Alterações do pé
A Associação Portuguesa de Podologia (APP) alerta para as principais causas do surgimento de alterações podológicas nos idosos,...

Existem inúmeras quedas todos os anos, algumas que implicam internamento e até mesmo a morte. Em Portugal, entre 2000 e 2013, em cada 100 internamentos em indivíduos com mais de 65 anos, três tiveram como causa uma queda, sendo que, em média, cada um destes internamentos teve a duração de 13 dias. De referir ainda, que a cada 100 internamentos devido a quedas, seis têm como desfecho a morte ainda no hospital.

Uma percentagem significativa das quedas dos idosos está associada às alterações do pé, à dificuldade de equilíbrio, às limitações de marcha e ao tipo de calçado inadequado. 

“Com o avançar da idade aparecem as primeiras complicações na saúde dos idosos. Os pés, membros habitualmente esquecidos, não são exceção. Alguns fatores impulsionadores do aparecimento de doenças podológicas, danificando a estrutura do membro inferior, podem estar relacionadas com a utilização de calçado desadequado ao longo da vida; a regular realização de atividades que requeiram estar muito tempo de pé, o sedentarismo, a obesidade e a presença de doenças crónicas, como a Diabetes ou a Doença Arterial Periférica, que contribuem para a má circulação sanguínea”, explica Manuel Portela, presidente da APP.

“À medida que a idade avança, os cuidados devem ser redobrados, sendo importante consciencializar as pessoas de que estas doenças, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo por um especialista, podem afetar negativamente a mobilidade dos idosos, provocar instabilidade postural e contribuir de forma significativa para o aumento do número de quedas, pondo em causa a própria vida”, acrescenta.

Para além de prestar atenção à sua saúde e visitar com regularidade um podologista, devem também ser adotados alguns hábitos nos cuidados a ter com os pés, tais como: manter uma boa e diária hidratação; cortar as unhas de forma reta (não cortando os cantos); fazer higiene diariamente, tendo o cuidado de secar bem nos espaços interdigitais; optar por meias de fibras naturais (preferencialmente em algodão ou lã); optar pelo calçado de tamanho apropriado e, se possível, em pele; evitar o calçado de salto alto; usar calçado apropriado para andar dentro de casa e evitar andar descalço em lugares públicos.

O Dia Internacional do Podologista, que se assinala no próximo dia 8 de outubro, é organizado, anualmente, pela Federação Internacional de Podologia (FIP), que tem como propósito envolver todos os membros da comunidade científica e apelar a um maior reconhecimento da profissão. Esta data pretende ainda assinalar a existência de uma especialidade que tem vindo a crescer, ano após ano, em Portugal e no mundo, através dos diversos esforços que têm sido efetuados nesse sentido.

Resultados do Programa Mais Contigo
Resultados do programa de prevenção do suicídio Mais Contigo, no ano letivo de 2019-2020, apelam a “uma maior necessidade de...

Foram 8094 adolescentes, a frequentarem 127 escolas e colégios de norte a sul do país, que participaram, no ano letivo 2019-2020, no programa de prevenção de comportamentos suicidários em meio escolar Mais Contigo, dos quais «30,9% apresentaram sintomatologia depressiva (18,9% moderada ou grave) e 10% estão em risco elevado de ter comportamentos suicidários».

Os dados foram revelados na última quarta-feira à tarde, no IX Encontro Mais Contigo (em formato de webinar), pelas entidades gestoras de um programa que está no terreno desde 2009, primeiro a nível regional e nos últimos anos já com dezenas de parceiros pelo país: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro.

José Carlos Santos, professor da ESEnfC e coordenador do projeto, referiu, ainda, a identificação e o acompanhamento, pelos parceiros do Mais Contigo – além dos estabelecimentos escolares, no último ano letivo colaboraram 17 agrupamentos de centros de saúde (ACES) e 2 unidades locais de saúde (ULS) das administrações regionais de saúde do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo, do Algarve e do Norte –, de «algumas dezenas de jovens em risco»: 20 foram encaminhados para cuidados especializados e 70 foram referenciados para os cuidados de saúde ou para os gabinetes de apoio ao aluno locais.

Cerca de 1500 docentes, assistentes operacionais e encarregados de educação foram, também, durante esse período, sensibilizados para as questões da saúde mental.

 Pandemia torna programas de saúde mental mais necessários

“A pandemia que vivemos traz menor bem-estar e, nalguns casos, sofrimento psicológico, sendo que uma minoria de pessoas adoecerá do ponto de vista mental. Embora não se saiba ainda a dimensão, sabemos que algumas repercussões ficarão do confinamento, do medo de ser contaminado ou contaminar, das novas aprendizagens da vida em sociedade, em que os jovens não deixarão de ser afetados. Por isso, programas como o Mais Contigo tornam-se ainda mais necessários”, notou, durante a sessão de abertura, José Carlos Santos.

O professor da ESEnfC, especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, registou, “com agrado, o reconhecimento por parte do Programa Nacional de Saúde Mental (PNSM), da continuidade do apoio e financiamento ao Mais Contigo”, consciente “do aumento da responsabilidade que tal decisão comporta, mas, sobretudo, com a noção da importância que programas deste tipo têm em termos de saúde pública”, ao nível da “diminuição em comportamentos suicidários” anos mais tarde.

Porém, para o coordenador do Mais Contigo, “o trabalho desenvolvido” pelo programa de prevenção de comportamentos suicidários em meio escolar “apela a uma maior necessidade de presença de profissionais de saúde mental nas escolas, sejam psicólogos ou enfermeiros de saúde mental, mas também de maior interligação entre a escola e as instituições de saúde”.

“O estigma, os processos de negação, de vergonha, de medo, de incompreensão e de falsos conceitos estão ainda presentes e dificultam intervenções atempadas no início do período crítico pós-comportamento”, afirmou José Carlos Santos.

Intervieram, ainda, na sessão de abertura do IX Encontro Mais Contigo, a presidente da ARS Centro, Rosa Reis Marques, a presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, a enfermeira diretora de Enfermagem do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Áurea Andrade, e o diretor do PNSM, Miguel Xavier, que elogiou o programa, que disse estar “perfeitamente estabelecido”, com “resultados creditados” e uma sistemática “prestação de contas”.

O Mais Contigo trabalha aspetos como o estigma em saúde mental, o autoconceito e a capacidade de resolução de problemas, devidamente enquadrados na fase da adolescência. A população-alvo deste programa é constituída por alunos do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.

Doença genética hereditária
A Doença de Gaucher é uma doença genética hereditária, autossómica recessiva, devida a alterações no

No seu conjunto, denominam-se doenças lisossómicas. Destas, a Doença de Gaucher é a mais frequente, em todos os grupos étnicos, com prevalência estimada 1: 40.000 a 1:60.000 pessoas, maior em populações descendentes de judeus Ashkenazi. Existem mais de 200 diferentes mutações, implicando variação na apresentação, sendo alguns doentes assintomáticos até idades avançadas. A esperança de vida à nascença de doentes com o tipo 1, o mais frequente, estima-se ser cerca de 5-10 anos inferior à da população em geral.

Na Doença de Gaucher a acumulação é de glucocerebrosídeos, nos lisossomas dos macrófagos existentes, principalmente no baço, fígado e medula óssea, levando ao aumento do seu volume; os pulmões, rins, tecido nervoso, coração, olhos e pele também podem ser atingidos.

Os sintomas e sinais são variados: anemia (com astenia, fadiga mais fácil), redução do número de plaquetas com hemorragias, desconforto abdominal, dores ósseas, maior risco de fracturas patológicas, crises ósseas. Nas formas mais graves, os sintomas surgem na infância, predominando sintomas neurológicos como apraxia oculomotora, estrabismo, hipertonia, convulsões e deterioração mental rápida. Nestas formas, a morte ocorre em idade precoce, existindo formas neonatais letais. Existem ainda formas intermédias, com alterações neurológicas e somáticas, de início na adolescência ou em adultos jovens.

O diagnóstico é confirmado pela medição da actividade enzimática da glucocerebrosidade em leucócitos de sangue periférico; o estudo genético auxilia no prognóstico e progressão da doença. O atingimento determina-se com exames como ecografia abdominal, radiografia do esqueleto, densitometria óssea e ressonância magnética óssea.

A Doença de Gaucher foi a primeira das doenças lisossómicas a dispor de tratamento específico, corrigindo a deficiente actividade da enzima defeituosa directamente (Terapêutica de substituição enzimática, obtida actualmente por técnicas recombinantes, mais seguras e disponíveis) ou modificando a via metabólica, tratando a anemia e baixa de plaquetas, redução do tamanho de fígado e baço, prevenção de lesões ósseas, com melhoria franca da qualidade de vida. Estas terapêuticas estão disponíveis em Portugal, sendo a sua prescrição e administração precedida de avaliação clínica minuciosa, sendo algumas possíveis mesmo durante uma possível gravidez. Infelizmente nas formas que ocorrem nas idades mais jovens, ainda não existem terapêuticas com a mesma eficácia. A investigação continua, para descobrir tratamento para estes doentes, assim como terapêuticas mais eficientes e cómodas para os doentes.

*este artigo não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico, por opção do autor

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Adoção das TIC na área da saúde
Nudge Digital, ONCOMMUN, MyPharmaGenes® e Mordomo Digital são os 4 vencedores do concurso, dos 10 projetos finalistas que...

Sob o tema – Digital Acceleration: can health catch the wave?, os Prémios Saúde HINTT – Maturidade Digital, tiveram como objetivo reconhecer e divulgar as melhores práticas de adoção das TIC na área da saúde, que têm como objetivo melhorar a segurança do cidadão, apoiar a decisão clínica e a eficiência global.

Desta forma, na categoria de Clinical Outcomes, o vencedor do HINTT 2020 foi a solução desenvolvida pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), com o Projeto “Nudge Digital - Redução da sobre prescrição de Antibióticos”. Este consiste numa solução que representa a realização do potencial do big data na melhoria de processos terapêuticos, objetivando a transformação digital dos sistemas de saúde portugueses articulada com a aplicação das melhores práticas de investigação em ciência de dados.

Por sua vez, o Projeto “ONCOMMUN”, do IPO Coimbra, venceu na categoria de Patiet Safety, um Programa Europeu Inovador de Acompanhamento Online: Suporte Psicológico e Educação para a Saúde em Doentes com Cancro da Mama. É uma ferramenta digital inovadora, com 4 níveis de cuidados em saúde, que apoia as doentes na identificação das suas necessidades físicas e psicológicas e na seleção de recursos para fazer face a essas mesmas necessidades.

Das startups a concurso – na categoria Startup Innovation - o Projeto “MyPharmaGenes®” foi o vencedor. Um teste genético, realizado a partir de uma amostra de epitélio bucal, e o acesso a uma WebApp interativa que ajuda o médico e o paciente a gerir os medicamentos prescritos, bem como a assinalar efeitos secundários, de forma muito personalizada e ao longo de toda a sua vida. Já na categoria Value Proposition venceu a Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), com o projeto Mordomo Digital, uma aplicação móvel que visa a simplificação da atividade clínica com garantia de registo da informação com segurança no doente certo, recorrendo a mecanismos de reconhecimento de voz para o diário clínico de internamento, bem com acesso à informação em tempo real de dados de suporte à prestação de cuidados clínicos.

Fazendo um balanço da 4ª edição do HINTT, Filipa Fixe, Executive Board Member da Glintt, menciona que “esta edição foi, sem dúvida, bastante positiva, uma vez que batemos o record das candidaturas, ultrapassamos em cerca de 50% os anos anteriores. Tendo em conta o ano atípico que estamos a viver, provocada pela Covid-19, as nossas expetativas não eram as mais favoráveis, pelo que foi com surpresa quando verificámos uma motivação incrível por parte das entidades candidatas. O que só vem, uma vez mais, comprovar o que temos vindo a defender constantemente: a junção da tecnologia ao setor da saúde é o mote para haver mais equidade a custos controlados e melhores resultados em saúde”, refere.

O HINTT enquanto “montra” de projetos de referência a nível nacional permite que as instituições e as equipas partilhem entre si ideias que podem resultar em novos projetos ou novos modelos de implementação das soluções propostas, garantindo um maior impacto tanto para as entidades de saúde como para os utentes.

Assim, foram várias as entidades que estiveram a concurso e que ficaram entre as 10 soluções finalistas, nomeadamente: a Clynx; o Centro Hospitalar Universitário São João do Porto; o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e Espinho; o INEM; o NeVARo Tech e a Hopecare.

“São, cada vez mais, os projetos que não são realizados apenas por um perfil de profissionais, mas sim por equipas multidisciplinares que vão da engenharia às ciências da vida, incluindo novas tecnologias e tecnologias emergentes (ex: IA, NPL). Estas equipas multidisciplinares conseguem definir o problema a resolver, desenvolver a solução e garantir a sua implementação junto de profissionais de saúde e dos utentes. Ou seja, são projetos na sua maioria com uma avançada maturidade digital, pilotos ou não, entre outros que - apesar de embrionários - reúnem um enorme potencial tecnológico para a área da saúde, privilegiando sempre o conceito do patient centered”, afirma Filipa Fixe, Executive Board Member da Glintt.

Necessária mais informação
A Ministra da Saúde, Marta Temido, adiantou ontem que a utilização de testes rápidos de diagnóstico COVID-19 está apenas...

“A utilização destes testes em outros contextos não foi ainda considerada como suficientemente esclarecida e, portanto, durante os restantes dias desta semana há trabalhos adicionais a serem feitos”, esclareceu a governante, em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da COVID-19.  

A responsável esclareceu que este tema está a ser tratado por um grupo de peritos da Direção-Geral da Saúde (DGS), do Instituto de Saúde Ricardo Jorge (INSA), da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e de outros serviços de saúde, que definiram aquilo que poderá ser, numa primeira fase, a utilização destes testes.  

“Estes testes poderiam ser considerados no diagnóstico urgente de casos suspeitos sintomáticos com início dos sintomas há menos de 7 dias em situações em que os testes rápidos representassem uma vantagem para a implementação de medidas de controlo da transmissão”, acrescentou Marta Temido. 

 

Medida não engloba concursos habituais
O Conselho de Ministros aprovou hoje o Decreto-Lei que estabelece um regime excecional de constituição de relações jurídicas de...

Através deste regime pretende-se integrar 2.995 trabalhadores no Serviço Nacional de Saúde (SNS), distribuídos por vários grupos profissionais (enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e operacionais), sem prejuízo de contratações de profissionais de saúde, ao abrigo de procedimentos concursais específicos.

A contratação sem termo destes 2.995 profissionais vai "conferir estabilidade no contexto do serviço prestado pelo SNS" e inclui 1.320 assistentes operacionais, 912 enfermeiros, 480 assistentes técnicos, 220 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e 63 outros profissionais.

A Ministra reiterou que esta medida não engloba os concursos habituais de recrutamento de pessoal médico que estão a decorrer e que incluem "911 médicos hospitalares, 39 médicos de saúde pública e 435 especialistas de Medicina Geral e Familiar".

Esta medida visa promover a estabilidade no emprego em linha com o Programa do Governo e com o Programa de Estabilização Económica e Social, destinando-se a colmatar as necessidades de prestação direta de cuidados e de prestação de serviços de suporte, permitindo fixar no SNS profissionais de saúde através da conversão de contratos a termo resolutivo celebrados ao abrigo do regime excecional de contratação, aprovado no âmbito da pandemia Covid-19.

 

Principais recomendações
Os doentes com Psoríase devem ter cuidados com o seu estilo de vida.

Um dos cuidados referidos recorrentemente na gestão da psoríase, e da saúde em geral, é a recomendação de um estilo de vida saudável “com consumo de alimentos ricos em antioxidantes, alimentos sem gorduras saturadas… o fundamental é dar preferência por uma dieta equilibrada e com atenção ao peso” explica Paulo Ferreira. Existem vários alimentos que são recomendados para os doentes, como os frutos vermelhos, os vegetais, “como o tomate, que tem ácido ascórbico e vários antioxidantes que fazem bem à Psoríase”, indica o dermatologista.

Por outro lado, para uma melhor gestão da Psoríase, “deve-se combater o stress, mas também combater o stress oxidativo, ao dar preferência aos derivados da Vitamina E, da Vitamina C, ao consumo de brócolos, de frutos secos com gordura polinsaturada”. Portanto, vegetais, peixes gordos, gorduras polinsaturadas, e a “calibração adequada dos hidratos de carbono é fundamental. É também recomendável o aconselhamento de nutricionista, existindo assim, uma abordagem holística do doente”, afirma o médico.

O Exercício físico, a par de uma boa alimentação é essencial, mas “deve ser adaptado à capacidade da pessoa. Muitas vezes recomenda-se ao doente encontrar um coaching adequado”. Por último, “uma boa qualidade do sono”, indica o dermatologista, isso ajuda o doente e permite o controlo do peso.

Muitos doentes perguntam se podem ou não fazer depilação a laser. Há muitos tipos de depilação, “depilação a laser, depilação com luz pulsada, depilação a laser alexandrino, de iodo… Portanto, quem faz, como se faz, são fatores importantes que devem ser analisados caso a caso”, afirma Paulo Ferreira, que indica que a melhor opção é aconselhar de forma personalizada sobre esses cuidados. Os cuidados e aconselhamento médico são fulcrais, pois “aparecem-me muitos doentes que às vezes têm a sua Psoríase agravada pelo uso inadequado do laser, por exemplo”, indica o dermatologista.

Em relação ao sol, “é um clássico, dizer-se que a Psoríase melhora com o sol e piora no Inverno” indica o dermatologista, pois “os ultravioletas fazem bem à doença, tal como a outras doenças de pele, na verdade, mas claro que a exposição ao sol deve ser em moderada, ajustada ao fotótipo do doente”, complementa. Os solários são “uma questão muito polémica porque ainda não há uma legislação eficiente e rigorosa sobre os mesmos, pois a sua frequência e recomendação ainda não está legislada em Portugal”. No entanto, seja nas “termas de águas sulfurosas, nas águas termais, o que importa é o doente sentir-se bem. Pois essas práticas não são medidas terapêuticas, mas sim adjuvantes…, como não fumar, fazer exercício físico, evitar o stress, ouvir música, fazer meditação…”, afirma o médico. Por isso, desde que contribua para o bem-estar do doente como um todo, não se devem proibir.

Para além disso, os dermatologistas, muitas vezes, recomendam cápsulas com antioxidantes, “que previnem o stress oxidativo, devido ao excessivo impacto do sol ao nível sistémico da pele”, acrescenta.

Para saber mais, assista aos episódios da série “Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast”, da PSOPortugal aqui:

Episódio 1: https://www.youtube.com/watch?v=R6IwSvf9QqI&t=40s

Episódio 2: https://www.youtube.com/watch?v=z6cN5dptqsc

Episódio 3: https://www.youtube.com/watch?v=pUV1MIZJnlc

Episódio 4: https://www.youtube.com/watch?v=xPnROikV-B4

Episódio 5: https://www.youtube.com/watch?v=FHnlv5ArxPI

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Soluções de tratamento
Com o objetivo de dar resposta a esta questão, as farmacêuticas Sanofi Genzyme e a Regeneron lançam pela segunda vez a Bolsa...

Francisco del Val, diretor geral da Sanofi Portugal, destaca: “A Bolsa “Agents of Change” Atopic Dermatitis Challenge é simultaneamente uma oportunidade de apoiar as pessoas com dermatite atópica e de sensibilizar para o real impacto desta doença. Só em Portugal estima-se que existam cerca de 440.000 pessoas com DA, uma doença crónica com grande impacto físico, social e económico. Um impacto que não dá tréguas no dia a dia com os seus sintomas tantas vezes imprevisíveis e graves.  Esta é a nossa motivação para ir mais além na procura de soluções que melhorem a vida destas pessoas.”

Este desafio apela à colaboração de todos e à união de esforços a nível mundial, incentivando os agentes da mudança a partilharem as suas ideias e os seus projetos para ajudarem as pessoas a gerirem a imprevisibilidade diária da DA e sensibilizarem quem os rodeia para o impacto da doença.

É através de grandes e pequenas ideias que juntos conseguimos mudar a dermatite atópica. Qualquer pessoa pode candidatar-se a esta bolsa, desde que em grupo e ligados a uma organização não governamental de qualquer tipo, incluindo, por exemplo, associações de doentes e sociedades médicas, grupos de defesa dos direitos dos doentes, etc. As inscrições estão abertas até dia 12 de outubro em www.openideo.com/challenge-briefs/agents-of-change-ad-challenge-navigating-uncertainty.

Até cinco projetos terão a oportunidade de receber uma bolsa de até 10 mil dólares (cerca de 8.600 euros) para apoiar o desenvolvimento e implementação das soluções propostas. O financiamento concedido varia de acordo com a escala da proposta enviada. Para além disso, terão a oportunidade de apresentar e discutir as suas ideias com a comunidade com Dermatite Atópica e especialistas em saúde e inovação. O anúncio dos projetos vencedores será feito a partir de dia 15 de junho de 2021. O regulamento completo pode ser consultado em www.openideo.com/challenge-briefs/agents-of-change-ad-challenge-navigating-uncertainty.

Em 2019, ano de lançamento da bolsa “Agents of Change” Atopic Dermatitis Challenge, o tema em destaque foi o inaceitável, e às vezes ignorado, bullying ou estigma vivenciado por pessoas que vivem com dermatite atópica. Nesse ano, em 48 dias foram submetidos 44 projetos de 15 países. As organizações selecionadas para receber esta bolsa em 2019 foram: Atopika (Eslovénia), Eczema Support (Austrália), Global Parents for Eczema Support (EUA), Jammi Light Up (Tanzânia), The Diana Award (Reino Unido).

70% dos doentes ainda não têm acesso a cuidados paliativos
No âmbito da celebração dos 25 anos e do Mês dos Cuidados Paliativos a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos lança a...

Segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde a pandemia pela Covid-19 abalou os sistemas de saúdes com a interrupção dos diagnósticos, tratamentos, referenciação, com as restrições aos cuidados de saúde e com a reorganização das políticas de funcionamento hospitalar.

“A pandemia lançou um desafio às nossas equipas de cuidados paliativos e a resposta possível foi o recurso às novas tecnologias, como as videochamadas, para minimizar o sofrimento do doente e das famílias, quando se viram privados das visitas e do contacto físico com os seus entes queridos. Foi com base nesta premissa que lançamos o mote da campanha “Ligados para cuidar”. Pois, queremos continuar ligados e presentes quer na vida dos nossos doentes quer no sistema de saúde perante uma situação tão grave de saúde pública”, explica Dr. Duarte Soares, Presidente da APCP.

O equilíbrio entre o esforço para controlar a transmissão do vírus e o esforço por manter cuidadas as pessoas em situação de doença crónica e com necessidades paliativas tem se apresentado como um desafio quase impossível. Se antes de um contexto pandémico as respostas em cuidados paliativos eram exíguas, agora essa falha tornou-se ainda mais evidente.

“A possibilidade do aumento de doentes covid também faz prever o aumento de doentes com necessidade de apoio de equipas de cuidados paliativos (por exemplo, na gestão de sintomas, expectativas, comunicação sobre prognóstico com doente e família), quer na prestação direta de cuidados quer na assessoria a equipas clínicas que atendem diretamente estes doentes.

É evidente a necessidade de se adequar e planear atempadamente cuidados e decisões clínicas face a utentes que estejam em situação de fragilidade e de grande dependência. Além da proteção contra o coronavírus, é urgente, e constitui um dever moral e ético de todos, olhar para as pessoas mais velhas, frágeis, doentes, para as pessoas com doença crónica e garantir cuidados de saúde adequados e em tempo útil”, conclui o Presidente.

A campanha “Ligados para cuidar”, para além da mensagem de política de saúde, pretende prestar uma homenagem a todos os profissionais de saúde que dedicaram o seu tempo e o seu saber em prol do desenvolvimento destes cuidados em Portugal. A imagem da campanha é composta por presidentes e ex-presidentes, por sócios honorários e pela família Levy, que de forma altruísta permitiu e permite a formação de vários profissionais em cuidados paliativos, através das Bolsas Isabel Levy.

Opinião
O Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (NEGERMI) está a realiz

A vacinação é uma das estratégias mais importantes na prevenção primária das doenças infeciosas, constituindo atualmente uma prioridade crescente da saúde pública. Apesar do reconhecimento da comunidade científica da importância da vacinação, uma parte importante dos idosos ainda não está adequadamente imunizada de acordo com as recomendações atuais, obtendo-se uma baixa taxa de cobertura vacinal neste grupo etário.  Para isso contribuem diversos aspetos como a escassez de programas massivos de vacinação dos idosos, ao contrário do que acontece com o escalão infantil, o alastramento da desinformação relativa à vacinação e o desconhecimento de processos próprios do envelhecimento, como seja a imuno-senescência.

O envelhecimento do sistema imunitário e a subsequente diminuição progressiva da sua funcionalidade, a que se denomina imuno-senescência, relaciona-se com a atenuação do estímulo imunológico das vacinas e, por conseguinte, com a diminuição da sua eficácia nos idosos. A resposta vacinal poderá, ainda, variar entre os diversos indivíduos de acordo com a sua heterogeneidade, comorbilidades e medicação habitual, para além do tipo de vacina e via de administração. Apesar disso, as vacinas atualmente disponíveis têm um potencial suficiente para diminuir as doenças infeciosas nas idades mais avançadas.

A diminuição na resposta imune relacionada com a imuno-senescência e os múltiplos problemas clínicos dos idosos contribuem para o aumento da fragilidade e explicam a sua maior suscetibilidade às infeções. Em consequência, a elevada frequência e gravidade das doenças infeciosas relaciona-se com o aumento da utilização dos serviços de saúde e poderá comprometer o envelhecimento saudável e a qualidade e a esperança de vida, representando uma significativa causa de morbilidade e mortalidade nestes indivíduos. A descompensação das comorbilidades pré-existentes e a frequente necessidade de internamento hospitalar associam-se à deterioração da capacidade funcional e subsequente fragilidade, diminuição da qualidade de vida e risco de institucionalização.

Tendo em consideração a eficácia da vacinação, a vulnerabilidade elevada dos idosos a infeções preveníveis pela vacinação e os riscos graves e potencialmente fatais das infeções nestes doentes, o NEGERMI aconselha a vacinação atempada dos idosos de acordo com as recomendações atuais. O contacto com os serviços de saúde tanto primários como hospitalares representa uma oportunidade privilegiada para o aconselhamento e esclarecimento individual de indicações, contraindicações e efeitos adversos a fim de uma prescrição racional e adaptada a cada indivíduo. A integração da vacinação do idoso na prática clínica diária contribuirá não só para o aumento da cobertura vacinal, como também para a diminuição da prevalência de doenças infeciosas e da sobrecarga assistencial e económica do Serviço Nacional de Saúde.

Em conclusão, a “vacinação é proteção” e representa uma estratégia eficaz para proteger e defender os idosos de patologias infeciosas graves cuja prevalência ainda é significativa.

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Podcast e webinar sensibilizam para a doença
Em Portugal, apenas aproximadamente 140 pessoas estão diagnosticadas com doença de Gaucher. Especialistas acreditam que podem...

Para assinalar o Dia Internacional da Doença de Gaucher, a Takeda Portugal juntou-se ao Núcleo de Estudos para as Doenças Raras (NEDR) e à APL (Associação Portuguesa de Doenças do Lisossoma, para criar um Podcast (no âmbito da série de RARE Podcasts), com alguns dos seus especialistas, fazendo uma abordagem prática sobre a Doença de Gaucher, contribuindo para um melhor conhecimento da mesma na comunidade. Para ver o Podcast por favor clique aqui.

Considerando os desafios que muitos doentes com Gaucher enfrentam neste período de pandemia, o foco da campanha deste ano da International Gaucher Alliance (IGA), no International Gaucher Day (IGD) é a terapêutica domiciliária. A Takeda internacional juntou-se à IGA através de uma campanha “Rare But Not Alone” “Homesnothospitals”, de sensibilização para a doença e para o tema do apoio domiciliário, com informação nas redes sociais Facebook, Instagram, Twitter, assinalando os hashtags #IGD20202, #RareButNotAlone, #HomesNotHospitals.

Para reforçar este facto, a IGA irá organizar o segundo webinar educacional sobre as vantagens da terapêutica domiciliária adaptada à Doença de Gaucher. Este webinar irá ter lugar no dia 1 de outubro às 14h, hora portuguesa. Os oradores serão Niamh Finnegan (Royal Free London NHS Foundation Trust) e Callum Standley, familiar de um doente com Doença de Gaucher tipo 3, e ambos irão partilhar a sua experiência com a terapêutica domiciliária, do ponto de vista do médico e do doente, respetivamente. Haverá também a oportunidade para fazer perguntas à Profª. Derralynn Hughes, da EWGGD (European Working Group for Gaucher Disease), órgão que recentemente publicou a sua posição favorável à terapêutica domiciliária. Juntar-se-ão também Fern Torquati e Kate Theochari, dois representantes de associações de doentes que defenderam a terapêutica domiciliária nos seus próprios países, Itália e Grécia, respetivamente.

Para se inscrever por favor clique aqui.

 

Nova opção terapêutica
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) deu parecer favorável ao uso de dexametasona em doentes com covid-19 que necessitem de...

De acordo com o Infarmed, que avançou com a informação, a decisão da EMA surge na sequência da revisão dos resultados do estudo RECOVERY, que envolveu o uso deste medicamento no tratamento de doentes com covid-19 internados.

No parecer, a EMA considera a dexametasona “uma opção de tratamento para os doentes que necessitam de suporte ventilatório (desde a administração suplementar de oxigénio até à ventilação mecânica)”, refere a nota.

A dexametasona é um medicamento corticosteroide - que começou a ser considerado como um potencial tratamento para a covid-19 devido à sua capacidade para reduzir a inflamação - que desempenha uma ação relevante no desenvolvimento da doença em alguns doentes com covid-19 admitidos nos hospitais.

O Infarmed diz ainda que o parecer da EMA abrange “a possibilidade de utilização da dexametasona em adultos e adolescentes (a partir dos 12 anos de idade e que pesem pelo menos 40 kg) que requerem terapia suplementar com oxigénio”.

“A dexametasona poderá ser administrada por via oral ou sob a forma de uma injeção ou perfusão (gota a gota) numa veia. Em qualquer uma das situações, a dose recomendada nos adultos e adolescentes é de 6 mg uma vez por dia, por um período que se pode estender até 10 dias”, explica.

Segundo o Infarmed, “as empresas que comercializam medicamentos contendo dexametasona podem, agora, solicitar a inclusão desta nova indicação terapêutica para os seus medicamentos, submetendo um procedimento para este efeito às autoridades nacionais de medicamentos ou à EMA”.

Nutrição
Depois do desleixe das férias e de um setembro sofrido, é altura de enraizar rotinas. Já retomamos

Mas… não apetece! Começa o frio, o tempo mais cinzento. A própria redução das horas de sol e da incidência de radiação, faz com que nos sintamos mais preguiçosos, com menos energia, com menos motivação para uma alimentação cuidada e para praticar exercício físico.

A tendência é ficar afundado na dieta da compensação.

É possível combater esta tendência natural, que afeta a todos!

Com os sintomas depressivos associados às alterações da estação, o mau humor, a desmotivação, a apatia, surge, como resposta natural, a busca por formas de aliviar o “mau estar”.

As compensações podem ser variadas: aumento do consumo de bebidas alcoólicas, de tabaco, até mesmo maior gasto de dinheiro na compra de futilidades.

Mas, habitualmente, o primeiro recurso ao qual recorremos, são alimentos com alta densidade calórica. Os doces, os bolos, o chocolate, as bolachas… costumam ser os aliados que preferimos.

Depois faz-se uma passagem pelas refeições mais calóricas. Não tem necessariamente de ser fast food. É comum que apeteçam “pratos de outono/inverno”, que são igualmente inimigos da sua dieta e da sua saúde.

Esta necessidade além de estar associada à redução da produção de dopamina e serotonina, estão também associadas à nossa natureza. Estamos “programados” para armazenar reservas para o inverno, para combater o frio.

Hoje em dia, passamos grande parte do tempo de outono/inverno, em ambientes aquecidos. O que diminui o gasto energético, reduzindo a necessidade do aumento de reservas energéticas para colmatar a estabilidade da temperatura corporal.

Então, o primeiro passo é fugir destas tendências e compensações!

Evitar ganhos de peso excessivos e consumir alimentos pouco adequados ao estado de saúde.

Como é que alimentação pode ajudar a equilibrar o seu bem estar?

Retire todas fontes de açúcares adicionados

Açúcares adicionados são todos os açúcares que não fazem parte da composição natural do alimento não processado.

O açúcar cria uma falsa sensação de bem estar. É momentânea e provoca de seguida uma maior sensação de fadiga.

Bolos, bolachas, barritas, gomas, gelados, rebuçados… Esteja atento ao rótulo! Mesmo alimentos que vendem a ideia de que são sem açúcar, ou aptos a diabéticos, nem sempre são adequados. A forma mais fácil de detetar a presença de açúcar, passa por ler a lista de ingredientes.

Nesta lista deve procurar não só açúcar, como outras formas em que este pode aparecer disfarçado: dextrose, matodextrina, sacarose, glicose, frutose, açúcar de …, xarope de…

Até mesmo no pão que compra pode encontrar estes ingredientes. Esteja atento!

Reduza o consumo de farináceos

São alimentos que não precisamos em grandes quantidades. Seja qual for a origem da farinha, não

deixa de ser uma fonte de hidratos de carbono. Muitas delas com elevado índice glicémico.

Pães, massas, bolos, bolachas… São alimentos aos quais se recorre com facilidade nesta época do ano e que além do ganho de peso, não o ajudam no bem estar, pois promovem o estado inflamatório.

Aumente o consumo de fontes de triptofano

O triptofano é um percursor da serotonina, conhecida como hormona do bem estar.

Esta proteína, pode ser encontrada em alguns alimentos e suplementos alimentares (5-HTP).

São exemplos disso, a banana, os peixes gordos (salmão, sardinha, cavala), o queijo, o chocolate. Este último convém que sejam com no mínimo 70% de cacau e não deve exceder as 5g por dia, uma vez que também contém algum açúcar.

Aumente o consumo de frutos oleaginosos e sementes

As gorduras “boas” no geral, estão permitidas. São fontes de ómega 3, que o corpo não consegue produzir sozinho. Protegem a estrutura da membrana celular e os neurónios.

Os frutos oleaginosos e as sementes, são fáceis de levar consigo para um lanche, ou de incluir nas refeições principais.

Têm caraterísticas interessantes, além do ómega 3, apresentam uma textura que satisfazem a necessidade de trincar. A crocância em si, pode “aliviar” a vontade comer bolachas por exemplo ou alimentos mais açucarados.

Desde a noz, a amêndoa, a castanha do brasil, às sementes de linhaça, sésamo, girassol, escolha o que lhe agradar mais e varie.

Use a sopa como uma fonte de conforto

Antes do prato principal, ao lanche, pode ser sempre uma opção leve, saudável e que dá conforto.

Mas, cuidado com os ingredientes que coloca na sua receita de sopa. Deve evitar a batata, a cenoura, a beterraba e as leguminosas.

Não triture tudo! Precisamos mastigar para saciar. Deixe algumas folhas verdes (espinafre, nabiça) inteiras. Ou faça com os legumes partidos, sem triturar.

Adicionar sementes à sopa, depois de cozinhada, é uma excelente forma de lhe atribuir na tão importante crocância.

Use infusões ou chá como “o miminho”

Podem acompanhar as refeições principais, os lanches, ou serem apenas a sua melhor companhia nos momentos de cravings.

Por serem bebidas quentes, dão conforto e saciedade.

Hoje em dia, é possível encontrar vários sabores que saciam até a alma. Pode ainda adicionar canela, gengibre, raspas de limão ou cacau 100%. Variedade e imaginação são o truque!

Além da alimentação, há comportamentos e rotinas que são igualmente importantes e que integram um estilo de vida saudável.

A prática de exercício físico não deve ser descurada.

Desde as caminhadas, a um treino estruturado, tudo conta! O importante é mexer-se!

E se for ao ar livre ainda melhor!

Associe a meditação ou a prática de yoga às suas rotinas. Ajudam a controlar a respiração e a melhorar a sensação de bem estar.

Apanhe sol, sempre que possível

A produção de vitamina D tende a reduzir nesta altura do ano e é crucial na manutenção do bom humor, do bom funcionamento do sistema nervoso e equilíbrio hormonal. Assim, mesmo no outono,

deve privilegiar alguns minutos de exposição solar sem protetor solar. Cerca de 20-30 minutos diários são suficientes.

A suplementação alimentar pode também ajudar a melhorar os níveis desta vitamina.

Cada vez mais um estilo de vida saudável, que integra o respeito pela nossa biologia e fisiologia, que promove o equilíbrio do corpo e mente, é o ponto chave para o bem estar.

Lembre-se, a sua saúde nada mais é do que o reflexo das suas escolhas e comportamentos.

Viver bem está nas suas mãos! Cuide de si!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
'Viva na pele de quem se sente bem’
Apesar de mais rara, a urticária crónica espontânea apresenta um grande impacto na vida dos doentes. Associada a doenças...

O movimento pretende sensibilizar a população para que esta esteja mais alerta para as implicações desta patologia e também demonstrar que é possível viver bem com a nossa pele, mesmo que esta tenha urticária. Com o intuito de sensibilizar para a doença, a campanha pretende chamar a atenção para os sintomas de Urticária Crónica Espontânea (UCE), levando assim a que as pessoas valorizem sintomas como manchas avermelhadas e com relevo, comichão intensa e inchaço (edema) e procurem seguimento e tratamento adequados.

Pelo quarto ano consecutivo a Novartis e a SPAIC desenvolveram uma campanha de divulgação da UCE, reconhecendo a necessidade de informação e sensibilização da sociedade para esta doença que continua subvalorizada, vista muitas vezes apenas como um problema estético e não como uma doença crónica de pele com elevado impacto na vida dos doentes. Cerca de 30,9% dos doentes com urticária crónica reportam um elevado impacto na sua qualidade de vida.

Mantendo a assinatura #eusouatuarede, pretende-se reforçar a necessidade das pessoas com UCE contarem com uma rede de apoio e compreensão que reconheça as suas dificuldades, necessidades e a gravidade da doença.

Neste sentido, pretende-se gerar um movimento nacional, que envolva a maior “mancha” possível na sociedade, de forma a que reconheça o impacto desta doença.

Com uma comunicação diversificada e suportada em diferentes segmentos de media e plataformas digitais, nomeadamente o Instagram e o site da Novartis, o foco da campanha mantém-se assim na geração de informação para os doentes com urticária e para todos os que possam ter contacto com esta doença. Através dos seus canais de comunicação, a SPAIC tem disponíveis materiais educativos para a população sobre urticária (recentemente sobre COVID-19 e urticária) bem como várias ações de formação sobre urticária para profissionais de saúde.

A Urticária Crónica Espontânea é uma doença que se estima afetar de 0,5 a 1% da população mundial. Os principais sinais da doença são manchas avermelhadas e com relevo que dão comichão intensa e podem, ainda, provocar inchaço (edema). Trata-se de uma doença complexa e incapacitante que pode ser classificada como crónica (no caso de persistir por mais de 6 semanas) ou aguda (até 6 semanas)1. A Urticária Crónica pode dividir-se, ainda, em espontânea (despoletada sem um fator externo evidente) ou indutível (sintomas induzidos por fatores específicos como temperatura, pressão, etc).

A urticária afeta entre 20%-25% da população a nível mundial, pelo menos uma vez na vida e os especialistas preveem que pelo menos cerca de 1% sofre de Urticária Crónica (UC) durante a sua vida. Por outro lado, a UCE representa 2/3 de todos os casos de urticária existentes e, apesar de não ser causada por fatores específicos, prevalece em média entre um a cinco anos. Contudo, em 20% dos casos a doença pode-se prolongar até um período de 10 anos, estando descritos casos raros de períodos superiores a 50 anos.

Os doentes mais afetados com urticária crónica são maioritariamente do sexo feminino (58%)2,5 e o pico de incidência da doença verifica-se entre os 20 e os 40 anos de idade. Cerca de 75% dos doentes Portugueses com urticária crónica apresentam comorbilidades. Destes, 52,6% apresentam doenças cardiometabólicas, 40,4% apresentam depressão, 35,1% ansiedade e 35,1% rinite alérgica.

Recomendações
Nos idosos, o calçado deve adequar-se corretamente à morfologia e ao tamanho dos pés e ao tipo de at

Recomenda-se a utilização de calçado que permita também a respiração do pé e a utilização de meias de algodão, pois este tipo de calçado ajuda a precaver, por exemplo, micoses – fungos que se desenvolvem e causam infeções na pele e nas unhas. O calçado deve ainda estar bem ajustado e de acordo com o peso corporal, de forma a não causar fricção, provocar desconforto ou gerar um mau apoio dos pés.

Já a adoção de um calçado antiderrapante e com uma sola robusta é indispensável para os idosos, pois faz toda a diferença na prevenção de quedas e acidentes domésticos, e por isso mesmo estes cuidados não devem ser negligenciados. Deve evitar-se calçado de tacão alto e não deve utilizar calçado com a sola desgastada.

Além disso, o calçado deve ser escolhido para dar mais conforto e deve ser ajustado tendo em conta as condições físicas, o tipo de atividade que desenvolve, e se possível o tipo de pele.

É fundamental ir com regularidade a um podologista para realizar um rastreio e possível diagnóstico, pois existem doenças que se não forem detetadas e tratadas a tempo podem ter efeitos nefastos na mobilidade dos idosos, na sua postura e consequentemente na sua qualidade de vida.

Cuide de si e dos seus pés, tenha atenção à escolha do seu calçado para assegurar uma boa qualidade de vida.

 

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Investigação
Segundo um estudo europeu, publicado hoje na revista científica Nature, um grupo específico de genes, herdados dos homens de...

Os antepassados dos seres humanos modernos cruzaram-se em várias alturas da história da evolução com o ramo Neandertal, entretanto extinto, o que resultou numa troca de genes que ainda hoje permanecem.

Estes genes serão um dos fatores de risco para a covid-19, além da idade, sexo e doenças pré-existentes como obesidade, diabetes ou problemas cardíacos, esclarece o estudo

Os investigadores europeus, que trabalham no instituto Karolinska, na Suécia, e no Instituto de Antropologia da Evolução Max Planck, na Alemanha, afirmam que a prevalência dos genes Neandertal é mais elevada nos naturais do Bangladesh, 63% dos quais têm uma cópia dos genes em questão.

Zeberg e Paabo citam estudos realizados no Reino Unido que demonstram que as pessoas com ascendência do Bangladesh têm um risco duas vezes maior de morrer com covid-19 do que o resto da população.

Svante Paabo afirmou que é “notável que a herança genética dos Neandertal tenha consequências tão trágicas durante a pandemia atual”, defendendo que se tem que “investigar o mais rapidamente possível” por que razão isso acontece.

 

Boletim Epidemiológico
Os dados são do último boletim epidemiológico, divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde, que dá conta ainda que, desde o...

Segundo o boletim, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou mais 398 novas infeções, e o Norte, 294, representando 84% do total de novos casos hoje no país.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, mostra ainda que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 886 óbitos (+2 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (765 +6), Centro (263 =) e Alentejo (23 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve e foram contabilizadas 15 (=) mortes nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 666 doentes internados, mais cinco que ontem, e 105 em unidades de cuidados intensivos, mais seis do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.041 casos ativos da infeção em Portugal - mais 480 que ontem - e 44.758 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 527 indivíduos.

 

Farmácias comunitárias
As farmácias comunitárias vão vacinar contra a gripe, em todo o país, para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). O programa ...

Os utentes maiores de 65 anos terão direito a vacinar-se gratuitamente numa farmácia da sua preferência, a partir de dia 19 de outubro, à semelhança do que acontece nos centros de saúde. 

As farmácias aceitaram o desafio do Ministério da Saúde de vacinarem contra a gripe, e sem custos para o utente, pelo menos 150 mil pessoas maiores de 65 anos, replicando um projeto-piloto que decorreu em Loures, nos últimos dois anos.

A operacionalização será feita em regime de parceria com as Câmaras Municipais que contribuirão para o suporte desta iniciativa, o que deverá fazer subir o número de beneficiários para além deste primeiro contingente. O fundo de emergência. Abem: COVID.19, da Associação Dignitude, facilitará a gestão de beneficiários, município a município, assim como o acesso à vacina por parte dos cidadãos mais carenciados.

“Contamos com a contribuição das câmaras municipais, das empresas e das instituições de solidariedade, a fim de assegurar o acesso à vacinação ao maior número possível de cidadãos de grupos risco nas farmácias próximas da sua residência, com mais comodidade e total segurança”, apela Maria de Belém Roseira, embaixadora da Associação Dignitude. “Está demonstrado em todo o mundo que o aproveitamento da rede de farmácias permite aumentar a imunização da população”, declara a ex-ministra da Saúde.

O programa “Vacinação SNS Local” teve uma experiência-piloto, implementada nos dois últimos anos no concelho de Loures. A liberdade dada aos munícipes deste concelho para poderem escolher vacinar-se numa farmácia, nas mesmas condições do centro de saúde, aumentou em 33% a imunização contra a gripe da população maior de 65 anos.

“A rede de farmácias garante que as vacinas chegam aos cidadãos mais vulneráveis, em condições de conforto e de segurança, próximo das suas casas”, declara Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF.

As farmácias asseguraram o acesso a 500 mil vacinas, para o seu próprio serviço de vacinação, que existe há 12 anos, tendo assim Portugal 2,5 milhões de vacinas disponíveis.

Fatores de risco
Embora a Esquizofrenia seja mais frequente que doenças como a Esclerose Múltipla ou a doença de Park

Falar de esquizofrenia ainda não é fácil, mas é importante que as principais mensagens cheguem ao maior número de pessoas: a Esquizofrenia tem tratamento e os doentes, ao contrário, do que se possa pensar, não são mais violentos que qualquer outra pessoa. O sofrimento que causa, quer no doente quer nas suas famílias, é real e leva a que, muitas vezes, estes doentes pensem em acabar com as suas vidas. Uma pequena percentagem acaba por conseguir fazê-lo.

O Suicídio é, aliás, a principal causa de morte prematura em pessoas com esquizofrenia e um dos principais motivos por que a esquizofrenia reduz em 10 anos a esperança de vida nestes doentes. Incapazes de lidar com a patologia, muitos sentem desespero e passam por fases de muita angústia.

A Esquizofrenia: sintomas e tratamento

A esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza pela perda de contacto com a realidade, alucinações, delírios, ideia persecutórias, comportamentos bizarros, discurso desorganizado e distanciamento emocional, entre outros.

Não se sabe ao certo o que a provoca, no entanto, admite-se que possa estar associada a fatores hereditários e ambientais.  

Inicia-se habitualmente no início da idade adulta, entre os 20 e os 25 anos, e embora seja menos frequente, pode desenvolver-se durante a adolescência ou em idade adulta.

Como síndrome heterogénea, a esquizofrenia, tem uma apresentação clínica que envolve várias dimensões, por um lado sintomatologia dita “positiva” (ideias delirantes, alucinações) e por outro lado, sintomatologia “negativa” (embotamento afetivo, isolamento social, entre outros)

Sintomas positivos da esquizofrenia

Pessoas com sintomas positivos podem perder o contacto com alguns aspetos da realidade. Os sintomas incluem:

  • Alucinações
  • Delírios
  • Pensamentos desordenados (modos de pensar incomuns ou disfuncionais)
  • Distúrbios do movimento (movimentos do corpo agitado)

Sintomas negativos da esquizofrenia

Estão associados a interrupções nas emoções e comportamentos normais. Os sintomas incluem:

  • Redução do afeto (expressão reduzida de emoções através da expressão facial ou tom de voz)
  • Dificuldade em iniciar e manter atividades
  • Perda de interesse
  • Redução de fala

Sintomas cognitivos

Em alguns casos, podem passar despercebidos, mas incluem:

  • Baixo funcionamento intelectual (capacidade de entender informações e usá-la para tomar decisões)
  • Dificuldades para manter o foco ou prestar atenção nas atividades do dia a dia.

Os medicamentos antipsicóticos, a reabilitação e as atividades de apoio comunitário e a psicoterapia são os componentes principais do tratamento da esquizofrenia.

Os medicamentos antipsicóticos podem ser eficazes para reduzir ou eliminar sintomas, como delírios, alucinações e pensamento desorganizado. A sua utilização contínua ajuda a reduzir substancialmente a probabilidade de episódios futuros. No entanto, apresenta vários efeitos secundários, como sonolência, rigidez muscular, tremores, movimentos involuntários (discinesia tardia), ou inquietação.

Os programas de reabilitação e as atividades de apoio comunitário têm como objetivo ensinar aos doentes habilidades para viverem em comunidade, de modo a que sejam o mais independentes possível.

Quanto à psicoterapia, ela não reduz os sintomas da esquizofrenia. No entanto, pode ser útil para ajudar a estabelecer uma relação entre o doente, a família e o médico. Esta relação é um fator determinante para que o tratamento seja eficaz.

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PNV
A vacina meningocócica B (MEN B) para todas as crianças, no primeiro ano de vida e vacina do Vírus do Papiloma Humano (HPV)...

Segundo fonte oficial a vacina contra o rotavírus (vacina ROTA), principal causador de gastroenterites em crianças, também passa a integrar o Programa Nacional de Vacinação, mas será aplicada apenas para grupos de risco, a partir do próximo mês de dezembro

No caso da meningite B, até agora administrada apenas a grupos de risco, vai ser aplicada em três doses: aos dois, quatro e 12 meses de idade.

Todas as crianças nascidas em 2019 podem ser vacinadas de forma gratuita, já que vão ser «repescadas», podendo o esquema vacinal ser iniciado quando a vacina passar a fazer parte do Programa Nacional de Vacinação ou completado, caso a criança já tenha iniciado a imunização.

 

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