Fenetilaminas, triptamina e cantinonas sintéticas
Dados do inquérito europeu online sobre Drogas revelam que o consumo de novas substâncias psicoativas (NSP) em Portugal...

A amostra de consumidores em Portugal, constituída por 155 indivíduos, indica que o tipo de NSP mais consumidas são pó/cristal/pastilhas, sendo que as substâncias mais frequentemente consumidas são fenetilaminas, triptamina e cantinonas sintéticas.

O estudo realizou-se através de um questionário de autopreenchimento entre março e maio de 2021 e foi promovido pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência. Dirigido a utilizadores de drogas com 18 ou mais anos, foi promovido em cerca de 30 países europeus, entre os quais Portugal, através do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

O inquérito online europeu sobre drogas tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre os padrões de utilização de drogas ilícitas, visando a melhor adequação das políticas públicas.

 

 

Beleza
Ilumina, ajuda a reduzir os poros e a minimizar as linhas e rugas de expressão: o peeling químico de

A pele, o maior órgão do corpo humano, é uma fronteira entre o organismo e o ambiente, protegendo o corpo da perda de substâncias e controlando ou impedindo a penetração de substâncias nocivas para o organismo.

A utilização de ácidos nas alterações estéticas tem-se mostrado cada vez mais eficaz. Na maioria dos tratamentos faciais, uma das etapas dos procedimentos é a sua aplicação. O peeling químico, também conhecido como quimo esfoliação ou dermopeeling, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e/ou derme, seguida de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos.

Este tipo de tratamento é aplicável a diversas situações, como na diminuição da aparência de linhas finas de expressão e das rugas, acne e as suas sequelas, cicatrizes atróficas, estrias e também para clareamento da pele. No entanto é contraindicado nos casos de gravidez, stress, cicatrização deficiente, entre outras.

Existem vários tipos de peelings químicos:

  • O peeling superficial, que tem ação na camada córnea localizada na epiderme;

  • O peeling médio com ação na derme papilar;

  • O peeling profundo, que tem ação na derme reticular.

A identificação do tipo de peeling químico dependerá da condição a ser tratada na pele. Para tal, é necessária uma orientação médica e que sejam identificados os problemas e queixas do paciente, para posteriormente ser indicado o tipo de peeling.

Cuidados a ter após um peeling químico

Os peelings químicos costumam ser indicados e realizados durante o inverno, uma vez que a primeira e mais importante orientação após o tratamento é não existir exposição solar. A exposição solar após um peeling químico pode resultar num efeito contrário ao desejado, como manchas na pele (escuras ou claras a depender do tom da pele do paciente) e até mesmo queimaduras.

É importante que o paciente faça a correta higienização da cara e a sua hidratação de maneira intensiva, tornando o processo de cicatrização mais rápido e reduzindo a possibilidade de reações adversas. Independentemente do peeling feito, a correta higienização e o uso de protetor solar com alto fator de proteção são obrigatórios.

Benefícios do tratamento com peeling químico

Existem diversos benefícios para a pele após um tratamento de peeling químico. A pele retoma a iluminação de antes, os poros sofrem redução, as linhas de expressão e as rugas são minimizadas de forma efetiva. É um tratamento com um custo acessível quando comparados aos tratamentos efetuados com laser ou através da cirurgia plástica.

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Pneumologistas reforçam importância do diagnóstico numa fase inicial
No âmbito do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia alerta para a...

Para Gabriela Fernandes e Margarida Dias, da SPP, “esta elevada mortalidade prende-se não só com o elevado número de casos diagnosticados por ano, mas também com o facto de, na maioria dos casos, o cancro do pulmão ser diagnosticado numa fase avançada da doença, muitas vezes já com metástases. Um dos fatores que contribui para o diagnóstico tardio é o facto do cancro do pulmão ser silencioso, muitas vezes sem sintomas, quando a doença ainda é precoce, ou com sintomas inespecíficos como a tosse, o cansaço, ou a falta de ar que as pessoas tendem a desvalorizar ou a atribuir à idade, ao tabaco ou ao descondicionamento físico.”.

“Diagnosticar a doença quando esta ainda se encontra numa fase inicial, ainda antes de causar qualquer sintoma, em que a probabilidade de cura com os tratamentos é maior” é, para as médicas pneumologistas, uma das formas de se melhorar o prognóstico dos doentes. Precisamente nesse sentido, em 2022, o Conselho da União Europeia recomendou que os países dos Estados membros comecem a fomentar programas viáveis de rastreio de cancro do pulmão em populações de risco, através da realização de TC de tórax de baixa dose. Os estudos internacionais mostraram que a realização deste tipo de rastreio permite detetar mais frequentemente o cancro em estádios precoces e mostrou reduzir em 20 a 25% a mortalidade por cancro do pulmão. “Apesar de esta ser já ser uma realidade em países como os Estados Unidos há cerca de uma década, só agora está a começar a dar os primeiros passos na Europa. Vai ser um passo decisivo na luta contra o cancro do pulmão, mas levanta também muitos desafios, nomeadamente a nível dos recursos humanos disponíveis, equipamentos e de todo o circuito complexo que lhe é inerente”, referem Gabriela Fernandes e Margarida Dias.

Independentemente de o tabagismo ser o principal fator de risco para o cancro do pulmão, com pelo menos oito em cada 10 casos ocorrerem em fumadores ou ex-fumadores, para as médicas pneumologistas, “importa referir que qualquer pessoa pode ter cancro do pulmão, incluindo os não fumadores, uma vez que existem outros fatores de risco ambientais associados a esta doença, nomeadamente a exposição passiva ao tabaco, a exposição ao radão (gás proveniente das rochas, principalmente graníticas), a poluição, o amianto ou outras substâncias tóxicas. Pode existir também uma predisposição genética”.

Sintomas como tosse persistente, por vezes com expetoração com sangue, falta de ar em situações em que previamente não tinha dificuldades, dores no tórax ou no ombro, infeções respiratórias que não melhoram ou muito frequentes, perda de apetite ou de peso involuntária, fadiga importante e constante são alguns dos principais sintomas desta patologia aos quais se deve estar atento.  No entanto, Gabriela Fernandes e Margarida Dias destacam que “todos estes sintomas podem aparecer noutras doenças, assim, se alguém apresentar algum destes sintomas deve ser avaliado pelo médico de família ou por um pneumologista logo que possível”.

Os avanços que têm existido em termos do diagnóstico permitem, de acordo com as especialistas, “saber ao pormenor a localização de todas as lesões, saber o tipo de cancro do pulmão e ainda conhecer o seu perfil molecular. Esta capacidade de detetar a «impressão digital» do tumor de cada pessoa permite que, atualmente, seja possível um tratamento cada vez mais personalizado e mais eficaz”.

Também no que diz respeito ao tratamento do cancro do pulmão, as pneumologistas destacam os “inúmeros progressos da última década e esta evolução terapêutica tem aumentado consideravelmente não só o tempo de vida, mas a qualidade de vida”. “Quando é possível operar um doente, as técnicas cirúrgicas atuais permitem cirurgias cada vez menos invasivas e mais precisas com melhores resultados e tempos de recuperação pós cirúrgicos mais curtos. Quando a cirurgia não é possível, mas o tumor ainda é pequeno, existem também técnicas de radioterapia ou outras técnicas ablativas que conseguem tratar os tumores de uma forma cada vez mais eficaz e mais segura. Quando os tumores estão numa fase mais avançada, ou já existem metástases, é preciso um tratamento que circule pelo sangue e que idealmente consiga atuar em todos os locais com doença de modo a controlar a doença. Neste caso, até há relativamente pouco tempo, a única arma terapêutica disponível era a quimioterapia, mas a eficácia ficava aquém do desejado e muitas vezes causava efeitos adversos com impacto na qualidade de vida dos doentes. Nos últimos anos assistiu-se ao renascer da esperança nestes doentes com o desenvolvimento de vários fármacos que podemos dividir em dois novos tipos de tratamento: a imunoterapia e os tratamentos alvo. A imunoterapia é um tratamento endovenoso que vai "ensinar" as nossas defesas a combaterem as células malignas enquanto os tratamentos alvo são medicamentos maioritariamente administrados em comprimidos que o doente faz comodamente em sua casa e que "atacam" de forma bastante seletiva determinadas moléculas que o tumor apresenta. A escolha da imunoterapia ou dos tratamentos alvo baseia-se na tal «impressão digital» que o tumor apresenta e que é fundamental ser pesquisada antes do início do tratamento. Isto porque não existe um melhor tratamento para todos os cancros do pulmão, o melhor tratamento depende de cada doente e de cada cancro do pulmão”, explicam Gabriela Fernandes e Margarida Dias.

Dia Mundial do Cancro
Sabia que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, só em 2020 foram identificados, em Portugal

A prevenção e o diagnóstico precoce são fatores essenciais. Sabe-se que cerca de 40% dos casos de cancro podem ser evitados através de alterações no estilo de vida e rastreios.

Por isso, a Zurich recomenda que esteja atenta aos sintomas e que aposte na prevenção e resposta aos 5 tipos de cancro mais comuns nas mulheres:

Cancro da mama: com uma média de 7.000 novos casos detetados todos os anos em Portugal, este é um dos cancros com maior prevalência no sexo feminino. Apesar de não causar dor nos estádios iniciais, o cancro da mama pode originar alterações físicas visíveis, que não devem ser ignoradas. Qualquer alteração física na mama ou mamilo, nódulo, sensibilidade, vermelhidão ou perda de secreções através do mamilo são fatores a ter em conta.

Realizar o autoexame da mama, uma dieta equilibrada, a prática de exercício físico, não fumar e não consumir álcool em excesso, são algumas formas de prevenção.

Cancro colorretal: só em 2020, 17,4% dos novos casos de cancro detetados em mulheres correspondiam a este tipo de cancro, sendo um dos mais comuns nas pessoas com idade superior a 50 anos.

Garantir o consumo adequado de fibras, reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas e a prática de exercício, são fatores essenciais para prevenir este tipo de cancro.

Cancro do pulmão: é o tipo de cancro mais fatal em todo o mundo. Sabe-se que entre 80% a 90% dos doentes com cancro do pulmão fumam ou já fumaram em algum momento da sua vida. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, falta de ar, infeções pulmonares recorrentes, tosse com sangue e dor ao respirar ou ao tossir.

Sendo um tipo de cancro frequentemente diagnosticado já em estádio avançado, o diagnóstico precoce é crucial. Não fumar, evitar o fumo passivo e evitar locais com elevada poluição atmosférica é também importante, assim como a prática regular de exercício físico.

Cancro da tiroide: é mais comum entre os 25 e os 65 anos e afeta cerca de três vezes mais as mulheres. Sinais de rouquidão inexplicável e persistente e dificuldade na deglutição ou respiração são sinais de alerta. 

Não expor a garganta a radiação, fazer o autoexame ao pescoço, ter uma alimentação equilibrada e consultar um médico em caso de dores de garganta persistentes, são ações que podem fazer a diferença.

Cancro do colo do útero: o cancro do colo do útero tem sempre na origem uma infeção pelo Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco. O HPV é considerado o 2.º carcinogéneo que mais gera cancro, estando associado a 5% dos cancros no geral e a 10% dos cancros na mulher.

A vacinação profilática contra o HPV, a realização de citologias de rotina e a utilização de proteção durante as relações sexuais, são as principais medidas de prevenção deste tipo de cancro.

O aumento e envelhecimento populacional e uma maior exposição aos mais variados fatores de risco contribuem para a identificação de dezenas de milhares de novos casos de cancro todos os anos. Pequenos ajustes no estilo de vida e uma maior atenção a alguns sinais de risco e potenciais sintomas podem contribuir de forma decisiva para contrariar esta tendência.

 

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"Vamos conhecer o cancro do pulmão?"
“Vamos conhecer o cancro do pulmão?” é a pergunta que o Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP) lança a propósito do Dia...

Apesar de o cancro do pulmão ser a principal causa de morte, em Portugal, por doença oncológica, mas possível de prevenir e tratar precocemente, ainda existem algumas noções erradas sobre a doença que o GECP pretende clarificar com uma campanha nas redes sociais.

A campanha, “Vamos conhecer o cancro do pulmão?”, materializa-se em quatro pequenos vídeos dinâmicos que têm como objetivo sensibilizar a população no geral para a importância de aceder a informação fiável e verdadeira sobre cancro do pulmão e, de com isso, travar o seu desenvolvimento, quer na ótica da prevenção, quer na ótica do tratamento atempado.

As ideias desmistificadas nestes vídeos são:

  • Não há nada que possa fazer para reduzir o risco de desenvolver cancro do pulmão;
  • O cancro do pulmão é uma doença silenciosa que nunca dá sintomas;
  • Tenho medo e vergonha de assumir que tenho cancro do pulmão;
  • Não há nada que possa ser feito perante o diagnóstico de cancro do pulmão.

“Muito se fala sobre cancro do pulmão, mas também é verdade que nem sempre a população tem acesso às informações mais fidedignas”, afirma Teresa Almodovar, presidente do GECP. Algumas ideias pré-concebidas ainda precisam de ser desconstruídas, sendo aqui que o GECP assume um papel importante como uma entidade veiculadora de informações técnicas e consistentes sobre cancro do pulmão. Para a pneumologista “Com esta campanha pretendemos que se deixem de fazer generalizações e, sobretudo, que deixe de existir espaço para más interpretações e/ou verdades absolutas”.

“A palavra cancro, por si só, ainda assusta, mas neste Dia Mundial do Cancro queremos que esta campanha possa também impactar a forma como os doentes recém-diagnosticados encaram a doença e o tratamento, ou seja, com mais confiança e com foco na cura”, refere a Ana Barroso, pneumologista e membro da Direção do GECP. “Por exemplo, o vídeo que aborda o medo e a vergonha de assumir que se tem cancro do pulmão pretende precisamente passar a mensagem que, perante um diagnóstico de doença oncológica, os doentes não se devem isolar, mas sim procurar apoio e conforto junto da família e dos amigos”.

As especialistas deixam ainda uma mensagem final nesta data: “O conhecimento também pode ser uma arma poderosa no combate ao cancro do pulmão se todos estivermos envolvidos na prevenção, monitorização e ação”.

Prémios 5 Estrelas e Escolha dos Profissionais
A AdvanceCare recebeu o prémio 5 Estrelas, na categoria de ‘Seguros de Saúde’, numa iniciativa da Five Stars Consulting, e foi...

O prémio 5 Estrelas é um sistema de avaliação de produtos, serviços e marcas que mede o grau de satisfação dos consumidores. A atribuição deste prémio é o reconhecimento da marca AdvanceCare como extraordinária, indo ao encontro das necessidades e expectativas dos clientes.

O prémio Escolha dos Profissionais é o sistema de avaliação do nível de satisfação e aceitabilidade das marcas, através da avaliação dos seus produtos e serviços por profissionais com experiência corrente de consumo. Tem por objetivo dar a conhecer as marcas que mais satisfazem estes profissionais, ajudando-os a fazer compras informadas.

“Estes dois prémios são o reconhecimento da qualidade e do prestígio que a AdvanceCare conseguiu alcançar junto do setor dos planos e seguros de saúde, tanto ao nível dos consumidores como dos profissionais, fruto do trabalho das nossas Equipas sempre em parceria com os nossos Clientes”, referiu José Pedro Inácio, CEO da AdvanceCare.

“Trabalhamos todos os dias para inovar e ir além das expectativas, e assim continuar a merecer o reconhecimento de consumidores e parceiros”, concluiu José Pedro Inácio.

 

 

Cardiologia do CHUC Pioneira
A Unidade de Intervenção Cardiovascular (UnIC) do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)...

O doente encontrava-se internado por descompensação cardíaca e foi proposto para uma intervenção valvular percutânea, através de cateterismo e colocação de duas próteses valvulares Pascal Ace, com o novo sistema Pascal Precision da Edwards Lifesciences. A intervenção decorreu sem incidentes e o doente teve alta dois dias depois, melhorado clinicamente e com uma perspectiva de menor número de internamentos no futuro e seguramente melhor qualidade de vida.

O sistema Pascal Precision da Edwards Lifesciences apresenta vantagens evidentes em relação ao anterior, graças ao revestimento hidrofílico, novo sistema de controlo da prótese e mais um fixador que permite uma maior estabilidade e previsibilidade de movimentos, com menor necessidade de compensações e, consequentemente, melhores resultados.

Lino Gonçalves, Diretor do Serviço de Cardiologia do CHUC, realça que “os bons resultados desta técnica de reparação mitral - TEER (Transcatheter Edge-to-Edge Repair), têm uma taxa de sucesso superior a 95%, sendo o CHUC o maior centro nacional, com 38 doentes tratados em 2022.”

Marco Costa (coordenador da UnIC- CHUC), refere que “esta é, de facto, uma alternativa terapêutica para os doentes não candidatos a cirurgia cardíaca após discussão em Heart Team, isto é, um grupo constituído por especialistas altamente diferenciados de cardiologia de intervenção, cirurgia cardíaca, imagem cardíaca avançada e cardiologia clínica. Esta nova

técnica tem um impacto grande na redução da mortalidade e morbilidade dos doentes com insuficiência cardíaca, conforme os estudos clínicos o demonstram.”

Marco Costa prossegue dando nota de que se trata de “uma técnica muito complexa que obriga a uma rigorosa seleção dos casos para manter a elevada taxa de sucesso, bem como a um trabalho de equipa coeso, com a ajuda inestimável de especialista na área de imagem (ecocardiografia transesofágica 3D).”

A intervenção foi realizada por uma equipa composta pelos médicos cardiologistas, Marco Costa, Luis Paiva, Manuel Santos, Ana Botelho e Luis Puga (Imagem Cardíaca) e Joaquim Viana, anestesiologista.

Sonae aderiu ao desafio de 5km da Liga Portuguesa Contra o Cancro
A correr ou a caminhar, 350 colaboradores da Sonae aderiram ao desafio lançado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) de...

A iniciativa contou com 350 colaboradores das várias empresas Sonae, que, na semana em que se assinala o Dia Mundial do Cancro (4 de fevereiro), percorreram 5km tirando partido dos espaços exteriores do parque empresarial onde se localiza a sede do Grupo. Os participantes contribuíram, assim, com 1.750 quilómetros para o objetivo da LPCC de atingir 40.075km, o equivalente ao perímetro da Terra, num ato simbólico para “dar a volta ao mundo” e “dar a volta ao cancro”.

A iniciativa, que contou com o apoio das marcas Continente, Sport Zone e Solinca, insere-se no programa de promoção da saúde e bem-estar dos colaboradores, que vai desde a implementação de medidas de flexibilidade laboral à disponibilização de serviços e infraestruturas do Sonae Campus que facilitam uma vida equilibrada.  

“A saúde e bem-estar dos nossos colaboradores é uma prioridade para a Sonae e, como tal, não podíamos ficar indiferentes a esta iniciativa tão meritória. A prevenção é fundamental para a saúde física e mental de todos nós, pelo que, esperamos que com este gesto simbólico, que teve uma adesão notável por parte das nossas colaboradoras e colaboradores, mais pessoas fiquem a conhecer o desafio da Liga Portuguesa Contra o Cancro e se juntem a este movimento”, afirma Eduardo Mendes, diretor de People & Leadership da Sonae.

O compromisso da Sonae com a saúde e bem-estar dos seus colaboradores, reflete-se na oferta alargada de espaços e serviços disponíveis no Sonae Campus, como ginásio, campos de futebol e de padel, , ciclovia e bicicletas, análises clínicas e serviços de enfermagem, consultas de nutrição, serviços de conveniência (quiosque, lavandaria e engomadoria, centro de lavagem de viaturas, entregas de farmácia, etc.), cabeleireiro e centro de estética, um polo da Brave Generation Academy para os filhos de colaboradores, entre outros.

Em entrevista ao podcast da Onya Health
O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Hélder Mota Filipe, felicita o Governo pela decisão de criar uma carreira específica...

“Esta lei da carreira farmacêutica, a partir do dia 1 de janeiro (de 2023), não permite que especialistas cujo título tenha sido dado pela Ordem dos Farmacêuticos sejam reconhecidos no Serviço Nacional de Saúde”, começa por explicar Hélder Mota Filipe. “Apenas os farmacêuticos com os títulos que resultam da residência podem passar a ser reconhecidos”.

Segundo a nova lei, as instituições do SNS só poderão contratar farmacêuticos especialistas depois de cumpridos quatro anos de internato numa das três especialidades disponíveis: Farmácia Hospitalar, Análises Clínicas ou Genética Humana. A primeira residência do país teve início em janeiro deste ano e o Bastonário alerta que o SNS não pode esperar quatro anos pelos primeiros especialistas: “O Serviço Nacional de Saúde não pode conviver com esta situação no momento em que já faltam 300 farmacêuticos para os hospitais do SNS”.  

Apesar de concordar com a criação de uma carreira farmacêutica no serviço público, o Bastonário afirma que a Ordem ainda está em negociações com o Ministério da Saúde para tornar a lei mais justa. A solução pode passar pela equiparação de competências, permitindo que os títulos atribuídos pela Ordem antes de 1 de janeiro possam ser igualmente reconhecidos pelas instituições públicas “até que o próprio SNS tenha capacidade de gerar os seus próprios especialistas”, conclui.  

“Se temos falta de medicamentos, então temos um problema de saúde pública” 

Para controlar a escassez de medicamentos, Hélder Mota Filipe afirma que é necessário implementar uma reserva estratégica de medicamentos para momentos de crise que só possa ser mobilizada pelas autoridades competentes. O Bastonário fala ainda na criação de uma lista oficial de medicamentos equivalentes, para que o farmacêutico tenha sempre uma terapêutica alternativa caso algum medicamento esteja em falta.  

 

 

APDP alerta
O cancro parece estar a ultrapassar a doença cardiovascular como principal causa de morte em adultos com diabetes tipo 2 (DT2),...

Estima-se que cerca de 20% das pessoas com cancro tenham também diabetes e que as pessoas com diabetes apresentem um maior risco de desenvolver determinados tipos de cancro, além de menos anos de sobrevivência em média.

“As doenças não transmissíveis, como é o caso do cancro e da diabetes, estão entre as dez ameaças à saúde global identificadas pela OMS. A situação agrava-se quando pensamos nas pessoas que têm as duas doenças em simultâneo.”, alerta José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A taxa de mortalidade em pessoas com DT2 devido a doenças cardiovasculares tem vindo a decrescer, segundo apontam alguns estudos, o que parece ter criado uma transição para outras causas de morte, como é o caso do cancro. A proporção de mortes por cancro nas pessoas com diabetes, entre as mortes por todas as causas, permanece alta (> 30%) em idades jovens, e tem aumentado constantemente em idades mais avançadas, aponta o estudo “Desigualdades nas tendências de mortalidade por cancro em pessoas com diabetes tipo 2: estudo populacional de 20 anos na Inglaterra”.

Em 2018, a mortalidade por cancro aumentou na franja dos 75 anos ou mais, face a 1998. Este aumento verificou-se especialmente no caso dos cancros colorretal, do pâncreas, hepático e do endométrio. Em contraste com a população geral, a taxa de mortalidade devido a estes cancros é quase duas vezes maior em pessoas com diabetes tipo 2.

Ainda assim, segundo o mesmo estudo, a mortalidade por todas as causas em pessoas com diabetes tipo 2 diminuiu para todas as idades. As conclusões do estudo sugerem assim que as estratégias de prevenção e deteção do cancro merecem um nível de atenção semelhante ao de outras complicações como as doenças cardiovasculares.

“Estas conclusões mostram que são necessárias estratégias de prevenção eficientes com medidas que promovam ambientes favoráveis à saúde e acompanhamento médico para controlo da diabetes. O diagnóstico precoce de cancro em pessoas com diabetes, é essencial e salva vidas! Para o conseguir, é crucial apostar também em estratégias de deteção precoce e encaminhamento adequado.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

O estudo “Desigualdades nas tendências de mortalidade por cancro em pessoas com diabetes tipo 2: estudo populacional de 20 anos na Inglaterra” foi realizado entre 1998 e 2018, e baseou-se em mais de 130.000 adultos com 35 anos ou mais e diabetes tipo 2. O objetivo foi descrever as tendências a longo prazo das taxas de mortalidade por cancro em pessoas com diabetes tipo 2, tendo como base subgrupos definidos por características sociodemográficas e fatores de risco.

Bolsa entre os 5.000€ e os 35.000€
Está aberto o período de candidaturas ao Prémio Faz Ciência, que visa distinguir os melhores projetos de investigação...

Esta é a 5.ª edição do Prémio FAZ Ciência, que continua a apostar na oncologia como a área a distinguir. Maria do Céu Machado, Presidente da Fundação AstraZeneca refere que “Portugal tem grandes investigadores e projetos de investigação, que merecem ser reconhecidos e apoiados. Só assim poderemos contribuir para a inovação e desenvolvimento de novas terapêuticas, que irão permitir tratar melhor os doentes oncológicos”.

Os projetos candidatos ao Prémio “FAZ Ciência” serão avaliados por uma Comissão de Avaliação composta por cinco especialistas na área da Oncologia: José Carlos Machado, Professor na Faculdade de Medicina do Porto e Vice Presidente Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), Bruno Silva Santos, Professor Associado com Agregação da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Vice-Diretor e Investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (IMM), Cláudia Faria, Investigadora no Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (IMM), José Pedro Carda, Hematologista e Membro da Sociedade Portuguesa de Hematologia e António Araújo, diretor do Serviço de Oncologia do Centro Hospitalar do Porto.

As candidaturas deverão ser enviadas por email para [email protected], até dia 28 de fevereiro de 2023. O regulamento está disponível na página da Fundação AstraZeneca, em www.astrazeneca.pt. A cerimónia de entrega do Prémio será posteriormente anunciada. Mais informação em www.astrazeneca.pt.

 

 

Ação nacional pretende reduzir o número de mortes por enfarte
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) volta a consciencializar para o enfarte agudo do miocárdio. A...

“Em Portugal, o enfarte agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte e incapacidade. Todos os anos mais de 12.000 portugueses sofrem um enfarte agudo do miocárdio. É primordial que o tratamento ocorra o mais rapidamente possível, após o início dos sintomas. Acreditamos que reduzir o risco de mortalidade, a reincidência de enfarte e as complicações associadas, é uma responsabilidade dos profissionais de saúde e de uma população bem informada. É nesse sentido que surge esta ação nacional de consciencialização”, explica Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

“Atualmente, as pessoas já identificam os sintomas do enfarte agudo do miocárdio, mas muitas vezes não atuam com a rapidez necessária. Os sintomas mais comuns de enfarte são a dor no peito, por vezes com irradiação para o braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade. Na presença destes sintomas é importante ligar imediatamente para o número de emergência médica – 112 – e esperar pela ambulância. A pessoa deve evitar tentar chegar a um hospital pelos seus próprios meios”, alerta João Brum Silveira, Coordenador Nacional da iniciativa Stent Save a Life e da Campanha Cada Segundo Conta (APIC).

O enfarte agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes.

Para evitar um enfarte é importante adotar um estilo de vida saudável: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável; praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress.

Com os objetivos de promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce, a APIC desenvolveu a campanha de consciencialização “Cada Segundo Conta”, que conta com o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), do Alto Patrocínio do Presidente da República e da iniciativa Stent Save a Life, da APIC. Para mais informações consulte: www.cadasegundoconta.pt

Caso Húngaro em análise
No passado dia 26 de janeiro, a GS1 Healthcare, uma comunidade internacional aberta e neutra de stakeholders, com intervenção...

István Nagy, que tem vindo a promover a implementação de standards GS1 há mais de 20 anos, iniciou a sessão com um olhar sobre o passado, relembrando a altura em que eram utilizados diferentes tipos de código de barras para identificação de produtos. Este processo era individual e contava com a intervenção humana, pelo que as possibilidades de erro eram maiores e havia uma grande exigência a nível de tempo para sistematização de informação.

O surgimento dos Sistemas de Identificação Única em Dispositivos Médicos (UDI - Unique Device Identification), exigidos pela União Europeia, disponibilizou uma estrutura globalmente harmonizada e única para a identificação de dispositivos médicos, a fim de melhorar significativamente a qualidade dos cuidados, garantir a segurança dos pacientes, assegurar a utilização segura dos dispositivos médicos e tornar os processos hospitalares mais eficientes. 

Segundo István Nagy, “falar de standards na saúde é falar de segurança dos pacientes e de eficiência de processos”. A utilização de standards GS1 permite a identificação de pacientes em qualquer momento e local de prestação de cuidados de saúde e de diagnóstico, e, consequentemente, a redução das taxas de erro, permitindo evitar, por exemplo, a administração de medicamentos errados aos doentes. Assim, basta um código de barras para aceder a todos os dados necessários sobre os pacientes, o seu histórico e as necessidades a nível de medicação.

O Diretor de IT no Instituto Húngaro de Cardiologia Gottsegen György concluiu a sessão com uma reflexão, destacando a importância da implementação de standards harmonizados em hospitais, para a identificação automática de pacientes e de cuidados de saúde prestados em ambiente hospitalar: “A escolha é nossa (...). A utilização de standards uniformizados e globais é, realmente, uma mais valia no nosso dia a dia, porque ter toda a informação compilada ajuda bastante na tomada de decisão”.

Desde a entrada em vigor da obrigatoriedade de utilização de UDI (Unique Device Identification) nos Dispositivos Médicos, como desracou  István Nagy,  o Instituto Húngaro de Cardiologia passou a reconhecer as vantagens da utilização destes identificadores nos respetivos processos, tendo adaptado o seu sistema interno para dar resposta aos requisitos previstos pela legislação que impunha essa obrigatoriedade.

Tendo em conta o previsto no Regulamento (CE) n.º 2017/745 e no Regulamento (CE) n.º 746/2017 que definem os elementos que constituem o sistema UDI, o Instituto Húngaro de Cardiologia colaborou com a GS1 Hungria com vista a desenvolver as alterações necessárias no software hospitalar para a integração da codificação dos dispositivos.  Como sublinhou István Nagy, este projeto durou um ano e a informação transportada no GS1 Datamatrix, por exemplo, nas pulseiras dos pacientes, começou a ser utilizada em contexto cirúrgico e  de internamento, a partir do upload dos códigos, com recurso a uma aplicação especifica desenvolvida para o efeito - eMed-solution – assente em tecnologia wireless. Este sistema foi, entretanto, replicado em outras 21 unidades hospitalares.

Com base no sucesso desta iniciativa, o Instituto Húngaro de Cardiologia admite avançar com novos projetos que permitam acrescentar mais informação à pulseira dos pacientes, criando um sistema de suporte em ambulatório.

A GS1 Healthcare é uma comunidade internacional de stakeholders com intervenção no setor da saúde que integra a GS1. Instituída em 2005, esta comunidade aberta e neutra lidera a implementação e desenvolvimento do Sistema de Standards GS1, melhorando a segurança dos doentes e a eficiência operacional da cadeia de abastecimento. A nível nacional, a GS1 Portugal promove a sensibilização dos profissionais do setor da saúde para os benefícios da utilização de standards globais, que sustenta a identificação única e inequívoca dos produtos de saúde, a sua autenticidade e a segurança das pessoas.

Maternidade e cancro
Fazer planos para o futuro e não abdicar dos sonhos projetados, incluindo os da maternidade, deve fa

"É essencial que, no momento traumático do diagnóstico, o doente receba informação médica rigorosa e completa, que tenha em conta os diferentes aspetos e as etapas da vida da mulher, como o seu desejo de ser mãe, e que tenha em conta as suas necessidades e os seus sonhos. Que nenhuma mulher tenha de abdicar da maternidade por causa do cancro e da falta de informação", sublinha a médica do IVI Lisboa.

Entre as mulheres, o cancro da mama é o que tem maior expressão. Pode afetar uma em cada oito mulheres. No entanto, quando diagnosticado precocemente, tem geralmente um bom prognóstico. A radioterapia e a quimioterapia aceleram a diminuição natural da fertilidade, mas Catarina Godinho lembra que os médicos podem e devem informar as mulheres sobre formas de preservar a fertilidade.

Rute Abade e o seu bebé milagre

Assegurar que podem ser mães mais tarde, também acaba por lhes dar força e coragem para enfrentar e vencer a batalha do cancro. Rute Abade é um destes exemplos de perseverança. Vencida a batalha contra o cancro da mama, apontou as baterias para outra luta: a de concretizar o sonho da maternidade. “O meu filho é um milagre da ciência e também o resultado da sensibilidade da minha médica, que me informou da possibilidade de vitrificar (congelar) os meus ovócitos antes da quimioterapia”, afirma.

Rute tem hoje um menino de dois anos, graças à preservação dos seus ovócitos, feita após o diagnóstico de cancro e antes de iniciar os tratamentos. Tinha na altura 35 anos. O diagnóstico atempado facilitou a cura e a concretização do sonho da maternidade.

A mãe de Rute foi diagnosticada em 2006 com cancro nos ovários e como já tinham existido outros casos na família, solicitou a abertura de um estudo genético no hospital onde era seguida. Este estudo foi inconclusivo mesmo após a morte da mãe de Rute em 2009 e apenas em 2012 se confirmou que a Rute, e todas as mulheres da família do lado materno, tinham uma alteração genética BRCA1, que podia provocar cancro dos ovários e da mama.

“No primeiro ano em que fiz os exames estava tudo bem, mas um ano depois, durante uma ressonância magnética de rotina, a médica disse-me que tinha um nódulo na mama, com o tamanho de um bago de arroz. Fiz uma biópsia e deram-me indicação para dupla mastectomia e quimioterapia”, revela Rute. ​Acrescenta que quando soube do diagnóstico só pensou na cura e foi a médica que a aconselhou a salvaguardar a hipótese de ser mãe. “Estava tão focada na doença que não pensei em acautelar o futuro e a maternidade, que estava nos seus planos. Este alerta foi muito importante e fazia todo o sentido. No dia seguinte à operação iniciei o processo de preservação de fertilidade e só depois fiz quimioterapia”, acrescenta.

Três anos depois e uma vez que os médicos que a seguiam em oncologia lhe deram indicação que estava preparada para dar início ao tratamento de fertilidade, voltou ao IVI e dos 9 ovócitos que tinha conseguido preservar quando tinha 35 anos, gerou um embrião. Embrião este que 9 meses depois deu origem ao bebé de 2 anos.

De acordo com Catarina Godinho, entre 2007 e 2022, mais de 1400 mulheres com diagnóstico de cancro vitrificaram os seus ovócitos nas clínicas IVI da Península Ibérica, antes de se submeterem a um tratamento de quimioterapia ou radioterapia. Desde então, nasceram cerca de seis dezenas de bebés, número que aumenta todos os anos.

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“Receitas e Conselhos de Saúde para Doentes Oncológicos”
A CUF e o Pingo Doce lançam quinta-feira, 2 de fevereiro, o livro “Receitas e Conselhos de Saúde para Doentes Oncológicos” com...

“Receitas e Conselhos de Saúde para Doentes Oncológicos” alia o conhecimento científico de profissionais de saúde da CUF à experiência na área alimentar de especialistas em nutrição do Pingo Doce. Está cientificamente comprovado que é fundamental que as pessoas com cancro obtenham todos os nutrientes necessários para manterem o corpo forte e o mais resistente possível à doença e aos eventuais efeitos secundários dos tratamentos. Por esse motivo, foi desenvolvido este livro que apresenta 100 receitas em linha com os princípios da dieta mediterrânica e organizadas em função dos dez principais sintomas e questões alimentares com que os doentes oncológicos em tratamento se deparam.

Comprometidos com a promoção da saúde através da alimentação, é no âmbito do programa “A Saúde Alimenta-se” que a CUF - a maior e mais experiente rede privada de cuidados oncológicos em Portugal, com mais de 400 profissionais de saúde - e o Pingo Doce - a maior cadeia de supermercados em Portugal e um especialista alimentar com mais de 40 anos de experiência e uma equipa de nutrição própria - juntam esforços e conhecimento para promover junto dos portugueses uma maior consciência do papel que os alimentos podem desempenhar na adequada satisfação das necessidades de cada um.

Quando confrontados com o diagnóstico de cancro, a preocupação com a alimentação por parte dos doentes e familiares aumenta de forma substancial. São frequentes as questões sobre o que se pode ou deve ingerir e quais as quantidades benéficas para enfrentar a doença e as suas consequências. São questões como estas que o “Receitas e Conselhos de Saúde para Doentes Oncológicos” vem valorizar.

O livro procura capacitar os doentes para escolhas alimentares que promovem um impacto nutricional positivo: aumentando a função imunitária, a eficácia da resposta ao tratamento e o controlo dos efeitos secundários. Para tal, disponibiliza 100 receitas, desenvolvidas com o apoio de profissionais de saúde CUF e especialistas de nutrição do Pingo Doce, que dão um contributo para a resposta aos desafios tanto da prevenção do cancro, como das fases durante e após os tratamentos oncológicos.

O evento de apresentação do livro conta com intervenções do Presidente da Comissão Executiva da José de Mello, Salvador de Mello, e do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos. “A importância da alimentação para doentes oncológicos em tratamento” será o mote para uma mesa redonda que junta a Diretora Clínica da Oncologia CUF, Ana Raimundo, a responsável de nutrição do Pingo Doce, Susana Pasadas, e a responsável da Associação de Doentes Careca Power, Miriam Brice.

A partir de sexta-feira, o livro, de capa dura e profusamente ilustrado, estará disponível em mais de 280 lojas Pingo Doce de Portugal Continental.

Universidade de Coimbra
O projeto europeu “RYHEALTH – A holistic approach to rocking your health”, coordenado pela Universidade de Coimbra (UC), quer...

Abordando o estilo de vida saudável de forma holística (que agrega atividade física, dieta saudável, saúde mental e bem-estar), e com o envolvimento da família e da escola, o projeto é direcionado a estudantes dos ensinos básico e secundário. Com o trabalho que vai ser desenvolvido até 2025, pretende-se que «crianças e jovens deixem de orientar a sua saúde por fatores extrínsecos e passem a tomar opções (sobre exercício, alimentação, entre outros) de forma intrínseca, para que a vida saudável seja uma escolha e não uma imposição», explica a docente da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra (FCDEFUC) e coordenadora do projeto, Paula Tavares.

«É fundamental promover esta visão holística junto de crianças e jovens para que experimentem, aprendam e vivam vários comportamentos saudáveis, de forma sustentada, ao longo da vida, sendo a escola um lugar de grande relevância para adquirirem e experienciarem esses comportamentos», contextualiza a coordenadora do projeto. Além disso, ao envolver a família, o projeto pretende ter também «um impacto intergeracional, em que todos participam ativamente na promoção de estilos de vida saudáveis, independentemente da idade», destaca ainda Paula Tavares.

As atividades que vão ser desenvolvidas pelo “RYHEALTH – A holistic approach to rocking your health” assentam em cinco pilares: 1) apoiar a promoção de atividades ao ar livre e estilos de vida saudáveis junto de alunos de escolas básicas e secundárias; 2) melhorar as competências de professores e famílias para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da adoção de comportamentos saudáveis; 3) facilitar e aumentar as práticas de atividades que melhorem a saúde desde tenra idade; 4) aumentar a consciencialização sobre os impactos positivos de hábitos saudáveis; 5) criar uma rede de instituições, escolas, estudantes e famílias na Europa para a promoção do desporto, de atividades ao ar livre e de estilos de vida saudáveis.

Em Portugal, além da Universidade de Coimbra, o “RYHEALTH” vai envolver o Agrupamento de Escolas da Anadia (através da Escola Básica de Vilarinho do Bairro), o Agrupamento de Escolas da Sertã, «estando em curso o recrutamento de escolas do município de Coimbra, dado que o projeto está aberto à participação de mais escolas e que se pretende que os contributos do projeto possam vir a ser aplicados, no futuro, em outras instituições de ensino», salienta a docente da UC.

O projeto vai envolver ainda a Outdoor Against Cancer (Alemanha), a Escola Internacional Montessori de Munique – Campus de Mónaco (Alemanha) e a Universidade de Cádiz (Espanha). Na Universidade de Coimbra, o projeto conta também com a participação de Alain Massart, Beatriz Gomes, Maria João Campos e Paulo Nobre, docentes da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.

Mais informações sobre o projeto “RYHEALTH – A holistic approach to rocking your health” estão disponíveis em https://ryhealth.net/.

Saúde, Beleza e Bem-estar
Catalogado como um superalimento, o gengibre, é cada vez mais, uma presença no nosso dia a dia devid

O Gengibre ou kion é uma planta medicinal tradicionalmente conhecida da família Zingiberaceae, assim como o cardamomo e o açafrão. A sua origem é atribuída aos trópicos, podendo atingir 90 centímetros de altura, embora a parte mais apreciada sejam as raízes. Os especialistas da Atida | Mifarma garantem que apesar do seu sabor picante e estranho pode ser o aliado perfeito para combater inúmeros males como, “dores menstruais, dores de cabeça, náuseas ou constipações típicas da época. No entanto, um dos seus benefícios mais desconhecidos é, o de retardar o envelhecimento e ativar a circulação sanguínea, por isso é fantástico para a pele", diz Reme Navarro, farmacêutica e nutricionista.

  1. Grande aliado contra o envelhecimento

Com o passar do tempo, os sinais de envelhecimento começam a incomodar e o gengibre torna-se o ingrediente natural ideal para prevenir o envelhecimento. Graças aos seus componentes antioxidantes, atrasa o aparecimento de rugas ou linhas de expressão. Além disso, estimula o fluxo sanguíneo para que a pele fique muito mais elástica e firme. “Com o passar dos anos, a pele fica muito exigente e precisa de cuidados especiais de acordo com cada necessidade, por isso a escolha de um bom sérum ou creme hidratante à base de gengibre pode combater as rugas”, afirma a farmacêutica.

Além disso, existem máscaras de gengibre para uma rotina completa, mas também podem ser feitas em casa, combinando ingredientes que dão um plus à pele para deixá-la macia e luminosa. Uma opção de máscara caseira seria misturar gengibre ralado, duas colheres de sal, uma colher de mel e duas colheres de óleo de amêndoa. “Os remédios caseiros funcionam muito bem na maioria das vezes, mas não devemos esquecer que a pele pode ser facilmente irritada, por isso, se utilizar uma máscara caseira de gengibre, é aconselhável experimentá-la pela primeira vez numa pequena área da pele. Depois de aplicar, espere alguns minutos para ver se fica irritada", diz Reme.

  1. Facilita a digestão e favorece a microbiota

Graças ao fato de ativar os movimentos intestinais e a absorção de nutrientes. O seu consumo previne problemas como indigestão ou dispepsia, cujos sintomas mais frequentes são ardor, náuseas, sensação de peso ou dores no estômago.

  1. Ajuda a combater a gripe e a tosse

Reme Navarro destaca, que o gengibre "é diaforético, promove a transpiração e também possui inúmeras propriedades anti-inflamatórias, expetorantes e antitussícas que nos ajudam a reduzir os sintomas do resfriado". Nestes casos, a forma mais comum de consumo é através de infusões ou os tradicionais rebuçados, pois alivia rapidamente dores de garganta e congestão nasal. Além disso, graças ao seu poder anti-inflamatório, melhora a dor de cabeça e dores musculares.

  1. Alivia as náuseas

Reme Navarro, destaca que, entre os usos mais comuns do gengibre está, o alívio de vómitos, náuseas ou tonturas, “especialmente em gravidas”.

  1. Ajuda a manter a linha

O gengibre é benéfico para acelerar o metabolismo e estimular o processo de queima de gordura corporal, favorecendo a eliminação de toxinas. “Não é um complemento milagroso no cuidado com a linha, pois existem mais fatores envolvidos que também devem ser tidos em consideração”, diz Navarro.

Existem inúmeras formas de consumir este alimento, mas entre as mais conhecidas estão os suplementos alimentares, infusões, rebuçados ou diretamente de forma crua, ralada ou cozida.

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Para modernizar procedimentos e potenciar resultados clínicos
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) realizou, no passado dia 30 de janeiro, a sua primeira cirurgia robótica. A...

A implementação da cirurgia robótica permitirá ao CHUSJ um significativo avanço na modernização da sua atividade cirúrgica, assumir-se como um centro de referência na formação de novos cirurgiões e minimizar o risco de erro associado a qualquer intervenção cirúrgica pela uniformização dos procedimentos.

Outra vantagem prende-se com a melhoria dos resultados alcançados por esta tipologia de intervenção, particularmente na doença oncológica, área em que o CHUSJ é centro de referência a nível nacional.

“Na perspetiva do profissional, são várias as vantagens da utilização deste equipamento, um maior conforto ergonómico, maior precisão de movimentos, melhor acesso a áreas anatómicas complexas, o que se traduz em maior complexidade e radicalidade cirúrgica", explica Elisabete Barbosa, Diretora da UAG de Cirurgia.

Na perspetiva do utente, a cirurgia robótica traz uma recuperação mais rápida no pós-operatório (física e funcional), menor tempo de hospitalização e menor necessidade de reintervenções.

As vantagens da utilização deste equipamento apresentam um impacto significativo nos resultados clínicos “associados a uma redução de custos devido à diminuição da estadia hospitalar, da necessidade de internamento em cuidados intensivos, da conversão para cirurgia aberta, das complicações, dos reinternamentos e da necessidade de transfusões de sangue”.

Deste modo, a unidade hospitalar espera uma “evolução gradual da utilização do equipamento pelas diferentes especialidades cirúrgicas, começando pela Urologia, Ginecologia e a Cirurgia Geral, abrangendo mais tarde a Cirurgia Torácica, Obesidade, áreas em que este equipamento já deu claras provas de sucesso”.

 

Técnica avançadas com máxima segurança
Os Serviços de Imagiologia Geral e Neurológica do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte receberam uma profunda renovação...

Ao upgrade dos dois equipamentos de Ressonância Magnética, os serviços de Imagiologia do CHULN juntam a aquisição de duas novas Tomografias Computorizadas, oito equipamentos de Radiologia Convencional - onde se incluem mesas multidiagnóstico, raio-x transportáveis e um aparelho para a sala de trauma da Urgência Central -, três equipamentos de Ecografia e um de Ortopantomografia, radiografia que permite visualizar estruturas da face e da cavidade oral. Uma renovação tecnológica a que se vai juntar ainda durante este primeiro semestre de 2023 um novo aparelho de Osteodensitometria, exame que permite avaliar a densidade óssea.

“Esta renovação tecnológica permite-nos colocar os nossos serviços no século XXI e a trabalhar de acordo com o ‘estado da arte’ na realização da generalidade dos exames imagiológicos diagnósticos e de intervenção necessários aos nossos doentes”, sublinha o Diretor do Serviço de Imagiologia Geral, João Leitão

Em relação às grandes vantagens das atualizações nas ressonâncias magnéticas, as equipas de Imagiologia do CHULN destacam a possibilidade de realização de técnicas avançadas ou o funcionamento total em plataformas digitais, com significativa melhoria da qualidade de imagem. Já em relação às novas Tomografias Computorizadas (TC), os serviços de Imagiologia Geral e Neurológica apontam dois grandes benefícios: a precisão da imagem com elevada segurança para doentes e profissionais, através da utilização de software de “inteligência artificial” que permite manter imagens de alta qualidade com baixa dose de radiação; e segurança na intervenção, com a utilização de software de “orientação” que permite otimizar a precisão na realização de procedimentos de intervenção (como p. ex. em biopsias) orientados por TC, contribuindo igualmente para uma redução da dose de radiação a que o doente é submetido.

A modernização dos equipamentos, explica,  permite o controlo de dose de radiação por utente e a melhoria das condições radiológicas para múltiplos procedimentos, em particular nos blocos operatórios dependentes destas soluções.

“A aquisição e renovação dos equipamentos dos Serviços de Imagiologia vêm abrir no presente uma porta para o futuro. Estamos mais perto de cumprir a missão de exercer a radiologia e a neurorradiologia com a qualidade e a segurança que os doentes requerem e os profissionais merecem”, reforça a diretora do Serviço de Imagiologia Neurológica, Graça Sá.

Já na área da Ecografia, os equipamentos “topo de gama” permitiram um salto qualitativo nas condições de trabalho para os médicos radiologistas, fornecendo-lhes ferramentas da mais elevada tecnologia para um diagnóstico ecográfico mais seguro, adiantam os profissionais.

APIC realiza 12.ª Reunião VaP-APIC’23
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai realizar a 12.ª Reunião VaP-APIC, nos dias 16 e 17 de...

“Um novo ano, requer novos desafios. Esta reunião pretende discutir o estado da arte da intervenção valvular percutânea, e promover uma troca de experiências entre profissionais de saúde envolvidos no tratamento da doença valvular cardíaca. Nestes dois dias, contaremos com um programa científico que foi desenvolvido de modo a focar temas dedicados ao diagnóstico e aperfeiçoamento técnico, para que assim se possa melhorar a decisão e abordagem do doente com doença valvular cardíaca”, afirma Joana Delgado Silva, presidente da iniciativa e vogal da Assembleia Geral da APIC.

E acrescenta: “Esta será uma edição que vai ter um componente formativo importante, palestras dedicadas a temas que suscitam mais dúvidas e a visualização de casos clínicos desafiantes. Os painéis de discussão irão ser multidisciplinares e integrados por especialistas de renome nacionais e internacionais das várias áreas da cardiologia ligadas ao diagnóstico e tratamento percutâneo da doença valvular. Acreditamos que vai continuar a ser um momento com oportunidades de aprendizagem únicas”.

Este evento é destinado a todos os profissionais de saúde, bem como estudantes da área da saúde, que tenham interesse nas temáticas da intervenção estrutural valvular.

Para mais informações consulte: https://www.vap-apic.pt/

 

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