Infeção comum
Responsável por vários tipos de infeções, o Papiloma Vírus Humano está associado a mais de 90% dos c
Mulher com vestido branco deitada

1. A infeção pelo HPV é extremamente comum.

O Papilomavírus Humano (HPV) é um vírus muito frequente. É facilmente transmitido por contacto genital, sendo a doença de transmissão sexual mais prevalente.

Estima-se que 75 a 80% das pessoas sexualmente ativas, tenham contacto com o vírus em alguma altura das suas vidas.

O Papilomavírus Humano infeta tanto homens, como mulheres. Na maioria das vezes a infeção pelo vírus não tem qualquer sintoma e mesmo quando a doença já está instalada, esta pode ser assintomática.

2. A infeção pelo HPV não tem tratamento mas pode ser prevenida.

A infeção por HPV não tem tratamento. Apenas as lesões pré-malignas induzidas por esta infeção nos epitélios podem ser tratadas.

Existem 2 tipos de prevenção:

Prevenção primária através de vacinas profiláticas e prevenção secundária por métodos de rastreio do cancro do colo do útero.

Prevenção primária: vacinação de mulheres e homens com as vacinas profiláticas comercializadas – vacina quadrivalente (protege dos genótipos 6, 11, 16 e 18), nonavalente (protege dos genótipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58) e vacina bivalente (protege dos genótipos 16 e 18).

A vacina quadrivalente integra o plano nacional de vacinação da DGS desde 2008 para raparigas dos 9 aos 14 anos de idade. A vacina nonavalente veio substituir a vacina quadrivalente no PNV em janeiro de 2017.

Desde janeiro deste ano, o PNV abrange ambos os sexos entre as 9 e 14 anos de idade.

A eficácia da vacinação é próxima de 100% para os genótipos incluídos na vacina quando administrada antes do início da vida sexual.

Porém, a vacinação está atualmente preconizada e cientificamente comprovado o seu benefício em qualquer grupo etário, especialmente nas mulheres conferindo-lhes proteção de novas reinfeções ou de recorrências de lesões tratadas no passado.

Prevenção secundária do cancro do colo do útero por exames de rastreio como a citologia esfoliativa (Papanicolaou) e teste de deteção do HPV.

O exame de rastreio preconizado são os testes de biologia molecular que detetam os genótipos oncogénicos do HPV pela sua elevada sensibilidade (≈100%) e reprodutibilidade.

A citologia esfoliativa é recomendada como método de rastreio entre os 25 e 30 anos pela elevada prevalência de infeção por HPV e ausência de lesões pré-malignas associadas neste grupo etário.

Como complemento do teste HPV positivo para genótipos de alto risco que não o HPV 16 e 18, a partir dos 30 anos de idade.

3. A infeção por HPV é assintomática – qualquer pessoa sexualmente ativa pode estar infetada e infetar o parceiro sem saber.

A infeção por HPV é geralmente assintomática e regride espontaneamente em ambos os sexos.

Porém, em 10% das mulheres infetadas pelos genótipos oncogénicos a infeção persiste e ao longo de vários anos podem induzir lesões pré-malignas de alto grau que são verdadeiramente as lesões precursoras do cancro do colo do útero. Estas lesões são igualmente assintomáticas.

A infeção pelos genótipos não oncogénicos, dos quais os genótipos 6 e 11 são os mais frequentes, pode manifestar-se por condilomas (verrugas) na área genital, perianal e orofaringe quer no homem quer na mulher.

As lesões pré-malignas e malignas nos genitais masculinos, no ânus e orofaringe de ambos os sexos são raras comparativamente com a prevalência do cancro do colo do útero.

4. Existem mais de 200 tipos de HPV mas a maioria não se vai desenvolver em cancro.

Existem mais de 200 genotipos diferentes de HPV, dos quais 40 afetam preferencialmente os órgãos genitais (vulva, vagina, colo do útero, pénis), ânus e orofaringe. Dividem-se em genotipos de alto e baixo risco, em função das doenças que causam.

Nos HPV de alto risco incluem-se os tipos 16 e 18, que são responsáveis por 70% das lesões mais graves (cancerosas).

Nos HPV de baixo risco estão incluídos os genotipos 6 e 11, que são responsáveis pela maioria das doenças benignas causadas pelo HPV, das quais as mais frequentes são os condilomas ou verrugas genitais.

5. As variações de HPV de alto risco podem provocar 6 tipo de diferentes de cancro.

Os genótipos oncogénicos do HPV podem induzir transformação neoplásica nos genitiais femininos (colo do útero, vagina, vulva), genitais masculinos (pénis), ânus e orofaringe. A frequência destas lesões difere muito de acordo com a localização da lesão.

A nível mundial são estimados 528 000 novos casos de cancro no colo do útero, 42 000 e 18 000 na orofaringe e 13 000 e 14 300 no ânus respetivamente no homem e na mulher, 19 960 na vagina e vulva e 10 500 no pénis.

6. A maioria das infeções por HPV regride espontaneamente.

Na maioria dos casos, a infeção provocada pelo HPV desaparece espontaneamente ao fim de 1 a 2 anos.

10% das pessoas inicialmente infetadas persistem com o HPV e apenas 1 em cada 10 destas podem desenvolver cancro ao longo de anos, habitualmente uma década.

Não é possível prever quem irá desenvolver doença associada ao vírus.

7. O uso do preservativo não garante proteção total contra o HPV.

O uso de preservativos está indicado na prevenção de todas as infeções de transmissão sexual. É importante reforçar que as áreas de pele não cobertas pelo preservativo não estão protegidas.

O HPV transmite-se através do contacto genital (pele-pele), não sendo necessário haver relação sexual com penetração.

O uso de preservativo não protege completamente da infeção por HPV, exatamente por não cobrir a totalidade da pele da região genital.

8. Os homens também podem desenvolver doenças relacionadas com o HPV.

Os homens são habitualmente vetores da transmissão do HPV e raramente sofrem transformação neoplásica. A localização de lesões malignas e sua incidência já foi referido no ponto 5.

*as explicações são médica ginecologista Anabela Colaço, do Hospital Lusíadas de Lisboa 

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“Pipi sem filtros”
A Bayer promove no próximo dia 22 de novembro a talk “Pipi sem filtros”, no âmbito de um projeto de ativação educativa sobre...

Cerca de 97% das mulheres diz saber o que é a candidíase vaginal, mas apenas 30% ouviu falar de vaginose bacteriana – a infeção vaginal mais comum nas mulheres, em idade fértil, e cerca de duas vezes mais frequente do que a candidíase. As infeções vaginais são um problema comum entre as mulheres de todos os grupos etários e causam consequências não só físicas, como também emocionais.

A conversa “Pipi sem filtros” conta com a participação da médica ginecologista-obstetra Dr.ª Patrícia Isidro Amaral, da influenciadora e humorista Beatriz Gosta e da influenciadora e diretora do website Miranda by SAPO Susana, Chaves que juntas vão tentar esclarecer de forma descontraída e sem tabus as questões deixadas pelas suas seguidoras nas suas páginas de Instagram.

Este projeto de ativação digital educativa em saúde feminina iniciou-se em 2020, com o mote ‘‘Toma controlo da tua saúde íntima“ – tendo resultado na criação de uma página web com informações sobre saúde íntima feminina, onde foi publicada uma série de seis vídeos em que a especialista Patrícia Isidro Amaral respondia às dúvidas mais frequentes das mulheres portuguesas.

A conversa ficará disponível a 22 de novembro em: http://saude-intima.sapo.pt/pipi-sem-filtros

 

Dados apresentados no Fórum do Medicamento
Para 83% dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde que responderam ao “Índex Nacional de Acesso ao Medicamento Hospitalar”...

No estudo que recolheu dados relativos a 2020, promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares com coordenação científica da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, e apoio da Ordem dos Farmacêuticos, ao qual responderam 61% dos hospitais do SNS, é ainda possível concluir que a carga administrativa continua a ser a grande barreira no acesso a novos medicamentos e que, em 50% dos hospitais, as roturas no fornecimento de medicamentos aconteceram mensalmente e em 30% semanalmente, sendo esta situação considerada um problema grave por 77% das instituições.

Ainda assim, 87% dos hospitais do SNS têm acesso a medicamentos antes da decisão de financiamento, através do mecanismo de Autorização de Utilização Especial (AUE), com ou sem Autorização de Introdução no Mercado (AIM), garantindo assim, na globalidade, o acesso à inovação terapêutica, embora com níveis de acesso diferentes entre si, gerando assim desigualdades neste acesso.

Em 2020, a média ponderada do “Índex Global de Acesso ao Medicamento Hospitalar” foi de 66%, resultado obtido através de uma fórmula de cálculo, que incluiu a análise de seis dimensões: (1) Acesso ao medicamento inovador; (2) Distribuição de proximidade; (3) Importância das roturas no acesso ao medicamento; (4) Acesso ao medicamento em função do custo/financiamento; (5) Utilização de medicamentos baseada em resultados; e (6) Acesso em fase de pré-financiamento. Após a introdução de uma nova terapêutica, 53% dos hospitais monitorizam, para efeitos internos, os resultados desta utilização, sendo que 30% efetua a gestão de dados relativos à utilização dos medicamentos em contexto de vida real, nomeadamente no que respeita a dados de efetividade e segurança.

No que respeita à dispensa de proximidade, 87% das instituições possui um programa de dispensa de medicamentos de proximidade, ainda que a grande maioria (54%) o tenha implementado em contexto de resposta à pandemia. O domicílio e a farmácia comunitária continuam a ser os locais preferenciais na entrega destes medicamentos. Neste seguimento, e com vista a apoiar os doentes na realização correta da sua terapêutica medicamentosa, a consulta farmacêutica é já uma realidade em 46% dos hospitais e na grande maioria (58%) para todos os doentes, independentemente da sua doença. Recorde-se que no estudo apresentado no ano passado no Fórum do Medicamento sobre a “Acessibilidade e dispensa de proximidade ao medicamento hospitalar”, realizado a doentes e cuidadores, 82,9% dos inquiridos gostaria que, no futuro, o levantamento da medicação fosse realizado numa farmácia perto de si (43,7%) ou em casa (39,2%) e 65% mostrava-se disponível para pagar por essa dispensa de proximidade, independentemente de pagarem ou não taxas moderadoras.

Estes e outros dados serão apresentados publicamente esta manhã, em mais uma edição do Fórum do Medicamento, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio da AstraZeneca e que conta com transmissão em direto no Facebook e Youtube da APAH.

9th IVIRMA Congress
O uso dos testes não invasivos para garantir que os embriões são saudáveis antes de serem implantados tem várias vantagens e...

Testes genéticos pré-implantacionais não invasivos, estamos prontos? Esta é a interessante questão colocada na mesa de discussão moderada pelo Dr. Nicolás Prados, diretor do laboratório de FIV do IVI, no último dia da nona edição do Congresso IVIRMA. Avaliar o uso de testes genéticos pré-implantacionais tradicionais em comparação com os mais recentes, considerados não invasivos. Para analisar as vantagens, desvantagens e características de ambos, os médicos Dagan Wells e Carmen Rubio participam nesta mesa. 

Dagan Wells, passou quase três décadas a estudar anomalias genéticas embrionárias e a sua detecção precoce, é atualmente professor da Universidade de Oxford. Além disso, dirige a Juno Genetics, um laboratório de diagnóstico clínico de última geração também com sede em Oxford. Por sua vez, a Dra. Rubio é a Diretora de Investigação Genética Embrionária dos laboratórios da Igenomix. 

O Dr. Dagan Wells argumenta que tipo de testes oferecem uma “abordagem promissora”, mas avisa que ainda não estão prontos para uso em clínicas, porque os resultados que produzem não são tão precisos quanto os fornecidos pelos métodos mais invasivos. “Devemos prestar o melhor atendimento aos nossos pacientes e é por isso que não acredito que os testes não invasivos neste momento sejam viáveis ​​o suficiente. Apresentam muitos falsos positivos, ou seja, embriões classificados com anomalias que não são realmente afetados por nenhuma anormalidade genética. Também há casos de falsos negativos, nos quais o embrião tem uma anomalia, mas é erradamente classificado como se não a tivesse." 

O professor Wells argumenta que esses erros nos resultados dos testes não invasivos são tão frequentes às vezes que se considera necessário completá-los com o acompanhamento realizado com técnicas invasivas, o que "contradiz o propósito de ter realizado o teste não invasivo em primeiro lugar”, nas palavras do Prof. Wells. 

Deteção de anomalias cromossómicas  

O uso de testes genéticos pré-implantação é comum em tratamentos de medicina da reprodução, para ajudar a garantir que os embriões selecionados para serem transferidos para o útero não apresentam quaisquer anomalias cromossómicas. “Os embriões obtidos após a fertilização in vitro podem ter um cromossoma duplicado ou pode estar a faltar um, isso é conhecido como aneuploidia. Se um embrião cromossomicamente anormal, ou seja, um embrião aneuploide, é transferido num tratamento de fertilidade, na maioria das vezes não implantará ou levará a um aborto. Portanto, é aconselhável detetar com antecedência e precisão esses embriões cromossomicamente anormais para evitar sua transferência”, explica Wells. 

Estes testes tradicionalmente realizam-se com uma técnica considerada invasiva e requerem um profissional qualificado, conforme descreve o professor Wells: “Um pequeno número de células é retirado do embrião, geralmente por volta dos cinco dias de vida. Estes são analisados ​​usando métodos moleculares avançados. O único problema é que a extração dessas células é um procedimento que exige alta especialização e deve ser feito por um embriologista com formação específica, além de exigir equipamentos caros.” 

Nem todos os laboratórios possuem qualificação, tecnologia e equipamentos necessários, o que, segundo o Prof. Wells, reduz o acesso dos pacientes a estes testes e aumentam o seu custo. Ao contrário, os testes não invasivos podem ser realizados sem a necessidade de extrair células do embrião, realizando as análises numa pequena parte do material genético que sai das células e passa para o ambiente em que o embrião se está a desenvolver. 

Isso traz vantagens notáveis, que o professor Wells resume da seguinte forma: “Qualquer risco para o embrião associado à extração de células seria eliminado e os custos do procedimento seriam reduzidos porque as clínicas não teriam que pagar por um embriologista especializado ou ter o equipamento necessário e que é caro”. Por isso, o próprio Wells fala de uma "possibilidade emocionante", mas insiste que, por enquanto, é necessária uma maior precisão nos resultados obtidos. “Estou convencido de que o teste não invasivo é uma grande promessa para o futuro, mas não acho que esteja pronto neste momento”, conclui. 
 
Encerramento do 9th International IVIRMA Congress 

Encerra hoje a nona edição do Congresso organizado pela IVIRMA Global, realizado pela primeira vez em formato online, devido à situação provocada em todo o mundo pela pandemia COVID-19. Foram cinco dias em que, além das tradicionais lectures, com as quais os melhores investigadores da Medicina da Reprodução apresentaram as últimas descobertas sobre o assunto, em formatos mais interativos e dinâmicos. 

Assim, foram incluídos diversos debates, realizados por especialistas, sobre os temas mais relevantes para o futuro da medicina da reprodução, e também workshops dirigidos a figuras importantes da Medicina Reprodutiva. Na ocasião, o público foi ampliado, abordando não só pessoal médico e da investigação, mas também outros perfis profissionais relacionados à infertilidade e medicina da reprodução, como psicólogos, médicos de família e geneticistas. 

 

 

 

 

Encontro virtual organizado pelo projeto IINNCare - Intervenções Inovadoras em Enfermagem Neonatal
Subordinado ao tema “Ligados pela Prematuridade”, o encontro, que se realiza, justamente, na semana em que se assinala o Dia...

“Separação Zero. Aja Agora! Mantenha juntos pais e bebés que nascem cedo demais” foi, de resto, o tema proposto pela European Foundation for the Care of Newborn Infants (EFCNI) para a comemoração, em 2021, do Dia Mundial da Prematuridade.

«Os resultados do inquérito levado a cabo pela EFCNI em mais de 56 países mostram que o impacto das restrições ao contacto dos pais com os seus bebés foi avassalador para as famílias», refere a organização do 1º Encontro IINNCare “Ligados pela Prematuridade”.

«A pandemia tem exigido um enorme e constante esforço de ajustamento das práticas, para poder, mesmo com as restrições de presença impostas durante a hospitalização, minimizar o impacto emocional da separação pais-bebé e garantir a capacitação dos pais. A inesgotável imaginação e criatividade dos enfermeiros e das equipas de saúde permitiu contornar muitos dos obstáculos ao contacto dos pais com o seu bebé. Algumas dessas novas práticas podem vir a ser alternativas úteis e viáveis, mesmo sem qualquer pandemia, nas situações em que a presença física de um ou de ambos os pais não é possível», sustenta a equipa de docentes/investigadores ligados ao projeto IINNCare, que integra Ananda Fernandes, Ana Perdigão, Manuel Gameiro e Jorge Apóstolo.

A ESEnfC/Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde está a assinalar, durante esta semana, o Dia Mundial da Prematuridade, com um conjunto de atividades, já iniciadas no dia 15 de novembro, que se estendem até dia 22. Mais de 75% das crianças prematuras podem ser salvas Estudantes da licenciatura, bem como do mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, levaram a cabo iniciativas de sensibilização da comunidade educativa para a prevenção dos nascimentos prematuros e suas complicações.

A prematuridade constitui, a nível global, a primeira causa de morte antes dos 5 anos de idade. Com tendência crescente, um em cada dez bebés, em média, nasce prematuramente em todo o mundo, o que corresponde a quinze milhões de recém-nascidos por ano. Destes, cerca de um milhão não irá atingir os cinco anos de idade.

A desigualdade nas taxas de sobrevivência, dependendo do ponto do globo onde se nasce, são alarmantes. Nos países de baixa renda, metade dos bebés nascidos com menos de 32 semanas de gestação irá morrer, enquanto nos países de alta renda quase todos terão chance de sobreviver. Contudo, mais de 75% dos bebés podem ser salvos com medidas simples e de baixo custo, como a assistência pré-natal, o contacto materno pele-a-pele e a amamentação. A implementação destas medidas permitirá prosseguir os resultados já alcançados, cumprindo o objetivo de acabar com as mortes evitáveis até 2030, integrado nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Hoje às 15h00
A enfermagem no século XX numa perspetiva de história comparada entre Portugal, Espanha e Brasil, constitui uma das matérias em...

Numa das sessões, às 15h00, e no âmbito do projeto estruturante de História e Epistemologia da Saúde e Enfermagem (UICISA: E - Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem/ESEnfC), através do estudo associado “História, Saúde e Género”, investigadores dos três países falarão da presença das mulheres enfermeiras nos conflitos bélicos no século XX, das primeiras escolas de enfermagem e da história da enfermagem nos regimes ditatoriais.

Subordinado ao tema geral “(Des)semelhanças nos percursos históricos da enfermagem no espaço ibero-americano”, o simpósio vai, ainda, debruçar-se sobre questões como as metodologias de investigação em História da Enfermagem (assunto da conferência inicial, às 9h30, pela professora da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Angélica de Almeida Peres), ou o “Ensino de Enfermagem: desde a aprendizagem prática à formalização em escolas e ao ensino universitário”, conferência final a proferir, às 16h45, pela professora da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, Lucília Mateus Nunes.

Destaque, também, para a mesa-redonda “História local e das instituições” (10h30), para a projeção do vídeo “140 anos a formar enfermeiros em Coimbra” (16h30), ou para a apresentação do livro "25 anos de regulação em Enfermagem, 96 perfis e trajetórias assinaláveis" (17h15), uma edição da SPHE.

Inserido no plano de atividades previstas pela ESEnfC para o ano de 2021, no âmbito dos 140 anos da instituição, o Simpósio Internacional de História de Enfermagem conta com a colaboração da Academia Brasileira de História da Enfermagem.

A sessão de abertura está agendada para as 9h00, com as aguardadas intervenções da Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, do coordenador da UICISA: E, João Apóstolo, do presidente da SPHE, Carlos Louzada Subtil, do vice-presidente da ANHE, Viriato Mascarenhas Moreira, e do coordenador do projeto estruturante de História e Epistemologia da UICISA: E, Paulo Queirós. Mais informações sobre o encontro em www.esenfc.pt/event/simposiohistoria2021

 

 

 

 

Saiba evitar os erros
Os antibióticos são um grupo de medicamentos usado para tratar infeções causadas por bactérias, não

Foi em 1928 que o jovem médico Alexander Fleming descobriu por acidente o primeiro antibiótico, a penicilina. Foi provavelmente a descoberta mais marcante da medicina. Pela primeira vez fomos capazes de vencer a “luta” contra bactérias causadoras de infeções, que eram na época a principal causa de morte.

Poucos anos depois, em 1942, Alexander Fleming ganhou o prémio Nobel da Medicina e no seu discurso alertou que o uso inapropriado dos antibióticos poderia tornar as bactérias mais fortes. E assim foi.

Com esta inovação, na era da dita Medicina Moderna, os médicos pensaram que tinha sido descoberta a solução para tratar definitiva e eficazmente todas as infeções bacterianas. E os Antibióticos, os salvadores da época, começaram a ser prescritos indiscriminadamente e para todos os tipos de infeção, causando a chamada resistência bacteriana, que fez das bactérias as “superbacterias multirresistentes” e sem antibiótico capaz de as tratar.

Quando temos uma infeção bacteriana os microrganismos que a causam vão-se multiplicando no nosso organismo, podendo sofrer algumas mutações. Ao tomarmos um antibiótico, mesmo que seja o mais adequado, existem sempre algumas bactérias que não são mortas e que se multiplicam e se tornam resistentes ao antibiótico tomado. Como resultado, numa infeção posterior, esse mesmo antibiótico já não é eficaz e tem que se tomar outro, de espectro mais alargado.

Com o uso incorreto e indiscriminado de antibióticos, as bactérias vão criando inúmeras resistências, sendo necessários antibióticos de largo espectro e de tratamento hospitalar para as tratar. Mas muitas vezes já não existem antibióticos que consigam debelar essas “superbacterias” e estamos novamente a morrer de infeções graves, exatamente como acontecia há 90 anos, no tempo de Alexander Fleming.

Existem algumas atitudes simples que devemos respeitar para tentar evitar que este problema de saúde pública continue a tomar esta dimensão:

  • Não utilize antibióticos sem serem prescritos pelo seu médico e apenas para infeções bacterianas;
  • Respeite a duração do tratamento e não páre de tomar mesmo que se sinta melhor;
  • Não tome antibióticos que restaram de tratamentos prévios;
  • Não guarde sobras de antibióticos em casa. Se sobrar entregue na farmácia;
  • Não se sinta mal tratado se o seu médico não prescrever antibióticos. Eles não tratam tudo, apenas infeções bacterianas. Não se esqueça que as infeções virais não cedem ao tratamento antibiótico e que se os tomarmos só aumentamos as resistências.

Ironia do destino, se achávamos que tínhamos descoberto a solução das infeções bacterianas, agora, pelo nosso próprio erro, estamos a chegar à era pós-antibiótico e praticamente já não temos antibióticos adequados para as tratar.

 

*Este artigo Médis foi elaborado com a colaboração da Dra. Ana Miranda

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Máscaras com tecido transparente
A Xula Mask doou máscaras transparentes a professores da Escola Básica Parque Silva Porto, em Benfica, Lisboa, que agora podem...

Criada em plena pandemia para facilitar a leitura labial, a marca de máscaras com tecido transparente Xula Mask fez a doação, no final de setembro, de máscaras a três professores titulares de turma, dois professores de Língua Gestual Portuguesa (LGP) e a três professores de educação especial.

A Escola Básica Parque Silva Porto conta com 49 alunos surdos e um total de 71 alunos com necessidades educativas especiais, que agora podem melhor comunicar com os seus professores, uma vez que as máscaras de tecido transparente permitem a leitura labial.

Segundo um estudo da revista científica Ear and Hearing, as máscaras transparentes facilitam a compreensão do discurso para pessoas com audição normal e melhoram em 10% a compreensão da linguagem no caso das pessoas surdas.

Já em 2020, num inquérito da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), 13,7% dos professores questionados alertava que professores e alunos deveriam usar máscaras transparentes para facilitar a compreensão da Língua Gestual Portuguesa.

“Ensinar uma turma de alunos bilingues, em tempo de pandemia, é um desafio para qualquer docente. A Língua Gestual Portuguesa implica, além dos gestos, toda uma expressão corporal e facial. Apesar de a Língua Gestual Portuguesa ser a primeira Língua para alunos surdos, é igualmente importante o desenvolvimento da oralidade. Com a pandemia, a expressão facial e a visão da boca, tornou-se impossível com uso obrigatório da máscara”, começa por referir Ana Margarida Gomes, professora titular de uma turma bilingue na Escola Parque Silva Porto.

“Durante os dois anos de pandemia, foram surgindo no mercado algumas possíveis soluções para o ensino de alunos surdos, mas nenhuma se mostrou eficaz, até ao surgimento da Xula Mask. O uso da Xula Mask no ensino de alunos surdos veio permitir tudo aquilo que uma máscara normal nos impediu: trabalhar a oralidade, as expressões faciais e a comunicação com toda a comunidade surda, na escola (alunos, docentes e auxiliares). Como docente da uma turma de alunos bilingues, fiquei muito satisfeita, como o surgimento da Xula Mask: consigo ensinar melhor os meus alunos e comunicar com a restante equipa que trabalha comigo”, acrescentou.

“Desde a sua génese que o objetivo da Xula Mask é defender a inclusão. Estamos muito felizes por ajudar a Escola Básica Parque Silva Porto a melhorar a inclusão dos seus alunos, munindo os professores com as melhores ferramentas para comunicarem dentro da sala de aula”, sublinha, por seu turno, Ricardo Correia, representante da Xula Mask em Portugal.

A Xula Mask foi concebida para pessoas surdas que precisam de ler os lábios. É ainda essencial para pessoas autistas, com demência ou doença de Alzheimer que ficam facilmente desorientadas quando não podem ver o cuidador.

A Xula Mask garante proteção de nível 2, cumpre a nova normativa europeia CWA 17553 e a especificação UNE 0065/2020, com eficácia de filtro de aerossóis superior a 96% e eficácia de filtro de partículas superior a 95%. Tem ainda um novo tratamento repelente de água de alta tecnologia, melhorando as taxas de impermeabilidade e, portanto, a segurança do utilizador contra gotas externas potencialmente contaminantes.

Feita de um têxtil reutilizável, esta máscara pode ser lavada 40 vezes. Mesmo após 40 lavagens, mantém uma eficácia de proteção de 86%. Pode ser lavada à mão ou na máquina, e seca com um secador para reativar o revestimento protetor. Por ser um têxtil altamente respirável, evita a condensação e embaciamento dos óculos.

Em colaboração com a empresa suíça HEIQ, a máscara dispõe da tecnologia antiviral VIROBLOCK como revestimento final. Esta inovação testada em laboratórios europeus neutraliza a ação de germes, vírus e bactérias em 99,9% num período máximo de 10 minutos.

Recentemente, a Xula Mask associou-se à FPAS - Federação Portuguesa das Associações de Surdos e atribui um desconto de 10% à comunidade surda na compra de máscaras transparentes, doando ainda 1 euro por cada unidade vendida em Portugal.

Dia Europeu do Antibiótico
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Fundação Calouste Gulbenkian promovem hoje Dia Europeu do Antibiótico, a sessão “Reduzir...

O evento, com início às 14h30, no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, contará com a presença da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales. 

O combate às infeções hospitalares tem um impacto direto não só na morbimortalidade, mas também na redução do consumo de antibióticos e da emergência de estirpes bacterianas resistentes e na diminuição de custos hospitalares. 

Na sequência de um trabalho conjunto, será assinado um Memorando de Entendimento entre a DGS, através do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), e a Fundação Calouste Gulbenkian para o desenvolvimento e implementação de dois projetos nesta área. 

Um deles é o “Desafio STOP Infeção Hospitalar 2.0”, que será implementado pela DGS/PPCIRA, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Institute for Healthcare Improvement, em 12 instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nos próximos três anos. O objetivo é replicar o Desafio STOP Infeção Hospitalar, que permitiu reduzir as infeções hospitalares em mais de 50% em 19 hospitais nacionais, entre 2015 e 2018. 

Será ainda desenvolvido o “Desafio Boas Escolhas, Melhor Saúde”, em que a Fundação Gulbenkian e a DGS/PPCIRA pretendem acelerar em 20% a diminuição da sobreutilização de antibióticos em cuidados de saúde primários e hospitalares do SNS. 

O PPCIRA foi criado em fevereiro de 2013, com o estatuto de programa de saúde prioritário da DGS, com o objetivo de reduzir a taxa de infeções associadas a cuidados de saúde, promover o uso correto de antibióticos e reduzir a taxa de microrganismos resistentes a estes fármacos, garantindo a sustentabilidade da efetividade dos antibióticos. 

Através da sua estrutura vertical de gestão do Programa, nomeadamente dos seus grupos regionais, nas Administrações Regionais de Saúde, e locais, nas unidades prestadoras de cuidados, o PPCIRA tem conseguido alcançar vários objetivos. Entre eles, a crescente adesão de profissionais de saúde à higiene das mãos, redução de incidência de infeções associadas a cirurgia de joelho e anca, redução de infeções adquiridas em unidades de cuidados intensivos, redução de uso de antibióticos mais associados à emergência de resistência bacteriana e redução da taxa de resistência na maioria das bactérias monitorizadas. 

Curso online dia 24 de novembro
A GS1 Portugal, organização neutra e sem fins lucrativos, que atua na melhoria da eficiência de diferentes setores, entre eles...

Várias entidades mundiais, entre as quais a Organização Mundial de Saúde, têm vindo a alertar para a importância da codificação e rastreabilidade de medicamentos e dispositivos médicos, com vista a assegurar a segurança do paciente.

Neste contexto, esta formação, que se destina a associados e a não associados da GS1 Portugal, tem como principal objetivo dar a conhecer aos participantes o sistema de standards da organização e, em especial, as particularidades da cadeia de abastecimento para parafarmácias de retalho.

Neste curso serão abordados temas como a codificação de unidades logísticas - paletes monoproduto e multiproduto, caixas não colocadas em paletes e caixas monoproduto e multirreferência – e as vantagens da implementação de um sistema homogéneo e com base em standards na cadeia de abastecimento para parafarmácias de retalho.

Para informação adicional e inscrição gratuita neste curso, por favor aceder a este formulário ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

Para colaboradores e famílias
A Sonae e a Unilabs acabam de inaugurar o Health & Nutrition Lab, um novo espaço de saúde e bem-estar localizado no Sonae...

O Health & Nutrition Lab oferece serviços de análises clínicas, de enfermagem e a possibilidade de realização de outros exames de diagnóstico, como por exemplo eletrocardiogramas, testes covid-19 ou exames de anatomia patológica. O novo espaço aposta, também, na inovação ao serviço dos utilizadores, como é o caso da experiência de realidade virtual proporcionada aos utentes durante as recolhas de sangue. 

Luis Menezes, CEO da Unilabs Portugal salienta que “é a primeira vez que instalamos um posto com este portfolio de serviços alargado dentro uma empresa. Desenhámos um modelo inovador e de elevada conveniência para os colaboradores. Esta parceria com a Sonae está alinhada com o propósito da Unilabs de criar um ecossistema de saúde, apostando na prevenção, num serviço diferenciado e focado nas necessidades individuais de cada cliente”. 

Marco Aurélio Nunes, Administrador da Sonae FS Gestão de Fundos de Investimento, realça que “No Sonae Campus, estamos empenhados em facilitar o dia-a-dia dos colaboradores e respetivas famílias. Por isso, disponibilizamos o acesso fácil e cómodo a mais de uma dezena de serviços essenciais ao dia-a-dia, com condições exclusivas. A criação do Health & Nutrition Lab, através da parceria inovadora com a Unilabs, é mais uma iniciativa importante para cumprir este objetivo”.

O Health & Nutrition Lab funciona de segunda a sexta-feira, entre as 7h30 e as 12h30. A realização de colheitas de análises clínicas não necessita de marcação prévia, e os colaboradores do Sonae Campus e as suas famílias beneficiam de condições privilegiadas, podendo também usufruir de uma experiência de realidade virtual durante a recolha de sangue, com conteúdos 3D adaptados a adultos e crianças. 

O Sonae Campus é a sede do Grupo e o principal pólo das empresas Sonae, com uma área total de 32,5 hectares onde trabalham cerca de 3.100 colaboradores. O Sonae Campus distingue-se pela variedade de serviços disponibilizados aos colaboradores, que visam facilitar o seu dia-a-dia e contribuir para o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A oferta inclui espaços de desporto (ginásio, campo de futebol e campos de padel), de lazer (bicicletas, jardins e espaços de convívio), serviços de conveniência (lavandaria, quiosque, arranjos de costura, receção de encomendas, lavagem de automóveis e entregas de produtos farmacêuticos) e serviços de bem-estar, como o Beauty Lab ao qual se junta agora o Health & Nutrition Lab. 

 

Em 2017 morreram em Portugal mais de 13 000 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco,
O vício de fumar tem repercussões clínicas, sociais, económicas e até psicológicas que condicionam a

As ocasiões podem ser diversas. Um aniversário, o nascimento de um filho ou de um neto… Muitas vezes quando estamos doentes, não apetece fumar. Isto surge em situações agudas como uma simples gripe, ou na necessidade de internamento eletiva para uma cirurgia programada.

A principal complicação da cessação tabágica abrupta manifesta-se por sintomas de privação inespecíficos. Sintomas como ansiedade, irritabilidade ou agitação, alteração do apetite, sintomas depressivos e disforia, podem condicionar riscos para o doente ou prolongar o internamento.

A abordagem em internamento pode ser simplesmente prevenir e tratar a privação ou iniciar, no fumador motivado, um programa de cessação tabágica. No primeiro caso é habitual propor ao doente a terapêutica de substituição com adesivos de libertação de nicotina de longa duração de forma a prevenir a síndrome de abstinência. No caso do cliente estar medicado com terapêutica em ambulatório para a cessação tabágica, esta deverá ser continuada no internamento.

A terapêutica da síndrome de abstinência pode ainda passar pela terapêutica com ansiolíticos e antidepressivos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
poliposenasal.pt é o novo site da Sanofi Genzyme
A Sanofi Genzyme acaba de lançar o primeiro website sobre Polipose Nasal com o objetivo de divulgar informação credível e de...

A Polipose Nasal é uma patologia que pode aparecer a qualquer pessoa, contudo é mais comum no sexo masculino e a sua prevalência aumenta com a idade, sendo geralmente diagnosticada a partir dos 40 anos, com uma incidência na ordem dos 12%.

A rinossinusite crónica com polipose nasal, comumente conhecida como Polipose Nasal, é uma doença benigna, que surge na mucosa da cavidade nasal e nos seios paranasais provocando o desenvolvimento de pólipos nasais, isto é, um pequeno tumor benigno, em forma de gota ou uva.

Apneia, espirros, congestão nasal, obstrução nasal, drenagem de líquido pela garganta, dores faciais, secreção nasal excessiva ou perda do olfato são alguns dos sintomas provocados pela rinossinusite crónica com polipose nasal.

Assim, o website poliposenasal.pt assume-se como uma ferramenta importante de informação e de apoio aos doentes com a patologia. Visa ainda sensibilizar para a patologia, reforçando a necessidade de procura por um médico especialista que possa acompanhar o doente para um melhor controlo da doença.

Saiba mais em:  https://www.poliposenasal.pt/

 

 

 

Automatiza e simplifica as tarefas mais morosas
A GE Healthcare anunciou o lançamento do Revolution Ascend, um sistema de tomografia computadorizada que, graças à aplicação de...

A apresentação teve lugar em Portugal, durante o XIX Congresso Nacional da ATARP (Associação de Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear). O novo sistema de TAC conta com uma suite de inteligência artificial que automatiza e simplifica as tarefas mais morosas, como o correto posicionamento do paciente, para aumentar a eficiência operacional e libertar tempo para que os profissionais possam prestar cuidados mais personalizados a mais pacientes.

"A parte mais demorada num TAC não é o scan em si, mas os restantes procedimentos", explica Timothy P. Szczykutowicz, Ph.D., diretor de operações clínicas e do Projeto do Protocolo CT na Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, “ num típico exame  de 10 a 30 minutos, o scan leva apenas uns minutos sendo o resto do tempo dedicado ao posicionamento do paciente e a identificação dos protocolos e configurações corretas, para além da reconstrução das imagens e da realização do relatório. Historicamente, são processos manuais sujeitos a erro humano; a AI oferece novas oportunidades para automatizar os fluxos de trabalho e acelerar os exames com os mesmos ou melhores resultados".

"São estes benefícios para os profissionais de saúde, como a facilidade de utilização, a precisão no diagnóstico, a comodidade e rapidez dos procedimentos para os pacientes, em suma, benefícios para todo o sistema de saúde, que nos levaram a lançar este equipamento em Portugal, e a apresentá-lo no Congresso da ATARP", diz Rui Costa, Diretor Geral da GE Healthcare em Portugal.

Características do novo sistema de TAC

Com um anel de 75 cm diâmetro, cobertura do detetor de 40 mm, e uma posição mais baixa da mesa, o novo sistema de TAC foi concebido para acomodar pacientes com elevado índice de massa corporal (IMC), bem como casos de trauma cuja manipulação seria extremamente delicada com um pórtico de tamanho mais pequeno.

Em conjunto, as características com base na Inteligência Artificial racionalizam todo o processo de CT, agilizando o posicionamento do paciente com 94% de precisão na centragem dentro de +/- 2 cm e sugerindo protocolos com 90% de precisão.

Por outro lado, automatizam e otimizam os fluxos de trabalho com uma redução de 66% no número de cliques; poupam 56% de tempo na configuração do scan e 21% para todo o exame, reduzem o ruído da imagem até 91% com a mesma dose e melhoram a resolução espacial até 2 vezes com a mesma qualidade de imagem.

O novo sistema de TAC utiliza também uma rede neural profunda dedicada para gerar imagens de alta qualidade e melhorar a confiança nos resultados numa vasta gama de aplicações clínicas - como cabeça, corpo inteiro e cardiovascular, para pacientes de todas as idades.

Ao longo de quase 50 anos, a Tomografia Computadorizada provou ser um instrumento de imagiologia vital para o diagnóstico do cancro, AVC, patologias cardíacas e outras doenças. No entanto, à medida que aumenta o volume dos procedimentos de TC, que atingiram um máximo histórico antes da pandemia COVID-19, aumenta também a necessidade de otimizar os protocolos de CT.

 

Uma iniciativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
“O idoso no centro do cuidado: respostas e soluções” é o tema do Iº Congresso Internacional de Cuidados Continuados e...

Com um vasto painel de oradores de diferentes áreas, académicas e profissionais, estarão em discussão questões como alguns aspetos sociológicos como a solidão no idoso, aspetos epidemiológicos da doença no idoso, as abordagens não-farmacológicas em cuidados paliativos, a dor crónica nos cuidados continuados e o apoio institucional ao idoso, entre outros.

Para Marília Dourado "falar de cuidados paliativos não é falar só e apenas de pessoas que estão a morrer, uma vez que os CP ao assegurarem um melhor controlo de sintomas, recorrendo às práticas mais adequadas, proporcionam alívio do sofrimento, conforto e qualidade de vida desde o diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida, causadora de grande sofrimento, muitas vezes avançada, até ao fim da vida. Devem, por estas razões ser oferecidos o mais precocemente possível no decurso da doença, em conjunto com as medidas terapêuticas, pelo que não se destinam apenas aos doentes em fase final de vida. Em Cuidados paliativos recorre-se a outras estratégias com as quais, principalmente, se procura o controlo do sofrimento, e a promoção do conforto, do bem-estar e, porque não dizê-lo, da satisfação - dentro do que é possível – no tempo de vida que ainda resta, quer dos doentes quer das suas famílias".

Para a maioria das pessoas falar de cuidados continuados e paliativos é falar do alívio da dor, mas para Marília Dourado este é um processo que que vai muito além dos cuidados de saúde e do apoio social. “É todo um processo de intervenções sequenciais, devidamente planeadas e coordenadas que, tendo em consideração as limitações do doente, nos diversos planos, visam promover a sua autonomia e melhorar a funcionalidade através da reabilitação, readaptação e reinserção social e familiar, sempre que possível”.

Segundo o último Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos, apresentado pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos (CNCP), “é hoje internacionalmente reconhecido que, quando aplicados precocemente, os Cuidados Paliativos (CP) trazem benefícios para os doentes e suas famílias, diminuindo a carga sintomática dos pacientes e a sobrecarga dos familiares”.

Organizado pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento de Cuidados Continuados e Paliativos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, o debate está aberto a todos os que formal ou informalmente, individual ou coletivamente, se interessam ou se dedicam a esta temática.

O evento surge na senda de debates e reflexões crescentes sobre a premência no conhecimento relativo à prestação destes cuidados em particular que, de alguma forma, toca a todos, e à necessidade de apoio na saúde, em geral. Contamos com representantes do sector privado e social do estado para um debate que se espera vivo e enriquecedor, terminado o primeiro dia de trabalhos com a apresentação pública do NUVEM - Núcleo Universitário Voluntariado de Estudantes de Medicina, a cargo dos estudantes envolvidos no projecto, igualmente dinamizado pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento de Cuidados Continuados e Paliativos da FMUC.

Inscrições disponíveis em https://surveys.uc.pt/index.php/273559?lang=pt

 

 

Processo de rebranding
O Grupo Lusíadas Saúde avança com um processo de rebranding da Clínica Lusíadas Sacavém, que passa a designar-se a partir de...

Este rebranding surge no âmbito de um vasto plano de reorganização das unidades de saúde Lusíadas que integram o Cluster de Lisboa, a concretizar ao longo das próximas semanas, e traduz o forte compromisso do Grupo com o sistema nacional de saúde.

A Clínica Lusíadas Oriente conta com uma vasta equipa de profissionais especializados, permite o acesso a consultas e exames de diagnóstico das diferentes especialidades médicas e dispõe agora de um horário ainda mais alargado. Com mais de 8.500 metros quadrados, esta unidade de saúde tem 35 gabinetes de consultas, 45 salas de exames e uma sala de pequena cirurgia.

“A Lusíadas Saúde considerou que seria fundamental reforçar a oferta na zona oriental da cidade de Lisboa, uma das áreas geográficas que mais população ganhou nos últimos anos. Temos vindo a apostar nos conceitos de proximidade e comodidade, cada vez mais valorizados pelos nossos Clientes, e a reforçar o investimento no projeto clínico da atual Clínica Lusíadas Oriente”, explica Nuno España, Administrador das Clínicas Lusíadas Lisboa.

Este processo de rebranding integra a campanha transversal ao Grupo Lusíadas Saúde que comunica a reorganização das unidades do Cluster sob o mote “Lisboa em boas mãos. Em mãos Lusíadas”.

 

Opinião
Cada vez mais pessoas procuram um estilo de vida baseado no consumo de produtos naturais, saudáveis,

Ouvimos diariamente sobre a necessidade de reduzir a utilização de plástico, de comer menos carne e de aprender a viajar de forma mais sustentável, por exemplo. Mas talvez menos conhecidos sejam os impactos das nossas escolhas no que diz respeito a cuidados de saúde.

A Homeopatia é, indiscutivelmente, uma das opções mais ecológicas atualmente disponíveis. É um método terapêutico que não contém produtos químicos, uma vez que tudo o que está contido nos seus medicamentos é de origem natural (animal, vegetal ou mineral), apresentando-se seguro para as pessoas e para o planeta.

O processo de fabrico de medicamentos homeopáticos tem um impacto muito reduzido a nível ambiental. A diluição/sucussão repetida envolvida no processo de fabrico significa que, literalmente, milhares de doses podem ser feitas a partir de uma única amostra da substância original, não existindo passagem de resíduos para a cadeia alimentar ou para o ambiente. Ao contrário dos medicamentos convencionais, a toma de medicamentos homeopáticos não gera descargas complexas a eliminar pelas estações de tratamento de água.

Quanto mais conhecemos e utilizamos a Homeopatia, mais evidente se torna o lugar que esta terapêutica está destinada a ocupar nos cuidados de saúde. É um tratamento que não é “anti”, que não vai contra os fenómenos fisiológicos. Pelo contrário, acompanha-os. Em paralelo, responde à crescente procura por naturalidade da parte dos doentes: respeito pela fisiologia, ausência de moléculas químicas na dose ponderal e ausência de efeitos tóxicos para o organismo.

Estas características permitem que os medicamentos homeopáticos sejam prescritos ou aconselhados por profissionais de saúde a todos os doentes, desde os mais novos até aos mais velhos: mulheres grávidas, crianças, idosos. E por todas estas razões, pode-se afirmar que os medicamentos homeopáticos são dos medicamentos mais seguros com que um médico e um doente podem contar.

A Homeopatia oferece, assim, uma solução segura, de baixo custo e eficaz, ocupando lugar num futuro com cuidados de saúde mais sustentáveis e integrados, deixando as abordagens convencionais para quando elas são mais necessárias e valiosas.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
9th International IVIRMA Congress, presente e futuro da Medicina da Reprodução
A reativação ovárica é uma opção promissora para pacientes com uma reserva ovárica diminuída e com mau prognóstico, com...

À medida que as mulheres adiam o momento de serem mães devido a fatores demográficos e socioeconómicos, o envelhecimento reprodutivo e a disfunção ovárica associada tornam-se causas cada vez mais comuns de infertilidade. Com a idade, os óvulos diminuem qualitativa e quantitativamente, causando frequentemente problemas reprodutivos.

“É importante observar que os distúrbios do envelhecimento estão frequentemente associados à disfunção mitocondrial, assim como às alterações na ovogénese – processo de formação das células sexuais femininas – e na embriogénese – formação e desenvolvimento do embrião”, aponta o Dr. Emre Seli, Diretor de Investigação do IVI nos Estados Unidos da América.

Partindo deste contexto, o Dr. Seli apresenta na nona edição do Congresso IVIRMA um estudo que explora o papel da disfunção mitocondrial no envelhecimento ovárico e as possíveis formas de explorar os mecanismos mitocondriais para abrandar ou reverter as mudanças relacionadas com a idade nas gônadas femininas – glândula genital que é responsável pela produção de células reprodutivas.

“As mitocôndrias são organelas muito especiais e importantes que desempenham um papel fundamental no metabolismo celular. Além disso, têm o seu próprio DNA mitocondrial e estiveram implicadas durante muito tempo no envelhecimento somático. A hipótese da qual os cientistas partiram era que o DNA mitocondrial sofreria mutações com o tempo, o que tornaria a produção de proteínas derivadas do DNA mitocondrial menos eficiente e, uma vez que a célula perdesse a capacidade de gerar energia de forma eficaz, envelheceria mais rápido”, comenta o Dr. Seli.

Embora essa hipótese seja sólida e tenha sido apoiada por modelos animais, geralmente não é uma causa comum de envelhecimento de células somáticas em humanos.

Desde então, muitas outras teorias surgiram sobre como as mitocôndrias podem afetar a saúde e o envelhecimento das células. Alguns sugerem que problemas de fusão mitocondrial – entendo por fusão que as mitocôndrias se encontram ou se fundem – ou os problemas derivados do stress das mitocôndrias podem acelerar o envelhecimento. Na

verdade, esse cenário foi observado em testes em animais, causando o envelhecimento ovárico acelerado e danificando a reserva”, explica o Dr. Seli.

Além disso, as mitocôndrias têm sido utilizadas como ferramentas de diagnóstico medindo o número de cópias de DNA mitocondrial como um prognóstico da saúde e da viabilidade do embrião.

Até o momento, não há solução para a aceleração do envelhecimento ligada às mitocôndrias, mas o IVI lidera uma linha de investigação que pode ser uma alternativa.

“Da mesma forma, a substituição mitocondrial foi usada, retirando mitocôndrias autólogas das células mãe da paciente e colocando-as na fonte com uma finalidade potencialmente rejuvenescedora, embora um estudo do IVI Valencia tenha mostrado que essa abordagem ainda não é conclusiva”, comenta o Dr. Seli.

Reativação ovárica: Uma opção viável para reverter o envelhecimento ovárico

Um dos temas que recentemente tem despertado maior interesse na área reprodutiva é o Envelhecimento Ovárico. Sabemos que aproximadamente 1 em cada 100 mulheres com menos de 40 anos sofre de falência ovariana prematura (POI, nas suas siglas em inglês). Essa situação impede-as de conceber um bebé com os seus próprios óvulos, tendo indicação para fazer tratamentos com óvulos doados para satisfazer o seu desejo de ser mãe.

Aqui torna-se importante o estudo apresentado neste Congresso pelo Professor Antonio Pellicer, Presidente e CEO do IVI, sobre a Reativação Ovárica, uma opção viável e eficaz para essas pacientes.

“Nos últimos anos, o nosso grupo de investigação concentrou-se no desenvolvimento de novas alternativas para pacientes com reserva ovárica diminuída, cuja única opção era a doação de óvulos. Os nossos estudos anteriores mostram que o transplante autólogo de células mãe ováricas foi capaz de otimizar o crescimento dos folículos existentes, permitindo gestações e nascimentos de bebés de pacientes com baixa resposta ovárica e com mau prognóstico reprodutivo”, explica o Prof. Pellicer.

Num esforço para projetar uma técnica mais eficiente, mas também menos invasiva, o IVI desenvolveu um estudo experimental para testar a capacidade de diferentes fatores segregados pelas células mãe para reativar os ovários.

“Também testámos outros fatores contidos nas plaquetas, que são a base do tratamento com PRP (Plasma Rico em Plaquetas) proposto para mulheres com insuficiência ovárica. Neste estudo observamos que diferentes fontes de plasma ou fatores de células mãe ou plasma do sangue do cordão umbilical foram capazes de induzir diferentes graus de vascularização ovárica local, proliferação celular, reduzindo a apoptose e finalmente promovendo o crescimento folicular em ratos com ovários danificados”, revela o Prof. Pellicer.

Colóquio
Três conferências e dois painéis de discussão, além de um período de comunicações livres, compõem o “III Colóquio Internacional...

Com o propósito de «discutir a vulnerabilidade das pessoas, as formas como nos podemos organizar para minimizar a vulnerabilidade, mesmo em tempos de pandemia, e de como podemos utilizar a comunicação e a relação interpessoal para melhor cuidar cada pessoa na sua individualidade», os trabalhos do colóquio – cuja sessão de abertura, pela Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, está marcada para as 9h15 – começam com a conferência “Metáforas baseadas em dados rigorosos pelo tratamento da diabetes” (9h30), a proferir por Fabrizio Macagno e Maria Grazia Rossi, da Universidade Nova de Lisboa.

O colóquio, em formato misto (sessão presencial nas instalações do Polo B, em São Martinho do Bispo, e videoconferência via Zoom), prossegue com duas outras conferências: “A narrativa no cuidar” (10h15), por Susana Magalhães, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto; e “Cuidados centrados nas pessoas” (11h30), por Joakim Öhlén, do University of Gothenburg Centre for Person-centred Care, na Suécia.

No período da tarde, surge, logo pelas 14h00, o painel “Cuidado em tempos de pandemia”, com os contributos de Isadora Vasques P. Rusga, Andreia Sofia Ferreira Gomes e Ângela Rosa Pereira de Jesus (do Agrupamento e Centros de Saúde da Amadora), bem como de Célia Maria Pessoa Manso, Helena Dias Pires e Isabel Maria Lucas dos Santos (do CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra).

Maria da Conceição Bento, diretora-geral do Ensino Superior e docente da ESEnfC, está de volta às iniciativas da instituição onde leciona e a que presidiu, ao participar, pelas 15h30, no painel “Cuidar”. Intervêm, também, Paula Diogo (Escola Superior de Enfermagem de Lisboa) e Maria da Conceição Alegre (ESEnfC).

Mais informações sobre o colóquio, cuja sessão de encerramento ocorrerá pelas 17h30, podem ser consultadas a partir do sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/cifc3.

 

 

 

Iniciativa organizada pela Angelini Pharma
O projeto “+ Segura” um sistema de apoio à gestão terapêutica, dirigido a profissionais de saúde, e a reportagem “Todos os...

O projeto “+ Segura”, distinguido com o primeiro prémio no valor de 10 mil euros, é um sistema de apoio à gestão terapêutica, dirigido a profissionais de saúde, que procura aumentar a eficácia e segurança no processo de gestão terapêutica e foi desenvolvido por estudantes da Universidade NOVA de Lisboa - NOVA Medical School. O sistema + Segura traz a vertente inovadora de integrar automaticamente toda a informação do utente, tornando-a acessível a todos os profissionais de saúde, complementando os atuais sistemas de prescrição. Em simultâneo, o projeto sugere também o desenvolvimento de uma aplicação móvel para utentes, que fomente o papel ativo destes na gestão da sua medicação e aumento da literacia em saúde.

Em segundo lugar ficou o trabalho ReCov19 - Recovery from COVID-19, um projeto comunitário totalmente gratuito e adaptado ao contexto atual de telerreabilitação que procura garantir o distanciamento imposto pela pandemia, providenciando uma reabilitação respiratória viável dos utentes, feito por estudantes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal. Recebeu um prémio no valor de 5 mil euros.

 A estes dois projetos vencedores junta-se o trabalho “Sistema Colaborativo para gestão e monitorização de cuidados de saúde no domicílio através de uma app/ plataforma digital e algoritmos inteligentes”, vencedor da votação do público, dos estudantes do Instituto Politécnico de Braga. Este projeto tem em vista a possibilidade de digitalizar, automatizar e otimizar o processo operacional e de gestão de visitas domiciliárias, capacitando as entidades de saúde com ferramentas digitais e inteligência artificial.

Do júri da edição dos Prémios AUA! deste ano fizeram parte Ana Paula Martins, Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Telo de Arriaga – Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da Direção Geral da Saúde e Miguel Xavier – Subdiretor, Presidente do Conselho Científico e Professor Catedrático da Nova Medical School. Os critérios de avaliação dos mais de 100 projetos a concurso foram a inovação, criatividade, metodologia utilizada, pertinência do projeto e a viabilidade da sua implementação.  

Paralelamente à realização dos Prémios AUA!, decorreu também a 4.ª edição do Prémio de Jornalismo e a Conferência “Reflexões AUA! Como será o futuro pós pandemia”.

O Prémio de Jornalismo também foi ligado ao tema “Soluções de Crises em Saúde: Identificar, gerir e cuidar” e o trabalho vencedor foi o da jornalista Inês Moura Pinto, enquanto ainda trabalhava no Jornal Público, com a reportagem “Todos os minutos e estímulos contam na luta contra a demência. A pandemia roubou alguns a Regina e Rosa” que abordou a preocupante prevalência da demência em Portugal e de que forma é que esta foi prejudicada a nível de diagnóstico e tratamento, devido à pandemia da covid-19. O trabalho focou-se numa solução criada pelo Complexo de Neurointervenção da Cruz Vermelha, em Vila Nova de Gaia, para melhorar a vida destes utentes durante o confinamento. A vencedora recebeu um prémio no valor de 2.500€.

A entrega dos prémios foi feita ontem, durante a tarde, numa Cerimónia que teve lugar no Teatro Thalia em Lisboa, onde decorreu também a Conferência “Reflexões AUA! Como será o futuro pós pandemia”. Nesta Conferência, foi feita a apresentação de um estudo sobre “Necessidades não atendidas e soluções para crises em saúde em Portugal”.

Todos os trabalhos vencedores e finalistas da 12.ª edição do Angelini University Award e da 4.ª edição do Prémio de Jornalismo serão disponibilizados no website da Angelini Pharma, como forma de agradecimento e reconhecimento a todos os participantes inscritos, aqui: https://www.angelinipharma.pt/.

 

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