Dia Mundial da Diabetes
O Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus (NEDM), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), em parceria com o Unidade...

O vídeo, que tem como protagonista a equipa da Unidade Integrada da Diabetes do CHOeste (Unidades de Caldas da Rainha e Peniche), visa informar e consciencializar as pessoas sobre a doença, alertando para a importância do diagnóstico e tratamento desta patologia, que tem tido um aumento alarmante de casos no mundo. Para além disso, dirige também uma mensagem às pessoas com diabetes em caso de infeção de COVID-19.

 A diabetes é uma doença crónica que afeta mais de um milhão de portugueses. No mundo, foram já contabilizados mais de 460 milhões de adultos com diabetes. Esta é uma pandemia silenciosa que não para de aumentar, sendo a diabetes mellitus tipo 2 a forma mais frequente da doença. Esta pode surgir em qualquer idade, mas é mais frequente em adultos e em pessoas com excesso de peso.

 É uma doença que está associada a várias complicações, nomeadamente a doenças cardiovasculares, doenças da pele, doenças renais, lesões oculares, lesões neurológicas, problemas do foro dentário e disfunção erétil, e a uma elevada mortalidade, estando entre as 10 principais causas de morte.

 

Balanço semana
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizou, entre 2 e 8 de novembro, 3.032 transporte de utentes com suspeita de...

Os meios da Delegação Regional do Norte transportaram 1.381 utentes e os meios da Delegação Regional do Sul, 1.043. Na Delegação Regional do Centro foram transportados 499 utentes e no Delegação Regional do Sul – Algarve 109.

Desde o dia 1 de março os meios de emergência pré-hospitalar do INEM transportaram 65.366 utentes com suspeitos de terem contraído Covid-19. A definição de caso suspeito de Covid-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.

Na mesma semana foram realizadas pelas equipas de colheita de amostras 1.028 colheitas para análise ao novo coronavírus. Desde que estas equipas especializadas foram criadas no INEM, em 10 de março, foram realizadas 27.995 colheitas de amostra. O trabalho destas equipas é coordenado pela Sala de Situação Nacional do INEM após os pedidos efetuados pelas Autoridades de Saúde.

 

Zaragatoa
Acaba de chegar ao mercado um dispositivo médico para diagnóstico de COVID-19 e Gripe. Depois dos testes rápidos de antigénico,...

Esta é uma ferramenta de diagnóstico que surge numa altura em que, segundo especialistas, há riscos de se cruzarem ao mesmo tempo uma ‘onda’ de COVID-19 com uma 'onda' de gripe. A dificuldade em distinguir os sintomas das duas doenças, associada à pressão que existe atualmente nos serviços de saúde e seguindo a norma em vigor da Direção Geral da Saúde (DGS), levou a que alguns hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já começassem a realizar, ao mesmo tempo, testes à COVID-19 e à Gripe recorrendo a este tipo de solução “dois em um”.

Como explica Carlos Monteiro, CEO e Fundador da BioJam Holding Group, “vivemos tempos difíceis que exigem de todos nós a capacidade de nos reinventarmos dia após dia para dar a melhor resposta capaz de combater o pior dos cenários que se anteveem com a chegada do inverno. Assim sendo, consideramos que é fundamental colocar no mercado soluções que permitam diagnosticar possíveis casos de coinfecção pelos dois vírus (gripe e SARS-CoV-2). Segundo um estudo publicado no Journal of Medical Virology esta conjugação viral gerou, em alguns casos, piores resultados para a saúde. Há comprovadamente o risco de existir uma forte pressão sobre os serviços de saúde caso de intensifique a junção de ondas de gripe e COVID-19.”

Baseada num duplo sistema de fluxo lateral, a realização do teste duplo de antigénio e gripe não pressupõe o recurso a instrumentação, ou seja, o teste é feito com um só dispositivo simples que deteta a presença de antigénios da nucleoproteína viral do SARS-CoV-2 bem como do vírus influenza tipo A e B, em amostras humanas nasofaríngeas.

Fabricados na Alemanha, este teste rápido Duo (antigénio COVID-19 + vírus da gripe), constitui uma ferramenta fiável e acessível para detetar focos de infeção em grande escala reduzindo, assim, a propagação das doenças e atenuando os riscos inerentes à associação de ambas. A utilização de um só dispositivo (cassete) apresenta inúmeras vantagens como a diminuição do risco de erro e identificação, a redução dos recursos humanos alocados para realização de testes, a economia na aquisição de um só teste para realização de dois diagnósticos, redução do desconforto para o doente que é sujeito a uma só recolha, facilidade de uso em ambiente hostil de urgência e a diminuição de resíduos.

 

O que tem de saber
O raquitismo é uma doença que acomete crianças e que se caracteriza por uma falha na mineralização ó

Desde a introdução de suplementos vitamínicos e da alimentação fortificada que os casos de raquitismo são raros. Atualmente, as crianças nos países subdesenvolvidos, onde vivem com grandes carências alimentares, são as que mais riscos correm de desenvolver esta condição.

Por cá, a toma de suplementação de vitamina D até, pelos menos, a um ano de idade tem vindo a prevenir os riscos associados à doença.

Mas o que é o raquitismo?

Raquitismo é uma condição que afeta o desenvolvimento dos ossos, tornando-os suaves e fracos, o que pode conduzir a deformidades ósseas. Entre as causas mais frequentes estão a deficiência de vitamina D e de cálcio, doenças que provocam má absorção intestinal, o uso de certos medicamentos e alguns fatores genéticos.

Que tipos de raquitismo existem?

Existem dois subtipos de raquitismo: o raquitismo hipocalcémico e o raquitismo hipofosfatémico. O tipo hipocalcémico apresenta como causa mais comum a deficiência da vitamina D ou problemas relacionados com a ação dessa vitamina no corpo. Já o tipo hipofosfatómico é causado por perda renal de fosfato.

Embora o raquitismo familiar hipofosfatémico seja, geralmente, uma doença transmitida hereditariamente de modo dominante ligado ao cromossoma X, há casos (muito raros) em que a doença surge associada a tumores mesenquimais benignos que produzem um fator humoral que diminui a reabsorção tubular renal proximal de fosfato.

Quais os sintomas?

Os sintomas de raquitismo incluem dor óssea e deformidades dos ossos, como grandes curvas na coluna vertebral ou pernas arqueadas. As crianças com raquitismo podem crescer mais lentamente do que outras crianças, e muitas vezes têm problemas dentários. As crianças com raquitismo também são mais propensas a fraturas em pequenos acidentes.

Como é feito o diagnóstico?

De um modo geral, o pediatra mediante exame físico pode solicitar a realização de exames ao sangue e de radiologia para identificar a doença. No caso específico do raquitismo hipofosfatémico é avaliada a função renal, afunção hepática, o cálcio, o fósforo, PTH, vitamina D - 25(OH)D3 e doseamento urinário de fósforo e cálcio. É pedido ainda um estudo genético.

Como se trata o raquitismo?

O tratamento do raquitismo depende dos fatores que estão na origem desta condição. A utilização de vitamina D e preparações de cálcio e fósforo podem ser recomendadas pelo médico, mas cada caso é um caso.  Em alguns doentes, é necessária a realização de cirurgias ortopédicas, a fim de se corrigirem deformidades ósseas.

No caso do raquitismo hipofosfatémico o tratamento passa, essencialmente pela administração oral de doses adequadas de fósforo e calcitriol. Por outro lado, pode ser administrado um anticorpo monoclonal anti FGF 23, que constitui uma arma terapêutica específica contra a doença.

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Saúde ocular e Diabetes
Segundo a Organização Mundial de Saúde existem 422 milhões de adultos com diabetes e são causadas 1.

A retinopatia diabética é uma manifestação ocular da diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina, o tecido ocular responsável pela captação e envio das imagens para o cérebro. Geralmente é bilateral e caso não seja diagnosticada e tratada atempadamente, pode conduzir à perda de visão e até mesmo à cegueira.

Uma das principais causas da retinopatia diabética está associada ao tempo de duração da diabetes e à falta de controlo dos níveis de glicemia no sangue.

Por vezes, os sintomas desta complicação podem surgir numa fase tardia, o que pode levar a um diagnóstico e tratamento tardio. Ainda assim, existem alguns sintomas comuns como miodesópsias ou pontos flutuantes, visão desfocada, diminuição da acuidade visual e perda de campo visual parcial ou total.

No entanto, numa fase inicial o tratamento pode passar pelo controlo dos níveis de glicose no sangue evitando a progressão da doença. Nos casos mais avançados de retinopatia diabética, o tratamento pode ser realizado com recurso à fotocoagulação por laser ou antiangiogénicos.

Para evitar este flagelo é recomendável adotar algumas estratégias como seguir todas as recomendações do seu médico de família, consultar frequentemente um optometrista, ter aconselhamento nutricional e fazer uma alimentação saudável, praticar atividade física, não fumar, controlar os níveis de glicemia no sangue, a tensão arterial e o colesterol.

O acompanhamento de um optometrista é fundamental, pois este desempenha um papel importante na educação e incentivo às mudanças no estilo de vida, prevenindo e rastreando a retinopatia diabética.

O Optometrista é um profissional central nos cuidados para a saúde da visão, segundo a Organização Mundial da Saúde. O seu âmbito de prática não se limita ao diagnóstico, prescrição, terapêutica e reabilitação da condição visual. Também desempenha um papel de relevo na investigação e inovação científica, para a implementação de prática clínica baseada em evidência científica.

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Transferência de doentes
Os hospitais do setor social e privado podem vir a receber até 8.431 euros por um doente covid que necessite de ventilação...

De acordo com este jornal, os episódios de internamento com ventilação até 96 horas podem custar aos cofres do estado 6.036 euros. Se não for necessário suporte respiratório, a estadia de um doente num destes hospitais, independentemente da duração, poderá ficar por 2.495 euros.

Quanto aos doentes não covid, que também podem vir a ser transferidos para estes hospitais de forma a aliviar a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, os valores contam com um desconto de pelo menos 20% face ao custo que o procedimento ou tratamento teria num estabelecimento público.

Segundo revela, não será cobrado qualquer valor ao doente, desde que este provenha de um hospital público.

As condições e os preços apresentados estão ainda a ser estudados pelos hospitais. No entanto, o JN adiando que estes valores estão abaixo dos preços pagos pelo Ministério da Saúde às unidades do SNS.

 

Combate à Covid-19
Segundo dados divulgados pelo SNS, as equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19 na Área Metropolitana...

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença.

De acordo com os dados da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre 30 de junho e 10 de novembro, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares, contactando 19.993 pessoas.

Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da Covid – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.

 

MyJourney
Ajudar pessoas que não conseguiram realizar o desejo de ter filhos é o principal objetivo da aplicação MyJourney, desenvolvida...

Ana Galhardo, psicóloga e investigadora envolvida no desenvolvimento da app, explica que “a MyJourney é um programa de autoajuda, interativo e gratuito, baseado nas Terapias Cognitivo-Comportamentais Contextuais, que disponibiliza, passo a passo, apoio para a promoção da adaptação psicológica de pessoas que não concretizaram o seu desejo de ter filhos”.

Segundo a professora do Instituto Superior Miguel Torga e investigadora do CINEICC, “do nosso conhecimento, e não só em Portugal, não existe um programa de acompanhamento psicológico especificamente desenhado para estas pessoas, pelo que a disponibilização de uma ajuda deste tipo nos pareceu vir preencher uma necessidade real”. Apesar de, “nesta circunstância de vida dolorosa e difícil, cada um fazer a sua ‘viagem’, a ajuda psicológica pode permitir a estas pessoas atenuar a dor e o sofrimento e ajudá-las a desenvolver uma relação diferente com este aspeto das suas vidas”, explica, acrescentando que “pode também encurtar o período de adaptação”.

Por isso, Ana Galhardo acredita que a app pode ser uma ferramenta para um primeiro passo na procura de ajuda ou para quem se sente menos à vontade para procurá-la de forma presencial. Contudo, a psicóloga realça que a “MyJourney não realiza o diagnóstico nem o tratamento de uma condição clínica ou problema de saúde mental, recomendando que as pessoas que considerarem necessitar de um outro tipo de ajuda o façam junto de um profissional e disponibilizando alguns contactos úteis neste âmbito”.

Numa primeira fase, a utilização da aplicação será possível no âmbito de um estudo de viabilidade, que “tem o intuito de saber como é que as pessoas utilizam a MyJourney e o efeito que esta tem no seu bem-estar.” Na sessão online de apresentação, moderada por Joana Freira, da direção da APFertilidade, e que conta com a participação de Pedro Xavier, Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, Ana Galhardo e Sofia Gameiro, psicóloga e investigadora da Universidade de Cardiff, darão a conhecer esta app ao pormenor e vão falar sobre as dificuldades que as pessoas nesta situação enfrentam a nível pessoal e social. 

Opinião
O Dia Mundial da Diabetes - 14 de Novembro - foi criado, em 1991, pela Federação Internacional de Di

Em 2007, esta data destacou-se, na medida em que no ano anterior, as Nações Unidas reconheceram, através da Resolução 61/225 de 20/12/2006, que a Diabetes “é uma doença crónica, debilitante e onerosa com complicações graves que constituem risco severo para famílias, Estados Membros em todo o mundo, podendo comprometer a obtenção de objetivos de desenvolvimento acordados internacionalmente”.

Após esta Resolução, o dia 14 de novembro passou a ser considerado o Dia Mundial da Diabetes e passou a ser comemorado em todo o mundo, com o objetivo de consciencializar a população mundial para o impacto desta doença.

A diabetes afeta em termos mundiais cerca de 366 milhões de pessoas. Já em Portugal, o número anda à volta de 1 milhão de portugueses. Segundo as estatísticas, a cada 7 segundos morre no mundo uma pessoa devido a este flagelo. Prevê-se que, em 2030, o número de diabéticos possa chegar aos 552 milhões de pessoas.

Portugal, com uma taxa de 12,4%, é o país da Europa Ocidental com maior prevalência.
Esta é pois uma doença que é um flagelo à escala mundial e que urge combater com maior eficácia, com todos os meios à nossa disposição. Os enfermeiros são um desses meios que já fazem a diferença. Mas sabia que ainda são precisos cerca de 6 milhões de enfermeiros à escala mundial para que toda a população possa ter acesso a cuidados de enfermagem no âmbito da diabetes nos próximos 10 anos?!

Este ano – o Ano Internacional do Enfermeiro – o tema escolhido pela Federação Internacional de Diabetes foi: “Enfermeiros: Fazem a Diferença Contra a Diabetes”.  O objetivo deste ano visa aumentar a consciencialização sobre o papel crucial que os enfermeiros desempenham no apoio e vigilância das pessoas que vivem com a diabetes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) os enfermeiros representam:

  • 59% dos profissionais de saúde;
  • a força de trabalho mundial em enfermagem é cerca de 27,9 milhões, dos quais 19,3 milhões são enfermeiros profissionais;
  • a escassez global de enfermeiros no mundo inteiro é de 5,9 milhões. 89% desta carência concentra-se em países com salários médios e baixos;
  • e sabia que o número de enfermeiros formados e contratados deveria crescer 8% ao ano, para fazer frente à previsão alarmante da falta de enfermeiros até 2030…

Hoje desafiamos a nossa Comunidade!

Faça uma “selfie” e promova o “Círculo Azul”! Não sabe o que é o “Círculo Azul”?!

O “Círculo Azul” é o símbolo universal para a Diabetes. Significa a unidade da comunidade global em resposta ao número crescente de pessoas afetadas pela diabetes. No entanto, o “Círculo Azul” não significa nada para algumas pessoas…

Ajude-nos a mudar isso! Faça uma “selfie” através da App “World Diabetes Day”, posicione o Círculo Azul em torno de seu rosto ou em qualquer lugar da imagem e partilhe nas redes sociais (# WDD) com a sua Mensagem Pessoal.

A App está disponível para iOS e Android em:

https://apps.apple.com/us/app/world-diabetes-day/id891700278

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.idf.wdd&hl=pt-PT

#EnfermeirosFazemADiferença

Bibliografia: 
International Diabetes Federation (2020), Diabetes: Nurses Make The Difference - Campaign Toolkit 2020, disponível em https://worlddiabetesday.org/wddbrk/wp-content/uploads/2019/09/2020-Toolkit-EN.pdf

Autores:
Isabel Pessa - Enfermeira – Elo da Diabetes na USF São Martinho
Elisabete Carrasqueira - Enfermeira – Elo da Diabetes na USF Marquês
Pedro Quintas - Enfermeiro responsável pelo Programa de Literacia em Saúde na UCC Pombal.


 

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Impacto da pandemia
Na semana em que se assinalam 60 anos da sua existência, a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (APFisio) alertou esta...

Para a APFisio, ao abrir a porta à suspensão, durante o mês de novembro, da “atividade assistencial não urgente que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes, limitação do seu prognóstico e/ou limitação de acesso a tratamentos periódicos ou de vigilância”, o recente despacho do Governo poderá resultar na interrupção ou limitação de muitos tratamentos de Fisioterapia, fruto de uma errónea interpretação da sua não necessidade imediata.

“Receamos que possa agora repetir-se o que se verificou em março, altura em que a incerteza e o desconhecimento sobre a melhor forma de gerir a pandemia justificou medidas mais restritivas, em que muitas pessoas viram os seus cuidados nesta área bastante comprometidos durante o confinamento, com todas as consequências conhecidas para a sua funcionalidade e prognóstico de recuperação”, alerta Adérito Seixas.

O mesmo responsável recorda que os fisioterapeutas atuam não apenas em condições de saúde agudas, mas também crónicas e, muitas vezes, com pessoas com várias comorbilidades e que apresentam inúmeras limitações à sua autonomia e desempenho nas atividades da vida diária.

“A suspensão ou modificação da frequência recomendada de tratamentos poderá traduzir-se não apenas no aumento da necessidade de cuidados mais dispendiosos no médio e no longo prazo, mas também numa ainda maior limitação na qualidade de vida das pessoas que, pela necessidade de recolhimento domiciliário imposta pela crise pandémica, já têm visto a sua funcionalidade bastante condicionada”, considera Adérito Seixas.

O presidente da APFisio reforça que é essencial olhar para o que se passou com os cuidados de reabilitação, que na sua larga maioria são prestados por fisioterapeutas, desde o início da pandemia e tirar as necessárias ilações.

“Na primeira fase da pandemia cerca de 73% dos fisioterapeutas interromperam a sua atividade presencial e destes, apenas cerca de 60% recorreu a estratégias de telefisioterapia para continuar a acompanhar os seus utentes. Neste momento, é seguro afirmar que a maioria dos serviços de Fisioterapia ainda não voltou à atividade normal e as consequências negativas desta limitação no acesso aos cuidados de Fisioterapia, quer em termos físicos, mas também ao nível da saúde mental, estão bem visíveis”, revela.

A APFisio atenta ainda para o facto de a pandemia ter agudizado problemas que já existiam, como é exemplo a realidade dos lares, onde deveria ser obrigatória a presença de fisioterapeutas, uma vez que cada vez mais devem ser vistos como unidades de saúde.

“A presença de fisioterapeutas nos lares já era muito limitada e, para agravar ainda mais esta situação, sabemos que cerca de 20% das instituições onde eram prestados serviços de Fisioterapia antes da pandemia não permitiram ainda o regresso dos fisioterapeutas, o que contribui para uma deterioração do estado funcional dos idosos ao seu cuidado”.

Em conclusão, Adérito Seixas afirma que “os fisioterapeutas reconhecem os desafios que estão a ser colocados à sociedade em geral e aos serviços de saúde em particular, mas alertam que é vital dar prioridade à continuidade da prestação dos cuidados de Fisioterapia, sem secundarizar ou desvalorizar a sua importância”.

Recorde-se que, ainda no passado mês de junho, a APFisio chamava a atenção para o facto de a presença de fisioterapeutas nas Unidades de Cuidados Intensivos de forma permanente não ser uma realidade em Portugal, ao contrário do que acontece na maioria dos países europeus, o que estaria a condicionar a recuperação de doentes com Covid-19 com capacidade funcional reduzida.

Nos casos mais graves de doentes com Covid-19 que necessitam de internamento em UCI e ventilação mecânica, alertou a APFisio, a ausência de cuidados de fisioterapia pode potenciar a ‘Síndrome pós-internamento em cuidados intensivos’, que envolve alterações físicas, cognitivas e psicológicas que afetam gravemente a qualidade de vida.

Em internamento hospitalar, lembrava em junho a Associação, sem cuidados de fisioterapia, pode verificar-se, logo nos primeiros sete dias, a perda de cerca de 20% da massa muscular da pessoa, levando a situações graves de fraqueza muscular, fadiga, rigidez articular e perda de funcionalidade.

 

Opinião
Nos tempos que correm, e a propósito do Dia Mundial da Pneumonia, é importante lembrar que a pneumon

A pneumonia é um quadro de infeção respiratório grave, por atingir uma parte importante do pulmão – o parênquima pulmonar –, correspondente à área onde se efetuam as trocas gasosas, fundamentais para a manutenção da vida. Pode ser desencadeada por diversos microrganismos, dos quais se destacam as bactérias e os vírus. Estes últimos têm ganho particular destaque, uma vez que o SARS-CoV-2 pertence à família de agentes virais causadores desta patologia. De salientar ainda, que para além do vírus SARS-CoV-2, o pneumococo era, e continua a ser, o principal agente responsável por pneumonias a nível mundial. Trata-se de uma bactéria, que em muitos casos, pode ser letal.

Na maior parte dos casos, a pneumonia ocorre quando os mecanismos de defesa da pessoa estão enfraquecidos. É por isso que hoje, mais do que nunca, há uma preocupação acrescida com os grupos de risco, de que fazem parte ou pessoas com problemas respiratórios graves, os doentes oncológicos, obesos, idosos, entre outros. No caso da COVID-19, infeção causada pelo SARS-CoV-2, a maior parte das pessoas infetadas apresentam apenas sintomas ligeiros como febre, dores no corpo e tosse, ou podem mesmo não apresentar qualquer sintoma. No entanto, em cerca de 5% dos doentes pode haver um agravamento do quadro, levando a pneumonia, o estádio mais grave da COVID-19.

Qualquer que seja o agente causador de pneumonia, os sintomas manifestam-se habitualmente na forma de febre e calafrios, muitas vezes acompanhados de dores de cabeça e musculares, tosse com ou sem expetoração, dor torácica e dificuldade respiratória, que pode mesmo resultar na sensação de falta de ar. A pneumonia pode ainda evoluir para mais complicações, como a insuficiência respiratória, os abcessos pulmonares (coleções de pus no pulmão), a bacteriemia,  (que ocorre quando as bactérias causadoras da pneumonia se disseminam para a corrente sanguínea e provocam infeções que podem afetar outros órgãos), ou ainda o derrame pleural, (que se traduz pela existência de líquido ou mesmo de pus nos pulmões).

Para um adequado diagnóstico e identificação das principais causas de pneumonia, existem os testes laboratoriais em que são mais comuns as colheitas de expetoração e as secreções respiratórias. Já os testes específicos servem para identificar determinados agentes, como bactérias ou vírus respiratórios. Para este efeito, recorre-se às técnicas de biologia molecular, como é exemplo as de PCR, que recentemente ganharam popularidade e permitem identificar vírus como a COVID-19 ou a gripe, ou a bactéria Legionella. Todos estes testes são realizados nos laboratórios SYNLAB.

A melhor forma de se proteger passa por alguns conselhos já amplamente divulgados, mas que, por vezes, temos tendência a descurar. Proteja-se das diferenças de temperatura bruscas; desinfete e lave as mãos com frequência; e alimente-se de forma adequada. Muitas das bactérias alojam-se na boca, por isso, melhore a sua higiene oral, lavando os dentes com frequência e, se possível, utilize um elixir bucal. As próteses dentárias removíveis podem ser um agente propagador de bactérias, desinfeta-as com produtos próprios. Este processo vai ajudá-lo a prevenir-se de infeções.

Naturalmente que as formas de nos protegermos da pneumonia causada pela COVID-19 ou pela gripe são amplamente conhecidas, sendo semelhantes para as duas infeções.

A juntar a estas medidas, a vacina contra a gripe é sempre uma medida importante, particularmente importante este ano, em que poderão co-circular os dois vírus, SARS-CoV-2 e gripe. Ainda se vai a tempo para esta vacinação…

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Testes de rastreio à Covid-19
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) fez, até ao dia 6 de novembro, em parceria com a Administração Regional de...

A grande maioria destes testes de pesquisa de SARS-CoV-2, iniciados ainda no mês de junho, foi realizada como procedimento prévio à retoma dos ensinos clínicos do ano letivo de 2019-2020 (que, desde março, estavam suspensos em virtude das medidas de contenção da pandemia), sendo que 83 foram feitos a estudantes alojados na Residência da ESEnfC.

Paralelamente, e sempre que necessário, o Serviço de Saúde Escolar da ESEnfC faz testes de despiste, independentemente de os estudantes irem para ensino clínico, ou de estarem em contexto de ensino teórico (sala de aula).

Desde o início da pandemia e até ontem (11 de novembro), foram detetados na comunidade da ESEnfC, na sequência destes testes, oito casos positivos, quatro dos quais estão já recuperados e outros tantos em vigilância ativa (dois na Residência da ESEnfC e dois em casas de familiares).

O Serviço de Saúde Escolar da ESEnfC acompanha todos os estudantes em vigilância epidemiológica, promovendo intervenções educativas para toda a comunidade educativa.

Residência preparada para estudantes em isolamento

Dois estudantes que testaram positivo estão a cumprir isolamento na Residência da ESEnfC, que reservou quartos para este efeito, adaptados e equipados o melhor possível para minorar a sensação de isolamento (dispondo de casa de banho privativa, de micro-ondas, acesso à Internet e televisão), e onde, diariamente, recebem as refeições.

O número de camas na Residência da ESEnfC passou de 156 para 144, uma redução de 12 lugares para alojamento que resulta da reconfiguração dos quartos triplos, que passaram a duplos.

Todos os quartos foram reorganizados no sentido do um maior distanciamento entre os residentes. Também nas copas, a serem frequentadas no máximo por cinco estudantes em simultâneo, cada mesa ficou restringida a duas cadeiras, dispondo de uma embalagem de desinfetante, para que cada residente possa higienizar o espaço que utiliza.

Embora a limpeza e desinfeção tenham sido reforçadas pelos serviços contratualizados pela ESEnfC, foram também colocados, nas casas-de-banho, recipientes de álcool gel antisséptico e panos, para os estudantes poderem utilizar e, assim, se sentirem mais seguros.

Numa iniciativa solidária, a Associação de Estudantes da ESEnfC constituiu grupos de apoio interpares, para fazer face a necessidades de colegas que estiveram ou venham a estar em isolamento em espaços de alojamento arrendados na cidade.

A Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, reforça que “o controlo da pandemia só se faz com a adesão às medidas de prevenção” e que “é muito importante que os momentos de proximidade sem máscara – concretamente as refeições, que não devem ser motivo para juntar grupos – sejam reduzidos ao mínimo, mantendo-se a distância de segurança”.

Refeições que, “quando realizadas em conjunto, devem demorar o menor tempo possível sem máscara”, sem esquecer a necessidade de “higienizar as mãos antes e depois” de cada comida diária.

“Outra informação importante a passar é que ninguém se deve apresentar a aulas, ou a ensino clínico, se tiver sintomas. O nosso plano de contingência é claro. Nestas situações devem avisar o Serviço de Saúde Escolar e seguir as orientações”, adverte a Presidente da ESEnfC.

Desde junho, sempre que mudam de área de ensino clínico, os estudantes são sujeitos a uma sessão de esclarecimentos com a participação do Serviço de Saúde Escolar.

Nestas sessões informativas, há um reforço na passagem de conhecimentos relacionados com a COVID-19 (transmissão e sintomas e importância da automonitorização), com as precauções básicas de controlo, com a importância do uso do equipamento de proteção individual e do cumprimento do plano de contingência definido pela ESEnfC.

Curso gratuito
A Ordem dos Nutricionistas dinamiza, esta sexta-feira, dia 13 de novembro, o curso “Nutrição e Problemas ligados ao álcool”,...

O curso, que tem início pelas 10h00 e termina pelas 17h00, tem como principal objetivo a atualização de conhecimentos dos nutricionistas, tanto ao nível da prevenção, como do tratamento dos problemas ligados ao álcool, explorando igualmente a abordagem multidisciplinar a estes problemas.

Conta com um painel vasto de profissionais de saúde, com trajetória profissional e académica na área: nutricionistas, médicos, psicólogos, sociólogos e assistentes sociais. De destacar a presença de Carla Lopes, nutricionista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que irá abordar o impacto do consumo de bebidas alcoólicas na saúde da população; e de João Breda, nutricionista da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diretor do Gabinete Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis, que irá apresentar a estratégia global para a redução do consumo de álcool.

“Sabemos que o consumo de bebidas alcoólicas é um dos principais fatores de risco para a carga de doença e perda de qualidade de vida a nível nacional. É com o objetivo de atuarmos ao nível da prevenção e, também, do tratamento dos problemas ligados ao álcool, que organizámos esta iniciativa. Pretendemos melhorar a formação, a qualificação e o modo de atuação dos nutricionistas no domínio dos problemas ligados ao álcool, assentando a nossa atuação numa abordagem comunitária ou individualizada, de acordo com o nível de atuação, mas sempre numa lógica multidisciplinar, com a articulação dos diferentes profissionais e estruturas que lidam com este problema”, defende Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

Recorde-se que a Ordem dos Nutricionistas integra o Fórum Nacional de Álcool e Saúde (FNAS), uma plataforma que pretende assegurar, através de ações de todas as partes interessadas, a minimização dos problemas ligados ao consumo nocivo de álcool, no contexto do Plano Nacional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências.

O curso “Nutrição e Problemas ligados ao álcool” é gratuito e exclusivo para nutricionistas e será transmitido online para todos os que se tenham inscrito através do website (www.ordemdosnutricionistas.pt).

Observatório Nacional da Diabetes
Segundo dados do Observatório Nacional da Diabetes, registados de março a 28 de abril de 2020, a taxa de hospitalização de...

O Observatório Nacional da Diabetes refere ainda que, do total de pessoas que testaram positivo para COVID-19, 1 145 tinham diabetes (5,3% do total). Um número que se traduz em 83 óbitos, no total de 502 óbitos que se registaram em Portugal durante o período em análise. Além disso, 20,3% das pessoas com diabetes (por comparação ao valor de 8,8% das pessoas infetadas) necessitaram de Internamento em Unidades de Cuidados Intensivos.

“Estes dados permitem confirmar o risco acrescido da COVID-19 para as pessoas com diabetes e evidenciam a importância de se estabelecer, rapidamente, uma estratégia eficaz e organizada que permita melhorar a capacidade de testagem a pessoas com diabetes. Só uma testagem populacional devolverá a confiança às pessoas e as motivará para se continuarem a proteger. A responsabilização não é suficiente, temos de saber apoiar e incentivar em vez de criticar e acusar. A experiência acumulada da APDP, de educação e de defesa do autocuidado é um bom caminho, porque parte do apoio às pessoas.” afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Atualmente, segunda a norma definida, só os casos suspeitos é que devem ser testados. E, apesar de estar referida uma ordem de prioridade que contempla as pessoas com doenças crónicas não há um sistema de testagem pró-ativo. “Temos de começar com as pessoas que estão expostas a transportes públicos e ambientes de trabalho com potencial de contágio, e depois avançar com a testagem à família e a toda a comunidade envolvente. Só assim é que conseguimos confinar o vírus e não as pessoas!” reforça José Manuel Boavida

João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, expõe ainda que “a análise comparativa que foi realizada revela ainda que a taxa de letalidade é mais elevada nos indivíduos com diabetes em todos os escalões etários (com exceção dos 50-59 anos), e é tanto mais elevada quanto mais aumenta o escalão etário”.

“E, enquanto o sexo feminino é mais prevalente no total dos indivíduos diagnosticados com COVID-19 (representando 58,7% do total), no subgrupo dos indivíduos com diabetes a relação é inversa, provavelmente relacionada com a maior prevalência da diabetes no sexo masculino”, conclui o especialista.

Importância da vacinação pneumocócica
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, a Pneumonia mata em média 16 pessoas por dia, ou seja,

Grave e potencialmente fatal, a Pneumonia pode deixar sequelas permanentes e assim reduzir de forma drástica a qualidade de vida de quem a contrai. Entre as sequelas mais comuns destacam-se as bronquiectasias, deformações dos brônquios, e o compromisso da função pulmonar. A permanência de tosse, expetoração ou falta de ar também são bastante comuns. No entanto, muitos são aqueles que continuam a não levar esta patologia a sério.

De acordo com o Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, José Alves, “a pneumonia é responsável por, aproximadamente, um milhão e 600 mil mortes por ano em todo o mundo. É uma das principais causas de morte preveníveis através de vacinação e, só em Portugal, mata uma média de 16 pessoas por dia”.

Apesar da disseminação de informação e das diferentes campanhas que têm vindo a ser organizadas para sensibilizar a população, a Pneumonia continua a fazer vítimas, alerta o médico pneumologista.

“Inquéritos como o PneuVUE® mostram que a falta de informação é a principal causa para a reduzida taxa de vacinação contra a Pneumonia no nosso país: 84% das pessoas que se vacinaram contra a doença afirmaram tê-lo feito no seguimento de aconselhamento médico. Da mesma forma, 55% das pessoas que ainda não se tinham vacinado indicaram a falta de indicação médica como o principal motivo”, revela sustentando a importância da vacinação antipneumocócica. “Apesar de não ser difícil de tratar, como qualquer doença grave com elevado potencial de fatalidade, uma Pneumonia pode acabar muito mal. Não arrisquemos. Melhor do que tratar, é prevenir a doença”, apela referindo que, em média, são gastos 220 mil euros diários em internamentos relacionados com a patologia. “Vacinar-nos contra a Pneumonia significa diminuir a mortalidade e o risco de morte, diminuir a morbilidade, diminuir os custos pessoais e até mesmo os de saúde pública”, acrescenta o pneumologista.

Em Portugal, a vacinação antipneumocócica, está recomendada a todos os adultos que fazem parte dos grupos de risco, sendo que crianças e idosos estão mais suscetíveis a esta infeção.  “Os extremos das idades estão entre os mais vulneráveis à Pneumonia. Uns porque o seu sistema imunitário ainda não está totalmente desenvolvido, outros porque, com o passar do tempo, o seu começa a enfraquecer”, explica o médico. No entanto, também aqueles que apresentam um sistema imunitário mais debilitado, em função de doença crónica, estão entre os que correm maiores riscos. “Entre os mais fragilizados, encontramos adultos em qualquer idade com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais”, chama a atenção o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão.

Estes “devem, por isso, fazer a vacinação antipneumocócica, e adotar outras medidas preventivas como a vacinação sazonal contra a Gripe e o abandono de hábitos nocivos como o tabagismo ou o alcoolismo. Aconselha-se, também, que adotem práticas de vida saudáveis como uma alimentação equilibrada, que lavem regularmente as mãos e que procurem controlar outras doenças crónicas associadas”.

Numa altura em que muitos começam a ser atingido pelo vírus da gripe, o especialista chama ainda a atenção para o facto de ainda se poder confundir ambas as doenças. “Nesta época, há uma enorme tendência para confundir Gripe e Pneumonia – uma confusão que pode atrasar a procurar ajuda médica e originar problemas mais graves. A Pneumonia pode, inclusivamente, surgir como complicação de uma Gripe. Devemos ter atenção a quadros de Gripe que não apresentem melhorias, ou que vão piorando de forma continuada e, sempre que considerarmos necessário, procurar ajuda”, alerta.

A Pneumonia pode ser originada por diferentes agentes infeciosos, incluindo vírus, bactérias e fungos. “A bactéria Streptococcus pneumoniae, ou pneumococo, é a responsável pela maioria das pneumonias bacterianas. Transmite-se por contacto direto com as secreções respiratórias de um doente ou portador saudável”, explica o médico especialista.  

Entre os sintomas mais frequentes, o pneumologista destaca a “tosse com expetoração, febre, calafrios, falta de ar, dor no peito quando inspiramos fundo, vómitos, perda de apetite e dores no corpo” como sinais que não devemos descurar.

O tratamento de uma Pneumonia inclui antibióticos, na maioria das vezes por via oral, e outros procedimentos que variam conforme a evolução e a causa da doença. E, embora, este seja quase sempre realizado em ambulatório, “se o doente apresentar outras morbilidades ou se a evolução da doença não decorrer como esperado” pode ser necessário recorrer ao seu internamento.

Por tudo isto, José Alves pede que leve a Pneumonia a sério! “Não se esqueça que, no contexto em que vivemos, dizer não à vacinação acaba por ajudar o Sars-Cov-2, aumentando a procura de cuidados médicos, e dificultando a resposta dos nossos serviços de saúde. Vacinar foi sempre importante, mas este ano ainda é mais. Se tem mais de 65 anos e/ou pertence aos grupos de risco, vacine-se”, sublinha.

"Mais do que tratar uma Pneumonia, devemos preveni-la. A Pneumonia pode ter consequências nefastas, mesmo para quem é considerado saudável, ou mesmo acabar na morte. Para quê arriscar?", questiona o médico. 

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Impacto da pandemia
Um estudo realizado por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), revela que mais de 40% dos...

O estudo, que envolveu também investigadores do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) e da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, tinha como objetivo avaliar o impacto da covid-19 nestes profissionais de saúde ao nível da depressão, ansiedade e ‘burnout’.

Da amostra de 551 inquiridos, mais de metade tratam doentes presencialmente, 35% estão em serviços de internamento e 18% trabalham diretamente com doentes infetados pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.

Cristina Jácome, investigadora da FMUP e do CINTESIS, citada pelo Sapo, afirma que a covid-19 “expôs a importância vital dos fisioterapeutas na reabilitação dos doentes, desde a fase aguda até ao acompanhamento a longo prazo”.

“Importava, por isso, perceber como se encontravam os fisioterapeutas do ponto de vista psicoemocional”, sublinha a investigadora em comunicado.

No questionário, 42% dos fisioterapeutas afirmaram estar em ‘burnout’, “uma percentagem superior à de outros estudos nacionais e internacionais que apontam para 10 a 30%”, refere a FMUP.

Para os investigadores, este facto pode ser explicado pelo “envolvimento em situações de trabalho emocionalmente exigentes” e por uma “menor capacidade de adaptação ao ‘stress’ do contacto com doentes com covid-19”.

“Quando tentámos compreender que características estavam a contribuir para o estado de fadiga e exaustão, verificámos que os fatores mais relevantes eram uma menor resiliência, níveis mais elevados de depressão, de stress e reabilitar doentes com covid-19”, explica a Cristina Jácome, que além de investigadora é fisioterapeuta.

Associados a estes fatores podem também estar outros problemas, nomeadamente dificuldades económicas, menor produtividade, redução da qualidade dos cuidados de saúde prestados e o aumento do tempo necessário para a recuperação dos doentes “com todas as consequências que daqui advêm para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, alerta a investigadora.

Por esse motivo, Cristina Jácome considera ser essencial e “urgente” que se implementem estratégias de mitigação para promover a saúde dos fisioterapeutas para garantir a qualidade dos serviços prestados.

Impacto na saúde mental
O regime de teletrabalho, agora uma prática cada vez mais recorrente, tem levado a muitas situações

O stress resultante de tais padrões de trabalho stressantes é angustiante. Os profissionais a eles sujeitos são frequentemente afetados por uma saúde mais deficiente, stress constante e luta nas suas vidas pessoais.

Então, falha o entendimento do que é um horário de trabalho flexível, diz a Adecco, que vai mais longe e esclarece sobre o tema.

Em primeiro lugar, o horário de trabalho flexível não significa que um gestor seja um pouco indulgente e permite que a equipa saia um pouco mais cedo. Horário de trabalho flexível não significa folga ou falta de prazos. Em vez disso, permite a um empregado decidir o seu próprio horário de trabalho, ambiente e local a partir do qual operar, de modo a obter os seus melhores resultados.

Apesar disto, é surpreendente como apenas algumas poucas empresas oferecem flexibilidade laboral nos seus contratos. Mas as vantagens são muitas, e pelo menos cinco a reter:

1. Permite que os empregados produzam melhores resultados

Esperar que cada colaborador atinja o seu desempenho máximo durante o período de trabalho das 9 às 18h horas é demasiado ambicioso. Quando um funcionário é limitado por um horário de trabalho rígido, ele passa mais tempo a olhar para o relógio do que a ser verdadeiramente produtivo. Como resultado, os seus prazos são afetados e a qualidade do trabalho é significativamente reduzida.

Os horários de trabalho flexíveis permitem aos colaboradores trabalhar quando e onde são mais produtivos. Para alguns, pode ser a trabalhar a partir de casa até altas horas da noite. Enquanto para outros pode ser um trabalho remoto a tempo inteiro a partir de algum canto do mundo.

Segundo o estudo, "O impacto da flexibilidade do trabalho no desempenho dos empregados", os horários flexíveis têm ajudado os profissionais a prosperar. Juntamente com a produtividade, a flexibilidade dos empregadores também tem ajudado a aumentar o moral dos empregados, a satisfação profissional, a eficiência e a rentabilidade global do negócio.

2. Satisfação profissional

Nos próximos dois anos, 50% dos trabalhadores serão da geração millennial. E para esta geração de novos trabalhadores, a satisfação profissional é mais importante do que um salário elevado.

E aqui, tanto os empregadores como os colaboradores sentem os benefícios de horários de trabalho flexíveis. Esta é uma das principais razões pelas quais as empresas se estão a virar para o trabalho flexível. É mais provável que os colaboradores fiquem satisfeitos quando têm mais controlo sobre o seu horário de trabalho. Portanto, oferecer flexibilidade de trabalho dentro da empresa promoverá a felicidade. E colaboradores felizes conduzem a um melhor crescimento empresarial e a uma melhor rentabilidade.

3. As empresas com acordos de trabalho flexíveis têm maior retenção de colaboradores

Não há necessidade de mencionar a importância da retenção de colaboradores e talentos e o quão cara pode ser a rotatividade dos colaboradores.

Estudos mostram que os colaboradores flexíveis tendem a estar mais satisfeitos do que os colaboradores com empregos de horários regulares. Além disso, os horários de trabalho flexíveis asseguram que o nível de compromisso dos empregados se mantém elevado. Devido à satisfação profissional proporcionada por horários de trabalho flexíveis, é mais provável que os colaboradores flexíveis permaneçam mesmo em tempos difíceis.

Se considerarmos os millennials, os horários de trabalho flexíveis desempenham um papel mais importante. Para esta geração, os benefícios e vantagens são mais importantes do que o salário. Portanto, para reter os melhores talentos, é preciso ser um pouco mais criativo do que apenas o habitual salário elevado. Entre os benefícios, os acordos de trabalho flexível são definitivamente um dos mais importantes benefícios que uma empresa pode oferecer.

4. Maior variedade de talentos

Os acordos de trabalho flexível têm uma influência significativa nas práticas de contratação. Com tantas empresas que oferecem vários benefícios, contratar é um trabalho difícil. Os melhores talentos nem sequer consideram as empresas que não se adaptam às suas necessidades. Um dos principais inconvenientes em que as empresas se concentram é um trabalho regular das 9h às 18h. Uma vez ultrapassada esta noção percebida, é possível escolher entre um conjunto muito diversificado de talentos. Isto é verdade para os trabalhadores millennials que dão muita importância à flexibilidade.

As empresas que se sentem confortáveis em oferecer flexibilidade aos empregados são mais suscetíveis de atrair os melhores talentos. Além disso, muitos millennials preferem ser trabalhadores a tempo parcial, trabalhar a partir de casa, ou simplesmente trabalhar num horário diferente do horário normal 9-6.

5. Melhor saúde mental

As horas de trabalho regulares das 09h às 18h são questionáveis porque parecem ser más para o bem-estar geral dos empregados. O aspeto mais importante que é afetado é a atual saúde mental. Este ambiente de trabalho parece ter abrigado elevados níveis de stress entre os colaboradores. Em geral, ao encorajar horários de trabalho flexíveis, aumenta a possibilidade de atrair e mesmo contratar pessoas talentosas.

O stress está presente mesmo em pessoas que amam o seu trabalho. Por vezes basta uma pausa para fazer o trabalho sem colegas ruidosos e políticas de escritório. A melhor produtividade pode vir de um colega que trabalha num ambiente pacífico sem qualquer stress mental que o entupa.

Permitir que os colaboradores marquem as suas próprias horas de trabalho não significa que cheguem atrasados ao trabalho. De facto, é exatamente o oposto. A empresa que oferece flexibilidade de trabalho irá experimentar um aumento de produtividade, permitindo-lhe destacar-se da concorrência.

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Mais de 6.000 reclamações desde o início do ano
Numa altura em que o país regressou ao Estado de Emergência, o Portal da Queixa revela um estudo analítico sobre as reclamações...

À maior rede social de consumidores de Portugal chegaram mais de 6.000 reclamações (6103), um aumento de 71%, face ao mesmo período em 2019 (3573). O setor privado regista 64.9% do total de reclamações (3962), e o setor público regista 35.1% (2141). Relacionadas com a COVID-19 estão 21% do total de queixas apresentadas pelos utentes (1305).

De acordo com o estudo desenvolvido pela equipa do Portal da Queixa, este ano, a liderar o maior volume de reclamações recebidas estão: os Planos e Seguros de Saúde (1261), as Farmácias (932), os Hospitais e Maternidades (930) e os Grupos de Saúde Privados (824), com destaque para as farmácias que, comparativamente com o período homólogo, registaram o maior crescimento do número de queixas, uma subida de 231%.

Entre os principais motivos de reclamação dos consumidores - dirigidos às diferentes entidades de saúde -, estão a dificuldade de marcação de consulta apontada aos Centros de Saúde (56% do total de queixas dirigidas a estes organismos) e nos Hospitais Públicos, o mau atendimento é o motivo reportado em 21% das reclamações.

Nos Hospitais e Clínicas Privadas, os portugueses apresentaram queixas sobre faturação errada (43%), sobre cobrança de taxas para kits de proteção (23%) e mau atendimento (12%). 

Nos Laboratórios de Análises Clínicas, os problemas gerados com o rastreio à Covid-19 geraram 27% das reclamações.

No início da pandemia, as Farmácias foram um forte alvo de reclamação junto do Portal da Queixa. Os problemas relacionados com a venda de máscaras geraram 58% das queixas registadas e os preços praticados no álcool gel desinfetante originaram 37% das reclamações.

Segundo a análise do Portal da Queixa, conclui-se que o contexto pandémico veio agravar a insatisfação dos consumidores face ao setor da Saúde, traduzida no crescimento exponencial de reclamações, ao longo dos meses, dirigidas aos vários agentes de saúde públicos e privados, expressando um alerta para a necessidade de melhorar, na generalidade, a eficácia dos serviços prestados.

Na opinião de Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e fundador da Consumers Trust: “O Serviço Nacional de Saúde continua a registar taxas de insatisfação muito elevadas de ano para ano, não demonstrando melhorias contínuas no serviço prestado. Enquanto que, verificámos indicadores de redução do número de reclamações através dos canais do estado, nomeadamente no Livro Amarelo e de Reclamações, que induzem em erro na interpretação do atual estado do setor, no Portal da Queixa este crescimento é demais evidente, demostrando não só que os utentes do SNS estão descontentes com o serviço prestado, como também pela desacreditação no regulador, que manifestamente não traduz confiança na resolução dos problemas apresentados. Este comportamento já é transversal a quase todos os setores, na medida em que os portugueses já perceberam que a partilha pública dos problemas que encontram na prestação dos serviços públicos, traduz melhores resultados através da visibilidade pública, que permite uma avaliação mais transparente e coerente com a realidade, sem filtros políticos e económicos. Por outro lado, o serviço privado de saúde continua a não ser uma alternativa viável para a maioria das famílias portuguesas, onde a cobrança de valores exagerados na faturação pós-prestação do serviço, afastam os potenciais clientes do setor, obrigando-os a sacrificarem-se na espera de consulta através do SNS.”

Relatório europeu sobre comportamentos aditivos
Relatório europeu alerta para o aumento do consumo de álcool entre jovens até aos 16 anos, ao longo dos últimos quatro anos.

De acordo com “European School Survey Project on Alcohol and other Drugs (ESPAD)”, que permite acompanhar as tendências europeias no que diz respeito à evolução dos comportamentos aditivos entre jovens de 16 anos, entre 2015 e 2019, a percentagem de alunos de 16 anos que ingeriram pelo menos uma bebida alcoólica ao longo da vida aumentou de 71% para 77%. Ainda assim, o país mantém-se abaixo da média europeia relativamente à prevalência de consumo de álcool nos últimos 30 dias, à prevalência de embriaguez também nos últimos 30 dias e ao ‘binge drinking’.

Entre as bebidas mais consumidas estão as bebidas destiladas. Portugal é assim, a seguir à Espanha, o segundo país em que os jovens mais consumem este tipo de bebida.  

O inquérito revela ainda que “a percentagem de jovens portugueses de 16 anos que iniciaram o seu consumo aos 13 anos ou menos é consideravelmente superior à média europeia”.

No que diz respeito ao consumo de tabaco, o estudo comparativo, mostra que o seu consumo caiu entre os jovens portugueses.

“Em relação ao consumo de tabaco tradicional, entre 2015 e 2019, verificou-se em Portugal um decréscimo (-3 pontos percentuais) menos acentuado do que na média dos países participantes (-5 pontos percentuais)”, lê-se no relatório, que sublinha também um desagravamento do uso diário do tabaco.

O consumo do tabaco eletrónico também caiu em Portugal cinco pontos percentuais ao longo do mesmo período, mais do que na média europeia (que registou menos dois pontos percentuais). Portugal, assim, é o segundo país com menos consumidores deste tipo de cigarros.

Relativamente à média europeia, os resultados mostram descidas no consumo não só do tabaco, mas também das drogas ilícitas.

Relativamente a outros comportamentos aditivos, mais de metade dos jovens portugueses, que são dos que passam mais tempo em redes sociais ao fim de semana, admitiram ter tido problemas decorrentes da utilização da Internet em redes sociais e 24% em jogos ‘online’.

Já o jogo a dinheiro, em que participaram no último ano cerca de 22% dos jovens, à semelhança da média europeia, acontece sobretudo fora das redes, uma vez que o jogo ‘online’ foi declarado nos últimos 12 meses por 6% dos jovens portugueses, que preferem as lotarias e apostas desportivas.

No contexto da pandemia Covid-19
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai prestar apoio emocional aos seus profissionais e à população que sinta que a sua saúde...

De acordo com o Centro Hospitalar, a medida tem como objetivo “contribuir para o restabelecimento do bem-estar da população e dos profissionais, e impedir que as pessoas mais afetadas pelo isolamento social e pela incerteza da situação atual – que poderão evidenciar situações de ansiedade, insegurança, medo e desesperança – desenvolvam patologias mentais mais graves ou entrem em burnout (stress profissional)”.

O apoio emocional à população e aos colaboradores do CHL vai ser prestado por uma equipa de profissionais da área da saúde mental, entre médicos psiquiatras, psicólogos e enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde mental, e conta com a coordenação do diretor do Serviço de Psiquiatria do CHL.

Segundo fonte hospitalar, qualquer cidadão da área de abrangência do Centro Hospitalar pode solicitar este apoio. Para tal,  deve efetuar o pedido de intervenção através do email disponibilizado para o efeito ([email protected]), ou por telefone. A linha (244 817 090) está disponível de segunda a sexta-feira, entre as 9 as 13h e, durante a tarde, entre as 14 e as 17 horas.

Os utentes, bem como os doentes/cuidadores das áreas de diagnóstico e tratamento Covid-19, podem também ser encaminhados para a equipa pelos profissionais que os acompanham, com o seu consentimento.

 

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