Contínua monitorização do agente patogénico
O Laboratório de Biologia Molecular do Labiagro, empresa do grupo ISQ, tem vindo a trabalhar no âmbito da deteção e...

O agente etiológico da COVID-19, o vírus SARS-CoV-2, pode ser excretado pelas fezes, urina ou outras secreções biológicas por indivíduos infetados (sintomáticos ou assintomáticos).

Eventualmente, estas secreções (que podem conter o vírus) terminam nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), através do sistema de saneamento.

A contínua monitorização do agente patogénico SARS-CoV-2 nas águas residuais confere uma excelente ferramenta de controlo da doença, podendo-se auferir a presença do mesmo na população antes da sua disseminação pela comunidade.

Esta monitorização ganha um papel mais destacado, uma vez que possibilita a deteção antecipada do vírus numa comunidade, mesmo que haja indivíduos assintomáticos.

A deteção do vírus é feita por técnicas de biologia molecular, sendo possível não só detetar a presença deste agente como, adicionalmente, quantificar a sua presença. Dado esta possibilidade da metodologia, é possível criar um sistema de alerta, capaz de comunicar com as entidades interessadas que, verificando um aumento da quantidade de vírus numa comunidade, podem atuar na prevenção de uma nova vaga do vírus.

Para além destas duas possibilidades, de deteção e quantificação, é possível a identificação das variantes do vírus que circulam numa dada comunidade.

O Laboratório de Biologia Molecular do Labiagro tem vindo a trabalhar no âmbito da deteção e quantificação de SARS-CoV-2 em águas residuais, bem como na pesquisa deste vírus em outras matrizes de cariz igualmente importante, como amostras de ar ou superfícies.

Com o novo laboratório de biologia molecular, o Labiagro apresenta soluções integradas e está capacitado para prestar serviços a autoridades competentes, entidades de saúde e indústria de diversos setores de atividade (agroalimentar e outros).

O laboratório dispõe de um conjunto alargado de equipamentos tecnológicos capaz de detetar por técnicas de biologia molecular – PCR – o agente etiológico SARS-CoV-2, podendo o resultado, se assim solicitado, ser dado num prazo de 24 h.

Portal para marcações entrou em funcionamento em 23 de abril para utentes acima dos 65 anos
Já se encontra disponível, na plataforma da Direção-Geral da Saúde, a possibilidade de autoagendamento da toma da vacina contra...

Este processo de autoagendamento permite que os cidadãos selecionem o local e a data em que pretendem ser vacinados, recebendo depois uma mensagem SMS com a confirmação do dia, da hora e do centro de vacinação. A confirmação do agendamento implica que seja enviada resposta ao SMS.

O portal para marcações entrou em funcionamento em 23 de abril, ficando agora aberto a pessoas a partir dos 37 anos, depois de ter sido disponibilizado para utentes com 65, 60, 55, 50, 45, 43 e, mais recentemente, de 40 anos.

 

 

maximizar recursos e criar oportunidades no setor académico e clínico
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) assinaram,...

“O processo de translação do conhecimento necessita de uma maior interação, de modo a colmatar três insuficiências conhecidas no meio: as lacunas entre a necessidade de conhecimento e a investigação realizada, mas também entre a investigação “básica” (de laboratório) e a investigação clínica, e, finalmente, entre o conhecimento existente e a sua implementação na rotina diária da prestação de cuidados”, escreve o CHUC em comunicado.

Deste modo, “com base na constatação desta necessidade de acrescentar valor aos resultados em saúde, através duma abordagem integrada, que a ESEnfC e o CHUC se empenharam, ativamente, numa colaboração estreita entre investigadores e consumidores finais (enfermeiros, médicos, outros profissionais de saúde e utentes), para selecionar tópicos de investigação primária e secundária, promover investigação clínica e implementar a melhor evidência disponível”.

O CHUC, enquanto parceiro clínico, explica que beneficiará do envolvimento contínuo e da oportunidade de participação dos seus profissionais de saúde em atividades de formação/partilha (por exemplo, workshops, webinars…) “sobre o melhor conhecimento disponível, o que permitirá auxiliar os profissionais de saúde na tomada de decisão clínica e no envolvimento do consumidor final (cidadão) neste processo”.

O CHUC terá, ainda, a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento de atividades de investigação/implementação com relevância clínica em colaboração com o Portugal Centre for Evidence Based Practice: A JBI Centre of Excellence (PCEBP). O PCEBP, acolhido pela Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) da ESEnfC, é um centro de excelência do Joanna Briggs Institute (JBI), um prestigiado organismo internacional de investigação e desenvolvimento sem fins lucrativos sediado na Universidade de Adelaide (Austrália).

A UICISA: E prevê, por seu lado, “no seu eixo estratégico de desenvolvimento para a Síntese e Implementação da Ciência”, desenvolver a prática baseada em evidência, atuando na rede internacional de centros colaboradores para a síntese e implementação de ciência.

Já o Núcleo de Investigação em Enfermagem (NIE) do CHUC tem como objetivo, no seu planeamento estratégico para o desenvolvimento da investigação de enfermagem nas unidades hospitalares que integra, promover a implementação da evidência científica na prática clínica.

A UICISA: E, enquanto parceiro académico, beneficiará da divulgação dos trabalhos de investigação aos consumidores finais para garantir a sua relevância clínica, da ampliação das oportunidades para o desenvolvimento de projetos de implementação, e do desenvolvimento de revisões sistemáticas e projetos de implementação clinicamente relevantes.

No âmbito desta parceria, está prevista para o ano de 2021 a realização de dois webinars, um evento científico, duas reuniões com envolvimento de

consumidores finais (enfermeiros e utentes), bem como o desenvolvimento de revisões sistemáticas e projetos de implementação (da evidência científica).

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 1020 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e seis mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a única de todo o território português a registar mortes (seis) por Covid-19, desde o último balanço, mostra o boletim divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

De acordo com o documento, foram diagnosticados 1020 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 648 novos casos e a região norte 121. Desde ontem foram diagnosticados mais 101 na região Centro, 32 no Alentejo e 70 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais quatro infeções e 44 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 450 doentes internados, mais sete que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 101 pacientes, mais quatro que no dia anterior.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.293 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 821.374 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 28.378 casos, menos 279 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.140 contactos, estando agora 41.659 pessoas em vigilância.

Participantes obtêm Certificação de “Inteligência Artificial e Ciência de Dados para os cuidados de Saúde” da Microsoft
A Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias (ESESFM) lança a primeira e única Pós-Graduação em Saúde 4.0 em...

Esta formação é para todos os interessados na área da Saúde e o corpo docente é constituído por profissionais que operam nas mais diversas indústrias. Os participantes obtêm ainda a certificação em “Inteligência Artificial e Ciência de Dados para os cuidados de Saúde” da Microsoft.

Os participantes têm a oportunidade de descobrir o conceito de Saúde 4.0 e desenvolver a sua visão sobre o mesmo. São ainda desafiados a identificar e mapear diferentes tecnologias e metodologias já existentes no mercado e a explorar diferentes formas de aplicar o conceito de Saúde 4.0 nas suas organizações. De acordo com Filipa Valentim Abrantes, coordenadora da Pós-Graduação da ESESFM, “A Saúde é um dos setores onde recaem as maiores expectativas de impacto positivo na revolução 4.0 e esta Pós-Graduação surge para capacitar e reunir os atores dos diversos setores na resposta a esses desafios”.

Através de casos práticos e de casos de estudo, os participantes desenvolvem competências para a cooperação interdisciplinar na procura de soluções inovadoras e de abordagens sustentáveis para a resolução de problemas emergentes na Saúde.

Para mais detalhes e informações sobre o corpo docente e propinas, consulte Pós-Graduação Saúde 4.0

 

 

Estudo
As vesículas libertadas pelas células estaminais do tecido do cordão umbilical são capazes de promover a cicatrização de...

A diabetes é uma doença crónica que atinge cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que, em 2030, cerca de 10% da população mundial seja diabética. Esta doença, que altera o metabolismo da glicose, conduz a níveis elevados de açúcar no sangue. Uma das consequências da diabetes, que afeta aproximadamente 20% dos diabéticos, é o desenvolvimento de feridas difíceis de cicatrizar, que podem levar à formação de úlceras. Estas úlceras surgem mais frequentemente nos pés ou nas pernas e, caso não sejam atempadamente diagnosticadas e tratadas, podem conduzir à amputação do membro afetado, o que acontece em cerca de 15 a 27% dos doentes.

Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, adianta que “as feridas decorrentes da diabetes estão associadas a uma vascularização deficiente, pelo que é uma mais-valia o desenvolvimento de novas estratégias para o tratamento de úlceras em doentes diabéticos, que sejam capazes de promover a formação de novos vasos sanguíneos, aumentando assim a irrigação sanguínea nas zonas afetadas”, salientando ainda que “caso seja possível fazer a transferência desta tecnologia para a prática clínica, esta nova abordagem permitirá melhorar a qualidade de vida de muitos doentes diabéticos, que atualmente sofrem com este problema”.

O novo estudo demonstrou o potencial das vesículas libertadas pelas células estaminais do tecido do cordão umbilical no tratamento de feridas em modelo animal de diabetes. Neste ensaio, um grupo de animais (grupo de tratamento) foi tratado com as vesículas obtidas a partir das células estaminais do cordão umbilical, que foram aplicadas em redor da ferida, enquanto ao grupo controlo se aplicou uma solução salina. Quando compararam os resultados dos dois grupos, os investigadores observaram que as feridas dos ratinhos tratados com as vesículas de células estaminais fecharam mais rapidamente do que as dos animais do grupo controlo.

Aos 12 dias de acompanhamento de evolução das feridas, todas as feridas no grupo de tratamento estavam fechadas, enquanto no grupo controlo cerca de 40% da área da ferida ainda se encontrava por fechar. Verificou-se, ainda, que após tratamento com as vesículas, o número de vasos sanguíneos e, consequentemente a irrigação sanguínea na zona da ferida, era significativamente superior ao observado após aplicação da solução salina.

Sessão interativa
No próximo dia 29 de junho, pelas 21h30, a Alfasigma Portugal, em parceria com o Update em Medicina, vai realizar uma sessão...

Esta iniciativa enquadra-se num conjunto de sessões que a Alfasigma tem vindo a realizar, abertas à participação de todos os médicos internos e especialistas de medicina geral e familiar, independentemente de exercerem funções em instituições de saúde do setor público, privado ou social, em Portugal.

“O tratamento de doentes vasculares é uma das prioridades da missão da Alfasigma. Ao desconstruirmos alguns mitos e ao abordarmos uns tantos factos sobre a doença venosa crónica estamos a dar mais um passo para a melhoria da qualidade de vida dos doentes, contribuindo ao mesmo tempo para a formação médica e para a capacitação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).” menciona Rui Martins, diretor de Marketing e Vendas e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma.

Esta sessão conta com a participação de Carlos Moura, especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular e de António Pedro Machado, especialista em Medicina Interna e coordenador científico do Update em Medicina. O objetivo é dar palco à doença venosa crónica que afeta, no geral, 1/3 da população portuguesa, dos quais cerca de 2 milhões de mulheres com mais de 30 anos de idade.

“As patologias vasculares com risco trombótico afetam grandes grupos populacionais. Para dar resposta a este impacto, a Alfasigma assume o forte compromisso de fornecer a melhor informação e ferramentas para a educação e conhecimento sobre a doença venosa crónica através da implementação de cursos e webinares interativos.” reforça Rui Martins.

Link para inscrição: https://updatemedicina.eventkey.pt/geral/inseririnscricao.aspx?evento=22&formulario=43

 

Rui Tato Marinho explica
Embora pouco conhecida, a Encefalopatia Hepática é uma condição bastante comum entre aqueles que sof

Segundo o gastrenterologista, Rui Tato Marinho, sabendo que a doença do fígado é a sétima ou oitava causa de morte em Portugal, “é frequente nos serviços de urgência, internar doentes com encefalopatia hepática”. Isto significa que, mesmo que nunca tenha ouvido falar nesta condição, ela é mais frequente do que imagina. Em média, morrem 50 pessoas por semana por doença hepática e “qualquer uma delas pode estar em Encefalopatia antes do desenlace fatal”, sublinha o especialista.

Caracterizada pela deterioração da função cerebral, - um cenário que decorre porque as substâncias tóxicas que normalmente são eliminadas pelo fígado acumulam-se no sangue até chegarem ao cérebro - os primeiros sinais de Encefalopatia Hepática podem ser quase impercetíveis, traduzindo-se, por exemplo, no esquecimento tarefas simples como apertar botões ou por estados de sonolência.

Entre quatro classes de gravidade, o coma hepático é o estado mais grave.

“Os sintomas observados refletem uma função cerebral comprometida, especialmente a capacidade de ficar alerta e algum grau de confusão mental. Inicialmente, assistimos a pequenas alterações do pensamento lógico, da personalidade e de comportamento social. Além disso, o humor pode estar alterado, gerando até agressividade para com os familiares”, explica quanto aos sintomas. “Podem existir alterações do sono, com um distúrbio dos padrões normais. Tudo isto pode ser rodeado de depressão, ansiedade ou irritabilidade. Podemos ainda referir que alguns doentes podem apresentar um hálito característico, o chamado fetor hepático, cheiro a carne apodrecida, resultante da eliminação pela via respiratória dos produtos tóxicos”, acrescenta.

Entre os grupos de risco, Rui Tato Marinho destaca as pessoas com cirrose, “qualquer que seja a causa”.

“As hemorragias no Aparelho Digestivo, infeções, prisão de ventre/obstipação, falha na medicação”, então entre os fatores desencadeantes da Encefalopatia Hepática.

Quanto ao diagnóstico, este “assenta na avaliação clínica, contextualizada na doença do fígado avançada, eventualmente no doseamento da Amónia no sangue, que não sendo 100% fiável, pode ajudar e na resposta ao tratamento”. Por outro lado, Rui Tato Marinho refere que “existem alguns testes de simples aplicação, ligar uma sequência de números, escrever o próprio nome, e outros para aferir a precisão e o tempo de raciocínio para tarefas simples”. Pode ser necessário excluir outras doenças, sendo frequente a realização de uma TAC ou uma ressonância magnética cerebrais, acrescenta o gastrenterologista.

“Reconhecer uma encefalopatia hepática na sua fase inicial pode ser mais difícil”, revela já que “os primeiros sintomas (como, por exemplo, alterações dos padrões do sono e ligeira confusão) podem ser atribuídos a demência ou, erradamente, considerados alterações da personalidade, ligados a ansiedade, um certo grau de intolerância, entre outros”. No entanto, “um diagnóstico precoce é muito importante para o doente, para os familiares e para a Família, pois esta é uma condição suscetível de tratamento e de redução e antecipação de danos previsíveis”. Quedas graves, comportamentos autolesivos ou acidentes de viação afiguram-se como algumas das principais complicações decorrentes desta condição.

“A encefalopatia per se é um sinal de mau prognóstico, é um sinal de que o fígado já não está a cumprir com eficiência sua função de desintoxicação dos produtos derivados das proteínas”, adianta referindo que é muito frequente existirem reinternamentos por encefalopatia hepática.

O seu tratamento passa, sobretudo, por controlar qualquer fator desencadeante da encefalopatia, como é o caso das infeções ou da obstipação. Por outro lado, salienta o especialista, pode ser necessário eliminar as substâncias tóxicas do intestino, já que estas substâncias podem contribuir para a encefalopatia – “uma situação que pode ser realizada através de lactulose ou antibióticos como a rifaximina”, esclarece.

Sendo que a sua prevenção é possível, Rui Tato Marinho alerta para a necessidade da população esta consciencializada para o problema e que entenda que é necessário incluir “análises ao fígado nas avaliações de rotina”.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
SPG desenvolve várias iniciativa ao longo deste mês
Junho é o Mês da Saúde Digestiva, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) a que se aliam, todos os...

“Uma iniciativa de todos para todos, é assim que a SPG descreve este projeto que se traduz numa maior aposta na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças do aparelho digestivo que afetam milhões de portugueses de forma silenciosa. É, por esta razão fundamental a realização de consultas regulares ao gastrenterologista, e não apenas como reação a sintomas ou sinais de desconforto”, esclarece Rui Tato Marinho, presidente da SPG e, acrescenta que “maior conhecimento e literacia é também uma missão que a SPG se propõe através, por exemplo, da criação de plataformas criadas como o site www.saudedigestiva.pt  e presença nas redes sociais”. 

Para reforçar a mensagem e chegar a mais portugueses, em junho, o “Mês da Saúde Digestiva” conta com os seguintes embaixadores: o chef Rui Paula, o músico Pedro Abrunhosa e o antigo jogador internacional de futebol Pedro Pauleta, três personalidades de elevado reconhecimento público que ajudam, desta forma, a promover a saúde digestiva.

“Como somos o que comemos, é muito importante a alimentação, com equilíbrio e com preocupações com a saúde digestiva”, ou seja, “nós temos de comer bem para que a nossa saúde digestiva fique também bem”, refere o chef Rui Paula, reconhecido com duas estrelas Michelin, adiantando, “como especialista da área da culinária, quer na seleção dos alimentos quer na sua preparação, a preocupação em ser saudável está sempre presente, nomeadamente no que diz respeito à boa digestão”.

Pedro Abrunhosa, músico sobejamente conhecido dos portugueses, não poderia estar mais de acordo: “Eu preciso de ter muitos cuidados com a minha saúde digestiva”, explica, adiantando que “a minha profissão envolve o desempenho no palco, e o desempenho no palco é um desempenho físico, é um desempenho de alta competição. São 2h30 no palco e por isso é fundamental que o meu corpo também responda, intelectualmente e fisicamente. Eu tenho 60 anos, tenho vigiado a minha saúde digestiva regularmente – é muito importante que façamos esse rastreio de uma forma constante e rigorosa”.

Integrando atualmente a Direção da Federação Portuguesa de Futebol, com a pasta das seleções jovens, o ex-jogador internacional, Pedro Pauleta entende que “a alimentação e o exercício físico são fundamentais para uma boa saúde digestiva”, frisa.

Na 2ª edição do Mês da Saúde Digestiva, a SPG apresenta o filme deste movimento e, através de várias iniciativas ao longo de junho, visa sensibilizar para a importância do aparelho digestivo e para a necessidade de o mantermos saudável.

 

Até 25 de junho
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) prolongou o prazo para a submissão de trabalhos para o 27º Congresso Nacional...

O Congresso terá lugar de 02 a 05 de outubro no Centro de Congressos de Vilamoura, no Algarve.

A SPMI criou ainda condições especiais para as inscrições para o Congresso que se realizem até dia 09 de agosto.

A organização do 27º Congresso Nacional será da responsabilidade do Serviço de Medicina Interna do Hospital da Luz de Lisboa e terá como lema “Valorizar a Medicina Interna”.

Submissão de trabalhos: https://spmi.pt/27congresso/resumos/

Inscrições: https://spmi.pt/27congresso/inscricoes/

 

 

Medicamentos
Com o decorrer do programa de vacinação, e o estímulo à notificação de suspeitas de Reações Adversas

Hoje vamos falar sobre o Portal RAM…

Este Portal permite aos profissionais de saúde e utentes comunicarem ao Infarmed suspeitas de Reações Adversas a Medicamentos (RAM), contribuindo para a monitorização contínua da segurança e a avaliação do benefício/risco dos medicamentos.

Porque é importante notificar?!

Podem existir reações adversas, por exemplo raras ou de aparecimento tardio, que não são detetadas durante a fase experimental do medicamento. Estas reações adversas poderão ser identificadas através da notificação espontânea com a utilização mais alargada do medicamento.

Se um utente suspeitar de uma reação adversa devido à utilização de um ou mais medicamentos, deve procurar aconselhamento junto de um médico, farmacêutico ou outro profissional de saúde, para tratamento da situação.

Habitualmente existem dúvidas se uma reação adversa é devida, ou não, a um medicamento. Mesmo que se trate apenas de uma suspeita, os profissionais de saúde e/ou utentes devem comunicar essa informação ao Infarmed.

Como notificar?!

Para uma notificação ser válida é apenas necessário fornecer 4 informações:

  • a(s) reação(ões) adversa(s);
  • o(s) medicamento(s) suspeito(s) de ter(em) causado a RAM;
  • os dados do doente (como iniciais ou idade ou sexo);
  • os meios de contacto do notificador da RAM.

Nota: é garantida a confidencialidade dos dados do notificador e do doente.
No entanto, para facilitar a avaliação do caso, a informação fornecida deve conter o maior número de dados possível.

O que acontece à informação sobre Reações Adversas?!

Após receção e validação, a informação é avaliada por uma equipa de farmacêuticos e médicos especialistas em segurança de medicamentos. A informação do caso, totalmente anonimizada, é enviada para as bases de dados europeia (Eudravigilance) e mundial da OMS (Vigibase) para efeito de uma avaliação permanente mais abrangente do perfil de segurança do medicamento.

Caso tenha problemas na submissão de notificações…

Em caso de dificuldades na submissão de uma notificação através do Portal RAM, poderá contactar o Infarmed através do endereço de email: [email protected], ou utilizando o telefone: +351 217987373. Poderá ainda notificar em papel, imprimindo e preenchendo a respetiva ficha de notificação:

Há vantagens do Registo?!

O registo no site do Infarmed e Portal RAM vai simplificar e acelerar o processo de notificação, através das seguintes funcionalidades:

  • Preenchimento automático pelo sistema dos dados pessoais do notificador; este pré preenchimento ocorre após efetuar login no site do Infarmed a partir da segunda notificação de RAM, subsequente ao registo; existe a possibilidade de alterar os seus dados pessoais se estiverem incorretos ou desatualizados;
  • Gravação da informação à medida que o formulário vai sendo preenchido, evitando perder a inserção dos dados por eventual falha do sistema antes da submissão da notificação;
  • Acesso a todas as notificações submetidas pelo notificador registado.

E em relação à proteção de dados pessoais?!

A notificação de RAM obriga ao envio e tratamento de alguns dados pessoais, quer do doente quer do notificador (contacto). Só assim é possível validar a notificação e/ou contactar o notificador se houver necessidade de esclarecimento ou informação adicional. O tratamento desta informação cumpre os requisitos legais e europeus em matéria de proteção de dados garantindo-se a sua segurança e confidencialidade. A informação sobre os dados pessoais não é partilhada com entidades externas ao Sistema Nacional de Farmacovigilância.

Pode aceder ao Portal RAM em http://www.infarmed.pt/web/infarmed/portalram

 

Fonte: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/notificacao-de-reacoes-adversas/efeitos-indesejaveis-de-medicamentos

   

Autores:
Maria Helena Junqueira

Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica – Serviço de Medicina do Hospital de Pombal – Centro Hospitalar de Leiria EP
[email protected]

Pedro Quintas
Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar - Unidade de Cuidados na Comunidade Pombal
[email protected]

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Espondilartrite Axial é tipicamente diagnosticada em pessoas com menos de 45 anos
A campanha “Controlar o Monstro”, uma iniciativa da Novartis, a Associação Nacional de Espondilite Anquilosante (ANEA), a Liga...

A iniciativa recorre à metáfora do “Monstro” para ilustrar visualmente o impacto que os sintomas causam nos doentes, alertando para os sinais a que se deve dar atenção. Este alerta é ilustrado através de vídeos que representam o impacto do “Monstro” (ou dos sintomas) no dia a dia destas pessoas, seja na sua vida familiar ou em situações como o teletrabalho ou em lazer.  

O sinal de alerta mais comum é a dor nas costas há 3 ou mais meses consecutivos, de ritmo inflamatório, ou seja, uma dor que teve um início lento, que melhora com o exercício, mas agrava ou não melhora em repouso, podendo, por vezes, levar a despertares noturnos na segunda metade da noite. Este é um sinal que surge normalmente antes dos 45 anos de idade. Entre outros sintomas, os doentes com Espondilartrite Axial podem também experienciar uma rigidez na coluna quando acordam, o que limita os seus movimentos durante 30 ou mais minutos.  

“Controlar o Monstro” deixa ainda o apelo, em caso de identificação com os sintomas ilustrados, para a procura de aconselhamento, diagnóstico e cuidado médico junto da especialidade médica indicada para o diagnóstico da patologia – a Reumatologia.  

Para aprofundar a partilha de informação relevante sobre a patologia, a campanha incide ainda na criação de uma comunidade de Instagram - @Conheceromonstro - na qual passa a estar disponível, com atualizações regulares, mais e nova informação sobre a campanha e a doença, assim como recomendações úteis para uma boa gestão da patologia.  

Segundo Helena Canhão, Presidente da SPR, “o confinamento associado à pandemia representou para muitas pessoas menor atividade física, maior sedentarismo e adoção de más posturas. Temos observado com maior frequência dores articulares e musculares de carácter mecânico. Porém, é necessário estar alerta para os sintomas e sinais de doenças reumáticas inflamatórias que podem ocorrer em qualquer idade e se não diagnosticadas, podem tornar-se crónicas e incapacitantes.”

“A Campanha “Controlar o Monstro” é deveras importante para alertar a comunidade da existência desta situação. Controlar os sintomas que “atacam” e que tanto afetam o dia a dia destes doentes é o grande problema que tem de ser dominado. Este é um monstro que tem várias “manias” e gosta que se sinta a sua presença e é por isso que é tão importante aprender a Controlar o Monstro”, afirma José Gomes da Silva, Presidente da ANEA. 

Para Elsa Mateus, Presidente da LPCDR, “com esta campanha, esperamos que seja possível diagnosticar a Espondilartrite Axial mais rapidamente, já que entre os primeiros sintomas e o diagnóstico decorrem, em média, cerca de 7 anos. Uma intervenção atempada e adequada ajudará a diminuir o enorme impacto desta doença e a melhorar a qualidade de vida das pessoas por ela afetadas.” 

Renature desenvolve programas destinados aos líderes e gestores de empresas
São vários os estudos que comprovam as vantagens e benefícios dos banhos de natureza, nomeadamente na redução do stress que, de...

Segundo um estudo publicado no International Journal of Mental Health and Addiction, o Forest Therapy pode ser eficaz na redução dos sintomas de saúde mental a curto prazo, sobretudo o stress e a ansiedade. De acordo com a referida investigação, uma revisão sistemática e meta-análise que avaliou o impacto desta terapia na saúde mental, recorrendo a 20 estudos realizados na Ásia e na Europa com mais de duas mil pessoas, o Forest Therapy é eficaz no combate à depressão, ansiedade e stress.

Um outro estudo, publicado em 2020, na revista científica Urban Forestry and Urban Greening, confirma que esta prática aumenta a criatividade. O teste foi feito com os participantes de um workshop de Forest Therapy, de três dias de duração, e revelou que estes exibiram um aumento de 27% no desempenho criativo, um aumento ao nível das emoções positivas e uma diminuição das emoções negativas.

Foi com este objetivo que a Renature criou o conceito For Your Company, programas destinados aos líderes e gestores de empresas que acreditam que o contacto com a Natureza pode ajudar as equipas (as pessoas que fazem parte das equipas) a ficaram mais equilibradas, alinhadas, focadas e prontas a enfrentar os desafios do mundo corporativo.

A Renature desenvolveu programas únicos que permitem melhorar e aumentar a qualidade, a eficiência, a criatividade e a produtividade no trabalho, em cinco grandes áreas de intervenção: Relaxed Presence, Expanded Clarity, Creative Vitality, Authentic Connections e Stirring Inspirations. Para cada uma destas áreas, a Renature oferece 12 workshops diferentes.

A Renature baseia os seus programas em evidência científica. “Todas as soluções propostas pela Renature são criadas com base em estudos e a pensar no que as pessoas e as empresas estão a passar, e como a Natureza pode, efetivamente, ser uma enorme aliada", refere Geeta Stilwell, fundadora da Renature.

Luís Valente, sócio da Renature e responsável pela co-criação dos programas para empresas explica: “Desenvolvemos programas, totalmente criados para serem implementados na Floresta e que vão de encontro àquilo que os Gestores têm como o maior desafio atual: a ausência de contacto pessoal devido às circunstâncias actuais”. Luis Valente revela ainda que “o digital nunca substituirá a interação de colaboradores e equipas e com essa inevitabilidade a Floresta e o ar livre são o local de eleição para reunir equipas e reforçar sentimento de pertença. Criámos vários programas mas o meu preferido é o Relaxed Presence onde convidamos as pessoas a estarem, pura e simplesmente, na presença da Natureza e umas das outras. Vivemos tempos muito marcantes e só soluções marcantes ajudarão gestores, equipas e empresas a florescerem, tal como uma Floresta”.

Para equipas maiores ou mais pequenas, com objetivos mais específicos ou para a criação de momentos de partilha e ligação à Natureza, a Renature tem 12 programas exclusivos que permitem restaurar um equilíbrio interior tão necessário e perdido, física, mental e emocionalmente com a ajuda dos nossos sentidos: tato, visão, audição, olfato e paladar.

Teste de Covid-19 Antígeno
Com o propósito de reinventar a tecnologia médica, criando soluções que ajudam a democratizar o acesso à saúde em todo o mundo,...

A Pantest é o parceiro internacional da startup na Europa, atuando numa primeira fase como distribuidor e depois como fabricante dos testes da Hilab na Europa, com foco principalmente em farmácias e clínicas, além de dar suporte em temas regulatórios. A startup já conseguiu a marca CE para o teste de Covid-19 Antígeno, “que se trata do registo essencial para acesso a este mercado e em breve contará com a aprovação de outros exames e também do aparelho Hilab para ser utilizado em Portugal”.

Entre os exames do seu portfólio que a Hilab vai comercializar e fabricar em parceria com a Pantest estão o de identificação do Coronavírus: Covid-19 IgG/IgM, Covid-19 Ag e Covid-19 LAMP. “Além disso, existe o objetivo de comercializar outros exames como: Vitamina D, Perfil Lipídico, Glicemia, Beta hcG, Influenza A e B, Sífilis, Hemoglobina Glicada e Função Renal. Todo o site da Hilab, vídeos e materiais de treinamento, laudos, bulas, materiais técnicos serão traduzidos para o idioma local”, revela em comunicado.

Segundo, a empresa este dispositivo pode funcionar em qualquer lugar do mundo já que usa IoT, inteligência artificial e conectividade com a internet para a realização dos exames. “Após a coleta do material que será examinado, a amostra é colocada em contato com os reagentes dentro de uma pequena cápsula, que é depositada dentro do dispositivo que cabe na palma da mão. O dispositivo, então, cria uma "versão digital" da amostra que é transmitida instantaneamente via internet para a equipe de biomédicos em um laboratório físico, onde especialistas, que contam o auxílio de algoritmos de Inteligência Artificial (IA) própria, vão emitir um laudo em questão de minutos. O paciente recebe o resultado no smartphone via SMS ou na app Hilab”, explica.

Em Portugal, as amostras recolhidas através do dispositivo Hilab, serão analisadas e laudadas por uma equipa de biomédicos portugueses, coordenados pela Professora Susana Almeida, investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas, Dr. Abel Salazar no Porto.

“É muito gratificante levar a nossa tecnologia, que ajuda milhares de pessoas no Brasil e que agora estará em Portugal. Este é o nosso primeiro passo na internacionalização da Hilab e estamos felizes em poder alcançar novas pessoas, democratizando o acesso à saúde em todo o mundo”, explica Marcus Figueredo, CEO da Hilab.

“É bastante gratificante para a Pantest ser reconhecida por uma empresa como a Hilab como um parceiro estratégico, não só na distribuição como no fabrico dos seus produtos a serem distribuídos na Europa. Esta parceria permite reforçar o que tem vindo a ser a estratégia de internacionalização da Pantest”, comenta Catarina de Almeida, diretora da Pantest.

Superpath
O Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira atingiu as vinte cirurgias consecutivas, no âmbito da...

O pioneiro desta técnica inovadora no CHUCB é Diogo Pascoal, jovem ortopedista que fez a sua especialização no centro hospitalar, “e que apoiado pela equipa médica do serviço, realizou a primeira Superpath neste hospital, em novembro de 2019, e que pese embora, à semelhança de outras cirurgias programadas, tenha estado parcialmente suspensa, devido à pandemia de covid-19, ganhou nos últimos meses uma maior expressão, visível no número de doentes intervencionados”.

Entre as principais vantagens desta técnica, relembra o CHUCB, “está o facto de não promover a agressão muscular ou tendinosa da região da anca, o que resulta numa melhor recuperação funcional do doente e na cicatrização mais rápida dos tecidos, e ainda uma acentuada diminuição do risco de complicações e efeitos colaterais, pelo que o doente começa a andar nas primeiras 24h, e o tempo de internamento é de apenas 2 a 3 dias”. Além disso como o tempo de recuperação é mais rápido, os doentes podem regressar à vida normal, “no segundo mês de pós-operatório, inclusive já sem apoio de canadianas”.

“Outros benefícios deste procedimento minimamente invasivo, em contraponto com a cirurgia convencional, registam-se logo no período pós-operatório, no qual os doentes referem sentir menos dor e maior conforto, não sendo sequer necessária a limitação de movimentos, pelo risco de luxação da prótese”, escreve em comunicado a unidade hospitalar. Para além disso, na fase de convalescença, que é também muito mais rápida, sublinha, “verifica-se uma menor dependência do doente face aos seus cuidadores, e a cicatriz resultante do procedimento é mais estética”.

Segundo o CHUCB esta técnica destina-se sobretudo, a doentes mais jovens (até aos 70 anos), ativos e com perspetivas de reinício da atividade laboral precoce. “Não têm indicação para esta cirurgia, doentes com grandes deformidades da anca, com múltiplas comorbilidades, ou com índice de massa corporal muito elevado”, salienta.

Para António Figueiredo, diretor do Serviço de Ortopedia do CHUCB, “esta é uma cirurgia inovadora, com claros benefícios para o doente. Contudo, tratando-se de uma técnica nova, temos avançado neste domínio com muita cautela, selecionando criteriosamente os doentes com indicação para a mesma, uma vez que em qualquer curva de aprendizagem e sobretudo numa técnica nova, o risco de complicações é naturalmente maior. O sucesso, espelhado nos resultados obtidos, tem conduzido à realização regular desta técnica no Cova da Beira, sendo que o Dr. Diogo Pascoal é, neste momento, o médico que realiza este procedimento, com maior regularidade no país”.

Especialista em Ortopedia e Traumatologia, Diogo Pascoal, enveredou pelo aperfeiçoamento desta técnica, após um estágio realizado em cirurgia da anca no Instituto Catalão de Traumatologia e Medicina Desportiva, Hospital Universitari Dexeus, em Barcelona e de um Curso de Certificação em Superpath, feito em Madrid. Ultrapassado o marco das 20 cirurgias consecutivas no CHUCB, este jovem médico pretende “continuar a aplicar a técnica, ir aprendendo com a nossa experiência e continuar em formação contínua em Portugal e no Estrangeiro, de forma a fazer mais e melhor pela população da Beira Interior”.

Brevemente a equipa de Ortopedia do CHUCB será reforçada com outro cirurgião experiente em Superpath, o que deixará esta unidade de saúde numa posição privilegiada neste tipo de cirurgia em Portugal.

Projetos de pesquisa básica, translacional e clínica com foco em distúrbios hipofisários
O Prémio de 2022 será dedicado à promoção e reconhecimento da excelência na pesquisa sobre distúrbios hipofisários. O projeto...

Durante o 23º Congresso Europeu de Endocrinologia, o Prémio Internacional Arrigo Recordati de Investigação Científica anunciou o concurso para a décima edição do prémio.

O Prémio Internacional de Pesquisa Científica foi criado em 2000 em memória do empresário farmacêutico italiano Arrigo Recordati, de forma a perpetuar o seu legado e a inspirar descobertas biomédicas que beneficiem pessoas em todo o mundo no campo das doenças cardiovasculares.

Arrigo Recordati, que faleceu prematuramente em 1999, acreditava fortemente no poder da pesquisa para impulsionar o desenvolvimento da indústria farmacêutica e fornecer produtos benéficos para a saúde pública e o bem-estar individual.

Nos últimos quinze anos, a Recordati fez do campo de Doenças Raras uma prioridade de saúde e aumentou o seu compromisso em todo o mundo por meio de sua subsidiária Recordati Doenças Raras.

O foco principal da Recordati Rare Diseases é pesquisar, desenvolver e comercializar medicamentos para o tratamento de doenças genéticas metabólicas. Recentemente, este portfólio foi otimizado com produtos inovadores adicionais na área de doenças endócrinas raras.

“De forma a refletir o nosso forte compromisso no campo da endocrinologia, decidimos que a edição de 2022 do Prémio Arrigo Recordati Internacional de Pesquisa Científica, será dedicado à promoção e reconhecimento da excelência na pesquisa sobre doenças da hipófise. O projeto vencedor receberá uma bolsa de pesquisa de 100.000€”, referiu Andrea Recordati, CEO-Chief Executive Officer.

Jovens investigadores de todas as nacionalidades que trabalham na área dos distúrbios hipofisários são elegíveis a candidatar-se. São, de uma forma geral, investigadores juniores que não possuem mais de dez anos de pós-doutoramento ou bolsa de especialidade clínica, não sendo de forma nenhuma, diretamente afiliados a uma empresa farmacêutica.

Projetos de pesquisa básica, translacional e clínica com foco em distúrbios hipofisários são elegíveis.

As candidaturas serão analisadas por um painel de especialistas independente, reconhecidos internacionalmente, que têm liderado as suas carreiras de investigação na área das doenças raras.

O Comité de Revisão para a décima edição do prémio é presidido pelo Professor Robert J. Desnick, Ph.D., MD, Reitor de Genética e Medicina Genómica, Professor e Presidente Emérito do Departamento de Genética e Ciências Genómicas, Mount Sinai School of Medicine, Nova Iorque, NY, EUA. Os outros membros do painel são, Andrea Giustina, MD, Professora Titular e Presidente do Instituto de Endocrinologia e Ciências Metabólicas, IRCCS San Raffaele Hospital, Vita-Salute San Raffaele University, Milão, Itália e Shlomo Melmed, MD, ChB, Vice Executivo Presidente de Assuntos Académicos, Reitor da Faculdade de Medicina e Professor de Medicina do Cedars Sinai Medical Center, Los Angeles, CA, EUA.

O procedimento de inscrição seguirá uma abordagem de seleção em duas etapas. O prazo para pré-seleção será até 31 de agosto de 2021 e as inscrições completas deverão ser enviadas até 28 de fevereiro de 2022.

Os detalhes sobre o Prémio de 2022 podem ser encontrados em: www.prize.recordati.it

O Comité de Revisão avaliará e selecionará o projeto vencedor com base na qualidade da pesquisa proposta.

O projeto vencedor será anunciado formalmente durante a cerimónia de entrega de prémio no Congresso Europeu de Endocrinologia de 2022, que será realizado em Milão, de 21 a 24 de maio de 2022.

 

Covi-19
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, esclareceu que as limitações de circulação impostas à Área...

Segundo o governante, “Lisboa tem uma zona de grande densidade populacional, grande mobilidade e grandes movimentos pendulares que, de alguma forma, contribuem para uma maior dispersão do próprio vírus e, por isso, o que o Governo fez foi tentar contrariar essa situação através de uma forma proativa, preventiva e articulada entre si de forma a que pudesse inibir essa cadeia de transmissão”.

“O tempo de atuação em pandemia é sempre muito importante e repare-se que os decisores políticos têm que ajustar as estratégias e tem que ajustar tempos de reação o mais rapidamente possível para poderem fazer a prevenção da disseminação das cadeias de transmissão”, adiantou em declarações preferidas esta segunda-feira, à margem do encerramento do AQUAFORUM – Fórum Europeu de Investigação, Inovação e Valorização da Água Mineral Natural, em Chaves, no distrito de Vila Real.

Recorde-se que na quinta-feira, o Conselho de Ministros anunciou a proibição da circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa (AML) aos fins de semana, a partir das 15 horas de sexta-feira, devido à subida dos casos de Covid-19 nesta região.

 

Estudo
De acordo com o primeiro estudo realizado em Espanha sobre a eficácia das vacinas de ARN (Pfizer e Moderna), estas reduzem em...

Em comunicado, o Ministério da Saúde espanhol detalhou que a investigação, realizada em conjunto com o Instituto De Saúde Carlos III (ISCIII) e publicada na revista médica 'Eurosurveillance', contém dados extraídos entre 27 de dezembro de 2020 e 4 de abril de 2021, quando 300.133 residentes de centros com mais de 65 anos já tinham o calendário de vacinação concluído (88,8% do total).

Nesse período, de acordo com a Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica (RENAVE), foram estimados 8.370 casos de covid-19 em pessoas com 65 ou mais anos que vivem em lares de idosos.

"Os benefícios da vacinação são vistos a partir da primeira dose, o que reduz para metade a probabilidade de contrair a doença", sublinha o estudo.

A investigação fornece resultados semelhantes a outras investigações realizadas em países como o Reino Unido e Israel, o que mostra que a vacinação tem um impacto direto nas infeções, internamentos e mortes em lares de idosos.

A estratégia de vacinação começou em 27 de dezembro, em Espanha, em lares de idosos espanhóis, para proteger um grupo especialmente vulnerável devido à sua idade, presença de doenças crónicas e situação frágil, entre outros fatores.

Desde o início da pandemia até 4 de abril de 2021, foram registadas nestes centros 30.176 mortes relacionadas com o Covid-19.

Situação Epidemiológica
Desde ontem morreram mais três pessoas com Covid-19 em Portugal e foram registados 756 novos casos de infeção pelo novo...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a única de todo o território português a registar mortes (três) por Covid-19, desde o último balanço, mostra o boletim divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

De acordo com o documento, foram diagnosticados 756 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 484 novos casos e a região norte 126. Desde ontem foram diagnosticados mais 28 na região Centro, 23 no Alentejo e 69 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais três infeções e 23 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 443 doentes internados, mais 38 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos mantêm o mesmo número de doentes, estando agora 97 pessoas na UCI.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 393 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 820.081 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 28.657 casos, mais 360 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.629 contactos, estando agora 40.519 pessoas em vigilância.

Formato digital
O Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira em parceria com os Serviços de Pediatria da ULS de...

“Um Olhar Transversal” é o tema central desta dupla iniciativa, que tem como propósito dinamizar a partilha de informação científica e a disseminação de boas práticas clínicas e educativas, em torno de questões relacionadas com a parentalidade e com a avaliação / vigilância do desenvolvimento psicomotor das crianças e jovens, ainda mais relevante neste tempo de pandemia.

Para além das temáticas a abordar, nos diversos painéis que compõem o programa científico dos dois Encontros, a iniciativa também proporciona a oportunidade de apresentação de trabalhos, em formato de poster e conta com as conferências: “Obesidade e o Impacto da Pandemia” e “Parentalidade”, dos conhecidos pediatras Carla Rêgo e Hugo Rodrigues, respetivamente.

A iniciativa conta com o patrocínio científico da Ordem dos Médicos (OM) da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), da Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento (SPND) e, ainda, com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã, Câmara Municipal do Fundão, Câmara Municipal de Belmonte, Grupo IMB Hotels e Hotel Alambique de Ouro.

O Programa e Regulamento pode ser consultado em: www.chcbeira.min-saude.pt. Para inscrições siga o link: chcbeira.up.events

 

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