Reconhecimento do Great Place to Work Institute
A biofarmacêutica AbbVie foi reconhecida pelo Great Place to Work Institute, como o segundo Melhor Lugar para Trabalhar em...

"Este prémio não é apenas o reconhecimento do Great Place to Work, é uma recompensa dos nossos colaboradores, que veem na AbbVie uma cultura assente em valores sólidos e um ambiente de trabalho inclusivo e inspirador. Temos a sorte de ter connosco não só os melhores profissionais, mas também as melhores pessoas, e de juntos compartilharmos uma missão tão nobre: a de transformar a vida dos doentes”, afirma Lucie Perrin, diretora-geral da AbbVie.

“Ao longo dos anos, a AbbVie tem trabalhado para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam valorizados, respeitados e ouvidos, mas acima de tudo um local de trabalho onde queiram estar e se sintam felizes. Procuramos sempre novas formas de proporcionar este ambiente, seja através do desenvolvimento profissional, da promoção do bem-estar ou de iniciativas de responsabilidade social. Queremos atrair novos talentos, mas também garantir que os talentos que já temos continuem connosco”, conclui Célia Santos, Human Resources Director.

Este reconhecimento da AbbVie é resultado da forte preocupação da companhia em manter um ambiente de trabalho que promove a flexibilidade, a confiança e um espírito de grande colaboração. Entre as muitas práticas da AbbVie, destaque para o programa NewGen, que tem procurado conhecer aprofundadamente quais as expectativas das gerações mais novas e a Week of Possibilities, iniciativa global de responsabilidade social que todos os anos envolve cerca de 14 mil colaboradores em todo o mundo.

Programa ÍMPARES
A Fundação Ageas e a CUF apresentam o novo Programa ÍMPARES, com o objetivo de acelerar o crescimento de organizações com...

De acordo com a Agenda para o Impacto 2030, estima-se que poderão se mobilizados cerca de 200 milhões de euros para inovação social até 2030 em Portugal. Paralelamente, recomenda-se o reforço da capacitação dos promotores de iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social. Tendo ainda em conta os dados partilhados na última edição da Conta Satélite da Economia Social, do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Economia Social aumentou ligeiramente, passando de 3,0% do VAB nacional em 2019, para 3,2%, ficando, ainda assim, aquém da média europeia. É neste contexto, alinhado com os objetivos nacionais de investimento e inovação e com a necessidade de reforçar as competências dos empreendedores para a escalabilidade das respostas sociais, que surge o Programa ÍMPARES.

João Pedro Machado, Presidente da Fundação Ageas, afirma que “Sem escala não se resolvem problemas sociais! Este programa visa precisamente contribuir para ajudar os empreendedores sociais a fazerem crescer as suas intervenções de forma mais rápida e sólida. Após termos ouvido inúmeros especialistas, foi claro que os empreendedores preferem uma abordagem prática e aprender diretamente através dos ensinamentos dos empreendedores que já conseguiram escalar os seus projetos.”

Com uma metodologia prática e adaptável às necessidades de cada organização e alicerçado numa rede de formadores e mentores reconhecidos pela sua experiência e resultados obtidos, este programa oferece acompanhamento individualizado nas áreas de estratégia, modelo de impacto, equipa, modelos de negócio e comunicação para o investimento. Ao longo de 12 meses, prevê-se acompanhar até oito organizações, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para escalarem as suas atividades e maximizarem a mudança social.

Mariana Ribeiro Ferreira, Diretora de Cidadania Empresarial da CUF, defende que “na concretização da sua estratégia de criação de valor, a CUF procura gerar impactos positivos junto dos seus Stakeholders e Comunidades em que se insere, de forma a garantir o seu contributo para um bem comum. Através do Programa CUF Inspira, é possível estabelecer parcerias estratégicas como esta, promovendo assim empreendedores sociais e ativar ecossistemas de impacto para resolver problemas complexos através de soluções escaláveis e impactantes”.

Adicionalmente, o programa será gerido por Duarte Fonseca, empreendedor de impacto com mais de 10 anos de experiência em inovação, empreendedorismo social e advocacy. Duarte Fonseca, co-fundador da RESHAPE, assegura que "após ter lançado a RESHAPE, é um grande privilégio poder trabalhar com outros empreendedores de impacto, ajudá-los a escalar e a resolver problemas sociais e ambientais. Temos grandes expectativas para os resultados que vão sair deste trabalho conjunto entre empreendedores e organizações tão maduras e experientes como a Fundação Ageas e a CUF, que sempre foram players relevantes neste setor." Através desta iniciativa, a Fundação Ageas e a CUF esperam que as organizações participantes aumentem o seu potencial de impacto, alargando a sua abrangência geográfica ou alcançando mais beneficiários. As candidaturas para o Programa ÍMPARES estão abertas até dia 14 de abril e qualquer organização de impacto em Portugal, com experiência demonstrada no setor, se poderá candidatar. Mais informações e candidaturas em: ÍMPARES.

 
Opinião
Em Portugal, no século XX, as políticas de saúde mental estavam direcionadas para os hospitais psiqu

A intervenção comunitária tem como base o trabalho realizado em conjunto com a população, tendo esta, como objetivo, a prevenção e/ou diminuição da desorganização pessoal ou social, assim como a promoção do bem-estar individual (Campos, 1988; Kelly et al., 1977; Trickett, 2009). Esta abordagem vê cada pessoa, para além do seu diagnóstico, das suas dificuldades e da situação social em que se encontra, considerando que estas devem estar integradas na comunidade e devem ter acesso às mesmas oportunidades profissionais e sociais do que a restante população (Ornelas et al., 2005).

Os serviços que estão orientados para o recovery, isto é, a recuperação pessoal e clínica, privilegiam a participação social e a integração comunitária dos seus utilizadores (Ornelas, 2007). Neste sentido, as instituições socais e comunitárias, tal como a RECOVERY IPSS, têm como principal finalidade a promoção de competências, o aumento da qualidade de vida e a redução da discriminação e da exclusão social (Ordem dos Psicólogos Portugueses, 2019). O que vai de encontro à lei 35/2023, que entrou em vigor a 20 de agosto de 2023, na qual é referido que deve ser priorizada a autonomia e a individualidade de cada um. Assim, a prestação de cuidados relativos à saúde mental deve ser a menos restritiva possível. Desta forma, deve-se privilegiar o tratamento na comunidade (ambulatório/residencial – serviços locais de saúde mental na área de residência), devendo o internamento hospitalar ser o último recurso.

Na intervenção comunitária, tendo em conta a complexidade das problemáticas, torna-se imprescindível uma resposta multidisciplinar (Ordem dos Psicólogos Portugueses, 2019). Assim, o trabalho do psicólogo e de outros profissionais que trabalhem em contexto comunitário não se restringe a práticas de gabinete e remediativas. A intervenção é, deste modo, não apenas em contexto individual, mas também é alargada ao contexto grupal e às redes sociais de apoio (Vaux, 1988). Mais especificamente, o papel do psicólogo, neste contexto, é o de prevenir situações de risco e de desigualdade social, com vista à melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população (Ordem dos Psicólogos Portugueses, 2020).

Referências:

Campos, B. (1988). Consulta psicológica e desenvolvimento humano. Cadernos de Consulta Psicológica, 4, 5–12.

Gutkin, T. (2012). Ecological psychology: Replacing the medical model paradigm for school-based psychological and psychoeducational services. Journal of Educational and Psychological Consultation, 22(1-2), 1–20. http://dx.doi.org/10.1080/10474412.2011.649652

Kelly, J., Snowden, L., & Munoz, R. (1977). Social and community intervention. Annual Review of Psychology, 28(1), 323–361. http://dx.doi.org/10.1146/annurev.ps.28.020177.001543

Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2019). Os/as psicólogos/as valorizam as instituições sociais e comunitárias. Ordem dos Psicólogos

Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2020). Recomendações para a Intervenção psicológica em Contexto de intervenção Comunitária. Ordem dos Psicólogos

Ornelas, J. (2007). Psicologia comunitária: Contributos para o desenvolvimento de serviços de base comunitária para pessoas com doença mental. Análise psicológica, 25(1), 5–11. http://dx.doi.org/10.14417/ap.425

Ornelas, J., Monteiro, F., Moniz, M., & Duarte, T. (2005). Participação e empowerment das pessoas com doença mental e seus familiares. AEIPS Edições.

Trickett, E. (2009). Community psychology: Individuals and interventions in community context. Annual review of psychology, 60(1), 395–419. http://dx.doi.org/10.1146/annurev.psych.60.110707.163517

Vaux, A. (1988). Social support: Theory, research, and intervention. Praeger publishers.

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Estudo publicado na revista Nature Neuroscience
De acordo com um estudo da Mayo Clinic publicado na revista Nature Neuroscience, as células que atuam na primeira linha de...

Ao sair da anestesia, mais de um terço dos pacientes pode sentir sonolência extrema ou hiperatividade, um efeito secundário chamado delírio. Investigadores da Mayo Clinic descobriram que células imunitárias especiais no cérebro, chamadas microglias, podem proteger os neurónios dos efeitos secundários da anestesia para despertar o cérebro.

"Esta é a primeira vez que vemos a microglia melhorar e aumentar a atividade neuronal ao rodear fisicamente os circuitos cerebrais", diz o neurocientista da Mayo Clinic Long-Jun Wu, autor sénior do estudo.

Os investigadores observaram a presença de microglias entre os neurónios e as sinapses inibitórias, suprimindo a atividade neural sob anestesia. Como descrevem, as micróglias parecem tentar proteger os neurónios para neutralizar a sedação.

O cérebro é constituído por uma rede de neurónios que desencadeiam e estimulam a atividade em todo o corpo. Os neurónios estão ligados por sinapses que recebem e transmitem sinais que nos permitem mover, pensar, sentir e comunicar. Neste ambiente, as microglias ajudam a manter o cérebro saudável, estável e funcional. Embora as micróglias tenham sido descobertas há mais de 100 anos, só nos últimos 20 anos é que se tornaram um importante foco de investigação.

No início, os cientistas apenas dispunham de lâminas fixas de micróglias para examinar, o que lhes dava apenas imagens instantâneas destas células. Inicialmente, pensava-se que quando os neurónios não estavam ativos e o cérebro estava calmo, as microglias estavam menos ativas. Depois, a tecnologia tornou possível observar e estudar as micróglias em pormenor, incluindo a forma como se movem.

"As micróglias são células cerebrais únicas porque têm processos muito dinâmicos. Movem-se e dançam à medida que percorrem o cérebro. Agora dispomos de imagens poderosas que mostram as suas atividades e movimentos", afirma Wu.

Há já alguns anos que Wu e a sua equipa têm vindo a desenvolver investigação sobre a forma como as microglias e os neurónios comunicam em cérebros saudáveis e não saudáveis. Por exemplo, demonstraram que as microglias podem atenuar a hiperatividade neuronal durante as crises epilépticas. Os investigadores podem observar estas células no cérebro em tempo real e registar os seus movimentos em modelos de ratos acordados utilizando tecnologia de imagem avançada, incluindo um microscópio eletrónico de varrimento.

Em 2019, os investigadores descobriram que as microglias podem sentir quando o cérebro e as suas atividades são restringidas, por exemplo, pela anestesia. Descobriram que as microglias se tornam mais ativas e vigilantes quando isso acontece.

"Podemos agora ver as microglias aumentarem a sua vigilância e patrulharem a atividade neural do cérebro como um polícia à noite, respondendo a atividades suspeitas quando tudo está calmo", explica Wu.

Os doentes com delírio ou agitação, quando saem da anestesia, podem também sentir-se hiperativos ou extremamente lentos. Os investigadores acreditam que a hiperatividade pode ser o resultado de uma intervenção excessiva das microglias entre os neurónios e as sinapses inibitórias.

"Se conseguirmos explorar o papel das microglias em vários estados fisiológicos, como o sono, poderemos aplicar este conhecimento para melhorar os cuidados prestados aos doentes em contextos clínicos", explica o doutorando Koichiro Haruwaka, principal autor do estudo e investigador sénior da Mayo Clinic.

 
Investigação liderada pela Universidade de Coimbra recebe financiamento
Ao longo dos próximos quatro anos, um consórcio de investigação europeu, liderado pela Universidade de Coimbra (UC), vai...

Para tal, os cientistas vão usar ferramentas epigenéticas para procurar converter células do cérebro de doentes em neurónios funcionais. Esta investigação pode abrir caminho para melhorar o tratamento de problemas de saúde como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou doenças neurodegenerativas (patologias que estão ligadas ao sistema nervoso, afetando os movimentos e causando perda de funções neurológicas).

O projeto de investigação REGENERAR: Improving the Effectiveness and Safety of Epigenetic Editing in Brain Regeneration, liderado pelo investigador da Faculdade de Medicina da UC, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC) e do laboratório associado Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB), Lino Ferreira, vai ser financiado com cerca de três milhões de euros (2 943 233) pela Comissão Europeia, mais concretamente pelo Conselho Europeu de Inovação no âmbito do programa Pathfinder Open, que financia projetos interdisciplinares que abram portas a avanços tecnológicos inovadores.

Em linhas gerais, o REGENERAR pretende usar ferramentas epigenéticas, processo que passa, no fundo, por usar o que o corpo humano já tem, mexendo em células que aumentaram em número depois do processo de doença, e transformando-as em células neuronais muito importantes para a função cerebral.

No caso das patologias em foco nesta investigação, Lino Ferreira explica que “o sistema nervoso central tem uma capacidade mínima de autorreparação, sendo necessário criar alternativas que permitam substituir neurónios perdidos em consequência da lesão, como acontece, por exemplo, no AVC ou em doenças neurodegenerativas”.

Para o AVC – que afeta, anualmente, mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo, e que coloca frequentemente limitações significativas em atividades do dia a dia como andar ou falar –, por exemplo, “os tratamentos atuais têm-se centrado no restabelecimento do fluxo sanguíneo para minimizar os danos nos tecidos, não existindo tratamentos farmacológicos aprovados que promovam a reparação do cérebro”, elucida o líder da investigação.

Assim, reconhecendo estas limitações terapêuticas, este consórcio europeu espera conseguir abrir um novo caminho para o tratamento do AVC e de patologias neurodegenerativas ao conceber uma formulação de nanopartícula em laboratório que possa, no futuro, chegar à prática clínica.

“Este projeto nasce da vasta experiência da UC, e em particular do grupo de Terapias Avançadas afiliado com a Faculdade de Medicina e com o CNC-UC/CIBB, no desenvolvimento de formulações avançadas para o tratamento de doenças do cérebro”, destaca o investigador da Universidade de Coimbra.

No âmbito deste projeto, a equipa vai conduzir vários “testes de segurança rigorosos, utilizando modelos avançados in vitro (ensaios fora de organismos vivos), bem como estudos toxicológicos in vivo, em conformidade com as boas práticas laboratoriais, para analisar a eficácia da reprogramação epigenética para utilização clínica”, avança Lino Ferreira. Os cientistas esperam que esta nova tecnologia possa estar validada em laboratório em fevereiro de 2028.

A Universidade de Coimbra tem como parceiras neste projeto cinco entidades académicas e industriais: o Centro Helmholtz de Munique (Alemanha), o Instituto Fraunhofer para a Toxicologia e Medicina Experimental (Alemanha), a empresa Single Technologies AB (Suécia), a empresa farmacêutica Hovione Farmaciência SA (Portugal) e a Sociedade Portuguesa de Inovação (Portugal). Paralelamente, entidades nacionais e europeias da área da saúde e associações de doentes serão também envolvidas no projeto, para criar uma estratégia para a futura translação desta tecnologia inovadora para a prática clínica.

Os seis parceiros do REGENERAR vão estar reunidos em Coimbra, hoje, para o arranque do projeto.

 
APORMED distingue equipa da TVI
A reportagem “Medicina do Futuro” transmitida pela TVI é a grande vencedora da 2.ª edição do Prémio de Jornalismo da Associação...

O trabalho jornalístico, desenvolvido pela equipa de reportagem constituída por Isabel Moiçó, Ana Gouveia, Flávio Almeida, João Pedro Ferreira, Nuno Mendes e Rita Correia, explorou o papel da tecnologia na medicina, realçando os avanços que assentam na inteligência artificial, na impressão 3D, na robótica e nos testes genéticos. “Os futuros tratamentos na Medicina prometem muitos avanços que vão facilitar os cuidados de saúde e até uma nova forma de relacionamento entre quem precisa e quem presta cuidados de saúde”, explicou Isabel Moiçó, na peça emitida a 4 de fevereiro de 2023, na TVI. De acordo com Antonieta Lucas, Presidente da APORMED e membro do júri, “a pertinência, a relevância e o impacto desta peça jornalística, bem como os benefícios do uso dos dispositivos médicos para a saúde, foram fatores cruciais e decisivos que reuniram o consenso para a distinção deste trabalho da TVI”.

Na 2.ª edição do Prémio APORMED - Jornalismo na área dos Dispositivos Médicos 2023, o júri foi composto por Antonieta Lucas, Presidente da APORMED; João Gonçalves, Diretor Executivo da APORMED; João Gamelas, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia; Mafalda Fateixa, Responsável de Comunicação e Marketing da B. Braun Portugal; Nicole Matias, Responsável de Comunicação da Fresenius Medical Care; e Andreia Garcia, Professora Doutorada em Ciências da Comunicação do ISEC Lisboa e ESCS-IPL.

A terceira edição do Prémio APORMED - Jornalismo na área dos Dispositivos Médicos será anunciada brevemente.

 
Dia Mundial da Saúde Oral assinala-se a 20 de março
A menopausa é uma etapa impactante do ciclo de vida da mulher e traz consigo mudanças significativas

A menopausa caracteriza-se por uma diminuição na produção de estrogénio pelos ovários. A maioria das mulheres começa a sentir os primeiros sinais por volta dos 45 anos, podendo estes durar cerca de quatro a sete anos até à confirmação do último ciclo menstrual e estender-se após a mesma. Os sintomas sistémicos mais comuns da menopausa são os afrontamentos e suores, seguidos de alterações ginecológicas, urinárias e psicológicas. A diminuição do estrogénio afeta também os tecidos da cavidade oral, podendo reduzir a densidade óssea dos maxilares, tornando as gengivas mais sensíveis à agressão bacteriana e alterando a produção de saliva. Estas alterações podem traduzir-se no surgimento ou agravamento de certas patologias orais como os síndromes da boca seca e da boca ardente, a candidíase oral, a cárie dentária e a doença periodontal.

“A doença periodontal representa cerca de 60% das queixas orais das mulheres durante a menopausa. Embora não seja causada diretamente pela diminuição de estrogénio, esta pode acelerar a progressão da doença e dificultar a recuperação dos tecidos. A doença periodontal inicial - gengivite - caracteriza-se por uma inflamação reversível das gengivas. Se esta não for tratada atempadamente, tende a evoluir para periodontite, com destruição irreversível do osso de suporte e eventual mobilidade e perda de dentes. Além disso, “existe uma associação entre a periodontite e certas patologias metabólicas e cardiovasculares como a diabetes tipo II e o colesterol”, refere Matilde Duarte Silva, médica dentista na Clínica Médis.

O tratamento e controlo periódico da periodontite pelo médico dentista é essencial. Contudo, existem fatores de risco cruciais que devem ser controlados pelo próprio paciente, como a higiene oral diária, o tabagismo e o stress. Qualquer paciente, e neste caso específico as mulheres, a partir dos 45/50 anos, deve estar atento a sinais de alerta como gengivas inchadas, hemorragia ao escovar ou um aumento súbito do aparecimento de cáries.

“Não conseguimos travar as alterações hormonais naturais da menopausa, mas podemos identificar os problemas orais, tratá-los, e sobretudo ajudar a criar bons hábitos que certamente irão diminuir o impacto negativo destes processos biológicos”, acrescenta Matilde Duarte Silva. “Embora a menopausa seja um processo natural e expectável, estas alterações têm um enorme impacto na qualidade de vida e no bem-estar psicossocial das mulheres. É normal que exista algum desconforto em abordar estes aspetos. O médico dentista não tem necessariamente de fazer perguntas específicas no decorrer da consulta, mas tem de estar atento”, afirma a médica dentista.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Relação entre a saúde capilar e a saúde oral
A saúde oral também pode afetar a calvície, especialmente se tiver uma doença periodontal ou uma inf

Alopécia areata, intimamente ligada à saúde oral

Embora a alopécia androgenética seja a mais comum, a alopécia areata é um tipo de queda de cabelo que encontramos frequentemente na nossa clínica capilar. Afeta cerca de 2% da população mundial e caracteriza-se por uma queda de cabelo sob a forma de manchas mais ou menos grandes, em zonas muito localizadas. Ocorre em qualquer parte da cabeça, mas também pode ocorrer na barba e, em alguns casos, noutras zonas do corpo.

As causas do seu aparecimento não são totalmente conhecidas, embora uma razão relevante seja a predisposição genética. Além disso, por ser de origem autoimune, não se sabe exatamente o que a desencadeia. Ainda assim, sabe-se que há fatores que podem contribuir para o aparecimento da alopécia areata. É o caso do stress e das infeções orais.

As infeções na boca, nos dentes e nas gengivas fazem com que o sistema imunitário produza mais defesas (glóbulos brancos) para eliminar a infeção. Como já dissemos, através da corrente sanguínea, estas defesas chegam a qualquer ponto do organismo, pelo que podem atacar erradamente as unidades foliculares da cabeça ou de outras partes do corpo. A consequência direta é a queda de cabelo. A boa notícia é que, uma vez resolvida a infeção dentária, as defesas deixam de lutar contra as unidades foliculares, pelo que, se o folículo não tiver sido destruído, o cabelo perdido pode ser recuperado. Em caso de danos irreparáveis, a única opção para recuperar um cabelo saudável é um transplante capilar.

Prevenção bucal, uma arma preciosa contra a alopécia

“Não há dúvida: uma boca saudável é a chave para uma boa saúde geral. Nesta tarefa, a prevenção é fundamental para evitar problemas comuns e limitar aqueles para os quais temos uma tendência genética. Para o conseguir, devemos manter uma higiene diária correta, fazer check-ups regulares e ter hábitos o mais saudáveis possível. Isto significa eliminar o tabaco e o álcool, evitar as bebidas açucaradas e a comida de plástico”, relembra o especialista em saúde capilar.

É certo que as cáries dentárias e os problemas de gengivas são doenças muito comuns, tal como o cancro oral, que está associado ao HPV. Mas a saúde oral também pode contribuir para certas doenças, como a endocardite (infeção das válvulas cardíacas), uma vez que a boca é um local de reprodução de bactérias que viajam pelo corpo através do sangue até ao coração. Em geral, podem contribuir para doenças cardiovasculares, bem como causar complicações na gravidez e no parto, como baixo peso à nascença ou parto prematuro. Além disso, algumas bactérias presentes na boca podem levar a um baixo peso à nascença e a doenças respiratórias como a pneumonia.

Em suma, cuidar da nossa saúde oral é fundamental para a nossa saúde geral, e isso inclui o estado do nosso cabelo e couro cabeludo. Com uma alimentação rica em frutas e legumes e uma higiene dentária regular, estaremos a atenuar uma das possíveis causas da alopécia, bem como a contribuir para o nosso bem-estar.

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Dia 21 de março
A Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra) vai plantar amanhã, 21 de Março, Dia Mundial da Árvore, um “Sobral da ULS...

“Neste dia tão simbólico teremos um representante de cada uma das diferentes unidades da ULS Coimbra a plantar uma árvore. Ao todo, serão plantados 35 sobreiros: 34 representam cada uma das unidades hospitalares e de cuidados de saúde primários e a 35ª, maior, localizada ao centro e plantada pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, representa o doente”, explica o Presidente do Conselho de Administração da ULS Coimbra, Alexandre Lourenço, acrescentado: “a ideia é assinalar, com esta iniciativa, a importância das árvores e juntar todas as nossas unidades numa ação comum, que reforce a unidade e a integração da ULS Coimbra.

O Sobral da ULS Coimbra será plantado no coração da cidade para ser “usado” e aproveitado por toda a comunidade: “a saúde da população está intimamente relacionada com o usufruto dos espaços verdes e da natureza. Um ecossistema saudável é essencial à melhoria do estado de saúde das populações e esta iniciativa é também um esforço nesse sentido”, frisa Alexandre Lourenço destacando, ainda, a “total disponibilidade da autarquia que, desde o primeiro momento, apoiou a iniciativa e se disponibilizou para juntar-se à ULS Coimbra nesta comemoração do Dia Mundial da Árvore”.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra este é um dia de “dupla satisfação”, pois assinala-se “uma data de extrema importância para sensibilizar a população para a importância da floresta e é uma iniciativa que junta a autarquia a antigos amigos da área da Saúde”. Esta iniciativa, que também integra o programa do Município para assinalar o Dia Internacional da Árvore, vai ainda contar com a presença dos serviços municipais. “Temos trabalhado intensamente, ao longo destes dois anos, para contribuir para uma Coimbra cada vez mais verde, nomeadamente aumentando o número de árvores urbanas, plantando novos bosquetes e preenchendo todas as caldeiras, e esta feliz iniciativa é mais um importante passo nesse sentido”, acrescenta José Manuel Silva. 

Centenário marcado por várias iniciativas
A maior farmacêutica portuguesa nasceu em abril de 1924, no centro do Porto, fundada por Álvaro Portela. Dirigida pela quarta...

No decorrer da sua história centenária, a BIAL atravessou vários períodos políticos, entre ditaduras e revoluções, momentos de fortes perturbações económicas e sociais, guerras e transformações tecnológicas e científicas, sempre focada na criação de soluções para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Hoje, a BIAL é um grupo económico sólido, um dos principais protagonistas do panorama empresarial, industrial e da investigação biomédica a nível nacional, sendo promotora do conhecimento científico e um polo de atração de talento nacional e internacional. Também a nível internacional, a BIAL é cada vez mais reconhecida pela descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos, nomeadamente na área das neurociências.

António Portela, CEO da empresa, refere que “o centenário da BIAL é um momento único na vida da empresa, mas também um marco para o País”. E acrescenta: “Celebramos o passado, a capacidade e visão de todas as gerações que nos antecederam, mas, sobretudo, celebramos o futuro que estamos a construir. Queremos que a BIAL se afirme cada vez mais como um grupo de inovação, com medicamentos transformadores da vida de doentes de todo o mundo”.

Para assinalar de forma inequívoca este momento histórico, a BIAL apresenta-se com uma imagem e assinatura alusiva à data e que visam refletir o percurso da farmacêutica. ‘Inspired by the future’ traduz o posicionamento ao longo dos anos, em que sempre perspetivou o futuro, nomeadamente com a aposta num projeto de I&D de longo prazo em prol da saúde e, consequentemente, do futuro das pessoas. A imagem do centenário traduz também os valores da farmacêutica e as principais aspirações e inspirações do grupo: as pessoas, a ciência, a saúde e a vida.

Ao comemorar os 100 anos, a BIAL quer igualmente evidenciar o compromisso com o futuro do País e da humanidade e, neste sentido, destaca-se a organização de uma grande conferência a decorrer no dia 25 de junho, no Porto, com o objetivo de analisar os desafios que se colocam a Portugal e ao mundo, nomeadamente nas vertentes económica, social e da saúde.

Ainda no âmbito das comemorações, e materializando a vontade de contribuir para uma mais completa historiografia da indústria farmacêutica em Portugal, será produzido um documentário que, tendo como fio condutor a evolução da própria empresa, não deixará de expressar todos os contextos políticos, sociais, económicos e científicos em que a mesma se desenvolveu.

Tendo já online um site dedicado ao centenário, em www.bial100years.com, está igualmente prevista uma campanha de meios, além de diversas atividades internas, nas quais se incluem um evento comemorativo, visitas às instalações por parte dos filhos dos colaboradores e de colaboradores já reformados, a pintura de um mural dedicado aos 100 anos e uma corrida de 100Km, organizada pelos colaboradores, que vai unir a primeira sede da empresa no centro do Porto às atuais instalações na Trofa.

“Quando celebramos 100 anos renovamos a visão empreendedora e pioneira que atravessou gerações, e que nos continua a guiar. A aposta na inovação, que naturalmente está associada à internacionalização, permitiu-nos transformar a empresa e, nos últimos quinze anos, altura em que lançámos o nosso medicamento para a epilepsia, mais que duplicamos a faturação. O trabalho, profissionalismo, empenho e dedicação das nossas pessoas, todas as que passaram pela empresa e as atuais, estão na base do que fomos capazes de construir e da trajetória de desenvolvimento e de crescimento que queremos continuar a fortalecer, sempre num quadro de inovação”, enfatiza António Portela.

BIAL foi a primeira e é a única farmacêutica com medicamentos de investigação própria e de patente nacional comercializados. O Zebinix (acetato de eslicarbazepina), direcionado para o tratamento da epilepsia, desde o seu lançamento, em 2009, impactou já a vida de 800 000 doentes. Em 2016, a BIAL lançou o seu medicamento para a Doença de Parkinson, Ongentys (opicapona) que é comercializado em vários países europeus, EUA, Japão ou Austrália, entre muitos outros mercados, e que anualmente chega a mais de 85 000 pacientes.

 
Prevenção dentária
A Malo Clinic vai implementar dois modelos inovadores de avaliação de risco de cárie e de doença periodontal, com o objetivo de...

Miguel Nobre, diretor de Investigação, Desenvolvimento e Educação da Malo Clinic , realça que “as cáries e as doenças periodontais têm bastante prevalência em Portugal e são das principais causas de perda prematura de dentes. Os modelos que estamos a implementar na Malo Clinic resultam de um trabalho de investigação alargado e permitem definir objetivamente o risco de cada paciente perder dentição e tomar medidas concretas de minimização desse risco".

Os modelos avaliam o historial do paciente e a situação atual, nomeadamente a presença de placa bactriana, restaurações, idade ou hábitos tabágicos, entre outros fatores. O médico pontua cada um dos parâmetros de risco de acordo com o modelo de avaliação, o qual dá origem a uma pontuação global que se traduz num perfil de risco e numa probabilidade de cáries dentárias. Com esta análise, é possível apostar em ações preventivas junto do paciente, promovendo a saúde da sua boca.

De acordo com a Ordem dos Médicos Dentistas, a cárie é uma doença que afeta quase 90 por cento da população. É provocada pela ação de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente. A presença dessas bactérias na boca, associada a uma alimentação inadequada e a uma higiene oral deficiente, facilita o aparecimento de cáries. Em situações extremas, a cárie dentária pode originar infeções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde geral do indivíduo.

A doença periodontal é a sexta patologia mais prevalente no mundo e afeta cerca de 50% da população mundial. Esta doença crónica pode traduzir-se da inflamação da gengiva e na presença das chamadas bolsas periodontais residuais. A periodontite tem tratamento, mas poderá provocar sequelas, que serão tanto maiores quanto mais avançada estiver a doença na altura em que for diagnosticada. Mesmo depois de tratada, é necessário ter os cuidados adequados em casa e fazer consultas de manutenção regulares com o médico dentista pode evitar a reativação da doença. Nestas consultas de manutenção é avaliado o estado das suas gengivas e a presença de bolsas periodontais, procedendo-se à eliminação das bactérias da placa bacteriana e do tártaro.

Aposta na investigação beneficia todos os pacientes da Malo Clinic 

O novo modelo vai beneficiar todos os clientes da Malo Clinic e resulta do seu investimento contínuo na inovação, investigação e desenvolvimento realizado, o qual lhe permite ser uma referência mundial na medicina dentária. Esta aposta já permitiu a implementação de um modelo avaliação de risco de implantes, o qual permitiu tomar ações preventivas para potenciar a sua taxa de sucesso.

Do simulador de voo à fisioterapia
Arranca hoje mais uma edição da Futurália, a maior feira de ensino superior e profissional do país, com participação da...

Com o mote “Ninguém fica para trás. Educação para todos” a marcar novamente a edição deste ano da Futurália, Natália Espírito Santo, diretora-geral da Atlântica, reforça que “a instituição se revê totalmente nesta premissa, já que se afirma como um instituto universitário inclusivo, com uma oferta formativa completa, que privilegia a ligação às empresas”. A responsável avança ainda que “a escolha de um curso ou de uma instituição de ensino superior é sempre um grande passo e, por isso mesmo, a Atlântica faz questão de garantir a presença de alunos e docentes na feira, potenciando assim uma maior interação e esclarecimento de dúvidas”.

No evento, a Atlântica destaca a sua oferta formativa, em particular nas áreas da engenharia, saúde, ciências empresariais e tecnologias de informação e comunicação. Recorde-se também que a ESSATLA conta agora com uma licenciatura em Farmácia e um mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica na Área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crónica. Os alunos interessados já podem avançar com as suas candidaturas, em particular no âmbito do concurso especial Maiores de 23, que se encontra aberto até 6 de setembro, assim como para os mestrados do instituto e ESSATLA, que encerram a 11 de outubro e 13 de setembro, respetivamente.

Com mais de 65 mil visitantes na última edição, a Futurália está de regresso para receber estudantes, jovens licenciados e adultos, que se preparam para a entrada no ensino superior e profissional ou procuram novas oportunidades. Mais de 100 alunos, docentes e colaboradores estarão em representação da Atlântica, num stand que poderá ser visitado das 10h00 às 18h00 e das 11h00 às 19h00, no último dia de feira. 

Produto do Ano apresenta estudo que revela as tendências de inovação no setor alimentar
A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde e bem-estar de cada indivíduo e tem uma forte influência quer em aspetos...

O Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação, realizou um novo estudo com o objetivo de perceber a recetividade dos consumidores portugueses à utilização de novas abordagens na produção e consumo dos alimentos. De acordo com a pesquisa elaborada, 80% dos inquiridos demonstrou interesse na produção de alimentos com técnicas avançadas, como impressão 3D de alimentos ou técnicas de cultivo vertical.

No que diz respeito aos cuidados dos produtos, 94% dos entrevistados considera a hipótese de comprar alimentos com rastreamento blockchain (seguir os alimentos desde o produtor até ao consumidor final), de forma a garantir a origem e segurança do produto. A par disso, 88% dos consumidores está interessado em alimentos personalizados com base nas suas preferências dietéticas ou perfis genéticos.

O estudo revelou ainda que 86% dos inquiridos procura ativamente alimentos que tenham benefícios específicos para a saúde, sendo que, quando questionados sobre os benefícios mais desejados em alimentos inovadores, 37% menciona a melhoria da imunidade, 24% a saúde cardiovascular, 21% a energia e vitalidade e 17% a saúde digestiva.

Os bons hábitos alimentares são cada vez mais uma prioridade para os consumidores e, para satisfazer as suas necessidades e exigências, é importante perceber o que as pessoas procuram. A inovação, sobretudo quando se trata de soluções que serão mais benéficas para saúde, é um fator determinante no momento da compra” refere José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal.

Em relação aos hábitos alimentares diários, 72% dos entrevistados indica que consome pão, 14% bebe/come iogurtes proteicos e 10% escolhe a granola para as suas refeições. Tendo em consideração as preferências dos consumidores, estes foram questionados sobre o seu interesse em ver inovações nos produtos mencionados.

Relativamente ao pão, 76% afirmou ter interesse em opções inovadoras, como pães sem glúten, enriquecidos com nutrientes adicionais, ou outros ingredientes inovadores. Quantos aos iogurtes proteicos e, quando questionados como seria o seu iogurte dos sonhos, 45% deu destaque à adição de ingredientes funcionais ou superalimentos, 32% à combinação única de sabores exóticos e inesperados, 31% à textura surpreendente que desafia as expectativas e 23% a uma embalagem interativa ou sustentável.

Por fim, no que diz respeito à granola e às características únicas ou benefícios adicionais que os inquiridos gostariam de ver implementadas, 60% referiu a adição de ingredientes que promovem a saúde cerebral, como nozes e sementes ricas em ómega-3, 40% a inclusão de substâncias naturais que promovem equilíbrio e resistência ao stress, 37% destacou as granolas enriquecidas com ingredientes que favorecem a concentração e a clareza mental, 27% valoriza as variedades que incorporam superalimentos conhecidos pelos seus benefícios cognitivos e 19% prefere opções que contenham extratos naturais com propriedades calmantes ou estimulantes. 

Relação comprovada
No âmbito do Dia Mundial da Saúde Oral, a Associação Protectora dos Diabéticos em Portugal (APDP) alerta para a necessidade de...

A relação entre a diabetes e a saúde oral tem sido objeto de vários estudos. 90% das pessoas com diabetes podem apresentar complicações orais devido à falta de regularidade no seu acompanhamento.

De acordo com um estudo publicado na Revista Portuguesa de Diabetes1, há uma maior prevalência de patologias orais em indivíduos com a diabetes não controlada, demonstrando a importância de um maior controlo da diabetes para uma boca mais saudável, e também, a importância da prevenção de doenças orais, como cáries e doenças das gengivas, para o controlo da diabetes.

As patologias orais mais prevalentes na diabetes são a gengivite e a periodontite e são elas que mais se relacionam com o agravamento do controlo da doença.

“É extremamente importante cuidar da saúde oral  em pessoas com diabetes porque ajuda a prevenir as doenças da boca e ajuda a manter um bom controlo da diabetes. Quando falamos de saúde oral, precisamos de apostar na prevenção e na educação sobre higiene oral, para além dos exames regulares, que são cruciais.”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP. A associação realça também a importância do papel do higienista oral na prevenção das doenças da boca, especialmente das gengivites e da limpeza da boca.

“Quem vive com diabetes deve sempre privilegiar o seu controlo, que é aquilo que lhes permite evitar muitas das complicações.”, conclui o presidente da APDP.

No Dia Mundial da Saúde Oral importa relembrar que a higiene oral diária tem um enorme impacto na saúde em geral. Para evitar a maior parte das doenças da boca e manter um bom controlo da diabetes é necessário manter hábitos de boa higiene oral, com escovagem de dentes e gengivas, língua, uso de fio dentário e evitar o tabaco.

 
Instituição integrada no Campus do Instituto Piaget comemora 26 anos
A reorganização da saúde e a utilização da inteligência artificial no setor são os dois temas em destaque no seminário...

O evento surge integrado nas comemorações dos 26 anos daquela Escola Superior que integra o Campus do Instituto Piaget em Viseu que está também a celebrar os 30 anos de existência. Com o mote “Trajetórias e Visão”, a iniciativa junta especialistas e antigos alunos do estabelecimento de ensino.

O programa, que se estende por todo o dia, inclui três conferências e uma mesa-redonda com a participação de antigos alunos da Escola. Entre os oradores estão Maria Ermelinda Carrachás, diretora-adjunta da recém-criada Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Almada, que falará sobre a nova reorganização da Saúde em resposta às expetativas do cidadão, e Gonçalo Negrão, diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Almada, que abordará o tema dos contributos e desafios da inteligência artificial na saúde.

“Este evento será uma oportunidade única para celebrar marcos significativos na história da nossa instituição”, refere Lúcia Pereira, diretora da Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Viseu. E a responsável acrescenta: “A iniciativa permitirá reunir profissionais, investigadores, estudantes, membros da comunidade académica e ex-alunos em torno de temas relevantes e muito atuais para o setor da saúde em Portugal”.

A Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Viseu deu início às suas atividades pedagógicas em 1997. Atualmente, leciona as licenciaturas em Enfermagem e Fisioterapia, e pós-graduações nas áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Gerontologia, Termalismo e Supervisão Clínica. Adicionalmente,  inclui ainda na sua oferta formativa os CTeSP (cursos técnicos superiores profissionais) de Gerontologia, Serviço Familiar e Comunitário, Exercício Físico e Saúde, e Termalismo e Bem-Estar.

 
Cães de raças pequenas e miniaturas são mais suscetíveis
A doença periodontal é a condição mais comum observada na prática clínica diária de pequenos animais

Mónica Martins, especialista em Estomatologia Veterinária no AniCura Restelo Hospital Veterinário refere que “a doença periodontal causa bastante mal-estar no animal e, quando não tratada, pode evoluir para complicações locais e sistémicas e afetar gravemente a saúde cardiovascular, o processo de digestão e a capacidade de o organismo combater outras doenças”.

A doença periodontal é causada por bactérias que aderem à superfície do dente e se acumulam na cavidade oral, formando a placa bacteriana, que pode calcificar e formar tártaro. As bactérias na placa subgengival causam inflamação e, consequentemente, gengivite e periodontite. Os sintomas mais comuns incluem halitose (mau hálito), eritema gengival, sangramento espontâneo, alterações de cor nos dentes e mobilidade ou perda de dentes.

Explica a especialista que “a prevenção da doença periodontal através da higiene oral realizada pelo cuidador desempenha um papel fundamental, já que previne o desenvolvimento de infeções bacterianas, cáries ou a perda de dentes”. A escovagem diária de dentes, a alimentação cuidada e o uso de antissépticos bucais, assim como as visitas periódicas ao veterinário são passos fundamentais para manter a saúde oral dos pets.

Mónica Martins recorda o caso de um cão de raça Teckel, com 13 anos, que se apresentou à consulta devido a halitose (mau hálito), espirros e corrimento nasal esporádico. “Após exame clínico, observámos uma doença periodontal avançada em todos os dentes, e foi aconselhada a realização de uma cirurgia oral. A equipa realizou análises pré-cirúrgicas e uma ecocardiografia para garantir que era seguro avançar para anestesia geral”. No dia da cirurgia, as radiografias intraorais realizadas a todos os dentes permitiram confirmar a presença de doença periodontal avançada, assim como lesões de reabsorção odontoclástica e a necessidade de extração total dentária. Antes do procedimento, foram realizados bloqueios loco-regionais na cavidade oral para maximizar o conforto do Teckel durante e após a cirurgia.

A cirurgia foi bem-sucedida e o Teckel, reavaliado oito dias após o procedimento, mantinha uma cicatrização adequada na gengiva, com os cuidadores a relatarem que o animal estava confortável, comendo com apetite, sem sinais de desconforto “e com mais vitalidade do que antes do procedimento”, lembra a Dra. Mónica Martins.

A intervenção cirúrgica precoce - idealmente entre os estádios 1 e 2 da doença periodontal - é crucial para evitar a necessidade de extrações dentárias. Contudo, Mónica Martins refere que, “infelizmente, a maioria dos casos chega à clínica em estádios mais avançados, quando a extração dentária é já a única opção”.

Os procedimentos cirúrgicos para a cavidade oral, conhecidos como COHAT (Compreehensive Oral Health Assessment and Treatment, em inglês), envolvem uma avaliação completa e o tratamento da cavidade oral do cão e do gato. O que inclui anestesia, radiografias intraorais, bloqueios nervosos, remoção de tártaro, extrações dentárias, polimento e lavagem da cavidade oral, procedimentos disponíveis nos centros AniCura.

A especialista em Estomatologia Veterinária no AniCura Restelo Hospital Veterinário deixa o alerta: “a maioria das doenças pode ser evitada ou tem tratamento. A adoção de boas práticas de higiene oral diária e visitas regulares ao médico veterinário ajudam a identificar sintomas atempadamente e a evitar que a doença evolua”. 

Para saber mais sobre doença periodontal nos animais de companhia visite:

https://www.anicura.pt/referencia-veterinaria/especialidades/odontologia/

Referências:

1. Global Dental Guidelines, World Small Animal Veterinary Association (WSAVA). Acedido em março de 2024. Disponível em: https://wsava.org/global-guidelines/global-dental-guidelines/

 
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Este sistema junta-se aos sistemas robóticos da Vinci X e Xi já existentes
Intuitive Surgical, líder mundial em cirurgia minimamente invasiva e pioneira em tecnologia robótica, anuncia a aprovação da...

Implementado a partir de 2018 nos EUA e a partir de 2022 no Japão, o sistema robótico da Vinci SP permite a realização de procedimentos cirúrgicos complexos através de uma única incisão, ou de um acesso natural, integrando tecnologia robótica de ponta, visão 3D e controlo avançado para otimizar a precisão no bloco operatório. Esta inovação não só beneficiará os doentes ao reduzir os tempos de recuperação, cicatrização e internamento hospitalar, como também proporcionará aos cirurgiões instrumentos de vanguarda para melhorar os resultados cirúrgicos.

Pablo Díez, Diretor- Geral da  Excelência Robótica ,em Portugal, acrescenta: "A obtenção da marcação CE para o sistema robótico da Vinci SP marca um antes e um depois na cirurgia europeia. Não estamos a falar apenas de um avanço tecnológico, mas de uma mudança profunda na forma como a cirurgia é concebida e realizada. Para os pacientes, cirurgiões e todo o sistema de saúde, este sistema representará uma melhoria substancial na qualidade, eficiência e resultados dos procedimentos cirúrgicos".

O sistema robótico da Vinci SP apresenta uma precisão melhorada, instrumentação flexível e um design inovador que facilita o acesso e a visibilidade em áreas cirúrgicas complexas. Além disso, a formação e o desenvolvimento de competências para os cirurgiões e as equipas cirúrgicas garantem a máxima eficiência e segurança na sua utilização.

Os sistemas de saúde europeus preparam-se, assim, para dar um significativo passo em frente, consolidando a sua posição de vanguarda na medicina mundial e reafirmando o seu compromisso com a inovação e a excelência nos cuidados de saúde.

 
Pós-Graduação passa também a ser acreditada pela Ordem dos Psicólogos
A 1ª Pós-Graduação em Comunicação Integrada em Saúde, da Universidade Europeia, conta com o patrocínio científico da Sociedade...

Mas as novidades relativamente ao Programa em Comunicação Integrada em Saúde, coordenado pelo Professor Ricardo Mena e pela Professora Teresa Santos, não ficam por aqui já que passou também a ser acreditado pela Ordem dos Psicólogos, que atribui um reconhecimento de excelência da qualidade científico-pedagógica.

O Protocolo de Colaboração prevê a promoção de estratégias, iniciativas e ações que contribuam para a literacia em saúde individual, organizacional e pública, e, além disso, assenta nas parcerias, na rede colaborativa e no investimento nas pequenas comunidades (juntas de freguesia) com ativação de todos os cidadãos.

“A Universidade Europeia congratula-se com o presente Protocolo através do qual se pretende atingir uma sociedade com maior literacia em saúde, sobretudo da comunidade escolar (estudantes, docentes e discentes) criando e fortalecendo mais competências para a tomada de decisão, promovendo, por isso, uma sociedade mais inclusiva e equitativa, com a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, sublinha Hélia Gonçalves Pereira, Reitora da Universidade Europeia.

"Este é um momento de grande relevância para a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde [SPLS]. Sabemos que através da educação, associada à literacia em saúde, as pessoas adquirem competências maiores que lhes permitem desenvolver e vivenciar uma melhor qualidade de vida. Num ecossistema que conjuga cada vez mais uma intervenção para uma saúde única (One Health - ambiente - pessoas – animais) esta parceria vai reforçar estratégias e ações destinadas a fortalecer as redes de parcerias entre os vários stakeholders onde a SPLS e a Universidade Europeia serão sem dúvida, fortes catalisadores de melhores resultados em saúde e de bem-estar das populações visadas", afirma a Presidente da SPSL, Professora Cristina Vaz de Almeida.

O Protocolo assenta em 5 eixos de atuação, nomeadamente: formação e sensibilização da comunidade escolar ao longo do ciclo de vida, promoção de experiências sensoriais sobre estilos de vida saudável (projeto RITMO), projetos de intervenção comunitária em associação com a comunidade escolar (Projeto ATIVAR), cuidados seguros de saúde e Suporte Básico de Vida e melhoria da rede de conexões dos cidadãos.

A Universidade Europeia, a SPLS e a ANESC vão estabelecer formas de cooperação como a realização de campanhas de promoção da literacia em saúde, organização conjunta de eventos, seminários, conferências e colóquios, bem como cursos de formação, sensibilização, ações de aprendizagem ao longo da vida, sobre temas de interesse para ambas as Instituições, com a possibilidade da disponibilização de profissionais e especialistas para a realização de atividades de interesse comum.

O intercâmbio de informações e de outra natureza, provenientes de levantamentos e investigações que possam resultar num aproveitamento de sinergias, a divulgação de atividades de interesse comum e a construção de parcerias visando a resolução de problemas concretos indicados pelas 3 entidades são as outras formas de colaboração previstas no Protocolo, que tem a duração de 1 ano.

23 de março
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial o que aumenta o risco de...

O compromisso da Agenda 2030 visa enfrentar desafios críticos, tendo um dos seus objetivos de desenvolvimento sustentável foco na saúde e outro nas parcerias. A deteção precoce de alterações na saúde é fundamental para prevenir doenças e promover um estilo de vida saudável. Nesse contexto, os rastreios de glicemia, tensão arterial e índice de massa corporal (IMC) desempenham um papel crucial. A ação destina-se a pessoas de todas as idades, sendo sinalizadas situações para vigilância e apelo a adoção de hábitos saudáveis, concretamente no que diz respeito a factores de risco como o tabagismo e o sedentarismo.

A ação que irá decorrer no piso zero do Meeting Place, entre as 10h00 e as 19h00, faz parte de um projeto de prevenção e monitorização de doenças cardiovasculares, que está a operacionalizar em território nacional. Os rastreios serão conduzidos por alunos que receberam formação certificada pela Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação Centro, garantindo desta forma a qualidade e a confiabilidade dos resultados. Os serviços serão gratuitos e acessíveis a todos.

A cultura dos rastreios está cada vez mais presente na sociedade que se familiariza com a importância da prevenção precoce enquanto “agente” de saúde. A realização de rastreios num espaço neutro como o Meeting Place pode ajudar a contornar e anular o estigma associado à realização destas atividades em unidades médicas e hospitalares. Ao proporcionar um ambiente acolhedor e acessível a todos, o MAR Shopping Matosinhos tem como objetivo contribuir para que mais pessoas participem e beneficiem destas avaliações de saúde, de forma gratuita, reforçando junto da comunidade a importância de transmitir conceitos preventivos relativamente à saúde.

 
Estudo ‘Estado de Saúde Geral da população portuguesa’
Amanhã celebra-se o Dia Mundial da Saúde Oral, uma iniciativa da World Dental Federation que tem como objetivo aumentar a...

Segundo um estudo recente, realizado pela Marktest para a Medicare, a saúde oral é a 2ª especialidade mais consultada, reflexo das preocupações de saúde dos portugueses, destacando-se entre as especialidades médicas mais consultadas: Medicina Geral e Familiar, Oftalmologia e Ginecologia.

De acordo com os resultados do estudo, 77% da população portuguesa realiza visitas médicas de forma regular, com 26,2% a optar por consultas anuais e 31,2% a frequentar consultas semestrais.

Os dados mostram ainda que 94% dos portugueses tiveram pelo menos uma consulta de especialidade no último ano, e  que a Saúde Oral foi a segunda especialidade médica mais procurada, com 42,3% dos inquiridos a revelarem terem tido uma consulta nesta área. Este dado sublinha a crescente preocupação da população com a sua saúde oral e a importância atribuída aos cuidados dentários.

Estas são algumas das principais conclusões do estudo - ‘Estado de Saúde geral da população portuguesa”. Paralelamente, as conclusões também revelam que, entre os utilizadores exclusivos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a consulta de especialidades como a Saúde Oral ou Ginecologia é bastante inferior à média global, com 31% e 9,8%, respetivamente.

Segundo a Ordem dos Enfermeiros, a saúde oral desempenha um papel vital no bem-estar geral, sendo que atualmente as doenças orais são altamente prevalentes a nível global, podendo afetar até 90% da população mundial, desde cáries dentárias até cancro oral, especialmente entre jovens, o que representa um significativo impacto socioeconómico. A saúde oral constitui um fator crucial para o bem-estar das pessoas, não apenas esteticamente, mas também para funções vitais do quotidiano, como mastigação e prevenção de doenças.

No `Blog Mais Saúde´ destaca-se a importância de hábitos de higiene oral, alimentação saudável e visitas regulares ao dentista, na qual se recomenda práticas essenciais como:

  • Evitar fumar, beber refrigerantes ou alimentos com excesso de açúcar
  • Fazer uma escovagem suave 
  • Não palitar os dentes
  • Escolher uma escova e pasta dentífrica adequadas
  • Usar fio dental
  • Escovar a língua e bochechar com elixir (que nunca substitui a escovagem)
 

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