Nas próximas semanas
Portugal vai receber cerca de um milhão de testes rápidos de antigénio (TRAg) no âmbito de um acordo-quadro da União Europeia ...

De acordo com o comunicado do governo, “os 100 milhões de euros disponibilizados pela Comissão Europeia para a celebração deste acordo-quadro irão permitir a compra de mais de 20 milhões de testes, que serão distribuídos pelos vários países da UE, segundo o critério estabelecido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças”.

O primeiro lote, que conta com cerca de 750 mil testes, “será distribuído faseadamente durante as próximas três semanas, de acordo com as necessidades e situação epidemiológica de cada uma das administrações regionais de saúde (ARS)”.

No total, o país vai receber 1.025.219 testes rápidos de antigénio que vão ser “alocados à Reserva Estratégica Nacional e distribuídos pelas várias ARS”, esclarece o comunicado.

 

Doenças crónicas congénitas
Até ao momento, foram identificadas mais de 350 Imunodeficiências primárias (IDP) diferentes e estim

O que são as Imunodeficiências primárias?

São doenças crónicas congénitas causadas por defeitos nos genes envolvidos no funcionamento do sistema imunitário. Até ao momento, foram identificadas mais de 350 Imunodeficiências primárias (IDP) diferentes e estima-se que possam afetar uma em cada 1200 pessoas. As IDP são condições genéticas e não estão relacionadas com a infeção pelo VIH.

As IDP apresentam uma centena de diferentes doenças, de gravidade variável. As que se manifestam no latente e na criança são geralmente mais graves que aquelas que apresentam os primeiros sintomas no adulto. Habitualmente manifestam-se por uma maior suscetibilidade a infeções, mas a desregulação do sistema imunitário pode causar o “ataque” ao próprio organismo designada doença “autoimune”.

As IDP mais frequentes são: a Deficiência seletiva de IgA, a Imunodeficiência Comum Variável, a Deficiência de subclasse de IgG e a Agamaglobulinémia ligada ao X. Entre os outros grupos de IDP destacam-se, pela sua gravidade, as IDP combinadas de linfócitos T e B e a doença granulomatosa crónica.

Quando suspeitar e como diagnosticar?

De forma simplificada deve suspeitar-se de IDP quando um doente apresentar 2 ou mais dos 10 sinais de alerta (Quadro 1).

O diagnóstico é, por vezes, difícil pois doentes com diferentes defeitos genéticos podem apresentar clínica semelhante Face à suspeita clínica, deve realizar-se exames que permitam excluir outras doenças sistémicas ou imunodeficiências secundárias mais frequentes com clínica sobreponível. A idade de apresentação, o quadro clínico, o tipo e localização da infeção e os agentes infeciosos envolvidos são determinantes na orientação do grupo de IDP a investigar. O doente deve ser orientado para uma consulta diferenciada em IDP onde são realizados exames laboratoriais criteriosamente escalonados em função do quadro clínico, incluindo o diagnóstico molecular, em que o apoio de um laboratório especializado se afigura fundamental.

É considera doença rara e deve ser sinalizada pelo médico especialista com a emissão do “cartão de doença rara”.

Como tratar?

Cuidar de doentes com IDP é um desafio, por vezes bastante exigente, pela complexidade que algumas destas patologias podem apresentar.

Deve selecionar-se a melhor opção terapêutica para aquele caso específico, que variam deste uma abordagem terapêutica anti-infeciosa, terapêutica profilática, administração de imunoglobulina G ou transplante de células hematopoiéticas. A terapia genica afigura-se como opção terapêutica, apenas em algumas IDP monogénicas, em centros especializados internacionais.

A terapêutica de reposição com IgG polivalente é o tratamento de primeira linha nos doentes com deficiência de anticorpos e pode ser administrada mensalmente por via intravenosa em regime de hospital dia ou semanal por via subcutânea, permitindo esta a autoadministração no domicílio.

IDP e Pandemia COVID 19

Ainda não é conhecido o risco global de infeção nos doentes com IDP, no entanto, é expectável que alguns doentes possam ter um risco maior de contrair o vírus SARS- CoV-2 ou ter uma evolução mais complicada da doença. É importante consultar o médico especialista antes de decidir tomar ou não a vacina. É recomendado que todos os doentes com IDP e função dos linfócitos T conservada sejam vacinados, especialmente aqueles com fatores de risco conhecidos para a COVID-19.

Apesar dos doentes com deficiência de anticorpos não responderem as vacinas, naqueles com a imunidade celular conservada estas vacinas podem fornecer uma proteção parcial contra a SARS- CoV-2.

É considera doença rara e deve ser sinalizada pelo médico especialista com a emissão do “cartão de doença rara”

O diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados permitem que muitos doentes com IDP tenham uma vida ativa. É fundamental a formação de todos os clínicos, no sentido de aumentar a capacidade de diagnóstico das IDP.

Aumentar o reconhecimento destas patologias e contribuir para a melhoria do acesso a cuidados médicos diferenciados são uma das prioridades do Grupo de Interesse em IDP da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (https://www.spaic.pt/grupos-trabalho/imunodeficiencias-primarias) e da Associação Portuguesa de Doentes com IDP (https:// www.adpip.org)


Emilia Faria MD
Assistente Graduada de Imunoalergologia
Centro Hospitalar e Universitario de Coimbra (CHUC)
Secretária-geral da SPAIC

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Cuidados para a saúde da visão dos portugueses
“Deficiência Visual evitável em Portugal. Até quando a permitiremos?” Foi este o mote para uma série de debates pela...

Neste evento em formato virtual, organizado pela Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), especialistas da Organização Mundial de Saúde, da Administração Hospitalar e da investigação nacional e internacional, entre outros, debateram e refletiram sobre os desafios da saúde da visão no mundo e analisaram a insuficiência nacional de acesso aos cuidados para a saúde da visão, em particular. Estima-se que 2.2 mil milhões de pessoas tenham problemas de visão, sendo que perto de metade destes casos poderia ter sido evitado com serviços preventivos e curativos para a saúde visual. E de acordo com Srinivas Marmarula, especialista do LV Prasad Eye Institute, “em 2050 1.7 mil milhões de pessoas viverão com deficiência visual e cegueira, e metade da população mundial terá miopia”.

Para inverter esta tendência, o OMS desenvolveu o programa Universal Eye Health, e apela aos governos que até 2030 aumentem em 40 por cento a cobertura efetiva do erro refrativo e em 30 por cento a cobertura de cirurgia à catarata. Para Silvio Paolo Mariotti, responsável desta entidade, os próximos passos passarão “pelo trabalho com os Estados-membros para desenvolver projetos piloto, encontrar recursos e financiamento para que todos os países, mesmo os menos desenvolvidos, possam começar a tratar a visão dos seus cidadãos e a monitorizar os resultados”.

No nosso país, acredita-se que 90 por cento dos casos de deficiência visual e cegueira poderiam ser evitados se referenciados e tratados atempadamente. Contudo, de acordo com Raúl de Sousa, Presidente da APLO, atualmente são “116 mil os utentes em lista de espera para a consulta hospitalar da especialidade de Oftalmologia”, num país onde há “desrespeito pelos tempos máximos de resposta garantida e uma total inexistência de cuidados primários para a saúde da visão”, sustenta.

Durante estes debates, foram vários os agentes da saúde em Portugal a querer contribuir com soluções para mudar esta realidade. Luís Lapão, investigador e docente de Saúde Pública Internacional no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, lembrou o exemplo do sistema de saúde do Reino Unido onde “oftalmologistas e optometristas contribuem para sinalizar problemas e tratá-los”, e enfatizou a necessidade de “reformar os cuidados de saúde primários, trazendo mais áreas e mais profissionais, e especialidades como a saúde da visão”. Já Henrique Martins, médico especialista em Medicina Interna e Professor Associado no ISCTE-IUL, acredita nas mais-valias de “uma rede dividida em vários níveis de cuidados, onde as tarefas são feitas por quem estiver disponível e da forma mais eficiente para o cidadão”, e o Médico de Medicina Geral e Familiar Rui Nogueira defende a criação de “equipas de saúde da visão na comunidade, onde cabem os optometristas e também os oftalmologistas, em contacto permanente” para “resolver o problema crónico do acesso aos cuidados de saúde em visão em Portugal”.

Por fim, Alexandre Lourenço, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, entende que “os serviços de saúde devem ser vistos como serviços e não como estruturas, devendo ser feitos onde for mais viável e conveniente para os cidadãos”.

Todos estes especialistas defenderam, paralelamente, a necessidade de regulação efetiva da profissão de Optometrista. Uma posição subscrita também pelos deputados da Assembleia da República que participaram nos debates da APLO. João Alves do Partido Comunista Português defendeu que a optometria “deve ser regulada e os optometristas devem estar representados no Serviço Nacional de Saúde e nos cuidados de saúde primários, onde são muito necessários”. Já Pedro Alves do Bloco de Esquerda vincou que “não é possível continuar a desconsiderar a saúde dos portugueses, numa profissão que tem formação superior a ser ministrada, que tem profissionais de qualidade e que pode ser posta em causa pela falta de regulamentação”. O Partido Ecologista “Os Verdes” também marcou presença através da assessora parlamentar Ana Calado, que lembrou “o projeto de resolução da profissão de optometrista” subscrito pelo partido, e espera que esta iniciativa legislativa “abra o caminho para a regulamentação” da profissão. 

O conhecimento e a evidência existem e são incontornáveis. As recomendações são claras e os recursos estão disponíveis para evitar que mais uma única pessoa sofra de deficiência visual ou cegueira evitável. A resposta à pergunta em debate foi consensual: as recomendações são claras, as soluções existem, mas continuaremos a permitir a deficiência visual e cegueira evitável em Portugal, enquanto não houver vontade política para efetuar a mudança.

Governo nega relação com aumento de casos
Uma nova variante do coronavírus com duas mutações foi detetada na Índia. As autoridades de saúde já estão a investigar se esta...

Embora as mutações nos vírus sejam comuns, e a maioria não cause nenhuma alteração na sua capacidade de transmitir ou causar infeções graves, algumas destas mutações, como as das variantes do Reino Unido ou da África do Sul, podem tornar o vírus mais infecioso e, em alguns casos, ainda mais mortal.

O virologista Shahid Jameel explicou, citado pela BBC, que uma "mutação dupla em áreas-chave da proteína do pico do vírus pode aumentar esses riscos e permitir que o vírus escape do sistema imunológico". No entanto esta possibilidade ainda está a ser avaliada.

De acordo com as autoridades de saúde deste país, não foram detetados em números suficientes” para estabelecer uma relação ou explicar o rápido aumento de casos em alguns estados do país.

O que é certo por mais diferente que pareça, esta nova mutação requer a mesma resposta de saúde pública. Ou seja, mais testes, o rasteio de contatos íntimos, isolamento imediato de casos, bem como a utilização de máscaras e distanciamento social.

 

 

Sessão virtual
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) organiza na próxima sexta-feira, dia 26, a terceira sessão pública...

De acordo com a nota divulgada pelo Infarmed, “esta sessão decorrerá entre as 12h e as 14.15h (hora de Lisboa) e será transmitida online e disponível publicamente, sem necessidade de qualquer registo”.

Durante a sessão, que se desenrolará em inglês, a assistência pode enviar comentários para [email protected]. “Ainda que possa vir a não ser possível endereçar todos os comentários no decurso do evento, a EMA tê-los-á em consideração posteriormente”, avança a nota publicada

 

Doentes não valorizam sintomas
A taxa de notificação da tuberculose (TB) em Portugal manteve a tendência decrescente em 2018/19, mas a mediana de dias até ao...

Estas são duas das principais conclusões do Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal, referente aos anos 2018/19, publicado esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, a propósito do Dia Mundial da Tuberculose, comemorado, anualmente, em 24 de março.

Segundo os dados apresentados, em 2019, foram notificados 1.848 casos de tuberculose em Portugal (1.886 em 2018), correspondendo a uma taxa de notificação de 18,0 por 100 mil habitantes, em 2019, e de 18,4 por 100 mil habitantes, em 2018. O decréscimo anual da taxa de notificação nos últimos cinco anos é de 3,9%/ano.

No que diz respeito aos novos casos, em 2019 ocorreram 1.696 (1.740 em 2018) e 152 retratamentos (146 em 2018). A taxa de incidência (número de novos casos) acompanhou a tendência decrescente, sendo em 2018 de 17,0 por 100 mil habitantes e em 2019 de 16,5 por 100 mil habitantes.

No entanto, embora se assista a uma diminuição progressiva da incidência de tuberculose em Portugal, a mediana de dias até ao diagnóstico tem-se mantido elevada: 74 dias em 2019 quando comparada com 79 dias em 2018 e 61 dias em 2008.

Segundo este relatório, o atraso no diagnóstico deve-se principalmente com o atraso do utente na valorização dos sintomas e procura de cuidados de saúde (em dois terços dos casos). Por outro lado, também entre os profissionais de saúde há uma subvalorização da doença.

 

Situação Epidemiológica
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 11 mortes e 575 novos casos de infeção por Covid-19. No entanto, o número de doentes...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19, 6 das 11 registadas em todo o País. Segue-se a região centro com quatro óbitos e norte com uma morte a assinalar. No Alentejo e Algarve não há registo de mortes desde o último balanço.

O mesmo acontece nas regiões autónomas da Madeira e Açores, onde não se registou nenhum óbito.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 575 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 262 novos casos e a região norte 142. Desde ontem foram diagnosticados mais 68 na região Centro, seis no Alentejo e 53 no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 39 infeções e nos Açores cinco.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 712 doentes internados, menos 31 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos voltaram a registar nova descida, tendo agora menos quatro doentes internados. Atualmente, estão em UCI 155 pessoas.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 752 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 769.838 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 32.144 casos, menos 188 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 20 contactos, estando agora 14.898 pessoas em vigilância.

Atlas da Saúde e SPEO
O Atlas da Saúde junta-se à Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica para ajudar a aumentar os níveis de literacia em...

Em 2020, foram diagnosticados 19,3 milhões novos casos de cancro, em todo o mundo, e a Organização Mundial de Saúde prevê que este número possa vir a aumentar dentro dos próximos anos. Por isso, mais do que nunca importa reforçar as mensagens de prevenção e sensibilização para uma doença afeta cada vez mais pessoas.

“Quando o cancro assume infelizmente uma cada vez maior relevância para a taxa de doentes crónicos e taxa de mortalidade, não só em Portugal, como também no mundo inteiro, consideramos que a divulgação de conteúdos fidedignos na área pode trazer bastantes benefícios para quem necessita e procura mais informação”, explica Bruno Guedes da Silva, diretor do Atlas da Saúde, quanto ao que motivou esta parceria com a Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica.

Espera-se que “o intercâmbio de informações e divulgação de conteúdos relacionados não só com a prática diária do Enfermeiro Oncológico, mas também com conselhos uteis para os doentes, familiares e sociedade em geral”, possam ajudar a aumentar o conhecimento geral sobre a doença e os seus tratamentos.

“Criado para representar e apresentar todos aqueles que possam contribuir para o aumento da literacia em Saúde em Portugal, poder contar com conteúdos trazidos pela Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica é no fundo poder contar com informação a partir daqueles que vivem todos os dias e muito próximo com a realidade oncológica no nosso País”, conclui Bruno Guedes da Silva.

 

Igualdade de direitos e benefícios
A Federação Nacional de Associações de Doenças Crónicas (FENDOC) apresentou esta manhã a proposta para a criação de um estatuto...

O documento foi subscrito por dez associações e sociedades que representam cerca de 3,5 milhões de doentes em Portugal e será posteriormente apresentada ao Governo para que seja criado um grupo de trabalho para analisar o tema e a concretização da criação deste estatuto.

A proposta da FENDOC pretende que a doença crónica seja tipificada em três níveis definidos pelo médico: primário, secundário e terciário e em diferentes âmbitos: laboral, escolar, social, bem como os níveis de apoios sociais existentes a manter.

De acordo com a Comissão Europeia, as doenças crónicas são a causa de 86% de todas as mortes na União Europeia e entre 70 a 80% dos orçamentos de cuidados de Saúde são gastos com estas patologias.

Segundo o Plano Nacional de Saúde, as doenças crónicas incapacitantes abrangem entre 40 a 45% do total das doenças sinalizadas em Portugal e com tendência a crescer exponencialmente.

"No último século, a globalização, a modificação dos hábitos alimentares, dos padrões de saúde e doença das populações bem como os êxitos alcançados pela medicina no controlo da mortalidade colocaram a doença crónica como predominante, sendo considerada atualmente como o principal fator responsável pela mortalidade e pela morbilidade na Europa. Perante esta conjuntura torna-se assim, imperioso e urgente a criação do “Estatuto do Doente Crónico” que permita que todos os portadores possam ser tratados com uma base de equidade acrescida das especificidades de cada doença", afirma a Federação. 

 

Medicina Estética
Os lábios, devido à sua cor, textura, forma e volume, representam um componente essencial na atrativ

Com a idade surgem rugas verticais superficiais que se tornam progressivamente mais profundas, a convexidade natural dos lábios é perdida e a projeção do arco do cupido e das colunas do filrtum diminuem gradualmente aplanando esta região. Todas estas alterações condicionam um fácies “entristecido”.

Esta situação pode e deve ser prevenida precocemente sendo o preenchimento labial o tratamento adequado. Naturalmente tem que haver uma forte motivação por parte do paciente que quer corrigir algo do seu rosto. Essa vontade muitas vezes aumenta após o Médico explicar criteriosamente as técnicas e respetivos resultados desmistificando assim algumas ideias preconcebidas.

As indicações desta intervenção médica minimamente invasiva são as seguintes:

  • Hidratação labial
  • Delinear o contorno labial
  • Aumentar o volume e projeção dos lábios
  • Elevar as comissuras labiais descaídas (cantos da boca)
  • Correção de assimetrias labiais
  • Diminuição da exposição gengival
  • Suavizar as rugas periorais (código de barras)
  • Reequilíbrio das proporções faciais

É de vital importância a consulta de avaliação que precede o tratamento, pois nela é avaliado cada caso específico tendo em consideração fatores como etnia, padrões culturais, idade, género e também se existe alguma contraindicação. A intervenção é realizada em ambulatório e tem uma duração média de 20 minutos. Após a aplicação de pomada anestésica, é injetado o ácido hialurónico que é uma substância biocompatível e reabsorvível que se assemelha a um gel. A injeção poderá ser realizada com agulha ou com micro-cânulas. No primeiro dia é normal surgir um pequeno hematoma ou edema nos lábios, mas que rapidamente desaparece.

O sucesso do resultado passa também pelo cumprimento das seguintes recomendações:

  • Aplicar gelo por períodos de 15 minutos nas primeiras 24 horas
  • Evitar a exposição solar direta durante 48 horas
  • Evitar a exposição solar até que eventuais hematomas desapareçam
  • Evitar exercício físico intenso durante 48 horas
  • Evitar sauna e outras fontes de calor durante 48 horas
  • Massajar suavemente qualquer irregularidade que possa sentir
  • Ingerir bastante água
  • Hidratar os lábios
  • Evitar comidas salgadas e bebidas alcoólicas na primeira semana

Os resultados são imediatamente percetíveis e a duração do efeito é de 9 a 12 meses dependendo do produto utilizado, bem como do próprio organismo. O preenchimento labial requer manutenção, por isso recomendo a sua repetição com uma periodicidade semestral de forma a manter constante o novo aspeto.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação
O estudo “Sperm DNA Methylation Epimutation Biomarker for Paternal Offspring Autism Susceptibility” conduzido por...

Neste estudo, os investigadores do IVI, da Universidade de Valência e da Universidade do Estado de Washington analisaram a epigenética do esperma, ou seja, os processos moleculares que afetam a expressão genética em dois grupos de homens: 13 que conceberam crianças com autismo e outras 13 crianças cujos filhos não tinham PEA, focando-se especificamente na metilação do ADN (tipo de modificação química do ADN). Ao todo, detetaram 805 regiões diferenciais de metilação do ADN que podem potencialmente funcionar como biomarcadores epigenéticos na transmissão do autismo pelos pais.

"Estes biomarcadores são epigenéticos, o que significa que envolvem alterações nos fatores moleculares que regulam a atividade do genoma, como a expressão genética, independente da sequência de ADN, e que, em alguns casos, não só podem causar autismo na descendência, como ser transmitidos às gerações futuras", explica Nicolás Garrido, autor principal do estudo e diretor da Fundação IVI.

Numa segunda fase, e já com as características identificadas, conseguiram determinar, num estudo cego, quais as amostras de sémen que eram provenientes dos pais de crianças autistas, obtendo resultados com uma precisão de 90%, demonstrando assim a capacidade preditiva do teste.

"Isto vai permitir-nos, no futuro, avaliar se um homem tem um elevado risco de ter um filho com PEA, o que é um passo enorme para identificar os fatores que podem desencadear esta doença, bem como criar estratégias de prevenção, uma vez que existem, em alguns casos, tratamentos para a correção de algumas alterações epigenéticas", sublinha o investigador.

Em Portugal existe apenas um estudo sobre prevalência da perturbação do espectro do autismo, publicado em 2005, que aponta para a existência desta perturbação numa em cada mil crianças em idade escolar1. Segundo a Academia Americana de Pediatria, em 2007, existiam na Europa e Estados Unidos da América 6 casos de PEA em cada 1000 crianças. Os investigadores acreditam que os números atuais serão bastante mais elevados.

Segundo Catarina Godinho tem havido melhorias no diagnóstico e uma maior consciência sobre a doença, o que pode ajudar a explicar o aumento de casos. Explica que há também investigadores que atribuem o aumento das últimas duas décadas a fatores moleculares e a influências do ambiente.

As descobertas agora publicadas permitem aos investigadores aspirar a mais avanços a curto/médio prazo. O estudo vai ser aprofundado com mais pesquisas por forma a que se consiga desenvolver ferramentas médicas que permitam intervir nos biomarcadores epigenéticos do esperma, anulando o risco para os homens com predisposição para conceberem crianças com PEA.

“O IVI, em colaboração com especialistas de outros países e instituições, já está a trabalhar num estudo mais abrangente, com o objetivo de alargar a amostra a mais de 100 homens. Com mais pesquisas, este biomarcador também acompanharia a forma como as mudanças epigenéticas ocorrem desde o início. Já sabemos que os fatores ambientais podem alterar a epigenética da linha germinal do esperma ou do óvulo. Agora, com esta descoberta poderíamos realizar estudos sobre uma amostra de população maior para determinar que tipo de fatores ambientais podem causar estas mudanças epigenéticas", revela Catarina Godinho.

Tratamento de lesões intracranianas, benignas e malignas
Após um complexo e minucioso processo de instalação no novo Hospital da CUF, o Centro Gamma Knife, exclusivamente vocacionado...

Dotado do mais avançado equipamento de radiocirurgia e de um corpo clínico altamente especializado, o Centro Gamma Knife disponibiliza, nas instalações do Hospital CUF Tejo, em Lisboa, os mais recentes avanços tecnológicos na radiação com alta precisão de lesões localizadas no cérebro, cabeça e zonas altas da coluna cervical.

A tecnologia de que é dotado este centro permite tratar vários tumores cerebrais benignos ou malignos, malformações arteriovenosas e metástases que, em muitos casos, estariam inacessíveis através da cirurgia tradicional. O tratamento é feito numa única sessão, apenas com anestesia local e, em condições normais, o doente tem alta nas 24 horas seguintes.

 

 

Tedros Ghebreyesus
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, disse que “é chocante como pouco foi feito” para evitar um “fracasso...

Numa conferência de imprensa, a partir de Genebra, Tedros Ghebreyesus sublinhou aos jornalistas que o mundo tem os meios para garantir a distribuição equitativa das vacinas, mas a desigualdade entre Estados-membros está a crescer de dia para dia.   

De acordo com o diretor-geral, há países que estão a vacinar grupos de baixo risco, jovens em saudáveis, enquanto outros não começaram sequer a vacinar os profissionais de saúde ou os idosos. 

Neste sentido, o dirigente salientou que a cobertura universal de saúde ajuda a resolver não só crises de pandemia, mas de outras doenças. Segundo, Tedros Ghebreyesus a distribuição injusta de vacinas não é apenas um ultraje moral, é também autodestrutiva do ponto de vista económico e epidemiológico.

Enquanto o vírus circular, as pessoas continuarão a morrer

Durante a conferência de imprensa, o chefe da OMS referiu ainda que enquanto o vírus continuar a circular em algum lugar, as pessoas continuarão a morrer, o comércio e as viagens continuarão a ser interrompidos e a recuperação económica tardará em chegar.

 

 

“Não chegues atrasado ao diagnóstico”
“Não chegues atrasado ao diagnóstico” é o apelo que a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, em parceria com a Associação...

As Doenças Inflamatórias do Intestino são doenças crónicas, sem cura, do tubo digestivo. As mais comuns são a doença de Crohn e a Colite Ulcerosa. Registam baixa mortalidade, mas elevada morbilidade e, por isso, têm um grande impacto na qualidade de vida, já que muitos doentes precisam de hospitalizações e cirurgias. São doenças mediadas pelo sistema imunitário cuja incidência tem vindo a aumentar. Em Portugal afetam cerca de 24 mil pessoas.

Esta iniciativa conjunta, que conta com o apoio da Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, destina-se aos jovens entre os 20 e 35 anos, faixa etária em que a doença é mais diagnosticada, tendo, por isso, um elevado impacto a nível laboral, pessoal e social.

“Esta iniciativa sublinha a urgência e necessidade da população estar atenta aos sintomas destas doenças. Atualmente registam-se atrasos no diagnóstico de mais de dois anos (tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico) o que impede um tratamento precoce”, esclarece Marília Cravo, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

A causa destas doenças é ainda desconhecida, mas pensa-se que resulta de uma interação complexa entre predisposição genética, exposição a fatores ambientais e uma flora intestinal alterada da qual resultam alterações inflamatórias crónicas no intestino.

Não existe nenhuma medida preventiva aprovada para as DII mas, promover um estilo de vida saudável e uma dieta equilibrada tem benefícios em todas as esferas da saúde.

Diagnóstico, sintomas e tratamento

O diagnóstico da DII implica a combinação de dados clínicos, laboratoriais, imagiológicos e a realização de uma colonoscopia com biopsias. Os sintomas mais comuns são: diarreia crónica (que dura mais de um mês), dor abdominal, e perda de sangue pelo ânus. Pode também haver perda de peso, fadiga, atraso de crescimento (nas crianças), anemia, dores e inchaço nas articulações, entre outros.

Não existe cura para as DII. No entanto, existem várias opções para o tratamento, sendo frequentemente utilizados medicamentos imunossupressores e fármacos biológicos, ou seja, soluções que tentam combater o ciclo de inflamação que se perpetua nestes doentes. A cirurgia pode fazer parte dos tratamentos, em casos específicos.

O objetivo do tratamento é devolver a qualidade de vida aos doentes e permitir que possam ter uma vida normal.

Assista ao filme desenvolvido pela SPG para divulgação desta campanha:

Relatório
Segundo o relatório de vacinação, divulgado pela Direção Geral da Saúde, já há mais de 471 mil portugueses com a vacinação...

O mesmo relatório que indica que 5% da população portuguesa já está imunizada contra a Covid-19, revela que há 942.825 pessoas vacinadas com uma dose. 79.357 destas, tomaram a vacina na última semana em análise.

Por grupos etários, o relatório da DGS revela que 30% das pessoas com mais de 80 anos (205.399) já têm a vacinação completa, enquanto 61% (415.341) já receberam a primeira dose da vacina.

No grupo entre os 50 e 64 anos, 4% (80.799) já recebeu as duas tomas e 10% (211.588) já tomou a primeira dose, enquanto na faixa entre os 65 e 79 anos 3% (41.529) têm a vacinação completa e 6% (97.230) foram vacinados com a primeira dose.

De acordo com os dados da DGS, 04% das pessoas entre os 25 e os 49 anos (132.387) também já receberam as duas tomas e 06% (200.568) já viram ser administrada a primeira dose.

No total, Portugal recebeu 1.713.540 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação do país 1.462.079 doses.

Por regiões, já foram administradas no Norte 449.858 vacinas, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (440.279), o Centro (310.964), o Alentejo (97.249), o Algarve (51.051), a Madeira (40.582) e os Açores (22.221).

 

Sessão online gratuita
A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Tuberculose, organiza hoje um webinar para assinalar o Dia...

O evento, transmitido online no Youtube da DGS, conta com a presença da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, na sessão de abertura. O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, fará a sessão de encerramento. 

Neste webinar, que servirá para fazer um balanço dos últimos dados epidemiológicos nacionais, a diretora do Programa Nacional para a Tuberculose, Isabel Carvalho, fará a apresentação das prioridades para 2021 na área.

Em Portugal, as diversas estratégias de uniformização no diagnóstico e tratamento, o incentivo ao rastreio, o tratamento gratuito e medidas facilitadoras na toma da medicação, desempenharam um papel fundamental na redução da incidência da Tuberculose. Mas ainda é necessário melhorar as ferramentas de vigilância bem como o planeamento de estratégias futuras de melhoria da literacia, não só pela população, mas também entre os profissionais de saúde. 

Estes e outros aspetos serão abordados nesta sessão. 

Sem ser necessária inscrição prévia, os interessados podem assistir à sessão, a partir das 15h00,  através do Canal Youtube da DGS.

 

 

Dia Mundial da Tuberculose
A Tuberculose continua a ter consequências devastadoras a nível da saúde global, da economia e das c

No dia 24 de março comemora-se o Dia Mundial da Tuberculose. Foi a 24 de março de 1882 que Robert Koch anunciou a descoberta da causa da tuberculose – o bacilo da Tuberculose (mycobacterium tuberculosis). No centenário da data, em 1982, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares, decidiram criar o Dia Mundial da Tuberculose.

A Tuberculose continua a ter consequências devastadoras a nível da saúde global, da economia e das condições sociais. De facto, em todo o mundo, a cada dia morrem cerca de quatro mil pessoas e vinte e oito mil adoecem devido a esta doença. Foram dez milhões de mortes em 2019.

O tema “The Clock is Ticking” (O tempo está a passar) foi o escolhido pela OMS para este ano de 2021. De facto, devido à pandemia Covid-19, o objetivo de eliminarmos a tuberculose em 2030 muito dificilmente será atingido. A OMS pretende chamar a atenção dos decisores políticos para não esquecerem o compromisso de combaterem a Tuberculose. E… o tempo conta!

Portugal, com menos de vinte casos por cem mil habitantes, situa-se no limiar dos países de baixa incidência. Todavia, a diminuição sustentada do número de novos casos, ainda está aquém do desejado. A demora entre o aparecimento dos sintomas (tosse persistente, febre ao final do dia e sudorese durante a noite, expetoração, cansaço, perda de peso, …) e o estabelecimento do diagnóstico e início do tratamento, é responsável pelo prolongamento da transmissão e agravamento da doença.

Não devemos esquecer que o tratamento correto cura a doença.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Patologia do punho e da mão
O Serviço de Ortopedia da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste realizou a primeira artroscopia do punho.

“Esta intervenção cirúrgica, realizada pela ortopedista dedicada à patologia do punho e mão, Joana Leitão, foi efetuada numa doente que apresentava uma rotura da fibrocartilagem do punho sequelar a fratura do punho”, revela a ULS Nordeste em comunicado.

Com a técnica artroscópica do punho, levada a cabo na Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros (que integra a ULS do Nordeste), é possível diagnosticar e tratar com maior rapidez e precisão este tipo de lesões.

De acordo com a ULS do Nordeste, “a artroscopia é o termo que designa a observação do interior de uma articulação”. Esta técnica cirúrgica, esclarece, é aplicada após a realização de pequenos orifícios na pele e na articulação, sendo através desses orifícios que se efetuam os procedimentos necessários ao diagnóstico preciso e à aplicação de práticas de reparação e reconstrução.

Trata-se de uma intervenção menos invasiva, evitando aquilo que anteriormente se denominava «abrir o pulso» para fazer a sua reparação, e que obrigava a incisões maiores e maior dano das partes moles.

Por outro lado, destaca-se o facto de ter “uma recuperação muito mais rápida e mais fácil”, com maior benefício para o doente intervencionado.

“Este é mais um avanço de um serviço de referência da ULS do Nordeste que se mantém pioneiro na intervenção e na formação cirúrgica da especialidade de Ortopedia”, salienta ainda a Unidade Local de Saúde do Nordeste.

 

Reunião no Infarmed
“As vacinas que temos para administrar aos países europeus são seguras, têm um contexto de indicações e restrições como...

Questionada sobre o nível de confiança que os portugueses têm na vacinação, a ministra esclareceu ainda que “qualquer vacina ou medicamento passa por uma avaliação da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que tem décadas de trabalho confiável e transparente. Portanto, seguimos as recomendações da EMA”.

Sobre a vacina da AstraZeneca, Marta Temido afirmou que o Governo tem seguido as indicações da EMA “e é nessa linha de segurança que continuamos a posicionar-nos”.

Quanto à atual situação epidemiológica de Portugal, Marta Temido, salientou que esta se mantém e estável e com tendência decrescente a nível de novos casos por Covid-19, nos internamentos e na mortalidade. Para Marta Temido, o foco maior está agora no contexto europeu, onde “vários países se situam com incidências maioritariamente elevada e o risco de transmissão também”. É um “contexto adverso e preocupante” revelou, salientando que essa situação implica “atenção elevada e especial precaução à forma como abordamos os próximos dias e semanas”.

A governante apelou ainda para a continuação do cumprimento de medidas de prevenção contra a Covid-19 e apontou os três aspetos onde é preciso concentrar maior atenção nesta altura: o reforço da testagem, a vacinação e a mobilidade, que tem estado a aumentar, destacando ainda a “necessidade de especial cuidado nas medidas de saúde pública, em manter o teletrabalho o mais possível, e também “restringir os contactos sociais”.

 

 

 

 

Reunião de especialistas
As estimativas foram apresentadas durante a reunião que decorreu hoje entre o governo e peritos da saúde sobre a situação...

Segundo Gouveia e Melo, no final desta semana, um milhão de portugueses terá recebido a primeira dose e cerca de meio milhão já terá completado a vacinação. A AstraZeneca “continua a ter um grande peso na nossa panóplia de vacinas”, afirmou o vice-almirante.

Na reunião com especialistas no Infarmed, o responsável fez o ponto de situação do plano de vacinação em Portugal, adiantando que, no decorrer do próximo mês, vão chegar a território nacional cerca de 1,8 milhões de vacinas e que, embora a AstraZeneca “continue a ter um grande peso na nossa panóplia de vacinas”, não se esperam “alterações significativas relativamente à previsão das fases”.

Para o coordenador da task-force, 70% da população estará vacinada no verão.

Citado pela Executive Digesta, Gouveia e Melo refere que “estamos num ritmo crescente de administração de vacinas, que vai atingir no segundo trimestre uma média de 95 a 100 mil vacinas por dia, passando de um ritmo de cerca de 60 mil para a um ritmo superior a 100 mil em maio”.

 

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