Do sector empresarial do Estado
Informação consta de despacho publicado em Diário da República. Dinheiro faz parte de fundo criado para ajudar unidades a...

O Governo vai perdoar mais de 43 milhões de euros de dívidas a cinco hospitais do sector empresarial do Estado (EPE), com o objectivo de que este montante seja convertido em capital e que sirva de balão de oxigénio para as instituições. A medida abrange cinco unidades: Centro Hospitalar da Cova da Beira, Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar Lisboa Norte e Unidade Local de Saúde do Alto Minho.

A informação é avançada nesta quinta-feira [11 de Dezembro], em Diário da República, através de um despacho conjunto dos gabinetes da secretária de Estado do Tesouro e do secretário de Estado da Saúde. De acordo com o despacho, o Centro Hospitalar da Cova da Beira (Hospital do Fundão e Hospital Pêro da Covilhã) é o que terá um perdão maior, na ordem dos 13,4 milhões de euros, escreve a edição on-line do Jornal Público.

Segue-se a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima), que receberá 8,4 milhões; o Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria e Hospital Pulido Valente), que conta com um perdão de 8,1 milhões de euros; e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (hospitais Doutor José Maria Grande de Portalegre e Santa Luzia de Elvas) com 7,4 milhões. A verba mais pequena, de 6 milhões, cabe ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

As verbas em causa faziam parte do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento (FASP) do Serviço Nacional de Saúde, oficializado em 2008 pelo então ministro da Saúde, Correia de Campos, e que contava com dinheiro dos próprios hospitais e outra parte do Estado. O despacho explica que o fundo foi criado para ajudar nos pagamentos a fornecedores pelos hospitais do SNS, “mediante a realização de pagamentos por conta e posterior reembolso das instituições e serviços do Ministério da Saúde”.

Porém, como o FASP concedeu empréstimos aos hospitais e estes “num contexto de escassez de recursos, não procederam ao reembolso respectivo” e “tendo em atenção que a situação financeira dos hospitais EPE, devedores líquidos do Fundo, não lhes permite reembolsar os empréstimos e respectivos juros que lhes foram concedidos pelo fundo, proceder-se-á a aumentos de capital, com as unidades de participação detidas pelo Estado”. O aumento de capital destina-se à regularização de dívidas, diz o despacho, que adianta também que o FASP será extinto, visto que foi “esgotada a finalidade para que foi criado”. São também perdoados os juros vencidos e não pagos.

Em Abril, o ministro da Saúde, com os mesmos pressupostos, já tinha concretizado um perdão de 430 milhões de euros de dívidas contraídas no âmbito do FASP. Além disso, em 2015, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde vão contar com um reforço total do capital na ordem dos 300 milhões de euros, depois de uma injecção extraordinária de 156 milhões de euros ainda neste ano.

O perdão de dívida agora publicado em Diário da República já tinha sido anunciado no início de Novembro pelo ministro Paulo Macedo, aquando do debate do Orçamento do Estado para 2015 para o sector da Saúde. Na altura, o ministro explicou no Parlamento que para o ano uma das principais prioridades da tutela passará por reforçar o capital dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde para os ajudar a sair da situação de falência técnica e pagar as dívidas em atraso aos fornecedores.

No debate, Macedo garantiu, porém, que não está a “pôr mais dinheiro num saco roto”, explicando que as unidades que beneficiarem deste tipo de medidas vão ter de dar algumas garantias ao Estado. “O que se quer fazer também é que estes hospitais tenham de assumir compromissos concretos, de que a sua situação estrutural não voltará no ano seguinte a apresentar uma situação de falência técnica”, concretizou Macedo, acrescentando que as unidades não poderão acumular novas dívidas.

Foi também durante o debate que Paulo Macedo anunciou o fim do FASP. Na altura, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, concretizou aos jornalistas que existiam também dois hospitais credores (Instituto Português de Oncologia de Lisboa e Hospital de Santa Maria da Feira) que receberiam de volta 40 milhões de euros que tinham emprestado ao fundo.

Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Lusíadas
20% das mulheres grávidas sofre de uma perturbação mental. A coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital...

"Sem acompanhamento e tratamento adequado, as perturbações mentais podem alterar as respostas fisiológicas e comportamentais da mãe, que podem afectar seriamente o bem-estar da mulher, do feto, do bebé e da família", afirmou Ana Peixinho, Coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Lusíadas Lisboa.

A instituição de saúde afirma que 20% das mulheres grávidas sofre de uma perturbação mental, sendo que a ansiedade e depressão são as doenças psiquiátricas mais frequentes nas futuras mães, escreve o Notícias ao Minuto

"As mulheres com patologia psiquiátrica prévia ou que se inicia durante a gravidez devem ser acompanhadas em consulta de Psiquiatria Perinatal e receber um tratamento adequado e eficaz em cada uma das etapas da gestação, parto, puerpério e amamentação", explicou a mesma responsável.

Os principais sintomas de ansiedade perinatal incluem preocupação ou medo constante ou excessivo, inquietação, alterações do sono, irritabilidade, aceleração do pensamento, pensamentos ou imagens intrusivos, dificuldade de concentração, comportamentos compulsivos, crises de pânico com dificuldade em respirar, dor no peito, palpitações ou tonturas.

Paralelamente, para identificar a depressão deve atentar-se em sinais como tristeza, perda de interesse ou do prazer nas actividades habituais, alterações não previsíveis no peso ou apetite, alterações do sono (insónia ou hipersónia), fadiga ou perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa, diminuição da concentração, lentificação ou agitação psicomotora e ideias de morte.

Importância da vacina da gripe
Numa altura em que o país enfrenta temperaturas negativas, os especialistas recordaram 2012, quando o frio associado à gripe...

O frio extremo está associado a um aumento do número de casos de pneumonias, doença que coloca Portugal com o segundo pior resultado da União Europeia no que respeita às inflamações respiratórias, com uma taxa de mortalidade de 102 por cada 100 mil habitantes, escreve o Correio da Manhã na sua edição digital. No relatório ‘Portugal - Doenças Respiratórias em Números’ é revelado que "a ocorrência de doenças respiratórias está relacionada com as condições atmosféricas e com a virulência do vírus da gripe". A directora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, Cristina Bárbara, recordou que em 2012 o vírus da gripe, associado ao frio, afectou sobretudo os mais velhos: a taxa de mortalidade por pneumonia, entre a população com mais de 65 anos, foi de 245 por 100 mil habitantes, quando em 2011 tinham-se verificado 198 óbitos por 100 mil. Em 2012, as pneumonias bacterianas levaram ao internamento de 43 091 e morreram 13 893 por doença respiratória. No ano seguinte, em que o frio não atingiu idêntica gravidade, as mortes por doença respiratória caíram para 12 605.

A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhou a "importância da vacina" da gripe na população idosa. O secretário de Estado-adjunto do ministro da Saúde, Leal da Costa, divulgou que no início de 2015 será anunciado se a vacina antipneumocócica integrará o Plano Nacional de Vacinação.

Estudo revela
Os fetos expostos a níveis elevados de dois ftalatos, substâncias químicas presentes em vários produtos de consumo, apresentam,...

Em causa estão os ftalatos de dibutilo (DnBP) e diisobutilftalato (DiBP), de acordo com os autores do estudo da faculdade de saúde pública da universidade de Columbia, em Nova Iorque. Estes ftalatos encontram-se numa grande variedade de produtos de consumo como vinil, alguns batons, lacas para cabelo, verniz de unhas ou sabonetes, especificou o estudo publicado na revista científica norte-americana PLOS ONE.

Este é o primeiro estudo a estabelecer uma relação entre uma exposição pré-natal aos ftalatos e o QI das crianças em idade escolar.

Desde 2009 que a legislação dos Estados proíbe diversos ftalatos nos brinquedos e outros artigos para crianças.

Mas não foi tomada qualquer medida de prevenção para as grávidas. Raramente, os ftalatos aparecem nas listas de componentes dos produtos.

Para este estudo, os autores seguiram 328 mulheres, de rendimentos modestos, e os seus filhos em Nova Iorque.

Os investigadores analisaram na urina das mulheres, no terceiro trimestre da gravidez, os níveis de quatro ftalatos (DnBP, DiBP, DEHP - usado na produção de vinil -, e ftalato de dietila - usado como solvente para cosméticos e fragrâncias).

O QI das crianças foi testado aos sete anos de idade. Aqueles que tinham estado expostos, ainda no útero, a concentrações mais elevadas de ftalatos DnBP e DiBP registaram um QI de entre 6,6 a 7,6 pontos mais baixo do que aqueles em contacto com níveis mais fracos destas substâncias.

No entanto, estas taxas são frequentes e dentro dos limites do que se regista a nível dos Estados Unidos pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

"Em todos os Estados Unidos, as grávidas são expostas aos ftalatos, quase diariamente, e em grande medida a níveis semelhantes aos registados nos sujeitos do estudo", sublinhou Pam Factor-Litvak, professora adjunta de epidemiologia da universidade de Columbia.

"Uma redução de seis ou sete pontos do QI pode ter consequência notáveis no êxito escolar e potencial profissional", considerou Robin Whyatt, professor de medicina ambiental na universidade de Columbia, que dirigiu este estudo.

Utentes dos Serviços Públicos de Abrantes
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Abrantes anunciou a recolha de quase 7 mil assinaturas pela...

No Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), os diversos serviços estão repartidos, em regime de complementaridade, entre as três unidades hospitalares que o constituem - Abrantes, Tomar e Torres Novas -, estando a maternidade instalada em Abrantes, a cerca de 150 quilómetros de Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, no pólo da União de Freguesias de Rossio ao sul do Tejo, o porta-voz da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Abrantes (CUSPCA), Manuel Soares, congratulou-se com os resultados da campanha em defesa da maternidade, referindo que "as 6.895 assinaturas recolhidas só foram possíveis com a colaboração de muito do comércio local".

A iniciativa, destacou, "teve para já o mérito de o Ministério da Saúde vir dizer que não está decidido o encerramento da maternidade" em Abrantes, concelho com cerca de 40 mil habitantes.

O porta-voz da CUSPCA destacou a importância do lançamento de um abaixo-assinado para "reafirmar a necessidade de cuidados de proximidade e qualidade", sublinhando as "constantes informações oficiais que colocam em causa a permanência de muitos serviços hospitalares, nomeadamente a maternidade".

O coordenador da CUSPCA afirmou "continuar a temer pelo encerramento da maternidade num futuro mais ou menos próximo".

"A publicação da portaria 82/2014, que visa a reclassificação das unidades hospitalares, o contínuo decréscimo de partos na maternidade de Abrantes (muito longe dos 1.500, que é o número mínimo referenciado como ideal para um serviço de qualidade), a incerteza quanto a anunciados encerramentos, e a apatia das sucessivas administrações do CHMT na promoção e dinamização da maternidade de Abrantes" são os motivos apontados.

As assinaturas recolhidas ao longo dos últimos dois meses vão ser enviadas ao ministro da Saúde e o resultado obtido vai ser dado a conhecer aos grupos parlamentares, autarcas e aos responsáveis das unidades de saúde da região.

"A importância social e humana do serviço de maternidade para o concelho de Abrantes e para toda a região merece que continuemos atentos e mobilizemos as populações em sua defesa", reforçou Manuel Soares, tendo defendido ainda que a cobertura de todo o território concelhio, ao nível de cuidados primários de saúde, "obriga à existência de unidades de saúde móveis e à colocação de médicos de família nas freguesias com mais população".

Por arriscarem e pelo sacrifício
Os profissionais de saúde e os voluntários que lutam contra a epidemia do vírus do Ébola na África Ocidental foram escolhidos...

“O resto do mundo pode dormir à noite porque um grupo de homens e de mulheres estão dispostos a mobilizarem-se e a lutar”, escreveu a editora da revista, Nancy Gibbs, ao anunciar a distinção. “Pelos incansáveis actos de coragem e de compaixão, por darem tempo ao mundo para este aumentar as suas defesas, por arriscarem, pelo sacrifício e salvamento, os combatentes do Ébola são a figura do ano 2014”, acrescentou a responsável.

O actual surto de Ébola, o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto em 1976, já fez mais 6.300 mortos em 17.800 casos, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Serra Leoa, a Guiné-Conacri e a Libéria são os países mais afectados.

Ao longo do actual surto, 592 profissionais de saúde foram infectados, mais de metade dos quais (340) morreram.

Na segunda posição, a revista norte-americana colocou os manifestantes de Ferguson, no estado norte-americano do Missouri (centro), que foram para as ruas protestar no início de Agosto depois de um polícia branco ter morto a tiro um adolescente negro desarmado. Este caso voltou a agitar os problemas e as tensões raciais nos Estados Unidos. “Ao recusarem que uma vida seja esquecida” fez com que este incidente numa pequena cidade tivesse uma repercussão nacional, escreveu a revista norte-americana.

A Time atribuiu a terceira posição ao Presidente russo, Vladimir Putin, “o imperialista”, que tem como missão, de acordo com a revista, restaurar o império russo.

A revista Time designa uma figura do ano desde 1927.

No ano passado, a publicação elegeu o papa Francisco. Em 2012, Barack Obama, que tinha sido reeleito para um segundo mandato presidencial, foi a personalidade escolhida.

Parcerias precisam-se
São necessários meios para levar a cabo projectos que ajudem nos cuidados às pessoas com Diabetes: financeiros, estratégicos e...

Este mês, encerrou a “Oficina da Diabetes”, um projecto da Fundação Ernesto Roma selecionado pelo Programa Cidadania Activa, da Fundação Calouste Gulbenkian, para formar mulheres imigrantes à procura de mais qualificação e emprego, em cuidados a crianças e idosos com Diabetes. Outros projectos podem e urgem seguir, mas faltam meios, segundo o presidente da Fundação Ernesto Roma e director do Programa Nacional para a Diabetes, José Manuel Boavida.

“A criação de uma bolsa de emprego para apoiar pessoas com Diabetes é uma necessidade que foi suscitada por este curso e que sabemos que corresponde a uma realidade. Para dar seguimento a este tipo de projectos são necessários programas de incentivo ao emprego, mecenato e financiamento que permita preparar profissionais com competência para cuidar de pessoas com Diabetes”, afirmou José Manuel Boavida.

No âmbito da “Oficina da Diabetes”, que arrancou em fevereiro deste ano, 40 mulheres imigrantes, de diferentes origens culturais e linguísticas, foram preparadas para prestar cuidados a pessoas com Diabetes. Na Escola da Diabetes, desconstruíram mitos e aprenderam como se deve gerir o dia-a-dia com esta doença, em matéria de cuidados à pessoa insulina tratada, cuidados gerais e preventivos de lesões no pé, práticas culinárias adequadas ao controlo da Diabetes e actividade física para crianças e idosos com Diabetes. A equipa de formadores foi composta por uma enfermeira, uma dietista, uma nutricionista, um chefe de cozinha e um professor de educação física.

“Quando falamos de crianças e idosos falamos de dificuldades acrescidas em gerir a doença, nomeadamente ao nível da literacia em saúde, educação terapêutica, alimentação e autovigilância. O cuidador pode fomentar a actividade física, criando momentos adequados para tal e controlar a alimentação da pessoa com Diabetes. Estes incentivos podem ter um excelente impacto no sucesso da boa gestão diária da doença”, explicou a dietista Joana Oliveira, coordenadora do projecto.

Este foi um projecto inserido num programa financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e coordenado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Juntamente com várias associações que apoiam mulheres imigrantes foram identificadas necessidades de formação específica a esta população, capacitando-as de mais conhecimentos na área dos cuidados a crianças e idosos com Diabetes.

“Outro dos aspectos de que nos apercebemos é o de que é necessário trabalhar a pós-formação, pelo que estamos a ponderar o estabelecimento de parcerias com agências de emprego e Gabinetes de Inserção Profissional municipais”, acrescentou Joana Oliveira.

O nosso top 10
Numa sociedade em que a “fast food” é uma tentação e “espreita” em qualquer esquina, é necessário te

Criámos esta lista de alimentos baseados nos seguintes critérios:

  • Boas ou excelentes fontes de minerais, fibras, vitaminas e outros nutrientes;
  • Antioxidantes poderosos;
  • Ajudam na prevenção de algumas das doenças mais comuns que afectam a sociedade em geral;
  • Fácil acesso e preparação para que os possa incluir na sua alimentação diária.

1. Espinafres
Para além do ácido fólico os espinafres são também ricos em ferro, óptimo para manter o seu cabelo sempre com um aspecto saudável.

Encontra-se também luteína e zeaxantina, dois carotenoides com elevadas capacidades antioxidantes e bastante conhecidos por fornecerem protecção ao nível da visão, assim como de doenças cardíacas.

2. Brócolos
Os brócolos são uma das principais fontes de vitamina K, vitamina essa que desempenha um papel importantíssimo na coagulação do sangue. São ricos em vitamina C, que ajuda a proteger os ossos e as células do seu corpo, e, tal como os espinafres, os bróculos são também uma excelente fonte de ácido fólico.

3. Salmão
Os benefícios do salmão destacam-se principalmente pelo seu contributo na prevenção das doenças cardíacas. O ómega-3 destaca-se no salmão, pois está comprovado que o consumo deste ácido gordo pode prevenir ataques cardíacos, diminuir os níveis de triglicéridos, reduzir o risco de aterosclerose, controlar a pressão arterial e reduzir os riscos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

É também uma excelente fonte de proteína e a presença de niacina actua ao nível do sistema nervoso protegendo contra doenças relacionadas, como por exemplo a Doença de Alzheimer.

4. Laranja
Bastante conhecida por prevenir gripes e constipações, os principais benefícios da laranja devem-se à elevada quantidade de vitamina C. E, se procura recuperar o seu peso ideal, a laranja irá contribuir também para isso, pois outra das características da vitamina C é ajudar a queimar as gorduras indesejadas.

5. Alho
O alho é uma excelente fonte de vitaminas B6, potássio, fósforo e magnésio. Tem uma acção protectora do sistema cardiovascular, respiratório e digestivo. O seu consumo inibe o crescimento de bactérias como a E.coli, bactéria essa que existe nos intestinos e que pode causar infecções, que por sua vez podem provocar em diarreias.

Tem também características anti-inflamatórias.

6. Nozes
Surpreendentemente são uma boa fonte de ómega-3. Tal como foi referido anteriormente, o consumo destas gorduras favorecem a saúde cardiovascular, diminuindo os níveis de mau colesterol (LDL) e aumentando o bom colesterol (HDL).

7. Maçã verde
É uma fruta extremamente saudável e que proporciona bastantes benefícios para a saúde. A presença de cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, antioxidantes e outros componentes, contribuem para desintoxicar o seu organismo, assim como para combater o envelhecimento precoce da pele.

O seu consumo está também associado à prevenção de doenças cardíacas e do sistema respiratório.

8. Abacate
Não só ajuda a reduzir os níveis elevados de colesterol, como também previne as doenças cardíacas. Excelente fonte de fibras e vitaminas, são também reconhecidas outras vantagens associadas ao seu consumo, como a redução do risco de diabetes e a ajuda na perda do excesso de peso.

9. Batata doce
Rica em vitaminas A, B1 e B5, a batata-doce possui também sais minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio e sódio. Essencial para a saúde dos seus olhos e do sistema respiratório devido à vitamina A, irão ser também as vitaminas do complexo B a contribuir para melhorar o seu sistema nervoso.

A presença dos minerais mantêm os ossos e dentes mais resistentes e menos susceptíveis de traumas.

O seu consumo faz com que seja reduzida a acumulação de gordura no sangue, contribuindo deste modo para a saúde do sistema cardiovascular.

10. Feijão encarnado
Boa fonte de potássio e magnésio, o feijão encarnado ajuda a manter a pressão arterial controlada, enquanto o seu alto teor de fibras ajuda a reduzir o mau colesterol (LDL), prevenindo contra as doenças cardiovasculares. É também rico em ferro e proteínas, o que o torna numa excelente alternativa ao consumo excessivo de carne.

O seu tom avermelhado deve-se à presença de poderosos antioxidantes que também ajudam na prevenção de doenças.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Saúde oral
Uma boa higiene oral será sempre o primeiro passo para manter afastado o mau hálito.
Homem a aplicar spray contra o mau hálito

O mau hálito ao acordar é bastante comum e verifica-se na maioria das pessoas sem que seja um motivo de preocupação. Caso seja frequente durante todo o dia, poderá estar relacionado com problemas saúde e não deve ser ignorado.

Para uma boa saúde oral diária, deverá escovar os dentes duas vezes ao dia e usar o fio dentário pelo menos uma vez. A utilização do fio dentário é extremamente importante pois ajuda a remover as bactérias e a placa bacteriana nos espaços interdentais e infra gengivais, zonas de difícil acesso apenas com a escovagem.

E se pensa que os dentes e as gengivas são os únicos que requerem estes cuidados rigorosos de higiene… desengane-se! A sua língua também necessita da mesma atenção e cuidados!

Na língua também existem inúmeras quantidade de bactérias que provocam o mau hálito e precisam ser eliminadas. Para tal pode utilizar a escova dentária com movimentos suaves em toda a superfície da mesma, ou então um raspador próprio para o efeito garantindo uma limpeza mais eficaz. Caso opte pela primeira opção, certifique-se que os filamentos da sua escova dentária são suficientemente macios de modo a não ferirem a língua.

Também não deve descuidar as visitas ao dentista, mesmo que não exista um motivo para lá ir. Os dentistas não servem apenas para socorrer quando algo está mal ou se sente dor. Nunca se esqueça, são os check-ups de rotina que ajudam a prevenir males maiores!

O consumo excessivo de açúcar pode provocar o mau hálito, devendo por isso evitá-lo. As bactérias que existem na boca fermentam o açúcar, potenciando o mau odor. Tenha em atenção que quando come pastilhas ou rebuçados, que lhe dão uma sensação de hálito fresco, está na realidade apenas a camuflar o problema e a contribuir para que este se torne mais intenso.

A desidratação é outro factor que contribui para a halitose. As enzimas da saliva actuam como uma protecção contra as bactérias e a falta da mesma poderá ser consequência de uma má hidratação. A ausência ou pouca quantidade de saliva reflecte-se num maior número de bactérias na cavidade oral, causando mau odor. Procure beber bastante água durante o dia, pois ao manter-se hidratado estará também a estimular a secreção de saliva.

Tenha especial atenção às causas da desidratação! Se apesar de beber bastante água continua a sentir a boca desidratada, isto poderá dever-se a algum tipo de medicação que está a fazer e, nesse caso, necessitará da opinião do seu dentista para saber qual a melhor maneira para manter a sua boca hidratada.

Se sentir que a boca seca ocorre com maior frequência quando acorda, talvez seja o reflexo de algum tipo de problema respiratório, como por exemplo a apneia do sono. Nesse caso deverá também procurar a ajuda de um médico.

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Mitos da Saúde Oral

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Campanha europeia incentiva
A AbbVie, em parceria com os profissionais de saúde e associações de doentes, lançou a campanha Não Vire Costas À Dor de Costas.

Cerca de 1 em cada 5 adultos sofre, actualmente, de dor lombar crónica - dor nas costas por um período superior a três meses 1,2.

Esta iniciativa pretende incentivar as pessoas que sentem dor nas costas durante um período superior a três meses a visitar o website www.naovirecostas.pt, para saber mais sobre as possíveis causas da dor nas costas, responder a um breve questionário online e obter informação para poder conversar com seu médico de família ou especialista.

Na maioria dos casos, a dor lombar crónica é mecânica, isto é, causada por um esforço maior ou uma lesão. Mas em cerca de 3% dos adultos, a dor lombar crónica é causada por inflamação, tendo que ser gerida de forma diferente.3,5 Existem várias causas para a dor inflamatória da coluna e, em alguns casos, pode levar até 10 anos para ser correctamente diagnosticada4. Este atraso no diagnóstico constitui uma preocupação porque, ao longo do tempo, as causas de dor inflamatória da coluna podem provocar restrições nos movimentos e, em casos mais graves, provocar a fusão dos ossos da coluna vertebral6.

“A maioria das pessoas continua a desvalorizar os sintomas de dores nas costas, muitas vezes por desconhecimento, atrasando a conversa com o médico, o que provoca também um atraso no diagnóstico correcto. Estas campanhas de sensibilização são importantes para chamar a atenção da população para a importância de valorizar os sintomas”, refere Justino Romão, presidente da Associação Nacional de Espondilite Anquilosante (ANEA).

Fernando Pimentel, reumatologista, acrescenta: “Os sintomas da dor inflamatória da coluna passam por dores que persistem durante pelo menos três meses, que se agravam com o repouso e melhoram com o exercício, estão associadas a rigidez matinal e aliviam com medicamentos anti-inflamatórios”.

E lembra: “Estas queixas constituem um importante problema de saúde pública, precisamente porque afectam uma parte significativa da população em idade activa, conduzindo ao absentismo laboral, à quebra de produtividade e muitas vezes a uma retirada prematura do mercado de trabalho. Podem também ser responsáveis por uma mudança do estilo de vida do indivíduo, comprometendo a prática de actividade física e de actividades da vida diária (vestir, calçar, tomar banho,…)”.

O website www.naovirecostas.pt fornece informações básicas sobre os diferentes tipos e causas de dor nas costas. As pessoas que sentem dor nas costas durante um período superior a três meses são incentivadas a responder a um breve questionário online, ler mais sobre as possíveis causas, e encorajadas a consultar o seu médico.

Em Portugal, o ex-futebolista Jorge Andrade e a surfista Francisca Pereira dos Santos, são os padrinhos da campanha.

Referências:
1. Airaksinen O, et al. European Guidelines for the management of chronic nonspecific low back pain. Eur Spine J. 2006; 15:S192-S300
2. Koes BW, van Tulder MW, Thomas S. Diagnosis and treatment of low back pain. BMJ. 2006;332:1430–1434.
3. Hamilton L, Macgregor A, Warmington V, et al. The prevalence of inflammatory back pain in a UK primary care population. Rheumatology (Oxford) 2014;53:161-4.
4. Rudwaleit M, Sieper J. Referral strategies for early diagnosis of axial spondyloarthritis. Nat Rev Rheumatol. 2012;8:262–268.
5. National Ankylosing Spondylitis Society (NASS). Differentiating inflammatory and mechanical back pain. 2012.
6. Sieper J, Braun J, Rudwaleit M, et al. Ankylosing spondylitis: an overview. Ann Rheum Dis 2002;61(Suppl III):iii8–iii18.

Relatório revela
Em 2012 aconteceram 475 mil homicídios em todo o mundo, de acordo com o primeiro relatório mundial sobre a prevenção da...

Lançado conjuntamente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), no relatório refere-se que o homicídio "é a terceira causa de mortalidade nos homens entre 15 e 44 anos".

"Uma mulher em cada três é vítima de abuso físico ou sexual pelo parceiro íntimo, uma criança em quatro é vítima de abusos físicos e um idoso em cada 17 foi vítima de abuso nos últimos meses", acrescenta-se no documento.

Questionado sobre as razões da violência, o colaborador da OMS Alexander Butchart explicou que quanto mais desigualdades entre pobre e ricos, maiores os riscos de violência.

Sem abordar a violência em conflitos, neste documento avaliam-se as actividades nacionais dirigidas contra a violência interpessoal: maus tratos a crianças, violência juvenil, violência sexual em casais, violência sexual e maus tratos a idosos.

"(Este documento) vai servir de base para monitorar progressos no futuro", considerou Sara Sekkeness, colaboradora do PNUD no programa de prevenção de violência

Segundo o relatório, em que se compilam dados de 133 países, um terço das nações tem iniciativas em grande escala para prevenir a violência, como programas de prevenção de intimidação, de visitas enfermeiras em famílias vulneráveis, apoio às pessoas que tratam de idosas.

Apesar de 80 por cento dos países terem adoptado leis para prevenir a violência, só metade aplicam essas leis e tem serviços para proteger as vítimas de violência, segundo o relatório.

Por outro lado, o número de homicídios tem vindo a diminuir desde 2000, descendo 16% até 2012.

O director do departamento de prevenção da violência da OMS, Etienne Krug, considerou a diminuição como "uma notícia positiva" mas salientou que se pode "fazer mais para lutar contra a violência e melhorar o acesso aos serviços para as vítimas e melhorar a recolha de dados".

Segundo o relatório, as consequências da violência na saúde física, mental, sexual e genésica permanecem para toda a vida.

A violência contribui para as principais causa de mortalidade como cancro, doenças cardiovasculares e VIH/sida, porque as vítimas tendem a adoptar comportamento de alto risco como consumo de droga, álcool, tabaco e relações sexuais de risco, refere-se no documento.

No relatório, os autores sugerem uma seria de medidas para prevenir a violência. O objectivo é oferecer um instrumento de trabalho aos governos e às organizações não-governamentais na luta contra a violência.

O lançamento do relatório oficial está previsto para amanhã em Genebra.

Ordem dos Médicos
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, disse hoje em Coimbra que o racionamento da saúde leva à violação da...

"Se aceitarmos o racionamento da saúde, estamos a aceitar a violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos", afirmou José Manuel Silva, considerando que a Ordem dos Médicos está disponível para colaborar em medidas de racionalização no sector da saúde, mas nunca para "medidas de racionamento".

No Dia Mundial dos Direitos Humanos, o bastonário referiu que em Portugal "a saúde é cada vez mais um processo a duas velocidades: uma saúde para os que mais podem e outra para os que menos podem".

Portugal está longe de "cumprir os desideratos nobres da declaração universal", afirmou, durante a sessão de abertura das II Jornadas de Criminologia "O direito aos Direitos Humanos", que decorrem no anfiteatro do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

"Temos de combater a desigualdade de oportunidades e não permitir qualquer discriminação na relação terapêutica com os doentes", defendeu.

Com a consolidação de "tendências da década de 1970", como o neoliberalismo, as pessoas não são encaradas como sujeitos, "mas como efeitos colaterais", criticou o co-coordenador do programa de Doutoramento em Direito, Justiça e Cidadania no Século XXI da Universidade de Coimbra, António Casimiro Ferreira, também presente na sessão de abertura.

A resposta "à grande complexidade das crises financeiras" tende "a esquecer a justiça social e o respeito pela dignidade das pessoas", salientou, considerando que os direitos humanos carecem "de uma certa militância".

O director do Centro de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Jónatas Machado, sublinhou a violação de direitos humanos que se sucedeu depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Dois exemplos que o jurista apontou foram o relatório das técnicas de interrogatório usadas pela CIA, divulgado na quarta-feira e que denuncia medidas ineficazes e brutais, e as denúncias de Edward Snowden em 2013 da existência nos serviços secretos norte-americanos de programas de vigilância em massa de comunicações.

"Se com o 11 de setembro surgiram alterações significativas aos direitos humanos, se houver um ataque químico ou nuclear e morram 30 mil ou 300 mil pessoas em Londres, Nova Iorque ou Paris, podemos assistir a uma mudança de paradigma que nem nos passa pela cabeça", frisou.

Caso haja um ataque de maiores dimensões, há "o risco muito real" de os direitos humanos e as garantias serem postas de lado, concluiu.

Estudo
Um estudo realizado no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) de Coimbra conclui que apenas 10,7% dos...

A conclusão do estudo "é preocupante" e chama a atenção "para a necessidade e urgência de promover a realização generalizada do teste" do vírus da sida, disse à agência Lusa a responsável pelo projecto de investigação e doutoranda da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Aliete Cunha-Oliveira.

Cerca de 70% dos alunos inquiridos tinham já iniciado a atividade sexual, com uma idade média de iniciação sexual de 16,5 anos, refere o estudo, que abrangeu 1.303 alunos do 1.º ano das universidades de Coimbra, Aveiro e Beira Interior (Covilhã).

Segundo Aliete Cunha-Oliveira, "a perceção de risco é muito baixa", apontando para os diagnósticos tardios, que representam 58% do total de diagnósticos realizados em Portugal.

"Os jovens estudantes universitários, em geral, não constituem um particular grupo de risco para o VIH", referiu.

Porém, "é sabido que entre eles há elevados padrões de comportamentos sexuais de risco" e, ao pertencerem a uma categoria transitória, "não aportam dados que sustentem a tese de ausência de risco, porque se eventualmente se infectarem pelo VIH, a infecção só será detectada quando eles já não pertencerem às categorias de jovens e de estudantes universitários", alertou a investigadora.

Ao haver diagnósticos tardios, as infecções detectadas entre os 30 e os 40 anos podem corresponder a contágios ocorridos "por volta dos 20 anos de idade ou menos", sublinhou.

No estudo, Aliete Cunha-Oliveira também registou que a média de parceiros sexuais ao longo da vida destes estudantes universitários era de 2,26 e de 1,31 nos últimos meses, sendo que 72,8% afirmavam usar preservativo com parceiro fixo e 82,2% com parceiro ocasional e cerca de 20% já tinham tido relações sexuais sob efeito de álcool ou outras drogas.

Mais de 80% já tinham sido abrangidos por programas de prevenção, mas apenas 27% se recordava da última campanha preventiva.

"A realização do teste do VIH é a única forma de combater o nosso atraso no que respeita à data do diagnóstico", referiu, frisando que parece "haver uma nova compreensão deste problema com a recente decisão de tornar o teste de VIH um exame de rotina".

Por outro lado, é também "importante realizar acções de informação e formação sobre os factores de risco e protecção para o VIH".

Durante o seu projecto de doutoramento, a investigadora realizou sessões de formação com um grupo de intervenção de 226 alunos, registando-se "uma melhoria dos indicadores no grupo intervencionado" ao longo de 36 meses, enquanto que no grupo de controlo houve "um agravamento dos mesmos indicadores".

Os questionários do projecto de investigação foram realizados em espaço de aula, na presença de professor e da investigadora, e a média de idades dos inquiridos foi de 18,7 anos.

Os resultados do trabalho de doutoramento vão ser divulgados na quinta-feira, no âmbito das 4ª Jornadas Nacionais Ético-Jurídicas da Infecção VIH/Sida, no auditório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Governo dos Açores
O Governo dos Açores indicou a economista Paula Elsa de Carvalho Moniz para a presidência do Conselho de Administração do...

Segundo uma nota do executivo regional, "o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, comunicou à Assembleia Legislativa o nome da economista Paula Elsa de Carvalho Moniz para a Presidência do Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira".

"Esta comunicação enquadra-se no âmbito da nova legislação que prevê a audição prévia pelos deputados dos nomes indicados para a presidência de empresas públicas antes de serem nomeados", acrescenta hoje o Gabinete de Apoio a Comunicação Social (GACS) do executivo açoriano.

A economista é "licenciada em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, da Universidade Técnica de Lisboa, tem uma Pós-Graduação em Economia Europeia, pela Faculdade de Economia da Universidade Católica, e uma larga experiência internacional no sector da banca, nomeadamente na Bélgica e na Dinamarca, onde residiu", segundo o Governo açoriano.

"Exerceu, em diversas instituições bancárias nacionais e internacionais, funções dirigentes na área da banca de investimento e empresarial, gestão de empresas e assessoria, gestão de patrimónios imobiliários e mobiliários e relacionamento com o setor da Saúde, entre outras e foi tutora especializada numa associação sem fins lucrativos dedicada à educação e cuidados continuados", acrescenta a informação do executivo.

A demissão em bloco do conselho de administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira terá surgido na sequência de um processo de averiguação de denúncias feitas pelos enfermeiros do hospital sobre o funcionamento da unidade de cuidados intensivos, segundo a Antena 1/Açores.

A Inspecção Regional da Saúde terá detectado a violação de deveres da administração do hospital, quando analisou, por ordem da tutela, o inquérito interno à actuação da unidade de cuidados intensivos.

Contactado pela Lusa, na ocasião, o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, escusou-se a prestar declarações, na altura, o mesmo acontecendo com a administração do hospital.

Em fevereiro, os enfermeiros da unidade de cuidados intensivos do hospital entregaram um abaixo-assinado à administração, alertando para a "falta de rigor técnico-científico" e de "princípios éticos e deontológicos" e "redução do investimento terapêutico", entre outras irregularidades, mas só em outubro foi aberto um inquérito interno, depois de o caso ter sido noticiado na comunicação social local.

As denúncias estão também a ser investigadas pelo Ministério Público.

Data Presented at the 56th Annual American Society of Hematology (ASH) Meeting
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) and Pfizer Inc. (NYSE: PFE) announced results of the first human study evaluating the...

The study results demonstrated that both PCCs, Sanquin’s Cofact (a heparin-free formulation) and CSL Behring’s Beriplex P/N (a formulation containing heparin) reversed the steady-state pharmacodynamic effects of Eliquis in several coagulation assessments, including endogenous thrombin potential (ETP). The full data will be presented today during the Antithrombotic Therapy: Anticoagulant Therapy session at the 56th annual meeting of the American Society of Hematology (ASH) in San Francisco, CA.

“The Bristol-Myers Squibb and Pfizer alliance remains committed to delivering important treatment options to patients and physicians and is pleased with the positive results of this study investigating the potential use of these PCCs to reverse the anticoagulant effect of Eliquis,” said Steven Romano, MD, senior vice president and head, Medicines Development Group, Pfizer Global Innovative Pharmaceutical Business. “These results support further evaluation of the use of PCCs in Eliquis-treated subjects.”

“Throughout our collaboration with Pfizer, the alliance has been dedicated to further investigating the use and application of Eliquis,” said Douglas Manion, MD, head of specialty development, Bristol-Myers Squibb. “We are pleased with the positive results of this study and look forward to further exploration of prothrombin complex concentrates.”

Eliquis is a novel oral anticoagulant that specifically inhibits Factor Xa. This study evaluated the effect of two non-activated 4-factor PCCs, Cofact and Beriplex P/N, on Eliquis pharmacodynamics and pharmacokinetics in healthy subjects. Cofact and Beriplex P/N are used to stop severe bleeding in patients taking vitamin K antagonists, such as warfarin, or with a blood clotting factor deficiency. Currently there are no approved reversal agents for Eliquis or other direct Factor Xa inhibitors.

The study was an open label, randomized, placebo-controlled, three-period crossover study in 15 healthy, adult subjects (mean age 33±7 years). Within each period, subjects received Eliquis 10 mg twice daily. On day four (after steady-state was achieved), three hours after Eliquis administration, subjects received a 30-minute infusion of 4-factor PCCs, either 50 IU/kg Cofact or Beriplex P/N, or an equivalent volume of saline solution. The effect of Cofact and Beriplex P/N on the pharmacodynamics of Eliquis was based upon changes in endogenous thrombin potential, a measure of thrombin-mediated coagulation. Treatment periods were separated by an 11-day washout, after which the alternate treatment was administered.

The mean Eliquis pharmacokinetic profiles were consistent across all treatment groups and were not affected by PCC administration. Following completion of the 30-minute Cofact infusion, the effect of Eliquis on ETP was significantly reduced compared to placebo (p <0.001). Following completion of the 30-minute Beriplex P/N infusion, the effect of Eliquis on ETP was reduced; however, this did not achieve statistical significance (p >0.05). Mean ETP was comparable to the day four Eliquis pre-dose value (steady-state trough Eliquis concentration) at the end of the Cofact infusion and 30 minutes after completing the Beriplex P/N infusion. Mean ETP was within the baseline value (Eliquis naïve) within 5.5 hours after completing the infusion for both PCCs.

In this study, no serious adverse events, bleeding-related events or signs of thrombosis were reported with Eliquis administration with or without PCC treatment.

Overall, these data demonstrate that Cofact and Beriplex P/N reversed the steady-state pharmacodynamic effects of Eliquis as measured by ETP and support further evaluation of PCCs in the management of patients treated with Eliquis who require reversal of its anticoagulant effect.

Universidade de Vila Real anuncia
Investigadores da Universidade de Vila Real anunciaram hoje “avanços significativos” na compreensão da doença de Alzheimer, no...

O projecto está a ser devolvido há três anos e é coordenado por Romeu Videira, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), contando com a colaboração de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra e da Universidade de Aveiro.

Romeu Videira afirmou hoje, em comunicado, que o projecto “desvenda novos mecanismos bioquímicos no cérebro subjacentes à doença de Alzheimer, que ocorrem antes do declínio cognitivo e antes das tradicionais marcas patológicas associadas à doença”.

Esta investigação identificou também um “conjunto de alterações bioquímicas que ocorrem no tecido muscular esquelético e que se correlacionam com a progressão das alterações patológicas no cérebro, possibilitando o diagnóstico das diferentes fases da doença através de biopsias ao tecido muscular esquelético”, acrescentou o investigador.

Para a realização do estudo foram utilizados “ratinhos geneticamente modificados, que desenvolveram a patologia de forma progressiva, tal como os pacientes humanos”.

“Utilizando animais em idades pré sintomáticas e características de duas etapas da doença, a investigação desenvolvida mostrou que, muito antes de surgirem os primeiros sinais e sintomas da doença, ocorre uma deficiência nos processos de geração de energia ao nível das mitocôndrias, localizadas nos terminais dos neurónios, e estritamente associada a uma desregulação no metabolismo dos lípidos” afirmou o responsável.

Romeu Videira acrescentou que “este défice energético começa por comprometer a comunicação entre os neurónios nas regiões afetadas e, com o avanço da idade, expande-se promovendo o processo neuro degenerativo característico da doença”.

Esta investigação mostrou também que a doença de Alzheimer não é específica do cérebro dado que, segundo explicou, “alterações metabólicas são também detectadas em tecido muscular esquelético”.

Por causa disso, os investigadores propõem que a doença de Alzheimer “deva ser considerada uma doença metabólica sistémica, isto é, que afecta todo o corpo”.

Esta visão da doença traz consigo a vantagem de, conforme referiu, “permitir compreender a perda progressiva de massa corporal exibida por muito dos pacientes e abre a possibilidade de se conseguir um diagnóstico efectivo das diferentes etapas da doença através de biópsias ao tecido muscular esquelético”.

Actualmente, a confirmação da doença é efetuada através de uma análise pós-morte ao cérebro, onde é “verificada a presença de placas senis e tranças neurofibrilares”.

Os estudos desenvolvidos permitem não apenas apresentar “novas estratégias de diagnóstico”, mas também “novas formas terapêuticas, entre as quais, as que recorrem aos nano materiais”.

Segundo Romeu Vieira, pretende-se evitar a progressão da doença de Alzheimer usando “formulações de lipossomas com nano partículas de carbono multifuncionais para restaurar a funcionalidade da mitocôndria”.

Este estudo contou com um financiamento de cerca de 96.000 mil euros por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que foi concretizado até junho deste ano, e foi recentemente premiada pela Fundação Calouste Gulbenkian com 12.500 euros.

O prémio da Gulbenkian divide-se em duas componentes. Parte do financiamento é destinado à investigação e 2.500 euros são para a aluna de mestrado da UTAD Andreia Veloso, que apresentou o projecto “Targeting brain mitochondria by carbon dots” e que integra a equipa que estuda a doença na academia transmontana.

“Balanço Energético e pesquisas alimentares”
Contar com informação precisa tanto no consumo energético como na actividade física realizada é imprescindível para que se...

Esta é uma das principais mensagens que foram salientadas na reunião científica “Balanço energético e inquéritos alimentares” que teve lugar na Real Academia Nacional de Medicina (RANM), e que contou com a colaboração da Academia Espanhola de Nutrição, e da Coca-Cola.

Os coordenadores da jornada foram o Prof. Manuel Díaz-Rubio, Presidente Honorário da RANM, e Lluìs Serra-Majem, Professor de Medicina Preventiva e Saúde Pública. “Até ao momento, os inquéritos alimentares contaram com um problema frequente, como a subestimação do consumo e sobrevalorização do gasto energético, o que causa impacto sobretudo nos grupos de população onde o controlo do balanço energético é mais necessário”, afirma o Prof. Dr. Gregório Varela-Moreiras, Professor de Nutrição e Bromatologia da Universidade CEU San Pablo e presidente da Fundação Espanhola de Nutrição (FEN).

Neste sentido, tal como continua a explicar o Prof. Dr. Varela-Moreiras, “o uso de novas tecnologias abre muitas e inovadoras possibilidades para contar com dados precisos nas pesquisas do balanço energético”.

Este é o objecto do Estudo ANIBES (Antropometria, Consumo e Balanço Energético em Espanha), desenvolvido pela Fundação Espanhola de Nutrição (FEN), que “é uma ferramenta útil e actualizada para um melhor conhecimento do balanço energético da população Espanhola”, refere o Prof. Dr. Varela-Moreiras.

Balanço energético, uma nova realidade científica
Um aspecto fundamental na prevenção da obesidade é o controlo de energia consumida através de alimentos e bebidas, e o gasto a partir da actividade física, e da manutenção das funções vitais, e a que é necessária para poder utilizar os nutrientes contidos nos alimentos. "O peso corporal é mantido se o consumo é igual ao gasto, uma vez que nos encontramos em balanço energético", diz o Prof. Dr. Ángel Gil, Presidente da Sociedade Espanhola Nutrição (SEN). “O peso corporal varia apenas quando o gasto é diferente do consumo em períodos relativamente largos de tempo e não devemos esquecer que existe um consumo mínimo de energia e por isso o mais adequado é aumentar o gasto e não continuar unicamente a reduzir o consumo”.

A energia é ingerida através dos alimentos sob a forma de nutrientes (proteínas, gorduras e hidratos de carbono) e de álcool, e é gasta através da actividade física, do metabolismo basal em repouso e do efeito térmico dos alimentos. “Por isso o conhecimento detalhado dos componentes do balanço energético e os factores que o influenciam pode ajudar a combater tanto o excesso de peso como a obesidade”, conclui o presidente da SEN.

Em 2014
O vírus do Ébola e a bactéria “legionella” colocaram a Saúde no centro das atenções mediáticas, com os constrangimentos...

O actual surto de Ébola começou em fevereiro na África Ocidental, tendo causado desde então mais de 5.000 mortos na Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a decretar o estado de emergência de Saúde Pública de âmbito internacional.

No seguimento desta posição da OMS, Portugal criou, em outubro deste ano, a Plataforma de Resposta à Doença por Vírus Ébola, com o objectivo de “detectar precocemente casos importados, impedir ou minimizar a ocorrência de casos secundários e de cadeias de transmissão da doença, bem como definir, divulgar e operacionalizar um plano de resposta, com orientações e protocolos de actuação”.

Sem casos de Ébola em Portugal, foi a bactéria “legionella” que obrigou a saúde pública a intervir, num surto que começou a 07 de novembro numa torre de arrefecimento da empresa Adubos de Portugal, no concelho de Vila Franca de Xira.

O surto fez quase 350 doentes, dos quais dez acabaram por morrer com a doença dos legionários.

Para este ano, o orçamento da saúde diminuiu 9,4% face a 2013, tendo ficado determinado no orçamento do Estado que a despesa total consolidada do Programa da Saúde em 2014 seria de 8.203,9 milhões de euros.

No final de 2013, segundo anunciou o Ministério da Saúde no início deste ano, a dívida total do SNS era de 1,6 mil milhões de euros, enquanto a dívida vencida (a mais de 90 dias) ascendia a 620 milhões de euros.

O ministro Paulo Macedo voltou a insistir no rigor orçamental, tendo conseguido um novo acordo com a indústria farmacêutica, para 2015, que permitirá uma poupança de 180 milhões de euros com medicamentos.

Contra os cortes no sector, entre outras situações, os médicos voltaram a vestir a bata branca em protesto, com uma greve de dois dias – a 08 e 09 de julho – convocada por um sindicato (Federação Nacional dos Médicos – FNAM) e apoiada pela Ordem.

Os enfermeiros realizaram este ano duas greves, a última das quais, a 13 e 14 de novembro, bastante criticada por Paulo Macedo, uma vez que o ministério tinha pedido para adiarem o protesto, tendo em conta o elevado número de doentes internados por causa do surto de “legionella”.

Este foi um protesto contra cortes salariais nas horas extraordinárias, exigindo a progressão na carreira e a reposição das 35 horas de trabalho semanais.

Estes profissionais tinham realizado uma greve de dois dias, a 24 e 25 de setembro, desta vez contra a “grave carência” de profissionais nas unidades públicas de saúde e pela dignificação da profissão e da carreira de enfermagem.

Entregues hoje
Os Prémios Pfizer de Investigação, que hoje vão ser entregues em Lisboa, distinguem, este ano, trabalhos sobre um novo...

Os prémios, no montante de 20 mil euros por trabalho, visam estudos publicados em 2014 em revistas científicas.

As equipas lideradas pelos cientistas Helder Maiato, do Instituto de Biologia Molecular e Celular do Porto, e Henrique Veiga-Fernandes, do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, foram premiadas na categoria de Investigação Básica, enquanto a de João Taborda Barata na de Investigação Clínica.

O grupo de Helder Maiato demonstrou que a região central das células em divisão é capaz de medir a posição dos cromossomas, estabelecendo um novo paradigma no controlo da divisão celular.

O mecanismo atrasa um dos últimos passos da divisão celular – a formação dos novos núcleos – para garantir que os cromossomas se distribuem correctamente entre as células-filhas.

Para o investigador-principal, "perceber a divisão celular permite descodificar uma base comum essencial para a vida de todos os organismos, com fortes implicações para a saúde humana".

A equipa liderada pelo investigador Henrique Veiga-Fernandes identificou uma proteína, a RET, em células estaminais (células capazes de gerar qualquer tecido) da medula óssea e do cordão umbilical, que melhora o seu funcionamento, o que pode contribuir para o sucesso de transplantes em doentes com leucemia ou linfomas.

A molécula em causa pertence ao tipo de proteínas que são activadas por outras que actuam nos neurónios - células do sistema nervoso - e que, à superfície das células estaminais, funciona como um interruptor, que, quando está ligado, faz com que elas funcionem muito bem, "permitindo uma eficácia terapêutica superior à utilização das células com os métodos convencionais", disse anteriormente à Lusa o cientista.

As células, descreveu, passam a ser mais eficientes, a serem capazes de "resistir, de forma muito eficaz, a agressões celulares que acontecem durante a transplantação".

A experiência foi feita com ratinhos, em que a proteína foi manipulada geneticamente. Posteriormente, células do cordão umbilical humano, com mais ou menos expressão da proteína, foram transplantadas, com sucesso, nos roedores.

A transplantação de células estaminais é usada no tratamento de leucemias, linfomas e doenças hereditárias do sistema imunitário, mas nem sempre com êxito devido ao seu número limitado.

João Taborda Barata e a sua equipa descobriram como travar a evolução de um tipo de leucemia frequente em crianças, a leucemia linfoblástica aguda de células T (LLA-T), através da utilização de um composto farmacológico, o que abre portas ao desenvolvimento de um tratamento alternativo ao existente.

O composto, PF-004777736, foi usado para inibir em doentes o gene CHK1, cuja actividade aumenta neste tipo de leucemia, tendo os investigadores verificado que induzia a morte de células LLA-T, sem afectar as células T normais.

De acordo com João Taborda Barata, o gene CHK1 constitui "um novo alvo molecular para potencial intervenção terapêutica em leucemia pediátrica".

A LLA-T é um cancro do sangue (tumor líquido) que se carateriza por um aumento descontrolado do número de linfócitos T (glóbulos brancos), as células do sistema imunitário responsáveis por identificar e combater agentes externos causadores de infecção.

Para a edição de 2014, foram avaliados 72 trabalhos - 51 de investigação básica e 21 de investigação clínica.

O galardão, considerado a mais antiga distinção na investigação biomédica em Portugal, é concedido há 58 anos pela farmacêutica Pfizer e pela Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa.

A cerimónia de entrega dos prémios conta com a presença da secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira.

Em 2013
Os hospitais de Santa Maria Maior (Barcelos) e Espírito Santo (Évora), os centros hospitalares de Entre o Douro e Vouga e do...

A escolha foi feita pela IASIST, uma empresa multinacional de origem espanhola que se dedica a estudos de “benchmarking” para organizações de saúde e que realizou uma avaliação global e integrada por hospital, não distinguindo serviços ou especialidades.

O "top" 5, ontem revelado numa cerimónia em que participa o ministro da Saúde, começou por nomear três unidades por grupo, das quais saiu o vencedor.

Os hospitais nomeados foram o de Santa Maria Maior (Barcelos), o Distrital da Figueira da Foz, os centros hospitalares da Póvoa de Varzim/Vila do Conde e de Entre o Douro e Vouga, o Hospital Beatriz Ângelo, o Centro Hospitalar de Tâmega e Sousa.

Igualmente nomeados foram os hospitais do Espírito Santo (Évora), de Braga, Garcia de Orta (Almada) e os centros hospitalares do Porto, de São João (Porto) e de Lisboa Central.

Também as Unidades Locais de Saúde (ULS) do Litoral Alentejano, do Alto Minho e de Matosinhos foram nomeados para o TOP 5.

O estudo envolveu os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) do Continente, incluindo as Parcerias Público Privadas (PPP).

Para chegar a estes resultados, os hospitais foram agrupados em “clusters” definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), havendo quatro níveis, de acordo com critérios em que pesaram a dimensão, a variedade e a complexidade dos casos atendidos.

Os hospitais de nível “B” são o de Santa Maria Maior (Barcelos), os centros hospitalares de Médio Ave e da Póvoa do Varzim/Vila do Conde, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, o Reynaldo dos Santos (Vila Franca de Xira), da Prelada e o Centro Hospitalar do Oeste.

As unidades de nível “C” são os centros hospitalares do Alto Ave, de Entre Douro e Vouga, Tâmega e Sousa, do Baixo Vouga, de Leiria-Pombal, Cova da Beira, Barreiro\Montijo, do Médio Tejo, de Setúbal, os hospitais de Cascais, Beatriz Ângelo (Loures) e o distrital de Santarém.

Com o nível “D” foram agrupados os hospitais de Braga, os centros hospitalares de Vila Nova de Gaia/Espinho, de Trás-os-Montes e Alto Douro, Tondela-Viseu, e do Algarve, os hospitais Garcia de Orta (Almada), Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) e do Espírito Santo (Évora).

No nível “E” encontram-se os centros hospitalares do Porto, de São João, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

A IASIST criou um “cluster” próprio para os hospitais inseridos em ULS, justificando a medida com o facto de estas estruturas integradas poderem, “em tese, ter um funcionamento diferente que se venha a reflectir nalguns dos indicadores de referência”.

Com a classificação de Hospitais Nível “ULS” estão as ULS Nordeste, do Baixo Alentejo, do Norte Alentejano, do Litoral Alentejano, de Matosinhos, do Alto Minho, de Castelo Branco e da Guarda.

Para o Top 5 – 2014 foi avaliado o desempenho de 2013, razão por que “não são adequadas análises de sustentabilidade ou de desempenho de médio e longo prazos”, segundo a empresa.

A recolha da informação dos hospitais só foi possível com a autorização das instituições.

A IASIST garante que todos os hospitais aceitaram a sua inclusão nesta iniciativa, uma vez que a participação dos hospitais é voluntária.

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