“Conhecer o CMTN”
No Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama, a Gilead Sciences lança a campanha "Conhecer o Cancro da Mama Triplo...

Em “Conhecer o CMTN” todos somos convidados a ser triplamente informados, com a perspetiva do médico, do doente e do cuidador. É este o mote da campanha que para além do site, que servirá de base a todos os conteúdos, contará com um plano de comunicação digital em formato display presente em sites de lifestyle, moda e beleza, dedicados maioritariamente ao público feminino e com a presença de banners em meios especializados dirigidos a profissionais de saúde. A divulgação será ainda alargada a alguns eventos dedicados ao cancro da mama que terão lugar durante o mês de outubro.

A campanha disponibiliza várias rúbricas, como por exemplo, “Facto ou Mito” que tem como objetivo desmistificar algumas crenças sobre esta doença, ou “Conversas sobre CMTN” que pretende promover as conversas em torno do impacto emocional que um diagnóstico como este pode ter. No “Conhecer o CMTN” é possível encontrar ainda vídeos da Prof.ª Doutora Sofia Braga, Oncologista do Hospital Doutor Fernando da Fonseca e Hospitais da CUF, que clarificam e explicam alguns aspetos importantes sobre esta doença.

O cancro da mama é o cancro mais comum nas mulheres em Portugal, com mais de 8.000 novos casos em Portugal registados em 2019. O cancro da mama triplo-negativo representa cerca de 15% de todos os cancros da mama, sendo mais comum em mulheres com menos de 50 anos na pré-menopausa.

 

 

Cerimónia decorrerá dia 24 de outubro
Monitorização de cuidados de saúde no início de vida, integração de cuidados como forma de potenciar acessibilidade a zonas...

Promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e a AbbVie, o prémio reconhece e incentiva projetos nacionais na gestão da saúde, reconhecendo as boas práticas no domínio da melhoria do serviço aos utentes.

A edição deste ano contou com 18 candidatos, tendo o júri escolhido sete projetos finalistas das seguintes entidades: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, do Hospital da Senhora da Oliveira-Guimarães, da Unidade Local de Saúde do Alto Minho e do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Os prémios são abertos a equipas de profissionais de saúde compostas por administradores hospitalares ou outros profissionais de saúde desde que tenham na sua equipa um administrador hospitalar e distinguem projetos desenvolvidos e implementados nos anos de 2022 e 2023. O projeto vencedor será distinguido com um prémio de 5.000 euros destinados à instituição onde o foi desenvolvido.

A cerimónia final do Prémio Healthcare Excellence decorrerá como atividade Pré-Congresso do 46.º Congresso Mundial de Hospitais.

 

 

 

 

Categoria Voluntariado e Jornalismo em Saúde
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) foi distinguida, no dia 16 de outubro, pelos SNS Awards – Prémios do Serviço Nacional...

Para Francisco Cavaleiro Ferreira, Presidente da LPCC, esta é uma distinção que muito orgulha a Liga Portuguesa Contra o Cancro e representa um reconhecimento do trabalho desenvolvido em prol dos doentes oncológicos e da sua família. “O voluntariado, tanto comunitário como hospitalar, constitui a nossa génese e é essencial ao nosso compromisso com os doentes e respetivas famílias.  Por outro lado, a promoção da literacia em saúde representa um eixo estratégico fundamental da nossa intervenção junto da comunidade. Estamos muito felizes com este reconhecimento. Esta distinção, nestas categorias, é particularmente importante para a Liga Portuguesa Contra o Cancro”, acrescentou.

O SNS AWARD, na categoria de “Voluntariado”, entregue à LPCC, reflete o espírito de entrega subjacente ao trabalho desenvolvido, diariamente, em todo o país, pela Liga Portuguesa Conta o Cancro - 1.005 voluntários hospitalares, de vários grupos etários, comprometem-se, de forma isenta e responsável, a trabalhar por uma maior humanização dos cuidados de saúde -, no apoio ao doente oncológico, família e cuidadores.

Por outro lado, o SNS AWARD atribuído na categoria de "Jornalismo em Saúde, pelo desenvolvimento do projeto " Segundas de Conversa", evidencia a preocupação da LPCC com a partilha de conhecimento e com a promoção da discussão informal e participada junto da comunidade não especialista, em prol do combate à iliteracia em saúde.

Os SNS Awards são distinções atribuídas pela Direção Executiva do SNS a profissionais ou equipas que tenham contribuído para o desenvolvimento do SNS, durante os 12 meses anteriores. Os prémios têm como objetivo reconhecer, incentivar e inspirar a excelência em todos os profissionais do SNS, reconhecendo o mérito das pessoas e equipas que constroem o SNS todos os dias.

Tratamento avançado de doentes com cancro
A Fundação Champalimaud alcançou um marco significativo na pesquisa e desenvolvimento pré-clínico em Oncologia, ao obter...

Graças a este acordo transformador, a Fundação Champalimaud detém agora direitos exclusivos em todo o mundo para desenvolver e comercializar um amplo portfólio de aplicações com recurso a engenharia molecular e biologia sintética em todas as áreas terapêuticas. Além disso, a Fundação fortaleceu ainda mais a sua capacidade para desenvolver e implementar terapias celulares clinicamente relevantes, ao adquirir um extenso portfólio de patentes anteriormente pertencentes à empresa Refuge.

A Fundação Champalimaud continuará a licenciar a plataforma de biologia sintética à multinacional Kite, uma empresa de biotecnologia do grupo Gilead, para que esta possa continuar a desenvolver tratamentos para pacientes com tumores hematológicos, no seguimento de um acordo de licenciamento que tinha sido assinado entre a Refuge e a Kite em Outubro de 2022.

Considerada uma abordagem revolucionária, a bioengenharia sintética permite a manipulação genética e epigenética celular com um elevado grau de precisão. Esta tecnologia abre portas à criação de Produtos Médicos Terapêuticos Avançados (ATMPs) "inteligentes", isto é, capazes de responder de forma mais eficaz aos sinais presentes no corpo humano, bem como de se adaptar aos microambientes únicos existentes em pacientes com tumores sólidos. Além disso, oferece a possibilidade de corrigir mutações genéticas hereditárias, muitas delas associadas ao cancro.

Na Fundação Champalimaud, uma equipa especializada em imunoterapia começou já a desenvolver terapias celulares baseadas em biologia sintética para iniciar ou aprimorar respostas biologicamente significativas contra o cancro em pacientes com tumores sólidos. O potencial desses tratamentos é considerável, já que oferece uma maior eficácia e garante ao mesmo tempo uma maior segurança na sua utilização em conjunto com terapias existentes. Estas plataformas permitirão introduzir mecanismos adicionais de segurança em células geneticamente modificadas, com menos risco para os pacientes submetidos à terapia celular.

Através da reprogramação celular, estas tecnologias permitem aos investigadores e clínicos exercer um maior controlo sobre o sistema imunitário e melhorar a sua capacidade para detetar e combater células cancerígenas. Oferecem, assim, uma oportunidade sem precedentes de reconfigurar com precisão os processos de tomada de decisão por parte das células do sistema imunitário geneticamente modificadas ou reprogramadas, ajudando a que estas células detetem as células cancerígenas através do reconhecimento de marcadores associados a tumores, isto é, de moléculas produzidas pelas células cancerígenas. As células do sistema imunitário assim personalizadas podem permanecer vigilantes no organismo do paciente por um período prolongado, como que patrulhando diligentemente para detetar e prontamente combater as células cancerígenas, oferecendo assim uma nova esperança a pacientes com tumores sólidos.

24 de novembro no Hospital CUF Porto
A CUF Academic Center e a equipa de Neurologia do Hospital CUF Porto especializada em cefaleias realizam, no dia 24 de novembro...

As cefaleias, patologias muito prevalentes e que causam grande impacto na qualidade de vida dos doentes, são uma importante causa de procura dos cuidados de saúde primários.
Andreia Costa, Coordenadora da Unidade de Enxaqueca e Outras Cefaleias do Hospital CUF Porto e membro da comissão organizadora deste curso, alerta que “é fundamental continuar a partilhar conhecimento e estreitar ligações entre profissionais de saúde para uma resposta cada vez mais célere e adequada no diagnóstico e tratamento de pessoas com cefaleias”. 

Entre os temas em discussão estão as diversas formas de cefaleias bem como os desenvolvimentos terapêuticos mais recentes, onde se inclui a aplicação de toxina botulínica e anticorpos monoclonais para o tratamento da enxaqueca. Com uma componente prática, este curso pretende dotar os participantes de ferramentas “para melhor identificar sinais de alerta, diferenciar cefaleias primárias de secundárias, garantindo assim uma intervenção atempada e um tratamento eficaz”, explica a médica que considera o curso “uma mais-valia na formação contínua dos médicos especialistas ou em formação da especialidade de Medicina Geral e Familiar”. 

O evento requer inscrição através deste link, onde também é possível consultar o programa. 

 

Respeita todos os princípios de segurança máxima para os doentes e profissionais de saúde
O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra está a utilizar, desde o passado dia 9 de outubro, o...

Trata-se de um equipamento novo e diferenciador para a lavagem das sondas transeofágicas, com proteção eletrónica das sondas e impressão de certificado de limpeza e respetivo prazo de validade. No global, esta mecanização possibilita uma melhoria substancial da qualidade e segurança para o doente que realiza um ecocardiograma transesofágico.

A ecocardiogragia transesofágica é um meio complementar de diagnóstico em cardiologia, que utiliza uma sonda de ecografia colocada no esófago e no estômago para obter imagens de melhor qualidade do coração e, em particular, das válvulas cardíacas e dos fluxos de sangue através das válvulas. Essas imagens são hoje em dia obtidas de forma rotineira numa perspetiva bi e tridimensional.

Este sistema de limpeza em uso no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra é mais um instrumento essencial na cardiologia atual ao permitir a desinfeção das sondas de uma forma automática, respeitando todos os princípios de segurança máxima para os doentes e profissionais de saúde.

 

Linfoma não Hodgkin raro
Os Linfomas Cutâneos são um grupo heterogéneo e raro de linfomas não Hodgkin, que se manifestam prim

1. O linfoma cutâneo primário é um tipo de linfoma não-Hodgkin raro e hereditário.

Mito.

Trata-se de um subtipo raro de linfoma, mais comum em faixas etárias mais avançadas. É uma doença adquirida, não se conhecendo fatores de risco para o seu aparecimento, nem evidência de transmissão associada à hereditariedade.

2. Este manifesta-se inicialmente na pele, mas pode atingir outros órgãos.

Verdade.

Embora a maioria dos doentes não tenha evidência de doença extra-cutânea à data do diagnóstico (estes integram a definição clássica de linfomas cutâneos primários), alguns doentes com determinados subtipos de linfoma cutâneo frequentemente têm ou terão envolvimento ganglionar, visceral ou sanguíneo.

3. Os linfomas cutâneos podem atingir desde uma área limitada da pele a praticamente toda a superfície corporal.

Verdade.

Os linfomas cutâneos primários apresentam uma grande variabilidade clínica. Podem atingir grande parte da superfície corporal ou ocorrer apenas em áreas corporais mais localizadas.

4. De entre os tipos mais frequentes, os linfomas cutâneos de células T podem ser confundidos com outras doenças de pele.

Verdade.

Dada a grande versatilidade clínica dos linfomas cutâneos de células T, frequentemente são confundidos com muitas outras dermatoses, incluindo eczemas, psoríase, parapsoríase e até com outras neoplasias cutâneas. É muito importante que estes doentes sejam observados por médicos dermatologistas, que, estando sensibilizados para estas situações, procedem à avaliação inicial adequada.

5. Apesar de surgirem em idades mais avançadas, os linfomas cutâneos podem afetar crianças.

Verdade.

Embora seja um diagnóstico muito raro na infância, os linfomas cutâneos podem ocorrer nesta faixa etária. O tipo de linfoma mais frequente nestas idades é a micose fungóide, na sua variante hipopigmentada.

6. Os linfomas cutâneos, na sua generalidade, são difíceis de diagnosticar.

Verdade.

Os linfomas cutâneos são patologias raras e complexas, sendo, por vezes, muito difícil estabelecer com brevidade um diagnóstico preciso, exigindo a interação organizada entre várias áreas clínicas e laboratoriais.

7. Os linfomas cutâneos têm um impacto profundo na qualidade de vida, na saúde e no bem-estar psicológico dos doentes.

Verdade.

A maioria dos linfomas cutâneos primários têm um comportamento muito indolente ao longo dos anos, não afetando a sobrevivência global do doente. Outros, por sua vez, têm uma evolução clínica mais agressiva, com impacto significativo na expectativa de vida.

Além disso, podem afetar profundamente a qualidade de vida e o bem-estar psicológico dos pacientes, na medida em que a pele é inerentemente o órgão de “apresentação” aos outros e as lesões cutâneas, muitas vezes, ocorrem em áreas visíveis.

8. Os linfomas cutâneos têm cura.

Mito.

Até à data não existe cura para linfomas cutâneos primários, embora estejam disponíveis algumas terapêuticas capazes de controlar a doença, de modo a proporcionar uma qualidade de vida satisfatória.

9. A abordagem terapêutica deve ser personalizada.

Verdade.

Os tratamentos englobam essencialmente as terapêuticas dirigidas à pele e as terapêuticas sistémicas. A escolha do tratamento deve ser individualizada tendo em conta o tipo de linfoma, o estadio da doença, a idade do doente e as suas comorbilidades.

Autoria

Iolanda C. Fernandes1,3,4, Rita Peixeiro2,3, Renata Cabral2,3,4

1Serviço de Dermatologia

2Serviço de Hematologia

3Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos e Mastocitoses

3Centro Hospitalar Universitário de Santo António

4Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Bayer organiza evento sob o tema ‘More than a flash: Let’s Talk Menopause’
A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, durante a qual o equilíbrio hormonal do corpo muda e os ovários ajustam a...

O declínio na produção hormonal, que provoca a menopausa, pode levar a vários sintomas que, em algumas mulheres, podem ter efeitos indesejados na sua qualidade de vida: estima-se que 1/3 das mulheres apresentem sintomas moderados associados à menopausa. Entre os mais comuns destacam-se: ondas de calor e suor excessivo (especialmente no período noturno); insónia; perda de energia e líbido e mudanças de humor ou irritabilidade;

A produção reduzida de estrogénio também pode levar à secura vaginal, uma bexiga fraca ou dor durante a relação sexual.

Para lidar melhor com esta situação as mulheres afetadas pela menopausa devem controlar o seu peso, fazer exercício físico com regularidade, parar de fumar e evitar o consumo excessivo de álcool. Contudo, manter hábitos de vida saudável não é suficiente e por isso uma abordagem terapêutica holística que pode envolver medicação personalizada, através de hormonas que atendam às necessidades individuais de cada mulher, deve ser uma opção discutida com o profissional de saúde.

É importante que as mulheres discutam com o seu médico todas as opções de tratamento disponíveis para lidarem melhor com esta realidade.

Para abordar estas questões participe no evento ‘More than a flash: Let’s Talk Menopause’, no próximo dia 18 de outubro, às 15h30 no Linkedin.

O evento, que reúne médicos especialistas nesta área, tem como principais temas:

  • Perspetivas reais da transição desta importante fase da vida das mulheres;
  • O impacto que a menopausa pode ter em todos os aspetos da vida;
  • A importância de ter uma visão holística na gestão da menopausa;
  • A necessidade de quebrar o tabu/estigma em torno da menopausa.

Mais informação aqui.

Cuidados a ter
Apesar de a fertilidade ser um processo complexo que depende de muitas variáveis, a alimentação é um

Se está a tentar engravidar, opte por alimentos naturais e faça uma dieta variada. “Seguir os princípios da dieta mediterrânica, que se caracteriza pelo consumo de comida fresca e natural, como frutas, legumes e verduras, cereais, grãos, marisco e gorduras saudáveis, é uma excelente opção para melhorar a saúde reprodutiva e a saúde em geral”, afirma a médica da Clínica IVI Lisboa. E acrescenta que há estudos1 que sugerem que a dieta mediterrânica melhora a fertilidade, uma vez que tem impacto nos óvulos e no esperma.

A especialista aconselha a preparação de lanches e refeições ligeiras saudáveis sempre que houver a necessidade de comer fora de casa. “Se estiver bom tempo, as pessoas devem sair para passear, praticar atividades ao ar livre, nem que sejam apenas caminhadas. Em relação à alimentação, devem ser evitados os alimentos processados e os muito calóricos, com muito açúcar, sal e gorduras saturadas (fritos, refrigerantes, salgadinhos ou bolos), porque podem desregular os níveis de insulina e do estrogénio, impactando a ovulação”, explica.

De acordo com a médica, “uma alimentação variada, rica em produtos naturais evitará o excesso de peso corporal, grande inimigo da fertilidade, tanto nas mulheres, como nos homens”. Revela ainda que “a obesidade também leva a um aumento das taxas de aborto e duplica o risco de morbilidade fetal. No caso dos homens, a acumulação de gordura abdominal faz aumentar a temperatura dos testículos, o que prejudica a qualidade do sémen”.

A aposta para uma boa saúde reprodutiva deve estar focada no consumo de peixes gordos (atum, salmão), nozes, frutas, vegetais, marisco, cereais integrais e carnes de aves. A ingestão de carnes vermelhas deve ser moderada.

Em todo o caso, se está a tentar engravidar é sempre recomendável procurar um médico especialista em fertilidade, para que seja avaliada a saúde geral e reprodutiva, assim como para receber orientações específicas que ajudem na conceção. No caso da alimentação, Catarina Godinho deixa-lhe algumas pistas de quais as vitaminais, minerais e alimentos a incluir na dieta:

  • Frutas e vegetais - São excelentes fontes de vitaminas, minerais e antioxidantes essenciais. Alguns vegetais, como o espinafre, brócolos ou couve têm ácido fólico, que ajudam a prevenir malformações no feto. As Vitaminas B, C, D e E estão relacionadas com o controlo hormonal, proteção do esperma, desenvolvimento ósseo fetal, entre outros.
  • Grãos e sementes - São ricos em fibras e nutrientes. Ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue e fornecem energia. Inclua alimentos como aveia, arroz integral, quinoa e pão integral na sua dieta. Nozes, amêndoas, castanhas e sementes como as de girassol e linhaça são ricas em ácidos, vitamina E, zinco e selénio.
  • Proteínas - Desempenham um papel fundamental na saúde reprodutiva. São importantes na produção de espermatozoides saudáveis e na regulação hormonal feminina. As proteínas ajudam ao desenvolvimento adequado dos óvulos e do embrião. Prefira as fontes magras: peixe, frango, peru, ovos, feijões, lentilhas, etc.
  • Gorduras saudáveis - Peixes gordos como o salmão e a sardinha são ricos em ómega-3, que contribui para a saúde hormonal e para a qualidade dos óvulos e do esperma. O mesmo acontece com as gorduras monoinsaturadas, como as encontradas no azeite.
  • Laticínios - São fontes importantes de proteína e de cálcio. Pode encontrá-las no leite, iogurtes e nos queijos. O cálcio contribui para a saúde óssea e pode ajudar a regular os ciclos menstruais. O iogurte, por exemplo, além de proteínas e cálcio, contém probióticos, que promovem a saúde intestinal, o que impacta positivamente a fertilidade.

 

Referências:

  1. Alesi, S.; Villani, A.; Mantzioris, E.; Takele, W.W.; Cowan, S.; Moran, L.J.; Mousa, A. Anti-Inflammatory Diets in Fertility: An Evidence Review. Nutrients 2022, 14, 3914. https://doi.org/10.3390/nu14193914; Sun, H., Lin, Y., Lin, D. et al. Mediterranean diet improves embryo yield in IVF: a prospective cohort study. Reprod Biol Endocrinol 17, 73 (2019). https://doi.org/10.1186/s12958-019-0520-9
Fonte: 
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Nota: 
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Conferência organizada pela Angelini
No dia 3 de novembro, às 10h, realiza-se a Conferência e cerimónia de entrega de prémios no âmbito da 14.ª edição do Angelini...

O evento contará com duas mesas redondas, formadas por um reputado painel de especialistas, que vão refletir e debater o atual panorama da epilepsia em Portugal. Dr.José Pimentel, neurologista e professor de neurologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, Drª. Sofia Quintas, neuropediatra, são alguns dos intervenientes da primeira mesa de reflexão, que vai também contar com o testemunho de uma cuidadora e de uma pessoa que vive com epilepsia. Na segunda mesa, participarão os jurados do AUA!, Prof. Carla Bentes, Presidente da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE), Prof. Isabel Luzeiro, Presidente do Conselho Superior da Ordem dos Médicos; Dr. Luís Lourenço, Presidente da Direção da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos; e Dr. Miguel Telo Arriaga, Chefe da Divisão de Literacia em Saúde e Bem-Estar da Direção Geral da Saúde. 

Nesta edição do AUA!, que conta o patrocínio científico da LPCE e que vai distinguir os dois melhores projetos com um prémio pecuniário no valor de 10 000 e 5 000 mil euros, respetivamente, concorreram 43 projetos, envolvendo no total 140 estudantes, 31 docentes, 24 especialistas e 22 universidades de todo o país. Já foram apurados os 15 semifinalistas – selecionados pelos jurados com base na inovação, criatividade, metodologia utilizada e a aplicação prática da ideia. Neste momento, está a decorrer a votação para o prémio atribuído pelo público na cerimónia de dia 3 de novembro. A votação decorre aqui.

Dinamizado em Portugal há mais de uma década, o Angelini University Award (AUA!) é uma iniciativa dirigida a jovens universitários na área da saúde em Portugal. O objetivo do concurso é fomentar projetos com aplicabilidade prática na sociedade, que permitam gerar inovação e promover o empreendedorismo jovem. No total das 13 edições, concorreram 720 equipas, 2 946 participantes e 510 projetos.  

Mais informações sobre o AUA e inscrições no evento: https://aua.pt

“Viver com Cancro da Mama”
"Viver com cancro da mama" é o mote da nova campanha promovida pela Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS), lançada...

Trata-se de uma campanha de sensibilização focada não só no apoio e acompanhamento das mulheres durante toda a sua jornada, mas, sobretudo, na disponibilização de ferramentas que permitam uma melhor e mais correta interpretação de dados, conceitos e termos técnicos associados ao diagnóstico e à prevenção.

Conta assim com o podcast “Viver com Cancro da Mama”, composto por quatro episódios, cada um com um tema e especialista distintos, sob a condução da locutora de rádio Joana Cruz, embaixadora da iniciativa desde 2021. “Literacia em Saúde”, “Cancro da mama hereditário”, “Comunicação dos dados científicos e qualidade de vida” e “Prevenção” serão os tópicos em destaque, abordados por vários especialistas médicos, entre eles, Gabriela Sousa, vice-presidente da SPS e Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS.

Ainda no âmbito da campanha será lançado um guia dedicado às mulheres com cancro da mama que integrará um dicionário de termos como Hibridização in situ por fluorescência (FISH); Imagiologia por ressonância magnética (IRM); Imunohistoquímica (IHQ); Tomografia por emissão de positrões (PET), entre outros, cuja “descodificação” permite às doentes uma melhor interpretação do seu estado clínico e, consequentemente, um melhor e mais esclarecido diálogo com o médico.

“Viver com Cancro da Mama” sucede a campanha de sensibilização da SPS lançada em 2021 “Viver depois do Cancro da Mama”, com o intuito de promover a compreensão e a aceitação da doença, bem como o autoconhecimento que beneficiem o bem-estar físico e mental das pessoas que vivem e convivem com uma doença oncológica, em particular, com cancro da mama. 

“O cancro da mama é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Em Portugal, são detetados cerca de 7.000 casos por ano e cerca de 1.800 mulheres morrem devido a esta patologia. Estes números revelam a necessidade de manter este tema na agenda pública, priorizando todas as formas de consciencialização e capacitação para lidar com a doença. É fundamental levar até aos doentes toda a informação necessária, bem como ferramentas adequadas que permitam enfrentar a doença com mais capacitação e esperança, porque o conhecimento é poder”, afirma Gabriela Sousa, vice-presidente da SPS.

Os vários conteúdos e iniciativas realizadas no âmbito desta ação podem ser consultados em www.vivercomcancrodamama.pt, dirigidos em especial aos doentes, às suas famílias e cuidadores, mas também às associações de doentes, à comunidade médica e ao público em geral.

Esta campanha conta com o apoio da Gilead, Daiichi-Sankyo, AstraZeneca e Novartis.

O lúpus é uma doença autoimune
No âmbito das celebrações do Dia Mundial das Doenças Reumáticas, que se assinalou no passado dia 12 de outubro, a Associação de...

Estima-se que pelo menos cinco milhões de pessoas a nível mundial sofram de LES e estima-se que 30 a 50% destes doentes desenvolverão NL no prazo de cinco anos após o diagnóstico.

O lúpus é por isso uma doença que, se não for corretamente diagnosticada e adequadamente tratada, pode ter efeitos devastadores na vida dos doentes e, em casos mais graves, pode até comprometer a sobrevivência destes. Contudo, atualmente, já existem soluções inovadoras, através de tratamentos biológicos, que permitem aos doentes viver com esta doença e ter um melhor prognóstico do que há uns anos atrás, evitando desta forma a evolução da doença com o passar do tempo.

“É importante que os doentes com LES estejam conscientes de que hoje em dia existem alternativas terapêuticas que permitem, nos casos indicados, evitar efeitos secundários desnecessários, reduzir o risco de lesões de órgãos vitais evitáveis e melhorar os resultados clínicos a longo prazo”, afirma Nikita Khmelinskii, reumatologista do Centro Hospital Lisboa Norte (CHLN).

De acordo com dados de um estudo de grandes dimensões que avaliou a prevalência de doenças reumáticas em Portugal (EpiReuma), existem cerca de 100 casos de LES por cada 100 mil habitantes.

“O LES não é uma doença totalmente esclarecida e é frequentemente conhecida pela ‘doença de mil faces’ devido às diversas manifestações clínicas que pode ter e que em muito dificultam o seu diagnóstico. É por este motivo, que para os doentes já diagnosticados a utilização dos tratamentos inovadores disponíveis são a chave para manter a doença em remissão ou pelo menos evitar o número de agudizações”, explica Maria Catarina Mota da Silva, Presidente da ADL.

Entre os principais sinais e sintomas do LES destacam-se a fadiga, dores musculares, perda de peso, bem como manifestações: cutâneas, articulares, hematológicas, renais, cardiopulmonares e neuropsiquiátricas. Para mais informações consulte http://www.lupus.pt e em caso de dúvida consulte o seu médico.

SPPCV realiza o seu XII Congresso Nacional no Porto
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai realizar o seu XII Congresso Nacional na Fundação Dr....

“Espero que seja um espaço de partilha e amizade, no espírito habitual da nossa sociedade. Partilhamos convosco os temas principais do congresso. Quisemos ser abrangentes e incluímos a doença degenerativa, o trauma, infeção, cirurgia minimamente invasiva, patologia intradural, deformidade do adulto e deformidade da criança; falaremos também de tecnologia e educação”, explicou Pedro Santos Silva, presidente da comissão organizadora.

Além disso, irá existir a colaboração em duas sessões de sociedades científicas com relevo mundial: a EUROSPINE, com o tema "Education in spine surgery"; e a NASS, com o tema "Adult Spine Deformity". Estarão presentes vários convidados internacionais na forma remota e presencial, representando os Estados Unidos, México, Espanha, Holanda, Alemanha, Itália e Suíça.

O presidente acrescentou, ainda, que vai ser incluída uma sessão paralela para os colegas de Medicina Geral e Familiar, “uma tradição que sem dúvida devemos manter”.

Para inscrições consulte: https://norahsevents.eventkey.pt/geral/inseririnscricao.aspx?evento=153&formulario=263

 

 

 

Aposta na modernização tecnológica e na potenciação da prestação de cuidados de saúde personalizados e de proximidade
A joint venture criada pela Atena Equity Partners e 3T Portugal dedicada ao investimento na saúde, em especial na área...

Fundado em 1904, e até aqui gerido pela VINSL, o Hospital da Lapa beneficia de uma área de cerca de 8.000m2 e de 70 camas de internamento e ambulatório. A unidade conta com um bloco cirúrgico com quatro salas, aptas para vários tipos de cirurgia, e uma sala de Pequena Cirurgia, devidamente equipada e assistida por profissionais para apoiar a consulta externa e o ambulatório.

O Hospital da Lapa disponibiliza ainda uma unidade materno-infantil, que é uma maternidade de referência a nível nacional e, em particular, no Grande Porto. Esta unidade é dotada de uma sala de partos, uma sala de cirurgia, sala de recobro para parturientes, incubadoras, fototerapia e berçário, garantindo o conforto, privacidade e segurança para os recém-nascidos e suas famílias.

O Hospital da Lapa dispõe também de um Centro de Consultas aberto todos os dias do ano, com consulta no próprio dia e que conta com uma equipa de médicos de clínica geral e um corpo de enfermagem diferenciados, apoiados por equipas das várias especialidades médico-cirúrgicas. Tem ainda um espaço reservado à área de diagnóstico, que será alvo duma profunda melhoria.

A unidade vai beneficiar da aposta diferenciada na área da saúde da joint venture entre a Atena Equity Partners e a 3T Portugal, que se foca na modernização tecnológica e na potenciação da prestação de cuidados de saúde personalizados e de proximidade que já distingue o Hospital de Lapa.

O Hospital da Lapa representa o terceiro investimento na área hospital da parceria entre a Atena Equity Partners e a 3T Portugal, seguindo-se à aquisição do Hospital Particular de Almada e do Hospital Soread em Torres Vedras. Este novo investimento no Porto conta também com a parceria da HLine, que possui experiência relevante no sector da saúde, tanto no setor privado como no setor público, e amplo conhecimento dos stakeholders e dinâmicas do sistema de saúde da região Norte. O acordo prevê também a participação de um representante da VINLS na direção do hospital.

De referir que este projeto conjunto da Atena Equity Partners e da 3T Portugal é liderado por uma equipa executiva sénior de gestores e empreendedores na área da saúde privada, nomeadamente por Eduardo Moniz (Partner na 3T Portugal e ex-CEO da British Hospital, IMI e CMR Sul), por Luís Campanha (ex-administrador da Affidea) e por Pedro de Albuquerque Mateus (ex-Luz Saúde, ex- CEO dos Hospitais Privados da Lusíadas Saúde e administrador da MALO CLINIC).

Quanto à HLine, a equipa multidisciplinar é composta pelo médico Eurico Castro Alves com vasta experiência clínica (Professor catedrático de medicina, ex-presidente do conselho diretivo do Infarmed, exercendo vários cargos e funções de responsabilidade pública), Luis Filipe Fraga (Presidente do Conselho de Administração da ANL Healthcare, ex-administrador e diretor executivo na hospitalização privada e ex-CEO e cofundador do grupo de diagnóstico médico Lifefocus) e Pedro Miguel Carrilho (Administrador Executivo da ANL Healthcare, ex-administrador e cofundador do grupo de diagnóstico médico Lifefocus, ex-administrador de grupos de saúde privados).

O projeto estratégico para Hospital da Lapa vai beneficiar das competências técnicas, operacionais e financeiras dos parceiros envolvidos, prevendo-se o crescimento nas áreas clínicas centrais da unidade, como a cirurgia e a maternidade. Serão desenvolvidas novas áreas de atividade, aproveitando a capacidade de resposta na prestação de cuidados de saúde e novos investimentos em tecnologias ao serviço da saúde. A área de diagnóstico será totalmente renovada, em parceria com entidade especializada na imagiologia e na gastrenterologia.

O plano estratégico tem também uma forte preocupação com as pessoas, apostando na retenção e captação de talento clínico e não clínico de forma potenciar o crescimento humanizado dos cuidados prestados. A equipa de gestão procurará ainda explorar de sinergias entre as várias unidades, potenciando o serviço ao cliente, economias de escala e de conhecimento, gerando oportunidades para os vários stakeholders.

A 3T Portugal acumula uma importante experiência de investimento na saúde privada, nomeadamente no British Hospital, na rede IMI e em unidades de hemodiálise. Por seu lado, a Atena Equity Partners é uma referência na área de private equity em Portugal, como investimentos de sucesso em sectores como a saúde, a educação e conhecimento, a tecnologia e a indústria, entre outros.

A HLine, através dos seus shareholders, têm uma forte implantação a nível nacional na prestação e disponibilização de serviços clínicos no âmbito do diagnóstico médico, quer no setor privado, quer em parcerias com o setor público.

Durante Congresso Centenário da Associação Portuguesa de Urologia
A Associação Portuguesa de Urologia (APU) no âmbito do seu Congresso Centenário que tem lugar em Coimbra, entre os dias 20 a 22...

O projeto PCaGoal é uma iniciativa dirigida a doentes com cancro da próstata e visa melhorar a sua saúde, bem-estar e aptidão física, quebrando tabus e desmitificando o facto destes doentes não poderem realizar atividades desportivas. De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), a investigação estabelece um papel clinicamente relevante do exercício físico ao longo da jornada do cancro e mostra que os doentes que se exercitam com frequência, experienciam uma diminuição de sintomas como depressão e ansiedade. Contudo, de acordo com os profissionais de saúde continua a ser um desafio incentivar os doentes com cancro da próstata a serem fisicamente mais ativos.

É neste contexto que o PCaGoal utiliza o futebol de recreação para assegurar uma maior adesão à atividade física a longo prazo e contribuir para a redução do impacto do cancro da próstata, através de exercícios adaptados a estes doentes com um acompanhamento e orientação de um treinador com formação específica no programa, assim como o acompanhamento e monitorização por profissionais das Ciências da Saúde e do Desporto.

Este jogo, com a duração de aproximadamente uma hora e meia, contará com a participação de cerca de 30 participantes, entre os quais estão os doentes que têm sido pioneiros desde o arranque deste projeto, mas também profissionais de saúde, que acompanhem estes doentes e sejam associados da APU. O objetivo é criar um momento de convívio entre todos os participantes e de partilha de experiências.

De acordo com os resultados preliminares de um inquérito realizado aos participantes do PCaGoal, a taxa média de participação nos treinos dos participantes do programa PCaGoal foi de 75% e em quatro meses verificou-se uma melhoria da pressão arterial sistólica e diastólica, do equilíbrio, da força muscular e da resistência.

“Estamos muito entusiasmados com os resultados positivos que este projeto tem tido e queremos agora passar à próxima fase de o tentar expandir para outras zonas do país, nomeadamente Lisboa. Queremos dar oportunidade aos doentes com cancro da próstata, para além da zona norte, de poderem praticar exercício físico de recreação, adaptado à sua condição física e com acompanhamento profissional”, afirma Miguel Ramos, Presidente da APU.

O cancro da próstata é a segunda neoplasia mais comum no homem, com cerca de 1,1 milhões de casos estimados em 2012 em todo o mundo. Estimativas mostram que aproximadamente 15% a 30% dos doentes apresentam doença metastática hormonossensível.

Para mais informações, consulte: https://apurologia.pt/projeto-pca-goal/.

 

 

 

Alimentação saudável
Nos últimos anos, a relação entre a alimentação e a saúde mental tem sido objeto de estudo e especul

Porém, temos todos diferentes hábitos alimentares e é normal que a forma como comemos seja afetada quando nos sentimos sob pressão, em sofrimento ou em stresse. Podemos perder o apetite, comer demasiado ou ter vontade de comer um alimento em particular.

A tradicional divisão entre a saúde física e mental começa a ser menos óbvia à medida que entendemos melhor como os nossos corpos e cérebros funcionam em conjunto - assim como problemas de saúde mental podem provocar mau estar físico, o contrário também se verifica.

Na prática, quer isto dizer que quando negligenciamos a nossa nutrição, estamos a prejudicar não só o corpo, mas também a mente, já que os nutrientes adquiridos pelos alimentos certos desempenham um papel crucial em manter o nosso cérebro saudável. Mas como saber, então, se estamos a comer de uma forma saudável?

Hoje, apesar da multiplicação de tendências alimentares e de um grande acesso a informação sobre as mesmas, estas não deixam de dividir opiniões. O recomendado é que, antes de se adotar qualquer tendência, seja realizada uma profunda pesquisa sobre os seus benefícios e desafios e entender se se adapta à rotina e necessidades de cada um, pois cada pessoa tem as suas especificidades. E claro, reconhecer se é equilibrada e compatível com qualquer patologia identificada previamente.

Importa ainda realçar que a pesquisa deve ter por base fontes de informação legitimas e pode e deve ser complementada com o apoio de profissionais de saúde como nutricionistas ou médico de família. Atualmente encontra-se muita informação e muitas vezes contraditória, pelo que aconselho a verificar sempre a fonte dos artigos lidos. Existem diversas plataformas e sites apoiados por entidades credíveis que devem ser priorizados, como é o exemplo o projeto "Por falar em comida", que conta com a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde e a Médis.

Deve-se sempre procurar ter uma alimentação saudável, com foco em dietas variadas e equilibradas, como é exemplo a dieta mediterrânica, rica em vitaminas, minerais e ácidos gordos essenciais, que diminui não só o risco de desenvolver doenças crónicas como também depressão.

Os alimentos industrializados e processados devem ser evitados, contudo, tendem a ser cada vez mais uma escolha para muitos, que consequentemente se reflete, sobretudo, nas crianças - segundo o estudo COSI (Childhood Obesity Surveillance Initiative) da Organização Mundial da Saúde/Europa, apresentado em junho deste ano, 31,9% das crianças portuguesas apresentam excesso de peso e 13,5% são obesos.

Não nos podemos esquecer que somos modelos para os mais jovens – adultos individuais, Organizações, empresas -, sendo, por isso, igualmente importante, assegurar hábitos saudáveis durante toda a gravidez e nos primeiros anos de vida dos mais pequenos, promovendo a importância da variedade nutricional. As crianças têm maior probabilidade de escolher alimentos nutritivos se os adultos ao seu redor também o fizerem, pelo que priorizar opções mais naturais e caseiras sempre que possível é um passo na direção certa. Quanto mais cedo se habituarem a fazer escolhas mais corretas, mais fácil se torna que as sigam ao longo da vida.

Ajustar a alimentação às nossas condições físicas é também uma recomendação, atenuando possíveis consequências. Por exemplo, se estamos com algum tipo de inflamação no corpo, alimentos como leguminosas, peixe gordo, frutos oleaginosos sem sal devem ser priorizados. Ou se necessitarmos de reforçar a saúde do nosso coração devemos ainda mais privilegiar a dieta mediterrânica.

Não existe uma abordagem única que funcione para todos, mas há opções que devem ser tidas em conta para uma alimentação mais equilibrada, independentemente do plano alimentar escolhido. Para garantir que nosso corpo e mente estejam em sintonia e no seu melhor estado de funcionamento, devemos abraçar uma abordagem equilibrada e estar informados sobre as consequências das nossas escolhas alimentares. Um baixo nível de literacia em saúde é também considerado um fator de risco para doenças como a obesidade, a diabetes, as doenças cardiovasculares, a saúde mental e o cancro.

Ao adotarmos comportamentos saudáveis, estaremos a investir não só na nossa própria saúde, física e mental, mas também no bem-estar das gerações futuras, sendo mesmo uma responsabilidade que todos deveríamos assumir e apostar na literacia de saúde.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 10 de novembro
O Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEForMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar o...

“Medicina Interna e… Unidades de Saúde Local (USL) e Centros de Responsabilidade Integrada (CRIs)” é o tema deste encontro. “Pensámos este programa de forma a podermos discutir temas atuais e do interesse de todos os internistas”, começa por dizer Susana Neves Marques, coordenadora do NEForMI, acrescentando que irão existir duas mesas-redondas.

“A primeira pretende discutir o impacto das Unidades Locais de Saúde, que serão estendidas a todo o país em 2024, na atividade da Medicina Interna. Na segunda, o Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, irá apresentar o que poderá ser um Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Medicina Interna e quais as suas mais-valias”, explicou.

Além disso, revelou ser muito importante “ouvir diretamente a tutela a falar sobre um assunto, do qual neste momento tem mais conhecimento, de forma que os internistas presentes, muitos deles certamente com responsabilidades de chefia nos seus Serviços, possam perceber como aplicar no terreno”.

Susana Neves Marques salientou, ainda, que o Encontro do NEForMI acontece na véspera e no mesmo local da reunião da SPMI com os Diretores de Serviço e Orientadores de Formação, esperando que estejam presentes também no Encontro. 

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias!

Faça aqui a sua inscrição até dia 01 de novembro - https://www.spmi.pt/2o-encontro-anual-do-neformi/

 

105 mil euros distribuídos pelos 4 projetos
A Universidade da Maia, a Universidade de Évora, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto e o Instituto...

Os projetos vencedores são o WELL.Be: Promoção da Saúde Mental e Bem-Estar no Ensino Superior (Universidade da Maia), o projeto MAIS - UÉ: Mente Ativa e Inteligência Socioemocional no Ensino Superior (Universidade de Évora), o Escola com REDE – Promover a Saúde Mental na ESS-P.Porto (Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico do Porto) e o projeto Nós e os laços - Promoção da saúde mental no ensino superior (Instituto Piaget de Almada).

O Programa FLAD/OPP – Saúde Mental no Ensino Superior resulta de uma parceria entre a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e tem o alto patrocínio da Presidência da República. Tem por objetivo contribuir para uma menor prevalência de problemas de Saúde Mental entre os estudantes universitários.

O júri foi composto por Ana Isabel Lage Ferreira, membro da direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Ângela Maia, docente no Departamento de Psicologia Aplicada na Escola de Psicologia da Universidade do Minho e Ângela Noiva Gonçalves, subdiretora-geral do Ensino Superior.

 

 

“A sustentabilidade ambiental no setor da saúde: o papel dos profissionais e das instituições”
O Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA) e a Embaixada Britânica em Portugal, com o apoio da GSK, organizam a...

A iniciativa junta profissionais de saúde, representantes de associações de doentes, peritos internacionais da Organização Mundial de Saúde e responsáveis governamentais e setoriais de organizações nacionais para, em conjunto, procurar encontrar soluções e um compromisso que responda à ameaça das alterações climáticas, nomeadamente, da poluição atmosférica, para a saúde humana. Estima-se que, em 2019, a poluição atmosférica tenha causado 7 milhões de mortes em todo o mundo e 307 mil na Europa, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

“Esta conferência tem como objetivo promover um diálogo interdisciplinar sobre a importância da sustentabilidade ambiental no setor da saúde e sensibilizar os diferentes stakeholders para os desafios impostos pelas alterações climáticas e as consequências destas na saúde humana. Adicionalmente, queremos destacar o papel fundamental que os profissionais de saúde e as instituições têm na construção de práticas mais ecologicamente responsáveis, incentivando a implementação de estratégias sustentáveis no ciclo de medicamentos e na gestão de resíduos”, defende Luís Campos, Presidente do CPSA.

Segundo Chris Sainty, Embaixador do Reino Unido em Portugal, “é um privilégio poder contar com a participação de inúmeras personalidades nacionais e internacionais ligadas ao setor da saúde e à área ambiental. Este é um tema que não conhece fronteiras, que não é responsabilidade de um país em detrimento de outro. Para darmos respostas efetivas e capazes de proteger os cidadãos, temos todos de assumir responsabilidade e delinear ações concretas”.

A conferência pode ser acompanhada em: https://healthyplanethealthypeople.pgm.pt.

 

 

 

Sintomas e tratamento
O refluxo gastroesofágico consiste na passagem de conteúdo do estômago, habitualmente ácido, para o

Os sintomas ditos “típicos” da DRGE são a azia ou pirose e a regurgitação. A azia é a sensação de ardor na região central do tórax que, por vezes, pode irradiar para o pescoço ou boca. Na maioria das vezes ocorre no período após a refeição e pode agravar com a posição deitada ou quando a pessoa se inclina para a frente. A regurgitação é a perceção, ao nível da boca ou da garganta, da presença de conteúdo gástrico refluído. Poderá também haver sintomas menos “típicos”, como tosse, rouquidão, entre outros, sendo importante que seja avaliado pelo seu médico caso tenha queixas persistentes.

Nos doentes com sintomas típicos, a história clínica pode ser suficiente para estabelecer o diagnóstico, sem necessidade de realizar exames. Nestas situações, o médico pode propor uma prova terapêutica com medicamentos que inibem a secreção de ácido do estômago, com posterior avaliação da evolução dos sintomas.

No entanto, quando não existe resposta a esse tratamento, sempre que há suspeita de uma complicação ou estão presentes outros sintomas, torna-se necessário realizar exames complementares para confirmar ou excluir a hipótese de DRGE e, igualmente importante, para permitir identificar outras causas para os sintomas.

Geralmente, o exame inicial requisitado é uma endoscopia digestiva alta (EDA). Este exame pode ser normal, revelar alterações que fazem o diagnóstico de DRGE ou identificar outros diagnósticos. Outro exame complementar que pode ser solicitado é uma pHmetria. Esta técnica consiste na utilização de um cateter durante 24 horas para avaliar o pH do esófago e também a associação de refluxo com a presença de sintomas ou poderá ser-lhe sugerida a realização de uma manometria esofágica, exame no qual é feita uma avaliação da posição e função do esfíncter esofágico inferior e dos movimentos do esófago.

O tratamento da DRGE baseia-se em alterações de estilo de vida, como medidas dietéticas e posturais, e no uso de medicamentos. As alterações no estilo de vida são extremamente importantes, tais como: reduzir o peso quando existe excesso de peso ou obesidade, fazer refeições pequenas e frequentes, evitar comer ou ingerir grandes quantidades de líquidos nas duas horas antes de se deitar e evitar alimentos que agravem as queixas. Poderá ajudar dormir com a cabeceira da cama elevada e deitar-se para o seu lado esquerdo. É também importante evitar o consumo de álcool e de tabaco.

O tratamento farmacológico baseia-se na utilização de medicamentos com diferentes mecanismos de ação, o que deverá ser avaliado com o seu médico assistente de acordo com o seu caso em particular (frequência e intensidade das queixas, existência de complicações, outras doenças associadas e medicação crónica, entre outros fatores).

Caso a DRGE não seja diagnosticada e tratada atempadamente podem ocorrer complicações decorrentes da inflamação crónica ou dos processos de cicatrização/adaptação da mucosa aos fatores agressores, como por exemplo, uma esofagite, uma estenose do esófago ou uma alteração denominada “esófago de Barrett”, que poderá mesmo evoluir para um tumor.

Apesar da DRGE ser frequente, a maioria das pessoas terá a doença controlada se forem adotados estilos de vida adequados e utilizados medicamentos da forma correta. O acompanhamento com o seu médico assistente é essencial para conseguir este objetivo, sendo também importante para a identificação de algum sinal que possa indicar alguma complicação mais grave.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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