29 de fevereiro e 1 de março
Sob o lema "Essência e inovação", arrancaram hoje as XXIX Pediatria do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte ...

"Novos instrumentos na autogestão da doença crónica", "A perspetiva do técnico de diagnóstico e terapêutica em Pediatria" ou "Inteligência Artificial - Aplicabilidade clínica" são alguns dos temas que abordados neste evento. 

Dos vários simpósios organizados destaca-se a presença da especialista em pediatria, Dra. Telma Francisco que falará sobre uma nova ferramenta que permite apoiar a avaliação do diagnóstico da XLH - a Raquitool. 

O raquitismo hipofosfatémico ligado ao X ou XLH é uma doença hereditária rara, causada por uma mutação no gene PHEX, que existe no cromossoma X. Esta mutação vai levar ao aumento da produção excessiva de uma hormona, denominada FGF-23 (fator de crescimento dos fibroblastos 23), a qual é responsável, a nível renal, pela inibição da absorção do fósforo e pela diminuição da produção de calcitriol (forma ativa da vitamina D). O fósforo é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Existe nos alimentos e é absorvido no intestino com a ajuda da vitamina D. Integra todas as células do corpo humano e, em conjunto com o cálcio, é responsável pela mineralização dos ossos e dentes, ou seja, forma a estrutura resistente dos mesmos. Se ocorrer uma perda excessiva de fósforo pelo rim, tal como acontece na XLH, vários órgãos irão ser afetados, ocorrendo problemas de crescimento, dor e deformidade óssea, entre outras manifestações.

O programa das Jornadas pode ser consultado aqui

Organização do Grupo Português Génito Urinário
O Grupo Português Génito Urinário organiza, nos dias 1 e 2 de março de 2024, o 29º Workshop de Urologia Oncológica, nas...

A aplicação da inteligência artificial, a cirurgia robótica, testes genéticos para diagnóstico precoce e diferentes formas de tratamentos dos cancros da próstata, do rim, da bexiga e do cancro urotelial serão abordados por especialistas de áreas multidisciplinares que se dedicam ao tratamento destas neoplasias.

O tema do acesso à inovação em oncologia é um dos destaques deste workshop e contará com a participação de Luís Costa, oncologista, Hélder Mota Filipe, bastonário da Ordem dos Farmacêuticos e Pedro Pita Barros, especialista em Economia da Saúde. A moderação caberá a Fernando Calais da Silva, Chairman do Grupo Génito Urinário e a Marina Caldas, jornalista.

“Estamos muito otimistas e satisfeitos com a organização deste Workshop. Para além de um conceituado painel de oradores, os temas que estão em cima da mesa para discussão são uma grande mais-valia para todos os profissionais que se dedicam ao tratamento de doenças oncológicas urológicas”, afirma Fernando Calais da Silva. “O tema do acesso na área da oncologia continua a ser prioritário e vamos analisá-lo com o objetivo de perceber de que forma poderemos, nos próximos anos, responder ao desafio da promoção e acesso ao tratamento a todos aqueles que dele necessitam”, conclui.

Dia Mundial das Doenças Raras
O tópico “Doenças Raras” não costuma ser um dos principais quando se fala em saúde.

As doenças raras afetam, quando pensadas individualmente, uma parcela muito pequena da população. Mas existem milhares de doenças descritas, com mais de 7 mil identificadas até hoje. Por este motivo, estima-se que a nível mundial cerca de 400 milhões de pessoas vivam com uma doença rara, na Europa mais de 30 milhões de pessoas, enquanto que em Portugal entre 600 a 800 mil pessoas – ou seja o equivalente a aproximadamente 6-8% da população nacional.

Portanto, e apesar de individualmente afetarem um número pequeno de pessoas, o impacto coletivo das doenças raras é muito significativo. A maioria delas (mais de 70%) têm origem genética, mas também podem ser causadas por fatores infeciosos, situações autoimunes ou oncológicas, por exemplo. Geralmente são crónicas, graves e progressivas, o que torna essencial um diagnóstico preciso e oportuno.

O Dia Mundial das Doenças Raras, criado pela European Organisation for Rare Diseases (EURORDIS) em 2008, é uma iniciativa para aumentar a conscientização sobre estas doenças. Este dia pretende ser uma plataforma para dar voz aos doentes, promover a compreensão e a empatia na comunidade e impulsionar esforços para garantir o acesso equitativo a cuidados de saúde e tratamento. O tema escolhido para 2024 é "Unite for change! Unite for equity!". 

No entanto, diagnosticar doenças raras pode ser desafiador devido à falta de conhecimento entre profissionais de saúde e por se manifestarem por sintomas comuns e semelhantes a outras condições mais frequentes. Isso muitas vezes resulta em atrasos significativos no diagnóstico e tratamento adequado, impactando negativamente a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias e cuidadores.

Avanços recentes em ferramentas de diagnóstico, como testes genéticos, técnicas de imagem avançadas e até a utilização de algoritmos de inteligência artificial, têm ajudado a melhorar a identificação mais precoce das doenças raras. No entanto, tratamentos específicos ainda são raros, com apenas uma pequena parcela das condições tendo opções terapêuticas desenvolvidas e aprovadas (apenas cerca de 5%). A terapia genética tem emergido como uma promissora abordagem de tratamento para doenças raras, visando diretamente as causas genéticas subjacentes. Isso oferece esperança para doentes que antes tinham poucas ou mesmo nenhumas opções de tratamento.

Para enfrentar os desafios das doenças raras, é crucial aumentar a conscientização, garantir que sejam uma prioridade na saúde pública, promover a pesquisa e desenvolvimento de tratamentos e proporcionar apoio adequado aos doentes e às suas famílias.

Ao celebrarmos o Dia Mundial das Doenças Raras, estamos a unir esforços numa causa que vai muito além das estatísticas e dos números. Estamos a reconhecer a força e a resiliência das pessoas que enfrentam diariamente desafios únicos. Estamos a afirmar o nosso compromisso com a inclusão, a equidade e a solidariedade, e a levantar a voz em nome daqueles que muitas vezes são esquecidos.

Neste dia, reafirmamos a importância da sensibilização, da educação e da formação, não apenas entre os profissionais de saúde, mas em toda a sociedade. Cada um de nós pode desempenhar um papel na criação de um mundo onde todos tenham acesso aos cuidados de saúde de que necessitam, independentemente da raridade da sua condição.

Que este Dia Mundial das Doenças Raras seja mais do que uma celebração; que seja uma chamada à ação, um momento de reflexão e um catalisador para a mudança. Juntos, podemos fazer a diferença na vida das milhões de pessoas afetadas por doenças raras em todo o mundo - Unidos pela mudança! Unidos pela Equidade!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Alerta a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
No âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, que se celebra hoje, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia assinala e vem...

Segundo a SPG, 2estima-se que a CBP afete cerca de mil doentes em Portugal, numa proporção de aproximadamente 10 mulheres por cada homem, sendo diagnosticada geralmente entre os 40 e os 60 anos de idade". Esta é uma doença rara, de causa desconhecida, que se caracteriza pela inflamação crónica e destruição lenta e progressiva dos pequenos canais biliares no interior do fígado, levando à obstrução do fluxo de bílis, podendo evoluir para fibrose e cirrose hepática. "Pessoas com história familiar de doenças auto-imunes, como lúpus, tiroidite ou diabetes tipo 1, têm um risco maior de desenvolver a doença", explica em comunicado. 

Numa fase inicial, alerta a SPG, "que pode durar vários anos ou décadas", a doença é silenciosa, "sendo apenas detetável através da realização de análises do fígado, geralmente em contexto de avaliação de rotina".

"Os primeiros sintomas podem ser discretos e traduzem-se tipicamente por fadiga e prurido, especialmente ao nível das palmas das mãos e plantas dos pés. Podem também surgir pequenas manchas amarelas ou brancas sob a pele, ou ao redor dos olhos. À medida que a doença progride, os pacientes podem desenvolver icterícia (coloração amarela da pele e dos olhos), problemas de coagulação sanguínea, hemorragias, edemas, aumento do volume abdominal por acumulação de líquido (ascite), perda de peso ou confusão mental. Com a evolução da doença, podem surgir outras alterações como desnutrição, diarreia e osteoporose, associadas à má absorção de vitaminas", explica em nota de imprensa. 

Um aspeto a reter é que esta patologia não tem cura. "Contudo, uma vez diagnosticada, deverá iniciar-se o tratamento com o objetivo de diminuir a progressão da doença, aliviar sintomas e evitar complicações. O ácido ursodesoxicólico é um medicamento que ajuda a melhorar a função hepática e a reduzir a inflamação dos canais biliares, contribuindo para retardar a progressão da doença. Nos casos em que não exista uma resposta adequada ao tratamento, poderá ser benéfica a associação com o ácido obeticólico", sublinha a sociedade científica. 

O tratamento permite evitar, na maioria dos casos, a complicação mais temível da doença, que é a evolução para cirrose hepática. A cirrose é, de acordo com a SPG,  a quarta maior causa de morte precoce em Portugal e, em muitos casos, a única possibilidade de tratamento é o transplante de fígado. "A taxa de sobrevida aos cinco anos pós-transplante é muito favorável, atingindo 80-85%. A doença pode reaparecer no enxerto, o que acontece em 20 a 30% dos casos no espaço de dez anos e em cerca de 50% dos casos após vinte anos", salienta. 

"Não existem medidas preventivas específicas para a CBP, uma vez que se trata de uma doença de natureza auto-imune. No entanto, é importante que os pacientes com o diagnóstico desta doença sigam o tratamento prescrito, realizem análises ou exames de acompanhamento regularmente e adotem um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, a prática de exercício físico e a suspensão do consumo de álcool e tabaco", recomenda. 

A realização de análises, designadamente no contexto do seguimento pela Medicina Geral e Familiar, tendo em vista o diagnóstico da CBP nas fases iniciais da doença, explica a SPG, é essencial para evitar que progrida para a fase irreversível de cirrose hepática, com todas as suas potenciais complicações.

"Foi constituída, em Portugal, a CBP Portugal, Associação de Apoio a Doentes com CBP, com o intuito de apoiar todos os que sofrem, direta ou indiretamente, com esta doença. Os principais objetivos da CBP Portugal são apoiar doentes, familiares e amigos; organizar atividades consideradas necessárias à divulgação da doença à comunidade; representar os seus associados e/ou doentes com CBP junto dos organismos oficiais; promover e colaborar em estudos relacionados com CBP; e cooperar com associações congéneres regionais, nacionais e internacionais", relembra. 

 
Curso “Echo Crit Level I”
A CUF Academic Center, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, está a promover, até ao final de março,...

O Echo Crit level I é um curso de ecocardiografia que visa dotar os participantes das ferramentas essenciais para uma abordagem holística aos doentes críticos, no serviço de urgência e nas unidades de cuidados intensivos, através da simulação de vários cenários clínicos.

Este curso dirige-se a profissionais de saúde das Unidades de Cuidados Intensivos, especialistas em Anestesiologia, Medicina Interna, Cardiologia, ou de outras áreas, que estejam a dar os primeiros passos na ecocardiografia e queiram aprofundar os seus conhecimentos sobre as aplicações deste exame na prestação de cuidados de saúde a pessoas com doenças críticas.

Esta edição do Echo Crit Level I é composta por módulos teóricos online, que os participantes podem fazer ao seu ritmo, e por uma sessão Hands-on opcional, que acontece a 25 de março, no Hospital CUF Tejo. O curso tem a duração de 3 meses e está disponível até 31 de março de 2024.

Até ao final do ano, estão previstas mais três edições do Echo Crit Level I. 

 
Investigação da Mayo Clinic
Um estudo recente da Mayo Clinic avaliou os efeitos do horário de verão na saúde do coração concluindo que o impacto "é...

No trabalho de investigação, que incidiu sobre os EUA, os investigadores aplicaram um modelo estatístico avançado para procurar eventuais ligações entre a hora de verão e problemas cardiovasculares graves, incluindo ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. O estudo analisou 36.116.951 adultos com 18 anos ou mais, em todos os estados dos Estados Unidos. (O Arizona e o Havai foram excluídos, uma vez que estes estados não adotam a hora de verão).

Os investigadores centraram-se na semana de transição da hora de verão durante a primavera e o outono, quando os relógios são ajustados uma hora para a frente ou para trás.

"Durante 5 anos, analisámos os Estados Unidos e concluímos que é pouco provável que exista uma diferença clinicamente significativa na saúde cardiovascular relacionada com a hora de verão", afirma Benjamin Satterfield, investigador na área das doenças cardiovasculares e principal autor do estudo.

Os investigadores descobriram que ocorreram 74 722 episódios cardiovasculares adversos ao longo do estudo, durante a transição do horário de verão da primavera e do outono. Um episódio cardiovascular adverso foi documentado sempre que uma pessoa foi hospitalizada com um diagnóstico primário de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, choque cardiogénico ou paragem cardíaca.

"Estes episódios cardiovasculares são condições de saúde comuns. Isto levou-nos a questionar se teriam ocorrido na mesma se não tivessem seguido a transição para a hora de verão", afirma Satterfield. 

A adoção da hora de verão varia em todo o mundo. Os países que adiantam ou atrasam os seus relógios uma hora podem fazê-lo em datas diferentes e alguns deles nem sequer adotam a hora de verão.

No estudo da Mayo Clinic, as segundas e sextas-feiras após a transição do horário de verão da primavera mostraram estatisticamente um ligeiro aumento nas taxas de episódios cardiovasculares - mas ao analisar todos os dados, os investigadores não consideraram este aumento clinicamente significativo, explica.

Os investigadores referem que a prática da mudança de hora tinha como objetivo alinhar as atividades sociais e profissionais com a hora do dia e poupar energia através da utilização de menos iluminação artificial. Os investigadores sublinham que não é necessário alterar o sistema de horário de verão por motivos relacionados com a saúde do coração.

"Quando se tomam decisões sobre a abolição da hora de verão, não é necessário ter em conta as preocupações com a saúde do coração", afirma Bernard J. Gersh, licenciado em Medicina e Cirurgia, cardiologista e autor sénior do estudo.

Gersh e Satterfield referem que o debate sobre a hora de verão inclui outros aspetos da saúde. Por exemplo, Satterfield afirmou que os investigadores estão a estudar o efeito da hora de verão na saúde mental e o seu efeito nas taxas de acidentes com veículos motorizados.

 
Ortopedia
A fratura de um ou mais ossos da cintura escapular é uma lesão dolorosa e incapacitante que pode afe

Esta condição ocorre quando um ou mais ossos da cintura escapular sofrem fraturas devido a quedas, acidentes ou impactos diretos.

Dependendo da gravidade da fratura, o tratamento conservador, como imobilização e fisioterapia, pode ser suficiente para a recuperação.

No entanto, em casos mais graves e complexos, a cirurgia pode ser necessária para restaurar a mobilidade e a funcionalidade do ombro.

Neste artigo, vamos explorar em detalhe as cirurgias para fraturas da cintura escapular, os seus objetivos, procedimentos cirúrgicos, recuperação pós-operatória e os potenciais benefícios deste tipo de tratamento.

O que é a fratura da cintura escapular

Estas fraturas podem envolver diferentes ossos da região, como a clavícula, omoplata ou o úmero (osso do braço). Essas fraturas podem variar em gravidade, desde pequenas fissuras até fraturas completas com deslocamento dos topos ósseos. Os sintomas comuns incluem dor intensa, inchaço, hematomas, dificuldade de movimentação do ombro e deformidade óbvia na área afetada.

Abordagens de tratamento para fratura da cintura escapular

O tratamento para estas fraturas depende da gravidade e localização da lesão. Para fraturas menos graves, que não envolvem deslocamento significativo dos topos ósseos, o tratamento conservador pode ser o indicado. Este tratamento geralmente envolve a imobilização do ombro com um suspensor branquial ou gesso, seguida por sessões de fisioterapia para fortalecer os músculos e recuperar a amplitude de movimento.

Indicações para a cirurgia

A cirurgia para estas fraturas é recomendada em casos mais graves, que envolvem deslocamento significativo dos topos ósseos ou lesões complexas, como fraturas intra-articulares. Além disso, a cirurgia pode ser considerada em pacientes mais jovens ou ativos, que precisam restaurar a funcionalidade do ombro o mais rápido possível para retomar as suas atividades diárias e esportivas.

Procedimentos cirúrgicos

Existem diferentes técnicas cirúrgicas para estas fraturas, e a escolha do procedimento depende da localização e gravidade da fratura. Alguns dos procedimentos cirúrgicos comuns incluem:

  • Redução aberta e fixação interna da fratura: Nesse procedimento, o cirurgião realinha os ossos fraturados e utiliza cavilhas ou placas e parafusos para fixar o osso no lugar, permitindo a cicatrização adequada.
  • Artroplastia do ombro: Em alguns casos graves, pode ser necessário realizar uma artroplastia, onde a articulação do ombro é substituída por uma prótese artificial para restaurar a funcionalidade do ombro
  • Tratamento cirúrgico de fratura com técnica minimamente invasiva. Através de pequenos portais é possível re alinhar a cabeça do úmero e , com recurso a uma cavilha e parafusos fixar a fratura na posição desejada. Este procedimento é feito com controle de imagem intra-operatória

Benefícios da cirurgia para fratura de ombro

A cirurgia para fratura da cintura escapular pode oferecer vários benefícios significativos, incluindo:

  • Correção adequada da fratura e realinhamento dos ossos.
  • Restauração da funcionalidade e mobilidade do ombro.
  • Alívio da dor crónica associada à fratura.
  • Possibilidade de retorno às atividades diárias e desportivas.

Recuperação após a cirurgia

A recuperação após a cirurgia de fratura de ombro pode variar de acordo com a gravidade da lesão e o procedimento realizado.

Geralmente, o paciente precisará usar um suspensor braquial durante pouco tempo apenas para controle da dor.

O médico também prescreverá fisioterapia para ajudar na recuperação e no fortalecimento dos músculos do ombro.

A reabilitação é um processo gradual, com exercícios específicos para recuperar a amplitude de movimento e a força.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa pretende assinalar o Dia Mundial do Rim
A DaVita Portugal, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, vai promover uma iniciativa de rastreio à doença renal no dia...

“O nosso principal objetivo é consciencializar todas as pessoas para a importância da prevenção da doença renal nos seus estádios iniciais, quando ainda é possível retardar ou atrasar a sua progressão. Desta forma, através dos rastreios e dos ensinamentos da nossa esquipa esperamos conseguir incentivar as pessoas a proteger a saúde dos rins, com pequenas mudanças no seu comportamento e estilo de vida”, explica Paulo Dinis, Diretor-Geral da DaVita Portugal.

O rastreio à doença renal consiste na avaliação da tensão arterial, frequência cardíaca, glicemia capilar, peso e altura, e presença de proteínas na urina.  São fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crónica a hipertensão arterial, a doença cardiovascular, a diabetes, o excesso de peso ou a obesidade.

Estas avaliações serão realizadas por equipas de médicos nefrologistas e enfermeiros de diálise das Clínicas DaVita Benfica e DaVita Sacavém que, “considerando o seu nível de perícia na área, vão também realizar ensinos, sensibilização e aconselhamento sobre outros fatores de risco e hábitos de vida saudável que contribuem para a saúde renal”, conclui Paulo Dinis.

A doença renal crónica é provocada pela deterioração lenta e irreversível da função renal. Como consequência, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Nas fases mais avançadas, as pessoas com esta doença necessitam de realizar regularmente um tratamento de substituição da função renal que poderá ser a hemodiálise, a diálise peritoneal ou o transplante renal.

 
Revela inquérito da GSK
Quase metade dos adultos acredita que é pouco provável vir a desenvolver infeção por herpes zoster, vulgarmente conhecida por...

O estudo, que envolveu 3500 adultos com 50 anos ou mais de 12 países, avaliou a compreensão dos inquiridos relativamente ao herpes zoster, analisando também os meios preferenciais dos adultos para obterem informações relacionadas com a saúde. Os resultados mostram que um grande número de pessoas com 50 ou mais anos de idade recorre frequentemente a meios menos tradicionais para aceder a informações sobre saúde, com 90% dos inquiridos a afirmarem que utilizariam motores de busca na Internet, como o Google.

"Não há dúvida de que estes resultados mostram a clara necessidade da educação e sensibilização da população para os riscos e o impacto deste vírus. Esta é uma doença que não pode ser subestimada, principalmente em pessoas acima dos 50 anos”, afirma Neuza Teixeira, Diretora Médica da GSK.

Uma percentagem bastante elevada dos inquiridos não compreende o risco de vir a desenvolver herpes zoster, com 86% a subestimá-lo. Um quarto (26%) estima que uma em cada 100 pessoas corre o risco de vir a desenvolver herpes zoster durante a sua vida, quase um quinto (17%) estima que pode afetar 1 em cada 1000 pessoas. Os dados revelam assim algumas lacunas significativas na compreensão do risco de herpes zoster entre as pessoas com 50 anos ou mais, um grupo que já se encontra em risco de vir a desenvolver a doença.

Os resultados do inquérito evidenciam também uma falta de sensibilização para a dor que o herpes zoster pode causar. A doença, que normalmente se apresenta como uma erupção cutânea, com bolhas dolorosas no peito, no abdómen ou na face, é frequentemente descrita como uma sensação de dor, ardor, picada ou choque. No entanto, 1 em cada 10 adultos inquiridos não conhece os sintomas mais comuns do herpes zoster e mais de um quarto (28%) acredita que o herpes zoster é "essencialmente inofensivo".

O herpes zoster é causado pela reativação do vírus varicela-zoster (VZV), o mesmo que causa a varicela. À medida que as pessoas envelhecem, o sistema imunitário vai diminuindo a sua função, aumentando a probabilidade de reativação deste vírus que se encontrava "adormecido" no organismo, e colocando, assim, as pessoas com 50 anos ou mais em risco acrescido de vir a desenvolver herpes zoster.

Após a erupção cutânea característica do herpes zoster, existem casos em que pode surgir uma complicação associada ao Herpes Zoster, a nevralgia pós-herpética (NPH), que consiste numa dor nervosa de longa duração que pode durar semanas ou meses e, ocasionalmente, persistir durante vários anos. Esta é a complicação mais comum do herpes zoster, ocorrendo em 5% a 30% de todos os casos, de acordo com os resultados de vários estudos.

"É muito importante que continuemos os nossos esforços, ao lado da Federação Internacional sobre o Envelhecimento, para aumentar a consciencialização sobre o risco de herpes zoster em adultos com mais de 50 anos. Estas novas descobertas revelam uma falta de conhecimento sobre a doença e quem está em risco. O herpes zoster pode ser uma doença debilitante com um impacto significativo na qualidade de vida quotidiana das pessoas afetadas. Na terceira Semana de Sensibilização para a Zona, pedimos às pessoas que falem com um profissional de saúde sobre esta doença tão dolorosa que poderá afetar-nos ao longo da nossa vida.", conclui Neuza Teixeira.

Uma avaliação dos dados de pesquisa global do Google ao longo de 12 meses a partir de setembro de 2022 mostra que pode ser necessária mais clareza sobre a doença, tal como evidenciado pelas pesquisas online. Foi registado um aumento de 600% nas pesquisas por "fases da erupção cutânea da zona em imagens", o que evidencia um interesse crescente pelo herpes zoster, bem como uma maior prevalência de fontes online que fornecem informações relacionadas com a saúde.

‘Looking today at tomorrow’s immunotherapy’
O papel emergente das terapias celulares nas doenças hemato-oncológicas vai estar em análise na Conferência ‘Looking today at...

Os recentes avanços científicos levaram ao desenvolvimento de opções de tratamento que vão mais além das mais conhecidas, tais como a cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapêuticas dirigidas. O tratamento através de células T com recetores de antigénio quimérico (CAR) é uma forma de tratamento individualizado que pode ser administrado a doentes com linfomas agressivos, leucemias agudas e mieloma múltiplo. Este é uma forma de imunoterapia, o que significa que utiliza o próprio sistema imunitário do doente para combater o cancro.

Manuel Abecassis, presidente da APCL, explica que “A imunoterapia, na sua vertente celular, é uma das armas mais eficazes no tratamento do cancro, com especial destaque para as neoplasias hematológicas. O tratamento com células CAR-T tem apresentado resultados consolidados, demonstrando o seu potencial curativo.” Relativamente à importância do evento, o presidente da Associação, refere que “Ao dinamizarmos um evento desta natureza, que junta especialistas de várias partes do mundo, estamos não apenas a informar, mas a capacitar aqueles que lidam com a doença. Cada nova descoberta, cada debate, são um passo em direção a um futuro onde o acesso a terapias inovadoras será uma realidade para todos os que enfrentam a batalha contra as doenças hemato-oncológicas”.

“Prevê-se que as terapias celulares venham a desempenhar um papel determinante na abordagem terapêutica dos cancros hematológicos a nível mundial” afirma a Elisabete Gonçalves, Diretora de Assuntos Regulatórios e Científicos da Europa na CTI Clinical Trial and Consulting Services. “As oportunidades de partilha de conhecimento e experiências sobre a aplicação destas terapias constituem uma ocasião valiosa para dar um passo em frente no sentido de aumentar o acesso dos doentes a estas ferramentas terapêuticas inovadoras”, acrescenta a oradora convidada.

Arnon Nagler, Presidente do Centro de Hemato-Oncologia do Sheba Medical Center, em Israel, Didier Blaise, Chefe do Departamento de Hematologia e Terapia Celular do Instituto Paoli-Calmettes de Marselha, em França, J. Chang, Presidente do Instituto Médico Geno-Imune de Shenzhen, Fernando Leal da Costa, Maria Gomes da Silva, João Raposo, Gilda Teixeira, José Mário Mariz e Manuel Guerreiro, são outros dos especialistas convidados que se destacam nas áreas da hematologia e/ou oncologia que vão marcar presença no evento. A destacar ainda a participação de Margarida Serra investigadora no iBET e de Sérgio Chacim, Eduardo Espada, Ana Carolina Freitas e Ximo Duarte, hematologistas que apresentarão os resultados nacionais.

A participação é livre, mediante inscrição prévia até dia 15 de março.

 
Défice de Alfa-1 Antitripsina
No âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, que se assinala a 29 de fevereiro, o Grupo de Estudos de Défice de Alfa-1...

“Este encontro proporcionará uma interação entre a pessoa com Deficiência de Alfa-1 Antitripsina (DAAT) e o profissional de saúde, permitindo o esclarecimento de dúvidas, entender os desafios do dia-a-dia do doente e dos seus familiares e unir esforços para que, juntos, consigamos diminuir o subdiagnóstico e promover os melhores cuidados de saúde”, refere Raquel Marçôa, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e uma das moderadoras da sessão.

A médica pneumologista esclarece que “apesar de considerada uma doença rara, a DAAT é uma das condições genéticas mais prevalentes, encontrando-se subdiagnosticada. A prevalência na sua forma grave na Europa é de cerca de 1/2000-4000 pessoas. Por si só, a DAAT não é uma doença, mas uma  predisposição para o desenvolvimento de doença, sobretudo pulmonar e hepática. O risco de doença depende da interação entre o genótipo e o ambiente e aumenta com a exposição a fatores de risco, como o tabagismo, no caso de doença pulmonar”.

Quanto ao diagnóstico, é simples, iniciando-se pela determinação dos níveis de alfa-1 antitripsina no sangue, “no entanto, além de ser uma condição subdiagnosticada, verifica-se um atraso no diagnóstico em cerca de oito anos em relação ao aparecimento de sintomas”, elucida Raquel Marçôa, reforçando ainda que “um diagnóstico precoce é fundamental pois leva a atitudes preventivas e alterações no estilo de vida, que diminuem a progressão da doença”.

A DAAT e as suas manifestações, o risco de doença de acordo com o genótipo e fatores ambientais, o tratamento - incluindo a terapêutica de substituição de alfa-1 antitripsina  e perspetivas futuras - e os dados do EARCO (European Alpha-1 Research Collaboration) são alguns dos temas incluídos no programa desta reunião.

A acompanhar a médica pneumologista na moderação da sessão estará Catarina Silva, da Associação Alfa-1 de Portugal. Raquel Marçôa reforça a importância desta articulação com as associações de doentes pois estas “têm um impacto importantíssimo na sociedade, ajudando as pessoas a lidarem com a sua doença, dando informação e desempenhando um papel relevante a nível das políticas de saúde. Elas contribuem para o aumento da consciencialização e, consequentemente, para um maior diagnóstico”.

As inscrições para a assistência presencial podem ser feitas para o e-mail [email protected] e para o evento online através deste link.

 
Não somos apenas o que comemos
A microbiota intestinal é composta por triliões de microrganismos.

Mais de metade dos portugueses tem excesso de peso e as previsões a médio prazo não são animadoras. Segundo dados do ano passado de um relatório da Federação Mundial de Obesidade, em 2035, mais de um terço (39%) dos portugueses adultos terão obesidade, com as consequentes complicações de saúde associadas a esta doença.

“A obesidade retira anos de vida saudável aos indivíduos, é uma doença e aumenta o risco de desenvolvimento de outras doenças como, por exemplo, diabetes, doenças cardiovasculares, cancro, doenças autoimunes entre outras”, refere Conceição Calhau, Professora Catedrática da NOVA Medical School e investigadora do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, acrescentando ainda que “a microbiota intestinal é essencial na monitorização e controlo do equilíbrio metabólico e dos gastos energéticos. Se a nossa microbiota intestinal estiver desequilibrada (disbiose), torna-se incapaz de regular o apetite, a saciedade e a adiposidade”.

Na última década a investigação científica possibilitou compreender mais sobre os mecanismos de regulação do apetite. Há estudos que comprovam, por exemplo, que as Enterobactérias como a Hafnia alvei conseguem produzir uma proteína, ClpB, capaz de ativar vias neuroniais associadas à saciedade, o que para o controlo do peso é muitas vezes um fator decisivo. Mais, em estudos  de intervenção com a estirpe Hafnia alvei HA4597 foi ainda possível verificar que, além redução da ingestão alimentar por menos apetite, observava-se uma potenciação da perda de adiposidade (gordura).

De facto, alguns tipos de microrganismos que habitam o intestino, ao influenciarem o metabolismo energético de cada indivíduo, podem potenciar a sua vulnerabilidade para o excesso de peso e obesidade. Indivíduos com excesso de peso ou obesidade têm menos abundância de espécies bacterianas benéficas e um aumento de bactérias potencialmente prejudiciais, que contribuem para o aumento de peso. Segundo a investigadora, para garantir que ambos os tipos de microrganismos vivam em harmonia, exercendo os seus papéis fundamentais no corpo humano, “o ideal é garantir a existência de uma microbiota intestinal equilibrada, com riqueza e diversidade, o que reforça a atenção que devemos dar a este órgão, a microbiota intestinal”.

Como otimizar a microbiota e gerir melhor a balança? 

É possível trazer bactérias “boas” para o organismo e enriquecer a microbiota para favorecer o seu funcionamento adequado. Alguns exemplos são:

  • Consumir mais alimentos ricos em fibra: hortícolas, fruta e leguminosas. Contêm um baixo valor energético e conferem saciedade. A fibra, que é um prebiótico, contribui para alimentar os probióticos presentes na nossa microbiota. Além disso, são alimentos ricos em fitoquímicos, muitos deles com importantes funções na regulação da microbiota, de forma benéfica, e ainda na regulação do metabolismo, como por exemplo facilitando a degradação de gordura.
  • Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, que normalmente têm valores energéticos mais elevados e intensificadores de sabor, adoçantes artificiais não calóricos, emulsionantes, entre outros, que podem provocar o consumo de maiores quantidades de alimentos. Os aditivos podem alterar a microbiota intestinal e ter um impacto metabólico não desejável.
  • Escolher gorduras de boa qualidade. Privilegiar o azeite como gordura de adição e reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura saturada. Dentro das gorduras polinsaturadas, privilegiar as gorduras Ómega-3, presentes sobretudo na gordura do peixe.
  • Limitar o consumo de açúcar e sal. O açúcar leva à libertação da insulina, hormona implicada não só na regulação do apetite, como também em processos metabólicos que gerem a forma como armazenamos energia (gordura) no organismo. Facilita a disbiose. O sal está associado à obesidade. Em alternativa, podemos usar ervas aromáticas e especiarias e utilizar métodos de confeção da dieta Mediterrânica para garantir refeições saborosas.
  • Beber água. A água é fundamental para o funcionamento do organismo. Beba água e chás não açucarados e coma sopas. As reações químicas do organismo ocorrem em meio aquoso. A ingestão de água é essencial para que todo o metabolismo funcione.
  • Ingerir alimentos fermentados, em que a disponibilidade diária de alimentos probióticos será fundamental para a manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal. A toma de probióticos na forma de suplemento é relevante quando enquadrada num contexto clínico, numa identificação do efeito que se pretende e sobretudo devem ser considerados os que mais evidência científica apresentam. Muitas vezes temos a venda de probióticos sem qualquer evidência associada ou mesmo investigação. Os probióticos não são todos iguais nem são todos adequados a todos os indivíduos.
 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Janssen Portugal passa a ser conhecida como Johnson & Johnson Innovative Medicine
Portugal vai ser o novo hub da equipa global de Medical Safety da Johnson & Johnson Innovative Medicine, a empresa...

A equipa que vai trabalhar de Portugal para o mundo, será composta por médicos e cientistas responsáveis por garantir a utilização em segurança dos medicamentos da J&J em todo o mundo. Entre as diferentes necessidades está o objetivo de fornecer conhecimento médico e cientifico na avaliação de dados de segurança dos medicamentos da Johnson & Johnson, pós-comercialização. 

Este hub vai centralizar os serviços de medical safety da Johnson & Johnson espalhados pelo mundo e a sua equipa estará em estreita colaboração com os parceiros globais do grupo, visando o cumprimento rigoroso dos processos da companhia em prol dos doentes.

“Esta oportunidade demonstra o interesse e reconhecimento do nosso grupo pelas qualificações e o talento português. Um investimento que significa oportunidades de emprego altamente qualificado e o reforço do nosso compromisso com o país”, afirmou Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Johnson & Johnson Innovative Medicine Portugal.

O recrutamento desta equipa já teve inicio e, no curto prazo a Johnson & Johnson Innovative Medicine conta contratar duas dezenas de profissionais altamente qualificados.

"A qualidade dos recursos humanos nacionais e o posicionamento da Johnson & Johnson Innovative Medicine Portugal foram dois contributos importantes para a captação deste investimento para o país", explica a empresa em comunicado. 

A Global Medical Safety faz parte da Organização Médica Global da J&J integrando a estrutura do Chief Medical Officer. Este organismo também trabalha para promover evidências e tomadas de decisões baseadas na ciência, orientadas por princípios e valores bioéticos.

Janssen Portugal passa agora a Johnson & Johnson Innovative Medicine

A Janssen Portugal passa, a partir de agora, a denominar-se Johnson & Johnson Innovative Medicine Portugal, acompanhando a transformação que está a ocorrer a nível mundial. Com o seu foco exclusivo na inovação em saúde e na abordagem dos mais difíceis desafios de saúde, o Grupo Johnson & Johnson mantém a sua missão: liderar o  rumo da medicina. 

 
Alerta é dado pelo Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses durante uma vista à ULS Guarda
O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Francisco Miranda Rodrigues, alertou esta segunda-feira para a falta de...

“O distrito da Guarda precisa de mais psicólogos com urgência”, avisou o Bastonário. “Há pouco mais de dois psicólogos nos centros de saúde para os 147 mil habitantes do distrito. Isto significa que fazem uma avaliação a uma pessoa só dois meses depois é que talvez consigam ter uma consulta”.

À falta de recursos juntam-se as particularidades geográficas do território. “Um psicólogo pode ter de ir da Guarda até Foz Coa. São duas horas de viagem que seriam importantes para dar assistência a quem precisa”.

O Bastonário da OPP e a vice-presidente Sofia Ramalho visitaram a Unidade Local de Saúde da Guarda, onde foram recebidos pelo presidente do Conselho de Administração, João Pedro Barranca, e pela Diretora Clínica, Fátima Cabral. Reuniram-se depois com os profissionais do Serviço de Psicologia daquela ULS.

A direção da OPP está a visitar os vários serviços de psicologia das Unidades Locais de Saúde do país, já instalados, para acompanhar as dificuldades que podem estar a ser sentidas pelos psicólogos nesta fase de adaptação e mudança no SNS.

 
Reflexão decorreu esta segunda-feira
A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) debateu, esta segunda-feira, 26 de fevereiro, as preocupações do setor...

O encontro levou a APJF, que representa os farmacêuticos com menos de 35 anos, a refletir sobre o envolvimento dos jovens nas políticas de saúde. Tendo em conta que quase metade da classe profissional é composta por profissionais com menos de 35 anos, a associação desafiou os partidos a reestruturarem a sua dinâmica interna, garantindo que os profissionais de saúde e os jovens se possam rever na vida pública e contribuir para a política do país. 

Do lado dos partidos, os representantes focaram-se no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e no papel do farmacêutico. À direita, a Aliança Democrática defendeu a referenciação das pessoas para a farmácia comunitária a partir dos centros de saúde, o Chega afirmou que as farmácias e os farmacêuticos devem reforçar a sua intervenção em situações  clínicas ligeiras e a Iniciativa Liberal debateu sobre a monitorização das pessoas com doenças crónicas nas farmácias, o alargamento dos serviços farmacêuticos e sua remuneração adequada. 

À esquerda, o PS defendeu a figura do farmacêutico como produtor de informação em saúde e a necessidade de reforçar o acompanhamento dos  doentes crónicos e a prestação de serviços a estes utentes, como é exemplo o serviço de renovação da prescrição médica. O Bloco de Esquerda considerou que é necessário aumentar a capacidade de resposta e a comparticipação dos medicamentos, já a CDU reafirmou a sua luta pela contratação de mais profissionais e valorização das carreiras do SNS. O Livre focou-se no reforço da investigação clínica dentro do SNS.  

No encerramento da iniciativa, o Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe, destacou a sustentabilidade do sistema de saúde como o grande desafio da política do medicamento e de saúde. "Os gastos com medicamentos representam mais de um quarto dos gastos totais dos hospitais", afirmou, sublinhando a importância de um maior envolvimento e intervenção do farmacêutico na tomada de decisão e na prestação de cuidados. 

Em linha com o Presidente da APJF, Helder Mota Filipe manifestou a total disponibilidade da profissão farmacêutica em participar ativamente na discussão e construção de novas soluções, “sempre fundamentadas na melhor evidência disponível”, que beneficiem os cidadãos e o sistema de saúde. 

Com a presença de mais de 100 espectadores e de sete partidos com assento parlamentar, a associação fez ainda um balanço da aplicação do Livro Branco "A Visão dos Jovens Farmacêuticos Portugueses para a Década", que resultou da reflexão e discussão que envolveu mais de 100 jovens farmacêuticos.  

“Os jovens farmacêuticos estão conscientes de que o caminho é desafiador, mas não pretendemos ficar de fora da discussão: pretendemos ser ativos, colaborar e possibilitar sinergias na formação destas políticas. Foi com estes ideais que construímos este Livro Branco, cujas ações são um farol orientador para um futuro mais saudável e sustentável para a sociedade”, afirmou o presidente da APJF. 

A iniciativa contou ainda com a participação da Federação Internacional Farmacêutica e de representantes de Associações de Pessoas que Vivem com Doença. 

 
Investigação publicada na revista científica Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Molecular Basis of Disease
Conseguir um diagnóstico mais precoce da Doença de Alzheimer (DA) e, ao mesmo tempo, uma possível alternativa terapêutica para...

Publicado na revista científica Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Molecular Basis of Disease, o trabalho, coordenado pelo grupo de investigação tRED , do Instituto de Biomedicina (iBiMED) da Universidade de Aveiro (IBIMED), através das cientistas Marisa Pereira, Diana Ribeiro e da líder do grupo Ana Raquel Soares, contou ainda com a colaboração da Universidade de Frankfurt (Alemanha), da Universidade de Stanford (USA) e da Universidade de Indiana (USA).

“Descobrimos que a expressão de uma enzima chamada ELP3, responsável por fazer alterações químicas específicas em moléculas de tRNA, se encontra reduzida no cérebro de pacientes com DA, assim como em modelos animais e celulares da doença”, explicam as investigadoras da UA.

Esta redução da expressão da enzima, apontam, “leva concomitantemente a uma redução no nível das modificações químicas que esta enzima cataliza, em tRNAs específicos”. Esta hipomodificação dos tRNAs provoca, consequentemente, problemas na produção de proteínas.

A chave pode estar na manipulação dos níveis de tRNAs e das suas modificações

As investigadoras descobriram que aumentando os níveis de tRNAs afetados pela diminuição da ELP3 é possível restaurar a produção normal de proteínas em células neuronais. “Estes resultados sugerem que as modificações nos tRNAs podem desempenhar um papel importante na progressão da DA, abrindo novas possibilidades de abordagens de diagnóstico e terapêutica para esta condição neurodegenerativa devastadora”, apontam as investigadoras.

Os resultados obtidos até o momento, asseguram, “têm implicações significativas tanto no diagnóstico quanto no tratamento da DA”.

No diagnóstico, “a identificação da redução da expressão da enzima modificadora de tRNA, ELP3, e das suas correlações com modificações específicas de tRNA, pode servir como um biomarcador potencial para a doença, mesmo em fases iniciais”. A deteção precoce desta doença é crucial, “uma vez que permite intervenções terapêuticas mais eficazes antes que os sintomas se tornem severos”.

No que diz respeito ao tratamento, “os resultados sugerem que a manipulação das modificações de tRNA, por meio da modulação da expressão de ELP3, pode representar uma nova e promissora estratégia terapêutica para a DA”.

Corrigir essas anomalias na síntese proteica, esperam as investigadoras, “pode contribuir para a restauração da homeostase proteica neuronal, comprometida na doença, potencialmente preservando a função neuronal e retardando a progressão dos sintomas”.

Ainda há caminho a percorrer

Apesar dos resultados promissores já alcançados, avisam as investigadoras, o tempo necessário para que estes resultados sejam traduzidos em aplicações clínicas pode variar significativamente. No futuro, a equipa de investigação quer validar estas descobertas iniciais e compreender melhor todos os mecanismos envolvidos.

Além disso, qualquer terapia derivada destes resultados “precisa de passar por extensos testes pré-clínicos e ensaios clínicos para garantir sua eficácia e segurança”.

Portanto, sublinham, “é difícil prever um prazo exato, mas, se bem-sucedidos, estes resultados podem eventualmente levar a avanços significativos no diagnóstico e tratamento da DA”.

No seguimento da investigação, a equipa recebeu já um reconhecimento significativo pela Alzheimer's Association com o financiamento do projeto AD-EpiMark. Este financiamento permitirá prosseguir com a investigação nesta área, contribuindo para o desenvolvimento de novas terapias e ferramentas de diagnóstico para a DA. Este projeto abre ainda portas para parcerias com outros investigadores e instituições que trabalham na área da DA, “ampliando assim o alcance e a influência do projeto e que certamente trará esperança para muitos afetados pela doença e para as suas famílias”. 

 
Estudo piloto de reabilitação auditiva
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) e o Rotary Club de Coimbra vão iniciar, em maio...

Trata-se do primeiro projeto a implementar no âmbito de um protocolo assinado ontem entre o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, e o presidente do Rotary Club de Coimbra, Luís Filipe Silva. O acordo prevê a cooperação entre ambas as entidades, nos domínios científico, pedagógico, tecnológico e formativo, nomeadamente no âmbito de estágios, estudos ou investigações.

Coordenada pela docente Carla Matos Silva, esta primeira ação vai mobilizar estudantes e docentes da licenciatura em Audiologia, que farão o diagnóstico auditivo de um grupo de 30 estudantes da UTL.

 
Foram ministrados 28 cursos a profissionais de medicina dentária
A Malo Clinic formou mais de 230 profissionais de medicina dentária de todo o mundo durante o ano de 2023, através da sua...

Entre os formandos estiveram representadas mais de três dezenas de nacionalidades, com Polónia, França, Canadá, Estados Unidos da América e Sérvia a liderarem no número de participantes nos cursos da Malo Clinic Education. Em termos de repartição geográfica, 77% vieram de países da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), 15% da América do Norte e Central e 8% da Ásia e Oceânia.

Miguel de Araújo Nobre, diretor de Investigação, Desenvolvimento e Educação da Malo Clinic , realça que “o sucesso da área de Educação da Malo Clinic traduz o investimento contínuo na inovação, investigação e desenvolvimento realizado pela Malo Clinic , o qual nos permite ser uma referência mundial em casos complexos de medicina dentária. A atual equipa da Malo Clinic conta com décadas de trabalho na procura de encontrar as melhores soluções para os seus pacientes, tendo mais de uma centena de artigos científicos publicados e originado várias patentes que fazem parte do portefólio da empresa. Este trabalho é reconhecido por médicos e profissionais de medicina dentária de todo o mundo, que nos procuram para desenvolver conhecimento e contactar com as mais inovadoras e pioneiras técnicas, nomeadamente na área da implantologia e da técnica All-on-4”.

Os cursos da Malo Clinic Education destacam-se por terem a participação dos médicos da Malo Clinic , que são especialistas nas áreas onde ministram formação, mas também pela sua uma forte componente prática. Os participantes têm a oportunidade de acompanhar e visualizar cirurgias reais e de treinar em bloco operatório.

 
Infeção viral transmitida por picada de mosquito infetado
Cerca de metade da população mundial vive em zonas vulneráveis à dengue, uma infeção viral potencial

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a incidência global de dengue está a aumentar. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostram que a região das Américas registou um recorde de mais de 4,2 milhões de novos casos no ano passado. O Brasil foi o país que liderou a incidência de casos  tendo-se registado 2,9 milhões. Seguiu-se o Peru, com 271.279 e o México, com 244.511 novos casos de infeção.  Nesta região, apenas o Canadá, sublinha a OMS, está livre da doença e do mosquito transmissor.

Os recentes surtos de dengue no Brasil levaram as autoridades de saúde pública a lançar uma campanha de imunização destinada a crianças entre os 10 e os 11 anos.

Segundo Stacey Rizza, especialista em doenças infeciosas na Mayo Clinic, em Rochester, "quatro subtipos diferentes do vírus podem causar infeções nos seres humanos". 

"Sempre que há um número significativo de mosquitos em ambientes quentes, é aí que se verifica a transmissão da dengue", alerta sublinhando, deste modo, que "as pessoas que vivem em zonas tropicais e subtropicais quentes e húmidas são particularmente vulneráveis à dengue".

"É por isso que a vemos em partes do mundo como o Sudeste Asiático, a América do Sul, as Caraíbas e até mesmo em algumas partes do sul dos Estados Unidos, como na Florida e no Louisiana", explica. 

Outro facto que importa sublinhar é que as pessoas podem ter dengue mais do que uma vez. O principal transmissor da dengue é o mosquito Aedes aegypti, conhecido por picar tanto de dia como de noite. Cerca de 1 em cada 4 pessoas infetadas com o vírus apresenta sintomas que variam de ligeiros a graves.

"As pessoas normalmente sentem febre, dores no corpo, dores nos ossos e nos músculos. Muitas vezes até descrevem uma dor atrás dos olhos", explica a médica. "Podem sentir algumas náuseas, vómitos e até diarreia", acrescenta. 

Embora a maioria das pessoas recupere em cerca de uma semana, os casos graves podem levar a situações de emergência com risco de vida.

Os sintomas de dengue grave podem incluir:

  • Dores de estômago fortes;
  • Vómitos persistentes;
  • Sangramento das gengivas ou do nariz;
  • Sangue na urina, fezes ou vómito;
  • Hemorragia sob a pele, que pode parecer uma nódoa negra;
  • Dificuldade em respirar ou respiração rápida;
  • Fadiga;
  • Irritabilidade ou inquietação.

Infelizmente, não existe tratamento para a dengue.

"Não existe nenhum antiviral ou tratamento para a dengue", afirma a especialista. "Existe apenas aquilo a que chamamos de terapia de suporte. É importante os doentes manterem-se bem hidratados. Podem tomar paracetamol para tratar a febre, reduzir a temperatura e depois certificarem-se de que bebem líquidos e ainda conseguem comer alguma coisa."

"Se ficarem gravemente doentes e desidratados, devem ir ao hospital para receber cuidados hospitalares", explica Stacey Rizza . As pessoas com dengue grave podem necessitar de fluidos e electrólitos por via intravenosa, monitorização da tensão arterial e transfusão para substituir o sangue perdido.

Em muitos países, foi aprovada uma vacina para crianças com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos que já tenham apresentado indícios de infeção por dengue.

"A vacina destina-se a pessoas que já tenham tido evidência imunológica de uma infeção anterior por dengue, para ajudar a evitar que sejam novamente infectadas", afirma. A vacina ainda não foi aprovada nos Estados Unidos.

Prevenir as picadas de mosquito é vital para evitar a dengue, revela a médica que deixa alguns conselhos: 

  • Utilize repelentes com DEET, picaridina ou óleo de eucalipto-limão para evitar as picadas de mosquito;
  • Remova qualquer água parada onde os mosquitos possam pôr ovos;
  • Elimine os objetos que acumulam água, como vasos de flores e pires;
  • Certifique-se de que as telas das janelas estão intactas e as portas estão fechadas para manter os mosquitos afastados;
  • Use vestuário de proteção, como calças e camisas de manga comprida.

"O mosquito Aedes aegypti é responsável por várias infeções virais, incluindo a dengue, a febre amarela, a chikungunya e o Zika", alerta ainda. 

Referências:

https://www.who.int/emergencies/disease-outbreak-news/item/2023-DON498

https://www.paho.org/en/documents/situation-report-n1-dengue-epidemiological-situation-americas-14-december-2023

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/fevereiro/ministerio-da-saude-inicia-distribuicao-de-vacinas-contra-dengue

 
Fonte: 
Nota: 
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Dia Mundial das Doenças Raras assinala-se a 29 de fevereiro
No dia 29 de fevereiro assinala-se o Dia Mundial das Doenças Raras, iniciativa que visa aumentar a c

De acordo com a declaração da Comissão Europeia de Saúde Pública, as doenças raras são um grupo de doenças potencialmente fatais ou cronicamente debilitantes que têm uma prevalência tão baixa que são necessários esforços especiais para serem devidamente valorizadas pela Sociedade. Uma doença é considerada rara quando afeta menos de 1 em cada 2 mil pessoas.

São muitas e diversas estas patologias, que podem ter origem genética, autoimune, infecciosa ou neoplásica. Muitas delas surgem logo ao nascimento ou na infância, enquanto outras se manifestam na idade adulta, e é grande a variedade de sintomas. Atualmente, cerca de 7 mil doenças diferentes são reconhecidas como raras, afetando, no seu conjunto, cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que cerca de 6% da população apresente o diagnóstico de uma doença rara, o que significa que em Portugal existirão cerca de 600 mil pessoas com uma destas patologias. Muitas destas condições requerem atenção especializada e pesquisa contínua para melhor compreender as suas causas e desenvolver os tratamentos adequados.

Este é um domínio da Medicina que abrange todas as especialidades médicas e cirúrgicas, incluindo a área da Hepatologia. De acordo com a European Liver Patients’ Association (ELPA), as doenças hepáticas raras afetam entre 1 por 50 mil e 1 por 100 mil nascimentos, em todas as áreas geográficas. 

Algumas das doenças hepáticas raras são a Colangite Biliar Primária, a Síndrome de Alagille, a Porfiria Hepática Aguda, a Atresia Biliar, a Síndrome de Crigler-Najjar, a Galactosemia, as doenças de armazenamento de glicogénio, a Deficiência de Lipase Ácida Lisossomal,  a Colangite Esclerosante Primária e a Doença de Wilson. A maioria delas têm já tratamento eficaz pelo que é indispensável que os doentes sejam identificados e referenciados em tempo oportuno para centros especializados com capacidade para confirmar o diagnóstico e realizar o tratamento.

A mais comum é a Colangite Biliar Primária (CBP), estimando-se que afete cerca de 2 mil pessoas em Portugal, com maior prevalência nas mulheres. Esta condição autoimune é silenciosa e, na maioria dos doentes, demora um longo período até se manifestar. Contudo, pode tornar-se visível através de um conjunto de sintomas como comichão na pele, cansaço excessivo, secura dos olhos e da boca, dor na região abdominal direita, nos ossos, nas articulações e nos músculos, náuseas ou diarreia. Mais tardiamente, podem também surgir icterícia (coloração amarelada dos olhos e pele), urina escura, aumento do baço ou ascite (acumulação de líquido no abdómen).

Apesar dos sintomas poderem demorar anos a surgir, é possível o diagnóstico precoce da CBP através de análises ao sangue, ao detetar alteração dos valores hepáticos, principalmente da fosfatase alcalina.

Embora a CBP não tenha cura, existem medicamentos que, tomados ao longo da vida, melhoram as alterações hepáticas e evitam o agravamento da doença. Estes tratamentos, se bem feitos e instituídos precocemente, são extremamente eficazes. Se não for tratada, a CBP pode evoluir para cirrose hepática, importante causa de complicações e de morte.

Foi recentemente criada a "CBP Portugal", uma associação de apoio a doentes com CBP. A APEF congratula-se com esta iniciativa, pela importância que as associações de doentes podem ter na ajuda e na defesa dos interesses dos doentes hepáticos.

Algumas das doenças raras representam um pesado fardo para os doentes e para os seus familiares e não têm ainda a atenção e os apoios que merecem por parte dos serviços de saúde e das instituições de apoio social.

Neste Dia Mundial das Doenças Raras, a Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) junta-se ao esforço de todos os que assinalam esta data e com isso pretende aumentar a consciencialização para as doenças hepáticas raras.

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