Radiofrequência bipolar fracionada elimina a gordura, retrai e dá mais firmeza à pele das costas
O crescente avanço tecnológico tem permitido o desenvolvimento de novos tratamentos de estética minimamente invasivos...

“Devido ao ritmo de vida atual, a sociedade está cada vez mais exigente. Dentro da Medicina Estética, o desenvolvimento tecnológico tem permitido dar resposta às expectativas dos pacientes, que procuram tratamentos de elevada eficácia. As tendências atuais e o desejo de ter um corpo perfeito tornaram algumas áreas corporais, como as costas, num foco de grande atenção. Há uma área das costas que preocupa particularmente as mulheres: o ‘bra roll’. Esta área pode ser considerada como um prolongamento do tecido adiposo da região lateral da mama até à parte posterior do tórax, coincidindo com a faixa posterior do sutiã”, diz Olivas Menayo. 

Em Portugal, já existem vários tratamentos minimamente invasivos que permitem a eliminação da gordura localizada nas costas, como o BodyTite. O Bodytite é usado há mais de dez anos nos EUA, sendo um dos tratamentos de eleição das celebridades. Trata-se de uma tecnologia de radiofrequência bipolar fracionada, que para além de eliminar as células de gordura, permite retrair e dar mais firmeza à pele das costas.  

“Bodytite consegue eliminar completamente a gordura acumulada enquanto retrai em simultâneo a pele, proporcionando a melhoria do contorno das costas. Os resultados são geralmente permanentes, mas exigem que o paciente tenha cuidados com o seu estilo de vida e faça exercício com regularidade”, explica Olivas Menayo. 

As mulheres entre os 40-60 anos são quem mais procura este tipo de procedimento. Habitualmente tratam-se de mulheres que dão muita atenção ao autocuidado e ao seu corpo e que não querem ter limitações na escolha de roupa, de forma a poderem expor as costas num evento social ou na praia, sem constrangimentos. É também um tratamento indicado para os pacientes que praticam regularmente exercício físico e que querem definir as costas.  

“O BodyTite permite não só eliminar a gordura localizada, mas também definir os contornos musculares das costas, como os músculos paravertebrais e o grande dorsal, e até estreitar a cintura, melhorando toda a silhueta”, acrescenta Olivas Menayo. 

O período pré-tratamento não requer cuidados especiais. Após a realização da intervenção, a recuperação é rápida, recomendando-se apenas ao paciente dez dias sem praticar exercício físico com a parte superior do corpo e massagens de drenagem linfática para potenciar o resultado. Os resultados do tratamento são geralmente permanentes. Contudo, para os prolongar no tempo, aconselha-se a manutenção de hábitos de vida saudáveis e a prática regular de exercício físico. 

Quarto evento do Ciclo de Webinars levado a cabo pela IPSS barcelense
No próximo dia 10 de dezembro, pelas 16h30, a RECOVERY IPSS organiza o quarto evento do seu Ciclo de Webinars dedicado a...

Este webinar contará com a participação de Peter Falkai, Presidente da Associação Europeia de Psiquiatria (Alemanha); de António de Sá Leuschner, Professor e Presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental; de Pedro Morgado, Professor e Vice-Presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho; e de Miguel Durães, Psicólogo e Presidente da Direção da RECOVERY IPSS.

A moderação ficará a cargo de António Ribeiro, Psicólogo e Vereador da Câmara Municipal de Barcelos, com os pelouros, entre outros, da Ação Social e Saúde.

Para o Presidente da Direção da RECOVERY IPSS, “este tema termina um ano civil em que conseguimos, apesar de todos os constrangimentos exigentes, decorrentes de uma crise sanitária sem precedentes - a pandemia SARS-COV-2 COVID-19 –, estabelecer as pontes e as âncoras com todos os que nos seguem, a nível nacional e internacional. Nada como terminarmos este ciclo de webinars a pensar no futuro, no futuro da reabilitação psiquiátrica da saúde mental, que se encontra em profunda reestruturação, desenvolvimento reformista e evolução constante. Uma vez mais, fazemo-lo de forma gratuita e livre a todos, sem exceção! Uma vez mais, a qualidade do painel de oradores faria com que eu percorresse o mundo para os ouvir.”

O evento será transmitido em direto na página oficial da RECOVERY IPSS, no FACEBOOK, em: https://www.facebook.com/recoveryipss

 

De 1 a 31 de dezembro
“Ao criopreservar está também a ajudar” é o mote da campanha solidária de Natal lançada pela BebéVida que, na edição de 2021,...

Durante o mês de dezembro, todos os casais que decidirem criopreservar os tecidos e células estaminais do cordão umbilical do seu bebé com a BebéVida estarão a contribuir para melhorias da Ala Pediátrica do IPO do Porto, por onde passam todos os dias inúmeras crianças e seus familiares, num período delicado das suas vidas.

“O Natal é uma época em que valores como o da partilha e entreajuda têm uma importância ainda mais vincada. Associarmo-nos ao IPO do Porto nesta altura do ano acaba por ter um significado ainda mais especial se pensarmos que, infelizmente, há famílias que passam o Natal por aqui”, refere Luís Melo, administrador da BebéVida. “Ainda assim, qualquer que seja a altura ou a ocasião, ficamos muito satisfeitos por voltar a ajudar o IPO que tem um papel fundamental nos cuidados de saúde dos doentes oncológicos, nomeadamente de crianças, sem descurar da qualidade e o humanismo, essenciais para um tratamento de sucesso”, acrescenta Luís Melo.

Em junho, o laboratório de criopreservação já tinha entregue ao IPO do Porto um conjunto de donativos de valor superior a mil euros, resultado outra campanha de angariação de fundos, com as Mascotes Solidárias, que decorreu no início deste ano, entre janeiro e fevereiro.

A BebéVida é um banco de tecidos e células estaminais sediado no Porto, criado em 2004, que assume o compromisso de devolver à sociedade portuguesa parte do que dela recebe. Com efeito, todos os anos entrega 5% dos resultados líquidos a instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Tanto este ano, como nos anteriores, o laboratório entregou donativos a entidades como a Make-A-Wish, a Associação Vida Norte e o IPO do Porto.

 

 

Congresso Nacional de Esclerose Múltipla decorre a 3 e 4 de dezembro
Em vésperas do Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla (EM), assinalado a 4 de dezembro, a Sociedade Portuguesa de...

De acordo com o artigo 27º da Convenção, “Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência a trabalhar, em condições de igualdade com as demais; isto inclui o direito à oportunidade de ganhar a vida através de um trabalho livremente escolhido ou aceite num mercado e ambiente de trabalho aberto, inclusivo e acessível a pessoas com deficiência”.

Apesar desse reconhecimento, a realidade está muito aquém do desejado, na medida em que um estudo recente concluiu que a EM provoca desemprego em mais de metade dos doentes, com 77% dos inquiridos a confirmarem que perderam o emprego como consequência da patologia e 72% a constatarem que a sua produtividade foi afetada de forma significativa.

Reforçando as declarações recentemente dadas pelo Secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, a SPEM sensibiliza as entidades governamentais para o facto de que “as pessoas com deficiência têm direito a um rendimento que lhes permita uma vida digna, sendo urgente derrubar os obstáculos ao emprego destes cidadãos, através de medidas inclusivas e coordenadas. A sociedade tem muito a ganhar se tiver empresas socialmente responsáveis, que adiram à inclusão de pessoas com deficiência” sublinha Alexandre Silva, presidente da SPEM.

Para além deste apelo e de forma a celebrar o Dia Nacional da Pessoa com EM, a SPEM vai organizar Congresso Nacional de EM nos dias 3 e 4 de dezembro, de forma híbrida. A 16ª edição do evento ambiciona apresentar propostas que contribuam para melhorar as condições de vida dos portadores de EM e terá como tema central a reflexão da relação entre a dimensão da prestação de cuidados de Saúde e a dimensão do Apoio Social na EM, que se pretende que seja integral, holística e personalizada.

 

 

Amanhã às 15h00
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)/Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Prática e...

O evento científico, em formato online, que se enquadra nas comemorações do Dia Mundial da luta contra a Sida (1 de dezembro) e no compromisso dos estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para erradicação da epidemia de VIH até 2030, envolve docentes, clínicos e estudantes, que vão refletir sobre prevenção, investigação, prática da medicina e intervenção comunitária, nos 40 anos da infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (1981-2021).

Com a sessão de abertura marcada para as 15h00 – com as intervenções da Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, e da coordenadora do Centro Colaborador da OMS para a Prática e Investigação em Enfermagem, Ananda Maria Fernandes –, o encontro prossegue, 15 minutos depois, com a mesa-redonda “Contributos da investigação para as políticas de saúde”.

"Barreiras de acesso ao teste de HIV, enfrentadas por homens que fazem sexo com outros homens" (por Laelson Rochele Milanês de Sousa, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo), "A infeção VIH depois dos 50 anos" (por Renata Karina Reis, também da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP), "Políticas públicas e epidemiologia da infeção VIH ao longo de 40 anos (1981 - 2021)" (por Aliete Cunha Oliveira, da ESEnfC) e "Apresentação de projeto de extensão a implementar na ESEnfC" (por Ana Paula Camarneiro, igualmente da ESEnfC) são os títulos das comunicações deste painel.

Segue-se, pelas 17h00, a mesa-redonda “Prevenção combinada”, que traz para o debate as temáticas d’"A consulta de enfermagem de profilaxia pré-exposição (PrEP)", das "Tecnologias cuidativo-educaconais para prevenção do VIH" e da "Sexualidade humana numa perspetiva evolucionista". Apresentadas, respetivamente, por Cristiana Gomes (CHUC Unidade de Infeciosas), Alexsandra Feijão (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e Pedro Urbano (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra).

Ainda no âmbito desta mesa, será apresentado o blog AMAR (TE), elaborado no contexto de um ensino clínico feito por finalistas de Enfermagem da ESEnfC numa escola secundária. A apresentação estará a cargo de Sofia Melo dos Santos, Maria Amaral Gomes e Maria Inês Fernandes.

O “1º Encontro Internacional (Re)Pensar o VIH e Sida: um percurso de 40 anos” termina pelas 19h30, com a sessão de encerramento na responsabilidade de Aliete Cunha Oliveira e Margarida Moreira da Silva, docentes na ESEnfC.

Mais informações no sítio do evento científico na Internet, em www.esenfc.pt/event/RepensarVIHSida2021

A 17 de dezembro no Auditório do Hospital CUF Tejo
A CUF Academic Center e a Unidade de Medicina da Dor do Hospital CUF Tejo realizam, dia 17 de dezembro, entre as 9h00 e as...

Atendendo que a dor lombar é a segunda causa mais frequente de idas às urgências hospitalares em Portugal e que mais de 70% da população nacional sofre ou já sofreu de dores de costas, é fundamental o investimento na atualização de conhecimentos para os profissionais de saúde. Este evento é uma oportunidade para compreender a visão multidisciplinar que existe no seguimento das pessoas com dor lombar, colocando em evidência o papel que cada especialidade tem - desde o anestesista, ao enfermeiro, psicólogo, osteopata, cirurgião, fisioterapeuta - entre outros.

Será discutido o diagnóstico da dor lombar, explorando os exames necessários; os procedimentos percutâneos guiados por Rx/Eco; a abordagem de possíveis cenários e percursos do doente; e a eficácia de diferentes opções terapêuticas.

O evento destina-se a todos os profissionais de saúde e as inscrições podem ser efetuadas através deste link, onde também é possível consultar o programa. 

 

Uma iniciativa da Astellas Farma
No âmbito do movimento Novembro Azul, também conhecido por Movember, iniciativa mundial de sensibilização para as doenças...

“Cuidar da saúde também é coisa de homem” é o mote da iniciativa que tem como objetivo alertar a população, sobretudo os homens a partir dos 45 anos, para a prevenção precoce do cancro da próstata, e simultaneamente apoiar o NRM-LPCC. Contando com o apadrinhamento de Ferdinando Pereira, médico urologista, a Corrida dos Homens desafia este ano os participantes a fazerem um percurso de cerca de 2 km na cidade do Funchal, que pode ser feito a correr ou a caminhar.

Esta é uma ação de cariz solidário aberta a toda a população, sem restrições de idade e sem um cariz competitivo. Todos poderão participar desde que cumpram os requisitos estabelecidos pelo Governo Regional da Madeira para eventos que vigorarem na altura do mesmo. As inscrições têm um custo simbólico de 3€, que reverterão na totalidade para o NRM-LPCC, e podem ser feitas no site da AARAM aqui. Ao inscrever-se os participantes têm direito à t-shirt da edição deste ano.

Aqueles que não tiverem oportunidade de participar, mas que, ainda assim, pretenderem apoiar o NRM-LPCC poderão adquirir a t-shirt, também pelo valor de 3€, à venda nos seguintes locais: AARAM, sede e delegações do NRM-LPCC, Farmácia Caniço e na Loja Solidária na Rua da Murças, no Funchal.

Atualmente, o cancro da próstata é mais letal para os homens, do que o cancro da mama para as mulheres. O cancro da próstata já é a 2ª principal causa de morte por cancro nos homens com mais de 50 anos. Em Portugal, só em 2020, foram diagnosticados cerca de 7.000 novos casos desta doença oncológica.

Esta é uma patologia silenciosa e de evolução lenta, não apresentando sintomas nos estadios iniciais. Numa fase mais avançada, quando os sintomas surgem podem ser confundidos com os de outras doenças. O cancro da próstata ocorre quando algumas das células da próstata se reproduzem muito mais rápido do que o normal. Se não for tratado, as células deste cancro podem disseminar-se por partes distantes do corpo.

Iniciativa integra 10 módulos de formação e um painel qualificado de docentes
A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) vai promover uma formação avançada em dispositivos...

Direito e prática de contratação pública em saúde; Sistema de Saúde & Financiamento Hospitalar; High Value Care; Panorama Regulamentar; Transição Digital: Desafios & Oportunidades; Publicidade & Transparência; Código de Boas Práticas Comerciais (Código de Ética) da APORMED; Boas práticas de presença em bloco operatório; Direito da Concorrência no Setor e Orgânica do Setor são os respetivos temas dos dez módulos que integram o programa de formação.

“Os dispositivos médicos têm vindo a assumir uma relevância cada vez mais significativa no setor da saúde. A constante inovação no que aos dispositivos médicos diz respeito tem apoiado a melhoria dos cuidados de saúde e permite, sem dúvida, aumentar a esperança média de vida da população, pois possibilita uma mais célere recuperação dos doentes e de uma manutenção da qualidade de vida das pessoas”, afirmou Filipe Granjo Paias, presidente da APORMED.

E acrescenta: “Assim, esta formação pretende dar uma visão holística deste mercado complexo e dinâmico, de forma a concedermos uma resposta cada vez mais eficiente a este segmento e às pessoas, pois este novo paradigma traz desafios para as sociedades na gestão do equilíbrio entre a garantia de acesso aos melhores e mais inovadores cuidados de saúde e a manutenção da sustentabilidade dos sistemas de saúde”.

Com a duração de 30 horas, a formação tem início a 18 de janeiro e término a 29 de março, realizando-se das 17h00 às 20h00 no Sana Metropolitan Hotel, em Lisboa, contando com um amplo painel de docentes qualificados nas diversas áreas a abordar.

A formação avançada destina-se aos profissionais das áreas de: Vendas; Key Accounts; Marketing; Market Access; e ainda das Áreas de Suporte: Legal & Compliance; Regulatory Affairs; Customer Service; Serviços Técnicos; Bids & Tenders; etc.

As inscrições estão abertas até dia 10 de janeiro e pode aceder ao formulário de inscrição aqui.

Para mais informações sobre a formação avançada em dispositivos médicos da APORMED consulte o site: https://academia.apormed.pt/

 

Sociedade Portuguesa de Medicina Interna celebra o aniversário no "Mês da Medicina Interna"
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) volta, mais uma vez, a promover o Mês da Medicina Interna, em dezembro, com o...

“Com a chegada do frio, aumento do número de casos de gripe sazonal e problemas respiratórios, o mês de dezembro é a altura do ano em que o trabalho dos internistas é ainda mais necessário e intenso. A ocupação destes serviços cresce 30% neste período. Com a pandemia de COVID-19 esta situação agrava-se exponencialmente”, afirma Lèlita Santos, presidente da SPMI.

“É compromisso dos internistas portugueses defender a equidade no acesso a cuidados de saúde com qualidade» frisa a presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, sublinhando que “todos, independentemente da sua situação económica ou local onde vivem, ou por qualquer outro motivo, devem ser atendidos e tratados da mesma forma”.

Os serviços de Medicina Interna são responsáveis, anualmente, por mais de 180 mil doentes internados, 587 mil consultas e mais de 4 milhões de episódios de urgência.

A Medicina Interna é a maior especialidade médica hospitalar com mais de 2.600 especialistas. Os serviços de Medicina Interna têm mais de 5 mil camas, 30% do total de camas, com uma taxa de ocupação que ultrapassa os cem por cento. 

“Promover a progressiva ambulatorização dos cuidados hospitalares, sendo a hospitalização domiciliária um exemplo paradigmático, como forma de aumentar a capacidade de internamento, proporcionando maior satisfação a doentes e cuidadores e mantendo toda a qualidade e segurança” é outro compromisso assumido pelos internistas, afirma Lèlita Santos.

A ação dos internistas vai, no entanto, muito além da resposta à COVID-19. Nos serviços de Medicina Interna são internados 70% dos casos de AVC, 80% das insuficiências cardíacas, pneumonias e Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas.

“A SPMI compromete-se a defender o fortalecimento dos serviços públicos de saúde e o acesso universal e gratuito a cuidados de saúde de qualidade, travando o caminho do Serviço Nacional de Saúde para se tornar um SNS dos pobres”, conclui a presidente da SPMI.

Nova variante genética do coronavírus
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) analisou, dia 28 de novembro, um lote de 13 amostras positivas...

Os ensaios preliminares efetuados no INSA sugerem, fortemente, que todos os 13 casos associados aos jogadores da Belenenses SAD estejam relacionados com a variante de preocupação Ómicron. De modo a garantir a quebra de cadeias de transmissão e seguindo o princípio da precaução em Saúde Pública, enquanto se aguardam mais informações relativamente à transmissão, impacto e efetividade vacinal contra a variante Ómicron, as Autoridades de Saúde determinaram o isolamento profilático dos contactos dos casos de infeção associados a este surto, independentemente do estado vacinal e do nível de exposição. "Estes contactos permanecem isolados e serão submetidos a testagem regular, o mais precocemente possível, ao 5º e ao 10º dias", refere o INSA em nota. 

No que diz respeito ao voo oriundo de Maputo, apenas se detetaram dois positivos, estando um deles associado à variante Delta e não permitindo o outro a correta identificação.

Esta nova variante genética do novo coronavírus, inicialmente identificada na África do Sul e em alguns países da África Austral, foi já identificada também nos últimos dias em alguns países europeus. Contudo, não existem ainda quaisquer dados científicos que suportem a sua maior transmissibilidade ou a sua capacidade para diminuir a eficácia das atuais vacinas.

 

Nova variante pode escapar às vacinas
A empresa farmacêutica Moderna afirmou, esta sexta-feira, que planeia "avançar rapidamente" um impulsionador da...

Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu o seu painel consultivo de peritos para discutir a nova estirpe B.1.1.529, que designou oficialmente como variante de preocupação e à qual atribuiu o nome de Ómicron. Segundo a OMS, a estirpe tem "um grande número" de mutações, e "evidências preliminares sugerem um risco acrescido de reinfeção com esta variante, em comparação com outras variantes de preocupação".

Stéphane Bancel, chefe executivo da Moderna, comentou que "as mutações na variante Omicron são preocupantes e, há vários dias, temos vindo a avançar o mais rapidamente possível para levar a cabo a nossa estratégia para abordar esta variante". A empresa disse que mostrou que pode avançar com testes clínicos para reforços específicos para a nova variante, dentro de 60 a 90 dias, sublinhando que já o havia feito com as estirpes Beta e Delta.

Entretanto, se a dose de reforço autorizada de 50μg da sua vacina Covid-19 - a Spikevax (mRNA-1273) - se revelar insuficiente para reforçar a imunidade em relação à Omicron, a empresa diz que a sua estratégia inclui duas outras linhas possíveis de defesa. A primeira envolve uma dose mais forte de Spikevax. Moderna concluiu recentemente a dose de 306 adultos saudáveis num estudo que avalia uma injeção de 100μg de Spikevax.

A empresa também está a estudar dois candidatos a reforço que diz terem sido projetados para antecipar mutações como as que surgiram na variante Omicron. O primeiro candidato, chamado mRNA-1273.211, inclui várias mutações vistas no Omicron que também estavam presentes na variante Beta. O segundo, apelidado de mRNA-1273.213, também inclui muitas das mutações em Omicron que estiveram presentes em Beta e Delta. Ambos os candidatos a impulsionador multivalente também serão testados para ver como resistem à nova variante, com Bancel a notar que os dados são esperados "nas próximas semanas".

Várias outras empresas com vacinas ou terapêuticas contra a Covid-19, incluindo a AstraZeneca, a Johnson & Johnson e a Novavax, disseram que também estão a trabalhar para enfrentar a nova variante. A Pfizer e a BioNTech indicaram sexta-feira que esperam dados laboratoriais nas próximas duas semanas sobre se a sua vacina Comirnaty terá de ser reformulada em resposta à Omicron. A BioNTech referiu que foram implementados planos "há meses para poder adaptar [a nossa] vacina mRNA dentro de seis semanas e enviar lotes iniciais no prazo de 100 dias em caso de uma variante de fuga".

 

Tratamento de PHDA e PEA
Uma equipa multidisciplinar de cientistas da Universidade de Coimbra (UC) vai realizar o primeiro ensaio clínico em Portugal...

Esta nova abordagem de tratamento foi desenvolvida no âmbito do projeto europeu STIPED, que envolve a colaboração científica entre 10 universidades, clínicas e empresas de toda a Europa, incluindo a UC, e baseia-se em métodos de estimulação cerebral inovadores, eficazes, seguros e fáceis de realizar, «através da estimulação transcraniana por corrente contínua (em inglês, tDCS), uma técnica não invasiva que fornece ao cérebro correntes diretas de baixa amplitude em regiões do cérebro que se pensa estarem comprometidas naquelas perturbações», explica Miguel Castelo-Branco, coordenador da equipa portuguesa e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).

Com um financiamento global de seis milhões de euros, verba atribuída pelo programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da União Europeia, o projeto teve uma primeira fase de investigação em ambientes clínicos e académicos e foi recentemente aprovado pelas entidades reguladoras em vários países europeus para ser testado como dispositivo médico em casa.

Em Portugal, antes de iniciar este primeiro ensaio a partir de casa, a equipa de Miguel Castelo-Branco realizou vários estudos e três ensaios clínicos em laboratório, no Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do ICNAS, e em ambiente hospitalar, envolvendo cerca de uma centena de crianças e adolescentes saudáveis e com PHDA e PEA.

Após a conclusão do primeiro teste clínico com o novo dispositivo biomédico, os cientistas da UC pretendem realizar novos ensaios, estando, por isso, recetivos ao contacto de famílias

e potenciais voluntários. Os interessados em participar no projeto STIPED podem inscrever-se através da página: https://voluntarios.cibit.uc.pt/stiped/.

O projeto STIPED, que junta médicos, psicólogos, matemáticos, engenheiros e especialistas em bioética, tem como grande objetivo encontrar alternativas para substituir «as opções terapêuticas tradicionais, baseadas em medicação, que no caso do autismo são meramente sintomáticas e com efeitos secundários frequentemente severos», salienta Miguel Castelo-Branco.

Trata-se de um conceito completamente novo de terapia para perturbações neuropsiquiátricas crónicas em pediatria, que aposta no «tratamento personalizado, no uso de um dispositivo biomédico de tratamento domiciliário (uma touca de elétrodos) e num serviço de telemedicina que permite o controlo remoto da segurança, das configurações de estimulação e a monitorização contínua dos sintomas clínicos», enfatiza o consórcio do projeto.

Mais informação sobre o projeto está disponível em: https://www.stiped.eu/ e um vídeo explicativo em: https://youtu.be/XGJppOwLgfY.

 

 

Impacto da Incontinência Urinária
Embora as alterações de marcha ou equilíbrio sejam consideradas as principais causas de incapacidade
Incontinência urinária na Esclerose Múltipla

“A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica na qual o sistema imunitário do doente provoca a destruição da camada de mielina (daí o termo doença desmielinizante) que reveste as fibras do sistema nervoso central e que é essencial para a condução nervosa normal”, começa por explicar Ricardo Pereira e Silva, médico urologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Segundo o especialista, a doença “pode afetar o cérebro e a medula espinhal em graus e localizações muito variáveis, com manifestações clínicas distintas, existindo diferentes tipos de EM de acordo com a evolução clínica”. Embora possa afetar pessoas de qualquer idade, o seu diagnóstico é mais frequente entre os 20 e os 40 anos.

Resultando da uma interação “entre múltiplos fatores ambientais e genéticos”, existem outros fatores como a obesidade, tabagismo, deficiência de vitamina D ou infeção pelo Virus Epstein-Barr que parecem contribuir para o seu desenvolvimento.

Quanto à complicações associadas, Ricardo Pereira e Silva, sublinha que embora as “sequelas motoras ou alterações do equilíbrio e da marcha” sejam as principais causas de incapacidade nestes doentes, outras há que embora sejam menos “visíveis” causam um grande impacto na qualidade de vida. “Outros sintomas possíveis são, nomeadamente, incontinência urinária, disartria (perturbação da fala), disfunção sexual ou alterações a nível psicológico/psiquiátrico (nomeadamente depressão)”, enumera.

Destas, há que prestar especial atenção às disfunções do aparelho urinário. É que “mesmo perante um cenário de incapacidade significativa gerada pelos sintomas já referidos, a incontinência urinária tem uma carga emocional e psicológica intrínseca que não deve nunca ser negligenciada”. “Um doente incontinente tem uma forte probabilidade de evitar o contacto pessoal, social, profissional ou sexual devido à sua condição, agravando ainda mais o impacto da doença em diversas valências da sua vida”, explica o especialista em urologia.

Em Portugal, estima-se que até 80% dos doentes com Esclerose Múltipla pode “ter disfunção do aparelho urinário, incluindo incontinência”. Habitualmente, esta condição surge associada à bexiga hiperativa.

“A bexiga hiperativa é uma síndrome clínica que consiste na ocorrência de episódios de urgência miccional (vontade súbita e inadiável de urinar) que podem ou não ser acompanhados de incontinência urinária (que é o sintoma que consiste na perda involuntária de urina)”, distingue Ricardo Pereira e Silva. Entre os sinais a que devemos estar atentos, o especialista esclarece que “a necessidade de ir com muita frequência (por vezes de meia em meia hora) ao WC, com consequente interrupção das atividades, necessidade de planeamento prévio e, frequentemente, de procura antecipada de casas-de-banho ao chegar a qualquer lugar” são os que mais impactam a qualidade de vida destes doentes.

Para o seu tratamento existem duas classes de medicamentos disponíveis. “Quando o tratamento inicial e ineficaz, a injeção de toxina botulínica na bexiga ou a implantação de um neuromodulador de raízes sagradas são igualmente tratamentos passíveis de ser utilizados”, acrescenta o especialista.

“A neuromodulação de raízes sagradas consiste na implantação de um elétrodo junto às raízes nervosas da cavidade pélvica que é ligado a um gerador de estímulos (semelhante a um pacemaker cardíaco)” e tem como objetivo reduzir o número de idas à casa-de-banho, reduzir a sensação de urgência e da incontinência urinária “quando presente”, permitindo “a melhoria ou normalização do esvaziamento”.

Segundo o urologista, esta intervenção “é realizada sob anestesia local (em dois tempos, um primeiro para a colocação do elétrodo e um segundo para o gerador de estímulos) – o procedimento em si é relativamente rápido e, após a implantação do gerador definitivo, o dispositivo fica alojado na nádega, não exigindo cuidados específicos”.

Apesar de ter tratamento, Ricardo Pereira e Silva admite que o estigma associado à incontinência urinária “é ainda um grande obstáculo”. “Existem problemas e doenças sobre os quais as pessoas não gostam de falar, por se sentirem envergonhadas ou diminuídas. Surpreendentemente, os próprios médicos nem sempre questionam o suficiente também. É por isso que batalhamos diariamente pela consciencialização da sociedade para estas questões que devem ser adequadamente diagnosticadas e tratadas”, sublinha.

“O doente neurológico, porque muitas vezes tem limitações de outra índole, pode cair no erro de relegar este sintoma para um segundo plano, tentando simplesmente aceitá-lo, mesmo que a incontinência fira a sua dignidade e condicione gravemente a sua vida. No entanto, o ganho de qualidade de vida decorrente do tratamento adequado é muito grande e vale a pena envidar todos os esforços nesse sentido”, reforça apelando a que os doentes procurem ajuda.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento solidário surge em linha com do Mês de Prevenção do Cancro da Próstata
A Escola Superior de Enfermagem do Porto – ESEP (Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072, Porto) vai acolher um evento...

A iniciativa inserida no “Mês da Prevenção do Cancro da Próstata” vai decorrer esta terça-feira, dia 30 de novembro, pelas 15h00, e vai contar com a participação do futebolista Ricardo Quaresma.

O evento, da responsabilidade da ESEP Solidária, está inserido na iniciativa "Novembro Azul”, que alerta para a saúde masculina, nomeadamente para a prevenção do cancro da próstata. Durante a tarde desta terça-feira será feita uma recolha de donativos e venda de máscaras, cujas verbas vão reverter para apoiar a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

“A taxa de sucesso para a cura desta doença está diretamente relacionada com o diagnóstico precoce, pelo que iniciativas preventivas e que alertam para a vigilância ativa são fundamentais”, salienta Paulo Marques, enfermeiro e professor na Escola Superior de Enfermagem do Porto.

Recorde-se que, em 2020, foram registados mais de 6 mil novos casos de cancro da próstata. Estima-se que a doença – que representa a segunda causa de morte por cancro no homem – tenha uma incidência de 82 casos por 100 mil habitantes e uma mortalidade de 33 por 100 mil habitantes.

 

Dados DGS
Este fim de semana, foram administradas mais de 146 mil doses de vacinas contra a Covid-19 e aproximadamente 55.100 vacinas...

Durante o dia de sábado e até ao final da tarde de domingo foram, assim, administradas 201.100 doses de ambas as vacinas nos Centros de Vacinação. 

Portugal já administrou, até à data, mais de 1,1 milhões de doses de reforço da vacina contra a COVID-19 e perto de 1,9 milhões de vacinas contra a gripe. 

Estes resultados foram possíveis devido à aceleração da vacinação diária dos Centros de Vacinação, incluindo ao fim de semana. 

A Direção-Geral da Saúde recorda que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a doença grave, internamentos e morte, reforçando o apelo para que as pessoas que ainda não estão vacinadas efetuem o agendamento em https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento.

 

"a inteligência, em especial a das crianças, tem sido reduzida"
A 4ª edição do Tomorrow Summit, encontro internacional de tecnologia e inovação, organizado pela Federação Académica do Porto ...

De acordo com o especialista, a inteligência, em especial a das crianças, que em poucos anos de vida, passam a usar tablets, smartphones e notebooks, tem sido reduzida. “Se não agirmos desde já, será passado geneticamente para a próxima geração e assim por diante”.

Fabiano de Abreu explica ainda, que a internet proporciona um ambiente no qual o sistema de recompensa do cérebro é ativado constantemente. “Os mecanismos das redes sociais, estão intimamente relacionados à exploração da sensação de bem-estar causada pela liberação de dopamina”, detalha. "A dopamina é um neurotransmissor, liberado quando uma atividade agradável é realizada ou na expectativa desta atividade e conclusão dela, quando há consumo de alimentos que se gosta ou ainda, quando há o uso das redes sociais, por exemplo".

Esse sistema de recompensa, por sua vez, ativa a ansiedade. “A dopamina não é liberada só quando você tem a recompensa, mas também quando você imagina que a terá. Se você está ansioso por circunstâncias diversas, você mergulha em uma atmosfera negativa. Então, achar que você vai conquistar algo, já faz liberar dopamina”, explica. O problema é que a intensidade do alívio gerado pela dopamina é cada vez menor quanto há situações semelhantes, logo, não alcançar o nível de intensidade esperado causa ainda mais ansiedade, gerando um ciclo vicioso.

Esse looping é prejudicial, pois propicia a liberação do hormônio cortisol, que está relacionado ao sistema imunológico. “Além disso, esse ciclo de ansiedade acaba afetando o sistema emocional e a região responsável pela tomada de decisões no cérebro. Existe uma cultura de não absorção de conhecimento útil por conta das redes sociais e isso causa uma "atrofia" no córtex cerebral, pela não plasticidade eficiente. Desse modo, a capacidade de dominação de emoções é reduzida e transtornos ou doenças como a depressão podem surgir”, afirma o neurocientista.

Para combater este cenário, Fabiano de Abreu acredita que a neuroplasticidade cerebral é essencial. “Ela vai desde a alimentação, o exercício físico e sono regular, até processos de ginásticas cerebrais para estimular a região responsável pela tomada de decisões e domínio das emoções a se desenvolver melhor”.

 

 

Plataforma de estudantes pretende promover a melhoria da saúde mental
MyCare, uma plataforma de estudantes para promover a melhoria da saúde mental na fase de prevenção e tratamento, proposta por...

A sessão final da competição teve lugar este sábado, 27 de novembro, onde foram apresentados os 10 melhores projetos selecionados de entre os vencedores das 26 fases regionais que decorreram em outubro e novembro em outras tantas localidades europeias. Os finalistas, em 4 minutos, apresentaram o problema, a solução e o conceito de negócio na forma de apresentação oral (“pitch”) e responderam a questões colocadas pelo júri da fase final.

Avaliados todos os projetos, a solução MyCare foi a grande vencedora. Esta plataforma de estudantes pretende promover a melhoria da saúde mental na fase de prevenção e tratamento, promovendo a literacia e combatendo o isolamento através de uma solução integrada de promoção de atividades sociais e acesso facilitado a apoio especializado e a serviços de tratamento na área da saúde mental.

A equipa é constituída por Milena Alves (estudante de licenciatura da Faculdade de Economia da UC), Kevin Leandro (estudante de doutoramento da Faculdade de Farmácia da UC e a desenvolver trabalho de investigação no CNC), Jefferson Silva de Lima (estudante de doutoramento da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC e a desenvolver trabalho de investigação no CISUC) e Susana Paixão (investigadora doutorada do Centro de investigação CEGOT, da Faculdade de Letras da UC, e docente no Instituto Politécnico de Coimbra – IPC).

Além do apoio no desenvolvimento do projeto e o prémio de 500 euros que já tinha ganho anteriormente, na fase regional – Coimbra Innovation Days –, a equipa vai receber apoio e mentoria de especialistas do EIT Health, por forma a desenvolver o conceito de negócio, e terá a oportunidade de se deslocar à EIT Health Summit, que decorrerá em maio de 2022, em Estocolmo (Suécia).

«É um orgulho para nós sabermos que uma equipa multidisciplinar da UC conseguiu, pela primeira vez, ganhar este prémio europeu numa área tão relevante. Numa altura em que se iniciaram as comemorações do centenário do nosso grande escritor José Saramago, recordo-me de uma das pequenas frases do Livro dos Conselhos que apareciam na contracapa dos seus livros: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”. A equipa de Coimbra analisou com atenção a realidade que nos rodeia, no que diz respeito à saúde mental, e reparou numa área específica que carecia de melhoria e na qual acharam que poderiam acrescentar valor», afirma Cláudia Cavadas, Vice-Reitora da UC para a investigação e doutoramentos.

«Aprofundaram o seu conhecimento sobre este problema, auscultando no terreno as partes interessadas, e propuseram uma solução que achamos bastante inovadora e original. É também muito importante saber que um júri europeu tenha reconhecido o mérito desta equipa e deste projeto, dando-lhes agora a oportunidade de crescer e amadurecer o conceito. O sucesso da equipa é naturalmente devido ao seu empenho e dedicação, mas também à qualidade da sua formação, à equipa de apoio desta iniciativa e ainda ao ambiente de partilha, multidisciplinaridade, investigação e inovação que a UC tem promovido junto de toda a sua academia», acrescenta a Vice-Reitora da UC.

Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado promove encontro internacional
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a organizar o Encontro Internacional de Cuidados Paliativos em...

“Aos dias de hoje, ainda falta fazer muita coisa no que respeita aos Cuidados Paliativos para doentes hepáticos. É preciso mudar mentalidades e formas de atuação em relação a estes doentes que, por serem doentes crónicos também precisam de Cuidados Paliativos. É esse o objetivo deste encontro e é, por essa razão, que temos um painel constituído por profissionais de saúde de ambas as áreas. Os hepatologistas devem incluir nas suas rotinas, quando se justifique, a referenciação para os Cuidados Paliativos e os paliativistas devem aceitar sem reservas os doentes hepáticos”, afirma José Presa, presidente da APEF.

E continua: “É de referir o grande envolvimento da Sociedade Brasileira de Hepatologia e da Associação Espanhola para o Estudo do Fígado, Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e do GesPal da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar na promoção deste encontro, com o intuito de reunir os profissionais das áreas envolvidas dos vários países, a fim de abordar as diferentes temáticas no que aos Cuidados Paliativos nas doenças do fígado diz respeito. É preciso desenvolver a relação entre ambas as áreas, em benefício dos doentes hepáticos. Com certeza, será um momento muito enriquecedor e profícuo”.

Programa e inscrições para o International Palliative Care Meeting in Liver Diseases em https://apef.com.pt/events/palliative-care-meeting-liver-diseases/.

As doenças hepáticas são as que causam inflamação ou lesão do fígado, afetando sua função essencial à nossa sobrevivência. As mais comuns são a cirrose hepática, o cancro do fígado, as hepatites e o fígado gordo. Na maior parte dos casos trata-se de situações resultantes de hábitos de vida pouco saudáveis - como alimentação inadequada, sedentarismo, consumo de álcool e drogas, entre outros -, pelo que podem ser prevenidas.

 

Investimento
O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira, dia 25 de novembro, o decreto-lei que estabelece as condições necessárias à...

Com esta iniciativa, o Governo prossegue a sua política de reforço das respostas de cuidados continuados, em articulação com o setor social.

O diploma define os meios e mecanismos de atribuição dos apoios financeiros previstos no PRR para a concretização de investimentos na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e na Rede Nacional de Cuidados Paliativos, conforme já contratualizado entre a Administração Central do Sistema de Saúde e a Estrutura de Missão ‘Recuperar Portugal’.

Assim, com a entrada em vigor do referido diploma, no dia seguinte ao da sua publicação, será possível iniciar a emissão dos regulamentos e demais instrumentos com vista à execução dos ditos investimentos pelas entidades promotoras de respostas nas referidas redes.

Com o objetivo de reforçar a área das Ciências da Saúde
A Universidade Europeia e o Grupo Lusíadas Saúde estabeleceram uma parceria com o objetivo comum de reforçar o ensino e a...

Esta é uma área estratégica para a Universidade Europeia que, nos próximos tempos, prevê um investimento significativo na área da Saúde em Portugal (tecnologia, inovação, capital humano e novos programas), permitindo a formação de profissionais qualificados para ir ao encontro das necessidades da própria sociedade portuguesa.

Esta aposta na área de Ciências da Saúde em Portugal advém de um conhecimento profundo que a Universidade Europeia tem adquirido nos últimos anos, a nível ibérico, através da abordagem One Health (Saúde Humana, Animal e Ambiental) e de um vasto portefólio de programas (Biomedicina, Veterinária, Medicina Dentária, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Nutrição, entre outros), assim como uma aprendizagem experiencial única e infraestruturas inovadoras, sendo disso exemplos o hospital simulado, um centro de formação clínica, investigação e inovação pedagógica que dispõe de tecnologia de ponta, ou o uso de realidade aumentada nas aulas.

“Os estudantes de Ciências da Saúde devem ter acesso a uma formação profissional e académica em ambiente especializado hospitalar, capaz de assegurar uma interligação entre a prática clínica e as atividades de ensino, formação e investigação. A parceria entre a nossa instituição e o Grupo Lusíadas Saúde permite concretizar este desiderato e diferenciar a nossa oferta educativa”, salienta a Reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira.

“A Lusíadas Saúde tem vindo a apostar consistentemente no ensino com o intuito de se tornar um centro de referência nacional e internacional em educação, formação, investigação e inovação clínica. Este Protocolo de Cooperação com a Universidade Europeia é mais uma materialização desse desígnio, através do desenvolvimento futuro de projetos à escala europeia”, acrescenta o CEO do Grupo Lusíadas Saúde, Vasco Antunes Pereira.

Outros objetivos desta parceria são o alargamento do número de profissionais qualificados que acedem a uma carreira universitária, a inclusão das atividades de ensino, docência e formação profissional pós-graduada, tendo em vista a valorização e melhoria contínua do desempenho profissional, e o incremento das atividades de investigação através da promoção de um crescente número de projetos de dimensão nacional e internacional.

A Lusíadas Saúde é um dos principais grupos privados de referência a atuar no setor da Saúde em Portugal, através de uma rede integrada de prestação de cuidados de saúde que incorpora unidades hospitalares e clínicas ambulatórias, entre os quais, o Hospital Lusíadas Lisboa, a Clínica de Stº. António, o Hospital

Lusíadas Porto, o Hospital Lusíadas Braga, o Hospital Lusíadas Albufeira, as Clínicas Lusíadas Gaia, Almada, Oriente, Faro, Fórum Algarve, e o Hospital de Cascais em regime de parceria público-privada. Estas unidades disponibilizam valências técnicas e tecnológicas, médicas e cirúrgicas, estando equipadas com as mais recentes inovações tecnológicas ao nível de equipamentos e das tecnologias e sistemas de informação, designadamente, equipamento de diagnóstico e tratamento e técnicas cirúrgicas de vanguarda, em instalações modernas e equipadas segundo os mais elevados padrões de qualidade, segurança, conforto, funcionalidade e certificação.

A Universidade Europeia prossegue, assim, a missão de formar profissionais preparados para dar resposta às exigências de um mundo cada vez mais global, desempenhando um papel ainda mais ativo e predominante no desenvolvimento das sociedades e na formação de cidadãos.

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