Associação Nacional dos Jovens Empresários
Um “kit” de diagnóstico precoce de cancro oral venceu o 16.º Prémio do Jovem Empreendedor, promovido pela Associação Nacional...

Denominado Blue Stain, o “kit” permite a colheita de células do corpo e a sua análise em apenas alguns minutos e é uma inovação desenvolvida pela “startup” Targetalent, instalada em Paredes, distrito do Porto.

Fonte da Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE) afirmou hoje à Lusa que este “kit” “direciona-se, sobretudo, para o diagnóstico do cancro oral”, que é feito através da recolha de células do corpo e a sua análise imediata, com recurso a um interface digital.

“O plano de negócios desta ‘startup’ especifica um investimento de 200 mil euros, valor já assegurado por dois investidores ('business angels')”, acrescentou a mesma fonte.

Liderada por Paula de Melo Alves e Francisco Ferreira, a empresa de Paredes apresentou a entidades de capital de risco o conceito deste “kit” considerado inovador em novembro do ano passado, no âmbito da 16.ª Feira do Empreendedor.

Na cerimónia de entrega dos prémios da ANJE, que decorreu na noite de quinta-feira no edifício da Alfândega, no Porto, foi também atribuída uma menção honrosa à Peekmed, que detém uma solução tecnológica (software) para o planeamento 3D da cirurgia ortopédica.

Esta tecnologia “permite que o ortopedista faça uso de um modelo 3D gerado a partir da tomografia computorizada do paciente de representações digitais 3D do material de osteossíntese (parafusos, placas de fixação, por exemplo)”, disse a fonte.

Esta foi a 16.ª edição do Prémio do Jovem Empreendedor, criado em 1998 e que este ano registou 15 candidaturas, das quais cinco foram selecionadas como finalistas.

A ANJE atribuiu ainda o Prémio Carreira a António Mota, que preside o conselho de administração do Grupo Mota-Engil, considerando o presidente da ANJE, João Rafael Koehler, que o engenheiro é “um exemplo de espírito de iniciativa, de coragem para assumir riscos, do trabalho abnegado e da visão para os negócios que a associação pretende transmitir aos jovens empreendedores portugueses.

Desde 2005
A UNICEF revela que 1.1 milhões de infecções por VIH entre crianças menores de 15 anos foram evitadas entre 2005 e 2013,...

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a diminuição do número de casos foi conseguida através do acesso de milhões de mulheres grávidas com o VIH a serviços de Prevenção da Transmissão de Mãe para Filho.

Os serviços permitem o tratamento do VIH durante toda a vida, o que reduz “significativamente” a transmissão do vírus aos bebés e mantém as mães vivas e em boas condições.

“Se conseguimos evitar 1.1 milhões de novas infecções por VIH em crianças, podemos proteger todas as crianças do VIH – mas apenas se conseguirmos chegar a todas as crianças” disse Anthony Lake, director executivo da UNICEF em comunicado.

“Temos de acabar com as desigualdades e fazer ainda mais para chegar a todas as mães, recém-nascidos, crianças, adolescentes através de programas de prevenção e tratamento de VIH que podem salvar e melhorar as suas vidas”, acrescentou o mesmo responsável.

A UNICEF destaca que os "declínios mais acentuados" ocorreram entre 2009 e 2013 em oito países africanos: Malawi (67%); Etiópia (57%); Zimbabwe (57%); Botswana (57%); Namíbia (57%); Moçambique (57%); África do Sul (52%) e Gana (50%).

Segundo o mesmo documento, o objectivo global para a redução de novas infecções por VIH em 90 por cento entre 2009 e 2015 continua ainda “fora do alcance”.

Apenas 67 por cento das mulheres grávidas que vivem com VIH em todos os países de baixo e médio rendimento receberam os medicamentos antirretrovirais mais eficazes de Prevenção da Transmissão de Mãe para Filho em 2013.

Para a UNICEF, as disparidades no acesso ao tratamento são um entrave ao progresso.

De acordo com a UNICEF, entre as pessoas que vivem com VIH em países de baixo e médio rendimento, os adultos têm muito maior probabilidade de aceder a terapia antirretroviral do que as crianças.

Em 2013, 37 por cento dos adultos maiores de 15 anos receberam tratamento, percentagem que nas crianças (entre os 0 e os 14 anos), foi de apenas 23 por cento, ou seja, menos de um em cada quatro.

As tendências de mortalidade devida à sida nos adolescentes também são motivo de preocupação, acrescenta a organização.

“Enquanto em todos os outros grupos etários se verificou um declínio de quase 40 por cento das mortes relacionadas com a sida entre 2005 e 2013, os adolescentes (10-19 anos) são o único grupo no qual as mortes relacionadas com a sida não estão a baixar”, conclui o mesmo documento.

No Camboja
As autoridades do Camboja anunciaram hoje ter queimado aproximadamente 5,1 toneladas de medicamentos contrafeitos num aterro...

Os fármacos, com rótulos em línguas estrangeiras, foram apreendidos em postos fronteiriços e em lojas desde 2012, e operações interdepartamentais.

“Foram queimados cerca de 62 tipos de medicamentos contrafeitos”, disse o vice-director do departamento de combate aos crimes económicos do Ministério do Interior, Long Sreng, aos jornalistas.

Os medicamentos foram importados do Vietname e empacotados no Camboja, indicou o mesmo responsável citado pela agência chinesa Xinhua.

No Reino Unido
Cerca do 70% dos frangos frescos à venda no Reino Unidos estão contaminados com a bactéria “campylobacter”, que provoca...

Um estudo publicado pela agência de segurança alimentar britânica (FSA) apresentou pela primeira vez números discriminados por cadeias de supermercados e revela que a bactéria foi encontrada em 78% cento dos frangos frescos refrigerados à venda na cadeia de supermercados “Asda”, em 73% na “Co-operative”, 69% nas cadeias “Morrisons”, “Sainsbury's” e “Waitrose”, 67% na “Marks&Spencer” e em 64% dos frangos á venda nos supermercados Tesco, uma das maiores cadeias do Reino Unido.

O estudo refere que números para as cadeias “Aldi” e “Lidl” não estão disponíveis.

A análise da FSA, cuja finalidade foi estabelecer a magnitude do problema, teve início em fevereiro e revelou ainda que 18 por cento das aves inteiras refrigeradas que foram analisadas apresentaram um nível contaminação superior aos níveis aceitáveis.

“Estes resultados mostram que a indústria de alimentos, especialmente as grandes superfícies, precisam de fazer mais para reduzir a quantidade de ‘campylobacter’ em frangos frescos", disse o director da FSA, Steve Wearne.

De acordo com o estudo, nenhum dos principais supermercados analisados cumpriu com as directivas de redução dos níveis de contaminação.

A “campylobacter”, que em casos raros pode provocar a morte, é em grande parte destruída no processo de cozedura da carne, mas, segundo a FSA, ainda provoca uma média anual de 280.000 casos de intoxicação alimentar no Reino Unido.

Centro Hospitalar do Oeste
Cerca de quatro dezenas de pessoas participaram nas Caldas da Rainha, numa vigília organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros,...

Em causa está, segundo Rui Marroni, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), “o agravamento das condições de prestação de saúde aos utentes” nas unidades que integram o CHO (Hospitais das Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras) e “a falta de recursos, quer ao nível de enfermagem quer de médicos em alguns serviços”.

Enfermeiros, representantes de movimentos cívicos e eleitos de vários partidos políticos, concentrados em frente ao hospital, contestaram “a situação caótica que se vive nos serviços de urgência” do Hospital das Caldas da Rainha, onde sustentam não haver “adequada dotação das equipas de enfermagem e de outros profissionais”, gerando “uma sobrecarga de trabalho” que coloca em risco “a segurança dos cuidados prestados”.

Os enfermeiros acusam a administração hospitalar de agudizar a situação por “não ter cumprido o compromisso de abertura de mais dez camas no Hospital de Peniche”, para onde deveriam ser transferidos os utentes das urgências que não tivessem lugar no serviço de internamento.

As críticas estendem-se ainda à relação contratual com 35 enfermeiros, contratados através de uma empresa externa, que, a partir de Dezembro, passarão ao regime de recibo verde, e à falta de médicos em especialidades como a psiquiatria, obstetrícia e ortopedia.

Em resposta às acusações do SEP, o conselho de Administração do CHO esclareceu hoje que “tem desenvolvido acções para garantir a contratação de médicos para o quadro de pessoal” mas que, das 75 vagas abertas desde 2013, “apenas 16 foram ocupadas”, não tendo havido candidaturas para as restantes.

Aos jornalistas, o administrador do CHO, Carlos Sá, adiantou que, além dos concursos a decorrer para a contratação de médicos psiquiatras (devido à exoneração da única médica do serviço), já foi assinado pelo secretário de Estado da Saúde “um despacho que permite contratar obstetras a outras empresas”, o que permitirá aumentar a equipa de 11 médicos para mais quatro.

Garantiu ainda que as dez camas para internamento de doentes urgentes “estão colocadas e prontas a funcionar”, mas que não houve ainda “necessidade de usar esta solução de recurso, porque o número de doentes a isso não obrigou”.

Tanto mais que, segundo o ACHO, o número de episódios de urgência diminuiu este ano 8,9% em relação a 2013, o que representa, por exemplo, em relação ao mês de Novembro dos dois anos em causa – de 2013 para 2014 -, uma descida de 2958 para 2707 doentes assistidos nas urgências.

Carlos Sá refutou igualmente as críticas em relação aos 35 enfermeiros subcontratados, sublinhado que “o CHO é alheio às condições contratuais e ao valor pago aos enfermeiros”, tanto mais que a instituição “não alterou” as condições estabelecidas com a empresa, “mantendo o pagamento de 10,35 euros hora”.

A vigília dos enfermeiros vai manter-se ao longo de todo o dia apesar de, dos cerca de 40 manifestantes iniciais, apenas menos de uma dezena se encontrarem no local durante a tarde.

Governo vai criar
A secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, anunciou que em 2015 será criado “um programa muito substancial” de apoio à...

“Vai ser anunciado logo que esteja concluído e resulta de uma parceria do Ministério da Educação e Ciência com o Ministério da Saúde”, acrescentou.

Leonor Parreira, que presidiu à abertura do Simpósio "O Futuro da Ciência no Século XXI", comentava as críticas feitas por cientistas sobre a falta de investimento do Governo na área da investigação, nomeadamente na área da saúde.

A presidente da Associação Portuguesa de Investigação em Cancro, Leonor David, afirmou que existe em Portugal uma “investigação de qualidade”, mas “sem futuro à vista” devido à falta de apoio financeiro aos projectos de investigação.

Contudo, a secretária de Estado da Ciência garantiu hoje que “ao contrário do que tem sido muito dito, Portugal durante este período de assistência financeira não desinvestiu em ciência”.

“Tivemos um período muito difícil, mas houve um reforço financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia que não foi trivial, foi mais de 250 milhões de euros em 2012. O Orçamento de Estado para a ciência já subiu em 2014, 7% e vai subir 8% em 2015”, afirmou.

Leonor Parreira acrescentou que “é claro que todos gostariam que houvesse muito mais, mas fez-se um grande esforço, não houve realmente diminuição de fundos. Houve uma execução para a ciência e tecnologia em termos de execução orçamental que permitiu inclusivamente subir o financiamento efectivo do sistema em 2012 e 1013, quando comparado com 2011. Portanto houve um esforço colectivo”.

Especialista defende
O presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos defendeu que se o plano nacional de cuidados paliativos fosse...

Manuel Luís Capelas, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), explicou que os custos por cada doente a necessitar de cuidados paliativos em Portugal poderiam baixar entre dois a 4 mil euros por ano, caso existissem estruturas mais adequadas, uma vez que se estima que haja em Portugal cerca de 60 mil adultos a necessitar destes cuidados.

"O custo destes doentes para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) baixava e tornava o serviço nacional mais eficiente", defendeu o enfermeiro, especializado nesta área, à margem da sessão de abertura da segunda edição das Jornadas de Cuidados Paliativos do Algarve, que decorrem em Faro.

Aquele responsável referiu que há muito poucas equipas especializadas no país, o que faz com que, em certos locais, não seja cumprido o tempo de atendimento mínimo, como o caso de um serviço no país, que não especificou, em que há apenas um médico a trabalhar uma vez por semana nesta área.

Além da necessidade de estruturas básicas de internamento que prestem estes cuidados, Manuel Luís Capelas insiste na necessidade de ampliar as respostas ao domicílio, o que contribuiria para diminuir as hospitalizações.

No distrito de Faro, por exemplo, existe apenas uma equipa de suporte domiciliário em cuidados paliativos, que actua nos concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim, Alcoutim e Tavira, embora haja distritos no país sem qualquer recurso nesta área.

Segundo Fátima Teixeira, coordenadora da equipa de cuidados paliativos do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Sotavento Algarve III, até ao final do ano deverá ser criada uma equipa semelhante no ACES Barlavento, estimando-se que em 2015 todo o Algarve possa estar coberto, com a constituição de uma terceira equipa, no ACES Central.

No caso dos cuidados paliativos pediátricos, o presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) admite que há todo um caminho a percorrer, mas elogia o trabalho "exemplar" que tem vindo a ser feito nesta área, que classifica como muito sensível.

"A sociedade reage com maior dificuldade a estas questões nesta faixa etária", afirmou, observando que não existem equipas especializadas na prestação destes cuidados a crianças e jovens, mas frisando que há profissionais que estão a ser formados para tal e que a questão "está a ser pensada de raiz".

Para o também professor da Universidade Católica, apesar de a prevalência de doenças que ameaçam a vida ser menor nas camadas mais jovens, o impacto é muito superior para a família.

Apenas um em cada 10 doentes terminais tem acesso a cuidados paliativos e cerca de 50% dos doentes referenciados nem sequer chegam a ser admitidos nas unidades porque morrem entretanto, concluiu.

 

E tem mais inscrições
O Banco de Cérebros Humanos, que funciona há dois anos como projecto-piloto no Centro Hospitalar do Porto (Hospital de Santo...

A recolha de tecido cerebral de pessoas que tinham doenças neurológicas e que entretanto morreram destina-se a ajudar a investigar o sistema nervoso central e vem “colmatar e preencher” uma das áreas em que a investigação em neurociências estava “carenciada” e pela qual ambicionava “há vários anos”, disse a fonte.

Ricardo Taipa referiu que qualquer pessoa pode ser dadora de tecido cerebral desde que tenha uma doença neurológica e, em vida, se inscreva no Banco de Cérebros Humanos.

“Se o doente está em fase terminal e não tem autonomia para se inscrever, mas a família acredita que gostaria de doar o cérebro para investigação, pode, ela própria, fazer este procedimento”, disse.

Os cérebros vão, posteriormente, ser estudados pelos vários grupos de investigação científica em Portugal e no estrangeiro para perceber o que está “por detrás” de, por exemplo, a doença de Parkinson, Alzheimer ou Esclerose Múltipla, explicou Ricardo Taipa.

“A doação de tecido cerebral, acto altruísta dos dadores, vai beneficiar as gerações vindouras”, salientou.

O coordenador-executivo avançou que o banco não tem "fins lucrativos". Por isso, os tecidos cerebrais são cedidos gratuitamente aos investigadores, tendo apenas de referir nas publicações que as matérias provieram do Banco de Cérebros Humanos do Porto.

Numa primeira fase, Ricardo Taipa ressalvou que a inscrição e a colheita só são feitas na área do Grande Porto.

“Numa etapa posterior, iremos estabelecer protocolos com os vários hospitais para recebermos tecidos cerebrais de doentes de norte a sul do país”, adiantou.

Segundo o coordenador-executivo, a família não tem qualquer encargo com o processo.

O banco está também autorizado a receber tecidos cerebrais de dadores saudáveis, mas ainda não tem programa para poder acompanhar as pessoas e, assim, testar a ausência de doenças neurológicas, atestou.

Os tecidos cerebrais são congelados ou guardados em parafina, havendo uma anonimização dos dados para salvaguardar os dadores e a sua família.

Apresentado formalmente, este mês, na Sociedade Portuguesa de Neurologia, o Banco de Cérebros Humanos envolve, além do Hospital de Santo António, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto e o Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho.

Anteriormente, Portugal não tinha um banco de cérebros para fins de investigação.

 

 

Razões para evitar
O consumo de açúcar está ligado a muitos problemas de saúde.
Consumo açúcar

Uma lata de refrigerante comum contém cerca de 39g de açúcar, o que representa cerca de 10 colheres de chá de açúcar. Além dos doces, bolos, gelados e biscoitos, o açúcar existe também em quase todos os alimentos pré-embalados, enlatados e condimentos. Nos rótulos dos produtos pode encontrar o açúcar “disfarçado” com diferentes termos, como por exemplo: xarope de milho de alta frutose, frutose, sacarose, açúcar de cana, xarope de arroz, sorbitol, açúcar invertido, açúcar mascavado, xilitol, manitol, etc.

O açúcar fornece calorias extras, mas sem os nutrientes vitais - vitaminas, minerais, proteínas, ou fibras. Consumir muito açúcar pode provocar desequilíbrios metabólicos que levam à obesidade, hipertensão arterial, depressão, dores de cabeça, fadiga, diabetes, acne, acidente vascular cerebral e muitos outros problemas de saúde.

Apresentamos-lhe aqui algumas das razões pelas quais deve evitar o consumo de açúcar.

1. Inibe o sistema imunitário

O consumo excessivo de açúcar reduz a capacidade de combate dos glóbulos brancos às bactérias, o que irá resultar numa incapacidade do organismo na resistência a doenças infecciosas. O sistema imunitário é a nossa primeira linha de defesa contra tudo, desde doenças menores, como uma constipação ou gripe, para doenças potencialmente fatais como o cancro. Não é possível ser completamente saudável, se o sistema imunitário estiver comprometido.

2. Agrava a asma e alergias

Incluir açúcar na sua alimentação é um factor que contribui para o desenvolvimento de asma. Crianças que consomem grandes quantidades de açúcar diariamente, têm mais problemas nas vias respiratórias. O açúcar em excesso pode também resultar em reacções alérgicas, tais como eczema, sinusite e asma.

3. Aumenta o risco de Alzheimer

O açúcar e outros hidratos de carbono podem perturbar a sua função cerebral. A longo prazo, o açúcar pode contribuir para uma redução do hipocampo levando ao aparecimento da doença de Alzheimer.

4. Aumenta a hiperactividade e causa diminuição do desempenho e aprendizagem nas crianças

Sendo uma fonte de energia, entra na corrente sanguínea rapidamente após a sua ingestão, provocando uma descarga de adrenalina. Esta descarga de adrenalina, pode muitas vezes levar a um comportamento hiperactivo nas crianças, resultando numa diminuição do desempenho e aprendizagem.

5. Afecta a visão e pode provocar miopia

O consumo excessivo de açúcar é a principal causa da miopia em crianças. As dietas modernas ricas em açúcar e amidos refinados estimula a produção de um composto semelhante à insulina 1 (IGF-1). Demasiado IGF-1 estimula o crescimento em excesso do globo ocular durante o seu desenvolvimento. Isto afecta o desenvolvimento do globo ocular, tornando-se anormalmente longo, um defeito característico da miopia.

6. Alimenta as células cancerígenas

As células cancerígenas dependem fortemente de açúcar ou glicose para a produção de energia. Uma vez que as células cancerígenas existam no corpo, dependem do consumo constante de glicose para o fornecimento de energia. Assim, reduzindo o consumo de açúcar e hidratos de carbono, a proliferação de células do tumor pode abrandar, parar e ser invertida.

7. Afecta os ossos e dentes

O açúcar promove as cáries e a osteoporose. Não é apenas a viscosidade do açúcar que faz com que as bactérias destruam o esmalte. O seu consumo provoca variações de açúcar no sangue influenciando os índices de cálcio e fósforo. O fósforo é um mineral que é importante para facilitar a absorção de cálcio, logo o excesso de açúcar inibe a absorção de cálcio.

Prolongadas alterações de açúcar no sangue irão fazer com que o organismo retire o cálcio que necessita dos ossos e dos dentes, causando cáries dentárias e perda de massa óssea.

8. Problemas cardíacos

O consumo de açúcar aumenta o risco de morte por doença cardíaca. Pessoas que consumam cerca de 15% das suas calorias diárias através do açúcar, têm um risco maior de morrer de doença cardíaca.

9. Aumenta o risco de diabetes tipo 2

A ingestão de açúcar pode ser directamente ligada à diabetes. Dados sobre a disponibilidade de açúcar e a taxa de diabetes, reunidos ao longo de 10 anos num total de 175 países, mostra que a taxa de diabetes aumentou quando a população estava exposta ao excesso de açúcar, e diminuiu quando o consumo de açúcar caiu.

10. Provoca envelhecimento prematuro

Além de o colocar em elevado risco de muitas doenças degenerativas e crónicas, uma alimentação rica em açúcar também faz com que a pele envelheça. O açúcar também desactiva as enzimas antioxidantes naturais do seu corpo, deixando-o mais vulnerável a danos do sol - a principal causa do envelhecimento da pele.

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Fique a conhecê-los
Dependendo do tamanho, o corpo é composto por 55 a 78% de água.
Benefícios água

 

A água ajuda a manter o corpo hidratado, o que é essencial, pois quase todas as células do corpo necessitam de água para funcionar correctamente.

Estes são os principais benefícios associados ao consumo de água:

 

1.Alivia a fadiga
Se costuma sentir-se cansado, é muito provável que seja devido ao pouco consumo água, factor que faz com que o seu corpo não funcione correctamente . Na verdade, a fadiga é um dos primeiros sinais de desidratação.

Quando há menos quantidade de água no organismo há uma redução do volume de sangue. Isto faz com que o coração trabalhe mais para bombear o sangue para a corrente sanguínea, assim como que outros órgãos importantes deixem de trabalhar de forma eficiente. Assim, o consumo de água potável pode ajudar o seu corpo a funcionar melhor e a reduzir a fadiga.

2.Melhora o humor
A desidratação, por muito leve que seja, pode afectar negativamente o seu humor e a capacidade de pensar.

A cor da sua urina é um bom indicador do nível de hidratação. Quanto mais leve a cor, melhor o nível de hidratação e vice-versa.

3.Alivia dores de cabeça e enxaquecas
Se tem uma dor de cabeça ou enxaqueca, a primeira coisa que pode fazer para obter algum alívio é beber muita água. Dores de cabeça e enxaquecas são frequentemente causadas pela desidratação.

4.Ajuda na digestão e previne a obstipação
A água também melhora o funcionamento do tracto gastrointestinal. A falta de água no corpo resulta, na maior parte das vezes, em obstipação. O cólon retira água a partir das fezes para manter a hidratação, tornando-as assim mais rijas e de difícil evacuação.

O consumo de água morna, em particular, é bom para a saúde digestiva.

5.Ajuda na perda de peso
Beber dois copos de água antes das refeições pode ajudar a suprimir o apetite e, consequentemente, ajudar quem está a tentar perder peso. Quando bebe água, enche o estômago e reduz a tendência de comer mais.

Além disso, ajuda a aumentar a taxa com que o corpo queima a gordura e promove a desagregação e a eliminação das células de gordura.

A água é também um óptimo substituto para bebidas de alto teor calórico, como o álcool e refrigerantes açucarados que muitas vezes contribuem para o ganho de peso.

6.Elimina as toxinas
A água é excelente para desintoxicar o organismo, pois ajuda a eliminar as toxinas do corpo, principalmente através do suor e urina.

Promove também a função renal e reduz  a probabilidade de vir a desenvolver pedras nos rins, diluindo os sais e minerais em urina.

Assim, recomenda-se que beba a quantidade de água que o seu corpo necessita. Como a quantidade de água necessária ao organismo tende a variar de uma pessoa para outra, geralmente é sugerido beber sempre que sente sede e também incluir alimentos com alto teor de água na sua dieta.

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Conheça algumas
Quando tem os lábios tão gretados que até lhe custa sorrir, o recurso a qualquer batom do cieiro é m
Mulher a aplicar batom para o cieiro

Uma grande parte destes produtos, devido à necessidade de os tornar mais apelativos a nível comercial, incluem uma série de químicos que poderão não ser os ideais para resolver o seu problema. As cores apelativas e os sabores que sente na boca após a aplicação são exemplos disso mesmo. Poderão aliviar no momento, mas não ser a solução para tratar rapidamente o cieiro dos seus lábios.

A pele tem uma capacidade regenerativa natural, que pode ser atrasada devido à aplicação de produtos que contenham muitos químicos. Isto faz com que o problema seja “mascarado” e que os lábios gretados possam manter-se por tempo indeterminado.

Apresentamos-lhe aqui algumas alternativas naturais para resolver de vez este problema!

Açúcar mascavado + mel + azeite

Misture o açúcar, o mel e o azeite num pequeno recipiente e, de seguida esfregue esta mistura suavemente nos seus lábios e enxague. Aqui tem um excelente esfoliante natural, que pode, muito rapidamente, fazer em casa.

Compre uma planta de Aloé Vera e utilize-a

A planta de Aloé Vera contém compostos biologicamente activos conhecidos por serem uma preciosa ajuda no tratamento de inúmeros problemas de saúde.

Para ajudar os seus lábios, basta aplicar logo de manhã um pouco de seiva, líquido que existe nas plantas de Aloé Vera. Se acordar com os lábios secos e a escamar, utilize primeiro o esfoliante natural que foi referido no ponto acima antes de utilizar Aloé Vera.

Mantenha o seu corpo hidratado

Esta deve ser a primeira coisa que deve fazer quando tem os lábios secos ou gretados… beber água!

Os lábios secos são o espelho e consequência de um corpo desidratado. Procure ter sempre consigo uma ou mais garrafas de água. Ao ter uma garrafa de água perto de si durante todo o dia irá espantar-se com a quantidade de água que irá beber.

Utilize os hidratantes que o seu corpo lhe oferece

Como sabemos a nossa pele também liberta óleo. Da próxima vez que pensar hidratar os lábios recorrendo a um batom do cieiro, tente passar o dedo na zona lateral do seu nariz e vai sentir que existe aí alguma oleosidade. Esta oleosidade é normal, é o nosso corpo que a liberta, experimente passar o dedo nos lábios com esse óleo natural. Isto vai lubrificar os seus lábios e protegê-los de danos maiores.

Não lamber os lábios

A saliva serve para auxiliar na fase de mastigação e também para proteger os seus dentes das cáries. No caso de lábios gretados não serve como hidratante, podendo mesmo deixá-los mais secos e com maior sensação de irritação.

Utilizar um humidificador

Dormir com um humidificador ajuda a manter o ambiente menos seco contribuindo para prevenir os lábios gretados. Certifique-se que utiliza um durante os meses de Inverno.

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2 Dezembro - 10h30 - Hospital D. Estefânia
A Operação Nariz Vermelho lança a primeira edição de 20 mil exemplares de um livro de actividades para crianças.

A Operação Nariz Vermelho (ONV) lança na terça-feira, 2 de Dezembro, um livro de actividades para crianças intitulado “A Vida tem Muita Pinta”. Uma publicação onde os mais novos podem dar largas à sua imaginação, através da expressão plástica como a pintura e o desenho. O livro tem como mote as personagens dos Doutores Palhaços que anualmente levam sorrisos a cerca de 40 000 crianças de todo o país. O lançamento decorrerá no Hospital D. Estefânia, às 10h30.

A ideia da fundadora da ONV Beatriz Quintella, há muito planeada e desejada, materializa-se agora numa obra divertida com textos da sua autoria e ilustrações de Mafalda Milhões. “A vida tem muita pinta é uma proposta que nos convida a sair do risco, a brincar, a colorir, a rabiscar e a desenhar sem pensar. Basta usar lápis, imaginação, colocar uma batata no nariz e ser feliz”, refere a ilustradora, desvendando ainda que dentro desta obra pode encontrar: “23 palhaços, dicas preciosas para a leitura de uma receita médica, peixes, monstros, muitas pintas, pessoas estranhas ao serviço, palavras com dor, Alegria e Humor. Um livro 100% vermelho”.

“Este livro de actividades foi um dos sonhos da nossa fundadora Beatriz Quintella cuja vida e obra teve muita pinta! Hoje, graças à sua determinação, uma equipa de 22 Doutores Palhaços faz transfusões de batidos de chocolate, transplantes de narizes e anestesias com chulé a mais de 40 000 crianças por ano. ‘A Vida tem muita Pinta’ é uma outra forma, igualmente divertida, de desdramatizar a realidade hospitalar dando à criança a oportunidade de ver a doença e os tratamentos contaminados de alegria e fantasia!” afirma Magda Ferro, coordenadora de comunicação da ONV.

Esta primeira edição, com uma tiragem de 20 000 exemplares conta com o apoio da Fidelidade, Multicare e Gente com Ideias. “Uma ideia brilhante que apoiámos desde o 1º minuto. Estamos certos de que este livro para pintar vai provocar risadas na pequenada e, quem sabe, revelar pequenos artistas. A Fidelidade apoia a Operação Nariz Vermelho desde 2007 e a Multicare oferece os seguros de saúde aos 22 Drs. Palhaços” – acrescenta Ana Fontoura, Directora de Comunicação Institucional e Programa de Responsabilidade Social do Grupo Segurador FIDELIDADE.

“A Vida tem Muita Pinta” será em parte distribuído gratuitamente pelas crianças hospitalizadas, visitadas pelos Doutores Palhaços nos 13 hospitais do país, e servirá igualmente para angariar fundos para a continuidade da missão da ONV, estando disponível para venda no site www.narizvermelho.pt pelo PVP de 5€.

Beatriz Quintella, nascida no Rio de Janeiro, Beatriz Quintella, “actriz de formação e palhaço por vocação”, viveu 20 anos em Portugal. Em 2002 fundou a Operação Nariz Vermelho, após ter trabalhado oito anos como "Dra. Da Graça” e levado sorrisos a centenas de crianças hospitalizadas. Iniciou o seu percurso como voluntária no Hospital de D. Estefânia e acabou com um grupo de 22 artistas distribuídos por vários hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto.

Inquiridos num estudo
A maioria das pessoas com VIH participantes num inquérito sobre a influência do vírus na sua vida afectiva receia ter vida...

Os resultados do questionário “VIH e os Afectos” revelaram ainda que, no ano em que foram diagnosticados, 32% fecharam-se a novos relacionamentos e 21% deixaram de ter relações sexuais.

Desenvolvido pelo grupo MAIS - Mulheres Activistas com Intervenção na Sociedade, da associação SER+, o inquérito pretendeu “dar voz às pessoas que vivem com a infecção VIH” e perceber a implicação que o vírus pode ter na “vivência dos afectos”, a nível social, de amizades, na relação com o parceiro e na decisão de ter filhos, disse a coordenadora do estudo, Ana Duarte.

A amostra distribui-se equitativamente entre homens e mulheres, maioritariamente entre os 30 e os 55 anos e com escolaridade acima do terceiro ciclo. Dos 144 participantes, 94 são portugueses, 43 são oriundos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e sete de outros países.

42% dos participantes foram diagnosticados entre 2005 e 2012 e 38% entre 1995 e 2004, segundo o estudo que decorreu entre 22 de Outubro e 12 de Novembro.

A maioria (64%) tem algum tipo de receio em ter ou manter vida sexual e revelar a sua seropositividade, por medo de ser rejeitado (40%) e/ou de transmitir a infecção acidentalmente (37%). Mais de metade sentiu medo de ser rejeitado e 75% lida “mal ou muito mal” com o diagnóstico, sendo as mulheres que reagem pior.

70% dizem revelar sempre o seu estatuto serológico a parceiros quando estes são seropositivos, mas apenas 49% o faz quando os parceiros são seronegativos e 29% quando têm estatuto serológico desconhecido.

Quando receberam o diagnóstico, a tristeza, depressão e revolta contra si próprios foram os sentimentos mais comuns, que se foram alterando com o passar dos anos.

Actualmente, 72% sentem “vontade de viver”, mas 33% ainda têm medo de ser rejeitado, sendo as mulheres quem sente mais vergonha de revelar a infecção aos outros.

Ana Duarte explicou que estes sentimentos vão sendo ultrapassados com o apoio e o acompanhamento dos profissionais que trabalham nesta área.

Mas, adiantou, os dados também mostram que estas pessoas “acabam por viver muito sozinhas nesta infecção. Até podem viver melhor, mas continuam a ter muito receio da rejeição exterior”.

O uso do preservativo é apontado como a principal implicação do VIH na vida amorosa. O estudo indica que 43% já tiveram, desde o diagnóstico, pelo menos uma relação estável com um parceiro(a) seronegativo.

Apenas 15% tiveram filhos após o diagnóstico, sendo que 16% não tiveram por razões relacionadas directa ou indirectamente com o VIH.

Os restantes afirmam que a decisão de não ter filhos se prende também com razões relacionadas com a infecção. No grupo da amostra, nasceram 49 crianças, apenas uma com VIH.

O acompanhamento médico durante a gravidez foi avaliado como “bom” ou “muito bom”, apesar de 13% dizerem ter sentido pressão por parte dos profissionais de saúde para não terem filhos devido ao VIH.

Os resultados do questionário são apresentados na conferência “VIH e os Afectos”, que se realiza, em Lisboa, no Dia Mundial de Luta Contra a Sida, 01 de Dezembro.

Relatório do Vacinómetro
Cerca de 1 milhão e meio de portugueses com mais de 60 anos já se vacinaram contra a gripe sazonal, segundo o relatório do...

Mais de 1,4 milhões de portugueses com 60 ou mais anos foram vacinados, dos quais 60,3% (1.225.661 idosos) tinham idade igual ou superior a 65 anos e 30,7% (198.654 idosos) tinham idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos, segundo os dados da segunda avaliação do vacinómetro para a época 2014-2015.

Entre os grupos considerados prioritários pela Direcção-Geral da Saúde, estima-se que se tenham vacinado 37% dos portadores de doenças crónicas e 50% dos profissionais de saúde com contacto directo com doentes.

O vacinómetro indica que até ao momento se vacinaram pela primeira vez cerca de 6% das pessoas pertencentes a grupos prioritários para vacinação e que ainda tenham intenção de se vacinar 15% de indivíduos deste mesmo grupo.

Entre a população com 65 ou mais anos, terão intenção de se vacinar 12%, estima esta monitorização.

O vacinómetro demonstra ainda que se vacinaram mais homens (48,2%) do que mulheres (47,3%), embora a diferença seja quase residual.

De acordo com Filipe Froes, médico pneumologista membro da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, “a gripe é a principal doença do adulto que pode ser prevenida pela vacinação”, pelo que esta deve ser vista “como um investimento na prevenção de inúmeras complicações”.

“Como no ano passado houve escassez, este ano foi feito um esforço e aumentou-se a importação de mais vacinas, o que permite que as pessoas que não se vacinaram no passado ano tenham oportunidade de o fazer este ano”, explicou.

Por isso, alerta para a importância de não haver desperdício este ano, para que no próximo “não volte a existir escassez”.

Lançado em 2009, o Vacinómetro monitoriza a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários e recomendados, num projecto que é uma iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o apoio de uma farmacêutica.

Exigem marcação de uma reunião
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica vão concentrar-se hoje, junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, para exigir a...

Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) admite recorrer novamente à greve, caso o Ministério da Saúde não retome as negociações.

Os profissionais de diagnóstico e terapêutica estiverem em greve nos dias 31 de Outubro e 03 de Novembro e alegam que a expressão “demolidora” da paralisação levou o Ministério e os grupos parlamentares do PSD e CDS a indicarem que, até ao fim deste mês, seriam retomadas as negociações.

“Até ao momento não foi agendada qualquer reunião. Os dirigentes do Sindicato querem acreditar que o Ministério da Saúde quer cumprir o seu compromisso e, por isso mesmo, se irão concentrar frente a este Ministério, 24 horas antes de extinguir o prazo avançado por este”, refere a nota.

Quando da marcação da greve, no final do mês passado, o sindicato exigia a revisão da carreira, contestava a interrupção de negociações por parte do Ministério da Saúde e reclamava da sobrecarga de trabalho, devido à falta de substituição de funcionários que se foram aposentando.

Cientistas japoneses revelam
Os cigarros electrónicos contêm até 10 vezes mais agentes cancerígenos do que o tabaco convencional, de acordo com uma...

Uma equipa de investigadores, comissionada pelo Ministério da Saúde do Japão, descobriu cancerígenos, como formaldeído e acetaldeído, no vapor produzido por vários tipos de líquido existentes no cigarro electrónico, informou a televisão TBS.

O nível de formaldeído é dez vezes superior ao detectado no fumo dos cigarros convencionais, indicou a TBS.

A investigação da equipa do Instituto Nacional de Saúde Pública, liderada pela cientista Naoki Kunugita, foi entregue hoje ao Governo, segundo a estação televisiva.

À semelhança de um vasto universo de jurisdições, o Japão não tem regulamentação para os cigarros electrónicos, os quais podem ser comprados com facilidade através da Internet. Contudo, ao contrário de alguns países do Ocidente, não estão disponíveis para venda nas lojas.

Em Agosto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a proibição de venda de cigarros electrónicos a menores de idade, por considerar que o consumo acarreta "ameaças graves" para os adolescentes e fetos.

Os peritos aconselharam também a interdição ao consumo de cigarros electrónicos em espaços públicos fechados, segundo um documento publicado pela OMS.

Um estudo realizado por investigadores britânicos, divulgado no final de Julho pela publicação científica ScienceDaily, aponta, por outro lado, o cigarro electrónico como sendo menos prejudicial do que o tabaco convencional.

De acordo com a ScienceDaily, a revisão feita pelos investigadores da Universidade de Queen Mary de Londres concluiu que, apesar dos efeitos do uso dos cigarros electrónicos serem desconhecidos, são menos prejudiciais comparativamente aos cigarros convencionais.

A revisão científica foi conduzida por uma equipa internacional que lidera há anos pesquisas sobre os efeitos do tabaco.

Segundo resultados preliminares de ensaio
A primeira vacina experimental contra o vírus Ébola a ser submetida a um ensaio clínico nos Estados Unidos foi bem tolerada e...

“A propagação sem precedentes da actual epidemia de Ébola na África Ocidental levou a uma intensificação dos esforços para desenvolver vacinas seguras e eficazes que permitam deter este flagelo e desempenhar um papel crucial na prevenção de futuras grandes epidemias”, sublinhou o médico Anthony Fauci, director do Instituto das Alergias e Doenças Infecto-contagiosas (NIAID).

O responsável não precisou, contudo, quando é que esta vacina estará pronta para ser distribuída.

“Com base nos resultados positivos do primeiro ensaio clínico desta vacina (fase 1), prosseguimos os nossos esforços de forma acelerada para realizar ensaios com um maior número de pessoas com vista a comprovar a eficácia para impedir a infecção com o vírus Ébola”, indicou.

De acordo com Fauci, o NIAID tentará efectuar tais ensaios clínicos de fases 2 e 3 na África Ocidental em 2015, e as conversações com os responsáveis da Libéria e de outros países, como a Serra Leoa e a Guiné-Conacri, estão avançadas.

A vacina, baptizada como ChAd3, contém elementos genéticos de duas estirpes do vírus Ébola (Sudão e Zaire) que são transportadas por um adenovírus responsável pela constipação nos chimpanzés, um agente inofensivo para os seres humanos.

Co-desenvolvida pelo NIAID e pelo laboratório britânico GlaxoSmithKline (GSK), foi testada em 20 voluntários saudáveis com idades entre os 18 e os 50 anos, na clínica dos Institutos Nacionais da Saúde (NIH), de que faz parte o NIAID.

Estes primeiros resultados encontram-se publicados ‘online’ na revista médica New England Journal of Medicine.

 

Número de mortes atinge os 5.689 em 15.935 casos

O número de mortos da epidemia de Ébola eleva-se a 5.689 num total de 15.935 pessoas infectadas com o vírus, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS). O anterior balanço da instituição, anunciado na semana passada dava conta de 5.459 mortos em 15.351 casos.

O novo balanço assenta em números registados até 23 de Novembro, considerando a própria OMS que os números destes balanços pecam por defeito.

A epidemia, a mais grave desde a identificação do vírus, em 1976, teve origem na Guiné-Conacri no final de Dezembro de 2013 e, a 23 de Novembro, tinham-se registado no país 1.260 mortes em 2.134 casos.

Dos outros dois países mais atingidos - Libéria e Serra Leoa -, na Libéria, foram contabilizados 3.016 mortos em 7.168 casos e, na Serra Leoa, a OMS listou 1.398 mortos em 6.599 casos diagnosticados.

Cerca de 600 casos foram identificados numa semana nestes três países da África Ocidental.

De acordo com a OMS, a situação é estável na Guiné-Conacri, estável ou em declínio na Libéria e “sem dúvida em crescimento” na Serra Leoa, com 385 novos casos confirmados numa semana.

No Mali, o último país atingido pelo vírus, a OMS dá conta de oito casos, que causaram já seis mortes.

Na Nigéria e no Senegal, o balanço mantém-se inalterado há mais de 57 dias, com 20 casos, oito dos quais mortais, na Nigéria e um caso no Senegal, um estudante da Guiné-Conacri cuja cura foi anunciada pelas autoridades a 10 de Setembro. Estes dois países foram retirados da lista daqueles em que a epidemia alastra.

O balanço do número de vítimas entre os profissionais de saúde agravou-se, com 340 mortos (mais três desde o último balanço) em 592 contaminações (mais quatro).

Fora do continente africano, nos Estados Unidos, foram registados quatro casos, mas apenas um doente liberiano, que regressou ao seu país, morreu em consequência da doença, segundo o balanço efectuado a 16 de Novembro (um médico serra-leonês transportado para os Estados Unidos morreu no país no dia 17).

Em Espanha, houve um caso de infecção, uma auxiliar de saúde que tratou dois missionários contaminados e repatriados para Madrid, onde morreram em Agosto e Setembro. A profissional foi já declarada curada.

Hospital garante normal funcionamento
Os chefes de urgência geral do hospital Amadora-Sintra pediram a demissão, mas o hospital assegura que a situação não afecta o...

“Pediram demissão das funções de chefia, mas continuam a trabalhar na urgência. Não alterou o normal funcionamento da urgência”, disse fonte oficial do gabinete de imprensa do hospital, confirmando uma notícia hoje avançada pelo Expresso online.

Segundo o Expresso, citado pela agência Lusa, esta demissão de “16 médicos com tarefas administrativas acrescidas foi expressa numa missiva enviada à administração do hospital, depois de terem sido informados de que os horários de trabalho seriam alargados”.

Aliás, fonte oficial do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) confirmou que na origem do pedido de demissão está uma deliberação do Conselho de Administração que previa a disponibilização dos médicos de medicina interna desde as 8:00 no serviço de urgência geral.

Esta deliberação serviria apenas por um período temporário, nomeadamente, para dar resposta a um eventual aumento da procura neste inverno.

As funções de chefia que estes elementos exerciam até aqui podem ser desempenhadas por outros médicos, como é o caso da transferência de doentes ou da passagem de certidões de óbito. Quanto à gestão das escalas de trabalho, será feita temporariamente pela direcção clínica.

Fonte oficial do hospital indicou que a administração se encontra à procura de uma solução para substituir estes chefes de urgência.

Destinados a doentes carenciados
A associação portuguesa Afectos com Letras enviou para a Guiné-Bissau um contentor com cerca de 8 toneladas de medicamentos,...

O donativo, no valor de 121 mil euros, segue por via marítima e deverá chegar a Bissau na época natalícia, fruto de uma parceria com os Laboratórios Basi, com sede em Mortágua.

"Os medicamentos vão suprir as necessidades dos doentes sem recursos dos hospitais de Bissau (Hospital Nacional Simão Mendes e Hospital Militar), Bolama, Cumura, Bula e Ingoré e ainda dos centros de saúde de Varela e da ilha de Pecixe", refere a organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD).

A doação surge no âmbito de um memorando de entendimento que a Afectos com Letras assinou este trimestre com o Ministério da Saúde guineense e com a ONGD espanhola AIDA.

Esta organização vai ser a parceira no terreno, "responsável pela distribuição dos medicamentos doados" para garantir que chegam a quem precisa em vez de serem vendidos.

O sector da saúde na Guiné-Bissau "padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes rareiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros", justifica a Afectos com Letras.

Estudo com dois terços da população mundial
Estudo publicado na revista Lancet defende que a taxa de sobrevivência ao cancro depende do país do doente. Diferenças mundiais...

A conclusão é de um estudo hoje publicado pela revista Lancet, que envolveu cerca de 500 investigadores e compilou dados de 25 milhões de doentes diagnosticados com cancro, oriundos de 67 países diferentes: sobreviver ao cancro, mais do que depender do código genético, depende do código postal do doente, ou seja, do país em que vive e dos cuidados a que tem acesso, escreve o Diário de Notícias na sua edição digital.

A pesquisa, que abarcou cerca de dois terços da população mundial, examinou a sobrevivência a cinco anos em dez dos tipos de cancro mais comuns, que representam 63% da totalidade dos casos de cancro: cancro do estômago, do cólon, do recto, fígado, pulmão, mama, colo do útero, ovários, próstata e leucemia. Os dados recolhidos dizem respeito a um período temporal de 13 anos, entre 1995 e 2009, e permitiram aos investigadores concluir que existem diferenças muito amplas entre os vários países do mundo. As maiores estão relacionadas com a leucemia linfoblástica aguda, o cancro infantil mais comum, que em países como a Jordânia, o Lesoto, a Indonésia ou a Mongólia tem uma taxa de sobrevivência entre os 16% e os 50%. Já em países como o Canadá, Áustria, Bélgica, Alemanha ou Noruega, a percentagem sobe para os 90%.

Os cancros do fígado e do pulmão são aqueles em que a taxa de sobrevivência praticamente não sofre alteração em função do país: cinco anos depois de serem diagnosticados com a doença, apenas 20% dos pacientes sobrevivem em todo o mundo, independentemente de residirem num país desenvolvido ou em vias de desenvolvimento. A justificação que os investigadores encontraram para este facto é simples: as pessoas continuam a esperar demasiado tempo para ir ao médico, diminuindo por isso a eficácia do tratamento.

O estudo indica que o diagnóstico precoce tem sido importante, por exemplo, no aumento da sobrevivência aos cancros colo rectais, destacando-se a Islândia como país europeu que melhores números apresenta. No que ao cancro de mama diz respeito, há boas notícias: a sobrevivência aumentou e está mesmo acima dos 85% nos Estados Unidos da América, França ou Finlândia. A Mongólia é o país que apresenta os piores números.

Relativamente ao cancro do estômago, o sudeste asiático é a zona do planeta que regista as melhores taxas de sobrevivência, o que, segundo os autores do estudo, se deverá à ênfase no diagnóstico e melhoria dos tratamentos. No cancro do colo do útero e dos ovários voltam a registar-se diferenças substanciais em todo o mundo: em Taiwan ou Noruega a sobrevivência chega aos 70%, na Líbia cai para os 40%.

Claudia Allemani, a autora principal do estudo e professora de epidemiologia do cancro na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, refere que a pesquisa - intitulada Concord 2 - "demonstra que o cancro é mais letal em alguns países do que outros e estas diferenças tão dramáticas não deveriam existir em pleno século XXI". Para a especialista, este fosso cada vez maior nas taxas de sobrevivência dos vários países do mundo deve-se a factores que podem ser alterados, como a disponibilidade e a qualidade do diagnóstico e tratamento. O acesso a equipamentos capazes de destruir as células cancerosas, por exemplo, é desigual e varia entre países: na Europa, existe uma máquina por cada 500 mil habitantes, mas em países como o Quénia ou a Tanzânia existe um aparelho para mais de cinco milhões de habitantes. Em mais de 30 países de África e Ásia não existe nenhum.

Em Portugal, o estudo refere que as taxas mais altas de sobrevivência dizem respeito ao cancro da próstata (89%) e da mama, com cerca de 83%. Na leucemia, a taxa de sobrevivência é de 86% (média entre adultos e crianças) e no cancro do colo do útero chega aos 61%. Já no cancro do estômago chega aos 32,6%, no cancro do cólon aos 60,3% e a taxa de sobrevivência no cancro do recto é de 58%. As mais baixas taxas de sobrevivência registam-se no cancro do fígado, com 15,6%, e no cancro do pulmão, com 12,8%. No cancro do ovário, a taxa de sobrevivência ronda os 40%.

O programa Concord representa uma colaboração científica internacional que analisa os dados das políticas nacionais de controlo do cancro. Na sua primeira edição, publicada em 2008, recolheu números relativos a quatro tipos de cancro em 31 países.

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