Dia Mundial da Asma
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Asma vale a pena relembrar alguns dados e conceitos im

Como qualquer doença crónica, pode causar limitação de atividade profissional e física dos atingidos, apresentando períodos de agudização que às vezes requerem avaliação médica urgente e podem ser fatais. Constitui por isso uma importante causa de morte, incluindo em jovens, sendo que 96% dos casos ocorrem em países pobres/em desenvolvimento.

Em termos de sintomas, os doentes queixam-se de chiadeira, falta de ar, dor no peito e/ou tosse. Estes sintomas são consequência das alterações que ocorrem na via aérea onde existe uma inflamação crónica responsável pelo espessamento da parede dos brônquios com “aperto” dos mesmos e aumento da produção de muco. Estes sintomas podem variar em intensidade e frequência ao longo da vida, apresentando períodos de agravamento (exacerbações).

A boa notícia nesta doença é que a doença pode ser devidamente controlada e tratada. O tratamento base assenta nos corticoides inalados que diminuem a gravidade e frequência dos sintomas e das exacerbações.

São objetivos de um bom controlo da asma:

  • não ter sintomas de dia ou de noite
  • não necessitar de medicação em SOS
  • ter uma vida produtiva e fisicamente ativa
  • evitar agudizações sérias
  • ter testes respiratórios normais

Para se atingirem estes objetivos devemos:

Evitar causas de exacerbação/agravamento dos sintomas. São causas de exacerbação as viroses (é importante aderir às vacinas do COVID e Influenza); os alergénios (pó, pólen, fungos); tabaco (evitar exposição passiva ou ativa); stress. Alguns medicamentos desencadeiam crises de asma, como é o caso da aspirina ou dos anti-inflamatórios não esteroides que devem por isso ser evitados.

O exercício físico deve ser encorajado, embora possa agravar sintomas caso não haja um bom controlo prévio da asma. Existem estratégias médicas definidas para estes doentes que podem, por exemplo, usar o seu inalador antes de iniciar a atividade desportiva.

Identificar doenças que podem estar associadas à asma: a rinite, rinosinusite crónica, doença do refluxo gastro-esofágica, obesidade, apneia do sono, depressão e ansiedade são as doenças mais frequentemente associadas a esta doença e que devem ser tratadas.

No dia a a dia, em casa, devemos:

  • evitar alcatifas e cortinas que acumulam pó
  • os tapetes devem ser frequentemente lavados
  • evitar humidade nas casas pela acumulação de fungos
  • evitar a presença de pelos de animais dentro de casa
  • não fumar dentro de casa
  • usar aspiradores com filtro HEPA para aspiração de pó
  • evitar ter a casa muito frio, uma vez que o frio pode provocar hiperreatividade das vias aérea

Por fim, mas não menos importante, todos os doentes devem ter um plano de ação combinado com o seu médico assistente. Nele, deve constar a medicação diária, a medicação a fazer em caso de agravamento e em que situações deverão recorrer ao serviço de urgência.

A mensagem final que quero passar é que embora seja uma doença que assusta é possível controlá-la e ter uma vida perfeitamente normal devendo para isso ser adotados estilos de vida saudáveis. As medidas que foram descritas anteriormente podem ajudar a atingir os objetivos de um bom controlo da asma, reduzindo por isso a morbilidade e a mortalidade associada à doença.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), conduziu um estudo para analisar a utilização de banda...

No artigo científico Comics in Science and Health Communication: Insights from Mutual Collaboration and Framing a Research Practice, publicado no International Journal of Qualitative Methods, a equipa interdisciplinar – que envolveu biólogos, ilustradores e sociólogos – apresenta as várias etapas a considerar no processo de produção de uma banda de desenhada para fins de sensibilização na área da saúde (como a adoção de comportamentos saudáveis ao longo da vida, desde a infância), explicando e exemplificando vários aspetos, que vão desde a discussão dos tópicos a destacar à criação das várias personagens e enredos.

O caso de estudo desta investigação foi a banda desenhada Um Fígado Equilibrado é Meio Caminho Andado! – criada pela mesma equipa de investigação em 2021 e editada pela Imprensa da Universidade de Coimbra – destinada à sensibilização para as doenças do fígado e para a prevenção e tratamento de patologias do metabolismo (como a diabetes ou a obesidade), transmitindo mensagens que incentivam a promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis através de momentos de interação entre as várias personagens.

Ao longo do processo criativo, a equipa de investigação foi percebendo que “continuavam a ser pouco estudados e documentados processos e métodos associados à criação e impacto da banda desenhada na comunicação de ciência e saúde”, explicam os coordenadores do estudo Anabela Marisa Azul e João Ramalho-Santos, investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC).

Assim, os investigadores decidiram contribuir para colmatar esta lacuna, conduzindo uma investigação que “documenta etapas, abordagens e quadro teórico que acreditamos ser reproduzíveis noutros contextos de comunicação e de investigação”, avança a investigadora. Anabela Marisa Azul sublinha ainda que a banda desenhada “é um importante recurso didático e educativo para abordar e explicar temas complexos de ciência, sobretudo quando se procura dar voz a vários interlocutores, neste caso, pessoas com doença, profissionais de saúde, investigadores, com a mesma relevância”.

Neste estudo “é detalhada a abordagem participativa e interdisciplinar de investigação a partir da criação do desenho – estrutura e propósito –, que se espera que possa contribuir para melhorar a compreensão de conteúdos de ciência e saúde e para motivar para a mudança de comportamentos”, contextualiza o primeiro autor do estudo e estudante de doutoramento do CNC-UC, Rui Tavares.

Para tal, o artigo lança um modelo para o desenvolvimento de banda desenhada, reunindo métodos qualitativos (entrevistas e metodologias visuais, como esboço de diagramas científicos) e quantitativos (como questionários). “Partilhamos um quadro teórico, métodos visuais e o processo reflexivo entre os membros da equipa, que resultaram na criação do desenho”, explica Anabela Marisa Azul.

Entre as linhas orientadoras partilhadas pela equipa de investigação estão “a seleção de tópicos de ciência e saúde da temática a abordar como, por exemplo, mecanismos celulares do metabolismo e doença, a resistência à insulina ou os benefícios da dieta mediterrânica e da atividade física”, destaca a investigadora. Outra dimensão relevante é “a escolha das personagens, das ligações entre os diferentes atores e o ambiente”, acrescenta.

Outros aspetos incluem a persuasão e empatia a partir das personagens enquanto modelos de comportamentos, associando crenças, atitudes, intenções e autoeficácia. Neste caso, a banda desenhada teve em consideração um modelo positivo (por exemplo, uma pessoa com doença crónica que articula tratamento com hábitos saudáveis, como uma alimentação com consumo de legumes e frutas); um modelo antagonista (tal como uma personagem com doença que não adota um estilo de vida saudável), e um modelo proativo (por exemplo, uma criança inicialmente com um padrão não saudável que se entusiasma com a sua atitude em prol da saúde, consumindo legumes, ajudando nas rotinas de casa, brincando ao ar livre).

“As experiências entre equipa de investigação e as pessoas com doença contribuíram para a criação e evolução do desenho. A partir deste trabalho em rede conseguimos simplificar eventos celulares e metabólicos e incorporar hábitos e rotinas”, conclui a investigadora.

Esta investigação foi desenvolvida no âmbito dos projetos de doutoramento de Rui Tavares e Mireia Alemany i Pagès, estudantes do Programa Doutoral em Biologia Experimental e Biomedicina da UC, com orientação de João Ramalho-Santos (também docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC) e de Anabela Marisa Azul. Colaboraram no estudo a investigadora do Centro de Estudos Sociais, Sara Araújo, e o docente da Universidade de Tilburg (Países Baixos), Neil Cohn.

O estudo foi financiado por fundos nacionais, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020); e europeus, do Horizonte 2020 da União Europeia, da rede europeia de doutoramento do programa Marie Sklodowka-Curie Actions (MSCA) e do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020). O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1177/16094069231183118.

 
Candidaturas abertas até 15 de setembro
As candidaturas para a 6.ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo estão abertas. Esta é uma iniciativa da...

Os projetos de investigação apresentados podem ser realizados por investigadores nacionais ou estrangeiros com exercício em instituições portuguesas, sendo encorajada a colaboração e parceria entre várias instituições, bem com a interdisciplinaridade. Todas as candidaturas devem ser enviadas para o seguinte e-mail: [email protected], até às 24 horas de dia 15 de setembro de 2024.

De acordo com Manuel Abecasis, presidente da APCL, «é com grande entusiasmo que lançamos esta 6.ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo. As equipas de investigação têm demonstrado bastante interesse pelo que estamos expectantes em relação ao número de candidaturas que vamos receber, mas também em relação aos projetos. As edições anteriores têm elevado a fasquia, com projetos inovadores ao nível da investigação e do tratamento, com impacto nas necessidades não atendidas dos doentes».

Segundo Maria Gomes da Silva, presidente da SPH «é fundamental continuar a apostar na investigação nacional e o contributo desta bolsa para o desenvolvimento dos projetos distinguidos tem sido visível e muito importante. O mieloma múltiplo é uma patologia hemato-oncológica rara e até agora incurável, pelo que é muito relevante toda a investigação que possa contribuir para uma deteção atempada, um tratamento mais eficaz, um progresso na caracterização da doença e uma melhoria da qualidade de vida dos doentes. Acreditamos no verdadeiro impacto destes projetos.»

«A Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo vai na sua 6ª edição, uma longevidade que reflete a qualidade dos projetos que têm sido apresentados e o impacto que têm significado ao nível da investigação. Queremos continuar a contribuir para que novas soluções possam melhorar os cuidados prestados aos doentes com mieloma múltiplo, com impacto na gestão da sua doença e qualidade de vida», refere Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen Biofarmacêutica.

Todos os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente em Portugal com cerca de 544 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas inespecíficos, por vezes desvalorizados, sendo o diagnóstico atempado fundamental para maximizar os resultados em saúde nestes doentes.

 
Dia 8 de maio
O Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental (sSOA) do Politécnico de Coimbra (IPC) realizará, no próximo dia 08 de maio, pelas...

O evento realiza-se no âmbito da comemoração do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, que se celebrou no passado dia 28 de abril e dará especial destaque à temática do ano, “As Alterações Climáticas no contexto da Segurança e Saúde no Trabalho". O (in)visível das alterações climáticas, impactes das alterações climáticas nas doenças transmitidas por vetores e na exposição a produtos químicos, a legislação laboral vs. alterações climáticas serão os principais temas abordados.

O Webinar inicia com a intervenção do presidente do IPC, Jorge Conde, contando com presenças como Ana Paula Rosa, gestora de Programas da Organização Internacional do Trabalho – Lisboa, Lúcia Simões Costa, pró-presidente do Politécnico de Coimbra, Susana Paixão, docente da Unidade Científico-Pedagógica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra, e Vera Barreira, inspetora do Trabalho na Autoridade para as Condições do Trabalho – Centro Local do Mondego.

No final haverá lugar a um debate, moderado por Ana Ferreira, vice-presidente da Instituição e coordenadora do sSOA IPC. O acesso é aberto a qualquer pessoa que se inscreva previamente (inscrição gratuita) aqui.

 
No Ensino Superior
A Universidade Portucalense (UPT) lançou dois programas pioneiros destinados a apoiar os estudantes durante o seu percurso no...

O primeiro programa, intitulado "Acessibilidade, Cooperação e Conexões para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior", surge da necessidade de proporcionar apoio especializado aos estudantes que enfrentam desafios emocionais, sociais e académicos. 

Desenvolvido por uma equipa multidisciplinar composta por psicólogos, professores e outros profissionais de saúde, este programa oferece uma variedade de atividades destinadas a promover o bem-estar dos estudantes ao longo da sua jornada académica. 

Desde estratégias de prevenção até intervenções especializadas, o objetivo é proporcionar orientação e apoio oportunos, antecipando e respondendo às necessidades de estudantes em possíveis situações de risco.

Inspirado no modelo de resposta “stepped care”, o programa abrange estratégias de promoção, prevenção e intervenção para a saúde mental dos estudantes, garantindo intervenções preventivas personalizadas e adaptadas a necessidades específicas dos alunos da UPT, bem como oferecendo apoio remediativo para aqueles que enfrentam problemas de saúde mental mais graves.

O segundo projeto, denominado "+Sucesso@UPortucalense", tem como principal objetivo apoiar a integração académica dos novos estudantes, promovendo o seu sucesso escolar, por forma a reduzir o abandono no 1º ano do Ensino Superior. 

De acordo com a UPT, este projeto abrange quatro eixos de ação fundamentais, incluindo a promoção do apoio à integração académica, a capacitação docente em inovação pedagógica, a predição de situações de abandono e a monitorização do desenvolvimento, adaptação e sucesso dos estudantes. 

Todas as iniciativas propostas têm como foco central o estudante, colocando-o no centro dos processos de ensino-aprendizagem, orientação e aconselhamento, baseando-se numa abordagem que prioriza a personalização, colaboração e integração de tecnologia.

As diferentes iniciativas resultantes deste projeto encontram-se articuladas com as estruturas e órgãos de apoio ao estudante e ao desenvolvimento profissional docente já existentes na Universidade Portucalense, nomeadamente o Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE), o Gabinete de Inovação Pedagógica (GIP), e o Conselho Pedagógico (CP).

Estes projetos surgem como resposta a candidaturas bem-sucedidas a programas promovidos pela Direção Geral do Ensino Superior (o Programa para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior e o Programa Impulso Mais Digital) que cofinanciaram estes programas em cerca de 500.000€.

“Na Universidade Portucalense, assumimos um compromisso inequívoco com o bem-estar e o sucesso dos nossos estudantes. Estes dois projetos refletem essa dedicação em fornecer apoio abrangente e soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelos nossos alunos e estamos confiantes de que irão contribuir significativamente para um ambiente de aprendizagem mais saudável, inclusivo e propício ao desenvolvimento pessoal e académico”, destaca Fernando Ramos, reitor da UPT.

 
Farmacêutica responde
As alergias provêm de uma resposta excessiva do sistema imunitário a substâncias que normalmente são

As alergias não são todas iguais, porque podem afetar diferentes órgãos e ter gravidades diferentes. Algumas reações podem ser fatais, nomeadamente a reação anafilática, que afeta a respiração e a função cardíaca.

As alergias alimentares mais comuns são à proteína do leite e do ovo e ao marisco. É ainda frequente a alergia a frutos secos, entre os quais o amendoim.

As alergias cutâneas podem ser originadas pelo contacto direto com o alérgeno, ou como uma manifestação difusa de uma alergia, como no caso das alergias alimentares. Nestes casos surgem eczemas, caracterizados por vermelhidão forte e com prurido.

A alergia ao pólen das gramíneas é muito comum. Este desencadeia um conjunto de reações como tosse, rinorreia (corrimento nasal), olhos lacrimejantes e pruriginosos e ocasiona um mal-estar geral designado de febre dos fenos.

A maioria dos tratamentos passam por reduzir ou impedir o contacto com o alérgeno e atenuar os sintomas. Para o tratamento podem ser usados comprimidos orais, para um tratamento mais generalizado; sprays ou gotas nasais; gotas oftálmicas ou cremes de aplicação direta na zona afetada.

Nos comprimidos orais são comumente utilizados anti-histamínicos, que impedem a atuação da histamina, e por isso há redução do edema, da comichão e vermelhidão. São preferidos os anti-histamínicos mais recentes que têm menos efeitos adversos, como a sonolência. Podem também ser usados fármacos que provocam vasoconstrição, mas que devem ser usados com precaução devido às várias contraindicações como o aumento da pressão arterial.

Nos sprays ou gotas nasais é habitual a utilização de vasoconstritores e de corticoides. Os primeiros têm uma ação rápida, no entanto, o seu uso prolongado pode causar “rebound”, ou seja, agravamento dos sintomas ou mesmo rinite medicamentosa. Os corticoides atuam como anti-inflamatórios locais e reduzem rapidamente os sintomas, atuam também na resposta imunitária e, por isso, podem ser utilizados durante vários dias, ou semanas, de acordo com indicação clínica. A higiene com águas do mar permite remover alérgenos do epitélio nasal, e quando enriquecidas em oligoelementos promovem um epitélio mais resistente aos alérgenos.

A nível oftálmico podem ser usados anti-inflamatórios e antialérgicos. Nas manifestações cutâneas são aplicados cremes, usualmente contendo corticoides e/ou anti-histamínicos. Deve também ser promovida uma boa hidratação da pele que permite manter a barreira hidrolipídica da pele.

Para prevenir as alergias devemos, em primeiro lugar, conhecê-las. Neste caso existem exames específicos que poderá realizar para conhecer as substâncias a que é alérgico. Algumas pessoas poderão ter indicação para realizar imunoterapia, através de vacinas personalizadas.

Para prevenção dos sintomas pode adotar estratégias como: manter as janelas de casa fechadas, substituir com frequência lençóis e fronha de almofada, aspirar frequentemente a casa, reduzir a humidade em casa e não expor desnecessariamente o nosso organismo a potenciais alérgenos, como fumo do tabaco.

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Cláudia Adão, Diretora-Geral e psicóloga da Integral Saúde Mental, deixa o alerta
As novas realidades macroeconómicas do mundo globalizado que estão a transformar o mercado de trabalho. O contexto laboral é...

Cláudia Adão, Diretora-Geral e psicóloga da Integral Saúde Mental, alerta para a importância do “apoio em termos de saúde mental nas empresas e nas escolas não só olhando para a individualidade e capacidades de cada um mas, também, criando projetos integrados e completos de apoio aos alunos, e aos profissionais. A capacitação para a gestão emocional é crucial e será cada vez mais”.

As soft skills são características, atitudes e comportamentos que simplificam as interações em contexto laboral. São amplamente aplicáveis, e não se limitam a uma profissão ou a uma fase da vida. São competências transversais e desenvolvimentais, ou seja, são competências que se desenvolvem, estimulam e treinam ao longo da vida e que nos permitem viver melhor na relação com os outros seja em contexto pessoal, familiar, académico ou laboral. Assim, devem começar a ser promovidas o mais cedo possível a nível académico e depois, melhoradas, em contexto profissional.

Existe uma quantidade substancial de pesquisas que demonstram o impacto profundo que a aprendizagem social e emocional e as habilidades interpessoais têm, tanto no sucesso académico, como no sucesso laboral. De acordo com o Committee of Children (2019), quem alia o conhecimento à capacidade de construir relacionamentos de confiança, gerir melhor as suas emoções, ser empático, colaborar e comunicar bem, gerir o tempo e o stress, saber ouvir, resolver conflitos e apreciar a diversidade, terá melhores desempenhos no local de trabalho.

"É fundamental que as escolas integrem esta aprendizagem social e emocional. Só preparando as soft skills dos alunos, teremos profissionais mais qualificados e preparados", conclui. 

 
A ferramenta do índice corticolímbico recolhe dados 3D
Através de uma nova ferramenta que utiliza dados tridimensionais, os investigadores da Mayo Clinic descobriram uma série de...

A ferramenta do índice corticolímbico recolhe dados 3D de várias áreas do cérebro afetadas pela doença de Alzheimer, permitindo aos profissionais de saúde e aos investigadores compreender melhor as diferenças nas experiências das pessoas com a doença de Alzheimer.

A ferramenta classifica os casos de doença de Alzheimer em três subtipos, de acordo com a localização das alterações cerebrais. A investigação dá continuidade ao trabalho anterior da equipa, demonstrando como estas alterações afetam as pessoas de formas diferentes. A descoberta da patologia microscópica da doença poderá ajudar os investigadores a identificar biomarcadores que poderão ter impacto em futuros tratamentos e nos cuidados prestados aos doentes.

"A nossa equipa encontrou diferenças demográficas e clínicas notáveis entre o sexo, a idade de início dos sintomas e a taxa de declínio cognitivo", afirma a autora sénior Melissa E. Murray, neuropatologista translacional da Mayo Clinic, na Florida.

O índice corticolímbico atribui uma pontuação à localização dos emaranhados tóxicos das proteínas Tau que danificam as células nas regiões do cérebro associadas à doença de Alzheimer.  As diferenças na acumulação de emaranhados afetaram a progressão da doença.

A equipa analisou amostras de tecido cerebral de um grupo multiétnico de quase 1400 doentes com doença de Alzheimer, doadas entre 1991 e 2020. As amostras estão armazenadas no Banco de Cérebros da Mayo Clinic, resultante de uma parceria com a Iniciativa para a Doença de Alzheimer do estado da Florida. A população da amostra incluiu asiáticos, negros/afro-americanos, hispânicos/latino-americanos, nativos americanos e brancos não-hispânicos que receberam cuidados em clínicas de distúrbios de memória na Flórida e doaram os seus cérebros para a investigação.

Para verificar o valor clínico da ferramenta, os investigadores aprofundaram a análise dos participantes no estudo da Mayo Clinic que foram submetidos a neuroimagem enquanto estavam vivos. Em colaboração com uma equipa da Mayo Clinic liderada por Prashanthi Vemuri, os investigadores descobriram que os resultados do índice corticolímbico eram consistentes com as alterações no hipocampo detetadas por ressonância magnética (MRI) e com as alterações no córtex detetadas por tomografia por emissão de positrões de Tau (Tau-PET).

"Ao combinarmos os nossos conhecimentos nas áreas da neuropatologia, bioestatística, neurociência, neuroimagem e neurologia para abordar a doença de Alzheimer de todos os ângulos, fizemos avanços significativos na compreensão da forma como esta afecta o cérebro", explica Murray. "O índice corticolímbico é uma pontuação que pode encorajar uma mudança de paradigma no sentido de compreender a individualidade desta doença complexa e alargar a nossa perspetiva. Este estudo marca um passo significativo em direção a cuidados personalizados, oferecendo esperança de terapias futuras mais eficazes."

Os próximos passos da equipa de investigação consistirão em transpor as suas descobertas para a prática clínica, dando aos radiologistas e a outros médicos especialistas acesso à ferramenta do índice corticolímbico. Murray afirma que a ferramenta poderá ajudar os médicos a determinar a progressão da doença de Alzheimer nos doentes e a melhorar a sua gestão clínica. A equipa está também a planear mais investigação utilizando a ferramenta para identificar áreas do cérebro que são resistentes aos efeitos tóxicos da proteína Tau.

150 voluntários distribuídos por postos fixos e móveis
Centena e meia de voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) estão estrategicamente colocados em 17 postos, fixos e móveis,...

Em 2023, no âmbito das celebrações do 13 de maio, a CVP prestou apoio a 1072 peregrinos.

São 14 as delegações da CVP envolvidas na operação de 2024, estando algumas delas a acompanhar os peregrinos desde o seu ponto de partida até à chegada a Fátima. Outros estão em áreas onde o fluxo de pessoas é consideravelmente maior. Assim, a Cruz Vermelha estará com postos fixos em Águeda, Figueira da Foz, Marco de Canavezes, Oliveira de Azeméis, Ovar, Pombal, Santo Tirso (mapa anexo).

Junto ao recinto, em Fátima, nos dias das celebrações do 13 de maio, a CVP estará presente com um Posto Médico Avançado e dois postos de socorros. Este dispositivo está em articulação com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Foram também elaborados materiais de sensibilização para os Peregrinos que serão disponibilizados nas redes sociais e distribuídos nos Postos de Apoio, nomeadamente um projeto conjunto com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária que pretende alertar para os perigos na estrada, para que o trajeto até Fátima seja realizado em segurança.

Enquanto instituição integrante da Comissão de Apoio ao Peregrino, coordenada pelo Movimento Mensagem de Fátima, a CVP dinamizou uma ação de sensibilização, dirigida aos guias de peregrinos a pé, sob o tema “Chamados à Peregrinação com saúde”.

 
Associação pede mais investimento nos centros de PMA para combater desigualdades
A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade), que representa as pessoas com problemas de fertilidade, recomenda ao...

Para este novo mandato, “as prioridades da procriação medicamente assistida continuam a ser as mesmas em quase uma década”, explica Cláudia Vieira, presidente da APFertilidade. A associação destaca que é preciso fomentar o investimento financeiro nas infraestruturas e equipamentos, reforçar os recursos humanos das equipas, criar unidades de fertilidade nos Açores, Algarve e/ou Alentejo de forma a combater a desigualdade da distribuição geográfica dos centros, bem como concluir a proposta de regulamentação para a gestação de substituição e aumentar a literacia em saúde reprodutiva junto da população.  

Segundo o programa eleitoral da Aliança Democrática, existe a promessa de reforçar o investimento nos centros públicos de PMA. A APFertilidade aplaude a iniciativa, mas deixa claro que “apenas acredita em medidas concretas”. A presidente acrescenta que, "enquanto não se assistir a melhorias significativas nesta área e ao respeito pelos direitos dos beneficiários do SNS, a APFertilidade continuará a pressionar o Governo e os grupos parlamentares a atuarem em conformidade com o que foi prometido na campanha eleitoral”.  

De forma a atenuar muitos dos problemas, Cláudia Vieira revela que “bastaria ao Governo seguir as recomendações descritas no relatório que resultou do grupo de trabalho sobre a procriação medicamente assistida, um dos documentos mais completos alguma vez redigidos sobre como melhorar o acesso à PMA e promover as doações ao Banco Público de Gâmetas”. No entanto, este dossiê “continua na gaveta três anos depois”.  

Um dos maiores desafios dos últimos anos continuam a ser os tempos de espera para tratamentos com recurso a doações feitas ao Banco Público de Gâmetas, que podem atingir os três anos. “Consideramos que deveria ocorrer, sempre que necessária, a aquisição de gâmetas (espermatozóides e óvulos) ao sistema privado, de forma a reduzir os tempos de espera para tratamentos com recurso a doações”, propõe a associação.  

Por todos estes motivos, “as pessoas que procuram a APFertilidade lamentam que, quando o Estado não consegue assumir o seu papel, não permita uma alternativa junto de parceiros privados e feche a porta aos que, sem capacidade económica, têm de lidar com o desfecho difícil de não terem filhos”, acrescenta a presidente desta associação, que conta já com 16 mil associados.  

Ainda sobre a gestação de substituição, que no passado teve votos contra do PSD e CDS, a APFertilidade admite “ter receio que a regulamentação da lei fique parada”. Cláudia Vieira garante que dá “o benefício da dúvida à ministra da Saúde para encontrar uma solução de regulamentação que responda às falhas encontradas no documento e apontadas por Marcelo Rebelo de Sousa”. Para muitas mulheres sem útero ou com problemas neste órgão, “a gestação de substituição é a única alternativa de cumprirem o sonho de constituírem uma família biológica”. 

 
Opinião
Como explicam Cobb e Mittler (2005), a doença mental é um conjunto de várias perturbações de ordem p

O Recovery na Saúde Mental

O conceito de Recovery tem como objetivo alcançar a saúde e bem-estar, independentemente do grau de sofrimento psíquico do indivíduo.

Requer uma mudança de paradigma no pensamento de patologia e doença para autodeterminação, histórias de vida, forças humanas, esperanças e sonhos e o apoio de pares. No entanto, o seu objetivo principal é a Esperança, a crença de que é possível a recuperação de uma vida significativa, apesar de ter um transtorno mental grave.

Colocar em ação o conceito de Recovery em saúde mental significa concentrar os cuidados no apoio e na construção da resiliência das pessoas com perturbações psíquicas, não apenas no tratamento ou controlo dos seus sintomas. O conceito de Recovery enfatiza que, embora as pessoas possam não ter controlo total dos sintomas, elas podem ter o controlo total das suas vidas.

Dados os resultados de um estudo onde foram acompanhadas pessoas com transtorno, em tratamento ou não, Vasconcelos (2017) concluiu que a maioria das pessoas tiveram uma melhora significativa na qualidade de vida, mas atingiram um patamar mais avançado quando há́ a participação em programas de educação, de trabalho, moradia, atenção psicossocial e programas de ajuda e suportes mútuos. Estes programas são considerados como organizadores mentais e sociais, que estimulam concretamente o usuário na procura ativa do aproveitamento e da oportunidade para atingir novos patamares de recuperação para dar conta das tarefas e responsabilidades.

Enuncia Nunes (1996) que uma perspetiva psicossocial da doença mental resulta da interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. O surgimento e evolução desta doença dependem destes fatores: como predisposição para adoecer e da interação entre eles, entre outros. Não é possível analisar a doença mental e os seus impactos, as suas causas, isolando cada um destes fatores (biológico, psicológicos e sociais). Na prática eles não se encontram separados, eles caraterizam cada situação na totalidade.

Conforme sublinha Spadone (1998), o recovery emergiu como um novo paradigma na saúde mental e como uma visão orientadora dos sistemas e serviços de saúde mental. O conceito de recovery na área da saúde mental foi introduzido, no final da década de 80, pelas pessoas com experiência de doença mental, através dos relatos das suas histórias, experiências de luta, descoberta e mudanças pessoais. O Recovery é definido como um processo profundamente pessoal, de redescoberta de um novo sentimento de identidade, de autodeterminação e fortalecimento pessoal para viver, participar e contribuir para a comunidade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
O que representa um grande desafio para os médicos
Muito prevalente, subdiagnosticada e mal controlada, a asma ainda pode ser causa de morte no nosso país. Para aumentar a...

Dados recentemente apresentados, provenientes do estudo epidemiológico nacional EpiAsthma, apontam para uma prevalência de 7,1% na população portuguesa, o que significa que cerca de 570.000 portugueses adultos sofrem de ama. De acordo com Cláudia Vicente, “este valor é superior ao que se tinha estimado em 2012 e que rondaria os 6,8%”. As alterações climáticas, a exposição à poluição, as alterações dos padrões polínicos são fatores que, de acordo com a coordenadora do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) podem justificar o aumento da prevalência da doença a nível global.

Contudo, sublinha, “o mais preocupante é a taxa de mau controlo da doença. Cerca de 68% dos doentes asmáticos não têm a doença controlada, o que constitui um desafio para os médicos que diagnosticam e tratam as pessoas com asma”. Para Ana Mendes, representante da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), “a má adesão ao tratamento continua a ser um dos principais fatores de mau controlo da doença e pode acontecer por má perceção dos sintomas. Por vezes, os doentes subestimam a gravidade dos sintomas e/ou os benéficos do tratamento. Além disso, o tratamento a longo prazo pode implicar um compromisso significativo por parte do doente, seja em termos da toma regular dos medicamentos ou de medidas de prevenção”.

Apesar da progressiva redução da mortalidade associada à asma, fruto de uma maior eficácia dos tratamentos disponíveis, esta doença ainda é causa de morte, nomeadamente no nosso país. “Ainda existem casos graves e fatais, muitas vezes relacionados com diagnóstico tardio, subtratamento ou má adesão ao tratamento. A asma não controlada pode levar a exacerbações agudas, crises respiratórias graves e até mesmo à morte, o que torna fundamental a importância contínua da educação, prevenção e tratamento adequado da doença”, acrescenta a imunoalergologista.

Lígia Fernandes, representante da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), lembra que “um doente asmático controlado tem uma vida totalmente normal, como a de um não asmático”. Contudo, uma asma não controlada, com sintomas persistentes (nem sempre tão reconhecidos ou valorizados) e/ou com crises frequentes, traz limitação em todos os domínios da vida, desde as mais simples atividades, em casa, na escola ou no trabalho e com grande perda de qualidade de vida”. O objetivo do tratamento da asma é o alcance do controlo total da doença, ou seja, a ausência de sintomas e de limitações, o que pode ser conseguido com a utilização correta das terapêuticas disponíveis.

De acordo com a pneumologista, “a maioria dos doentes pode e deve ser tratada no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários”, porém, “se a doença se torna mais grave, com mau controlo apesar da terapêutica regular, com necessidade de doses elevadas de terapêutica inalada, crises frequentes ou utilização de corticoides sistémicos, necessidade de exames complementares mais diferenciados ou na presença de comorbilidades mais complexas, os doentes asmáticos devem ser encaminhados para consulta hospitalar para seguimento partilhado”.

O Autocarro da Asma

Também à luz dos dados do EpiAsthma, “perto de 30% dos doentes incluídos neste estudo não tinham o diagnóstico codificado e 23% não tinha um diagnóstico prévio ao estudo”, adianta Cláudia Vicente. A falta de literacia em saúde por parte da população, a dificuldade de identificação dos sintomas e a falta de investimento no controlo das doenças respiratórias “como se verificou. por exemplo, na área cardiovascular”, podem, no parecer da especialista em Medicina Geral e Familiar, justificar este cenário.

Essa é uma área em que, tanto o GRESP, como a SPAIC como a SPP têm vindo a investir, quer com a produção de materiais educativos, quer com a realização de campanhas de sensibilização dirigidas à população. É, pois, neste contexto, que as três Sociedades Científicas se juntam para assinalar o Dia Mundial da Asma, numa iniciativa dirigida à comunidade – O Autocarro da Asma.

“A ideia é levar a três cidades de Portugal – Guarda (dia 6 de maio), Figueira da Foz (dia 7 de maio) e Évora (dia 8 de maio), a mensagem sobre o que é a Asma, quais os sintomas, os sinais de alarme e como podemos controlar a doença. Vários médicos destas três especialidades estarão a bordo de autocarros, a fazer o percurso habitual, e a promover estes conhecimentos junto da população/passageiros”, descreve Cláudia Vicente. “Juntos, no terreno, em maior proximidade com a população, conseguiremos fazer chegar esta mensagem a mais doentes. Esta é uma campanha de sensibilização para a doença, para os seus riscos e, principalmente, para alertar os doentes para não aceitarem qualquer limitação e procurarem ajuda”, acrescenta Lígia Fernandes. “A articulação entre as especialidades médicas neste tipo de ações é fundamental para garantir uma abordagem abrangente e multidisciplinar à doença. A colaboração entre pneumologistas, alergologistas e médicos de Medicina Geral e Familiar e outros profissionais de saúde promove uma melhor compreensão da doença”, argumenta Ana Mendes.

 
APHP lança repto à Ministra da Saúde
A Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP) lança repto à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, para a criação de...

O alerta surge no seguimento do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, que se assinala a 05 de maio, e que coincide com o 20º aniversário da APHP. Para celebrar as duas décadas de atividade da associação, a APHP vai juntar mais de uma centena de doentes numa “Caminhada Néon”, com o mote “raros, mas não invisíveis”, às 21h00, de dia 04 de maio, no Largo do Rossio, em Viseu. Já no dia 05 de maio, as atividades vão continuar no Parque Urbano de Santiago, com atividades físicas e workshops.

De acordo com os últimos dados da Administração Central do Sistema de Saúde, verifica-se que há cerca de 550 portugueses que sofrem de hipertensão pulmonar, no entanto estima-se que o número seja bastante superior, uma vez que é uma doença de difícil diagnóstico e que padece de lato desconhecimento por parte da comunidade médica, sendo os seus sintomas, frequentemente, confundidos com asma ou depressão. Nos diferentes relatos que chegam à APHP, parte dos mais de 150 membros que compõe a associação, o diagnóstico pode demorar dois ou três anos. 

“É urgente darmos voz a estes doentes, é urgente olhar para a Hipertensão Pulmonar como uma doença crónica, apelar à comunidade médica para o diagnóstico precoce e à comunidade científica para a investigação em prol da melhoria da qualidade do dia a dia dos doentes que veem as suas vidas limitadas, desconstruídas e, infelizmente, a prazo. Estima-se que, atualmente e sem os tratamentos adequados numa fase inicial da doença, a esperança média de vida ronde os dois ou três anos”, salienta Patrícia Miranda, portadora da doença e vice-presidente da APHP.  

Na missiva remetida pela APHP ao Ministério da Saúde, a associação disponibiliza-se para auxiliar na criação das linhas orientadoras que possam colocar a Hipertensão Pulmonar na agenda, na divulgação da doença e, ainda, na implementação de centros de rastreios nacionais. 

Recorde-se que a Hipertensão Pulmonar é uma doença rara, incurável, invisível e altamente incapacitante, com sintomas como o cansaço extremo, a falta de ar, o edema dos tornozelos e abdómen ou a dor no peito.   

 
Expedição Nordkapp
Esta podia ser a história de cinco amigos aventureiros, apaixonados pelo infinito da estrada desenhada em duas rodas, por esse...

A aventura é também uma missão de cariz solidário, que visa alertar para a importância da prevenção rodoviária e para as dificuldades que as pessoas com mobilidade reduzida continuam a enfrentar no Portugal moderno. Por isso, a Expedição Nordkapp 2024 lança-se à estrada no dia 1 de junho, propondo-se angariar o valor simbólico de 1€ por cada quilómetro, um mínimo de 13.000€, que serão entregues, diretamente e na totalidade, à Associação Salvador. A mecânica de donativo é simples: através de transferência bancária (IBAN: PT50 0007 0000 0003 0526 6772 3 - descritivo Noruega) ou de MBWAY (927 639 010 - descritivo Noruega).

“Nenhuma dificuldade pode ser maior do que a vontade de nos aproximarmos desta causa. E nenhuma dificuldade pode ser maior que a força de todos aqueles que quiserem juntar-se a esta iniciativa. Somos apaixonados pelo desafio da estrada, mas acreditamos nos valores verdadeiros da partilha, do respeito, da ética e da cidadania. Acreditamos numa estrada segura. E acreditamos que, através da estrada, podemos ajudar todos aqueles que já não podem circular como nós, apoiando a missão fantástica da Associação Salvador. Lançamos por isso o apelo a todos os interessados, amigos, anónimos ou mesmo empresas, que se associem a esta causa e possam ajudar as pessoas com mobilidade reduzida”, afirma Fábio Queirós, engenheiro informático de 33 anos e um dos protagonistas desta aventura.

Além de Fábio Queirós, o grupo integra ainda Jorge Baltazar (47 anos, Osteopata), Pedro Martins (44 anos, Engenheiro Industrial), André Matos (46 anos, Distribuidor HerbaLife Independente) e Raphael Alvim (39 anos, Consultor Imobiliário). Todos abordam a expetativa em torno desta aventura em https://www.cabonorte2024.pt/. E através das redes sociais oficiais, no Instagram e Facebook, propõem-se documentar a experiência dia-a-dia.

 
HIV CARE 2024
A Gilead Sciences realiza nos próximos dias 10 e 11 de maio, na Figueira da Foz, o HIV Care 2024. Este evento é uma das...

O HIV Care 2024 é dirigido a Profissionais de Saúde, incluindo médicos, farmacêuticos e enfermeiros, que terão a oportunidade de participar ativamente na discussão de questões importantes na gestão da infeção por VIH e na terapêutica antirretrovírica.

"O HIV Care 2024 tem como objetivo principal refletir os avanços alcançados e as metas futuras na área da infeção por VIH", afirma Cláudia Delgado, Diretora Médica da Gilead Sciences Portugal. "É fundamental promover o diálogo e a partilha de conhecimento entre os profissionais de saúde, visando a melhoria contínua dos cuidados e da qualidade de vida das pessoas com VIH. Esperamos que esta reunião seja, não apenas uma oportunidade de aprendizagem, mas também um momento de troca de experiências e ideias que contribuam para otimizar a prestação de cuidados de saúde nesta área tão importante ", conclui.

No primeiro dia do evento, o programa integra uma sessão sobre os “Desafios do sucesso terapêutico a longo prazo”, com destaque para temas como a “Eficácia e robustez, Forgiveness, Início Rápido da Terapêutica, Qualidade de vida e Tolerabilidade”. Nesse dia os trabalhos terminam sob o tema “Todos os doentes são importantes” com a partilha, por parte de um perito internacional, de experiências sobre o “Estado da ART” e a “Experiência em Portugal com Sunlenca®▼” por um centro de referência.

O segundo dia será dedicado à discussão de casos práticos com uma sessão de “Dados de Vida Real com Biktarvy®” e a partilha da experiência de dois centros, um em doentes naïve e outro em doentes com experiência prévia de tratamento. Serão também apresentados casos clínicos no mesmo tipo de doentes. Finalmente, haverá um workshop sobre as “Vantagens de uma abordagem multidisciplinar ao doente que vive com VIH-1” que permitirá a interação entre os participantes dos vários grupos profissionais presentes e cujas conclusões serão apresentadas no encerramento do HIV Care 2024.

 
E pede aos doentes para que antes de se dirigirem à urgência liguem para o SNS 24
A Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa (ULSTS) realiza no próximo sábado, 4 de maio, uma profunda intervenção no seu...

Assim, com o objetivo de precaver constrangimentos, a ULSTS apela a todos os utentes que antes de se dirigirem aos serviços de urgência contactem a linha de apoio SNS 24 - 808 24 24 24, o que permitirá uma melhor gestão dos casos e a otimização dos tempos de espera.

Esta alteração informática, que se encontra em curso em todo o Serviço Nacional de Saúde, já decorreu em diversos hospitais e é crucial para melhorar a qualidade e a eficiência dos cuidados prestados aos nossos utentes.

"A Unidade Local de Saúde Tâmega e Sousa está empenhada em efetuar esta transição da forma mais célere e tranquila, agradecendo desde já a compreensão de todos em caso de eventuais constrangimentos", afirma a Unida de Local de Saúde em comunicado.

 
Endocrinologia
A maioria dos caroços ou nódulos na tiroide, que é uma glândula no pescoço, não são prejudiciais e n

Neste procedimento, é utilizado calor para reduzir o tamanho dos nódulos. Marius Stan, endocrinologista da Mayo Clinic, afirma que este método não cirúrgico de redução dos nódulos da tiroide oferece aos doentes uma abordagem segura e extremamente eficaz. Comenta que a Mayo Clinic está também a investigar a forma como a ablação por radiofrequência pode ser utilizada para tratar o cancro da tiroide. 

"A ablação por radiofrequência, conhecida como RFA, é uma forma de tratar uma parte específica da tiroide, a parte anormal, fornecendo energia de alta frequência a essa região, de modo a que essa parte seja destruída", explica o endocrinologista. 

Segundo este especialista, os doentes com nódulos benignos da tiroide aumentados são bons doentes para receber o tratamento.

"Doentes que têm nódulos da tiroide com um diâmetro de um centímetro e meio a dois centímetros atingem, de acordo com a nossa avaliação, o ponto em que o problema está presente ou está prestes a acontecer", explica Stan.

Segundo o especialista, a ablação por radiofrequência (RFA) funciona através da utilização de calor para reduzir ou destruir os nódulos benignos da tiroide. Para além de manter a função da tiroide, garante, existem outras vantagens.

"O benefício é o facto de podermos fazê-lo em regime de ambulatório e de não deixar cicatrizes no pescoço", afirma.

O tratamento dos nódulos da tiroide é uma das aplicações da ablação por radiofrequência. A Mayo Clinic é uma das instituições líderes nos EUA na investigação sobre a utilização da ablação por radiofrequência para o tratamento do cancro da tiroide.

"Esperamos que, especialmente com este tratamento, seja possível destruir o cancro da tiroide em vez da abordagem cirúrgica que remove parte da tiroide", explica o médico endocrinologista. 

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa surge no âmbito do “Mês do Coração”
A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vai organizar uma sessão solene no dia 7 de maio, às 11h00, na Biblioteca Palácio...

“O mês de maio é um período crucial para sensibilizar a população sobre a importância das doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte da população portuguesa. É um momento de reflexão e ação, onde destacamos a prevenção e os cuidados necessários para proteger o nosso coração. A FPC está empenhada em promover esta mensagem vital e encorajar hábitos saudáveis que podem salvar vidas", refere Manuel Carrageta, presidente da FPC.

Nesta sessão será ainda apresentado um estudo realizado pela GfK Metris sobre os conhecimentos dos portugueses relativamente aos fatores de risco.

"É fundamental compreender o nível de conhecimento dos portugueses sobre a saúde cardiovascular e os fatores de risco associados. Apenas com essa compreensão podemos desenvolver estratégias eficazes de educação e prevenção, visando reduzir o impacto das doenças cardiovasculares na nossa sociedade”, acrescenta o presidente da FPC.

A FPC institucionalizou o mês de maio como o “Mês do Coração” a pensar na consciencialização dos portugueses para a problemática das doenças cardiovasculares e para a necessidade de prevenir o seu aparecimento através da adoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico.

 
Investigação
Investigadores da Mayo Clinic, na Flórida, da University College London, em Inglaterra, e colaboradores de todo o mundo criaram...

A doença de Pick, uma doença neurodegenerativa de origem genética desconhecida, é um tipo raro de demência frontotemporal que afeta pessoas com menos de 65 anos. A doença provoca alterações na personalidade, no comportamento e, por vezes, compromete a linguagem. Nos doentes com esta doença, as proteínas Taus acumulam-se e formam aglomerados anormais chamados corpos de Pick, que restringem o acesso de nutrientes ao cérebro e causam neurodegeneração. A única forma de diagnosticar a doença é observar o tecido cerebral ao microscópio depois de a pessoa ter morrido.

Os investigadores da Mayo Clinic identificaram as primeiras mutações genéticas do gene MAPT numa forma comportamental de demência em 1998 e noutras alterações genéticas associadas à demência em 2001, o que abriu caminho para a compreensão dos mecanismos da doença relacionados com a proteína Tau. Este novo estudo confirma um fator genético proveniente da proteína Tau, ligado especificamente à doença de Pick, o que abre a porta ao desenvolvimento terapêutico.

"A nossa investigação pode ter implicações profundas no desenvolvimento de terapias para a doença de Pick e outras doenças neurodegenerativas relacionadas, incluindo a doença de Alzheimer e a paralisia supranuclear progressiva", afirma o doutor Owen Ross, neurocientista da  Mayo Clinic e autor sénior do artigo. O consórcio possui uma base de dados com informações clínicas, patológicas e demográficas sobre pacientes com a doença que doaram o seu tecido cerebral à ciência.

Para realizar o estudo, os investigadores analisaram amostras de cérebro de 338 pacientes que tinham confirmado a doença de Pick, comparando-as com amostras de sangue de 1312 indivíduos neurologicamente saudáveis. Os pacientes que foram diagnosticados com a doença vieram de 35 bancos de cérebros e hospitais na América do Norte, Europa e Austrália entre 2020 e 2023. O Banco de Cérebros da Mayo Clinic foi um dos locais que forneceu o maior número de amostras para o estudo.

Ao analisar o ADN de amostras de sangue e de tecido cerebral, a equipa de investigação registou informações básicas sobre os participantes no estudo, incluindo a idade que tinham no início da doença, a idade que os participantes com a doença de Pick tinham quando morreram e o sexo e a idade do grupo de controlo na altura da colheita de sangue. A duração da doença foi calculada pela diferença entre a idade que os participantes tinham no início da doença de Pick e a idade que tinham quando morreram. Além disso, os investigadores analisaram as características clínicas, tais como o diagnóstico clínico e a perturbação do comportamento e da linguagem.

"Descobrimos que a variante genética MAPT H2 está associada a um risco acrescido de doença de Pick em pessoas de ascendência europeia", afirma Ross. "Só conseguimos determinar este facto graças ao consórcio global que aumentou consideravelmente a quantidade de amostras de casos patológicos para estudos da doença de Pick".

Os próximos passos da equipa são expandir o consórcio para o Médio Oriente, Ásia, África e América Latina, bem como determinar a arquitetura genética da doença e estabelecer esta variante genética específica como um biomarcador ou teste para o diagnóstico clínico da doença de Pick. Atualmente, não existe nenhum teste clínico ou de diagnóstico disponível para a doença de Pick. Pela primeira vez, a criação do consórcio poderá permitir o desenvolvimento de um teste clínico.

 
Bem-estar físico, mental e emocional
A ciência da gratidão e a psicologia positiva têm explorado o poder transformador deste sentimento n

Dentre várias perspetivas, destaco particularmente a de Wandy Luz, jornalista e escritora com mais de um milhão de seguidores no Instagram e autora do livro "A Metamorfose é Irreversível". Luz defende que "quando a gratidão é um hábito, a felicidade é um reflexo, é uma consequência". Segundo a sua visão, a inabilidade de reconhecer e valorizar o que já temos pode transformar-nos em seres automatizados, aprisionados por expectativas e anseios constantemente insatisfeitos. Ela salienta que a vida tem constantemente procurado ensinar-nos que a felicidade é uma escolha que fazemos todos os dias e que a verdadeira abundância está mais relacionada com o sentimento de gratidão do que com a posse de bens materiais. A cada dia, a vida procura ensinar-nos, por meio de lições repetitivas, a valorizar, apreciar e desfrutar da nossa jornada, vivendo um dia de cada vez, com contentamento, alegria e aceitação.

A nossa condição humana é frequentemente embelezada e elevada por um sentimento singular - a gratidão. Uma força poderosa, a gratidão é um farol luminoso de alegria, harmonia interior e autoconfiança, ajudando-nos a reconhecer os benefícios e as satisfações da vida, mesmo que disfarçados de adversidades. Como a autora proclama, “Aprendi que antes de reclamar devo agradecer, antes de orar devo perdoar, e antes de julgar devo-me observar.” (Luz, W. 2019).

Em primeiro lugar, a gratidão desabrocha do seio de sentimentos fraternos, tais como o amor, a generosidade, a amizade, a solidariedade e o companheirismo. Estes sentimentos reforçam os nossos laços interpessoais, aprimoram a nossa resiliência e auxiliam na nossa conexão com algo maior, proporcionando prazer, felicidade e bem-estar.

Muito se tem pesquisado sobre os benefícios da gratidão, especialmente na saúde física e mental. No estudo "Examinando os caminhos entre a gratidão e a autoavaliação da saúde física na idade adulta" (Universidade de Illinois, Universidade de Zurique, 2012), descobriu-se que os indivíduos agradecidos exibem uma melhoria notável na saúde física. Têm mais disposição para realizar exercícios físicos e preocupam-se com os cuidados preventivos de saúde.

Outra pesquisa, "Comparando os benefícios fisiológicos e psicológicos diários de gratidão e otimismo usando uma plataforma digital" (Universidade de Michigan, Universidade da Califórnia, 2021), revelou que as pessoas gratas apresentam uma pressão arterial e frequência cardíaca mais baixas.

No âmbito da saúde mental, a gratidão desencadeia uma onda positiva no nosso cérebro, propiciando a identificação de experiências benéficas e motivando-nos a procurá-las. Segundo a neurociência, a expressão de gratidão ativa o Núcleo Accumbens, uma região cerebral responsável pelo prazer e bem-estar, levando à libertação de dopamina, que melhora a motivação e disposição (Zahn et al., 2009).

A gratidão é também uma ferramenta poderosa para fomentar a sociabilidade, a autoestima e a espiritualidade. Ao expressar gratidão, incentivamos a empatia e a reciprocidade, fortalecemos a autoestima e exploramos novos caminhos de espiritualidade.

A gratidão, contudo, não é uma qualidade inata, mas pode ser aprendida e cultivada. Por exemplo, manter um "diário de gratidão" é uma prática eficaz, como indicam os estudos de Emmons & McCullough (2003).

Sabia que a gratidão pode ser exercitada? Nesse sentido, proponho um plano de ação simples e fácil para exercitar a gratidão no quotidiano.

Oração Matinal: Comece cada dia com uma oração de gratidão, não preciso de ser religioso, uma simples palavra proferida tem o poder de o alinhar com a energia da gratidão. Nesse sentido, agradeça com emoção pela vida que os seus pais te deram, que carrega a força da ancestralidade no seu DNA. Reconheça e agradeça pelo funcionamento do seu organismo, pois cada dia de vida é um presente. Diariamente, expresse a sua alegria por ter as pessoas da sua família e do seu quotidiano consigo. Como habilmente Wandy Luz se exprime, "Se o amanhecer é o primeiro milagre, agradecer deve ser a minha primeira oração."

  1. Carta de Gratidão: Escreva uma carta expressando a sua gratidão a alguém que tenha feito algo de bom por si ou por alguém que ama. Explique por que está agradecido, declare a sua felicidade e o seu respeito. Entregue essa carta à pessoa ou leia-a para ela.
  2. Diário da Gratidão: Mantenha um diário onde anota, diariamente, pelo menos três coisas boas que aconteceram consigo. Descreva as emoções que sentiu e as reflexões que teve. Quando estiver a passar por momentos difíceis, leia as suas anotações para ganhar força.
  3. Mentalização da Gratidão: Adote a prática de mentalizar a gratidão, especialmente ao acordar ou em momentos de stresse, como no trânsito, numa reunião de trabalho ou durante uma refeição. Crie esta vibração positiva que lhe retorna, envolvendo-se nesta energia benéfica.

Com estes pequenos gestos diários, irá permitir, reconhecer e valorizar as pequenas coisas que enriquecem a sua vida todos os dias. Torne a gratidão uma prática diária e descubra como a sua perspetiva do mundo pode mudar para melhor.

Em conclusão, podemos imaginar a gratidão como a água de uma cascata, fluindo de maneira constante e suave sobre os recifes da nossa vida, alimentando e nutrindo o nosso bem-estar físico e mental. Se cultivarmos o hábito da gratidão, a felicidade não será uma busca, mas um reflexo natural da nossa existência.

Lembre-se que a prática da gratidão pode mudar o seu dia e, eventualmente, a sua vida. Este plano de ação é um excelente começo para este hábito transformador.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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