Peritos identificam
Os preços elevados e a dificuldade de introdução e aprovação no mercado português são os principais obstáculos ao acesso dos...

Estas são as principais conclusões de um grupo de peritos convidado pela Escola Nacional de Saúde Pública para tentar identificar as principais limitações no acesso aos medicamentos oncológicos inovadores e estudar alternativas e que serão apresentadas hoje durante o Think Tank “Pensar a Saúde. Acesso do cidadão em Portugal à inovação Terapêutica – Oncologia”.

Ana Escoval, professora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e coordenadora do “Think Tank”, explica que a falta de acesso à inovação terapêutica em oncologia se deve a vários factores, entre os quais “o elevado preço dos medicamentos inovadores e a incapacidade de gerir a entrada de novas tecnologias terapêuticas face ao contexto económico e financeiro do país”.

Em Portugal, durante o ano de 2013, a despesa com medicamentos em meio hospitalar foi de 974,8 milhões de euros, sendo que os imunomoduladores, os antivíricos e os cititóxicos representaram 58,8% da despesa, segundo dados do Infarmed.

O grupo de reflexão envolvido no estudo aponta igualmente como um dos principais obstáculos ao acesso a terapêutica inovadora “a demora na aprovação dos fármacos - o estudo de avaliação económica, formulário nacional hospitalar, comissão de farmácia e terapêutica, as barreiras administrativas na aprovação e aplicação dos ensaios clínicos”.

Em Portugal, entre 2007 e 2014, continuam a verificar-se atrasos nas avaliações e aprovações das novas terapêuticas no mercado hospitalar, criando barreiras no acesso rápido a tratamentos inovadores.

Os medicamentos oncológicos têm um tempo até aprovação superior aos restantes medicamentos hospitalares, sendo que a mediana de tempo até deferimento da aprovação prévia era de 24,8 meses, segundo os dados mais recentes da Apifarma, relativos a 2011.

As soluções propostas pelos especialistas passam pelo envolvimento dos cidadãos (através das associações de doentes) no processo de tomada de decisão, pela adopção de um modelo de financiamento que siga o doente, pela centralização da decisão terapêutica em centros de referência e pela discussão e avaliação prévia de casos.

Os especialistas sugerem ainda a alteração da forma de relacionamento do setor público com as indústrias da saúde, numa óptica de parceria e compromisso desde a investigação às relações comerciais, passando pelo acesso à informação e prestação de contas de todos os intervenientes para melhorar as tomadas de decisão.

Este estudo surge da necessidade de encontrar soluções viáveis para aceder a terapêuticas que têm contribuído para avanços no tratamento do cancro: dados de investigação estimam que os novos medicamentos contribuíram em cerca de 50%-60% para o aumento das taxas de sobrevivência do cancro desde 1975.

O problema é que os níveis de incidência de cancro continuam a aumentar devido ao envelhecimento da população, colocando esta doença no topo das prioridades nos sistemas de saúde de todo o mundo.

Paralelamente, aumentam também as novas opções de tratamento, só que este aumento levanta preocupações sobre a capacidade de financiamento público e privado dos sistemas de saúde, tornando premente “reflectir como se pode garantir o acesso”, indica o estudo.

OMS
A Organização Mundial de Saúde publicou hoje novas recomendações na luta contra o cancro do colo do útero para permitir uma...

A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende agora a aplicação de duas doses da vacina contra o vírus do Papiloma Humano (HPV), contra as três recomendadas anteriormente, em raparigas com idades entre nove e 13 anos.

A OMS, que apresentou as suas novas recomendações no congresso mundial de luta conta o cancro, em Melbourne, estima que duas injecções são mais eficazes do que três.

“A combinação de instrumentos mais eficazes e acessíveis para prevenir e tratar o cancro do colo do útero vai ajudar a reduzir o custo da saúde, especialmente nos países mais pobres", disse Nathalie Broutet, epidemiologista na OMS.

Além disso, o teste de despistagem das infecções por vírus do Papiloma Humano – que são responsáveis por 99% dos casos de cancro do colo do útero – e realizado a partir dos 18 anos de idade pode ser feito a cada cinco anos em caso de resultados negativos, contra os dois anos actualmente aplicados em vários países.

A primeira vacina contra o HPV foi lançada no mercado em 2006.

Em Lisboa
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou ontem, por maioria, a alienação de um terreno na Avenida 24 de Julho que será vendido...

A votação do lançamento de uma hasta pública de uma parcela de terreno destinada a construção com a área de 20.763,48 metros quadrados, situada na Avenida 24 de Julho, estava dependente da votação do Plano de Urbanização de Alcântara, que foi também aprovado ontem.

A proposta da alienação do terreno, chamado "triângulo dourado", foi aprovada por maioria, com os votos contra do PSD, CDS-PP, MPT, PCP, PEV e BE e a abstenção do PAN.

O "triângulo dourado", parcialmente ocupado por serviços da Câmara de Lisboa, foi avaliado, de acordo com o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, em 20.350.000 euros e "pode vir a ser utilizado para equipamento de saúde privado, habitação ou escritórios".

O deputado do PSD Vitor Gonçalves classificou a alienação ontem aprovada como "uma grande farsa", acusando a autarquia de estar a fazer uma "venda directa".

"Sob o rótulo do planeamento, (a Câmara) está a fazer vendas directas de património municipal, à semelhança do que aconteceu nos terrenos onde está instalado o quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros", afirmou.

O PSD afirmou que há interesse do Grupo Mello no terreno da 24 de Julho para aí construir uma unidade hospitalar.

A deputada Margaria Saavedra disse que o grupo apresentou ao município um Pedido de Informação Prévia (PIP) e que, caso este seja aprovado, "pode entrar logo com pedido de licenciamento, o que lhe permite ganhar um ano de avanço em relação aos outros concorrentes". "Fica favorecido", sublinhou.

Em declarações à Lusa, à margem da reunião, o vereador do Urbanismo assegurou que "o facto de ter entrado um PIP não compromete nada".

Manuel Salgado recordou que o Grupo Mello tinha previsto a construção de um hospital em Alcântara num outro terreno, mas considerou que o terreno municipal tem melhores condições. "O Grupo Mello pôs o PIP para saber se é viável construir ali um hospital", disse, acrescentando que "isto não o coloca em vantagem".

O MPT, através do deputado António Arruda, mostrou "muitas reservas" sobre a alienação, "nomeadamente em relação ao destino dos funcionários que trabalham no edifício", pedindo "soluções que mantenham na zona os serviços".

Também o CDS-PP apresentou "reservas", com a deputada Luísa Alvim a defender que "tem que ser encontrada solução para acomodar estes funcionários e assegurar que mantêm as suas funções".

"Importa saber como será resolvida a situação dos trabalhadores e serviços aí instalados", disse a deputada Cláudia Madeira, do PEV, referindo que "a alienação levanta alguns problemas e não garante que estejam salvaguardados os interesses municipais".

Segundo a comunista Ana Páscoa, a alienação “levanta problemas para os quais o partido ainda não obteve respostas", como "resolução da situação dos trabalhadores, serviços e equipamento".

"Corremos o risco de alienar património e de a Câmara ter depois que arrendar edifícios", afirmou.

Também para o bloquista José Casimiro "é importante saber-se quando ficará definido o destino dos trabalhadores em serviço nas instalações do terreno".

Manuel Salgado esclareceu que "uma parte significativa dos funcionários irá para os Olivais" e que a autarquia tem "um ano para entregar o edifício", depois de este ser vendido, ou seja, "está previsto um ano para o município relocalizar os funcionários".

O deputado Hugo Lobo, do PS, recordou que o terreno já se encontrava "no plano de activos não estratégicos que a autarquia se propunha alienar", informação corroborada por Manuel Salgado: "A venda deste activo estava prevista no Orçamento de 2014”.

De acordo com o vereador, "45% da área do terreno volta à posse do município para se fazer um jardim público onde ficará localizada uma bacia de retenção, prevista no Plano de Urbanização de Alcântara”.

Direitos de maternidade de médicas e enfermeiras
O PS quer ouvir os bastonários das ordens dos médicos e dos enfermeiros no parlamento sobre as denúncias que receberam de...

Deputados do PS dirigiram também uma pergunta ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, sobre a mesma matéria, pedindo-lhe que confirme se, "em algum momento, algum dirigente sob sua tutela, emitiu alguma orientação para que os júris constituídos, no âmbito dos concursos de admissão de médicos, questionassem as candidatas mulheres se pretendiam engravidar".

Os deputados Elza Pais, Isabel Moreira e Pedro Delgado Alves questionaram ainda Paulo Macedo sobre se algum dirigente sob a sua tutela deu "alguma orientação para que as enfermeiras ao serviço do Serviço Nacional de Saúde não beneficiassem do regime de horário pós-licença de maternidade".

"Face às denúncias do senhor bastonário da Ordem dos Médicos e do senhor bastonário da Ordem dos Enfermeiros, que medidas/diligências tomará o senhor ministro da Saúde para que seja respeitada plenamente a lei e sejam reforçadas as condições de exercício do direito à maternidade pelas mulheres profissionais do SNS? De que forma pretende o Senhor Ministro sancionar os responsáveis pelas situações denunciadas?", questionam.

Os deputados socialistas requereram também a audição do bastonário da Ordem dos Médicos e do bastonário da Ordem dos Enfermeiros na subcomissão de igualdade, que depende da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

No requerimento, recorda-se que no dia 20 de novembro, o bastonário da Ordem dos Médicos tornou públicas queixas de "várias médicas recém-especialistas, em que, no âmbito de concursos de selecção e admissão para hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lhes terá sido perguntado se pretendiam engravidar".

Por outro lado, o "bastonário da Ordem dos Enfermeiros revelou várias denúncias recebidas de enfermeiras relativamente ao gozo do horário pós-licença de maternidade, que permite reduções de horário para amamentação, em que existem ‘pressões para que as enfermeiras não gozem este direito na totalidade'", referem no documento.

"Ambas as situações revelam um tratamento discriminatório inaceitável das mulheres profissionais no Serviço Nacional de Saúde, que envolve uma intolerável violação dos princípios de reserva da intimidade, da vida privada e protecção de dados, e atenta contra o exercício pleno do direito à maternidade", defendeu os deputados socialistas.

A partir de hoje
O Brasil passa a ter a partir de hoje uma lei antifumo a nível nacional, mais restritiva do que as regras estaduais já em vigor...

A lei 12.546 foi aprovada em 2011, mas apenas este ano foi regulamentada, e não permite o fumo de cigarros, cachimbos, charutos, “narguilés” (cachimbo de água para fumar tabaco aromatizado) e cigarrilhas em locais colectivos parcialmente fechados por toldos, paredes, divisórias ou tecto.

Em caso de desrespeito, o estabelecimento pode ser punido com coima de até 1,5 milhão de reais (470 mil euros) e suspensão do funcionamento.

Actualmente, cerca de 11% da população brasileira é fumadora.

A nova lei proíbe a existência dos chamados "fumódromos", ou seja, locais anexos aos estabelecimentos reservados para os fumantes - há uma excepção para o uso ritual do fumo em cultos religiosos.

O acto de fumar continua a ser permitido em áreas ao ar livre, como praças e parques, e nas residências pessoais.

A propaganda comercial dos cigarros fica proibida também nos pontos de venda, onde antes era permitida, com avisos e alertas sobre os danos do tabaco a ter de aparecer em 100% de uma das faces das embalagens.

Ilha Terceira
O conselho de administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira demitiu-se em bloco e a Secretaria Regional da Saúde...

A demissão terá surgido na sequência de um processo de averiguação de denúncias feitas pelos enfermeiros do hospital sobre o funcionamento da unidade de cuidados intensivos, segundo a Antena 1/Açores.

A Inspecção Regional da Saúde terá detectado a violação de deveres da administração do hospital, quando analisou, por ordem da tutela, o inquérito interno à actuação da unidade de cuidados intensivos.

Contactado pela Lusa, o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, não quis prestar declarações.

Fonte da tutela confirmou apenas que a administração colocou o lugar à disposição, mas não revelou os motivos.

Segundo a mesma fonte, o secretário regional da Saúde aceitou a demissão e vai nomear "em breve” um novo conselho de administração.

Também o gabinete de comunicação e imagem do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira disse que a administração não presta declarações sobre esta matéria.

Em fevereiro, os enfermeiros da unidade de cuidados intensivos do hospital entregaram um abaixo-assinado à administração, denunciando "falta de rigor técnico-científico" e de "princípios éticos e deontológicos" e "redução do investimento terapêutico", entre outras irregularidades, mas só em outubro foi aberto um inquérito interno, depois de o caso ter sido denunciado na comunicação social local.

As denúncias estão também a ser investigadas pelo Ministério Público.

OMS declara
A Organização Mundial de Saúde confirmou ontem que Espanha está livre do vírus do Ébola, felicitando o país pela forma como...

Em reacção ao anúncio da Organização Mundial de Saúde (OMS), o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, manifestou a sua satisfação, afirmando tratar-se de um sucesso do sistema de saúde nacional e dos respectivos profissionais.

“Demonstra a capacidade de lutar contra esta doença”, escreveu o chefe do Governo espanhol na sua conta na rede social Twitter.

“Espanha está livre do Ébola, satisfeito. Um sucesso do sistema de saúde e dos seus profissionais”, acrescentou.

Para declarar um país livre do vírus têm de passar 42 dias – o dobro do período de incubação - sem que surja nenhum caso.

O anúncio da OMS acontece após 42 dias da realização da segunda análise negativa à auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero e depois de uma voluntária dos Médicos sem Fronteiras (MSF), sob vigilância no Hospital Carlos III de Madrid, não apresentar sintomas da doença.

Teresa Romero, de 44 anos, foi o primeiro caso de contágio do vírus do Ébola fora de África.

O mais recente balanço da epidemia do Ébola, da responsabilidade da OMS e revisto na segunda-feira, dava conta de cerca de seis mil mortos.

Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, todos países da África Ocidental, continuam a ser as áreas mais afectadas pela doença.

A 28 de novembro, havia 2.155 casos de Ébola na Guiné-Conacri, com 1.312 mortos, 7.635 casos na Libéria, com 3.145 mortos, e 7.109 na Serra Leoa, com 1.530 vítimas mortais.

MAC e Associação XXS
Os donativos que foram enviados para ajudar os pais da bebé prematura portuguesa que morreu no Dubai vão ser entregues à...

"Ainda estamos a pagar várias despesas para poder fazer o cálculo final, mas irá sair tudo certinho num jornal em Portugal e colocada uma cópia aqui (no Facebook) e enviada outra ao Ministério da Administração Interna. O dinheiro que sobrar de Portugal irá ser doado, tanto em material para a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), como para a Associação XXS e o dinheiro que sobrar do Dubai irá ser entregue a uma igreja que nos ajudou quando mais precisávamos", lê-se na mensagem datada de 01 de dezembro.

A bebé filha de portugueses que nasceu prematura no Dubai morreu no dia 16 de novembro cerca das 07:00 de Lisboa. Margarida, filha dos portugueses Gonçalo e Genny Queiroz, nasceu a 28 de outubro, às 25 semanas de gestação e com 410 gramas, no Dubai.

O caso da bebé ficou conhecido em Portugal após um pedido de ajuda público dos pais, que não têm seguro de saúde e não dispunham de meios para pagar as despesas hospitalares de mil euros por dia, uma vez que não há seguradoras que façam apólices a uma bebé cujas hipóteses de sobrevivência oscilam entre 40% e 50%.

A história do casal de emigrantes portugueses gerou uma onda de solidariedade que levou à criação de uma página no Facebook, através da qual foram já angariados cerca de 100 mil euros e por onde mais de 135 mil pessoas seguiam a luta pela vida da bebé.

Na última mensagem, os pais, Gonçalo e Eugénia, dizem: "o destino quis que conhecêssemos pessoas maravilhosas, que fizéssemos amizades novas, que se falasse mais de bebés prematuros não só em Portugal mas no mundo. Ficamos muito sensibilizados por a lei sobre os bebés prematuros no Dubai se alterar a partir de 2016" e aproveitam para "agradecer aos milhares de pessoas que em Portugal e no mundo se sensibilizaram e ajudaram".

“Cada um ajudou no que pôde e como pôde e recebemos mais de 7500 transferências. Não conseguimos contabilizar quantas pessoas rezaram por nós e que nos deixaram as suas mensagens de apoio", lê-se no texto, que termina considerando: "Mesmo ainda sem sabermos as respostas para o que nos aconteceu... e para aquilo que Deus designou para o nosso futuro, sabemos que a Margarida mudou o mundo..."

Seguindo o exemplo da Organização Mundial de Saúde
A organização Human Rights Watch instou os governos a acabarem imediatamente com os “testes de virgindade”, como recomendou no...

“As autoridades de saúde em todo o mundo devem pôr fim à prática dos 'testes de virgindade' em todas as ocasiões, além de proibir que profissionais de saúde perpetuem esta prática discriminatória e degradante”, declarou Liesl Gerntholtz, directora para os direitos das mulheres na Human Rights Watch (HRW), citada num comunicado da organização de defesa dos direitos humanos.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) está incluída num manual intitulado “Cuidados com a saúde de mulheres submetidas à violência pelo parceiro íntimo ou violência sexual”, que sublinha que “qualquer exame físico só deve ser conduzido com o consentimento esclarecido da paciente e deve ser focado em determinar a natureza dos cuidados médicos necessários” e conclui que os “testes de virgindade” não possuem qualquer validade científica, adianta o comunicado.

Segundo a HRW, o uso dos “testes de virgindade” tem sido documentado em vários países, por exemplo no Afeganistão, onde as autoridades submetem regularmente ao teste mulheres e raparigas acusadas de “crimes morais” (fugir de casa, adultério).

“No Médio Oriente e no norte de África, as mulheres podem ser submetidas aos ‘testes de virgindade’ em várias circunstâncias, incluindo a pedido das suas famílias”, assinala a organização com sede em Nova Iorque.

Os testes foram usados no Egipto em manifestantes detidas durante a revolta de 2011 e continuam a ser usados pelas forças de segurança apesar de um tribunal já os ter declarado ilegais, são utilizados na Líbia e na Jordânia, enquanto na Indonésia fazem parte dos procedimentos de recrutamento de candidatas à polícia.

A HRW recorda que aqueles testes são “internacionalmente reconhecidos como uma violação dos direitos humanos”.

Universidade de Aveiro
Um trabalho realizado por investigadores da Universidade de Aveiro de caracterização química detalhada do medronho, usado...

Propriedades descobertas no medronho pelo Departamento de Química (DQ) da Universidade de Aveiro (UA) revelam a capacidade de evitar os radicais livres responsáveis por doenças como o cancro, de controlar os níveis de colesterol e de melhorar a saúde da pele e dos ossos.

A caracterização química detalhada do medronho realizada na UA “destaca a presença de ácidos gordos insaturados, nomeadamente ómega 3 e 6, fitoesteróis e triterpenóides”, compostos com importante actividade biológica.

“Os ómegas 3 e 6 são ácidos gordos essenciais que têm de ser obtidos a partir da dieta, uma vez que o nosso organismo não os sintetiza”, explica Sílvia Rocha, da equipa de investigação, sublinhando que esses compostos “têm demonstrado um papel importante no controlo dos níveis de colesterol, na saúde da pele e dos ossos e uma relação inversa entre o consumo de ómega 3 e a perda de funções cognitivas”.

Por outro lado, prossegue, “os esteróis têm um importante papel na saúde, uma vez que contribuem para regular o nível de colesterol e os triterpenóides, para além de ajudarem igualmente a controlar o colesterol, têm uma acção anti-inflamatória, antimicrobiana e antifúngica”.

Os resultados do estudo desenvolvido mostram ainda que os medronhos da Serra da Beira, que os investigadores têm usado no trabalho, “apresentam uma actividade antioxidante superior” à de frutos de outras proveniências, tanto de Portugal como de outros países europeus.

“A actividade antioxidante reflecte a capacidade de evitar a formação de radicais livres, substâncias que, quando produzidas em excesso no organismo são responsáveis pelo stress oxidativo, conhecido por provocar danos no organismo humano, os quais estão associados ao envelhecimento e aumento da susceptibilidade a diversas doenças, nomeadamente as doenças civilizacionais emergentes”, aponta Sílvia Rocha.

São razões suficientes para que a equipa de investigadores da Universidade de Aveiro, em colaboração com a Cooperativa Portuguesa de Medronho, queira ver o medronho nacional, aproveitado quase exclusivamente para a produção de aguardentes e licores, também fora das garrafas e consumido fresco ou incluído noutros alimentos.

Nesse sentido, promove dia 3, às 16h30, na sala do Senado da Reitoria, uma mostra de alimentos, com o fruto na lista de ingredientes, em que pode ser provada a sua versatilidade gastronómica.

Do trabalho da equipa de investigação, constituída por Sílvia Rocha, da unidade de investigação Química Orgânica, Produtos Naturais e Agro-alimentares (QOPNA) do Departamento de Química, Armando Silvestre, do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) e Daniela Fonseca, aluna de Mestrado, já resultou na incorporação da polpa do medronho em vários alimentos comuns, sejam biscoitos, iogurtes, barras energéticas ou bombons.

Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla assinalado no dia 4 por todo o país
A falta de acesso a tratamentos inovadores e a falta de consultas médicas nos grandes centros urbanos e interior são hoje os...

Neste contexto, o Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla, assinalado no próximo dia 4 de Dezembro, data em que também se assinala o 30º aniversário da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), servirá para alertar para as principais dificuldades com que se depara o doente português.

De acordo com Manuela Neves, Secretária-Geral da SPEM “mantém-se, como maior desafio com que se deparam os novos doentes, o acesso a medicação e também a um número ideal de consultas. No primeiro caso, estamos perante uma situação de existência de medicação cada vez mais eficaz para a patologia, a qual é acompanhada pelo aumento de entraves com que se deparam os doentes e também os médicos ao respectivo acesso. Por exemplo, a existência da Comissão de Terapêutica e Farmácia, que decide sobre a conveniência de um determinado medicamento, pode constituir um factor de grande atraso, pela demora da decisão ou até mesmo de impedimento de acesso, se decidir negativamente. Para além destes casos, o número de consultas dos doentes é manifestamente inferior ao que seria desejável, tanto nos grandes centros como Lisboa como em outras unidades de menor dimensão”.

Em consequência desta situação o número de pedidos de ajuda junto da SPEM subiu em 2014. “Para além de pedidos de esclarecimento sobre a própria patologia destacam-se, também, as denúncias de ilegalidades no âmbito do acesso à medicação e às consultas praticadas em hospitais portuguesas, de norte a sul do país”, conclui a mesma responsável.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma das patologias mais comuns do sistema nervoso central e afecta actualmente mais de 8 mil portugueses. Trata-se de uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afecta o Sistema Nervoso Central (SNC). É uma patologia que surge frequentemente entre os 20 e os 40 anos de idade, ou seja, entre os jovens adultos com maior incidência as mulheres do que os homens.

A esclerose múltipla é diagnosticada a partir de uma combinação de sintomas e da evolução que a doença apresenta na pessoa afectada, com recurso a exames clínicos e complementares de diagnóstico como a Ressonância Magnética Nuclear, o Estudo de Potenciais Evocados e a Punção Lombar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2 milhões e meio de pessoas com EM. Esta pode produzir sintomas idênticos aos de outras patologias do SNC, pelo que o diagnóstico poderá demorar anos a acontecer.

Direcção-Geral da Saúde divulga
Estão disponíveis no site do Plano Nacional de Saúde os Roteiros de Intervenção que pretendem contribuir com a melhor evidência.

A Direcção-Geral da Saúde divulga os Roteiros de Intervenção do Plano Nacional de Saúde (PNS). Estes documentos são estudos de Autor solicitados a peritos nacionais com o objectivo de contribuir com a melhor evidência para o Plano.

Cada um dos Roteiros fornece um Modelo Conceptual, um Ponto de Situação e Recomendações para cada um dos temas.

Esta estratégia de desenvolvimento dos Roteiros de Intervenção permitiu aumentar os contributos externos, bem como proporcionar uma maior proximidade entre o ponto de situação de cada dos temas, a evidência disponível e as intervenções necessárias em cada área, permitindo assim que o PNS seja um documento construtivo, participado e baseado na evidência.

Poderá aceder aos documentos no site do PNS.

Ébola:
A Organização Mundial de Saúde indicou que o último balanço de mortes provocadas pelo Ébola é de cerca de 6 mil e não de 7 mil...

"Houve um erro quanto ao número de mortos na Libéria que é de 3.145" e não 4.181 mortos, como foi indicado no sábado por erro, explicou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A 28 de Novembro, havia 2.155 casos de Ébola na Guiné-Conacri, com 1.312 mortos, 7.635 casos na Libéria, com 3.145 mortos, e 7.109 na Serra Leoa, com 1.530 vítimas mortais.

Numa conferência de imprensa realizada em Genebra, a OMS afirmou que conseguiu que um primeiro objectivo fosse alcançado na Libéria e na Guiné-Conacri, com 70% dos casos de infectados a serem isolados e tratados e 70% das vítimas mortais da doença enterradas de forma segura.

Na Serra Leoa, isso está a ser conseguido em várias regiões, mas há ainda dificuldades na zona oeste do país, onde a epidemia continua a propagar-se, disse a organização, adiantando que espera que o objectivo seja atingido neste país "dentro de semanas".

Oleiros investe
A população de Oleiros vai passar a ser servida por duas unidades móveis de saúde, um investimento municipal de 100 mil euros,...

O novo serviço municipal é apadrinhado pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa. As duas Unidades Móveis de Saúde destinam-se a apoiar a população do concelho de Oleiros, nomeadamente aquela que se encontra mais afastada da sede de concelho.

"Uma das unidades vai ter um enfermeiro a tempo inteiro para prestar serviços de saúde às pessoas que se encontram mais isoladas ou que precisem de cuidados de enfermagem. A outra conta com um psicólogo para apoio à população", disse o presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Marques Jorge.

O autarca explicou ainda que a Unidade Móvel de Saúde com o enfermeiro, além de fazer os tradicionais despistes de tensão arterial, diabetes e pensos, "vai fazer também uma triagem no terreno com vista à redução de consultas presenciais".

"Vamos ver se conseguimos também um médico para estas unidades", adiantou o presidente da Câmara de Oleiros. Fernando Marques Jorge disse que o município fez um investimento de 100 mil euros nas duas unidades e adiantou que vão ser colocados em pontos estratégicos do concelho quatro desfibrilhadores.

A câmara vai também comprar pulseiras electrónicas para distribuir pelas pessoas do concelho que se encontram a viver em zonas isoladas e distantes de Oleiros. O governante vai inaugurar na quarta-feira as duas Unidades Móveis de Saúde e visitar o Centro de Saúde de Oleiros.

Portugueses desenvolvem
Dois investigadores portugueses, do Porto e de Lisboa, desenvolveram um novo método de diagnóstico do cancro difuso e...

O método, no qual trabalharam a equipa de Raquel Seruca, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), e João Sanches, do Instituto Superior Técnico de Lisboa, baseia-se num algoritmo que permite, pela primeira vez, quantificar a proteína existente e perceber o risco que lhe está associado.

"Quando há uma mudança na proteína, relativamente à localização ou à quantidade, é porque a sua função está perturbada, mas até aqui não conseguíamos quantificar isto. É isso que este algoritmo ajuda a fazer", explicou Raquel Seruca.

Sublinhando que nem sempre a existência de uma alteração na proteína é sinal de que a pessoa vá desenvolver cancro, a investigadora do IPATIMUP esclarece, por isso, que a grande vantagem deste algoritmo passa pela capacidade de "ajudar a separar as variantes que têm impacto e são de risco das que não o são".

"Trata-se de um exame complementar, que visa melhorar o diagnóstico a este nível", sublinha.

Um diagnóstico que pode ser crucial, na medida em que, relativamente a este tipo de cancro, "em 80% dos casos em que essa mutação ocorre, resulta numa situação de cancro", assegura João Sanches, responsável pelo desenvolvimento do algoritmo.

"Com base em imagens, conseguimos observar a concentração de proteína e, através de uma análise numérica, é possível dar informação ao médico do grau de funcionamento desta", salienta, frisando ainda que este método "permite aumentar o rigor e reduzir o tempo de análise [em que se percebe se a proteína continua ou não funcional]".

De acordo com o estudo, publicado no European Journal of Human Genetics, o cancro gástrico é o quarto mais comum no mundo e o cancro difuso e hereditário do estômago, com elevada taxa de mortalidade, representa 3% dos casos.

Estudo revela
Os bisfosfonatos, uma terapia para a prevenção e tratamento da osteoporose, também seriam eficazes contra alguns tipos de...

A actuação dos bifosfonatos nestes cancros permite bloquear a acção de receptores de proteínas - denominados receptores do factor do crescimento epidérmico (HER) -, que geralmente aceleram a proliferação das células cancerígenas, segundo o estudo.

A acção dos bisfosfonatos, comercializados sob o nome de Fosamax e Zometa, entre outros, tinha já sido observado em mulheres com um tumor na mama.

O estudo, notícia a agência noticiosa francesa AFP, citada pela Lusa, também descobriu que os doentes que tomam bisfosfonatos orais para tratar a osteoporose tiveram uma menor incidência do cancro do cólon e da mama, tendo demonstrado efeitos profiláticos deste tratamento.

"A nossa investigação identificou um mecanismo que permite o uso de bisfosfonatos para tratar e prevenir cancros de pulmão, mama e cólon, cuja agressividade é alimentado pelo receptor HER", disse o catedrático Mone Zaidi, da Faculdade de Medicina de Mount Sinai, em Nova Iorque, membro da equipa internacional que publicou o trabalho na revista Proceedings, da Academia norte-americana de Ciências (PNAS).

Se os ensaios clínicos confirmarem os efeitos anticancerígenos de bisfosfonatos, estes tratamentos poderão em breve ser utilizados, já estão aprovados pela agência federal Food and Drug Administration dos Estados Unidos, pois foi demonstrada a sua eficácia e segurança para prevenir e tratar a osteoporose.

Os bisfosfonatos podem ser um complemento terapêutico importante no combate ao cancro de pulmão do cólon e da mama, já que, respectivamente, em 30%, 90% e 20% são portadores da mutação HER, adianta o estudo. Estes tumores tornam-se, de facto, muitas vezes resistentes aos tratamentos actuais.

No Porto
O artista Nuno Palhas, conhecido pelo nome Third, estava a finalizar um mural, no Porto, no âmbito do Dia Mundial de Luta...

Uma iniciativa conjunto da PortoLazer e da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida”, o mural, localizado no cruzamento entre a rua José Falcão e a rua de Ceuta, mostra “Sida” escrito com um “V” como primeira letra transformada no laço simbólico da luta contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), enquanto, do lado direito, se encontra uma mulher por trás de grades e coberta de correntes.

A chave para abrir essas grades, explicou Nuno Palhas, pode ser precisamente a “ajuda as pessoas”.

Por seu lado, a presidente da fundação, Filomena Frazão de Aguiar, sublinhou que se devia voltar a apostar na prevenção, depois de um período em que a ênfase se tem colocado nos tratamentos e no apoio.

A responsável da fundação manifestou-se preocupada em particular com as faixas mais jovens e com as mais velhas, onde tem assistido a níveis crescentes de infecções.

O ministro da Saúde afirmou hoje que o número de novos casos de VIH/Sida em Portugal continua acima da média europeia, pelo que haverá maior aposta no diagnóstico precoce, através das análises de rotina pedidas pelo médico.

Falando na sessão de abertura do Congresso Nacional “VIH, Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica”, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, manifestou um “misto de expectativas” em relação aos dados mais recentes sobre o VIH/Sida.

“Houve uma evolução melhor nos últimos anos do que seria expectável. Tendo em conta o cenário adverso vivido, seria de supor uma diminuição não tão significativa”, realçou o ministro, como factor positivo.

Medicamento semanal injectável para diabetes tipo 2
O dulaglutido, um agonista dos receptores de GLP-1 (AR GLP-1), é o único tratamento injectável não insulínico disponível numa...

O dulaglutido, um agonista dos receptores de GLP-1 desenvolvido e produzido pela Eli Lilly, é uma solução injectável para administração uma vez por semana desenhada para melhorar o controlo glicémico em adultos com diabetes tipo 2. O medicamento está disponível numa caneta pronta a usar, com uma agulha pré-inserida escondida. O dulaglutido tinha já recebido uma recomendação positiva do Comité dos Medicamentos de Uso Humano (CHMP) a 25 de Setembro de 2014.

Jeremy Morgan, vice-presidente da Lilly Diabetes International defende que “a aprovação do dulaglutido na União Europeia representa mais um marco significativo no programa global de Diabetes da Lilly”, acrescentando que “em toda a Europa, a diabetes continua a representar um grande peso para os sistemas de saúde, e estamos desejosos de ajudar os doentes com diabetes tipo 2 a atingir os objectivos do seu tratamento.”

O dulaglutido é indicado para melhorar o controlo glicémico em adultos com diabetes tipo 2:

  • em combinação com outros medicamentos anti-hiperglicemiantes, incluindo insulina, quando estes, juntamente com dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado ;
  • em monoterapia, quando a dieta e o exercício físico não são, só por si, suficientes para atingir um controlo glicémico adequado em doentes em que a metformina está contra-indicada ou é considerada inadequada por intolerância.

É recomendada a utilização do dulaglutido 1,5 mg uma vez por semana nos doentes que o usam em combinação com outros tratamentos para a diabetes. 0,75 mg de dulaglutido uma vez por semana é a dose recomendada para os doentes que o utilizam em monoterapia, podendo ser considerado como dose inicial (em combinação com outros tratamentos para a diabetes) para determinadas populações vulneráveis, incluindo doentes com idade igual ou superior a 75 anos.

A autorização de introdução no mercado é baseada, em parte, nos resultados dos estudos, incluindo seis grandes ensaios clínicos de Fase 3. Nos primeiros cinco ensaios, a redução dos níveis médios de açúcar no sangue (HbA1c) foi superior com 1,5 mg de dulaglutido em comparação com o placebo e com quatro outros medicamentos frequentemente utilizados no tratamento da diabetes tipo 2. A dose de 0,75 mg de dulaglutido proporcionou uma redução de HbA1c semelhante à do medicamento comparador, em um dos ensaios, e demonstrou uma redução superior nos restantes quatro. No sexto ensaio, a dose de 1,5 mg demonstrou uma redução de HbA1c semelhante à dose máxima recomendada de um agonista dos receptores de GLP-1 utilizado uma vez por dia.

Os efeitos adversos gastrointestinais foram os mais frequentemente reportados, bem como a hipoglicemia sintomática documentada (baixo nível de açúcar no sangue), nos casos em que o dulaglutido foi utilizado em combinação com insulina à hora da refeição ou com merformina e glimepirida. Estes efeitos adversos são consistentes com os observados com outros agonistas dos receptores de GLP-1.

O dulaglutido foi aprovado pela U.S. Food and Drug Administration (FDA) a 18 de Setembro de 2014 e tem outras submissões para aprovação pendentes.

O dulaglutido vai ser comercializado na Europa a partir de 2015.

 

Sobre a diabetes

É estimado que 387 milhões de pessoas a nível mundial tenham diabetes tipo 1 e tipo 2. A diabetes tipo 2 é a mais comum, sendo responsável por 90 a 95% de todos os casos. A diabetes é uma doença crónica que ocorre quando o corpo não produz ou não utiliza eficazmente a hormona insulina.

 

Sobre a dulaglutida

O dulaglutido é um medicamento injectável de administração uma vez por semana que pertence à classe dos agonistas dos receptores de GLP-1. O dulaglutido não é insulina. O dulaglutido actua como o GLP-1, uma hormona natural que ajuda o corpo a libertar a sua própria insulina quando o doente come. O dulaglutido vai ser comercializado numa caneta pronta a usar que não requer que o doente tenha contacto com a agulha ou faça qualquer mistura ou medição. Pode ser administrado a qualquer altura do dia, independentemente das refeições, e deve ser injectada subcutaneamente no abdómen, na coxa ou no braço.

 

Sobre a Lilly Diabetes

A Lilly tem sido líder mundial no tratamento da diabetes desde 1923, quando introduziu a primeira insulina disponível comercialmente no mundo. Actualmente, a Lilly trabalha sobre essa herança para atender às diversas necessidades das pessoas com diabetes e daqueles que delas cuidam. Através da investigação científica e do desenvolvimento de um amplo portfólio de medicamentos, que continua a crescer, e de uma determinação sustentada para proporcionar soluções – de medicamentos a programas de apoio, entre outras - a Lilly trabalha para melhorar a vida das pessoas com diabetes, em todo o mundo. Para mais informação, visite www.lillydiabetes.com

 

Sobre a Eli Lilly and Company

A Eli Lilly and Company, uma empresa líder que aposta na inovação, tem vindo a desenvolver um conjunto cada vez maior de produtos farmacêuticos de primeira linha, aplicando a investigação mais recente desenvolvida nos seus laboratórios em todo o mundo e em colaboração com as mais eminentes organizações científicas. Fundada em 1876, a empresa tem sede em Indianapolis, nos Estados Unidos da América, opera em 125 países e emprega mais de 39 mil pessoas. Cerca de oito mil dos seus colaboradores trabalham em investigação clínica. Em 2013, a Lilly investiu 24% das suas vendas em Investigação e Desenvolvimento (I&D). A Lilly dá respostas, na forma de medicamentos, a algumas das mais prementes necessidades de saúde. Para mais informações consulte www.lilly.pt

12 e 13 de Dezembro -Hotel Olissipo Oriente - Lisboa
A doença por HPV e a Colposcopia vão estar em debate em reunião clínica do Hospital CUF Descobertas com a participação de...

É uma das infecções por transmissão sexual mais frequentes em todo o mundo. Sabe-se hoje que o HPV, Vírus do Papiloma Humano, é o vírus responsável não só pelo cancro do colo do útero, mas também por outros cancros como o vaginal, vulvar, anal, do pénis e orofaríngeo. Esta transversalidade e sua relevância na saúde pública dão mote à reunião clínica “Doença a HPV: Colposcopia e outras visões”, organizada pela Unidade de Exames Especiais do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do hospital CUF Descobertas, que irá realizar-se nos dias 12 e 13 de Dezembro no Hotel Olissipo Oriente, em Lisboa

Albert Singer, médico ginecologista britânico que, entre outras funções, é professor de ginecologia na Universidade de Londres desde 1992, foi co-fundador da British Society for Colposcopy and Cervical Pathology em 1972, instituição da qual ainda faz parte, assim como do British Gynaecological Cancer Group, que fundou em 1978, é o orador convidado desta reunião e responsável pelas palestras do segundo dia.

Numa reunião multidisciplinar que conta com a participação de especialistas das mais diversas áreas, estarão em debate a visão de urologistas, ginecologistas, gastrenterologistas, dermatologistas e otorrinolaringologistas sobre as lesões por HPV. Exames como a colposcopia, testes de HPV, citologia, entre outros, serão assuntos também abordados. A vacinação e os estudos epidemiológicos de prevalência da infecção por HPV nas mulheres em Portugal estarão ainda em destaque nestes dois dias de conferência.

Além das diversas palestras apresentadas por oradores especialistas, terá também lugar um curso teórico-prático ministrado por Albert Singer, conhecido perito no ensino da Colposcopia e que desde 2012 é responsável por uma plataforma de e-learning nesta área.

Esta reunião apresenta um custo de inscrição no valor de 100€ que inclui almoço nos dois dias. Para os profissionais da Jose de Mello Saúde o valor é de 50€. As inscrições podem fazer-se a através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 210 025 478.

Já provocaram mortos
A Comissão Europeia propôs que sejam banidas do espaço europeu duas substâncias psicoactivas cujo uso já causou dezenas de...

Uma das substâncias (4,4'-DMAR) é um estimulante, semelhante ao 'ecstasy', enquanto a outra (MT-45) é um opiáceo, como a morfina, indicou Bruxelas.

A primeira foi detectada em nove Estados-membros (Dinamarca, Finlândia, França, Hungria, Holanda, Polónia, Roménia, Suécia e Reino Unido), tendo provocado 31 mortes em três desses países (Hungria, Polónia e Reino Unido).

Já a segunda substância, que segundo a Comissão tem uma toxicidade muito acima da morfina, foi associadas 28 mortes e 18 intoxicações não fatais desde que foi detectada, em Outubro de 2013.

A recomendação da Comissão de proibir a fabricação e venda destas substâncias deverá agora ser aprovada pelo Conselho de Ministros da União Europeia.

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