Vacina Covid-19
O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), Miguel Pavão, é uma das personalidades, nacionais e internacionais, que...

Os subscritores deste movimento, cerca de uma centena de Prémios Nobel e outros líderes mundiais, querem que qualquer vacina para a Covid-19 que venha a ser descoberta seja considerada um “bem comum global”, permitindo desta forma que chegue a todos sem exceção.  

No vídeo que gravou para o site do movimento, o bastonário da OMD salienta que “a COVID-19 expôs as nossas fragilidades, enquanto indivíduos e sociedades, e trouxe desafios a todos os níveis, sobretudo para os sistemas de saúde. Mostrou também que somos dotados de uma capacidade extraordinária de união e entreajuda”. 

Para Miguel Pavão, “é nossa responsabilidade coletiva exigir a todos os envolvidos neste processo uma conduta assente nos valores mais primordiais da humanidade: igualdade e equidade. A COVID-19 afeta toda a humanidade – é essencial que as vacinas COVID-19 sejam consideradas um Bem Comum Global, livres de qualquer direito de patente e de acesso universal, justo e sem discriminação”. 

O bastonário recorda que “como profissionais de saúde, os médicos dentistas lidam há décadas com o controlo da infeção cruzada perante doenças infetocontagiosas. Temos perfeito conhecimento das graves consequências desta pandemia, não só ao nível social e económico, mas também das sequelas que pode deixar nas vítimas”.   

Miguel Pavão apela “a todos os médicos dentistas para que se juntem a esta causa. Porque ninguém pode ficar com a vida em suspenso”.  

Em Portugal, o movimento ‘Vacina para todos’ é lançado pelo IPAV – Instituto Padre António Vieira, através do projeto Academia de Líderes Ubuntu. 

Os subscritores do movimento defendem um modelo de negociação com as empresas fornecedoras da vacina, para que possam ser ressarcidas, de uma forma justa, dos seus investimentos no desenvolvimento da vacina, e que esta se torne livre de patente exclusiva e possa ser produzida em todo o mundo, de uma forma rápida e segura, permitindo o acesso dos mais pobres a este bem para a saúde pública. 

O movimento pede ainda que este processo seja liderado pela Organização Mundial de Saúde e pelo secretário-geral das Nações Unidas, apelando também a todos os líderes mundiais para que possam cooperar para encontrar uma solução de acesso justo e universal a toda e qualquer vacina contra a Covid-19. 

 

Tratamentos eficientes e seguros para todas as formas de Psoríase
A Psoríase é uma doença que afeta bastante o lado emocional e psicológico dos doentes, sendo que mui

Há cada vez mais ações de colaboração da medicina geral e familiar com a dermatologia. “Se o médico de família se aperceber de formas iniciais da doença, por exemplo no couro cabeludo, que é uma forma mais comum e normalmente menos grave, deve e pode tratá-la”, refere o dermatologista. O doente, ao suspeitar que tem Psoríase, deve falar com o médico de família, deve pedir ajuda, para que seja encaminhado para um especialista em dermatologia.

A Psoríase resulta de um “conjunto de manifestações, mas, vê-se de forma mais evidente na pele, através das placas com descamação”, refere Paulo Ferreira.  Devido a todas as manifestações que podem ocorrer, “os doentes devem ser analisados como um todo, principalmente se tiverem outras doenças associadas”, refere o médico. Dependendo das comorbilidades que cada doente tem além da psoríase, “problemas nos rins, no fígado, a nível de obesidade, … pode não ser possível fazer-se determinado medicamento”, indica Paulo Ferreira. A terapêutica deve ser ajustada tendo em conta todos estes fatores. “Há terapêuticas para todos os casos, devem é ser escolhidas criteriosamente entre médico e doente, através de personalização das consultas com o doente”, afirma o dermatologista.

“Se um doente diz que o tratamento não funciona, devemos tranquilizar o doente, uma vez que existem estratégias terapêuticas eficientes e seguras para todas as formas de Psoríase”, afirma o médico. Se a, apesar da terapêutica, há uma evolução da doença, é necessário avaliar a compliance do doente, a sua persistência, e o regime que lhe foi aconselhado. “Menos de metade dos doentes cumpre com a prescrição conforme lhe foi recomendada, alguns porque não têm dinheiro para adquirir o medicamento, outros porque não sabem utilizá-lo” indica o dermatologista. Acima de tudo, explica, “é fundamental persistir na procura e solução” Se necessário, procurar ajuda psicológica durante o processo.

As Crianças, um caso mais difícil...

A Psoríase em idade pediátrica afeta o lado emocional das crianças e famílias e é muito arrebatadora, "podendo até significar que existe uma maior carga hereditária”, afirma Paulo Ferreira. Deve ser controlada e tratada desde o início. As crianças com a doença sentem-se mal consigo mesmas, muitas sofrem de bullying, e deixam de querer ir à escola ao serem discriminadas pelos colegas. “Impõe-se uma terapêutica aconselhada por um dermatologista com experiência na doença, e principalmente em casos pediátricos”, indica o dermatologista.

Para saber mais, assista aos episódios da série “Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast”, da PSOPortugal aqui:

Episódio 1: https://www.youtube.com/watch?v=R6IwSvf9QqI&t=40s

Episódio 2: https://www.youtube.com/watch?v=z6cN5dptqsc

Episódio 3: https://www.youtube.com/watch?v=pUV1MIZJnlc

Episódio 4: https://www.youtube.com/watch?v=xPnROikV-B4

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Tratamentos eficientes e seguros para todas as formas de Psoríase
A Psoríase é uma doença que afeta bastante o lado emocional e psicológico dos doentes, sendo que muitos desistem quando após...

Há cada vez mais ações de colaboração da medicina geral e familiar com a dermatologia. “Se o médico de família se aperceber de formas iniciais da doença, por exemplo no couro cabeludo, que é uma forma mais comum e normalmente menos grave, deve e pode tratá-la”, refere o dermatologista. O doente, ao suspeitar que tem Psoríase, deve falar com o médico de família, deve pedir ajuda, para que seja encaminhado para um especialista em dermatologia.

A Psoríase resulta de um “conjunto de manifestações, mas, vê-se de forma mais evidente na pele, através das placas com descamação”, refere o Paulo Ferreira.  Devido a todas as manifestações que podem ocorrer, “os doentes devem ser analisados como um todo, principalmente se tiverem outras doenças associadas”, refere o médico. Dependendo das comorbilidades que cada doente tem além da psoríase, “problemas nos rins, no fígado, a nível de obesidade, … pode não ser possível fazer-se determinado medicamento”, indica Paulo Ferreira. A terapêutica deve ser ajustada tendo em conta todos estes fatores. “Há terapêuticas para todos os casos, devem é ser escolhidas criteriosamente entre médico e doente, através de personalização das consultas com o doente”, afirma o dermatologista.

“Se um doente diz que o tratamento não funciona, devemos tranquilizar o doente, uma vez que existem estratégias terapêuticas eficientes e seguras para todas as formas de Psoríase”, afirma o médico. Se a, apesar da terapêutica, há uma evolução da doença, é necessário avaliar a compliance do doente, a sua persistência, e o regime que lhe foi aconselhado. “Menos de metade dos doentes cumpre com a prescrição conforme lhe foi recomendada, alguns porque não têm dinheiro para adquirir o medicamento, outros porque não sabem utilizá-lo” indica o dermatologista. Acima de tudo, explica, “é fundamental persistir na procura e solução” Se necessário, procurar ajuda psicológica durante o processo.

As Crianças, um caso mais difícil...

A Psoríase em idade pediátrica afeta o lado emocional das crianças e famílias e é muito arrebatadora, "podendo até significar que existe uma maior carga hereditária”, afirma Paulo Ferreira. Deve ser controlada e tratada desde o início. As crianças com a doença sentem-se mal consigo mesmas, muitas sofrem de bullying, e deixam de querer ir à escola ao serem discriminadas pelos colegas. “Impõe-se uma terapêutica aconselhada por um dermatologista com experiência na doença, e principalmente em casos pediátricos”, indica o dermatologista.

Para saber mais, assista aos episódios da série “Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast”, da PSOPortugal aqui:

Episódio 1: https://www.youtube.com/watch?v=R6IwSvf9QqI&t=40s

Episódio 2: https://www.youtube.com/watch?v=z6cN5dptqsc

Episódio 3: https://www.youtube.com/watch?v=pUV1MIZJnlc

Episódio 4: https://www.youtube.com/watch?v=xPnROikV-B4

 

Estudo
Em período de rentrée (regresso ao trabalho/ ensino), apenas 4,9% dos portugueses considera que o distanciamento será cumprido...

De acordo com as conclusões do estudo, 22,0% dos portugueses não concordam com o regresso presencial dos alunos às aulas e são apenas 3,9% os que indicam que não vão enviar os seus filhos para a escola durante o mês de setembro.

Quando questionados sobre a probabilidade de as aulas serem lecionadas presencialmente e sem interrupções até ao final do ano escolar, verifica-se um otimismo significativo dos portugueses, dado o valor médio 6,8 (numa escala de 0 a 10). No entanto, caso as aulas sejam interrompidas, 42,8% dos portugueses assumem que se sentem pouco preparados para voltar a ter os seus filhos em casa.  Apenas 4,9% acredita que o distanciamento recomendado de 1,5/2 metros será cumprido nas escolas, uma medida com a qual 20,7% concorda. Sendo ainda menos (12,9%) aqueles que apoiam o facto de cada grupo dever estar restrito a uma zona da escola.

TRABALHO

Os resultados divergem quanto à situação profissional dos inquiridos. 20,9% dos portugueses afirmam que mantiveram as mesmas condições que tinham antes da pandemia, enquanto 20,0% afirma que esteve em teletrabalho, mas já voltou ao escritório. 2,6% dos inquiridos revelam também que a sua empresa fechou durante o período da pandemia.

34,5% dos inquiridos revelam que gostariam que o teletrabalho passasse a fazer parte da sua atividade profissional de forma parcial e desde que acordado com a organização. 9,7% revela preferência pelo cumprimento da atividade profissional, na totalidade, em teletrabalho. Em média, e numa escala de 0 (nada produtivo) a 10 (completamente produtivo), os portugueses classificam o seu desempenho em teletrabalho como produtivo (7,69), bem como a produtividade da organização neste formato (6,38).

FÉRIAS

63,9% dos portugueses afirmam ter passado as suas férias em território nacional, enquanto 4,4% dos inquiridos gozaram do seu período de descanso no estrangeiro. Já 16,4% permaneceu na sua residência habitual. Dos portugueses que passaram as férias em Portugal, a região do Algarve foi a preferida (28,0%), seguindo-se os distritos de Lisboa (7,4%) e Aveiro

(6,7%). 27,1% dos inquiridos passaram as suas férias em casa de férias própria ou de familiares, enquanto 23,6% optou por casa de férias alugada e 17,4% por hotel.

79,7% dos portugueses experimentaram uma estadia diferente do habitual, uma decisão que grande parte (46,7%) revela dever-se à pandemia. 54,5% dos inquiridos que optaram por uma autocaravana fizeram-no por ser uma solução mais barata para combater a redução de rendimentos provocada pela Covid-19. A autocaravana é, em média, também a que reúne o nível mais elevado de segurança (9,25), seguindo-se casa de férias própria ou de familiares (8,97) e aldeamento (8,9) – considerando uma escala onde 0 é muito inseguro e 10 é muito seguro.

O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (Telefónico) E CAWI (online) a uma base de dados de utilizadores registados na plataforma da multidados.com. Foram recolhidas e validadas 1.000 respostas entre os dias 1 e 15 de setembro de 2020.

 

Reforço da capacidade de testagem
“Demos hoje mais um passo no sentido do reforço da capacidade de testagem no nosso país”, anunciou a ministra da Saúde,...

Na conferência de imprensa de atualização dos dados sobre a pandemia de covid-19 em Portugal, Marta Temido sublinhou que se evoluiu de uma situação em que apenas o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge fazia testes para uma rede de 102 prestadores que fazem esses testes, entre laboratórios e hospitais do Estado, laboratórios privados e universidades.  

Atualmente, o SNS é responsável por 48% dos testes realizados. Os parceiros privados e as universidades têm uma capacidade de 6.700 testes por dia e potencial para atingirem 11.000 testes diários, disse também a governante. Neste reforço da capacidade laboratorial será efetuado um investimento de 8,4 milhões de euros.

Marta Temido lembrou que hoje mesmo foi assinado um protocolo entre o Instituto de Medicina Molecular, a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a Cruz Vermelha Portuguesa, “que possibilita o acesso a 3.500 testes por dia”.

A Ministra da Saúde recordou que Portugal tem sido, de forma constante, o sétimo país na UE que mais testes realiza. Defendeu, ainda que a estratégia defendida pela Organização Mundial da Saúde de testar, identificar os casos positivos e tratá-los precocemente, será para manter.  

 

Covid-19
O Governo vai criar uma linha telefónica de apoio aos lares, a funcionar 24 horas por dia, e avançar também com a testagem à...

A informação foi avançada ontem, na Comissão de Saúde, numa audição conjunta com a Ministra da Saúde, Marta Temido e a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, dedicada à situação da pandemia nos lares.

A situação nos lares tem sido acompanhada de perto desde o início da pandemia, tendo sido implementadas as medidas necessárias. 

Relativamente às visitas de acompanhamento por parte das equipas multidisciplinares aos lares de idosos, a Ministra da Saúde adiantou das 2628 instituições referenciadas na base de dados para estas visitas, foram visitadas metade. Mais concretamente, realizaram-se visitas a 1323 instituições, mas com uma distribuição “bastante assimétrica”, reconheceu Marta Temido.

De acordo com a Ministra da Saúde, foram visitados todos os lares na região do Alentejo e Algarve, houve visitas a 30% dos lares que se encontra na região Norte, indicando uma “situação mais complexa” na região de Lisboa e Vale do Tejo.

 

Balanço
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram, entre 30 de...

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença. 

Assim, entre 30 de junho e 11 de setembro, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares. No total, 11.940 pessoas foram alvo desta intervenção.

Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da Covid – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.

 

 

Tratamento à Covid-19
Cerca de 700 potenciais dadores estavam inscritos, no final de agosto, no programa nacional de transfusão de plasma sanguíneo...

Sobre o ponto de situação dos ensaios clínicos com plasma de doentes covid-19 recuperados, o IPST referiu que os inscritos “já tinham sido contactados” por um médico, para efeitos de seleção, tendo já sido enviadas amostras para o Instituto de Medicina Molecular (IMM) João Lobo Antunes da Universidade de Lisboa, para serem determinados os níveis de anticorpos neutralizadores do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença respiratória covid-19. 

O registo de dadores é feito voluntariamente pelos interessados através da página na internet do IPST.

Em maio, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação anunciou o arranque da recolha de plasma sanguíneo de doentes recuperados para ensaios clínicos. Uma vez que o uso de plasma convalescente é uma terapêutica experimental para a covid-19, a sua eficácia e segurança têm de ser testadas.

O grupo de trabalho para desenvolver a proposta do Programa Nacional de Transfusão de Plasma Convalescente Covid-19 foi constituído em maio, tendo o relatório com a sugestão de medidas sido apresentando à tutela em 17 de junho. O IPST adiantou que, em 21 de julho, foi criado um grupo de peritos que “acompanha tecnicamente a organização e o desenvolvimento do processo de investigação clínica, a realizar nos termos da lei de investigação clínica”.

O tratamento com plasma sanguíneo de doentes recuperados, recomendado pela OMS, tem sido aplicado em vários países a outros pacientes, em situações muito específicas e graves, em que as defesas do corpo (sistema imunitário) estão muito debilitadas.  

Podcast
Filomena Cautela volta a dar a cara, neste caso a voz, para falar sobre saúde e conforto vaginal e desmistificar o desconforto...

Inês Rochinha, criadora de conteúdos, Ana Gomes, Health Coach e Blogger, Clara Não, ilustradora, Catarina Lopes, nutricionista e criadora de conteúdos, e Sara Madeira, médica de Medicina Geral e Familiar, são as convidadas para estas conversas revolucionárias que abordam temas como o empoderamento feminino, a relação dos millennials e da maternidade com as relações sexuais, a importância da nutrição para a saúde vaginal e tudo o que devemos saber sobre como manter um ambiente vaginal saudável.

O primeiro episódio do podcast “Durex Intima” é lançado hoje e está disponível para ouvir nas plataformas digitais Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Breaker, Castbox, Overcast, Pocket Casts e RadioPublic.

Este podcast surge no âmbito da campanha de lançamento da nova gama de produtos íntimos da Durex que atuam sobre a origem dos problemas vaginais e diminuem o desconforto da zona íntima. A Durex Intima Protect é a única gama completa de cuidado íntimo com gel de lavagem, gel para aplicar depois da lavagem com propriedades calmantes e com prebióticos, toalhitas de higiene íntima e gel lubrificante para utilização durante as relações sexuais.

 O objetivo desta nova gama Durex é empoderar a mulher a sentir-se confiante e com desejo de ter relações sexuais, o que pressupõe uma higiene e cuidado íntimo diário que nem sempre existe, tendo por base a utilização de ingredientes importantes para equilibrar o pH vaginal e melhorar a lubrificação natural feminina.

Sessão online
A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) realizou esta terça-feira, pelas 21h00, uma sessão online com o tema ...

De acordo com Carlos Magalhães, presidente da APCA e moderador da sessão: “A Cirurgia Ambulatória (CA) criou uma imagem de sucesso e de segurança junto da população, dos profissionais de saúde e dos conselhos de administração, que queremos manter, sendo, para tal, necessário ultrapassar os novos desafios impostos pela COVID-19, e aproveitar esta nova situação, como uma excelente oportunidade de melhoria para uma maior implementação e crescimento da CA em Portugal”.

“A Direção da APCA decidiu organizar esta sessão nesta data, que coincide com o 22º aniversário da Associação, como forma de homenagear aqueles que foram os pioneiros da CA em Portugal, assim como todos aqueles que estão envolvidos diariamente na atividade da CA”, terminou.

“As principais alterações que realizámos na nossa Unidade de Cirurgia Ambulatória (UCA), foram relacionadas com as recomendações da APCA e da Direção-Geral da Saúde (DGS), que implicaram a reorganização dos espaços e circuitos dos pacientes e a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI)”, afirmou Lúcia Marinho, diretora do Serviço do Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório de CHTMAD - Unidade Hospitalar de Lamego.

E acrescentou: “Um dos principais desafios, é conseguir manter a segurança das cirurgias, conseguindo dar menos valor aos testes COVID-19, uma vez que apresentam uma falsa segurança, porque a sua eficácia depende de fatores, como: a técnica correta da colheita, a carga viral, o tempo decorrido entre o teste e a cirurgia. Devemos dar mais valor à distância entre doentes e à higienização das mãos, assim como à utilização de EPI pelos doentes e profissionais de saúde.”

Jelena Neves, responsável da Unidade de Cirurgia de Ambulatório Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), alertou para o notório aumento da taxa de cancelamento por alteração do estado clínico dos utentes devido a um menor acesso aos cuidados de saúde nos últimos meses; assim como por desistência do próprio doente, provocada por medo. “Isto revela que a informação sobre as medidas de proteção implementadas é insuficiente. Por outro lado, e caso exista um doente com teste positivo, a cirurgia é cancelada, não sendo permitido que outra pessoa seja intervencionada, no seu lugar”.

Para Luís Gabriel, responsável da UCA de Beja, o atual problema que se vive na sua unidade, agravou-se com a COVID-19, uma vez que a ala dos Cuidados Intensivos se encontra no mesmo piso que a UCA. “Como consequência, não há camas disponíveis, o que limita a realização de cirurgias em regime ambulatório.”

Durante mais de duas horas, foram discutidos os principais desafios que a COVID-19 trouxe à Cirurgia Ambulatória, entre as quais: o aumento da produtividade da cirurgia em regime ambulatório, com a mesma segurança e tranquilidade. Ana Lares, da UCA de Faro, indicou que, para este efeito, é necessário reforçar as equipas, melhorar as taxas de ocupação e alargar o horário de funcionamento e incentivos à produção adicional.

A sessão contou com a moderação de Carlos Magalhães, presidente da APCA, Artur Flores, Célia Castanheira, Silva Pinto e Vicente Vieira, membros da APCA, e ainda com a participação de Francisco Matos, da UCA de Coimbra.

Iniciativa da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai lançar um conjunto de cinco vídeos para consciencializar a...

“Com estes vídeos pretendemos transmitir mensagens sobre o enfarte, os seus sintomas e consequências, formas de prevenção e de tratamento. O objetivo é consciencializar a população em geral para a existência do enfarte; para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis, enquanto forma de prevenção da doença; e explicar como se processa o tratamento, que é, atualmente, rápido e eficaz”, explica João Brum Silveira, presidente da APIC.

Os vídeos são subordinados às temáticas “O que é um enfarte agudo do miocárdio”, “Quais são os sintomas de enfarte”, “Qual é o tratamento do enfarte agudo do miocárdio”, “Como prevenir o enfarte agudo do miocárdio” e “O que fazer depois do enfarte do miocárdio”. Podem ser visualizados em https://youtube.com/channel/UC6ETy4NcznUw75MmJnnD_ww

O enfarte agudo do miocárdio, ou ataque cardíaco, ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, fazendo com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes. Esta obstrução é habitualmente causada pela formação de um coágulo devido à rutura de uma placa de colesterol.

Os sintomas mais comuns são a dor no peito, por vezes com irradiação ao braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade. Na presença destes sintomas é importante ligar imediatamente para o número de emergência médica – 112 e esperar pela ambulância, que estará equipada com aparelhos que registam e monitorizam a atividade do coração e permitem diagnosticar o enfarte.

Para evitar um enfarte é importante adotar estilos de vida saudáveis: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável; praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress.

 

Opinião
Em 2015, a Organização Mundial de Saúde analisou o alarmante aumento de miopia no relatório conjunto

Em 2017, foi elaborado o Referencial da Educação para a Saúde homologado em maio de 2020, sem a inclusão da área da Saúde da Visão, ignorando o parecer totalmente favorável do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

É profundamente preocupante que esta homologação tenha sido concretizada nos termos em que foi, praticamente três anos após o contributo da APLO para inclusão da saúde da visão e parecer favorável do SICAD. Na verdade, falta de tempo e oportunidade estão excluídos como justificação. Competirá ao Ministério da Educação explicar por que motivo se despreza um dos cuidados de saúde especializados mais frequente e tão prioritário para o ser humano.

 Mais do que nunca, os portugueses são atingidos pela deficiência visual e/ou cegueira evitável. A pandemia e as medidas de resposta do sistema educativo, através do ensino à distância e telescola, agravam a incidência de erros refrativos, problemas acomodativos e de vergências. O que torna ainda mais incompreensível a ausência e falta de atenção para com a saúde da visão das crianças, da comunidade escolar e de todos os portugueses.

Continua-se a não formar e instruir os portugueses para a promoção do bem estar da visão e prevenção da deficiência visual e/ou cegueira evitável. O Governo desinveste na literacia para a saúde da visão, até quando todos os instrumentos e meios são colocados ao dispor.

As circunstâncias extraordinárias requerem resposta e atuação urgentes para colmatar esta falha e garantir que a comunidade escolar obtém os instrumentos adequados para lidar com uma pandemia de miopia, potenciada pela pandemia de SARS-CoV-2.

Congratula-se a adoção, pela Organização Mundial de Saúde e dos seus Estados Membros, da resolução EB 146.R8 “Cuidados Integrados para a Saúde da Visão, incluindo Deficiência Visual e/ou Cegueira Evitável”.

As recomendações são claras no sentido de empoderar as pessoas e as comunidades para a promoção do bem-estar visual e prevenção de problemas visuais.

Cada dia que se demora a garantir os cuidados para a saúde da visão que os portugueses merecem e necessitam, acrescenta mais pessoas com deficiência visual e /ou cegueira que seria evitável.

Movidos pela preocupação com este problema de saúde pública os Optometristas portugueses criaram e divulgaram um Guia para a Visão Saudável, Telescola e Estudo em Casa. Aconselhamos todos a ler e adotar as medidas simples, mas eficazes para mitigar problemas visuais e reduzir a deficiência visual e /ou cegueira evitável.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
11.ª Reunião Nacional de Unidades de Acidente Vascular Cerebral
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), organiza, no próximo dia 18 de setembro, a 11.ª Reunião Nacional...

Com este evento, pretende-se garantir a atualização científica dos profissionais de saúde dedicados à abordagem do AVC, partilhando experiências entre as várias equipas das UAVC distribuídas por todo o país.

“A doença vascular cerebral e os doentes com AVC cada vez mais merecem a nossa atenção, sobretudo nesta época de grandes desafios por causa da pandemia COVID-19”, afirma Patrícia Canhão, vice-presidente da SPAVC. “Por isso, a pertinência de manter a Reunião das Unidades de AVC, desta vez em formato virtual, trazendo a oportunidade de falar de progressos científicos e de como os aplicar na vida real”.

A preceder a abertura da reunião, a iniciativa Angels promove uma sessão sob o mote “Dar à vida uma oportunidade”, onde será apresentada uma “Task Force” em Enfermagem dedicada ao acompanhamento dos doentes com AVC; bem como o projeto “Melhora quem sabe”, visando a monitorização e melhoria do tratamento agudo do AVC.

Da parte da tarde, entre as 14h15 e as 19h, os temas incidem na fase aguda do AVC, bem como na prevenção secundária e acompanhamento dos doentes na era COVID-19.

“Os tópicos escolhidos inserem-se nas principais preocupações de quem trabalha nas Unidades de AVC. Numa primeira sessão falar-se-á de trombólise depois das 4,5 horas de evolução e dos benefícios esperados em doentes selecionados”, aponta Miguel Rodrigues. “De igual forma, será abordada a trombectomia e como selecionar os doentes de acordo com a fisiologia do AVC e não apenas de acordo com a cronologia dos eventos”.

De destacar ainda a análise dos principais ensaios clínicos de grande dimensão que foram divulgados em maio, como sessão antecipada de novidades do Congresso da ESO e WSO. “A sua relevância justificou que fossem apresentados em maio e não em novembro, data para a qual foi alterado o programa principal do congresso ESO-WSO, pelo que consideramos importante partilhá-los também agora, na reunião das Unidades de AVC”, explica o médico neurologista, também da Direção da SPAVC.

Esta formação virtual é dirigida especialmente às equipas multidisciplinares das várias UAVC do país, mas também aberta profissionais ligados à área da saúde, com interesse em aprofundar os seus conhecimentos sobre AVC. “A SPAVC empenha-se em que a sua mensagem chegue aos vários elementos envolvidos na atividade diária das Unidades de AVC, de forma a conseguir melhores resultados assistenciais”, acrescenta o especialista.

São esperados centenas de profissionais e uma participação ativa entre pares. “Os vários webinars que a SPAVC promoveu nos últimos meses demonstraram a adesão de muitos profissionais de saúde para discussão de vários temas. Esperamos que o mesmo formato virtual permita manter o convívio “pessoal” e “científico” que estas reuniões das Unidades de AVC nos têm habituado ao longo dos anos”, conclui Patrícia Canhão.

As inscrições são gratuitas, através do e-mail [email protected], bastando enviar o seu nome, especialidade e local de trabalho.

Todos os detalhes podem ser consultados na página web do evento em www.spavc.livewebinar.pt/11uavc.

Sensibilizar para a vacinação
“Leva-me a Sério” é a mais recente campanha do MOVA – Movimento Doentes pela Vacinação. Inspirada na realidade da Pneumonia em...

Lançada sob o mote “Leva-me a sério”, a campanha reflete a ironia de haver uma doença grave e potencialmente fatal, a Pneumonia Pneumocócica, que apesar de ser prevenível através de vacinação, ainda é responsável pela morte de muitas pessoas por ano. Para o MOVA, está na hora de levar a Pneumonia Pneumocócica a sério.

“Leva-me a sério” foi o headline escolhido para esta campanha que vai estar no ar até final de novembro. De tom imperativo, traz uma mensagem sóbria, tornada positiva e convidativa através de um rosto amigo, que normalmente nos faz sorrir: Herman José.

Para além da indiscutível popularidade e abrangência de Herman José, o convite ao humorista surgiu pela confiança por si suscitada, pela influência que tem junto dos portugueses, pela própria faixa etária a que pertence (faz parte de um dos principais grupos de risco, maiores de 65 anos de idade) mas, sobretudo, pelo impacto de termos alguém que nos faz, habitualmente, rir, a falar de temas sérios.

Com esta campanha, e através de Herman José, para quem “é um orgulho aceitar dar o nome e a cara a uma causa tão nobre. Para mais, num formato tão criativo e tão artístico”, o MOVA pretende sensibilizar a população para a importância da vacinação antipneumocócica, em particular, pessoas pertencentes a grupos de risco. Mostrar de forma clara que a vacinação pode fazer a diferença entre a vida e a morte, que as vacinas salvam vidas e que protegem as populações para as quais são indicadas.

A campanha vai estar presente online e em TV, através de spots, banners, um survey e um microsite. Ao longo de cerca de dois meses, a população será impactada através de mensagens gerais, transversais a todos, e através de mensagens especiais, dedicadas a diferentes grupos de risco.

“É com enorme expectativa que lançamos mais uma campanha de sensibilização”, começa Isabel Saraiva, fundadora do MOVA. “Estamos prestes a entrar na época percepcionada como a de maior incidência de Gripe e Pneumonia. Se a aposta na prevenção sempre foi fundamental, sobretudo entre os grupos de risco, perante o contexto atual é imperativo que possamos contribuir para a diminuição do recurso aos cuidados de saúde, através da prevenção de doenças pela vacinação”, conclui.

Em Portugal, dados recentes do INE mostram que em 2018 a Pneumonia foi responsável pela morte de 16 pessoas por dia. Neste ano, a Pneumonia causou por 5.1% de todas as mortes no nosso país.

Entre os indivíduos mais suscetíveis à Pneumonia Pneumocócica, estão as crianças de pouca idade e os idosos, e pessoas com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais. Todos devem ser protegidos.

Existe, desde junho de 2015 uma norma da Direção-Geral da Saúde que recomenda a vacinação antipneumocócica a todos os adultos pertencentes a grupos de risco. Um investimento na sua saúde, na prevenção de eventuais internamentos por Pneumonia Pneumocócica e na redução do número de mortes por esta causa. É tempo de levarmos este documento a sério.

 

Quinzena do Coração
Para assinalar o Dia Mundial do Coração, efeméride comemorada todos os anos a 29 de setembro, a Fundação Portuguesa de...

“Os sistemas de saúde, os profissionais de saúde e a população têm vivido tempos muito difíceis e é muito importante continuarmos a promover iniciativas capazes de consciencializar cada vez mais a população para a importância de cuidarmos dos nossos corações. A Covid-19 é responsável por várias complicações graves nos doentes cardiovasculares, como é o caso das miocardites, arritmias, tromboembolismo e enfartes do miocárdio. Sabemos também que estes doentes têm um maior risco de morte no caso de infeção por Covid-19, pelo que a Fundação Portuguesa de Cardiologia quer fazer a diferença e diminuir o impacto desta pandemia neste grupo de risco”, sublinha Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

Para aumentar a consciencialização em torno da temática, a Fundação Portuguesa de Cardiologia vai partilhar ao longo de 15 dias, nas suas redes sociais, um conjunto de vídeos que vão abordar temáticas como a importância da atividade física em seniores e nos jovens, alimentação saudável, hipertensão arterial, suporte básico de vida, entre outros. Alguns destes vídeos, contam com a colaboração da Federação de Ginástica de Portugal e da Federação Portuguesa de Atletismo. Quem também se vai juntar à Fundação Portuguesa de Cardiologia nesta Quinzena do Coração são os chefes de cozinha Justa Nobre e Chakall que darão o seu contributo em vídeo com a partilha de receitas saudáveis.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia vai ainda promover um webinar, no dia 29 de setembro, pelas 18h30, dedicado à temática “Doentes cardíacos e Covid-19”.

Ainda no dia 29 de setembro, a Fundação Portuguesa de Cardiologia, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia e o Município de Peniche, assinalam a efeméride com um conjunto de atividades associadas à promoção da atividade física.

O mote da Quinzena do Coração segue a linha proposta pela World Heart Federation para comemorar a efeméride em 2020. De acordo com esta entidade internacional, vivemos atualmente tempos sem precedentes, nos quais sistemas de saúde e profissionais de saúde foram desafiados ao limite, sendo agora mais importante do que nunca que a população tenha um papel fundamental e cuide do seu coração e dos seus familiares e amigos, consciencializando todos à sua volta para a importância deste gesto.

Mais informação em http://www.fpcardiologia.pt/.

29º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas
O 29º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) vai realizar-se, pela primeira vez, em formato online, nos dias 27 e 28 de...

Após o adiamento do evento, inicialmente previsto para a Exponor, em Matosinhos, de 5 a 7 de novembro, e face às condições associadas à pandemia Covid-19, o Conselho Diretivo da OMD decidiu apostar num evento virtual e imersivo na última sexta-feira e sábado do mês de novembro. 

A médica dentista Célia Coutinho Alves preside à comissão organizadora deste evento que adota na sua 29ª edição um inovador formato online – possibilitando a participação de todos a partir de qualquer local e em segurança, e de forma a continuar a mostrar, debater e valorizar a medicina dentária em Portugal.

Um dos maiores eventos do sector da saúde na Península Ibérica, que reúne habitualmente todos os anos cerca de 6 mil participantes, o Congresso irá viver esta edição centralizado numa plataforma online desenvolvida de raiz para o efeito e acessível por desktop e mobile, disponibilizando conteúdos genéricos, bem como conteúdos exclusivos para os participantes inscritos. 

Na home page surgirá um hall de entrada virtual do Congresso, numa visão 180º. Depois de uma mensagem vídeo de boas-vindas do bastonário da OMD, Miguel Pavão, e da presidente da Comissão Organizadora, Célia Coutinho Alves, os participantes terão à sua escolha um conjunto de secções dedicadas. 

Destaque para uma área dedicada a sessões científicas em direto com oradores nacionais e internacionais de língua portuguesa, para uma área de vídeos on demand – para ver ou rever sessões que já aconteceram, com vídeos que ficam gravados e disponíveis até ao final do ano -, ou ainda para uma área vocacionada para apresentações científicas, que oferece a possibilidade de download dos pósteres.

A tradicional Expodentária Portugal, a decorrer em simultâneo com o congresso virtual, foi também ela reinventada. Os stands ganham vida num showroom virtual que proporcionará aos visitantes uma experiência imersiva e aos expositores a possibilidade de idealizar um espaço de contacto com os médicos dentistas e de apresentação das suas novidades, numa secção dedicada que estará acessível para visita até ao final de janeiro do próximo ano.

Para o bastonário da OMD, Miguel Pavão, este congresso virtual e imersivo é um claro sinal de positividade e adaptação a uma crise pandémica que está a pôr à prova a Humanidade: ““A Covid-19 obrigou-nos a uma reformulação profunda das nossas rotinas. A vida não pode ficar em suspenso. Por isso, após uma reflexão interna, e de escutarmos patrocinadores, oradores e médicos dentistas, entendemos reinventar este encontro anual, com um Congresso virtual, num formato que queremos que seja diferenciador, capaz de proporcionar uma experiência verdadeiramente imersiva e a todos os participantes”.

A presidente da Comissão Organizadora, Célia Coutinho Alves salienta que “este será um desafio aliciante, não temos dúvidas. Estamos conscientes que irá exigir o máximo esforço de toda a comissão organizadora, e de toda a equipa da OMD, num tempo recorde. Mas tudo faremos para que, nas atuais condições, o evento deste ano possa estar à altura da qualidade a que todos os médicos dentistas estão habituados a encontrar no Congresso OMD”. 

Doenças hemato-oncológicas
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) vai realizar este ano, pela primeira vez, as Jornadas Virtuais Nacionais, cujo...

As jornadas com transmissão virtual vão contar com a participação de personalidades de entidades de relevo no panorama nacional da área da saúde, como o INFARMED, Direção-Geral da Saúde e APIFARMA. O programa conta também com a intervenção de especialistas da área de Hematologia e com o testemunho de doentes.

No primeiro dia de arranque das jornadas, entre as 10h30 e as 18h00, estarão em debate temas como:

  • Relação médico-doente: preocupações e melhorias
  • Gestão de cuidados de enfermagem na pessoa com doença hemato-oncológica
  • Direitos do doente e cuidador
  • Aspetos emocionais com o doente e cuidador
  • Alimentação adequada para doentes hemato-oncológicos

No dia seguinte, a 27 de setembro, entre as 09h30 e as 12h45, a discussão será centrada em temas como:

  • Acesso a medicamentos inovadores em Portugal
  • Linfoma – Terapias existentes e inovadoras em Portugal
  • Leucemias – Terapias existentes e inovadores em Portugal
  • Avanços na compreensão da leucemia tendo em vista melhores terapêuticas no futuro, com a participação do hematologista de renome internacional Robert P. Gale

As sessões de abertura e encerramento das Jornadas ficam a cargo do presidente da APCL, Manuel Abecasis, que comenta: “Optámos por realizar este encontro num registo virtual, de forma a que fosse possível juntar, em segurança, profissionais de saúde, membros de entidades da saúde, doentes e cuidadores, e colocar no centro do debate as leucemias e os linfomas com o objetivo de esclarecer e antever os principais desafios das doenças hemato-oncológicas”.

As inscrições para este evento são gratuitas e podem ser feitas online aqui. As Primeiras Jornadas da APCL contam com o apoio das farmacêuticas: Bristol Myers Squibb, Abbvie, Janssen, Roche, Amgen, Astellas, Astrazeneca, Pfizer e Takeda.  O programa completo das Jornadas e todas as informações úteis estão disponíveis no site da APCL em www.apcl.pt/pt.

Iniciativa COVID-19
Em resposta à crise sanitária, a Air Liquide Foundation lançou já em março de 2020 a Iniciativa COVID-19. Mais de 2 milhões de...

Em contexto de emergência, a Fundação já aprovou 10 projetos científicos e 21 projetos de ajuda social de emergência em todos os continentes desde março de 2020.

Projetos científicos para acelerar a investigação sobre a COVID-19

Através da Iniciativa COVID-19, a Air Liquide Foundation decidiu apoiar projetos de investigação voltados para uma melhor compreensão do vírus e dos seus modos de transmissão, melhorando o seu tratamento e determinando efeitos a longo prazo nos pulmões. Dez projetos científicos respondendo a esses desafios-chave foram selecionados após avaliação por médicos e especialistas da Air Liquide, bem como após validação por um Comitê Científico. A Air Liquide Foundation, em linha com a sua missão de apoiar projetos de investigação em doenças respiratórias, continua assim o seu empenho ao lado de equipas europeias de investigação, de modo a fazer avançar o progresso da Ciência e desenvolver novos protocolos de saúde.

A Air Liquide Foundation também aprovou o apoio a 21 projetos de emergência social, realizados por associações parceiras da Fundação, em todos os continentes. Ao fornecer suporte alimentar ou equipamento de proteção, voltar a juntar as pessoas e aumentar a consciencialização sobre o coronavírus e formas de prevenção, estes projetos ajudam indivíduos isolados, particularmente expostos ao vírus COVID-19 e às suas consequências sociais e económicas.

Desde o mês de março, foram apoiados pela Fundação 10 projetos de investigação e 21 projetos de emergência social, no âmbito da Iniciativa COVID-19, no valor total de 1,1 milhões de euros. No total, mais de 2 milhões de euros de financiamento excecional serão alocados ao longo de dois anos para a luta contra a COVID-19.

Jean-Marc de Royere, Vice-Presidente Sénior, Chairman da Air Liquide Foundation e membro do Comitê Executivo do Grupo: “Temos duas responsabilidades perante esta crise de saúde: a longo prazo, precisamos de entender melhor o vírus COVID-19 para aprender como nos protegermos dele e, a curto prazo, devemos apoiar aqueles que são mais vulneráveis a ele. Num contexto sem precedentes, a Air Liquide Foundation lançou muito rapidamente a Iniciativa Covid-19 para se comprometer com essas duas questões principais, com o apoio da experiência do Grupo. Elogio o compromisso dos colaboradores da Air Liquide, tanto na Fundação como na área e no campo.”

Profissionais de saúde
Depois de várias edições em diferentes especialidades médicas, o MatcH the Guidelines está de regresso para a sua estreia na...

Entre outubro de 2020 e março de 2021, os participantes serão desafiados a resolver mensalmente, na plataforma online do MatcH the Guidelines, casos clínicos ficcionados que ilustram situações e condições da vida real. Os casos são elaborados por uma Comissão Científica independente, que inclui alguns dos melhores especialistas nacionais: Dr. João Raposo (CHULN), Prof. Maria Gomes da Silva (IPO Lisboa), Dr. José Pedro Carda (CHUC), Prof. António Almeida (Hospital da Luz), Dr. Mário Mariz (IPO Porto) e Prof. Cristina João (Fundação Champalimaud).

Cada caso clínico terá um conjunto de questões de escolha múltipla, a ser respondidas com base em guidelines, recomendações ou outros artigos científicos. Após a realização dos primeiros seis casos (um caso de teste e cinco para resolução), serão apurados os 10 participantes com melhor desempenho, que terão acesso à resolução do caso final. Este último exercício ditará os grandes vencedores do MatcH the Guidelines, distinguidos com 5.000€ e 2.000€ em educação médica.

Esta nova edição destina-se a profissionais de saúde, com prática clínica em Portugal, registados no Colégio de Hematologia da Ordem dos Médicos ou atualmente a frequentar um programa de internato médico na especialidade.

Criado em 2016, o MatcH the Guidelines conta já com cinco edições em diferentes especialidades médicas, como a Gastroenterologia, Pediatria e Reumatologia. No total, o programa já envolveu cerca de 250 participantes na resolução de 25 casos clínicos. 

As inscrições para a primeira edição do MatcH the Guidelines na Hematologia podem ser feitas até dia 30 de setembro em http://www.matchtheguidelines.com/

Portugueses descontentes com setor
Numa altura em que o país regressa ao Estado de Contingência, o Portal da Queixa revela um estudo analítico sobre as...

De acordo com o estudo desenvolvido pela equipa do Portal da Queixa, as farmácias, os hospitais públicos, os centros de saúde o os hospitais privados são as entidades maior alvo das reclamações, com destaque para as farmácias que, comparativamente com o período homólogo, registaram o maior crescimento do número de queixas, uma subida de 284%.

SETOR PÚBLICO: da dificuldade de marcação de consulta ao mau atendimento

Relativamente às farmácias, no início da pandemia, verificou-se que o principal problema reportado foi a venda de máscaras (58%), devido ao enorme tempo de espera e escassez do produto, seguindo-se o exponencial aumento dos preços praticados do álcool gel desinfetante, que geraram 37% das queixas.

Os centros de saúde registaram como principal motivo de reclamação a dificuldade de contacto para a marcação de consultas (56% das queixas).

No topo das insatisfações dirigidas aos hospitais públicos, o mau atendimento e o serviço prestado representaram 21% das reclamações dos consumidores.

A nível geográfico, o Portal da Queixa identificou que os distritos em que os portugueses mais reclamaram do setor público de Saúde foram: Lisboa, Porto e Setúbal.

Ainda na análise ao setor público o estudo revela que, no que diz respeito ao perfil do consumidor que reclamou, o género feminino lidera a maioria das queixas reportadas (59%) e o género masculino (41%). A faixa etária dos portugueses que mais reclamaram situa-se entre os 25 e os 54 anos de idade (74%)

SETOR PRIVADO: faturação errada, taxas de kits de proteção e mau atendimento

A análise do Portal da Queixa ao setor privado de Saúde permitiu identificar que o principal problema relatado pelos consumidores no que se refere a hospitais e clínicas privadas, está relacionado com a faturação errada de valores indevidos (43%). Também a cobrança de taxas de kits de proteção Covid-19 foi motivo de 23% das reclamações geradas, e o alegado mau atendimento foi responsável por 12%.

No que se refere às queixas dirigidas aos laboratórios de análises clínicas, 27% estão relacionadas com os rastreios à Covid-19.

A nível geográfico, o Portal da Queixa identificou que os distritos em que os portugueses mais reclamaram do setor privado de Saúde foram: Lisboa, Porto, Braga e Setúbal.

No que diz respeito ao perfil do consumidor que mais reclamou contra o setor privado de Saúde, as mulheres mantêm-se na linha da frente com distinção (63% das queixas) e os homens apenas 36%. Nas reclamações por faixa etária dos portugueses, a maioria situa-se também entre os 25 e os 54 anos de idade (76% das queixas).

Portugueses descontentes com o setor da Saúde

Segundo revela a análise do Portal da Queixa, em ambos os setores - público e privado -, a média da avaliação dos portugueses ao serviço prestado é de 4 em 10.

Na opinião de Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e fundador da Consumers Trust: “O Serviço Nacional de Saúde continua a registar taxas de insatisfação muito elevadas de ano para ano, não demonstrando melhorias contínuas no serviço prestado. Enquanto que, verificámos indicadores de redução do número de reclamações através dos canais do estado, nomeadamente no Livro Amarelo e de Reclamações, que induzem em erro na interpretação do atual estado do setor, no Portal da Queixa este crescimento é demais evidente, demostrando não só que os utentes do SNS estão descontentes com o serviço prestado, como também pela desacreditação no regulador, que manifestamente não traduz confiança na resolução dos problemas apresentados. Este comportamento já é transversal a quase todos os setores, na medida em que os portugueses já perceberam que a partilha pública dos problemas que encontram na prestação dos serviços públicos, traduz melhores resultados através da visibilidade pública, que permite uma avaliação mais transparente e coerente com a realidade, sem filtros políticos e económicos. Por outro lado, o serviço privado de saúde continua a não ser uma alternativa viável para a maioria das famílias portuguesas, onde a cobrança de valores exagerados na faturação pós-prestação do serviço, afastam os potenciais clientes do setor, obrigando-os a sacrificarem-se na espera de consulta através do SNS.”

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