicos. Em seguida, será feita uma breve apresentação sobre o impacto psicológico dos Cancros Ginecológicos, por Catarina Ramos da 2Logical, com o comentário final de Mariana Coutinho, psicologia e representante da associação EVITA – Cancro Hereditário.

A primeira mesa redonda do evento é sobre ‘A importância da saúde mental no cancro: uma abordagem multidisciplinar’ e conta com a participação de Cláudia Fraga – presidente do Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG), Miguel Barbosa – diretor do serviço de Oncologia da ULS São João e Susana Almeida – diretora do serviço de psiquiatria do IPO do Porto.

Segue-se um momento de reflexão sobre o ‘Cancro Ginecológico: um desafio para além do diagnóstico’ que ficará a cargo de Sérgio Barroso – Diretor Clínico e Coordenador da Unidade de Oncologia do Hospital Lusíadas da Amadora.

Em seguida, tem lugar o debate ‘Facilitar a jornada do Cancro Ginecológico: qual o caminho?’ que conta com a participação de Miriam Brice – presidente da associação Careca Power, Diana Ferreira – médica de medicina integrativa na AIM Cancer Center, Adriana Cardoso – farmacêutica e Filipa Silva – médica oncologista da Fundação Champalimaud.

 
Cuidados com a pele
Ao contrário das versões químicas, que não bloqueiam a penetração dos raios solares na pele (os UV q

Três principais diferenciais do protetor solar mineral

O produto também é ideal para peles sensíveis - Como não há reação química, os filtros físicos tornam-se alternativas ideais para todos os tipos de pele, principalmente para aquelas que apresentam algum tipo de sensibilidade, como rosácea, dermatite, alergias ou estão a recuperar de procedimentos dermatológicos, como peeling e laser.

Peles oleosas podem beneficiar do protetor mineral - Durante muito tempo, os filtros físicos não eram indicados para pessoas com pele oleosa pois estes aumentavam a acne ao obstruir parcialmente os poros. Atualmente, existem opções de filtros minerais que possuem ativos micronizados, ou seja, por estarem na forma de micropartículas, não obstruem os poros e não causam acne. Fotoprotetores minerais, que oferecem textura mousse, sílica - absorvedora de oleosidade - e efeito de disfarce óptico das imperfeições, conferem muitos benefícios para quem tem tendência ao brilho e oleosidade.

Protege a pele contra a luz visível e previne manchas - Além de manter a pele protegida dos raios UVA, UVB e radiações GAMA, os produtos minerais ajudam na proteção contra a luz visível emitida por telemóveis, tabletes e computadores, por exemplo, e que constituem uma das principais responsáveis pelo surgimento de manchas na pele, como melasma.

O que fazer quando vamos para a praia ou nos expomos ao sol?

  • Reduzir a exposição ao sol – Após 20 minutos de sol devemos proteger-nos das radiações e privilegiar a sombra.
  • Vestir T-shirt ou outra roupa protetora
  • Utilizar filtros minerais - Ao contrário dos homólogos sintéticos que permitem que os raios solares penetrem na pele (os UV que penetram na pele e só depois transformados pelos químicos), os protetores minerais - compostos por minerais como o dióxido de titânio e o óxido de zinco – atuam como um espelho e refletem e dispersam os raios solares, criando uma película "física" na pele mais segura. Permitem, assim, uma maior proteção contra os raios visíveis e infravermelhos e invisíveis UVB e UVA

Não aplique na pele produtos que contenham os seguintes ingredientes nos rótulos:

  • Ethylhexyl methoxyinnamate
  • Oxibenzona / Oxybenzone – responsável por alterações hormonais e alergia.
  • Palmitato de retinol - derivado “mau” da vitamina A, estes retinóis também usados como antirrugas, são fotocancerigenos e aceleram lesões.
  • Xenoestrogenios - Substâncias com efeitos estrogénicos que se acumulam na gordura visceral com a capacidade de ativar receptores estrogénicos implicados em cancros hormonodependentes, como o da mama, útero, ovário e da próstata. Como por exemplo: Alumínio / Aluminium / Hidróxido de alumínio
  • Parabenos
  • Substâncias que aumentam a oxidação da pele (manchas escuras) por ação do sol
  • Fragrâncias alergénicas

Que alimentos e nutrientes devo ingerir para proteger a pele da radiação solar?

Gorduras - Omega 3, Omega 6, Óleo de Borragem e Óleo de Onagra – peixes gordos, sementes, algas, frutos secos.

Carotenoides – alimentos com pigmento laranja – cenoura, algas, salmão, laranja

Astaxantina – Poderoso antioxidante. Salmão selvagem, truta e crustáceos em geral (Camarão, lagosta etc.)  

Licopeno – Componente existente no tomate. Atenção que para melhor ação deve ingerir tomate cozinhado.
 

Bibliografia
https://www.ewg.org/sunscreen/

https://www.drrondo.com/spf-protetor-solar/
https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/the-science-of-sunscreen
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2019-07-11-Risco-de-cancro-
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214750017300288
https://wellnessmama.com/55366/sunscreen-is-harmful/
https://vitaminadbrasil.org/2013/02/19/7-coisas-surpreendentes-que-voce-deve-nao-saber-sobre-a-exposicao-de-luz-solar-e-protetor-solar/
http://www.naturalnews.com/023317_skin_chemicals_products.html#
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2019-07-11-Risco-de-cancro-o-consumo-de-sumos-naturais-pode-ser-tao-mau-como-o-de-refrigerantes?f bclid=IwAR1kim232vcA2BM6GxQ2UDD1evsWbYnZWWaiP6sfchO8aG17IxkyYoFjNIQ
https://amp.ecycle.com.br/2226-oxibenzona-protetor-solar

https://www.conasi.eu/blog/consejos-de-salud/alimentacion-para-la candidiasis/minuto.com/lifestyle/1247517/quimicos-cancerigenos-nos-protetores-solares-sao absorvidos-pelo-sangue

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Protecção solar adequada

Acne solar


Dra. Alexandra Vasconcelos 
Farmacêutica, Naturopata e Fitoterapeuta
Especialista em Medicina Natural Integrativa, Biorressonância e Medicina Bioreguladora.
Pós graduada em Nutrição Oncológica, Nutrição Ortomolecular e Medicina Integrativa e Humanista
Membro de:
ASEPROIM - Associcion Española Profesional en Nutricion y Medicina Integrativa
AEMI - Associacion Española de Microimunoterapia
Associação Internacional de Homeopsinetologia

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Enfermeiros recebem em função do número de chamadas atendidas
A Linha SNS 24 vive uma situação “explosiva” e, entre os enfermeiros que prestam serviço nesta linha de atendimento, já se fala...

Segundo as informações enviadas ao Sindicato, e que foram ainda enviadas a todos os partidos políticos, bem como a diferentes órgãos de comunicação social, fala-se numa falta de estabilidade profissional, na forma aleatória como os turnos são atendidos, a inexistência de uma carreira profissional e uma remuneração em função do número de chamadas atendidas por hora e não tendo em conta o tempo de serviço, experiência ou sequer formação dos enfermeiros que fazem o atendimento à população na Linha SNS 24, estão entre as principais queixas recebidas.

“Pode estar em causa a qualidade do atendimento e da informação prestada aos cidadãos, pois perante a pressão exercida, muitos colegas, para não perderem tempo, deixam de fazer um apuramento mais exaustivo do estado de saúde de quem está do outro lado da linha”. Pedro Costa adianta que a pressão exercida pela empresa “está, desde logo, relacionada com o facto de existirem multas para a gestora da Linha SNS 24 caso existam chamadas em espera”.

O recente reforço de competências do 808242424 apenas veio agudizar a situação. “Muitas unidades de saúde, nomeadamente a nível hospitalar, só pretendem aceitar doentes que sejam referenciados pela Linha SNS 24”, frisa.

“A situação é muito preocupante, os relatos que nos chegam, denunciam colegas muito desgastados, sentem-se constantemente pressionados para fazerem mais turnos pela empresa privada que gere a linha”, salienta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros. “Não existindo uma carreira associada à Linha SNS 24, a maioria dos enfermeiros que ali trabalham, não tem experiência profissional, é um mero prestador de serviços, que tem emprego principal numa outra unidade de Saúde”, acrescenta Pedro Costa, que justifica este acumular de empregos com “a precariedade da profissão de enfermeiro no SNS e os baixos salários pagos, nomeadamente para quem está em início de carreira”.

Segundo as denúncias que chegaram ao SE, “os turnos são atribuídos de forma aleatória e, em condições normais, um enfermeiro pode ter 8 a 12 turnos por mês”. Contudo, salienta, a aleatoriedade desta atribuição obriga a que os próprios enfermeiros tenham, depois, de andar a trocar turnos entre si, “pois nem sempre têm disponibilidade por estar de serviço no emprego principal”.

“Há um descontentamento muito grande entre os enfermeiros que ali trabalham, e nos relatos que nos fazem, muitos já falam na possibilidade de uma paralisação, sem atender nenhuma chamada, o que, naturalmente, iria bloquear por completo a Linha SNS 24 e provocar o colapso no atendimento à população”, sustenta Pedro Costa.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros alerta o Governo para esta situação e apela “à ministra da Saúde para que, com carácter de urgência, tome medidas sobre a situação que se vive na Linha SNS 24”. “Esperamos que na próxima reunião com o Ministério da Saúde, no dia 20 de junho, tenhamos o problema circunscrito e soluções imediatas”, acrescenta. “Sabemos que os colegas fizeram chegar as denúncias à tutela, mas é urgente uma intervenção do Ministério, pois, no limite, é toda a linha que pode ficar paralisada”.

Consequentemente, alerta Pedro Costa, é o próprio atendimento nas unidades hospitalares, em particular no Serviço de Urgência, que pode ser colocado em risco uma vez que se esta paralisação avançar, “sem qualquer tipo de apoio ou resposta da Linha SNS 24, à população apenas resta a possibilidade de ir para as urgências hospitalares na esperança de serem atendidas, mas sem uma noção mínima de se o seu estado de saúde justifica, ou não, essa deslocação”. No limite, “seria o colapso de todo o SNS, ainda para mais numa altura em que muitos enfermeiros estão a entrar em período de férias e, com isso, há menos recursos humanos para o atendimento aos portugueses”, alerta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros.

Educação sexual
A sexualidade masculina é complexa e, numa sociedade inundada de informação, é comum surgirem mitos

Para atenuar os mitos mais prevalecentes e capacitar os homens e as pessoas com pénis a abraçarem a sua sexualidade com confiança e realização, Megwyn White, Diretora de Educação da Satisfyer, quer ajudar a desmistificar 10 ideias preconcebidas:

1. Maior tamanho significa maior prazer - Falso

Historicamente, o tamanho do pénis tem sido associado à masculinidade, virilidade e desempenho sexual. Com tudo isto, as pressões sociais e a pornografia levaram à crença de que um órgão genital grande é a única solução para desfrutar do sexo, criando muitos complexos e expetativas irrealistas sobre o que é considerado um tamanho "ideal".  A realidade é que um pénis maior não é sinónimo de mais prazer.

"A pornografia apresenta muitas vezes a imagem de uma penetração profunda e intensa que se traduz em prazer para a mulher", diz Megwyn White. "No entanto, embora algumas pessoas possam achar isso prazeroso, a maioria das mulheres precisa de preliminares adequados. Isto permite que o sangue flua para os órgãos genitais e ajuda a relaxar o canal vaginal para a inserção do pénis. Se o pénis for demasiado grande, ou se a penetração for demasiado rápida, pode ser bastante dolorosa". 

Por outro lado, as posições sexuais podem fazer a diferença quando o tamanho é mais pequeno. "Escolher uma posição em que a vagina esteja mais fechada do que aberta pode ajudar a intensificar as sensações à volta do primeiro terço da vagina e permitir uma maior fricção", afirma a sexóloga.

Também é importante lembrar que a penetração é apenas um tipo de prazer sexual. A parte mais sensível do corpo de uma mulher é a glande do clitóris, que pode ser estimulada externamente, bem como o primeiro terço da vagina, onde o clitóris interno ladeia o canal vaginal. Esta zona, também conhecida como ponto G, é muito sensível e pode ser facilmente alcançada por um pénis de tamanho mais pequeno, pelos dedos ou por um brinquedo sexual. 

2. A forma do pénis tem um impacto maior do que o tamanho do pénis - Verdadeiro e falso

Embora o tamanho não influencie necessariamente a experiência sexual, é verdade que a forma do pénis pode ter um impacto maior. "A glande, que é a parte mais sensível do pénis, pode proporcionar mais prazer se tiver uma forma pronunciada, porque um pénis (reto ou curvo) tem diferentes capacidades para atingir o ponto G da mulher", explica Megwyn.

No entanto, há muitas formas de adaptar a posição para ajudar a intensificar as sensações, independentemente da forma do pénis. A utilização de adereços como uma almofada, a aproximação das pernas para intensificar o ângulo para uma zona mais sensível e uma boa comunicação entre os parceiros pode ser uma estratégia eficaz para aumentar o conforto e o prazer na intimidade.

3. O pénis não é a única (ou mesmo a principal) fonte de prazer - Verdade

Tradicionalmente, a pornografia e as representações culturais do sexo têm enfatizado formas falocêntricas de prazer. Isto pode levar os homens a sentirem-se pressionados a satisfazer expetativas irrealistas, o que pode limitar a sua capacidade de se relacionarem intimamente com a sua parceira e ter um impacto negativo na autoestima. Mas, na verdade, o pénis é apenas um dos fatores envolvidos no prazer sexual.

É importante salientar que os orgasmos não são da responsabilidade do parceiro. Por isso, a masturbação é um ingrediente essencial para uma vida sexual saudável, pois permite explorar a própria sexualidade sem a necessidade de outra pessoa. Esta consciência pode ajudar os homens a aprender a desfrutar do sexo não só pela libertação final, mas também pela totalidade da experiência, que também inclui a ligação emocional, a colaboração criativa que ocorre e o desenvolvimento natural do prazer e do orgasmo.

4. Masturbação consciente, um aliado para manter um pénis "saudável" - Verdade

O estado de saúde sexual de um homem depende da sua saúde física geral, bem como da sua capacidade de praticar formas saudáveis de sexualidade. "Masturbar-se regularmente pode ser muito útil para aumentar o fluxo sanguíneo, o que pode ajudar a nutrir os tecidos do pénis, juntamente com os nervos, músculos e vasos sanguíneos. Praticar um toque consciente, ou seja, mais ancorado na consciência de cada momento, também pode ajudar a aprofundar o relaxamento e a fortalecer a relação com a parceira. No entanto, se os homens tiverem o hábito de se libertarem demasiado depressa e com demasiada frequência, isso pode reforçar um padrão de habituação que pode contribuir para a disfunção sexual.", diz Megwyn.

A higiene também desempenha um papel essencial na manutenção de um pénis saudável. É importante lavar-se regularmente com água e sabão e tratar imediatamente qualquer irritação ou infeção para evitar o desenvolvimento de potenciais problemas. Além disso, os cuidados com a alimentação e a saúde mental também desempenham um papel importante.

5. O que comemos e bebemos é importante - Verdade

O consumo de alimentos naturais e não processados ricos em óxido nítrico pode melhorar as ereções e a qualidade do esperma. Alimentos como folhas verdes, beterraba e nozes são conhecidos por aumentar os níveis de óxido nítrico no corpo, melhorando o fluxo sanguíneo e a saúde sexual em geral. Além disso, a incorporação de alimentos ricos em antioxidantes, como bagas e chocolate preto, também pode apoiar a função erétil e a qualidade do esperma.

6. Ereções noturnas, uma indicação de boa saúde sexual - Verdade

As ereções noturnas podem fazer parte de sonhos eróticos, mas também podem ser parte de uma resposta fisiológica natural à fase REM do sono. Nesta fase, a atividade cerebral aumenta, o que se junta ao facto de os níveis de testosterona serem mais elevados durante as primeiras horas da manhã. As ereções noturnas são consideradas um sinal de boa saúde, uma vez que refletem o estado saudável dos sistemas vascular e nervoso. Para aqueles que, por exemplo, sofrem de disfunção erétil, verificar se alguém tem ereções noturnas pode ser útil para excluir um problema físico subjacente em vez de um problema psicológico.

7. A masturbação diária reduz a contagem de espermatozóides - Falso

A masturbação diária não afeta necessariamente a fertilidade nos homens. No entanto, a masturbação focada na libertação pode afetar a contagem de espermatozóides, uma vez que os espermatozóides precisam normalmente de alguns dias para se desenvolverem. Na maioria das vezes, masturbar-se ocasionalmente ou mesmo regularmente não esgota esta reserva nem afeta a fertilidade a longo prazo.

8. A abstinência pode melhorar a vida sexual - Falso

Nos últimos anos, nas redes sociais e nos fóruns da Internet, nasceram movimentos como o "No Fap", que promovem a abstinência da masturbação como forma de melhorar a vida sexual, a energia e as relações interpessoais. No entanto, quando se trata de melhorar os níveis de testosterona, ainda não há provas conclusivas que sugiram que a abstinência possa ter um impacto significativo a longo prazo. "Alguns estudos descobriram que os níveis de testosterona sobem um pouco após um período de abstinência, mas este aumento é geralmente pequeno e de curta duração", explica Megwyn White, Diretora de Educação da Satisfyer.

9. Os homens ou pessoas com pénis não podem usar brinquedos sexuais - Falso

Apesar do crescente interesse pelo tema, os brinquedos sexuais continuam a ser um tabu, especialmente para os homens. Isto deve-se a uma série de fatores, incluindo a perceção de que ameaçam a masculinidade e as normas e estereótipos sociais que implicam a necessidade de os homens serem auto-suficientes no sexo. "Os homens são frequentemente desencorajados de explorar a sua sexualidade com brinquedos sexuais. E quando o fazem, são muitas vezes menosprezados. O que é lamentável nestes estigmas e estereótipos é que, em última análise, podem impedir os homens de atingirem todo o seu potencial sexual e de se envolverem num leque mais vasto de jogos eróticos com as suas parceiras", observa Megwyn.

Além disso, a investigação mostra que os homens que exploram com brinquedos sexuais são geralmente mais propensos a participar em atividades de promoção da saúde sexual, como exames testiculares regulares, e relatam níveis mais elevados de satisfação sexual, bem como de função erétil.

10. Os brinquedos sexuais ajudam a fortalecer e a manter as ereções - Verdade

Os brinquedos sexuais podem ser benéficos de muitas formas para os homens. Em primeiro lugar, podem ajudar a aumentar o fluxo sanguíneo, o que também ajuda a aumentar a sensibilidade das terminações nervosas e a desbloquear novas sensações de prazer que podem ser perdidas com formas mais tradicionais de masturbação. Isto, por sua vez, produz uma maior estimulação.

Além disso, podem ajudar a fortalecer e a manter as ereções.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De 13 a 15 de junho
A Associação Portuguesa de Pessoas que vivem com Obesidade (ADEXO) acolhe reunião da Coligação Europeia de Pessoas quem vivem...

A ECPO (Coligação Europeia para as Pessoas que Vivem com Obesidade), lançada oficialmente a 29 de abril de 2019 no Congresso Europeu sobre Obesidade, em Glasgow, agrupa Associações de 35 países europeus dedicadas ao tratamento da obesidade, à investigação da doença e à redução do estigma pelo qual todas as pessoas com obesidade passam no seu dia a dia, ajudando a comunidade científica e clínica europeia a compreender melhor a experiência dos doentes ao longo do percurso de cuidados.

Carlos Oliveira, presidente da ADEXO e Vice-Presidente do Conselho de Administração da ECPO, dará as boas vindas a representantes de diferentes países da Europa, nomeadamente Irlanda, Reino Unido, Suécia, Espanha e Hungria. Os participantes vão debater estratégias para impulsionar a criação de associações em países onde estas ainda não existam e consolidar o reconhecimento da obesidade como doença crónica em todos os países europeus.

"É com grande entusiasmo que acolhemos os representantes das associações congéneres europeias na nossa sede. Juntos, podemos fortalecer a nossa rede de apoio e trabalhar para o reconhecimento da obesidade como uma doença crónica em toda a Europa. Não posso deixar de referir que Portugal foi o primeiro país da Europa a reconhecer a obesidade como doença crónica, faz este ano 20 anos. A colaboração e a troca de conhecimentos que ocorrerão durante estes dois dias são essenciais para avançarmos na nossa missão comum!"  refere Carlos Oliveira.

 
28 e 29 de junho
A Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV) promove a Reunião de Verão nos próximos dias 28 e 29 de junho, no...

“Teremos oportunidade para partilhar conhecimentos, debatermos os últimos avanços da especialidade e reforçamos laços entre os pares”, afirma o presidente da SPDV, Professor Doutor Paulo Filipe, destacando que a preparação deste evento teve em conta uma “gama ampla de temas”.

“Estarão presentes as habituais comunicações e casos clínicos de livre submissão que são o espelho do árduo e profícuo trabalho dos dermatologistas portugueses ao serviço da medicina e dos doentes. São igualmente o espelho dos internatos de excelência que se praticam no Serviço Nacional de Saúde português”, realça.

No primeiro dia, destaque para um simpósio científico de atualização na área das infeções sexualmente transmissíveis e uma mesa-redonda dedicada à inteligência artificial (IA) na dermatologia, prós e contras. “Esta mesa surge na sequência do início de um novo projeto-piloto que terá lugar no Serviço Nacional de Saúde”, explica o Professor Doutor Paulo Filipe.

Tendo consciência do contributo que o passado tem para o presente, terá lugar uma sessão sobre a história da dermatologia preparada pelo grupo de história da SPDV com a colaboração da antropóloga Cristiana Bastos, autora do livro “Clínica, arte e sociedade - a sífilis no Hospital do Desterro e na Saúde Pública”.

Ainda no primeiro dia do evento e tendo em atenção o valor arquitetónico da cidade que acolhe a reunião, terá lugar a sessão “Mens Sana in Locus Sano”, com Paula Maria Simões (arquiteta paisagista e professora na Universidade de Évora). Pretende-se aqui refletir de que modo um local saudável e bem projetado pode contribuir significativamente para uma mente saudável.

O segundo dia está reservado para uma homenagem ao médico dermatologista Manuel Virgílio Murta, falecido no final do ano passado. Será também dedicado a alguns dos simpósios satélites organizados pelos parceiros da indústria farmacêutica, à apresentação dos três posters selecionados e ao anúncio de bolsas e prémios promovidos pela SPDV.

O evento é exclusivo para profissionais de saúde.

Para mais informações, consulte: https://www.spdv.pt/_reuniao_do_verao.

Seminário “Rastreio à Saúde: Promover o Futuro Sustentável”
A GS1 Portugal promoveu no passado dia 05 de junho, no Auditório do Hospital da Luz, em Lisboa, a 10.ª edição do seu Seminário...

Após uma sessão de abertura com intervenções do Diretor-Executivo da GS1 Portugal, João de Castro Guimarães, e da Presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde, Isabel Vaz, a primeira intervenção de enquadramento do Seminário foi dedicada à “Relevância dos Estudos Real World Evidence, em Portugal”.

Sobre este tema, Tânia Caseiro, Engagement Manager da IQVIA Portugal, afirma: “Cada vez mais, as entidades regulamentares tomam decisões baseadas em incertezas, pelo que existe uma necessidade urgente de complementar a informação dos estudos clínicos com a informação dos estudos Real World Evidence”. “É importante apostar na qualidade e na interoperalidade dos dados, bem como nos recursos humanos. É premente que exista uma legislação que contemple e regule a investigação, tornando o processo mais uniforme e ágil para todos os intervenientes”, conclui.

Inovação e Rastreabilidade Hospitalar

Seguiu-se o primeiro painel de debate, dedicado ao tema “Inovação e Rastreabilidade Hospitalar: da recepção do medicamento à dispensa ao doente”, que contou com a participação de Carlos Neves Martins, Board Chairman da Unidade Local de Saúde de Santa Maria; Patrícia Eirinha, Diretora de Qualidade e Segurança do Doente do Hospital dos Lusíadas; Dulce Cachata Gonçalves, Chief Innovation Officer do Hospital de Cascais; e Pedro Líbano Monteiro, Administrador do Hospital da Luz.

Nestas intervenções, moderadas por Raquel Abrantes, Diretora de Standards da GS1 Portugal, enfatizou-se a importância da interoperabilidade e da rastreabilidade para agregar estruturas, pessoas e processos, bem como a relevância da partilha e da envolvência de todas as equipas para a integração da tecnologia no setor da saúde e, consequentemente, para a inovação e a eficiência do mesmo.

Nesse contexto, Carlos Neves Martins, da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, destaca a importância da interoperabilidade e fiabilidade, referindo que “a tecnologia de informação e rastreabilidade são a nossa orientação desde o primeiro dia. (...) Nunca estamos verdadeiramente satisfeitos e procuramos inovar nas nossas ferramentas.” “As instituições têm de trabalhar sempre no limite da excelência, e não apenas fazer mais do mesmo.”, sublinha.

De acordo com Patrícia Eirinha, que apresenta a perspetiva do grupo privado, “a rastreabilidade permite aumentar a segurança de processos desde a aquisição até à administração do medicamento, através de um sistema que consegue pôr a tecnologia ao serviço da segurança do doente.”.

Por sua vez, Dulce Cachata Gonçalves reforçou as funções dos Standards GS1 no meio hospitalar, nomeadamente para a construção de pontes para a eficiência. Neste âmbito, explica que “a tecnologia está cá para nos ajudar, mas temos de a saber usar para sermos mais eficientes e, além disso, temos de envolver as nossas equipas para que isso aconteça”.

Pedro Líbano Monteiro sublinhou que o objetivo do Hospital da Luz é “ser um operador de referência, com elevada especialidade e complexidade” e, por isso, pretende “inovar bem, e não inovar apenas por inovar”.

Ainda no âmbito deste Painel Debate, Pedro Lima, CEO da GLSMED Trade SA, protagonizou uma intervenção sobre o poder da logística sustentável na eficiência dos cuidados de saúde, referindo que “a desglobalização é, atualmente, uma tendência” e reforçando “a importância da rastreabilidade do doente e dos processos para promover a eficiência e a sustentabilidade nos seus três pilares: ambiental, social e económico”.

Contributos para a melhoria da Informação nos Cuidados de Saúde

O último Painel de Debate deste Seminário contou com a moderação de Mário Macedo, Presidente da Comissão Setorial para a Saúde do Instituto Português da Qualidade, e com os contributos de António Vaz Carneiro, Presidente do Instituto de Saúde Baseada na Evidência; de Joana Pinto, Gestora da Área de Informação Técnico-Científica da Associação Nacional de Farmácias; de Carla Diogo, Técnica de Assuntos Profissionais da Ordem dos Farmacêuticos;  e de Raquel Abrantes, Diretora de Standards da GS1 Portugal, para discutir os “Contributos para a melhoria da Informação nos Cuidados de Saúde”.

António Vaz Carneiro destacou que “as clinical pathways têm muitas vantagens, tais como: a translação do conhecimento e a uniformização da prática clínica suportada na evidência, contribuindo assim para uma melhoria dos cuidados de saúde e para a segurança do paciente.”.

Sobre o mesmo tema, Joana Pinto reforçou que é fundamental “suportar as decisões na literatura que vai sendo publicada e nas orientações práticas do que vai sendo público, de forma a ter a certeza de que estamos a trabalhar de uma forma sincronizada com os restantes profissionais.”.

Carla Diogo afirma que “é essencial que o profissional de saúde tenha toda a informação de que precisa quando está a tomar a decisão” e, nesse sentido, destaca as vantagens do GS1 DataMatrix, por permitir incluir informação adicional e associa-la às clinical pathways.

Raquel Abrantes complementou referindo que “as normas GS1 são Standards que permitem identificar de forma única, inequívoca e global todos os medicamentos sujeitos a receita médica e permitem aceder a informação adicional útil para os profissionais e para o utente, sem ter de criar novos suportes de informação”.

Por fim, Mário Macedo resumiu este Painel de Debate explicando que “os clinical pathways contribuem para a segurança do doente e permitem diminuir o burnout dos profissionais de saúde, melhorando a recolha dos dados.”. Por isso, reforçou a “vantagem de ter qualquer dispositivo que nos permita identificar de forma automática o medicamento e aceder a toda a informação sobre o mesmo, o que ajuda os profissionais a tomar melhores e mais rápidas decisões, baseadas nas boas práticas”.

O evento terminou com uma visita ao Centro de Simulação do Hospital da Luz.

Palestra que assinala o Dia Mundial da Consciencialização da Violência Contra a Pessoa Idosa
A Câmara Municipal de Ponta Delgada, em São Miguel, Açores, promove na próxima sexta-feira, às 9h30, uma palestra subordinada...

A iniciativa, que decorre nos Paços do Concelho, contará com uma intervenção, entre outras, do Gabinete Sénior, um projeto social de apoio aos cidadãos com 65 ou mais anos (bem como aos seus cuidadores), criado pela Dantas Rodrigues & Associados.

A abordagem à matéria surge pela voz do sócio-partner deste gabinete de advogados, Joaquim Dantas Rodrigues. Que tem vindo a desenvolver um importante trabalho na área da Terceira Idade, fruto da consolidação do conhecimento e da experiência nas áreas jurídica, administrativa e financeira.

Exemplo disso mesmo é o “Guia jurídico para proteção dos mais velhos”, obra inédita que, através de uma linguagem acessível a todos, complementada com esquemas e imagens simples e claras - assim como minutas para as situações burocráticas mais recorrentes na vida dos seniores -, (pré)prepara os seniores para os desafios desta nova etapa de vida.

Portugal é o segundo país mais envelhecido da União Europeia e a tendência é de agravamento. Ao ponto de projeções do Instituto Nacional de Estatística apontarem para 2080 a existência de 300 pessoas idosas por cada 100 jovens portugueses (o rácio atual é de 184 cidadãos com 65 ou mais anos de idade por cada 100 jovens). Um cenário que muitos começam a preparar, inclusive na esfera jurídica e que justifica já a existência de cursos de Direito de Seniores, como é o caso do ministrado pelo Centro de Estudos Dantas Rodrigues (CEDR).

Não obstante esta realidade, e de acordo com Joaquim Dantas Rodrigues, em Portugal, o direito dos seniores “ainda não entrou na agenda da atualidade, por assim dizer”. “É um tema que está na ordem do dia em países como a França, na Alemanha, mas que no nosso País tarda em conquistar espaço”. Isto apesar de notar-se uma “procura crescente de informação e de apoio, sobretudo jurídico”, a respeito de todas as temáticas relacionadas.

“A inversão da pirâmide demográfica que temos em mãos é um dos grandes desafios do nosso País no séc. XXI, mas também é o da capacitação de cada vez mais pessoas, profissionais de várias atividades, para que possam dar respostas à altura dos anseios e problemas mais prementes - e futuros - das pessoas idosas. E é esta uma das grandes motivações do Guia que preparámos e das iniciativas em que nos desdobrámos, com frequência, em prol da importância destes assuntos”, explica o sócio da Dantas Rodrigues & Associados.

 
Saúde Auditiva
Verão é sinónimo de dias mais longos e quentes, mas também dos tão aguardados festivais de verão.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de mil milhões de jovens colocam-se permanentemente em risco de perda auditiva devido a ouvirem música em volume demasiado alto por longos períodos de tempo. 1 A exposição a ruídos elevados, muito comum em festivais, concertos e até no cinema, pode também causar danos permanentes na audição.

Para aproveitar os concertos de verão da melhor forma, partilhamos cinco conselhos 2 que deve seguir para garantir uma experiência musical segura:

Use dispositivos de proteção auditiva: É verdade que a adesão à utilização de protetores auditivos ainda é extremamente baixa, devido ao estigma social e ao acesso limitado a tampões confortáveis e de alta fidelidade. No entanto, estes dispositivos são altamente eficazes e reduzem significativamente a exposição ao ruído, assim como o risco de problemas auditivos (zumbidos e outras doenças induzidas pela música alta).

Para os músicos, cuja carreira depende de uma audição saudável, a utilização de protetores auditivos de alta fidelidade pode fazer uma grande diferença, pois reduzem o volume do som sem comprometer a qualidade da música. Já no público em geral, principalmente os fãs incondicionais de eventos musicais, os protetores são igualmente essenciais. Considere investir em protetores auditivos personalizados, feitos à sua medida, que proporcionam uma proteção superior e um conforto e segurança ainda maiores.

Escolha o seu lugar de forma estratégica: Fique afastado das colunas de som e procure um lugar mais longe do palco para diminuir a exposição direta ao ruído elevado.

Faça pausas auditivas: Em eventos prolongados, o ideal é que faça pausas com regularidade para descansar os ouvidos e minimizar a exposição contínua ao ruído. Em festivais de verão ou outros eventos de música, dirija-se às áreas designadas como zonas de descanso para o efeito, onde o nível de ruído é menor.

Controle o volume se conseguir: Se usa aparelhos auditivos, ajuste o volume para níveis seguros, prevenindo possíveis danos auditivos.

Tenha consciência dos riscos e informe-se: É importante saber mais sobre os riscos associados à exposição prolongada a sons com intensidade elevada. Os nossos ouvidos são muito sensíveis a ruídos elevados, pelo que mesmo em exposições muito curtas a sons de alto nível – acima de 132 decibéis – existe a possibilidade de causar perda auditiva permanente em algumas pessoas. Até sons de nível mais baixo – cerca de 85 decibéis – podem causar lesões nos ouvidos, se a audição decorrer por longos períodos de tempo. Segundo a OSHA (sigla em inglês para Occupational Safety and Health Administration) e o NIOSH (sigla em inglês para National Institute for Occupational Safety and Health), duas entidades americanas que regulamentam os tempos de exposição ao ruído em função da intensidade, importa ter consciência do período de tempo aconselhado para cada nível de som nos seguintes decibéis (dBA):

Relembramos que, quando se é músico e tem de estar em cima do palco, deve ter um cuidado muito particular. Já as pessoas que vão a eventos recreativos, onde estarão facilmente expostos a níveis de intensidade que excedem os aconselhados e indicados na tabela acima, é essencial usar proteção auditiva.

Atualmente, já existem aplicações de telemóvel que permitem medir os níveis de som do local onde se encontra, monitorizando a exposição ao ruído em tempo real. Informe-se sobre as aplicações disponíveis e utilize para ajudá-lo a cuidar melhor da sua saúde auditiva.

Humberto Pintado, audiologista na Widex – Especialistas em Audição, afirma: “A proteção auditiva em eventos musicais é crucial, não só para os músicos, mas também para o público em geral. Com uma abordagem consciente e proativa, podemos assegurar que estes grupos de pessoas desfrutem de experiências musicais sem colocar em risco a sua saúde auditiva. É fundamental alertar a população para o facto de a proteção auditiva ser um investimento a longo prazo na sua qualidade de vida e reforçar que, se não usar proteção auditiva, poderá vir a desenvolver perda auditiva precocemente. Está nas mãos de cada um decidir o que fazer com a saúde dos seus ouvidos. Só têm duas escolhas: cuidar ou prejudicar. Se a escolha é cuidar, então proteger é o primeiro passo para poder continuar a ouvir a vida em todos os momentos!”

Referências: 

1. Organização Mundial da Saúde (2021). Deafness and hearing loss. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/hearing-loss#tab=tab_2. [Consultado em junho de 2024].

2. Organização Mundial da Saúde (2020). Hearing protection use in recreational music exposure:

A review and analysis of the literature. Disponível em: https://cdn.who.int/media/docs/default-source/documents/health-topics/deafness-and-hearing-loss/monograph-on-hearing-protection-use-in-music-venues.pdf?sfvrsn=a6b008e5_5. [Consultado em junho de 2024].

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Norovirus e Salmonella
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a...

Reconhecendo o interesse pela sua inclusão em receitas culinárias como alimentos não processados, e de modo a avaliar possíveis efeitos adversos devido ao seu consumo em Portugal, foi publicado um estudo na revista científica Food Control que avaliou a presença de Norovirus e Salmonella, agentes patogénicos responsáveis por infeções graves e com possível transmissão através da ingestão de alimentos contaminados, em cerca de 50 amostras recolhidas desde Vila do Conde até Cascais.

«Este estudo mostrou a grande qualidade das águas costeiras portuguesas no que diz respeito à presença de Norovirus e Salmonella em macroalgas. No entanto, a bactéria Salmonella foi detetada numa halófita recolhida numa das praias amostradas, o que realça a importância da população não apanhar espécimes em meio natural para uso culinário», destaca Elsa Teresa Rodrigues, investigadora do Departamento de Ciências da Vida (DCV) e do Centro de Ecologia Funcional (CFE), e coordenadora deste estudo.

De acordo com esta investigação, as informações sobre os potenciais perigos microbiológicos em macroalgas e halófitas comestíveis são escassas, e os métodos normalizados para deteção de Norovírus em vegetais não foram ainda validados para este tipo de produtos alimentares.

Assim, explica a investigadora, «o método normalizado internacionalmente NF EN ISO 15216-2 foi aplicado em 57 amostras, tendo sido validado para 72% das amostras. Os resultados mostram que o método é adequado para macroalgas verdes e vermelhas, bem como para halófitas, mas que tem de ser otimizado para macroalgas castanhas. A presença de Salmonella foi ainda avaliada em 46 amostras usando o método internacional ISO/FDIS 6579, e foi detetada numa halófita», conclui.

Em 2020, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) reconheceu o possível impacto negativo das alterações climáticas na qualidade dos produtos usados para consumo humano, nomeadamente na magnitude de algumas doenças com origem alimentar, incluindo as causadas por Norovírus e a Salmonella.

O artigo científico “Portuguese macroalgae and halophytes for human consumption: minimal risk of Norovirus and Salmonella infection” pode ser consultado aqui.

 
Inauguração a 13 de junho
Oftalmologia, dentristia, imagiologia e capacidade para visualização remota de cirurgias diferenciam um dos maiores projetos de...

Com mais de 3.700 m2, este é um dos maiores e mais completos Hospitais Veterinários Universitários da Península Ibérica e que garantirá aos alunos do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária do Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS) e da licenciatura de Enfermagem Veterinária da Escola de Tecnologias da Saúde da CESPU um ensino em ambiente real de trabalho e com acesso às mais inovadoras técnicas.

O hospital é especializado para o tratamento de animais domésticos e de produção, em particular equinos, tendo entre as suas áreas de especialização neurologia, ortopedia, dentristia, oftalmologia, cirurgia. O serviço de imagiologia (com salas de Rx, TAC e ressonância magnética) é um outro fator de diferenciação desta unidade, que dispõe também de laboratório próprio. Na cirurgia, está instalado equipamento diferenciado que permite a visualização remota dos procedimentos cirúrgicos.

“É um dos maiores e mais completos Hospitais Veterinários Universitários não só em Portugal, mas em toda a Península Ibérica, onde mais de 180 alunos têm a oportunidade de aprender em ambiente real de trabalho e adquirir técnicas inovadoras e que serão diferenciadoras no seu futuro percurso profissional”, destaca Nuno Vieira e Brito, coordenador do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária.

O hospital veterinário está, ainda, a equipar todas as instalações dedicadas a equídeos, num projeto inovador e funcional único em Portugal.  

 
Ecografia dos gânglios da base
O CNS - Campus Neurológico, unidade de saúde especializada no tratamento e reabilitação de doenças neurológicas, disponibiliza...

A ecografia dos gânglios da base é uma técnica não invasiva, acessível e facilmente aplicável, com eficácia comprovada no diagnóstico de várias doenças do movimento, com particular destaque para a doença de Parkinson (DP) e outros parkinsonismos.

É uma ferramenta de diagnóstico muito útil em doentes com doenças do movimento nos quais há uma dúvida diagnóstica (exemplos: DP versus paralisia supranuclear progressiva ou atrofia multissistémica; parkinsonismo neurodegenerativo vs tremor essencial ou parkinsonismo induzido por medicação, entre outros). A ecografia dos gânglios da base tem potencial para responder às mesmas questões que outros exames utilizados para auxiliar o diagnóstico de doenças do movimento (como o DATSCAN), com a vantagem adicional de poder obter mais informação, de forma não invasiva e sem administração de contraste.

A ecografia é uma técnica de imagem que se baseia na emissão de ultrassons. O exame é indolor, não exige administração de sedação e não há exposição a radiação, sendo, por isso, um exame seguro e fácil de realizar. A ecografia dos gânglios da base é feita com o doente deitado, de barriga para cima. Coloca-se a sonda numa zona específica da cabeça, registando as imagens visíveis e calculando índices específicos, para posterior interpretação. A realização deste exame tem uma duração máxima de 20 a 30 minutos.

Linda Azevedo Kauppila, neurologista e especialista em doenças do movimento no CNS | Campus Neurológico, é atualmente responsável pela realização do exame, disponível na unidade de Lisboa do CNS. Fez a sua formação em ecografia dos gânglios da base sob supervisão do Professor João Sargento de Freitas, do serviço de Neurologia da ULS Coimbra.

Recentemente, Linda Azevedo Kauppila foi, também, formadora do ‘Curso de Ecografia dos Gânglios da Base’, inserido no congresso da Sociedade Portuguesa de Doenças do Movimento, em março de 2024. ‘A ecografia dos gânglios da base vai constituir uma alteração do paradigma da investigação de doentes com doenças do movimento. Vai permitir simplificar e melhorar, de forma inovadora e acessível, o diagnóstico de doença de Parkinson, bem como facilitar o esclarecimento diagnóstico de várias outras doenças do movimento. Estabelecer um diagnóstico tão preciso quanto possível é fundamental e pode traduzir-se em implicações diretas na gestão da doença e do plano terapêutico do doente; conseguir fazê-lo recorrendo a uma técnica não invasiva e sem incómodo acrescido para os doentes constitui um ganho significativo. É imensamente satisfatório podermos continuar a ampliar a oferta de cuidados a doentes com doença neurológica, com a mais recente disponibilização deste método diagnóstico.’ – afirma Linda Azevedo Kauppila. O CNS Lisboa é a primeira instituição em Lisboa – e das poucas em Portugal – que disponibiliza esta técnica, continuando a destacar-se pela modernização e diversificação de cuidados.

 
Infeção aguda causada pela reativação do vírus varicella zoster
Herpes zoster poderá afetar uma em cada três pessoas adultas ao longo da vida (1), mas 86% dos adult

O Herpes Zoster, ou Zona, é uma infeção aguda causada pela reativação do vírus varicella zoster, o mesmo agente que provoca a varicela.3 Na forma latente o vírus está presente na maioria dos adultos,4 mantendo-se adormecido por anos. Porém, pode ser reativado com o avançar da idade, entre outras causas.5 A nível global, estima-se que cerca de 30% dos adultos poderão desenvolver manifestações de herpes zoster.6 Ainda assim, diversos estudos apontam que quase metade dos adultos acreditam que é pouco provável virem a desenvolver esta infeção, que se manifesta por lesões cutâneas que podem ser muito dolorosas.7

“Sem dúvida, é uma infeção que não pode ser subestimada, principalmente quando olhamos para a população acima dos 50 anos. No entanto, há ainda uma clara falta de sensibilização relativamente aos riscos que a doença representa”, alerta Francisco George, presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública e ex-Diretor Geral da Saúde.

Como tal, importa conhecer esta doença que pode tornar-se incapacitante para os doentes e desfazer os mitos a ela associados:

#Mito 1: Sou saudável, por isso, não estou em risco de desenvolver a doença

À medida que as pessoas envelhecem, o sistema imunitário vai diminuindo a sua competência, aumentando, por isso, a probabilidade de reativação do vírus varicela zoster, que se encontra "adormecido" no organismo da maioria dos adultos,8 colocando, assim, as pessoas com 50 anos ou mais em risco de desenvolverem herpes zoster.9

“No entanto, a reativação do vírus varicella zoster pode acontecer a qualquer pessoa e em qualquer idade, desde que esta tenha tido varicela. Ou seja, apesar de ser potenciada por fatores como o aumento da idade, a imunossupressão e a presença de doenças crónicas, a reativação do vírus explica a génese da doença, mesmo em pessoas jovens e saudáveis, tendo um impacto significativo a nível físico, psicológico, pessoal e profissional. Nestes termos, é crucial investir na prevenção”, acrescenta o especialista em Saúde Pública.

#Mito 2: Não posso fazer nada para evitar ter Zona

Evitar exposição solar, precaver situações de stress, dormir bem e manter uma alimentação equilibrada rica em frutas e vegetais são algumas das formas de prevenir a reativação deste vírus.

A exposição solar prolongada, sobretudo sem proteção, pode provocar ou intensificar erupções cutâneas, uma vez que os raios UV são nocivos, tornando a pele mais vulnerável e suprimindo as respostas imunitárias do organismo. Já o stress é responsável por fragilizar o sistema imunitário, ao dificultar a ação das células de defesa do nosso organismo (linfócitos), no combate a infeções virais ou bacterianas.

É, igualmente, aconselhável evitar alimentos ricos em açúcar, pois aumentam os radicais livres e são responsáveis por processos inflamatórios do organismo, gerando um stress oxidativo que pode favorecer o aparecimento de doenças autoimunes, degenerativas e de zona. Perturbações do sono, incluindo dormir pouco, são fatores que contribuem para aumentar a probabilidade de surgirem manifestações de herpes zoster, uma vez que o sono ideal é de 7 a 8 horas diárias.

“Por outro lado, está demonstrado, no plano científico, que a imunização de adultos é uma importante medida para a prevenção de determinadas doenças infeciosas evitáveis pela vacinação. É o caso do herpes zoster que pode ser prevenido através da vacinação”, acrescenta Francisco George. “A adoção de estratégias globais e personalizadas, é essencial na obtenção de mais ganhos em saúde pública no âmbito do processo de envelhecimento saudável, contribuindo, assim, de forma positiva, para o bem-estar, para a prosperidade e para a economia do país”, explica.

#Mito 3: O herpes zoster não é perigoso

A maioria das pessoas que desenvolvem herpes zoster recupera totalmente passadas poucas semanas (mais raramente alguns meses). No entanto, podem ocorrer algumas complicações associadas a esta doença, sendo a mais comum a Nevralgia Pós-Herpética que se caracteriza por dor incapacitante que pode persistir, mesmo por meses ou anos, após o desaparecimento das erupções cutâneas herpéticas. É mais comum e grave em pessoas idosas, estimando-se que até cerca de 30% dos doentes com zona poderão desenvolver esta complicação que tem impacto significativo na qualidade de vida dos afetados.10,11

Há outras complicações que podem ocorrer: alterações cutâneas por cicatrizes ou transtornos na pigmentação devidas à infeção secundária da erupção herpética; perda total ou parcial da visão (devido ao herpes zoster oftálmico); complicações no sistema nervoso periférico e central; problemas de audição e de equilíbrio; complicações cardiovasculares.12

“Esta é uma doença ainda não conhecida pelas suas implicações, apesar de poder tornar-se incapacitante para os doentes, tendo um impacto significativo a nível físico, psicológico, pessoal e profissional”, remata.

Em resumo, é importante estar atento ao aparecimento de sintomas e sinais cutâneos de herpes zoster, tipicamente unilaterais, como formigueiro ou dormência a nível dorsal, cervical ou no tronco, incluindo dor ou ardor, prurido, manchas avermelhadas e pequenas vesículas que contêm um líquido transparente. A consulta do médico é indispensável para a confirmação do diagnóstico definitivo e para a prescrição terapêutica.

Referências: 

1. Harpaz R, Ortega-Sanchez IR, Seward JF; Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR Recomm Rep. 2008 Jun 6;57(RR-5):1-30; quiz CE2-4. PMID: 18528318.

2. Shingles Misconceptions Map Survey (Australia, Brazil, Canada, China, Germany, India, Italy, Japan, Portugal, South Korea, United Kingdom, United States), Pollfish on behalf of GSK.

3. Harpaz R, Ortega-Sanchez IR, Seward JF; Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR Recomm Rep. 2008 Jun 6;57(RR-5):1-30; quiz CE2-4. PMID: 18528318.

4. Johnson RW, et al. Herpes zoster epidemiology, management, and disease and economic burden in Europe: a multidisciplinary perspective. Ther Adv Vaccines. 2015;3(4):109-120. 

5. Mueller NH, et al. Varicella Zoster Virus Infection: Clinical Features, Molecular Pathogenesis of Disease and Latency. Neurologic Clinics. 2008;26;675-697. 

6. Harpaz R, Ortega-Sanchez IR, Seward JF; Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR Recomm Rep. 2008 Jun 6;57(RR-5):1-30; quiz CE2-4. PMID: 18528318.

7. Shingles Misconceptions Map Survey (Australia, Brazil, Canada, China, Germany, India, Italy, Japan, Portugal, South Korea, United Kingdom, United States), Pollfish on behalf of GSK.

8.  Johnson RW, et al. Herpes zoster epidemiology, management, and disease and economic burden in Europe: a multidisciplinary perspective. Ther Adv Vaccines. 2015;3(4):109-120. 

9. Harpaz R, Ortega-Sanchez IR, Seward JF; Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR Recomm Rep. 2008 Jun 6;57(RR-5):1-30; quiz CE2-4. PMID: 18528318.

10. DH Green Book Ch 28a. Shingles. 2021. https://www.gov.uk/government/publications/shingles-herpes-zoster-the-green-book-chapter-28a.

11. Gauthier A et al. Epidemiology and costs of herpes zoster and postherpetic neuralgia in the United Kingdom. Epidemiol Infect. 2009; 137 38-472

12. NICE Clinical Knowledge Summaries. Shingles: What are the complications. 2021. https://www.nice.org.uk/cks-uk-only.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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