António Raminhos e dupla musical ‘Anjos’ são os embaixadores
No próximo dia 10 de abril, às 17h30, no Auditório da Fundação Champalimaud será lançada a Associação Portuguesa OCD Foundation...

A associação POCDF procura criar um centro de apoio para os doentes e famílias que permita a integração dos diversos tipos de tratamentos reconhecidos como válidos para melhorar a vida dos doentes com POC. Para isso conta com um conselho científico composto por alguns dos principais especialistas nacionais ligados à área da saúde mental em Portugal. Albino Maia é o presidente do conselho científico e também médico psiquiatra na Fundação Champalimaud; Pedro Morgado, Coordenador Regional de Saúde Mental da Região Norte e chefe da Unidade de Perturbações do Especto Obsessivo-Compulsivo do Hospital de Braga; Sónia Dias, Diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA) e Coordenadora do Centro de Investigação em Saúde Pública e Carla Branco, Psicóloga clínica com especialidade avançada em psicoterapia, são os membros que completam este comité científico.

Como embaixadores e rostos da associação juntam-se o humorista e ator António Raminhos, uma personalidade nacional que tem abordado diversas temáticas do foro mental, e os músicos Nelson e Sérgio Rosado, conhecidos como ‘Anjos’.

O lançamento da associação será feito no Auditório da Fundação Champalimaud, no âmbito da realização da ‘1ª Conferência Portuguesa sobre Estimulação Cerebral em Saúde Mental’, e contará com a presença de António Raminhos para realizar ao vivo a próxima edição do seu podcast ‘Somos todos Malucos’, contando com a presença de dois convidados que vivem com POC.

Paulo Sousa Marques, presidente da associação POCDF, afirma “Criei esta associação porque convivo diariamente com a POC, através do meu filho Miguel diagnosticado desde os seis anos com esta perturbação, e sinto que ainda existe um grande desconhecimento sobre esta doença, muitas vezes uma descredibilização, e é necessário estarmos todos atentos enquanto sociedade aos sinais da POC nomeadamente através dos conhecidos ‘rituais’ para conseguirmos apoiar de forma eficaz quem vive e convive com esta doença”.

Para mais informações consulte: https://www.pocdf.pt/.

 
12 de abril
“Segurança dos medicamentos: tod@s podemos contribuir!” é o mote da próxima sessão informativa do Projeto Saúde Mental 360º...

A segurança dos medicamentos é um pilar fundamental da saúde pública. É necessário consciencializar a população para a importância do uso seguro dos medicamentos, assim como para o papel do cidadão na sua promoção, nomeadamente através da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos.

Margarida Espírito Santo, farmacêutica, professora na Universidade do Algarve e presidente do Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Algarve e Baixo Alentejo, conduzirá a sessão, que visa sensibilizar os participantes para o uso responsável da medicação, contribuindo ainda para a segurança do medicamento.

Investir na literacia em saúde e na capacitação das pessoas para navegarem no sistema de saúde e tomarem as suas decisões de forma responsável é cada vez mais importante. “Tudo isto contribui para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade do sistema de saúde”, explica Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve.

As sessões informativas “Saúde em Dia” pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 
 
 
“Por Falar em Segurança”
Foi lançado no Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, o podcast "Por Falar em Segurança”, uma iniciativa da B. Braun que visa...

“A segurança do doente e dos profissionais de saúde é uma prioridade absoluta para nós. Acreditamos que, ao reunir diversos pontos de vista e experiências, podemos impulsionar melhores práticas e promover um ambiente mais seguro para todos. Este projeto oferece uma oportunidade valiosa para os profissionais de saúde aprimorarem as práticas clínicas e fortalecerem o compromisso com a segurança do doente”, explica Isabel Dias, Medical & Scientific Affairs Manager da B. Braun. 

Além de ser uma ferramenta importante para os profissionais de saúde, a B. Braun espera que este podcast possa ser uma plataforma educativa para o público em geral. Ao fornecer informações confiáveis e de fácil acesso, a empresa pretende capacitar os ouvintes para que se tornem mais informados e conscientes sobre os cuidados com a saúde. 

"Queremos não só aumentar a literacia em saúde, mas também criar uma plataforma que promova uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados na segurança do doente", acrescenta Mafalda Fateixa, Project Manager Communication & Marketing da B. Braun. "Acreditamos que ao capacitar as pessoas com conhecimento, podemos ajudá-las a tomar decisões mais informadas sobre a sua própria saúde e bem-estar". 

O primeiro episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, será sobre a hidrocefalia de pressão normal — uma doença que se caracteriza pela acumulação de líquido no cérebro, mas que neste caso particular pode ser revertida. Para desmitificar o tema, o episódio conta com a presença do neurocirurgião Miguel Carvalho para falar sobre os principais sintomas, diagnóstico diferencial e tratamento.  

O podcast está também disponível em formato de videocast, permitindo que os espectadores tenham acesso à imagem.  

Os episódios podem ser vistos no website da B. Braun, em www.bbraun.pt/porfalaremseguranca, ou diretamente no Spotify.  

 
Candidaturas abertas até 31 de maio
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) acaba de lançar a mais recente edição do Prémio de Jornalismo, cujas candidaturas vão...

Com o apoio da AstraZeneca, o Prémio de Jornalismo 2023 vai atribuir um montante global de 10 mil euros aos melhores trabalhos a concurso. O valor será distribuído pelas categorias audiovisual (televisão e rádio) e Imprensa (imprensa e internet), cujos vencedores recebem cinco mil euros cada.

Podem concorrer ao Prémio de Jornalismo 2023 todos os jornalistas habilitados com carteira profissional e que tenham publicado trabalhos na área de oncologia, em língua portuguesa, num meio de comunicação nacional, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2023. O Prémio só aceita candidaturas de um máximo de três trabalhos por jornalista e, no caso das candidaturas coletivas, as equipas a concurso não podem ultrapassar os três elementos. 

Francisco Cavaleiro de Ferreira, Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, sublinha a importância da iniciativa da LPCC que pretende valorizar o trabalho dos jornalistas e dos meios de comunicação social na área da oncologia. “Trata-se de uma distinção cada vez mais relevante quando se assiste ao crescimento dos números da doença oncológica, em Portugal e em todo o mundo”, afirma o Presidente da LPCC.  Francisco Cavaleiro de Ferreira acrescenta ainda “é com muito orgulho que voltamos a abrir as candidaturas para o Prémio de Jornalismo. Aproveito para agradecer à AstraZeneca pelo apoio, sem o qual não seria possível continuarmos este trabalho pelo fortalecimento de uma informação plural e rigorosa sobre o cancro”.

Tal como nas edições anteriores, o painel de jurados do Prémio de Jornalismo 2023 é  presidido pelo antigo Ministro da Educação Marçal Grilo e conta com a contribuição de Maria do Céu Machado, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, Pedro Pita Barros, Professor de Economia da Nova School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa, António Granado, jornalista e co-coordenador do mestrado em Comunicação de Ciência na Universidade Nova de Lisboa e Dulce Neto, Editora Executiva do Observador.

Para mais informação sobre o regulamento e o processo de candidatura aqui

 
5.ª edição do Inclusive Community Forum (ICF)
A Nova SBE recebe, no próximo dia 11 de abril, entre as 18h00 e as 20h00, a 5.ª edição do evento anual do Inclusive Community...

Trata-se do Inclusive Talks 2024, um evento que junta a comunidade de empresas, organizações sociais, instituições de ensino, pessoas com deficiência e respetivas famílias para partilhar as iniciativas promovidas no âmbito dos diferentes projetos do ICF. Para além do balanço da atividade desenvolvida nos primeiros seis anos, serão revelados os resultados do impacto das iniciativas desenvolvidas pelo ICF nas áreas de empregabilidade e educação de pessoas com deficiência e ainda apresentadas as perspetivas para o futuro.

O evento, sujeito a inscrição prévia, é gratuito e aberto a todos os que se interessam pelos temas de inclusão e deficiência.

No âmbito da empregabilidade, o Inclusive Community Forum foi responsável, entre outros, pela criação da Jornada para a Inclusão (conjunto de iniciativas que promovem o compromisso com a inclusão, a sensibilização e a capacitação das empresas com o recrutamento de pessoas com deficiência e que, desde a sua génese já envolveu 61 empresas) e pelo programa Peer2Peer (dedicado à preparação para o mercado de trabalho que, através de um caminho feito em pares, capacita  pessoas com deficiência e alunos do ensino superior para o mercado laboral).

Desde que foi criado em 2018, o programa já contou com a participação de mais de 260 pessoas (126 pessoas com deficiência e 136 alunos universitários). Este ano, estará presente  em  cinco  Instituições de Ensino Superior – a Nova SBE, a Nova School of Law, a Nova Medical School, a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.

No que se refere ao tema da educação, o ICF co-criou, em conjunto com a sua comunidade, a Jornada para Capacitação (um conjunto de projetos de capacitação de pessoas com deficiência e de docentes que juntam instituições de ensino, organizações sociais e empresas como cocriadores e dinamizadores das soluções para uma maior inclusão de pessoas com deficiência no seu percurso de educação e consequente preparação para o mercado de trabalho).

Nos dias 11 e 12 de abril
O evento organizado pela European Society of Brain Stimulation e a Fundação Champalimaud está agendada para os dias 11 e 12 de...

O evento contará com a presença de oradores de renome mundial, como Paul B. Fitzgerald, da Universidade Nacional Australiana, Austrália; Helen S. Mayberg, da Escola de Medicina Icahn de Mount Sinai, Nova Iorque, EUA; Michael D. Fox, da Escola de Medicina de Harvard, Boston, EUA; Ana Maiques, da Neuroelectrics, Barcelona, Espanha e Walter Paulus, da LMU Klinikum, Munique, Alemanha

Para além da distinta lista de oradores principais, a conferência incluirá simpósios e apresentações orais que mostrarão a investigação de ponta em neuroestimulação por especialistas como Andrea Antal, Axel Thielscher, Chris Baeken, Debby Klooster, Giordano d'Urso, Joan Camprodon, Jonathan Downar, Robin Cash, Shan Siddiqi, Tracy Barbour e Vera Moliadze.

Um dos pontos altos da conferência será uma mesa redonda dedicada ao tema EU Regulation of Non-invasive Brain Stimulation Medical Devices (Regulamentação na UE dos Dispositivos Médicos de Estimulação Cerebral Não-Invasiva). Moderada por Walter Paulus, da Universidade Ludwig Maximilians, esta sessão contará com a presença de convidados que representam várias perspectivas, incluindo organismos reguladores europeus e nacionais, investigadores, clínicos, profissionais da indústria, utilizadores e especialistas em ética.

A Fundação Champalimaud vai também acolher a 1st Portuguese Conference on Brain Stimulation, no dia 10 de abril, na qual participarão médicos, outros clínicos e investigadores portugueses de renome nesta área. Esta será a primeira iniciativa pública do recém-criado núcleo de Neuromodulação da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. Adicionalmente, em parceria com o Museu Egas Moniz, será assinalado o 75º aniversário do Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina de Egas Moniz (1949).

O evento terminará com um episódio em direto do podcast "Somos Todos Malucos" de António Raminhos, aberto a todos os participantes. Dois convidados partilharão os seus percursos pessoais de tratamento e recuperação em saúde mental, enquanto Joana Andrade, psiquiatra especializada em ECP (Estimulação Cerebral profunda) e EMT (Estimulação Magnética Transcraniana), partilhará a sua visão, do ponto de vista médico.

8.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde – 2023
Dos 63 trabalhos que concorreram à 8ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde, o júri do prémio composto pelos jornalistas Cesário...

A jornalista Raquel Albuquerque foi a vencedora da Categoria Grande Prémio, com o trabalho “Lições para a próxima pandemia”, publicado no jornal Expresso. 

Na Categoria Imprensa, Ana Tulha e Leonel de Castro foram premiados pelo trabalho “O cancro tem latitude e longitude”, publicado na revista Notícias Magazine. 

Ana Luísa Galvão e equipa - Luís Bernardino, Rogério Esteves, José Eduardo Zuzarte, Ana Rita Sena, Fernando Ferreira e Nuno Gonçalves foram destinguidos na Categoria Televisão pelo trabalho “Falta de médicos no SNS”, transmitido na SIC pelo trabalho “Falta de médicos no SNS”, transmitido na SIC; 

Na Categoria Rádio, Rita Fernandes venceu com o trabalho “Fintar o destino”, emitido na Antena 1. 

Na Categoria Digital, Joana Gonçalves, Sofia Neves, Daniel Rocha, Paulo Pimenta, Rui Gaudêncio e Rui Barros, foram premiados pelo trabalho “Enxaquecas, viver com uma bomba relógio na cabeça”, divulgado no jornal Público. 

O Prémio Temático | Saúde Mental foi atribuído à jornalista Ana Cristina Pereira, pelo trabalho “Ao fim de 40 anos Vicente não queria sair da prisão”, publicado no jornal Público.

Por decisão do Júri, o Prémio Carreira não foi atribuído nesta edição, bem como o Prémio Universitário Revelação, uma vez que não foram recebidos trabalhos para esta categoria. 

O “Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” tem um valor total de 23.500 euros a distribuir pelas diferentes categorias e resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, com objetivo de aprofundar o papel da APIFARMA enquanto parceiro ativo da Sociedade Civil e contribuir para a vitalidade do projeto Clube de Jornalistas.

 
Revela estudo Pulse Report: ECPR 2024
Segundo o estudo Pulse Report: ECPR 2024, cujos dados foram divulgado no âmbito do Dia Mundial da Saúde, 42% dos inquiridos...

Neste Estudo, a Intrum procurou analisar qual a relevância atribuída aos gastos com a Saúde, pelos consumidores portugueses.

Segundo o “Pulse Report: ECPR 2024”, a maioria dos consumidores espera conseguir passar por 2024 sem deixar de pagar as suas contas. No entanto, uma minoria reduzida, mas significativa, está preocupada que algumas das suas contas tenham que ficar por pagar: 6% dos portugueses esperam ter que saltar um ou mais pagamentos este ano. Já na Dinamarca e Suíça, quase um quinto dos consumidores (18%) encontram-se nesta posição, demonstrando que países ricos também enfrentam dificuldades com o aumento do custo de vida. A média europeia situa-se nos 11%.

Perante a situação de o dinheiro não chegar para pagar todas as contas, e existindo a necessidade de escolher aquelas que serão pagas, a conta pessoal de Internet ou Banda Larga (55%) e os Seguros de Saúde ou de Vida (42%) são consideradas despesas com potencial a serem cortadas.

Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, alerta que “A deterioração contínua do ambiente económico está a afetar os consumidores, tanto material quanto mentalmente. O nosso estudo mostra uma deterioração significativa nas finanças do consumidor, com um número cada vez maior de pessoas a lutar por pagar as suas contas, sendo forçadas a tomar decisões sobre quais vão incumprir. Sem dúvida, veremos mudanças marcantes nos gastos e no comportamento do consumidor como resultado destas pressões. A inflação generalizada e o aumento das taxas de juros nos últimos anos, continuam a ser uma grande preocupação.”

O estudo Pulse Report: ECPR 2024 analisou, ainda, a forma como os consumidores priorizam certos compromissos em relação a outros. Os pagamentos de Ginásios tendem a ser os primeiros a sofrer cortes, com 80% dos consumidores portugueses a afirmarem que deixariam de fazê-lo para aliviar a pressão financeira. Os serviços de subscrição também parecem vulneráveis, com 79% dos inquiridos a considerá-los gastos que potencialmente escolheriam sacrificar.

Um número significativo de consumidores também admite poder deixar de pagar algumas contas, onde as consequências poderiam ser mais graves. Quase metade dos inquiridos portugueses (49%) afirmam que o pagamento de prestações de um artigo de alto valor, como um carro ou eletrodomésticos, estaria entre as principais contas que deixariam de pagar se necessário. Esta situação será problemática para quem concedeu o crédito para financiar estas compras.

O estudo da Intrum, Pulse Report: ECPR 2024 revelou ainda que 37% dos inquiridos considera que, nos últimos 12 meses, a sua saúde mental foi afetada devido a preocupações com finanças pessoais e respetiva capacidade de pagar as contas. Valor em linha com a média europeia de 38%. Curiosamente, a Irlanda e a Noruega são os países que ocupam o topo da classificação com 52% e 48%, respetivamente

Quase 40% referiu ainda que a falta de dinheiro levou a que os consumidores diminuíssem a importância que davam à sua saúde física (por exemplo, devido à necessidade de comprar comida barata, ao custo da inscrição no ginásio, etc.). Aqui também a Irlanda e a Noruega surpreendem ao liderarem a tabela com 55%.  A média europeia é de 42%. 

 
Crianças desenham sobre o que é ser saudável
Celebra-se este domingo (dia 7 de abril) o Dia Mundial da Saúde, a data em que há 76 anos foi fundada a Organização Mundial da...

"Partilhamos convosco vários  desses olhares, através  de desenhos feitos por crianças e jovens dos 3 aos 14 anos, sobre a temática deste dia. As suas perspetivas ajudam a resgatar a Saúde como património  humano e a destacar a importância  e necessidade de garantir acesso universal aos recursos de saúde e a um ambiente saudável", destaca o presidente da SRCOM.

Explica ainda: "Através  dos seus desenhos, estas crianças e jovens comunicam-nos a importância de crescer saudavelmente, interpretam e dizem o que é ter saúde, e o que podemos fazer para a ter". Os desenhos serão publicados no site e nas redes sociais da SRCOM.

Recorde-se que a OMS ressaltou para esta data o tema " a minha saúde, o meu direito", sublinhando a Saúde como direito humano fundamental,  não  um luxo, num mundo onde milhões  de pessoas a veem limitada ou ameaçada por doenças, desastres, conflitos, crise climática.

"Porque  as crianças  são  o futuro, e nos mostram a importância de crescer com saúde, o que é ser saudável e o que devemos fazer para ter saúde, queremos perceber e dar a conhecer as suas perspetivas para esta missão à qual a SRCOM se associa", conclui Manuel Teixeira Veríssimo.

 

  
Cancro de pele
Não, não é verdade que apenas as pessoas de pele clara podem ter melanoma maligno ou que o bronzeame

Em Portugal, estima-se que sejam diagnosticados, anualmente, cerca mil novos casos de melanoma. Um tipo de cancro de pele que, embora não seja o mais frequente, é o mais agressivo. 

Segundo Maria Goreti Catorze, médica dermatologista e Secretária-geral da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPD),  "o melanoma é temido devido à sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, tornando-o potencialmente letal se não for diagnosticado e tratado atempadamente". Por isso, torna-se imperioso estar atento a toda e qualquer alteração na sua pele: "Há uma regra básica do A, B, C, D, E (assimetria, bordo irregular, coloração heterogénea, diâmetro superior a 6 mm e evolução/elevação). Mas, o mais seguro é consultar um dermatologista em caso de dúvida porque estas regras podem falhar". A dermatologista alerta ainda que, além de estarmos atentos aos sinais que já existem, devemos ter atenção "ao aparecimento de novos sinais".

De acordo com a especialista, o diagnóstico do melanoma maligno "é feito através de exame clínico da pele por vezes com recurso a exames complementares de diagnóstico como a dermatoscopia. A confirmação diagnóstica resulta sempre do exame histopatológico (vulgarmente designado por biópsia)". 

E quanto mais cedo este diagnóstico for feito, melhor. Já que o tratamento atempado e adequado ajuda a  "melhorar os resultados e a sobrevida dos pacientes com melanoma". "O diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz", reforça. 

Outro aspeto a salientar é que os melanomas não são todos iguais. "Os melanomas malignos podem ter comportamentos biológicos diferentes e gaus de invasão distintos", afirma a dermatologista. "No diz respeito ao grau de invasão e à evolução podem ser classificados em melanoma maligno in situ, localizado na camada mais superficial da pele que se denomina epiderme, melanoma maligno invasivo, que penetra nas camadas mais profundas da pele abaixo da epiderme e melanoma melanoma metastático, que se estendeu a outras partes do corpo tais como os gânglios linfáticos ou os órgãos profundos", explica a médica dermatologista.

Todos estes aspetos são essenciais para a definição do seu tratamento. "As opções terapêuticas para o tratamento do melanoma maligno são em primeiro lugar a excisão cirúrgica do tumor; em seguida a excisão duma margem de pele sã à volta da cicatriz a que chamamos margem de segurança; a largura desta margem depende da espessura do melanoma; por fim tratamentos sistémicos como imunoterapia e a terapia alvo". Segundo Maria Goreti Catorze, "tem-se assitido nos últimos anos a um avanço considerável nesta área". 

A par do melanoma, a médica dermatologista destaca ainda a importância de reconhecer que há outros tipos de cancro de pele que devemos conhecer. "Além do melanoma, há outros tipos de cancro da pele nos quais se incluem o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e outros de menos frequentes". 

"Os dois que destaquei têm em comum com o melanoma maligno o facto de terem como factor de risco a exposição solar. Além disso são mais prevalentes que o melanoma maligno. Mas, clinicamente são bastante diferentes. Não se parecem com sinais da pele. Podem aparecer sobre escamas ou crostas nas áreas fotoexpostas, podem abir pequenas feridas na pele, que ora cicatrizam ora re-abrem", esclarece. 

Em matéria de prevenção, a especialista recorda algumas regras essenciais para prevenir ou reduzir o risco de aparecimento destes tipos de cancro:

  • Evitar exposição solar nas horas de maior intensidade de RUV.
  • Usar chapéu, óculos escuros…
  • Usar proteçao solar FPS > 30.
  • Aplicar protetor 15-30 minutos antes de exposição solar, reaplicar de 2 em 2 horas.
  • Evitar solários.
  • Recomendar uso de auto-bronzeadores com dihidroxiacetona em pessoas que insistem em ter pele bronzeada.
  • Ter particular cuidado com as crianças.

"Além disso, uma dieta saudável e variada rica em antioxidantes e vitaminas pode ajudar na fotoproteção interna e consequentemente na diminuição do dano actínico", acrescenta. 

No que diz respeito aos principais mitos associados e já enumerados, a médica dermatologista e Secretária-geral da SPDV refere que "é importante esclarecer que pessoas com todos os tons de pele podem ter melanoma maligno embora obviamente numa probabilidade diferente, com subtipos clínicos diferentes. O bronzeamento artificial aumenta o risco de contrair cancro da pele porque as cabines emitem radiação ultravioleta numa quantidade que é impossível de contabilizar. Quanto à vitamina D, esta pode ser obtida através de outras fontes, como a dieta e suplementos". 

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial da Saúde assinala-se a 7 de abril
Em 1947 a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde como: “um estado de completo bem-estar fí

Na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, artigo 25º pode ler-se: “Todos os seres humanos têm direito a um padrão de vida capaz de assegurar a saúde e bem‑estar de si mesmo e da sua família, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora do seu controlo.

No mesmo ano, o dia 07 de abril foi o dia escolhido, pela OMS para celebrar o Dia Mundial da Saúde.

Desde há 76 anos, que anualmente, se assinala esta data. Em 2024 o tema escolhido pela foi “Minha saúde, meu direito”.

Apesar de tantos anos já passados, continua a ser importante salientar que é necessário defender o direito de todas as pessoas de qualquer ponto do globo, ao acesso a serviços de saúde, à alimentação saudável, a condições ambientais, sociais, familiares e profissionais dignas e ainda a viverem livres de discriminação de qualquer origem.

Podemos assim concluir que o direito à saúde é indissociável do direito à vida. Tem por base o valor de igualdade entre todos os seres humanos e relaciona-se diretamente com os direitos universais.

Na sociedade atual o direito à saúde continua a não ser respeitado em muitos países. Os conflitos militares, as alterações climáticas, a desigualdade social e pobreza extrema de algumas regiões, condicionam o acesso a cuidados básicos de saúde.

Por tudo isto a questão do direito à saúde é cada vez mais atual e pertinente. A OMS lança o apelo a todos os países para que os seus governos se preocupem com este assunto, e destinem verbas dos orçamentos para cumprirem este desígnio.

A Constituição da República Portuguesa, no Artigo 64.º consagra este direito logo no ponto 1: “Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover”.

Entre as medidas de proteção assinaladas destaca-se: “… criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a proteção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável”.

Olhando para o nosso país, o Orçamento do Estado para 2024 reserva para a área da Saúde uma verba total de 15.709 milhões de euros. Com efeito, o financiamento da Saúde aumenta a cada ano.

Apesar deste elevado investimento financeiro, continuamos a ter o desafio, enquanto Sociedade, de melhorar a qualidade de cuidados de saúde prestados a todos os cidadãos.

Não devemos esquecer o dever de defender e promover a nossa Saúde. Compete a cada um de nós adotar comportamentos que contribuam para o bem-estar individual e coletivo.

Ao lema: “Minha saúde, meu direito”, acrescento “meu dever” de contribuir para a sua defesa e prevenção.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
12 e 13 de abril
Nos dias 12 e 13 de abril, a Associação Portuguesa de Sono (APS) organiza o evento SAOS (Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono)...

Neste curso teórico-prático serão debatidos os desafios no tratamento personalizado tanto no adulto como na criança e no adolescente, com troca de ideias entre as várias especialidades, desde Pneumologia, Pediatria, ORL, Estomatologia, Cirurgia maxilo-facial e terapia da fala.

"A SAOS é um distúrbio cuja prevalência tem vindo a aumentar nos últimos anos. O seu impacto negativo na qualidade de vida e risco cardiovascular leva a que se desenvolvam tratamentos eficazes e com aceitação crescente por parte do doente”, explica Daniela Sá Ferreira, Presidente da APS. A especialista destaca os “estudos recentes que clarificam a existência de fenótipos clínicos e patofisiológicos na SAOS surgindo, por isso, avanços no tratamento atual e abrindo caminho a uma terapia personalizada da doença”.

A SAOS deve ser encarada como uma doença crónica e de tratamento multidisciplinar, em que várias especialidades se cruzam e trabalham juntas.

A SAOS é uma condição preocupante que não afeta apenas os adultos, podendo ocorrer também em crianças e adolescentes, embora muitas vezes passe despercebida. “Em idade pediátrica, apresenta algumas particularidades, desde logo pelas causas subjacentes relacionadas com fatores anatómicos e fisiológicos, mas também pelas consequências negativas a nível comportamental e cognitivo, muitas vezes irreversíveis”, esclarece a pneumologista da Unidade Local de Saúde de Gaia e Espinho. Acrescenta ainda que “a abordagem terapêutica multidisciplinar e complementar com recurso a técnicas cirúrgicas e funcionais em idades-chave do crescimento craniofacial é fundamental neste grupo etário”.

Considerando a natureza multidisciplinar e crónica da SAOS, esta reunião oferece uma oportunidade única para os profissionais de saúde se atualizarem sobre os mais recentes desenvolvimentos e colaborarem na abordagem integrada desta condição. 

A APS incentiva todos os interessados a formalizarem inscrição neste evento, onde o conhecimento se encontra com a prática para melhorar significativamente o cuidado aos doentes com SAOS.

 
Encontro organizado pelo Conselho de Jovens Médicos Dentistas
O futuro da saúde oral e da saúde geral vai estar em análise no primeiro Hackathon da Ordem dos Médicos Dentistas. Organizado...

“É importante juntarmos pessoas de atividades tão diversificadas para analisarmos em conjunto duas áreas que nos tocam a todos: a medicina dentária e a saúde geral. Com estas diferentes visões, contamos reunir um conjunto de ideias inovadoras que possam melhorar o futuro de todos”, afirma António Pereira da Costa, presidente do Conselho de Jovens Médicos Dentistas.

O Hackathon realiza-se no Pólo Zero, da Federação Académica do Porto, com a presença de Miguel Pavão, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas. A sessão de abertura está marcada para as 10h30 e, pelas 11h00, serão apresentados dados e informações sobre os temas que serão discutidos: Fuga de Cérebros (Emigração); Uma Só Saúde e Medicina Dentária no SNS; A Medicina Dentária de Amanhã; Reforma do Plano Curricular, Urgente e Necessária?; Turismo em Saúde e Medicina Dentária.

O início dos trabalhos do Hackathon acontece pelas 14h00, quando os mais de 50 inscritos vão dar liberdade à criatividade e conhecimento para apresentarem novas soluções e propostas para os temas identificados. O resultado desta maratona de troca de ideias e de experiências será posteriormente analisado, compilado e apresentado aos vários stakeholders.

 
Dois anos depois da sua criação
O AMGEN Capability Center Portugal (ACCP), o primeiro centro de competências da biofarmacêutica AMGEN fora dos Estados Unidos,...

Entre mais de 250 empresas e 65 000 colaboradores participantes, o centro de competências da Amgen distingue-se entre as “50 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal”, e obtém o 1.º lugar na categoria de empresas entre 201 e 500 colaboradores. Pioneira da indústria biotecnológica, emprega atualmente 350 colaboradores de 36 nacionalidades diferentes, dando suporte à atividade gobal da biofarmacêutica em áreas especializadas como Data e Analítica, Proteção Digital, Tecnologia e Inovação Digital, Assuntos Regulatórios, Cibersegurança, entre outras.

De entre os inquiridos, 92% destaca o centro de competências da AMGEN como um “Excelente Lugar para Trabalhar”, sendo que esta certificação reflete também a cultura de hospitalidade (93%), proximidade (93%) e justiça (95%), resultado do diagnóstico ao ambiente organizacional realizado com base num inquérito global e anónimo aos seus colaboradores.

Com escritório inaugurado no país no final de 2021, o AMGEN Capability Center Portugal promove estratégias de retenção e atração de talento, através de iniciativas e projetos internos colaborativos, ações de bem-estar e lazer, atividades de promoção das políticas de diversidade, inclusão e pertença, e eventos de reforço da missão a que se propõem diariamente: servir os doentes, a nível externo, e os seus colaboradores, a nível interno.

Durante a cerimónia de atribuição do prémio, Daniel Campanha, General Manager do ACCP, referiu: “Somos uma equipa multicultural, com uma grande diversidade, trabalhamos muito e, principalmente, olhamos para a nossa missão de servir os doentes todos os dias. Esse é o nosso propósito. Isso inspira-nos a fazer a cada dia cada vez mais e melhor.” Para rematar, agredeceu e dedicou o troféu a todos os colaboradores da AMGEN pela sua dedicação e contributo diário para o crescimento e sucesso da companhia.

Para Ana Sofia Brazão, Human Resources Lead do AMGEN Capability Center Portugal, este 1.º lugar resulta da “implementação de uma estratégia focada na jornada do colaborador. Desde a criação de um processo de onboarding compreensivo, de canais de comunicação facilmente navegáveis, à criação de uma academia interna de formação e aprendizagem, a programas de mentoring e coaching que fortalecem uma cultura de segurança psicológica, diversidade e pertença.” A esta estratégia acrescenta a promoção de “eventos no âmbito da nossa multiculturalidade e de confraternização porque é importante fomentar a conexão e proximidade, sobretudo numa equipa tão diversificada” e “o nosso ambiente informal e flexível que estimula uma atmosfera de trabalho criativa e colaborativa entre todos os departamentos.”

Daniel Campanha constata que esta certificação é um reconhecimento gratificante da equipa, mas que, consequentemente, aumenta a responsabilidade da AMGEN e do centro de competências em Portugal de continuar a corresponder às expectativas e confiança de todos os colaboradores, compometendo-se a continuar e reforçar a estratégia com foco nas pessoas implamentada desde o primeiro dia.

O Ranking Best Workplaces™, da consultora Great Place to Work®, adota como metodologia para este reconhecimento a recolha da opinião dos colaboradores, com preponderância de 75% da nota final, e a avaliação das práticas de gestão de pessoas. Os “Melhores Lugares Para Trabalhar” maximizam o potencial humano através de uma liderança eficaz, de valores com significado e de uma relação profunda de confiança entre todos os colaboradores e, por isso, o estudo analisa o ambiente organizacional e a experiência dos colaboradores em dimensões como a credibilidade, respeito, imparcialidade e orgulho, permitindo, assim, a identificação de pontos fortes e de oportunidades de melhoria, assumindo-se como o primeiro passo para criação e implementação de um plano de ações.

 
Projeto permitiu adotar novas estratégias de acompanhamento, tratamento e monitorização dos doentes
O projeto Farol foi reconhecido no TOP Health Awards na categoria de Sustentabilidade Social devido ao trabalho desenvolvido...

O reconhecimento atribuído distingue o trabalho desenvolvido pelos parceiros na definição de um modelo de financiamento alternativo na área do cancro do pulmão. O projeto Farol, coordenado por Marta Soares, Coordenadora da Clínica de Patologia Pulmonar e Torácica do IPO do Porto, mostrou que o tratamento do cancro do pulmão é subfinanciado nos hospitais e que é necessário um modelo de financiamento alternativo que tenha em conta os ganhos em saúde para os doentes. Este novo modelo propõe a inclusão de uma componente variável de incentivos que premeiem os melhores resultados clínicos e também tenha em conta os que são relevantes e são reportados pelo doente.

Para Júlio Oliveira, presidente do IPO do Porto, “este reconhecimento externo ao projeto Farol demonstra a sua virtude e a importância da integração da análise de resultados em saúde e na gestão e tratamento da doença”, reforçando que “o Farol ilustra bem como o sistema precisa de ser melhorado no seu mecanismo de financiamento, especialmente para poder integrar a crescente inovação terapêutica em oncologia. Salienta-se que, o acesso aos melhores cuidados de saúde dos doentes com cancro, tratados no IPO do Porto, nunca esteve em causa.”

Para Marta Soares, oncologista do IPO Porto e principal autora do projeto, “é muito gratificante ver este projeto e os seus resultados serem reconhecidos. O Farol permitiu determinar e melhorar a qualidade assistencial, comparar o custo real de tratamento do doente com Cancro do Pulmão com o preço compreensivo atribuído pela ACSS e testar diferentes modelos de incentivos que possam premiar as instituições que apresentem melhores resultados.

Só o envolvimento de todos os intervenientes permitiu chegar a uma proposta de um novo modelo de financiamento baseado em resultados para o doente e as instituições que permitirá uma utilização mais racional dos recursos com um aumento do valor para todos os steakholders.

Para a APAH este prémio evidencia o trabalho colaborativo desenvolvido, iniciado em 2017 com a iniciativa 3F – Financiamento, Fórmula para o Futuro e reforça a importância de um investimento contínuo na Saúde com base em Valor, com ganhos no acesso à prestação de cuidados de saúde e qualidade de vida dos utentes do SNS.

Para Cláudia Ricardo, Diretora de Acesso ao Mercado da Roche, esta distinção sublinha a relevância dos projetos feitos em parceria para todo o sistema de saúde: “O projeto Farol foi desenhado para servir a sociedade, apresentando propostas concretas para um sistema de saúde mais sustentável e que gera valor para os doentes e utentes. Para a Roche foi um enorme privilégio integrar este projeto, uma vez que acolhemos com enorme satisfação todas as iniciativas que assentem na melhoria do sistema de saúde, que promovam mais e melhor acesso aos doentes e melhor qualidade de vida.”

Para Francisco Valadas, Consultor da IQVIA, “este é o reconhecimento do trabalho árduo realizado por uma colaboração de sucesso, em conjunto com o IPO do Porto, a APAH e a Roche. Quisemos entender e melhorar o estado de arte do tratamento do cancro do pulmão no hospital com foco nos resultados em saúde e na gestão integrada da doença. Perante os resultados alcançados, estamos confortáveis para a aplicação prática de um modelo que visa conjugar as necessidades dos doentes, através da uma melhor resposta clínica, investindo na melhoria contínua e num modelo de financiamento sustentável que premeie as instituições com melhores resultados em saúde”.

Quanto aos principais responsáveis pelo projeto, destaque-se o papel do IPO do Porto enquanto centro de desenvolvimento do projeto Farol através de Júlio Oliveira, Presidente do Conselho de Administração e de Marta Soares, Coordenadora da Clínica de patologia Pulmonar e Torácica; da APAH, entidade que promoveu o Projeto Farol na sequência do 3F – Financiamento, Fórmula para o Futuro; e da IQVIA que desenvolveu o projeto Farol através de Francisco Valadas, Engagement Manager, André Ferreira, Senior Consultant e Ricardo Martins, Consultant; e da Roche, envolvendo vários colaboradores.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu a 21 de março, na Associação Comercial de Lisboa. Os Top Health Awards, organizados pela Associação Top Health, visam estimular uma cultura de excelência e de colaboração entre os diferentes interlocutores do sector da saúde, e criar uma cultura de reconhecimento de iniciativas e de talentos.

4as Jornadas do Sono CUF realizam-se a 19 de abril
Com o objetivo de discutir a influência da evolução tecnológica no avanço do diagnóstico e tratamento das perturbações do sono,...

O sono é um dos pilares essenciais para uma boa saúde. Em Portugal, as perturbações do sono têm uma elevada prevalência, sobretudo entre a população mais idosa. Cerca de metade dos portugueses tem um sono insatisfatório ou de fraca qualidade, sendo a privação de sono e a insónia as principais queixas. 

Com um painel de especialistas de referência, na área do sono, este evento pretende juntar médicos de várias especialidades, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas, com interesse no tema, para uma abordagem multidisciplinar à “Medicina do Sono do Futuro”. O intuito é contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses que sofrem de patologias do sono.

Nesta quarta edição das Jornadas do Sono CUF, no Hospital CUF Tejo, serão debatidas as principais tendências aplicadas à área do sono. Desde o impacto da inteligência artificial, do machine learning e do big data no diagnóstico e no tratamento das doenças do sono, mas também o futuro da cirurgia do sono e da Medicina Dentária aliada ao sono e, ainda, o conceito de slow aging, que tem ganho destaque nos últimos anos. 

As 4as Jornadas do Sono CUF têm lugar no auditório do Hospital CUF Tejo, no dia 19 de abril, entre as 9h00 e as 18h00, e destinam-se a profissionais de saúde ligados à área da Medicina do Sono. Para participar, é necessária a inscrição através deste link, onde também é possível consultar o programa completo.

Iniciativa solidária promove saúde da população
A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vai organizar o VIII Torneio de Padel, no dia 18 de maio, no Rackets Pro EUL, em...

“O VII Torneio do Coração é mais do que uma simples competição desportiva; é um gesto de solidariedade e compromisso com a saúde cardiovascular da nossa comunidade. Esta iniciativa promete ser divertida, de estímulo à entreajuda e companheirismo entre todos, não só para desfrutar do desporto, mas também para apoiar as nossas iniciativas. Juntos, podemos fazer a diferença na promoção de estilos de vida mais saudáveis e na prevenção das doenças cardiovasculares", refere Manuel Carrageta, presidente da FPC.

As inscrições para este torneio estão abertas até ao dia 12 de maio e devem ser realizadas através do e-mail [email protected] ou do contacto telefónico 211 309 260. O valor de inscrição é de €20,00, sendo que 50% do valor será doado à Fundação Portuguesa de Cardiologia.

A FPC institucionalizou o mês de maio como o “Mês do Coração”, a pensar na consciencialização dos portugueses para a problemática das doenças cardiovasculares e para a necessidade de prevenir o seu aparecimento através da adoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico.

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
Com o Dia Mundial da Atividade Física a aproximar-se, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) a

Apesar de o desporto proporcionar inúmeros benefícios para a nossa saúde e bem-estar geral, segundo os especialistas da SPO, também apresenta desafios únicos para os olhos. A exposição prolongada ao sol, o contato com partículas de poeira e suor e o risco de lesões oculares são algumas das preocupações que os desportistas enfrentam.

Para promover a saúde ocular dos portugueses e a segurança durante as atividades desportivas, a SPO partilha cinco conselhos que deve ter em consideração:

  1. Utilize óculos de proteção e/ ou óculos de sol com proteção contra os raios UV – Para desportos de contacto, ou de alto impacto, como o futebol, basquetebol, golfe ou ténis, utilize óculos específicos, com ergonomia própria e lentes de materiais resistentes, para evitar lesões oculares. Já para os desportos praticados ao ar livre é fundamental usar óculos com proteção contra os raios UV. No caso das crianças, as armações devem ser flexíveis e resistentes, sendo que as lentes devem ser inquebráveis para prevenir lesões faciais graves. Assim, os pais devem consultar um médico oftalmologista para avaliar a necessidade de prescrição específica de óculos para desporto.
  2. Mantenha os olhos hidratados – Beber água regularmente e usar lágrimas artificiais, se for necessário, ajudará a manter-se hidratado e a prevenir a secura ocular.
  3. Higienize as mãos antes de estarem em contacto com os olhos – Se costuma utilizar lentes de contacto quando pratica exercício físico, lave bem as mãos antes de manuseá-las e siga sempre as instruções de higiene para impedir a ocorrência de infeções oculares.
  4. Faça pausas regulares – Se o tipo de desporto que pratica requer um foco visual intenso, é recomendado fazer pausas com frequência para reduzir a fadiga ocular.
  5. Consulte um médico oftalmologista com regularidade – Faça exames oftalmológicos regulares para monitorizar a saúde dos olhos e corrigir quaisquer problemas de visão que possam afetar o seu desempenho desportivo.

“A implementação eficaz de medidas de proteção ocular enfrenta um desafio significativo devido à falta de clareza e de conhecimento sobre os dispositivos mais adequados para cada contexto, incluindo o desporto.  É portanto fundamental que a proteção ocular durante atividades desportivas seja um tópico prioritário abordado em consultas regulares com o oftalmologista, permitindo uma orientação personalizada e a promoção de uma visão saudável e segura para todos”, afirma Diogo Hipólito Fernandes, médico oftalmologista no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Como Dormir Bem
Influencia o Seu Bem-Estar - A qualidade do nosso sono afeta diretamente o nosso bem-estar físico e

Estabeleça uma Rotina Consistente

Ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias ajudam a regular o relógio biológico do seu corpo, facilitando o processo de adormecer e acordar. Estabeleça uma rotina noturna relaxante para preparar o seu corpo e mente para o sono, como ler um livro ou tomar um banho quente.

Otimize o Seu Ambiente de Dormir

O seu ambiente de dormir deve ser uma fortaleza de conforto e tranquilidade. Certifique-se de que o seu quarto esteja numa temperatura agradável, escuro e silencioso. Investir num colchão e travesseiros de boa qualidade também pode fazer uma grande diferença na qualidade do seu sono. É importante lembrar que ter um bom colchão na sua cama fará toda a diferença para o conforto do espaço. Nesse sentido, encontrar os melhores colchões para comprar online  vai ser uma componente fundamental do processo.

Limite a Exposição à Luz Azul

A luz azul emitida pelos ecrans de dispositivos eletrónicos pode interferir na sua capacidade de adormecer. Tente limitar o uso de dispositivos como smartphones, tablets e computadores pelo menos uma hora antes de ir para a cama. Considerar o uso de óculos com bloqueio de luz azul à noite também pode ajudar.

Mantenha uma Dieta Equilibrada

O que come e bebe antes de dormir pode afetar significativamente a qualidade do seu sono. Evite refeições pesadas, cafeína e álcool nas horas que antecedem o seu horário de dormir. Opte por alimentos leves e que promovam o sono, como bananas, amêndoas e chá de camomila.

Pratique Exercícios Regularmente

A atividade física regular contribui para uma noite de sono mais repousante. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir, pois podem aumentar o seu nível de energia e dificultar o adormecimento.

Gerencie o stress

Técnicas de relaxamento como meditação, ioga e respiração profunda podem ajudar a aliviar o stress e promover uma sensação de calma, tornando mais fácil adormecer. Estabelecer um momento de descompressão antes de dormir, dedicado a atividades relaxantes, pode ajudar a acalmar a mente.

Considere Consultar um Profissional

Se, apesar de seguir estas dicas, continuar a ter problemas para dormir, pode ser útil consultar um médico ou especialista em sono. Eles podem avaliar sua situação e recomendar tratamentos adicionais ou ajustes na sua rotina.

O sono de qualidade é um pilar essencial para a saúde e bem-estar, afetando tudo, desde o nosso desempenho físico até à nossa saúde mental. Ao adotar essas dicas e fazer do sono uma prioridade, pode melhorar significativamente a sua qualidade de vida e bem-estar geral. Lembre-se de que pequenas mudanças na sua rotina e ambiente podem ter um impacto profundo na sua capacidade de desfrutar de um sono reparador e revigorante.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Causas e Tratamento
O diastema, conhecido popularmente como espaço entre os dentes, é uma característica dental que pode

O que é Diastema?

Diastema refere-se ao espaço visível entre dois ou mais dentes, sendo mais comum entre os dois dentes frontais superiores. O tamanho do espaço pode variar de uma lacuna quase imperceptível a um espaço significativo. Embora os diastemas possam ocorrer em qualquer lugar na boca, eles são mais notáveis e frequentemente tratados quando localizados na área estética do sorriso.

Causas do Diastema

Várias condições podem levar ao desenvolvimento de um diastema, incluindo, mas não limitado a:

●      Tamanho dos Dentes e da Mandíbula: Uma discrepância entre o tamanho dos dentes e o da mandíbula pode resultar em espaços extras entre os dentes.

●      Crescimento Excessivo do Freio Labial: O freio labial é o tecido que conecta o lábio superior à gengiva. O seu crescimento excessivo pode criar um espaço entre os dois dentes frontais superiores.

●      Perda de Dentes: A perda de um ou mais dentes pode causar o deslocamento dos dentes adjacentes, criando espaços.

●      Hábitos Infantis: Hábitos como sucção do polegar, uso prolongado de chupeta ou mamadeira podem levar ao desenvolvimento de diastemas em crianças.

●      Genética: Em alguns casos, os diastemas podem ser herdados.

Tratamento para Diastema

A decisão de tratar um diastema depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente, a extensão do espaço e as preferências pessoais do paciente. Algumas opções de Tratamento incluem:

Ortodontia

●      Aparelhos Ortodônticos: São a opção mais comum para fechar diastemas. Os aparelhos movem os dentes gradualmente, fechando o espaço.

●      Alinhadores Transparentes: Uma alternativa aos aparelhos tradicionais, os Alinhadores Transparentes podem ser usados para corrigir diastemas menores.

Odontologia Restauradora

●      Facetas de Porcelana ou Laminados: São capas finas de porcelana que são coladas à frente dos dentes para alterar a sua forma ou cor, podendo ser usadas para disfarçar diastemas.

●      Resinas Compostas: Este Tratamento envolve a aplicação de resina na cor do dente nos lados dos dentes com diastema, aumentando a sua largura e fechando o espaço.

Cirurgia

●      Correção do Freio Labial: Se o diastema for causado por um freio labial excessivamente grande, um procedimento cirúrgico simples chamado frenectomia pode ser realizado para remover ou reajustar o tecido.

O Tratamento para diastema deve ser personalizado para atender às necessidades e desejos específicos de cada paciente. É importante consultar um dentista ou ortodontista para discutir as melhores opções de Tratamento com base na causa do diastema e no resultado desejado. Com as técnicas e materiais modernos disponíveis atualmente, a maioria dos diastemas pode ser eficazmente tratada, permitindo que os pacientes desfrutem de um sorriso mais uniforme e confiante.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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