O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) vai requalificar e a adaptar um novo espaço físico para a Unidade de Cuidados...

Em comunicado, o HESE explicou que a obra arrancou na passada sexta-feira e deverá estar concluída antes do final do ano. 

“Esta é uma obra essencial até à construção do novo Hospital Central do Alentejo porque permite, no imediato, um aumento da capacidade de resposta nesta área, em que se estima uma procura potencialmente elevada resultante da incidência significativa de doentes com Covid-19”, afirmou a Presidente do Conselho de Administração, Maria Filomena Mendes, citada pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde. 

Segundo a unidade hospitalas, a empreitada é cofinanciada em 85% pela reprogramação do projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE, no âmbito do programa regional Alentejo 2020, com apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

O HESE recorda que, no contexto da pandemia, foi necessário criar de imediato duas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI): uma para doentes Covid e outra para doentes não Covid.

A atual UCI Covid do hospital encontra-se a funcionar no espaço físico da única UCI que o HESE dispunha até ao início da pandemia COVID-19, "com uma lotação atual de 5 camas, podendo escalar até 8 camas", explica co HESE. Já a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente para doentes não Covid situa-se num espaço pertencente ao Serviço de Cirurgia, o único espaço desta unidade hospitalar que "dispõe de condições físicas e técnica".

A obra autorizada prevê um espaço físico para a UCI Covid, no piso 4 do Edifício do Espírito Santo, que passará a dispor de mais 11 camas com pressão negativa onde podem ser internados doentes Covid.

Capacidade de testagem
Cerca de um terço da população em Portugal já foi testada ao novo coronavírus, SARS-CoV-2, revelou hoje o Secretário de Estado...

Os dados foram apresentados durante a conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da covid-19 em Portugal, onde o governante indicou que já tinham sido testadas mais de 3,4 milhões de pessoas, o equivalente a cerca de um terço da população.

Por milhão de habitantes, Portugal está a realizar em média mais de 280 mil testes à SARS-CoV-2, o vírus causador da doença Covid-19, registando-se dias com mais de 30 mil análises.

"Estamos com mais de 300% da capacidade de testagem que tínhamos em março, o que penso que é um reforço substancial", acrescentou António Lacerda Sales.

 

 

Medida excecional
A partir de hoje, a Linha SNS 24 vai passar declarações provisórias de isolamento profilático, sempre que se verifique uma ...

A medida é excecional e provisória e é uma das que constam no Decreto-Lei n.º 94-A/2020, publicado em Diário da República, no âmbito da pandemia.

Quer isto dizes que a partir de hoje, os utentes que liguem para a linha SNS 24 podem “receber uma declaração provisória de isolamento profilático”, que permite justificar “a ausência de local de trabalho ou até para outros efeitos”, explicou o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro, durante a conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde.

A partir de agora, após avaliação clínica do risco feita pelos profissionais de saúde, é enviado um código, por SMS ou e-mail, que permite ao utente aceder a uma declaração provisória de isolamento profilático.

“Isto significa que, para a entidade patronal ou para qualquer entidade que exija a presença física da pessoa, esta declaração pode ser usada para justificar a necessidade de ficar em casa”, explicou Luís Goes Pinheiro. No entanto, para efeitos de baixa médica é preciso o doente provar que não pode estar em casa em regime de teletrabalho.

 

Covid-19
Dados da Direção Geral da Saúde dão conta de mais 7.497 novos casos de infeção por Covid-19 e 59 mortes, desde ontem.

Face a estes números, a autoridade de saúde esclarece, numa nota que consta do boletim desta quarta-feira, que “os dados apresentados no relatório de hoje incluem o somatório de 3.570 casos, decorrentes do atraso no reporte laboratorial, principalmente de um laboratório na região Norte, desde o dia 30/10/2020”.

Ao todo, já foram infetadas, desde o início da pandemia, 156.940 pessoas em todo o território português. Quanto ao número de mortes, desde março, já foram registadas 2.694 vítimas mortais.

A região norte continua a ser aquela que apresenta o maior número de novos casos. De ontem para hoje, confirmaram-se mais 1.206 casos. Lisboa e Vale do Tejo registou mais 1.057 novos casos, o Centro 333, o Alentejo 53 e o Algarve 29.  No Arquipélago dos Açores foram identificados mais 15 novos casos e na Madeira um.

O maior número de mortes atingiu a zona norte do país, onde se registaram a maioria dos óbitos do país – 34. Na região de Lisboa morreram 18 pessoas, na zona centro 5 e no Alentejo foram registados 2 óbitos nas últimas 24 horas.

Quanto ao número de doentes internados, atualmente estão hospitalizadas 2.337 pessoas, 325 das quais em unidades de cuidados intensivos (+5 que ontem).

Atualmente encontram-se ativos, segundo a DGS, 65.300 casos (mais 5.081). E as autoridades de saúde mantêm 65.566 contactos, menos 81 do que ontem.

 

Combate à pandemia
O Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, vai disponibilizar pelo menos mais 30 camas para tratamento de doentes com Covid-19...

De acordo com o Conselho de Administração da Unidade Hospitalar “está prevista a expansão da capacidade de internamento de doentes com patologia Covid através de uma nova estrutura modular para tratamento de doenças infeciosas/Covid, superior a 30 camas”.

Atualmente, o hospital dispõe de 60 camas para doentes com Covid-19, incluindo oito camas em cuidados intensivos polivalentes.

Existem ainda três enfermarias Covid-19 neste hospital e há planos para abrir uma quarta, em breve.

Segundo a administração, são realizados “testes a todos os doentes aquando do seu internamento e de forma sistemática, promovendo ainda rastreios aos seus profissionais de saúde nos diferentes serviços clínicos”.

Além das medidas previstas para melhoria da capacidade de resposta a doentes com Covid-19, o HGO refere que também foram estabelecidos protocolos com entidades externas para assegurar a retoma da atividade cirúrgica, com profissionais do HGO e de outras instituições.

Entre outras medidas, o HGO destaca, citado pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde,  a criação de “uma Unidade de Hospitalização Domiciliária para doentes Covid com cinco camas”, o “aumento do número de teleconsultas” e a contratação de “mais especialistas para reforçar a multidisciplinaridade da sua oferta”.

 

Dia Mundial da Diabetes
À semelhança do que acontece todos os anos, o Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Centro Hospitalar e...

De acordo com o CHUC, “face ao período que estamos a vivenciar”, vão ser realizadas menos atividades do que nos anos anteriores.  A unidade hospitalar faz, no entanto, saber, em comunicado, que entre os dias 6 e 7 de novembro vão decorrer, em formato virtual, as “24ªs Jornadas de Endocrinologia e Diabetes de Coimbra”, organizadas pela Associação de Apoio ao Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, em colaboração com o Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do CHUC.

“Haverá ainda colocação de faixas e cartazes alusivos ao tema, nos vários polos do CHUC e em alguns mupis da cidade, (colaboração da Câmara Municipal de Coimbra), distribuição de t-shirts com o símbolo da Diabetes a todos os jogadores da Associação Académica de Coimbra-OAF, que entrarão em campo (em jogo que irá decorrer durante este mês) envergando as referidas camisolas (numa colaboração da direcção da AAC-OAF e do Laboratório Novo Nordisk que ofereceu as camisolas)”, acrescenta o Centro Hospitalar

Todas as atividades têm como mote principal sensibilizar os utentes e a comunidade em geral para um grave problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo mundo, onde Portugal se inclui, com um número que vai além de um milhão de pessoas.

O Dia Mundial da Diabetes é uma campanha de dimensão mundial, que serve fundamentalmente para alertar e consciencializar as populações sobre uma doença que é um flagelo à escala mundial.

 

 

 

Patologias do pé
A Associação Portuguesa de Podologia (APP) vai realizar o XV Congresso de Podologia, cujo objetivo é discutir as mais diversas...

“Este ano e pela primeira vez, o Congresso de Podologia será realizado em formato online, num modelo diferente e inovador. Contudo, manterá a sua essência, vincada na partilha de conhecimento e de experiências entre podologistas de todo o mundo, que exercem atividade nas mais diversas áreas da podologia”, refere Manuel Portela, presidente da APP.

E acrescenta: “Convidamos todos os interessados a participar, de forma segura e ativa, assistindo a temas atuais e de grande impacto na prática clínica com apresentações das melhoras práticas internacionais na área da Podiatria Infantil, Pé Diabético, Podiatria Cirúrgica, Biomecânica e Ortopodolgia, Podiatria Desportiva e Medicina Podiátrica”.

O Congresso conta com a participação de Roberto Pascual, José Luis Gómez Boquera, Renata Neves, Ivo Brochado, André Ferreira, Gabriel Camuñas, Simone Moroni, Joaquim Godinho, Francisco Javier Márquez, Kevin A. Kirby, Richard Blake, Marta Carvalho, Carla Casemiro, Joel Pereira, Liliana Avidos, Sophie Leost, Gerardo Ruales Suárez, Cláudia Ferreira, Hélder Neves, Filipa Machado e Janete Leiras.

Conferencistas convidados de Espanha, França, Inglaterra e dos Estados Unidos juntam-se aos especialistas nacionais na apresentação de temas atuais, trabalhos de investigação e discussão de casos clínicos de patologia do pé e da marcha.

As inscrições devem ser feitas em: https://mla.bs/9ace2354

 

Investigação promissora
Ao selecionar centenas de mini-anticorpos sintéticos chamados Sybodies, cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular...

A capacidade do SARS-CoV-2 de infetar células depende de interações entre a proteína do pico viral e a proteína da superfície celular humana ACE2. A capacidade do SARS-CoV-2 de infetar células depende das interações entre a proteína do pico viral e a proteína da superfície celular humana ACE2. Para que o vírus fique preso à superfície celular, a proteína do pico liga o ACE2 usando três saliências semelhantes a dedos, chamadas de domínios de ligação recetora (RBDs).

Bloquear os RBDs, portanto, tem o potencial de impedir que o vírus entre em células humanas. Isso pode ser feito usando anticorpos.

Nano corpos, pequenos anticorpos encontrados em camelos e lamas, mostram-se promissores como ferramentas contra vírus devido à sua alta estabilidade e tamanho pequeno. Embora a sua extração seja demorada, os avanços tecnológicos agora permitem a rápida seleção de nanomá corpos sintéticos, os chamados sybodies. Uma plataforma tecnológica para selecionar sybodies de grandes bibliotecas sintéticas foi recentemente desenvolvida no laboratório de Markus Seeger na Universidade de Zurique, e disponibilizada para este estudo.

Em busca do melhor sybody contra SARS-CoV-2

O grupo Christian Löw, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL, sigla em inglês) de Hamburgo, procurou pelas bibliotecas existentes para encontrar corpos que poderiam bloquear o SARS-CoV-2 de infetar células humanas. Primeiro, eles usaram os RBDs da proteína do pico viral como isco para selecionar os sybodies que se ligam a eles. Em seguida, eles testaram os corpos selecionados de acordo com sua estabilidade, eficácia e precisão de ligação. Entre as melhores pastas, uma chamada sybody 23 acabou por ser particularmente eficaz no bloqueio dos RBDs.

Para saber exatamente como sybody 23 interage com os RBDs virais, investigadores do grupo de Dmitri Svergun na EMBL Hamburg analisaram a ligação de sybody 23 aos RBDs por dispersão de raios-X de pequeno ângulo. Além disso, Martin Hällberg do CSSB e Karolinska Institutet usou crio-EM para determinar a estrutura do pico SARS-CoV-2 completo ligado ao sybody 23. Os RBDs alternam entre duas posições: na posição "superior", os RBDs apontam para fora e estão prontos para vincular ACE2; na posição "inferior", eles são enrolados para se esconder do sistema imunológico humano. As estruturas moleculares mostraram que todos os 23 RBDs se ligam tanto nas posições "superior" quanto "inferiores" e bloqueiam as áreas onde o ACE2 normalmente se ligava. Essa capacidade de bloquear RBDs, independentemente de sua posição, poderia explicar por que o Sybody 23 é tão eficaz.

Finalmente, para testar se o Sybody 23 pode neutralizar um vírus, o grupo de Ben Murrell do Instituto Karolinska usou o chamado lentivírus, que foi modificado para transportar a proteína de pico de SARS-CoV-2 na sua superfície. Eles observaram que o S23 23 desativou com sucesso o vírus modificado in vitro. Novos testes serão necessários para confirmar se alguém pode parar a infecção do SARS-CoV-2 no corpo humano.

Colaboração científica durante o confinamento

"O espírito de equipa tem sido enorme nestes tempos, e todos foram motivados a contribuir", diz Christian Löw, um dos principais cientistas do estudo. Os investigadores iniciaram o projeto assim que receberam aprovação da liderança da EMBL para reabrir seus laboratórios durante o bloqueio do COVID-19. Eles conseguiram selecionar os órgãos candidatos e realizar as análises em apenas algumas semanas.

"Obter os resultados tão rapidamente só foi possível porque já tínhamos utilizado estas as metodologias em outros projetos de pesquisa não relacionados ao SARS-CoV-2. O desenvolvimento dessas ferramentas teria levado significativamente mais tempo e recursos", diz Löw.

Os resultados deste projeto mantêm a promessa de uma maneira potencial de tratar o COVID-19. Em trabalhos futuros, os cientistas realizarão novas análises para confirmar se o Sybody 23 pode ser um tratamento COVID-19 eficaz.

APED
A alimentação saudável pode ajudar a prevenir e aliviar a dor crónica. Quem o afirma é a Associação Portuguesa para o Estudo da...

A alimentação contribui para melhorar as funções dos sistemas nervoso, imunitário e endócrino, impactando diretamente as experiências de dor, tendo em conta que a perda ou a manutenção do peso reduz a carga nas articulações e, consequentemente, a inflamação. Além disso, a alimentação e o peso têm impacto no risco e/ou gravidade de outras comorbilidades associadas, como doenças cardiovasculares, diabetes e ansiedade, que coexistem frequentemente e agravam a dor crónica.

Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), reforça que “a alimentação é um grande aliado no tratamento da dor crónica, uma vez que esta está associada a peso elevado e à qualidade da dieta. É extramente importante que estes doentes consultem um médico que proceda ao controlo da sua alimentação para evitar o aumento do peso e consequente tensão na coluna. Desta forma, o médico pode modificar a dieta e certificar-se que consomem todos os alimentos necessários para uma alimentação saudável e equilibrada”.

A variedade e equilíbrio alimentar são fundamentais, sendo importante a ingestão de alimentos ricos em ácido ascórbico (vitamina C) e potássio, como frutas cítricas, manga, papaia, kiwi, morango, brócolos, banana, farelo de aveia e nozes. Também são importantes os alimentos ricos em cálcio e em magnésio, pois melhoram a contração muscular e a transmissão dos impulsos nervosos, como couves, agrião, lacticínios, feijão, lentilhas, espinafres, etc. Ainda, as fontes de triptofano aumentam a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. São exemplos destas fontes: carnes magras, peixe, iogurte desnatado, leguminosas, damasco e açaí.

Cerca de 40% da população portuguesa sofre de dor crónica, sendo a segunda doença mais prevalente em Portugal e é causadora de morbilidade, absentismo, dependência, afastamento social e incapacidade temporária ou permanente, gerando elevados custos aos sistemas de saúde, com grande impacto na qualidade de vida do doente e das famílias. É, portanto, fundamental procurar mecanismos que atenuem a dor, como a adoção de uma alimentação saudável e equilibrada e, desta forma, melhorar a qualidade de vida.

Manifestações clínicas
O aparecimento do novo coronavírus trouxe consigo inevitáveis comparações com o vírus da gripe comum

Gripe

A gripe sazonal é uma infeção respiratória aguda provocada pelo vírus influenza. Trata-se de uma doença contagiosa cuja maior atividade se observa no pico do inverno, entre os meses de dezembro e fevereiro.

Espalha-se facilmente, especialmente em áreas com grandes aglomerados de pessoas, como escolas, lares ou escritórios. Quando uma pessoa infetada espirra, tosse ou fala, pequenas gotículas contagiosas ficam em suspensão no ar e podem infetar pessoas que estejam num raio de um metro e as inspirem.

Quando doente com gripe, o corpo desenvolve os primeiros sintomas entre um a quatro dias após a infeção, pelo que o período de incubação do vírus é curto. A sua cura é espontânea, mas o doente pode recorrer a medicação destinada aos sintomas para os aligeirar e acelerar o processo.

Neste sentido, é uma doença relativamente inofensiva, embora possa implicar complicações em pessoas com doenças crónicas ou idosos.

Os sintomas da gripe podem variar de leves a graves e incluem:

  • tosse
  • dores de cabeça
  • febre
  • dores musculares
  • dores de garganta
  • congestão e corrimento nasal.

COVID-19

A COVID-19, por sua vez, é a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2. Trata-se de um coronavírus que pode provocar uma infeção respiratória grave, como é o caso da pneumonia, e consideravelmente mais contagiosa do que a gripe.

Assim como a gripe, tem no contacto com gotículas respiratórias infetadas a principal via de transmissão. Este contacto pode dar-se de forma direta, através da interação com um sujeito infetado, ou de forma indireta, através do contacto com superfícies ou objetos contaminados e posterior toque nos olhos, no nariz ou na boca.

Já o período de incubação da doença é superior ao da gripe. Estima-se que desde a exposição ao vírus até ao momento em que surgem os primeiros sintomas possam decorrer entre um a 14 dias. A transmissão, contudo, pode dar-se ainda antes do aparecimento de sintomas.

Embora, grande parte dos casos de COVID-19 resulte em doença ligeira ou assintomática, muitos podem desenvolver um quadro de sintomas graves e ter necessidade de internamento ou cuidados intensivos. A maior parte dos óbitos verifica-se em idosos ou pessoas com outras patologias, como doenças crónicas ou sistema imunitário comprometido.

Infelizmente, não existe, para já, uma vacina que previna a infeção por SARS-CoV-2. O tratamento é dirigido aos sinais e sintomas da doença, de modo a proporcionar maior alívio aos doentes.

Tal como acontece no caso da gripe, os sintomas da COVID-19 podem variar de leves a graves e incluem:

  • febre, geralmente alta
  • tosse, geralmente seca
  • dores de garganta
  • cansaço
  • dores musculares
  • falta de ar ou dificuldade em respirar
  • congestão e corrimento nasal
  • perda de olfacto
  • perda de paladar
  • diarreia.

O que fazer se tiver sintomas? 

É inegável que tanto a gripe quanto a COVID-19 têm uma apresentação semelhante com inúmeros sintomas idênticos, se não mesmo iguais. Por esse motivo, a distinção imediata destas doenças não é fácil.

Isto significa que não deve cair no erro de um autodiagnóstico ou da automedicação, uma vez que pode estar errado e colocar a sua saúde e a dos outros em grande risco. É por isso muito importante que procure aconselhamento médico, de modo a ter um diagnóstico correto e uma indicação terapêutica adequada.

Deve, contudo, evitar deslocar-se ao seu centro de saúde ou às urgências do hospital por iniciativa própria, uma vez que só assim será possível evitar contagiar os outros. Então o que deve fazer se tiver alguns destes sintomas, ainda que leves? A linha SNS 24 está disponível através do número 808 24 24 24 para o ajudar por telefone, avaliando os seus sintomas e fazendo o encaminhamento mais indicado, desde autocuidados a avaliação médica no centro de saúde ou no hospital.

*Este artigo foi preparado e validado com a colaboração de Raul Amaral Marques, Pneumologista - Pneumomedical – Centro Médico de Função Pulmonar, Lda.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento junta médicos e doentes
Com o objetivo de analisar o estado atual e futuro da Esclerose Múltipla em Portugal, realiza-se no próximo sábado, 7 de...

A iniciativa, dirigida a profissionais de saúde, conta com a participação de médicos especialistas, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), bem como alguns doentes, que em conjunto fazem a análise desta patologia agora e no futuro.

Este encontro conta com a jornalista Clara de Sousa, como moderadora e com a participação do General Manager da Sanofi Genzyme, Francisco Del Val, os comentários científicos dos médicos neurologistas Ana Martins da Silva, Carlos Capela, Cerqueira, Neurologista Profº Dr. João de Sá, Lívia de Sousa, Sónia Batista, Vasco Salgado e com as histórias de vida e respetivos testemunhos dos doentes: João Medeiros e Telma Teles.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica, autoimune, inflamatória e degenerativa, que afeta o Sistema Nervoso Central. Esta doença surge frequentemente entre os 20 e os 40 anos de idade, ou seja, entre os jovens adultos e afeta com maior incidência as mulheres.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, existem 2,5 milhões de pessoas, em todo o mundo com a doença. Em Portugal, estima-se que a Esclerose Múltipla afete oito mil pessoas.

 

 

 

Infarmed
Desenvolvido pelo Infarmed, no âmbito do programa SIMPLEX, o novo Sistema de Informação para Dispositivos Médicos (SIDM) já se...

De acordo com a autoridade nacional do medicamento, o sistema de informação foi atualizado de forma a otimizar a gestão de informação relacionada com estes dispositivos, agilizando e simplificando o processo de registo, bem como as tecnologias que o suportam.

Em comunicado, o Infarmed revela que este novo sistema vai facilitar e promover o registo de dispositivos médicos por parte dos operadores económicos, aumentando a transparência e tornando pública toda a informação de registo residente no Infarmed, e agilizar as atividades de fiscalização.

Além da componente de registo, o SIDM é composto por outras duas outras áreas de acesso público, disponíveis na área de serviços online da página do Infarmed: o infoDM, que permite a pesquisa pública dos dispositivos médicos registados no Infarmed; e o Reporte, área que permite, de forma centralizada e facilmente acessível, a notificação de problemas com produtos de saúde (dispositivos médicos e cosméticos).

Com este novo sistema, afiança o Infarmed citado pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde, “é promovida a simplificação no registo de dispositivos médicos, com o modelo de registo único, promovida a transparência no setor com a divulgação de informação sobre os dispositivos comercializados em Portugal e agilizada a comunicação pelos utilizadores de problemas com produtos de saúde”.

 

Falta de vacinas
Embora, a rede de farmácias tenha batido o seu record de dispensa de vacinas da gripe no primeiro dia da época vacinal deste...

No passado dia 19 de outubro, 67 mil portugueses vacinaram-se contra a gripe naquela que foi considerada a segunda fase da campanha de vacinação, onde estavam incluídos grupos de risco, como pessoas a partir dos 65 anos e doentes crónicos. Durante a primeira semana da época vacina, a dispensa de vacinas da gripe registou um crescimento de 21% vacinal, em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, incapazes de satisfazer todos os pedidos, o número de pessoas a vacinar-se contra a gripe nas farmácias, caiu.

Até ao final do mês de outubro, 234 mil portugueses vacinaram-se nas farmácias, menos 64 mil do que em 2019, por esta altura, informa a HMR, multinacional portuguesa de informação e estudos de mercado de produtos farmacêuticos. “Os nossos dados indiciam que o primeiro stock de vacinas das farmácias está tecnicamente esgotado”, afirma João Norte, CEO da HMR.

“O nosso estudo de mercado confirma que se regista um crescimento exponencial e inédito da procura de vacinas da gripe nas farmácias, por parte da população portuguesa”, refere este especialista no mercado farmacêutico, que adianta que “a rede de farmácias vai receber um segundo fornecimento, de 210 mil vacinas, na segunda quinzena de Novembro, insuficiente para satisfazer todos os pedidos”.

A vacina da gripe faz parte do Plano Nacional de Vacinação, tendo o Estado adquirido este ano um recorde de dois milhões de doses. As farmácias, pelo seu lado, procuraram subir também as suas encomendas, mas só conseguiram garantir 440 mil doses, número máximo que lhes foi disponibilizado pelas empresas que comercializam em Portugal vacinas da gripe. No ano passado, de acordo com a HMR, as farmácias obtiveram 600 mil doses e satisfizeram a procura de 543 mil portugueses.

 

 

Balanço DGS
O último boletim epidemiológico, divulgado pela Direção Geral da Saúde, mostra que ao contrário do que vinha a acontecer, ao...

Ao todo, de acordo com as contas da Direção Geral da Saúde, desde o início da pandemia já foram registados 149.443 casos de infeção pelo novo coronavírus. A média diária desceu, estando agora perto dos 2.600 novos casos.

Quanto ao número de mortes, segundo o boletim da DGS, há a assinala menos uma morte que ontem, ou seja, tendo sido regiradas 45 vítimas mortais nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes para 2.635, desde março.

Dos 45 óbitos registados, 21 ocorreram na região Norte, 18 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro e um no Alentejo.

Em relação aos novos casos de infeção, a região Norte continua a ser a região com maior número de casos - nas últimas 24 horas foram registados 1.547 casos - seguida de Lisboa e Vale do Tejo, onde foram registados 626 novos casos, da região Centro, que conta com mais 292 casos, do Alentejo com 57 e do Algarve com 47. A Madeira confirmou mais 19 diagnósticos de covid-19 e os Açores mais oito.

Quanto ao número de internamentos, houve um aumento, nas últimas 24 horas, tendo dado entrada nos hospitais nacionais mais 94 infetados. Ao todo, encontram-se 2.349 doentes internados, 320 dos quais em unidades de cuidados intensivos.

O número de casos recuperados também subiu de ontem para hoje: 3.295 pessoas deixaram de ter a doença.

Atualmente, encontram-se 60.219 (menos 744) e as autoridades de saúde mantêm em vigilância, ao todo, 65.647 contactos (menos 781).

Iniciativa decorre ao longo das próximas semanas
Com o objetivo de ajudar à manutenção das reservas de sangue do hospital Doutor Fernando da Fonseca, o Regimento de Comandos da...

Para assinala o início desta iniciativa, o hospital contou hoje com as dádivas do Tenente-Coronel António Cancelinha e do Sargento-Chefe Edmundo Batista, que, como refere a nota do HFF, “vieram dar um pouco de si para ajudar o próximo”.

De acordo com a informação disponibilizada pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde, ao longo das próximas semanas, os militares, que aderiram à iniciativa, vão proceder à dádiva de sangue “repartidos em diferentes dias e horários para garantir o necessário distanciamento social e o cumprimento de todas regras em vigência”.

O HFF sublinha que, desde sempre, tem contado com a generosidade e altruísmo das instituições militares através da dádiva benévola de sangue e agradece este gesto que permite salvar vidas.

Por outro lado, e apelando à dádiva de sangue, esta unidade hospitalar relembra que “ajudar o próximo nunca foi tão seguro”. Para o fazer, informa, “é necessário agendamento prévio da colheita de sangue através do número 214348279, nos dias úteis entre as 8h30h e as 15h00”. Segundo explica, assim fica garantido “o distanciamento social e o cumprimento de todas regras em vigência, bem como a segurança de todos os dadores que pretendam realizar a sua dádiva”.

 

Evento virtual
Evento conta com a apresentação dos resultados do estudo sobre a “Acessibilidade e dispensa de proximidade ao medicamento...

Quais os principais desafios na acessibilidade ao medicamento? Como tem sido a resposta hospitalar na dispensa de proximidade durante a pandemia? Podemos repensar o atual modelo nacional de dispensa de medicamentos hospitalares? Estas e outras questões serão debatidas na 12ª edição do Fórum do Medicamento, que este ano, por força da atual situação pandémica, acontece como um evento online, com transmissão na página de Facebook e canal de Youtube da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), no próximo dia 13 de novembro, a partir das 9h30m.

Com o tema “Acesso ao medicamento: precisamos de um novo normal?”, a iniciativa da APAH, com o apoio da AstraZeneca, irá promover uma reflexão sobre o modelo nacional para o acesso ao medicamento hospitalar, uma vez que, com a experiência adquirida em contexto de pandemia, coloca-se a questão se a respetiva dispensa destes medicamentos não poderá passar a ser feita num regime de maior proximidade, respondendo às necessidades específicas dos utentes.  É, aliás, neste seguimento que a APAH está a promover o estudo “Acessibilidade e dispensa de proximidade ao medicamento hospitalar”, com o intuito de perceber quais as expectativas e necessidades dos doentes, ou dos seus cuidadores, no processo de acesso e dispensa dos medicamentos hospitalares, e cujos resultados serão apresentados no decorrer do Fórum.

 

Valor alcançado em caminhada solidária foi duplicado
A 4.ª Maratona da Maternidade realizou-se este fim de semana, entre os dias 31 de outubro e 01 de novembro, e contou com a...

“Estamos muito orgulhosos dos resultados alcançados neste evento, que, mesmo em formato virtual e em plena pandemia, voltou a conquistar os corações das grávidas portuguesas. Este ano conseguimos, mais uma vez, alcançar o objetivo a que nos propusemos e vamos por isso entregar o dobro do valor das inscrições à Make-A-Wish, o que irá, com certeza, contribuir para proporcionar momentos de alegria e crianças e jovens doentes”, afirma Luís Melo, administrador da BebéVida.

Sob o mote “Juntos pela Maternidade, em qualquer lado”, a iniciativa para além de promover o aumento da natalidade, teve como objetivo ajudar a Make-A-Wish a realizar mais desejos a crianças e jovens dos 3 aos 17 anos que sofram de doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas.

“Apoios como este fazem toda a diferença. Agradecemos a todos os participantes que, mesmo com a situação que vivemos atualmente, decidiram investir o seu tempo e a sua energia para ajudar a realizar os desejos das crianças Make-A-Wish”, agradece Mariana Carreira, Diretora Executiva da Make-A-Wish Portugal.

Esta foi já a segunda iniciativa deste ano que juntou a BebéVida e a Make-A-Wish. A Fundação está presente em mais de 50 países e já realizou mais de 500 000 desejos no mundo desde 1980, mais de 33 000 dos quais em 2019, contando para isso com a colaboração de milhares de voluntários.

 

Sono do bebé
Ao longo de todos estes anos a trabalhar com centenas de famílias, a cada dia fica mais forte a conv

Como prevenir a privação de sono?

Eis a questão que incomoda, preocupa e nos deixa em alerta. “Respostas! Queremos respostas!” – Dizem as mães desejosas de as obter enquanto percorrem as páginas e grupos de mães nas redes sociais.

Algumas ouvem “temos de nos conformar, a privação de sono, faz parte”, outras “pode ser que tenhas sorte e o teu seja daqueles que dorme a noite toda”, outras notícias dizem-nos que “cada bebé é diferente" e, por isso, é uma questão de sorte e que a ´man´ has to do what a ´man´ has to do, trocando por miúdos, se o bebé pede colo, deve dar colo, se o bebé pede para mamar, deve dar, se o bebé pede… tem de dar! Só tem de dar! Esse é o seu papel de mãe, de mãe perfeita. 

Eu acredito em algo bem diferente. Acredito que os nossos filhos vieram para nos acrescentar, não para nos retirar a paz interior, o descanso, a nossa luz e brilho no olho. E por isto, não coloco nas mãos da sorte (nem permito que o façam!) que um bebé durma ou não bem.

Coloco sim nas nossas mãos de pais essa responsabilidade. Assustador? Não é! Porque repare, aquilo que lhe quero dizer é que depende de si, de nós, dormir ou não. É ou não é bom saber que afinal de contas, podemos controlar esta situação, que tantas pessoas pensam que é uma condenação? É maravilhoso.

Ao longo de todos estes anos a trabalhar com centenas de famílias, a cada dia fica mais forte a convicção e a certeza de que os bebés precisam da sua autonomia para dormir descansados. Assim como defende também a Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento “É fundamental que a criança adquira desde cedo a autonomia para adormecer, isto é, que seja capaz de adormecer sem a presença ou interferência de um adulto”. 

Quando os ajudamos a ter esta autonomia (e quanto mais cedo melhor, começa a partir do seu nascimento) bebés e crianças assumem uma relação com o sono e com a sua cama de perfeita harmonia: noites longas de sono, adormeceres sem dramas, sestas boas e longas, dias regulados, bebés bem dispostos. Os pais, nem queiram saber como ficam felizes quando isto acontece.

Ensiná-los a adormecer sem a nossa ajuda é promover o bom sono da família inteira.

Esta é a resposta que procurava saber. A privação de sono não tem de acontecer (salvo quando o bebé precisa de mamar durante a noite, claro – o que acontece apenas nos primeiros 3 meses), a privação de sono é opcional. Há solução e a solução está aqui: na autonomia no adormecer.

Comece cedo com este princípio e verá a “sorte” que é ter um filho que dorme divinalmente bem.

Para saber mais sobre este tema, inscreva-se na próxima sessão das Conversas com Barriguinhas, a decorrer no dia 5 de novembro pelas 17h, em https://www.conversascombarriguinhas.pt/evento/conversas-com-barriguinhas-online-35/.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Para estudantes universitários
A Glintt INOV, o Hub de Inovação na área de Digital Health da Glintt organiza nos próximos dias 12 e 13 de novembro o GBattle –...

O evento, virtual, terá a duração de dois dias, e focar-se-á na criação de uma ideia para o ecossistema de saúde, entre os universitários de Norte a Sul do país e Ilhas incluídas. Assim, durante 24h a Glintt Inov vai colocar à prova o nível de inovação e criatividade dos estudantes, promover o espírito de equipa e o empreendedorismo. No final os finalistas vão poder fazer o pitch do seu projeto durante três minutos.

Do programa do GBattle, fazem também parte integrante diversas conferências, no dia 13 de novembro, entre as 09h00 e as 20h30, com reconhecidos oradores, especialistas e profissionais da área da saúde e da tecnologia, com vista a uma maior sensibilização para a importância de se criarem soluções inovadoras que tornem mais eficiente o acesso e a prestação de cuidados de saúde, assim como a importância do empreendedorismo e da retenção de talento, tendo em conta as atuais necessidades do mercado de trabalho. Neste ponto, contamos com a preciosa ajuda dos parceiros e patrocinadores Talkdesk, Lenovo, Oracle e Pfizer.

Trata-se de uma ação de networking que pretende cativar, reunir e descobrir no mesmo espaço, profissionais e jovens estudantes que partilham um entusiasmo comum pela área da tecnologia e da saúde, promovendo futuras ideias e colaborações, reforçando a valorização do empreendedorismo inerente à própria transformação digital da sociedade.

A par disto vão ser também apresentados, através da plataforma da Shake It, os stands virtuais dos patrocinadores, com quem os estudantes de norte a sul do país podem interagir e conhecer melhor as empresas e os seus projectos. No último dia será anunciado o vencedor, através de uma votação feita por um painel de jurados. Cada uma das 10 equipas finalistas, que vai apresentar a sua ideia em pitch, recebe um prémio de participação de 300 euros. No final, a equipa vencedora recebe um prémio monetário no valor de 1.500 euros.

As inscrições para assistir a esta conferência são gratuitas e podem ser feitas em https://gbattle.inovglintt.com/inscricao.

 

Medicamentos
Esta recomendação surge após ensaio que demonstrou a eficácia do medicamento, no controlo geral da doença, quando associado a...

Este é o primeiro produto biológico aprovado para o tratamento da DA não controlada moderada a grave com idade igual ou superior a 12 anos na UE e maiores de 6 anos nos EUA, estando também na UE para doentes com asma grave e rinossinusite crónica grave com polipose nasal, duas outras doenças inflamatórias do tipo 2.

A Comissão Europeia deve anunciar uma decisão final nos próximos meses. A opinião positiva do CHMP é suportada por dados que incluem resultados essenciais da fase 3 sobre a eficácia e segurança de dupilumab combinado com corticosteroides tópicos em crianças de 6 a 11 anos com Dermatite Atópica grave não controlada com tratamentos de prescrição.

No ensaio, as crianças tratadas com a combinação de dupilumab e corticoide tópicos apresentaram melhorias significativas da gravidade geral da doença (Índice de área e gravidade do eczema), redução das lesões da pele, prurido e medidas de qualidade de vida relacionadas com a saúde, em comparação com corticoides tópicos. Os eventos adversos mais comuns observados com dupilumab incluíram conjuntivite, nasofaringite e reações no local da injeção. Estes dados são consistentes com a eficácia bem estabelecida e o perfil de segurança observado em ensaios em adultos e adolescentes.

O seu uso em crianças com idade entre 6 e 11 anos é experimental e a sua eficácia e segurança ainda não foram totalmente avaliadas na UE.

 

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