Organização Mundial de Saúde incita Pequim
A Organização Mundial de Saúde instou os legisladores de Pequim a ultimar a lei para reforçar a proibição do tabaco nos espaços...

Os legisladores de Pequim terminaram no final deste mês a minuta definitiva de uma nova lei que obriga a permanecer livres de fumo todos os espaços públicos fechados, como instituições educativas, centros de saúde, edifícios estatais e nos transportes públicos.

O Governo central chinês tem vindo a levar a cabo esforços para conter os níveis muito altos de poluição na capital chinesa, tendo inclusive sido encerradas na semana passada cerca de 2.380 empresas das imediações de Pequim durante a cimeira da APEC (Económica Ásia-Pacífico).

“O ar exterior durante a APEC era provavelmente mais saudável do que o ar dos estabelecimentos encerrados”, assinalou através de um comunicado o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China, Bernhard Schwartländer, que defende “ar limpo nos espaços fechados de forma permanente”.

A China tem mais de 300 milhões de fumadores e fontes oficiais estimam que a exposição ao fumo mata mais de 100 mil pessoas por ano.

Pequim comprometeu-se em 2008 a proibir o consumo do tabaco na maior parte dos lugares públicos e colocou muitos sinais de proibição em vários sítios, inclusive nos edifícios governamentais, mas a norma tem sido ignorada pelos fumadores.

 

A partir de hoje
Tem início hoje, em Roma, a II Conferência Internacional sobre Nutrição, promovida pela Organização das Nações Unidas para...

Organizações não-governamentais (ONG) lusófonas participam em Roma na II Conferência Internacional sobre Nutrição, promovida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Organização Mundial da Saúde (OMS).

A conferência tem por objectivo identificar as novas oportunidades para melhorar as políticas sobre nutrição.

Como lidar com o "múltiplo custo" da fome, da subnutrição e das deficiências de micro nutrientes é o assunto principal dos debates de alto nível, nos quais participam representantes de mais de 190 países, agências da ONU, organizações governamentais, membros da sociedade civil, fundações e sector privado.

Mais de 100 ministros da Agricultura e da Saúde marcam presença, assim como o papa Francisco, a rainha Letizia, de Espanha, o Rei Letsie III, do Lesoto, a primeira-ministra do Bangladesh, Sheika Hasina, e ainda Melinda Gates e Jeffrey Sachs, entre outras individualidades.

Os especialistas vão abordar questões relacionadas a todos os estágios da alimentação, começando pela fase de produção dos alimentos.

A sociedade civil moçambicana está representada por Olga Loforte, da Marcha Mundial das Mulheres e por Angola está presente a União Nacional dos Camponeses Angolanos, representada por Vitor Paulo Salusseque.

 

Em todo o mundo e de forma sustentada
Um total de 748 milhões de pessoas não possuem acesso a água potável de forma sustentada em todo o mundo e calcula-se que...

O mesmo estudo refere que 2.500 milhões de pessoas não têm acesso a um saneamento adequado e que mil milhões defecam ao ar livre, nove em cada dez, em áreas rurais.

Os dados constituem as principais conclusões do relatório GLASS 2014, um estudo realizado a cada dois anos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que, este ano, está titulado “Investir em água e saneamento, aumentar o acesso e reduzir as desigualdades”.

O texto recorda que o acesso a água potável e a saneamento adequado tem implicações num amplo leque de aspectos, desde a redução da mortalidade infantil, passando pela saúde materna, o combate de doença infecciosas, redução de custos sanitários e no meio ambiente.

O estudo mostra que nas duas últimas décadas, 2.300 milhões de pessoas conseguiram aceder a fontes de água melhoradas.

No mesmo período, o número de mortes de crianças devido a doenças diarreicas – muito relacionadas com o saneamento precário – caiu de 1,5 milhões em 1990 para 600 mil em 2012.

“Claro que podemos dizer que se melhorou muito, mas 600 mil crianças continua a ser um número muito elevado”, disse em conferência de imprensa Maria Neira, directora de Saúde Pública e Meio Ambiente da Organização Mundial de Saúde.

Segundo dados da OMS, se fosse melhorado o acesso a água potável e se fossem implementados serviços de saneamento adequado, as mortes por diarreia poderiam ser reduzidas em cerca de 70%.

O estudo calcula que por cada dólar investido em serviços de água e saneamento se pode obter um retorno de 4,3 dólares, com a redução dos custos de saúde, aumento da produtividade em postos de trabalho e criação de novos empregos em indústrias relacionadas com a gestão de resíduos.

“A água e o saneamento é um tema básico de Direitos Humanos e tem uma componente de género essencial. No mundo são, maioritariamente as raparigas que vão buscar água, o que as impede muitas vezes de ir à escola”, especificou Maria Neira.

 

Perguntas e respostas
Conheça as respostas às principais perguntas feitas sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

O que é Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e quais são as causas?
A DPOC caracteriza-se pela obstrução crónica, mas parcialmente reversível, do fluxo de ar nos pulmões. É causada por uma resposta exagerada dos pulmões quando são diariamente irritados pela inalação de substâncias nocivas, principalmente as contidas no fumo de cigarro. Esta resposta é denominada de processo inflamatório, ou seja, é a forma através da qual o pulmão se defende dos agressores, levando à bronquite crónica e ao enfisema do pulmão. As alterações da forma do pulmão reflectem-se em outros órgãos, principalmente no coração e nos músculos periféricos. Por isso, a DPOC é considerada uma doença sistémica, isto é, que ataca vários órgãos ao mesmo tempo.

Como se sente/percebe a DPOC?
O pulmão fica parcialmente cheio o tempo todo e não há reserva para inspirar e expirar rápido. Este mecanismo é chamado de hiperinsuflação por aprisionamento de ar. O ar entra mas não consegue sair na velocidade adequada. A cada ciclo respiratório sobra uma quantidade de ar dentro dos pulmões. Este ar deforma e estica toda a estrutura dos pulmões, prejudicando a função de oxigenar.

Quem tem DPOC e qual o seu impacto na nossa sociedade?
A real incidência da DPOC na maioria dos países não é conhecida, pois os dados são obtidos por questionários de sintomas e difíceis de serem avaliados com o máximo rigor estatístico. Os níveis de incidência desta patologia estão a aumentar, com consequências graves ao nível da Saúde Pública e até da Economia. Diversos estudos apontam para que a doença possa afectar cerca de 10 em cada mil homens e à volta de sete mulheres em cada mil. A prevalência para pessoas acima dos 40 anos, está estimada em 9 por cento da população mundial, percentagem que aumenta para 15 pontos no caso dos fumadores.

Quais são os factores de risco para a DPOC?
Existem vários factores de risco descritos para o desenvolvimento da DPOC, sendo o mais conhecido e estudado, o tabagismo. Todavia não se sabe com rigor quem é susceptível à doença e quando esta se começa a desenvolver. Aconselha-se, portanto, uma atitude preventiva, nomeadamente em relação ao tabagismo. Outros factores desencadeantes conhecidos podem ser de natureza genética – relacionados com a hiperactividade das vias aéreas e com o crescimento pulmonar – ou ainda ambientais, através de exposição a poeiras, produtos químicos e poluição. A relação entre os factores genéticos e os ambientais, concretamente quanto à sua contribuição para a doença, está ainda pouco estudada.

Qual a diferença entre Asma e DPOC?
A Asma e a DPOC são chamadas doenças obstrutivas das vias aéreas porque dificultam o fluxo de ar nos pulmões. A palavra mais usada para diferenciá-las é "reversibilidade da obstrução”, na asma a limitação ao fluxo de ar é reversível com o tratamento ou mesmo espontaneamente, enquanto na DPOC tal não acontece, mesmo nos pacientes cujos sintomas melhoraram. Por outro lado, a Asma costuma manifestar-se na infância e a DPOC após os 40 anos de idade.

Como fazer uma prova de função pulmonar?
A espirometria que mede os fluxos e os volumes do pulmão, é um exame extremamente simples e que pode ser realizado no próprio consultório médico ou em laboratórios. O diagnóstico da DPOC é feito quando a relação entre todo o ar que cabe no pulmão e o expirado no primeiro segundo for menor que 70 por cento.

A radiografia do pulmão serve para avaliar se eu tenho DPOC?
Não, mas é muito importante para identificar outras doenças do pulmão, como o cancro e a tuberculose, facilitando o diagnóstico correcto da patologia associada ao doente em causa.

Existe uma classificação de gravidade da DPOC?
Consideram-se quatro estadios: Leve (com sintomas pouco perceptíveis), Moderada (falta de ar ao fazer exercício físico), Grave (falta de ar nas actividades diárias), Muito Grave (Falta de ar mesmo em situação de repouso).

A DPOC tem tratamento?
Sim, os doentes melhoram...e muito! A DPOC não tem cura, mas o tratamento devolve a independência e qualidade de vida ao paciente.

O que é a exacerbação da DPOC?
A exacerbação é o aumento na quantidade de catarro do portador de DPOC, ou a mudança de aspecto da secreção, ficando mais espessa, amarela ou esverdeada. Este sintoma, em geral, está acompanhado de um agravamento na falta de ar. Quando o doente se apercebe da falta de ar, mais cansaço, junto com o aumento do catarro, a melhor coisa a se fazer é procurar o seu médico ou um posto de saúde. Este quadro deve ser rapidamente diagnosticado e tratado, para que não evolua para a insuficiência respiratória. Se isso ocorrer pode haver a necessidade de internamento.

Quais são os sintomas que me dizem poder estar a sofrer de DPOC?
A presença de sintomas como tosse, expectoração, pieira ou falta de ar, persistentes ou desencadeados pelo exercício físico, embora não específicos, devem fazer pensar no diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Vias respiratórias
A doença pulmonar obstrutiva crónica é a obstrução persistente das vias respiratórias provocada por
Homem a dormir com máscara para apneia do sono

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) caracteriza-se pela limitação do débito aéreo acompanhada por dificuldade respiratória, tosse e aumento da produção de expectoração. A dificuldade respiratória é devida à obstrução das vias respiratórias aéreas provocada por enfisema ou por bronquite crónica.

O enfisema é uma dilatação dos pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos) e a destruição das suas paredes. A bronquite crónica manifesta-se como uma tosse crónica persistente que produz expectoração e que não se deve a uma causa clínica perceptível, como o cancro do pulmão. As glândulas brônquicas dilatam-se, provocando uma secreção excessiva de muco.

Trata-se de uma doença de carácter progressivo, parcialmente irreversível, que provoca graves limitações, podendo conduzir a incapacidade e morte prematura. A taxa de mortalidade associada a DPOC, ao nível mundial, tem vindo a aumentar, embora este efeito esteja também relacionado com o envelhecimento da população.

Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde é a segunda causa, depois das doenças cardíacas, de incapacidade laboral, sendo também a quarta causa mais frequente de morte. Mais de 95 por cento de todas as mortes provocadas por DPOC verificam-se em pessoas com mais de 55 anos. É mais frequente nos homens que nas mulheres e tem maior mortalidade nos primeiros. A mortalidade é também mais alta na etnia branca e nos operários do que nos trabalhadores administrativos.

Em Portugal, a DPOC atinge mais de 500 mil portugueses, sendo a sexta causa de morte a nível nacional. Cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de DPOC, sendo que destes, 3 milhões morrem todos os anos. Estima-se que 1 em cada 10 adultos com mais de 40 anos sofra de DPOC.

A doença pulmonar obstrutiva crónica aparece muito frequentemente em pessoas que trabalham num ambiente contaminado por vapores químicos ou poeiras não tóxicas, uma vez que estas substâncias podem aumentar o risco. No entanto, a principal causa da doença é o fumo do tabaco. A DPOC desenvolve-se, aproximadamente, em 10 a 15 por cento dos fumadores.

Causas

As principais causas para desenvolver DPOC são o tabaco. Em 80 a 90 por cento dos doentes há ou houve exposição ao tabaco. Também a exposição a certas poeiras, vapores, produtos irritantes ou fumos podem desenvolver a doença, independentemente de ser ou não fumador. A poluição atmosférica é um factor de agravamento. Alguns poluentes ocupacionais, como o cádmio e a sílica, aumentam igualmente o risco. As pessoas com maior risco a este tipo de poluição ocupacional são os trabalhadores da construção, mineiros e os indivíduos que trabalham com metal e algodão.

Sintomas

Todas as formas de doença pulmonar obstrutiva crónica fazem com que o ar fique retido nos pulmões. Nas primeiras fases da doença, a concentração de oxigénio no sangue está diminuída, mas os valores de dióxido de carbono permanecem normais. Nas fases mais avançadas, os valores de dióxido de carbono elevam-se enquanto os do oxigénio diminuem ainda mais.A DPOC desenvolve-se progressivamente, por isso, muitas vezes o doente só recorre ao médico quando a doença já está numa fase avançada. Assim, os sintomas iniciais da doença podem aparecer ao fim de 5 a 10 anos.

A tosse, a pieira, a sensação de falta de ar e as secreções, principalmente ao levantar, são os principais sintomas. A tosse é geralmente ligeira e, com frequência, considera-se como uma tosse "normal” de fumador, já a expectoração, com frequência, se torna amarela ou verde devido à presença de pus e podem tornar-se mais frequentes. Uma respiração sibilante também é habitual embora seja mais evidente para os membros da família do que para o próprio doente.

Numa fase mais avançada da doença surge a dispneia de esforço, que se torna progressiva, e o doente sente falta de ar nas actividades diárias mais simples, como lavar-se, vestir-se e/ou preparar as refeições.

Diagnóstico

A DPOC é frequentemente suspeita pela presença de sintomas – tosse, expectoração, sensação de falta de ar e/ou pieira – num indivíduo que fuma, fumou ou que esteve exposto a gases nocivos.

No entanto para que o diagnóstico seja rigoroso deverá ser confirmada a obstrução das vias aéreas ou seja, verificar que não se altera no dia-a-dia ou em resposta ao tratamento. Isto porque por vezes, a DPOC é confundida com outras doenças do sistema respiratório, como a asma. Embora os sintomas sejam semelhantes, as origens das duas doenças são diferentes.

O exame mais frequentemente utilizado para avaliar a função dos pulmões chama-se espirometria, uma técnica que permite medir a quantidade de ar obstruído. Numa pessoa que sofre desta doença, o exame mostra uma redução do débito de ar durante uma expiração forçada. O especialista pode também entender ser necessário pedir uma radiografia do tórax.

Tratamento

Uma vez que a causa mais importante da DPOC é sem dúvida o tabaco, o tratamento principal consiste em deixar de fumar. E isso é benéfico em qualquer fase da doença. O doente deve também tentar evitar a exposição a partículas irritantes no ar.

Deve também evitar as infecções respiratórias, pois elas agravam a sua condição. Aconselha-se por isso a vacina contra as infecções bacterianas e contra a gripe.

Trate as infecções respiratórias: em geral não se acompanham de febre. Reconhecem-se pela cor amarela da expectoração, pelo aumento da viscosidade da expectoração que se torna mais difícil de expulsar.

É igualmente importante manter uma alimentação equilibrada e, se for o caso, reduzir o peso, de forma a não sobrecarregar as vias respiratórias e o pulmão. Pode praticar exercício físico, tendo em conta que não pode esforçar-se e ir além das suas capacidades.

Em termos medicamentosos, existem diversas opções, mas deve ser o seu especialista a indicar qual a mais adequada ao seu caso. O objectivo será sempre combater a falta de ar e o cansaço fácil. Poderá, inclusive, ser-lhe indicada reabilitação respiratória ou ter de fazer oxigenoterapia para reduzir a dispneia.

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Direcção-Geral da Saúde apontou para Dezembro
A Associação Nacional de Farmácias alegou que não lhe foi proposto qualquer calendário para a reactivação do programa de troca...

O programa está suspenso desde Novembro de 2012, altura em que cessou o contrato entre a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e o Ministério da Saúde e o projecto passou a ser assegurado pelos centros de saúde.

Hoje, em declarações à Lusa, António Diniz, director do Programa Nacional para a Infecção VIH/Sida, na dependência da Direcção-Geral da Saúde (DGS), disse que "estão criadas as condições" para que o programa seja retomado no início de Dezembro, em Lisboa e Setúbal, rejeitando responsabilidades pelos atrasos.

Numa resposta enviada posteriormente à Lusa, a Associação Nacional de Farmácias frisou que, "até ao momento, não foi proposto à ANF qualquer calendário de reactivação do programa de troca de seringas, ou de implementação gratuita experimental de qualquer outro programa de saúde pública".

A retoma do programa de troca de seringas já fora anunciada em Abril, para começar em Maio, e depois em Julho, altura em que foi assinado novo acordo entre a ANF e o Ministério da Saúde.

De acordo com a ANF, nesse acordo "ficou previsto que as farmácias prestariam gratuitamente, durante um ano, todos os serviços de saúde pública que uma comissão paritária - Ministério da Saúde/Associação Nacional de Farmácias - decida implementar".

A segunda reunião da comissão realiza-se na quarta-feira, precisa a ANF, sem se pronunciar sobre os motivos dos atrasos da reactivação do programa de troca de seringas.

Inicialmente, a troca de seringas vai começar em Lisboa e Setúbal – os primeiros sítios que precisam mais, do ponto de vista epidemiológico e de estrutura de farmácias – e depois vai estender-se gradualmente ao resto do país, adiantou António Diniz.

Coluna cervical é o alvo principal
Estima-se que entre 10 a 15% dos jogadores de futebol sofram uma lesão traumática da coluna cervical de maior ou menor...

Tal ocorre sobretudo por traumatismo indirecto na sequência de movimentos bruscos de flexão/extensão após traumatismos cranianos contra os postes da baliza, contra o solo ou contra outros jogadores. Esta informação surge no âmbito de um comentário de Luís Teixeira sobre a situação de Júlio César, actual guarda-redes do Benfica que apresenta uma lesão crónica na coluna. O médico especialista refere também a predisposição dos atletas desportivos para este tipo de situações.

Depois de uma longa ausência no clube da Luz, que já preocupava os adeptos encarnados e a própria SAD, Júlio César regressou aos relvados e muito se tem falado sobre a lesão crónica do guarda-redes e do rendimento dos atletas desportivos nestas situações. Numa altura em que o nome de Loris Karius tem sido apontado para o plantel do Benfica, ou o de Dida, o cirurgião ortopedista explica que: “um guarda-redes está mais sujeito a algumas lesões na coluna vertebral, tal como a lesões de lises ístmicas na coluna lombar que ocorrem por movimentos repetidos de hiper-extensão, ou de quedas em posição de hiper-extensão forçada com sobrecarga mecânica dos elementos articulares facetários posteriores e sua consequente lesão.”

Já sobre como se deve proceder face a este tipo de situações, o médico que trouxe para Portugal o primeiro sistema O-ARM que permite a obtenção de imagens multidimensionais durante as operações, recolhendo imagens em 3D no bloco operatório, explica que o melhor é sempre prevenir e antecipar já que um sintoma num ombro, pescoço ou nas mãos, por exemplo, pode ser um indicador de que algo na coluna está errado. “É importante não esquecer de que a coluna vertebral está envolvida no mecanismo de transmissão e coordenação dos movimentos entre os membros superiores e inferiores. Essas estruturas incluem ossos, articulações, músculos, ligamentos e os discos intervertebrais, que agem continuamente no sentido de potencializar a força a ser desprendida pelos membros. Por isso, lesões na coluna podem prejudicar todas as partes do corpo”, conclui o especialista.

 

Cuidados paliativos
Os cuidados paliativos são definidos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, como uma abordag
Cuidados boca

Os cuidados paliativos são definidos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (2002), citada por Serrano (2009), como uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes, e das suas famílias, que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável e/ou grave e com prognóstico limitado, através da prevenção e alívio do sofrimento, com recurso à identificação precoce e tratamento rigoroso dos problemas não só físicos, como a dor, mas também psicossociais e espirituais. (Serrano, 2009, p. 14)

Sabe-se que a “Pessoa com doença crónica, incurável e progressiva é alvo possível de diversas alterações” (Serrano, 2009, p. 14), pelo que os cuidados à boca constituem uma das importantes intervenções dos enfermeiros na prevenção de complicações e promoção do conforto da pessoa em fim de vida. A boca é um órgão complexo, constituído por múltiplas estruturas com funções específicas, tais como a alimentação e a comunicação. À ingestão de alimentos inclui-se o prazer em saboreá-los que, poderão estar comprometidos se não forem prestados cuidados adequados à cavidade oral. Outro aspeto importante das pessoas em cuidados paliativos é a administração de terapêutica via oral, quando esta ainda se mantém disponível. Esta é considerada uma das principais vias de administração de medicação e é útil, eficaz, barata, segura e confortável para o doente. Porém, a boca ao apresentar lesões, decorrentes de xerostomia, mucosite e infeções, poderá comprometer o processo de absorção da terapêutica ingerida. Também, a auto-estima, a comunicação verbal, a expressão de sentimentos e o conforto poderão estar igualmente comprometidos se as condições da boca não o permitirem.

Os enfermeiros aparecem como uma importante fonte de conforto (Kolcaba, 2003). Segundo Katherine Kolcaba o conforto é “uma experiência imediata de se sentir confortado, por ter as necessidades de alívio, tranquilidade e transcendência, satisfeitas nos quatro contextos (físico, psicoespiritual, sociocultural e ambiental); muito mais do que a ausência de dor ou desconfortos físicos” (Kolcaba, 2009, p. 254). Segundo a mesma, as intervenções de enfermagem confortadoras são “realizadas pela equipa de saúde, de forma intencional,” e “visam a promoção do conforto do cliente ou da sua família” (Kolcaba, 2009, p. 254), com vista à satisfação das necessidades dos doentes. Posto isto, os cuidados à boca das pessoas em fim de vida poderão ser consideradas intervenções de enfermagem confortadoras, na medida em que previnem alterações decorrentes das doenças progressivas e incuráveis das pessoas, como também, a promoção da interação social, alívio da dor e promoção do conforto.

De acordo com o trabalho elaborado pela Enfermeira Maria Fernanda Serrano (2009), sabe-se que os enfermeiros, apesar de reconhecerem a importância dos cuidados à boca e o seu impacto na qualidade de vida da pessoa em fim de vida, atribuem a estes cuidados uma baixa prioridade e, por sua vez uma prestação pouco sistemática. Porém, parece consensual a dificuldade dos enfermeiros em prestarem cuidados direcionados à boca, uma vez que, segundo o estudo elaborado pela Enfermeira Fernanda Serrano (2009) a definição de um plano de cuidados depende de quem avalia e dos instrumentos que utiliza, carecendo portanto de um método científico e um protocolo de atuação uniformizado e adequado aos contextos, que permitirá a continuidade dos cuidados prestados à pessoa em fim de vida.

Referências bibliográficas:
Kolcaba, K. (2003). Comfort theory and practice: a vision for holistic health care and research. New York:Springer Publishing Company, Inc.
Kolcaba, K. (2009). Comfort. In S. J. Peterson & T. S. Bredow (Eds.), Middle range theories. Application to nursing research (2ª ed., p. 254-272).
Serrano, M. (2009). Cuidar a Boca em Cuidados Paliativos – Contributo para a Promoção da Dignidade Humana. (Dissertação de mestrado). Universidade de Lisboa – Faculdade de Medicina de Lisboa, Lisboa.

Texto elaborado sob o novo acordo ortográfico e as normas da APA

Ana Raquel Borralho, Enfermeira na Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos do Hospital da Luz

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
DGS rejeita responsabilidades no atraso
A troca de seringas nas farmácias vai arrancar no início de Dezembro, em Lisboa e Setúbal, afirma a Direcção-Geral da Saúde,...

O programa de troca de seringas está suspenso desde Novembro de 2012, altura em que cessou o contrato entre a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e o Ministério da Saúde (MS) e o projecto passou a ser assegurado pelos centros de saúde.

A retoma do programa já fora anunciada em Abril, para começar em Maio, e posteriormente em Julho, altura em que foi assinado novo acordo entre a ANF e o MS.

Agora, o director do Programa Nacional para a infecção VIH/SIDA, António Diniz, diz que “estão criadas as condições” para que o programa seja retomado no início de Dezembro.

Esta informação é corroborada pelo Infarmed, que especifica que o programa de troca de seringas foi um dos pontos abordados na última reunião da Comissão de Acompanhamento dos acordos celebrados entre o MS e a ANF, que decorreu na semana passada.

Quanto aos motivos que têm levado aos sucessivos adiamentos da retoma do programa, o Infarmed disse ter informação de que se devem à DGS, mas não os especificou.

“Segundo nos informou a ANF, está dependente da DGS o início deste programa, encontrando-se a decorrer os preparativos para o seu início”, afirmou fonte oficial da autoridade do medicamento.

António Diniz rejeita estas responsabilidades, garantindo que está tudo pronto há bastante tempo.

“A DGS não é de certeza [responsável]. Temos autocolantes para distribuir nas farmácias, os cartazes, os ‘kits’ comprados, tudo pronto. Estamos preparados, e não é de ontem”.

Segundo o responsável, receberam os autocolantes há três semanas e esta foi a última coisa que faltava e não era sequer “um elemento decisivo”, tudo o resto já estava.

“O circuito de distribuição está montado, temos ‘kits’ em número suficiente, se nos disserem que é para começar amanhã, começamos, se nos disserem que é hoje à tarde, também começamos”, garantiu.

Inicialmente a troca de seringas vai começar em Lisboa e Setúbal – os primeiros sítios que precisam mais, do ponto de vista epidemiológico e de estrutura de farmácias – e depois vai estender-se gradualmente ao resto do país, adiantou.

A Lusa questionou a ANF sobre os motivos que têm posto entraves à retoma do programa, mas até ao momento não recebeu qualquer resposta.

 

Statistically Significant Results from the First Part of the Phase 3 ANNEXA™
Andexanet Alfa Rapidly Reversed the Anticoagulant Effect of the Factor Xa Inhibitor Eliquis Among All Study Participants. Data...

Portola Pharmaceuticals (NASDAQ: PTLA), Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) and Pfizer Inc. (NYSE: PFE) today announced results from the first part of the Phase 3 ANNEXA™-A (Andexanet Alfa a Novel Antidote to the Anticoagulant Effects of fXA Inhibitors – Apixaban) studies. Andexanet alfa produced rapid and nearly complete reversal (by approximately 94 percent, p value <0.0001) of the anticoagulant effect of Eliquis in healthy volunteers ages 50-75. The full data set will be presented today in an oral presentation during the “Clinical Science: Special Reports” session at the American Heart Association (AHA) 2014 Scientific Sessions in Chicago, IL.

This first part of the Phase 3 ANNEXA-A trial achieved all of its primary and secondary endpoints with statistical significance (p value <0.0001). The trial included 33 subjects, with 24 randomized to andexanet alfa and nine to placebo. In the study, two to five minutes after completion of a bolus dose of andexanet alfa, the anticoagulant activity of Eliquis was reversed by approximately 94 percent (p value <0.0001) compared with placebo as measured by anti-Factor Xa activity. Every subject treated with andexanet alfa had between 90 and 96 percent reversal of the anticoagulant activity of Eliquis. The reversal of anti-Factor Xa activity correlated with a significant reduction in the level of free, unbound Eliquis in the plasma, consistent with the mechanism of action of andexanet alfa. Additionally, andexanet alfa restored thrombin generation to baseline normal levels (prior to Eliquis therapy). In this study, no serious adverse events, thrombotic events, or antibodies to Factor X or Xa were reported following andexanet alfa administration. Mild infusion reaction was reported in three subjects.

“The statistically significant reversal of the anticoagulant effect of Eliquis demonstrated in all subjects receiving andexanet alfa, an FDA-designated breakthrough therapy, reinforces our commitment to bring this antidote to market as quickly as possible under an Accelerated Approval pathway,” said John T. Curnutte, M.D., Ph.D., executive vice president, research and development for Portola. “Andexanet alfa is unique. Andexanet alfa rapidly reversed Anti-Xa activity with high specificity and a well-understood mechanism of action. We believe andexanet alfa could be the first universal Factor Xa inhibitor antidote available for anticoagulated patients who are experiencing a major bleeding event or those needing emergency surgery.”

“Bristol-Myers Squibb and Pfizer’s collaboration with Portola for the development and evaluation of andexanet alfa with Eliquis further demonstrates our commitment to delivering innovative therapies,” said Dr. Steven Romano, senior vice president and head, Medicines Development Group, Pfizer Global Innovative Pharmaceutical Business. “We are pleased with the positive results of this ANNEXA-A study, which demonstrated a rapid and near complete reversal of the anticoagulant effects of Eliquis. We look forward to the completion of the second part of this study.”

“Eliquis has proven to be an important treatment option for patients at risk for blood clots due to nonvalvular atrial fibrillation and venous thromboembolism,” said Douglas Manion, M.D., head of specialty development, Bristol-Myers Squibb. “Currently, there is no antidote to Eliquis. Andexanet alfa has the potential to be an effective option for patients who may require reversal of the anticoagulation effects of Eliquis.”

 

ANNEXA-A Study Design

The randomized, double-blind, placebo-controlled Phase 3 ANNEXA-A study is evaluating the safety and efficacy of andexanet alfa in reversing Eliquis-induced anticoagulation in older healthy volunteers ages 50-75. Efficacy is being evaluated using biomarker endpoints, including anti-Factor Xa levels as the primary endpoint. Secondary endpoints include levels of plasma unbound (free fraction) of Eliquis and thrombin generation levels.

In the first part of the ANNEXA-A study, reported today, 33 healthy volunteers (ages 50-73) were given Eliquis 5 mg twice daily for four days and then randomized in a 3:1 ratio to andexanet alfa administered as a 400 mg IV bolus (n=24) or to placebo (n=9). In the second part, 32 healthy volunteers will be given Eliquis 5 mg twice daily for four days and then randomized in a 3:1 ratio to andexanet alfa administered as a 400 mg IV bolus followed by a continuous infusion of 4 mg/min for 120 minutes or to placebo. Data from the second study are expected in early 2015.

 

Addressing the Absence of a Factor Xa Inhibitor Antidote

Currently, millions of patients are treated with Factor Xa inhibitors for short-term use or chronic conditions, and the anticoagulant market is expected to continue to grow. Recent patient data confirm earlier clinical trial results showing that, annually, between 1-4 percent of patients treated with Factor Xa inhibitors may experience major bleeding and an additional 1 percent may require emergency surgery. Development of a specific antidote designed to reverse the anticoagulant activity of Factor Xa inhibitors may provide an important treatment option for patients who experience a major bleeding event or require emergency surgery.

 

About Andexanet Alfa

Andexanet alfa, an FDA-designated breakthrough therapy, is a first-in-class recombinant, modified Factor Xa molecule. It is being developed as an antidote for patients receiving a Factor Xa inhibitor who suffer a major bleeding episode or who may require emergency surgery. Andexanet alfa acts as a Factor Xa decoy that targets and sequesters with high specificity both direct and indirect Factor Xa inhibitors in the blood. Once bound, the Factor Xa inhibitors are unable to bind to and inhibit native Factor Xa, thus allowing for the restoration of normal hemostatic processes. Andexanet alfa has the potential to address numerous clinical scenarios by allowing for flexible and controlled reversal, which can be short-acting through the administration of an IV bolus or longer-acting with the addition of an extended infusion.

 

About the Andexanet Alfa Clinical Development Program

Portola is evaluating andexanet alfa in randomized, placebo-controlled Phase 3 ANNEXA™ (Andexanet Alfa a Novel Antidote to the Anticoagulant Effects of fXA Inhibitors) registration studies using pharmacodynamic endpoints agreed to with the FDA, such as anti-Factor Xa activity, to demonstrate efficacy. These studies are designed to support the Company’s BLA filing for Accelerated Approval. As part of the Accelerated Approval process, a Phase 3b/4 confirmatory patient study evaluating clinical outcomes with andexanet alfa is planned and will be initiated prior to the BLA filing.

Results from four separate Phase 2 proof-of concept studies in healthy volunteers demonstrated that andexanet alfa immediately reversed the anticoagulation activity of four different Factor Xa inhibitors and that the reversal could be sustained. Andexanet alfa has been shown to be well tolerated in Phase 1 and 2 clinical studies, which have included more than 100 healthy volunteers, with no thrombotic events or antibodies to Factor Xa or Factor X observed.

 

About Eliquis

Eliquis is an oral selective Factor Xa inhibitor. By inhibiting Factor Xa, a key blood-clotting protein, Eliquis decreases thrombin generation and blood clot formation. Eliquis is approved for multiple indications in the U.S. based on efficacy and safety data, including results from seven Phase 3 clinical trials. Eliquis is indicated to reduce the risk of stroke and systemic embolism in patients with nonvalvular atrial fibrillation; for the prophylaxis of deep vein thrombosis (DVT), which may lead to pulmonary embolism (PE), in patients who have undergone hip or knee replacement surgery; for the treatment of DVT and PE; and to reduce the risk of recurrent DVT and PE following initial therapy.

 

No âmbito de uma candidatura ao projecto "Chicco dá vida"
O serviço de Pediatria do Hospital de Santo André, Leiria, que integra o Centro Hospitalar de Leiria, tem a partir de hoje um...

Trata-se de uma "central de monitorização de parâmetros vitais", que "regista as frequências cardíaca e respiratória e o oxigénio no sangue das crianças" num único local, disse o director da Pediatria do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), Bilhota Xavier.

Segundo o pediatra, a informação dos sinais vitais das crianças internadas passa a estar acessível num único local, uma central, o que permitirá "acompanhar com uma maior proximidade as alterações destes parâmetros e rentabilizar os recursos de enfermagem".

Bilhota Xavier explicou ainda que este equipamento é também uma mais-valia para os adolescentes, porque "vai permitir manter as crianças no local onde estão internadas, o que não sucedia no passado".

Antes deste equipamento, as crianças em internamento "tinham de ser deslocadas para um local próximo onde estavam as equipas de enfermagem a trabalhar", com a "grande desvantagem de colocar adultos jovens ou adolescentes juntamente com crianças com dois meses e um ano".

"É sempre desconfortável, sobretudo para os mais velhos ficarem junto de bebés", acrescentou.

Bilhota Xavier realçou ainda que esta central de monitorização permite também "que os alarmes toquem apenas na central".

"Nas crianças mais pequenas que se movem com muita frequência, os sensores sofrem alterações e há falsos alarmes. Para um pai ou uma mãe que está a acompanhar a criança, ouvir um alarme é sempre um factor de agravamento da ansiedade, o que não contribui em nada para a tranquilidade necessária que os pais devem ter na recuperação dos seus filhos", concluiu o director do serviço de Pediatria.

O equipamento foi entregue à Pediatria do CHL no âmbito de uma candidatura ao projecto "Chicco dá vida".

 

Dia 19 de Novembro - Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
“Somos o que respiramos” é o mote da campanha que, no âmbito do Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, a Sociedade...

“Somos o que respiramos” é o mote da campanha que, no âmbito do Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), leva este ano a Sociedade Portuguesa de Pneumologia a associar-se ao movimento Internacional “Health Lungs For Life” promovido pela European Respiratory Soeciety (ERS) e da European Lung Foundation (ELF).

Ainda que se trate de uma doença altamente sub-diagnosticada, estudos indicam que a DPOC afecta cerca de 14% na população portuguesa com mais de 40 anos, razão pela qual a SPP assinala a data com uma acção de rastreios gratuitos a realizarem-se amanhã, dia 19, entre as 09h00 e as 18h00 na Praça da Figueira, em Lisboa. Uma oportunidade para todos aqueles que pretendem não só avaliar a sua função respiratória, como também se associarem-se ao movimento “Health Lungs For Life”, deixando o apelo ao diagnóstico desta doença que se prevê que venha a ser a terceira causa de morte mais comum em 2030.

Em Portugal estima-se que existam cerca de 700 mil doentes com DPOC, dos quais apenas um número reduzido se encontra diagnosticado, mediante a realização de uma espirometria. Estes são dados que levam a SPP a realizar, amanhã, no Dia Mundial da DPOC, uma campanha de rastreios para avaliar a função respiratória e promover o conhecimento em torno da doença e do mais eficaz meio de diagnóstico: a espirometria.

Para Carlos Robalo Cordeiro, Presidente da Sociedade de Pneumologia, “é fundamental promover o diagnóstico precoce de modo a intervir atempadamente e abrandar o declínio mais acelerado da capacidade respiratória do doente. A DPOC é uma doença respiratória que se encontra sub-diagnosticada nos seus vários estádios, verificando-se que muitos doentes não procuram o médico até terem perdido cerca de 50% da capacidade respiratória. Por outro lado, numa altura de fortes constrangimentos económicos, há que ter em consideração que os custos de realização de uma espirometria são francamente menores do que os custos de um doente com DPOC, diagnosticado tardiamente”.

Apesar da espirometria constituir um simples exame, não invasivo e que permite avaliar a capacidade respiratória e detectar precocemente doenças respiratórias como a DPOC, num estado não avançado, verifica-se que a realização deste tipo de procedimento de diagnostico está muito aquém do desejável, razão pela qual a SPP insiste na necessidade de facilitar o acesso a exames espirométricos através dos vários sistemas de Cuidados de Saúde Primários.

“A realização de espirometrias como forma de diagnóstico é um dos aspectos mais importantes no combate à DPOC e na sua referenciação. Para tal há que promover um maior envolvimento dos vários agentes de Cuidados de Saúde Primários os quais devem ter a capacidade de recorrer aos exames adequados para levar a cabo um diagnóstico precoce às doenças respiratórias, de modo a atenuar o impacto que estas possuem na qualidade de vida dos doentes”, acrescenta Carlos Robalo Cordeiro.

Hoje é o Dia Europeu dos Antibióticos
Ordem dos Médicos Dentistas alerta para os perigos do aumento da resistência aos antibióticos.

A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) avisa que a resistência aos antibióticos aumentou de tal forma que constitui já um sério risco para a saúde pública.

Os médicos dentistas são dos maiores prescritores de antibióticos e a OMD está preocupada porque todos os indicadores científicos disponíveis mostram que os actuais antibióticos estão a perder eficácia e não há novos antibióticos para os substituir.

Para Paulo Melo, secretário-geral da OMD, “a actual situação é grave e exige uma resposta conjunta de todos, profissionais de saúde, autoridades e população. É crucial travar a má utilização de antibióticos, sendo a automedicação um dos principais riscos. É importante que os doentes sejam alertados e que só recorram a antibióticos quando prescritos por um profissional de saúde habilitado para o efeito”.

A OMD junta-se às associações de médicos dentistas, médicos e veterinários da União Europeia que lançaram um apelo a todos os profissionais de saúde que estão em contacto diário com os doentes para os aconselhar sobre a toma de antibióticos. Este apelo aos profissionais europeus de saúde visa chamar a atenção para a utilização responsável dos antibióticos.

O secretário-geral da OMD, Paulo Melo, salienta que entre as recomendações estão “a prescrição de antibióticos apenas quando são realmente necessários, garantir a realização de um exame e diagnósticos prévios à prescrição, incluindo quando necessário testes de sensibilidade e avaliar e registar sempre a eficácia do tratamento”.

Outras recomendações sublinha Paulo Melo “incluem incentivar os doentes a consultar a opinião de um profissional de saúde e evitar, sempre que possível, a prescrição de medicamentos para indicações clínicas diferentes das autorizadas”.

 

Como higienizar?
Existem diferentes tipos de próteses dentárias, em diferentes materiais e diferentes formatos.
Limpar Prótese Dentária

 

Conforme o tipo de prótese dentária que se utilize, o modo de limpeza é diferente. Os padrões de regularidade de limpeza da prótese devem, no entanto, ser iguais ao da escovagem normal dos dentes ou seja, no mínimo duas vezes por dia.

 

Como limpar Próteses Removíveis?

Tal como o nome indica, a prótese removível pode ser retirada da boca o que permite uma higienização bastante simples e eficaz.

Cuidados a ter para limpar a sua prótese removível:

  • Pode utilizar uma escova de dentes normal em combinação com um dentífrico normal também;
  • Tenha muita atenção quando retira a prótese para a limpar na casa de banho, pois o facto de estar molhada e escorregadia pode provocar a sua queda e consequente fractura;
  • Siga sempre o mesmo critério de escovagem garantindo que todas as zonas ficam completamente limpas;
  • Após o processo de escovagem passe a prótese por água para retirar o dentífrico;
  • No caso de ser desdentado parcial ou total, deve também fazer a sua própria higiene dos dentes e gengivas;
  • Para aliviar um pouco os tecidos onde a prótese é suportada, pode fazer uma pequena massagem com os dedos ou utilizar uma escova mais suave.
  • Evite dormir com a prótese e coloque-a sempre num recipiente com água onde pode adicionar um produto efervescente próprio para ajudar à higienização.

Como limpar Próteses Fixas?

As próteses fixas são isso mesmo, fixas e sem possibilidade de serem retiradas da boca para serem higienizadas, logo requerem outros cuidados especiais.

Cuidados a ter para limpar a sua prótese fixa:

  • Os cuidados a ter neste tipo de casos são bastante semelhantes ao da higiene oral de alguém que tenha a sua dentição natural, sendo exepção os casos em que existem as chamadas “pontes”, pois têm elementos suspensos o que dificulta a passagem do fio dentário. Nestes casos poderá recorrer-se de escovilhões ou utilizar um fio dentário com uma ponta mais dura de modo a conseguir introduzi-lo nos espaços interdentários.

É um facto que as próteses podem durar mais ou menos tempo conforme o tipo de material em que foram fabricadas, contudo se os cuidados não forem regulares nem os adequados, corre-se o risco de reduzir drasticamente o tempo de vida dos materiais, sendo necessária a sua substituição.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Fique a saber
As crises epilépticas são episódios de descarga anormal e excessiva de células nervosas cerebrais, q
Crise epilépsia

O que fazer perante uma crise epiléptica?

Se testemunhar uma crise convulsiva generalizada, com queda e abalos musculares generalizados:

1. Permaneça calmo e vá controlando a duração da crise, olhando periodicamente para o relógio;

2. Coloque uma toalha ou um casaco dobrado debaixo da cabeça da pessoa;

3. Quando os abalos (convulsões) pararem coloque a pessoa na posição lateral de segurança (PLS);

PLS - Deve alinhar o corpo da vítima e colocar o braço da vítima que está junto a si dobrado, com a palma da mão virada para cima. Dobre o outro braço sobre o tórax e encoste as costas da mão à cara da vítima do seu lado. Com a outra mão segure a perna da vítima do lado oposto ao seu acima do joelho e levante-a, de forma a dobrá-la, rolando o corpo na sua direcção.

Mantenha uma mão a apoiar a cabeça da vítima enquanto a faz rolar.

4. Permaneça com a pessoa até que recupere os sentidos e respire normalmente;

5. Se a crise dura mais do que 5 minutos, chame uma ambulância.

Tenha em atenção:

  • NÃO introduza qualquer objecto na boca nem tente puxar a língua (a teoria de que as pessoas podem "enrolar a língua" e asfixiar não tem fundamento);
  • NÃO tentar forçar a pessoa a ficar quieta;
  • NÃO lhe dê de beber.

Se presenciar uma crise mais "ligeira", sem queda nem movimentos convulsivos (por exemplo, em que ocorra apenas um período de confusão e comportamentos invulgares):

1. Proteger o doente de um eventual perigo durante uma crise;

2. Dar o devido apoio até à recuperação completa da consciência.

Quando chamar o 112?

1. Sempre que tiver dúvidas sobre o melhor procedimento;

2. Se for a primeira crise da pessoa (sem epilepsia prévia);

3. Se a crise for mais prolongada do que o habitual (geralmente as crises não ultrapassam os 2-3 minutos de duração) ou se observar crises repetidas, sem recuperação dos sentidos no intervalo;

4. Crise com ferimentos sérios;

5. Dificuldade em retomar respiração normal no final da crise.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Em Dezembro
Os presidentes das câmaras de Baião e Resende afirmaram que o Serviço de Atendimento Permanente nocturno nos dois centros de...

José Luís Carneiro e Garcez Trindade frisaram que o custo de manutenção deste serviço em cada município ronda os 90 mil euros, valor que será assegurado pelas autarquias e pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS–N), numa “partilha de responsabilidades”. “Teremos de fazer um esforço financeiro para conseguirmos custear este serviço, mas consideramo-lo essencial para o bem-estar das populações”, afirmaram em conferência de imprensa, no Porto.

No dia 31 de Outubro, os municípios avançaram, em separado, com providências cautelares para suspender o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) entre as 00:00 e as 08:00, nos dias úteis.

“O Ministério Público reconheceu fundamentos aos respectivos procedimentos e aceitou-os. Entretanto, o Ministério da Saúde manteve encerrado o serviço e, com isso, desrespeitou a lei e incorre em responsabilidade criminal”, disseram os autarcas.

O presidente da Câmara de Baião lembrou que o direito à saúde está constitucionalmente consagrado e, com o encerramento do SAP à noite, a população fica privada de uma “área essencial e importantíssima”.

A participação financeira das duas autarquias na manutenção do SAP ainda não foi estabelecida, estando agora a ARS-N a elaborar a avaliação detalhada dos custos, realçou. “Algumas das rubricas do orçamento não poderão ser cumpridas porque iremos deslocalizar custos para o SAP nocturno”, salientou.

Segundo José Luís Carneiro, a população de Baião, dispersa por 14 freguesias, é maioritariamente idosa, não tendo viatura própria, nem transportes públicos entre as 00:00 e as 08:00.

Neste período nocturno, o único meio de transporte está nas duas corporações de bombeiros e serviço de táxi e, entre alguns lugares e os hospitais mais próximos – Penafiel e Amarante –, é mais de uma hora de viagem. O responsável lembrou ainda que Baião, tal como Resende, tem recebido “grande” investimento no turismo, através da restauração e hotelaria.

“O que pensarão aqueles que investem e procuram a região do Douro sobre um Estado que apela ao investimento e, por outro lado, retira condições de segurança”, questionou.

Por ano, o SAP nocturno de Baião, à semelhança de Resende, recebe cerca de 1000 pessoas. Por seu lado, o autarca de Resende confessou ter de fazer “um esforço adicional” para que a população continue a aceder a este serviço.

“Embora não tenhamos a tutela da saúde, temos de ajudar a custear a manutenção do SAP em horário nocturno porque é absolutamente essencial às pessoas”, afiançou.

Questionado sobre os motivos do encerramento do SAP à noite nos dois concelhos, Garcez Trindade respondeu que encerrar serviços públicos “tornou-se um hábito” em Portugal. Na sua opinião, o estado quer poupar 90 mil euros em cada município para impedir o direito à saúde e, porventura, o direito à vida.

Lusa

 

Câmara Municipal apresenta
"Trofa Solidária" é o nome da plataforma digital que a câmara apresenta na quinta-feira, "um projecto cujo...

A plataforma incluirá várias áreas, desde logo uma de acesso ao munícipe, na qual constará informação acerca dos recursos, ofertas, pedidos e necessidades existentes ao nível da área social, indicadores estatísticos e testemunhos.

Uma segunda área, também de acesso público, é reservada a donativos, destinando-se a quem pretenda doar produtos e serviços como roupa, alimentos, emprego e voluntariado, entre outros.

"Pretende ser um instrumento de trabalho inovador e de referência a nível nacional, sendo actualizado ao momento, e cuja informação é disponibilizada permanentemente", descreve informação sobre o projecto, que acrescenta que a plataforma vai retratar "em actualização permanente a realidade do concelho da Trofa".

A "Trofa Solidária" é resultado de um trabalho em rede, destacou a autarquia local, realçando o "comprometimento" entre as entidades, instituições e líderes locais.

"Criação de uma resposta pronta e imediata as necessidades básicas das famílias com precariedade económica. Mobilização conjunta de todos parceiros sociais e da sociedade civil. Complemento ao trabalho realizado no Atendimento Integrado da Loja Social", são alguns dos objectivos da "Trofa Solidária".

Esta plataforma pretende, também, compilar um Diagnóstico Social do Concelho, ferramenta que possibilita "a identificação e compreensão dos problemas prioritários, bem como potencialidades locais".

Esta ferramenta é apresentada quinta-feira numa sessão integrada no "Boas Práticas de Intervenção Social", seminário que contará com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, e onde se discutirá, de acordo com o programa, "o presente e o futuro das políticas sociais do concelho e do país".

Está prevista a presença, como oradores, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Emídio Gomes, e o presidente do Conselho Consultivo Pró Economia da Trofa (COPRE), José Manuel Fernandes, entre outras personalidades no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, Pólo de Santiago.

Trata-se de uma iniciativa organizada pela câmara liderada pelo social-democrata, Sérgio Humberto, e pela Rede Social da Trofa, e também integrada nas comemorações do 16.º aniversário do município que decorrem até sábado.

 

Sobre os processos de suspensão
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, defendeu a introdução de uma moratória sobre os processos de...

Na primeira conferência do ciclo “Bioética: Uma Ponte para o Futuro”, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, o também professor catedrático daquela instituição apelou para que “haja uma moratória” na aplicação deste processo, que tem por objectivo “que uma pessoa seja criopreservada no final da sua vida para ressuscitação posterior”.

Para Rui Nunes, isto significa que seja colocado um “’stop’ até que haja regras claras e definidas sobre como é que deve funcionar”, ou seja, em termos de questões tão distintas, mas interligadas como identidade, autonomia, direitos de sucessão e de custódia.

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética recordou um texto publicado na revista da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos e por publicar na revista do Centro de Estudos Judiciários no qual questionou se “a identidade pessoal, sendo o produto entre a identidade genética e a identidade espiritual, ficaria ou não afectada pela suspensão vital por tempo indeterminado?”

Numa intervenção acerca de um processo que “já não é ficção científica” e num momento em que há “portugueses e portuguesas a serem recrutados para esta enorme aventura”, Rui Nunes sublinhou que são várias as questões – e poucas as respostas - que se colocam face a um procedimento que obriga a “revisitar conceitos [considerados] imutáveis”.

“Será que as pessoas têm consciência de que, se um dia forem ressuscitadas, não vão conhecer ninguém?”, questionou o professor universitário, ao colocar o cenário de alguém que entrou em suspensão criogénica aos 40 anos e que ressuscitou 50 anos mais tarde.

Entre outras interrogações, como a própria definição de vida humana e morte e as consequentes dúvidas sobre os direitos daí decorrentes, Rui Nunes realçou “ser evidente que isto vai ser uma tecnologia para ricos”, pelo que há questões também no campo da equidade no acesso.

“É preciso que as diferentes instituições da sociedade se pronunciem sobre o problema”, apelou o presidente da Associação Portuguesa de Bioética, que fez “votos para que os senhores deputados encontrem um bocado de tempo para pensar neste assunto”.

 

IPAM
Alunos e docentes do IPAM - The Marketing School organizam acção para recolha de sangue e medula para ajudar duas crianças.

A história de Cristiana e Daniela, duas crianças que sofrem de leucemia e que travam uma batalha para encontrar dadores compatíveis, mobilizou docentes, alunos e colaboradores do IPAM - The Marketing School para levar a cabo uma campanha de sensibilização para a dádiva de sangue e de medula óssea, como forma de salvar vidas.

Além de darem a cara pela campanha de comunicação, alguns alunos raparam, inclusive, o cabelo num gesto de solidariedade por todos aqueles que lutam contra a leucemia. Na próxima segunda-feira, 17 de Novembro, o IPAM promove uma acção para recolha de sangue e medula óssea, entre as 9h00 e as 12h30, dirigida a toda a comunidade académica e ao público em geral e através da qual espera encontrar 400 novos potenciais dadores.

 

Até dia 2 de Dezembro
Decorre até dia 2 de Dezembro a campanha apela à entrega nas farmácias das radiografias com mais de cinco anos.

Está a decorrer, até dia 2 de Dezembro, a 19ª Campanha de Reciclagem de Radiografias organizada pela AMI. Até essa data, poderá entregar nas farmácias do País as radiografias com mais de cinco anos ou sem valor de diagnóstico. Imagens que serão posteriormente recicladas, evitando-se assim o seu envio para o lixo. A venda da prata extraída permitirá à AMI gerar financiamento para fazer face ao constante aumento dos pedidos de apoio social.

Este projecto permite angariar fundos equivalentes ao financiamento de um centro social da AMI para apoio aos mais desfavorecidos. No ano passado, foi possível duplicar este valor graças à entrega de radiografias por parte de hospitais e centros de saúde. Este ano, a AMI volta a apostar nesta iniciativa como uma das suas fontes de angariação estratégicas, demonstrando que, independentemente das dificuldades financeiras de cada um, todos podem contribuir sem custo.

 

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