Instituto de Medicina Molecular
Um grupo de cientistas, com portugueses, demonstrou que um fármaco semelhante à cafeína actua sobre lesões cerebrais...

Os investigadores usaram um novo fármaco da família da cafeína, o MSX-3, que conseguiu atacar uma das principais causas do declínio cognitivo característico da doença, que é a acumulação de uma proteína responsável pela morte das células nervosas cerebrais.

"Dando este fármaco aos animais num período de tempo de um a dois meses, não verificamos reversão total das características, mas conseguimos uma melhoria significativa no desempenho, nas tarefas de memória, portanto o aumento da memória, conseguimos diminuir os sinais de inflamação no cérebro e também mostrar a diminuição, ou uma melhoria significativa, na acumulação de proteínas anormais", explicou a neurocientista do Instituto de Medicina Molecular (IMM) Luísa Lopes.

O estudo, que aponta novas estratégias no combate à doença, foi publicado na revista Molecular Psychiatry, do grupo Nature, e resultou do trabalho de um grupo de investigadores do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale, em França, em colaboração com o IMM, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e da Universidade de Bonn, na Alemanha.

O principal avanço é perceber que, num modelo já com progressão da doença, "um fármaco desse tipo actua", referiu a cientista, recordando que estudos anteriores já tinham concluído que a cafeína é benéfica em algumas situações deste tipo.

No entanto, este fármaco "tem uma natureza mais focada, com menos efeitos secundários", realçou.

Luísa Lopes referiu três características principais observadas na doença humana que são neuro-inflamação, défices de memória ou desempenhos alterados ou reduzidos e uma acumulação de proteínas anormal. E os cientistas queriam perceber em qual delas o fármaco poderia ter uma acção positiva.

"Era esse o objectivo, testar o fármaco numa situação 'in vivo' [em animais] e conseguir mostrar que era benéfico numa situação já de lesão mais avançada", por isso, foi ministrado a animais que já tinham lesões, défices cognitivos e de memória, lesões ao nível do tecido cerebral e sinais de inflamação do cérebro.

O próximo passo do trabalho destes cientistas é utilizar este conhecimento para testar a actuação do fármaco no défice cognitivo.

"Já há fármacos desta família testados em ensaios clínicos, [mas] nunca foram testados para défice cognitivo", as experiências realizaram-se sobretudo para doenças do foro motor, normalmente para a doença de Parkinson, segundo Luísa Lopes.

Agora, "o que estamos a tentar fazer com a equipa que sintetizou [o fármaco] é usar estas descobertas para conseguir argumentar a favor de usá-lo também no défice cognitivo", especificou.

Ébola:
Os três países da África Ocidental mais afectados pela epidemia de Ébola reconheceram em Genebra as carências dos seus sistemas...

Os representantes dos três países participaram numa conferência de imprensa organizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no âmbito de uma reunião subordinada ao tema "Construção de sistemas de saúde resilientes nos países afectados por Ébola".

O ministro da Saúde da Guiné-Conacri, Rémy Lamah atribuiu à falta de conhecimento da epidemia e também à falta de capacidade de diagnóstico os 2.292 casos registados até agora no seu país, de que resultaram 1.428 mortos.

"A falta de capacidade de mecanismos de resposta bem como a debilidade da vigilância epidemiológica fez com que fossemos apanhados de surpresa", acrescentou o ministro. Rémy Lamah adiantou que a reconstrução do sistema de saúde na Guiné-Conacri deverá demorar "no mínimo" cinco anos e custar 242 milhões de euros.

Da Serra Leoa, que registou até agora 1.768 óbitos nos 7.897 casos, esteve também presente o ministro da Saúde.

Sem definir um prazo para a reconstrução do serviço nacional de saúde na Serra Leoa, Abu Bakarr Fofanah salientou que esse esforço constitui um "longo procedimento que depende de factores externos".

"Não é um evento, mas um processo. É complicado determinar um prazo porque depende de recursos que devemos negociar", disse. Bernice Dahn, vice-ministra da Saúde da Libéria, disse que com a epidemia, o país "tomou consciência da fragilidade do sistema".

Na Libéria, que registou 7.719 casos, entre os quais 3177 óbitos, as autoridades já estão a preparar o processo pós-Ébola. "Vamos fazer uma avaliação do impacto de Ébola. Actualizar o nosso Plano Nacional de Saúde, com particular atenção na vigilância de doenças e a resposta a dar", afirmou.

O objectivo do encontro de alto nível promovido pela OMS foi o de determinar para cada país um sistema básico de saúde que possa responder de forma adequada a crises futuras. "O primeiro objectivo é atingir zero infecções, mas esta resposta deve ser acompanhada de medidas a longo prazo para construir sistemas de saúde resilientes e efectivos", disse na ocasião a directora-adjunta da OMS, Marie Paule Kieny.

O primeiro de caso Ébola foi detectado na Guiné-Conacri em Dezembro de 2013 e a epidemia foi declarada em Março de 2014.

Adoptadas medidas correctivas
Colónias da bactéria que provoca a doença ´legionella` foram encontradas na torre de refrigeração de uma fábrica em Sines, que...

Em comunicado conjunto, a Autoridade de Saúde do Alentejo Litoral e a Câmara Municipal de Sines informam que, no dia 27 de Novembro, foram efectuadas análises “por rotina” à água da torre de refrigeração da fábrica Euroresinas e detectadas “colónias de Legionella spp”, resultado que foi comunicado à empresa na quarta-feira [10 de Dezembro].

"A fábrica procedeu à paragem imediata da laboração, informou as autoridades e implementou medidas correctivas", não havendo "casos de doença a registar", é indicado no documento. De acordo com a mesma nota, hoje [12 de Dezembro] vão ser realizadas novas análises e "reavaliada a situação".

A Autoridade de Saúde do Alentejo Litoral, Fernanda Santos, referiu que, por a empresa estar instalada "fora da zona urbana", na Zona Industrial e Logística de Sines, a preocupação volta-se sobretudo para os funcionários.

A Euroresinas é uma empresa do grupo Sonae Indústria que se dedica à produção de resinas sintéticas.

A ´legionella´, ou doença do legionário, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) pela bactéria, de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

Em vigor no sábado
As novas regras de etiquetagem de alimentos na União Europeia entram em vigor no sábado e exigem maior visibilidade nos rótulos...

Além da indicação clara e uniforme da presença de alergénios alimentares - como soja, frutos secos, glúten ou lactose – em alimentos pré-embalados, também os restaurantes e cafés terão de fornecer informação sobre estes.

Os rótulos terão ainda de indicar obrigatoriamente a origem de carne fresca de porcinos, ovinos e aves, bem como da origem vegetal de óleos refinados e gorduras, mas estas só entram em vigor a 13 de Dezembro de 2016. Os operadores tiveram três anos para esgotar os produtos em armazém.

Em Portugal, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, considera que estas novas regras poderão trazer benefícios para o consumidor. “Esperamos um impacto positivo na saúde dos consumidores, com informação mais clara, precisa e objectiva. Acreditamos que os consumidores possam fazer escolhas mais acertadas e, eventualmente, a longo prazo e mais esclarecidos, possam fazer a substituição de alimentos menos saudáveis por mais saudáveis”, disse sublinhando que “a maior parte das doenças resulta da alimentação”.

Assim, vai passar a haver indicação explícita da presença de ingredientes alergénios e mais clareza na descrição dos componentes alimentares, dos quais é exemplo a quantidade de sal, que actualmente aparece descrita nos rótulos como quantidade de sódio, mas que muita gente desconhece o que significa. “Não devemos exceder 5 gramas de sal por dia. Ao passar a estar descrito sal, o consumidor pode ter um olhar mais atento e perceber se é muito ou pouco”, explicou Alexandra Bento.

Quanto aos produtos alergénios, passam a estar discriminados na listagem de ingredientes e não apenas sob a forma genérica de “pode conter vestígios”, como acontece actualmente, acrescentou.

Toda a outra informação - valor energético, lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal – terá de estar obrigatoriamente indicada nos rótulos de todos os alimentos.

Outra obrigatoriedade é a da indicação da data de congelação da carne, produtos à base de carne e produtos de pesca congelados.

A dimensão dos caracteres também foi alvo de correcção, passando a ser obrigatória uma dimensão mínima para facilitar a leitura dos rótulos.

Por causa de reformas
De 2012 para 2013, o Ministério da Saúde só conseguiu reduzir 3,2% o número de horas em prestação de serviço. Ordem dos Médicos...

O Ministério da Saúde prometeu que seria uma solução de excepção e não a regra, mas não está a conseguir baixar de forma relevante o número de horas médicas contratadas através de empresas de prestação de serviço. Em 2013, os hospitais públicos adquiriram um milhão e 54 mil horas aos chamados médicos tarefeiros, apenas menos 3,2% do que no ano anterior.

Gabinete de Paulo Macedo justifica impasse com a falta de profissionais e o elevado número de reformas. "Tal como o ministro disse, esse esforço foi feito. No entanto a falta de profissionais, estruturais em algumas áreas, não contribuiu para esse objectivo. Contudo, o número de horas efectivamente prestadas em 2013 diminuiu 3,2% relativamente a 2012. Por outro lado, o elevado número de aposentações registado em 2013 (373 médicos e 433 enfermeiros) não permitiu fazer baixar de forma mais expressiva o número de horas contratadas por prestações de serviço", afirmou fonte do ministério. A Ordem dos Médicos critica modelo e alerta para problemas nas escalas e falta de ordenados.

Estudo do governo britânico
Bactérias resistentes a antibióticos matarão pelo menos 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, mais do que o número...

Coordenado pelo economista Jim O'Neill, mais conhecido por ter criado o termo Bric - para juntar as economias emergentes Brasil, Rússia, Índia e China -, o estudo levou em conta projecções do instituto de pesquisas Rand Europe e da empresa de consultoria KPMG para calcular não apenas taxas de mortalidade provocadas pelas chamadas “super bactérias”, como também o seu impacto económico nos sistemas de saúde.

Segundo O'Neill, os custos de tratamento de infecções causadas por essas super bactérias chegarão a 100 biliões de dólares nas próximas décadas.

“Para se ter uma ideia (do impacto económico), o PIB da Grã-Bretanha é de cerca de 3 biliões de dólares, então esse custo equivaleria a 35 anos de contribuição britânica para a economia mundial”, disse O'Neill à BBC.

Mas são justamente os países emergentes que poderão ser os mais atingidos pelo aumento no número de casos.

Actualmente, as infecções de super bactérias, associadas a doenças como a e. coli e a tuberculose, matam cerca de 700 mil pessoas por ano ao redor do mundo, ao passo que o cancro mata 8,2 milhões. De acordo com as projecções do estudo de O'Neill, as mortes anuais relacionadas com casos de doenças resistentes a antibióticos poderão chegar em 2050 a 4,7 milhões na Ásia, 4,1 em África e 392 mil na América Latina.

«Na Nigéria, por exemplo, uma em cada quatro mortes a partir de 2050 poderá ser atribuída a infecções resistentes a antibióticos, ao passo que a Índia teria dois milhões de mortes adicionais por ano», acrescentou o economista.

A escalada prevista pelo estudo poderia provocar uma redução de entre 2% a 3% no crescimento económico global.

Os pesquisadores envolvidos no estudo alertam para o que chamam de sub-estimação do impacto potencial das falhas no combate às super bactérias por parte de autoridades de saúde ao redor do mundo, já que infecções mais resistentes causarão problemas generalizados na área de saúde.

Procedimentos como cesarianas, operações a articulações, quimioterapia e transplantes estão entre muitos tratamentos médicos que dependem do uso de antibióticos para prevenir infecções.

O estudo coordenado por O'Neill estima, por exemplo, que actualmente as cesarianas contribuem para 2% do PIB mundial. Sem antibióticos eficazes, os procedimentos não apenas ficariam mais arriscados como teriam mais possibilidades de insucesso.

O economista e a sua equipa debruçar-se-ão agora sobre possíveis soluções para a crise, como foco em sugestões para políticas de desenvolvimento de novos medicamentos, na acção mundial coordenada relacionada a testes em animais e humanos, e em mudanças no uso de drogas que poderiam contribuir para reduzir a resistência bacteriana.

O'Neill disse que o apoio dos países emergentes será fundamental e sublinhou a importância do facto de que a Turquia e a China ocuparão a presidência do G20 em 2015 e 2016.

Estudo
Um em cada três portugueses considera ser perigoso e tem fobia de andar de avião, apesar de este ser um dos meios de transporte...

O estudo "Prevalência da ansiedade de voo numa amostra da população portuguesa", apresentado recentemente na Ordem dos Psicólogos Portugueses, numa conferência internacional, em Malta, sobre psicologia da aviação, revela que há um conjunto de percepções que estão distorcidas, segundo Cristina Albuquerque, uma das autoras.

"Trata-se de um estudo pioneiro em Portugal, e o interesse neste tipo de assunto é perceber como as pessoas vêem o transporte aéreo. A percepção que têm de como é que, sendo um meio de transporte tão seguro, pode levar a que cerca de 30% dos inquiridos considere ser perigoso andar de avião", explicou.

Oftalmologia:
Investigador português foi galardoado com o prémio CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior pela...

O Investigador português Diogo Sousa Martins foi, esta semana, galardoado com o prémio CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, atribuído pela Agência Brasileira de Fomento à Pesquisa, graças à sua tese de doutoramento na área da oftalmologia, que defendeu na Universidade Federal de São Paulo, no Brasil, em 2013.

Sousa Martins revelou que a tese, intitulada "O uso de Luteína e Zeaxantina como corantes intraoculares para cirurgia oftalmológica", consistiu no desenvolvimento de uma espécie de "tinta natural" para ser utilizada em cirurgias oculares, como a da catarata, de modo a possibilitar uma melhor visualização das estruturas.

O investigador explicou que a Luteína, molécula usada na constituição daquela "tinta", é natural para os olhos e não provoca efeitos colaterais. A tese do português resultou mesmo na criação do primeiro corante não sintético para uso em cirurgias oftalmológicas, que, actualmente, é utilizado em sete produtos farmacêuticos.

Sousa Martins disse sentir-se "honrado" por receber o prémio CAPES e admitiu que a nomeação para o prémio foi uma surpresa, uma vez que já não morava no Brasil - onde desenvolveu, durante três anos, o seu doutoramento sob orientação do catedrático Rubens Belfort Mattos Junior - quando esta foi anunciada.

Diogo Sousa Martins estudou na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, esteve em Harvard, nos Estados Unidos, e é, actualmente, presidente do Conselho de Administração da Multinacional Kemin.

No âmbito destes galardões,  a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que depende do Ministério da Educação do Brasil, premiou também especialistas de outras áreas.

Transmissão através de 'webcast'
Os departamentos de Ginecologia-Obstetrícia e Anestesiologia do Hospital da Luz, em Lisboa, transmitiram, ao vivo, uma cirurgia...

O caso dado a conhecer aos médicos ginecologistas e anestesiologias convidados foi "o de uma paciente com cerca de 45 anos de idade, submetida a cirurgia da endometriose profunda e a histerectomia", ambas realizadas por António Setúbal, coordenador do departamento de Ginecologia-Obstetrícia do Hospital da Luz e especialista em endometriose.

A anestesia e a vigilância peri-operatória da doença ficaram a cargo de José Bismarck, coordenador do departamento de Anestesiologia, que também esclareceu as dúvidas dos especialistas estrangeiros que, à distância, acompanharam o procedimento cirúrgico realizado na capital.

De acordo com o Hospital da Luz, "esta cirurgia fez parte de um conjunto de intervenções realizadas em diversos centros de referência internacionais e que, na área da ginecologia, vai permitir obter dados sobre a qualidade da recuperação pós-operatória dos doentes tratados com 'neostigmina' ou com 'sugammadex' como fármacos de reversão do bloqueio neuromuscular".

A transmissão, através de 'webcast', foi organizada pelo hospital português com o apoio da MSD, tendo a produção e a realização estado a cabo de uma equipa holandesa e inglesa, explica ainda, em comunicado de imprensa, aquela instituição de saúde.

Sublinhe-se que, na área da anestesiologia e a propósito deste projecto, José Bismarck e Nuno Rodrigues, também anestesiologista do Hospital da Luz, assinam, em conjunto, um trabalho de investigação publicado recentemente na revista científica Acta Anesthesiologica Scandinava.

Ingleses acreditam ter descoberto
Estudos científicos recentes, realizados em 60 voluntários com problemas de peso, apontam para a descoberta de um ingrediente...

Estudos científicos recentes, realizados em 60 voluntários com problemas de peso, apontam para a descoberta de um ingrediente capaz de prevenir o aumento de peso, escreve a revista Visão online. O princípio activo desse ingrediente é fazer com que o indivíduo se sinta saciado. Durante o estudo, uma parte dos voluntários ingeriu o ingrediente com as refeições, verificando-se que durante um período de seis meses não ganharam peso. O contrário não aconteceu com os que ficaram privados desse suplemento. De acordo com o responsável pelo estudo, Gary Frost do Departamento de Medicina do Imperial College London, esta terá sido a primeira vez que ficou comprovado que um ingrediente tem um impacto a longo prazo na questão do aumento/perda de peso.

O ingrediente 'milagroso' denomina-se de propionate (ou propionate ester, em português propionato de testosterona). Este estimula o estômago a libertar hormonas que indicam ao cérebro que deve reduzir a sensação de fome. O propionate é produzido naturalmente quando os micróbios fermentam a fibra no estômago. Este suplemento em pó, desenvolvido pelos investigadores para o estudo, descarrega no sistema digestivo quantidades elevadas de propionato, algo que as pessoas podem alcançar se seguirem uma dieta regular.

De um grupo de 20 voluntários alguns tomaram o suplemento de propionato e os restantes inulin, uma fibra de emagrecimento, seguiu-se um buffet repleto de comida e sem restrições. O grupo que consumiu o suplemento de propionato comeu 14% menos e mostravam um nível mais elevado de hormonas de supressão de apetite no sangue, comparado com os restantes que tomaram inulin.

Os investigadores também fizeram o teste num grupo de 60 pessoas, com excesso de peso, com idades compreendidas entre os 40 e os 65. Foi dado a metade do grupo o suplemento de propionato para que este fosse adicionado às refeições diárias, e à restante parte foi dada inulin. Este estudo decorreu durante 24 semanas. Foi pedido a ambos os grupos que comessem e fizessem exercício físico como faziam antes do estudo. Do grupo de 25 pessoas que terminaram o estudo no suplemento de propionato, apenas um dos indivíduos ganhou mais de três por cento de massa gorda, comparado com seis das 24 pessoas do grupo do inulin que completaram o estudo.

No final do estudo, os indivíduos no grupo do suplemento ganharam menos gordura abdominal bem como gordura no fígado, quando comparados com o grupo do inulin. Não se tornou claro o estudo de como o novo suplemento pode suprimir o apetite, mas o mais provável é que actue no sistema nervoso digestivo, traduzindo-se em saciedade.

Estudo
Com a chegada do frio muitas são as constipações que se adivinham, mas por vezes cometemos alguns erros que acabam por afectar...

Conheça a lista dos erros mais comuns cometidos no Inverno e que nos fazem pior à nossa saúde, ao contrário do que muitas vezes julgamos.

Ao primeiro sinal de espirro pensamos que um sumo de laranja vai solucionar a doença que está prestes a chegar, mas os especialistas afirmam que estamos a perder o nosso tempo, pois o corpo só vai absorver a vitamina C que necessita.

No Inverno não se sente tanta sede, mas a verdade é que é necessário beber, por dia, dois litros de líquidos, qualquer líquido, para o corpo se manter hidratado.

As botas de pelo são conhecidas por serem quentes, mas causam problemas no andar e por isso, não são a melhor solução.

O protector solar é também aconselhável nestas alturas, apesar do sol não ser tão visível. Na realidade, a exposição solar tem um efeito de envelhecimento na nossa pele e seja em que estação do ano for deve sempre aplicar-se, mesmo que tenha uma protecção inferior à que usamos no verão.

Secar a roupa dentro de casa é um erro colossal, pois existem alguns químicos que são libertados e para aqueles que têm asma podem ter um ataque e além de fazer mal à pele. O alarme toca, mas diz sempre que são mais cinco minutos, no entanto um especialista afirma que é a pior coisa que pode fazer. Além de que dormir com o aquecedor ligado também não é o correcto. O quarto deve estar frio, escuro e silencioso.

Surpreendentemente é no Inverno que ganhamos uns quilos extra, pois com o frio queremos reconfortar o estômago e esquecemo-nos dos exercícios regulares. O ideal é comer algo saudável para não ganhar peso.

Vestir roupa muito quente para praticar exercício é algo que não deve fazer pois suar em excesso e depois parar o exercício pode levar a que fique com mais frio ainda e por consequência fica doente.

Penafiel
O programa de distribuição de fruta nas escolas e infantários de Penafiel, lançado pela câmara municipal, vai chegar a quase 5...

Segundo o município liderado por Antonino Sousa, a acção contempla os alunos do primeiro ciclo e do ensino pré-escolar, correspondendo a 42 estabelecimentos escolares.

Com o projecto "Fruta Escolar", a autarquia de Penafiel "pretende contribuir para a promoção de hábitos alimentares benéficos para a saúde das crianças e para a redução dos custos sociais e económicos associados a regimes alimentares menos saudáveis".

Os produtos são distribuídos pelas escolas em dois dias diferentes da semana, ao longo do ano lectivo, realçou a fonte. Entre os frutos disponibilizados aos alunos, contam-se a maçã, pêra, clementina, tangerina, laranja, banana, cereja, uvas, ameixa e pêssego.

A cada aluno de Penafiel, no distrito do Porto, são atribuídas duas peças de fruta por semana. O programa "Fruta Escolar" conta com uma medida de acompanhamento que consiste na apresentação nas escolas e jardins-de-infância de uma peça de teatro intitulada "Bisnau vai às compras".

A peça tem como objectivo sensibilizar as crianças para o consumo de alimentos saudáveis. O programa foi apresentado oficialmente na escola básica da localidade de Urrô.

Implementado nas escolas em mais de metade dos concelhos
A quarta edição do programa, desenvolvido pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, que incentiva as crianças a...

Depois do sucesso das três edições anteriores que envolveram a participação de 136.205 alunos, a APCOI - Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil voltou a lançar o desafio às escolas de todos os distritos de Portugal Continental e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira para continuarem a prevenir a obesidade infantil e as restantes doenças associadas, no ano lectivo 2014-2015.

Escolas de 161 dos 308 concelhos portugueses aceitaram o desafio e aderiram à quarta edição do projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” – que inclui um programa educativo de intervenção motivacional com o objectivo de aumentar o consumo diário de fruta nas crianças até aos 10 anos.

Mário Silva, Presidente e fundador da APCOI adiantou que “esta quarta edição do projecto Heróis da Fruta está a superar todas as expectativas da organização quanto ao envolvimento dos professores, dos educadores e das diversas autarquias que este ano lectivo se associaram novamente a esta iniciativa.”

São já 57 no total, as juntas de freguesia, câmaras municipais e os dois governos regionais, que se envolvem directamente na implementação e coordenação do projecto nos jardins-de-infância e escolas de ensino básico de 1º ciclo. Para a APCOI, estas parcerias com o poder local representam um enorme passo no sentido de difundir esta iniciativa a cada vez mais crianças. “Nesta edição, tal como nas anteriores, contamos com participações de estabelecimentos de ensino de todos os distritos e regiões autónomas, mas a nossa meta é chegar a todas as escolas do país” afirmou Mário Silva.

O presidente da APCOI recordou ainda: “realizámos um estudo com uma amostra de 18.374 alunos que indicou que 73,5% das crianças portuguesas não ingeriam a quantidade de fruta recomendada diariamente antes de participarem no projecto da APCOI. São números alarmantes.”

Mário Silva diz ainda que: “A APCOI quis ainda medir o pulso ao impacto do seu programa “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável e verificou que quatro em cada dez crianças aumentaram o consumo diário de fruta em apenas 12 semanas de implementação do projecto em sala de aula. Uma boa notícia que já é pública são os resultados preliminares do estudo realizado que demonstraram que 42,6% das crianças que fizeram parte do programa no ano lectivo passado comem agora mais fruta. É a confirmação de que projectos saudáveis têm sucesso.”

A dietista, Rita Loureiro, uma das investigadoras da APCOI e coordenadora deste projecto, acrescenta ainda que: “Em contexto escolar, educar para a saúde consiste em dotar as crianças de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental, bem como a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel interventivo. A prevenção é sempre o melhor remédio e educar é prevenir. Desta forma, ensinar às crianças importantes lições sobre alimentação saudável é essencial para combater a obesidade infantil e as restantes doenças associadas. Como a fruta tem nutrientes insubstituíveis, o seu baixo consumo tem efeitos negativos para a saúde das crianças: dificulta o bom funcionamento dos intestinos, diminui as defesas do organismo, tornando-as mais sujeitas às doenças, nas quais se inclui a obesidade logo desde a infância, além de provocar alterações nos níveis de energia, de concentração e aprendizagem. O consumo diário de fruta é um dos componentes mais importantes de uma alimentação saudável. É, por isso, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que se ingiram pelo menos três porções de fruta por dia.”

 

Sobre o Projecto “Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável”

Este projecto de âmbito nacional tem como objectivos a promoção de uma aprendizagem real, incentivando a ingestão diária de fruta pelas crianças portuguesas como primeira opção para o lanche escolar. Sabendo que o lanche é, em regra, preparado em casa, a iniciativa pretende também sensibilizar pais e encarregados de educação para a importância do consumo da fruta nos lanches e nas restantes refeições. O projecto, desenvolve-se em três etapas distintas que motivam as crianças e mobilizam os adultos para que assumam o compromisso da ingestão de fruta todos os dias, valorizando a sua importância na alimentação e na manutenção da saúde. Na primeira etapa, de 12 semanas escolares, as crianças estimulam o gosto pela fruta através de jogos e actividades pedagógicas realizadas na sala de aula. Na segunda etapa, os alunos participam numa competição nacional na qual partilham com os familiares e comunidades locais os conhecimentos adquiridos sobre alimentação saudável, através da elaboração de um "hino da fruta". Na última etapa, as crianças recebem um “diploma de herói de fruta” que comprova terem concluído com sucesso o desafio proposto. Além disso, os hinos vencedores, escolhidos pelo júri do projecto, recebem na escola a visita dos “heróis” da APCOI com uma peça de teatro interactiva.

 

Sobre a APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil

A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2010, cuja missão é ajudar a criar um mundo melhor para as futuras gerações, através de iniciativas que valorizem a saúde das crianças, promovam o combate ao sedentarismo ou à má nutrição e previnam a obesidade infantil e todas as doenças associadas. A APCOI é composta por um grupo de voluntários preocupados com a saúde infantil, que se mobilizam em torno da responsabilidade de transmitir melhores hábitos de vida às crianças, ajudando-as a escolher as opções mais saudáveis. “O nosso modelo de actuação incide na criação de acções e campanhas de prevenção, projectos de intervenção social e programas de formação sobre nutrição e exercício físico dirigidos às crianças, às famílias e às comunidades escolares” (Mário Silva, presidente e fundador da APCOI). Desde Dezembro de 2010, a APCOI já beneficiou 154.925 crianças através das seguintes iniciativas: 136.205 inscritas em três edições do projecto “Heróis da Fruta”; 6.415 em acções de distribuição gratuita de fruta; 7.500 estiveram nas três edições da “Corrida da Criança”; 3.230 participaram em oficinas de alimentação saudável e exercício físico; 1.475 foram atendidas por nutricionistas em rastreios gratuitos.

13 de Dezembro, Salão do Grupo Desportivo de Quarteiras em Sintra
A União Humanitária dos Doentes com Cancro, associação que disponibiliza serviços gratuitos a doentes oncológicos, organiza uma...

Com o mote “Vamos ajudar a ajudar”, a festa solidária conta com um rol de actividades lúdicas que começam pelas 15h00 com a realização de uma matiné e um concurso de karaoke e com a actuação, a partir das 21h00, de vários artistas nacionais, entre os quais, Carlos Moreno, Rafael Bailão, Natacha, Vivian Lima, Ana e Luís Portela.

Durante a tarde serão, ainda, realizados rastreios pulmonares que consistem na medição dos níveis de monóxido de carbono (CO) através de um sopro contínuo para um aparelho específico de medição.

O bilhete pode ser adquirido por cinco euros, valor que reverte, na sua totalidade, para ajudar a União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) a financiar as suas acções, garantindo os apoios e serviços gratuitos a doentes oncológicos e familiares. “Vamos ajudar a ajudar”, apela Cláudia Costa, porta-voz da UHDC.

Segundo Cláudia Costa “o apoio dado pela UHDC não é unicamente informativo. Procuramos diariamente conseguir corresponder aos anseios e expectativas de todos os doentes oncológicos e seus familiares, pelo que o apoio emocional ganha um grande peso na nossa actividade”.

A porta-voz revela que “conseguimos há já 15 anos disponibilizar serviços de apoio gratuitos a doentes oncológicos e seus familiares. É nosso objectivo continuar a prestar este apoio, pelo menos, mais 15 anos e não queremos que o difícil contexto económico limite o nosso poder de resposta a quem mais precisa. Com as contribuições cada vez mais reduzidas, tornam-se essenciais momentos como este para conseguirmos angariar fundos que nos permitam continuar a ajudar milhares de doentes oncológicos”.

O cancro é a segunda principal causa de morte em Portugal e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos. Prevê-se que as taxas de incidência de cancro podem aumentar cerca de 20%, até 2020.

 

Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

Para mais informações: http://www.doentescomcancro.org/

Ébola:
A Federação das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho apelou à vigilância face à epidemia de Ébola devido às...

“Poderá existir um risco de (novas) vagas de contaminação se não forem respeitadas todas as medidas (sanitárias)” num período em que as pessoas viajam bastante devido às festas de Natal, explicou o secretário-geral da FICR, Elhadj As Sy, em Londres.

O responsável sublinhou que “não se trata de uma afirmação de que vão surgir mais casos”, mas de um “apelo para uma maior vigilância, para a preservação dos progressos realizados até agora e para não abrir a porta a novas infecções”.

“Só podemos contar com os comportamentos, as atitudes, a mobilização da comunidade, os tratamentos, os enterros seguros e dignos e o reforço dos sistemas de saúde”, adiantou.

Em funções desde Agosto, Elhadj As Sy considerou que a estabilização da progressão da doença e os sinais de diminuição observados em alguns locais são boas notícias, mas não devem levar a “baixar a guarda”.

Cerca de 11 mil voluntários da Federação das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR) estão envolvidos na luta contra o Ébola nos três países mais afectados - Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa.

A epidemia desta febre hemorrágica causou 6.388 mortos entre 17.942 infectados desde o início do ano, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde.

Há prisões que já não têm
A Ordem dos Psicólogos avisou que os mais de 14 mil reclusos existentes em Portugal vão ficar sem apoio psicológico a partir de...

A Ordem refere que os cerca de 30 psicólogos que exercem funções nas prisões terminam os contratos dentro de quatro dias, não existindo até ao momento qualquer indicação para a data prevista para retomarem o trabalho.

A Ordem sublinha que o apoio psicológico nos estabelecimentos prisionais é obrigatório e que a falta de psicólogos pode ter “gravíssimas consequências”.

“Os dados existentes demonstram que a época natalícia é propícia a um aumento da patologia mental entre a população prisional. Nesta situação, sem possibilidade do devido acompanhamento, as consequências tenderão a ser mais gravosas e existirá um maior risco para os reclusos nestas condições”, refere a nota.

A ausência de serviços de psicologia, diz a Ordem, aumenta o risco de agressões, auto mutilação e suicídio, além de que poderá provocar maior afluência às consultas hospitalares por parte dos reclusos, com a consequente necessidade de acompanhamento por parte de guardas.

A estrutura que representa os psicólogos alerta ainda que os cerca de 30 profissionais que ainda exercem funções nas prisões são “manifestamente insuficientes”, havendo prisões sem psicólogos, e que as condições remuneratórias não são satisfatórias.

O valor pago por hora a cada psicólogo é, em média, de 6 euros, quando um médico ganha cerca de 30 euros.

A agência Lusa questionou a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) sobre a situação denunciada pela Ordem, mas ainda não obteve resposta.

Esta semana foi publicada em Diário da República uma portaria que autoriza a DGRSP a assumir encargos orçamentais para contratar profissionais de saúde que assegurem aos reclusos acesso aos cuidados de saúde.

Segundo o diploma, os encargos decorrentes dos contratos a celebrar ascendem a 3,5 milhões de euros, distribuídos entre 2014 até 2017.

Para 2014 está prevista uma verba superior a 55 mil euros, para 2015 e 2016 uma verba de 1,18 milhões em cada ano e 1,13 milhões de euros para 2017.

Ébola:
A directora-geral adjunta da Organização Mundial de Saúde anunciou a suspensão dos testes clínicos da vacina contra o vírus...

Marie-Paule Kieny, directora geral adjunta da Organização Mundial de Saúde (OMS), confirmou à imprensa que os Hospitais Universitários de Genebra (HUG) pararam os testes clínicos da vacina, falando numa conferência de imprensa realizada no quadro do encontro de alto nível sobre a construção de sistemas de saúde resilientes nos países afectados por Ébola.

De acordo com a responsável, os médicos dos HUG preferiram suspender o estudo algumas semanas devido a dores imprevistas nos dedos em alguns dos 50 voluntários que foram vacinados. "Houve um fenómeno imprevisto. Alguns voluntários tiveram pequenas inflamações nas articulações dos dedos. Portanto, houve uma decisão que é melhor para a segurança deles", declarou. Por outro lado, esta pausa vai permitir aos médicos compreender, analisar a razão das dores e observar a sua frequência. "É uma pausa para compreender o que se trata e logo recomeçar", disse.

Para a directora adjunta, foi um problema imprevisto, mas no fundo não é algo novo porque acontece em caso de infecções virais. "Não estou preocupada. Não é um passo atrás. O ensaio foi realizado de acordo com as medidas de seguranças e boas práticas médicas", declarou.

Inicialmente, os ensaios deviam durar até a próxima semana, parar durante as festas de fim de ano e ser retomados em Janeiro. No entanto, Marie-Paule indica que os ensaios deveriam recomeçar em Janeiro. "Do ponto de vista do tempo, o resultado desta pausa é um atraso de uma semana em relação ao calendário inicial. E esperamos que os ensaios sejam retomados como previsto", declarou.

Neste momento há duas vacinas experimentais que são as principais candidatas aos testes, a vacina da Merck-Newlink, avaliada em Genebra e a vacina da empresa farmacêutica britânica GSK estudada em Lausana, com a qual não houve problemas.

Em Lisboa
Mais de 250 pessoas, incluindo crianças, jovens e adultos com autismo, participam no sábado num espectáculo pela inclusão de...

"Todo o País em Palco - Pela Inclusão de Pessoas com Autismo" é o lema do espectáculo que assinala os 10 anos da Federação Portuguesa de Autismo e que conta com o apoio do Instituto Nacional de Reabilitação e da Câmara Municipal de Lisboa.

"Trata-se de um grande evento nacional em que participam mais de 250 pessoas e que irá mostrar que as pessoas com autismo têm valor, têm capacidade e também têm direito de participar nos contextos normais de vida", disse José Miguel Nogueira, coordenador do evento e membro do conselho executivo da Federação Portuguesa de Autismo.

De acordo com o programa, estão previstas representações de elementos da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) do Norte, de Lisboa, de Viseu, de Setúbal e do Algarve, da Fraternal - Escotismo Adulto, do ABC Real (centro de intervenção da área do autismo), da Orquestra de Acordeões do Cartaxo, da Associação dos Escoteiros de Portugal (grupo de Benfica) e do Coral Infantil do Conservatório de Palmela.

A apresentação do espectáculo, que terá início às 17:00 de sábado, será da responsabilidade de algumas das muitas figuras públicas que apoiam a iniciativa.

As entradas são gratuitas, mediante inscrição prévia através de endereço de correio electrónico [email protected].

Do sector empresarial do Estado
Informação consta de despacho publicado em Diário da República. Dinheiro faz parte de fundo criado para ajudar unidades a...

O Governo vai perdoar mais de 43 milhões de euros de dívidas a cinco hospitais do sector empresarial do Estado (EPE), com o objectivo de que este montante seja convertido em capital e que sirva de balão de oxigénio para as instituições. A medida abrange cinco unidades: Centro Hospitalar da Cova da Beira, Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar Lisboa Norte e Unidade Local de Saúde do Alto Minho.

A informação é avançada nesta quinta-feira [11 de Dezembro], em Diário da República, através de um despacho conjunto dos gabinetes da secretária de Estado do Tesouro e do secretário de Estado da Saúde. De acordo com o despacho, o Centro Hospitalar da Cova da Beira (Hospital do Fundão e Hospital Pêro da Covilhã) é o que terá um perdão maior, na ordem dos 13,4 milhões de euros, escreve a edição on-line do Jornal Público.

Segue-se a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima), que receberá 8,4 milhões; o Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria e Hospital Pulido Valente), que conta com um perdão de 8,1 milhões de euros; e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (hospitais Doutor José Maria Grande de Portalegre e Santa Luzia de Elvas) com 7,4 milhões. A verba mais pequena, de 6 milhões, cabe ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

As verbas em causa faziam parte do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento (FASP) do Serviço Nacional de Saúde, oficializado em 2008 pelo então ministro da Saúde, Correia de Campos, e que contava com dinheiro dos próprios hospitais e outra parte do Estado. O despacho explica que o fundo foi criado para ajudar nos pagamentos a fornecedores pelos hospitais do SNS, “mediante a realização de pagamentos por conta e posterior reembolso das instituições e serviços do Ministério da Saúde”.

Porém, como o FASP concedeu empréstimos aos hospitais e estes “num contexto de escassez de recursos, não procederam ao reembolso respectivo” e “tendo em atenção que a situação financeira dos hospitais EPE, devedores líquidos do Fundo, não lhes permite reembolsar os empréstimos e respectivos juros que lhes foram concedidos pelo fundo, proceder-se-á a aumentos de capital, com as unidades de participação detidas pelo Estado”. O aumento de capital destina-se à regularização de dívidas, diz o despacho, que adianta também que o FASP será extinto, visto que foi “esgotada a finalidade para que foi criado”. São também perdoados os juros vencidos e não pagos.

Em Abril, o ministro da Saúde, com os mesmos pressupostos, já tinha concretizado um perdão de 430 milhões de euros de dívidas contraídas no âmbito do FASP. Além disso, em 2015, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde vão contar com um reforço total do capital na ordem dos 300 milhões de euros, depois de uma injecção extraordinária de 156 milhões de euros ainda neste ano.

O perdão de dívida agora publicado em Diário da República já tinha sido anunciado no início de Novembro pelo ministro Paulo Macedo, aquando do debate do Orçamento do Estado para 2015 para o sector da Saúde. Na altura, o ministro explicou no Parlamento que para o ano uma das principais prioridades da tutela passará por reforçar o capital dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde para os ajudar a sair da situação de falência técnica e pagar as dívidas em atraso aos fornecedores.

No debate, Macedo garantiu, porém, que não está a “pôr mais dinheiro num saco roto”, explicando que as unidades que beneficiarem deste tipo de medidas vão ter de dar algumas garantias ao Estado. “O que se quer fazer também é que estes hospitais tenham de assumir compromissos concretos, de que a sua situação estrutural não voltará no ano seguinte a apresentar uma situação de falência técnica”, concretizou Macedo, acrescentando que as unidades não poderão acumular novas dívidas.

Foi também durante o debate que Paulo Macedo anunciou o fim do FASP. Na altura, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, concretizou aos jornalistas que existiam também dois hospitais credores (Instituto Português de Oncologia de Lisboa e Hospital de Santa Maria da Feira) que receberiam de volta 40 milhões de euros que tinham emprestado ao fundo.

Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Lusíadas
20% das mulheres grávidas sofre de uma perturbação mental. A coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital...

"Sem acompanhamento e tratamento adequado, as perturbações mentais podem alterar as respostas fisiológicas e comportamentais da mãe, que podem afectar seriamente o bem-estar da mulher, do feto, do bebé e da família", afirmou Ana Peixinho, Coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Lusíadas Lisboa.

A instituição de saúde afirma que 20% das mulheres grávidas sofre de uma perturbação mental, sendo que a ansiedade e depressão são as doenças psiquiátricas mais frequentes nas futuras mães, escreve o Notícias ao Minuto

"As mulheres com patologia psiquiátrica prévia ou que se inicia durante a gravidez devem ser acompanhadas em consulta de Psiquiatria Perinatal e receber um tratamento adequado e eficaz em cada uma das etapas da gestação, parto, puerpério e amamentação", explicou a mesma responsável.

Os principais sintomas de ansiedade perinatal incluem preocupação ou medo constante ou excessivo, inquietação, alterações do sono, irritabilidade, aceleração do pensamento, pensamentos ou imagens intrusivos, dificuldade de concentração, comportamentos compulsivos, crises de pânico com dificuldade em respirar, dor no peito, palpitações ou tonturas.

Paralelamente, para identificar a depressão deve atentar-se em sinais como tristeza, perda de interesse ou do prazer nas actividades habituais, alterações não previsíveis no peso ou apetite, alterações do sono (insónia ou hipersónia), fadiga ou perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa, diminuição da concentração, lentificação ou agitação psicomotora e ideias de morte.

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