Formação especializada
Mais de centena e meia de médicos internos iniciaram esta semana a sua formação médica e especializada no Centro Hospitalar...

De acordo com os dados avançados pelo CHUA em comunicado, os hospitais de Portimão e de Faro e os centros de saúde, acolhem 134 novos médicos da formação geral e 35 da formação especializada.

“Este número crescente e bastante significativo de jovens recém-formados, que anualmente escolhem os nossos hospitais no âmbito do Internato médico, (…) é o reconhecimento da qualidade da nossa instituição no que respeita à formação dos novos médicos”, frisou Ana Camacho, diretora do internato médico, citada no documento.

Segundo o CHUA, os médicos vão fazer a formação especializada nos hospitais de Faro e de Portimão, nas especialidades de anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, doenças infecciosas, gastrenterologia, ginecologia/obstetrícia, medicina física e reabilitação, medicina intensiva, medicina interna, nefrologia, neurocirurgia, oncologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, radiologia, reumatologia e urologia.

Na formação geral, os novos internos vão desenvolver a sua formação, de forma tutelada, em diferentes especialidades e serviços nas unidades hospitalares de Faro e de Portimão e, ainda, nos centros de saúde, “por forma a aprofundar os seus conhecimentos em diversos contextos clínicos”.

 

Até São João ter “condições”
A Associação O Joãozinho propôs ao Centro Hospitalar de São João, no Porto, avançar com os trabalhos da ala pediátrica, a...

Numa carta enviada ao presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar, datada de ontem, o dirigente da associação, Pedro Arroja, sugeriu ao hospital “desimpedir” o espaço destinado à ala pediátrica, retirando de lá o Serviço de Sangue, para avançar com a obra.

“A Associação O Joãozinho avança com os trabalhos até o Centro Hospitalar São João estar em condições de os assumir, momento a partir do qual a obra passará a decorrer sob a titularidade do CHSJ e com financiamento público”, refere na missiva.

Pedro Arroja pediu também à administração para “fazer prova”, em documento com a chancela do Ministério das Finanças, de que dispõe de cabimento orçamental para a continuação dos trabalhos sem qualquer interrupção.

Outro dos pedidos de Pedro Arroja é que o centro hospitalar “assuma a posição” de a Associação O Joãozinho no contrato de empreitada que está em vigor.

O dirigente da associação, entidade que detém a titularidade da obra, vincou que a sua “primeira prioridade” é a urgência em realizar esta obra para “livrar” as crianças das condições “indignas e miseráveis” em que se encontram.

Na carta, que seguiu com conhecimento do Presidente da República, do primeiro-ministro e do presidente da Câmara Municipal do Porto, Pedro Arroja recorda que a “obra está no terreno e pronta a ser recomeçada a qualquer momento”.

“A Associação O Joãozinho, nos termos contratuais, possuiu um crédito de dinheiro avançado à construtora, que precisa de ser materializado em obra, e ainda dinheiro em caixa que lhe foi consignado pelos mecenas para esse fim”, reforça.

O presidente da associação salientou que segundo as declarações da ministra da Saúde, Marta Temido, o Governo “só estará em condições” de assumir os trabalhos “cerca do final do ano”.

Além disso, Pedro Arroja acrescenta que a fase em que se encontra a obra – fase de estruturas – não é afetada pela revisão do projeto de arquitetura em curso, que é esperada estar pronta em abril.

O dirigente vincou que no caso de ser o Governo a fazer a obra, à qual atribui uma “pequeníssima probabilidade”, a associação não será impedimento, estando disponível para ceder a titularidade da obra desde que o Centro Hospitalar resolva as “questões” pendentes.

“Na qualidade de presidente desta associação ficar-me-á apenas a mágoa por uma maravilhosa iniciativa comunitária à qual os portugueses prontamente estenderam a mão ter sido boicotada pelos seus políticos. Talvez por ser maravilhosa de mais ao ponto de os fazer parecer mal”, ressalvou na missiva.

Depois de fazer todo “um historial” dos avanços e recues da ala pediátrica, elencado em cinco páginas, Pedro Arroja afirmou estar convencido de que o objetivo do atual Governo foi, desde o início, o “de não fazer, nem deixar fazer” a obra.

O Hospital de São João indicou ontem que a obra da ala pediátrica deve começar no início do segundo semestre, prevendo-se para abril a transferência provisória da pediatria oncológica, atualmente em contentores, para o edifício central.

“O que acho que podemos garantir é que no fim do primeiro semestre estará tudo pronto para o procedimento de ajuste direto [da empreitada]. Depois, será muito rápido [o início da obra]: em junho, julho ou agosto, por aí”, afirmou António Oliveira e Silva, presidente do Conselho de Administração do São João, em declarações aos jornalistas após a cerimónia de entrega, por parte da Câmara do Porto, de uma ambulância dedicada ao transporte do internamento pediátrico.

Vaticano
O papa Francisco considera “moralmente lícita” a histerectomia (remoção do útero), em alguns casos, quando o corpo não é mais...

Numa audiência concedida ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luís Francisco Ferrer, o papa aprovou e ordenou a publicação de uma resposta a uma dúvida sobre a licitude da histerectomia em casos específicos.

Esta posição é indicada numa comunicação da Congregação para a Doutrina da Fé em resposta a uma dúvida moral sobre a remoção do útero, aprovada por Francisco a 10 de dezembro de 2018 e tornada pública ontem.

Em julho de 1993, este órgão colegial da Santa Sé respondeu a questões colocadas sobre a laqueação de trompas considerando que estas "continuam a manter a sua validade".

Segundo a nota, a publicação na década de 1990 permanece válida ao considerar “moralmente lícita a retirada do útero quando o mesmo constitui um grave perigo para a vida ou a saúde da mãe” e ilícita “como forma de esterilização”.

Igualmente considerada ilícita pelo Vaticano é a laqueação de trompas “com o propósito de tornar impossível uma eventual gravidez que pode comportar algum risco para a mãe”.

Agora, os casos apresentados ao Vaticano referem-se a situações em que não existe a possibilidade de procriação e quando os médicos têm a certeza de que uma possível gravidez conduzirá a um aborto espontâneo.

Nestes casos, "remover um aparelho reprodutivo incapaz de realizar uma gravidez não pode ser qualificado como esterilização direta, que permanece intrinsecamente ilícita como um fim e como um meio", afirma a nota.

A resposta não diz, no entanto, que a decisão de praticar a histerectomia é sempre a melhor, mas apenas que é uma decisão moralmente lícita, sem excluir outras opções, como recorrer a períodos de infertilidade ou abstinência total.

Infarmed
A Autoridade Nacional do Medicamento advertiu hoje que os produtos ‘PowerFite’ e ‘Diet Slim’ são “medicamentos ilegais” por não...

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), estes produtos, em cápsulas, contêm substâncias destinadas ao tratamento da hipertensão, obesidade e ansiedade.

“Atendendo a que não está garantida a qualidade, segurança e eficácia destes produtos, a sua utilização é proibida em Portugal”, afirma a Autoridade Nacional do Medicamento num comunicado publicado na sua página na internet.

O Infarmed alerta as entidades que dispõem destes produtos para que não os podem “vender, dispensar ou administrar” e que devem comunicar de imediato com a autoridade do medicamento.

“Os utentes que disponham destes produtos não os devem utilizar, devendo entregar as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição, através da Valormed”, adianta o Infarmed.

A autoridade do medicamento refere que estes produtos foram detetados na alfândega, no âmbito do protocolo de colaboração entre o Infarmed e a Autoridade Tributária e Aduaneira, destinado ao combate à falsificação de medicamentos.

De acordo com o Infarmed, os produtos têm, provavelmente, origem em vendas através da Internet, não tendo sido detetados no circuito legal de venda de medicamentos, como por exemplo nas farmácias.

Após análise no laboratório do Infarmed, verificou que o PowerFite contém as substâncias ativas furosemida, hidroclorotiazida, fluoxetina e bupropiom, as quais têm efeitos diuréticos e antidepressivos.

Contém ainda sibutramina, substância destinada ao emagrecimento e que foi retirada do mercado europeu, por constituir um risco para a saúde.

O Infarmed também verificou que o Diet Slim – Reeducador alimentar contém as substâncias ativas furosemida, fluoxetina, e bupropiom, as quais têm efeitos diuréticos e antidepressivos.

Em Janeiro
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRCentro) vai dinamizar seis sessões de esclarecimento sobre...

Cada um dos distritos da área de abrangência da SRCentro (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu) irão acolher as sessões “Saber +: Especialidades e Competências Acrescidas” que contarão com a presença do Enfermeiro Luís Barreira, Vice-Presidente da Ordem dos Enfermeiros (OE) da Enfermeira Ana Fonseca, Presidente do Conselho de Enfermagem da OE, e do Enfermeiro Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Directivo da SRCentro.

Aberta a todos os enfermeiros interessados, esta iniciativa tem como objectivo esclarecer as diversas dúvidas que surgem sobre a atribuição individual das várias especialidades e das novas competências acrescidas, bem como sobre quais os benefícios existentes para os profissionais de Enfermagem que as possuem ou pretendem possuir.

Recordamos que o Regulamento Geral das Áreas de Competência Acrescida prevê, não só a certificação das habilitações dos enfermeiros, mas também a apresentação de propostas para o reconhecimento de novas áreas de competências.

Dada a relevância desta valorização, a SRCentro pretende assim promover a discussão e partilha das questões mais relevantes para a especialização dos nossos enfermeiros.

As sessões vão decorrer entre as 14h30 e as 18h00 nas seguintes datas:

Castelo Branco  9 de Janeiro         Sala de Sessões - Hospital Amato Lusitano (ULS Castelo Branco)

Leiria                     10 de Janeiro      Auditório - Hospital Santo André (Centro Hospitalar de Leiria)

Coimbra               24 de Janeiro      Auditório 1 - Hospital da Universidade (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra)

Aveiro                  25 de Janeiro      Salão Nobre - Hospital Aveiro (Centro Hospitalar do Baixo Vouga)

Guarda                 29 de Janeiro      Auditório Dr. Lopo de Carvalho – Hospital Sousa Martins (ULS da Guarda)

Viseu                     30 de Janeiro      Auditório - Hospital São Teotónio (Centro Hospitalar Tondela-Viseu)

 

Instituto Português do Sangue e da Transplantação
Os hospitais vão receber, no início deste ano, os primeiros medicamentos derivados do plasma, resultante das dádivas benévolas...

“Pela primeira vez, em Portugal, vamos ter medicamentos derivados do plasma obtidos a partir de plasma colhido em Portugal”, disse o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), João Paulo Almeida e Sousa.

A medida insere-se numa estratégia do instituto de fazer “o máximo aproveitamento para o país das dádivas benévolas de sangue” e é a conclusão da primeira fase do Plano Estratégico Nacional de Fracionamento do Plasma, com a utilização de 30 mil litros de plasma, colhidos na rede do IPST, explicou João Paulo Almeida e Sousa.

“É o epílogo de um longo caminho que, durante anos, se trilhou e que, finalmente, foi possível concluir, depois do lançamento de um concurso de diálogo concorrencial, inédito no nosso país”, sublinhou.

O aproveitamento para a produção dos medicamentos derivados do plasma de maior consumo nacional - albumina humana, imunoglobulina humana e fator VIII - representa cerca de dois milhões de euros neste primeiro lote.

Segundo o presidente do IPST, este fornecimento de medicamentos derivados do plasma representa “ganhos económicos”, com a redução da dependência externa e a diminuição da importação, mas também um “retorno importante que é, em termos morais e éticos”, respeitar “a dádiva benévola e altruísta e não remunerada dos portugueses”.

Por outro lado, apontou, “é um contributo para a suficiência nacional em alguns derivados do plasma, além da utilização do plasma para transfusão” no qual Portugal é autossuficiente.

João Paulo Almeida e Sousa explicou que os medicamentos agora obtidos “não satisfazem as necessidades universais do país”, porque Portugal não tem escala, “em termos de volume de colheitas a nível nacional, que permita vir a extrair todos os medicamentos derivados do plasma”.

Relativamente ao consumo nacional e no que respeita aos três medicamentos que foram obtidos neste procedimento concursal, a albumina corresponde a cerca de 35% do consumo nacional, o fator oito a cerca de 25% e a imunoglobulina humana a cerca de 20% do consumo nacional, sustentou.

“De qualquer forma, é um contributo importante porque estamos a conseguir pela primeira vez medicamentos derivados do plasma que eram importados na totalidade”, frisou.

O presidente do IPST adiantou que o instituto irá agora avançar para uma segunda fase do Plano Estratégico Nacional de Fracionamento do Plasma, que vai implicar um novo concurso a realizar durante este ano em que entrará, além do plasma do instituto, o plasma dos hospitais.

“No primeiro concurso foram para fracionamento 30 mil litros de plasma do IPST e no próximo concurso esperamos ter 50 mil litros do instituto e dos hospitais”, disse João Paulo Almeida e Sousa.

No Porto
O Hospital de São João, no Porto, indicou hoje que a obra da Ala Pediátrica deve começar no início do segundo semestre,...

“O que acho que podemos garantir é que no fim do primeiro semestre estará tudo pronto para o procedimento de ajuste direto [da empreitada]. Depois, será muito rápido [o início da obra]: em junho, julho ou agosto, por aí”, afirmou António Oliveira e Silva, presidente do Conselho de Administração do São João, em declarações aos jornalistas após a cerimónia de entrega, por parte da Câmara do Porto, de uma ambulância dedicada ao transporte do internamento pediátrico.

Entretanto, acrescentou o responsável, em abril será transferido para o edifício principal do hospital o internamento pediátrico oncológico, permanecendo nos contentores provisórios desde 2011 o restante internamento de pediatria.

O serviço de pediatria cirúrgica já funciona no edifício principal, mas a administração reconhece as más condições de internamento, pelo que deve acompanhar o serviço de oncologia pediátrica na mudança prevista para daqui a cerca de três meses.

“Os espaços libertados em finais de março/abril serão adaptados para os serviços que consideramos que podem beneficiar mais. Assim, a pediatria cirúrgica, que está no edifício central, mas que consideramos que tem piores condições de internamento, e a pediatria oncológica serão transferidas para o edifício central”, explicou Oliveira e Silva.

Segundo o administrador, as obras de adaptação destes espaços no edifício principal serão “relativamente rápidas”, de “duas a três semanas”.

Quanto à nova Ala Pediátrica, Oliveira e Silva indicou que, segundo o Ministério da Saúde, “a revisão do projeto deve estar concluída em abril”.

“Depois, há uma fase de revisão que demora um mês ou um mês e meio. A partir daí, poderemos lançar o ajuste direto. Espero que, no início do segundo semestre, se possa dar início à obra”, disse.

“Espero que comece antes [do fim do ano]. Temos de ter objetivos ambiciosos para ver se os conseguimos cumprir. Por natureza não sou muito otimista, não gosto de colocar expectativas muito altas”, justificou.

Quanto à ambulância cedida pela Câmara, Oliveira e Silva esclareceu que será usada como transporte preferencial para as deslocações necessárias entre os contentores do internamento pediátrico e o edifício central, onde as crianças fazem exames ou cirurgias, por exemplo.

Segundo o responsável, “nunca esteve em causa a segurança clínica das crianças” com o transporte anterior.

O administrador refere, contudo, que com a nova ambulância haverá mais “conforto para as crianças, melhores condições para os pais e mais segurança para os profissionais”.

“Mais importante, é um aspeto que vai para além do simbólico: ligação fortíssima entre duas instituições do Porto, neste caso a Câmara do Porto, que sempre nos apoiou”, observou.

O presidente da Câmara, Rui Moreira, esclareceu que a ambulância ficará no Hospital de São João “o tempo que for preciso, pelo menos até à conclusão da Ala Pediátrica”, cuja empreitada deve demorar três anos.

Depois, acrescentou, a ambulância será integrada no Batalhão de Sapadores Bombeiros.

Em dezembro, a Câmara do Porto aprovou por unanimidade ceder, a título gratuito, uma ambulância afeta aos Sapadores do Porto para transportar as crianças dos contentores onde funciona atualmente a pediatria para dentro do Hospital de São João.

O Hospital de São João admitiu a 22 de novembro à Lusa transferir o internamento de crianças em contentores para espaços do edifício principal que devem ficar livres em março, numa mudança temporária até à construção da Ala Pediátrica.

“O término da obra de construção em curso do serviço de hemoterapia [em março de 2019] libertará espaços no edifício principal que poderão ser adaptados”, adiantou o hospital.

Aquela unidade indicou ainda prever um investimento de “cerca de 300 mil euros” em “reparações” nos contentores, até à conclusão da Ala Pediátrica.

O hospital assegurou que “os contentores são alvo de reparações constantes de acordo com as necessidades” e que, em 2017, “foram efetuadas 1.400 intervenções”.

O parlamento aprovou a 27 de novembro, por unanimidade, a proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2019, de forma a prever o ajuste direto para a construção da Ala Pediátrica, cuja obra o diretor clínico do São João prevê arrancar em 2019 e concluir em 2021.

Parlamento
A Assembleia da República vai debater a nova Lei de Bases da Saúde, aprovada em 13 de dezembro em Conselho de Ministros, no dia...

A iniciativa governamental contou já com o arrastamento do articulado de Lei de Bases da Saúde apresentado pelo PCP, podendo os outros grupos parlamentares ainda submeter as suas propostas.

O BE, que também tem um diploma similar da sua autoria, e PSD e CDS, os quais manifestaram a intenção de vir a apresentar iniciativas do género, deverão igualmente ver os seus textos discutidos naquela sessão plenária, na qual os deputados se vão dedicar também à proposta da Lei de Programação Militar.

Outra marcação da conferência de líderes a destacar é o debate sobre o projeto de lei bloquista sobre a legalização da canábis para uso pessoal no dia 17 de janeiro, data em que serão discutidas resoluções de PSD e PS, respetivamente sobre um plano de contingência para o impacto do "Brexit" (saída do Reino Unido da União Europeia) e sobre disparidades salariais.

Noutros agendamentos para a segunda quinzena de janeiro, o debate quinzenal com o primeiro-ministro ficou marcado para 25 de janeiro, com o PCP a protagonizar a abertura de mesmo - o segundo do ano, após a primeira presença parlamentar prevista de António Costa, em 11 de janeiro.

Na reunião magna de 16 de janeiro, o parlamento vai debater, entre outros assuntos, uma petição por um referendo sobre delação premiada e enriquecimento ilícito, por exemplo, enquanto a 24 de janeiro estará em discussão uma outra petição para regulamentar o trabalho em "call centres" (centros de contacto) como atividade de desgaste rápido.

Os líderes parlamentares dedicaram-se ainda à situação do agora deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira, que abandonou o grupo parlamentar do PS, decidindo manter a prática de legislaturas anteriores em relação aos tempos de intervenção: o parlamentar terá direito a usar de um minuto de palavra nos debates temáticos de processo legislativo comum, mas não em debates quinzenais ou de atualidade, por exemplo.

A presença de Paulo Trigo Pereira em comissões parlamentares, nomeadamente na de Orçamento e Finanças e na sobre a Transparência, ficou de ser analisada pelos responsáveis dos dois maiores grupos parlamentares - PSD e PS - em virtude de poder vir a ter implicações na formação de maiorias em termos de votações, segundo o deputado Duarte Pacheco, secretário da Mesa da Assembleia da República.

O impacto do Exercício Físico na Diabetes
A adoção de hábitos de vida saudáveis, com a prática regular de exercício físico, são essenciais par
Exercício físico e diabetes

Em Portugal, a diabetes atinge mais de um milhão de pessoas. No entanto, cerca de metade não sabe que tem a doença. Neste sentido, e porque nunca é demais falar sobre o tema, o que é a Diabetes e quais as suas principais complicações?

A Diabetes Mellitus é uma afecção decorrente dos níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue, por deficiência do funcionamento de células beta do pâncreas e que sintetizam e segregam a insulina para o sangue. O excesso de açúcar no sangue também se denomina hiperglicemia.

A Diabetes Mellitus (DM) tipo 1 aparece por carência marcada de insulina e as pessoas com esta doença necessitam da administração de insulina para sobreviverem. Associa-se essencialmente a problemas de autoimunidade. Esta forma é a típica de crianças, de adolescentes e de adultos com menos de 35 anos.

A DM tipo 2 é uma complicação muito frequente da obesidade, sendo a forma mais prevalente, aparecendo tipicamente em pessoas com mais de 40 anos de idade. Esta forma associa-se à transmissão genética.

As pessoas com esta afecção têm resistência à insulina, pois esta não é utilizada de modo apropriado e o pâncreas tende a produzir maiores quantidades de insulina para compensar a utilização inadequada nas células alvo. No entanto, com o tempo, a capacidade deste órgão em sintetizar insulina reduz-se e as quantidades produzidas e lançadas para o sangue são insuficientes para controlar devidamente os níveis da glicose no sangue, aparecendo o seu excesso ou hiperglicemia. Na grande maioria dos casos, as pessoas com diabetes mellitus tipo 2 não necessitam de efetuar insulina logo após o diagnóstico.

A descompensação da DM2 pode aumentar o risco de complicações muito graves e irreversíveis, associando-se um risco de morte mais precoce.

O tratamento médico a efetuar deve ser complementado com alterações dos hábitos de atividade física, de nutrição e eventual abstinência no tabaco. O tratamento correto e as modificações no estilo de vida podem prevenir e/ou atrasar o desenvolvimento das lesões tardias da diabetes mellitus tipo 2.

Estes doentes devem ser alertados para a maior probabilidade do aparecimento de lesões na pele e infeções, de problemas nos olhos que podem causar cegueira, da neuropatia associada ao desenvolvimento do Pé Diabético - com amputações por segmentos do pé e da perna em muitas pessoas -, da insuficiência renal crónica (nefropatia) e da hipertensão arterial, da doença cardiovascular (enfarto cardíaco e AVCs), da gastroparésia e dos comas.

Assim, a diabetes mellitus descompensada ao longo de anos (a tipo 2 bem como a tipo 1), e através das hiperglicemias pode afetar qualquer parte do corpo.

Como pode esta doença condicionar a vida do doente?

A vida da pessoa com diabetes pode apenas ficar condicionada em caso de aparecimento das manifestações das complicações tardias da diabetes. Assim, por exemplo, em caso de nefropatia crónica, a pessoa deverá reduzir a ingestão diária de proteínas e adequar a atividade física ao seu estado geral de saúde.

A pessoa com cegueira por retinopatia diabética terá de efetuar, inevitavelmente, exercício muito específico.

Em caso de enfarto cardíaco, o exercício terá de ser diferente da pessoa sem manifestações arterioscleróticas do coração. A pessoa com paralisia de um membro inferior, devido a um AVC, terá de ter um acompanhamento e aconselhamento por especialistas na área da Medicina Física e de Reabilitação. O doente com esta afecção e que tenha sido submetido a amputação do pé ou da perna deve evidentemente ser portador de apoio especializado e, eventualmente, de prótese para deambulação.

Qual a importância da prática de exercício físico na diabetes?

A atividade física é muito importante e, a partir do momento em que esta seja iniciada, a pessoa sedentária e com diabetes mellitus terá muitos benefícios. A dose de insulina diária ou o número de comprimidos pode ser reduzida por efeitos da atividade física.

A atividade física aumenta a sensibilidade das células à insulina, ficando esta mais eficiente.

O excesso de glicose também pode ser reduzido com a atividade física e, em poucos meses, começar a observar-se uma redução da HbA1c (marcador do metabolismo do açúcar nos últimos três meses).

A atividade física regular é indispensável. E associando-se ao planeamento adequado da dieta e das refeições fracionadas ao longo do dia, à medicação e à diminuição da ansiedade e/ou depressão e do stress, esta apresenta bastantes reflexo na qualidade de vida de um indivíduo.

Neste sentido, quais os principais benefícios e quais os exercícios mais indicados?

As crianças com atividade física de pelo menos uma hora ou mais diárias podem ter vários benefícios para a saúde. A atividade física também é importante para o bem-estar geral e pode ajudar em muitas outras condições de saúde, como por exemplo, ajudar a perder ou manter peso, melhorar a hipertensão arterial e as dislipidemias associadas à diabetes, diminuindo deste modo o risco de enfarto cardíaco e de AVC, aliando-se á melhoria da irrigação do sangue arterial a todo o corpo.

Nas pessoas idosas e com diabetes, há um aumento da função muscular. As articulações são mais flexíveis e desenvolve-se uma tendência para a redução da perda de massa óssea associada à idade e às hiperglicemias.

A prevenção de quedas pode ser consequência do benefício de uma melhoria da função muscular.

A atividade física e os exercícios mais indicados em pessoas com diabetes mellitus são os aeróbicos como a marcha, pelo menos 30 minutos diários ou uma hora e três a quatro dias por semana. Usar escadas e não o elevador – pelo menos para descer -, a natação, a dança e a bicicleta

Os exercícios de resistências como içar pesos e os de alongamento tendem a aumentar as massas ósseas e muscular

Quais os principais mitos associados, neste contexto, à prática de exercício físico e que importam esclarecer?

A criança com diabetes pode efetuar atividades desportivas. Um mito que terminou! A verdade é que alguns atletas de alta competição têm diabetes mellitus tipo 1, o que não os impede de estarem nos eleitos de tais desportos.

A atividade física é fundamental, mas o desporto é dispensável… mas nada impede que a pessoa com diabete mellitus seja praticante profissional de desporto, caso não exista qualquer défice físico que contraindique tal prática.

Para além da prática de exercício físico regular que outros cuidados devem os doentes ter? Quais as suas considerações finais, no que diz respeito a esta matéria?

O estilo de vida parece ser muito importante para aumentar a longevidade com boa qualidade de vida.

As terapêuticas das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 abrangem não só as medidas individuais de alterações do estilo de vida (atividade física, nutrição, abstinência em tabaco) mas também pela medicação antidiabética. No entanto, globalmente, a prevenção e/ou tratamento precoces das complicações tardias da DM2 são fundamentais para prolongar a longevidade com qualidade de vida .

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Ministério da Saúde
Mais de quatro mil novos médicos internos começaram esta semana a sua formação médica no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mais...

Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, iniciaram na quarta-feira o período de internato médico 4.014 jovens médicos, sendo que 2.369 ingressaram na formação geral e 1.645 na formação específica.

Numa mensagem publicada no portal do Serviço Nacional da Saúde, a ministra Marta Temido deu as boas-vindas aos jovens médicos, pedindo “empenho e dedicação para garantir os melhores cuidados de saúde a todos”.

Dos mais de 4.000 médicos em formação, a região Norte é a que conta com mais internos, com 1.446, logo seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.438. Na região Centro terão formação cerca de 700 novos clínicos, no Algarve 184 e no Alentejo 98.

Oitenta internos fazem formação na região autónoma dos Açores e 67 na região autónoma da Madeira.

Sindicato Democrático dos Enfermeiros
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal desconvocou ontem a greve geral que estava anunciada para a próxima semana,...

Em comunicado, a estrutura sindical justifica a decisão com a disponibilidade para negociar "mais uma vez" com o Governo sobre a carreira de enfermagem e para não prejudicar doentes.

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), que reclama a categoria de enfermeiro especialista na carreira, volta à mesa das negociações na quinta-feira.

Este sindicato foi uma das duas estruturas que estiveram na origem de uma greve de mais de um mês nos blocos operatórios de cinco hospitais e que terminou na segunda-feira levando ao cancelamento de milhares de cirurgias.

O anúncio do Sindepor surge depois de a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) ter indicado que vai desconvocar o primeiro de dois períodos de greve que estava previsto para entre 07 de janeiro e 20 de fevereiro.

A ASPE justificou ontem a decisão com a necessidade de "criar espaço para as negociações" sobre a carreira de enfermagem com o Governo.

Mantém-se por enquanto o pré-aviso para o segundo período de greve, de 14 de janeiro a 28 de fevereiro.

A ideia destes períodos de greve convocados pela ASPE era replicar o modelo da paralisação que decorreu em blocos operatórios de hospitais públicos entre dia 22 de novembro e final de dezembro e que conduziu ao cancelamento de cerca de 10 mil cirurgias, segundo os sindicatos.

 

Temperaturas baixas em todo o país
Vários distritos do Norte, Centro e Sul estão com temperaturas mínimas próximas de zero. Frio vai aumentar nos próximos dias.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as temperaturas mínimas vão descer até cinco graus Celsius em várias regiões do país.

A região mais fria será Trás-os-Montes, escreve o Sapo, onde as mínimas vão ser negativas, podendo mesmo os termómetros chegar aos três graus negativos na sexta-feira em Bragança. Também na Guarda as temperaturas mínimas estarão abaixo de zero.

Está ainda previsto um "acentuado arrefecimento noturno, com formação de geada, em especial no interior", segundo as meteorologistas Joana Sanches e Madalena Rodrigues. O início da manhã será de nevoeiro acentuado em algumas regiões.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a adoção das seguintes medidas nos dias de maior frio:

- Mantenha o corpo quente: use luvas, cachecol, gorro/chapéu, calçado e roupa quente, utilizando várias camadas de roupa;

- Hidrate-se: ingira líquidos e sopas quentes.

- No exterior, tenha cuidado com as condições do piso;

- Use sapatos confortáveis;

- Evite as quedas;

- Mantenha-se em contacto e atento aos outros, ajude-os a protegerem-se.

Especial atenção às fontes de calor
A DGS recorda ainda que "se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos de aquecimento a gás mantenha a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde, evitando os acidentes por monóxido de carbono que podem causar intoxicação ou morte".

"Não utilize fogão a gás, forno ou fogareiro a carvão para aquecer a casa" e "evite dormir muito perto da fonte de calor", recomenda ainda a DGS.

"Apague ou desligue os sistemas de aquecimento antes de se deitar ou sair de casa, de forma a evitar fogos ou intoxicações", frisa. Outras recomendações em relação às fontes de calor:

- Verificar a manutenção dos equipamentos utilizados para aquecimento antes de os utilizar;

- Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde;

- Não utilizar equipamentos de aquecimento de exterior (esplanadas) em espaços interiores;

- Antes de se deitar ou sair de casa certifique-se de que apagou ou desligou os equipamentos de aquecimento, de forma a evitar fogos ou intoxicações; -

Tenha especial atenção com os idosos e crianças para evitar queimaduras.

Cuidados especiais com a alimentação
O organismo recomenda fazer refeições mais frequentes encurtando as horas entre cada uma.

Para a DGS, deve dar-se preferência a sopas e a bebidas quentes, como leite ou chá e aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (por exemplo, frutos e hortícolas), pois contribuem para minimizar o aparecimento de infeções.

A DGS recomenda ainda uma alimentação variada e saudável, evitando alimentos fritos, com muita gordura ou açucarados, e reduzir na ingestão de bebidas alcoólicas que provocam vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.

Lembre-se sempre
As pessoas mais vulneráveis ao frio são as crianças, idosos, doentes crónicos, principalmente com problemas respiratórios e cardiovasculares, os sem-abrigo e pessoas cuja habitação tenha mau isolamento térmico.

Saúde oral
A Ordem dos Médicos Dentistas defende o alargamento dos cheques dentista a todas as crianças a partir dos dois anos,...

Segundo o barómetro da saúde oral 2018, 63% das crianças em idade pré-escolar nunca visitou um médico dentista.

Na população geral, esta percentagem reduz-se para metade, sendo cerca de 30% os portugueses que nunca vão ao dentista ou só em caso de urgência.

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas considera que é “um erro brutal em termos de saúde pública” só acompanhar de forma regular as crianças a partir dos seis anos.

Atualmente, o cheque dentista é distribuído a partir dos seis anos e abrange apenas as crianças que frequentam escolas do ensino público.

“Aos 24 meses já têm a sua dentição temporária colocada na boca e é também necessário tratar os dentes de leite. São dentes temporários, mas são dentes para conservar e tratar”, afirma Orlando Monteiro da Silva, em declarações a propósito do barómetro da saúde oral relativo a 2018.

O bastonário indica que há a perceção errada de que os dentes de leite não são para cuidar, vigiar e tratar e apela a que pais e educadores “higienizem e tratem os dentes de leite exatamente como os definitivos”.

“O cheque dentista devia estar disponível a qualquer criança a partir dos dois anos, sendo uma medida que iria diminuir ainda de forma mais vincada a prevalência de cárie dentária”, considera Orlando Monteiro da Silva, sublinhando que é “constrangedor ver crianças de 4 ou 5 anos com os dentes temporários todos cariados”.

Segundo o barómetro da saúde oral 2018, quatro em cada dez portugueses não vão ao dentista há mais de um ano e quase um terço da população diz que nunca vai ao dentista ou só vai em caso de urgência.

Entre 2014 e 2018 aumentou ainda o número de pessoas que não consulta o dentista há mais de dois anos.

No ano que terminou, 41,6% dos portugueses indicaram que não visitavam um dentista há mais de um ano. São 12% os portugueses que estiveram sem ir ao dentista entre dois a cinco anos e há 3,6% de inquiridos que admite nunca ter ido a uma consulta de medicina dentária.

Entre os portugueses que nunca vão ao dentista ou que vão menos de uma vez por ano, cerca de metade diz não ter necessidade, enquanto 31% diz não ter dinheiro, uma percentagem que diminui em relação a 2017.

“Uma parte grande da população tem muita dificuldade em aceder à medicina dentária. Há um grande número de necessidades da população, mas depois a procura não é a que devia ser face ao estado de saúde oral e isso acontece por várias razões, económicas, de informação ou de acessibilidade”, indica o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.

Atualmente, há cerca de uma centena de médicos dentistas distribuídos por 60 a 70 centros de saúde, o que Orlando Monteiro da Silva considera ainda insuficiente.

“É positivo, mas não é capaz ainda de fazer a diferença para os números que são agora apresentados”, comenta.

Substância cancerígena
O dirigente do Sindicato de Todos os Professores, André Pestana, exigiu ontem a retirada de amianto das escolas, “substância...

De acordo com André Pestana, em pelo menos cerca de uma centena de escolas continuam a existir estruturas com amianto na sua composição, apesar de em setembro de 2016 o primeiro-ministro, António Costa, se ter “comprometido” a “erradicar essa substância cancerígena nos espaços públicos” até finais de 2018.

O dirigente sindical falava ontem, em Coimbra, junto à Escola Básica 2,3 Eugénio de Castro, em cujo gradeamento o Sindicato de Todos os Professores (STOP) afixou uma faixa afirmando ‘Tirem-nos o amianto / Não o tempo de serviço’.

Um levantamento daquela estrutura sindical, que ainda não está concluído, indica que há pelo menos “cerca de uma centena de escolas no país com amianto”, circunstância que “põe em causa a saúde pública” o que “é gravíssimo”, sustentou o líder do STOP.

“A escola é para aprender, não é para adoecer”, afirmou André Pestana, sublinhando que milhares de crianças e jovens, funcionários e professores de muitos estabelecimentos de ensino estão expostas àquela substância.

O diretor do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, António Couceiro, disse à agência Lusa que o amianto existente nesta escola é em valores “muito inferiores” ao nível mínimo admissível estabelecido pela Organização Mundial de Saúde.

“Todos os estudos feitos” sobre a presença de amianto na Escola Eugénio de Castro concluíram que os níveis ali registados são “muito inferiores às taxas consideradas perigosas”, designadamente durante a remoção, há cerca de quatro anos, das placas de fibrocimento que cobriam alguns passadiços do recinto da escola. A operação expôs mais o amianto existente e, de acordo com as medições então efetuadas, também nestas circunstâncias, os valores detetados foram igualmente reduzidos.

Os diversos estudos, os dois mais recentes encomendados pelo Ministério da Educação e pela Associação de Pais da escola (este há pouco mais de um ano), concluíram também que o amianto ali registado é em níveis “muito abaixo dos valores admissíveis”, concluiu o responsável.

Barómetro
Mais de 70% dos portugueses têm falta de dentes naturais e há cerca de 8% que não têm qualquer dente natural, segundo o...

De acordo com os dados do barómetro, são menos de 30% os portugueses que têm todos os dentes naturais, excetuando os dentes do siso.

A falta de dentes é um problema que afeta mais as mulheres, no entanto é maior a percentagem de homens totalmente desdentados, sendo 8,1% no sexo masculino e de 7,7% no feminino.

Entre os portugueses com falta de dentes naturais, mais de metade não tem dentes de substituição, sejam próteses, dentaduras ou dentes fixos.

Por outro lado, 38% dos desdentados têm próteses ou dentadura e apenas 7,4% têm dentes fixos de substituição.

Os valores referentes à população sem dentes naturais e aos dentes de substituição apurados no barómetro de 2018 estão em linha com os observados nos anos mais recentes, apenas com ligeiras variações.

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas lembra que a perda de dentes naturais é “cada vez mais frequente” a partir da segunda metade da vida, pelos 40 ou 50 anos, mas alerta para a importância de esses dentes serem substituídos para as funções mastigatórias ou de fala.

“Não chega tratar apena só o que existe quando já há grandes perdas dentárias”, frisa Orlando Monteiro da Silva em declarações à agência Lusa, reconhecendo que a colocação de próteses ou implantes é atualmente uma realidade apenas nos serviços privados.

Já há dentistas em cerca de 60 a 70 centros de saúde, mas a reabilitação e a substituição de dentes não estão previstas nas funções dos profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Há um trabalho de reabilitação dentária que é fundamental prever no SNS, ou ficamos a meio do caminho para esta população”, refere o bastonário.

O barómetro da saúde oral 2018 revela ainda que quatro em cada dez portugueses não vão ao dentista há mais de um ano e quase um terço da população diz que nunca vai ao dentista ou só vai em caso de urgência.

De acordo com o barómetro da Ordem dos Médicos Dentistas, entre 2014 e 2018 aumentou ainda o número de pessoas que não consulta o dentista há mais de dois anos.

No ano que terminou, 41,6% dos portugueses indicaram que não visitavam um dentista há mais de um ano. São 12% os portugueses que estiveram sem ir ao dentista entre dois a cinco anos e há 3,6% de inquiridos que admite nunca ter ido a uma consulta de medicina dentária.

Aliás, segundo o barómetro com dados de 2018, mais de 30% da população em Portugal diz que nunca vai ao médico dentista ou só vai em caso de urgência.

China
As autoridades chinesas sancionaram 223 funcionários por não terem cumprido o seu dever em conter o surto de peste suína...

Segundo um comunicado publicado pela direção provincial do Partido Comunista da China (CPC) e citado pela agência noticiosa Efe, 181 funcionários das regiões de Liaoning (nordeste), 14 de Anhui (leste) e 28 de Hunan (centro), foram sancionados com deméritos, advertências ou, em alguns casos, demissões.

O processo foi realizado após uma investigação do Conselho de Estado (Executivo) que descobriu que, nessas três províncias, algumas autoridades tinham ignorado ordens e proibições e não tinham cumprido as suas obrigações.

Em Liaoning, a província onde o primeiro caso do surto foi detetado, alguns funcionários públicos adiaram a aplicação de medidas preventivas ou deliberadamente retiveram informações.

As três regiões mencionadas apresentam o maior número de casos na China.

A peste suína africana, com uma elevada taxa de mortalidade entre porcos e javalis, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), é uma doença hemorrágica altamente contagiosa que pode provocar a morte entre dois e dez dias após ter sido contraída.

A carne de porco representa uma das principais fontes de alimentos do país asiático, que se caracteriza como o principal produtor e consumidor global de carne deste animal.

Na China existem cerca de 700 milhões de porcos, indica o portal Caixin.

O surto, declarado em 03 de agosto de 2018, provocou uma contração dos negócios devido às restrições impostas à venda de produtos suínos.

Em algumas regiões como Sichuan (centro) chegaram a proibir a importação de carne suína fresca para evitar a disseminação da doença.

No final de novembro de 2018, as autoridades revelaram que a doença tinha provocado o abate de cerca de 600 mil suínos, um número que poderá ter aumentado desde então, uma vez que continuaram a ser registados casos em diferentes partes do país.

Desde agosto de 2018, que o surto de peste suína se espalhou para 23 províncias do país.

Governo da Madeira
O Governo da Madeira pagou 400 milhões de euros de dívidas do Serviço Regional de Saúde em 2018, indicou hoje o chefe do...

Toda a gente hoje tem direito a ser tratado no sistema regional de saúde com dignidade, independentemente do seu estatuto social e económico, e a nossa obrigação ética é manter este legado", afirmou Miguel Albuquerque na cerimónia de receção de novos médicos internos, no Hospital Central do Funchal.

O Serviço Regional de Saúde (SESARAM) dispõe a partir de hoje de 68 novos profissionais - 41 de formação geral e 27 de formação especializada - contando no total com 218 internos.

O governante alertou para o facto de o sistema não assentar apenas no dinheiro, mas lembrou que, nos últimos quatro anos, o executivo efetuou o pagamento de dívidas do setor da saúde no valor de 400 milhões de euros e fez "investimentos decisivos" para acompanhar a evolução tecnológica e suprir a carência de quadros.

Miguel Albuquerque destacou também o trabalho ao nível dos cuidados primários de saúde (centros de saúde), que atualmente cobrem de 70% da população do arquipélago.

"Na Madeira não houve desinvestimento na saúde", disse o líder do governo, explicando que 6,9% do Produto Interno Bruto da região são aplicados no serviço público de saúde, ao passo que no continente o valor é de 4,8%.

O mesmo acontece per capita, onde a região autónoma gasta 1.189 euros, quando no continente o valor é de 852 euros.

Administração Central do Sistema de Saúde
Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde, cerca de quatro mil psicólogos e nutricionistas apresentaram candidaturas...

São muitos os candidatos para tão poucas vagas: cerca de quatro mil psicólogos e nutricionistas candidataram-se aos 80 lugares disponibilizados nos concursos abertos no verão do ano passado para o Sistema Nacional de Saúde (SNS). Os dados fazem parte da última edição do boletim Acontece da Administração Central do Sistema de Saúde, que é citada pelo Público, esta quarta-feira.

De acordo com esse documento, no caso dos nutricionistas, concorreram 1.082 profissionais a 40 vagas (para estágios com vista a obtenção do grau de especialista da carreira dos técnicos superiores de saúde) e, no caso dos psicólogos 2.840 às mesmas quatro dezenas de lugares.

De acordo com a bastonária Alexandra Bento, escreve o ECO, os candidatos ao concurso para nutricionistas representam cerca de um quarto do total de profissionais inscritos na Ordem. A responsável explica também que, como alguns dos candidatos já trabalham no SNS (sem terem efeito estágio de especialidade, mas com experiência que os habilita para tal), pode não haver sequer um aumento do número de profissionais. Alexandra Bento antecipa ainda que a seleção será demorada e “complicadíssima”.

No caso dos psicólogos, o bastonário Francisco Miranda Rodrigues considera a situação “uma loucura”, mas não surpreendente. Também nesta área há candidatos que já trabalham no SNS, mas que nunca conseguiram regularizar a sua situação, o que pode resultar na manutenção e não no aumento do número de profissionais.

“A situação vai-se arrastar. Vamos ver quando é que o processo de seleção está concluído em 2019, o que nos leva a questionar se não se deveria lançar já outro concurso, até porque há espaço para isso”, frisa ainda Miranda Rodrigues.

Os perigos da desidratação e muito mais!
A água é a substância mais abundante no corpo humano, representando cerca de dois terços do nosso pe

O papel da água de solubilização e de modificação das biomoléculas é determinante para todas as reações fisiológicas, uma vez que estas se processam em meio aquoso, assim como para o equilíbrio homeostático. Ela tem função de transporte de nutrientes para as células e de substâncias tóxicas para fora do corpo; de excreção de produtos resultantes do metabolismo; de solvente – como meio onde se dão todas as reações; de regulação da temperatura corporal – quando o corpo está excessivamente quente, aumenta substancialmente a sudorese a fim de libertar calor através da evaporação e ainda participa em reações enzimáticas. (1)

Perigos da desidratação

  • Irritabilidade, dores de cabeça, défice de atenção - A desidratação leva à diminuição do fluxo de sanguíneo e consequentemente de oxigénio a nível cerebral originando dores de cabeça, irritabilidade, sensação de cabeça pesada, défice de atenção.
  • Depressão - Na ausência de água, o nosso corpo usa triptofano e tirosina como antioxidantes (percursores de vários neurotransmissores) de forma a eliminar tóxicos, uma vez que a produção de urina é insuficiente para nos desintoxicar. A baixa de neurotransmissores leva a um estado depressivo. 
  • Asma e alergias – A produção de histamina diminui com o aumento da ingestão diária de água. A asma está relacionada com a escassez de sal - não refinado, rico em minerais. Na desidratação, há um aumento na secreção de muco de modo a evitar que as mucosas sequem. Quando há uma superprodução de muco, a passagem de ar fica comprometida e o sal tem a capacidade de fluidificar o muco. Água e sal são por isso considerados anti-histamínicos naturais.
  • Obstipação – Quanto mais desidratado o corpo estiver, mais lentos são os movimentos peristálticos, de forma a reabsorver a máxima quantidade de água presente nas fezes. As fezes tornam-se mais duras, e mais difícil de serem expulsas.
  • Infeção- Água pode aumentar a eficiência do sistema imunológico para combater infeções e células cancerígenas.(2)

Como identificar

Um dos sinais evidentes é a cor da urina. Ela deve ser límpida e clara.

A pele aparentemente ressequida e com rugas; palpitações, dores de cabeça, boca seca, são sinais de que pode estar a desidratar.

Outra forma de identificar se está a desidratar é através da análise do hematócrito, ele é três vezes maior do que a hemoglobina, se o valor do hematócrito for maior significa hemoconcentração, e poderá indicar desidratação.

2 Mitos muito comuns:

1.Tenho boca seca, estou a desidratar!

Pode precisar de água e não ter sede (especialmente depois dos 60 anos). Não esperar ter sede para beber água.

2. Posso substituir a água por café, chá, sumos.

O chá e o café são diuréticos, mas não substituem a água. Nada substitui uma água de boa qualidade!

Qual a melhor água? Que água devo beber?

A água ideal deve ser purificada, alcalina, ionizada, antioxidante e hidratante.

Pureza

Uma água considerada pura é uma água livre de impurezas, resíduos e microrganismos.

A água da torneira é isenta de microrganismos uma vez que é sujeita a processos de desinfeção através da adição de cloro, nitratos, alumínio, flúor. Obtemos uma água sem microrganismos, mas com contaminantes (metais pesados) que se depositam no nosso corpo. 

A água engarrafada, durante o seu transporte ou armazenamento, pode estar sujeita a altas temperaturas promovendo uma reação química onde ocorre a libertação de constituintes do plástico nomeadamente ftalatos e bisfenol. Estas substâncias são disruptores endócrinos que se comportam no nosso corpo como hormonas, habitualmente simulando os estrogénios, provocando inúmeras disfunções. Se optar por esta água, escolha uma de nascente próxima.

Concentração e minerais

A maioria da água que bebemos atualmente é pobre em magnésio, cálcio e outros minerais indispensáveis à manutenção do pH fisiológico. A dieta ocidental é também pobre em magnésio e potássio e rica em sódio.

Equilibre esta concentração de minerais no seu organismo, repondo os minerais em falta! Ingira água do mar de qualidade, rica em sais minerais, pobre em sódio, na proporção de 1 para 4 de água doce. 

Tenha em atenção aos filtros de água que adquire. Os equipamentos de osmose inversa retiram os minerais, que são essenciais para a nossa saúde.

pH

O pH - potencial de Hidrogénio - representa a quantidade de iões H+ (hidrogénio) que existem numa determinada substância. Se houver uma grande concentração de H+, o pH é baixo, ou seja, a água é considerada ácida (pH<7). Caso contrário, o pH é alto e a água é considerada alcalina (pH>7).

O corpo humano possui sistemas-tampão (a nível renal, pulmonar e metabólico) que equilibram o pH do corpo para valores corretos. O pH do sangue é mantido entre 7,35 e 7,45, evitando a acidose ou alcalose.

A alimentação é fulcral no controlo da acidez/alcalinidade do nosso organismo. A ingestão de alimentos ricos em proteínas, sulfatos, fosfatos, potássio, magnésio, sódio, cloro e cálcio vai influenciar o equilíbrio ácido-base, uns acidificando outros alcalinizando o organismo. Chama-se a isto PRAL: Potential Renal Acid Load (“potencial de carga ácida renal”). Quanto mais negativo é o PRAL mais alcalinizante é o alimento. É expectável que, com o avançar da idade, ou com a insistência em determinados comportamentos alimentares, a capacidade do rim de controlar o metabolismo e a excreção destes metabolitos possa vir a estar condicionada (3).

Os sistemas fisiológicos que equilibram o pH são constantemente utilizados e há esgotamento de determinados minerais e outras substâncias.

Opte por água neutra a alcalina.  

Que quantidade beber?

São necessários 35 ml de água por quilo de peso corporal. Dessa maneira, é necessário multiplicar o seu peso em quilos por 35 para obter o resultado em ml, por exemplo: 70 kg X 35 = 2.450 ml ou 2 litros e 450 ml.

Se optar por um equipamento, quais as características?

  1. Tornar a água pura, livre de impurezas, resíduos, microrganismos etc.
  2. Não faça destilação ou osmose inversa.
  3. Que possa mudar o pH.
  4. Com potencial de oxidação/redução (ou potencial redox) negativo (-400 a -600mV), ou seja com efeito antioxidante. Quanto menor o valor, maior é a capacidade antioxidante.
  5. Estrutura molecular hexagonal, com maior poder de hidratação
  6. PRAL negativo, ou seja com poder alcalinizante.

Referências:
1. Batmanghelidj DF. Your Body ’ s many Cries for Water. 2003.
2. F. Batmanghelidj MD. You are not Sick You are Thirsty! - Water for Health, for Healing, for Life. 1o Edição. New York . Boston; 2003. 71-121-187 p.
3. Pizzorno J, Frassetto LA, Katzinger J. Diet-induced acidosis: is it real and clinically relevant? Br J Nutr [Internet]. 2009 Dec 15 [cited 2018 Oct 29];1. Available from: http://www.journals.cambridge.org/abstract_S0007114509993047


Dra. Alexandra Vasconcelos
Farmacêutica e Naturopata
Especialista em Medicina Natural Integrativa
Pós graduada em Nutrição Oncológica, Nutrição Ortomolecular e Medicina Integrativa e Humanista
Autora do Livro “ O segredo para se manter Jovem e saudável”
Diretora técnica das Clínicas Viver

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros
A greve dos enfermeiros em blocos operatórios, que terminou na segunda-feira, levou ao adiamento de 10 mil cirurgias, disse a...

"Os números que temos são de referência, pois só os hospitais têm números concretos", comentou a dirigente, acrescentando que a média de adiamentos foi de 500 cirurgias por dia útil.

Lúcia Leite indicou ainda que a expectativa dos sindicatos é que na próxima reunião de negociações, na quinta-feira, o Governo "esteja disponível para chegar a um entendimento".

A paralisação, que durou mais de um mês, colocou o setor da saúde em convulsão pelo seu caráter inédito, não só por ser prolongada no tempo, mas também porque um movimento de enfermeiros criou uma recolha de fundos através da Internet para financiar os grevistas.

"Teve impacto financeiro nas instituições de alguns milhões de euros, e a nossa expectativa é que o Governo mude de opinião", disse.

A greve foi convocada por duas estruturas sindicais, mas depois de o movimento “greve cirúrgica” ter já iniciado a recolha de fundos que conseguiu recolher mais de 360 mil euros.

Iniciada a 22 de novembro, a greve abrangeu cinco centros hospitalares: Centro Hospitalar S. João (Porto), Centro Hospitalar e Universitário do Porto, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar Lisboa Norte e Centro Hospitalar de Setúbal.

Em declarações de balanço, Lúcia Leite, presidente de um dos sindicatos que convocou a greve, comentou que os enfermeiros "conseguiram demonstrar a sua posição, prejudicando o mínimo possível de doentes".

"Claro que os enfermeiros não podem fazer greve sem prejudicar os doentes, mas são sobretudo pessoas que esperam por cirurgias há um ou mais anos", disse sobre os adiamentos que motivaram alertas, avisos e manifestações de preocupação entre vários atores da área da saúde.

Acrescentou que a proposta que o Governo tem apresentado "é inegociável, e não resolve os problemas dos enfermeiros".

"Os enfermeiros perderam a sua carreira. Tinham cinco categorias e agora têm só uma", argumentou.

Lúcia Leite indicou que a expectativa dos sindicatos é que na próxima reunião de negociações, o Governo "esteja disponível para chegar a um entendimento".

A próxima reunião negocial, com o Ministério das Finanças e o Ministério da Saúde, realiza-se na quinta-feira, às 16:30, na Administração Central do Sistema de Saúde, em Lisboa.

Os administradores hospitalares denunciaram que haveria doentes em situações críticas com cirurgias adiadas, considerando o panorama “extremamente grave”.

A Ordem dos Médicos também alertou para doentes prioritários que não estariam a ser operados e insistiu que os hospitais deviam divulgar os casos dos doentes com cirurgias adiadas. A Ordem chegou a fazer esta exigência às administrações das unidades de saúde recorrendo à legislação que obriga a facultar dados e documentos administrativos.

Da parte do Governo, a ministra da Saúde considerou desde logo, mesmo antes do início do protesto, que a greve era “extraordinariamente agressiva”, mas foi recusando negociar com os sindicatos que convocaram a paralisação enquanto esta decorria.

Entre as reivindicações dos enfermeiros estão a criação de uma categoria de especialista na carreira, a antecipação da idade da reforma e melhoria de condições no Serviço Nacional de Saúde.

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