Cistoprostatectomia radical por via laparoscópica
Uma equipa do Serviço de Urologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) realizou pela...

A cirurgia decorreu no dia 19 de março, num homem de 65 anos com tumor da bexiga localizado e não tratável por via endoscópica (através da uretra), a abordagem convencional neste tipo de tumores.

“Esta cirurgia implica a remoção da bexiga e a construção de um canal, utilizando ansas de intestino, que fica ligado à pele através de um estoma, para eliminação da urina (urostomia). A visualização em alta definição, com torres de imagem com grandes ecrãs 3D, permite uma cirurgia de maior precisão e com a sensação de imersão no interior do doente. A abordagem laparoscópica possibilita que toda a equipa acompanhe o cirurgião nos passos da cirurgia, o que não é possível na cirurgia aberta”, explica Rodrigo Ramos, o médico urologista que integrou a equipa de três cirurgiões, dois anestesistas, quatro enfermeiros e dois assistentes operacionais.

Segundo nota do IPO de Lisboa, este “procedimento é realizado através de quatro pequenas incisões (portas) localizadas na proximidade do umbigo, que permitem o acesso de uma câmara de 3D e dos instrumentos cirúrgicos”. Sendo muito menos agressiva que a cirurgia convencional esta técnica é, no entanto, realizada em “poucos centros e que só pode ser executada por equipas médicas muito treinadas”.

Segundo Rodrigo Ramos, “este passo só foi possível graças à enorme experiência que os urologistas e anestesistas do IPO Lisboa adquiriram com a realização de mais de cem prostatectomias radicais laparoscópicas, uma técnica cirúrgica que se faz por rotina nos tumores da próstata com indicação cirúrgica”.

Em regra, o cancro da bexiga é mais agressivo do que o cancro da próstata e a cirurgia da bexiga também é mais complexa e invasiva para os doentes, com pós-operatórios longos e difíceis e complicações mais frequentes, que afetam cerca de 25 por cento dos doentes.

As vantagens da abordagem laparoscópica são várias: “É menos invasiva do que a cirurgia convencional, tem menos complicações no pós-operatório e permite uma recuperação mais rápida dos doentes, com internamentos mais curtos. O tempo operatório é um pouco mais demorado, mas em serviços de internamento com taxas de ocupação superiores a 90 por cento, como sucede no IPO, esta abordagem permite a otimização das camas e dos recursos disponíveis”, adianta Rodrigo Ramos.

De acordo com o médico, depois de realizada a primeira cistoprostatectomia radical por via laparoscópica, “o Serviço de Urologia do IPO pretende disponibilizar esta técnica a um maior número de doentes, de forma rotineira, como se faz na próstata e no rim”.

Para os próximos quatro anos
José Manuel Boavida foi reeleito para a presidência da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), para o próximo...

“É com muito sentido da responsabilidade que a atual direção da APDP reeleita, agradece o apoio claro dos associados. É uma honra poder continuar a servir esta nobre causa. Pretendemos dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos 95 anos de existência na defesa dos direitos das pessoas com diabetes e na sensibilização da comunidade para todas as dimensões que envolvem esta doença”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A direção reeleita integra ainda João Raposo, como Diretor Clínico, Maria Antónia Almeida Santos, Horácio da Silva Negrão, Lurdes Serrabulho, Teresa Laginha e Paula Macedo.

A continuação da defesa de todas as pessoas com diabetes e da sua integração na sociedade, o desenvolvimento dos Serviços de Apoio Domiciliário e de telemedicina, os programas de educação terapêutica e a participação na estratégia de controlo e combate à COVID-19 e suas consequências são alguns dos princípios orientadores definidos pela direção agora reeleita.

Para João Filipe Raposo “os próximos quatro anos trazem muitos desafios. O impacto que a pandemia da COVID-19 está a ter nas pessoas com diabetes, muitas vezes resultantes da interrupção dos cuidados de saúde, exigirá um esforço ainda mais acrescido de acompanhamento atento e próximo por parte da APDP. Retomar rastreios, retomar programas na comunidade, retomar os cuidados presenciais, dinamizar a intervenção nos bairros e comunidades, são eixos fulcrais na resposta à pandemia da diabetes. Não só esta não deixou de existir como se acentuou e provavelmente se agravou durante a pandemia do COVID-19.”

O antigo Procurador-Geral da República, Conselheiro José Narciso Cunha Rodrigues, é o presidente da Assembleia Geral e o Conselheiro Alfredo Sousa, ex-Presidente do Tribunal de Contas e antigo Provedor de Justiça é o Presidente da Comissão de Fiscalização.

 

 

Em casos muito raros
Duas equipas de investigação europeias descobriram que a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca, em casos muito raros, pode...

Segundo os investigadores do Hospital Universitário de Oslo e Universidade Greifswald, na Alemanha, que conduziram dois estudos paralelos, esta vacina faz com que o corpo produza anticorpos - normalmente usados para combater infeções ou patógenos - que confundem as plaquetas no sangue atacando-as.

Para compensar, o corpo produz plaquetas em excesso, o que faz com que o sangue engrosse e corre o risco de coagular. Os especialistas admitiram, no entanto, que ainda “não sabem por que isso está a acontecer”.

Nestes estudos foram analisadas várias amostras de sangue e possível concluir que, naqueles que sofreram de coágulos sanguíneos, estava presentes anticorpos que ativam as plaquetas e iniciam a coagulação, desencadeando uma reação exagerada à vacina.

Andreas Greinacher, professor de medicina transfusional da Greifswald University Clinic, disse que sua equipa vai enviar os resultados para publicação na revista médica britânica The Lancet nos próximos dias.

 

Capacidade de resposta
Boris Johnson, Angela Merkel e Emmanuel Macron juntaram-se a mais de 20 líderes mundiais para apelar a realização de um novo...

Numa carta aberta publicada no Daily Telegraph e em publicações como Le Monde e El Pais, os 24 líderes argumentam que um tratado semelhante ao alcançado na sequência da Segunda Guerra Mundial é necessário para construir a cooperação transfronteiriça.

De acordo com os signatários, que incluem o chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a Covid-19 é o maior desafio desde a Segunda Guerra Mundial.   “Naquela época, após a devastação de duas guerras mundiais, os líderes políticos uniram-se para forjar o sistema multilateral”, dizem.

“Os objetivos eram claros: Unir os países, dissipar as tentações do isolacionismo e nacionalismo e enfrentar os desafios que só poderiam ser alcançados juntos no espírito de solidariedade e cooperação - nomeadamente paz, prosperidade, saúde e segurança. "

Segundo este espírito, os países devem agora "estar mais bem preparados para prever, prevenir, detetar, avaliar e responder eficazmente às pandemias de uma forma altamente coordenada".

Deste modo, argumentam que um novo tratado ajudaria a estabelecer melhores sistemas para alertar as pessoas sobre potenciais pandemias, ao mesmo tempo que melhoraria a partilha de dados e distribuição de vacinas e equipamentos de proteção individual.

“Haverá outras pandemias e outras grandes emergências de saúde. Nenhum governo ou agência multilateral pode lidar com essa ameaça sozinho. A questão não é se, mas quando.

"A pandemia Covid-19 tem sido um lembrete gritante e doloroso de que ninguém está seguro até que todos estejam seguros."

"Numa altura em que a Covid-19 explorou as nossas fraquezas e divisões, devemos aproveitar esta oportunidade e unir-nos como uma comunidade global para uma cooperação pacífica que se estende além desta crise”, escreveram.

 

 

 

 

Podologia
Neste período de pandemia, em que ‘prevenir’ é a palavra de ordem, é crucial relembrar a importância

Os pés são submetidos, dia após dia, a uma grande tensão e desgaste. Além disso, a possível ocorrência de traumatismos, a utilização de calçado inadequado, a adoção de posturas incorretas, os fatores ambientais e a ausência de cuidados, que podem tornar os pés vulneráveis à ação de bactérias, vírus ou fungos, contribuem para o surgimento de lesões e problemas podológicos.

Por passarem a maior parte do tempo escondidos pelo calçado, os pés são frequentemente esquecidos. No entanto, vigiá-los diariamente é o primeiro passo para a deteção de alterações, permitindo um diagnóstico precoce e um acompanhamento adequado, de modo a prevenir o agravamento de complicações resultantes, por exemplo, de feridas ou bolhas. Além de estar alerta para possíveis alterações da pele, que podem ser sinais de micose no pé, no respeitante às unhas, deverá estar atento a irregularidades relativas ao seu formato, textura e coloração.

Para proteger a integridade da pele e preservar a saúde dos pés, que estão muitas vezes sujeitos a condições de calor e humidade, que favorecem o desenvolvimento de fungos responsáveis por infeções, recomenda-se uma lavagem diária dos pés. Neste sentido, lembre-se de que uma correta higiene inclui: lavar os pés com água morna e um sabão de pH neutro; secá-los com uma toalha macia, sem esquecer os espaços entre os dedos; e a aplicação de um creme/loção hidratante, o que contribui para manter a pele dos pés suave e hidratada, protegendo-os dos agressores externos e ajudando a prevenir as calosidades.

Isto porque, ao contrário de outras áreas do corpo, através das quais o suor pode evaporar facilmente, o uso de sapatos e meias pode levar à concentração de humidade. Assim, e de modo a prevenir o desenvolvimento de fungos e o crescimento de bactérias responsáveis por maus odores, nomeadamente com a chegada da primavera, além de trocar de meias diariamente, deverá também alternar o seu calçado, evitando o seu uso contínuo. Aconselha-se que coloque os sapatos a arejar e que aguarde, pelo menos 24 horas, antes de calçar os mesmos sapatos novamente. Escolha também um calçado que permita a ventilação do pé, de preferência em pele, e meias de fibras naturais, preferivelmente de algodão.

Caminhar descalço tem as suas vantagens ao nível da circulação sanguínea, induzindo um estado de relaxamento perante os esforços a que os pés estão sujeitos no dia a dia. Contudo, mesmo em casa, deve evitar passar longos períodos sem calçado, uma vez que este tem como principal missão proteger os nossos pés, fornecendo-lhes estabilidade, com a capacidade de amortecer o impacto dos pés com o solo. Ao andar descalço está a deixar os seus pés expostos a perigos e também a impurezas, fazendo com que a pele perca a sua humidade e com que fique ressequida, o que pode levar ao surgimento de fissuras.

No respeitante ao calçado, não se esqueça de que este deve ter entre três a quatro centímetros de sola e não mais, uma vez que quanto maior for a altura dos sapatos, menor a superfície de apoio do pé. Já os saltos completamente rasos, como chinelos e sabrinas, são também uma opção a evitar, pois a sua sola é demasiado fraca para amortecer o impacto do pé nas superfícies duras. Além disso, não oferecem um bom suporte ao arco do pé, pelo que a sua utilização regular está associada ao desenvolvimento de fasceíte plantar. Os chinelos abertos deixam também o pé exposto, aumentando o risco de lesões.

Complementarmente, não deixe as unhas dos pés demasiado longas ou curtas. Tenha antes em conta a linha dos dedos como medida. Não faça um corte arredondado nos cantos, de modo a permitir que a unha cresça para além da pele nas margens, e lave primeiramente as mãos.

A Podologia é uma especialidade do ramo da saúde que tem como objetivo estudar, prevenir, diagnosticar e tratar todo o tipo de patologias que incidem a nível do pé, bem como todas as repercussões que atingem o sistema locomotor.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
OMS
Embora o relatório da equipa que esteve em Wuhan para investigar origem do novo coronavírus só seja apresentado amanhã, a AFP...

Segundo avança o El País, estas novas informações “em nada diferem daquelas que o chefe da missão, Peter Ben Embarek, já avançou na conferência de imprensa de 9 de fevereiro em Wuhan, ao final da visita de especialistas, que contaram com a colaboração de seus homólogos chineses.”

 O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reagiu esta segunda-feira a esta informação referindo que "todas as hipóteses estão sobre a mesa e merecem um estudo mais aprofundado".

Assim, os especialistas consideram que a transmissão do vírus covid-19 por animal intermediário é uma hipótese "entre provável e muito provável". Porém, a possibilidade de transmissão direta entre o animal inicial, ou seja, o morcego, e o homem ainda é considerada entre "possível e provável". Em vez disso, o relatório conclui que é "extremamente improvável" que o coronavírus seja devido a um acidente ou fuga de patógenos de um laboratório. O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Instituto de Virologia de Wuhan, que investiga coronavírus muito perigosos, de ter deixado o vírus escapar, voluntária ou involuntariamente. Especialistas dizem que não estudaram a possibilidade de tal ato deliberado.

Os especialistas apontam ainda que os estudos realizados no mercado Huanan de Wuhan e em outros mercados da cidade não serviram para encontrar "elementos que confirmem a presença de animais infetados". “Deve haver investigações em áreas maiores e em um número maior de países”, conclui o relatório. Portanto, a OMS pede paciência porque as respostas demoram a chegar.

O relatório conjunto da OMS e de especialistas chineses chega 15 meses após o surgimento dos primeiros casos em Wuhan, no centro da China, e depois de a pandemia ter feito pelo menos 2,7 milhões de mortes em todo o mundo.

 

 

Substância química interfere com desenvolvimento humano
Uma investigadora do Hospital Mount Sinai em Nova York, Shanna Swan, descobriu que as elevadas concentrações de ftalatos...

Segundo a cientista ambiental, autora do livro Count Down, os ftalatos, agentes que garantem a flexibilidade e rigidez dos plásticos, são responsáveis pela diminuição do tamanho do pénis e pela deformação dos genitais, avança hoje o El Mundo.

No seu estudo, Shanna Swan, procura demonstrar que quando os fetos são expostos a esta substância química, têm uma enorme probabilidade de nascer com a genitália encolhida.

Os ftalatos são usados para tornar os plásticos mais flexíveis, e Swan afirma que estes estão a ser transmitidos através de brinquedos e alimentos ao ser humano, prejudicando o seu desenvolvimento.

Segundo a cientista, os ftalatos imitam o estrogénio e, por isso, “atrapalham a produção natural das hormonas no corpo humano”, interferindo no desenvolvimento sexual de bebés e no comportamento de adultos.

Shanna acredita, ainda, que a maioria dos homens não será capaz de produzir espermatozoides viáveis dentro de duas décadas, graças ao rápido declínio na taxa de fertilidade provocado por esta contaminação.

 

Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral
A Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais, do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC),...

Num comunicado o CHUC revela que “o AVC tem sido persistentemente a principal causa de morte, incapacidade e de anos de vida perdidos em Portugal. Em 2018, 11.235 pessoas perderam a vida devido a um AVC e em 2019 o número foi de 10.975”. Embora não sejam ainda conhecidos os dados para 2020, o “certo é também que por hora, o AVC afeta três portugueses, tirando a vida a um e deixando outro com sequelas graves”.

Segundo o CHUC, “na cordilheira das doenças, estamos a ultrapassar a terceira montanha da serra do vírus SARS-COV2. Tem sido um trilho penoso em que todos desejamos não vir a ter uma quarta etapa. Mas se o impacto clínico do vírus SARS-COV2 é uma serra com picos e vales, o AVC é um planalto com um cume ainda sem fim à vista. É uma doença grave e súbita que afeta o cérebro através dos seus vasos sanguíneos que, por obstrução ou rotura, deixam de fazer chegar oxigénio e nutrientes a determinadas áreas deste órgão”.

Em matéria de prevenção, o centro hospitalar aconselha uma dieta sem sal, com menos açúcares e gorduras, limitar o consumo de álcool, dizer não ao tabaco, praticar exercício físico pelo menos três dias por semana e tomar a medicação prescrita por médicos de forma rigorosa”.

“Se temos uma vida inteira para prevenir um AVC, só dispomos de algumas horas para o conseguir tratar e evitar sequelas. Tempo é cérebro por isso é fundamental reconhecer os sinais de alarme para AVC. São eles os 3 F’s: desvio da Face, falta de Força de um lado do corpo e dificuldade na Fala. Qualquer um destes sintomas deve motivar uma chamada imediata para o 112”, alerta o CHUC chamando a atenção para o facto de que embora as primeiras horas sejam determinantes, “a reabilitação e a fisioterapia permitem recuperar capacidade e função perdidas de uma forma muito significativa”.

“Quer isto dizer que o AVC é, ao mesmo tempo, uma emergência e uma doença crónica que merece prevenção, tratamento e reabilitação”, sublinha.

Embora o último ano tenha trazido múltiplos desafios e dificuldades, o CHUC reforça que os portugueses “podem ter a certeza e confiança que existem nos hospitais da região centro equipas dedicadas para os tratar, envolvendo médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico, assistentes operacionais, administrativos e tantos outros”.

“Abater o planalto do AVC, é uma missão árdua que não será cumprida através de uma medida isolada. O AVC não é um vírus para o qual seja possível desenvolver uma vacina. Esta doença é complexa e obriga a um esforço conjunto e à adoção de pequenas e simples medidas do ponto de vista individual, comunitário (hábitos saudáveis, deteção sinais de alarme,..) e organizativo (transporte rápido de doentes, comunicação entre hospitais...) que, só quando somadas, nos permitem lutar eficazmente contra o AVC, fazendo deste planalto uma planície na cordilheira das doenças”, alerta em comunicado.

Riscos acrescidos
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia Pediátrica e Sono, a Sociedade Portuguesa de...

Este pedido conjunto das quatro sociedades médicas surge na sequência da identificação destes doentes como indivíduos com um risco de infeção grave e de mau prognóstico a SARS-CoV-2.

Fatores como a fraqueza dos músculos respiratórios, a dependência de suporte ventilatório, o envolvimento cardíaco e a associação frequente a algumas co-morbilidades como a obesidade, hipertensão arterial e diabetes contribuem para que o risco nestes doentes seja muito elevado.

“A este risco muito elevado de infeção grave e de mau prognóstico a SARS-CoV-2, acresce a possibilidade de, num cenário de escassez de cuidados de saúde, nomeadamente de disponibilidade de cuidados intensivos, os doentes neuromusculares poderem ser preteridos no acesso aos mesmos”, escrevem apelando à inclusão destes doentes na fase atual de vacinação.

As doenças neuromusculares são um grupo heterogéneo de patologias caracterizadas pela fraqueza muscular e com uma prevalência entre 1 a 10/100000 e na sua maioria não têm cura.

 

 

Redução do risco de infeções respiratórias sazonais
A microbiota do corpo humano, presente em diversos aparelhos e sistemas, como o intestino e as vias respiratórias, desempenha...

Tiago Maricoto refere que “vários estudos têm demonstrado a importância da microbiota no risco de desenvolvimento de cancro, doenças intestinais inflamatórias, obesidade, diabetes, artrite reumatoide, doenças cardiovasculares, doenças alérgicas e também em doenças respiratórias”. Acrescenta que no caso concreto nas doenças do aparelho respiratório os benefícios dos probióticos estão bem documentados.  

Os probióticos são microrganismos vivos protetores que se encontram naturalmente em alguns alimentos e ou suplementos, contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal e conseguem modular a resposta do sistema imunitário. 

“A suplementação regular de algumas espécies de probióticos tem demonstrado benefícios na redução do risco de infeções respiratórias sazonais, com alguns estudos a demonstrar uma redução de 28% da sua incidência, menos 33% de risco de gravidade, menor duração dos sintomas e uma redução até 50% da necessidade de antibióticos. Os benefícios têm sido demonstrados desde a idade pediátrica e estendem-se a vários tipos de infeções respiratórias, desde a síndrome gripal, às infeções bacterianas ou mesmo à otite média aguda”, explica. 

Tiago Maricoto afirma que “o potencial benefício dos probióticos também se estende às doenças respiratórias crónicas e que há evidência de que a microbiota intestinal está intimamente relacionada com o desenvolvimento de doença pulmonar obstrutiva crónica (ou DPOC), asma brônquica e de cancro do pulmão”. Adianta, por exemplo, que o Lactobacillus rhamnosus GG, “apresenta potencial benefício na diminuição do risco de asma e rinite alérgica e alguns estudos demonstraram que pode ainda melhorar o equilíbrio de citocinas inflamatórias envolvidas na patogénese da DPOC”. Revela que “outras espécies podem ainda auxiliar o sistema imune na regulação da inflamação das pessoas fumadoras, sendo este um fator de risco importante no desenvolvimento de doenças respiratórias crónicas, o que ocorre por exemplo na regulação da atividade das células Natural Killer (ou células NK), que são afetadas pelo tabaco”. 

 

E deixa recomendações
De acordo com a Direção Geral da Saúde, “está a ocorrer uma situação de fraca qualidade do ar no continente, prevendo-se que a...

Segundo a autoridade de saúde, “este poluente (partículas inaláveis – PM10) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, nomeadamente nas crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações”. 

Deste modo, a DGS deixa algumas recomendações dirigidas à população, “enquanto a situação se mantiver”.  

A população em geral deve evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e evitar a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

As crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios como a asma, ou doentes de foro cardíaco, “para além de cumprirem as recomendações para a população em geral, devem permanecer no interior dos edifícios e, se viável, com as janelas fechadas”.

Já os doentes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso.

Em caso de agravamento de sintomas, a Direção Geral da Saúde recomenda contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde.

 

Situação Epidemiológica
Portugal registou, nas últimas 24 horas, seis mortes e 309 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19, cinco das seis registadas em todo o País. Segue-se o Alentejo com um óbito. Nas restantes regiões do país não há registo de mortes desde o último balanço, incluindo nas regiões autónomas da Madeira e Açores.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 309 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 139 novos casos e a região norte 93. Desde ontem foram diagnosticados mais 25 na região Centro, 16 no Alentejo e 19 no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais oito infeções e nos Açores nove.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 623 doentes internados, menos 10 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos passaram a ter menos seis doentes internados. Atualmente, estão em UCI 136 pessoas.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 458 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 775.849 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 28.024 casos, menos 155 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 23 contactos, estando agora 15.625 pessoas em vigilância.

Combater o estigma
A falta de conhecimento e a “ausência duma visão científica” sobre a patologia são, de acordo com a

Sendo mais frequente entre os homens e com maior prevalência nas classes desfavorecidas, a esquizofrenia pertence ao grupo de psicoses, manifestando-se “clinicamente por uma desagregação das associações de ideias, pensamento ilógico ou incoerente, respostas emocionais inapropriadas ou com embotamento afetivo, extrema ambivalência e por uma forma particular de retirada das relações sociais para um mundo autista em que predominam as fantasias internas e a perda de contacto com a realidade”. Segundo a professora de Psiquiatria e Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Lisboa, Maria Luísa Figueira, “estes sintomas designados como «sintomas negativos» correspondem a um declínio cognitivo e funcional”.

Quanto àqueles que são designados de «sintomas positivos», a especialista explica que “são em geral agudos e surgem sob a forma de crises com ideias delirantes (crenças erróneas e inabaláveis de que é por exemplo objeto de perseguição ou de que possui poderes anormais), a invasão da consciência por fenómenos alucinatórios (acústicos como vozes, visuais, tácteis, etc.), sentimentos incontroláveis de raiva, medo ou ansiedade. Nestas crises há frequentemente uma agitação psicomotora e por vezes um comportamento descontrolado dependendo da gravidade dos sintomas psicóticos”, esclarece quanto à forma como esta patologia se manifesta.

E, embora não existam “sintomas específicos que possam com grau de certeza suspeitar do diagnóstico”, a especialista refere que, “antes dos sintomas mais evidentes da doença”, podem surgir alguns sinais precoces. No entanto, sublinha, estes podem “corresponder a problemas ao nível do desenvolvimento da adolescência ou seres premonitórios de outro tipo de perturbações mentais diferentes da esquizofrenia”. Entre eles, destaca, os “comportamentos estranhos, ideias bizarras e distantes do habitual da pessoa, isolamento social e já algum défice cognitivo (por exemplo mudança na capacidade de compreensão das matérias escolares)”.

A deterioração do funcionamento social – considerada a grande problemática desta patologia - acontece porque “quando a doença surge modifica-se radicalmente a relação do indivíduo com os outros e com o meio ambiente”.

Segundo Maria Luísa Figueira, “a esquizofrenia produz uma organização da personalidade do indivíduo, manifestações clínicas, motivações e vivências que adquirem um carácter de incompreensibilidade psicológica para um observador externo”.

“Na família e pessoas afetivamente significativas produz uma marcada angústia, perplexidade e dificuldades de manejo dos comportamentos mais patológicos”, acrescenta.

No entanto, ressalva que o grau de gravidade da sintomatologia psicótica pode ser variável, havendo uma marcada heterogeneidade clínica, dependendo da personalidade prévia do doente e da fase evolutiva da doença.

Entre os mitos mais frequentes, a professora de Psiquiatria e Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Lisboa, destaca a ideia de que as pessoas com esquizofrenia são violentas. “Não há mais criminalidade entre estes doentes do que na população em geral. Raramente são agressivos, e quando por vezes nas fases mais agudas se mostram aparentemente agressivos é uma atitude defensiva, por receios das “ameaças” exteriores (vivências de perseguição ou audição de vozes que os ameaçam). Esta situação de crise aguda é facilmente reconhecível e deve ser abordada por profissionais de saúde. Nos restantes períodos não existe perigosidade nestes doentes”, esclarece.

Por outro lado, é ainda frequente atribuir o rótulo de deficiente ao doente esquizofrénico. No entanto, a verdade é que, ainda que não tenha cura, é possível, com o devido tratamento, conseguir a sua recuperação e integração social. “Sabemos que muitos doentes recuperam, podem ser integrados na sociedade e terem um papel socialmente satisfatório. Quanto mais precocemente forem diagnosticados e tratados e quanto maior for a adesão ao tratamento melhor o prognóstico. Este aspeto reforça a necessidade de psicoeducação do doente e dos familiares e salienta a importância dos programas de reabilitação social a par dos tratamentos medicamentosos”, afirma

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Balanço
Segundo informação divulgada pela task force, foram administradas 62 mil vacinas contra a Covid-19, em Portugal, este sábado. O...

O coordenador da task force, o Vice-Almirante Gouveia e Melo, tinha adiantado que no sábado 44 mil docentes e não docentes tinham sido vacinados, representando a maioria das doses administradas.

No entanto, a vacinação que decorreu este fim de semana permitiu que o país atingisse uma outra marca relevante para o sucesso do plano de vacinação com 80% das pessoas com mais de 80 anos já foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Gouveia e Melo referiu, no entanto, que o país vai precisar de contratar mais profissionais para acelerar o processo de imunização nos próximos meses, mas os números ainda estão em análise.

 

Disponível online
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), com o apoio da Roche, acaba de lançar um inquérito, para compreender o impacto social...

Trata-se de um trabalho importante no país que visa conhecer em detalhe o percurso clínico das doentes com cancro da mama, bem como avaliar as consequências da doença em vários aspetos, incluindo a nível social, psicológico e económico.

O inquérito, que não exige mais de 25 minutos, é simples, feito por via digital e online, divulgado através dos vários canais da LPCC, nomeadamente site e redes sociais. 

Por cada inquérito preenchido a Roche fará a doação de 20€ (vinte euros) à LPCC, numa doação máxima de 20.000€ (vinte mil euros).

Pelas suas caraterísticas de prevalência, diversidade etária e complexidade, o cancro da mama impacta as mulheres de múltiplas formas. É, segundo a LPCC, o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Só em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama, e 1.500 mulheres morrem com esta doença.

Este inquérito vai permitir analisar em detalhe a visão dos doentes ao longo do seu percurso e fazer uma avaliação em detalhe dos vários graus de impacto na vida das mulheres que passam ou passaram por um diagnóstico de cancro da mama.

Conhecer as visões e experiências dos doentes pode levar a que se ajustem programas de intervenção, medidas e/ou apoios, contribuindo para tornar o percurso pela doença o mais positivo possível.

O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Rodrigues, apela a todas as mulheres que já enfrentaram um diagnóstico de cancro da mama para que participem neste inquérito, doando um pouco do seu tempo a um bem coletivo e comum para o futuro.

A LPCC estima ter alguns resultados provisórios desta análise durante o mês de maio e as conclusões finais ainda este ano. 

Link de acesso direto ao inquérito: https://cutt.ly/mkfTxtO

 

Permitirá delinear estratégias de prevenção e atuação
Disponível a partir de hoje, o Pneumoscópio é uma ferramenta de representação geoespacial que permite mapear o número de...

Acessível em https://www.pneumoscopio.pt/, esta plataforma será um importante contributo para que investigadores, profissionais de saúde e decisores possam ter em conta o perfil da população nacional para ambas as patologias, permitindo-lhes delinear de forma fundamentada estratégias de prevenção e atuação para a mitigação do impacto das doenças.

Os últimos anos demostraram a importância de georreferenciar a informação em saúde, em especial na área da prevenção. Compreender o ecossistema em que vivem as populações é um fator essencial na construção de estratégias de prevenção e atuação para a mitigação do impacto das doenças.

Desta necessidade nasce o Pneumoscópio, que tem o objetivo caracterizar a Pneumonia e a Meningite de forma nacional e por região. Através do Pneumoscópio, será possível fazer a representação geográfica do número de internamentos por Pneumonia e da mortalidade por Pneumonia e Meningite, e relacioná-los com outros indicadores, como os sociodemográficos.

Entre outras vantagens, a representação geoespacial permitirá, por um lado, traçar o perfil de ambas as patologias na respetiva área de atuação, ao mesmo tempo que permitirá visualizar a sua associação com indicadores sociodemográficos como o Produto Interno Bruto per capita (poder de compra), o grau de escolaridade, a qualidade térmica habitacional, a taxa de sedentarismo por faixa etária e o índice de poluição atmosférica.

Será particularmente útil à investigação, bem como um importante apoio na construção de estratégias prevenção e atuação para a mitigação do impacto das doenças. Para assegurar a valência, a independência e eficiência do projeto, foi nomeada uma Comissão Científica que inclui Carlos Rabaçal do Hospital de Vila Franca de Xira, Davide Carvalho da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPEDM); Filipe Froes - Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP); Isabel Saraiva do Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA); Jaime Pina da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP); Ricardo Mexia da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP) e Rui Costa do Grupo de Doenças Respiratórias (GRESP) da APMGF.

29ª Reunião do Healthcare User Group (HUG)
A GS1 Portugal promoveu, no dia 23 de março, em suporte digital, a 29ª Reunião do Healthcare User Group (HUG), que contou com a...

Esta iniciativa teve por objetivo a promoção do debate sobre temas relevantes para o setor, em particular, nesta 29.ª reunião, a importância e benefícios da aplicação dos standards GS1 no processo de distribuição e administração das vacinas que garantem a imunização contra a Covid-19.

Nesse sentido, os participantes conheceram as principais conclusões do estudo elaborado pela consultora Deloitte intitulado “Securing trust in the global COVID-19 supply chain” e, em primeira mão, os casos de sucesso de implementação das respetivas conclusões na Irlanda e em Espanha.

Sobre o caso irlandês, Siobhain Duggan, da GS1 Irlanda, partilhou com os participantes detalhes da abordagem desenvolvida e em implementação, em parceria com as autoridades locais, garantindo a identificação e rastreabilidade das vacinas, com recurso aos standards GS1. Com o objetivo de aumentar a segurança dos utentes, foram demonstradas as mais-valias de uma colaboração sinérgica entre os serviços de distribuição e administração de vacinas e as entidades que representam o Sistema de Standards GS1, as organizações-membro da GS1.

Esta intervenção foi complementada pelo testemunho de Mónica Soler, da GS1 Espanha, que apresentou também a abordagem adotada pela congénere espanhola da GS1 Portugal junto das autoridades de saúde das várias comunidades autónomas.

No que se refere a este tipo de abordagens sinérgicas, de colaboração com autoridades locais na garantia de rastreabilidade do processo de distribuição e administração das vacinas, a GS1 Portugal partilhou também as iniciativas em curso junto das autoridades nacionais competentes, com vista a uma possível parceria

A segunda parte da reunião incidiu sobretudo sobre outros projetos que têm vindo a ser desenvolvidos pela GS1 Portugal, direta ou indiretamente relacionados com a procura de eficiência da cadeia de abastecimento da saúde, em contexto de resposta à crise pandémica. Neste âmbito, foram partilhadas boas-práticas de comunicação da GS1 Portugal com os seus associados, parceiros e comunidade empresarial. Foi também apresentado o ponto de situação quanto ao Regulamento Europeu dos Dispositivos Médicos e à Plataforma EUDAMED; quanto ao Projeto de Fiabilidade de Leitura em Armazém, um projeto liderado pela GS1 Portugal, em curso na Well's, a insígnia da Sonae MC especializada em saúde, bem-estar e óptica; bem como quanto ao projeto liderado pela GS1, a nível internacional, o Global Data Model, que visa simplificar e harmonizar a troca de dados mestre a nível global.

Os projetos apresentados geraram comentários muito positivos por parte dos participantes, bem como manifestações de intenção de colaboração, tendo sido afirmada a importância de manter a GS1 Portugal como plataforma colaborativa de todos os elos da cadeia de valor da saúde e de reforçar a intervenção institucional junto das autoridades da saúde nacionais. Sobre este aspeto em particular, os participantes congratularam a abordagem institucional adotada pela GS1 Portugal e o representante da APDH - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar manifestou expressamente a disponibilidade da APDH para colaborar.

Ensaio clínico
A farmacêutica americana Pfizer, anunciou, esta semana, que iniciou um ensaio clínico nos Estados Unidos para verificar a...

Em comunicado, a Pfizer explica que o medicamento, denominado PF-07321332, demonstrou em estudos in vitro ser um "potente inibidor de protease com atividade antiviral contra SARS-CoV-2" e outros coronavírus, sugerindo o seu "potencial" para o tratamento de covid-19 e outras "ameaças".

"Projetamos o PF-07321332 como uma potencial terapia oral que poderia ser prescrita ao primeiro sinal de infeção, sem exigir que os pacientes fossem hospitalizados", disse o cientista-chefe da empresa, Mikael Dolsten, citado pelo jornal El Mundo.

 

Global Coalition for Value in Healthcare
O Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia (CRIO) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, dirigido por...

Este reconhecimento decorre do projeto liderado pelo Health Cluster Portugal: Value-Based Healthcare in Ophthalmology (Cataract), no qual o CHUC é uma das entidades mais representativas.

“O CHUC está envolvido em várias iniciativas de valor em saúde, com o objetivo de melhorar os cuidados de saúde à população, com foco em resultados clínicos relevantes para os doentes”, escreve o centro hospitalar em comunicado assinalando que “O World Economic Forum concede este título às iniciativas mais avançadas e impactantes que demonstram globalmente liderança na aceleração da saúde baseada em valor”.

“Comprometidos com o caminho da criação de valor em saúde à população”, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e os seus profissionais de saúde agradecem esta distinção.

 

Investigação
As vacinas Pfizer / BioNTech e Moderna contra Covid-19 são eficazes em mulheres grávidas e lactantes, e podem até transmitir...

De acordo com a publicação, o estudo realizado por investigadores do Massachusetts General Hospital, do Brigham and Women's Hospital e do Ragon Institute of MGH, MIT e Harvard, contou com a participação de 131 mulheres que foram inoculadas com as vacinas da Pfizer e da Moderna. Destas, 84 estavam grávidas, 31 estavam a amamentar e 16 não estavam grávidas.

Segundo a avaliação realizada, os níveis de anticorpos induzidos pela vacina foram equivalentes em mulheres grávidas e lactantes e "surpreendentemente mais altos" do que os resultantes da infeção por coronavírus durante a gravidez. "Essas vacinas parecem funcionar de forma incrivelmente eficaz nessas mulheres", disse um dos investigadores, Galit Alter, professor de medicina do Instituto Ragon, citado pelo El Mundo.  

Além disso, a equipa de investigadores descobriu que as mulheres transmitiam anticorpos protetores aos bebés, através do leite materno e placenta. No entanto, são necessários estudos adicionais “para entender quanto tempo esses anticorpos protetores duram nos recém-nascidos”.

O estudo permitiu ainda concluir, face às evidências, que existem não efeitos colaterais ou efeitos colaterais mais graves em mulheres grávidas e lactantes do que na população em geral.

 

 

 

 

Páginas