Em novembro
As visitas guiadas virtuais, com um guia em tempo real e por marcação prévia, passam a ser uma realidade no Museu da Farmácia a...

Cada visita guiada dura entre 45 a 60 minutos, através da plataforma de videoconferência Zoom. O roteiro é composto por vídeos e momentos interativos que contam a história da saúde e da farmácia, desde os primórdios da civilização até aos dias de hoje. Para garantir que a visita é dinâmica e interativa, a exposição de conteúdos pelo guia alterna com vídeos temáticos educativos e pontos de interatividade. O guia orienta a visita, apresenta os conteúdos, esclarece dúvidas e destaca os artefactos valiosos que representam os mais de 5.000 anos de evolução histórica e tecnológica da saúde que o Museu da Farmácia oferece a todos os visitantes.

“Esta é uma evolução da forma como chegamos aos visitantes, em que expandimos a nossa experiência de visita para o online para algo que é mais do que uma simples viagem no tempo. Quisemos manter o toque humano e o “contar de histórias” que todos nós encontramos na visita física aos nossos espaços museológicos”, explica João Neto, diretor do Museu da Farmácia.

O objetivo da visita online é proporcionar uma oportunidade a quem não pode visitar o museu fisicamente, sem com isso perder esta parte importante de contar as histórias das peças que retratam a evolução da saúde e a forma como nós, humanos, interagimos com o que nos rodeia na procura de soluções para os problemas de saúde desde há mais de 5.000 anos.

O Museu da Farmácia é uma referência museológica no campo da saúde, um espaço único que abarca um conjunto de temas relacionados com história, saúde e investigação. A par desta componente, o Museu da Farmácia apresenta peças tão distantes no tempo como no espaço. Desde o Antigo Egipto às Farmácias Portáteis da NASA, muitos são os testemunhos que poderemos conhecer ao longo desta visita virtual.

 

Sem cura, é possível controlar
No âmbito do Dia Mundial da Psoríase, que se assinala a 29 de outubro, a Associação Portuguesa da Psoríase alerta para a...

A psoríase é uma doença crónica, inflamatória, autoimune e sistémica que se manifesta na pele, podendo surgir em qualquer idade, com um impacto psicossocial grave no doente.

Esta doença, não contagiosa, caracteriza-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afetam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Em cerca de 1/3 dos doentes, a psoríase atinge as articulações, dando origem à artrite psoriática.

A sua base é genética, podendo os surtos desencadearem-se devido a stress, problemas laborais, angústia, depressão e, até, em consequência de infeções ou da toma de alguns medicamentos. No entanto, o seu carácter genético não implica que ocorra uma hereditariedade de pais para filhos, apesar de se verificar uma maior probabilidade do aparecimento da doença.

Adotar hábitos de vida saudáveis, como praticar uma alimentação saudável, evitando o consumo de tabaco e de álcool, são algumas das recomendações gerais que a PSOPortugal e a LEO Pharma deixam, no âmbito do Dia Mundial Psoríase.

Por outro lado, a aplicação de cremes hidratantes e agentes queratolíticos (substâncias que dissolvem ou destroem a camada córnea da pele), que favorecem uma hidratação profunda da pele por evitar a perda de água por evaporação na camada mais externa da pele, é também recomendada.

“A exposição solar (Helioterapia) deve ser moderada, uma vez que os raios solares ajudam no processo de regeneração da pele a ajudam a controlar a psoríase”, acrescentam referindo que a utilização de roupas confortáveis é essencial para “minimizar a irritação e maximizar o conforto”.

Participar em grupos de apoio com o objetivo de partilhar experiências, procurar aconselhamento médico e seguir com o tratamento prescrito são ainda medidas altamente recomendadas.

“Aos primeiros sinais suspeitos, há que procurar ajuda médica e, uma vez diagnosticada a doença, há que seguir o tratamento prescrito. Isto é fundamental para o controlo da doença e, consequentemente, para uma melhor qualidade de vida”, afirma Jaime Melancia, Presidente da PSO Portugal.

Não existe ainda uma cura para a psoríase, mas hoje em dia existe um conjunto variado de tratamentos, adaptados a cada doente, cujo uso isolado ou conjugado permite controlar os sinais e sintomas na maioria dos casos.

Os tratamentos para a psoríase podem controlar os sinais e sintomas da doença, diminuindo quase totalmente ou limpando totalmente as lesões associadas à doença e proporcionando uma grande melhoria na qualidade de vida do doente. Atuam na inflamação, reduzindo-a e diminuindo a proliferação de células na camada superficial da pele. Os tratamentos mais comuns para a psoríase são corticoides, análogos da vitamina D, ácido salicílico, radiações ultravioletas (fototerapia), medicamentos orais sistémicos e agentes biológicos.

“Tem havido grandes avanços nos tratamentos para a psoríase, partindo os mesmos de uma mudança na abordagem, tendo em conta que não se trata exclusivamente de uma doença de pele, mas sendo também uma patologia sistémica, inflamatória, imunomediada, que afeta também outros órgãos. Hoje, com as novas terapêuticas disponíveis, pode obter-se uma limpeza total ou quase total da pele, o que significa uma melhor qualidade de vida para o doente”, acrescenta Ana Belén Romero, Diretora Médica LEO Pharma Portugal e Espanha.

Estudo
Um estudo desenvolvido pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sobre a situação da pandemia em Portugal, revela...

De acordo com a informação avançada hoje pela Executive Digest, a projeção do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington, que levou a cabo o estudo, sobre a evolução do número de óbitos por covid-19 em Portugal teve em conta dois cenários: a utilização generalizada de máscara na via pública e a sua não utilização.

De acordo com esta análise, estima-se que o uso generalizado de máscara nos espaços públicos poderá permitir travar 45% das mortes provocadas pelo novo coronavírus, até ao final do mês de novembro. Quanto ao número de infetados, o cenário indica que pode haver uma redução de 50%, no mesmo período.

O uso obrigatório de máscara na via pública está em vigor desde hoje, durante 70 dias, podendo esta medida ser renovada. O seu incumprimento pode levar a multas entre os 100 e os 500 euros.

 

Alimentação
A Dieta Mediterrânica representa um modelo alimentar promotor da saúde, importante na prevenção de diversas doenças crónicas...

Relativamente à notoriedade da Dieta Mediterrânica, 62% dos inquiridos dizem já ter ouvido falar em Dieta Mediterrânica e destes, 80% dizem saber o que é a Dieta Mediterrânica. Para os inquiridos as principais características da Dieta Mediterrânica são a “confeção de alimentos com azeite” (77%), o “consumo elevado de fruta e hortícolas frescos” (68%) e um “maior consumo de peixe do que de carne” (41%).

Apesar deste conhecimento, apenas 26% da população portuguesa apresenta uma elevada adesão à dieta mediterrânica, sendo que a maioria da população tem um consumo de leguminosas, hortícola, fruta e frutos secos oleaginosos abaixo do desejável.

De sublinhar que a elevada adesão a este padrão alimentar parece estar associada às populações com maior escolaridade e rendimento.

Este trabalho lança por isso novas pistas para a salvaguarda deste património nacional, tanto para os profissionais como para o delinear das políticas públicas.

 

 

Projeto procura perceber como os parasitas da malária sobrevivem à estação seca
Nuno Osório, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do Minho,...

A malária é uma das principais doenças parasitárias no mundo, com grande alcance epidemiológico e possibilidade de desenvolvimento de quadros de saúde graves, maioritariamente devido ao parasita Plasmodium falciparum, sendo necessário o conhecimento adequado da forma como este aparece e se desenvolve antes da infeção nos humanos.

“Os casos de malária são predominantes durante as estações chuvosas em muitas regiões endémicas devido ao ciclo de vida do parasita. Este adapta-se aos humanos durante a estação seca para persistir, sem causar sintomas de malária ou matar o hospedeiro e sendo capaz de evitar ser eliminado pelo seu sistema imune”, afirma Nuno Osório.

E continua: “O parasita Plasmodium falciparum passa uma parte do seu ciclo de vida no hospedeiro humano e outra parte em mosquitos. Durante a parte humana do seu ciclo de vida, o parasita infeta e multiplica-se em células de sangue. Na estação seca, com a diminuição temporária do número de mosquitos, o parasita consegue adaptar o seu perfil de transcrição para persistir durante meses dando depois continuidade à epidemia”.

Com amostras de sangue de portadores do parasita e de não infetados, foi possível determinar que os parasitas da estação seca não ativaram a imunidade do hospedeiro. Os parasitas da malária transmitem-se entre humanos por meio de picadas de mosquitos infetados, mas em muitas áreas do globo onde a malária é endémica, uma estação seca interrompe a sua transmissão durante vários meses.

 

Simpósio Astellas
O Congresso Encontro Renal 2020, organizado pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) e pela Associação Portuguesa de...

O Simpósio “Chronic Kidney Disease (CKD) Anemia: unmet needs and innovation” vai contar com a participação de especialistas de renome do panorama nacional e internacional para abordar as principais necessidades terapêuticas na anemia associada à doença renal crónica. Em discussão estarão também as soluções terapêuticas inovadoras para esta doença, apesar dos desafios que as mesmas ainda representam quer para os doentes quer para os profissionais de saúde.

No dia 29 de outubro, às 15h30, o primeiro orador do Simpósio será Francesco Locatelli (MD, Diretor Emérito do Departamento de Nefrologia no Hospital Alessandro Manzoni, Lecco, Itália) que irá falar sobre “Fisiopatologia da anemia renal e o mecanismo de ação dos inibidores da HIF-PH”. De seguida será Jorge Malheiro (MD, PhD, Nefrologista no Centro Hospitalar do Porto) para abordar o “Status quo e os desafios e necessidades não atendidas da anemia na DRC”.

 A doença renal crónica afeta uma em cada oito pessoas na Europa, das quais uma em cada cinco sofre de anemia. Esta é uma doença que se caracteriza por uma perda progressiva da função renal causada por problemas nos rins que resultam de patologias como hipertensão, diabetes ou condições inflamatórias reguladas imunologicamente. A anemia é uma complicação comum da DRC, que resulta de a incapacidade dos rins produzirem eritropoietina, da redução da deteção de oxigénio, do aumento da hepcidina e défice de ferro resultantes da inflamação crónica.

Apesar de esta ser uma doença com um grande impacto na qualidade de vida dos doentes e apesar dos tratamentos já existentes, os potenciais benefícios devem ser calculados relativamente aos riscos. Devido à complexidade das atuais terapêuticas para a anemia associada à DRC, as preocupações com os efeitos colaterais podem levar a uma abordagem conservadora no tratamento da DRC.

Para mais informações, consulte o programa do Congresso aqui.

Estudo
Uma equipa do Imperial College London descobriu que o número de pessoas com teste positivo para anticorpos caiu 26% entre junho...

Mais de 350 mil pessoas, no Reino Unido, realizaram um teste de anticorpos como parte do estudo REACT-2.

Na primeira rodada de testes, no final de junho e início de julho, cerca de 60 em 1.000 pessoas tinham anticorpos detetáveis. Mas no último conjunto de testes, em setembro, apenas 44 em 1.000 pessoas deram positivo.

Isso sugere que o número de pessoas com anticorpos diminuiu em mais de um quarto entre o verão e o outono.

"A imunidade está a diminuir rapidamente. Em apenas três meses após nossa primeira fase de testes e já se nota um declínio de 26% nos anticorpos", disse a professora Helen Ward, uma das pesquisadoras.

A queda foi maior naqueles com mais de 65 anos, em comparação com grupos de idade mais jovens, e naqueles sem sintomas em comparação com aqueles com Covid-19 totalmente desenvolvido.

O número de profissionais de saúde com anticorpos permaneceu relativamente alto, o que pode dever à exposição regular ao vírus.

O que esta queda significa exatamente para a imunidade ainda é incerto. Existem outras partes do sistema imunológico, como as células T, que também podem desempenhar um papel, matando diretamente as células hospedeiras infetadas e chamando outras células imunológicas para ajudar.

No entanto, os pesquisadores alertam que os anticorpos tendem a ser altamente preditivos de quem está protegido.

A professora Wendy Barclay disse: "Podemos ver os anticorpos e podemos vê-los diminuir e sabemos que os anticorpos por si próprios são bastante protetores. No balanço das evidências, eu diria que pareceria que a imunidade diminui na mesma taxa que os anticorpos diminuem, e que isso é uma indicação de imunidade em declínio."

Existem quatro outros coronavírus humanos, que detetamos várias vezes em nossas vidas. Eles causam sintomas de constipação comum e podemos ser reinfectados a cada seis a 12 meses.

Muitas pessoas têm infeções por coronavírus leves ou assintomáticas.

 

“Quando eu for grande”
A iniciativa que junta a Associação Abraço e as Associações dos Serviços de Pediatria Hospital da Ilha Terceira (Amigos da...

Com o objetivo de realçar as profissões idealizadas e desejadas pelos pequenos artistas que dão origem à ilustração da agenda, o destaque da capa vai para os profissionais de saúde, numa homenagem pelo trabalho desenvolvido no combate à pandemia do COVID-19.

Com as verbas angariadas pela venda das agendas deste ano, as associações aderentes pretendem adquirir equipamento de proteção individual, adaptar os espaços de refeições dos profissionais de saúde nos Hospitais, em função das novas normas de distanciamento e adquirir equipamento médico e de hotelaria, como berços, cadeirões, cadeiras e mobiliário diverso.

Com o custo unitário de cinco euros, as agendas estão disponíveis nos centros de rastreio da Associação Abraço e também online, através do site https://loja.abraco.pt.

 

 

Estudo
De acordo com um estudo, os portugueses demonstram um nível de otimismo moderado (com uma média de 6.11 em 10) face ao momento...

Ainda assim, este nível de otimismo fica aquém da média dos países da América do Sul (6,43) ou da Europa do Norte (6,78). 52% dos inquiridos portugueses respondem também que estão algo adaptados contra os 42% que referem estar desconfortáveis (17%) ou com muitas dúvidas (25%). A preocupação com a proteção na área da saúde (74%), a procura por uma alimentação mais saudável e pelo consumo de produtos locais (73%) e o apoio da tecnologia (73%) são as principais transformações positivas que os inquiridos esperam ver evoluir no futuro.

Estas são algumas das conclusões do Observatório de Tendências, um survey desenvolvido pelo Grupo Ageas Portugal e a Eurogroup Consulting Portugal, que tem como propósito identificar as tendências emergentes do contexto de pandemia da COVID-19, com ênfase nas transformações positivas que podem ocorrer na sociedade. Tendo como ponto de partida a resposta à pergunta “Como é que a crise sanitária e económica que enfrentamos influenciará o consumo, hábitos de vida e de trabalho de cada um de nós?”, o Observatório auscultou as mudanças nos valores, comportamentos e consciência social e ambiental da sociedade e em cada indivíduo nas dimensões Cidadão, Colaborador, Consumidor.

Com base nas respostas nestas três dimensões, e após uma análise transversal e cruzada das mesmas, o Observatório lança oito grandes tendências que sobressaem deste estudo: o desejo de Sonhar (por novas utopias,  despertar de aspirações), os Receios revelados pelo caminho para as transformações positivas, nem sempre evidente para todos, o enfase na Saúde e Bem-Estar (com Cuidar mais e viver melhor), a necessidade acrescida de Proteção, uma Solidariedade reflexo de forte aspiração, o aparecimento do novo conceito de Homification (a minha casa como o centro do mundo), um Consumidor/Cidadão Mais Consciente, e o Trabalho assente numa e-transformação duradoura.

O que sentiram os portugueses durante confinamento?

Ao longo do período de confinamento, os inquiridos revelam ter sentido falta de encontros com a família e amigos (26%), de viagens (15%) e atividades culturais (13%).  Em linha com estas faltas sentidas, encontram-se as prioridades do momento. Cuidar da família é o fator mais importante para 26% dos inquiridos, assim como a melhoria dos hábitos e estilos de vida e os encontros sociais, com 20% e 19% respetivamente. 

Ainda dentro das prioridades, mas por parte do Governo, 50% dos inquiridos abordam a saúde em primeiro lugar, seguida pela Equidade Social e Justiça (24%), crescimento (21%) e, por fim, o Ambiente (4%).

No entanto, e apesar do Ambiente estar em terceiro lugar como prioridade do Governo, a maior parte das alterações estruturais admitidas pelos inquiridos durante o confinamento (cerca de 50%) diz respeito à reciclagem, reutilização e redução do consumo e do uso de plástico, mostrando uma preocupação maior com a sustentabilidade. Paralelamente, se algumas novas atividades foram estabelecidas, algumas foram adiadas ou aceleradas.  A compra de carro foi a decisão mais frequentemente adiada, tal como como a compra de casa. A necessidade de mudar de local ou alterar habitação (10%) foi alvo de algumas acelerações, só destronada pela formação, que foi, por si só, objeto de decisões. 15% aproveita para acelerar projeto de formação e 18% preferiu ou teve de adiar.

Já dentro da dimensão do colaborador, os resultados mostram uma apreciação relativamente boa do teletrabalho (2,90 em 4), especialmente por parte dos mais jovens, apreciação que vai reduzindo claramente com o aumento da idade.

Questionados sobre o comportamento coletivo durante este período, 2/3 dos inquiridos considera que o tempo de confinamento gerou um movimento positivo de responsabilidade e de ajuda mútua.

Já referente ao período pós confinamento, 32% dos inquiridos admitem que a saúde passou a estar no topo das suas preocupações para os próximos meses, a par da redução de rendimentos (21%) e o risco de violência/conflitos sociais (19%). A incerteza laboral (12%) e a educação das crianças (10%) encontram-se logo a seguir. Neste contexto, apenas 4% dos inquiridos referem não ter qualquer receio.

Em resumo, e apesar de ser um momento de muitas dúvidas, no qual as pessoas se encontram num estado de adaptação ainda parcial, o momento de crise pandémica que estamos a atravessar desperta uma série de aspirações para transformações positivas, que tocam dois níveis.

O primeiro, da camada mais profunda dos indivíduos, nomeadamente os seus valores, as suas prioridades e necessidades. Por um lado, o foco na família, agora combinado com uma forte aspiração à solidariedade, à aspiração para saúde e bem-estar, para uma alimentação saudável e aquisição de produtos locais. Por outro lado, existe alguma fragilidade, denotada pela necessidade acrescida de proteção e previdência e poupança.

O segundo da camada dos comportamentos sociais, essencialmente, a casa como centro das nossas vidas, o consumo mais racional e mais consciente, a relação com o ambiente e uma prática mais sistemática de gestos para a sustentabilidade e a transformação duradoura do trabalho, apoiada na tecnologia e no desenvolvimento de competências.

Boletim Epidemiológico
Nas últimas 24 horas foram registados mais 3.299 novos casos de infeção por Covid-19, de acordo com o último boletim...

Com mais 28 mortes a assinalar desde ontem, Portugal já registou, desde o início da pandemia, 2.371 óbitos associados à Covid-19. Quanto ao número de doentes, já foram registados 124.432 casos de infeção.

Segundo a última atualização da pandemia, recuperaram da infeção 2.388 pessoas. Ao todo há 72.344 casos de recuperação assinalados em território nacional. 

O documento da DGS dá conta ainda que mais de metade dos novos casos (63%) foram detetados na região Norte de Portugal.

Por outro lado, o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.042 óbitos (+12 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (947 +7), Centro (300 +4) e Alentejo (42 +5). Pelo menos 25 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há registo de óbitos associados à doença.

Em todo o território nacional, há 1.747 doentes internados, mais 75 que ontem, e 253 em unidades de cuidados intensivos, mais 13 do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 49.717 casos ativos da infeção em Portugal - mais 883 que ontem - e 60.063 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 432.

 

Promoção de saúde e qualidade de vida
Em vigor desde julho, o Programa Bairros Saudáveis visa apoiar intervenções locais de promoção da saúde e da qualidade de vida...

A abertura do concurso para apresentação de projetos estava dependente da autorização da despesa, e avança agora com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 90/2020, hoje publicada em Diário da República, determinando que os encargos orçamentais do Programa Bairros Saudáveis, até ao valor de 10 milhões de euros, não podem exceder 1,5 milhões de euros este ano e 8,5 milhões de euros em 2021.

O diploma estabelece ainda que o montante fixado em cada ano económico pode ser acrescido do saldo apurado no ano que lhe antecede, referindo que os encargos orçamentais deste programa são satisfeitos por verbas do orçamento da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.

Na sequência da autorização da despesa, a Coordenadora do Programa Bairros Saudáveis anunciou a data de abertura do concurso para apresentação de projetos, que vai abrir na quinta-feira e decorrer até 26 de novembro, explicando que as candidaturas são todas online, através do preenchimento de um formulário acessível no site do Programa.

Apreciações de candidaturas até 28 de dezembro

Dirigido ao território continental português, o Programa Bairros Saudáveis dispõe de cinco equipas regionais – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve -, que estão a trabalhar na identificação dos territórios vulneráveis, inclusive através de sessões de esclarecimento aos cidadãos, transmitidas online no Facebook do Programa, para explicar como se faz um projeto e como se preenche o formulário de candidatura.

“Temos continuado a fazer sessões em todo o país, algumas até por iniciativas locais, temos conhecimento que há muitas entidades a preparar candidaturas”, declarou Helena Roseta.

No processo de consulta pública do programa, foram identificados “mais de 820 territórios em todo país», que por serem vulneráveis podem ser «potencialmente elegíveis” para apoio de projetos, revelou a coordenadora, prevendo uma “avalanche” de candidaturas.

Em vigor desde julho, o Programa Bairros Saudáveis visa apoiar intervenções locais de promoção da saúde e da qualidade de vida das comunidades territoriais, no território continental português, a executar até ao final de 2021, através de projetos apresentados por “associações, coletividades, organizações não-governamentais, movimentos cívicos e organizações de moradores”.

Desenvolvidos nos eixos da saúde, social, económico, ambiental ou urbanístico, os projetos a candidatar podem ser pequenas intervenções (até 5.000 euros), serviços à comunidade (até 25.000) ou projetos integrados (até 50.000 euros), em que são todos avaliados e pontuados por um júri independente.

 

Prevenir o pé diabético
A Diabetes consiste em alterações da quantidade de açúcar no sangue, sendo que é diagnosticada em ma

Segundo a Federação Internacional da Diabetes (International Diabetes Federation), até 2019 cerca de 463 milhões de adultos viviam com a diabetes, sendo que mais de 1,1 milhão de crianças e adolescentes viviam com a diabetes tipo 1.

É importante consciencializar a população para o diagnóstico prévio e que tenham em atenção as principais causas deste problema. Estas estão, por vezes, na má circulação sanguínea, no tempo demasiado longo em camas hospitalares e, principalmente, nas alterações da ramificação nervosa. É frequente que as pessoas com pé diabético sintam a pele a secar, o surgimento de feridas, queimaduras e bolhas que podem dar origem a infeções.

No sentido de evitar e prevenir este flagelo é essencial que as pessoas sejam acompanhadas por uma equipa multidisciplinar e especializada, que se complementa com os vários setores da área da saúde; tenham um estilo de vida saudável, apostando numa boa alimentação; uma higiene cuidada dos pés; pratiquem atividade física de forma regular e adotem posições favoráveis à estimulação da circulação sanguínea. Por outro lado, devem evitar fumar e estar em posições como pernas cruzadas.

Também a escolha de um calçado adequado e adaptado às necessidades de indivíduos com pé diabético é extremamente importante. Estes devem optar por um calçado confortável no seu todo, que se ajuste corretamente ao pé, de modo a não ser muito largo ou apertado. Não obstante, não é recomendável a utilização de sapatos com costuras no seu interior, bem como de meias apertadas.

A Federação Internacional da Diabetes estima que em todo o mundo existam 463 milhões de pessoas com diabetes, número que pode atingir os 700 milhões em 2045 (International Diabetes Federation [IDF], 2019).

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
FEPODABES apela à doação
Com a retoma das cirurgias e da atividade hospitalar, o consumo de sangue tem vindo a aumentar e as reservas nacionais têm já...

“As reservas nacionais estão já a ressentir-se com o regresso da atividade hospitalar. Apelamos mais uma vez à dádiva por parte de pessoas saudáveis, principalmente os dadores ativos entre os 24 e os 45 anos. Apesar dos esforços realizados entre julho e agosto, há já falta de dois tipos de sangue: O+ e A+. Esta falta recorrente justifica-se com o facto de a maioria dos portugueses serem dos grupos sanguíneos A e O”, alerta Alberto Mota, presidente da FEPODABES.

Para realizar o processo, que consiste na colheita de cerca de 450mL de sangue e não demora mais de 30 minutos, o dador só precisa de ter pelo menos 18 anos, 50kg e ser saudável. Antes da dádiva, a FEPODABES recomenda que se deve tomar o pequeno-almoço, caso o processo seja realizado de manhã, ou esperar três horas se for após o almoço. O dador deve ainda hidratar-se com líquidos como a água ou o chá no dia anterior e no próprio dia e grandes períodos de exposição solar devem ser evitados.  Já depois do procedimento, o dador deve continuar a hidratar-se e deve evitar grandes períodos de exposição solar e exercício físico.

“A pandemia não deve ser motivo de medo. Estamos preparados para receber todos os que nos queiram ajudar, adotando todos os cuidados necessários”, refere ainda o presidente da FEPODABES.

No início deste mês, a FEPODABES lançou um vídeo de sensibilização dedicado aos mais jovens, sob o mote “Vamos Ser Heróis! Dê Sangue”. O objetivo passa por diminuir a média de idades dos dadores, relembrando que todos podemos ajudar, e incentivar os jovens adultos a fazê-lo enquanto motivam também os outros, através da divulgação do seu contributo nas redes sociais, com a hashtag #VamosSerHeróis.

 

Tratamento eficaz e personalizado
Especialistas como Rubén de Toro, oncologista do Hospital de Jerez de la Frontera, utilizam esse tipo de solução para obter...

Estas 'ferramentas' são cada vez mais utilizadas na prática clínica de rotina, melhorando as perspetivas de alguns dos 6 mil novos casos de cancro da mama que anualmente surgem em Portugal, além de agilizarem o trabalho dos especialistas em saúde, que graças ao estudo genético dos tumores têm mais informações sobre a origem de cada cancro e podem decidir com mais rapidez e precisão qual tratamento terá mais sucesso em cada caso.

“Com a realização de testes genéticos ao tumor, após a intervenção no cancro da mama, já conseguimos selecionar melhor aquelas doentes que necessitarão de tratamento complementar com quimioterapia, salvando aquelas com baixo risco de recidiva da doença de um tratamento cuja toxidade é bem conhecida ”, afirma Rubén de Toro, oncologista especializado em cancro da mama e tumores de pele dos hospitais Jerez de la Frontera e HLA Puerta del Sur, na mesma cidade de Cádiz.

Uma das empresas líderes na realização de análises genómicas é a OncoDNA, especializada em medicina de precisão para o tratamento e diagnóstico do cancro. Com sede na Bélgica e delegações em Espanha, Portugal e América Latina, a OncoDNA atua neste campo desde 2012 e participa de diversas iniciativas internacionais de pesquisa, também relacionadas ao cancro da mama.

Genes em destaque

Considerando uma série de estudos, apresentados em dois dos mais importantes congressos internacionais de oncologia, ESMO e ASCO, são numerosos os casos de cancro da mama que apresentam forte relação com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que fazem parte do sistema de deteção e reparação de danos ao ADN.

“Atualmente, existem medicamentos para as pessoas que sofrem da doença devido a uma 'falha' genética e hereditária nos genes como o BRCA. Esses tratamentos já estão disponíveis e são utilizados com excelentes resultados nos nossos hospitais. Mas, infelizmente, não são úteis em todos os casos e noutros controlam a doença por muito tempo, mas não a fazem desaparecer”, afirma de Toro. A realização de um perfil genético pode ser muito útil para detetar e diferenciar a origem do cancro de um doente, monitorizar a sua enfermidade e encontrar o tratamento mais adequado em todos os momentos.

Um exemplo da utilidade prática deste tipo de solução encontra-se no projeto de investigação pan-europeu AURORA. Uma pesquisa em desenvolvimento que se dedica ao estudo do cancro da mama metastático, analisando a genética dos tumores das participantes. O objetivo é gerar resultados sólidos que iluminem a biologia e a evolução dessa patologia, principal causa de morte por cancro em mulheres em todo o mundo.

Com mais de 1.000 doentes envolvidos e especialistas de 11 países, é uma iniciativa do Breast International Group (BIG), que escolheu a OncoDNA para ser o laboratório central e realizar análises de perfil molecular tanto em amostras de tumor primário e sólido como em metastático, bem como em amostras de soro e plasma.

A participação da biotecnologia no projeto AURORA está intimamente relacionada com a experiência que a empresa tem com doentes com cancro da mama em colaboração com vários hospitais. “Há anos que realizamos análises genómicas de amostras de tecido (biópsia sólida) e de sangue (biópsia líquida) para oferecer mais informações ao oncologista sobre um tumor e facilitar a tomada de decisão sobre qual tratamento será mais eficaz no seu doente, e sempre procurando democratizar a medicina de precisão”, afirma Adriana Terrádez, diretora da OncoDNA para Espanha, Portugal e América Latina.

 

Combate à pandemia
A lei que impõe a utilização de máscara em espaços públicos foi hoje publicada em Diário da República, entrando em vigor amanhã.

A publicação da lei surge depois de ontem o Presidente da República ter promulgado o decreto da Assembleia da República que determina o uso obrigatório de máscara na rua, por um período de 70 dias, sempre que não seja possível cumprir o distanciamento físico recomendado.

“É obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável”, lê-se no diploma.

O incumprimento desta obrigação – da qual estão dispensadas “pessoas que integrem o mesmo agregado, quando não se encontrem na proximidade de terceiros”, ou que apresentem declaração médica para o efeito – constitui contraordenação sancionada com coima de 100 a 500 euros.

Quanto às exceções, o diploma hoje publicado estabelece que a obrigatoriedade de uso de máscara é dispensada “mediante a apresentação de atestado médico de incapacidade multiusos ou de declaração médica, no caso de se tratar de pessoas com deficiência cognitiva, do desenvolvimento e perturbações psíquicas”, ou “de declaração médica que ateste que a condição clínica da pessoa não se coaduna com o uso de máscaras”.

Segundo o diploma, esta obrigatoriedade também não se aplica “em relação a pessoas que integrem o mesmo agregado familiar, quando não se encontrem na proximidade de terceiros” nem “quando o uso de máscara seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar”.

 

XXII Congresso da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica
Integrado no XXII Congresso da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP), decorre, nos próximos dias 31...

Dividido em dois módulos, o curso tem como objetivo proporcionar formação específica na área da Calorimetria Indireta (CI), enfatizando a importância da medição metabólica dinâmica e individualizada para uma decisão de prescrição de Nutrição mais precisa e eficaz, e promover a reflexão e discussão sobre os desafios futuros da Nutrição Parentérica no doente crítico.

A formação permitirá a partilha de boas práticas e experiência com o equipamento de CI, abordando o seu benefício e vantagens e ainda discutir maneiras de implementação da CI numa Unidade de Cuidados Intensivos.

Inscrições através do link: https://apnep.rxf.vsmeeting.pt (solução otimizada para Google Chrome e Firefox).

Projeto da Ordem dos Médicos
A Ordem dos Médicos e a Astellas lançam hoje o projeto “Primeira Linha”, um livro que reúne 150 testemunhos de profissionais de...

Tratam-se de narrações na primeira pessoa sobre a forma como têm sido vividos estes meses de pandemia da Covid-19 e o respetivo confinamento, partilhando com todo os portugueses as histórias reais de quem continua a arriscar diariamente a vida pelo combate a um vírus ainda sem cura. O lançamento oficial do livro será feito em formato webinar na sede oficial da Ordem dos Médicos e pode ser acompanhado aqui.

Neste evento vão estar presentes Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, autor do prefácio do livro, Filipe Novais, Diretor-geral da Astellas Portugal e autor da conclusão e algumas das personalidades que participam neste livro, como Ana Paula Martins – Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e Filipe Ribeiro – Diretor Médico da Astellas Portugal, que partilharão a sua experiência sobre os principais desafios que a Covid-19 os fez enfrentar.

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, defende que “este livro reúne 150 testemunhos de profissionais extraordinários que estiveram na “primeira linha” quando ainda ninguém sabia o que esperar desta pandemia. Agora, passados 7 meses desde que a doença chegou a Portugal, esta homenagem torna-se ainda mais justa, pois a luta contra a Covid-19 e pela manutenção da qualidade do SNS continua e continuará durante os próximos meses. É por isso com grande satisfação que a Ordem dos Médicos se junta à Astellas Portugal nesta iniciativa”.

“Este livro é uma das formas que encontrámos para deixar o nosso profundo agradecimento aos profissionais de saúde com quem trabalhamos diariamente e que têm demonstrado uma resiliência extraordinária”, afirma Filipe Novais – Diretor-geral da Astellas Portugal.

O bastonário da Ordem dos Médicos, reforça ainda que “São esperados tempos de inúmeros desafios para o SNS e não só. Com a pandemia a não dar tréguas e a exigir cada vez mais de todos os profissionais de saúde, hoje estou aqui em nome de todos eles com o intuito de lhes transmitir uma mensagem de esperança e de profundo agradecimento. Não poderíamos estar mais orgulhosos com o trabalho que tem sido feito e com o reconhecimento de todos os portugueses.”

 

Estudo
A exposição a longo prazo à poluição atmosférica pode aumentar o risco de morte por Covid-19 no mundo, conclui um estudo...

Segundo as estimativas do professor Jos Lelievel, do Instituto Max Planck de Química em Mainz, Alemanha, que participou neste estudo, a poluição, que já é responsável por um elevado número de mortes prematuras, pode influenciar a mortalidade pelo novo coronavírus, aumentando o risco em 19% na Europa, 17% na América do Norte e 27% no leste da Ásia.

De acordo com esta investigação,  estima-se que exposição à poluição atmosférica a longo prazo contribua para 12% das mortes por Covid-19 no Brasil, 29% na República Checa, 27% na China, 26% na Alemanha, 22% na Suíça, 21% na Bélgica, 19% na Holanda, 18% na França, 15% na Itália, 14% no Reino Unido, 11% em Portugal, 9% na Espanha, 6% em Israel, 3% na Austrália e 1% na Nova Zelândia.

Para chegar a estes dados, os investigadores avaliaram os dados epidemiológicos anteriores dos Estados Unidos e da China sobre a poluição do ar e a Covid-19, bem como sobre a SARS de 2003, doença semelhante ao novo coronavírus.

Para os cálculos, foram combinados dados de satélite da exposição a partículas finas contaminantes (PM2.5) e dados de redes de vigilância e contaminação do solo. Apesar de não se estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre esta contaminação e a mortalidade pelo novo coronavírus, Thomas Munzel, um dos responsáveis pelo estudo, explica que as partículas contaminantes parecem aumentar a atividade do receptor ACE-2, localizado na superfície das células e envolvido na forma como o novo coronavírus infeta os pacientes.

"A poluição do ar causa danos aos pulmões e aumenta a atividade do ACE-2, o que leva a uma absorção maior do vírus", esclarece.

De acordo com os autores deste estudo, “a transição para uma economia verde, com fontes de energia limpas e renováveis, favorecerá tanto o meio ambiente quanto a saúde pública em nível local, melhorando a qualidade do ar, e em nível mundial, limitando as mudanças climáticas".

No entanto, embora seja “extremamente provável” a existência de um vínculo entre poluição do ar e a mortalidade por Covid-19, Anna Hansell, professora de epidemiologia ambiental na Universidade de Leicester, considera "prematuro tentar quantificá-lo com precisão. Há muitos outros bons motivos para agir agora visando a reduzir a poluição do ar, que a OMS já associa a 7 milhões de mortes por ano em todo o mundo".

 

Relatório
Segundo o Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), os países têm de começar a preparar-se para uma campanha de “vacinação...

“É preciso preparar e treinar recursos humanos dedicados a uma campanha de vacinação em massa”, indica o ECDC, citado pela Executive Digest, num relatório feito com o propósito de ajudar os países a planearem o processo de administração de uma vacina que se espera que chegue dentro de pouco tempo.

Para além profissionais de saúde, o ECDC revela que é necessária ainda logística, comunicação e gestão para que a campanha de vacinação funcione bem.

Apesar de ainda não ter sido aprovada nenhuma vacina na Europa contra a covid-19, o Centor Europeus de Controlo de Doenças, afirma que quando esse momento chegar deve haver uma “monitorização ativa e passiva de eventos adversos após a imunização”, “dados robustos e oportunos de cobertura de vacinação” e “monitorização da aceitabilidade da vacina e pesquisa comportamental.

Uma vez que as doses, inicialmente disponibilizadas, não vão abranger toda a população, o ECDC sublinha ainda a importância de garantir um “acesso ético e equitativo à vacinação”. Deve, por isso, ser distribuída a alguns grupos, como pessoas dos grupos de risco, trabalhadores de setores essenciais e grupos mais vulneráveis, tendo em conta a idade e as doenças pré-existentes.

 

Norma DGS
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou esta segunda-feira que a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma Norma com...

Desta forma, explicou, “todos os intervenientes no processo – que são muitos e complexos – têm tempo de se ajustar às mudanças”. 

Em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da COVID-19, Graça Freitas esclareceu que a utilização de testes rápidos de antigénio vai permitir “reduzir e controlar ainda mais a transmissão da doença e prevenir e mitigar o impacto da doença no sistema de saúde, nos seus serviços e nas populações mais vulneráveis”. 

Segundo a Diretora Geral da Saúde, os testes rápidos devem ser usados em pessoas sintomáticas nos primeiros cinco dias de sintomas e em pessoas sem sintomas, mas em situações concretas como surtos. “Podem ainda usar-se estes testes numa terceira situação, que é o rastreio periódico de profissionais de saúde em contexto de maior risco de exposição”, acrescentou. 

A especialista em saúde pública esclareceu, no entanto, que “um teste rápido de antigénio negativo numa pessoa com forte suspeição clínica de COVID-19 não dispensa a realização de teste molecular para confirmação”. 

Sobre a decisão da utilização destes testes, Graça Freitas explicou que atualmente existem indicações internacionais que mostram “que é seguro utilizar testes rápidos de antigénio, sobretudo nos casos positivos” para sintomatologia e nos primeiros cinco dias de sintomas. 

 

 

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