IOLzero disponível em versão experimental
Miguel Raimundo, especialista do corpo clínico da UOC – Unidade de Oftalmologia de Coimbra, é o criador de uma plataforma...

A ideia de construção do IOLzero colocou-se a Miguel Raimundo em consequência das suas próprias necessidades enquanto cirurgião oftalmologista. O software encontra-se nesta altura na fase final de desenvolvimento, estando já disponível para os oftalmologistas uma versão experimental, em https://iolzero.com, com praticamente todas as funcionalidades operacionais.

A primeira versão foi disponibilizada em maio deste ano, tendo o grosso do desenvolvimento sido feito durante o período de confinamento. O criador está convicto de que a plataforma estará madura o suficiente para se considerar estável em janeiro próximo.

IOLzero otimiza resultados em cirurgia de catarata

O IOLzero é uma plataforma online pensada para oftalmologistas, que permite a monitorização e otimização de resultados refrativos na cirurgia da catarata, com recurso a técnicas de data science e algoritmos de otimização próprios. Trata-se de um processo de melhoria contínuo, que incorpora permanentemente o feedback e correções dos cirurgiões.

A catarata corresponde à opacificação gradual da lente natural do olho, o cristalino. Surge na maioria dos casos com o envelhecimento, embora outros fatores possam contribuir para o seu aparecimento, nomeadamente traumatismos, fármacos e doenças oculares ou sistémicas.

A cirurgia da catarata é um procedimento relativamente comum, rápido e indolor em que a catarata (cristalino opacificado) é substituída por uma lente intraocular que restaura a transparência dos meios oculares. Ao mesmo tempo permite corrigir erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia) através da personalização da lente intraocular consoante as necessidades de cada pessoa.

A seleção da lente intraocular a implantar requer um estudo pré-operatório cuidadoso, auxiliado pela mais recente tecnologia, bem como uma técnica intraoperatória irrepreensível.

A excelência na cirurgia de catarata moderna resulta da combinação dos melhores cirurgiões, das melhores tecnologias e das melhores técnicas de análise e otimização de resultados. Consegue-se assim uma cirurgia verdadeiramente personalizada às necessidades visuais e refrativas de cada doente.

 

Covid-19
Nas últimas 24 horas morreram 62 pessoas devido à Covid-19. Há ainda a registar 3817 casos de infeção. O número de recuperados...

De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Direção Geral da Saúde, o território português conta, hoje, com mais 62 mortos relacionados com a Covid-19 e 3.817 novos casos de infeção com o novo coronavírus.

Segundo os dados da DGS, das 62 mortes registadas desde ontem, 31 ocorreram na região Norte, 17 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 11 na região Centro, 3 no Alentejo. A região do Algarve, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma dos Açores não têm mortes a registar.

No que diz respeito ao número de novo casos, a região norte continua a ser aquela onde se regista o maior número de casos: 2.263 casos de infeção nas últimas 24 hora. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com 736, a região Centro com 290, o Algarve com 57 e o Alentejo com 41. A Madeira contabiliza 9 novos casos de infeção e o arquipélago Açores viu confirmar mais 21 novos casos.

Desde segunda-feira foram internadas em enfermaria mais 91 pessoas, contando-se agora 2.742 internamentos. Há menos 9 pessoas em unidades de cuidados intensivos, onde estão 382 pessoas.

O documento divulgado pela refere ainda que as autoridades de saúde têm em vigilância 90.063 contactos, menos 25 em relação a segunda-feira, e que foram dados como recuperados nas últimas 24 horas mais 4.795 doentes, num total de 106.878 desde o início da pandemia.

 

Assistência às equipas nos hospitais
Para dar resposta à segunda vaga de pandemia da COVID-19, a Linde Saúde reforça a Linha de Apoio Ventilação e Terapia de Alto...

Sendo o conhecimento dos médicos e profissionais de saúde crucial, a linha de apoio está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana para ajudar no combate a esta crise de saúde pública e garantir uma resposta rápida e eficaz para todos os doentes. A Terapia de Alto-Fluxo, quando indicada, pode evitar a entubação traqueal, bem como as principais complicações que dela advêm.

“Com a segunda vaga de pandemia da COVID-19 estamos perante novas exigências, mas com mais conhecimento sobre as várias técnicas que podem ser aplicadas, contudo há que garantir que todos os profissionais estão preparados. Nos primeiros meses de pandemia, os hospitais equiparam-se com tecnologia para dar resposta a todos os doentes, sobretudo com ventiladores e equipamento para Terapia de Alto-Fluxo. A experiência dos últimos meses mostrou que a Terapia de Alto-Fluxo pode ser indicada para muitos doentes com insuficiência respiratória, sendo mais uma opção que se junta à ventilação. Assim sendo, mais uma vez, a equipa Linde Saúde está pronta para responder às principais dúvidas que possam surgir relativamente à utilização deste tipo de dispositivos médicos, uma área na qual temos grande experiência”, destaca Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde. 

Maria João Vitorino refere ainda que “estamos conscientes do nosso papel no cenário atual e do contributo que podemos dar, antecipando soluções tecnológicas e apoiando a sua utilização pelos profissionais que estão na linha da frente da pandemia, para que consigam trabalhar com segurança conseguindo a máxima eficácia.”

A Linha de Apoio da Linde Saúde conta com uma equipa altamente qualificada na Ventilação e na Terapia de Alto Fluxo e, através do número de apoio (91 200 45 46), estão prontos para dar suporte e esclarecer todos os profissionais de saúde que o necessitem.

 

APDP
Centenas de habitantes da cidade de Lisboa em situação socialmente vulnerável vão integrar nas próximas semanas um rastreio de...

Estes rastreios decorrem até ao final de dezembro de 2020, nos polos de distribuição alimentar a famílias identificadas pelas juntas de freguesia e das entidades parceiras do Programa de Apoio Alimentar da CML. O rastreio consiste numa avaliação de risco de diabetes tipo 2, feita por profissionais de saúde. Em caso de resultado de elevado risco, é feito um teste de diagnóstico de diabetes, através da recolha de uma pequena amostra de sangue por picada no dedo, no local, com resultado em minutos. Consoante os resultados obtidos, a pessoa pode ser referenciada para consulta e seguimento no Centro de Saúde da sua área ou, se necessário, encaminhada para uma primeira consulta de urgência na Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

O projeto “Lisboa a mudar a Diabetes” decorre no âmbito do programa “Cities Changing Diabetes Lisboa” que tem como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa, a APDP, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Nova Medical School, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e a Novo Nordisk Portugal (https://www.citieschangingdiabetes.com/cities/lisbon.html)

Esta iniciativa terá também uma componente de sensibilização e literacia em saúde e um questionário sociodemográfico e de avaliação da vulnerabilidade, o que somado ao apoio alimentar, permitirá um maior acompanhamento social e de saúde desta população de Lisboa.

Considerando que as pessoas com diabetes correm maior risco de sofrer complicações e ficar gravemente doentes em caso de infeção por Covid-19, torna-se crucial apoiar as populações que se encontram mais vulneráveis.  Com esta iniciativa, a cidade de Lisboa, para além de intervir diretamente em casos e pessoas concretas, ficará com um conhecimento mais aprofundado sobre a vulnerabilidade desta população, , tanto na componente social como na componente  saúde. Para o município, o projeto representa uma oportunidade para alcançar o seu objetivo de melhorar a vida das pessoas com diabetes e de quem está em risco de desenvolver esta doença, que se estima que atinja mais de 10,5% da população da região de Lisboa e Vale do Tejo.

Com esta iniciativa, a cidade de Lisboa dá também cumprimento a um dos desígnios da OMS: “Não deixar ninguém para trás”.

 

Equipa multidisciplinar dá resposta personalizada e atualizada a pessoas com doença endócrina
O Hospital Lusíadas Lisboa abriu recentemente um novo Centro Multidisciplinar dedicado à Cirurgia Endócrina. A Unidade contará...

“A missão desta unidade cirúrgica é conseguir responder, de forma personalizada e atualizada, às pessoas com doença endócrina cujo tratamento possa vir a ser cirúrgico. A multidisciplinaridade é a pedra basilar deste grupo. Nesta área, raramente tratamos apenas um órgão, atuamos sim num sistema, tendo em conta a influência das hormonas na funcionalidade global do organismo”, esclarece Rita Roque, coordenadora Centro Multidisciplinar em Cirurgia Endócrina.

O principal objetivo da criação desta Unidade foi construir um centro multidisciplinar aberto e dinâmico, em que qualquer médico/cirurgião tem hipótese de referenciar, consultar ou solicitar o apoio do Centro Multidisciplinar de Cirurgia Endócrina para doentes ao seu cuidado com patologia benigna ou maligna de glândulas endócrinas, garantindo assim um maior alcance a outros doentes e contribuindo para uma maior colaboração entre especialidades.

“As particularidades da patologia endócrina cirúrgica, a raridade de algumas entidades e a especificidade do controlo hormonal pré e pós-operatório constituem desafios exigentes de diagnóstico e tratamento, só ultrapassados pela experiência da prática clínica, pela contínua atualização científica e técnica e pela multidisciplinaridade. Agora, é possível encontrarmos todos estes elementos reunidos nesta nova Unidade”, finaliza Rita Roque.

A cirurgia endócrina é uma área de especialização da cirurgia geral dedicada ao tratamento cirúrgico de doenças da tiroide, da paratiroide, da glândula suprarrenal e dos tumores neuroendócrinos (que podem existir em qualquer órgão). As doenças da tiroide são as mais conhecidas e as mais frequentes, mas as decisões que se tomam, especialmente em doenças malignas envolvem pormenores que exigem experiência específica e constante atualização. As particularidades das doenças da paratiroide e da suprarrenal, e dos tumores neuroendócrinos, por serem menos frequentes, e até raros, requerem uma dedicação e aprofundamento específicos.

 

Semana da Investigação
No âmbito da Iª Semana da Investigação do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, que decorreu entre 2 e 6 de novembro...

Assim, para além da exposição virtual de comunicações científicas, patente ao público no sítio web do CHUCB, ao longo de toda a semana, teve ainda lugar no dia 6 de novembro o webinar “CHUCB: incubadora de ideias”, através do qual os autores dos trabalhos tiveram a oportunidade de os apresentar publicamente e responder a questões colocadas pelos participantes que os assistiram on-line.

Este webinar, que no momento de abertura foi presidido pelo Dr. João Casteleiro, Presidente do Conselho de Administração do CHUCB, o qual parabenizou a organização do evento e saudou todos os investigadores, reconhecendo “o elevado nível e rigor científico dos seus trabalhos” foi integralmente conduzido e moderado pelo Prof. Doutor Miguel Castelo-Branco, Diretor do Centro de Investigação Clínica do CHUCB e Presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, que reiteradamente destacou, “a capacidade de investigação dos profissionais de saúde, para além do seu empenho diário na atividade assistencial” e ainda referenciou “a aposta desenvolvida e sustentada pelo CHUCB, na área da investigação”.

A iniciativa culminou com a apresentação pública da Revista Científica do CHUCB, cujo lançamento está marcado para 2021. 

 

A Associação Nacional de Centros de Diálise deixa alerta
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) lembra que a diabetes mellitus é um dos principais fatores de risco para...

“A diabetes mellitus é um fator de risco para o desenvolvimento da doença renal crónica. É importante a população estar desperta para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis como forma de prevenir a diabetes ou evitar as suas consequências, como a doença renal crónica”, afirma Jaime Tavares, presidente da ANADIAL.

E acrescenta: No âmbito da campanha ‘A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção’ a ANADIAL já promoveu, nos últimos dois anos, mais de cem sessões de esclarecimento em escolas publicas, sobre a doença renal crónica, dirigidas a crianças entre os 13 e os 18 anos.

A campanha “A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção” pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre a doença renal crónica, promovendo a sua prevenção. A iniciativa conta com o apoio da Associação de Doentes Renais de Portugal, da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação, da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), da Sociedade Portuguesa de Nefrologia e da Sociedade Portuguesa de Transplantação.

A doença renal crónica é provocada pela deterioração lenta e irreversível da função dos rins. Estes são os responsáveis por filtrar do sangue o excesso de água e os produtos tóxicos que se formam no organismo. Quando perdem a sua função há uma acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Os doentes com diabetes, hipertensão arterial, obesidade e história familiar de doença renal podem estar em risco de desenvolver esta doença.

Para prevenir a doença renal crónica aconselha-se que vigie o seu peso, tenha uma alimentação saudável (reduzindo o consumo de gorduras e de sal), não fume (os fumadores têm uma probabilidade três vezes maior de apresentar uma função renal diminuída), faça exercício físico, controle a hipertensão e a diabetes, não beba álcool e não se automedique. Os rastreios regulares são também um fator crucial de prevenção.

Dia Mundial da DPOC celebra-se a 18 de novembro
No âmbito do Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC,) que se assinala a 18 de novembro, a RESPIRA - Associação...

A Campanha “Juntos para MelhorAR”, que marca também a celebração dos 13 anos da Associação, tem como principal objetivo colocar a população a refletir sobre um ato tão simples, como respirar.

“A nossa missão com esta campanha informativa é de facto sensibilizar a população para as vantagens de adotar hábitos e estilos de vida saudáveis, capacitá-la para a identificação precoce dos sinais de insuficiência respiratória, desmistificar a espirometria e apoiar a pessoa com DPOC” explica Isabel Saraiva, Presidente da RESPIRA.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a doença atinja 210 milhões de pessoas em todo o mundo, com cerca de 64 milhões de casos sintomáticos.

Em Portugal, os estudos mais recentes apontam para uma prevalência de 14,2% na população com mais de 45 anos, o que sugere a existência provável de 800 mil portugueses com DPOC, nos seus diversos estadios.

O principal fator desencadeante da DPOC é o fumo de tabaco, tanto para fumadores ativos, como para os que a ele estão expostos passivamente. No entanto, esta não é a única causa da DPOC, a exposição à poluição do ar exterior está ligada à diminuição da função pulmonar e a um risco aumentado de desenvolvimento desta doença. A poluição atmosférica é o assassino silencioso responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano, em todo o mundo. A atividade profissional e o ambiente laboral podem também provocar doenças respiratórias graves pela exposição a poeiras, produtos químicos e/ou gazes. A inalação constante e diária de partículas tóxicas pode provocar o desenvolvimento de doenças respiratórias como a DPOC.

Os principais sintomas da DPOC e que devem ser entendidos como um sinal de alerta para consultar o pneumologista e/ou médico de família são:

  • os sintomas respiratórios crónicos e progressivos, como a tosse, expetoração, falta de ar, cansaço com atividade física, mas principalmente em ações simples do dia a dia e pieira;
  • exposição a fatores de risco, como o tabaco, poeiras e gases inalados;
  • obstrução ao fluxo aéreo, demonstrado por alterações espirométricas (FEV1/FVC - relação entre a fração de ar exalado no 1º segundo e o volume total de ar expirado - inferior a 70% após broncodilatação).

“Um diagnóstico precoce, através da realização de um exame simples como a Espirometria, pode efetivamente significar o aumento da qualidade de vida, ao reduzir de forma significativa o índice de mortalidade e morbilidade associado à doença”, conclui Isabel Saraiva.

O movimento #JuntosParaMelhorAR pode ser acompanhado na página de Facebook da RESPIRA, durante o mês de sensibilização para a DPOC.

Doença afeta 13% da população
A Diabetes Mellitus (DM) caracteriza-se por ser uma doença metabólica crónica, normalmente silencios

Quando o pâncreas não produz insulina, designa-se por Diabetes Mellitus tipo 1, que embora seja menos frequente, afeta sobretudo, crianças e adolescentes. Diz-se que é uma doença autoimune, porque o sistema imunológico, que é suposto proteger o nosso corpo contra agentes estranhos, como bactérias e infeções destrói as células beta do pâncreas que produzem insulina. Como consequência, há a necessidade de recorrer à terapêutica por insulina, para o resto da vida. Caso não exista um tratamento adequado, ou o corpo esteja por longos períodos sem receber insulina, o organismo decompõe a sua própria gordura e músculo, levando à perda de peso e até à desidratação extrema.

Em contrapartida, quando o pâncreas não produz insulina em quantidades suficientes, significa que estamos perante um tipo de Diabetes Mellitus tipo 2, que é considerado o menos grave, com uma taxa de incidência de 90%.  Este tipo afeta sobretudo pessoas adultas e idosas, com excesso de peso ou obesidade, sedentárias e com estilos de vida pouco saudáveis, e há geralmente, um historial familiar.

A diabetes afeta aproximadamente 13% da população portuguesa. Um número que se revela preocupante, atendendo ao aumento do número de casos, face aos últimos 4 anos. A má alimentação, o sedentarismo e o excesso de peso são alguns dos fatores que contribuem para o seu desenvolvimento.

Apesar de existirem fatores de risco que não são modificáveis, como: doenças do pâncreas ou doenças endócrinas, histórico familiar ou género e idade, sabe-se que as mulheres acima dos 45 anos têm maior tendência para o contrair este tipo de patologia. Há outros fatores que só dependem de si, como por exemplo: o controlo da hipertensão arterial, uma alimentação adequada aliada a um estilo de vida saudável. Para este efeito, deve-se praticar exercício físico e evitar o consumo de álcool e tabaco.

Existem, ainda, sinais aos quais devemos prestar a devida atenção para que não evoluam para complicações graves, como o pé diabético, a cegueira, a insuficiência renal ou doença periodontal, que pode resultar na queda de dentes. Assim, não ignore sinais, tais como:

  • Fome; 
  • Sede ou boca seca;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Cansaço;
  • Visão turva;
  • Perda de peso;
  • Feridas que demoram a cicatrizar; 
  • Dormência nos pés ou nas mãos.

Se, por outro lado, existe a suspeita de que possa ter diabetes, consulte o seu com o seu médico o quanto antes. O diagnóstico correto é o primeiro passo para a prevenção!

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Uma em cada 17 pessoas que tiveram Covid-19 pode ser diagnosticada com ansiedade, depressão ou insónia, sugere um estudo...

De acordo com Paul Harrison, professor de psiquiatria da Universidade de Oxford e o principal autor deste estudo, “as pessoas que tiveram Covid-19 correm maior risco de desenvolver problemas de saúde mental".

O estudo publicado no Lancet Psychiatry, revela ainda que mesmo os doentes que não necessitaram de internamento apresentam maior probabilidade de desenvolverem alguns transtornos.

Para chegar a estas conclusões, os investigadores de Oxford acompanharam 62.000 pessoas com Covid, ao longo de três meses, após o diagnóstico, estabelecendo uma comparação com milhares de pessoas com outras doenças, como gripe, cálculos renais ou fraturas

Segundo a investigação 18% dos doentes Covid-19 desenvolveram pela primeira vez algum tipo de doença do foro psiquiátrico e 5,8% tiveram uma recaída.

A maioria apresentava sinais de ansiedade com desordem de ajustamento, transtorno de ansiedade generalizada ou transtorno de stress pós-traumático.

"Precisamos urgentemente de pesquisas para investigar as causas e identificar novos tratamentos", disse o professor Harrison.

Michael Bloomfield, da University College London, disse que a ligação entra Covid-19 e a doença psiquiátrica provavelmente se deve a "uma combinação de stressores psicológicos associados a esta pandemia, em particular, e os efeitos físicos da doença".

A professora Dame Til Wykes, do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College London, chegou mesmo a afirmar que "o aumento dos distúrbios mentais em pessoas que desenvolveram Covid-19 reflete os aumentos relatados na população geral do Reino Unido."

No entanto, Jo Daniels, da University of Bath, disse que são necessárias mais pesquisas antes de se chegar a qualquer conclusão.

“Devemos estar cientes de que resultados psicológicos mais fracos são comuns em quem tem problemas de saúde física de qualquer natureza”, disse ela.

"Estar agudamente ou cronicamente indisposto é uma experiência difícil”, justifica.

 

Medida de prevenção
Integrado no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), o Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, passou a ter circuitos...

Segundo o Centro Hospitalar, a partir de agora, os espaços e circuitos das chamadas Urgência Respiratória e Urgência Não Respiratória “são absolutamente independentes”. Uma “organização determinada pelo atual contexto de pandemia e que visa contribuir para a não propagação da covid-19”, revela o centro hospitalar, em comunicado. Apenas a triagem mantem as características anteriores.

Esta medida levou à requalificação da Urgência Pediátrica, para a qual foram adquiridos espaços modulares, que “além de assegurar circuitos distintos e independentes, contempla acessos aos restantes espaços hospitalares, nomeadamente às áreas de exames e análises, bem como zonas de espera mais confortáveis e seguras”.

De acordo com esta unidade hospitalar, o Serviço de Urgência Pediátrica do CHBV já realizou, desde o início da pandemia, 2.226 testes ao novo coronavírus, sendo que, destes, 1.87% (41 crianças) foram positivos.

Em termos de procura, cerca de 55% das crianças têm critérios de patologia respiratória e as restantes recorrem à Urgência Pediátrica com outras patologias, revela ainda o CHBV.

 

Frequência gratuita
Um novo programa de preparação para o parto e adaptação à parentalidade oferecido pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra...

Num total de 12 sessões, o programa, dirigido a grávidas e a casais a partir das 24 semanas de gestação, decorrerá sempre às segundas-feiras, das 17h30 às 18h30, até dia 26 de fevereiro de 2021.

Este programa, inserido no projeto Terna Aventura, é composto por sessões educativas que ajudarão as grávidas e os casais a adaptarem-se às alterações inerentes à gravidez, a prepararem-se para o parto e o pós-parto, bem como para os cuidados a ter com o recém-nascido.

Os estilos de vida saudável durante a gravidez (exercício físico, alimentação, higiene, uso de substâncias), a vida intrauterina, os diferentes tipos de parto, o trabalho de parto e ida para a maternidade, as estratégias de alívio da dor durante o trabalho de parto, a higiene e vigilância de saúde do recém-nascido (teste do pezinho, vacinas, peso, consultas, boletim saúde infantil), as vantagens do aleitamento materno e os problemas durante a amamentação, os direitos parentais e a adaptação conjugal (Pós-parto & Contraceção) são assuntos tratados nas sessões.

A frequência do programa é gratuita, devendo os interessados inscrever-se para o endereço de correio eletrónico [email protected].

O projeto Terna Aventura, através do qual a ESEnfC pretende dar respostas às necessidades de mulheres grávidas e casais à espera de filhos, melhorando os resultados em saúde, engloba três outros programas: Acompanhamento Haptonómico Pré e Pós-Natal (sessões individuais a agendar com o casal – no mínimo 8 sessões pré-natais e 2 pós-natais), Aconselhamento e Apoio em Aleitamento Materno e Adaptação ao Pós-parto "Encontros com Mamãs, Papás & Bebés”.

O Terna Aventura é um projeto de extensão à comunidade que funciona em três níveis – prestação de serviços, formação e investigação – e no qual participam professores de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, com formação em Acompanhamento Haptonómico Pré e Pós-Natal e em Aconselhamento em Aleitamento Materno.

Colaboram, igualmente, neste projeto, estudantes do curso de especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia e do curso de licenciatura em Enfermagem da ESEnfC, além de outros colaboradores externos.

Soluções inovadoras
O EIT Health anunciou os vencedores de uma das suas principais competições na área da saúde, o EIT Health InnoStars Headstart...

O EIT Health apoiou este ano 89 soluções europeias inovadoras na área da saúde, como resultado do programa acelerador EIT Health Headstart. Destas, 15 equipas são oriundas de regiões classificadas como inovadoras moderadas e modestas, principalmente da Europa Central, Oriental e do Sul (de acordo com o European Innovation Scoreboard). Todas as 15 equipas semifinalistas receberam 40.000€ para continuar a desenvolver as suas inovações.

Destas, as dez melhores equipas arrecadaram mais 10.000€, que lhes permitirá reduzir o tempo de colocação no mercado dos seus revolucionários produtos e serviços de saúde. Neste caso, para além das duas equipas vencedoras oriundas de Portugal, 5 projetos italianos foram igualmente agraciados com o prémio máximo, bem como 1 equipa, respetivamente da Hungria, Polónia e Roménia, todos com projetos que pretendem melhorar o setor da Saúde.

A competição InnoStars Headstart decorreu virtualmente no passado dia 29 de outubro, no decorrer do prestigiado evento Bio-Europe.

As equipas portuguesas vencedoras são a Bac3Gel, a qual desenvolveu um substrato universal para cultura de bactérias que permite gerar infeções humanas in vitro e auxiliar no desenvolvimento de novos antibióticos, e a C-mo Medical Solutions que responde a uma necessidade clínica relevante com um dispositivo de monitorização de tosse, que fornece uma avaliação abrangente dos padrões distintos de tosse de um paciente. Esta solução visa facilitar e agilizar o diagnóstico da doença subjacente à tosse, permitindo a prescrição de terapias e tratamentos personalizados e precisos.

Os restantes vencedores deste Programa

As equipas italianas que venceram são a IMMAGINA BioTechnology S.r.l., Kyme NanoImaging srl, SYNDIAG S.R.L., Mysurable LTD e a Allelica S.r.l..

A Allelica S.r.l. utiliza um software genómico para identificar pessoas que irão desenvolver uma maior gravidade de manifestação clínica de COVID-19, enquanto a IMMAGINA BioTechnology S.r.l. produz ferramentas genéticas de apoio a investigadores e empresas que realizem diagnóstico in vitro e que trabalham ao nível do cancro de mama e da próstata. A Kyme NanoImaging srl melhora a ressonância magnética com produtos médicos injetáveis ​​que combinam biomateriais com agentes de contraste usados ​​clinicamente. Produzidos com uma plataforma de nanotecnologia patenteada, estes produtos aumentam a capacidade de contraste para tornar mais visíveis pequenos detalhes anatómicos. A SYNDIAG S.R.L. capacita os médicos a realizar o diagnóstico precoce de cancro do ovário durante a ultrassonografia com software baseado em Inteligência Artificial, enquanto a Mysurable LTD produz o mioTest®, o primeiro sistema abrangente, portátil e automatizado para avaliar o desempenho muscular, com o objetivo de diagnosticar a sarcopenia, uma síndrome caracterizada pela perda de massa muscular.

A Sineko Global Kft., da Hungria, está também entre os vencedores. A solução da start-up ajuda os radiologistas com o software GRAID, um sistema de relatório estruturado com suporte de Inteligência Artificial para telerradiologia internacional. A solução permite a partilha imediata e fácil de resultados de radiologia e, portanto, visa diminuir o tempo para a elaboração de um relatório e melhorar a qualidade do diagnóstico. A Lorton Investments Sp. z o.o., start-up vencedora oriunda da Polónia produz o SenceBand, um sensor para eletrocardiografia (ECG) que pode ser utilizado em apenas um pulso, e que permite monitorizar constantemente o estado do sistema nervoso autónomo.

“Este ano recebemos três vezes mais candidaturas de países europeus considerados inovadores moderados ou modestos. Em muitos casos, o nível de maturidade e a preparação tecnológica dessas equipas é de classe mundial. Todas as 15 empresas estão no rumo certo para ajudarem os profissionais de saúde a entregarem um melhor diagnóstico e tratamento aos pacientes. Estas dez equipas acabam de receber um apoio extra para acelerar a sua entrada no mercado”, afirma Inês Matias, Business Creation Manager da EIT Health InnoStars.

O Headstart é apenas um dos muitos programas do EIT Health Accelerator que apoiam anualmente mais de 400 start-ups em toda a Europa e a cada ano aumenta a representação por parte de equipas oriundas de regiões da Europa Central, Oriental e Meridional.

“Isto mostra-nos que ainda existe um enorme potencial por explorar em Portugal, Polónia, Hungria ou Itália. Estamos a descobrir talentos, a dotá-los de competências empresariais, e assim a validar a sua solução e aumentar a possibilidade de atraírem novos investimentos”, acrescenta Inês Matias.

No programa Headstart, o EIT Health concede até 50.000€ a empresas com potencial para trazer ganhos à comunidade e aos sistemas de saúde, bem como na oferta de apoio às equipas ao longo do seu percurso até as suas soluções chegarem ao mercado, o que inclui a verificação, seja esta clínica, do paciente ou do sistema exigido para o produto ou serviço. Estas empresas são também apoiadas com o desenvolvimento de competências e contatos que lhes permitam atrair mais apoio financeiro por parte de investidores privados.

Bolsa de investigação e empreendedorismo
Dois recém-diplomados da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC), que estão a trabalhar...

Carolina Melo e Rúben Nunes – que terminaram a licenciatura em Ciências Biomédicas Laboratoriais em outubro – vão receber até 12 meses de financiamento (a bolsa é renovada a cada quatro meses) para desenvolver o projeto “HIDGUP - Hidrocolóide de Galactomanana: Nova abordagem no tratamento de Úlceras de Pressão”.

O objetivo dos investigadores passa por encontrar uma nova abordagem – mais económica e eficaz – para o tratamento de feridas crónicas, como as úlceras de pressão. Predominantes sobretudo na população idosa e acamada, as úlceras de pressão são provocadas pela diminuição de circulação sanguínea e habitualmente tratadas com recurso a pensos que promovem a regeneração de tecidos e aceleram o processo de cicatrização. Contudo, este tipo de materiais é ainda dispendioso, estimando-se que o tratamento de feridas crónicas tenha um impacto financeiro de quatro a seis mil milhões de euros por ano nos sistemas de saúde europeus.

Em alternativa aos pensos já existentes no mercado, Carolina Melo e Ruben Nunes propõem uma gama de pensos hidrocolóides, constituídos por polissacarídeos extraídos da planta Adenanthera pavonina. Os dois investigadores acreditam que este novo produto, ainda em fase de desenvolvimento, pode afirmar-se como “uma alternativa viável e eficaz”, para “a resolução de um problema de saúde pública com grande impacto financeiro e social”.

Esta nova abordagem ao tratamento de feridas crónicas já tem, aliás, vindo a ser alvo de estudo pela ESTeSC. Em 2019/20, a Escola integrou um consórcio de investigação luso brasileiro (com o Instituto Federal do Maranhão e a Universidade Federal do Maranhão e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão), precisamente no âmbito desta temática. O projeto – ao qual Carolina Melo e Rúben Nunes dão, agora, continuidade – terminou em junho passado.

Durante os próximos meses, os investigadores vão realizar os primeiros ensaios microbiológicos nos laboratórios da ESTeSC, esperando apresentar o primeiro protótipo do novo penso no início do 2021.

Dados DGS
Nas últimas 24 horas foram registados mais 63 óbitos por Covid-19, um novo recorde diário que eleva para 2.959 o número total...

De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Direção Geral da Saúde, foram ainda registados mais 4.096 novos casos de Covid-19, desde ontem, contabilizando-se já um total de 183.420 casos.

O número de casos ativo subiu para 78.378 ou seja, mais 1.731 pessoas do que no balanço anterior.

Tal como se tem verificado nas últimas semanas, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 4.096 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 2.265 localizam-se nesta região (55%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 1.217 novas infeções (29,7%).

Quanto ao número de internamentos, há mais 129 pessoas nos hospitais, 13 delas internadas nas unidades de cuidados intensivos.

Atualmente, existem 90.088 contatos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos 418 relativamente ao último balanço.

 

 

Vacina contra a Covid-19
Os primeiros resultados da terceira fase de ensaios clínicos da vacina contra a COVID-19 da farmacêutica norte-americana Pfizer...

O laboratório farmacêutico Pfizer anunciou hoje que a sua vacina contra a COVID-19 é "90% eficaz", de acordo com a primeira análise intermediária dos testes de fase 3, a última etapa antes do pedido formal de homologação, avançaram hoje os órgãos de comunicação.

A eficácia de proteção ao vírus SARS-CoV-2 foi alcançada sete dias depois da segunda dose da vacina e 28 dias após a primeira, anunciou o grupo norte-americano em comunicado conjunto com a empresa BioNTech. "Os primeiros resultados da fase 3 do nosso teste de vacina contra a COVID-19 apresentam as provas iniciais da capacidade da nossa vacina para prevenir esta doença", confirmou o presidente da Pfizer, Albert Bourla, no Twitter.

"Demos um passo importante e estamos mais perto de prover aos cidadãos do mundo esta vacina, tão necessária para contribuir para acabar com esta crise sanitária mundial", escreveu.

Segundo a farmacêutica garante a vacina não provocou efeitos secundários graves nos voluntários e que não houve diferenças significativas nos níveis de proteção desenvolvidos contra o novo coronavírus pelos vários participantes. Esta informação foi avançada nas redes sociais pelo grupo.

De acordo com as projeções, é possível a disponibilização de 50 milhões de doses no mundo até ao final do ano e até 1,3 mil milhões em 2021.

O estudo foi realizado depois de 94 participantes nos ensaios clínicos terem sido diagnosticados com COVID-19, metade dos quais vacinados com o fármaco em teste e outra metade com um placebo. O estudo vai manter-se até chegar a uma amostra total de 164 participantes.

 

 

 

Com entrega de prémios
O Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral (NEDVC) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar o seu...

Inicialmente previsto em formato híbrido, a comissão organizadora após deliberação dada a atual situação epidemiológica, decidiu transitar todo o congresso para formato virtual.

Durante o Congresso serão atribuídos os Prémios AVC e Investigação Clínica, AVC e Investigação Básica e o Prémio de Mérito AVC Inovação e Dinamismo. Estes prémios são constituídos por estágios em centros de referência Europeus, Oxford, Madrid e Barcelona, respetivamente.

Mais informações e inscrições aqui: https://www.spmi.pt/21o-congresso-do-nucleo-de-estudos-da-doenca-vascular-cerebral/

 

 

Conselhos
Milhares de portugueses sofrem todos os anos lesões na coluna.

As lesões na coluna têm um impacto tremendo na qualidade de vida dos pacientes, estando normalmente associada a limitações profundas como paraplegia, necessidade de utilizar cadeira de rodas ou outros aparelhos de locomoção e nalguns casos, dependência total ou parcial de um cuidador.

A paralisia dos membros, a incapacidade motora e o funcionamento parcial do sistema nervoso são apenas algumas das consequências que podem advir de uma lesão da coluna vertebral e medula espinhal, interferindo no desempenho das mais simples atividades rotineiras e na qualidade de vida, não só do paciente, mas também do seio familiar.

Principais causas

  • Acidentes de Viação (mais de metade)
  • Quedas de alturas elevadas
  • Mergulhos
  • Agressões
  • Lesões desportivas
  • Em pessoas idosas, quedas em casa

A principal causa desta lesão está, na grande maioria dos casos, relacionada com os acidentes de viação. De acordo com as estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, esta tendência tem vindo a aumentar cerca de 20% ao ano, desde 2016, passando de 127 mil registos para 132 mil, causando cerca de 2.100 feridos graves só no ano passado. Os números revelam ainda que 1 em cada 100 portugueses está envolvido neste tipo de sinistros.

De forma a prevenir acidentes nas estradas nacionais, o médico especialista deixa alguns conselhos práticos:

  • Evite o excesso de velocidade; utilize um sistema de GPS com alerta para as velocidades máximas em cada troço ou defina o cruise control / limitador de velocidade de forma evitar ultrapassar os limites legais.
  • De mota / bicicleta / trotineta elétrica: utilize sempre capacete, mesmo em distâncias curtas ou em propriedades privadas: uma queda aparentemente pequena, mesmo a baixa velocidade, pode provocar uma lesão vertebro medular irreversível.
  • Não use o telemóvel enquanto conduz: a maioria dos smartphones já possuem modo ‘Não incomodar’, oferecendo a possibilidade de esconder as notificações e enviar mensagens automáticas com o texto ‘estou a conduzir’.
  • É importante regular a inclinação do banco para um ângulo entre 100 a 120º. Uma inclinação excessiva pode ser prejudicial, mas também um banco demasiado reto, exerce tensão e desconforto muscular, podendo ser igualmente perigoso. Certifique-se de que a sua coluna esta totalmente apoiada no encosto do banco e nunca conduza só com um braço, uma vez que leva a uma maior tendência de inclinação do corpo, o que no momento do embate pode ser muito prejudicial.
  • A distância do assento deve ser ajustada de forma a que a coluna esteja totalmente apoiada no banco, com as pernas e braços levemente fletidos. Ao pressionar os pedais de travagem e embraiagem, os joelhos devem permanecer ligeiramente fletidos. Este pormenor é muito importante uma vez que se os joelhos estiverem esticados no momento do impacto a energia pode provocar fraturas graves ao nível das pernas, bacia ou mesmo na coluna vertebral. No entanto, a flexão exagerada dos joelhos, poderá potenciar uma má circulação do sangue, o que é negativo quando conduz muitas horas seguidas, podendo igualmente contribuir para lesões graves numa colisão.
  • Ajuste do volante: Quando existe essa opção no veículo, o volante deve ser posicionado de forma a que o condutor tenha visibilidade total do painel de controlo sem ter que mover a cabeça para ler a sua informação. No entanto, o mesmo não deve tocar nas coxas. Deve ainda segurar o volante com as duas mãos. O condutor deve ainda estar posicionado corretamente de forma a que o encosto de cabeça absorva o impacto causado pelo efeito chicote ao nível da coluna cervical no caso de uma colisão.
  • Faça pausas a cada duas horas: válido para todas as viagens longas mas também para quem trabalha sentado o dia todo – a possibilidade de hérnia discal é maior, pela sobrecarga lombar.

Para além dos acidentes rodoviários, deve ter em atenção as seguintes situações, de forma a evitar estas lesões:

  • Não arrisque: não faça saltos para a água de alturas elevadas, em especial quando desconhece a sua profundidade.
  • Seja cuidadoso: sempre que tiver que subir a um telhado, não o faça sozinho. Utilize uma escada robusta e peça a ajuda de alguém para garantir que está bem fixa; afaste-se das bermas, use calçado adequado, capacete e arnês de segurança. Sempre que sente que o risco é demasiado grande, peça ajuda a um profissional.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Programa de Exercício
Anquilosante (ANEA), a Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação (SPMFR), a Faculdade de Motricidade Humana ...

O projeto surge das incertezas e desafios pelas quais os doentes com Espondilartrite Axial passam no momento do diagnóstico e na gestão diária da sua doença. Foram desenvolvidos planos de treino com o objetivo de irem ao encontro das necessidades e/ou limitações dos doentes com esta doença. Estes planos abrangem exercícios de treino cardiovascular, força, flexibilidade, equilíbrio com vários graus de dificuldade, de acordo com a atividade e limitação funcional da doença. 

No plano terapêutico para o controlo da Espondilartrite Axial, a prática de exercício físico é fundamental. A prática de atividade física regular permite a estes doentes não só experienciar períodos longos com a doença controlada, como também, manter a mobilidade articular particularmente a da coluna vertebral. 

A OMS recomenda a prática de treino cardio vascular e de força duas vezes por semana. Este treino, complementado com exercícios de flexibilidade e de equilíbrio constitui um plano de treino completo e equilibrado para o doente com Espondilartrite Axial.  

O Programa de exercício na Espondilartrite Axial é composto por 6 vídeos: um em que os autores explicam os objetivos do programa, quatro relacionados com os vários tipos de exercício - Cardiovascular, Força, Flexibilidade e Equilíbrio – e um vídeo com Noções de Ergonomia. Foi criado por um grupo de trabalho composto por doentes e especialistas em espondilartrite axial e exercício físico, como reumatologistas, fisiatras e fisiologistas do desporto. 

O programa de exercício completo está disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=PLqZ-YhNjR9F8-POG987-JAlCktZum6Nin

 

 

 

Dia Mundial da Diabetes
Em Portugal, cerca de um milhão de pessoas, entre os 20 e os 77 anos, sofre de diabetes e estima-se que um quarto destas...

Além de ser a principal causa de cegueira em Portugal, a diabetes é também responsável pela retinopatia diabética, uma patologia que poderia ser evitada ou retardada, na grande maioria dos casos, através de “uma observação anual pelo oftalmologista ou rastreio”, refere o médico oftalmologista.

Sendo possível evitar a cegueira em cerca de 95% dos casos, Rufino Silva alerta para “a diminuição da acuidade visual, a visão enevoada, as moscas volantes e a distorção das imagens”, sendo estes os principais sintomas de alerta da retinopatia diabética. Contudo, refere também que há uma regra fundamental a seguir: “Um diabético não deve ficar à espera dos sintomas para ir ao oftalmologista. Quando tem sintomas já é tarde demais e muita coisa poderia e deveria ter sido feita antes para evitar a progressão da doença até esta fase.”

Desta forma, a prevenção é essencial e tal “passa pelo controlo metabólico rigoroso (glicémia, tensão arterial, exercício físico, não fumar), bem como por um tratamento atempado da doença''. Rufino Silva explica que, hoje em dia, já existem tratamentos de oftalmologia capazes de tratar adequadamente a retinopatia diabética e que, por isso, “a perda grave de visão já pode ser evitada”.

Assim, em antecipação ao Dia Mundial da Diabetes, a SPO faz um apelo a todos os diabéticos: “A observação pelo médico oftalmologista é de extrema importância e deve obedecer a critérios rigorosos. Os diabéticos tipo 1 devem ser observados no início da adolescência e 5 anos após o diagnóstico da diabetes. Já os diabéticos tipo 2 devem ser observados logo após o diagnóstico”.

 

 

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