Tribunal de Contas
O Tribunal de Contas esclareceu hoje que a dívida do SNS a fornecedores e credores aumentou para 2,9 mil milhões de euros em...

Segundo uma auditoria do Tribunal de Contas à Conta Consolidada do Ministério da Saúde, hoje divulgada, a dívida do Serviço Nacional de Saúde a fornecedores e credores totalizou 2,9 mil milhões de euros em 2017, o que representa um agravamento de cerca de 52% face a 2014,

Este aumento surge depois da redução de 6,1% do fluxo financeiro do Estado para o SNS, em cerca de 1,6 mil milhões de euros, no triénio 2015-2017 face ao triénio anterior (2012-2014), tendo passado de 26,3 mil milhões de euros para 24,7 mil milhões de euros, refere o relatório do TdC.

Aponta ainda que, em 2017, os custos totais do Ministério da Saúde, com exclusão da ADSE, aumentaram 3,6% (mais 341 milhões de euros), uma evolução explicada principalmente pelo aumento de 5,2% dos custos com pessoal.

“O aumento expressivo dos custos com pessoal, mais 196,3 milhões de euros face a 2016, deveu-se, em grande parte, à reposição das majorações do trabalho suplementar e ao aumento do número de efetivos”, refere o documento.

Desde 2016 que os custos com pessoal constituem a mais relevante rubrica de custos do grupo (40% do total), ultrapassando os custos com fornecimentos e serviços externos (39%), os quais incluem os pagamentos às Parcerias Público-Privadas, sublinha.

Por outro lado, o aumento de capital estatutário dos hospitais do setor empresarial do Estado no final de 2017, cujo fluxo financeiro só ocorreu em 2018, permitiu que o SNS não evidenciasse fundos próprios negativos de cerca de 181,2 milhões de euros.

Entre as entidades com maior endividamento a fornecedores conta corrente destacam-se o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE (258,6 milhões de euros) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (189,5 milhões de euros).

O relatório conclui que “o SNS continua a evidenciar uma debilidade financeira acentuada, não obstante a ligeira (+1%) evolução favorável da autonomia financeira e do endividamento (+2%) face a 2016”.

O Tribunal de Contas recomenda aos ministros das Finanças, Mário Centeno, e da Saúde, Marta Temido, a aprovação da proposta de correção de registos contabilísticos entre os hospitais do SNS e os subsistemas públicos de saúde apresentada pela Administração Central do Sistema de Saúde, assim como a recapitalização do SNS no quadro de uma orçamentação por programas e plurianual.

Recomenda, ainda, à ministra da Saúde a adoção das medidas necessárias para que os conselhos de administração dos hospitais do SNS cumpram as determinações da tutela relativas à conciliação de registos contabilísticos com a Administração Central do Sistema de Saúde.

No âmbito do contraditório, o ministro das Finanças destaca as medidas tomadas no decurso de 2018, nomeadamente o aumento de capital dos hospitais EPE, no valor global de cerca de 500 milhões de euros, e o conjunto de medidas estruturais previstas para 2019, nomeadamente o reforço orçamental de 588,7 milhões de euros, sendo que destes 491,9 milhões de euros são aplicados diretamente nos hospitais EPE.

Mário Centeno refere, ainda, que “continuará o esforço de recapitalização dos hospitais EPE, por via de injeções financeiras para cobertura de prejuízos transitados, o que permitirá a continuação da trajetória de diminuição da dívida (e dos pagamentos em atraso) aos fornecedores durante o ano de 2019.”.

Já a ministra da Saúde afirma, no contraditório, que “o setor da saúde tem vindo a enfrentar um conjunto de pressões decorrentes de diferentes fatores, de entre os quais se destacam a inovação terapêutica e tecnológica, a evolução demográfica traduzida no significativo envelhecimento da população a que se associa o impacto progressivo do peso das doenças crónicas, que têm como consequência um aumento da procura de cuidados de saúde”.

“A resposta a estas necessidades (…) tem gerado situações em que os valores orçamentados se mostram insuficientes para o conjunto das necessidades, resultando (…) num indesejável processo de geração de pagamentos em atraso”, sublinha Marta Temido.

País quer reduzir emissões em 15%
A qualidade do ar melhorou na China, em 2018, segundo um relatório divulgado pelo ministério da Ecologia e Meio Ambiente, que...

Entre as áreas abrangidas pelo estudo, 79,3% dos dias registaram níveis "bons" de qualidade do ar, num acréscimo homólogo de 1,3% e que se enquadra na meta definida pelo Governo chinês.

Na área composta pelos municípios de Pequim e Tianjin e a província de Hebei, uma das mais poluídas do país, a percentagem de dias com boa qualidade de ar fixou-se em 50,5%, o que supõe um aumento de 1,2%, face ao ano anterior, escreve o Sapo.

A densidade das partículas PM 2.5 - as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões - caiu 11,8%, em termos homólogos, para uma média de 60 microgramas por metro cúbico.

O nível máximo de concentração recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é 25 microgramas por metro cúbico.

As cidades de Harbin e Changchun, capitais das províncias de Heilongjiang e Jilin, respetivamente, no nordeste do país, foram as que registaram maior melhoria da qualidade do ar, em 2018, segundo o relatório, que não avança com detalhes.

A China anunciou, no ano passado, um novo plano de ação para reduzir a poluição atmosférica, ao longo dos próximos três anos.

O objetivo é reduzir as emissões de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogénio em mais de 15%, em comparação com 2015, e que cerca de 300 das cidades abrangidas tenham 80% dos dias com bons níveis de qualidade do ar.

Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central
Os diretores clínicos do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central alertam num manifesto para a "gravidade das...

O manifesto é assinado por todos os diretores das Áreas Clínicas, e Responsáveis de Especialidade do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHLC), que engloba os hospitais de São José, Curry Cabral, Dona Estefânia, Santa Marta, Santo António dos Capuchos e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa

No documento, a que a agência Lusa teve acesso, os signatários afirmam que têm alertado ao longo destes últimos anos, através de cartas e ofícios dirigidos às estruturas hierárquicas, para os constrangimentos vários que impedem a realização da sua principal função: “assistência de qualidade aos doentes” que os procuram.

“A ausência sistemática de respostas cabais aos nossos pedidos fazem-nos sentir ser chegado o momento de trazer à consideração superior e ao conhecimento público” a situação de “elevada degradação das condições de trabalho” no CHULC.

Além da deterioração das condições de trabalho, “com riscos para quem mais interessa, os doentes, esta situação comprometerá no curto prazo a capacidade assistencial, levando ao encerramento de serviços, a começar pelos das diversas urgências que o centro hospitalar disponibiliza, por falta de condições mínimas, ou ausência mesmo de quaisquer condições de elementar segurança para o seu normal funcionamento”, alertam os responsáveis.

Segundo os diretores clínicos, a degradação das condições de trabalho tem vindo a instaurar-se ao longo dos últimos anos, assumindo diversos matizes, tais como a progressiva perda de autonomia na gestão, a incapacidade de influenciar o desenvolvimento tecnológico dos serviços ou, mais recentemente, a capacidade de reter talentos profissionais emergentes.

“Este facto afeta o presente, e compromete gravemente o futuro”, alertam no manifesto.

Os signatários acrescentam que esta degradação “envolve a dotação de pessoal médico, de pessoal técnico e de enfermagem, a disponibilidade de material de consumo, a introdução de equipamento especializado, o investimento na inovação, e a mera logística para o normal exercício profissional”.

“O trabalho diário passou a gestão permanente de crises”, afirmam, considerando “estar agora seriamente comprometida a sua dupla capacidade de prestação assistencial e de treino médico”.

Para os signatários, estas são “componentes essenciais, quanto indissociáveis do seu mandato profissional e integrantes do contrato entre a profissão e a sociedade - materializadas nos valores do profissionalismo médico”.

Consideram ainda “ser seu dever, no âmbito do mandato de advocacia da saúde, e no primado da defesa dos doentes, vir agora a público denunciar esta grave situação, situação que compromete já hoje a segurança clínica, e não menos compromete a capacidade formativa dos que”, por eles ensinados, “deveriam assegurar a nossa própria continuidade”.

“Mas também para que não se diga que ficámos silenciosos, que fomos cúmplices desta clamorosa destruição do Serviço Nacional de Saúde, um Serviço que tantos brandem como bandeira, mas que, outros tantos, senão os mesmos, por inação ou omissão, conduzem à implosão”, sustentam.

A Rádio Renascença avança que os signatários vão enviar o manifesto ao Presidente da República e ao Governo e que estes dão um mês para que a situação mude ou reservam-se o direito de avançarem para outras medidas que não especificaram.

Tribunal de Contas
A dívida do Serviço Nacional de Saúde a fornecedores e credores totalizou 2,9 mil milhões de euros em 2017, o que representa um...

A auditoria do Tribunal de Contas (TdC) à Conta Consolidada do Ministério da Saúde analisou o desempenho económico-financeiro do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e constatou que a dívida do SNS a fornecedores e credores aumentou mais de 1,9 mil milhões de euros (ME) em 2017 relativamente a 2014.

Este aumento surge depois da redução de 6,1% do fluxo financeiro do Estado para o SNS, em cerca de 1,6 mil milhões de euros, no triénio 2015-2017 face ao triénio anterior (2012-2014), tendo passado de 26,3 mil milhões de euros para 24,7 mil milhões de euros, refere o relatório do TdC.

Aponta ainda que, em 2017, os custos totais do Ministério da Saúde, com exclusão da ADSE, aumentaram 3,6% (mais 341 milhões de euros), uma evolução explicada principalmente pelo aumento de 5,2% dos custos com pessoal.

“O aumento expressivo dos custos com pessoal, mais 196,3 milhões de euros face a 2016, deveu-se, em grande parte, à reposição das majorações do trabalho suplementar e ao aumento do número de efetivos”, refere o documento.

Desde 2016 que os custos com pessoal constituem a mais relevante rubrica de custos do grupo (40% do total), ultrapassando os custos com fornecimentos e serviços externos (39%), os quais incluem os pagamentos às Parcerias Público-Privadas, sublinha.

Por outro lado, o aumento de capital estatutário dos hospitais do setor empresarial do Estado no final de 2017, cujo fluxo financeiro só ocorreu em 2018, permitiu que o SNS não evidenciasse fundos próprios negativos de cerca de 181,2 milhões de euros.

Entre as entidades com maior endividamento a fornecedores conta corrente destacam-se o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE (258,6 milhões de euros) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (189,5 milhões de euros).

O relatório conclui que “o SNS continua a evidenciar uma debilidade financeira acentuada, não obstante a ligeira (+1%) evolução favorável da autonomia financeira e do endividamento (+2%) face a 2016”.

O Tribunal de Contas recomenda aos ministros das Finanças, Mário Centeno, e da Saúde, Marta Temido, a aprovação da proposta de correção de registos contabilísticos entre os hospitais do SNS e os subsistemas públicos de saúde apresentada pela Administração Central do Sistema de Saúde, assim como a recapitalização do SNS no quadro de uma orçamentação por programas e plurianual.

Recomenda, ainda, à ministra da Saúde a adoção das medidas necessárias para que os conselhos de administração dos hospitais do SNS cumpram as determinações da tutela relativas à conciliação de registos contabilísticos com a Administração Central do Sistema de Saúde.

No âmbito do contraditório, o ministro das Finanças destaca as medidas tomadas no decurso de 2018, nomeadamente o aumento de capital dos hospitais EPE, no valor global de cerca de 500 milhões de euros, e o conjunto de medidas estruturais previstas para 2019, nomeadamente o reforço orçamental de 588,7 milhões de euros, sendo que destes 491,9 milhões de euros são aplicados diretamente nos hospitais EPE.

Mário Centeno refere, ainda, que “continuará o esforço de recapitalização dos hospitais EPE, por via de injeções financeiras para cobertura de prejuízos transitados, o que permitirá a continuação da trajetória de diminuição da dívida (e dos pagamentos em atraso) aos fornecedores durante o ano de 2019.”.

Já a ministra da Saúde afirma, no contraditório, que “o setor da saúde tem vindo a enfrentar um conjunto de pressões decorrentes de diferentes fatores, de entre os quais se destacam a inovação terapêutica e tecnológica, a evolução demográfica traduzida no significativo envelhecimento da população a que se associa o impacto progressivo do peso das doenças crónicas, que têm como consequência um aumento da procura de cuidados de saúde”.

“A resposta a estas necessidades (…) tem gerado situações em que os valores orçamentados se mostram insuficientes para o conjunto das necessidades, resultando (…) num indesejável processo de geração de pagamentos em atraso”, sublinha Marta Temido.

Tribunal de Contas
A informação financeira prestada pelo Ministério da Saúde melhorou em 2017, segundo o Tribunal de Contas, que refere, no...

A qualidade da prestação de contas consolidadas do Ministério da Saúde melhorou em 2017, revela uma auditoria do Tribunal de Contas, referindo que as diferenças de conciliação entre entidades do perímetro diminuíram em cerca de 79% face a 2016.

A auditoria realizada à Conta Consolidada do Ministério da Saúde, hoje divulgada, justifica que o acolhimento de recomendações anteriormente formuladas pelo Tribunal de Contas (TdC) “reduziu as a qualidade da informação diferenças de conciliação entre entidades e aumentou financeira”.

Segundo o relatório de auditoria à Conta Consolidada do Ministério da Saúde, relativa ao exercício de 2017, “as diferenças de conciliação entre entidades do perímetro diminuíram em cerca de 79% face a 2016 no balanço consolidado”.

O Tribunal de Contas frisa que o acolhimento de recomendações permitiu também melhorar a transparência da informação financeira patrimonial consolidada.

A auditoria regista “negativamente a existência de um número significativo de entidades cujas contas não foram objeto de revisão legal das contas, quando a isso estavam obrigadas, assim como a manutenção de um elevado número de reservas nas certificações legais das contas emitidas”.

Segundo o relatório, em 2017, das 59 entidades do Ministério da Saúde obrigadas a revisão legal das contas, 46% (27 entidades) não tiveram as contas certificadas, 31 apresentaram certificações legais das contas com reservas e/ou enfâses e apenas uma, o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, tem certificação legal das contas “limpa”.

“A ausência de revisão legal das contas num conjunto significativo de entidades e a existência de reservas às contas na maioria das entidades para as quais foi produzida a certificação legal das contas, constitui um indicador de risco acrescido da existência de distorções nas demonstrações financeiras consolidadas”, salienta.

O TdC não apurou que tivesse sido desenvolvido um esforço relevante por parte do Ministério das Finanças para melhorar a qualidade da prestação de contas das entidades públicas empresariais do perímetro de consolidação, designadamente no que respeita à resolução das situações que estão na origem das reservas inscritas nas Certificações Legais das Contas.

Nas suas auditorias sobre a Conta Consolidada do Serviço Nacional de Saúde e, desde 2014, também sobre a Conta Consolidada do Ministério da Saúde, o Tribunal de Contas tem formulado reservas à fiabilidade das demonstrações financeiras consolidadas por incorporarem distorções materiais resultantes de diferenças de conciliação entre entidades do perímetro, que se foram acumulando e ganhando materialidade até 2015, que obrigam à utilização das denominadas “plug accounts”.

No seguimento das recomendações do TdC, a Administração Central do Sistema de Saúde levou a cabo, em 2017 e 2018, um conjunto de iniciativas que permitiram melhorar a qualidade da informação financeira consolidada do Ministério da Saúde e da informação financeira das entidades que o compõem, refere o relatório.

Câmara Municipal
A Câmara Municipal da Marinha Grande identificou no concelho 12 ninhos de vespa asiática, espécie predadora da abelha europeia,...

Até ao momento foram detetados e reportados ao Município da Marinha Grande um total de 12 ninhos de vespa velutina ou asiática, nove dos quais na freguesia da Marinha Grande e três na freguesia de Vieira de Leiria, localizados maioritariamente em árvores de grande porte (20 a 25 metros), informou a autarquia liderada por Cidália Ferreira (PS).

A Câmara Municipal aconselha os cidadãos a não removerem ou destruírem os ninhos de vespa velutina ou asiática (vespa velutina nigrithorax), espécie predadora da abelha europeia.

Caso identifiquem algum exemplar, os cidadãos devem comunicar diretamente com a autarquia, com as juntas de freguesia, utilizar a plataforma eletrónica SOS Vespa (www.sosvespa.pt) ou contactar a linha SOS Ambiente (808 200 520).

Segundo a autarquia, após a comunicação dos casos, é efetuada uma deslocação ao local pelos técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil/Gabinete Técnico Florestal.

Caso se confirme tratar-se de um ninho de vespa velutina ou asiática, a situação é comunicada à empresa contratada pela Câmara Municipal para o efeito e agendada a destruição do ninho.

A Câmara informa que o controlo desta espécie é efetuado através da remoção e eliminação dos ninhos com a aplicação de um inseticida, por pulverização diretamente nos ninhos.

"A vespa velutina é uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), proveniente de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia, do leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia", esclarece a Câmara.

Na época da primavera, "constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados".

Esta espécie "distingue-se da espécie europeia vespa crabro pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela na vespa asiática)".

Esta espécie não indígena, acrescenta a nota de imprensa, prejudica a apicultura - por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas - e pode ter implicações para a saúde pública - não sendo mais agressivas que a espécie europeia, no caso de sentirem os ninhos ameaçados reagem de modo bastante agressivo, incluindo perseguições até algumas centenas de metros.

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses
Os enfermeiros do Instituto Português de Oncologia de Lisboa iniciaram, às 08:00 de hoje, uma greve para exigir o...

A paralisação termina à meia-noite, abrangendo os turnos da manhã e da tarde, segundo o pré-aviso de greve, publicado na página do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Para as 11:00 de hoje, está marcada uma concentração em frente ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, adianta o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Os profissionais reivindicam a “justa contabilização de pontos para todos os enfermeiros, independentemente do vínculo, para efeitos do descongelamento das progressões”.

“No âmbito do descongelamento das progressões das carreiras da administração pública, o IPO Lisboa e o Governo continuam a discriminar negativamente os enfermeiros”, afirma em comunicado a Direção Regional de Lisboa do SEP.

O sindicato adianta que “o IPO Lisboa, ao invés de outras instituições, resolveu excluir da atribuição dos pontos os enfermeiros detentores de um CIT [Contrato Individual de Trabalho] e excluir muitos enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas da justa e correta contagem dos pontos para efeitos do descongelamento das progressões”.

Os enfermeiros exigem o descongelamento das progressões com a contagem dos pontos justamente devidos, independentemente do tipo de contrato de trabalho, designadamente: 1,5 pontos de 2004 a 2014, a não consideração do reposicionamento nos 1.201 euros para início da contagem e a aplicação de pontos aos Contratos Individuais de Trabalho (CIT).

A greve de hoje foi decidida em plenário no passado dia 12 de dezembro, após a entrega de um abaixo-assinado com 320 assinaturas exigindo, junto do Conselho de Administração, a justa contagem dos pontos para efeitos de progressão.

Durante o período da greve serão assegurados os serviços mínimos.

Presidente da República
O Presidente da República promulgou ontem o diploma setorial que transfere para os municípios competências no âmbito da...

Marcelo Rebelo de Sousa tinha já promulgado 11 diplomas setoriais relativos à descentralização de competências para as autarquias, que estão publicados em Diário da República.

Segundo o diploma do Governo agora promulgado, os municípios assumem, na proteção e saúde animal, competências na autorização ou licenciamento dos centros de recolha e hospedagem para animais, concursos e exposições de animais, profilaxia médica e sanitária, e atividade pecuária, nos casos em que sejam a entidade coordenadora.

No domínio da segurança dos alimentos, passam a ter competência sobre estabelecimentos industriais que utilizem matéria-prima de origem animal não transformada, entre outras, estabelecimentos industriais de transformação de géneros alimentícios, estabelecimentos e mercados abastecedores e municipais, e estabelecimentos pecuários e de abate de animais destinados à produção de carne para alimentação humana, enquanto entidade coordenadora.

No âmbito da lei-quadro da transferência de competências para autarquias e entidades intermunicipais foram já publicados os diplomas setoriais nos domínios das praias, jogos de fortuna ou azar, promoção turística, vias de comunicação, justiça, fundos europeus e captação de investimento, bombeiros voluntários, atendimento ao cidadão, habitação, património e estacionamento público.

As competências previstas nestes 11 diplomas publicados “são automaticamente transferidas para os municípios”, podendo as respetivas assembleias municipais decidir não exercer as novas atribuições já este ano.

A recusa em assumir as novas competências deve ser comunicada até 60 dias após a publicação de cada decreto-lei, sendo a primeira data o próximo dia 31 de janeiro.

O Governo aprovou ainda os diplomas relacionados com policiamento de proximidade, proteção civil, cultura, ação social, educação, saúde, transporte em vias navegáveis interiores, áreas portuárias e áreas protegidas, que aguardam promulgação.

Além dos diplomas setoriais, num processo gradual de descentralização entre 2019 e 2021 - altura em que as autarquias e entidades intermunicipais assumirão em definitivo as novas atribuições -, falta aprovar o decreto de novas competências das freguesias.

Governo
A Associação de Médicos pelo Direito à Saúde entregou ao Governo um memorando sobre a Lei de Bases de Saúde, em que defende a...

O “Memorandum requisitos gerais de uma Lei de Bases” foi entregue ontem à ministra da Saúde, Marta Temido, numa audiência pedida pela associação, criada no final de 2017 e que tem como objetivos o “direito à saúde para toda a população” e “a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, disse o seu presidente, Jaime Teixeira Mendes, cirurgião pediatra.

No documento, a Associação de Médicos pelo Direito à Saúde (AMPDS) defende que “os serviços e estabelecimentos de saúde do SNS não podem ser geridos por entidades privadas ou do setor social, devendo proceder-se à reversão de contratos das parcerias público-privadas (PPP)”.

“O que nós defendemos é que em situações em que o Serviço Nacional de Saúde não tem capacidade, porque estão esgotados os seus cuidados de saúde, o Estado pode recorrer supletiva e temporariamente aos setores privado e social” para assegurar a prestação de cuidados de saúde, disse o presidente da associação.

Jaime Teixeira Mendes congratulou-se com o facto de esta medida já constar na nova proposta da Lei de Bases da Saúde, aprovada em Conselho de Ministros e que seguiu para apreciação e votação no parlamento.

“Nós pensamos que é um facto bastante positivo” e que vem romper com o que constava na anterior lei de 1990, em que “o Estado tinha a possibilidade de desenvolver um setor privado da saúde sempre em concorrência com o setor público”.

O médico reconheceu que “esta é uma situação que não pode ser resolvida de um dia para o outro”, porque ao longo dos 28 anos da “lei de 90” o Serviço Nacional de Saúde “foi desmantelado, com a saída de médicos para o privado e para o estrangeiro e também de enfermeiros”.

“A nossa posição é recorrer ao setor social ou privado de forma supletiva e temporária até se restabelecer a situação no Serviço Nacional de Saúde e ao mesmo tempo haver uma separação das águas em que não haja a promiscuidade que tem havido até agora entre o setor público e o setor privado”, defendeu.

Na audiência, a associação deu “um apoio condicional” a Marta Temido na nova Lei de bases da Saúde, manifestando o seu acordo com “uma série de dados” que estão na proposta, mas lamentou não terem sido extintas as taxas moderadoras.

“O SNS é universal, geral e gratuito, ou tendencialmente gratuito, não sendo neste caso admitidas taxas para as prescrições médicas”, lê-se no memorando.

O presidente da AMPDS defendeu também a exclusividade dos profissionais de saúde com uma “remuneração condigna” para acabar com a mobilidade dos profissionais entre o setor publico e o setor privado, defendendo para isso “um financiamento maior” do SNS.

O documento advoga também que “as unidades hospitalares pertencentes ao SNS devem assumir a figura jurídica de Entidades Públicas, dotadas de personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, extinguindo-se as Entidades Públicas Empresariais e as Parcerias Públicas e Privadas”.

A proposta na nova lei de Bases da Saúde resulta do projeto apresentado pela Comissão de Revisão da Lei de Bases da Saúde, que foi alvo de discussão pública envolvendo parceiros institucionais, agentes do setor e o público em geral, de acordo com o Governo.

A Associação de Médicos pelo Direito à Saúde promove no próximo dia 21 de janeiro um colóquio sobre a Lei de Bases da Saúde na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Proibidos em Portugal
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) alerta que os produtos “Redux -Redutor de Medidas” e “Composto Natural Dieta”...

Segundo uma nota do Infarmed, os produtos em capsúlas, que foram detetados na Alfândega, contêm substâncias destinadas ao tratamento da hipertensão, obesidade, ansiedade e obstipação e a sua utilização é proibida em Portugal.

“O produto Redux - Redutor de Medidas, cápsulas, contém substâncias destinadas ao tratamento da hipertensão, obesidade, obstipação e ansiedade. É, por isso, um medicamento ilegal, por não dispor de autorização de introdução no mercado em Portugal e conter substâncias ativas que apenas podem ser utilizadas em medicamentos”, destaca o Infarmed.

De acordo com a nota, os produtos foram detetados na Alfândega, no âmbito do protocolo de colaboração entre o Infarmed e a Autoridade Tributária e Aduaneira, destinado ao combate à falsificação de medicamentos.

O Infarmed alerta as entidades que dispõem destes produtos para que não os podem “vender, dispensar ou administrar” e que devem comunicar de imediato com a autoridade do medicamento.

“Os utentes que disponham destes produtos não os devem utilizar, devendo entregar as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição, através da Valormed”, adianta o Infarmed.

O produto tem, provavelmente, origem em vendas através da Internet, não tendo sido, segundo o Infarmed, detetado no circuito legal de venda de medicamentos (por exemplo, farmácias).

Após análise no laboratório do Infarmed, verificou-se que os produtos contêm as substâncias ativas furosemida, hidroclorotiazida fluoxetina e bupropiom, as quais têm efeitos diuréticos e antidepressivos”, é referido.

De acordo com o Infarmed, os dois produtos contêm também sibutramina, substância destinada ao emagrecimento e que foi retirada do mercado europeu, por constituir um risco para a saúde.

“Atendendo a que não está garantida a qualidade, segurança e eficácia deste produto, a sua utilização é proibida em Portugal”, adverte o Infarmed.

Na semana passada, o Infarmed já tinha alertado para a deteção na Alfândega dos produtos ‘PowerFite’ e ‘Diet Slim’, dois “medicamentos ilegais” por não terem autorização de introdução no mercado em Portugal e conterem substâncias ativas que apenas podem ser utilizadas em fármacos.

Estes produtos, em cápsulas, contêm substâncias destinadas ao tratamento da hipertensão, obesidade e ansiedade.

Instituto Português do Sangue e Transplantação
A Octapharma entregou ao Instituto Português do Sangue e Transplantação os primeiros medicamentos derivados do fracionamento do...

A disponibilização ao Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) dos medicamentos resultantes do fracionamento de 30 mil litros de plasma é o culminar de um importante programa nacional, o qual vinha sendo ambicionado há várias décadas pelos vários intervenientes da saúde. A Octapharma foi a empresa adjudicada para o fracionamento do plasma, na sequência de um procedimento de Diálogo Concorrencial.

O fracionamento do plasma e a sua transformação em medicamentos vem possibilitar melhores cuidados de saúde que se traduzem numa melhor qualidade de vida dos doentes que deles beneficiam. Concomitantemente, permitirá ao Estado português conseguir uma significativa poupança de aproximadamente 4 milhões de euros. Com a aquisição destes medicamentos o Estado pagaria mais de 8 milhões de euros, dado que o plasma que resultava das dádivas dos dadores de sangue era desaproveitado e a sua destruição implicava custos adicionais. A utilização do plasma português permite, agora, abastecer o país com uma quantidade significativa de medicamentos derivados do plasma, embora ainda insuficiente para o objetivo da autossuficiência.

“A Octapharma orgulha-se de ter sido a entidade adjudicada para o desenvolvimento deste programa pioneiro, tendo sido a empresa selecionada por apresentar a melhor proposta para os critérios definidos neste procedimento que concretiza parte de um exigente programa nacional. Este acontecimento vem reforçar as décadas de experiência e rigor científico que a Octapharma tem na inativação e fracionamento de plasma, que faz da empresa líder nesta área”, diz Eduardo Marques, Diretor Geral e Gerente da Octapharma em Portugal.

Os medicamentos hemoderivados são obtidos a partir da sujeição do plasma (enquanto matéria-prima) a um processo industrial de fracionamento durante o qual são purificadas determinadas proteínas, ou conjuntos de proteínas plasmáticas, que irão constituir os diferentes medicamentos derivados do plasma disponíveis para administração aos doentes.

Os medicamentos derivados do plasma humano tratam uma grande variedade de doenças congénitas e adquiridas e, em muitos casos, salvam o doente em risco de vida. A Hemofilia e outras doenças da coagulação, imunodeficiências primárias e secundárias, doenças oncológicas, doenças autoimunes, doenças neurológicas, doentes queimados ou doentes em estado crítico, são algumas das áreas médicas que beneficiam destes medicamentos.

“O nosso objetivo é continuar o trabalho de desenvolvimento científico dos nossos produtos farmacêuticos com rigor e responsabilidade para dar resposta às necessidades existentes e possibilitar, aos vários Estados, os melhores cuidados de saúde, que se traduzem numa melhor qualidade de vida para os seus doentes”, reforça Eduardo Marques. Para o Diretor Geral da Octapharma em Portugal, “não fazia sentido que Portugal continuasse a não aproveitar o plasma nacional, pelo que a concretização deste programa traz uma grande satisfação a todos os que participaram neste projeto”.

Administração Regional de Saúde do Norte
A Administração Regional de Saúde do Norte está a “monitorizar diariamente” as unidades de cuidados primários “nos termos do...

“São situações às quais estamos a responder e a acompanhar. Até ao momento, apenas numa ou noutra unidade se alargou o horário de funcionamento e reforçou a equipa”, disse fonte oficial da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), referindo-se ao Serviço de Atendimento Complementar do Covelo, Porto, e ao de Braga, respetivamente.

De acordo com a mesma fonte, “não tem havido situação ou procura que justifique” outros alargamentos ou reforços, nomeadamente devido à gripe que a diretora-geral da Saúde admitiu na sexta-feira que pudesse entrar em período epidémico no prazo de uma semana.

“De uma forma geral, estamos a monitorizar diariamente as unidades de saúde primárias em toda a região, apenas nos termos do plano de contingência definido para o efeito”, observou a ARSN, em resposta a questões da Lusa.

Quanto aos hospitais, a ARSN diz que se tem “notado, momentaneamente, um ou outro pico, mas em nada comparável (para já) com o que se verificou em períodos homólogos de anos anteriores”.

Quanto aos alargamentos de horário das unidades de cuidados de saúde primários (vulgo centro de saúde), a ARSN referiu apenas a situação do serviço de Atendimento Complementar da Unidade do Covelo, na zona do Porto Oriental.

Desde “há uns dias” que, neste espaço, o atendimento funciona durante a semana até à meia-noite (antes encerrava às 23:00) e ao fim-de-semana está aberto entre as 09:00 e as 18:00 (antes encerrava às 17:00).

A ARSN referiu ainda que, em Braga, o Atendimento Complementar reforçou o serviço “com um médico”.

As temperaturas mínimas vão continuar muito baixas em Portugal continental pelo menos até ao final da semana, podendo chegar aos 05 graus negativos em algumas regiões do território, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com a especialista do IPMA Ângela Lourenço, as temperaturas mínimas vão estar com valores abaixo de zero e mesmo perto do litoral vão estar perto dos zero graus ou 01 grau.

“Nas regiões do interior, as temperaturas mínimas podem atingir -05 ou -04. No que diz respeito às máximas, os valores vão estar relativamente elevados e a rondar os 16/17 graus”, disse.

Os locais mais frios durante o dia, segundo a meteorologista, são aqueles em que o nevoeiro pode levar mais tempo a dissipar, estando previstas máximas de 09 graus.

Por causa da persistência de temperaturas mínimas baixas, o IPMA colocou 14 distritos de Portugal continental (Braga, Porto, Aveiro, Vila Real, Bragança, Guarda, Leiria, Lisboa, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal, Beja e Faro) até às 10:00 de quarta-feira.

Administração Regional de Saúde
Os hospitais e centros de saúde do Alentejo têm os planos de contingência de inverno ativados, mas “a gripe ainda não começou”...

“Todos têm os planos de contingência em módulo inverno ativados desde outubro e cada medida é ativada conforme as necessidades”, disse hoje a delegada de saúde do Alentejo, Filomena Araújo.

Segundo a responsável, que dirige o Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, por enquanto, apesar do frio, “ainda não se justificou” o reforço dos planos de contingência.

Como exemplo de medidas que podem vir a ser adotadas, perante as temperaturas baixas previstas para os próximos dias e a época de gripe, Filomena Araújo apontou o alargamento do horário das consultas nos centros de saúde.

“O horário das consultas nos cuidados de saúde primários ainda não foi alargado”, mas sê-lo-á “se a procura assim o justificar”, afiançou.

A delegada de saúde do Alentejo explicou que “a altura da gripe ainda não começou” na região e que os casos que têm aparecido são de utentes com “infeções respiratórias, próprias do inverno e do frio”.

“O que temos estado a fazer é a reforçar a necessidade de as pessoas, antes de saírem de casa e irem a correr para o hospital ou para o centro de Saúde, contactarem primeiro a linha Saúde 24, que lhes dará apoio e as encaminhará devidamente”, destacou.

Filomena Araújo disse ainda esperar que os casos de gripe comecem a surgir no Alentejo “no fim desta semana ou princípio da próxima” e reforçou o apelo para que as pessoas “contactem a linha Saúde 24”, para “evitar sobrecarregar os hospitais”.

No distrito de Portalegre, a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto, disse hoje que a situação está “controlada” nos centros de saúde e nas urgências dos hospitais de Portalegre e Elvas, sem subida da afluência de utentes.

O plano de contingência está ativado, mas só terá aumento de recursos humanos, dentro das possibilidades da ULSNA, se assim se justificar, acrescentou.

No Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém (Setúbal), a situação nas urgências "tem-se mantido normal" e, em alguns dias, o afluxo de doentes até "foi ligeiramente abaixo" do habitual nesta época, esclareceu à Lusa Luís Matias, presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).

“Mas, com estas temperaturas baixas, é expectável que nos próximos dias as ocorrências venham a aumentar", afirmou, admitindo o reforço da ativação do plano de contingência, ainda que “a falta de recursos humanos” possa vir a “dificultar a capacidade de resposta”.

"Para a máxima severidade do plano temos um espaço físico, utilizado anteriormente pelos cuidados paliativos, que pode voltar a funcionar, mas faltam-nos equipas de enfermeiros e assistentes operacionais", alertou.

Fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) disse hoje à Lusa que, entre a passada quarta-feira e este domingo, o serviço de urgência do Hospital de Beja, em que foram admitidos cerca de 160 doentes, teve “uma afluência considerada estável”.

“O pico da gripe é esperado dentro de alguns dias e a situação está a ser monitorizada diariamente, através dos diagnósticos à saída” da urgência, nomeadamente de infeções respiratórias e sintomas gripais, indicou a fonte, referindo que a informação é comunicada aos centros de saúde da ULSBA “para, na proximidade, acompanharem os doentes”.

Com o plano de contingência ativado, a instituição está “preparada para adequar a oferta de cuidados à procura e às necessidades da população”, afiançou.

Também o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) referiu à Lusa que “os tempos de espera registados” na urgência “estão dentro das médias previstas para esta época do ano” e que o plano de contingência em vigor “vai sendo ativado nas suas diferentes componentes em função das necessidades”.

 

Com uma boa alimentação
Uma alimentação equilibrada cumpre um papel muito importante na hora de prevenir as hemorróidas ou e
Mulher com dúvida sobre o que comer para prevenir as hemorróidas

Dieta rica em fibras

Uma dieta rica em fibras previne a obstipação em pessoas que são propensas ao aparecimento de hemorróidas, amolecendo as fezes e, com isso, evitando irritação e inflamação nas paredes do canal anal. A fibra resiste à digestão e chega ao intestino grosso praticamente intacta. Uma vez ali, facilita a passagem da matéria fecal pelo intestino, o que diminui o esforço na hora de defecar. Também retém água, a qual aumenta o tamanho, a suavidade e o peso da matéria fecal, e isto também ajuda a reduzir o esforço. Ao aliviar o esforço necessário à expulsão das fezes, também se previne que as hemorróidas sangrem.

Ingerir muitos líquidos

Aumentar os líquidos na dieta contribui para o amolecimento das fezes.

Vitaminas

As vitaminas reforçam os tecidos anais e os vasos sanguíneos, sobretudo as vitaminas A, B, B6 e C.

Alimentos recomendados

  • Líquidos: Aproximadamente dois litros diários.
  • Cereais: Arroz, milho, aveia, pão “escuro”.
  • Legumes: Lentilhas, feijão, favas, soja, grão-de-bico.
  • Frutas: Maçã, figo, morango, pêra, laranja, banana.
  • Verduras e Hortaliças: Cenoura, espinafre, batatas.

Alimentos não recomendados

  • Cereais não integrais: Farinhas, pastéis,“cookies”, arroz branco, pão branco.
  • Carnes, enchidos, queijo e leite.
  • Açúcar e produtos que contenham açúcar.
  • Comidas picantes e muito condimentadas ou com excesso de sal.
  • Azeitonas, sardinhas salgadas, anchovas.
  • Café e bebidas alcóolicas.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo
A mudança da hora duas vezes por ano pode ter consequências “bastante nocivas” para a saúde, afetando o sono e o regular...

O consenso é assinado por nove autores, mas foi coordenado por Miguel Meira e Cruz, que é também o presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono.

Em declarações, o especialista apontou que “a grande conclusão é que a mudança da hora deve acabar de facto”, defendendo que “não faz sentido que continue”.

Miguel Meira e Cruz considerou que os argumentos a favor da mudança horária, “que são sobretudo aspetos financeiros e económicos, não são suficientes para contrapor aqueles que parecem ser os problemas que a saúde pode enfrentar com esta atitude”.

“Mudar a hora duas vezes por ano pode ser, de facto, bastante nocivo sobretudo para alguns grupos populacionais”, por exemplo, pessoas vulneráveis em relação ao sono, pessoas imunodeprimidas ou pessoas mais velhas.

O coordenador do estudo salientou que “o principal drama aqui não parece ser exatamente a mudança de horário, mas a agressão que se faz duas vezes por ano” nos ritmos biológicos do organismo.

Explicando que o corpo humano tem “milhares de ritmos”, o especialista referiu que existe a necessidade de que toda a vida no organismo “se sincronize”.

“Quando há alguma instabilidade num relógio biológico que nós temos central, no cérebro, há uma instabilidade nesse maestro, que é o principal relógio biológico, de orquestrar todos os outros relógios biológicos”, disse, acrescentando que a alteração da hora “pode levar a consequências que podem, em algumas circunstâncias, ser dramáticas, de facto”.

O coordenador da investigação apontou que a discussão da mudança da hora está ligada “essencialmente ao sono”, mas que estas alterações podem ter efeitos, por exemplo, ao nível “da predisposição para o cancro” ou da frequência com que ocorrem episódios cardíacos agudos, como os enfartes.

“A agressão maior não é exatamente nós mudarmos a hora, porque adaptar-nos-íamos, uns mais depressa e outros menos depressa. A questão é que duas vezes por ano ora andamos para a frente, ora andamos para trás, e exigimos que os nossos genes, que são coisas que demoram muitos, muitos anos a adaptar, se adaptem imediatamente. E isso não acontece”, indicou.

Assim, “seguramente era menos perigoso se mudasse uma vez de dois em dois anos”, ou até mais espaçadamente, advogou, afirmando que o desejável seria a permanência “no horário de inverno, porque é aquele que mais se coaduna com o horário real do sol”.

Ainda assim, Miguel Meira e Cruz referiu que tudo dependerá da posição geográfica de cada país, porque a “mudança de horário não é tão grave em alguns países do que noutros”.

O consenso, que começou a ser preparado em agosto, mas foi “redigido no final de setembro” foi agora divulgado numa publicação especializada, mas o presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono admite que esta é apenas a primeira versão do documento.

Desde 2010 até à data
A Guarda Nacional Republicana realizou 2.303 transportes de órgãos humanos desde 2010 até à data, registando-se um aumento de...

A valência de Trânsito da Guarda Nacional Republicana (GNR), que desempenha esta missão desde 1994, procedeu ao transporte de 329 órgãos humanos entre vários centros hospitalares em 2018, mais 45 casos do que no ano anterior.

Os três distritos em que ocorreram mais situações de transporte de órgãos humanos pelos militares da GNR foram Lisboa (66), Coimbra (52) e Setúbal (49).

Nestas operações, desenvolvidas após contacto da unidade de saúde que detém o órgão a ser transportado, estiveram envolvidos 663 militares, mais 94 do que em 2017, e percorreram-se 56.366 quilómetros, o que representa mais 15.220 do que em 2017.

Desde 2010 até à data, a GNR empenhou 4.500 militares nesta missão, com as patrulhas de trânsito requisitadas para transportar ao bloco operatório da unidade hospitalar os órgãos a terem realizado mais de 350.000 quilómetros.

O transporte tem de ser realizado no menor tempo possível, com a qualidade e a segurança requerida na transplantação de órgão, possibilitando salvar vidas.

Serviço Nacional de Saúde
O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira que vão ser contratados 450 enfermeiros e 400 assistentes operacionais para os...

Uma nota do gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido, informa que “os hospitais vão iniciar de imediato os procedimentos necessários à celebração de contrato, constituindo este o primeiro reforço de recursos humanos para 2019”.

O Ministério da Saúde acrescenta que a autorização conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério das Finanças “prevê a contratação destes profissionais por tempo indeterminado, na medida em que irão satisfazer necessidades permanentes de serviço”.

Segundo a mesma nota, estes profissionais irão dar resposta, “em simultâneo, às necessidades sazonais, ou seja, associadas ao período de inverno e ao surgimento de síndromas gripais e respiratórios”.

Nesta época de inverno, a tutela aproveita para recomendar que os cidadãos sigam as recomendações da Direção-Geral da Saúde sobre as consequências das temperaturas baixas e recorram em primeiro lugar ao SNS 24 (808 24 24 24) e aos cuidados de saúde primários – que terão horários alargados - antes de se dirigirem às urgências dos hospitais.

Devido à afluência
O Serviço de Saúde da Madeira vai reforçar as equipas nas urgências e está preparado para corresponder à maior afluência de...

Numa nota informativa divulgada na Madeira, Pedro Ramos referiu que uma “grande afluência ao serviço de urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça e aos outros serviços de urgência dos centros de saúde é expectável, tendo em conta a época do ano”.

O governante madeirense reforçou que “o Serviço de Saúde da Madeira (SESARAM) está preparado para fazer face a esta maior afluência” de utentes.

O responsável madeirense adiantou que “com o objetivo de melhorar a resposta do SESARAM na prestação” de cuidados e deve haver um “recurso adequado aos serviços de saúde disponíveis, por parte do utente”, pelo que a resposta será dada “em conformidade com as necessidades da população”.

Pedro Ramos sugere que o “utente deve recorrer ao seu centro de saúde e só em situações graves ou urgentes deve deslocar-se ao Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça”.

O secretário regional salientou que o setor regional da Saúde “tem um plano de Atuação para estas situações de exceção e algumas das medidas previstas já estão a ser operacionalizadas”.

Entre essas medidas, enunciou no documento a “reorganização interna de alguns dos utentes nas unidades de saúde, o reforço das equipas nos serviços de urgência e a dinamização da melhoria das respostas à população ao nível dos cuidados primários”.

“O SESARAM vai reorganizar-se em termos de recursos humanos e espaços físicos no sentido de dar a resposta adicional a esta maior procura por parte dos utentes”, declarou o governante.

Ricardo Mexia
O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, aconselhou as pessoas a vacinarem-se contra a...

Ricardo Mexia falava após a cerimónia de posse como presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMP), que decorreu na sexta-feira na sede da Ordem dos Médicos, em Lisboa, após uma palestra da antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira.

Os médicos de saúde pública, disse, têm no terreno uma função de identificar e atacar problemas e na gripe podem, além de promover a vacinação, “promover a acessibilidade aos serviços de saúde”, disse Ricardo Mexia, salientando a importância de se recorrer em primeiro lugar à linha Saúde24.

Questionado, o responsável lembrou a função dos médicos de saúde pública na prevenção da doença e proteção da saúde e salientou que nos próximos três anos vai procurar que se faça uma “reforma da saúde pública”.

“Os médicos de saúde pública têm que encontrar um papel no sistema e há muito tempo que pugnamos por uma reforma da saúde pública”, disse Ricardo Mexia.

O responsável chamou também a atenção para o “desafio demográfico” do setor, com um universo muito envelhecido, e disse que “os recursos humanos têm que ser compensados”, nas condições de trabalho e na remuneração.

Mexia falou de dois suplementos que quer ver materializados, com o apoio dos sindicatos: o suplemento de autoridade de saúde e o suplemento de disponibilidade permanente.

E depois, disse ainda, é preciso melhorar o sistema de informação, “chegar às pessoas e comunicar o que é importante”.

EUA
Uma jornalista norte-americana de 26 anos, que era contra as vacinas e que morreu recentemente, tinha gripe H1N1, também...

A morte de Bre Payton, uma colaboradora dos meios de comunicação social conservadores como a Fox News ou a One America News Network, foi confirmada pela revista The Federalist, onde também trabalhou.

A revista citou fontes familiares que revelaram a causa de morte da jornalista, que foi encontrada inconsciente no seu apartamento em San Diego, apesar de habitualmente residir em Washington.

Segundo a agência EFE, as fontes familiares revelaram que Bre Payton tinha a gripe suína, bem como meningite.

A jornalista manifestava-se abertamente contra as vacinas e através da sua conta na rede social Twitter chegou mesmo a considerá-las “o diabo”.

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