O que querem os cidadãos do sistema de saúde?
Mais de 40 cidadãos e organizações participaram na consulta pública do Movimento Saúde em Dia, que visou recolher sugestões...

O alargamento dos horários dos centros de saúde é outra das ideias propostas, bem como a aposta num canal de comunicação rápido e direto entre doentes e equipas de saúde.

Para os utentes é ainda importante investir na criação de um ficheiro clínico único de cada doente, acessível em todas as unidades de saúde, privadas ou públicas, que permita a transmissão de informação entre os vários sistemas.

Outras das ideias passam pelo desenvolvimento de um guia digital e atualizável para o cidadão (adaptado a cada faixa etária) com os indicadores, exames e sintomas/sinais a que o cidadão deve estar mais atento.

Para saber tudo sobre o Movimento Saúde em Dia consulte www.saudeemdia.pt.

 

APEF alerta Governo para implementação do rastreio em todo o território nacional
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) congratula a Região Autónoma da Madeira pelos excelentes resultados...

“A situação da Madeira é inspiradora e deve ser um exemplo. O Programa de Eliminação de Hepatite C, desenvolvido com base na implementação do Programa de Rastreio FOCUS, foi colocado em prática pelo interesse manifestado pela Secretaria Regional da Saúde da Madeira, ao projeto desenvolvido pelos profissionais de saúde que estão no terreno. O Governo central deve pôr os olhos nesta maneira de trabalhar e de abordar as situações”, afirma José Presa, no seguimento da cerimónia de apresentação de resultados do programa na Região Autónoma da Madeira.

Segundo refere, as previsões apontavam 2030 como o ano em que Portugal iria eliminar a hepatite C, porém foram alteradas para 2050. “Felizmente, temos a Madeira, que, muito antes de 2030, vai fazer o despiste de toda a população, curando e erradicando a doença.”

“Durante a pandemia de covid-19 houve um decrescimento de cerca de 62 por cento de casos tratados por hepatite C em Portugal, uma situação que vai tornar-se pesada nos próximos anos. Enquanto isso, na Madeira, durante a pandemia, o número de testes foi crescente, tendo alcançado resultados excelentes”, menciona.

Salientando: “O resto do país precisa de implementar vários Programas FOCUS, como o da Madeira, mas precisa de ter o poder político mais interessado e mais próximo dos profissionais de saúde, entendendo as suas necessidades e colocando menos obstáculos.”

Luís Jasmins, gastrenterologista e presidente da mesa da Assembleia-Geral da APEF, afirma que os resultados são o culminar de três anos de trabalho. “Desde que nos candidatámos ao Programa FOCUS, em 2018, - tendo desenvolvido, depois, o Programa de Eliminação de Hepatite C - que sempre tivemos apoio da Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, nomeadamente do secretário, o Dr. Pedro Ramos. Podemos dizer que estes bons resultados são consequência também do apoio governamental.”

De acordo com Luís Jasmins, o primeiro ano do projeto foi, sobretudo, de implementação do programa. Contudo, nos últimos dois anos, mesmo em pandemia, foram realizados 16 mil rastreios, dos quais 700 foram positivos. Confirmaram-se 40 casos, que seguiram para consulta e tratamento da doença.

“O programa começou por uma fase de micro eliminação em populações de alta prevalência, passando depois para os diferentes serviços hospitalares e Serviço de urgência e, finalmente, foi estendido a todos os centros de saúde. Vamos conseguir cumprir a meta da Organização Mundial da Saúde, de eliminar a hepatite C até 2030. Aliás, acredito que o consigamos fazer antes”, afirma Luís Jasmins.

No âmbito da cerimónia de apresentação de resultados, a APEF lançou um novo desafio à Madeira: Que crie também um programa piloto para que a medicação para a hepatite C fique disponível nas farmácias de cada hospital, de forma que o doente a possa levantar aquando do diagnóstico. “Neste momento, os doentes esperam até 6 meses que a medicação chegue à farmácia do hospital, para poderem iniciar o tratamento. Creio que a Madeira vai aceitar o desafio e vai ser novamente um exemplo e uma inspiração para o resto do território”, termina José Presa.

O modelo de rastreio do programa FOCUS baseia-se na integração dos testes na prática clínica diária, utilizando as infraestruturas e o pessoal já existentes. Abrange os hospitais e centros de saúde. Caso a pessoa ainda não tenha sido rastreada, durante uma consulta, o médico recebe um alerta informático, que indica que o doente possui os critérios de integração no rastreio e que ainda não fez essa análise, e o próprio sistema informático processa o pedido do anticorpo. O enfermeiro, ao colher o sangue, informa verbalmente o doente. Desta forma, é feita apenas uma colheita.

A hepatite C é uma doença evitável, tratável e curável. As hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas em todo o mundo, causando 1,4 milhões de mortes por ano. Em Portugal existem cerca de 45 mil doentes com hepatite C não diagnosticados. Frequentemente, os doentes infetados pelo vírus da hepatite C não têm sintomas. Os tratamentos são simples, rápidos e sem custos para o doente.

No âmbito do Dia Mundial da Diabetes
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) alerta para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis...

“Segundo dados do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI), de 2020, 20 por cento do total de doentes com enfarte agudo do miocárdio, sujeitos a angioplastia primária, são diabéticos. Destes, 68 por cento são homens. A média de idades é de 67 anos. É importante que as pessoas estejam atentas, que adotem estilos de vida saudáveis e que consultem frequentemente o seu médico assistente, como forma de prevenir estas duas doenças, que podem trazer consequências graves para a sua saúde ou até levar à morte”, afirma Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

“A diabetes mellitus é um dos fatores de risco para o enfarte agudo do miocárdio. As formas de prevenção e de controlo da diabetes são também formas de evitar o enfarte agudo do miocárdio. Reduza o consumo de açúcares e melhore os seus hábitos alimentares. Caso contrário, para controlar a doença, o seu médico terá de o medicar ou, caso já faça terapêutica, de aumentar a dose dos fármacos ou, até mesmo, de lhe prescrever insulina. Alie esta mudança à prática de exercício físico de forma a manter um peso saudável”, salienta João Brum Silveira, coordenador nacional da iniciativa Stent Save a Life.

E continua: “Mas existem outros fatores de risco para o enfarte agudo do miocárdio, além da diabetes mellitus. Cuide do seu coração: deixe de fumar; controle o colesterol, também através de uma alimentação adequada; controle a hipertensão arterial, através da redução do consumo de sal; e evite o stress. Faça exames diagnósticos e consulte o seu médico com regularidade.”

Com o objetivo de promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce, a APIC desenvolveu a campanha de consciencialização “Cada Segundo Conta”, com o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da iniciativa Stent Save a Life, da APIC.

O enfarte agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes. Dor no peito, suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade são sintomas de alarme para o enfarte agudo do miocárdio. Não ignore estes sintomas. Ligue rapidamente 112 e siga as instruções que lhe forem dadas. Para mais informações consulte: www.cadasegundoconta.pt

 

 

 

Síndrome do Intestino Irritável (SII) e Dispepsia
Após o sucesso do webinar realizado sobre a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), a Alfasigma dá vida à 2ª sessão do...

A SII é uma condição clínica que afeta aproximadamente 20% da população. É um dos distúrbios funcionais gastrointestinais mais comuns, caracterizado por manifestações e alterações digestivas crónicas através de vários sintomas, não apresentando uma causa identificada. Existe um conjunto de sintomas que são frequentemente mencionados como alterações no trânsito intestinal (diarreia ou obstipação), flatulência, distensão abdominal e dor abdominal, que se localiza, geralmente, na parte inferior do abdómen.

Já com a Dispepsia, o doente, que em muitos casos recorre à farmácia, apresenta sinais e sintomas relacionados com má digestão, sensação de enfartamento, dor na parte superior do abdômen, náuseas e sensação de mal-estar geral.  Estas duas patologias são muito comuns na população portuguesa e têm um impacto negativo ao nível da qualidade de vida, afetando vários aspetos da vida diária: produtividade laboral, ansiedade e depressão, interação social, exercício físico.

Rui Martins, diretor de Marketing e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma refere que “Na sua missão de proporcionar uma melhor saúde, longevidade e qualidade de vida aos doentes, a Alfasigma reconhece o papel essencial da Farmácia como um autêntico centro de cuidados de saúde, muitas das vezes, o 1º a que o doente recorre e com o qual estabelece uma relação de confiança a longo prazo. Neste sentido, organizámos este webinar para ajudar os profissionais de saúde no seu aconselhamento farmacêutico, na troca de experiências e na formação de todos os profissionais nesta área, que convidamos a juntarem-se ao Dr. Pedro Ferreira (Farmacêutico) e ao Dr. Almeida Nunes (Médico de Medicina Interna).”

 

 

Nova unidade “SCIVET - Instituto Veterinário” inaugurada em Paredes
O Grupo Breed acaba de lançar unidade Scivet – Instituto Veterinário, projeto pioneiro em Portugal, que aposta num modelo...

“O setor pedia o lançamento de um centro de referência que complementasse serviços de cirurgia, imagiologia, cardiologia, oncologia e oftalmologia, num canal exclusivo a outros profissionais da área. Verificávamos uma crescente procura destes serviços por parte de Empresas Veterinárias nos nossos espaços de atendimento ao público, o que nos causava algumas tropias na capacidade de resposta aos dois segmentos em simultâneo,” refere Filipe Alves Diretor Geral do Grupo Breed.

A Scivet está orientada para atendimento, unicamente, a outras empresas veterinárias que podem beneficiar dos serviços de três formas distintas: trazendo o paciente à unidade, solicitando o transporte do paciente desde a Clínica Veterinária ou referenciando o Tutor para ir pessoalmente. A referenciação parte sempre do Médico Veterinário e a comunicação é sempre de Médico para Médico.

 

Campanha alerta: “Não há dois pulmões iguais. Não há dois cancros iguais”
Sob o mote “Não há dois pulmões iguais. Não há dois cancros iguais”, a Pulmonale, Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro...

Esta iniciativa conta com a participação da embaixadora Helena Costa, que, através do seu testemunho real e em conjunto com três outros doentes, promove o diálogo sobre o tema. Para tal, foram registados três vídeos – três conversas com testemunhos de diferentes experiências no combate à doença –, que serão publicados ao longo do mês nas redes sociais da embaixadora e da Pulmonale. Os vídeos serão divulgados nos dias 03, 17 e 25 de novembro. 

No mês de sensibilização do cancro do pulmão, novembro, o objetivo da iniciativa da Pulmonale é destacar a importância da singularidade de cada situação, incluindo as características de cada doente e de cada doença. Globalmente pretende-se salientar que as diferentes situações implicam diferentes necessidades no cuidado ao doente com cancro do pulmão. Com esta campanha, a Pulmonale apela ao envolvimento, informação e participação do doente na jornada da doença, em estreita relação e colaboração como a sua equipa de saúde. Porque existem vários tipos de cancro, com abordagens de diagnóstico e tratamento distintas, diferentes evoluções e prognósticos.

“O cancro do Pulmão é o cancro responsável por 11,6% de todos os casos de cancro. Em 2020, em Portugal, de 5.400 novos diagnósticos desta doença, 4.797 resultaram em mortes. Tendo em atenção estes números, é crucial apostar na sensibilização para a importância do diagnóstico, mas, sobretudo, informar as pessoas acerca do facto de cada pulmão ser único e, por isso, cada cancro ser distinto, com diferentes particularidades e diferentes necessidades no cuidado do doente com cancro do pulmão.”, afirma Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale.

Assista ao primeiro vídeo: 

Investigação
Uma investigação do docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC), Óscar Tavares,...

“Os desportos com elevado impacto são mais benéficos para os parâmetros ósseos, enquanto os parâmetros metabólicos (nomeadamente os lipídicos) parecem ser mais afetados pela prática de desportos como a natação”, explica Óscar Tavares, que apresentou ontem a investigação “Saúde Óssea, Prática Desportiva e Ciclo de Vida” em livro, numa sessão realizada na ESTeSC-IPC.

O docente realizou cinco estudos no âmbito da sua investigação – já publicados em revistas de referência – com o intuito de compreender a relação entre o exercício físico e os parâmetros de saúde óssea. Para concretizar essa pesquisa acompanhou adolescentes – do sexo masculino e feminino – praticantes de voleibol, basquetebol e natação, bem como um grupo de futebolistas adultos não profissionais. Os resultados mostram que, além de maior massa óssea, os grupos que treinam atividades de impacto tendem também a apresentar “mudanças positivas na geometria e qualidade do osso, proporcionando um aumento substancial da força óssea”, nota Óscar Tavares.

“A educação física e os programas desportivos devem incluir atividades aeróbias e anaeróbias que possibilitem melhorar os perfis sanguíneos dos jovens, no entanto é necessário algum cuidado na escolha do desporto mais indicado para melhorar a saúde óssea”, alerta o docente, frisando que, “embora fatores como a genética, homeostasia hormonal e alimentação possam ser determinantes na Densidade Mineral Óssea, a prática de exercício físico parece ter uma influência considerável nessa variável”.

O estudo “Saúde Óssea, Prática Desportiva e Ciclo de Vida” foi realizado no âmbito da tese de doutoramento de Óscar Tavares, apresentada à Universidade de Beira Interior, em 2018.

 

 

Universidade de Huddersfield
Um estudo realizado pela Universidade de Huddersfield tornou evidente que a administração da lactoferrina, um ingrediente-chave...

A lactoferrina é uma proteína naturalmente encontrada no leite materno, por exemplo no leite de vaca e leite humano.  Os seus benefícios estão bem documentados, no entanto, não se sabia se tomar a molécula como um suplemento teria o mesmo valor benéfico, até agora.

O estudo, liderado por Hamid Merchant, do Departamento de Farmácia da Universidade de Huddersfield, é uma das primeiras meta-análises realizadas em vários ensaios clínicos independentes de lactoferrina, e que é agora publicado numa publicação oficial da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN), demonstrou o potencial da lactoferrina contra as infeções respiratórias.  

"Esta é uma molécula muito promissora que pode ser adotada como uma terapia adjuvante para a Covid-19 ou fazer parte de uma rotina diária, juntamente com suplementos de vitamina C, D e Zinco para manter o nosso sistema imunitário saudável. Particularmente agora que o inverno está quase a chegar, precisamos muito mais desta proteção extra”, explica Hamid Merchant.

Lactoferrina - um grande suplemento

É esta propriedade antiviral da lactoferrina que o torna um ótimo suplemento coadjuvante na prevenção e tratamento da Covid-19 e outras infeções respiratórias, no entanto, o investigador acredita que estas ainda são descobertas preliminares e justificando que são necessárias mais provas de um grande e bem projetado ensaio controlado aleatório.

"Dada a elevada importância clínica das infeções do trato respiratório (IDT) no âmbito da pandemia Covid-19, pretendíamos examinar sistematicamente os ensaios clínicos aleatórios interventivos sobre a eficácia da lactoferrina bovina na prevenção da ocorrência de IDT", disse Syed Hasan, outro dos investigadores da Universidade envolvido no estudo.

"A administração da Lactoferrina mostrou uma eficácia promissora na redução do risco de IDT e pode também ter um papel benéfico na gestão dos sintomas e na recuperação de pacientes que sofrem destas infeções", disse.

"As evidências atuais também favorecem a fortificação da lactoferrina da fórmula infantil - não demorará muito até que os pais possam encontrar fórmulas infantis fortificadas de lactoferrina prontamente disponíveis nas prateleiras", acrescentou Merchant.

Suplementos que se dissolvem lentamente na boca tendem a ser superiores

A lactoferrina é preparada por empresas especializadas em lacticínios, fórmulas para lactentes ou produtos à base de leite, que isolam esta biomolécula do leite.

No entanto, os investigadores alertam que muitos suplementos de lactoferrina de baixo custo que estão a ser vendidos online não são de qualidade desejada porque, sendo uma biomolécula que é classificada como um suplemento nutricional, a produção de lactoferrina não é legalmente aplicada para seguir o mesmo processo regulamentar rigoroso que para os medicamentos.

A forma natural de lactoferrina isolada do leite, através de um processo de filtração especializado, tem propriedades biológicas superiores aos produtos que são quimicamente processados e tratados. Além disso, suplementos disponíveis sob a forma de comprimidos orodispersíveis (dissolvidos lentamente na boca) são superiores aos produtos de lactoferrina geralmente disponíveis que se destinam a ser engolidos com água. Os comprimidos orodispersíveis não só aumentam a concentração mucosa da Lactoferrina, mas também ajudam na sua absorção e evitam a sua deterioração pelo ácido do estômago.

Investigador alemão substitui Patrício Soares da Silva
Joerg Holenz assume, em novembro, o cargo de Diretor Geral para a Área de Investigação e Desenvolvimento (I&D) da BIAL,...

Licenciado em química e doutorado em química medicinal, Joerg Holenz tem uma vasta experiência na investigação e desenvolvimento no sector farmacêutico. Joerg Holenz deixa o lugar de vice-presidente de neurociências da Grünenthal GmbH em Cambridge, EUA, onde liderou o projeto de execução de um novo centro de I&D, bem como a estratégia para a área da dor da empresa. Ao longo da sua carreira de mais de 20 anos colaborou também com as farmacêuticas Astrazeneca, Glaxosmithkline e Esteve, em países como EUA, Alemanha, Espanha e Suécia.

Com um extenso conhecimento de todas as áreas da descoberta e desenvolvimento de medicamentos, a experiência de Joerg Holenz traduz-se em numerosos medicamentos na área das neurociências e da dor em fases clínicas e no mercado.

Patrício Soares da Silva foi, entre 1995 e 2016, diretor do Departamento de I&D da BIAL, integrando em 2017 o Conselho de Administração da empresa e assumindo a Direção Geral da Área de I&D com a responsabilidade do programa de descoberta de novos medicamentos da farmacêutica, nomeadamente nas áreas do sistema nervoso central e cardiovascular. Na sua carreira destaca-se a aprovação dos dois primeiros, e até agora únicos, medicamentos de patente portuguesa - um antiepilético e um medicamento para a Doença de Parkinson - comercializados à escala global, que são hoje fundamentais para dezenas de milhares de pacientes em todo o mundo.

António Portela, CEO da BIAL, afirma que “estamos imensamente gratos ao Prof. Patrício Soares da Silva, que é um dos mais brilhantes e bem-sucedidos investigadores portugueses. O seu contributo para a ciência é notável. A história recente da BIAL e o nosso percurso de sucesso em I&D confunde-se com o percurso do Prof. Soares da Silva. Iniciamos agora um novo ciclo e acreditamos que o Joerg Holenz poderá dar continuidade ao trabalho que temos realizado e contribuir para dotar BIAL de uma estrutura cada vez mais preparada para os desafios futuros e para continuarmos a fazer história, a desenvolver medicamentos inovadores, e sobretudo, a contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. Aquela que é a nossa principal missão”.

Inventor de mais de 40 patentes internacionais, Patrício Soares da Silva teve à sua responsabilidade mais de centena e meia de ensaios clínicos, é autor de 450 artigos científicos por extenso em revistas internacionais com sistema de arbitragem e escreveu 20 capítulos em livros científicos.

Patrício Soares da Silva é professor catedrático de Farmacologia e Director do Departamento de Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Coordena o Center for Drug Discovery and Innovative Medicines e é diretor do programa doutoral em Farmacologia e Toxicologia Experimentais e Clínicas da Universidade do Porto.

Angariação de fundos a favor da investigação científica na área da Fibrose Quística
No âmbito do Dia Europeu da Fibrose Quística, que se assinala a 21 de novembro, a Associação Nacional de Fibrose Quística (ANFQ...

Com a 2ª edição da campanha “Correr para Respirar” e a criação desta equipa, a ANFQ promove, juntamente com a Maratona Clube de Portugal, um grande evento de angariação de fundos a favor da investigação científica na área da Fibrose Quística (FQ). A Associação espera alcançar o maior número de participantes possível, num esforço conjunto de divulgação da doença e das necessidades dos pacientes portugueses, promovendo igualmente a prática de exercício físico, tão importante na Fibrose Quística. Cada participante receberá uma t-shirt da Associação e o dorsal com o seu número de participação.

As provas ocorrem no dia 21 de novembro, com início na Ponte 25 de Abril e partida às 10h20 (EDP Meia Maratona) e 10h55 (Vodafone 10k). Parte do valor da inscrição será um contributo direto para a Associação, que pretende utilizar os fundos angariados em projetos de investigação científica, nomeadamente nas mutações mais raras, que ainda carecem de respostas terapêuticas inovadoras.

 

Estudo
Sete em cada dez portugueses consideram insuficiente o investimento feito pelo Estado na Saúde e entendem que a falta de...

As conclusões constam de um estudo realizado pela GFK Metris para o Movimento Saúde em Dia, constituído pela Ordem dos Médicos, Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e pela Roche.

O estudo foi feito através de mil entrevistas a adultos em Portugal, com uma amostra representativa da população. As entrevistas ocorreram entre 20 de setembro e 6 de outubro deste ano.

A par desta análise ao que pensam e sentem os portugueses em relação ao estado atual da Saúde em Portugal, o Movimento Saúde em Dia apresenta hoje novos indicadores sobre o acesso ao SNS em tempos de pandemia.

Esta análise, com base nos indicadores oficiais do Portal da Transparência do SNS e do Bilhete de Identidade dos Cuidados de Saúde Primários, indicia que a atividade em 2021 está a ser insuficiente para recuperar o que ficou por fazer durante a pandemia.

A título de exemplo, muitos cancros continuam por identificar, dada a redução de rastreios nos casos do cancro da mama, do colo do útero e do reto.

Perante os dados disponíveis da atividade até setembro deste ano, a MOAI Consulting desenvolveu uma projeção do que deverá ser a realidade até ao final de dezembro.

Assim, o Movimento Saúde em Dia deixa algumas das principais conclusões e linha condutoras destas duas análises:

Menos 18% de mamografias realizadas; menos 13% de rastreios ao cancro do colo do útero e menos 5% de rastreios ao cancro do cólon e do reto em 2021 comparativamente com 2020;

A incidência de neoplasias mantém a tendência decrescente de 2020, evidenciando que muitos casos de novos cancros ficaram por identificar durante os anos de pandemia: a incidência do cancro da mama reduziu-se, entre 2021 e 2020, em 2% (menos 19% entre 2020 e 2019) ; a incidência do cancro do colo do útero baixou 15% (menos 25% entre 2020 e 2019) e da neoplasia do colon e reto decresceu 9% (menos 22% entre 2020 e 2019).

Apesar do aumento esperado de 14% nos contactos presenciais médicos nos centros de saúde em 2021 face a 2020 (mais 1,8 milhões), este valor mantém-se distante das consultas realizadas em 2019. Nestes dois últimos anos ficaram por realizar 14 milhões de consultas (6,1 milhões e 7,9 milhões comparando 2021 e 2020, respetivamente, com o ano de 2019);

A nível hospitalar estima-se que os valores de consultas e cirurgias em 2021 estejam em linha com 2019. Apesar da retoma assistencial, estes valores são insuficientes para recuperar a atividade não realizada em 2020, pelo que se estima que, entre 2020 e 2021 tenham ficado por realizar mais de 2,8 milhões de contactos com os Cuidados de Saúde Hospitalares (consultas presenciais, cirurgias programadas e episódios de urgência graves), comparativamente com 2019.

Nesta análise da MOAI foram comparados os dados disponíveis referentes ao ano de 2019, 2020 e 2021, com a estimativa dos dados para os últimos meses em falta.

Do estudo à população portuguesa (GFK/Metris), sobressaem outros dados: 7 em cada 10 portugueses entendem que o investimento atualmente feito pelo Estado na Saúde é insuficiente.

A prioridade do financiamento na Saúde, sublinham, deveria ir para a contratação de mais profissionais, nomeadamente médicos.

56% dos portugueses avaliam positivamente o SNS, 36% não o consideram ‘nem bom nem mau’ e apenas 7% o classificam negativamente.

9 em cada 10 portugueses são favoráveis à criação de parcerias entre o SNS e os privados para encaminhar doentes nos casos em que o SNS não tem capacidade de resposta em tempo útil.

Apesar da avaliação positiva do SNS, os portugueses apontam como principais problemas a falta de profissionais de saúde (37%) e os elevados tempos de espera para a marcação de atos médicos ou de saúde (42%).

Sobre o impacto da pandemia nos serviços de saúde, 35% dos portugueses entendem que a sobrecarga nos serviços vai prolongar-se por 2022, cerca de 25% dizem que deve durar até final deste ano e há 15% que antecipa que durante o outono a situação deve estar normalizada;

Os portugueses destacam a vantagem de ter médico de família, sublinhando a relação continuada e a proximidade, mas queixam-se dos tempos de espera para marcar consulta e da dificuldade em contactar os centros de saúde.

Como medidas para melhorar o acesso ao SNS, o contributo dos portugueses centra-se em três questões fundamentais: contratação de mais médicos e profissionais de saúde, diminuição dos tempos de espera para consultas e um acesso facilitado a exames ou consultas de especialidade.

Estudo
A análise Machine Learning, um ramo da Inteligência Artificial, sugere cinco preditores importantes da aceitação à vacinação...

Os resultados são referentes a um estudo promovido por investigadores da Masaryk University, na República Checa, da Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz, em Portugal, e da Al-Quds University, na Palestina, em conjunto com a International Association of Dental Students.

Este trabalho científico segue um primeiro, pioneiro à escala mundial na temática da relutância de vacinação dos estudantes de Medicina Dentária, que foi conduzido durante o mês de fevereiro do presente ano e publicado na Revista Científica Vaccines do grupo MDPI.

O questionário aplicado, adaptado da Organização Mundial de Saúde, foi distribuído pelas Organizações Nacionais que fazem parte da International Association of Dental Students, nomeadamente a Associação Nacional de Estudantes de Medicina Dentária. Dos mais de 6.500 estudantes dos 22 países participantes, 5.9% são portugueses.

A análise Machine Learning, um ramo da Inteligência Artificial, sugere cinco preditores importantes da aceitação à vacinação contra a COVID-19 por parte dos alunos de medicina dentária à escala global. Estes preditores consistem no nível económico do país onde um indivíduo estuda e vive, a confiança individual na indústria farmacêutica, a conceptualização errada de imunidade natural, a crença individual na relação risco-benefício das vacinas e a atitude perante novas vacinas. Assim, o único preditor contextual foi o nível socioeconómico, enquanto que todos os outros são preditores individuais.

Os resultados deste estudo sugerem a necessidade de um aumento da consciencialização sobre imunização e doenças infeciosas, a partir de reformas curriculares na área da saúde.

 

"Optometria no Mundo Lusófono"
A XVIIª Edição das Conferências Abertas de Optometria vai realizar-se em formato online, nos dias 6 e 7 de novembro. Este ano...

Com intervenções orais que vão concretizar-se a partir de diferentes pontos geográficos, a XVIIª Edição das Conferências Abertas de Optometria conta com a participação de oradores de reconhecimento internacional que vão, durante dois dias, partilhar conhecimentos e refletir sobre o presente e o futuro da optometria em matérias distintas como políticas de saúde, inovações e progressos no campo da optometria.

A Presidente da Associação Moçambicana de Optometria Isaura Brito dos Santos; a Presidente da Associação de Optometristas Angolanos Mawete Campos; o Representante dos Optometristas de Timor-Leste Nuno Costa; o Presidente de Honra do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria Ricardo Bretas encabeçam o leque de convidados da XVIIª CAOs.

Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria Raúl de Sousa participa no evento trazendo uma leitura sobre “Optometria e Cuidados para a Saúde da Visão em Portugal”.

Em representação portuguesa, Miguel Ricou, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e investigador do CINTESIS (Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde) junta-se ao evento digital para conduzir uma intervenção oral dedicada ao tema Ética e Identidade Profissional.

Orador convidado, Luís Lapão, Centro Colaborador da OMS Políticas e Planeamento da Força de Trabalho em Saúde, Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa, protagonizará, por sua vez, uma intervenção sobre “Futuro da Saúde da Visão em Portugal: Estudo de Cenários para Planeamento de Recursos Humanos e o Papel da Optometria”.

Representante da Associação Moçambicana de Optometria, Isaura Brito dos Santos vai abordar a realidade da Optometria e Cuidados para a Saúde da Visão em Moçambique.

Por sua vez, Optometrista em Timor-Leste Nuno Costa junta-se ao evento online para falar sobre Optometria e Cuidados para a Saúde da Visão naquele país.

Mawete Campos, Associação de Optometristas Angolanos, vai, por seu turno, trazer um retrato da Optometria e Cuidados para a Saúde da Visão em Angola.

A Comissão Organizadora da XVIIª CAOs é composta por, refira-se, Raúl Alberto de Sousa Micaela Reis Susana Aragonez Helena Andrade Daiana Fazendeiro Marlene Lourenço Lassalete Afonso.

 

Direção Geral da Saúde
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou as normas relativas à vacinação pneumocócica, recomendando a vacina polissacárida a...

A recomendação foi divulgada num comunicado da DGS relativo à vacinação contra a doença invasiva pneumocócica (DIP) dos adultos pertencentes a grupos de risco, cuja norma que vigorava desde 2015 foi agora atualizada.

Nesta atualização, passa a recomendar-se a vacina polissacárida pneumocócica de 23 serotipos (Pn23) a todos os adultos com 65 ou mais anos, entrando em vigor um regime especial com comparticipação de 69%. Tal como já acontecia com a vacina conjugada pneumocócica de 13 serotipos (Pn13), a vacina Pn23 passa a ser gratuita para pessoas maiores de 18 anos pertencentes a determinados grupos de risco clínico, especificados na Norma.

No que se refere aos grupos de risco clínico, para além dos já definidos em 2015, passam a ter vacinação gratuita no Serviço Nacional de Saúde (SNS) pessoas com insuficiência respiratória crónica.

Por outro lado, para além dos transplantados, a vacinação gratuita abrange agora também os candidatos a transplante, a partir do momento em que forem incluídos na lista de espera para esse procedimento.

Mesmo as pessoas com 65 ou mais anos e com critérios clínicos para vacinação gratuita no SNS, no âmbito desta norma, podem optar por adquirir as vacinas na farmácia, auferindo também do regime especial com comparticipação de 69% que, neste caso, abrange também a vacina conjugada de 13 serotipos (Pn 13).

A Doença Invasiva Pneumocócica (DIP) pode provocar situações muito graves, com elevada probabilidade de complicações, sequelas e morte.

Existem dois tipos de fatores que representam um risco acrescido para a DIP, nomeadamente a idade, sendo a incidência maior nas crianças, no primeiro ano de vida – que já estão abrangidas pela vacinação universal desde 2015 – e nos adultos com 65 ou mais anos, e ainda fatores de risco clínico que surgem em pessoas de qualquer idade, com determinadas doenças descriminadas na Norma. A vacinação gratuita de todos os jovens (até aos 18 anos) com fatores de risco clínico está prevista desde 2010.

A DGS considera fundamental a adequação periódica da estratégia vacinal, tendo em conta a evolução da epidemiologia, do conhecimento científico, da disponibilidade de vacinas no mercado, e ainda o aumento progressivo da gratuitidade para as pessoas pertencentes aos grupos de risco.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados 450 casos de infeção pelo novo coronavírus e nove mortes em território nacional. O número de...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: seis em nove. Segue-se a região Centro com dois óbitos e a região Norte com um óbito a assinalar nas últimas 24 horas.  Nas restantes regiões do país não houve mortes associadas à infeção pelo novo coronavírus.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 450 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 146, seguida da região Norte com 136 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 83 casos na região Centro, 21 no Alentejo e 19 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 36 infeções, e os Açores com nove.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 372 doentes internados, mais 12 que ontem. No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm agora menos um doente internado, desde o último balanço: 59.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 345 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.041.385 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 32.036 casos, mais 96 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 67 contactos, estando agora 22.457 pessoas em vigilância.

No âmbito do Dia Mundial da Diabetes
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) alerta para a importância de prevenir a diabetes mellitus ou de manter a...

“A diabetes é um fator de risco para o desenvolvimento da doença renal crónica. A adoção de estilos de vida saudáveis, através de uma alimentação pobre em gorduras e em açúcares, assim como da prática de exercício físico frequente são essenciais para prevenir a diabetes ou manter a doença controlada, evitando a as suas consequências, como seja a doença renal crónica”, afirma Jaime Tavares, presidente da ANADIAL.

E acrescenta: “Além da prevenção e do controlo da diabetes, procure consultar o seu médico assistente e fazer exames diagnósticos com regularidade, não faça automedicação, evite o stress, beba água, controle a hipertensão arterial, deixe de fumar e limite o consumo de álcool. Cuide da sua saúde.”

A campanha “A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção” pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre a doença renal crónica, promovendo a sua prevenção. A iniciativa conta com o apoio da Associação de Doentes Renais de Portugal, da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação, da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), da Sociedade Portuguesa de Nefrologia e da Sociedade Portuguesa de Transplantação.

A doença renal crónica é provocada pela deterioração lenta e irreversível da função dos rins. Estes são os responsáveis por filtrar o sangue, o excesso de água e os produtos tóxicos que se formam no organismo. Quando perdem a sua função há uma acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Os doentes com diabetes, hipertensão arterial, obesidade e história familiar de doença renal podem estar em risco de desenvolver esta doença.

 

 

Boa fonte de fibra, de proteína e de lipídios
Uma equipa da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC), constituída por Aida Moreira da Silva, Maria João...

O estudo permitiu concluir que, em termos nutricionais, a beldroega-do-mar pode ser considerada uma boa fonte de fibra, de proteína e de lipídios, apresentando uma maior concentração destes nutrientes do que nalgumas espécies de Salicórnia adequadas para consumo humano, sendo consideradas alimentos funcionais promissores.

Além disso, na beldroega do mar colhida pela equipa nas marinhas de sal da Figueira da Foz, foi encontrada uma alta concentração de minerais naturais: o sódio, o potássio, o cálcio, o magnésio, o cobre e o fósforo. Quanto ao manganês, embora tenha sido detetada uma baixa concentração deste mineral, a equipa apurou que a ingestão de 100 g de folhas frescas fornece 74% da dose diária recomendada para adultos.

O extrato das folhas de H. portulacoides apresentou também alto teor de compostos fenólicos e maior teor em flavonóides, quando comparado a outras halófitas como a Ipomoea pes-caprae, conhecido popularmente como salsa-da-praia ou pé-de-cabra. Neste extrato foi ainda identificada uma atividade antioxidante superior a extratos de outras espécies halófitas, do género Suaeda.

As folhas desidratadas de H. portulacoides revelaram o potencial da planta para ser utilizada como substituto do sal e uma boa alternativa enquanto intensificador das características sensoriais dos produtos, proporcionando simultaneamente benefícios à saúde dos consumidores. Este novo ingrediente, testado em dois alimentos modelo, a massa fresca e a manteiga, obtiveram uma boa avaliação sensorial.

Os resultados do estudo estão publicados no artigo intitulado “Sea Purslane as an Emerging Food Crop: Nutritional and Biological Studies”, recentemente publicado pela editora MDPI e acessível em https://www.mdpi.com/1244720.

 

Sensibilização sobre a asma grave
A Asma Grave representa entre 5% e 10% dos casos de asma, sendo uma doença que compromete a função pulmonar e que, quando não...

Apesar do seu impacto, a asma grave não é muitas vezes reconhecida. Quem tem asma grave pode não reconhecer que a sua doença se enquadra nesta categoria, e quem não sofre desta doença pode não ter a correta perceção da sua gravidade. Deste modo, o site TenhoAsma.pt (versão portuguesa do site internacional “The Nexth Breath”) surge como um instrumento de partilha de informação e de apoio aos doentes com Asma Grave e á sociedade em geral.

“Tendo em conta a mais recente inovação e os progressos da ciência nesta área torna-se cada vez mais importante promover a literacia em saúde para apoiar o diagnóstico e a gestão de uma doença com um enorme impacto social e pessoal na vida das pessoas com asma grave. Este é mais um passo que reflete o nosso compromisso e o exemplo de como juntos podemos mudar o futuro da Asma”, afirma Francisco del Val, General Manager da Sanofi Genzyme.

Este novo site visa aumentar a sensibilização sobre a asma grave, através da disponibilização de informação útil que pode ajudar no diagnóstico, na gestão e na procura de ajuda médica.

 

APP realiza V Jornadas do Pé Diabético
A Associação Portuguesa de Podologia (APP) alerta para a necessidade premente da criação de consultas de Podologia no Serviço...

“Os números de diabéticos, de pé diabético e de amputações continuam crescentes. Há necessidade de dar resposta a estes casos. Os doentes têm esse direito. A solução para reduzir a taxa de amputação passa pela prevenção. A Podologia tem a capacidade de identificar, de diagnosticar e de prevenir as complicações do pé diabético, desde a infeção até à amputação. É preciso que se implementem mais consultas de Podologia, sobretudo, nos Cuidados de Saúde Primários”, afirma Manuel Portela, presidente da APP.

De acordo com Manuel Portela, com a realização das V Jornadas do Pé Diabético, a APP pretende fazer uma análise e promover a discussão acerca das consultas existentes no SNS. “Existem cerca de 15 unidade com consultas de Podologia, algumas com mais de 15 anos de existência. Modelos a replicar, uma vez que se tem verificado uma redução das amputações. É importante implementar estes modelos nos cuidados de saúde primários, que estão mais próximos da população, em termos de identificação e diagnóstico”, indica.

A iniciativa vai, ainda, contar com a participação de especialistas de várias áreas, como Medicina Interna, para abordar assuntos relacionados com o controlo da infeção, sinais e sintomas do pé diabético; Angiologia e Cirurgia Vascular, uma necessidade, sobretudo, quando são identificados problemas de isquemia; entre outras áreas, como por exemplo o tratamento de feridas e de úlceras, com diferentes metodologias, e, ainda, o tipo de calçado mais indicado para a pessoa com diabetes.

As inscrições para as V Jornadas do Pé Diabético são obrigatórias e podem ser efetuadas através do email [email protected].

O Pé Diabético é visto como a principal causa de amputação da extremidade inferior, sendo também a principal causa de internamento da pessoa com diabetes. Mais do que uma complicação da diabetes, deve ser considerado como uma condição clínica complexa. É caracterizado pelo desenvolvimento da perda de sensibilidade nos pés, presença de feridas complexas, deformidades, limitação de movimento articular, infeções, amputações, entre outras.

 

No âmbito do Dia Mundial da Diabetes
No âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala a 14 de novembro, as Farmácias Holon vão implementar, ao longo de duas...

De 8 a 11 e de 15 a 19 de novembro, as Farmácias Holon, através do serviço “Diabetes Check”, vão disponibilizar consultas gratuitas, realizadas pelos profissionais da equipa de Intervenção Farmacêutica. No final da consulta, o utente tem a oportunidade de atualizar o seu dispositivo da glicemia, trocando-o por um equipamento novo (Accu-Chek Instant).

“É fundamental não esquecer que existem outras doenças além da Covid-19. Por isso, queremos assinalar o Dia Mundial da Diabetes para alertar para a importância de uma adequada monitorização da Diabetes tipo II e para a necessidade de um acompanhamento próximo e profissional junto das pessoas que vivem com esta doença. O nosso serviço “Diabetes Check” foi criado exatamente com esta finalidade. Conscientes do quão desafiante pode ser para muitas pessoas saber como controlar e interpretar os resultados de glicemia, queremos ajudá-las”, explica Joana Brito, farmacêutica e responsável pela implementação do projeto.

Nas consultas gratuitas, o farmacêutico Holon faz uma avaliação dos parâmetros de saúde, com a ajuda dos dispositivos Accu-Chek, da terapêutica e dos hábitos de vida da pessoa que vive com Diabetes. Após analise dos resultados, são definidas metas e estratégias para alcançar objetivos, sempre em conjunto com a pessoa que vive com Diabetes, através de um aconselhamento e acompanhamento personalizados durante um ano.

“Se não for devidamente diagnosticada e tratada, a Diabetes mellitus pode provocar idas frequentes às urgências hospitalares e levar ao internamento. Sem o controlo adequado, a evolução negativa da doença pode causar complicações difíceis de tratar ou até mesmo irreversíveis”, salienta ainda Joana Brito.

As consultas da diabetes gratuitas realizam-se das 9 às 18 horas, em 26 Farmácias Holon, em todo o país, nomeadamente na Covilhã, Aveiro, Lisboa, Porto, Santarém, Faro, Portalegre e Setúbal.

O serviço de acompanhamento à pessoa com Diabetes é realizado por uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde, desde farmacêuticos, nutricionistas e enfermeiros, e representa um apoio fundamental na gestão diária da doença.

São recomendados hábitos de vida mais saudáveis:

  1. Ter uma alimentação saudável
  2. Controlar o consumo de hidratos de carbono
  3. Praticar exercício físico leve a moderado, de forma regular
  4. Evitar consumir qualquer tipo de tabaco
  5. Cuidar da visão e visitar periodicamente o oftalmologista
  6. Hidratar e cuidar bem da pele, sobretudo das extremidades (mãos e pés)
  7. Evitar variações bruscas dos níveis de glicemia: fazer lanches ligeiros entre as refeições principais.

Páginas