World Antimicrobial Awareness Week 2021
Vírus e bactérias estão cada vez mais resistentes, dificultando os tratamentos das infeções. O uso indevido de medicamentos é...

De 18 a 24 de novembro, celebra-se a World Antimicrobial Awareness Week (WAAW), uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que este ano se baseia no mote ‘Espalhe a Consciencialização, Pare a Resistência’ (‘Spread Awareness, Stop Resistance’), e pretende consciencializar toda a população - desde políticos, profissionais de saúde e público em geral-, para a resistência antimicrobiana.

Vírus, bactérias, e fungos têm capacidade de adaptação pela ocorrência de alterações genéticas, à semelhança do que tem acontecido com o aparecimento de novas variantes do vírus SARS-CoV-2. Essas modificações podem fazer com que estes agentes microbianos fiquem resistentes aos medicamentos que usamos, que deixam de ter o efeito desejado. As infeções tornam-se, por isso, mais difíceis de curar, aumentando o risco de se espalharem pela população.

 A utilização excessiva de antibióticos – na medicina, na higienização dos espaços, nos alimentos, na pecuária, na agricultura – favorece o aparecimento de variantes resistentes, com risco muito acrescido para a saúde pública. A resistência bacteriana aos antibióticos convencionais aumentou drasticamente nas últimas décadas, dificultando o tratamento eficaz de infeções causadas por bactérias resistentes a medicamentos. Aliás, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), estima-se que a cada ano, só na União Europeia, mais de dois milhões de pessoas fiquem infetadas com bactérias resistentes, das quais 25.000 acabam mesmo por morrer.

 Esta situação tem impulsionado a pesquisa por novos agentes antibacterianos eficazes, por todo o mundo. Em Portugal, o Instituto de Medicina Molecular (iMM) dedica-se à investigação de possíveis medicamentos que atuam como antivirais e como antibacterianos, duas áreas em que a resistência se faz notar. Na frente viral, o iMM está a desenvolver o projeto NOVIRUSES2BRAIN, coordenado pelo Professor Miguel Castanho, cujo objetivo é desenvolver fármacos menos suscetíveis a criar resistência aos vírus, ao atacarem os vírus em pontos onde a sua adaptação é muito difícil. Na frente bacteriana, o grupo de investigadores pretende desenvolver antibióticos que eliminem bactérias, mesmo quando estas se escondem em “fortalezas” que elas próprias constroem, chamadas biofilmes. De acordo com o NIH - National Institutes of Health, dos EUA, 80% das infeções crónicas em humanos estão associadas à formação de biofilmes.

 Para Miguel Castanho, investigador principal do iMM e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, “pretendemos desenvolver novos medicamentos, neste caso, péptidos com ação antimicrobiana (antiviral e antibacteriana) e que potencialmente sejam capazes de ultrapassar a resistência antimicrobiana que se tem verificado em alguns dos medicamentos existentes atualmente. O carácter inovador dos nossos potenciais medicamentos deve-se ao facto de estes se ligarem a outras estruturas celulares diferentes do mecanismo de ação tradicional dos medicamentos convencionais”.

 

Menos dor no pós-operatório, internamento mais curto, regresso à atividade mais rápido
No mês de sensibilização para o Cancro do Pulmão, a equipa de Cirurgia Torácica do Instituto Português de Oncologia do Porto ...

De acordo com o IPO Porto, trata-se de uma uma abordagem muito menos invasiva, que levou à evolução do tratamento por cirurgia e à melhoria da qualidade de vida do doente oncológico. Este ano já foram realizadas mais de 200 cirurgias VATS.

“Esta é uma opção estratégica muito mais benéfica para o doente no tratamento das patologias do foro de cirurgias torácica, em particular, no tratamento do cancro do pulmão em estadios cirúrgicos precoces”, explica Gonçalo Paupério, Diretor do serviço.

Os benefícios da VATS para o doente passam por um processo com menor dor no pós-operatório, internamento mais curto, regresso à atividade diária normal mais rápido, melhor resultado estético e funcional, menor uso de analgésicos e de ocorrência de dor crónica e melhor da qualidade de vida.

A cirurgia torácica é a especialidade que se ocupa do diagnóstico e tratamento, em pediatria e no adulto, de doenças do pulmão, mediastino, parede torácica e pericárdio.

“Pretendemos tornar o serviço de Cirurgia Torácica, que está integrado na equipa multidisciplinar da Clínica do Pulmão, num centro de referência e confiança para os doentes e uma escola de cirurgia torácica para as próximas gerações de cirurgiões”, conclui Gonçalo Paupério.

O IPO do Porto introduziu a técnica em 2019, mas foi durante o ano de 2020 que o serviço de Cirurgia Torácica consolidou o programa de VATS. Num total de 262 cirurgias realizadas nesse ano, 73.3% dos doentes teve acesso a este tipo de abordagem. Este ano já foram realizadas mais de 200 cirurgias VATS. O IPO do Porto, em conjunto com o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), oferece também este tipo de abordagem em doentes em idade pediátrica.

 

 

Grupo Lusíadas Saúde reforça investimento na inovação com aquisição de “robô”
Maior rapidez, mais precisão, melhor recuperação e menos sequelas. Estes são os grandes benefícios da cirurgia robótica,...

Sendo uma técnica que combina a cirurgia minimamente invasiva tradicional, como a laparoscópica, com a utilização de um dispositivo robotizado, a cirurgia robótica apresenta vantagens a todos os níveis, como uma incisão mais precisa e uma recuperação mais rápida no pós-operatório, no caso dos procedimentos menos invasivos.

É através do sistema Da Vinci, a plataforma robótica que permite este tipo de intervenções, que a Lusíadas Saúde aposta nesta abordagem cirúrgica, que pode ser aplicada em várias áreas, sendo altamente recomendável para o tratamento do cancro da próstata ou do reto, em cirurgias urológicas ou gastrointestinais.

“Houve uma aposta muito importante na formação e na integração de um conjunto vasto de especialidades, desde a cirurgia torácica, a urológica, a ginecológica ou a cirurgia geral, que inclui a parte colorretal que é frequentemente utilizada.”, refere o Professor Dr. Nuno Figueiredo, Coordenador da Unidade de Cirurgia Geral do Hospital Lusíadas Lisboa.

Com esta técnica cirúrgica inovadora, os doentes não só têm uma recuperação mais rápida e com menos dor, como a própria cirurgia – devido ao menor número de incisões – reduz as hipóteses de infeções no pós-operatório, com cicatrizes mais pequenas e menos tempo de internamento.

 

Estudo
Investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) polo da Ciências ULisboa lidera descoberta sobre o comportamento...

O estudo - financiado pela FCT e realizado em colaboração com a empresa Parques de Sintra – Monte da Lua - é resultado do trabalho de colaboração entre cinco coautores: Flávio G. Oliveira, recém-doutorado em Biologia e Ecologia das Alterações Globais pela Ciências ULisboa; Rita I. Monarca, investigadora pós-doutoral no CESAM Ciências ULisboa desde 2026; Leszek Rychlik, professor da Faculdade de Biologia da Universidade Adam Mickiewicz de Poznań, na Polónia; Maria da Luz Mathias, professora do Departamento de Biologia Animal e Joaquim T. Tapisso, antigo aluno da Faculdade, técnico superior do DBA Ciências ULisboa desde 2017 e colaborador do CESAM Ciências ULisboa.

No inverno, as pessoas procuram estratégias que permitam conservar o calor corporal. Passa-se mais tempo no interior de casa e usa-se roupa mais quente para sair à rua. Os restantes mamíferos usam estratégias semelhantes. Muitos reduzem a atividade para evitarem a exposição às baixas temperaturas, outros ganham uma camada de pelagem e gordura mais espessas para obterem um maior isolamento térmico. Uma outra forma de conservar o calor durante o inverno é através do ajuntamento de vários indivíduos. Indivíduos de espécies que são predominantemente solitárias, isto é, cujos indivíduos vivem a maior parte do tempo sozinhos, acabam por se juntar em abrigos durante os meses mais frios de forma a conservar o calor. Esta estratégia de ajuntamento é cientificamente apelidada de termorregulação social e era o que se acreditava acontecer com o musaranho-de-dentes-brancos.

Estudos realizados na Suíça, há cerca de três décadas, mostram que, no inverno, os musaranhos-de-dentes-brancos partilham o seu território com vários indivíduos da mesma espécie e juntam-se no mesmo abrigo, quando não estão ativos, para se aquecerem e conservarem energia. Durante a época de reprodução, machos e fêmeas formam casais monogâmicos que excluem outros indivíduos do seu território partilhado. Estes estudos sugerem que esta espécie só utiliza a termorregulação social nos meses mais frios do ano.

O grupo de investigadores deste estudo conseguiu demonstrar que os relacionamentos sociais não são exclusivamente determinados pela termorregulação e que a termorregulação social traz benefícios para os musaranhos, para além da economia de energia.

Para esta investigação, foram capturados musaranhos selvagens no Parque Natural de Sintra-Cascais em duas estações do ano, no inverno e no verão. Depois, foram transportados para um biotério e divididos em grupos de seis indivíduos para que o seu comportamento social pudesse ser observado. Mais tarde, foi medido o consumo de oxigénio dos diferentes grupos de indivíduos para avaliar a poupança de energia durante a termorregulação social.

 

No decurso da observação, os investigadores registaram alguns comportamentos curiosos. O responsável pelo estudo, Flávio Oliveira, diz que os indivíduos se juntam no mesmo abrigo no inverno, mas, surpreendentemente, também se ajuntam no verão. “No inverno a partilha de abrigos é motivada pela poupança energética pois quanto mais animais ocupam o mesmo abrigo, menor o consumo de oxigénio; no verão, a poupança energética só se verificou em ajuntamentos até três animais, não se tendo verificado a mesma poupança em ajuntamentos com mais de três musaranhos”, explica.

O grupo de investigadores conclui que a termorregulação social traz mais benefícios energéticos para os musaranhos no inverno do que no verão. No entanto, a aglomeração de indivíduos também ocorre em temperaturas quentes, quando os benefícios energéticos já não são significativos. Estas observações sugerem que os ajuntamentos trazem benefícios para os musaranhos para além da economia energética. A interação social entre os indivíduos também influencia a massa corporal, a alimentação e o torpor diário - estratégia de conservação de energia, que consiste na redução do metabolismo e da temperatura corporal dos indivíduos durante um curto período de tempo. “Esta estratégia foi usada com mais frequência quando os musaranhos estavam isolados, ou seja, é provável que a termorregulação social compense a poupança energética que advém do torpor, e não seja necessário recorrer a essa estratégia”, esclarece Joaquim Tapisso.

Uma outra observação que o grupo registou relaciona-se com a competitividade entre os indivíduos da espécie. Observaram que há uma grande competitividade por alimento no inverno, durante os primeiros dias após os musaranhos se juntarem, um comportamento que não se verificou no verão. “Parece contraditório que a estação do ano em que mais se esperava que a socialidade fosse superior seja também aquela em que se observa mais competição”, afirma Rita Monarca.

“É sempre interessante estudar o comportamento das espécies que vivem perto de nós e apercebermo-nos que o conhecimento existente noutros contextos não se replica na nossa realidade próxima.” Maria da Luz Mathias

A equipa de investigação admite que a discrepância entre resultados poderá dever-se às diferenças na competitividade e nas condições ambientais entre Portugal e a Suíça. Na Suíça, os invernos são mais frios e chuvosos, o alimento não é tão abundante, e esta espécie enfrenta competição de outras espécies de musaranhos pelos recursos disponíveis. Assim, a reprodução ocorre apenas na primavera e verão. Em Portugal, as condições climáticas são relativamente mais estáveis, a espécie é o musaranho dominante em praticamente todos os habitats, e reproduz-se durante quase todo o ano. É provável que o comportamento social reflita estas diferenças e seja menos variável ao longo do ano em habitats onde as condições ambientais são mais constantes.

Os investigadores consideram que há ainda muito a aprender sobre as respostas ecológicas e comportamentais dos animais face às condições ambientais, nomeadamente de que forma o comportamento social da espécie irá alterar tendo em conta o fenómeno das alterações climáticas.

26 de novembro
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) realiza no próximo dia 26 de novembro, pelas 21h30, um webinar...

O painel de convidados é composto por vários membros da direção da SPEO e será moderado por Paula Freitas, atual presidente da sociedade. A sessão conta com a participação de Selma Souto, Endocrinologista do Centro Hospitalar Universitário de São João do Porto; Carla Rêgo, Vice-presidente da SPEO, especialista em obesidade infantil; Carla Pedrosa, Assistente de Saúde do Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Lara Palmeira, Professora auxiliar e investigadora na Universidade Portucalense Infante D. Henrique; Sandra Martins, Vice-presidente da SPEO e António Albuquerque, Cirurgião do Centro de Tratamento Cirúrgico da Obesidade do Hospital de Curry Cabral.

Esta é uma iniciativa realizada no âmbito do 25.º Congresso Português de Obesidade que decorreu de forma presencial no dia 20 de novembro e terá sessões virtuais a decorrer até ao dia 26 de novembro.

A abertura do dia 20 de novembro contou com a apresentação e debate sobre o estudo “Custo e carga da obesidade em Portugal”, realizado pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e pela consultora Evigrade-IQVIA, com o patrocínio científico da SPEO e o apoio da Novo Nordisk. Nesta sessão participaram Margarida Borges – responsável pelo estudo – Paula Freitas, presidente da SPEO e Isabel do Carmo, uma das fundadoras da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia e da Sociedade Portuguesa de Diabetologia.

O estudo aponta para a perda de mais de 200 mil anos de vida ajustados pela incapacidade, em Portugal, devido à obesidade. É neste contexto que a SPEO decidiu dedicar um webinar dirigido à população em geral, num formato de perguntas e respostas, para o tema da sessão de encerramento virtual do Congresso Português de Obesidade deste ano.

Para mais informações consulte: https://congressoportuguesobesidade.pt/programa/

 

Televisões e tablets
Depois de, no ano passado, ter disponibilizado mais de quatro centenas de equipamentos e serviços tecnológicos a inúmeras...

Através da entrega destes equipamentos, no âmbito de mais uma deslocação da Comissão Executiva da Altice Portugal ao norte e centro do País, a Empresa assegura a estas instituições de saúde melhores condições para o desempenho das suas atividades diárias, possibilitando ainda o contacto entre as crianças e as suas famílias.

Para Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, «estes equipamentos são muito mais do que o seu fim tecnológico; representam proximidade, conforto, companhia e sobretudo esperança para estas crianças e para as suas famílias, ao serem um contributo inegável para o combate ao isolamento. As televisões e tablets que a Altice Portugal oferece a estas unidades de saúde são um meio de aproximar as crianças e as suas famílias e de incentivar o contacto com a tecnologia, fomentando a literacia digital. A Altice Portugal volta assim a colocar a tecnologia ao serviço da sociedade, porque só dessa forma faz sentido».

Com este apoio, os Institutos Portugueses de Oncologia passam ainda a dispor de novas ferramentas para melhorarem a eficiência e eficácia dos seus processos, podendo usufruir de um conjunto de novas possibilidades, entre as quais o contacto remoto com utentes, fornecedores, parceiros e outras instituições, o trabalho colaborativo para o estudo casos clínicos, assim como a rentabilização de recursos e de informação entre instituições.

 

Agilizar e simplificar a comunicação do utente com o hospital
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) disponibiliza, a partir de hoje, a APP MyCHUC que vai permitir ao utente...

Esta aplicação poderá ser descarregada, através do Google Play para telemóveis Android e da App Store para telemóveis Apple ou através do link. O registo na aplicação poderá ser realizado através da Chave Móvel Digital ou do número de telemóvel e número de utente do SNS.

Através desta aplicação o Centro Hospitalar vai poder agilizar e simplificar a comunicação do utente com o hospital, desmaterializando a interação no que respeita a marcação de consultas, solicitação de relatórios clínicos, atestados médicos de incapacidade multiusos, pedidos de taxas moderadoras em dívida, acesso a comprovativos de episódios e pedidos de reagendamento ou cancelamento de consultas. Estas são algumas das funcionalidades disponíveis e outras serão adicionadas no futuro.

A aplicação permite ao utente a visualização detalhada dos seus agendamentos, da sua situação em lista de espera para consulta e para cirurgia, bem como a possibilidade de consultar o seu histórico. Estão também disponíveis itens como: informações úteis, tempos médios de espera nos Serviços de Urgência do CHUC, farmácias de serviço, notícias do CHUC.

 

Sensibilizar para as disfunções da tiroide
As Farmácias Holon, em parceria com a Merck S.A. e com o apoio da Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), apresentam ...

Trata-se de um ciclo de 3 conversas, em live streaming no Facebook e no canal de Youtube das Farmácias Holon, dividido por 3 temáticas. Com início a partir do próximo dia 14 de dezembro, esta iniciativa vai contar com as intervenções de Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiroide, Maria João Oliveira, médica endocrinologista, e Joana Brito, farmacêutica e responsável por este projeto nas Farmácias Holon.

Segundo um estudo nacional da ADTI, 67,8% dos inquiridos revelam que os sintomas associados ao hipotiroidismo que incomodam mais são o cansaço e a falta de energia, seguindo-se o aumento de peso (56,4%), a ansiedade e nervosismo (55,4%), a irritabilidade (47,5%) e o mau humor ou depressão (46,4%).

Estas “conversas” pretendem sensibilizar e aumentar o conhecimento sobre as patologias da tiroide, em particular do hipotiroidismo, os seus sintomas e tratamento. “Vamos estar atentas” (14 de dezembro), “Vamos cuidar de nós” (18 janeiro) e “Vamos manter o equilíbrio” (22 de fevereiro) são os 3 temas que abordam, respetivamente, os sinais e sintomas do hipotiroidismo, as alterações súbitas de peso e da pele, cabelo e unhas característicos da doença, e a importância da toma correta da medicação. Efetivamente, em Portugal, estima-se que as doenças da tiroide afetam cerca de 1 milhão de portugueses, muito embora grande parte esteja ainda por diagnosticar.

Segundo Celeste Campinho, presidente da ADTI, “Existe um grande caminho a percorrer, no sentido de fornecer aos portugueses o conhecimento necessário sobre as doenças da tiroide, nomeadamente sobre o hipotiroidismo, para um tratamento adequado e manutenção da qualidade de vida. E aqui, a ADTI pretende ter um papel fundamental na sociedade, que tem sido materializado com ações de sensibilização, informação fidedigna nas redes sociais, bem como esclarecimentos aos Associados que nos interpelam. Um dos principais problemas é a desvalorização dos sintomas que, muitas vezes, se confundem com os de outras condições, o que leva a diagnósticos mais tardios. O hipotiroidismo, que afeta maioritariamente a população feminina, tem um grande impacto na qualidade de vida dos doentes, mas, ao mesmo tempo, e na maior parte dos casos, um fácil tratamento. Por isso, sublinho a importância do rápido diagnóstico para tratamento adequado.”

“Nas farmácias Holon, acompanhamos várias pessoas com Hipotiroidismo, mas falta-nos chegar ainda a mais portugueses. Os sintomas das disfunções da tiroide, como as alterações súbitas de peso, o cansaço excessivo, a irritabilidade, a ansiedade e a depressão, passam muitas vezes despercebidos. Por isso, é fundamental continuar a promover iniciativas que ajudem as pessoas a conseguir identificar estes sinais e sintomas. Só desta forma, será possível aumentar o diagnóstico, mas também garantir a monitorização das terapêuticas mais adequadas para os doentes já diagnosticados com Hipotiroidismo”, salienta Joana Brito, farmacêutica e responsável por este projeto nas Farmácias Holon.

Em todo o mundo, cerca de 200 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de doença da tiroide, sendo o hipotiroidismo o distúrbio mais prevalente. O Hipotiroidismo surge quando a glândula da tiroide não produz hormonas tiroideias suficientes para o normal funcionamento do organismo e é uma doença crónica, sendo o seu tratamento para o resto da vida.

A evolução da doença tem sinais e sintomas inespecíficos, comuns a outras condições, como a depressão ou a menopausa, e que podem retardar o diagnóstico por meses ou anos.

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Cansaço excessivo e falta de energia
  • Alterações de peso súbitas
  • Depressão, ansiedade e irritabilidade
  • Perturbações do sono
  • Intolerância ao frio/calor
  • Queda de cabelo/ cabelo enfraquecido
  • Transpiração excessiva

Estudo
De acordo com o estudo ‘Building a healthier and more thriving future’, divulgado pela consultora imobiliária CBRE, mais de um...

Esta é uma das principais conclusões do estudo desenvolvido pelo departamento de Research da CBRE, que analisa o setor dos cuidados de saúde e residências seniores em Portugal, destacando a atratividade destes ativos para operadores e investidores.

O potencial de crescimento da procura é elevado

Portugal é atualmente o terceiro país na Europa com um maior peso de população idosa (+ 65 anos) e em 2050 será o primeiro. Consequentemente, o índice de dependência está previsto quase duplicar nos próximos 30 anos, tornando-se em 2050 o mais elevado na Europa, com uma estimativa de 63 idosos para cada 100 pessoas em idade ativa.

Apesar de ser dos países com maior esperança média de vida na Europa, é também onde o número médio de anos de vida sénior saudável é menor.

O elevado preço das residências seniores tem sido um dos entraves ao crescimento da oferta, mas a população está mais consciente e começa a criar complementos à reforma

O valor de uma estadia numa residência privada é elevado para o rendimento médio dos portugueses, pois inclui elevados custos de pessoal associados a um acompanhamento 24 horas e a serviços médicos, tornando-se um dos principais obstáculos ao crescimento da oferta em Portugal.

Os preços em residências privadas variam consideravelmente consoante o grau de dependência do residente, cuidados médicos necessários e serviços adicionais (como atividades de lazer, cabeleireiro, etc.). O preço base médio numa residência privada com uma gestão profissionalizada é de aproximadamente 1.200 euros, o que representa um custo muito elevado face ao valor médio das pensões de reforma, que é de 5.811 euros/ano, ou seja, 484,25 euros/ mês, em Portugal, atingindo um valor máximo de 771,25 euros/mês em Oeiras.

Contudo, a população portuguesa, nomeadamente da classe média, está hoje mais consciente deste problema e utiliza soluções particulares de poupança, incluindo o esforço de aquisição de casa, cujo valor poderá ser monetizado ou rentabilizado na velhice para suportar o pagamento dos cuidados necessários na idade maior. Importa lembrar que em Portugal 75% das casas são propriedade do próprio ocupante e a venda ou o arrendamento da mesma permitirá complementar o valor da reforma.

Por outro lado, diversos fatores como a segurança, o clima e os incentivos fiscais têm contribuído para a atração de estrangeiros reformados para Portugal, os quais, de um modo geral, têm um valor de reformas muito superiores aos dos portugueses. O aumento de estrangeiros a viver em Portugal tenderá a refletir-se num acréscimo da oferta de residências sénior de maior qualidade e com uma maior oferta de equipamentos e serviços.

A oferta residencial destinada à população sénior é ainda escassa e pouco qualificada. No entanto, estão a surgir novos operadores com ambiciosos planos de crescimento

Em Portugal, a oferta de alojamento para a população sénior integra as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) e é complementada pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e por algumas residências para idosos independentes.

Existem atualmente cerca de 100.500 camas em ERPI, das quais apenas 23% pertencem a entidades privadas com fins lucrativos. Acrescem pouco mais de 10 mil camas na RNCCI, mais de metade geridas por Misericórdias.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a oferta de camas em residências para seniores deve corresponder a 5% da população idosa. Deste modo, Portugal está atualmente com um défice de 4.500 camas e até 2050, deveriam ser criadas pelo menos mais 55.000, ou seja, metade do que existe atualmente. Tendo em conta a previsão de população acima dos 80 anos, a CBRE considera que as necessidades poderão ser muito superiores.

Para cumprir este objetivo, será necessária uma maior participação do setor privado. Diversos operadores de residências para seniores estrangeiros entraram recentemente em Portugal e têm já residências em funcionamento ou em projeto, como a Orpea, a Domus Vi, a Domitys e a Clece; juntando-se a operadores portugueses como a UHub, a Amera, a BF, entre outras, também a expandir neste setor.

A CBRE tem conhecimento de mais de 20 projetos em construção ou em fase de licenciamento, compreendendo uma capacidade superior a 1.500 camas. Dada a escassez de oferta, prevê-se que possam surgir mais.

Investimento em Portugal é ainda reduzido, mas deverá aumentar à medida que são desenvolvidos novos projetos

O investimento em ativos de saúde e residências seniores tem verificado um crescimento expressivo em muitos países europeus. Em Portugal, há poucas evidências de transações realizadas sobre imóveis já a gerar rendimento, destacando-se algumas aquisições por parte do fundo francês Pierval Santé e a compra do Expo Living (que integra a Residência Montepio Parque das Nações) por parte da Square Asset Management.

No entanto, a CBRE acredita que o desenvolvimento de novos projetos e a entrada e expansão de diversos operadores irá impulsionar o investimento nesta classe de ativos nos próximos anos, nomeadamente através de contratos de forward-purchase e forward finance, onde o investidor acorda a aquisição do imóvel antes do mesmo se encontrar concluído.

Procedimento não cirúrgico
Novas técnicas tratam a dor de costas sem ser necessário recorrer à cirurgia.

A Radiofrequência é um procedimento não cirúrgico moderno e seguro, cada vez mais utilizado no tratamento de diferentes tipos de dores.

Avanços tecnológicos permitiram uma ampliação no uso destas técnicas e também favoreceram a eficácia do tratamento, inclusive sendo considerado, em muitos casos, como uma alternativa a procedimentos mais invasivos.

Podemos dizer com segurança que a Radiofrequência é hoje uma das principais técnicas de tratamento para diversos tipos de dor.

A Radiofrequência funciona basicamente da seguinte forma: uma corrente elétrica de alta frequência (500.000 Hz) é produzida por um aparelho chamado gerador de radiofrequência. A onda é transmitida através de um cabo até um elétrodo que é colocado dentro de uma agulha. A agulha é inserida através da pele do paciente diretamente no nervo que provoca a dor.

A onda de radiofrequência, que percorre o elétrodo até a ponta da agulha, provoca um bloqueio no nervo, impedindo-o de conduzir o sinal da dor até o cérebro.

Este procedimento não cirúrgico é realizado com recurso aos meios tecnológicos disponíveis mais avançados o que aumenta em muito a segurança e eficácia do procedimento.

A melhoria significativa dos sintomas, costuma durar de vários anos a definitivo após o procedimento, período durante o qual o paciente deve aproveitar e se dedicar a um programa de reabilitação de fisioterapia orientada por profissionais da área, aumentando as possibilidades de não recorrência da dor.

Caso a dor volte, nada impede que o procedimento seja repetido.

Vários estudos que fazemos com regularidade, mostram que os procedimentos feitos através da técnica de Radiofrequência, apresentam uma taxa de sucesso superior a 80% uma semana após o tratamento, contudo, e como em qualquer procedimento médico, não podemos garantir a eficácia do mesmo.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Segundo um estudo conduzido por uma unidade hospitalar espanhola, ter menos de 60 anos e ter sofrido algum tipo de AVC...

De acordo com o estudo, que analisou os dados de mais de 91.000 doentes diagnosticados com Covid-19 até julho do ano passado, este risco é 1,3 vezes maior entre pessoas dos 60 aos 80 anos, do que em pessoas da mesma faixa etária que não sofreram um AVC.

Este é o primeiro estudo populacional realizado em Espanha sobre a relação entre a mortalidade depois de sofrer de Covid-19 e o facto de ter sofrido um AVC, e um dos poucos realizados até agora no mundo.

Para realizar o estudo, os investigadores analisaram dados de todas as pessoas infetadas com coronavírus entre 1 de fevereiro e 1 de julho de 2020. No total, 91.629, dos quais 5.752 (6,27%) tinham sofrido um AVC antes da infeção. Destes, 30% morreram após sofrerem de coronavírus, contra 9% no grupo de doentes que não tinham sofrido um AVC antes de contrair a doença.

"Tudo indica que o facto de a mortalidade aumentar depois da Covid-19 neste grupo é porque sofrem um maior grau de incapacidade derivado do AVC, ou seja, têm, entre outros, problemas de mobilidade com os quais, em caso de infeção, é mais provável que seja mais grave a nível respiratório, uma vez que têm mais problemas para ventilar ou engolir", explicou Elisa Cuadrado, médica assistente de Neurologia, citada pelo jornal El Mundo. 

 

Diretora interina do Serviço de Anatomia Patológica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)
Maria Augusta Cipriano foi eleita, no passado dia 19 de novembro, presidente da direção da Sociedade Portuguesa de Anatomia...

Maria Augusta Cipriano garante que “os membros que integram os Órgãos Sociais da SPAP para este triénio, propõem-se trabalhar arduamente para manter a estratégia e a excelência delegadas, acrescentando novos projetos e cumprindo o plano de ação definido, assente em dois pilares fundamentais: o plano educativo/científico e o plano de comunicação/dinamização.”

A recém-eleita Presidente da direção da SPAP conta que “em tempo de grandes desafios queremos afirmar a SPAP no plano nacional e internacional, torná-la mais visível e dinâmica, ao serviço dos seus associados e na qual todos se sintam representados.” Outro fator de relevo desta nova direção prende-se com “a importância de trazer os jovens médicos para a SPAP, através do núcleo de internos e duma direção com membros bastante jovens e interventivos, estando também prevista a atribuição anual de uma bolsa de formação” refere Augusta Cipriano.

“A SPAP é composta por mais de 250 sócios e tem uma história de quase sessenta anos, que queremos engrandecer. Construir um elo sólido com outras Sociedades Científicas e com o Colégio da Especialidade, bem como com profissionais de outras áreas das ciências e tornar a SPAP num veículo que permita melhorar a qualidade na formação, na investigação e nas condições de trabalho, projetando a expansão e a divulgação do conhecimento realizado em Portugal,” são alguns dos projetos e objetivos para a recém-eleita Presidente da Sociedade e anatomopatologista do CHUC.

 

Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira
No culminar de mais uma semana dedicada à investigação no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, realizou-se no dia 19...

Esta sessão ficou ainda marcada pela apreciação dos pósteres científicos apresentados a concurso, na qual se destacou a qualidade dos mesmos e o empenho dos seus autores na área da investigação, qualidade e empenho esses, que aliás se repercutem diariamente nas suas práticas laborais e para com os seus doentes.

Nos dezasseis trabalhos submetidos, estiveram envolvidos em autoria e co-autoria, 51 profissionais de saúde/investigadores, pertencentes a 4 instituições de cuidados de saúde diferentes, 9 instituições do ensino superior (faculdades e politécnicos) e 5 centros de investigação. Entre estes a Comissão Científica atribuiu o prémio de Melhor Póster, ex aequo, aos trabalhos:

Trabalho nº 14 – “Qual o papel dos produtos de cosmética na saúde das mulheres grávidas com hipotiroidismo?”

Autores: Margarida Lorigo, Elisa Cairrão

Trabalho nº 16 – “Utilidade do CD326 para deteção de células epiteliais em derrames serosos.”

Autores: Carlos André Nazário, Rui Cunha, Guillermo Pastor, Patrícia Amantegui, Andreia Monteiro.

Recorde-se que remonta à criação do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, o lançamento das primeiras bases do que viria a ser na atualidade o Centro de Investigação Clínica (CIC) deste centro hospitalar, formal e estruturalmente reconhecido a nível nacional e internacional.

Por ser um Hospital de índole universitária, conhecido pela organização de inúmeras iniciativas e eventos médico-científicos, pela formação, ensino e investigação que promove, o CHUCB é hoje uma plataforma vibrante de pesquisa multidisciplinar, na qual investigadores e clínicos trocam informações científicas e criam novas abordagens, com o objetivo de desenvolver e melhorar a prestação de cuidados de saúde.

O florescimento da investigação clínica nesta unidade de saúde pode-se inclusive verificar pelo crescente aumento do número de ensaios e outros estudos clínicos, e pelo número de doentes recrutados, o que só é possível devido ao esforço e interação de todos os serviços envolvidos. Outro fator que tem contribuído para este crescimento é o aumento do número de médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e outros profissionais, interessados na área da investigação.

 

Equipa de cardiologia contou com médicos e técnicos do Hospital Clínic de Barcelona
Decorreu pela primeira vez no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), na Unidade de Intervenção Cardiovascular ...

Lino Gonçalves, Diretor do Serviço de Cardiologia do CHUC, refere que “o tratamento consistiu numa intervenção minimamente invasiva, não cirúrgica, para a reparação da insuficiência tricúspide grave e sintomática e compreendeu a colocação de dois clips nos folhetos da válvula tricúspide permitindo uma redução importante da insuficiência valvular, o que permitirá a melhoria das queixas de insuficiência cardíaca do doente. Não se registaram complicações ou intercorrências e o doente teve alta no dia seguinte”.

O Diretor do Serviço de Cardiologia prossegue dando nota de que “a regurgitação desta válvula cardíaca provoca o refluxo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita com consequências nefastas para o doente. Tradicionalmente, as opções de correção da insuficiência tricúspide estavam limitadas à cirurgia cardíaca, pelo que esta opção terapêutica, menos invasiva, vai possibilitar o tratamento de mais doentes com esta patologia, sobretudo naqueles mais idosos, frágeis e com elevado risco cirúrgico e que frequentemente não tinham acesso a qualquer tratamento valvular para ajudar à sua estabilização clínica.”

A equipa de cardiologia da Unidade de Intervenção Cardiovascular (UNIC) do CHUC foi constituída pelos médicos Marco Costa (Coordenador da UNIC), Luís Paiva, Ana Botelho e contaram com o apoio de uma equipa experiente de médicos e técnicos do Hospital Clínic de Barcelona, Espanha.

 

Centro de Simulação CUF - Hospital CUF Tejo
A CUF Academic Center organiza, na manhã do dia 3 de dezembro de 2021, o “Curso de Técnicas em Gastrenterologia Pediátrica” no...

A formação decorrerá no Centro de Simulação da CUF, no Hospital CUF Tejo. O curso contempla uma introdução teórica sobre as características, indicações de utilização e resultados das três técnicas - pHmetria, hidrogênio expirado e endoscopia - e inclui o treino em modelo anatômico e simulador, com o objectivo dos formandos poderem ter uma prática real das técnicas.

As doenças do trato gastrointestinal - esófago, estômago, intestino delgado e cólon, fígado, vesícula e pâncreas-, nas crianças e jovens, têm uma grande incidência.

O domínio das técnicas abordadas neste curso permite aprofundar o estudo da patologia digestiva até aos 18 anos de idade, constituindo um contributo importante para o diagnóstico e orientação do tratamento.

Os profissionais de saúde interessados têm obrigatoriamente de se inscrever através deste link, onde também está disponível o programa do curso.

 

Opinião
À medida que os dias se tornam mais pequenos, a temperatura baixa e a humidade aumenta já sabemos o

No Outono e Inverno temos tendência a sair menos de casa, a fechar mais as janelas e a aproveitar o aconchego do nosso lar. Este estado mais confinado leva a que estejamos mais sujeitos a ser contaminados, dado que não abrimos as janelas nos transportes públicos, no local de trabalho ou mesmo em nossa casa, não havendo a necessária renovação do ar.

Também o sistema imunitário se ressente da mudança das horas de sol e da diminuição da temperatura. Deste modo, estas duas estações são, por excelência, aquelas em que as patologias do sistema respiratório se manifestam em maior escala.

Por isso e com a entrada do Outono esperamos as constipações, dores de garganta, sinusite, tosse e, um pouco mais tarde, é altura da gripe aparecer.

A homeopatia fornece soluções rápidas, seguras e eficazes para toda a família:

Prevenção

As patologias do aparelho respiratório podem ser prevenidas com a toma de medicamentos homeopáticos no intuito de fortalecer o sistema imunitário. Dos medicamentos mais utilizados salientamos:

Annas barbarie 200K – 1 dose semanal para prevenção de gripes e constipações. Deve ser iniciado no início do Outono e manter até o final do Inverno.

Influenzinum 15CH – 10 grânulos 1 vez por semana. Eficaz na prevenção da gripe.

Constipações

Para aqueles que sofrem de alergias e espirram muito, principalmente num ambiente fechado e que apresentam um corrimento nasal claro e abundante o medicamento a eleger é o Allium cepa. Se os olhos forem o seu maior problema Euphrasia officinalis será a solução. Se tiver o nariz muito congestionado e com muitos espirros ao acordar pode tomar Nux vomica.

Se o corrimento for mais espesso e com uma cor amarelada poderá utilizar Kalium bichromicum que também é recomendado para a sinusite. Se este corrimento for sentido na parte posterior da garganta o que deverá utilizar será Hydrastis canadensis.

O número de tomas depende da gravidade dos sintomas podendo ser de hora a hora ou apenas 2 vezes por dia.

Gripe

Num estado gripal declarado a toma de Annas barbarie 200K duas a três vezes por dia é a melhor recomendação para esta patologia. Se sentir muitas dores no corpo deverá também tomar Eupatorium perfoliatum. Se sentir muitos arrepios Gelsemium poderá ajudar.

Se tiver febre alta e tiver muita sede Aconitum poderá ser de grande ajuda. Se a febre for alta, tiver frio e começar a transpirar Belladona será o mais adequado.

Não se esqueça que deverá evitar aglomerações de pessoas principalmente em locais fechados. Deverá lavar as mãos com frequência e desinfetar as superfícies se estiver com pessoas doentes.

Para manter um bom sistema imunitário é muito importante manter a atividade física e caminhar ou andar de bicicleta são duas boas opções. A ingestão de água é fundamental mesmo quando a sede não existe!

Já sabe, se se sentir doente procure ajuda e conselhos, pois a Homeopatia poderá ajudar a que se sinta melhor muito rapidamente!

Curiosidades

Sabia que a família real britânica utiliza Homeopatia desde 1830.

Ou que

O Royal London Homeopathic Hospital foi aberto em 1849 e ainda hoje está em funcionamento, sob o nome de Royal London Hospital for Integrated Medicine.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
22 a 29 de novembro
A Liga Portuguesa Contra a Sida e os Municípios de Lisboa, Odivelas e Loures, associam-se à Semana Europeia do Teste 2021, que...

Durante estes dias, será possível a realização de testes rápidos ao VIH e a outras Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST), em diversos locais dos concelhos de Lisboa, Odivelas e Loures, de forma a alertar para a importância do diagnóstico precoce através da realização de rastreios ao VIH entre outras IST. A realização destes testes é voluntária, gratuita e confidencial.

Nesta Semana Europeia do Teste, destaca-se ainda a parceria com a Cepheid, que tornará possível à Liga Portuguesa Contra a SIDA, através de colheitas de amostras clínicas, detetar casos ativos de Tuberculose e efetuar a medição de Carga Viral de Hepatite C de pessoas portadoras desta infeção, com recurso à GeneXpert.

Maria Eugenia Saraiva, Presidente da Direção da Liga Portuguesa Contra a SIDA, destaca que “através desta ação de proximidade, procuramos que todas as pessoas tenham oportunidade de conhecer o seu estatuto serológico e assim contribuir para quebrar a cadeia de transmissão do VIH, Hepatites, Tuberculose outras IST. Serão ainda distribuídos materiais informativos e preventivos (preservativos masculinos e femininos).”

Para mais informações consulte o facebook.com/ligacontrasida ou ligue para o 911500071.

 

Avaliada em 2 mil milhões de dólares
A SWORD Health, startup portuguesa que criou a primeira solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas,...

Criada em 2015 pelo português Virgílio Bento, com sede tecnológica no Porto, mas com presença à escala global, a SWORD Health é a startup portuguesa mais rápida a atingir o estatuto de unicórnio.

A ronda de financiamento foi liderada pela Sapphire Ventures com a participação dos novos investidores Sozo Ventures, Willoughby Capital, ADQ, LocalGlobe, e dos maiores investidores atuais incluindo a General Catalyst, Khosla Ventures, Founders Fund, Bond, Transformation Capital e Green Innovations.

O financiamento hoje anunciado surge depois da SWORD Health ter fechado 25 milhões de dólares numa ronda Série B realizada em janeiro deste ano, e de ter fechado 85 milhões de dólares numa ronda Série C feita em junho passado.

As patologias músculo-esqueléticas representam o maior custo de saúde a nível mundial e são uma das principais causas de dor crónica e incapacidade, afetando mais de 2 mil milhões de pessoas a nível mundial. O investimento angariado nesta ronda irá permitir acelerar o tratamento destas patologias através do desenvolvimento de novas terapias digitais, desde a prevenção até aos cuidados pós-cirurgia, acelerar a expansão local e global e recrutar 300 colaboradores durante os próximos meses.

Uma ideia de negócio que nasce de um problema pessoal

“Criei a SWORD depois de uma experiência pessoal traumática onde vi e vivi os desafios que as famílias enfrentam quando têm de garantir a recuperação física de um familiar.", afirma Virgílio Bento, fundador e CEO da SWORD Health, baseado no Porto.

O nascimento da SWORD Health está intimamente ligado à história e experiência pessoal do seu fundador. Em 1994, o irmão de Virgílio Bento foi atropelado numa passadeira quando regressava da escola, sofrendo múltiplos ferimentos graves e atirando-o para um coma que durou doze meses. Após três anos de tratamento contínuo, foi necessário recorrer ao melhor centro de reabilitação em Cuba onde cada paciente tinha um fisioterapeuta totalmente dedicado.

Foi durante este período particular que Virgílio Bento percebeu que a tão necessária reabilitação intensiva é totalmente dependente de recursos humanos, não sendo por esse motivo escalável, e que parte da solução para este problema estaria na tecnologia. Com o foco em encontrar essa solução, decidiu estudar Engenharia Eletrónica e, em 2008, fez o seu Doutoramento focado na tecnologia como uma ferramenta disruptiva para práticas tradicionais de reabilitação.

“Tem sido verdadeiramente gratificante ver o impacto que a SWORD está a ter em milhares de pessoas em todo o mundo. Com esta nova ronda de financiamento, vamos acelerar a criação de valor para os nossos clientes, à medida que continuamos a construir a principal solução digital para tratamento de patologias músculo-esqueléticas no mundo dos cuidados de saúde, disponível em qualquer lugar e para todos", reforça o fundador.

“Através do nosso estudo de mercado e juntos dos clientes, descobrimos que a SWORD está a demonstrar resultados clínicos tangíveis para proporcionar vidas mais saudáveis e felizes para as pessoas e poupanças significativas para os seus clientes - uma abordagem vencedora. Acima de tudo, estamos entusiasmados por colaborar com um dos fundadores mais dedicado e mais apaixonado que já encontramos, o Virgílio" afirma Rajeev Dham, Partner da Sapphire Ventures.

Inovação e Tecnologia com crescimento exponencial

A SWORD Health é uma das startups com maior crescimento nos EUA no último ano. Além da sua valorização ter disparado 20 vezes, e do número de empresas clientes ter aumentado 12 vezes para mais de 150, a startup portuguesa viu o número de minutos de terapia crescer 10 vezes em apenas um ano. A nível interno da empresa, a SWORD Health registou um crescimento de 3 vezes do número dos seus colaboradores face ao ano passado, contando atualmente com mais de 250.

Três em cada quatro instituições que avaliam as soluções músculo-esqueléticas do mercado escolhem a SWORD Health, apresentando um conjunto de motivos: 100% dos seus serviços são prestados por fisioterapeutas, um dispositivo listado pela FDA que fornece dados clínicos aos fisioterapeutas para personalizar a recuperação, e validação por terceiros tanto para resultados clínicos como para redução de custos.

“A abordagem da SWORD Health para resolver as patologias músculo-esqueléticas é verdadeiramente diferenciada. O seu modelo único de Terapeuta Digital listado pela FDA ganhou uma aceitação significativa no mercado, evidenciada pelo seu crescimento de 12x no número de clientes" salienta Rajeev Dham, Partner da Sapphire Ventures.

 

Fármaco reduz o risco de hospitalização e morte
Os peritos da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovaram, esta sexta-feira, a possível utilização de emergência do...

O regulador europeu sublinha que este é um conselho para ajudar as autoridades nacionais a decidir sobre a possível utilização precoce deste medicamento antes de receber a sua autorização de introdução no mercado, como num ambiente de emergência, "à luz do aumento das infeções e mortes por Covid -19" na UE.

O fármaco, conhecido como Lagevrio e disponível em cápsulas, deve ser tomado duas vezes por dia durante 5 dias, por adultos com Covid-19 que não necessitam de oxigénio suplementar e que são doentes em risco de desenvolver a doença em seu estado grave.

Recomenda que este fármaco, que ainda não tem licença oficial para ser utilizado na UE e que ainda se encontra em processo de revisão contínua, seja administrado "o mais rapidamente possível após o diagnóstico" da Covid-19 e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas, com base nas conclusões do Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP).

A agência analisou os dados disponíveis sobre a qualidade dos fármacos e os resultados dos estudos completos e dos que ainda estão em curso, bem como os resultados provisórios do estudo principal em doentes não hospitalizados e não vacinados com pelo menos uma condição subjacente que os coloca em risco de doença grave.

Com base nessa informação, Lagevrio reduziu o risco de hospitalização e morte quando administrado a uma dose de 800 mg duas vezes por dia e desde que o tratamento seja iniciado dentro de cinco dias após o início dos sintomas.

 

Livro Branco apresentado hoje
Garantir a partilha de dados sobre a história clínica do utente através de um trabalho colaborativo entre diferentes...

“Muitas vezes os farmacêuticos têm de tomar decisões sobre a saúde das pessoas sem ter na sua posse toda a informação necessária. Quando são necessários esclarecimentos acerca da terapêutica prescrita ao utente, a interação com outros profissionais de saúde é crucial, mas praticamente impossível de concretizar. Esse é apenas um exemplo dos múltiplos constrangimentos que sentimos diariamente.” esclarece Manuel Talhinhas, presidente da APJF.  

O Livro Branco foi redigido por cerca de 100 jovens farmacêuticos, em colaboração com especialistas de várias áreas (profissionais de saúde, académicos, decisores políticos e pessoas que vivem com doença). A obra contempla a visão desses intervenientes sobre temas emergentes do setor da saúde em Portugal, com destaque para os seguintes: reforçar o papel dos profissionais de saúde enquanto agentes ativos no combate à desinformação em saúde junto da população; garantir a partilha de dados entre profissionais de saúde e diferentes prestadores de cuidados nessa área, potenciando os resultados para o cidadão; incentivar o trabalho interdisciplinar e colaborativo; incluir as pessoas que vivem com doença nas decisões sobre o acesso ao medicamento.

A APJF acredita que o resultado da sua reflexão consiga impactar, nacional e internacionalmente, decisores políticos e outros stakeholders, “através da identificação das dificuldades atuais do setor da saúde e de propostas de mudança. Num momento em que cerca de 40% dos farmacêuticos ativos tem idade inferior a 35 anos, torna-se imperioso que tenhamos uma voz ativa na definição de medidas que visem a melhoria do bem-estar dos portugueses”, adianta Manuel Talhinhas.

Perspetivando também a influência da intervenção da APJF a nível internacional, é sua ambição abrir uma “discussão fora de portas” envolvendo stakeholders relevantes do setor que possam encontrar na visão destes profissionais, a inspiração para os planos que ditam as tendências a nível internacional.

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