Guia de recomendações a pensar no Natal
Teve a felicidade de receber um pet ou vai oferecer às crianças um novo companheiro de 4 patas neste

O Natal está a chegar, com toda a magia que acompanha a época. E se todos procuramos presentes originais, alguns deles podem trazer também novas rotinas e dinâmicas familiares que exigem uma maior adaptação de todos, como é o caso da adoção de um animal de estimação. Esta é, sem dúvida, uma decisão que traz uma grande felicidade para todas as pessoas, mas que exige também um enorme sentido de responsabilidade e compromisso por parte de quem adota e vai conviver com o pet.

Com a integração de um pet na família, há a necessidade de readaptar rotinas, seja através de novos hábitos que têm de ser introduzidos, como os passeios, cuidados com a higiene, alimentação ajustada, idas periódicas ao veterinário seja, claro, as brincadeiras que são tão essenciais. Uma nova dinâmica que é necessária ajustar e na qual todos os membros da família devem ser incluídos.

Mas estas exigências são superadas pelos benefícios! Adotar um animal de estimação é sempre uma boa escolha que contribui para o correto desenvolvimento dos mais novos, promovendo:

  1. Companheirismo: os animais de estimação são uma excelente forma de combater o sentimento de solidão e as tendências de maior isolamento, aumentando a sensação de confiança;
  2. Desenvolvimento emocional: ter um animal de companhia ajuda as crianças a desenvolverem habilidades importantes, como a empatia, a compaixão e a responsabilidade;
  3. A prática do exercício físico: ter um cão, por exemplo, pode ser benéfico para potenciar a prática de atividade física dos mais novos, evitando o sedentarismo;
  4. Combate da ansiedade: a interação com animais pode ser um instrumento na diminuição do stress das crianças e adultos, promovendo uma sensação de conforto e relaxamento;
  5. Desenvolvimento social: os animais de estimação facilitam a interação social das crianças com outras Pessoas.

Percebemos os benefícios. Mas como envolver toda a família, desde crianças aos pais, no cuidado diário de um pet?

  1. Converse em família: antes de qualquer medida e tomada de decisão, é importante ter uma conversa com os membros mais novos da família e explicar que a vinda de um animal de companhia é uma enorme alegria, mas igualmente uma enorme responsabilidade. É essencial preparar as crianças para o que este novo membro exigirá, também, da sua parte, não somente no Natal e nos primeiros meses, mas para sempre;
  2. Incentive as crianças a participar na alimentação diária: evite que esta seja uma tarefa exclusiva dos adultos. Ensine e ajude os mais novos a fazê-lo, envolvendo-os na escolha da ração e nos cuidados que há a ter na alimentação do pet. Incite-os, por exemplo a colocar a comida na gamela do animal, no sítio apropriado, com a dose certa, assim como a água, os snacks, entre outros.
  3. Envolvimento nos passeios diários: no caso dos cães é essencial garantir passeios regulares, e que pelo menos um destes seja mais longo, para evitar o stress e garantir a mobilidade e energia. Estes podem ser também momentos de relaxamento para toda a família, assim, aproveite e leve as crianças, envolvendo-as na tarefa.
  4. Fomente momentos de brincadeira com segurança: promova diariamente brincadeiras com o seu animal de companhia, incorporando desde cedo os mais novos. Deve ter em atenção, nestas ocasiões, o comportamento do pet e a forma como este brinca com as crianças e expressa a sua alegria. É importante numa fase inicial vigiar e educar, para que adote um comportamento ajustado e, simultaneamente, explicar às crianças que esse comportamento e atividades são comuns, sobretudo em pets mais novos. Defina os limites a ter quer seja do animal para os humanos e dos humanos para o animal de estimação.
  5. Inspire sempre as crianças a respeitar o pet: sensibilize os mais pequenos para o tipo de brincadeiras, afetos ou atividades que têm para com os seus animais de companhia. Ensine-os a perceber e interpretar o seu comportamento de forma a compreenderem quais os limites dos seus pets: o que os cansa, o que os magoa, etc.
  6. Envolva as crianças nas idas ao veterinário e cuidados de saúde e bem-estar: da mesma forma que todos os membros da família devem visitar o médico regularmente, também os pets o devem fazer para se manterem saudáveis. Ao integrar as crianças nestas atividades ajuda-as a desenvolver um maior sentido de compromisso e responsabilidade para com os seus animais e perceber à medida que o tempo passa o que os afeta a nível de saúde. Além das idas ao veterinário, envolva-as ainda nos cuidados de bem-estar como as escovagens, tosquias, banhos, entre outros.

Adotar um pet nesta quadra é uma decisão séria e a longo prazo. Caso não haja condições para o fazer, existem outras formas de contribuir para que os milhares de animais institucionalizados sejam mais felizes - seja através de doações, voluntariado ou o apadrinhamento de animais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Até dia 24 de dezembro
A Fundação Infantil Ronald McDonald promove neste Natal uma iniciativa especial de carácter solidário de recolha de presentes...

Até 24 de dezembro, os voluntários da Fundação Infantil Ronald McDonald, conhecidos como “Heróis de Coração”, e acompanhados por um Pai Natal e duas duendes, vão distribuir mais de 600 presentes que foram generosamente doados pelas comunidades locais e que vão poder proporcionar um momento de alegria, conforto e tranquilidade a todas as crianças e jovens que vão passar o Natal no hospital.

As entregas e visitas aos hospitais começaram hoje, na região de Lisboa, ao Hospital de Santa Maria e vão continuar nos dias 22 de dezembro ao Hospital Dona Estefânia e na noite da consoada, a 24 de dezembro, no Hospital de São João, no Porto, e no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, em data a definir. Os presentes variam desde jogos didáticos, puzzles, brinquedos, proporcionando uma variedade de opções para atender aos respetivos interesses e idades de todos os envolvidos.

O apoio de todas as instituições de ensino que se envolveram nesta ação - Colégio Marista de Carcavelos, Colégio Sagrado Coração de Maria, Colégio Nossa Senhora da Paz, Colégio Novo da Maia, Colégio de Ermesinde-Escola Católica, Colégio Mãe Galinha, Agrupamento de Escolas Garcia da Orta e o Externato Champagnat – visa levar alegria e contribuir para um momento diferente às crianças e jovens que neste Natal estão internados num destes hospitais.

A Fundação Infantil Ronald McDonald, que tem como missão cuidar e apoiar famílias com crianças em tratamento hospitalar, expressa a sua gratidão a todos os envolvidos nesta iniciativa e com a certeza de que assim podem tornar o Natal destas crianças um pouco mais sorridente.  

“Neste Natal um pouco de cada criança chegará a uma criança doente. Conseguimos reunir mais de 600 presentes que irão certamente tornar neste Natal a experiência hospitalar destas crianças e jovens internados mais tranquila e feliz. Este é mais um passo no nosso caminho da promoção de iniciativas que contribuam para o bem-estar das crianças em tratamento hospitalar e das suas famílias”, destaca Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald.

SERaro assinala segundo aniversário na luta pelas pessoas com doenças excecionalmente raras
A Associação de Síndromes Excecionalmente Raras e Pessoas sem Diagnóstico (SERaro), assinalou, no passado dia 9 de dezembro,...

Atualmente, a SERaro conta com aproximadamente 50 associados, consolidando-se como um ponto de apoio crucial para quem enfrenta as complexidades das doenças excecionalmente raras em Portugal. “Os principais objetivos da associação incluem melhorar as condições de vida destas pessoas, fornecer informações relevantes sobre as patologias, promover o contacto entre portadores da mesma síndrome para que possam partilhar experiências e também contactos de suporte médico às suas patologias, bem como manter os associados atualizados sobre os avanços na investigação nacional e internacional”, descreve Ana Rute Sabino.

Segundo a presidente da SERaro, existem algumas lacunas e necessidades cruciais que persistem no acesso ao diagnóstico e tratamento diferenciado para portadores de doenças muito raras. “A falta de informação e a dificuldade no acesso a estudos genéticos emergem como desafios significativos. Depois temos a questão da multidisciplinaridade, uma doença rara requer, tipicamente, a avaliação por parte de várias especialidades, o que é extremamente difícil de obter face à ausência de um sistema de dados integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que possibilite o acesso, nos diferentes locais onde a pessoa é acompanhada, ao historial clínico”, elucidou.

Embora tenha existido algum progresso no que respeita ao acesso a medicamentos órfãos, em casos particulares, ainda não o sentimos. Seria extraordinário existir uma colaboração mais substancial entre a Associações de Pacientes em Portugal e identidades como a Orphanet Portugal ou o Infarmed. A SERaro tem disponibilidade total para estabelecer esta parceria de forma a superar barreiras e melhorar efetivamente o acesso a tratamentos essenciais para aqueles afetados por doenças raras”. 

No que toca aos apoios, para lá dos cuidados clínicos e hospitalares, a presidente da SERaro considera “crucial o desenvolvimento terapêutico e emocional. O impacto das doenças raras é profundo e duradouro e afeta doentes, familiares e cuidadores. Se estes viverem fora dos grandes centros urbanos o problema tende a agravar-se. A SERaro foca-se diariamente na criação de uma rede de contatos que facilite a troca de informações práticas entre aqueles que lidam diariamente com doenças excecionalmente raras e na conexão dos associados com apoio emocional essencial para enfrentar os desafios únicos deste caminho complexo”.

Para assinalar este segundo aniversário, a SERaro partilhou um vídeo nas redes sociais que contou com a colaboração de doentes, familiares e cuidadores e planeia, para os próximos dias, a publicação de vários outros conteúdos com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as doenças raras. Para além disto, em janeiro, “temos agendado um almoço convívio com os associados e parceiros como forma de fortalecer a rede de apoio e de partilhar experiências”, conta Ana Rute Sabino.

A mensagem da SERaro para as famílias que enfrentam um diagnóstico raro é clara: "Não estão sozinhos. Sabemos que o caminho é difícil, mas não precisam de enfrentá-lo sozinhos. Continuamos empenhados em ser a voz, apoio e esperança para aqueles que enfrentam desafios únicos nas doenças raras, reafirmando o compromisso de construir uma comunidade mais forte e informada. Juntos Somos Menos Raros”, remata.

 
Entre diferentes associações jovens de profissionais de saúde
Na primeira edição do Fórum APJF, que reuniu uma centena de profissionais de saúde e personalidades do setor, sob o tema &quot...

Na assinatura desta carta estiveram presentes a AJOMED - Associação dos Jovens Médicos de Portugal, a Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos, o Conselho de Jovens Médicos Dentistas da Ordem dos Médicos Dentistas, o Gabinete Jovem da Ordem dos Médicos Veterinários e a Comissão de Jovens Nutricionistas da Ordem dos Nutricionistas.

A primeira edição deste Fórum, que contou com o apoio da Comissão de Saúde, teve como objetivos a criação da Plataforma de Jovens Profissionais de Saúde, a discussão de boas práticas de saúde centrada no cidadão, no âmbito nacional e internacional, e ainda o debate sobre o estado da colaboração entre profissionais de saúde, bem como dos recursos humanos no sistema de saúde, nos diferentes âmbitos do mesmo.

O Prof. Miguel Telo de Arriaga, da Direção Geral de Saúde, falou sobre “A nova geração de profissionais de saúde” e reforçou que a mesma está a revolucionar o setor com conhecimento multidisciplinar e diversidade cultural, trazendo novas perspetivas e soluções inovadoras para os desafios enfrentados na área da saúde. Sublinhou ainda a importância da integração de tecnologias avançadas para melhorar o diagnóstico, tratamento e cuidados com os doentes, e a importância da intercolaboração entre profissionais de saúde.

No painel da “Saúde centrada no cidadão”, debateu-se a intercolaboração entre profissionais de Saúde, um tema que contou com os contributos de Ana Sampaio, representante da Plataforma Saúde em Diálogo, Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias, Sara Cerdas, eurodeputada pelo Grupo Parlamentar Progressive Alliance of Socialists and Democrats, e com a moderação de Miguel Rodrigues, deputado pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

O último painel, “Garantir o acesso à saúde - o desafio dos recursos humanos”, debateu o  estado dos recursos humanos, no setor da saúde em Portugal, e contou com participação de Inês Fronteira, professora da Escola Nacional de Saúde Pública, Catarina Paulino, membro da Direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, que deu a perspetiva do setor público, sublinhando os principais desafios que atualmente persistem nos hospitais, e Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, que partilhou a visão do setor privado. O painel foi moderado por Pedro Melo Lopes, deputado do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata.

Para Sara Marques, presidente da APJF, “este Fórum foi o evento bandeira que reuniu profissionais de saúde de diferentes áreas e os mais relevantes stakeholders da saúde e decisores políticos. Os principais objetivos foram discutir e promover, de forma conjunta, boas práticas de saúde centradas no cidadão e como pode a intercolaboração entre profissionais de saúde contribuir para esse objetivo. Pretendeu-se também debater a temática do acesso à saúde e como se pode ultrapassar o desafio dos recursos humanos. O evento culminou com a criação da Plataforma de Jovens Profissionais de Saúde que assumiu o compromisso de liderar um movimento pioneiro e exemplar de colaboração na área da saúde, através da assinatura de uma carta missão entre as diferentes associações de jovens profissionais de saúde, manifestando a vontade em fazer parte da solução!”

Certificação destaca o rigor e a dedicação das equipas
O Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) obteve, no passado dia 19 de dezembro, a...

O CHUC, na procura da excelência, fomenta o desenvolvimento de projetos de melhoria contínua da qualidade, existindo já vários serviços e centros de referência certificados. Alinhados numa estratégia definida para a implementação de sistemas de gestão da qualidade, o CHUC vê agora o seu primeiro departamento certificado.

A certificação de nível "Bom" destaca o rigor e a dedicação das equipas em seguir as diretrizes estabelecidas, com o objetivo primordial de oferecer cuidados de excelência, reforçando a sua posição como referência na prestação de cuidados de saúde pediátrica em Portugal.

Esta distinção reconhece a dedicação e envolvimento de todos na melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados a crianças e jovens e representa um marco significativo no compromisso e responsabilidade dos profissionais do Hospital Pediátrico em proporcionar cuidados de saúde num ambiente seguro para crianças e jovens, familiares e profissionais de saúde.

 
Infeção viral
Provocada pelo vírus Influenza, embora seja uma doença comum, a gripe é muito contagiosa e pode traz

Transmite-se por via respiratória através de gotículas contaminadas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra não muito longe de uma pessoa suscetível, estimando-se que possa ser transmitida entre um dia antes do aparecimento dos sintomas, até cinco a sete dias após ficarmos doentes.

De um modo geral, a gripe começa de forma abrupta, com febre, cefaleias, mialgias e mal-estar, após um período de incubação que vai de um a quatro dias. Estes sintomas são acompanhados de tosse não produtiva, dor de garganta e corrimento nasal.

O curso e as manifestações clínicas dependem do tipo e do grau de agressividade do vírus, assim como do grupo etário do doente, do seu estado imunitário e da existência de outras patologias. Durante a infância apresenta algumas especificidades, sobretudo no que diz respeito às complicações associadas.

Tal como explica, José Gonçalo Marques, pediatra e Membro da Sociedade de Infeciologia Pediátrica da SPP, “a infeção por vírus Influenza A e B na criança tem uma repercussão diferente da verificada no adulto, existindo menos infeções assintomáticas, um espectro mais alargado de manifestações clínicas e uma evolução mais prolongada”. “Esta diversidade deve-se ao facto de se tratar habitualmente de primo-infeção e, no recém-nascido e pequeno lactante, às suas características específicas, imunológicas e fisiológicas”, explica.

Segundo o especialista, a criança é o transmissor da gripe mais eficaz, uma vez que, quando comparada com o adulto, “transmite maior quantidade de vírus e por um maior período de tempo”. É muito frequente, aliás, que seja através dela que o vírus se propaga a toda a família.

“O período de maior contagiosidade situa-se nas primeiras 48-72 horas do início do quadro, quando se atinge o pico da carga viral”, revela o pediatra.

A eliminação nasal do vírus, explica, costuma cessar entre o 5º e o 7º dia de doença, podendo ser mais prolongada caso a criança seja mais pequena ou apresente um sistema imunitário mais fraco. O período de incubação varia entre 1 a 4 dias.

Manifestações clínicas

Como já referido, o quadro clínico da gripe é semelhante ao do adulto. “Há o aparecimento de febre elevada, frequentemente com calafrio, cefaleias, mialgia difusa, tosse não produtiva, mal-estar geral e prostração desproporcionada relativamente às queixas respiratórias”, recorda o médico especialista. Habitualmente, cursa com conjuntivite não purulenta, rinite, faringite e agravamento de tosse.

“A febre e o mal-estar geral costumam melhorar a partir do 3º ao 4º dia, embora muitas vezes, a febre persista entre 7 a 8 dias, mesmo sem aparecimento de complicações. Os sintomas respiratórios têm o seu pico ao 3º ou 4º dia e resolvem mais lentamente que a febre”, explica.

Na criança mais pequena podem ocorrer outros quadros respiratórios: laringite, laringotraqueobronquite, bronquite, bronquiolite ou pneumonia. “Pode também cursar como uma síndrome febril inespecífica autolimitada com poucos sinais respiratórios”, adiante o pediatra.

No recém-nascido e pequeno lactente em quadros mais graves, o vírus pode ser responsável por um quadro de sépsis.

Estima-se ainda que em cerca de metade das crianças, a gripe cursa com dor abdominal, náuseas, vómitos ou diarreia.

Abaixo dos três anos de idade, a primeira manifestação pode ser uma convulsão febril.

As complicações da gripe

“As complicações da gripe podem ser devidas à própria infeção ou a sobreinfeção bacteriana”, revela o pediatra.  

  • Pneumonia – manifesta-se, habitualmente, nas primeiras 48 horas, com agravamento do estado geral, podendo progredir com cianose e insuficiência respiratória. “A pneumonia viral não é frequente na criança sem fatores de risco”, esclarece o especialista.
  • Miosite – Mais frequente entre os 4 e os 8 anos de idade, manifesta-se “no início da convalescença por dor referida aos membros inferiores com predomínio da região gemelar, frequentemente impedindo a marcha”. Com duração de 4 a 5 dias pode agravar quando a criança retoma a atividade.
  • Encefalite ou encefalopatia aguda – tem um espetro variável, podendo surgir um quadro transitório, com ou sem febre, letargia, confusão, “eventualmente associado a delírios e alucinações visuais”. “Mais raramente, pode haver uma rápida evolução com hiperpirexia, hipertensão craniana grave ou quadro de encefalopatia aguda necrotizante, de elevada letalidade”, revela o médico.
  • Síndrome de Reye – é uma complicação rara que surge na fase de convalescença com náuseas e vómitos e que está associada a toma de salicilatos no seu tratamento.
  • Otite média aguda – é uma complicação frequente, podendo complicar ate 25% dos casos em crianças. “A presença de irritabilidade deve alerta para otite na criança pequena que não se sabe queixar de otalgia. O agente etiológico predominante é o pneumococo”, esclarece José Gonçalo Marques.
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Instituição integra projeto europeu
Estima-se que 20% dos alimentos produzidos na União Europeia para consumo humano são atualmente perdidos ou desperdiçados. Em...

“O Centro de Biotecnologia e Química Fina participará ativamente em todas as tarefas do projeto, mas o maior input será no estudo de culturas microbianas para substituir conservantes químicos sintéticos e no desenvolvimento de novas soluções de embalagem, grupo de trabalho que será coordenado por nós,” explica Paula Teixeira, investigadora principal do projeto em Portugal e membro do Centro de Biotecnologia e Química Fina.

Ao longo do projeto, os investigadores vão basear-se em cinco abordagens pelo seu potencial contributo para melhorar a sustentabilidade no processamento alimentar, aumentar o prazo de validade dos alimentos e reduzir o desperdício alimentar com base na monitorização e “orquestração” de microbiomas de alimentos e de ambientes de processamento alimentar. Assim, o projeto procurará desenvolver modelos de análise preditiva que incorporam informações do microbioma para prever o tempo de vida útil; indicadores de tempo-temperatura (TTIs), sensores e rótulos inteligentes para rotulagem dinâmica do prazo de validade;  métodos de deteção rápida de indicadores de degradação microbiana dos alimentos; sistemas de utilização de culturas microbianas para substituir conservantes químicos sintéticos e aumentar o tempo de vida útil e a segurança de alimentos e novas soluções de embalagem que visam prevenir ou reduzir a deterioração de alimentos permitindo o aumento dos prazos de validade. A tarefa ligada ao desenvolvimento de embalagem será coordenada pelo Laboratório de Embalagem do CINATE, e visa a aplicação de materiais com barreira a gases “tailor-made” e embalagens com revestimentos ativos antimicrobianos.

O “Microorc - Orchestrating Food System Microbiomes to Minimize Food Waste” procura contribuir para reduzir a degradação dos alimentos e consequentemente o desperdício alimentar. Para o efeito “serão desenvolvidas no âmbito deste projeto soluções sustentáveis - tecnologias, serviços, ferramentas, políticas e práticas - baseadas na monitorização, utilização e modulação dos microbiomas nos alimentos e ao longo da cadeia de transformação alimentar,” refere.

Financiado pela Comissão Europeia através do Programa HORIZON*, o projeto MICROORC agrupa um consórcio de 18 parceiros de 9 países europeus, incluindo a participação de empresas globais e Pequenas e Médias Empresas (PME) de tecnologia como a Vizelpas - Comércio de Artigos Plásticos Limitada (Portugal), Christian Hansen (Dinamarca) e bioMérieux SA (França); produtores e associações do sector alimentar como a Lusiaves-Indústria e Comércio Agro-alimentar SA (Portugal) e Primor Charcutaria Prima AS (Portugal); Instituições de Investigação em ciências naturais e tecnologia e ciências sociais como é o caso da Nofima SA (Noruega) e a ESB-Universidade Católica Portuguesa (Portugal); e um parceiro com conhecimento especializado em disseminação, inovação e atividades de exploração a CiaoTech S.r.l (Itália). O projeto teve início em novembro de 2023 e termina em outubro de 2027.

Medo de ser visto como um fracasso
O local de trabalho pode ser um sítio propício ao sentimento de inadequação, uma vez que existe algu

Este conceito surge com a incapacidade de avaliar com exatidão as próprias competências, mas, essencialmente, com o medo de ser visto como um fracasso. O caso é mais grave quando esta junção de fatores representa um impedimento ao alcance de objetivos.

Este é um fenómeno que parece variar de acordo com o género das pessoas, em que 75% das mulheres em cargos executivos, com elevado sucesso nas suas áreas, afirmam ter passado por esta experiência ao longo das suas carreiras.

Isto pode ser observado noutros dados, também da Kelly, que revelam que as mulheres, por norma, se candidatam a empregos quando cumprem a totalidade dos requisitos e que os homens, muitas vezes, fazem-no quando cumprem 60% destes. Em resultado, as mulheres candidatam-se a menos 20% de vagas.

Como contornar e como interpretar?

Quando a síndrome do impostor se torna num medo que impede a tentativa, é importante mudar a forma como estes sentimentos de fracasso são interpretados.

O primeiro passo é não ter medo de falhar e até aceitar a falha porque a sensação de ser um “impostor” pode ser uma oportunidade de crescimento. Por exemplo, ao efetuar a candidatura a um emprego, sentir receio é normal – quando isso deixa de acontecer, significa que, se calhar, é altura de procurar novos desafios e explorar outros caminhos para alargar os horizontes (quer seja no mesmo trabalho ou noutro diferente).

O que podem fazer as empresas?

É importante lembrar que lidar com a síndrome do impostor não tem de ser um esforço solitário. Até porque esta síndrome pode ainda resultar de fatores ambientais como preconceitos e, quando é caso disso, é mais difícil para um indivíduo lidar com os sentimentos de ansiedade e medo de uma forma positiva. As empresas devem, por isso, incentivar as pessoas a desafiar-se e a sair da sua zona de conforto, por exemplo, candidatando-se a cargos para os quais podem não ter todas as qualificações necessárias. Devem, também, promover a seleção dos seus candidatos com base no seu potencial e não apenas nas qualificações atuais. Por esta razão, apoiar as próprias pessoas, oferecendo-lhes formação e recursos para encorajar o bem-estar mental é uma combinação crucial.

“As empresas que pretendem ser bem-sucedidas e manter a competitividade devem promover a inclusão e cultivar um espaço de trabalho que reconheça e valorize todos”, afirma Joana Gama, Marketing Director Kelly Portugal.

Por fim, é importante salientar que esta é naturalmente uma situação desconfortável, mas que isso pode ser bom. Além das características negativas, também estão associados ao melhor desempenho, à definição de objetivos e à motivação. Quando em excesso, são emoções pouco saudáveis, no entanto, na quantidade certa, podem representar uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional.

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Tornando-se a 1ª instituição de saúde no mundo a fazê-lo
Após ter firmado uma parceria com a Philips com o objetivo de reduzir a metade as suas emissões de CO2, a Fundação Champalimaud...

Através da Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, será criada na Fundação Champalimaud uma Comunidade de Energia Renovável com uma capacidade de geração de energia a partir da irradiação solar de 861 kWp. Com os 1.580 painéis solares instalados na cobertura do Centro Clínico Champalimaud, sem qualquer impacto visual, será possível alcançar uma produção anual de 1.437 MWh de energia totalmente limpa, o que evitará a emissão anual de mais de 380 toneladas de CO2.

“A Fundação Champalimaud, além da excelência do trabalho desenvolvido na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, pretende deixar a sua marca também na sociedade, contribuindo para a melhoria de qualidade de vida de todos”, diz João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt. “Está a dar passos concretos nesse sentido, sendo que a Greenvolt Comunidades vai permitir-lhe dar um salto no processo de transição energética rumo à neutralidade carbónica”, acrescenta.

Além da energia gerada pelos painéis solares instalados no Centro Clínico, a Fundação irá consumir também energia limpa e mais barata gerada por outras comunidades localizadas num raio de cerca de 4 Km, geridas pela própria Greenvolt Comunidades. Desta forma, num prazo de cinco anos, ainstituição liderada será a primeira a nível mundial a consumir 100% de energia limpa. “A Greenvolt Comunidades irá, além de realizar a instalação, ser responsável pela sua operação e manutenção, bem como pela captação de novos membros produtores que partilhem a energia com a Fundação”, sublinha José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt Comunidades.

“Somos uma instituição que promove a saúde e presta cuidados aos doentes, pelo que se compreende que sejamos particularmente exigentes para que a nossa atividade não tenha consequências contrárias à nossa missão”, diz Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud. “Esta parceria com o Grupo Greenvolt vai ajudar-nos a dar um passo importante para reduzir a zero as nossas emissões, tornando-nos num exemplo de sustentabilidade no setor da saúde”, remata.

Com a Fundação Champalimaud, a Greenvolt Comunidades vem reforçar a sua posição de liderança neste novo modelo de geração e partilha de energia. A operar no mercado desde abril de 2022, a Greenvolt Comunidades, que resulta da decisão estratégica do Grupo Greenvolt de apostar na promoção da Geração Distribuída de energia renovável, tanto para autoconsumo como através do conceito de comunidades de energia, conta com cerca de 100 projetos de norte a sul do País, correspondendo a mais de 50 MWp.

1ª edição
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do SUCH e apoio técnico da consultora Erising,...

De entre as 26 candidaturas recebidas, o projeto "Distribuição de roupa hospitalar: melhoria de processo" do Centro Hospitalar Tondela-Viseu foi o grande vencedor da iniciativa.

O prémio atribuído concretizou-se num Programa de Consultoria Especializada, desenvolvido pela empresa ERISING, que teve início em agosto e termina agora em dezembro.

O prémio foi desenhado para apoiar a resolução dos constrangimentos na distribuição de roupa hospitalar no CHTV, passando pelas fases de identificação do problema, diagnóstico, causas raiz e, por fim, o desenho do estado futuro e implementação.

A abordagem à melhoria do processo de distribuição de roupa hospitalar no CHTV passou por usar lógicas Lean que têm origem na indústria, tais como: o Kanban (requisição), o conceito de Supermercado (armazém de roupa) e o Mizusumachi (distribuidores e a suas rotas e rotinas).

De forma a tornar exequível a implementação destas metodologias em ambiente hospitalar, realizaram-se uma série de atividades:

1. Reorganização dos armários de roupa limpa nos vários serviços do CHTV, definindo-se os níveis mínimo e máximo de reposição, permitindo uma gestão visual intuitiva, ajustando os stocks às necessidades reais do serviço;

2. Adaptação da aplicação informática em uso no CHTV (GHAF), permitindo a criação e gestão de pedidos de roupa online (requisição / nota de encomenda);

3. Adaptação da produção da lavandaria ao sistema de Produção Pull (produz-se de acordo com as necessidades descritas na nota de encomenda);

4. Organização do espaço existente no armazém de roupa, criando uma rouparia com um layout que permite levar o carro ao longo das prateleiras fazendo o picking de acordo com a nota de encomenda dos serviços do CHTV;

5. Adaptação dos postos de trabalho na rouparia, quer no que se refere aos horários, quer à lógica de distribuição, definindo rotas e rotinas conciliando as necessidades dos serviços, a capacidade de utilização dos elevadores internos e a capacidade logística de transporte entre as unidades externas.

Apesar da implementação do projeto estar ainda em fase de maturação, os resultados preliminares evidenciam uma redução de 80% no número de reclamações (pedidos diários de roupa com urgência), redução do tráfego nos elevadores de serviço no período da manhã, aumento das sinergias entre profissionais de saúde e funcionários da Lavandaria, associadas à produção Pull, com mitigação do ambiente de stress e conflito.

Verifica-se também maior eficácia das medidas aplicadas na distribuição de roupa hospitalar do que na distribuição de fardamento.

Há ainda evidência de algumas melhorias necessárias a curto prazo, nomeadamente: dividir a entrega de roupa dos serviços com maior quantidade consumida em 2 momentos distintos; ajustar o layout do armazém à ordem da nota de encomenda; introduzir almofadas impermeáveis que propiciem melhor experiência de conforto e que reduzam a logística de tratamento e distribuição.

Empresa de origem portuguesa celebra o seu 20.º aniversário
A Generis, líder em Portugal no mercado de medicamentos genéricos, comemora 20 anos de atividade e acaba de lançar os...

Os cinco episódios, disponíveis aqui, falam dos medicamentos genéricos a partir de diferentes perspetivas, contando com o contributo de vários entrevistados e a moderação da jornalista Ana Sofia Cardoso. Os episódios vão abordar os seguintes temas:

A diferença entre medicamentos genéricos e de marca para a população | Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF);

Qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos genéricos na perspetiva do prescritor | João Costa, Colégio da Especialidade de Farmacologia Clínica da Ordem dos Médicos;

O impacto dos medicamentos genéricos na economia e na equidade de acesso | Rui Ivo, Presidente do Infarmed;

Os mitos relacionados com os medicamentos genéricos | Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF);

Os medicamentos genéricos: o papel da Generis | Luís Abrantes, Administrador Delegado da Generis.

“Fechamos as nossas comemorações do 20.º aniversário com chave de ouro ao lançar estes videocasts”, afirma Luís Abrantes, administrador-delegado da Generis Grupo Aurobindo. “A história da Generis confunde-se com a própria história dos genéricos em Portugal e muito mudou desde que tudo começou, há 20 anos. Agora, é momento de projetar o futuro. Continuamos, por isso, focados na inovação nos genéricos e estamos a trabalhar igualmente no lançamento de biossimilares.”

A Generis nasceu como empresa familiar portuguesa e faz hoje parte do Grupo Aurobindo. Está presente em mais de 20 países e o mercado português representa cerca de 82% da atividade, que tem uma unidade fabril local, o único hub industrial do grupo fora da Índia, que produz, anualmente, 30 milhões de embalagens, o que equivale a 1,2 mil milhões de unidades (comprimidos, saquetas ou cápsulas).

Atualmente, a empresa fabrica mais de 600 referências diferentes de produto acabado cujo destino principal é o mercado nacional, mas com crescimento assinalável no número de produtos para diversos países. A Generis exporta para mais de 30 países, oriundos de continentes como Europa, Ásia, África e América do Sul.

2024 inicia-se com desafio “Janeiro Sem Álcool”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) volta a consciencializar para a doença hepática alcoólica, uma...

No Ano Novo é comum estabelecerem-se novas resoluções. “Com este desafio queremos apelar aos jovens portugueses para que adotem um estilo de vida mais saudável, durante todo o ano. O consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens, sobretudo relacionado com a vida social e noturna, é muito preocupante. Segundo os dados do relatório do SICAD, podemos verificar que, no ano de 2022, em cada 10 jovens de 18 anos, 9 beberam álcool”, alerta Arsénio Santos, presidente da APEF.

De acordo com o relatório “Comportamentos Aditivos aos 18 anos. Inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional – 2022: Consumos de Substâncias Psicoativas”, realizado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), o consumo de bebidas alcoólicas está a aumentar entre os jovens com 18 anos, em Portugal, sendo a sua prevalência mais expressiva no sexo feminino (86%), do que no sexo masculino (84%).

O elevado consumo de álcool traz graves consequências para a saúde, principalmente para o fígado. “Um dos grandes exemplos dessas consequências é a esteatose hepática, mais conhecida por fígado gordo, a hepatite alcoólica e cirrose hepática; porém, também existem as consequências indiretas como as resultantes dos acidentes de viação, por exemplo. Estas situações, quando não tratadas ou prevenidas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte. É, assim, crucial lembrar que é possível viver sem bebidas alcoólicas, o que não invalida que não se possam divertir, relaxar ou socializar”, explica Arsénio Santos.

E acrescenta: “As pessoas adultas devem refletir sobre os seus comportamentos a nível social e nas consequências que os mesmos trazem para a sua saúde; e devem alertar os mais jovens para os riscos e problemas do consumo de bebidas alcoólicas, de que são exemplo a ocorrência de situações de mal-estar emocional e a adoção de comportamentos irrefletidos e potencialmente perigosos, de que são exemplo as relações sexuais desprotegidas”.

A iniciativa “Janeiro Sem Álcool” ocorre em simultâneo em vários países, desde 2013. Em Portugal é a terceira vez que o desafio é promovido.

Segundo os dados do relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), de 2021, e as últimas estimativas disponíveis do WHO Global Information System on Alcohol and Health (GISAH) para Portugal, verifica-se que, em 2019, o consumo de álcool era mais elevado por parte dos homens, com 19,5 litros de álcool puro per capita por ano, do que das mulheres, que consumiam 5,6 litros.

O relatório do SICAD demonstra também que em 2021 foram registados 39.874 internamentos hospitalares, com diagnóstico principal ou secundário atribuíveis ao consumo de álcool, envolvendo 29.965 indivíduos em Portugal. Os dados referem ainda que, em 2020, morreram 2.544 pessoas por doenças atribuíveis ao álcool, 26% das quais por doenças atribuíveis a doença alcoólica do fígado.

Empresa especializada na suplementação e na saúde e bem-estar
A farmacêutica Labialfarma escolheu a SEIDOR, consultora tecnológica multinacional, para simplificar e digitalizar os seus...

Miguel Ferraz, Diretor Geral da Labialfarma, foi o impulsionador da transformação digital em 2021 e em plena pandemia. Escolheu a SEIDOR como parceiro de implementação para modernizar e informatizar a empresa. Como principais benefícios da mudança, Anaísa Pires, Diretora de Produção da Labialfarma, refere «a ajuda na eliminação de processos burocráticos, uma maior rastreabilidade, um controlo efetivo e imediato sobre os nossos processos. Conseguimos olhar para os dados que o SAP nos dá de forma segura e com confiança.»

Para Mário Amaral, Diretor Geral Adjunto da SEIDOR em Portugal, o desafio da implementação SAP S/4HANA na Labialfarma foi «provar que a solução consegue adequar-se a uma empresa de média dimensão, num setor complexo como o farmacêutico.» A gestão do sistema de armazéns, através da solução SAP S/4HANA, «é processual e tem implicação ao longo de toda a cadeia logística», explica o responsável.

O papel da SEIDOR e das soluções SAP no futuro da Labialfarma «será na digitalização e transformação de dados», assegura Miguel Ferraz. «Acredito que, mais dia menos dia, será a ligação desses dados a ferramentas como a IA ou o Machine Learning que nos ajudará a tomar decisões mais rápidas, obter melhores resultados, tirar tendências e fazer análises muito mais detalhadas.»

A Labialfarma atua no setor farmacêutico, mas «pela sua história, especializou-se na suplementação e na saúde e bem-estar», explica Miguel Ferraz. A empresa foi fundada pelo seu avô, José Ferraz, em 1981, que «acreditava no poder de uma boa alimentação e do work-life balance. Tinha um consultório, ajudava muita gente e começou a sentir a necessidade de ter os seus próprios produtos», relata.

Em 2000, a empresa passou para as mãos do filho do fundador, Amílcar Ferraz, atual Presidente do Grupo. Em 2018, foi Miguel Ferraz quem assumiu a Direção Geral. Fundada em Mortágua, a Labialfarma é o maior empregador do concelho de Santa Comba Dão, e foi o primeiro laboratório farmacêutico em Portugal a aplicar as Boas Práticas de Fabrico (GMPs) à produção de suplementos alimentares.

 
Ex-Bastonária da Ordem dos Nutricionistas
Alexandra Bento é a nova coordenadora do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor...

A ex bastonária é, desde 2021, Professora Convidada da Faculdade de Ciências Médicas da NOVA Medical School, sendo regente das unidades curriculares de Política Nutricional, Comunicação em Saúde e de Marketing Alimentar e Nutricional. Foi também membro do Conselho Nacional de Saúde (2016-2020), do Conselho consultivo da Entidade Reguladora da Saúde (2019-2021) e do Grupo de Acompanhamento para a Salvaguarda e Promoção da Dieta Mediterrânica (2014-2018), tendo sido ainda Presidente da Direção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (1998-2011) e Presidente da Comissão Instaladora da Ordem dos Nutricionistas (2011-2012).

Autora de várias publicações, em revistas nacionais e internacionais, de carater científico e de divulgação, Alexandra Bento é Doutorada em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Mestrada em Inovação Alimentar pela Universidade Católica Portuguesa, Pós-Graduada em Gestão na Saúde pela Católica Porto Business School e Licenciada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

O DAN, um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolve atividades nas áreas da segurança alimentar e nutrição, tendo como visão a obtenção de ganhos em saúde pública através do estudo aprofundado da situação do país nas áreas da alimentação e da nutrição humanas. Compete ao DAN a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população, através de investigação e desenvolvimento, vigilância, referência, prestação de serviços diferenciados, formação, informação e consultoria.

 
O Governo determinou o alargamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), através de um despacho assinado...

Este despacho entra hoje em vigor e autoriza "o Instituto da Segurança Social (ISS) e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) a assumir os compromissos plurianuais, para o triénio 2023-2025, decorrentes de novos contratos-programa e de adendas que constituem alargamentos aos contratos em execução, no âmbito da RNCCI, aumentando as respostas nas Unidades de Convalescença, das Unidades de Média Duração e Reabilitação e das Unidades de Longa Duração e Manutenção". 

De acordo com a informação avançada, vão ser criados mais 561 lugares dentro da rede - 154 em Unidades de Convalescença, 159 em Unidades de Média Duração e Reabilitação e 248 em Unidades de Longa Duração e Manutenção. "Com este alargamento, a capacidade de internamento da RNCCI ultrapassa agora os 10 mil lugares", sublinha a nota do SNS. 

A RNCCI, criada através do Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho, contava, no final de outubro de 2023, com cerca de 16 mil lugares, distribuídos entre 9.662 lugares de internamento e 6.333 lugares em respostas domiciliárias e de ambulatório.

A capacidade para alargar as respostas da rede de cuidados continuados integrados foi reforçada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo Portugal assumido o objetivo de criar 7.000 novos lugares na RNCCI, dos quais 5.500 nas unidades de internamento da rede geral.

 
Perimenopausa pode surgir a partir dos 30 anos
A perimenopausa é uma mudança biológica natural.

"A perimenopausa é o período da vida em que o corpo começa a fazer a transição natural para a menopausa, marcando o fim dos anos reprodutivos", começa por explicar adiantando que  esta pode começar logo a partir dos 30 anos. "À medida que uma pessoa passa pela perimenopausa, a produção de estrogénio, a principal hormona feminina, aumenta e diminui. Estas flutuações podem causar sintomas como períodos irregulares, afrontamentos e secura vaginal", esclarece.

Após 12 meses consecutivos sem menstruação, a pessoa faz oficialmente a transição da perimenopausa para a menopausa. "A menopausa pode ocorrer entre os 40 e os 50 anos de idade, mas a idade média é de 51 anos", diz. 

Afrontamentos e problemas de sono

"Quando ocorrem afrontamentos, a pessoa pode sentir uma sensação súbita de calor ou de afrontamentos, mais frequentemente na parte superior do corpo, à volta do rosto e do pescoço. Isto pode fazer com que o rosto fique vermelho e corado e a pessoa pode começar a suar".  Segundo a especialista, os afrontamentos podem ocorrer também durante o sono. "Estes "suores noturnos" podem prejudicar uma boa noite de sono", refere. 

Alterações de humor

As alterações de humor são comuns e podem incluir irritabilidade, fadiga, tristeza ou ansiedade. "Estas alterações de humor podem ser o resultado da diminuição dos níveis de estrogénio", explica revelando que a depressão também é um efeito secundário comum da menopausa. "É importante que partilhe os seus sentimentos e alterações de humor com um profissional de saúde", recomenda a médica. 

Falta de memória

Durante a perimenopausa, pode começar a notar alguma dificuldade de memória e de concentração. Pode ter dificuldade em lembrar-se de coisas simples, como por exemplo, onde estão guardadas as chaves ou porque entraram numa divisão. "Isto é por vezes conhecido como "confusão ou nevoeiro mental" e é muito comum. Recebo frequentemente preocupações de mulheres que expressam que isto pode ser um sinal precoce de demência, o que normalmente não é o caso. Muitos estudos mostram que a confusão ou o nevoeiro mental associados à menopausa ocorrem temporariamente e que as funções cognitivas regressam. A confusão ou o nevoeiro mental podem ser o resultado de uma falta de sono ou de um descanso adequado. Quando o sono melhora, é frequente vermos também melhorias na memória", esclarece. 

Aumento de peso

É frequente as mulheres descobrirem que estão a comer e a fazer exercício da mesma forma, mas que de repente estão a ganhar peso. Segundo a médica, é muito comum as mulheres notarem um aumento de peso durante a transição da perimenopausa para a menopausa, especialmente na zona abdominal. "As alterações do metabolismo e a perda de músculo provocam frequentemente este fenómeno à medida que envelhecemos. O aumento de peso pode afetar seriamente a sua saúde, pelo que esta é uma altura importante para adotar hábitos de vida saudáveis", recomenda. 

Próximos passos

Como já foi dito, tendo em conta que nem todas as mulheres vão sofrer dos mesmos sintomas, ou com a mesma intensidade, a perimenopausa é a altura ideal para elaborar um plano de controlo em relação às mudanças que estão a acontecer e que vão acontecer. 

"Durante a menopausa, o risco de desenvolver certas doenças e problemas aumenta, incluindo doenças cardíacas, osteoporose e infeções do trato urinário. Há muitas coisas que pode fazer para aliviar os sintomas e proteger a sua saúde", afirma Juliana Kling. 

De acordo com a especialista, este são alguns hábitos que deve incluir na sua rotina: 

  • Praticar exercício físico regular que inclua treino cardiovascular e de resistência. "Isto ajudará a evitar a perda de músculo, a acelerar o metabolismo e a fortalecer os ossos. O treino de resistência pode incluir o levantamento de pesos ou a prática de exercícios que utilizam o peso do próprio corpo", diz. 
  • Manter uma dieta saudável e equilibrada e evitar alimentos processados e excesso de açúcar.
  • Limitar ou eliminar o consumo de álcool.
  • Manter um peso saudável.
  • Deixar de fumar ou de consumir produtos do tabaco.
  • Reduzir o stress e manter-se atento à sua saúde mental.

Embora a terapia hormonal seja uma fonte de preocupação, pode ajudar a melhorar os sintomas da menopausa. "A terapia com estrogénios continua a ser a opção de tratamento mais eficaz para aliviar os afrontamentos. O estrogénio também ajuda a prevenir a perda óssea. Existem também opções não hormonais. É importante discutir os riscos e benefícios de cada tratamento com a sua equipa de saúde e avaliar qual a opção mais adequada para si", sublinha. 

A experiência de cada mulher durante a perimenopausa e a menopausa é diferente. É comum as mulheres sentirem-se inseguras e isoladas com estas mudanças. "Mas saiba que não está sozinha. Procure o apoio da família, dos amigos e de outros grupos que lhe possam oferecer um lugar seguro para partilhar aquilo por que está a passar. Se sentir que não consegue lidar com a situação, é importante procurar ajuda e consultar a sua equipa médica", conclui. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aposta na saúde mental e emocional dos colaboradores
É para reforçar o foco, conhecimento e promoção da saúde mental que a AstraZeneca Portugal acaba de aderir à MindAlliance...

Trata-se de um modelo de aliança entre a liderança de topo, as áreas de recursos humanos e os especialistas e parceiros das áreas da saúde mental e organizacional, que proporciona a partilha de melhores práticas e um leque de ferramentas para desenvolver locais de trabalho onde o foco na saúde mental dos colaboradores é uma prioridade. Ser membro da MindAlliance traduz, por isso, o compromisso da AstraZeneca Portugal com a construção de uma cultura mentalmente saudável.

“Desde sempre que a saúde e o bem-estar dos nossos colaboradores têm sido áreas prioritárias e isso passa também pela sua saúde mental e emocional”, refere Renata Morgado Eckman, HR Lead da AstraZeneca Portugal. “Fazer parte desta aliança é poder contar com parceiros de excelência, com quem podemos aprender e construir estratégias com verdadeiro impacto, num contexto cada vez mais intenso e exigente, de modo a que as nossas lideranças estejam capacitadas e cada um dos nossos colaboradores, nas diferentes fases das suas vidas, se possa sentir seguro e apoiado num contexto de prevenção e alerta de doença mental”.

Opinião
Em pleno século XXI, depois de uma pandemia que trouxe à tona a importância e urgência de falar sobr

Em pleno século XXI e num país europeu como Portugal, onde temos acesso a cada vez mais fontes de informação, cultura e novidades, ainda é complicado aceitar que ter ou experienciar uma doença mental faz parte da condição humana, da nossa diversidade, e que não é uma incapacidade ou um distúrbio.

Em pleno século XXI, e passados quase dois meses do mês da saúde mental, ainda vivemos diariamente presos à vergonha e a uma linguagem estigmatizante, que nos impede de pedir apoio psiquiátrico ou psicológico por medo, mais do que dos outros, de nós próprios.

A campanha, “Um beijo pela saúde mental”, é uma antítese de todos os pressupostos anteriores. Com leveza e humor, mostra que cuidar da saúde mental não tem de ter apenas o foco na doença, mas também na celebração e na aceitação da nossa humanidade. É torcer pela felicidade do outro (e da nossa também), e com a facilidade com que partilhamos algo tão íntimo como um beijo, contribuir também para que mais gente possa ter acesso a um/a psiquiatra, psicólogo/a ou psicoterapeuta.

Nas Consultas sem Paredes, um projeto Manicómio, todos os dias é um dia de normalização. Normalizar o acesso a estes serviços, normalizar palavras e linguagem, desconstruir barreiras e burocracia. Todos os dias falamos com muita gente, individual e entidades públicas e privadas, para em conjunto criarmos esta rede de normalização da doença e saúde mental. A Neuraxpharm foi a primeira a lançar o tijolo neste nosso novo projeto, uma bolsa de consultas (de Psiquiatria, Psicologia ou Psicoterapia) de 3.000€, valor este que irá pagar na totalidade ou comparticipar sessões para quem não tem poder financeiro para custear um processo terapêutico.

E, infelizmente, em Portugal são muitos. Não temos os melhores números financeiros e económicos, nem de saúde mental. Mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica (22,9%), de acordo com o Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental de 2013, colocando Portugal como o segundo país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa, apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte. Segundo dados de 2016 da Associação de Psicologia da Saúde Ocupacional, 17,3% dos trabalhadores portugueses estão em burnout. Este número tem vindo sempre a aumentar: em 2008 eram 9%; em 2013 eram 15%.

Olhando para este números parece que nos esquecemos de viver com e em dignidade. De trabalhá-la. De garantir que eu, o meu vizinho ou um/a perfeito/a desconhecido/a tenha acesso a viver em pleno os seus direitos humanos. A ser feliz. A ter saúde mental e física. Esperemos que com campanhas como estas, e novos projetos de saúde mental, este já não seja um tópico para o século XXII.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Amanhã, dia 20, vai decorrer o Encontro CIBB 2023, promovido pelo consórcio Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia ...

O evento vai decorrer entre as 9 e as 20 horas, no grande auditório da Unidade Central da Faculdade de Medicina da UC, no Polo III. Vai contar com diversas atividades, nomeadamente apresentações dos projetos de investigação inovadores em curso nos três centros de investigação que integram o consórcio.

Segundo coordenador do CIBB e presidente do CNC-UC, Luís Pereira de Almeida, “o CIBB reúne atualmente mais de 600 pessoas, dos quais 350 doutorados. É um dos maiores centros de investigação do nosso País, o maior da UC e gera anualmente mais de 400 artigos no top 25% a nível global”.

Ao longo do dia, vão ser discutidos temas de investigação nas áreas de estudo do CIBB – neurociências, metabolismo e terapias inovadoras – e também comunicação de ciência, inovação e transferência de tecnologia.  Fazem ainda parte do programa atividades de interação e partilha entre os membros do consórcio.

Às 9h30, tem início a sessão “The role of the NMFA receptors in the aged glutamatergic synapse”, que vai ser conduzida pela neurocientista do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, Luísa Lopes.

Segue-se a palestra da coordenadora da área de comunicação, imagem e marketing do Instituto Superior Técnico, Joana Lobo Antunes, às 10h40, intitulada “Science communication: what’s in it for you?”.

Pelas 11h50, o diretor de investigação da Fundação Champalimaud, Henrique Veiga-Fernandes, vai proferir a palestra “Neuroimmune ecosystems”.

À tarde, às 15 horas, vai decorrer a sessão “Shapping blood vessels in health and disease”, que vai ser proferida pelo docente da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa, Cláudio Franco.

 Às 15h40, o entrepreneur-in-residence da Venture Accelerator Lab na Novo Holdings, Rodrigo Santos, vai apresentar a palestra “A futurist mindset for innovative action”.

Relativamente a este encontro, Luís Pereira de Almeida sublinha que “no encontro vamos ter oportunidade de ouvir e discutir um leque variado de comunicações, uma montra do que de melhor se faz na biomedicina e biotecnologia no CIBB, e no nosso país. A reunião anual é uma oportunidade para investigadores do CIBB se reunirem a discutir ciência e para celebrarem os sucessos deste ano que está a terminar, mas também para inspirar novas ideias e colaborações científicas para o próximo ano. A Reunião Anual do CIBB é uma celebração da ciência, colaboração e comunidade científica da UC”.

Mais informações sobre o Encontro CIBB 2023, nomeadamente sobre os oradores e outros detalhes do programa, estão disponíveis em https://cibb.uc.pt/cibbmeeting/.

1, 2 e 3 de fevereiro de 2024, no Porto
As inscrições para o 18.º Congresso Português do AVC já estão abertas. O evento anual da Sociedade Portuguesa do Acidente...

Em Portugal, o acidente vascular cerebral (AVC) permanece como a principal causa de morte e incapacidade em adultos. Por se tratar de um problema de saúde pública, apesar de prevenível e tratável, é cada vez mais importante desenvolver estratégias que minimizem o seu impacto no país e no mundo. Por essa razão, o Congresso Português do AVC, ao longo das suas edições, estabeleceu-se como o “ponto de encontro de eleição para todos os profissionais de saúde que se dedicam ou se interessam pela doença vascular cerebral”, refere o Prof. Vítor Tedim Cruz, Presidente da Direção da SPAVC. Este ano, o evento mantém o compromisso de criar um “ambiente de diálogo aberto, partilha multidisciplinar, onde há lugar para a atualização científica, a aprendizagem entre pares e a discussão de temas controversos”, acrescenta.

“Trata-se de uma verdadeira partilha de ciência em prol de um grande objetivo comum: o combate ao AVC”

A estratégia da SPAVC em integrar convidados estrangeiros no seu Congresso também se irá manter na edição de 2024. “Voltamos a contar com a participação de vários experts internacionais, o que representa uma oportunidade para conhecer e aplicar o melhor de outras realidades, bem como de muitos especialistas nacionais que se vêm destacando em diferentes áreas da abordagem do AVC”, comenta o especialista de Neurologia.

A formação contínua e especializada sempre foi uma aposta do Congresso, refletindo o compromisso de oferecer aos profissionais de saúde oportunidades de aprendizagem e consolidação de conhecimentos nas áreas mais prementes da doença vascular cerebral. Por isso, a SPAVC oferece sete cursos formativos pré e pós Congresso que abrangem diferentes públicos-alvo e que se focam em temáticas específicas, tais como, “Neuroimagem na doença vascular cerebral”, “Ultrassonografia de cabeceira nas Unidades de AVC”, “Enfermagem cerebrovascular”, “Reabilitação após doença vascular cerebral”, “Prevenção vascular I: hipertensão, diabetes e dislipidémia”, “Prevenção vascular II: Cardioembolismo” e “A Via Verde do AVC”.

O Congresso da SPAVC é também uma oportunidade única para apresentação de trabalhos científicos, proporcionando aos participantes “um palco para partilhar as conclusões de análises, estudos, ensaios e casos clínicos”, acrescenta o Presidente da SPAVC.

Na sessão de encerramento, haverá ainda lugar à atribuição dos prémios das três melhores Comunicações Orais (1.º, 2.º e 3.º), da melhor Comunicação Oral - Caso Clínico, das duas melhores apresentações em cartaz (e-poster), do prémio Multiprofissional, do prémio da melhor celebração do Dia Mundial do Doente com AVC, bem como da Bolsa de Investigação Prof. Castro Lopes em Doença Vascular Cerebral, cujos regulamentos podem ser consultados no website da SPAVC. “Estes prémios têm como objetivo promover o estudo da doença vascular cerebral, em particular o AVC, bem como incentivar ações de sensibilização junto das comunidades locais”, explica o neurologista.

As inscrições para o 18.º Congresso Português do AVC estão abertas e podem ser formalizadas online. Todos os profissionais de saúde interessados, bem como estudantes, podem desde já garantir o seu lugar neste fórum de discussão sobre AVC. O Prof. Vítor Tedim Cruz convida todos os interessados “a juntarem-se à SPAVC para mais um grande evento, não apenas do ponto de vista científico, mas também no que toca ao estreitamento dos laços e colaboração entre colegas de diferentes regiões e especialidades”.

Todas as informações sobre o programa, os intervenientes, os cursos, entre outras, podem ser consultadas no website da SPAVC.

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