Em isolamento desde Novembro
O médico de 50 anos, natural da Sicília, está em isolamento desde meados de Novembro no instituto Spallanzani, em Roma, e foi...

Um médico italiano que foi contaminado com Ébola na Serra Leoa foi curado do vírus através de um tratamento experimental, anunciaram os meios de comunicação italianos.

O médico de 50 anos, natural da Sicília, está em isolamento desde meados de Novembro no instituto Spallanzani, em Roma.

Há dez dias, os médicos que o assistem afirmaram que já conseguia respirar, andar e comer sozinho.

Para sexta-feira está marcada uma conferência de imprensa na qual deverá ser anunciado que vai sair do isolamento e completar a convalescença na clínica em que está internado, especializada em doenças infecciosas.

O clínico estava ao serviço da instituição italiana Emergency quando contraiu a doença na Serra Leoa.

Uma enfermeira britânica que também contraiu o vírus quando trabalhava como voluntária na Serra Leoa também está a ser tratada em Londres com um medicamento anti-viral experimental e plasma sanguíneo de um sobrevivente do vírus.

Mais de 20 mil pessoas foram infectadas com o vírus Ébola nos três países da África Ocidental mais afectados e 7.890 morreram, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado na quarta-feira.

Governo quer
O Ministério da Saúde e a Segurança Social vão trabalhar em conjunto para encontrar soluções mais eficazes para casos de idosos...

Durante uma visita ao serviço de urgência e à maternidade do Hospital de Guimarães, o ministro da Saúde explicou, que há lares com taxas de vacinação de "quase 100%", mas que existem outros onde essa taxa é quase nula e onde se deixa "infectar" os utentes, levados depois "sem critérios" para as urgências.

Paulo Macedo lembrou ainda que a existência destes "casos sociais" de doentes internados em hospitais sem ser por razões de saúde também influencia o funcionamento das urgências em períodos de maior afluência.

"Vamos trabalhar este mês com a Segurança Social em dois aspectos: por um lado, os casos sociais para pôr estas pessoas onde possam ter assistência que não médica porque já não são casos clínicos, mas sim uma assistência em termos sociais", apontou o ministro.

Por outro lado, o trabalho conjunto servirá para "ter a certeza de que não há assimetrias nas taxas de vacinação dentro dos lares", o que, afirmou o ministro, acontece.

"Sabemos que as há. Há lares que têm taxas de vacinação na ordem dos 100% e depois há outros lares que não prestam qualquer atenção a esta taxa e deixam infestar o doente, não cuidam dele atempadamente, deixam infectar todos os outros residentes e depois, pura e simplesmente, são levados para as urgências sem qualquer critério e de forma desatempada", referiu.

Além disso, o responsável apontou o desejo de ter "soluções mais eficazes" para os chamados casos sociais, que, disse, influenciam também o funcionamento das unidades hospitalares.

"Durante estas épocas festivas uma das razões porque também não havia, por vezes, a possibilidade de agilizar mais camas em internamento é porque há um conjunto de pessoas nos hospitais sem ser por qualquer razão de saúde mas porque são casos sociais", explanou.

Por isso, Paulo Macedo quer que o funcionamento dos lares seja acompanhado.

"Aqui a questão é sabermos se de facto as pessoas dos lares recebem os cuidados clínicos e de enfermagem a que têm direito e que não são, pura e simplesmente, ao primeiro sinal, despejadas no hospital", referiu.

Paulo Macedo aproveitou ainda a visita ao Hospital de Guimarães para lembrar dados já fornecidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, apontando que na sexta-feira 1.941 médicos ingressam no Serviço Nacional de Saúde para o início do ano comum do internato médico.

Destes médicos, 201 (10,35%) são portugueses licenciados em países terceiros, na sua maioria Espanha (131) e República Checa (48), e 58 têm nacionalidade estrangeira.

Estudos apontam
Mais gordos, mais dependentes da internet e menos sorridentes. Assim são os portugueses de 2014.

Uma compilação de estudos, a que o jornal i teve acesso e citada pelo portal Notícias ao Minuto, permitem traçar o perfil do povo luso. Mais gordos, mais dependentes da internet e menos sorridentes. Assim são os portugueses de 2014.

Criar empresas foi uma das tendências de 2014. Os portugueses estão mais empreendedores e decididos em criar o seu próprio emprego. E porque se fala em dinheiro, saiba que são o povo da União Europeia que mais gasta com a saúde.

Esta é uma das maiores preocupações dos portugueses, a quem o cancro e o Ébola foram as doenças que mais tiraram o sono. Ainda no campo da saúde, saiba que mais 40% dos cidadãos são hipertensos e que mais de metade tem excesso de peso.

Quando o tema é dinheiro, ver montras é uma preocupação, para que se possam comparar preços. Ao contrário do que possa pensar, os consumidores não preferem pesquisar online.

Mas sim, são cada vez mais dependentes da internet. Actualmente, esta dependência atinge 70% dos jovens, que, cada vez mais, ficam satisfeitos ao completar o 12º ano de escolaridade, sem prosseguir os estudos.

Mais confiantes no governo do que na justiça, assim são os empresários da actualidade. E porque negócio é um aliado das viagens, uma nota para a percentagem de portugueses que tem fobia de andar de avião: são mais de 30%.

Andar mais a pé é uma das tendências. A preocupação com o bem-estar leva mais jovens a praticar exercício físico e a dormir mais de oito horas por noite.

Amantes do som do mar e dos pássaros, os portugueses estão hoje menos sorridentes. As mulheres sorriem mais do que os homens, mas até o sorriso destas está mais envergonhado.

Entre Janeiro e Novembro
A taxa de operacionalidade média das 42 Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação existentes em todo o país atingiu os 97,4%...

Numa nota, o Ministério da Saúde adianta que a taxa de operacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) “cresceu 2,1% desde o início de 2014, registando uma taxa de operacionalidade média de 97,4%”, salvaguardando que o mês de Dezembro ainda não foi contabilizado.

“Entre Janeiro e Novembro de 2014, as 42 VMER existentes em território continental registaram um crescimento de operacionalidade, atingindo no mês de Novembro uma taxa de operacionalidade média de 98,5%”, refere a tutela.

Significa isso que, entre Janeiro e Novembro de 2014, a taxa média de inoperacionalidade foi de 2,6%, principalmente causada (2,3%) pela falta de tripulação.

Comparando com o ano de 2013, o Ministério da Saúde aponta que nesse ano a taxa de operacionalidade média foi de 95,9%, “registando-se em 2014 um aumento de 2,1%”.

“A principal causa desta melhoria deve-se à tripulação que foi assegurada, evitando assim a inoperacionalidade das VMER. Em 2013 a taxa de inoperacionalidade por falta de tripulação foi de 3,8% e em 2014 baixou para mais de metade: 2,3%”, revela o ministério.

De acordo com a tutela, o aumento de operacionalidade das VMER foi conseguido também graças “ao esforço feito no sentido da regulação da actividade”, nomeadamente da emergência médica pré-hospitalar.

Lembra igualmente que em 2014 o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reforçou a cobertura de meios de emergência pré-hospitalar, nomeadamente na resposta às situações de acidente ou doença súbita, com 14 novos meios, entre os quais uma ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico, duas ambulâncias de suporte imediato de vida, uma ambulância de emergência médica e 10 postos de emergência médica.

A VMER é um veículo de intervenção pré-hospitalar destinado ao transporte de uma equipa médica ao local onde se encontra o doente.

O seu principal objectivo consiste na estabilização pré-hospitalar e no acompanhamento médico durante o transporte de vítimas emergentes.

Cabe aos hospitais a que estas viaturas estão afectas assegurar os recursos humanos – médico e enfermeiro – que integram este meio de emergência médica pré-hospitalar.

Estudo
Segundo um estudo as decisões que inconscientemente fazemos ao pequeno-almoço permitem definir 15 tipos de personalidades...

Achava que ao tomar o pequeno-almoço estava somente a dar ao seu estômago os nutrientes de que precisa logo pela manhã? Não. Ao fazê-lo está também a transmitir informações que podem ser importante quanto à sua personalidade. Atente.

As suas atitudes e comportamentos revelam muito sobre si. E até os mais pequenos costumes, como a forma como toma o pequeno-almoço, podem estar a desvendar aos outros ínfimos pormenores sobre a sua personalidade.

Segundo um estudo partilhado pelo The Telegraph, as decisões que inconscientemente fazemos ao pequeno-almoço permitem definir 15 tipos de personalidades diferentes: angelical, perfeccionista, protector, rebelde, empreendedor, pacífico, indulgente, YOLO (apenas se vive uma vez), sempre na moda, brincalhão, emotivo, relaxado, chefe tribal, amante, e aquele com que todos querem para casar.

Se adora encher o pão de manteiga significa que é um perfeccionista que gosta de ter tudo feito à sua maneira; se é equilibrado na quantidade de Pão e de manteiga é alguém que gosta de aproveitar o melhor das duas partes do mundo.

Se é você que corta o pão é porque gosta de ter as coisas sob controlo, e se come um pequeno-almoço diferente todos os dias é porque odeia a rotina e leva a vida de forma variada.

Gosta de tirar a côdea do pão? Então é porque não tolera que as coisas lhe corram mal e se gosta de geleias de diversos sabores, sobretudo exóticos, é porque é ávido de novas experiências. Se gosta de fatias de pão grossas é porque é indulgente e sabe que merece aquilo que tem.

Retrato comparado da realidade ibérica
Enquanto os espanhóis deverão continuar a aumentar até aos 47,6 milhões em 2080, os portugueses poderão estar reduzidos a 7,1...

A população portuguesa está mais envelhecida do que a espanhola e tem uma menor esperança de vida à nascença, segundo o retrato comparado da realidade ibérica que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta terça-feira.

No retrato comparado, ressalta que as espanholas adiam mais do que as portuguesas o momento de ter o primeiro filho. Do lado de lá da fronteira, o risco de pobreza entre os jovens é mais elevado do que cá: 34,8% contra 28,4% em Portugal. Ambos os países têm menos casas ligadas à Internet do que a média da União Europeia, escreve o jornal Público na sua edição digital.

As projecções demográficas actuais estimam que em 2080 os portugueses terão decrescido dos actuais 10,5 milhões para apenas 7,1 milhões. Ao contrário, em Espanha a população deverá aumentar de 46,7 para 47,6 milhões. As taxas de crescimento dos dois países têm registado quebras acentuadas, mas enquanto Espanha registou uma quebra de -4,7% em Portugal essa quebra já era, no mesmo ano, de -5,7%.

Por cá, há mais bebés a nascer fora do casamento: 45,6% em 2012, contra os 35,3% de Espanha. Portuguesas e espanholas partilham também o facto de, no período compreendido entre 2004 e 2013, virem a adiar continuamente o momento em que têm o primeiro filho. Apesar disso, as espanholas têm-no numa idade mais avançada: 30,4 anos em média, em 2013; contra os 29,7 anos em Portugal.

Os espanhóis ganham aos portugueses na esperança de vida à nascença. Em Espanha era, em 2012, de 79,5 anos para os homens e de 85,5 anos para as mulheres. Quanto aos portugueses, ficavam-se nesse mesmo ano nos 77,3 anos para os homens e nos 83,6 anos para as mulheres. Do mesmo modo, a esperança de vida saudável aos 65 anos era, em 2011, mais elevada em Espanha para ambos os sexos (homens 9,7 anos; mulheres: 9,2 anos). Já os portugueses podem após os 65 anos de idade contar com mais 7,9 anos de vida saudável, no caso dos homens, e de 6,4 anos no caso das mulheres.

A educação, mais concretamente o abandono escolar, é o campo em que os portugueses se saem melhor neste retrato comparado. Apesar de ambos os países registarem diminuições contínuas nas taxas de abandono escolar, Portugal regista quer a descida mais acentuada (39,3% em 2004 e 18,9% em 2013) quer o valor mais baixo, já que em Espanha essa taxa era em 2013 de 23,6%.

Ao mesmo tempo, Portugal registou um aumento mais acentuado nas taxas de escolaridade do nível superior, ou seja, passou de 16,3% em 2004 para 30% em 2013. Porém, em Espanha os valores foram sempre superiores, quer em relação a Portugal quer em relação à média europeia. Por outro lado, há mais portugueses do que espanhóis a irem estudar no estrangeiro: 4,9% contra 1,5%.

Um denominador comum aos dois países é o elevado preço que as respectivas populações pagam pelas comunicações e que, segundo o INE, é “bastante acima” da média europeia. Tal poderá ajudar a perceber por que é que a proporção de alojamentos com ligação à Internet seja inferior à verificada no conjunto da União Europeia quer em Portugal quer em Espanha. O destaque do INE aponta valores próximos dos 62% em Portugal e 70% em Espanha, contra os 79% da União Europeia.

Em termos de pobreza, as estatísticas relativas a 2012 mostram que 25,3% dos residentes em Portugal e 28,2% dos residentes em Espanha se encontrava em risco de pobreza ou exclusão social. Mas convém aqui lembrar que esta taxa representa a proporção de indivíduos com um rendimento abaixo dos 60% do rendimento nacional mediano. Como este, tal como o salário mínimo nacional, é em Portugal bastante mais baixo do que em Espanha, é também menor a percentagem de indivíduos que ficam abaixo dessa linha.

Ano de 2014
Euros. Esta foi a palavra que mais se destacou nos meios de comunicação portugueses durante o ano de 2014.

A Cision elaborou um estudo com a finalidade de apurar as palavras que mais se destacaram na agenda mediática nacional, no ano de 2014 e, entre estas, as que mais vezes foram utilizadas. Através do algoritmo Cision de análise textual foi encontrado um conjunto de palavras que mais se notabilizaram nos órgãos de informação. Estas palavras foram posteriormente sujeitas a uma pesquisa para se chegar ao número final de referências de cada uma delas nos órgãos de comunicação social. Desta forma, foi possível estabelecer um ranking das palavras mais mediáticas do ano de 2014.

A palavra “euros” foi, entre as mais proeminentes, a mais referenciada em artigos noticiosos, com o impressionante registo de 618.527 referências. Nesta lista de palavras notáveis seguiram-se as palavras “governo”, com 491.996 referências, “milhões”, com 451.389 referências, e “mundial”, com 321.803. Esta última foi em muito impulsionada pelo Mundial de Futebol do Brasil, decorrido no último Verão. Ficou a cargo da “Europa” fechar o Top 5, com 314.321 registos apurados em artigos noticiosos.

Comprar, vender, investir, dever, emprestar são acções que convergem na palavra mais mediática do ano. Em “euros” funciona a economia nacional e a proeminência desta palavra nos órgãos de comunicação social parece indiciar que o principal foco da agenda mediática nacional, em 2014, foi mesmo a economia. A relevância dada à palavra “euros” por parte dos media nacionais parece consentânea com uma das fontes de maior preocupação da sociedade portuguesa actual.

No ranking seguem-se as palavras “futebol”, “saúde”, “política”, “Benfica” (o campeão em título na modalidade de futebol) e, a fechar este ranking, surge a palavra “banco”. A situação ocorrida no BES foi decisiva para que esta palavra se destacasse como uma das mais proeminentes nos media portugueses em 2014.

Relativamente à política nacional, as palavras que mais se destacaram nos media a seguir a “governo” foram as palavras “PS” e “PSD”. No desporto, Benfica, Sporting e FC Porto dominaram as atenções, com os três clubes a somarem um total de 546.969 referências.

Quando a observação se cinge a palavras que definem grandes temas o “futebol” destaca-se, relegando as palavras “saúde” e “política” para 2º e 3º lugares.

A título de curiosidade, o dia 21 de Novembro marcou decisivamente a entrada de uma palavra na agenda mediática. A palavra “Sócrates” registou, nas últimas semanas, um aumento exponencial em termos de visibilidade nos meios de informação nacionais. Mais do que qualquer outra. Em pouco mais de um mês, esta palavra obteve mais de 40.000 referências. Se o período de análise se resumisse ao mês de Dezembro, “Sócrates” teria sido a palavra que lideraria o ranking.

O objecto de análise deste estudo, realizado pela Cision - líder global em serviços e software de pesquisa, monitorização e análise de media - são todas as notícias veiculadas no espaço editorial português, em mais de 2000 meios de comunicação social (televisão, rádio, online e imprensa).

O período temporal sobre o qual incidiu o estudo foi o período decorrido entre os dias 1 de Janeiro e 29 de Dezembro de 2014, num total de mais de 7 milhões de artigos analisados.

 

Estudo conclui
Um estudo da Universidade de Zurique revelou que o cérebro humano está a adaptar-se à tecnologia dos smartphones touchscreen.

A Universidade de Zurique levou a cabo um estudo com uma amostra de 37 voluntários para perceber as diferenças entre os utilizadores de smartphones e os utilizadores de telemóveis convencionais. Dos 37 sujeitos estudados, 26 eram utilizadores de smartphones touchscreen e apenas 11 utilizavam modelos com tecnologia menos avançada. O estudo mostrou que os utilizadores de smartphones têm dedos e polegares mais sintonizados com o cérebro.

As conclusões da pesquisa foram baseadas na medição e registos da actividade cerebral eléctrica através do electroencefalograma (EEG). As leituras do EEG tiveram em conta as mensagens eléctricas enviadas pelos nervos entre o cérebro e as mãos, enquanto os voluntários enviavam mensagens de telemóvel. Esta medição foi feita usando múltiplos eléctrodos colocados na cabeça dos indivíduos.

A partir desta informação, os cientistas reconstruíram uma imagem ou mapa de quanto tecido cerebral está ligado a uma determinada região do corpo. Os resultados revelaram diferenças visíveis entre os utilizadores de smartphones e os utilizadores de telemóveis convencionais, sendo que os primeiros tiveram leituras mais altas de actividade cerebral em resposta ao toque mecânico dos dedos polegar, indicador e médio. Isto parece ter ligação à frequência com que os utilizadores usam os smartphones, pois quanto maior o uso, maior a resposta.

Os investigadores explicam que a descoberta, publicada no jornal Current Biology, faz todo o sentido, uma vez que o cérebro é maleável e pode ser moldado pelas experiências. Por exemplo, a área cerebral que representa os dedos usados para tocar violino era maior nos violinistas do que noutros indivíduos, revela o mesmo estudo.

“Fiquei realmente surpreendido com a escala de mudanças no cérebro introduzidas pelo uso de smartphones”, disse em declarações Arko Ghosh, autor do estudo e investigador do Instituto de Neuroinformática da Universidade de Zurique. O cientista sublinhou que a descoberta mostra como os smartphones se tornaram parte da nossa vida.

Paulo Macedo diz
O Ministério da Saúde vai penalizar as empresas de prestação de serviços que falhem a colocação de médicos nos hospitais e...

As penalizações em estudo passam pelo pagamento de multas ou pela proibição de participação em concursos, além da rescisão de contratos a que já se tem recorrido, apurou o jornal Diário de Notícias (DN).

O Ministério da Saúde vai penalizar as empresas de prestação de serviços que falhem a colocação de médicos nos hospitais e centros de saúde. O incumprimento de contratos, que deixa frequentemente escalas por preencher, está a acontecer em grande parte dos hospitais públicos, que têm pouca margem para as evitar. É o caso do Amadora-Sintra, que lidou recentemente com esperas acima das 20 horas na urgência.

Perante constantes falhas, o Ministério da Saúde disse ao DN que "no âmbito dos novos concursos a realizar, está a estudar medidas que visam assegurar que as empresas prestadoras de serviços cumpram os contratos estabelecidos, sob pena de penalizações para as que entrarem em incumprimento".

A proposta, que irá abranger já os concursos do próximo ano, não está ainda finalizada, mas entre as medidas em estudo estão não só o pagamento de multas dissuasoras, mas também a impossibilidade de participar no concurso seguinte, caso não cumpram o que está estipulado em contrato. O mesmo se passa com as rescisões de contratos, que já vão acontecendo em algumas situações, especialmente com os médicos que faltam.

Infarmed
O número de medicamentos utilizados aumentou 1,5 % em 2014 face ao ano anterior, estimando-se a dispensa de 2 milhões de...

De acordo com um comunicado de imprensa daquela entidade sobre o balanço de 2014, registou-se a dispensa de mais medicamentos que em 2013, com a utilização prevista de 2 milhões de embalagens de medicamentos, o que equivale a um aumento em 1,5% face ao ano anterior, "a preços mais baixos".

Relativamente aos encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no mercado de ambulatório, incluindo subsistemas, continuam em linha com os de 2013, rondando os 1.160 milhões de euros.

Por outro lado, "o esforço dos cidadãos" com os medicamentos teve uma redução, estimando-se que os encargos sejam de 696 milhões de euros, ou seja, menos 7 milhões de euros em relação ao ano passado.

Segundo o Infarmed, a comercialização de genéricos cresceu, face a 2013, "para uma quota de 46,3% de unidades de genéricos dispensadas".

"A utilização destes medicamentos permitiu um potencial de poupança de 112 milhões de euros no período de Janeiro-Setembro, estimando-se que atinja os 150 milhões de euros até ao final do ano", é referido no comunicado.

No mercado hospitalar prevê-se uma despesa de 969 milhões de euros, o que representa uma redução de 5,8 milhões de euros face a 2013 para o SNS.

Em 2014 foram ainda aprovadas "22 substâncias activas para utilização em meio hospitalar, representando um aumento de 215% face a 2013, e 22 substâncias activas na área da comparticipação".

"No período compreendido entre Janeiro e Setembro de 2014, a inovação já representava para o SNS um investimento de 142 milhões de euros, valor acima dos 119 milhões de euros investidos pelo SNS em todo o ano de 2013", lê-se na nota do Infarmed.

Quanto à "acção inspectiva", em 2014 realizaram-se 1.358 inspecções a farmácias, distribuidores de medicamentos, fabricantes de medicamentos, entidades do circuito dos produtos cosméticos, entre outros, das quais resultaram 91 processos de contra-ordenação instaurados e 11 participações à Polícia Judiciária.

Mercado será encerrado 21 dias
As autoridades de Hong Kong vão abater hoje 15 mil aves vivas num mercado em Cheung Sha Wan e encerrar o espaço durante 21 dias...

De acordo com o jornal South China Morning Post, as autoridades locais esperam que o abate esteja concluído hoje. O Governo vai também inspeccionar as 27 quintas de criação aviária do território para realizar testes aos animais, avançou o responsável pela segurança alimentar, Ko Wing-man.

"Durante o período em que o mercado de Cheung Sha Wan estiver fechado, a importação de aves vivas da China vai parar", explicou Ko.

As galinhas infetadas faziam parte de encomenda de 1.200 aves da quinta de Huizhou, na província de Guangdong. Ko garantiu que o espaço será sujeito a novas inspecções pelas autoridades do Continente antes de voltar a abastecer Hong Kong.

Tsui Ming-tuen, presidente da Associação de Vendedores de Aves de Hong Kong, manifestou surpresa com o facto de, mesmo com apertada fiscalização, terem sido exportados animais com o vírus H7N9.

Em Janeiro, 20 mil aves foram mortas depois de uma amostra de galinhas de um fornecedor de Guangdong ter testado positivo para o vírus da gripe das aves. Na altura, a cidade esteve três semanas sem comércio de aves vivas.

Os vendedores receberam 30 dólares de Hong Kong (cerca de 3 euros) por cada galinha morta em compensação pelo prejuízo, tal como os criadores por cada ave que não puderam vender devido à suspensão temporária dos mercados.

No domingo, Hong Kong elevou o nível de alerta de gripe das aves depois do internamento de uma mulher em estado crítico. A doente de 68 anos foi hospitalizada no Dia de Natal, duas semanas depois de ter regressado da cidade chinesa de Shenzhen, no sul da China, onde tinha comido carne de frango.

Que iniciam ano comum e especialidade
Cerca de 10% dos médicos que sexta-feira iniciam o ano comum e a formação da especialidade do internato médico são portugueses...

De acordo com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), vão iniciar sexta-feira o ano comum do internato médico, nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 1.941 médicos.

Destes médicos, 201 (10,35%) são portugueses licenciados em países terceiros, na sua maioria Espanha (131) e República Checa (48), e 58 têm nacionalidade estrangeira.

Estes clínicos irão ser distribuídos por instituições da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte (685), da ARS do Centro (334), da ARS de Lisboa e Vale do Tejo (667), da ARS do Alentejo (71), da ARS do Algarve (93).

Para unidades de saúde da Região Autónoma da Madeira irão 39 médicos e 52 para a Região Autónoma dos Açores.

No mesmo dia iniciarão o primeiro ano da especialidade do internato médico 1.526 profissionais, dos quais 64 são estrangeiros e 152 (9,9 por cento) são portugueses licenciados em países terceiros, na sua maioria Espanha (77) e República Checa (48).

Estes médicos serão distribuídos por instituições da ARS do Norte (553), da ARS do Centro (244), da ARS de Lisboa e Vale do Tejo (579), da ARS do Alentejo (51), da ARS do Algarve (52), da Região Autónoma da Madeira (24) e da Região Autónoma dos Açores (23).

 

Vagas para internato médico aumentam em mais de 400 desde 2011

Os lugares para ingresso no internato médico aumentaram em mais de 400 vagas entre 2011 e este ano, passando de 1546 para 1950 em 2014, segundo números hoje divulgados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Num comunicado a propósito da contratação de profissionais médicos e da resposta das urgências hospitalares a ACSS lembra que no caso dos médicos o trabalho suplementar/extraordinário pode ir até às 200 horas anuais.

E lembra também que a os cortes na remuneração do trabalho extraordinário vão ter uma recuperação de 20 por cento a partir de dia 01.

No Natal o hospital Amadora-Sintra teve esperas de 20 horas nas urgências, devido a um elevado número de doentes e à falta de clínicos escalados por razões de saúde. O Governo entretanto autorizou os hospitais que necessitem de reforço de equipas a contratar excepcionalmente mais médicos com um valor acima do que está definido na tabela, ou seja, além dos 30 euros à hora.

No documento a ACSS explica que os médicos com mais de 50 anos podem requerer a dispensa do trabalho nocturno e que os com mais de 55 podem requerer a dispensa de trabalhar nas urgências.

Tal faz, diz-se no documento, com que mais de metade dos médicos possam deixar de fazer esses trabalhos, o que levou a que fosse negociado com os sindicatos médicos que essa dispensa das urgências tenha sido prorrogada por dois anos.

“No âmbito do actual processo negocial, iniciado no passado mês de Novembro, esta matéria foi incluída pelo Ministério da Saúde no conjunto de matérias a negociar”, pode ler-se no comunicado.

Quanto ao pagamento de trabalho médico em regime de prestação de serviços o valor estipulado é de 25 e 30 euros, consoante são médicos não especialistas ou especialistas. A lei no entanto admite valores mais elevados “em situações que comprometam a prestação de cuidados de saúde”.

Este ano foram contratados para o serviço nacional de saúde mais 434 médicos e 511 enfermeiros do que em 2013, diz-se no comunicado.

Resultados revelados
O estudo de Fase 3 RA-BEACON do baricitinib – molécula a ser estudada para o tratamento da artrite reumatóide moderada a grave ...

Desenvolvido pela Eli Lilly & Company e a Incyte Corporation, o estudo incluiu 527 doentes com artrite reumatóide moderada a grave que não responderam a pelo menos um tratamento com inibidores de um ou mais factores de necrose tumoral (TNF) e que estavam em tratamento com doses estáveis de fármacos anti-reumáticos modificadores da doença convencionais (cDMARD). As duas empresas irão divulgar os resultados de vários estudos de Fase 3 em curso ao longo de 2015, através de vários comunicados.

De acordo com David Ricks, Vice-Presidente da Lilly e presidente da Lilly Bio-Medicines, “geralmente considera-se que os doentes com artrite reumatóide com uma resposta insuficiente aos inibidores do TNF são os que têm menos probabilidades de responderem a tratamentos subsequentes. Estes resultados reforçam a nossa confiança no potencial de baricitinib como opção terapêutica significativa para todos os que sofrem desta doença debilitante.”

Os doentes receberam uma de duas doses de baricitinib ou placebo uma vez por dia, conjuntamente com a sua terapêutica convencional de base com fármacos anti-reumáticos modificadores de doenças convencionais (cDMARD). A maioria dos doentes que concluiu este ensaio de 6 meses optou por participar num estudo de extensão de longo prazo.

“Estamos muito satisfeitos com estes resultados,” afirmou o Dr. Rich Levy, responsável pelo desenvolvimento de novos medicamentos e Director Médico da Incyte Corporation. “Temos grande expectativa em relação aos dados que vamos receber nos próximos doze meses de outros estudos de Fase 3 de baricitinib na artrite reumatóide, incluindo doentes com uma resposta insuficiente ao tratamento com DMARD convencionais e doentes que se encontram numa fase inicial da doença.”

A incidência de acontecimentos adversos graves com o tratamento com baricitinib, incluindo infecções graves, foi semelhante à do placebo, não tendo sido registadas infecções oportunistas nem perfurações gastrointestinais. Ainda assim, observou-se uma maior incidência de acontecimentos adversos emergentes do tratamento com baricitinib, tais como cefaleias, infecções do tracto respiratório superior e nasofaringite.

Os resultados de vários estudos de Fase 3 que estão actualmente a ser desenvolvidos serão divulgados ao longo de 2015, sendo que está também a ser avaliada a segurança e a eficácia do medicamento num programa amplo de Fase 3 que inclui mais de três mil doentes com artrite reumatóide.

 

Sobre o baricitinib

O baricitinib é um inibidor selectivo das enzimas JAK1 e JAK2 de administração oral uma vez por dia. Conhecem-se quatro enzimas JAK: JAK1, JAK2, JAK3 e TYK2. As citoquinas dependentes da JAK têm sido associadas à patogénese de várias doenças inflamatórias e auto-imunes, o que sugere que os inibidores da JAK podem ser úteis no tratamento de um vasto leque de doenças inflamatórias. O baricitinib demonstra uma potência de inibição da JAK1 e JAK2 aproximadamente cem vezes maior do que da JAK 3 em ensaios de quinases.

Em Dezembro de 2009, a Lilly e a Incyte anunciaram um acordo de colaboração e licenciamento a nível mundial para o desenvolvimento e introdução no mercado do baricitinib e de determinados compostos sucedâneos para o tratamento de doenças inflamatórias e auto-imunes. Actualmente, o baricitinib encontra-se na Fase 3 de desenvolvimento clínico para a artrite reumatóide e na Fase 2 para a psoríase e nefropatia diabética.

 

Sobre a artrite reumatóide

A artrite reumatóide é uma doença auto-imune caracterizada pela inflamação e destruição progressiva das articulações. Existem em todo o mundo mais de 23 milhões de pessoas com artrite reumatóide. Há cerca de três vezes mais mulheres do que homens com esta doença. Tanto os doentes como os médicos sugerem a existência de oportunidades relevantes de melhoria dos cuidados prestados aos doentes. As terapêuticas actuais da artrite reumatóide incluem os anti-inflamatórios não-esteróides, medicamentos anti-reumáticos modificadores da doença de administração oral, nomeadamente o metotrexato, medicamentos e modificadores da resposta biológicos injectáveis dirigidos a determinados mediadores envolvidos na patogénese da artrite reumatóide.

 

Sobre os ensaios de fase 3 do baricitinib

A Lilly e a Incyte estão a realizar quatro ensaios clínicos pivot de Fase 3 do baricitinib em doentes com artrite reumatóide activa moderada a grave, destinados a acompanhar o pedido de autorização às entidades reguladoras da maioria dos países. Foi recentemente iniciado um estudo adicional de Fase 3 de apoio ao desenvolvimento clínico na China. O programa de ensaios clínicos inclui um vasto leque de doentes, entre os quais doentes que nunca foram tratados com metotrexato, doentes com resposta insuficiente ao metotrexato, doentes com resposta insuficiente aos anti-reumáticos modificadores da doença convencionais ou, ainda, doentes com resposta insuficiente aos inibidores de TNF. Espera-se que quatro destes cinco estudos pivot estejam concluídos até final de 2015. Os doentes que completam qualquer um dos cinco estudos de Fase 3 podem entrar num estudo de extensão a longo prazo. Para mais informações sobre este programa de ensaios clínicos, consultar o site www.clinicaltrials.gov

Evitar idas às urgências hospitalares
O Ministério da Saúde deu instruções aos centros de saúde da Grande Lisboa para alargarem os seus horários de atendimento de...

O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando leal da Costa, disse que foram dadas instruções ainda na segunda-feira para que o maior número possível de centros de saúde alargue os seus horários de atendimento a doentes não programados.

Todos os centros de saúde que tenham condições de prolongar o horário devem fazê-lo, embora possa haver unidades que não consigam cumprir esta indicação.

“Determinámos que fosse nos dias 30, 31 e 02 de Janeiro. Poderá ser alargado territorial e temporalmente, mas para já parece-nos razoável seguir este modelo”, acrescentou Fernando Leal da Costa.

O secretário de Estado lembrou que cabe a cada centro de saúde decidir e anunciar aos utentes a sua disponibilidade para alargar o horário.

“Demos uma instrução no sentido de esperar que ela seja cumprida. Espero que as administrações regionais de saúde consigam resolver da melhor forma o problema. Esperamos que os profissionais que estão nestes centros de saúde sintam que é uma hora particularmente difícil para todos aqueles que estão envolvidos no tratamento dos doentes e possam ajudar-se uns aos outros”, afirmou Leal da Costa.

No Natal, o hospital Amadora-Sintra teve esperas de 20 horas nas urgências, devido a um elevado número de doentes com patologia mais grave e à falta de clínicos escalados por razões de saúde.

Para o secretário de Estado Adjunto da Saúde, apesar do “pico excepcional” registado naquele hospital, o Serviço Nacional de Saúde tem mantido “de um modo geral uma muito boa capacidade de resposta”.

O governante recomendou ainda que os utentes devem contactar a linha Saúde 24 antes de se dirigirem a uma urgência hospitalar.

Leal da Costa disse ainda que o Governo autorizou os hospitais que necessitem de reforço de equipas a contratar excepcionalmente mais médicos com um valor acima do que está definido na tabela, ou seja, além dos 30 euros à hora.

“Os hospitais poderão, se necessário, contratar mais médicos, com um valor superior ao definido em tabela, que no nosso entendimento já é um valor muito razoável”, declarou.

No caso do hospital Amadora-Sintra foram já garantidos seis médicos para a urgência até ao dia 05 de Janeiro, a maioria profissionais que não estavam escalados e que assegurarão a noite da passagem do ano neste hospital.

Após longa espera nas urgências
A Inspecção-geral das Actividades em Saúde está a acompanhar o processo de inquérito aberto pelo Hospital de S. José sobre a...

Fonte oficial disse que a Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS) está já a acompanhar o inquérito aberto pelo Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a que pertence o S. José, tendo já pedido o processo clínico do doente.

Em causa está a morte de um homem de 80 anos que terá acontecido após este esperar mais de seis horas, na madrugada de sábado, para ser atendido nas urgências do Hospital de São José, em Lisboa, na sequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O filho do doente disse na segunda-feira à SIC que o terão mandado ir para fora do local onde se encontrava o pai e que, ao fim de seis horas, terá encontrado o pai morto numa maca no hospital “sem assistência médica” e que junto dele estava “uma ficha em branco”.

Fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Central disse que o Conselho de Administração decidiu abrir um processo de inquérito “para apuramento dos factos ocorridos”.

O CHLC disse ainda que “aguarda o resultado da realização de uma autópsia anátomo-clínica”.

Médico ortopedista revela
O uso contínuo de saltos altos pode levar a lesões graves na coluna lombar que representa o eixo de sustentação do nosso corpo....

Luís Teixeira, cirurgião ortopédico afirma que “É muito importante que os saltos altos, primeiro que tudo, concedam estabilidade ao pé para evitar quedas e em segundo lugar que não sejam excessivamente altos (até 3/4 cm aproximadamente) e que correspondam ao número correcto da pessoa - nem acima, nem abaixo - para que o calçado não fique apertado nem folgado.”

O médico fundador do Spine Center, sediado em Coimbra, adianta ainda que os exercícios para os pés são importantes para aliviar as dores: “Nomeadamente os alongamentos dos isquiotibiais (perna) prevenindo cãibras, inchaço e dores. O aconselhável é que mulheres que usam saltos altos todos os dias pratiquem alguma actividade física regularmente e façam alongamentos diários.”

O sapato com salto alto altera a maneira como a mulher anda. Este tipo de calçado força levemente a cabeça para frente e os ombros para trás. A mudança, aparentemente pequena, causa uma angulação diferente na coluna e o resultado pode ser dores no calcanhar, tornozelos, joelhos ou vértebras. “Além das dores, o salto alto favorece a torção do tornozelo e em idosos aumenta o risco de quedas e fracturas secundárias.” Esclarece ainda o médico especialista da área da coluna, recomendando um calçado que respeite o formato dos pés e que evite a compressão sem alterar a forma de andar.

E os modelos dos saltos também podem pesar na equação já que os do tipo fininho “forçam uma maior pressão sobre os calcanhares” enquanto os mais largos são menos prejudiciais. O fundador de um dos centros mais inovadores de tratamento de patologias da coluna vertebral, explica ainda que a mulher que usa saltos diariamente deve, quando possível, retirá-los e apoiar os pés no chão enquanto estiver sentada. Mas, para quem já sofre de dores na coluna, as notícias são menos animadoras, devendo abandonar-se, quase por completo, o uso de saltos e optar por uma terapia como a hidroginástica ou a fisioterapia.

Causa de mais de 1 milhão de consultas por ano nos EUA
Há cuidados no manuseamento da utilização de lentes de contacto que são indispensáveis, pois uma aplicação incorrecta pode...

A utilização de lentes de contacto para a correcção de erros refractivos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) é cada vez mais frequente, quer por motivos estéticos, quer pelo facto de poderem ser usadas em situações em que os óculos se tornam incómodos (na prática desportiva, por exemplo). No entanto há cuidados no seu manuseamento que são indispensáveis, pois uma aplicação incorrecta pode provocar infecções e outro tipo de lesões oculares graves, alerta a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO).

No primeiro estudo epidemiológico conduzido nos EUA sobre este tema, os Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças registaram que as infecções oculares são o motivo de cerca de um milhão de consultas por ano. A queratite, uma infecção da córnea que causa dor, inflamação e até cegueira nos casos mais graves, foi a patologia mais observada. Utilizar lentes de contacto é factor de risco mais importante para o desenvolvimento desta infecção.

A SPO recomenda a quem usa lentes de contacto que cumpra de uma forma sistemática os cuidados de higiene aconselhados na manipulação e manutenção das mesmas. A SPO recomenda ainda evitar dormir com as lentes de contacto colocadas, evitar exposições ambientais agressivas e, caso surjam fenómenos de olho vermelho com desconforto associado, a sua imediata remoção.

“Uma utilização desadequada das lentes de contacto pode originar graves alterações nos olhos como lesões ou deformações da córnea, infecções (que podem comprometer a acuidade visual), alergia ou inflamação, alterações na pálpebra, bem como o desencadeamento e/ou agravamento dos sintomas de olho seco”, como refere Pedro Rodrigues, coordenador do Grupo Português de Contactologia e Superfície Ocular da SPO.

O especialista explica que “as lentes de contacto podem ser usadas nos mesmos erros refractivos que os óculos, ou seja, na miopia, hipermetropia e astigmatismo. A satisfação visual é conseguida quando as lentes de contacto estão bem adaptadas e são bem toleradas pelo indivíduo. O campo visual será maior com as lentes de contacto, nomeadamente nos casos de miopia e hipermetropia elevada. A correcção do astigmatismo obriga a uma correcção num determinado eixo, podendo neste caso as lentes de contacto não trazerem vantagem em relação aos óculos, uma vez que estas podem ter alguma instabilidade rotacional provocada pelo pestanejo”

Relativamente às lentes coloridas, utilizadas para modificar a cor dos olhos, Pedro Rodrigues afirma que “não são as mais recomendáveis, já que de um modo geral elas apresentam uma transmissão de oxigénio muito baixa o que poderá aumentar a frequência e a gravidade dos problemas oculares. Não obstante, este tipo de lentes pode ser utilizado na dissimulação de lesões oculares congénitas ou adquiridas.”

Paulo Torres, presidente da SPO, defende que “os utilizadores de lentes de contacto devem ser observados regularmente pelo oftalmologista, de forma a detectar precocemente qualquer alteração ocular. Todo o utilizador de lentes de contacto deverá ter sempre um par de óculos que permita fazer períodos de descanso. É recomendável que a utilização das lentes de contacto não seja superior a oito a 10 horas diárias”.

Novembro registou um aumento
Portugal continua a registar um baixo número de nascimentos. Apesar de tudo, o mês de Novembro registou um aumento de 322 bebés.

O número de crianças nascidas em Portugal continuou a diminuir em 2014, mas o mês de Novembro registou um aumento de 322 nascimentos, em relação ao mês homólogo de 2013, segundo dados do Teste do Pezinho.

Segundo a responsável da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), Laura Vilarinho, de Janeiro a Novembro deste ano foram rastreados 75.985 recém-nascidos.

Em 2013, e no mesmo período, tinham sido estudados 76.043 recém-nascidos, mais 58 crianças do que este ano.

No mês de Novembro registou-se um aumento de crianças 322 nascidas e rastreadas: 6.683 bebés este ano e 6.361 em 2013.

O Teste do Pezinho é um indicador do número de crianças nascidas em Portugal, uma vez que se trata de uma amostra de sangue colhida no pé da criança entre o seu terceiro e sexto dia de vida. Este exame permite rastrear 25 doenças.

Policia Judiciária
A Polícia Judiciária anunciou que deteve dois médicos por suspeitas de burla ao Estado e por falsificação de receitas, no...

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) indica que foram detidos dois médicos, de 46 e 65 anos, e que foi apreendida diversa documentação, bem como material relacionado com a prática da actividade criminosa em investigação.

Os médicos foram detidos por suspeitas de crimes de falsificação de documento agravada e burla qualificada. Foram já presentes a tribunal, tendo-lhes sido aplicadas as medidas de coação de inibição da actividade médica, apresentações periódicas às autoridades e proibição de saírem do país.

As detenções ocorrem no âmbito de uma investigação mais vasta em colaboração com o Ministério da Saúde, que decorre desde 2011 e se encontra em fase final, tendo implicado já a detenção de 10 pessoas: seis médicos, dois farmacêuticos, um técnico de farmácia e um empresário do ramo da saúde.

Ao todo, segundo o comunicado da PJ, foram constituídos 16 arguidos e inquiridos 190 utentes. O montante da fraude ainda não se encontra totalmente apurado, mas estima-se que ultrapasse 1 milhão de euros.

Até 5 de Janeiro
O Hospital Amadora-Sintra garantiu seis médicos para a urgência até ao dia 5, a maioria profissionais que não estavam escalados...

Fonte oficial do Hospital Fernando Fonseca, conhecido como Amadora-Sintra, revelou que os esforços com vista à contratação de médicos resultaram em onze clínicos garantidos, dos quais três através de empresas de prestação de serviços e os restantes pertencentes ao corpo clínico da unidade hospitalar.

Estes 11 clínicos irão assegurar uma urgência com seis médicos, número ideal para o “banco” deste hospital, diz a mesma fonte, adiantando que o objectivo da instituição é conseguir oito, tendo em conta o aumento da procura que é previsível acontecer a propósito das festas do final do ano e das condições climatéricas actuais.

A mesma fonte disse que as negociações com as empresas prestadoras de serviços de saúde não foram bem sucedidas, mantendo-se dificuldades na angariação de profissionais por este meio.

Depois das dificuldades de acesso na noite de 25 para 26 deste mês, provocadas pela falta de médicos e por um significativo aumento do número de doentes, o serviço de urgência geral retomou o seu funcionamento normal.

O hospital foi entretanto autorizado a contratar sete profissionais em contrato individual de trabalho e dez médicos em regime de prestação de serviços.

Os profissionais do hospital reiteram o pedido à população servida por esta unidade hospitalar para só se dirigir ao serviço de urgência em caso efectivamente urgente.

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