Liderado pelo Prof. João Sargento Freitas, da Direção da SPAVC
Com a eleição de novos órgãos sociais da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) para o triénio 2021-2023,...

“O projecto SPAVC sempre se pautou por ter objetivos abertos e que se redefinem ao longo do tempo, dando espaço à irreverência dos jovens que a compõem. Essa é uma característica única, particular e valorizadora do projeto”, explica o Prof. João Sargento Freitas, coordenador do grupo J-SPAVC 2021-2023.

No triénio anterior, o grupo de jovens médicos havia já sido criado, com uma dimensão menor, mas alcançando resultados muito positivos. “O sucesso do primeiro grupo de “J”, obrigou a considerar como poderia ser feito o crescimento do projeto. E número de “J”s que tínhamos não era suficiente”, referiu o especialista da Direção da SPAVC. “No entanto, temos de referir que o crescimento não é simplesmente no número. O presente grupo J-SPAVC consegue agora ter uma maior representatividade nacional, com elementos sediados desde o Minho ao Algarve, incluindo ilhas. Adicionalmente, também mais especialidades estão representadas, com vários elementos da Neurologia, Medicina Interna, Neurorradiologia e Medicina Física e Reabilitação”, acrescentou.

Conforme concretiza o neurologista, os objetivos deste grupo de trabalho compõem essencialmente três domínios de atividade:

  1. Promover o contacto de proximidade com projetos dirigidos à comunidade geral, tendo como objetivos principais educar a população, sensibilizando para os principais problemas inerentes à doença vascular cerebral.
  2. Iniciativas geradoras de dinâmicas, avaliando e procurando otimizar processos e organização de tratamentos dentro do sistema nacional de saúde. Este tem sido um aspecto importante do grupo, com formações pós-graduadas e projetos que visam caracterizar cuidados assistenciais e promover a sua fortalecer os cuidados prestados, sempre com uma perspetiva abrangente das diferentes regiões, hospitais, profissionais e especialidades médicas nacionais.
  3. Desenvolver projetos científicos nacionais. Com efeito, uma das principais  limitações na investigação em Portugal tem sido a dificuldade em realizar estudos de índole nacional. A juventude e irreverência dos “J”, alicerçada na revisão, experiência e suporte institucional da SPAVC, garante a fórmula ideal, que permitiu a realização recente do primeiro projeto com cobertura nacional na doença cerebrovascular (o projecto EVT-PT, cujos resultados estão já aceites para publicação em revista científica).

No imediato, o grupo já se encontra a desenvolver diferentes iniciativas, nomeadamente no âmbito da comunicação digital para sensibilização da população. “Começámos recentemente a assinalar diversos dias marcantes, com uma perspetiva cerebrovascular. Foi o caso muito recente do Dia da Família, do Dia da Hipertensão e ainda do Dia Mundial Sem Tabaco, que tiveram um grande alcance nas redes sociais da SPAVC”, a saber: Facebook, Twitter, LinkedIn e Instagram. O Prof. João Sargento Freitas conclui, avançando que “o grupo já está a organizar-se para desenhar vários projetos nacionais multidisciplinares que constituam aquele que é o grande e último objetivo da J-SPAVC: prevenir e melhorar os cuidados ao Acidente Vascular Cerebral!”.

Aceda a esta ligação para conhecer a composição dos J-SPAVC para o triénio 2021-2023: https://www.spavc.org/premios/j-spavc

Semana do Ritmo Cardíaco
Caracterizada por batimentos cardíacos rápidos e irregulares - mais frequentemente entre 80 a 160 ba

Muitas vezes assintomática, chegando a ser considera uma doença silenciosa, a Fibrilhação Auricular pode, no entanto, manifestar-se através da “descoordenação dos batimentos cardíacos, da apresentação de uma pulsação rápida ou lenta, mas irregular, tonturas, sensação de desmaio ou de perda do conhecimento”. A dificuldade em respirar sem causa aparente, o cansaço ou a sensação de aperto no peito são sintomas particularmente relevantes, sobretudo, em idades mais avançadas, pelo que deve estar atento.

De acordo com o cardiologista, Vergílio Schneider, esta arritmia cardíaca pode ocorrer em casos de insuficiência cardíaca, isto é, “quando coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente”. E alerta: “Entre as doenças cardiovasculares com origem hereditária, a Fibrilhação Auricular é, de facto, uma das complicações mais frequentes”.

Segundo o especialista, a irregularidade de batimentos ou contrações mecânicas que a caracteriza “facilita a eventual formação de coágulos no interior das cavidades cardíacas, que caso entrem na circulação sanguínea podem provocar fenómenos tromboembólicos em qualquer parte do corpo, sendo particularmente perigoso se atingirem artérias cerebrais causando o temido AVC”.

Esta relação perigosa justifica-se pelo facto de a Fibrilhação Auricular comprometer a capacidade contráctil das aurículas, que deixam de funcionar. “Como consequência, o esvaziamento de sangue para os ventrículos passa ser menos eficiente e o sangue passa a circular mais lenta e irregularmente com tendência a formar trombos. Estes trombos podem deslocar-se e entrar na circulação, ocluindo um vaso sanguíneo”, explica Vergílio Schneider acrescentando que como a “circulação cerebral é atingida com mais frequência e com mais gravidade, por isso se diz que o principal risco desta arritmia é o AVC (e com ele sequelas graves e uma mortalidade acentuada)”.

No entanto, esta pode conduzir ainda a insuficiência cardíaca, demência ou morte súbita.

A realização de exames médicos como o eletrocardiograma ou o Holter são essenciais para um diagnóstico concreto de Fibrilhação Auricular. “No entanto, a medição regular do pulso é uma ótima forma de vigiar o ritmo cardíaco. Simples e muito fácil de fazer regularmente, pode ajudar-nos a detetar atempadamente eventuais irregularidades”, sublinha o médico.

“Em Portugal, no seguimento do que acontece em toda a Europa, as normas aconselham a maioria dos doentes, dependendo da pontuação de um score de risco, a tomar um dos Novos Anticoagulantes Orais, também conhecidos como NOACs”, revela quanto ao tratamento. Segundo o especialista, esta medicação pode ser tomada uma ou duas vezes por dia, consoante a terapêutica escolhida pelo médico. “Esta última opção tem a vantagem de aumentar a adesão à terapêutica e tornar a janela terapêutica mais regular, sem picos, logo, com redução do risco de hemorragias”, refere.

Sabendo que a prevalência da Fibrilhação Auricular aumenta com a idade – “entre os 70 e 80 anos, estima-se que ronde os 6,6%, um número que sobe para 10,4%, depois dos 80 anos de idade –, e que esta é uma variável que não podemos controlar, o médico alerta para a necessidade de “alterar comportamentos de risco e seguir escrupulosamente as indicações médicas”.

“A falta de controlo da Fibrilhação Auricular aumenta o risco de AVC em 5 vezes e o mesmo descontrolo triplica o risco de insuficiência cardíaca e duplica o risco de demência e de morte”, reforça o cardiologista insistindo para que preste atenção aos sinais que o seu corpo lhe transmite. É que “o diagnóstico precoce das arritmias cardíacas pode revelar-se essencial na prevenção de complicações graves e potencialmente fatais”.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Um estudo internacional liderado por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) revelou um novo mecanismo de infeção...

A infeção provocada por Salmonella ocorre após a ingestão de alimentos contaminados e afeta principalmente o trato digestivo. As pessoas infetadas podem desenvolver enjoos, cólicas, diarreia, febre e vómitos.

Os resultados da investigação, que contou com a colaboração das Universidades de Würzburg (Alemanha) e de Córdoba (Espanha) e dos Institutos de Ciências Matemáticas e de Homi Bhabha (Índia), acabam de ser publicados na revista Nature Communications.

Geralmente, as células do corpo humano quando são infetadas por vírus ou bactérias comunicam com as células vizinhas saudáveis para orquestrar uma resposta contra a infeção. Neste estudo, os investigadores mostram o efeito oposto: as células infetadas por Salmonella libertam proteínas que facilitam a infeção das células vizinhas. Por esta razão, foi necessário avaliar e identificar “moléculas-chave” envolvidas no processo de infeção e disseminação, para melhor compreender onde atuar para impedir a infeção.

Em particular, os investigadores identificaram uma proteína, a E2F1, que se encontra diminuída durante a infeção por Salmonella, quer nas células do hospedeiro, que estão infetadas com a bactéria, quer nas células vizinhas. A diminuição da proteína E2F1 leva à desregulação da expressão de moléculas envolvidas no controlo da interação bactéria-hospedeiro, particularmente microRNAs (pequenas sequências de ARN não-codificantes), o que por sua vez promove a multiplicação da bactéria nas células infetadas.

Adicionalmente, descobriram que as células inicialmente infetadas libertam moléculas para o espaço extracelular (fora das células), em particular a proteína HMGB1, que ativa as células vizinhas tornando-as mais recetivas à infeção por Salmonella. Segundo a líder do estudo, Ana Eulálio, investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC) e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), «trata-se de um novo mecanismo que aumenta o nosso conhecimento sobre as interações complexas estabelecidas entre as nossas células e os microrganismos, neste caso a bactéria Salmonella». 

A grande novidade associada a este trabalho, explica, é o facto de, «contrariamente ao paradigma existente, termos descoberto que a Salmonella, para além de manipular as células humanas infetadas, modifica também as células vizinhas não infetadas no sentido de aumentar a sua suscetibilidade à infeção e, desta forma, facilitar a disseminação da bactéria».

Os resultados agora publicados foram obtidos através de estudos em células e em modelos animais, com o auxílio de ferramentas de bioinformática e de biologia celular e molecular. Estes dados podem vir a desempenhar um papel crucial no impedimento da progressão da infeção por esta bactéria. Miguel Mano, investigador do CNC e docente da FCTUC, e também autor do estudo, esclarece que «o conhecimento dos mecanismos moleculares explorados pela Salmonella pode possibilitar o desenvolvimento de estratégias terapêuticas capazes de bloquear a disseminação da infeção».

O artigo está disponível: aqui.

Kaftrio
Prazo legal para avaliação de medicamento que salva vidas está a chegar ao fim.

A cerca de um mês do fim do prazo legal de avaliação pelo INFARMED do Kaftrio (8 de julho), um novo medicamento para a Fibrose Quística (FQ) que demonstrou trazer enormes benefícios, os doentes portugueses continuam a aguardar o parecer da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, que teve início em julho do ano passado, e a enfrentar os desafios colocados pela doença sem acesso a um medicamento que pode fazer toda a diferença na sua saúde e esperança de vida. 

Aprovado pela Comissão Europeia a 21/08/2020, este medicamento inovador já se encontra acessível a quem dele precisa em vários países da União Europeia, onde o processo de avaliação pelas autoridades locais já foi concluído. Um medicamento capaz de evitar a morte precoce de muitos doentes com FQ, que faz parte da classe dos primeiros dirigidos à causa da doença e que mudaram o paradigma do tratamento da mesma – passamos de tratamentos que controlavam e minimizavam os sintomas, para um tratamento que corrige parcialmente o defeito e atrasa ou evita o aparecimento desses sintomas. 

Podendo ser tomado por cerca de 80% dos doentes em Portugal, trata-se de um medicamento único na FQ, capaz de atrasar ou evitar transplantes pulmonares, permitindo não só prolongar a vida dos doentes, mas dotá-la de maior qualidade.

Paulo Sousa Martins, Presidente da Associação Nacional de Fibrose Quística (ANFQ), aguarda por notícias do INFARMED, salientando, no entanto, que “a saúde dos doentes não se compadece com os prazos definidos pelas autoridades de saúde e não espera. Recordo que a Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprovou em tempo recorde esta nova terapia por reconhecer a urgência do acesso a este medicamento. É difícil justificar porque é que, por cá, não acontece o mesmo”.

Segundo Herculano Rocha, presidente da Associação Portuguesa de Fibrose Quística (APFQ), “a eficácia deste medicamento torna essencial que o mesmo seja rapidamente disponibilizado para que seja possível evitar a degradação pulmonar dos doentes. O tempo é determinante na FQ”.

A FQ afeta mais de 90.000 pessoas em todo o mundo, aproximadamente 50.000 na Europa e cerca de 400 em Portugal. É uma doença hereditária rara causada por mutações nas duas cópias (herdadas uma do pai e outra da mãe) de um único gene que codifica a proteína CFTR. A proteína CFTR funciona como canal transportador de iões cloreto e bicarbonato nas células que revestem as nossas mucosas. A FQ tipicamente manifesta-se logo à nascença, afetando todos os órgãos que expressam a proteína CFTR, nomeadamente os sistemas respiratório e digestivo. As vias respiratórias que ficam obstruídas por um muco espesso que é necessário remover por ação de fisioterapia diária e agentes mucolíticos. Além destes tratamentos que ajudam a desobstruir as vias respiratórias, as pessoas com FQ têm de tomar diariamente vários outros medicamentos para debelar os seus sintomas: enzimas antes das refeições para digerirem os alimentos; vitaminas e outros suplementos alimentares para fazer face à subnutrição; antibióticos, para combater repetidas infeções pulmonares; e anti-inflamatórios, para conter a inflamação crónica. Há 50 anos, levava à morte na primeira década de vida.

Na Feira Nacional de Agricultura
Iniciativa estará na FNA, em Santarém, nos dias 9 e 10 de junho, entre as 10h00 e as 22h30.

Dando continuidade ao Dia do Cancro da Pele que decorreu a 19 de maio de 2021, sob organização da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo e da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, lançamos a campanha “De Sol a Sol”.  Esta campanha, integrada num programa mais vasto de iniciativas, tem como objetivo alertar para o risco da exposição solar excessiva decorrente de atividades profissionais no exterior, comunicar formas de prevenir o cancro da pele e incentivar o seu diagnóstico precoce. Como o risco não dá folga a quem trabalha ao Sol, a associação irá estar em diferentes locais para alertar para esta patologia. A Feira Nacional de Agricultura 2021 será a primeira paragem.

‘De Sol a Sol’ é o mote desta campanha que envolve a Dermatologia Nacional e que visa sensibilizar para os cancros da pele.  Além do melanoma maligno, salientam-se os cancros da pele não melanoma (carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular). Com uma prevalência estimada de 370.000 casos/ano em Portugal, são responsáveis por cerca de 200 mortes anuais.

As atividades profissionais de exterior, como a agricultura, estão associadas à exposição mantida a doses muito elevadas de radiação UV. Mudando comportamentos simples diários podemos prevenir a ocorrência de número significativo de cancros da pele. Para isso temos que vencer a inercia que separa “o que eu sei ser correto” do “o que eu faço”. Estudo realizado pela Associação mostra que 80% dos agricultores sabem que a radiação UV é um fator de risco para o cancro da pele. Quando questionado cerca de metade refere aplicar protetor solar na praia, mas só 15% o fazem durante a sua atividade profissional, “esquecendo que o Sol é o mesmo”.  Igualmente insuficiente é a referência a utilização de chapéu e de roupa protetora por 46% e 22% dos agricultores inquiridos, respetivamente. Em relação com este comportamento, surgem os números preocupantes de queimadura solares (27% dos agricultores inquiridos referem queimaduras solares no último ano, metade dos quais com 3 ou mais episódios).

Para João Maia e Silva, Presidente da APCC, “Cuidados como a utilização de chapéu de abas largas, que faça sombra sobre as orelhas e nariz, e camisola de manga comprida reduzem significativamente a dose de radiação UV a que estamos expostos. Atualmente, não existe razão para não o fazer atendendo aos tecidos mais leves e com proteção solar. Um agricultor deve usá-los como um operário da construção civil deve usar capacete”.

João Maia e Silva acrescenta ainda que, “Com este tipo de ações fazemos cumprir a nossa missão de alertar para a prevenção dos diferentes tipos de cancro de pele, cuja incidência é maior em trabalhadores que exercem a sua atividade ao sol durante grande parte do ano, como é o caso dos agricultores, pescadores, construção civil e outros. Queremos alertar para a necessidade de prevenção e também de deteção precoce de sinais que possam revelar esta patologia oncológica”.

Atualmente, entre 2 e 3 milhões de cancros de pele não melanoma são detetados todos os anos a nível mundial, ou seja, um em cada três cancros diagnosticados é um cancro de pele. Zonas como as orelhas, rosto, e antebraços são especialmente afetadas, aparecendo com maior incidência nos homens.

A maioria dos cancros da pele são curáveis se diagnosticados precocemente. Dados recentes mostram que 48% dos agricultores já fazem autoexame da pele. A realização do autoexame seguida da marcação rápida de consulta de Dermatologia em caso de uma lesão suspeita são determinantes para a cura.

Com esta iniciativa espera-se aumentar o conhecimento sobre esta patologia junto destes trabalhadores cujo risco não dá folga a quem trabalha ao sol.

Em Lisboa
Conferência sobre canábis medicinal em Portugal que abrange várias temáticas, desde: o licenciamento, enquadramento...

 

A Stepwise Pharma & Engineering e o Laboratório de Estudos Farmacêuticos (LEF), vão promover nos dias 16 e 17 de setembro, no Hotel Ramada, em Lisboa, a Medical Cannabis Europe Conference, um evento especializado em canábis medicinal em Portugal que abrange todas as vertentes desde o cultivo, fabrico, distribuição e comercialização no mercado nacional e Europeu, bem como os requisitos regulamentares aplicáveis.

Este evento, dirigido aos profissionais da indústria da canábis medicinal, farmacêuticos, outros profissionais de saúde e a todos os que possam ter interesse nesta temática, tem como objetivo a discussão e a partilha de conhecimentos e práticas nacionais e internacionais nesta área.

Fátima Godinho Carvalho, Diretora Executiva do LEF afirma que “tendo em conta a nossa principal missão de consolidar a posição de líder a nível nacional e afirmar-nos como uma referência internacional na prestação de serviços integrados para empresas que atuam na área da canábis contribuindo ativamente para o desenvolvimento, com qualidade e segurança, de soluções inovadoras e com elevado potencial terapêutico, considerámos que fazia todo o sentido, em parceria com a Stepwise Pharma & Engineering, avançar com a organização desta conferência que reunirá muitos dos especialistas em canábis para fins medicinais e debater as temáticas mais impactantes e relevantes para os stakeholders desta indústria”.

“Desde o início que a Stepwise Pharma & Engineering assumiu ser uma empresa feita à medida para servir as indústrias farmacêuticas e de ciências da vida, altamente regulamentadas pelas GMP. Através desta conferência, não só mantemos a nossa missão de ajudar as empresas farmacêuticas e de ciências da vida a lançar produtos no mercado, como conseguimos promover um momento de debate entre os profissionais da indústria da canábis medicinal, farmacêuticos, profissionais de saúde e sensibilizar toda a esfera mediática relativamente a esta temática”, afirma Aldo Vidinha, CEO da Stepwise Pharma & Engineering.

Durante dois dias, todos os inscritos vão ter a oportunidade de contactar diretamente com especialistas e consultores da área, como a Stepwise Pharma & Engineering, o Laboratório de Estudos Farmacêuticos (LEF), a PLMJ, a Rangel Logistics Solutions, a Clever Leaves, a CSCLife, a Holigen e outras entidades, que vão ser reveladas nos próximos dias, para debater todos os temas relacionados com a canábis medicinal – Estrutura da Legislação da Canábis Medicinal; Visão geral do mercado Europeu; Licenças e distribuição; Mudança de GACP para GMP; Medidas de Segurança da Canábis Medicinal e respetivo Sistema de qualidade.

Webinar “O papel da Telessaúde para dar resposta a todos os doentes que não podem ficar esquecidos”
Os equipamentos de que a saúde dispõe atualmente são muito robustos e tecnologia é o que não falta, mas a implementação de...

Henrique Martins, professor do ISCTE, Dulce Brito, Coordenadora do Programa de Telemonitorização em Insuficiência Cardíaca do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) e Teresa Magalhães, Coordenadora do Grupo de Trabalho para a Gestão da Informação em Saúde da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) discutiram as vantagens da telessaúde e as dificuldades que poderão advir da sua adoção, num webinar sobre “O papel da Telessaúde para dar resposta a todos os doentes que não podem ficar esquecidos”, promovido pela Linde Saúde.

“Falta coragem para determinar que há certos subgrupos de doentes que devem, obrigatoriamente, ter certo tipo de tele cuidados. Esta é, para mim, a grande falta. É mudarmos de um pode, para um deve”, afirma Henrique Martins, ex-Presidente dos SPMS, que defende que “há falta de tudo”, menos de tecnologia e exemplos, que já não servem para explicar a falta de avanços na área da telessaúde em Portugal.

Para avançar nesta área, o professor defende a necessidade de uma “Silicon Valley da telessaúde”, incluindo os serviços públicos, as universidades e as empresas, bem como de várias outras mudanças para que este sistema seja bem sucedido.

Segundo Henrique Martins, é ainda crucial que haja uma formação das organizações de saúde, públicas e privadas, que devem preparar-se para olhar para os seus fluxos de atendimento e desenhar processos híbridos, fazendo a si próprias a questão: “Quais são as etapas onde podemos beneficiar da teleassistência?”. São precisos modelos organizacionais novos, mas também um modelo de financiamento que permita pagar de forma mais eficiente aos hospitais (com base em modelos de value based Healthcare) e a outras instituições que façam uso da telessaúde, defende o ex-Presidente dos SPMS, que deixou ainda o repto: “Quando é que a ACSS [Administração Central do Sistema de Saúde] vai alterar o modelo de financiamento?”.

Para Dulce Brito, cardiologista e coordenadora do programa de seguimento de doentes com Insuficiência Cardíaca do Serviço de Cardiologia do CHULN, será importante “ouvir e consultar quem está no terreno”, alertando que para colocar este sistema em prática não basta envolver, por exemplo, diretores de informática. Embora sejam fundamentais, não basta termos a pessoa que “constrói a ponte”, é necessário saber construí-la.

Segundo a cardiologista, é crucial que exista um trabalho conjunto entre doente, equipa de monitorização e o médico, que têm de trabalhar para um objetivo comum para que o sistema tenha sucesso, defendendo que o doente é o elemento mais inconstante. Em vários países, estes sistemas acabaram por não resultar, porque os doentes deixam de cumprir com a sua parte. “Se o doente não se automonitorizar todos os dias e não enviar os seus dados, não há telemonitorização”, frisa.

É preciso saber “o que se deseja com a telemonitorização, para que populações serve e como é que se gere a logística” no sistema de saúde existente. Mas também “não é preciso nomear uma comissão e demorar 10 anos”, frisa, explicando que os sistemas têm de ser adaptados às necessidades de cada doente. “Cada instituição, ao seu nível e na sua região, tem necessidades diferentes. Se viver numa aldeia a 100 quilómetros do meu médico, tenho necessidade da telessaúde de uma forma, até para coisas fundamentais e básicas, que outra pessoa que vive ao lado do hospital não tem”, exemplifica.

“A personalização é impossível em termos mundiais, mas é possível fazermos mais do que aquilo que temos feito. É preciso organização e saber colocar as pessoas certas a dar palpites nos locais certos, se não corremos o risco de investir em vão e de não ter resultados bons para os doentes”, defende Dulce Brito, revelando que no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte as hospitalizações de pessoas com insuficiência cardíaca diminuíram 71% graças à telemonitorização, um dos objetivos primários desta.

A propósito disto, Teresa Magalhães, professora na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e coordenadora do Grupo de Trabalho para a Gestão da Informação em Saúde da APAH, defendeu que a telessaúde complementar, para além dos benefícios que tem para os doentes, será benéfica para a organização dos recursos internos das instituições, lamentando a falta de reconhecimento que antes existia por parte dos Conselhos de Administração dos Hospitais relativamente aos benefícios da implementação de programas de telemonitorização.

Hoje, depois do período pandémico que passou, a professora acredita que as opiniões seriam diferentes. “Percebeu-se que a telessaúde é complementar e uma resposta evidente para a prestação e para poder chegar aos doentes e organizar internamente as instituições de outra forma”, explicou. A implementação destes programas “requer resiliência, muita persistência de todos e é um trabalho conjunto que demora a chegar lá”, sendo que a iliteracia em telessaúde é apontada como uma das grandes barreiras para a implementação destes programas, acrescentou Teresa Magalhães.

Além disto, a professora aponta ainda a contratualização da telessaúde como uma necessidade a considerar nos contratos de saúde entre a tutela e os hospitais para lidar com esta nova realidade.

Este webinar contou ainda com a participação de Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde Portugal, que lançou o mote para a conversa: “Telessaúde: solução complementar para os doentes não-covid?”, partilhando a experiência de uma companhia que é um dos maiores prestadores de serviços de telemonitorização e telessaúde em Portugal.

Investigadores portugueses ajudam a descobrir
Uma equipa multidisciplinar de investigadores do Instituto de Biomedicina (iBiMED) da Universidade de Aveiro, dos Centro de...

Os resultados obtidos mostram que o cérebro e o testículo partilham aspetos funcionais, essenciais para garantir a evolução e a integridade da nossa espécie. O que estes dois órgãos têm em comum pode ainda ajudar a compreender patologias que afetam ambos e encontrar tratamentos dirigidos.

O estudo intitulado “Brain and testis: more alike than previously thought?” publicado na prestigiada revista científica Open Biology, da The Royal Society, sugere que o cérebro e o testículo têm o maior número de genes expressos em comum de todos os órgãos.

Margarida Fardilha, do iBiMED, investigadora responsável pelo trabalho adianta ainda que também partilham o maior número de proteínas comuns, comparando 28 tecidos do corpo humano: das 14315 e 15687 proteínas existentes no cérebro e no testículo, respetivamente, 13442 são comuns.

Outra analogia ocorre, por exemplo, ao nível das células de suporte. Bárbara Matos, do iBiMED, a primeira autora do estudo, explica que em ambos os órgãos existem células de suporte especializadas, no cérebro são os astrócitos e no testículo as células de Sertoli, ambas com funções muito similares na nutrição dos neurónios e espermatozoides. Stephen Publicover, da Universidade de Birmingham acrescenta que tanto no neurónio como no espermatozoide a sinalização através do ião cálcio é central, pois ambos os tipos celulares necessitam de gerar sinais para que ocorra a libertação do cálcio e assim se desenvolvam respostas fisiológicas adequadas.

Pedro Esteves do CIBIO-InBIO e Filipe Castro do CIIMAR, também autores do trabalho, elucidam que as semelhanças entre estes dois órgãos, aparentemente tão distintos, podem relacionar-se com o papel central que desempenham na especiação, o processo de formação de novas espécies. Se este padrão se repete noutras espécies de mamíferos, nomeadamente genericamente em Primatas, é uma pergunta chave para a fase seguinte desta investigação.

Estudo
Embora os dispositivos eletrónicos sejam mais prevalentes nas casas de famílias portuguesas com maior estatuto socioeconómico,...

Este paradoxo pode refletir fatores sociais e ambientais ao invés de financeiros. Uma explicação avançada no artigo científico é a possibilidade de as famílias de baixo estatuto socioeconómico terem menos conhecimento sobre os problemas de saúde associados ao uso excessivo de dispositivos com ecrã, menos tempo para supervisionar seus filhos ou menos oportunidades de envolvê-los em atividades extracurriculares.

O estudo foi conduzido por uma equipa do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e teve por objetivo identificar a disponibilidade de diferentes dispositivos eletrónicos (televisão, computador, tablet, etc.) em casa e no quarto das crianças portuguesas de acordo com a condição socioeconómica, de modo a analisar as associações entre essa disponibilidade e o tempo de ecrã e o sono das crianças nos dias de semana e fim de semana.

A investigação, que utilizou dados de 8.430 crianças, com idades entre os 3 e 10 anos, de escolas públicas e privadas das cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, revela que os dispositivos eletrónicos disponíveis em casa, especialmente no quarto, diminuíram significativamente o tempo de sono das crianças.

Independentemente da idade, sexo, ou do tipo de equipamento, o tempo despendido em frente ao ecrã «é sempre mais elevado em crianças de famílias de menor posição socioeconómica», explica Daniela Rodrigues, primeira autora do artigo científico, explicitando que entre crianças dos 3 aos 5 anos de idade, «ter uma televisão e um tablet no quarto foi associado a maior tempo ecrã. Entre crianças de 6 a 10 anos de idade, ter dispositivos no quarto (televisão, laptop e tablet) foi associado a maior tempo de ecrã e a menos horas de sono principalmente nos dias de aula».

Segundo Daniela Rodrigues, as conclusões do estudo mostram que «ter um equipamento no quarto da criança não está relacionado com uma maior disponibilidade do equipamento em casa (nem com maior disponibilidade financeira)» e alertam para a necessidade de «desenvolver estratégias eficazes para minimizar o acesso ao dispositivo na hora de dormir. O tempo excessivo em frente ao ecrã e a menor duração do sono têm importantes implicações na saúde das crianças». Além disso, o uso generalizado de dispositivos móveis e a «popularização de dispositivos eletrónicos no quarto são provavelmente responsáveis pelo aumento substancial do tempo de ecrã na infância ao longo dos anos», refere a investigadora do CIAS.

«Com a pandemia de COVID-19 as crianças foram obrigadas a passar mais tempo em casa e ficaram mais dependentes de equipamentos eletrónicos (para uso educacional, social, etc.), pelo que é urgente aplicar estratégias de gestão do uso destes equipamentos na hora de deitar. Especial atenção deve ser dada a crianças socioeconomicamente mais desfavorecidas por estarem em maior risco, como encontrado neste trabalho», finaliza.

O estudo mostra ainda que, apesar de a televisão ainda exercer efeitos consideráveis sobre o tempo de sono das crianças, os dispositivos móveis podem começar a ter um impacto maior no sono do que os dispositivos tradicionais.

O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O artigo científico está disponível: aqui.

Leilão Solidário apoia os mais desfavorecidos na compra de medicamentos
A artista Rosana Ricalde juntou-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento para apoiar quem mais precisa no acesso ao...

Entre os dias 7 e 18 de junho, será leiloado, na plataforma digital eSolidar, uma pintura da autoria da reconhecida artista contemporânea. O valor angariado pelo leilão, realizado com o apoio da Galeria 3+1 e da Fundação PLMJ, será integralmente incorporado no Fundo Solidário abem:, exclusivamente dedicado à comparticipação dos medicamentos essenciais à vida das famílias mais vulneráveis.

Rosana Ricalde vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e Coimbra, e as suas obras fazem parte de coleções públicas e privadas internacionais. A artista é conhecida por incorporar elementos de texto e usar a caligrafia nas peças que desenvolve, construindo formas que questionam as fronteiras entre a poesia visual e o desenho. Fazendo-o, Rosana Ricalde revela a linguagem secreta e histórias associadas, que atravessam o tempo enquanto ecoam civilizações, estórias e histórias de outros mundos. 

«A notável generosidade da Rosana Ricalde, associada ao seu talento ímpar, ajudar-nos-á a fazer a diferença na vida dos mais vulneráveis. Apelamos ao apoio de todos aqueles que nos puderem ajudar nesta caminhada solidária, uma vez que, juntos, conseguiremos combater a exclusão onde ela mais dói – na saúde», afirma Maria de Belém Roseira, embaixadora da Associação Dignitude.

«A arte alia-se à solidariedade para levar saúde e medicamentos essenciais aos cidadãos portugueses que mais precisam. É um orgulho unir esforços com a Associação Dignitude em prol de uma causa social tão nobre como o acesso à saúde. A entreajuda transforma vidas e muda destinos», refere Rosana Ricalde.

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, iniciativa promovida pela Associação Dignitude, está presente em todo o território nacional e já ajudou mais de 22.000 pessoas. Desde o seu lançamento, em maio de 2016, já foram ajudadas mais de 12.000 famílias que, deste modo, conseguem adquirir sem custos e em condições de total anonimato os medicamentos prescritos de que necessitam para viver.

 

Além do leilão solidário, os cidadãos que queiram contribuir para  Programa abem: Rede Solidária do Medicamento poderão fazê-lo em qualquer altura através de transferência bancária, para o IBAN: PT50.0036.0000.99105930085.59; por MB WAY: 932 440 068; diretamente no website www.abem.pt ou na página de Facebook do abem:. Os doadores podem depois enviar o comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected], e ser-lhes-á enviado o recibo de donativo.

 

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Decorre, já nos dias 8 e 9 de junho (amanhã e quarta-feira), a 1ª Bienal de Investigação em Enfermagem, evento online...

Sendo um duplo encontro, que junta o II Simpósio Internacional de Cuidados de Saúde Baseados na Evidência e o VI Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa, esta bienal começa (amanhã, às 11h00) com uma conferência (“Ecossistema da evidência”) do diretor da Divisão de Síntese da Ciência do Instituto Joanna Briggs, da Universidade de Adelaide (na Austrália), Edoardo Aromataris.

“Sintetizadores de evidência” e “Implementadores e avaliadores de evidência” são os títulos dos dois painéis do II Simpósio Internacional de Cuidados de Saúde Baseados na Evidência.

Ministra da Coesão Territorial fala sobre resultados da ciência para a saúde das populações

Por sua vez, o congresso, no dia seguinte (9 de junho), trará para o debate assuntos relacionados com o financiamento da investigação, o desenvolvimento da ciência em saúde e os resultados da ciência para a saúde das populações e para a coesão social. Sobre estes assuntos falarão, respetivamente, José Paulo Esperança (vice-presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia), Amílcar Falcão (reitor da Universidade de Coimbra) e Ana Maria Abrunhosa (ministra da Coesão Territorial).

Ética na ciência, investigação em cuidados de enfermagem diferenciados e complexos, edição e disseminação do conhecimento científico, boas práticas em cuidados transfronteiriços e equidade e literacia em saúde serão outros temas em destaque, no período da tarde.

Antes, pelas 12h30, será tempo para ouvir a presidente da Escola de Enfermagem da Universidade Johns Hopkins (EUA), Patricia Davidson, falar sobre “O impacto da investigação e ação da enfermagem na saúde global”.

O VI Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa termina pelas 17h15, com as “notas de encerramento” a cargo do coordenador científico da UICISA: E, João Apóstolo.

A 1ª Bienal de Investigação em Enfermagem organizada pela UICISA: E, que é avaliada e acreditada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, contará com a intervenção de reputados preletores provenientes de instituições de vários países, como Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, Irlanda, País de Gales, Portugal, República Checa e Turquia.

Paralelamente, serão realizadas três reuniões científicas, sobre “Síntese da Ciência: O desafio da pesquisa para revisões sistemáticas” (8 de junho), “Comunicação da Ciência e redes de disseminação da Ciência” (9 de junho) e “Pesquisa-ação Participativa em Saúde” (9 de junho).

A UICISA: E integra cerca de 170 investigadores doutorados e não-doutorados de 24 instituições académicas e clínicas, que atuam em mais de 30 redes internacionais de interesse para a enfermagem no mundo, influenciando políticas, liderando e colaborando em projetos financiados.

Mais informações sobre o programa da 1ª Bienal de Investigação em Enfermagem estão disponíveis no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/congresso6uicisa.

Para iOS e Android
A nova ColorADD APP foi desenvolvida com o apoio da Fundação Ageas e pode ser descarregada gratuitamente para iOS e Android

Vivemos num mundo onde 90% da comunicação é feita através da cor. Estima-se que existam 350 milhões de daltónicos que, pela sua limitação, se sentem excluídos, discriminados e dependentes da ajuda de terceiros. São inúmeros os constrangimentos no seu dia a dia, quer em contexto social ou profissional, sempre que a cor é um fator racional de identificação, orientação e/ou escolha. 41% dos daltónicos tem dificuldade de integração social.

Para minimizar o sentimento de perda deste grupo populacional, a ColorADD, com o apoio da Fundação Ageas, acaba de lançar uma nova APP, que permite ao seu utilizador identificar as cores dos objetos através da câmara de um dispositivo móvel. Esta solução complementa a integração já existente do código ColorADD numa gama alargada de produtos/serviços em diversos países e sectores de atividade.

A ColorADD APP é extremamente fácil de usar e intuitiva: basta o utilizador apontar a câmara do dispositivo para a superfície que pretende identificar e no topo do écran aparece o nome da cor, acompanhado do símbolo ColorADD correspondente. Permite também identificar a cor em imagens guardadas no telemóvel. Oferece ainda a opção de inclusão de áudio descrição da Cor, a capacidade de poder referenciar mais do que uma cor em simultâneo e a possibilidade de partilhar a foto identificada, através de redes sociais ou mail.

Tiago refere “Enquanto daltónico, o mais importante é conseguir ter o máximo de autonomia. Esta ferramenta vai-me permitir fazer sozinho muitas tarefas diárias que até agora me obrigavam a pedir ajuda, como por exemplo, escolher a roupa, a fruta e até mesmo identificar a cor de um carro. Sem dúvida, que esta solução vai mudar o dia a dia de milhares de daltónicos... para melhor!!!”. 

Miguel Neiva, criador do ColorADD, refere: “Sinto que demos mais um passo na promoção de uma sociedade mais inclusiva pela cor. Esta é uma ferramenta que há muito queríamos oferecer aos daltónicos. Tem sido recorrente esse pedido e agora mais do que nunca sentimos ser de grande utilidade pois, nestes difíceis tempos que vivemos, em que o distanciamento social imposto pela pandemia COVID-19 dificulta o pedido de ajuda na identificação das cores, é particularmente importante aumentar a autonomia e a independência aquisitiva dos daltónicos. O lançamento da ColorADD APP é um passo importante na nossa missão de sensibilizar a sociedade para o problema do Daltonismo e democratizar a identificação das cores, porque A Cor é para Todos!”

A Fundação Ageas tem na sua génese a missão de apoiar a comunidade através das mais diversas iniciativas e programas com impacto social. João Machado, presidente do conselho de administração da Fundação Ageas, refere que “é de elevada importância apoiar projetos disruptivos que tenham potencial para incluir segmentos da população que vivem em situações de vulnerabilidade real ou em potência e que, em última instância, contribuam para a melhoria de qualidade de vida dessas pessoas. Na verdade, a sinergia criada entre as várias entidades para alcançar este produto final é para nós um motivo de satisfação e estamos confiantes que temos em mãos um projeto que irá facilitar o dia a dia de um grande número de pessoas.”

Há cerca de cinco anos que o Grupo Ageas Portugal é parceiro da ColorADD, tendo como preocupação que a sua comunicação e linguagem seja o mais inclusiva possível, sendo a única seguradora, a nível mundial, a adotar o código de cores para daltónicos na sua comunicação.

O desenvolvimento da APP foi feito em parceria com a Mindera, envolvendo a sua iniciativa social, Mindera School, e uma equipa experiente de gestores de produto, designers de UX / UI e programadores. O download da ColorADD APP está acessível através de IOS e de Andoid.

Conheça a ColorADD APP neste vídeo.

 

07 a 13 de junho – Semana Mundial do Ritmo Cardíaco
“Escute o seu coração" é o mote da campanha global lançada pela Atrial Fibrillation Association e pela Arrhytmia Alliance....

Começa a 07 de junho a Semana Mundial do Ritmo Cardíaco. A Fibrilhação Auricular (FA), é arritmia cardíaca mais comum em todo o mundo, e a responsável por 20 a 30 % dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos.

Para assinalar a data, a Fundação Portuguesa de Cardiologia associa-se à Atrial Fibrillation Association  e à Arrhytmia Alliance para dar a conhecer a campanha global que, sob o mote “Escute o seu Coração”, incentiva a deteção de arritmias como a FA através de uma simples verificação do pulso. Bastam 30 segundos.

Em Portugal, a campanha é apoiada pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, para quem a deteção precoce e o controlo das arritmias são fundamentais. “O diagnóstico atempado de arritmias como Fibrilhação Auricular pode revelar-se decisivo na prevenção de complicações como AVCs, insuficiência cardíaca, demência ou mesmo morte súbita. Grande parte das arritmias podem ser controlada através da gestão de comportamentos, hábitos de vida e medicação. Quanto mais cedo a detetarmos, maior a probabilidade de sucesso teremos no seu controlo.”, explica Manuel Carrageta, Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

Fibrilhação Auricular é a arritmia mais comum

A partir dos 40 anos de idade, a prevalência da Fibrilhação Auricular entre os portugueses ronda os 2.5 %. Ao passar os 65 anos, uma em cada dez pessoas terá desenvolvido esta arritmia.

Embora bastante prevalente, grande parte dos casos de Fibrilhação Auricular é silenciosa. Só se deteta demasiado tarde e depois de deixar sequelas ou de um episódio grave, como é o caso de um Acidente Vascular Cerebral. A deteção precoce e o controlo desta arritmia são, por isso, fundamentais para a manutenção de uma boa qualidade de vida, sobretudo em determinadas faixas etárias.

A partir dos 65 anos, devemos ter particular atenção a sinais nem sempre claros como batimento cardíaco descoordenado, pulsação rápida e irregular, tonturas, sensação de desmaio, perda do conhecimento, dificuldade em respirar, cansaço, confusão ou sensação de aperto no peito.

É, por isso, aconselhável que, nestas idades, para além do controlo parâmetros como o peso, a tensão arterial ou o colesterol, se avalie o ritmo cardíaco e as pulsações de forma regular. Qualquer pessoa o pode fazer, de forma simples, através da auto-avaliação do pulso.

Prevenção do AVC

Uma vez diagnosticada Fibrilhação Auricular, o risco de AVC pode ser reduzido significativamente através de terapêutica anticoagulante. Tal como na maioria dos países europeus, em Portugal, as normas aconselham a que se ministrem os Novos Anticoagulantes Orais, também conhecidos como NOAC. Consoante a prescrição, a medicação poderá ser tomada uma ou duas vezes ao dia.

O bom controlo desta arritmia, e a consequente manutenção da qualidade de vida dependem, também, do cumprimento escrupuloso da terapêutica. Qualquer alteração, deverá ser validada pelo médico assistente.

“Restauração de Ecossistemas”
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) assinala, amanhã (5 de junho), o Dia Mundial do Ambiente – em 2021, segundo...

Para esta “mesa-redonda verde”, moderada pela professora da ESEnfC e investigadora em Pesquisa-ação participativa em saúde, Irma Brito, foram convidados a investigadora Marisa Azul (Centro de Neurociências e Biologia Celular, Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia e Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra), o arquiteto Nelson Brito, doutorando em Sistemas Sustentáveis de Energia do Programa MIT Portugal, que se encontra a desenvolver a tese “Oportunidade de atualização para edifícios existentes nos centros históricos” e, ainda, o professor da ESEnfC e coordenador do programa Eco-Escolas na instituição, Carlos Silva.

Considerações, reflexões, ideias e conselhos para partilhar com estudantes de Enfermagem e com a cidade de Coimbra.

A iniciativa é organizada pela Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde Pública, Comunitária e Familiar, da ESEnfC.

Assista aqui: https://www.facebook.com/esenfc/e https://www.youtube.com/channel/UCqO2EN0mgxJNyIizTdrEqwQ.

 

No âmbito da Semana Verde da UE
A Comissão Europeia e o Comité das Regiões Europeu lançaram, hoje, uma plataforma das partes interessadas destinada a...

O plano de ação – um dos principais resultados do Pacto Ecológico Europeu e o principal tema da Semana Verde da UE deste ano – foi adotado em 12 de maio de 2021, estabelecendo uma visão integrada para 2050 no sentido de diminuir a poluição para níveis que não sejam prejudiciais para a saúde humana e para os ecossistemas naturais, bem como metas intercalares para 2030 e ações para alcançar os objetivos.

“O papel dos municípios e das regiões será fundamental para traduzir esta visão em ações no terreno. A redução da poluição exige alternativas limpas no domínio da mobilidade regional e urbana e da energia, dos investimentos em edifícios e infraestruturas, bem como do ordenamento do território em geral. Todas estas decisões afetam a saúde e o bem-estar das pessoas”, pode ler-se em comunicado.

O comissário do Ambiente, Oceanos e Pescas, Virginijus Sinkevičius, afirmou que «os municípios e as regiões estão na linha da frente da aplicação das políticas de luta contra a poluição, sendo importantes catalisadores da transição ecológica. Muitos estão já a desenvolver soluções inovadoras para limpar o ar, a água e o solo, promovendo padrões de produção e de consumo mais sustentáveis. Tenho o prazer de colaborar com o Comité das Regiões Europeu na criação desta nova plataforma para partilhar estas boas ideias e apoiar os objetivos de poluição zero no terreno».

O presidente do Comité das Regiões Europeu e governador da região grega da Macedónia Central, Apostolos Tzitzikostas, congratulou-se com a plataforma, afirmando que «todos temos a responsabilidade de agir para proteger o nosso ambiente, legando às crianças e ao planeta o futuro seguro e saudável que merecem.  Os governos, as empresas e as partes interessadas devem unir esforços para travar a poluição da água, do ar e do solo.  É necessária liderança local, razão pela qual o Comité das Regiões Europeu tem o prazer de lançar, em conjunto com a Comissão Europeia, a Plataforma das Partes Interessadas na Poluição Zero».

Vasco Alves Cordeiro, primeiro vice-presidente do Comité das Regiões Europeu e deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, participou no evento de lançamento da Plataforma das Partes Interessadas na Poluição Zero, salientando que «os órgãos de poder local e regional são responsáveis pela aplicação de 70% das políticas da UE, 70% das medidas de atenuação das alterações climáticas e até 90% das medidas de adaptação às alterações climáticas. O plano de ação para a poluição zero é fundamental para salvar vidas e criar um futuro mais sustentável. A sua plataforma contribuirá para concretizar a nível local e regional os objetivos europeus, uma vez que os municípios e as regiões estão idealmente posicionados para avaliar a eficácia das medidas e a consecução dos objetivos. O seu sucesso exigirá um processo aberto e inclusivo, que mobilize os cidadãos, as PME, as empresas, os movimentos sociais e as instituições de investigação. É essencial explorar sinergias e assegurar a coesão territorial».

De acordo com o documento, a Plataforma das Partes Interessadas na Poluição Zero “contribuirá para a execução das iniciativas emblemáticas e ações definidas no plano de ação para a poluição zero”. Entre elas: reunir intervenientes de diferentes comunidades e domínios de especialização para enfrentar desafios interligados, por exemplo, reforçar a agenda conjunta em matéria de ambiente e saúde; definir uma visão comum sobre a forma de alcançar objetivos de poluição zero; desenvolver e partilhar boas práticas sobre temas transversais, como o financiamento da inovação e do emprego «zero poluição», o fomento da produção e do consumo sustentáveis e a criação de polos temáticos, como o polo técnico para o ar limpo.

O lançamento foi anunciado na sessão de encerramento da edição deste ano da Semana Verde da UE, o maior evento anual sobre a política ambiental da UE, que reuniu mais de 3000 participantes de toda a UE para debater a poluição zero sob diferentes ângulos na conferência principal organizada em Bruxelas, em linha, e nos mais de 600 eventos organizados por parceiros em toda a Europa. A Semana Verde da UE começou na segunda-feira, 31 de maio de 2021, em Lahti, Capital Verde da Europa de 2021.

Descoberta
Um consórcio internacional, chamado Consórcio T2T, publicou agora "a primeira sequência verdadeiramente completa" de...

O manual de funcionamento das células, dobrado no interior, é basicamente uma molécula gigantesca de ADN com cerca de dois metros de comprimento. Há as diretrizes para, por exemplo, um neurónio no cérebro para saber transmitir um pensamento. O manual de instruções celular é escrito com combinações de apenas quatro letras químicas (ATTGCTGAA...).

As técnicas atuais de sequenciação em massa - usadas em hospitais para estudar doenças com uma componente genética - não conseguem ler o genoma humano muito longo, mas conseguem reconhecer fragmentos de algumas centenas de letras, que são então encomendadas graças a um genoma de referência, que funciona como a foto da paisagem na caixa do puzzle.

O problema surge ao colocar as secções de ADN muito repetitivas (ATATATATAT...). Para ultrapassar este obstáculo, explica o El País, os investigadores usaram técnicas de ponta, como sequenciadores da empresa britânica Oxford Nanopore, dispositivos capazes de ler centenas de milhares de letras numa altura em que as passavam por um pequeno poro.

Membros do Consórcio T2T — liderado pela bióloga Karen Miga da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, e Adam Phillippy, do Instituto Nacional de Investigação do Genoma Humano, ambos nos EUA – argumentam que "está agora a abrir-se uma nova era de genómica, na qual nenhuma região do genoma está fora de alcance". Os autores publicaram um rascunho com os seus resultados no dia 27 de maio. Com os novos dados, o genoma humano teria 19.969 genes associados à produção de proteínas, 140 dos quais descobertos pelo consórcio.

Os membros do Consórcio T2T propõem-se usar a sua nova sequência como modelo global. O genoma de referência atual foi desenvolvido em 2013, com fragmentos de ADN de muitas pessoas, por um consórcio internacional no qual participa o Instituto Europeu de Bioinformática.

 

Investigação
Uma equipa de investigadores do Instituto Weizmann de Ciência, de Israel, desenvolveu um nariz eletrónico capaz de detetar...

De acordo com a informação divulgada, trata-se de um teste que pode servir tanto para localizar vírus em pessoas com sintomas assim em doentes assintomáticos. "Este teste com nariz eletrónico permite um diagnóstico eficaz em tempo real”, revelam os investigadores.

Já existem estudos que sugerem que os cães podem usar o nariz para detetar a infeção provocada pelo novo coronavírus, mas dada a magnitude da pandemia, a implantação de animais é uma solução difícil, dizem os cientistas. Por outro lado, os narizes eletrónicos (eNoses) são máquinas que imitam o cheiro dos animais e podem ser implantados em larga escala.

Os eNoses normalmente contêm uma série de sensores, cada um otimizado para uma gama química diferente, podendo ser "treinado" para identificar doenças virais, bacterianas e até mesmo não infeciosas. Para testar a hipótese de que a infeção Covid-19 está associada a um odor corporal detetável por um eNose, os investigadores realizaram as suas experiências numa estação de testes da COVID em Tel Aviv onde os 500 participantes não tiveram de sair do carro.

No entanto, nesta pesquisa, os cientistas não se concentraram na respiração exalada em si, mas em olhar para a passagem nasal, identificada como um local de infeção por coronavírus. Portanto, o objetivo era "cheirar" a passagem nasal interior. Aos participantes foi dada uma válvula de amostragem descartável que foi fixada à porta de entrada do nariz eletrónico por um tubo flexível e também descartável. Foram instruídos a prender a válvula à narina durante 80 segundos, enquanto o nariz eletrónico tirava amostras de ar. Depois, sem sair do veículo, submeteram-se a um PCR.

 

 

 

 

Situação Epidemiológica
Segundo dados da Direção Geral da Saúde, nas últimas 24 horas, não houve registo de mortes associadas à Covid-19. O número de...

De acordo com o documento, foram diagnosticados 430 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 217 novos casos e a região norte 132. Desde ontem foram diagnosticados mais 20 na região Centro, 16 no Alentejo e 11 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais oito infeções e 26 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 267 doentes internados, mais 13 que ontem.  Também as unidades de cuidados intensivos contam com mais um doente, estando agora 53 pessoas na UCI.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 300 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 810.958 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 23.473 casos, mais 130 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 232 contactos, estando agora 25.161 pessoas em vigilância.

Investigação
Uma equipa de investigação britânica conseguiu criar, há cerca de dois anos, uma bactéria sintética de E.colli. Agora, os...

Segundo o líder do grupo de investigação, Jason Chin, estas bactérias podem bem tornar-se em pequenas "fábricas renováveis e programáveis que produzem uma vasta gama de novas moléculas com novas propriedades, com benefícios para a biotecnologia e a medicina, incluindo o fabrico de novos fármacos, como antibióticos".

Além disso, um dos objetivos desta equipa é investigar as aplicações desta tecnologia no desenvolvimento novos polímeros, por exemplo plásticos biodegradáveis, que "poderiam contribuir para uma bioeconomia circular".  

Daniel de la Torre, um dos autores do estudo publicado na revista a Science, explicou que a equipa mudou a estrutura que a célula utiliza para produzir proteínas (que também são um tipo de polímeros) de modo a poder ser usada para montar polímeros que não são compostos por aminoácidos naturais, mas que podem ser sintetizados no laboratório de química.

Um dos "grandes objetivos" do estudo, sublinhou, foi o uso de bactérias para produzir polímeros feitos exclusivamente de monómeros sintéticos.

A equipa conseguiu reunir diferentes polímeros, incluindo macrociclos, uma classe de moléculas que formam a base de certos antibióticos e medicamentos para tratar o cancro. Além disso, reescreveram todo o genoma das bactérias sintéticas para remover alguns códigos e a maquinaria que as lê, a transferência de ARN (TRNA) das células (uma pequena molécula envolvida na síntese proteica), com o resultado de que a bactéria se torna resistente à maioria dos vírus.

De la Torre explicou que o ADN está inscrito com a informação genética que as células usam para produzir proteínas e que leem em grupos de três letras, chamadas códão ou codons.

Os vírus reproduzem-se injetando o seu genoma numa célula e sequestrando máquinas celulares, mas as células modificadas não conseguem ler certos codons do genoma do vírus, impedindo-os de se replicarem.

Segundo De la Torre, "os mesmos codons que removemos das bactérias e que a tornam resistente aos vírus, podemos reutilizá-los para codificar novos polímeros sintéticos".

 

Com a divulgação de três filmes que assinalam o seu percurso
A Associação Portuguesa Para o Estudo da Dor (APED), cuja missão é promover o estudo, o ensino e a divulgação do mecanismo da...

No âmbito do seu 30º aniversário, a APED e irá lançar diversas iniciativas nas áreas da formação e sensibilização, incluindo três filmes que assinalam este percurso de 30 anos e que serão divulgados nas redes sociais da APED a partir do dia 4 de junho. Os filmes, em estilo documentário, traçam uma retrospetiva da ação da APED e do seu impacto junto da sociedade e no panorama nacional, diretamente relacionados com a investigação, estudo, ensino e tratamento da dor em Portugal.

Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), afirma que “o trajeto da APED ao longo destas três décadas integra-se na evolução histórica da Dor em Portugal e no mundo”. E acrescenta, ainda, “pretende-se que este olhar sobre o percurso da APED amplifique e recentre a importância que a investigação, estudo, ensino e tratamento da Dor têm no equilíbrio económico, social e humano da nossa sociedade”.

A APED foi fundada em 1991 e o seu desenvolvimento a muito se deve ao trabalho do seu percursor, o neurocirurgião Dr. Nestor Rodrigues, cuja visão permitiu reunir um conjunto de profissionais de saúde que, juntos, levaram à concretização de marcos tão importantes quanto a elaboração do Plano Nacional de Luta Contra a Dor, o 1º da Europa, o Dia Nacional de Luta Contra a Dor e a equiparação da dor ao 5º sinal vital, permitindo à dor assumir-se, pela primeira vez como “entidade própria”.

Os filmes podem ser vistos, a partir do dia 4 de junho, no FacebookInstagram, Linkedin e YouTube da APED.

 

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