Fast Heroes 112
A propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, assinalado anualmente a 31 de março, a Iniciativa Fast Heroes 112 alerta para a...

Para assinalar a efeméride, a iniciativa Fast Heroes 112, em parceria com vários centros hospitalares, realiza ao longo da semana atividades em várias escolas portuguesas que estão atualmente a implementar o projeto. A quarta fase de implementação da iniciativa decorre até ao final do ano letivo 2023/24 e a inscrição ainda pode ser realizada através do site oficial https://pt-pt.fastheroes.com/.

“A iniciativa Fast Heroes continua a crescer em Portugal e pedimos a ajuda de todos para chegar a mais escolas e famílias. Em todo o mundo, já recebemos vários relatos de pessoas que foram salvas através da correta identificação dos sintomas do AVC, após a criança envolvida ter participado na iniciativa. Isto demonstra o impacto significativo que um projeto deste género poderá ter a longo prazo nas taxas de mortalidade e morbilidade associadas ao AVC”, congratula-se Jan Van der Merwe, responsável pela campanha FAST Heroes.

O AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, sendo que a cada hora três portugueses sofrem um AVC e um deles não sobrevive. No mundo, estima-se que uma em cada quatro pessoas acima dos 25 anos virá a sofrer um AVC ao longo da sua vida.

O tempo é crucial para evitar desfechos mais graves, sendo importante saber identificar corretamente os sintomas de um AVC para rapidamente ligar para o 112, chamando as autoridades competentes.

A iniciativa FAST Heroes 112 surge como resposta a esta necessidade. Com o objetivo de educar crianças entre os 5 e os 10 anos e os seus familiares, disponibiliza recursos educativos interativos gratuitos. Desta forma, as crianças desenvolvem competências práticas para salvar vidas de uma forma envolvente e divertida, descobrindo paralelamente um pouco mais sobre a importância da empatia e do amor. The children are also given the mission of passing the knowledge onto their families, particularly their grandparents, who are part of the highest risk group.

Este projeto conta com várias atividades protagonizadas por quatro super-heróis, que podem ser implementadas nas escolas e em casa. Francisco (a Face), Fernando (a Força) e Fátima (a Fala) são três super-heróis reformados que lhes vão ensinar os três principais sintomas de AVC. Já Tomás (a Tempo), reforça a importância de agir de forma atempada. Tânia (A Professora) é uma personagem que apenas é apresentada aos alunos no segundo ano consecutivo de implementação e incentiva-os a ensinarem quem os rodeia, principalmente os avós.

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC, da Direção-Geral da Educação e da Iniciativa Angels. Além do português, os materiais estão já adaptados para várias línguas. Para participar na campanha, basta ir ao website oficial, em www.fastheroes.com, e registar-se como professor para implementar a iniciativa nas aulas ou inscrever a sua criança. 

Sessões arrancam no dia 9 de abril
O próximo ciclo de Webinars JoinHealth decorre nos meses de abril e maio, trazendo para a agenda um conjunto de temas no âmbito...

No dia 9 de abril o debate centra-se na regulamentação de dispositivos médicos;

No dia 16 de abril, o evento aborda o tema do reembolso de terapias digitais com os exemplos de França e Bélgica;

No dia 7 de maio os especialistas vão analisar o software como dispositivo médico e as implicações regulatórias da IA;

No dia 14 de maio o webinar dará enfoque à avaliação clínica para dispositivos médicos.

Os Webinars JoinHealth - Spring welcome series – prometem uma visão abrangente das transformações, desafios e oportunidades na saúde digital, no âmbito do Digital Innovation Hub DigiHealthPT, vocacionado para apoiar a transformação digital no setor da Saúde.    

Mais detalhes sobre esta iniciativa aqui.

Especialista explica
Os equipamentos de UltraHD, multiLED permitem uma qualidade de imagem avançada para o diagnóstico ma

Este exame tem um papel muito importante no diagnóstico de lesões precursoras do cancro (pólipos) e seu tratamento (polipectomia endoscópica).

Este exame está indicado a partir dos 50 anos, ou mais cedo se houver história familiar de cancro colo-rectal. Sempre que for detetada alguma lesão poderão ser efetuadas técnicas que permitem a melhor caracterização:

Antes do exame

Para que a observação seja conclusiva e minuciosa é necessário que o seu intestino esteja limpo. Para esse efeito terá de ingerir um líquido com efeito laxante. Na avaliação pré-exame iremos recomendar-lhe a preparação que mais se adequar ao seu caso.

Antes do exame, será agendada uma avaliação do seu historial médico, análises e outros exames.

Esta visita é importante para lhe podermos esclarecer dúvidas relativamente à preparação para limpeza do intestino e sobre o exame em si. Ser-lhe-á entregue informação escrita sobre a preparação para o exame e consentimento informado.

No dia do exame

No dia do exame será recebido por um enfermeiro que lhe explicará os procedimentos. Ser-lhe-á dado um vestuário apropriado para o procedimento e seguidamente preparado para o exame.

Antes do exame começar, o médico conversará consigo e, então, será monitorizado para que possa ser administrada anestesia endovenosa por anestesista e iniciar o exame.

Em média um exame de diagnóstico demorará 20-25 minutos e um pouco mais se for necessária terapêutica endoscópica.

Depois do exame

Ficará em observação durante 30-60 minutos e então ser-lhe-á servida uma refeição ligeira. De seguida, o médico gastroenterologista irá explicar-lhe os resultados do exame e agendar consulta se necessário.

Uma vez que lhe foi administrado um medicamento anestésico para o exame não deverá conduzir ou operar outras máquinas nem ingerir bebidas alcoólicas no dia do exame.

Após alta poderá comer e beber e retomar a sua medicação habitual (salvo indicação médica contrária). No dia seguinte poderá retomar a sua atividade normal.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Para melhorar as condições de acessibilidade a pessoas que sofram de perturbação do espetro do autismo (PEA)
Para assinalar o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, no dia 2 de abril, os ativos geridos e comercializados pela CBRE...

Durante a “Hora Tranquila” serão implementadas algumas adaptações, face ao funcionamento normal de um Centro comercial. Estas medidas, assentes na redução de estímulos visuais e sonoros, têm como objetivo criar um ambiente mais confortável para pessoas com espetro de autismo e outras sensibilidades sensoriais. 

Desta forma, e com o aconselhamento da Federação Portuguesa de Autismo, todos os Centros Comerciais irão adotar um período de uma hora, que dependendo do Centro, poderá ser diário, semanal ou mensal, onde os estímulos sensoriais serão reduzidos. Desligar o som ambiente, reduzir a intensidade da luz, disponibilizar auscultadores antirruído, comunicação de equipas feita apenas via auriculares, são algumas das medidas a ser implementadas pelos Centros e recomendadas às lojas.  

No âmbito da cultura de Hospitality desenvolvida e promovida pela CBRE e em parceria com a Federação Portuguesa de Autismo e as suas Federações Regionais, os Centros vão igualmente facultar formação especifica às equipas internas e lojistas interessados, para que fiquem capacitados para identificar e lidar com ocorrências dentro do âmbito do espetro do autismo. 

Protocolos de investigação devem gozar de medidas acrescidas de proteção
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e a Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC)...

O parecer traduz uma colaboração inédita destas entidades nacionais com competências complementares no domínio da ética e foi aprovado, em votação final, pelo plenário do CNECV e representantes da CEIC, em reunião conjunta de dia 22 de março.

O Regulamento Europeu dos Ensaios Clínicos de Medicamentos (Regulamento/UE N.o 536/2014, de 16 de abril de 2014) entrou em vigor na União Europeia, e assim também em Portugal, no dia 31 de janeiro de 2022. Tanto este regulamento como o relativo aos Dispositivos Médicos (DM) (Regulamento/UE 2017/745, de 5 de abril de 2017) preveem a possibilidade de realização de investigação clínica em situações de emergência, tendo em conta critérios éticos e jurídicos bem definidos.

Procedimentos fundados nos mais elevados padrões éticos são requisito fundamental no âmbito da biomedicina. Por isso, a inclusão de pessoas em estudos sem prévio consentimento – que é de forma excecional aceite pelos referidos Regulamentos europeus – depende de condições rigorosas e cumulativas, que incluem a emergência, o desconhecimento de objeções anteriores, o benefício direto com o risco mínimo para a pessoa e a impossibilidade de recrutar participantes capazes de consentir na sua inclusão na investigação. Assim sendo, surgem novos desafios no plano ético, jurídico e regulamentar no que respeita à investigação em situações de emergência, devendo as normativas jurídicas e regulamentares dispor de uma sólida fundamentação ética.

Neste contexto, o CNECV e a CEIC recomendam que “todas as pessoas que se encontrem incapazes de prestar consentimento em situações de emergência e possam beneficiar de ser incluídas em protocolos de investigação devem, a ser incluídas, gozar de medidas acrescidas de proteção, no respeito pela sua dignidade e situação de particular vulnerabilidade”.

No parecer conjunto, as duas entidades consideram também que “na ausência de diretivas antecipadas de vontade (testamento vital e/ou procuradores de cuidados de saúde) ou outro representante legalmente autorizado, nomeadamente acompanhante com legitimidade para prestar consentimento nas situações em apreço, exigem-se soluções eticamente adequadas para a participação, se justificada,” destas pessoas.

"Estes ensaios clínicos de medicamentos e estudos clínicos de dispositivos médicos, em situação de emergência, revelam-se de grande importância – à luz do princípio da beneficência – visto que uma parte substancial da população é vítima de doenças cardiovasculares (incluindo, por exemplo, acidentes vasculares cerebrais  e enfartes do miocárdio), que se manifestam de forma súbita e muitas vezes fatal, pelo que importa desenvolver – mediante apertados limites éticos – a investigação para estas populações", sublinham.

Associação Portugal AVC alerta para as desigualdades na reabilitação
No âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC, que ocorre a 31 de março, a associação Portugal AVC – União de Sobreviventes,...

Esta iniciativa tem como objetivo distinguir os melhores trabalhos jornalísticos, realizados no último ano, que abordam o tema da reabilitação do sobrevivente de AVC, em especial a sua reintegração na vida familiar, social e profissional e as dificuldades encontradas em retomar a vida ativa.

“É uma grande preocupação para a Portugal AVC, porque, no acesso à reabilitação há disparidades gritantes, conforme a unidade hospitalar em que se é atendido, a localização geográfica, a capacidade económica, os seguros ou subsistemas de saúde, o acesso à informação dos sobreviventes e famílias e outras desigualdades”, alerta António Conceição, Presidente da associação. Que disse ainda que “a reabilitação continua a ser o parente pobre do sistema de saúde. E cada vez há mais perceção e dados que vão provando que não é um custo, mas um investimento com retorno!”

Na categoria de televisão, o prémio foi para a jornalista Paula Rebelo, da RTP, na categoria de imprensa foi para o jornalista Tiago Caeiro, do Observador, e na categoria de rádio, o trabalho vencedor foi o da jornalista Cristina Lai Men, da TSF. Beatriz Céu, da CNN, também mereceu uma menção honrosa.

Do júri fizeram parte, António Conceição, sobrevivente de AVC e Presidente da associação, Isabel Nery, em representação do Sindicato dos Jornalistas e sobrevivente de AVC, Jorge Jacinto, Diretor de Serviço no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, e Diana Wong Ramos, sobrevivente de AVC e ex-jornalista.

“Para a Portugal AVC é muito importante continuar com uma iniciativa que contribui para aumentar a relevância na sociedade do AVC, a principal causa de morte e incapacidade em Portugal. É notório o aumento da adesão dos jornalistas a este prémio e, por isso,  queremos dar continuidade à realização desta iniciativa com novas edições”, afirmou o Presidente da Portugal AVC.

“As doenças cérebro-cardiovasculares fazem parte do ADN da Bayer, por isso faz todo o sentido apoiar esta iniciativa da Portugal AVC que premeia os melhores trabalhos jornalísticos sobre o tema. Infelizmente, o AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, onde apesar de tudo o tratamento de última geração tem levado a uma redução importante dos AVC (em 39%). A Bayer compromete-se a gerar evidência e inovação para continuar a reduzir o impacto do AVC em Portugal”, reforça Sofia André, Market Access & Public Affairs Head da Bayer Portugal.

Opinião
Os linfomas cutâneos são um grupo heterogéneo e raro de linfomas não Hodgkin, que se manifestam prim

O diagnóstico é complexo e multidisciplinar, baseando-se essencialmente na correlação entre os achados clínicos e os diferentes meios auxiliares de diagnóstico, nomeadamente: histologia/imunohistoquímica, citologia/citoquímica, citometria de fluxo, citogenética e genética molecular, o que requer a interação de várias especialidades, nomeadamente da Dermatologia, Hematologia, Imunohemoterapia e Anatomia Patológica.

Assim, o diagnóstico por si só constitui um grande desafio, pois não é fácil reunir todas estas condições a nível hospitalar, sendo muito importante que estes doentes sejam acompanhados em consultas multidisciplinares de centros de referência, com larga experiência clínica aliada a ferramentas diagnósticas bem estruturadas.

Os ensaios clínicos nesta área são escassos e muitos dos tratamentos preconizados não são suportados pela evidência científica que seria desejável. É fundamental que os tratamentos estejam devidamente protocolados e que as abordagens terapêuticas não protocoladas sejam discutidas em reuniões de grupo.

Consequentemente, a abordagem terapêutica também exige a interação organizada entre várias áreas clínicas, sendo essencial a familiarização e experiência com as diferentes terapêuticas disponíveis, evitando assim terapêuticas inapropriadas (quer a agressividade nas formas indolentes, quer a atitude expectante em formas agressivas e de mau prognóstico).

É muito importante que estes doentes sejam acompanhados em consultas multidisciplinares de referência, com vasta experiência na área, permitindo um diagnóstico mais assertivo e mais célere, a instituição de terapêuticas mais adequadas (nos momentos mais oportunos), assim como a rentabilização dos recursos humanos e dos meios técnicos disponíveis. Ao reunir um grande número de casos, são também criadas condições para acolher estudos de investigação e ensaios clínicos. 

Autoria: 
Iolanda C. Fernandes1,3,4, Rita Peixeiro2,3, Renata Cabral2,3,4
1Serviço de Dermatologia
2Serviço de Hematologia 
3Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos e Mastocitoses
3Unidade Local de Saúde de Santo António, EPE
4Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica - Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Endoscopicamente Falando”
A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) acaba de lançar o podcast “Endoscopicamente Falando”, que vai reunir uma...

De acordo com Susana Lopes, presidente da SPED, “com a criação deste podcast pretendemos abordar, ao longo dos episódios, temas relacionados com a saúde digestiva e as principais doenças gastrenterológicas, tais como o cancro colorretal. Queremos,  de uma forma simples e didática responder a dúvidas e promover a informação através de conteúdos áudio, que podem ser escutados em qualquer lugar e momento do dia”.

E acrescenta: “A SPED pretende contribuir para a literacia em saúde da população. Neste sentido, é de forma clara, e sem estigmas, que a população poderá ouvir os especialistas da área a falar de doenças, sintomas, fatores de risco, tratamentos, mas também de formas de prevenção e estratégias para promover a saúde digestiva.”

O primeiro episódio do podcast “Endoscopicamente falando”, é subordinado ao tema "A importância do rastreio do Cancro Colorretal" e conta com a participação de Catarina Fidalgo, Médica Gastrenterologista do Hospital Beatriz Ângelo, e Sónia Araújo, apresentadora na RTP.

Acompanhe o podcast da SPED no Spotify aqui: https://open.spotify.com/show/6ZauUrdETOMQdkPfpNo78b?si=83fcc9a1fb2544b0

De 5 a 7 de abril
De 5 a 7 de abril, a Europacolon Portugal lança a sua campanha anual de apoio aos doentes com cancro digestivo. O Peditório...

O cancro digestivo (estômago, intestino, fígado, esófago e pâncreas) abrange uma série de condições devastadoras que afetam milhares de indivíduos e as suas famílias. Em Portugal morrem 32 pessoas por dia e surgem 18.828 novos casos todos os anos.

A Europacolon Portugal tem desempenhado um papel crucial no apoio a pacientes, sobreviventes, familiares e cuidadores, fornecendo informação especializada, orientação, apoio emocional e recursos práticos para ajudar na jornada contra estas doenças.

Os fundos angariados serão integralmente dedicados a sustentar os programas da Associação, incluindo as duas linhas de apoio telefónico (geral e dedicada a Cuidadores Informais), rastreio oportunístico ao cancro colorretal, grupos de apoio presenciais e online, materiais educativos e eventos de sensibilização.

"A nossa missão é garantir que nenhum doente oncológico ou as suas famílias se sintam desamparados nesta jornada desafiante. O peditório nacional é uma oportunidade para a comunidade se unir e demonstrar solidariedade com aqueles que enfrentam estas doenças debilitantes. Cada contribuição, por mais pequena que seja, faz uma diferença significativa na vida dos afetados pelo cancro digestivo", afirma Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal.

O Peditório realiza-se nos seguintes distritos: Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Beja, Évora, Portalegre e Faro. 

“Não Fica Bem falar de…” Menopausa
Lançado na última semana, o podcast da Wells "Não Fica Bem Falar de..." já é o mais ouvido em Portugal nas...

A host Jessica Athayde conversará com a médica ginecologista Lisa Ferreira Vicente, que explica a importância de falar de menopausa não apenas para as mulheres, mas também para os parceiros. A jornalista e autora do blog 'Cocó na Fralda', Sónia Morais Santos, partilhará na primeira pessoa os sintomas que começou a sentir na perimenopausa, entre outros temas.

Composto por 14 episódios, o podcast é um espaço de conversa semanal onde a anfitriã Jessica Athayde, acompanhada por especialistas e figuras públicas, explora temas tabus e desafia estigmas associados ao bem-estar das mulheres durante fases especificas da sua vida.

Marta Castro, Head of Brand and Marketing da Wells, afirma que “este projeto nasce da nossa ambição em normalizar a conversa em torno de assuntos que põem em causa o bem-estar da mulher e o facto de em apenas quatro dias sermos o podcast mais ouvido em Portugal mostra a pertinência e urgência de abrir esta conversa.”

Esta iniciativa, que está alinhada com a nova campanha institucional da Wells, “Não Fica Bem”, reforça o compromisso da Wells em ser um agente ativo na promoção do bem-estar das mulheres, promover o debate, a normalização e informação acerca das várias etapas de vida das mulheres. Além disso, a Wells criou o maior site sobre Menopausa em Portugal, desenvolvido em colaboração com o médico ginecologista Dr. Joaquim Neves e vários especialistas, disponibilizando informação útil, credível e acessível. Um espaço seguro que permite às mulheres que enfrentam esta fase de vida acederem a artigos, informação e vídeos de especialistas e inclusive fazer o download de um guia de preparação de consulta médica, para que nada seja esquecido.

Todas as quintas-feiras há um novo episódio do podcast “Não Fica Bem falar de…” disponível nas plataformas digitais YouTube, Spotify e Apple Podcast. É possível acompanhar todas as novidades nas redes sociais Wells: @wells_oficial (Instagram) e @wellsoficial (Facebook).

 
E quase um milhão e 500 mil horas em todo o mundo
No passado sábado, dia 23, a Hora do Planeta — uma iniciativa da organização não-governamental World Wide Fund for Nature (WWF)...

A nível mundial foram contabilizadas 1 473 145 mil horas doadas ao ambiente — a ‘Maior Hora do Planeta de sempre’ —, 41 242 mil das quais em território nacional. As ações mais realizadas para promover esta reconexão à natureza, de forma global, prenderam-se com: fitness, artes, alimentação e entretenimento educativo. Os dados são do Banco de Horas, uma plataforma online da ONG onde cada indivíduo podia registar o tempo devolvido à Terra e as atividades levadas a cabo durante todo o dia 23.

Tal como acontece anualmente, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, foi uma das vozes que se fizeram ouvir neste momento, frisando: "A necessidade de mudança é urgente. O clima está a entrar em colapso e o ano passado foi o mais quente de sempre. A Hora do Planeta é uma demonstração global de solidariedade para seguir um caminho diferente e revela o poder que cada um tem na luta pelo nosso futuro."

Além de Guterres, muitas foram as figuras públicas que também se associaram a esta grande hora, como por exemplo: a atriz americana Kate Walsh, o campeão olímpico de maratona queniano Eliud Kipchoge, o ator/influencer colombiano Sebastián Villalobos, a atriz de Bollywood Ananya Panday, o ator chinês Zhu Yilong, o ex-futebolista camaronês Roger Milla e o atleta olímpico de ténis de mesa Deng Yaping (...).

Em todo o mundo, incluindo Portugal, foram organizadas milhares de iniciativas de consciencialização e conservação da natureza, sendo que dos 92 municípios aderentes no nosso país resultaram ações como: observação de estrelas, caminhadas, passeios de bicicleta, mercados eco e bio, concerto de percussão com funcionários da limpeza urbana, construção de lanternas sustentáveis, workshops com algas e plantas (...).

Em Lisboa, a festa oficial, organizada pela ANP|WWF, decorreu no Mercado de Alvalade com um arraial que integrou diversas atividades sustentáveis — dança, ioga, 20 oficinas, jogos, leitura de contos, showcooking, concerto de Selma Uamusse (...) — para incentivar os cidadãos a alterarem alguns hábitos, pois pequenas ações têm grande impacto no ambiente.

O evento contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o qual inaugurou, nas imediações do mercado, um mural — dedicado à alimentação sustentável e ao futuro do Planeta — criado pelos artistas urbanos Edis One (embaixador WWF) e Pariz One e pintado, em parte, em colaboração com a comunidade.

O autarca protagonizou ainda o momento do apagão, desligando um simbólico interruptor gigante, em conjunto com o presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José Amaral Lopes, a fundadora e presidente-executiva da ANP|WWF, Ângela Morgado, os autores do mural e todas as crianças do recinto, que, como indicou Moedas, “são o futuro do país”.

“Esta iniciativa foi ao encontro das nossas expectativas, pois em apenas cinco horas tivemos quase 1000 visitantes (os quais doaram 5338 horas) e todas as atividades com bastante participação. A nível nacional e mundial os números também comprovam que, mais uma vez, foi um sucesso. Isto revela que as pessoas estão mais conscientes da gravidade dos problemas ambientais e de que a mudança global também passa por uma ação individual”, garante Ângela Morgado.

Aderiram ainda à Hora do Planeta 11 empresas e organizações — nomeadamente El Corte Inglés, REN, a Vulcano, a Auchan, o Zoo Santo Inácio, a EGF, a Procter&Gamble, o Continente e o Corpo Nacional de Escutas —, o que demonstra um claro e efetivo compromisso destas instituições com a necessidade urgente de proteção e preservação da natureza.

À semelhança das edições anteriores, em Portugal dezenas de edifícios públicos e de monumentos desligaram as luzes, tais como: Castelo de S. Jorge, Teatro Lu.Ca e Ponte 25 de Abril em Lisboa; Ponte do Freixo e Estação de S. Bento, no Porto; Teatro Pax Júlia em Beja; Ponte de S. Gonçalo em Amarante; Paço dos Duques de Bragança em Chaves; Monte da Penha e Monte Latito em Guimarães; Arco da Vila, em Faro; Museu Cidade do Açúcar na Madeira, Palácios da Conceição e de Sant’Ana, nos Açores, entre outros

Uma iniciativa que foi replicada um pouco por todo o mundo, com inúmeros espaços emblemáticos a ficarem às escuras durante uma hora, a saber: Ópera de Sydney na Austrália, Big Ben em Londres, Torre Eiffel em Paris, Coliseu e Vaticano em Roma, Porta da Índia, Estádio Nacional de Beijing na China, Torre de Tóquio, Cataratas do Niágara, Mesquita Faisal no Paquistão, Brandemburgo em Berlim e Sede das Nações Unidas e Empire State Building, ambos em Nova Iorque.

Recorde-se que a Hora do Planeta surgiu a 31 de março de 2007, em Sydney, Austrália quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes durante 60 minutos, não com o objetivo de poupar na fatura energética, mas como alerta para os efeitos das alterações climáticas. Hoje, trata-se do maior movimento global pela defesa do ambiente, o qual vai regressar em 2025, em todo o mundo, no sábado dia 22 de março.

 
Opinião
O Cancro Colorretal (CCR) é um tipo de cancro muito frequente, com um impacto significativo na saúde

Há vários fatores conhecidos que alteram o risco de desenvolvimento de cancro colorretal, sendo que ainda não se conhecem todas as causas desta doença. Há fatores de risco que não se conseguem modificar, como a idade (sobretudo mais de 50 anos), síndromes genéticas ou o histórico familiar de cancro. No entanto, são conhecidos outros fatores de risco importantes e que se podem alterar. Evitar o tabaco, moderar o consumo de álcool, manter-se fisicamente ativo, adotar uma dieta rica em fibras e pobre em carnes vermelhas e processadas, são medidas que podem reduzir esse risco.

A realização de exames de rastreio (ou seja, na pessoa sem sintomas) é importante para prevenir e detetar de forma precoce este tipo de cancro, sendo recomendado que se inicie a partir dos 50 anos de idade. Existem vários métodos para fazer rastreio do CCR: pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF), colonoscopia com ou sem anestesia, colonografia por tomografia computadorizada (TC), também conhecida como “colonoscopia virtual”, cápsula do cólon e pesquisa de DNA nas fezes (este último usado sobretudo em investigação). Os métodos mais recomendados são a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. A PSOF é mais simples de realizar, através de uma amostra de fezes recolhida no domicílio e entregue no laboratório. É um método não invasivo e permite detetar muitos casos de CCR (sensibilidade de 80%), sendo menos eficaz em detetar pólipos. Após uma PSOF positiva, há indicação para fazer colonoscopia que permitirá identificar (ou excluir) alguma alteração.

A colonoscopia é o método mais eficaz para identificar pólipos e casos de cancro (sensibilidade superior a 85%). A colonoscopia permite a observação direta de algum problema, mas também a remoção de pólipos e recolha de pequenos fragmentos de tecido para análise (biópsias). Apesar de ser o método mais eficaz, pode ter algumas complicações, sendo considerado um método invasivo. A colonografia por TC ou cápsula do cólon são menos utilizados como primeiro exame de rastreio e estão menos acessíveis. São usadas habitualmente em caso de colonoscopia incompleta ou por preferência do paciente em fazer um exame menos invasivo. Ambos necessitam também de preparação intestinal e, em caso de ser identificada alguma alteração, será necessário realizar, posteriormente, uma colonoscopia para remover lesões ou esclarecer dúvidas. 

O rastreio pode permitir a deteção e remoção de pólipos antes de se tornarem malignos, além de diagnosticar precocemente casos de cancro, aumentando as hipóteses do tratamento ser bem sucedido. Há contextos específicos nos quais pode estar indicado fazer rastreio mais cedo. Por exemplo, se tiver histórico familiar de CCR e/ou pólipos mais avançados, a idade de início de rastreio poderá ser aos 40 anos ou 10 anos antes do caso mais jovem na família. Há outros casos ainda mais específicos, como doentes com doença inflamatória intestinal, doenças genéticas, entre outras, em que os pacientes devem ser aconselhados pelo especialista que os acompanha. Em breve, a idade de início poderá ser antecipada para os 45 anos. 

Muitas vezes a presença de um cancro colorretal pode causar sintomas muito ligeiros ou até mesmo não causar sintomas numa fase inicial, o que realça a importância do rastreio (ou seja, fazer um exame sem ter queixas). Os sintomas de Cancro Colorretal podem ser ligeiros, mas a perda de sangue nas fezes, perda de peso não intencional, dor abdominal e alterações persistentes nos hábitos intestinais devem ser avaliados e investigados por um médico.

Em conclusão, a prevenção do Cancro Colorretal envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e na realização de rastreio no momento adequado a cada doente. Com a prevenção e deteção precoce é possível reduzir significativamente o impacto desta doença.

 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 4 de abril
A SGS, empresa líder mundial em testes, organiza, a 4 de abril, a partir das 15h00, o webinar “Metro+logia em Ação: Segurança e...

A segurança dos medicamentos ou suplementos só é possível com as calibrações e ensaios periódicos aos equipamentos ligados a este setor. Estes equipamentos são utilizados ao longo da cadeia de abastecimento, desde a produção, à distribuição, passando pela embalagem, armazenamento e laboratórios de controlo da qualidade. É, por isso, importante que os agentes económicos que atuam neste setor tenham os seus equipamentos controlados metrologicamente.

Este é o terceiro webinar de um ciclo de 3, dedicados à metrologia, depois de um webinar sobre o setor alimentar e outro sobre o setor automóvel. 

As incrições são gratuitas, mas obrigatórias. 

 
Programas de desenvolvimento em fases mais avançadas e o reforço da pipeline
No seu Pharma Media Day anual de 2024, a Bayer apresentou os mais recentes avanços na transformação da sua área de negócios...

“Fizemos progressos significativos no aumento do valor do nosso pipeline, demonstrando claramente que a nossa estratégia revista de I&D está a dar frutos”, afirmou Stefan Oelrich, Membro do Conselho de Administração da Bayer AG e Presidente da Divisão Pharmaceuticals da Bayer. “Ao mesmo tempo, estamos a expandir ainda mais as nossas posições em áreas terapêuticas essenciais, fazendo progressos importantes e garantindo que somos capazes de fornecer os nossos medicamentos ao maior número possível de doentes.”

Especificamente, a empresa reforçou o seu motor de inovação com um foco claro na investigação em quatro áreas terapêuticas principais (doenças cardiovasculares, oncologia, imunologia e neurologia e doenças raras), alargou as capacidades através de colaborações e aquisições de empresas de plataforma e aumentou a qualidade do seu pipeline através de um refinamento do portfólio.

“Temos trabalhado arduamente para conseguir progressos importantes em Investigação e Desenvolvimento nos últimos 24 meses, o que nos tem ajudado a reabastecer e reconstruir rapidamente um pipeline saudável”, disse Christian Rommel, Membro do Comité Executivo da Divisão Pharmaceuticals da Bayer e Chefe de Investigação e Desenvolvimento. “Continuaremos a impulsionar isso a alta velocidade, em particular criando de forma sustentável novos medicamentos experimentais mais inovadores, aumentando as contribuições das nossas empresas de plataforma e continuando a procurar novas oportunidades atrativas de parcerias ou negócios.”

Reimaginando a saúde para as mulheres

Ao desenvolver um portfólio de tratamentos inovadores, a Bayer está a investir para ampliar as opções terapêuticas e elevar o padrão de cuidados para as mulheres na menopausa.

Até 2030, prevê-se que a população mundial de mulheres na menopausa aumente para 1,2 mil milhões, com 47 milhões de novas mulheres a entrarem nesta fase todos os anos. Mais de um terço das mulheres na menopausa relatam sintomas graves, que podem durar 10 anos ou mais após o último ciclo menstrual, com impacto relevante na qualidade de vida das mesmas. No entanto, cerca de 30% das mulheres que consultaram um profissional de saúde devido a sintomas moderados a graves não receberam qualquer tratamento. 

“Muitas mulheres, em todo o mundo, sofrem de sintomas vasomotores e distúrbios do sono durante a transição da menopausa, sintomas que podem ter um forte impacto na sua qualidade de vida”, afirmou Cecilia Caetano, Diretora Geral de Saúde da Mulher da Bayer AG. “Estamos empenhados em fazer avançar a ciência e quebrar o silêncio, promovendo a educação, a sensibilização e alargando as opções de tratamento para apoiar as mulheres em todas as fases das suas vidas.”

Proporcionando crescimento contínuo em oncologia

A Bayer está a fazer progressos importantes no seu caminho para se tornar uma empresa líder em oncologia.

“Aumentámos as nossas capacidades de desenvolvimento em oncologia de precisão para desbloquear a próxima geração de terapias inovadoras e criar um pipeline forte e sustentável nas áreas de vias intrínsecas de tumores, imuno-oncologia e radioterapias direcionadas”, disse Dominik Ruettinger, MD, Ph. D., Chefe de Investigação e Desenvolvimento Inicial para Oncologia na Bayer AG. “Atendendo às elevadas necessidades médicas não satisfeitas no tratamento do cancro, estamos a esforçar-nos para levar mais longe os limites da inovação de modo a fornecer aos doentes medicamentos impactantes, adaptados às suas necessidades pessoais.”

A seguir às doenças cardiovasculares, o cancro continua a ser a principal causa de morte em todo o mundo. Apesar de todo o progresso, os números deverão aumentar. As observações indicam que a população de doentes com cancro está a mudar, com mais doentes a serem diagnosticados mais jovens e mais doentes a serem diagnosticados numa fase mais precoce da doença. Estes doentes necessitam de medicamentos eficazes e “mais gentis”, melhor tolerados, bem como de terapias concebidas para superar a resistência aos medicamentos.

A Bayer investiu significativamente em inovação direcionada a estas áreas, concentrando-se na expansão do conjunto de alvos suscetíveis a fármacos que representam uma verdadeira vulnerabilidade do cancro, bem como na aceleração do processo de desenvolvimento de medicamentos. Com a aquisição da Vividion e da sua plataforma quimioproteómica líder da indústria, a Bayer reforçou a sua investigação farmacêutica e o seu pipeline no campo das pequenas moléculas e da terapêutica de precisão. A tecnologia inovadora da Vividion permite a identificação de bolsas de ligação anteriormente desconhecidas em alvos não suscetíveis a fármacos, para gerar potenciais medicamentos inovadores, indicados para grandes necessidades médicas não atendidas.

Cumprindo a promessa da terapia celular e da terapia genética

As terapias celulares e as terapias genéticas trazem novas abordagens de tratamento potencialmente transformadoras, que poderiam, em última análise, travar ou reverter doenças com uma só intervenção. Os investimentos contínuos da Bayer nesta área — desde a investigação inicial até à viabilização do acesso através de plataformas e capacidades de produção — enfatizam a importância das terapias como um importante motor de crescimento futuro para a empresa e confirmam o compromisso de traduzir a sua promessa em tratamentos tangíveis para os doentes.

A Bayer, juntamente com suas subsidiárias BlueRock e AskBio, está a desenvolver um portfólio líder no setor da terapia genética e terapia celular pré-clínica e clínica.

“Desde 2020, a Bayer investiu mais de 3,5 mil milhões de euros na criação de plataformas tecnológicas para a descoberta e desenvolvimento de terapias celulares e genéticas — dois dos campos de crescimento mais rápido nos cuidados de saúde contemporâneos”, afirmou Christian Rommel, membro do Comité Executivo da Divisão Pharmaceuticals da Bayer e Chefe de Investigação e Desenvolvimento. “Estamos entusiasmados com o importante progresso que estamos a fazer na terapia celular e na terapia genética. Embora os nossos programas ainda estejam numa fase inicial, esperamos poder traduzi-los em benefícios significativos para os doentes no futuro.”

Novo modelo operacional que impulsiona a eficiência e a produtividade para acelerar o crescimento

Com o seu novo modelo operacional para toda a empresa, denominado DSO, Dynamic Shared Ownership, a empresa está cada vez mais centrada na missão e no valor. Guiadas pelas necessidades do cliente e capacitadas para a tomada rápida de decisões, pequenas equipas multifuncionais com experiência em todas as áreas relevantes da cadeia de valor impulsionam a excelência do produto e para o cliente.

“A introdução do DSO não poderia vir em melhor hora, para nós na indústria farmacêutica, pois vai ajudar-nos a identificar oportunidades de negócios mais cedo e a concretizá-las mais rapidamente, ao mesmo tempo que fazemos uma utilização mais eficiente dos nossos recursos, melhorando assim os nossos rendimentos a longo prazo”, disse Stefan Oelrich, membro do Conselho de Administração da Bayer AG e presidente da Divisão Pharmaceuticals da Bayer. “Esta não é apenas uma boa notícia para nós como empresa, mas também para os doentes que servimos, pois esperamos concretizar avanços futuros de forma mais eficiente e eficaz, daqui para a frente.”

 
Análise da Bain & Company
A inteligência artificial (IA) generativa está bem encaminhada na indústria farmacêutica. Segundo o novo estudo da Bain &...

Quase 60% dos executivos inquiridos pela consultora estratégica afirmam ter já ultrapassado as fases de brainstorming, estando agora focados na construção de casos de uso práticos, e 55% contavam ter várias provas de conceito até ao final de 2023, sendo os próximos três a seis meses críticos para passar de pilotos isolados à implementação em escala.

“O nível, a velocidade e o sucesso da experimentação têm sido impressionantes. Mas à medida que os primeiros sucessos suscitam o interesse da organização, torna-se crítico que os executivos passem da inovação em casos isolados para programas de IA generativa integrados, que sejam capazes de ser levados à empresa no seu conjunto. Os pioneiros da IA na indústria farmacêutica não se limitam a criar duas ou três provas de conceito, mas apostam em planos para, assegurando a contenção do risco, ampliar essas provas de conceito e implementá-las em escala”, refere José Viana Baptista, Sócio Associado da Bain & Company.

O estado da IA na indústria farmacêutica

A ciência de dados e o machine learning não são novidade para os executivos da indústria farmacêutica, que há anos investem em melhorias de produtividade, principalmente no campo da descoberta de medicamentos. A análise da Bain & Company mostra que 54% das empresas do setor já dispõem de soluções automatizadas de revisão da literatura biomédica e 46% já utilizam a IA como parte do seu processo para identificar potenciais alvos de tratamento de doenças.

Agora, a IA generativa está a criar novos casos de uso em toda a cadeia de valor. Por exemplo, em apenas seis semanas, uma empresa líder no setor da saúde conseguiu desenvolver um piloto de um chatbot com competências em IA e, assim, ajudar a responder a perguntas dos representantes farmacêuticos para uma parte dos seus produtos - o resultado foi um aumento significativo da produtividade dos agentes do contact center, que se traduziu numa melhoria do número de problemas resolvidos por hora. Da mesma forma, a Eli Lilly estima ter economizado cerca de 1,4 milhões de horas de atividade humana desde 2022 através da automação e da tecnologia. Com mais investimentos em IA, a farmacêutica pretende atingir os 2,4 milhões de horas até ao final do ano.

Outras empresas têm gerado valor em vários pontos da cadeia de valor. A Syneos Health, que tem um acordo plurianual com a Microsoft para alavancar a tecnologia GPT da OpenAI, reuniu uma equipa de data scientists e líderes de áreas de negócio para criar bases de machine learning centralizadas e reutilizáveis. Além de trabalhar num chatbot capaz de analisar 400 mil protocolos clínicos, a biofarmacêutica afirma estar a explorar aplicações em toda a cadeia de valor, desde os ensaios clínicos até às plataformas de marketing. A Sanofi também está a lançar as bases para a IA em escala ao lançar a Plai, uma aplicação que usa os dados internos de toda a organização para gerar previsões e simulações, proporcionando aos decisores uma visão abrangente das atividades e do conhecimento acumulado empresa.

Para assegurar a implementação destes projectos, as empresas líderes da indústria estão a trabalhar para garantir a infraestrutura técnica adequada. Muitos deles assinaram contratos com vários fornecedores de IA generativa para poderem experimentar e compreender as diferenças de desempenho dos vários modelos.

Como escalar a IA generativa

O grande desafio para que as empresas farmacêuticas mantenham o ritmo de criação de valor com a evolução da IA generativa é asseurar que, para além da infraestrutura técnica, a organização esteja preparada para essa mudança. Nesse sentido, ao preparar o seu modelo operacional para a IA generativa em escala, as empresas devem atuar em três frentes:

  • Focar na estratégia. As empresas vencedoras serão aquelas que tenham modelos de decisão e de financiamento focados nas grandes alavancas de geração de retorno para o negócio. Por exemplo, muitas empresas tendem a alocar os custos com IA nos orçamentos de tecnologia, apesar de estes gerarem ganhos em várias áreas da organização. As empresas vencedoras serão aquelas que não deixarem que este tipo de conflitos abrandem o desenvolvimento e a propagação da IA generativa, e que consigam incentivar as diferentes unidades da organização a investir em iniciativas transformadoras.
  • Liderar através da mudança. A IA generativa em escala requer uma forte liderança, e alinhamento multifuncional dentro da empresa. As melhores empresas serão aquelas que consigam estabelecer um centro de gravidade com executivos e equipas que liderem a adoção da IA generativa em toda a organização, mantendo-a focada nas decisões críticas e nos vários planos de implementação.
  • Construir as fundações. Além da tecnologia, dos dados e dos modelos certos, a IA generativa em escala exigirá a revisão de alguns elementos fundamentais, como (i) repensar a estratégia de atração de talento, sendo agressivas na atração de especialistas em IA, (ii) forjar parcerias estratégicas com empresas especialistas em IA e (iii) manter a proatividade em temas éticos e regulatórios (como temas de enviesamento de modelos ou proteção de dados), estabelecendo um sistema de gestão de riscos que vá assegurando a implementação responsável destas novas ferramentas.

A IA generativa já é uma prioridade para a maioria das empresas farmacêuticas, aos olhos de 75% dos executivos e dos respetivos conselhos de administração. E os investidores estão atentos à diferença entre os pioneiros e os seguidores.

Enquanto os líderes empresariais vão além da experimentação, apostando em projetos-piloto e no lançamento de novas soluções, é necessário pensar cuidadosamente sobre quando e como devem comunicar a sua jornada de IA aos investidores. Aqueles que conseguirem sinalizar um programa estruturado, escalável a toda a empresa, em vez de um conjunto de iniciativas autónomas, irão colher os frutos desta próxima onda de desenvolvimento da inteligência artificial.

Pode ler o relatório completo: https://www.bain.com/insights/how-to-successfully-scale-generative-ai-in-pharma/

 
Conversas com Barriguinhas com a enfermeira Teresa Coutinho
O amor desempenha um papel importante não só na forma como nos sentimos no dia-a-dia, mas também no momento do trabalho de...

No dia 27 de março, pelas 21h00, as Conversas com Barriguinhas vão trazer para discussão os benefícios da oxitocina, com a enfermeira Teresa Coutinho. A especialista em Saúde Materna e Obstétrica vai explicar de que forma é possível aumentar naturalmente esta hormona do bem-estar, facilitando a experiência do parto, já que é a principal responsável pelas contrações ritmadas que levam à dilatação do colo do útero e permitem a expulsão do bebé através do canal vaginal.

Após o nascimento, é essencial que o bebé se adapte rapidamente à vida extrauterina, para exercer, de forma autónoma, funções vitais como a respiração. Este tema será abordado pela enfermeira Conceição Santa-Martha, que vai também aprofundar os aspetos em torno da clampagem tardia do cordão umbilical, uma prática recomendada pela Organização Mundial da Saúde, que pretende assegurar que o bebé recebe todos os nutrientes essenciais para o seu bem-estar.

E por ser o parto o único momento onde as células estaminais do cordão umbilical do bebé podem ser colhidas, a diretora médica da Crioestaminal, Alexandra Machado, vai partilhar os avanços nesta área ao nível das aplicações terapêuticas e abordar os casos de utilização das células estaminais do cordão umbilical no tratamento de doenças em Portugal, na última década.

Com o compromisso de apoiar as futuras mamãs na preparação da chegada do bebé, uma das grávidas participantes nas sessões online de março das Conversas com Barriguinhas vai ainda poder receber uma mala de maternidade. As inscrições estão disponíveis na plataforma.

 
Vida Saudável
A Páscoa é dos momentos festivos mais propícios para cometer excessos alimentares com a gastronomia

Ao longo de todo o ano, é importante apostar numa alimentação saudável, complementada com exercício físico. Nestas épocas típicas de excessos, o ideal é antecipar a situação para manter a balança equilibrada, mas também a diversão.

António Prieto, Técnico Superior de Dietética e Regional Operations Manager da cadeia de ginásios premium low cost, Fitness Hut, pertencente ao VivaGym Group, apresenta algumas dicas para manter-se saudável durante esta época festiva:

1. Controle a ingestão de alguns alimentos, como ovos de chocolate

Comer os ovos de chocolate e as amêndoas é uma tradição para muitos portugueses. O truque é gerir o tamanho das suas porções – tente comer pequenas quantidades. Pode ainda limitar o seu consumo apenas ao Domingo de Páscoa. Os que sobrarem ofereça à família e amigos.

2. Coma um pouco de tudo nas doses certas

Com a técnica de porções é possível comer um pouco de tudo, não sendo preciso privar de nada. No entanto, é importante selecionar os alimentos e não exagerar nos refrigerantes e nas bebidas alcoólicas.

  • Tenha boas porções de saladas e legumes no prato
  • Evite fritos nos momentos das entradas e aperitivos e opte por snacks mais saudáveis, como por exemplo, espetadas de fruta.
  • Troque os refrigerantes por um sumo natural ou mesmo água.
  • Se beber álcool, estabeleça um limite de um a dois copos. As bebidas com um teor alcoólico mais baixo são melhores para si. Além disso, é necessário ter atenção às porções de petiscos como batatas fritas, queijos, bolachas e molhos

3. Seja ativo durante as férias da Páscoa

Já que a ingestão de alimentos tende a aumentar, equilibre na mesma porção com exercício para queimar algumas das calorias extra. A chave é ir devagar – go low and slow.

Aproveite para fazer atividades em família com exercícios de baixo impacto, como caminhadas. Se se sentir confortável, desafie-se e passe gradualmente a treinos mais intensos, como corrida ou passeio de bicicleta.

A regra de ouro é não aplicar uma resposta de culpa ou castigo após a Páscoa. Em vez disso, tente voltar aos padrões alimentares saudáveis que deve incluir uma variedade de alimentos dos cinco principais grupos alimentares, beber muita água todos os dias e programar a prática de exercício físico.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Receitas de Páscoa para Doentes Renais Crónicos”
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) está a promover o livro “Receitas de Páscoa para Doentes Renais Crónicos”...

“A Páscoa é um momento de celebração, reunião familiar e partilha de refeições especiais. No entanto, para os doentes renais crónicos pode ser um desafio encontrar opções de pratos que sejam adequados às suas necessidades, mas também apetitosos! Por isso, esperamos que este livro sirva de inspiração para que os doentes possam desfrutar da Páscoa de uma forma nutritiva e saborosa, mas também que os ajude nas escolhas alimentares e na tomada de decisão de uma forma mais consciente, em todas as ocasiões”, explica Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL.

O livro apresenta receitas de entradas, pratos principais de peixe e carne, e sobremesas, típicas da Páscoa, de autoria de nutricionistas de clínicas privadas de diálise, associadas da ANADIAL.

A alimentação desempenha um papel fundamental na vida do doente renal crónico, sendo uma parte integrante do tratamento e da gestão da doença. Para esses doentes, cada escolha alimentar tem um impacto direto na sua saúde renal e no seu bem-estar geral. A alimentação do doente renal crónico deve respeitar quantidades e qualidades específicas, sendo que as principais preocupações dizem respeito às quantidades de energia, proteína, potássio, fósforo, sódio e água recomendadas.

Uma mudança fundamental na alimentação de doentes renais em hemodiálise passa pela limitação da ingestão de líquidos. A ingestão de proteínas, deve ser individualizada e ajustada em todas as fases da doença renal crónica, o que ajudará a preservar a função renal e a reduzir a quantidade de substâncias indesejáveis no sangue.

A doença renal crónica caracteriza-se pela deterioração lenta e irreversível da função dos rins. Como consequência da perda desta função, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Os doentes com diabetes, hipertensão arterial, obesidade e historial familiar de doença renal podem estar em risco de desenvolver esta doença.

O livro “Receitas de Páscoa para Doentes Renais Crónicos” será distribuído nas clínicas de diálise privadas, associadas da ANADIAL, e pode ser consultado em www.anadial.pt ou www.rim.pt 

 
Versão digital do guia pode ser descarregada de forma gratuita através do site
O pós-parto é uma fase em que as mulheres têm de se adaptar a muitas mudanças, muitas delas relacionadas com o seu corpo. De...

Quando se fala das alterações que as mulheres enfrentam no pós-parto, pensamos em todos os aspetos associados ao físico, como o aumento de peso, cansaço, inchaço ou até a perda de cabelo. No entanto, na maior parte dos casos, as novas mães também se sentem perdidas, sobrecarregadas e cansadas a nível emocional.

O primeiro guia da INTIMINA sobre a Incontinência e o Pós-parto foi especialmente elaborado, por uma fisioterapeuta especialista em pavimento pélvico e por uma sexóloga e especialista em ciclo menstrual, para ajudar todas as mulheres que se encontram nesta etapa, incluindo informações sobre a realidade do pós-parto (física e emocional), a incontinência, como fortalecer os músculos do pavimento pélvico e um mini guia para exercícios com o Kegel.

A verdade é que ainda em pleno século XXI continua a existir uma enorme desinformação sobre as transformações em torno do pós-parto. Por exemplo, muitas mulheres pensam que ter perdidas de urina depois do parto é normal ou até irreversível. Graças a iniciativas como esta, é possível ajudar milhares de mulheres a conhecerem melhor a sua saúde íntima.

“Um dos grandes objetivos da INTIMINA é quebrar os tabus relacionados com a saúde íntima feminina, sobretudo nos períodos em que é mais necessário, mas sobre os quais existe muita desinformação. O pós-parto é um deles e temos de estar mais presentes do que nunca no acompanhamento às novas mães”, afirma Selina Giacuzzo, Business Development Manager da INTIMINA.

 
Desenvolvimento do TEF Health e GUEHDS
A Unidade Local de Saúde de Coimbra está a criar um Ecossistema Seguro de Dados de Saúde pronto a ser utilizado por...

A Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra) começou 2024 com a execução e arranque de diferentes iniciativas de dados em saúde, como a Rede EHDEN e os projetos Testing and Experimentation Facilities (TEF Health) ou o Data Governance and User privacy envisioning na European Health Data Space (GUEHDS) com parceiros Europeus.

“Muitas vezes, somos confrontados, na área da Saúde, com desafios que dificultam o progresso da investigação, pondo em causa os benefícios para os pacientes e as comunidades”, destaca Alexandre Lourenço, Presidente do Conselho de Administração da ULS Coimbra, acrescentado que “estes projetos alinham-se com a visão estratégica da ULS Coimbra de contribuir para o Ecossistema de Dados de Saúde Português e liderar a implementação do futuro Espaço Europeu de Dados de Saúde”.

No início do ano, a ULS Coimbra integrou formalmente a Rede de Dados European Health Data and Evidence Network (EHDEN), ligada à Agência Europeia do Medicamento e Federação Europeia da Indústria e Associações Farmacêuticas (EFPIA). Em colaboração com a empresa portuguesa Promptly Health, a organização concluiu a harmonização das suas bases de dados de acordo com um dicionário comum de dados de saúde denominado OMOP. Este dicionário já foi adotado por entidades reguladoras na Europa, nos Estados Unidos da América e no Reino Unido, e por organizações de saúde conceituadas, como a Erasmus MC na Holanda, a Universidade de Oxford na Inglaterra ou o Instituto Karolinska na Suécia.

A entrada na rede EHDEN foi o primeiro passo para a implementação do Ecossistema de Dados de Saúde da ULS Coimbra, durante 2024. O desenho deste Ecossistema segue o modelo pioneiro do NHS England com a introdução de Secure Data Environments no país e pretende servir equipas clínicas, investigadores e parceiros com acesso seguro a conjuntos de dados harmonizados para fins de investigação e desenvolvimento de soluções e serviços baseados em inteligência artificial. Esta abordagem será testada com projetos internacionais como o TEF Health e GUEHDS do programa TrustChain focado em capacitar os sistemas de saúde com os dados necessários para gerir as pandemias do século XXI.

"A nossa participação ativa na rede EHDEN com a liderança do nó português, e desenvolvimento do TEF Health e GUEHDS são exemplos da nossa ambição de sermos um acelerador da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde em Portugal" afirmou Alexandre Lourenço. "Estas colaborações colocam-nos na vanguarda de um movimento global para tornarmos os dados de saúde acessíveis de forma segura e preservando a privacidade, construindo um Ecossistema Seguro de Dados para acelerar a investigação, potenciar o desenvolvimento de novas terapêuticas, com vista a melhorarmos os tratamentos para a nossa comunidade. Isto é particularmente relevante considerando a centralidade da ULS Coimbra no ecossistema de investigação e de educação a nível nacional e Europeu”, conclui.

 

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