Ciclo de Conferências arranca já no dia 5 de março
No âmbito do Dia Mundial do Sono, que este ano se assinala a 15 de março, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em parceria...

“Esta iniciativa, que se vai realizar em quatro cidades diferentes – Porto, Lisboa, Coimbra e Faro -, pretende aproximar os profissionais de saúde da população, contribuindo para uma educação em saúde e aumentando a sensibilização para uma doença de prevalência crescente, como é a apneia do sono. O objetivo é sensibilizar para esta patologia, esclarecendo dúvidas e também desmistificando o diagnóstico e o tratamento”, refere Vânia Caldeira, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

A médica pneumologista explica que “a apneia do sono é um problema crescente e que se associa a doenças muito prevalentes na população em geral, como a obesidade e o excesso de peso, a hipertensão arterial, a diabetes, as arritmias, o enfarte do miocárdio, a insuficiência cardíaca ou a depressão. Sabemos que é uma doença ainda subdiagnosticada e os estudos referem uma prevalência provável de apneia moderada a grave em 23% das mulheres e 50% dos homens”. A especialista prossegue indicando que “a apneia do sono não tratada aumenta o risco cardiovascular e metabólico (enfarte, arritmia, hipertensão ou diabetes não controladas), além da disfunção cognitiva e do impacto social e no trabalho. Há também riscos de saúde pública com a sonolência que, muitas vezes, acontece na condução”.

Ressonar, paragens respiratórias durante o sono e sonolência diurna excessiva são alguns dos sintomas mais conhecidos desta patologia. No entanto, para Vânia Caldeira, “é importante relembrar que nem sempre estes sintomas estão presentes e, muitas vezes, as queixas são muito atípicas - como apenas a sensação de sono não reparador, o acordar muitas vezes para urinar durante a noite, os despertares noturnos frequentes (sem conseguir ter um sono contínuo), a insónia, o cansaço ao acordar, as dificuldades de atenção ou concentração e o impacto no humor ao longo do dia. Além disso, os indivíduos com doença cardiovascular e metabólica têm risco acrescido para esta patologia”. A médica pneumologista destaca ainda ser fundamental que as pessoas relatem estes sintomas ao seu médico assistente para serem encaminhadas e avaliadas numa consulta de Medicina do Sono – “o acesso aos cuidados de saúde deve estar assegurado para permitir um diagnóstico atempado de uma doença tão prevalente como a apneia do sono”.

Criado pela World Sleep Society, todos os anos o Dia Mundial do Sono decorre sob um tema em específico, sendo o mote deste ano “equidade no sono para uma saúde global”.  Vânia Caldeira esclarece que “existem vários fatores que podem desequilibrar a balança neste acesso a um «bom sono». Precisamos de ter tempo e oportunidade para dormir - um questionário realizado anteriormente pela SPP mostrou-nos que muitas pessoas assumem dormir menos de sete horas/noite. É também essencial estarem reunidas as circunstâncias adequadas para o sono (a luz, o silêncio, o conforto e a segurança). Cenários pandémicos e de guerra, como os que temos vivido, comprometem estes pré-requisitos, tendo impacto no nosso sono e, consequentemente, na nossa saúde”.

Assim, no âmbito desta efeméride, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia afirma o seu compromisso na contribuição para esta “equidade” aplicada à apneia do sono, fazendo a sensibilização e relembrando os principais sintomas que devem motivar a procura de ajuda médica atempada para uma doença tão prevalente e com tantos riscos associados e com compromisso da qualidade de vida.

O Parque Nascente Shopping, no Porto (5 de março), o Centro Comercial Colombo, em Lisboa (15 de março), o Alma Shopping, em Coimbra (20 de março) e o Forum Algarve, em Faro (26 de março) são os quatro centros comerciais que vão receber esta sessão de esclarecimento cuja entrada é livre e aberta a qualquer pessoa que pretenda assistir.

Dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR)
A cada segundo que passa, a dispensa de Medicamentos Genéricos (MG) gera um valor de 18,42 euros às famílias portuguesas e ao...

Estes são dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), e do contador online no site da APOGEN, lançado em 2020 através de uma parceria entre a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN), que, em 2024, já regista até hoje um valor superior a 96 milhões de euros.

A APOGEN, representada pela Presidente Maria do Carmo Neves, reforça “o caminho favorável ancorado na confiança de utentes e profissionais de saúde acerca dos MG, já que estas tecnologias proporcionam o cumprimento do direito fundamental à proteção da saúde. Estas terapêuticas mais custo-efetivas garantem o maior acesso à saúde, aumentam o acesso à inovação e contribuem para a redução das desigualdades sociais, assim como permitem a prevenção da doença e o aumento da esperança média de vida. O valor gerado, ano após ano, reflete o papel destas alternativas terapêuticas na economia, na saúde e na coesão social, principalmente numa altura em que o controlo da despesa pública com medicamentos é uma dimensão indispensável para assegurar a sustentabilidade e a eficiência financeira do SNS. De modo a viabilizar as mais-valias dos medicamentos genéricos e biossimilares e os resultados gerados no círculo virtuoso da sustentabilidade da saúde, é fundamental a criação de condições de previsibilidade e de atratividade deste setor estratégico, especialmente num período em que são relatadas barreiras no acesso devido à atual escassez de diversas apresentações no mercado.”

A presidente da Associação Nacional das Farmácias, Ema Paulino, salienta que “as Farmácias Portuguesas são um parceiro essencial na defesa das políticas de saúde que promovem a introdução dos medicamentos genéricos, essenciais para a sustentabilidade do sistema de saúde. A grande maioria da população está hoje familiarizada com os medicamentos genéricos, o que em muito se deve ao papel do farmacêutico comunitário na sua promoção e no aconselhamento prestado nas farmácias no ato da dispensa, contribuindo também para uma melhoria no acesso e, por conseguinte, na adesão dos utentes aos seus tratamentos. Congratulamo-nos com os resultados obtidos em 2023, que indicam que a dispensa de medicamentos genéricos permitiu uma poupança para o Estado e para os utentes no valor de 580 milhões de euros, o número mais alto de sempre em treze anos. Contudo, entendemos que podemos fazer mais e para continuar a estimular o crescimento da sua quota de mercado é essencial que se proceda à revisão do modelo de incentivos à dispensa de medicamentos genéricos às farmácias, através da atualização dos critérios do regime vigente, proposta que a ANF tem apresentado como estratégica para estimular a promoção do acesso ao medicamento.

O contador do valor gerado alcançado com os MG pode ser consultado, em tempo real, no site da APOGEN em: https://apogen.pt. Segundo a Health Market Research (HMR), em 2023, foram dispensadas cerca de 108 milhões de embalagens de MG nas farmácias comunitárias, o que corresponde a um crescimento de 5,7% face ao ano anterior.

Artigo patrocinado
O verão pode ainda tardar, mas o tempo voa.

Cuidar do corpo

Comecemos pelos cuidados que deve ter com o corpo. Pode parecer mais difícil, mas é mais fácil tratar do corpo do que tratar da mente. É claro que não existem duas pessoas iguais, e que será mais fácil para uns do que para outros. Esta questão está muito associada à idade e ao metabolismo de cada um.

Depois, devemos considerar que nem todos são adeptos da atividade física intensa ou apreciam praticar qualquer desporto. Mais uma vez, é uma questão de apetência e de gosto pessoal.

Apresentamos alguns dos desportos que pode considerar para cuidar do corpo, com inclusão dos artigos desportivos necessários para a sua correta execução.

●       Futebol: Não fosse o desporto favorito da maior parte da população. Muitos são os que apreciem ver uma boa partida de futebol. O facto de ser um desporto em equipa, pode tornar a sua escolha menos óbvia, se não conseguir reunir um número de jogadores. Ainda assim, pode sempre treinar remates à baliza e toques na bola. Existe também a possibilidade de optar por uma baliza de futebol com alvo, que pode ser bastante divertida..

Das chuteiras ao equipamento, das balizas aos postes, das caneleiras às meias altas, estes são algum do material necessário para a prática do futebol.

●       Basquetebol: As sapatilhas próprias para esta prática vão fazer milagres. Se não tiver com quem jogar, pode ainda assim praticar uns toques e passes na bola. Basta um cesto e uma bola de basquetebol, para assegurar momentos de diversão. O basquetebol é um ótimo desporto para manter a boa forma física.

●       Boxe: é um desporto que exige uma preparação prévia e deverá aprender alguns dos principais golpes antes de aventurar-se numa arena. Pode, para começar, arranjar um saco de boxe ou uma speedball insuflável e desferir uns quantos golpes.  “Cair” em cima de um saco de boxe é, fisicamente, exigente, mas é, mentalmente, salutar.

●       Ciclismo: O ciclismo exige uma preparação física prévia. Comece por alguns quilómetros e vá aumentando a distância, em função da sua resistência. Vai precisar de uma bicicleta adequada, em função do tipo de terreno. À medida que for evoluindo, as subidas e outros desnivelamentos do terreno vão parecer uma “brincadeira de crianças”.

●       Musculação: prepare os halteres e trate de “levantar ferro”. A musculação faz maravilhas ao corpo, podendo trabalhar algumas zonas específicas, com maior precisão e é uma ótima forma de despender energia. Os seus movimentos, libertam ainda uma série de toxinas, que levam  a pessoa a sentir-se mais enérgica e positiva. Um banco de halteres, uma máquina de remo ou uma máquina multi-exercícios de ginásio são parte do material necessário para uma intensa aula de musculação.

●        Ioga ou pilates: aí estão duas disciplinas onde o corpo e a mente têm o mesmo grau de importância e a sua prática trabalha estes dois elementos da mesma forma. Mais do que respiração ou posições, o ioga e o pilates combinam uma série de técnicas que resultam, ao mesmo tempo, em cansaço e relaxamento. Basta um bom tapete de ioga e, se possível, uma indumentária adequada, para uma prática de ioga ou pilates.

●        Caminhadas: Muna-se do calçado mais adequado para o tipo de terreno onde irá caminhar e é um passo atrás do outro. As caminhadas podem ser difíceis, mas são uma verdadeira descoberta e, em função do piso e dos quilómetros, constitui uma atividade ao ar livre muito relaxante.

Outros materiais e outros desportos

Se nenhum dos desportos acima lhe desperta interesse e, ainda assim, gostaria de ter alguma atividade física, pode pensar em algumas das situações que lhe apresentamos abaixo.

Comprar um colchão de ginástica insuflável e fazer umas piruetas e outros exercícios, para trabalhar o corpo.

Com uma bicicleta elíptica pode controlar o seu desempenho no visor LCD, que mostra informações sobre o tempo decorrido, a velocidade atual, a distância, as calorias queimadas e pulsação. Ainda que não saia do lugar, a bicicleta vai exigir que se esforce. Algumas vêm equipadas com a possibilidade de definir graus de dificuldade, o que é ótimo para poder evoluir com o tempo.

A bicicleta estática pode ser a resposta certa para quem não gosta de praticar ciclismo ao ar livre. As possibilidades de uma boa corrida de bicicleta, sem sair do lugar. Com níveis de resistência, estas bicicletas permitem ao utilizador evoluir com o tempo.

Gosta de caminhar, mas os pisos ao ar livre não são a sua praia. Só tem que escolher uma  passadeira elétrica. Elas apresentam diferentes graus de dificuldade e, em alguns casos, de inclinação, permitindo que faça a sua caminhada de 10 quilómetros diários, seja qual for a condição do clima.

Cuidar da mente

Muitos destes desportos ou atividades vão permitir cuidar da mente, enquanto cuida do corpo. Seja pela exigência, sacrifício, relaxamento ou alheamento, a atividade física vai garantir que se sinta melhor com o seu corpo e consigo mesmo. O que, por sua vez, leva a que tenha pensamentos mais positivos e sensações mais prazerosas, que contribuem para o bem-estar mental.

Obviamente, cuidar da mente requer mais do que apenas exercício físico ou desporto. A sanidade mental está associada à personalidade e ao cotidiano, assim como à forma como apreendemos o que vai acontecendo conosco ao longo do tempo. Não sendo uma fórmula mágica, nem sendo sinónimo de saúde mental, a atividade física e a prática desportiva tem a sua quota parte de importância no bem-estar físico e mental do indivíduo. Já a citação em latim o apregoava «Mens sana in corpore sano» (Mente sã em corpo são). Não há dúvidas que o bem-estar de um e de outro se encontram interligados, influenciando-se mutuamente.

Onde o corpo e a mente se encontram

Por isso, referimos no início que, cuidar do corpo e da mente não é apenas uma atividade que se programa para ter o corpo desejado no verão, é algo que deve ser estimulado diariamente, de forma a encontrar o equilíbrio possível entre o corpo, a mente e a vida agitada dos nossos dias.

Tendo em conta a quantidade de desportos que existem, a inúmeras possibilidades de atividade física individual, não há desculpas para não praticar desporto. Não tem que ser um desporto profissional ou uma atividade física intensa, basta que trabalhe os músculos do seu corpo e que se mantenha em movimento. São os pequenos passos que alcançam longas distâncias, se nos mantivermos focados.

Se ainda tem dúvidas, basta olhar à sua volta e reparar nos que lhe são mais próximos. Rapidamente vai perceber que aqueles que praticam uma atividade fisica ou um desporto são, por norma, mais bem dispostos, têm mais energia e são mais positivos. Não é uma ciência exata, mas já existem muitos estudos nessa área, que não deixam muita margem para dúvidas.

Vamos começar?

Portanto, chegou o momento de arregaçar as mangas, tentar perceber qual o tipo de atividade física que mais combina consigo e começar. Como diziam «O hábito faz o monge». Pode parecer-lhe uma tarefa hercúlea no início e poderão existir momentos de desmotivação e vontade de desistir, mas insista e persista. Está a dois passos de ter o corpo e a mente com que sempre sonhou, para um verão, à beira-mar e o inverno, junto à lareira.

As propostas da vidaXL

Na vidaXL irá encontrar um vasto leque de artigos para o desporto, quer se trate de uma modalidade em específico ou de uma atividade física ao ar livre.

Fundada em 2006, com o objetivo de fazer chegar ao mercado produtos a todos, a vidaXL oferece mais de 1,5 milhão de produtos no seu site. Neste leque de produtos vai encontrar os acessórios de musculação, os tapetes de ioga, a bicicleta estática ou a passadeira elétrica, para poder exercitar o corpo e a mente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
CTI na área da saúde é reconhecido pelo Ministério da Economia
António Costa Silva, Ministro da Economia e do Mar, visitou, esta semana, a sede da Associação para Investigação Biomédica e...

Fundada em 1989, a AIBILI é um Centro de Tecnologia e Inovação reconhecido pelo Ministério da Economia, atuando como parceiro facilitador entre instituições académicas e científicas, empresas e indústria com a missão de responder a falhas de mercado e prestar apoio técnico e tecnológico às empresas na área da saúde, mas especificamente em investigação clínica.

“A visita do Ministro da Economia e do Mar é uma forma de reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela AIBILI nestes 35 anos de atividade e acontece num momento em que o primeiro estudo desenvolvido na Eye Platform atingiu o objetivo de 1.000 datasets. Esta plataforma permite a recolha, organização e reutilização de dados oftalmológicos anonimizados a nível europeu, que vai possibilitar a realização de mais investigação, nomeadamente no desenvolvimento e validação de modelos de inteligência artificial, com o propósito de melhorar os cuidados de saúde na área de  oftalmologia ”, afirma Cecília Martinho, CEO da AIBILI.

A AIBILI desenvolve e coordena grandes estudos clínicos europeus, estando envolvida em estudos relevantes a nível de oftalmologia contribuindo para o desenvolvimento e otimizando estratégias de diagnóstico, prevenção e tratamento para o benefício do doente. É também responsável pela coordenação da Rede Europeia de Centros de Investigação Clínica em Oftalmologia (EVICR.net), que constitui um recurso europeu para investigadores e indústria farmacêutica desenvolverem investigação clínica de uma forma mais eficiente e sustentada.

Para apoiar famílias com esta doença
Para assinalar o Dia Mundial da Obesidade, que este ano comemora o 20º aniversário do reconhecimento como doença crónica em...

O livro foi escrito por Mário Silva, presidente e fundador da APCOI, em co-autoria com Catarina Beja e Marta Beja Coelho, mãe e filha, voluntárias na APCOI há vários anos, impulsionadas pela sua própria jornada de luta contra esta doença. O prefácio é assinado por Marta Ventura, jornalista e locutora de rádio, que viveu com obesidade durante toda a infância e que é hoje voz ativa na defesa desta causa. A obra conta, ainda, com revisão científica de pediatras, psicólogos e outros especialistas da Associação Europeia para o Estudo da Obesidade (EASO).

Para Mário Silva, Presidente da APCOI, “mais do que um livro, esta iniciativa é uma campanha de sensibilização com uma missão educativa poderosa e por isso, vamos oferecer gratuitamente cópias deste livro a escolas de todos os distritos de Portugal, com o generoso apoio da Novo Nordisk como parceira principal e ainda com o apoio da Lilly, da Pfizer e da Boehringer Ingelheim.”

Sobre este apoio, Paula Barriga, Diretora-Geral da Novo Nordisk Portugal, salienta que “reduzir a curva de crescimento da obesidade infantil em Portugal passa por uma aposta inequívoca na prevenção, mas também pelo combate, desde muito cedo, do estigma e preconceito que persistem em relação a esta doença. Acreditamos que este é mais um projeto da APCOI que cumpre, de uma forma simples, original e didática, essa importante missão”. 

O livro também estará à venda, no site www.apcoi.pt e cada compra reverte como donativo para as associações nacionais (ADEXO, APCOI e APOBARI), bem como para a coligação europeia de pacientes com obesidade (ECPO), apoiando, assim, sessões de leitura em escolas e outras iniciativas de educação sobre a doença em mais de 30 países europeus.  

Amanhã, dia 2 de março às 15h00, realiza-se o lançamento do livro “Mamã, o que é obesidade?”. A sessão de leitura do conto será conduzida pela atriz e psicóloga Carla Andrino. Mais de 200 convidados vão participar numa cerimónia exclusiva que contará com a presença especial de Vicki Mooney, Diretora Executiva da ECPO. Para assistir online ao evento em direto, basta aceder através do seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=sMZXHK-65mY

Dia Mundial da Audição
No dia 3 de março, quando o mundo celebra o Dia Mundial da Audição, importa reconhecer não apenas a

As tecnologias assistivas que estão disponíveis atualmente para pessoas com deficiência auditiva têm tido um grande avanço. Desde aparelhos auditivos até implantes cocleares e de outro tipo, estas tecnologias têm transformado a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, permitindo que elas possam ouvir como que antes seria inimaginável. Para além disso, existem aplicações (software) e dispositivos que auxiliam na comunicação, como legendas em tempo real e sistemas de alerta vibratório (de maior complexidade e melhor percepção), entre outras.

Avanços Tecnológicos na Reabilitação Auditiva

As áreas da reabilitação auditiva têm evoluído de forma notável nos últimos anos. Os aparelhos auditivos são mais sofisticados e de dimensão cada vez mais pequena ou mais leves (devido aos progressos na miniaturização e da microelectrónica), com recursos como supressão de ruído, ligação por Bluetooth (com Smartphones ou sistema de difusão por Auracast) e ajustes automáticos adaptativos (por Inteligência Artificial), que proporcionam uma experiência auditiva mais personalizada e confortável. Também os implantes cocleares evoluíram significativamente, permitindo que pessoas com perda auditiva grave ou profunda recuperem parcial ou totalmente a audição integrando-se numa comunidade oral.

O avanço dos aparelhos auditivos recarregáveis permitiu que os seus utilizadores desfrutassem de maior comodidade e autonomia, eliminando a necessidade de troca frequente de baterias. Num estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, foi demonstrado que indivíduos que utilizaram implantes cocleares experimentam melhorias significativas na qualidade de vida e na capacidade de comunicação, destacando o impacto positivo desta tecnologia na reabilitação auditiva.

Tecnologias Assistivas para Comunicação e Acessibilidade

A inteligência artificial desempenha um papel fundamental no avanço da tecnologia de deteção de idioma falado, possuindo complexos algoritmos e modelos de aprendizagem automática. Assim, é possível contar com sistemas que reconhecem automaticamente o idioma e que realizam a transcrição e tradução para qualquer outra língua, em tempo real e com uma precisão igual ou superior a 95% (mesmo em português de Portugal, dependendo da pronúncia ou do sotaque!). Para além disso, a inteligência artificial também pode ser aplicada no ajuste automático dos aparelhos auditivos, adaptando-se aos diferentes ambientes sonoros para proporcionar uma experiência auditiva mais personalizada e confortável, evitando que potenciais fontes de ruído possam limitar a perceção. É realmente incrível como a tecnologia está a transformar a forma como lidamos com a comunicação oral e a audição.

Há hoje aplicações de software para dispositivos (p.ex. óculos) que utilizam inteligência artificial para transcrever automaticamente o discurso oral em tempo real ou até exibir legendas em dispositivos móveis. Isto torna a comunicação mais acessível para pessoas com deficiência auditiva em reuniões de trabalho, aulas e outros ambientes que exigem rapidez na compreensão da mensagem ouvida.

Outras Tecnologias

Não podemos esconder, que atualmente é possível colocar um dispositivo eletrónico junto ao ouvido, o qual emite ruído branco de modo a limitar os efeitos dos acufenos ou zumbidos (tinnitus) mesmo para quem tem uma boa qualidade auditiva, mas vive este problema. Este dispositivo permite uma terapia, que ao fim de um determinado tempo pode ter efeitos retroactivos ou de retrocesso do problema, o que é algo extraordinário!

Estudos vários, como por exemplo o publicado no 'Journal of the American Medical Association' (JAMA) mostram que a terapia de ruído branco pode ser eficaz no tratamento do zumbido também em pessoas com perda auditiva, proporcionando alívio dos sintomas e melhorando a qualidade de vida, destacando-se o potencial destas tecnologias para fornecer tratamentos não invasivos e eficazes para pessoas com zumbido.

Terapia Genética

As causas da perda auditiva são variadas, tendo particular relevância as causas genéticas. Mais de 50% dos casos de deficiência auditiva congénita em países desenvolvidos são hereditários, e destes, a deficiência auditiva isolada ou não sindrómica corresponde a cerca de 70% dos casos, sendo quase exclusivamente associada a mutações num único gene e de caráter autossómico (não associado ao cromossoma X ou Y) e recessiva. Nos últimos anos verificaram-se avanços significativos na compreensão dos mecanismos genéticos subjacentes à perda auditiva e Surdez, bem como no desenvolvimento de tecnologias para rastreio e diagnóstico genético. Estes avanços na área da genética abrem possibilidades à terapia génica, um tratamento onde é possível introduzir no ouvido uma cópia correta do gene que tem a mutação. De facto, há resultados particularmente promissores para o tratamento de surdez DFNB9 associada ao gene OTOF e para o gene GJB2, havendo diversos ensaios clínicos em curso. Recentemente tem surgido notícias na comunicação social sobre terapia génica bem-sucedida para o gene OTOF, com exemplo para o caso de algumas crianças nascidas surdas em que algumas semanas após o tratamento genético há sinais de que a audição foi restaurada, ouvindo sons de vozes, de carros e até de movimentos associados a objetos mais pequenos. Neste caso, o tratamento genético consiste na introdução de cópias do gene OTOF sem a mutação diretamente no ouvido interno. Estes casos de sucesso, usam métodos ligeiramente diferentes, mas assentam no conhecimento científico da surdez genética e são descritos como tratamentos potenciais para restaurar a perda auditiva genética associada ao gene OTOF.

Os estudos prosseguem para outros genes e em mais pessoas sendo de esperar mais boas novas em breve.

Desafios e Oportunidades Futuras

Claro que continuam a existir desafios a serem superados no campo da saúde auditiva. O acesso equitativo a tecnologias assistivas e serviços de reabilitação continua a ser uma preocupação em muitas partes do mundo, especialmente em comunidades marginalizadas ou com maiores dificuldades económicas. Para além disso, a consciencialização e a educação sobre questões relacionadas à audição são também essenciais para combater o estigma e promover uma sociedade mais inclusiva. A investigação continua a avançar em várias áreas de modo a desenvolver tratamentos mais eficazes e acessíveis para pessoas com deficiência auditiva. Ao mesmo tempo, é importante lembrar o papel crucial das políticas públicas e do apoio governamental na promoção da igualdade de acesso e oportunidades para todas as pessoas

Como forma de evidenciar a importância das tecnologias implantáveis na promoção da inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, pode até pensar-se propor na criação de um Dia Nacional das Tecnologias Implantáveis (Auditivas). Esta data seria uma oportunidade para contribuir a consciencialização sobre os benefícios destas tecnologias e reconhecer os avanços significativos alcançados na área da saúde auditiva. E porque não pensarmos no dia de 23 de junho, o dia em que Alan Turing nasceu (cientista britânico, 1912-XX), pioneiro para os avanços da Ciência nas áreas aqui mencionadas.

Neste Dia Mundial da Audição deixamos a nota de algumas das novas oportunidades de reabilitação, assistência e inclusão que estão a transformar radicalmente a vida das pessoas com deficiência auditiva. Ao promover uma maior consciencialização e investimento nessa área, podemos construir um mundo mais inclusivo, justo e acessível para todos.

 
Autores:
Helena Caria - Sócia Honorária da Associação OUVIR; Departamento de Ciências Biomédicas, Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Setúbal, [email protected]
A. Ricardo Miranda - Presidente e Sócio Fundador da Associação OUVIR, [email protected]
 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Quadriénio 2024-2027
A Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) elegeu Pedro Fabrica como Bastonário para o quadriénio 2024-2027. A tomada de posse...

Pedro Fabrica foi eleito Bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários para os próximos quatros anos, sucedendo a Jorge Cid, tendo a sua lista obtido a maioria dos votos na eleição do Conselho Diretivo e dos Órgãos Sociais da OMV, durante a Assembleia Eleitoral que se realizou no passado mês de dezembro.

Eleito agora Bastonário, Pedro Fabrica é Médico Veterinário desde 1997, tendo sido consultor em saúde animal até à data de tomada de posse e doutorando em Ciências Veterinárias pela UTAD em comunicação clínica veterinária.

Com uma vasta atividade profissional, foi membro do Conselho Diretivo da OMV, com o cargo de secretário, entre 2016 e 2019, tendo sido responsável pela organização das várias edições do Congresso EFOMV. Durante esse período, pertenceu aos grupos de trabalho das especialidades e estatuto, teve a seu cargo a reformulação do Cheque Veterinário, a criação do Boletim Sanitário, entre outras ações realizadas nesse mandato. Recentemente, foi também Presidente da Comissão de Organização do 10º EFOMV, em 2023.

Formado pela FMV-UTL, estagiou na Associação de Bovinicultura Leiteira do Norte e Clínica Veterinária do Lima. Exerceu Clínica e Cirurgia de Animais de Companhia, com especial interesse em endoscopia, gastrenterologia, urgências e cirurgia de tecidos moles, no Hospital Veterinário do Porto até 2005. Ao longo do seu percurso, desenvolveu atividade na indústria farmacêutica em empresas multinacionais de saúde animal entre 2005 até 2021, onde exerceu diversos cargos na área de marketing, serviços técnicos, gestão na área de Animais de Companhia e Equídeos, e foi docente convidado na UHTL na área da gastrenterologia e endoscopia entre 2008 e 2009.

Atualmente, é docente convidado no IUCS - CESPU, lecionando parcialmente a disciplina “Finanças e Marketing”. Associativamente, foi Presidente do Conselho Fiscal da APMVEAC e membro da Assembleia Geral da OMV até ao início do atual mandato como Bastonário. Membro da Sociedade Portuguesa de Comunicação Clínica em Cuidados de Saúde. Realizou inúmeras formações em diversas áreas desde a Clínica até à Comunicação e Liderança, e tem sido orador em diversos eventos na área da medicina veterinária.

Entre os principais objetivos do seu mandato, Pedro Fabrica visa desenvolver uma nova forma de defender a profissão e valorizar a medicina veterinária, além de desenvolver um novo posicionamento para a OMV. Por isso, a isenção do IVA dos serviços médico-veterinários e da alimentação animal, a melhoria das condições laborais, a dignificação da profissão e o desenvolvimento da qualidade da Medicina Veterinária que se pratica em Portugal, estão nas suas prioridades enquanto Bastonário.

A Ordem dos Médicos Veterinários é a instituição representativa dos Médicos Veterinários e tem como objetivo a defesa do exercício da profissão, contribuindo para a sua melhoria e progresso.

No setor da saúde
Na 8ª edição do “Índice da Excelência” - o maior estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano em Portugal...

Este estudo, desenvolvido pela CEGOC e Neves de Almeida HR Consulting, em parceria com o ISCTE Executive Education, analisa as boas práticas de gestão de pessoas e distingue as empresas que mais investem no desenvolvimento e promoção da satisfação, envolvimento e bem-estar dos colaboradores. 

No setor da saúde, a CUF foi a empresa que se destacou como referência na área da gestão de pessoas, apresentando um elevado padrão de clima organizacional. 

Para o Diretor de Recursos Humanos da CUF, José Luís Carvalho, esta distinção é “motivo de orgulho e é o reflexo das medidas que temos vindo a implementar no acompanhamento e apoio às mais de 14 mil pessoas que trabalham na rede CUF.  A este compromisso que a CUF assume há 78 anos, acresce a responsabilidade permanente de uma aposta consistente na gestão do talento, possibilitando crescimento e promoção da melhor experiência profissional, conjugados com o equilíbrio com a vida pessoal”.

O Índice da Excelência pretende contribuir para a importância e evolução das temáticas relacionadas com o clima organizacional e com a gestão estratégica do ativo humano, assim como na atração e retenção de talento. Na 8ª edição deste estudo, foram analisadas cerca de 150 organizações nacionais de vários segmentos e dimensões.

Atividades interativas para educação sobre a obesidade, rastreios de nutrição, workshop de Culinary Medicine
A NOVA Medical School (NMS) vai assinalar o Dia Mundial da Obesidade, comemorado a 4 de março, com um conjunto de iniciativas...

A NMS Obesity Week, que decorre de 4 a 8 de março, na sede da Faculdade, em Lisboa, é uma iniciativa financiada pela European Coalition for People living with Obesity (ECPO), através de uma bolsa atribuída à Professora de Nutrição e Metabolismo na NMS, Gabriela Ribeiro, para coordenar este evento nacional que integra uma campanha global.

As atividades abertas à comunidade incluem a possibilidade de experimentar um fato que simula um aumento de peso de 30kg, proporcionando uma experiência realista das dificuldades vividas pelos doentes com obesidade, numa iniciativa realizada em parceria com a Associação de pessoas com obesidade (ADEXO).

Na quarta-feira, 6 de março, durante o período da manhã, no âmbito do serviço de consultas de nutrição da NOVA Medical School, realizam-se  rastreios nutricionais gratuitos a toda a população, mediante inscrição prévia.

Ainda no âmbito da NMS Obesity Week, realiza-se um Workshop prático de Culinary Medicine, no Kitchen Lab da NMS, no dia 15 de março, destinado a doentes com obesidade ou que tenham tido obesidade, também gratuito, mas sujeito a marcação prévia (link).

No dia 19 de abril decorre um evento científico focado na relação entre a obesidade e a saúde mental, com oradores de renome como  Harriët Schellekens, Professora no departamento de Anatomy & Neuroscience (University College Cork) e investigadora principal no Food for Health Ireland (FHI) e no APC Microbiome Ireland.

O World Obesity Day Europe 2024, que acontece a 4 de março, alia profissionais de saúde, doentes com obesidade e a comunidade política empenhada na sensibilização para a obesidade como doença.

É uma iniciativa da European Coalition for People Living with Obesity (ECPO) e está alinhada com o World Obesity Day que é celebrado a nível mundial no mesmo dia.

 
No âmbito da Saúde Mental
O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC) e o Centro de Responsabilidade...

“A estimulação magnética transcraniana é um dos principais métodos físicos não invasivos, baseado na geração de um campo eletromagnético para modulação da resposta neuronal de determinada área cerebral, que tem sido utilizado nas últimas décadas”, explica Horácio Firmino, Diretor do CRI de Psiquiatria da ULS Coimbra, acrescentando: “é utilizada na Depressão, Esquizofrenia, Perturbação Obsessivo-Compulsiva, Dor crónica, Perturbação de Stress Pós-Traumático, Perturbação de Tiques, entre outras”.

“Sendo o ICNAS uma unidade de investigação da Universidade de Coimbra, com caráter multidisciplinar, que faz investigação científica e clínica de topo no âmbito das tecnologias nucleares aplicadas à saúde, e a ULS Coimbra uma instituição de referência a nível nacional e internacional, que se pauta pela inovação e por elevados padrões de diferenciação e qualidade clínica, técnica e científica, faz todo o sentido promover a colaboração entre as duas instituições”, frisa Horácio Firmino. “Acreditamos que esta parceria vai dar frutos muito importantes, tanto para a comunidade científica e académica, como para os nossos doentes, com quem temos o primeiro de todos os nossos compromissos”, conclui.

O protocolo prevê a colaboração entre as duas instituições em duas vertentes: a vertente de tratamento, designadamente recorrendo à estimulação eletromagnética transcraniana a doentes acompanhados na Unidade da Neuromodulação; e a vertente de investigação, nomeadamente na área da neuroimagem funcional e clínica (investigação dos outcomes terapêuticos da neuromodulação). Os doentes participantes na vertente de investigação e/ou de tratamento serão selecionados pela Unidade da Neuromodulação, entre os doentes acompanhados na Unidade que reúnam as condições para participar na investigação e/ou tratamento. A previsão anual de tratamento de doentes com neuroestimulação será incrementada com este protocolo, abrangendo cerca de 100 doentes.

“Este protocolo vem reforçar o empenho da Unidade de Investigação CIBIT (Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research) e do ICNAS em fazerem a translação da investigação para a aplicação clínica em concertação com a ULS Coimbra” explica Miguel Castelo-Branco, Vice-Diretor do ICNAS.

O Presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço, destacou a “grande importância de investir na área da saúde mental, no contexto do perfil de saúde da população servida”, frisando ainda a importância da “parceria científica com o ICNAS”.

Lançada campanha de âmbito nacional
A VALORMED acaba de lançar mais uma campanha de âmbito nacional que procura alertar os portugueses para a importância de...

Quando os medicamentos fora de uso e de prazo e os seus resíduos são colocados no lixo ou despejados nos esgotos domésticos contaminam e permanecem nos solos, nas águas dos rios e dos mares e na nossa torneira, comprometendo o futuro do planeta e a nossa saúde.

“Ao longo dos últimos quase 25 anos de existência a VALORMED tem percorrido um caminho importante, com o número de resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso e de prazo recolhidos a crescer de forma gradual, atingindo em 2023 as 1275 toneladas. No entanto, sabemos que há ainda há muito por fazer porque este não é um hábito que faça parte do dia-a-dia de todos. É urgente que esta ação se torne uma rotina, tornando como possível construirmos um futuro mais sustentável para este planeta que partilhamos”, alerta Luís Figueiredo, diretor-geral da VALORMED.

A campanha vai estar presente de norte a sul do país e regiões autónomas, e espera contar com o apoio de diferentes instituições e municípios para que seja possível alcançar o maior número de pessoas. A campanha irá também ganhar forma nos canais digitais da VALORMED e dos seus parceiros. Nas redes sociais da VALORMED serão partilhados posts informativos, com dados atuais, que pretendem ajudar a população a esclarecer dúvidas frequentes no dia-a-dia e erros cometidos, centrando a atenção sobre o que deve e não deve ser entregue nos pontos de recolha. A campanha estará também disponível no site da VALORMED.

Como o foco é na criação de um futuro feito de Vida, as crianças (os adultos de amanhã) assumem também um papel importante na criação de hábitos que irão mais tarde colocar em prática e que no presente transmitem aos pais, educadores e famílias. Tendo presente esta realidade, a VALORMED promove também a campanha junto dos estabelecimentos de ensino de 1º ciclo, para o qual foi desenvolvido um programa de aprendizagem ativa e dinâmica, com jogos que proporcionam às crianças a oportunidade de aprender através da experiência. Para que as turmas possam ter acesso a estes conteúdos, os professores deverão aceder ao site Escolas de Valor, onde encontram toda a informação e material didático para começar já hoje a sensibilizar os mais pequenos para uma melhor vida para o Planeta.

Os medicamentos são fundamentais para a nossa saúde, e com o aumento da esperança média de vida o seu consumo é cada vez maior. É por isso fundamental que todos saibam onde entregar os resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso e de prazo. E da mesma forma que recorrem às farmácias e parafarmácias para comprar medicamentos ganhem o hábito de lá os entregar quando já não necessários.

APDP pede um plano mais abrangente para dar resposta às necessidades das pessoas com diabetes
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) recebe no dia 1 de março, às 17 horas, a cabeça de lista do PS por...

A associação tem um papel ativo na defesa de todas as pessoas que vivem com diabetes e pede mais colaboração na próxima legislatura. Para José Manuel Boavida, presidente da associação, “muito mais pode ser feito! Atualmente, mais de 40% dos portugueses entre os 20 e os 79 anos vivem com diabetes ou pré-diabetes”, reforçando a necessidade de agilizar o acesso ao tratamento para as pessoas com diabetes. A APDP tem como missão desenvolver uma estratégia multidisciplinar para lidar com doenças como a diabetes e alargar o campo de ação a outros locais do país, onde centros multidisciplinares e integrados de tratamento e de acompanhamento de pessoas com diabetes são necessários e poderão fazer toda a diferença para as pessoas com diabetes a nível local. “Esta arquitetura de acesso implica uma integração maior no SNS e uma agilização das relações com o Ministério da Saúde e o Ministério da Segurança Social”, conclui José Manuel Boavida.

Adicionalmente, a APDP tem várias propostas concretas, nomeadamente a criação de uma resposta nacional de prevenção da diabetes tipo 1 e tipo 2, a integração dos cuidados sociais no apoio às pessoas com diabetes, o acesso simplificado às bombas de insulina automáticas e o aumento da comparticipação dos medicamentos destinados às comorbilidades associadas à diabetes.

 
Médico Especialista em Cirurgia Vascular explica
Os sintomas da Doença Venosa Crónica tendem a agravar-se nos meses mais quentes, contudo não deve es

A sensação de pernas pesadas e cansadas, a comichão e o inchaço são alguns dos sinais e sintomas de Doença Venosa Crónica (DVC), muito desconfortáveis e incapacitantes, que podem ter impacto no dia a dia do doente. Apesar de haver um agravamento dos sintomas no verão, é fundamental cuidar da saúde das pernas em qualquer época do ano.

A DVC afeta as paredes e válvulas das veias das pernas e por isso pode manifestar-se através do aparecimento de derrames, varizes, edema e pigmentação da pele.

“Os sintomas da DVC estão associados à dificuldade na circulação do sangue das pernas para o coração, pelo que podem ser minimizados através de uma série de cuidados diários para promover a boa circulação venosa e retardar a progressão da doença”, refere Roger Rodrigues, Médico Especialista em Cirurgia Vascular do Hospital de Braga.

“Por ser uma doença crónica e evolutiva, a DVC tende a progredir com o abandono do tratamento e dos cuidados diários que muitos doentes adotam durante os meses mais quentes para melhorar a circulação sanguínea. Por isso, é crucial que o doente mantenha o tratamento ao longo de todo o ano e vigie a sua evolução. Em caso de dúvida, deve procurar um profissional de Saúde”, acrescenta o especialista.

5 cuidados diários para aliviar sintomas da DVC, durante todo o ano:

  1. Fazer exercício físico regulamente, mesmo que o tempo mais frio não seja tão convidativo;
  2. Exercitar as pernas em todas as circunstâncias;
  3. Passar água fria nas pernas, ao deitar, para estimular o funcionamento venoso e aliviar a dor e sensação de pernas pesadas;
  4. Movimentar as pernas antes de dormir;
  5. Elevar as pernas durante o sono para estimular o retorno venoso.

Quanto ao tratamento, este depende da situação de cada doente e da gravidade dos sintomas, pelo que deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, ou até mesmo intervenções cirúrgicas. A compressão e a medicação são medidas habitualmente prescritas de forma contínua, mas deve sempre avaliar a situação com o seu médico. 

 
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
”Women Like Me” é uma plataforma que pretende trazer mais informação sobre a patologia
Dores pélvicas e abdominais contínuas, desconforto ao urinar e a defecar, obstipação, sangue na urina e nas fezes, cansaço,...

A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido similar ao endométrio em localização extrauterina e apresenta uma incidência de 1 em cada 10 mulheres. Devido à dor intensa que produz, esta patologia tem um grande impacto no desempenho das tarefas do dia a dia, uma vez que em diversos casos, as doentes deixam de frequentar a escola, a universidade ou o trabalho, sendo que a dor pode aumentar durante o período menstrual.

Além disso, a endometriose é uma das causas reconhecidas de infertilidade,e também provoca alterações de humor, podendo levar a estados de ansiedade ou depressão.

Atualmente, existem diferentes opções terapêuticas , que vão desde a medicação analgésica, hormonal e contracetiva até, em casos mais graves, à intervenção cirúrgica. Em todas elas, o principal objetivo é melhorar a qualidade de vida das mulheres que sofrem com esta patologia.

"A endometriose é uma patologia altamente subdiagnosticada", explica o Prof.  Helder Ferreira, uma vez que "por desconhecimento, ou, por se subestimarem os sintomas, muitas mulheres não consultam um médico, mesmo que a dor interfira na vida quotidiana. No entanto, com um diagnóstico precoce, é possível aumentar a qualidade de vida, bem como as suas possíveis consequências, como a infertilidade e atingimento de múltiplos órgãos como aparelho reprodutor e urnário, intestino, entre outros. De facto, com um tratamento adequado, 50% das mulheres conseguem engravidar espontaneamente.

Informação valiosa, um aliado no diagnóstico precoce

Os dados mais recentes, demonstram que 62% das mulheres afirmam não ter tempo para cuidar da sua saúde. Ainda assim, em Portugal, estima-se que cerca de 350.0005 mulheres têm endometriose. Perante esta realidade “é fundamental promover a educação para as doenças ginecológicas, como a endometriose, para que as doentes saibam quando devem procurar ajuda especializada", refere o Prof. Helder Ferreira.

Neste sentido, a Medtronic desenvolveu a ”Women Like Me”, uma plataforma que tem como principal objetivo garantir que as mulheres estão totalmente informadas sobre estas patologias e que compreendem os seus sintomas, o impacto que estas podem ter na qualidade de vida e as opções de tratamento que têm disponíveis.

 
Personalidades do setor da Saúde dão voz
No dia em que se assinala o Dia das Doenças Raras, a P-BIO promove uma iniciativa dedicada a estas doenças, que conta com o...

A iniciativa contempla depoimentos de várias figuras relevantes no setor: Maria da Graça Carvalho, Deputada ao Parlamento Europeu; Sara Cerdas, Deputada ao Parlamento Europeu; Maria do Céu Machado, Coordenadora do GT Intersectorial para as Doenças Raras e Professora Catedrática Jubilada da Faculdade de Medicina (Universidade de Lisboa); Ricardo Baptista Leite, Vereador na Câmara Municipal de Sintra, CEO da I-DAIR e lidera diversos projetos universitários; Maria de Belém Roseira, Jurista, exerceu funções como Ministra da Saúde do XIII Governo Constitucional (1995-1999) e como Ministra para a Igualdade, no XIV Governo (1999-2000); Ana Jorge, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; José Robalo, anterior Subdiretor-Geral da Saúde e anterior Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo.

Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 8 mil Doenças Raras , afetando 300 milhões de pessoas. Em Portugal, estima-se que cerca de 6% da população é afetada pelas doenças raras. Mas, esse número pode ser maior visto que 25% dos doentes esperam entre 5 a 30 anos pelo diagnóstico definitivo após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Para assinalar o Dia das Doenças Raras, a Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) lança uma campanha com o objetivo de promover um maior debate e sensibilização sobre o tema, procurando contribuir para encontrar formas para melhor enfrentar os problemas e os desafios que afetam as pessoas diagnosticadas com doenças raras e as suas famílias.

Os vários vídeos da campanha estão disponíveis aqui.

 
Empresa tem participação portuguesa
A Orbis Medicines, empresa líder na descoberta de fármacos macrocíclicos orais, acaba de ser lançada com um financiamento de 26...

Este investimento permite à Orbis expandir e desenvolver a sua pipeline de medicamentos macrocíclicos de próxima geração, a que chama "nCycles". Os nCycles são compostos concebidos pela plataforma nGen1 da empresa que resolvem desafios de décadas no desenvolvimento de macrocíclicos como biodisponibilidade e permeabilidade membranar.

A Orbis foi fundada em 2021 pela equipa de Seed Investments da Novo Holdings com base em ciência inovadora desenvolvida no Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne (EPFL). A equipa de gestão conta com Morten Døssing como Presidente Executivo e João Ribas como Chief Business Officer (CBO) interino, que estabeleceram a equipa da empresa e lideram a respetiva estratégia empresarial.  Esta abordagem de criação de empresas reflete a ethos da equipa de Seed Investments, onde a equipa se associa a especialistas académicos para estabelecer e construir empresas inovadoras de próxima geração.

A linha de investigação da Orbis abrange programas contra alvos validados por medicamentos biológicos injetáveis de sucesso, com o intuito de oferecer alternativas orais que permitirão o tratamento de muitos mais doentes. Além disso, a Orbis está a desenvolver uma série de nCycles para outras classes de potenciais alvos biológicos, tanto intra como extracelulares.

" Os macrociclos são moléculas com alta capacidade de ligação a alvos biológicos desafiadores. Embora com alguns casos de sucesso no mercado, o desenvolvimento de macrociclos com propriedades farmacológicas desejáveis tem sido um desafio de décadas. Como o lançamento desta nova empresa estamos a dar um salto gigante no seu desenvolvimento.", explica João Ribas, Chief Business Officer da Orbis e Principal da Novo Holdings.

"A plataforma que desenvolvemos combina escala, rapidez, e uma quantidade enorme de dados baseada em centenas de milhares de moléculas. Acelerada com inteligência artificial e uma estratégia clara de crescimento e desenvolvimento, a Orbis está posicionada para trazer medicamentos novos e importantes para um grupo muito maior de pacientes”, conclui.

Os métodos químicos através dos quais a Orbis gera rapidamente bibliotecas extensas de compostos macrocíclicos diversos, prontos para ensaios imediatos, foram previamente publicados na revista Nature Communications. Além disso, a investigação recentemente publicada na Nature Chemical Biology revela a capacidade de nGen para fornecer nCycles que são oralmente biodisponíveis, assinalando uma nova era para a descoberta de medicamentos de macrociclo.

 
Vídeos da campanha abordam várias doenças raras
No dia em que se assinala o Dia Mundial das Doenças Raras, 29 de fevereiro, a Associação de Síndromes Excecionalmente Raras e...

Assim, no âmbito desta campanha, serão partilhados nas redes sociais da SERaro diferentes vídeos sobre várias doenças raras permitindo um maior conhecimento sobre elas. O primeiro vídeo, lançado hoje, é sobre linfangioleiomiomatose pulmonar (LAM), com a partilha na primeira pessoa sobre como é viver com esta patologia. Estes vídeos pretendem mostrar que cada pessoa com uma doença rara não é apenas excecional pela sua condição, mas também pela sua individualidade.

Atualmente, a SERaro conta com aproximadamente 50 associados, consolidando-se como um ponto de apoio crucial para quem enfrenta as complexidades das doenças excecionalmente raras em Portugal. “Os principais objetivos da associação incluem melhorar as condições de vida destas pessoas, fornecer informações relevantes sobre as patologias, promover o contacto entre portadores da mesma síndrome para que possam partilhar experiências e também contactos de suporte médico às suas patologias, bem como manter os associados atualizados sobre os avanços na investigação nacional e internacional”, descreve Ana Rute Sabino, presidente da SERaro.

Neste dia, a mensagem da SERaro para as famílias que enfrentam um diagnóstico raro é clara: "não estão sozinhos. Sabemos que o caminho é difícil, mas não precisam de enfrentá-lo sozinhos. Continuamos empenhados em ser a voz, apoio e esperança para aqueles que enfrentam desafios únicos nas doenças raras, reafirmando o compromisso de construir uma comunidade mais forte e informada. Juntos Somos Menos Raros”, conclui.

 
‘Estado de Saúde Geral da população portuguesa’
Mais de metade da população portuguesa, entre os 18 e os 64 anos, afirma ter sofrido níveis de stress elevados nos últimos seis...

Por outro lado, e quando se aborda o estado de saúde mais geral dos cidadãos, a maioria da população portuguesa classifica-o como ‘Bom’ e muito próximo do limite de ‘Muito Bom’, de acordo com um índice de 74.9 pontos (numa escala de 0-100).

A perceção positiva dos portugueses sobre o seu estado de saúde é observada nos vários segmentos sociodemográficos, ainda que se observem valores inferior à média global na faixa etária dos 55/64 anos (71.3 pontos) e junto dos residentes do Litoral Centro (71.8 pontos). É de desatacar, que os níveis superiores à média global se verificam junto dos indivíduos que referem ter sofrido baixos níveis de stress nos últimos seis meses atribuindo ‘Excelente’ ao seu estado de saúde e junto dos que praticam atividade física de forma regular. Os resultados deste estudo revelam a perceção dos portugueses quanto ao seu estado de saúde.

Segundo dados deste estudo, 77% da população portuguesa efetua visitas médicas de forma regular, dos quais 26,2% com uma frequência anual e 31,2% com uma frequência semestral. Os resultados indicam ainda que 94% dos inquiridos tiveram pelo menos uma consulta de especialidade no último ano, sendo que as especialidades médicas mais consultadas foram Medicina Geral (66,8%), Saúde Oral (42,3%), Oftalmologia (28,5%) e Ginecologia (19,6%).

“Os resultados deste estudo retratam dados positivos da perceção geral dos portugueses quanto à sua saúde, o que para além de ótimas notícias são também uma grande oportunidade para continuarmos a apostar em medidas de prevenção para algumas doenças, nomeadamente através de consultas e rastreios regulares. A Medicare quer estar ao lado dos portugueses em várias frentes, não só como um parceiro na escolha de cuidados de saúde integrados para toda a família, mas também como um agente que contribui para o aumento da literacia nos mais variados temas de saúde. É com esta missão que realizámos este estudo e que continuamos a levar a cabo projetos dedicados aos portugueses, como é exemplo disso o ‘Saúde sem Filtros’ no Instagram e TikTok”, afirma Luís Mateus, diretor-geral das Novas Áreas de Negócio da Medicare.

RD-Portugal assinala Dia Mundial das Doenças Raras e chama a atenção para dados de inquérito
Hoje, dia 29 de fevereiro, no dia mais raro do ano, assinala-se o Dia Mundial das Doenças Raras, com a campanha ‘Doenças Raras,...

Esta campanha engloba um conjunto de iniciativas das quais se destacam a coorganização da 4.ª conferência anual de doenças raras, agendada para hoje, entre as 10h e as 13h, online, no INSA Lisboa e no INSA Porto, e que tem como tema as “Doenças Raras: Envolvimento dos doentes na construção da mudança”.

Ainda durante o dia de hoje, passa a ser público o relatório “Centros de Referência para as Doenças Raras e a relação de proximidade com as redes europeias de referência”. Este relatório compila os contributos resultantes da 2.ª Reunião do Conselho Científico, que decorreu em novembro de 2023 e que reuniu cerca de 70 profissionais especialistas em Doenças Raras.

O relatório divulgado hoje integra um inquérito que reflete a experiência de utilização dos doentes nos Centros de Referência para as Doenças Raras em Portugal. De acordo com este estudo, quase metade das pessoas com doença rara não é acompanhada em centros de referência para a sua patologia, seja por desconhecimento, inexistência ou porque são acompanhados em consulta específica.

Segundo o inquérito, 48% dos inquiridos não são acompanhados em Centros de Referência (CR), dos quais 19% dizem que estão a ser seguidos em consulta específica, 17% afirmam que não existe para a sua doença e 7% desconhecem a sua existência.

Apesar de existirem cerca de 30 hospitais de referência distribuídos por sete grupos de doenças raras, a sua existência não está devidamente divulgada e acessível, conclui o estudo promovido pela RD-Portugal.

De salientar que, ainda no âmbito da celebração do Dia Mundial das Doenças Raras, serão divulgados o vídeo oficial e um conjunto de materiais alusivos à efeméride, numa parceria com mais de 30 entidades nacionais, de norte a sul do país, entre elas hospitais, televisões, rádios, empresas de transportes e infraestruturas, que vão apoiar este dia tão raro através das suas plataformas digitais. Por fim, destacar o envolvimento e apoio de várias autarquias que se juntaram a esta celebração através da iluminação de edifícios públicos, como monumentos e câmaras municipais, numa forma simbólica de apoio às doenças raras.

Criado em 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras tem como objetivo sensibilizar e consciencializar a população para as dificuldades dos doentes que vivem e lidam diariamente com a doença rara, promover a inclusão e mitigar as desigualdades e dificuldades no acesso aos tratamentos.

Estima-se que as Doenças Raras afetem entre 6% a 8% da população mundial, representando cerca de 30 milhões de pessoas na Europa e 600 a 800 mil pessoas em Portugal. Esta iniciativa da RD-Portugal, parceiro nacional do RareDiseaseDay® manifesta-se como um testemunho de solidariedade, cujo objetivo é amplificar as vozes daqueles que são frequentemente estigmatizados pela sociedade em geral.

Adesão gratuita
MyCHUC é a Aplicação do utente da Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra), ao nível dos cuidados de saúde hospitalares,...

“A aplicação é um importante canal de comunicação, interação e contacto entre a ULS Coimbra e os seus utentes, bem como com a comunidade em geral”, explica o Vogal Executivo do Conselho de Administração, Diogo Saudade Vieira, acrescentando que a ferramenta “permite ao utente aceder comodamente, a partir do telemóvel, computador ou tablet, a qualquer hora, de forma fácil e segura, a um conjunto de funcionalidades e informações pessoais relativas aos cuidados hospitalares”.

Qualquer cidadão consegue aceder à APP sem se registar, sendo que, neste caso, terá acesso limitado às informações de caráter geral/institucional. O suporte para autenticação na aplicação é feito através do sistema de chave móvel digital ou, em alternativa, através do número de telemóvel e do número de utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde que o número de telemóvel seja o que está registado no processo hospitalar.

Por sua vez, o desenvolvimento informático entretanto realizado na APP, veio permitir que cada utilizador possa adicionar ao seu registo as contas de utilizador relativas a descendentes menores, que sejam utentes dos hospitais integrados na ULS Coimbra (à exceção do HAJC e CMRRC-RP, para já). Tal permitirá que os pais possam receber as notificações de alerta e consultar informações relativas aos seus filhos menores. Para tal, basta que o número de telemóvel conste como contacto do utente menor no Sistema de Informação da ULS Coimbra. “Neste momento ainda não é possível associar ascendentes à área pessoal, mas esperamos conseguir oferecer mais essa funcionalidade em breve”, destaca Diogo Saudade Vieira.

A App MyCHUC – cujo nome e imagem vai sofrer um rebranding, em breve, fruto da nova organização em Unidade Local de Saúde - permite receber notificações de alerta sobre marcações, reagendamentos, cancelamentos e informações de consultas futuras; histórico dos cuidados hospitalares na ULS Coimbra (todos, menos do HAJC e CMRRC-RP); comprovativos de presença; pedidos de consulta e de cirurgia que aguardam agendamento; consulta dos tempos médios de espera das urgências hospitalares da ULS Coimbra; entre outras funcionalidades.

Através da App é possível, ainda, fazer pedidos de relatórios clínicos, o que permite que o doente os receba em sua casa sem ter que se deslocar ao hospital. Os quiosques virtuais, por sua vez, permitem ao doente, desde que este esteja localizado na proximidade do local onde a consulta vai ser realizada, efetivar a consulta e receber notificações sempre que há necessidade de interação com o doente (chamada para o gabinete, secretariado, etc.).

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