Como podem atuar e despertar os pais para este papel
O nascimento de um filho é um acontecimento de vida redefinidor. Os profissionais de saúde assumem

Os Enfermeiros assumem uma importância formativa e preventiva ao longo de todo o ciclo vital, pela proximidade que mantêm em todas as etapas. A Gravidez e a Transição para a Parentalidade não são exceções, são antes fases em que o casal apresenta grande disponibilidade para aquisição de novos conhecimentos, pela importância que reconhece aos novos papéis que terão de abraçar: mãe e pai.

Apesar da Parentalidade estar ainda muito associada ao papel da mulher/mãe, pela dependência que o recém-nascido tem desta, o homem/pai tem vindo a evidenciar-se como cuidador capaz, quer da mulher, que muitas vezes se sente fragilizada no decorrer desta transição, quer do recém-nascido, mostrando capacidades de cuidado que não lhe eram reconhecidas, assumindo-se cada vez mais a mudança de paradigma com evidente necessidade de inclusão do homem.

É importante que o profissional de saúde que acompanha a gravidez (seja Médico ou Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstétrica) inicie o processo de sensibilização do homem, ajudando-o a perceber o seu papel fulcral, que nesta fase será de perceber, em primeira instância, potenciais alterações que necessitem de medidas e atenção especial, além de que, sendo a gravidez uma fase de múltiplas alterações físicas e emocionais, o homem pode ser o “pilar de segurança” da mulher.

Na transição para a parentalidade, é importante capacitar o homem e transmitir-lhe confiança nas suas capacidades: além do apoio efetivo à mulher, a colaboração nos cuidados diretos ao recém-nascido (apego, alimentação, muda da fralda, banho, escolha da roupa) deve ser foco de incentivo/motivação para o pai, tendo o Enfermeiro um papel preponderante nesta capacitação, dando-lhe ferramentas e imponderando-o para um processo mais seguro e auto-satisfatório.

É no âmbito da intervenção do enfermeiro que há lugar para a desmistificação e esclarecimento de medos e mitos que assolam o pai, sendo também este o profissional de saúde mais capaz para ajudar o homem a ter uma adaptação à parentalidade o mais saudável possível.

O Enfermeiro deve ajudar o pai a entender que o seu papel é único, que o investimento precoce numa relação de apoio emocional, psicológico e físico à mulher leva a uma vivência do processo de parentalidade com maior estabilidade para ambos. Se o homem se consciencializar da sua importância, e assim se capacitar para desenvolver o melhor papel possível, certamente a gestação e o processo de parentalidade será mais positivo e prazeroso.

O Enfermeiro deve ainda estimular a interação comunicacional entre o casal nos diferentes momentos da transição para a parentalidade, uma vez que uma comunicação eficaz na relação conjugal pode ser a chave para que processo de transição seja mais satisfatório para ambos, evitando que esta transição seja o fim do romance entre os elementos do casal, por estarem demasiado absorvidos nos papéis parentais, esquecendo os papéis conjugais pré-existentes.

É por isso importante que os casais assumam que este processo, apesar de ser natural, deve ser acompanhado por profissionais especializados, de forma a permitir um apoio efetivo e assertivo.

Enquanto homem, enfermeiro e pai assumo que o Pai pode e deve ser um agente fundamental na gravidez, parto e pós-parto. Deve ser interventivo e não deixar de parte a sua responsabilidade, solicitando a ajuda necessária ao profissional de saúde que o acompanha, garantindo que não perde a melhor magia que a Vida lhe proporciona: a de ser PAI.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Situação Epidemiológica
Portugal registou, nas últimas 24 horas, cindo mortes e 488 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e centro foram aquelas onde morreram mais pessoas com Covid-19, duas das cinco registadas em todo o País. Segue-se o Alentejo com um óbito. Nas restantes regiões do país não há registo de mortes desde o último balanço, incluindo nas regiões autónomas da Madeira e Açores.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 488 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 210 novos casos e a região norte 120. Desde ontem foram diagnosticados mais 53 na região Centro, 52 no Alentejo e oito no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 34 infeções e nos Açores 11.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 669 doentes internados, menos 26 que ontem. No entanto, as unidades de cuidados intensivos passaram a ter mais um doente internado. Atualmente, estão em UCI 155 pessoas.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 891 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 771.339 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 31.540 casos, menos 408 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 264 contactos, estando agora 15.299 pessoas em vigilância.

 

Bionova Capital é um dos investidores
A Adapttech, empresa nascida na Universidade do Porto, com sede em Inglaterra, que desenvolveu o sistema Insight para a...

A Adapttech vai usar este investimento para desenvolver novos produtos e para aumentar as vendas a nível mundial do seu sistema INSIGHT, um novo dispositivo médico que permite melhorar a adaptação das próteses em amputados dos membros inferiores. O sistema INSIGHT combina um scanner 3D, sensores, tecnologia wearable e uma aplicação móvel, e permite conseguir um encaixe correto das próteses de membros inferiores ao membro residual (coto), assim como monitorizar o processo de reabilitação destes pacientes. O sistema INSIGHT está agora disponível mundialmente, após a conclusão com sucesso de vários estudos em clínicas de próteses nos EUA, onde a eficácia do sistema INSIGHT foi confirmada.

“Estamos muito satisfeitos por termos conseguido um investimento significativo por parte dos nossos investidores existentes e de novos investidores, permitindo-nos impulsionar as vendas do sistema INSIGHT”, disse Frederico Carpinteiro, CEO, Adapttech. “Este financiamento também permitirá desenvolver e lançar novos produtos, contratar novos elementos para a equipa e aumentar os nossos processos de produção à escala global”.

Em 2016, a Bionova Capital garantiu o capital inicial da Adapttech. “Desde o início da empresa em 2016 até 2018, a Bionova Capital foi o único investidor na empresa. Fomos os primeiros a reconhecer o potencial da tecnologia inovadora da Adapttech para melhorar o processo de ajuste de próteses. Trabalhámos desde o primeiro dia com a equipa da Adapttech para ajudar a trazer esta tecnologia para o mercado, incluindo redigir as suas patentes e melhorar a engenharia do produto”, disse Peter Villax, Chairman, Bionova Capital.

“A Adapttech é um bom exemplo da nossa abordagem e trabalho conjunto com os fundadores na construção de empresas de saúde disruptivas por toda a Europa”, disse Ricardo Perdigão Henriques, CEO, Bionova Capital. “Inicialmente fundada em Portugal, esta empresa expandiu-se para o Reino Unido e EUA. Ao longo destas várias fases de crescimento, temos fornecido capital e apoio à empresa, permitindo introduzir no mercado um novo dispositivo médico com benefícios únicos para milhões de amputados em todo o mundo”.

 

Opinião
A crise Covid-19 evidenciou a importância do investimento em tecnologias para a saúde.

Nestes casos, o recurso à cirurgia robótica pode apresentar vantagens importantes para os sistemas de saúde, permitindo reduzir tempos de internamento e libertar camas nos cuidados intensivos, minimizar complicações pós-operatórias e diminuir a probabilidade de reintervencionar, bem como aumentar a rapidez de recuperação dos pacientes. Todos estes fatores contribuem para uma melhor alocação dos recursos médicos e para tornar os hospitais mais eficientes.

Inovação ao serviço da medicina

Ao longo da história, surgiram inovações que determinaram uma evolução disruptiva nos diversos sectores de atividade. Na cirurgia, esse momento aconteceu com a introdução da robótica. Concebido para maximizar as capacidades do cirurgião, o sistema cirúrgico da Vinci foi o primeiro sistema de cirurgia minimamente invasiva com assistência robótica aprovado pela FDA, no ano 2000. Desde então, a cirurgia robótica passou da “ficção científica” à realidade. Atualmente, um amplo conjunto de sistemas e tecnologias da Vinci é usado por cirurgiões em 65 países por todo o mundo, incluindo Portugal.

Desde que se realizou a primeira operação com o sistema robótico da Vinci, há mais de duas décadas, já foram efetuadas em todo o mundo cerca de 8,5 milhões de intervenções, e só em 2020 foram realizadas mais de 1,2 milhões de cirurgias com o sistema da Vinci.

Em Portugal e Espanha existem hoje mais de 70 sistemas robóticos da Vinci em atividade e ao longo de 2020 foram realizadas mais de 9.000 intervenções, o que representa um crescimento superior a 10%, em comparação com 2019. Desde 2005, mais de 45.000 pacientes foram operados com o sistema robótico da Vinci, na Península Ibérica.

Ampliar as capacidades do cirurgião

Para muitos cirurgiões, o sistema robótico da Vinci foi - e continua a ser- uma inovação revolucionária na área da cirurgia minimamente invasiva. Atualmente, cinco hospitais portugueses contam com esta solução nos seus blocos operatórios- quatro em unidades de saúde privadas e uma numa unidade hospitalar pública- que disponibiliza a tecnologia mais avançada aos cirurgiões que optam por um tratamento minimamente invasivo, em patologias complexas.

O sistema da Vinci Xi é a plataforma mais avançada para cirurgias minimamente invasivas. Integra uma tecnologia inovadora que permite adaptabilidade e versatilidade para diferentes especialidades: da Urologia à Cirurgia Geral, passando pela Ginecologia, Cirurgia Torácica, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Pediátrica e Otorrinolaringologia.

Com o sistema cirúrgico da Vinci, o cirurgião não opera diretamente no paciente. Fica sentado numa consola, a partir da qual manuseia os master controls, e o sistema traduz os movimentos das mãos do médico em impulsos que são literalmente transmitidos aos braços robóticos, permitindo-lhes alcançar áreas anatómicas de difícil acesso. A visão tridimensional do sistema cirúrgico da Vinci, com ampliação até 10 vezes superior à vista humana, permite que o cirurgião trabalhe com grande precisão.

As vantagens são inquestionáveis quer na fase de intervenção, aumentando o controlo e reduzindo as perdas de sangue, quer na fase reconstrutiva. O sistema cirúrgico da Vinci permite acesso mais fácil em anatomias complicadas, faculta uma excelente visualização dos pontos de referência anatómicos e planos teciduais. Para além disso, são eliminados tremores fisiológicos ou movimentos involuntários do cirurgião e minimizada a fadiga postural após longas horas de intervenção.

O recurso a este sistema de cirurgia robótica apresenta diversas vantagens clínicas para as equipas médicas, para o sistema nacional de saúde e, sobretudo, para os pacientes. O sistema cirúrgico da Vinci Xi permite ao doente aceder a um tratamento minimamente invasivo, com pequenas incisões e melhores resultados estéticos, menor necessidade de transfusões, redução da dor pós-operatória e do tempo de internamento hospitalar, o que possibilita um regresso mais rápido às atividades normais. Nestes tempos tão desafiantes para a gestão dos recursos hospitalares, a tecnologia torna-se, mais uma vez, uma boa aliada dos sistemas de saúde.

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Quer fazer exercício sem danificar músculos?

É incrível como uma microalga tem tanto poder. Diversos estudos indicam que a Spirulina pode aumentar a resistência isométrica muscular e melhorar a performance física. De acordo com especialistas, este fenómeno dá-se devido ao impulso do óxido nítrico fornecido por esta cianobactéria.

A isometria muscular é utilizada para aumentar a resistência física e desenvolver a musculatura de determinados grupos musculares. É uma técnica com eficiência comprovada, quer para desenvolvimento muscular, quer para perda de massa gorda.

A Spirulina é, igualmente, uma excelente fonte de ferro, necessário para o transporte de oxigénio e produção de energia nos músculos. Deve, contudo, ter-se em atenção que o excesso de ferro constitui uma ameaça para a saúde, tanto quanto a anemia, que acontece quando há défice de ferro.

Desempenho

Para comprovar o desempenho físico, investigadores gregos levaram a cabo um estudo que visou examinar, precisamente o efeito da suplementação com esta microalga num grupo de adultos que praticam exercício regular.

Neste estudo participaram nove homens que regularmente faziam treinos moderados. Durante quatro semanas tomaram Spirulina e durante esse período foi medido o desempenho de cada um durante o exercício, o quociente respiratório e foram recolhidas amostras de sangue.

Verificou-se que o tempo para atingirem o cansaço depois de uma corrida de 2 horas, foi significativamente maior após a suplementação de spirulina. A ingestão de spirulina diminuiu, significativamente, a taxa de oxidação dos hidratos de carbono.

Lesões musculares

Um estudo desenvolvido por pesquisadores chineses avaliou os efeitos da suplementação de Spirulina na prevenção de lesões músculo-esqueléticas e os resultados foram surpreendentes.

Neste estudo participaram 16 estudantes que não praticavam desporto e que começaram a tomar Spirulina platensis durante três semanas. Observou-se que estes jovens fizeram exercício até à exaustão sem sofrerem lesões musculares, graças aos

benefícios antioxidantes desencadeados pelos componentes nutricionais da microalga, controlando-se assim a produção excessiva de radicais livres.

De acordo com os investigadores deste estudo, o polissacarídeo da Spirulina é um dos principais componentes anti fadiga bioativo e pode prolongar o tempo de duração do exercício de resistência.

Para ter uma maior performance física, aumentar a resistência, efeitos antioxidantes e proteção do sistema imunitário, sugerimos os suplementos Suta Spirulina Technology.

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Eficácia da vacina
Um estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência revela um aumento de anticorpos “expressivo”, três semanas após a segunda dose da...

Num comunicado conjunto, o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO)  sublinham que, embora as vacinas de mRNA tenham sido aprovadas e sejam seguras, à medida que são introduzidas em todo o mundo e administradas a milhões de pessoas “existe uma necessidade premente de avaliar a sua eficácia nos diferentes níveis populacionais”, o que exige meses de estudos epidemiológicos.

A duas instituições têm vindo a colaborar em projetos de vigilância do vírus SARS-CoV-2 em profissionais de saúde. Em fevereiro, os primeiros resultados do estudo de eficácia, três semanas após a primeira administração da vacina da Pfizer/BioNTech, apontavam para cerca de 90% dos profissionais envolvidos a desenvolver uma resposta imunitária.

Três semanas após a administração da segunda dose da vacina, os valores subiram acima de 99%, “garantindo uma forte resposta imune, que está na base da proteção à doença”, sublinham as instituições.

 

Serviço de Pneumologia
Desde que entrou em funcionamento, já foram referenciados para a Consulta de Pneumologia Pós-Pneumonia COVID-19 do Centro...

Em comunicado, a unidade hospitalar revela que a consulta, realizada pelos especialistas Maria de Jesus Valente e Daniel Pimenta Rocha, em dois períodos semanais, “tem como critérios de referenciação, o cumprimento de um ou mais fatores, tais como: ter sido tratado em cuidados intensivos, ter estado sob dependência prolongada de oxigénio durante o internamento ou ainda ter alta com prescrição de oxigenoterapia ou corticoterapia”.

Além de acompanhar a evolução clínica destes doentes e a sua retoma da vida normal, a criação desta consulta específica visou também, identificar e abordar precocemente as possíveis complicações da pneumonia por SARS-CoV2, tais como, a doença pulmonar intersticial ou a doença pulmonar vascular, como é por exemplo o caso do tromboembolismo pulmonar.

Os doentes são observados após a alta hospitalar, “num prazo de 4 a 12 semanas, consoante a gravidade da doença manifestada durante o período de internamento. Além dos vários exames e consultas subsequentes, o acompanhamento especializado de doentes, com sequelas de covid-19 tem ainda o apoio terapêutico de uma equipa multidisciplinar, na área da reabilitação cardiorrespiratória”.

Para Salete Valente, Diretora do Serviço de Pneumologia do CHUCB, "o balanço desta consulta é francamente positivo dado que, através dela, já foram detetados casos de pneumonia organizativa pós infeção, com necessidade de reiniciar corticoterapia oral e gestão de oxigenoterapia, nos doentes que ainda mantém necessidade deste tratamento"

 

 

 

“O Mieloma em Múltiplas Conversas"
A Takeda, em colaboração com a Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL), a Associação Portuguesa Contra a...

O Mieloma em Múltiplas Conversas é o nome do podcast que vai desmistificar o Mieloma Múltiplo e levar conhecimento e uma mensagem positiva a todos os ouvintes, quer sejam doentes, familiares, cuidadores, profissionais de saúde ou outros que têm um papel preponderante no acompanhamento e tratamento da doença.

Ao longo de 12 episódios Fernanda Freitas vai estar à conversa com doentes e especialistas de referência em Portugal, e irá conduzir-nos por diversos temas, como a evolução do mieloma na última década, o papel das associações, os direitos do doente, a importância da família, a saúde mental e, ainda, o impacto da Covid-19 na vida destes doentes.

Os episódios de “O Mieloma em Múltiplas Conversas” estarão disponíveis no website https://mielomanavidareal.pt e nas plataformas Spotify, Google Podcast e Apple Podcast, aqui https://anchor.fm/mielomamultiplasconversas. Serão também partilhados no site e linkedin da Takeda e no site e redes sociais das Associações de Doentes.

O objetivo é aumentar o conhecimento de quem tem Mieloma Múltiplo, ou de quem convive de perto com a doença, através da partilha de testemunhos, conversas com especialistas sobre fases importantes do tratamento, dicas de como gerir melhor a doença, informação sobre apoio psicológico e social e até conselhos para uma alimentação saudável.

É a voz de Fernanda Freitas que vai conduzir estas conversas. Para a jornalista “é um privilégio fazer parte do projeto da Takeda Portugal em colaboração com as associações de doentes e participar na criação deste tão importante podcast para os doentes com Mieloma Múltiplo”.

 

Balanço de atividade
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM)...

Mais concretamente, “os meios afetos à Delegação Regional do Norte (DRN) registaram 874 transportes e os da Delegação Regional do Sul (DRS) 800. No caso da Delegação Regional do Centro (DRC), foram efetuados 431 transportes e mais a sul, no Algarve, foram transportados 101 utentes”, revela o INEM

Segundo os dados divulgados hoje pela instituição, as Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária (EEIP) do INEM recolheram, na mesma semana, 608 amostras biológicas para análise à Covid-19.

Grande parte das colheitas foram efetuadas pela equipa da DRS, com 455 amostras recolhidas, seguida da equipa da DRN, que efetuou 102 colheitas. Já as Delegações do Centro e do Sul realizaram 102 e 13 colheitas, respetivamente.

A 21 de março, e pela terceira semana consecutiva, o INEM não tinha registo de qualquer trabalhador com diagnóstico de Covid-19, encontrando-se um profissional em isolamento profilático e outro sob vigilância da Comissão de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (CPCIRA).

"Apesar dos números demonstrarem uma diminuição do impacto da pandemia de Covid-19, é fundamental manter o cumprimento de todas a normas da Direção-Geral da Saúde para combater a pandemia. Distanciamento físico, o uso de máscara de proteção, a lavagem frequente e correta das mãos e a adoção de etiqueta respiratória continuam a ser fundamentais para controlar a pandemia", assinala o INEM

 

Projeto europeu de contratos públicos pré-comerciais
A JAGGAER acabou de acolher, virtualmente, no passado dia 17 de março, a conferência final do projeto RELIEF, na qual foram...

Antonis Billis, Diretor de I&D da Gnomon Informatics em Salónica (Grécia), apresentou a aplicação móvel Epione, e Carlos Chiatti, Presidente da Tech4Care srl, em Ancona (Itália), apresentou a aplicação móvel VR-Relief. As duas aplicações estão agora em fase de comercialização.

Os resultados dos testes de campo mostraram pouca diferença no desempenho das aplicações Epione e VR-Relief. As funcionalidades mais bem pontuadas pelos pacientes foram a capacidade de monitorizar atividades e padrões de sono, e as técnicas e recomendações de manutenção de autogestão. Por outro lado, os médicos valorizaram a informação que a aplicação fornecia sobre os pacientes antes de uma primeira visita.

A JAGGAER tem atuado como coordenador deste projeto gerindo as diferentes fases do concurso através da plataforma JAGGAER. O consórcio do projeto é formado por GIP Resah for Groupement d'Intérêt Public, Servicio Andaluz de Salud e Uppsala Lans Landsting, que fazem parte do grupo de compradores RELIEF, e a Universidade Aberta da Catalunha.

A conferência foi apresentada por Oresitis Kalliantzidis, da Direcção-Geral de Redes, Conteúdos e Tecnologias de Comunicação da Comissão Europeia (DG Connect). A gestora do projeto, Ana Muñiz Alonso, apresentou, em nome da JAGGAER, uma visão geral da implementação do processo PCP e dos resultados obtidos através das suas diferentes fases.

"Um projeto europeu de contratos públicos pré-comerciais (PCP) faz sentido quando é necessário um esforço de investigação e desenvolvimento para satisfazer as necessidades dos compradores públicos, nos casos em que não existe uma solução disponível no mercado e, com base em análises de mercado e tendências anteriores, é pouco provável que tal solução esteja disponível num futuro próximo", explicou Muñiz.

O grupo de compradores da RELIEF formado por Louis Potel, José Carlos Prieto e Rolf Karlsten apresentou os resultados e conclusões do estudo em França, Espanha e Suécia. Estes ensaios foram realizados em três etapas: adaptação local das aplicações, testes-piloto locais e estudos clínicos. Os estudos enfrentaram uma série de desafios, alguns relacionados com a covid-19, mas também devido ao facto de os doentes mais jovens e com conhecimentos tecnológicos terem pouca disponibilidade para assistir às visitas organizadas nos hospitais como parte dos ensaios de campo. No entanto, o grupo comprador disse que "a participação dos pacientes foi impressionante".

PCP Melhores Práticas

No final do evento, os oradores, incluindo Knut Mårtensson, CEO da miThings AB e Fotis Gonidis, Gestor de Projetos de TI da Gnomon Informatics, participaram num painel de discussão onde foram debatidas as lições aprendidas de um processo de PCP e as melhores práticas para avançar. Destacaram as diferenças entre um processo PCP e um processo mais convencional, que requer mais esforço na consulta do mercado, a "Fase 0" do projeto, quando os requisitos são definidos. Louis Potel recomendou trabalhar mais intensamente com menos fornecedores na Fase 1 (viabilidade) e na Fase 2 (desenvolvimento de protótipos), uma vez que a exigência de fornecer todas as informações a todos os fornecedores numa base justa e igualitária é extremamente exigente.

Houve também consenso sobre a opinião de que os ensaios de campo e os estudos clínicos só deveriam ser realizados quando os protótipos tivessem sido completamente testados e as questões técnicas resolvidas. Em vez disso, a terceira fase dos futuros PCP deve ser utilizada para uma cocriação mais intensiva de soluções e colaboração entre compradores e contratantes antes dos estudos clínicos.

Knut Mårtensson espera obter avaliações mais aprofundadas dos pacientes e médicos, que serão feitas através de vários canais, tais como unidades de gestão da dor crónica em hospitais e associações de pacientes na fase de comercialização.

 

Situação Epidemiológica
Portugal registou, nas últimas 24 horas, nove mortes e 423 novos casos de infeção por Covid-19. Os internamentos mantêm...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19, sete das nove registadas em todo o País. Segue-se a região centro com um óbito. Nas restantes regiões do país não há registo de mortes desde o último balanço, incluindo nas regiões autónomas da Madeira e Açores.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 423 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 183 novos casos e a região norte 126. Desde ontem foram diagnosticados mais 59 na região Centro, 17 no Alentejo e 22 no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais oito infeções e nos Açores nove.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 695 doentes internados, menos 17 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos voltaram a registar nova descida, tendo agora menos um doente internado. Atualmente, estão em UCI 154 pessoas.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 610 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 770.448 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 31.948 casos, menos 196 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 137 contactos, estando agora 15.035 pessoas em vigilância.

“Epilepsia é mais do que ter crises”
Embora a epilepsia seja a disfunção do sistema nervoso mais comum, estimando-se que afete cerca de 6

A “Epilepsia é mais do que ter crises”. Quem o afirma é Joana J. Ribeiro e Cristina Pereira, especialistas em neurologia e neuropediatria, relembrando que a epilepsia embora possa trazer alguns condicionalismos a quem dela sofre, pode ser controlada.

Em Portugal estima-se que existam cerca de 60 mil pessoas com epilepsia, destas, cerca de 40 mil tem a doença sob controlo. “A grande angústia é a sempre presente e imprevisível possibilidade de ocorrer uma nova crise”, revelam as especialistas. E sabendo que esta continua a ser uma doença mal compreendida, “em geral, estas pessoas evitam a exposição preferindo não assumir publicamente a doença”.

Por outro lado, Joana Ribeiro e Cristina Pereira chamam a atenção para a realidade daqueles que sofrem de formas mais graves da doença, ou seja, cerca de 20 mil portugueses, que além das crises convivem com inúmeras complicações associadas. “Os doentes com formas de epilepsia chamadas refratárias, isto é, que não respondem aos diferentes esquemas terapêuticos, sofrem de todas as consequências de uma doença crónica incapacitante: nas suas vertentes social, psicológica, pessoal, familiar. Neste grupo de doentes com formas mais graves de epilepsia as limitações são necessariamente maiores. Muitos deles não são completamente independentes e tem maior morbilidade e mortalidade”, revelam.

António Tiago, de 28 anos, e Maria Amélia, de 46, incluem-se neste último grupo, tendo sido igualmente diagnosticados durante a infância.

“Hesitei em relação a ser operada, pois sabia pouco acerca dos resultados destas intervenções”

Maria Amélia foi diagnosticada com Epilepsia com cinco anos, tendo iniciado o tratamento aos seis. Embora não tenha memória das primeiras crises, recorda-se de ter tido uma infância igual às outras. Sublinha, aliás, que “como sempre tive acompanhamento de um médico de neurologia”, aprendeu cedo como gerir a doença. “Sabia, por exemplo, que quando tivesse uma crise teria de estudar tudo de novo, porque a sensação com que ficava era a de que tudo tinha sido apagado da minha memória”, revela acrescentado que não permitiu que a patologia a definisse. “Nunca deixei de fazer a minha vida normal. Tinha os grupos de amigos e vida social e cultural, tendo até feito parte do grupo folclórico do local onde vivia, o que era uma atividade que exigia trabalho constante da nossa parte. Participei ainda nos Rotários, uma associação de solidariedade para ajudar a sociedade em diversas áreas”, recorda.

Com o seu testemunho pretende mostrar que “as pessoas com epilepsia são pessoas iguais às outras”. No seu caso, e embora se tivesse sentido discriminada enquanto estudava, nunca desistiu dos seus sonhos.

“Um dos meus sonhos era ser professora do 1.º ciclo do Ensino Básico, um sonho que alcancei em 2002. Para tal, tive sempre presentes algumas palavras de esperança, força de vontade, pensamento positivo e fé de que as coisas iriam melhorar”, afirma relembrando que foi a sua força de vontade que contrariou as piores expetativas que os outros tinham a seu respeito. “Na Universidade onde tirei o meu curso, uma das docentes chegou a perguntar-me se tinha pais e se tomava a medicação, afirmando que achava que eu não tinha competências para conseguir lecionar”, recorda lamentando que ainda exista tanto desconhecimento e preconceito relativamente a esta patologia.


A cirugia de Maria Amélia durou oito horas. Desde então não tem crises.

A verdade é que, apesar da epilepsia, Maria Amélia conseguiu concretizar todos os seus objetivos de vida. “Tomei medicação durante todo o meu tempo enquanto estudante e mesmo assim tirei dois cursos: um de professora do 1.º ciclo do Ensino Básico e outro de especialização em Ensino Especial, no domínio cognitivo-motor, que tirei em regime pós-laboral, porque estava a dar aulas ao primeiro ciclo ao mesmo tempo.

Depois, em 2008, fui operada e desde então não tive mais crises. Em 2011, casei-me e engravidei um ano depois, em 2012, sendo que a nossa filha nasceu em 2013”, conta.

“Isto tudo aconteceu porque nunca deixei de ser acompanhada pelo Dr. Francisco Sales, que é um médico e uma pessoa espetacular”, acrescenta sublinhando a importância de as pessoas com epilepsia procurarem acompanhamento médico tão cedo quanto possível.

“É importante aprender a viver com esta doença e não deixar de fazer a sua vida quotidiana!”, afirma relembrando que a medicação é o caminho para ter uma vida estável.

No seu caso foi necessário recorrer à cirurgia para estabilizar a doença, uma vez que a medicação falhava no seu objetivo.

Maria Amélia confessa que hesitou e, num primeiro momento, recusou ser operada. “Hesitei em relação a ser operada, pois sabia pouco acerca dos resultados destas intervenções. Na altura, havia muito pouca informação”, conta.

Em 2007 teve um acidente que a fez mudar de ideias. “Ia a conduzir e tive uma “ausência” [crise de epilepsia], o que fez com que perdesse os sentidos, sendo que fui contra uma casa e destruí o carro que os meus pais me tinham dado”, recorda. “Costuma dizer-se que é com os erros que se aprende” e foi o meu caso. Devido ao acidente que tive, decidi que era a altura para marcar uma consulta urgente com o Dr. Francisco Sales para fazer a cirurgia à epilepsia”, revela a professora.

Maria Amélia foi operada a 23 de abril de 2008 e não voltou a ter crises.

“Já aceitei o facto de fazer medicação o resto da minha vida”

António Tiago já experimentou várias opções terapêuticas, no entanto, nenhuma resultou no principal objetivo que é controlar as crises. “No meu caso, experimentei todas as opções terapêuticas e mantenho quatro até hoje. Também experimentei o Estimulador Neuro-Vagal mas não resultou comigo. Não sou candidato a cirurgia porque não foi encontrado o ponto de começo das crises. Já aceitei o facto de fazer medicação o resto da minha vida”, começa por dizer revelando que costuma ter uma ou duas crises por mês, na sua maioria, convulsiva.

Pela sua experiência, lamenta o impacto que a doença sempre teve na sua vida. “Nomeadamente, no desporto (o esforço físico provoca crises), nas saídas com os amigos (se tivesse uma crise, estragava a noite a toda a gente), não poder consumir bebidas alcoólicas, não poder tirar a carta nem conduzir. Sempre considerei esta doença uma prisão porque me tirou toda a liberdade que os rapazes necessitam quando crescem”, comenta acrescentando que a epilepsia condicionou também o seu percurso escolar: “Sempre tive dificuldades de aprendizagem relacionadas com alguma lentidão no meu raciocínio”. “Tive professores que, uma vez que eu não percebia bem algumas matérias, achavam que eu era simplesmente preguiçoso ou burro”, adianta lamentando o estigma que persiste associado à patologia.

“A doença tem e teve um enorme impacto na minha autoestima, principalmente, na adolescência.  Eu próprio sofri de graves depressões devido a esse facto. A única maneira que encontrei para superar foi aceitando a doença e ter a certeza que temos à nossa volta pessoas que nos apoiam muito. Há milhares de pessoas com epilepsia em Portugal e é pena que não seja um tema mais divulgado”, diz salientando que “tenho que ter força de vontade e lembrar-me que tenho mesmo que viver com esta doença. Para o bem e para o mal, faz parte de mim”.

A nível profissional, a situação, revela, também nunca foi fácil. “Nas empresas em que trabalhei não fui vítima de bullying mas sim de discriminação e abuso psicológico.  Daí à depressão é um passo porque ninguém imagina o peso e o medo que carregamos por trás de um sorriso”, lamenta.

Atualmente, desempregado, António Tiago não compreende porque não lhe é dada uma oportunidade para mostrar o seu valor.


"Até acontecer com o meu filho, eu conhecia a doença muito superficialmente", revela a mãe de Tiago 

Esta “é uma doença como outra qualquer. Tem manifestações muito exuberantes, por vezes, mas rápidas e inócuas”. Por isso, a mãe de Tiago não hesita em sublinhar a importância que tem para estes doentes desempenhar uma atividade profissional para se sentirem válidos socialmente. “Aos empregadores, gostaria de deixar uma mensagem: que não temam contratar pessoas com esta patologia pois uma grande maioria mantém as suas competências intactas. Mesmo que haja uma lentificação na execução de certas tarefas, com a rotina esse problema esbate-se. São pessoas iguais às outras, sentem e vivem da mesma forma. Apenas precisam de uma oportunidade para demonstrar o quanto valem. A sua dedicação e empenho não têm preço pois eles sabem muito bem o que é ter nada e viver sem perspetivas de futuro. Por favor, ajudem estes doentes a sair da escuridão em que vivem e, alguns, sobrevivem”, apela.

“Era bom lembrar que não sou o único a ter a vida muito dificultada, por exemplo, ao ser despedido consecutivamente 5, 6, 7 vezes apenas porque tive uma crise”, conclui António.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Serviço disponível no Grande Porto
A plataforma www.covidtesterapido.pt acaba de chegar à Glovo. Deste modo, passa a ser possível realizar a marcação de testes...

Esta nova ferramenta de agendamento de testes rápidos encontra-se, por agora, disponível no Grande Porto. Por seu lado, o site agrega já 91 postos disponíveis para marcação de testes em laboratório, estando presente em todos os distritos de Portugal Continental.

Em causa está a realização de um teste rápido de antigénio, efetuado através de uma zaragatoa, aprovado pelo INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e pela Direção-Geral da Saúde, e que apresenta alta fiabilidade com desempenhos acima de 93%. “Tal como acontece se o agendamento for feito diretamente no nosso site, os pedidos de marcação realizados via Glovo são realizados por um médico ou enfermeiro, garantindo assim todas as condições de segurança e fiabilidade dos testes, quer no que diz respeito à forma como é realizado bem como aos resultados dos mesmos”, refere João Monteiro, responsável pela plataforma www.covidtesterapido.pt.

Recorde-se que o site foi criado em fevereiro deste ano com o objetivo de sistematizar informação de modo a facilitar e a democratizar o acesso à marcação deste tipo de testes e esta parceria com a Glovo representa um passo em frente. “Quando lançamos o site tínhamos 61 postos e, neste momento, fruto da crescente procura e interesse, quer por parte das entidades que realizam os testes como da procura por parte dos utentes, temos já 91 localizações. E agora com a Glovo, conseguimos abrir, neste caso para quem habita e/ou trabalha no Grande Porto, uma nova forma de agendar os mesmos com total garantia de segurança e qualidade, permitindo dar seguimento à premissa que esteve na génese deste projeto: aplicar a tecnologia ao serviço deste momento tão desafiante que estamos a viver”, explica.

Recorde-se que o teste antigénio é nasofaríngeo (com recurso a zaragatoa) e serve para controlo regular e confirmação de casos suspeitos. O mesmo realiza-se em cerca de 2-3 minutos e os resultados são apresentados em 15 minutos. Após a realização do mesmo, é enviado um relatório médico a todos os casos positivos.

João Monteiro sublinha ainda que, “em breve, haverão mais soluções, como o teste PCR em casa ou testes comparticipados pelo seguro ou pelo Serviço Nacional de Saúde”

Liga Portuguesa Contra o Cancro apela aos portugueses para doação de IRS
A Liga Portuguesa Contra o Cancro lança no dia 25 de março a campanha para apelar aos portugueses que doem gratuitamente 0,5 %...

Ricardo Araújo Pereira é o embaixador desta campanha que tem como principal objetivo sensibilizar os portugueses para a importância da luta contra o cancro, doando os 0,5 % do IRS à LPCC, ao invés dessa verba ficar retida pelo Estado.

A entrega do IRS de 2021, referente aos rendimentos auferidos em 2020, decorre entre 1 de abril e 30 de junho, independentemente da categoria dos rendimentos.

Os conteúdos da campanha vão ser promovidos através de Mupis, rádio, TV e canais digitais da LPCC sob a forma de posts e vídeos com o Ricardo Araújo Pereira.

“Preencher o IRS tem um lado bom, doar 0,5 % sem custos” é a principal mensagem a reter nesta campanha. Basta preencher o quadro 11 do modelo 3, campo 1101 com o NIF 500967768. Contra o cancro todos contam, porque os doentes oncológicos continuam a precisar de si.

Para mais informações, consulte: www.ligacontracancro.pt

 

Estudo
O tratamento com células estaminais favorece a rápida recuperação de crianças com Síndrome Inflamatorória Multissistémica em...

A MIS-C é uma doença rara que pode surgir em crianças devido a uma desregulação do sistema imunitário, na sequência da infeção pelo vírus que causa a Covid-19. Desde a primeira vez que foi descrita, na Europa, em abril de 2020, a sua prevalência tem vindo a aumentar, acompanhando o crescimento do número de pessoas infetadas por Covid-19.

Febre alta persistente, erupções cutâneas, conjuntivite e dores no corpo são sintomas comuns em crianças com esta doença, que podem ser seguidos de sintomas mais severos, decorrentes da insuficiência cardíaca que frequentemente desenvolvem. Apesar da taxa de mortalidade baixa, esta doença requer internamento hospitalar e pode levar a consequências graves, como a falência de vários órgãos, nomeadamente o coração, os pulmões e os rins.

Neste estudo, foram incluídas duas crianças diagnosticadas com MIS-C, tratadas recorrendo a um produto de terapia celular – designado Remestemcel-L – à base de células estaminais mesenquimais da medula óssea. A opção por este tipo de células é justificada pelos autores tendo em conta os seus efeitos anti-inflamatórios, de regulação do sistema imunitário e de estimulação da reparação de tecidos danificados e da formação de novos vasos sanguíneos.

As crianças, uma com 4 e outra com 10 anos, eram saudáveis e começaram por apresentar febre alta persistente, sintomas gastrointestinais e mal-estar geral durante cerca de 5 dias. Posteriormente, foram hospitalizadas com hipotensão, insuficiência renal aguda, choque, disfunção cardiovascular e marcadores inflamatórios muito elevados.

Ambas as crianças foram inicialmente tratadas com medicação convencional, incluindo corticosteroides e anticoagulantes. No entanto, embora se tenha observado alguma melhoria no seu estado clínico, houve uma série de parâmetros importantes que continuaram a apresentar valores anormais, nomeadamente os marcadores inflamatórios e de insuficiência cardíaca. Por esta razão, as crianças foram consideradas para terapia com células estaminais, no âmbito de um tratamento experimental.

As crianças receberam duas infusões intravenosas de Remestemcel-L, com 2 dias de intervalo, que resultaram na normalização da função cardíaca e da inflamação. Esta recuperação permitiu que tivessem alta entre 2 a 5 dias após o segundo tratamento com células estaminais.

Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, explica que, “tendo em conta o sucesso do tratamento destas duas crianças, a utilização de células estaminais mesenquimais parece constituir uma opção terapêutica promissora no tratamento da síndrome inflamatória multissistémica pediátrica associada à Covid-19”. Até à data, aproximadamente 1100 pessoas, incluindo 311 crianças, foram já tratadas com o Remestemcel-L, com um perfil de segurança e eficácia favorável.

“Especial Grávida”
No próximo dia 27 de março realiza-se a 4.ª edição do evento 100% online “Especial Grávida”, uma iniciativa promovida pela...

A próxima edição do “Especial Grávida”, a decorrer entre as 10h e as 13h do próximo sábado, irá centrar-se em quatro grandes temas.

Bárbara Freire, formadora da Bioderma, irá explicar os cuidados a ter com a pele sensível do bebé; Patrícia Carrilho, formadora do banco de tecidos e células estaminais BebéVida, irá falar sobre as mais valias das células estaminais; Vânia Martins, formadora MAM Baby, que irá fornecer dicas úteis a todos os recém pais ou pais com um bebé a caminho e Sónia Patrício, Enfermeira especialista em saúde infantil e pediatria, que irá falar sobre os aspetos do bebé que devem ser tomados em atenção pelos pais.

A participação neste evento em formato digital é gratuita, embora a inscrição seja obrigatória. Ao participarem os pais habilitam-se a receber um cabaz de produtos para a mamã e para o bebé no valor de 400€, que inclui: uma mala de maternidade com produtos Bioderma; um estojo de higiene BébéConfort; um kit MAM composto por biberão Anti colic, chupeta e clip para chupeta; uma almofada Nuvita; um intercomunicador Alecto; e ainda um voucher desconto de 150€ em Criopreservação em Células Estaminais do sangue e tecido do cordão umbilical na BebéVida (desconto válido sobre os valores de site para adesões até dia 30 de junho 2021, não acumulando com outras campanhas ou ofertas em vigor).

Garanta a sua presença neste evento online aqui. Para mais informações sobre este e outros eventos da Academia Mamã sem Dúvidas consulte o website mamassemduvidas.pt .

 

 

 

 

 

“O que quero saber acerca da vacinação para a COVID-19”
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) irá realizar no próximo dia 31 de março às 21h, o webinar “O que...

“A APDP acompanha várias centenas de pessoas com diabetes. Um dos nossos objetivos é ajudar a esclarecer as suas dúvidas, incluindo sobre a vacinação para a COVID-19. Como se sabe, as vacinas são, atualmente, um instrumento fundamental no controlo desta pandemia. Sendo a diabetes um dos fatores de risco em caso de infeção por SARS-CoV-2, consideramos ser fundamental continuar a disponibilizar informação credível, contribuindo para evitar quadros mais graves”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

O webinar "O que quero saber acerca da vacinação para a COVID-19?" contará com a participação de Francisco Antunes, Especialista em Doenças Infecciosas no Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e de Luís Gardete Correia, médico endocrinologista e representante da APDP na Task Force da COVID-19. A moderação ficará a cargo de João Filipe Raposo, médico endocrinologista e Diretor Clínico da APDP.

“Com este tipo de iniciativas de comunicação interativa, conseguimos perceber quais são as principais preocupações e dúvidas de cada pessoa. Na APDP estamos empenhados em fornecer as respostas mais adequadas às pessoas com diabetes. Para nós, é fundamental que se sintam protegidas e acompanhadas no processo de vacinação.", menciona ainda João Filipe Raposo.

Esta é mais uma das iniciativas que a Associação tem vindo a realizar em formato digital devido à pandemia da COVID-19. A inscrição poderá ser feita de forma gratuita através do Zoom onde os participantes podem colocar as principais dúvidas que queiram ver respondidas, ou por e-mail, através do endereço [email protected].

 

 

 

 

Conferência sobre Saúde Global
Amina Mohammed, vice-secretária-geral das Nações Unidas, alertou para a situação das populações mais vulneráveis, durante a...

Segundo a responsável, a pandemia veio exacerbar “as desigualdades pré-existentes em todo o mundo e atingiu os mais vulneráveis de forma especialmente dura”, expondo “os graves riscos de sistemas de saúde subfinanciados e a falta crónica de investimentos em preparação” para lidar com uma crise destas.

Segundo a responsável da ONU, este é “um momento de balanço para todo o mundo”.

“Agora deve estar claro para todos que, sem garantir o direito de todas as pessoas à saúde, nunca teremos sociedades justas”, referiu.

“Louvo o compromisso da União Europeia com o multilateralismo baseado em valores e a sua aspiração de reforçar o seu papel na saúde global”, disse.

Segundo Amina Mohammed, “o aumento dos investimentos europeus no reforço dos sistemas de saúde pública e proteção social em todo o mundo ajudará a construir sociedades e economias mais resilientes”.

“Através do apoio político e financeiro da UE à iniciativa ACT Accelerator e da abordagem ‘Team Europe’, os Governos europeus já desempenham um papel mais forte na cooperação para o desenvolvimento”, referiu acrescentando que “investir numa abordagem integrada 'One Health' será indispensável à medida que procuramos abordar os riscos complexos à saúde decorrentes das intensas interações entre pessoas, animais e o ambiente natural”.

“A comunidade internacional também deve trabalhar em conjunto para fortalecer as capacidades de fabrico e produção em todo o mundo, para que todos os países tenham acesso equitativo a produtos essenciais para a saúde, incluindo diagnósticos críticos, medicamentos e vacinas”, referiu.

Para a responsável da ONU, “os investimentos em saúde são verdadeiramente catalisadores, com a capacidade de melhorar drasticamente as perspetivas de paz e segurança em todo o mundo”.

“A Organização das Nações Unidas está ansiosa para trabalhar com todos os parceiros para garantir uma recuperação inclusiva e sustentável e esperamos colaborar com a União Europeia para dar vida à sua nova visão de saúde global”, sublinhou.

Amina Mohammed participou no evento com uma mensagem de vídeo em nome do secretário-geral da ONU, António Guterres, e agradeceu ao Governo de Portugal por acolher a conferência.

Formação
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) vai lançar a primeira pós-graduação em Nutrição...

De cariz marcadamente prático e direcionada para o exercício profissional, a pós-graduação em Nutrição, Alimentação Coletiva e Restauração (NACR) pretende contribuir para o aprofundamento da conhecimentos, capacidades e competências na área das ciências da nutrição nos setores escolar, empresarial, hospitalar e de economia social.

“É imprescindível a aquisição contínua de conhecimento complementar, atualizado e diferenciador que, em última instância, resulta em intervenções profissionais de elevado nível de adequação e competência”, defende a coordenadora da pós-graduação, Ana Lúcia Baltazar. O curso lançado pela ESTeSC-IPC “pretende fazer a diferença, tornando os profissionais mais habilitados, atualizados e enquadrados no contexto real de trabalho em nutrição na alimentação coletiva e restauração”, acrescenta.

Com 12 anos de experiência no ensino da Nutrição, a ESTeSC-IPC já lecionou cursos pós-graduados nas áreas da Nutrição Clínica, Nutrição Pediátrica e Nutrição Desportiva, para além da licenciatura em Dietética e Nutrição, que mantém em funcionamento. A pós-graduação em NACR reúne o know-how dos docentes da Escola, aos quais se juntam um conjunto de especialistas externos de várias entidades de reconhecido mérito científico e profissional.

O arranque da pós-graduação – que funcionará em regime misto de b-learning – está previso para abril, estando, atualmente, a decorrer a fase de candidaturas. Podem candidatar-se à frequência do curso licenciados nas áreas das Ciências da Nutrição, Dietética e Nutrição, Dietética e Ciências da Vida, Biológicas, Bioquímica e Biotecnologia. Mais informações em www.estescoimbra.pt.

 

 

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
De acordo com o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, a segunda fase do plano de vacinação vai contar...

“Com certeza, quer dentro do Serviço Nacional de Saúde quer fora, nós teremos capacidade para este número de enfermeiros”, assegurou António Lacerda Sales aos jornalistas que cobriam o momento de vacinação do Secretário de Estado.

O governante esclareceu ainda que os 2.500 enfermeiros vão estar “alocados de forma permanente” à campanha de vacinação.

O momento da vacinação foi aberto à imprensa por iniciativa do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde para “dar confiança aos portugueses na vacina da AstraZeneca”, depois de a sua administração ter sido suspensa e novamente validada pelas autoridades de saúde.

 

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