Projeto promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública, com o apoio da Roche
A participação efetiva das Associações de Doentes na definição e cocriação de políticas de saúde é o tema que inspira o debate...

As Associações de Doentes, em Portugal, e os Movimentos Sociais em Saúde, de uma forma geral, têm vindo a ocupar um lugar de relevância no espaço público, em larga medida pela sua atuação na defesa dos direitos das pessoas em contexto de saúde, mas também pelo compromisso desinteressado, pela entrega e pela responsabilidade com a qual conduzem a sua missão, em absoluta consonância com os princípios e valores subjacentes ao direito à proteção da saúde, enquanto direito humano fundamental. Contudo, e apesar do crescente reconhecimento que estas entidades têm vindo a alcançar, o seu efetivo envolvimento nos processos de tomada de decisão ou na cocriação de políticas públicas ou de cuidados de saúde é ainda residual. 

Para a Coordenadora da ACAD, Ana Rita Oliveira Goes, “através desta iniciativa, a Academia pretende desencadear uma reflexão sobre as potencialidades, os limites e desafios que se colocam à participação pública em saúde, compreendendo que estratégias podem ser adotadas para a operacionalizar e avaliar de forma efetiva e continuada. Naturalmente, o caso específico da participação das Associações de Doentes na criação, implementação e avaliação de políticas e cuidados de saúde merecerá lugar de destaque nesta discussão. Com efeito, as Associações de Doentes estão posicionadas de forma única para participarem neste diálogo, mas sabemos que os desafios para que isso se concretize são substanciais. Vivemos um período em que as Associações vão sendo mais chamadas a partilhar a sua perspetiva, mas precisamos de transitar para um nível de participação em que sejam verdadeiramente reconhecidas como atores legítimos, com impacto na decisão”, conclui. 

Este é um tema que não surge desligado da missão da Academia e que vai ao encontro dos objetivos de algumas das principais atividades previstas para esta edição, empenhada em reforçar a importância das parcerias nos processos de produção em saúde e em empoderar as Associações, e as pessoas que estas representam, tendo em vista a obtenção de melhores resultados em saúde.

André Vasconcelos, Diretor-Geral da Roche Farmacêutica, em Portugal, sustenta que com esta nova edição da ACAD, “a Roche pretende sublinhar o seu continuado compromisso com a visão de um sistema de saúde integrado, onde todos os intervenientes têm uma palavra a dizer na prossecução de um objetivo comum: proporcionar os melhores cuidados de saúde à população”.  

“Dado o profundo conhecimento que as associações de doentes detêm desta realidade, faz todo o sentido que tenham um papel mais ativo e substantivo na definição e implementação das políticas de saúde, em Portugal”, acrescenta.

Para a Roche, o balanço destes cinco anos de parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública, no âmbito da ACAD, é claramente positivo. “Acreditamos que este programa tem sido valorizado pelas Associações de Doentes e pela Academia e, para a Roche, tem sido também um processo de aprendizagem muito enriquecedor”.

A apresentação e enquadramento das atividades previstas para a 5ª Edição da ACAD terá, também, um lugar reservado no contexto desta iniciativa, onde Mauro Serapioni, Investigador no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC), conduzirá uma conferência centrada nas potencialidades, limites e desafios à participação e envolvimento das Associações de Esta sessão de abertura contará ainda com  uma mesa-redonda em que participarão  Joana Viveiro, Diretora Executiva da Plataforma Saúde em Diálogo, Jorge Seguro Sanches, Deputado à Assembleia da República e Presidente da Subcomissão de Saúde Global,  Pedro Faleiro, Gestor do Projeto Incluir, do INFARMED I.P., e de Victor Ramos, Presidente do Conselho Nacional de Saúde, moderados pelo jornalista e docente Francisco Sena Santos.

A entrada no evento é livre, mas implica inscrição prévia através do preenchimento do formulário disponível aqui.

Cirurgia do tendão supraespinhoso ou da coifa dos rotadores
Anda à procura de informações sobre a cirurgia do tendão supraespinhoso ou da coifa dos rotadores?

O que é a operação ao tendão supraespinhoso?

A cirurgia da coifa dos rotadores, ou da reparação do tendão supraespinhoso é um procedimento médico realizado para reparar lesões no tendão supraespinhoso, um dos quatro tendões dos músculos da coifa dos rotadores.

Estes tendões desempenham um papel crucial na estabilização e mobilidade do ombro. Quando lesionados, podem resultar em dor intensa, fraqueza e limitação nos movimentos do membro superior.

Quando é que a operação ao tendão supraespinhoso é recomendada?

Esta cirurgia é frequentemente recomendada em casos de:

  • Lesões graves: Quando o tendão supraespinhoso sofre uma rutura significativa devido a um acidente, queda ou desgaste crônico.
  • Tendinite crónica: Quando a inflamação e o desgaste crônico afetam o tendão, resultando em dor persistente e perda de função.
  • Lesões parciais: Em alguns casos, as lesões parciais do tendão podem piorar com o tempo, exigindo intervenção cirúrgica.

Procedimento da operação ao tendão supraespinhoso

A cirurgia do tendão supraespinhoso envolve várias etapas:

  1. Anestesia: Geralmente, a cirurgia é realizada sob anestesia geral, para garantir que você não sinta dor durante o procedimento.
  2. Acesso ao tendão: O cirurgião fará pequenas incisões no ombro para acessar a articulação. Através dessas pequenas incisões ou portais, uma câmara de pequenas dimensões é utilizada para observar, diagnosticar e tratar as lesões existentes.
  3. Reparação do tendão: Se o tendão estiver parcialmente rasgado, o cirurgião pode repará-lo suturando a área danificada. Em casos de ruturas completas, o tendão pode ser reinserido ao osso usando pequenos implantes (âncoras) que fixam o tendão de volta ao local apropriado no osso.
  4. Imobilização: Após o término da cirurgia existe um período de imobilização, na qual se pretende que o processo de cicatrização do tendão aconteça.

Esse período dura quatro a seis semanas. Em seguida é necessário um processo de reabilitação

Recuperação após a operação

A recuperação da cirurgia do tendão supraespinhoso pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente inclui:

  • Imobilização

Precisará usar um suspensor braquial ou imobilizador por um período inicial para proteger o ombro.

  • Fisioterapia

A fisioterapia desempenha um papel vital na recuperação. Ela ajudará a restaurar a força e a mobilidade do ombro gradualmente.

  • Exercícios em casa

O fisioterapeuta pode prescrever exercícios para serem realizados em casa, conforme sua recuperação avança.

Possíveis complicações e riscos

Como qualquer cirurgia, a cirurgia dos tendões da coifa / supraespinhoso apresenta alguns riscos, incluindo infeção, formação de cicatrizes, rigidez e recidiva da lesão.

Não hesite em questionar o seu médico sobre a sua gravidade e frequência.

Resultados esperados da operação ao tendão supraespinhoso

A maioria dos pacientes experimenta uma redução significativa na dor e uma melhoria na amplitude de movimento após a cirurgia dos tendões da coifa e em particular do supraespinhoso.

O tempo de recuperação varia, mas a maioria das pessoas pode retornar às atividades normais após um período de reabilitação dedicada de 4 a 6 meses.

A cirurgia do tendão supraespinhoso é uma intervenção eficaz para tratar lesões dolorosas e debilitantes no ombro.

Se deseja saber mais sobre este procedimento ou agendar uma consulta, entre em contato através do website: barbaracampos.pt

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dando continuidade ao compromisso com a investigação na área do AVC
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), em linha com o seu compromisso contínuo com a promoção da...

Todos os anos, a SPAVC seleciona, entre as candidaturas, o melhor projeto de investigação clínica dedicado ao estudo da doença vascular cerebral e atribui uma bolsa para financiar, parcial ou integralmente, a sua execução. Nesta edição de 2023, a iniciativa irá manter-se e a SPAVC atribuirá uma bolsa no valor de 5.000€. “Consideramos que esta é uma oportunidade para os profissionais de saúde desenvolverem investigação nesta área, contribuindo, assim, para avanços nas diferentes fases de abordagem do AVC”, afirma a Prof.ª Patrícia Canhão, presidente da Comissão Científica da SPAVC.

Os candidatos interessados podem enviar as suas candidaturas até ao dia 20 de janeiro de 2024, por via eletrónica, à Direção da SPAVC, através do email secretariado@spavc.org, num formulário disponibilizado no site da Sociedade, fazendo-se acompanhar de alguns elementos necessários para a apreciação do júri, que podem ser consultados no regulamento da candidatura (link do regulamento). De acordo com o regulamento, apenas serão considerados os projetos que envolvam trabalhos científicos a serem realizados, pelo menos em parte, em instituições portuguesas. Além disso, os projetos selecionados terão um prazo de execução de dois anos, a contar da data da atribuição da bolsa.

A Bolsa de Investigação em Doença Vascular Cerebral teve a sua designação alterada em 2023, com o acrescento da menção ao Prof. Castro Lopes, em homenagem ao fundador e presidente da Sociedade ao longo de 17 anos. “Esta designação reconhece o papel exímio do Prof. Castro Lopes no incentivo à investigação, sobretudo dos mais jovens. Reflete ainda o reconhecimento em relação à sua dedicação para o progresso no conhecimento sobre o AVC em Portugal”, refere a Prof.ª Patrícia Canhão. E completa: “o Prof. Castro Lopes teve um papel distinto na divulgação da Doença Vascular Cerebral e sua prevenção, proclamou e defendeu o acesso dos doentes com AVC aos cuidados agudos e de reabilitação, facilitou a formação dos profissionais, esteve sempre ao lado da melhor Ciência e da Investigação”.

Um dos objetivos da SPAVC, desde a sua fundação, é promover o estudo e investigação da doença vascular cerebral, pelo que muito cedo se instituiu esta Bolsa de Investigação, que tem reconhecido projetos importantes de Investigação Clínica. O Prof. Vítor Tedim Cruz, presidente da Direção da SPAVC, explica que “a atribuição desta bolsa é de extrema importância, pois representa um investimento no conhecimento que, por sua vez, vai impulsionar avanços fundamentais no tratamento e na prática clínica da doença vascular cerebral”.

O regulamento, disponível no site da SPAVC, abrange vários aspetos relacionados com o processo de candidatura, bem como do processo de avaliação, a composição do júri e as etapas de acompanhamento.

O vencedor da Bolsa de Investigação Prof. Castro Lopes será divulgado publicamente na cerimónia de encerramento do 18.º Congresso Português do AVC, no dia 3 de fevereiro de 2024, na cidade do Porto.

Dia Nacional da Sustentabilidade
Com o objetivo de promover o desenvolvimento e divulgação de medidas promotoras da sustentabilidade, a GS1 Portugal, entidade...

Constatando que, para as organizações, a sustentabilidade começa a ser perspetivada como uma “licença para operar” e uma condição de negócio, a GS1 Portugal disponibiliza à comunidade empresarial uma oferta integrada de serviços composta por consultoria em standards e rastreabilidade, cálculo de emissões de gases de efeito de estufa, programa Lean&Green de redução de emissões nas operações logísticas e de transportes e relatório de sustentabilidade.

O Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva de Alegações ambientais, o Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis e, mais recentemente, a Diretiva de Relato Corporativo de Sustentabilidade (CSRD – Corporate Sustainability Reporting Directive) colocam às empresas desafios mais ambiciosos quanto à medição, monitorização, relato e, em alguns aspetos, redução do impacto das suas operações no ambiente, na sociedade e em termos de governança.

Nesse sentido, a GS1 Portugal propõe apoiar as empresas na resposta às novas obrigações que terão de assumir em matéria de sustentabilidade com esta oferta de serviços promotores da sustentabilidade.

O Sistema de Standards que a GS1 Portugal – Codipor representa em Portugal há 37 anos, quando viabilizou a utilização, entre outros standards, do código de barras, é, em si, condição de sustentabilidade pela eficiência e rastreabilidade que permite. Complementarmente à análise dos benefícios inerentes à utilização de standards na rastreabilidade e eficiência dos processos nas organizações – com impacto em sustentabilidade – a GS1 Portugal põe ao serviço da comunidade empresarial um serviço de cálculo das emissões de dióxido de carbono, de âmbito 1, 2 e 3, abrangendo as emissões da totalidade da cadeia de valor.

Em particular para as emissões inerentes às operações logísticas e de transportes, a GS1 Portugal coordena em Portugal e convida as empresas com operação logística e de transporte, direta ou indireta, a integrar o programa Lean&Green. Nesta certificação ambiental, as empresas participantes propõem-se a uma redução inicial de 20% das suas emissões inerentes a este tipo de operações. Esta meta de redução inicial é sucedida de metas de redução subsequentes, previamente definidas, revistas e validados por auditoras independentes, tendo como objetivo final a descarbonização, em linha com o previsto no Acordo de Paris e no Pacto Ecológico Europeu. Este programa já permitiu a redução de 2,5 megatoneladas de dióxido de carbono equivalente.

Para apoiar as empresas na sistematização de todas as suas evidências de impacto em termos ambientais, sociais e de governança (ESG – environmental, social and governance), a GS1 Portugal concebeu um serviço de elaboração e apoio à auditoria de Relatórios de Sustentabilidade, em reposta à Diretiva de Relato Corporativo de Sustentabilidade.

“A GS1 Portugal perspetiva a sustentabilidade como uma alavanca estratégica, com potencial impacto transversal em toda a sua atividade. Os serviços que disponibilizamos são agentes de eficiência que promovem um impacto favorável das empresas em termos ambientais, sociais e de governança, assente, entre outros aspetos, na rastreabilidade, na eficiência inerente à adoção de standards de negócio e na descarbonização, sem nunca descurar a dimensão social da operação - as pessoas -, e a governança. Adicionalmente, às empresas, acrescentam atributos à reputação, valor à experiência de consumidores e clientes e evidências ao cumprimento das expectativas das partes interessadas.”, explica João de Castro Guimarães, Diretor Executivo da GS1 Portugal. “A interoperabilidade dos sistemas de partilha de dados e a colaboração entre os vários interlocutores das cadeias de abastecimento são essenciais para tornar os negócios mais transparentes, eficientes e sustentáveis.”, conclui.

As empresas são cada vez mais avaliadas pelo seu impacto e pela sua capacidade de ação. Nesse contexto, os serviços de sustentabilidade disponibilizados pela GS1 Portugal podem oferecer evidências de compromisso com a sustentabilidade, por parte das empresas.

Para mais informações, por favor, contactar a GS1 Portugal por e-mail (info@gs1pt.org) ou consultar o website.

Dia 13 de outubro
No próximo dia 13 de outubro, entra as 9.30h e as 12h, no anfiteatro 2 dos HUC-CHUC, no âmbito da celebração do Dia...

Este encontro incluirá uma visita à Exposição Fotográfica “De olhos e coração postos em casa”, desenvolvida por esta Equipa, pelo Grupo de Educadoras do Hospital Pediátrico, com a colaboração de diversas famílias e instituições de acolhimento.

A exposição transitará, depois, para o Piso 1 do Alma Shopping, onde poderá ser visitada entre os dias 14 e 20 de outubro, tendo como finalidade retratar a vida de crianças e adolescentes com doença crónica complexa e suas famílias, no seu ambiente e rotinas diárias, muito para além daquilo que é o cuidar em contexto hospitalar.

A Equipa Intra-hospitalar e Domiciliária de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátricos do HP-CHUC foi a primeira equipa especializada em CPP a ser reconhecida pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos e, fruto de financiamento externo pela Fundação La Caixa, constitui a primeira e única equipa domiciliária em CPP em Portugal, prestando apoio em toda a Região Centro.

Refira-se, também, que é a primeira equipa com idoneidade formativa reconhecida nesta área, sendo pioneira na criação da Rede Funcional para os CPP, em estreita articulação com a ARS-Centro.

 

Tumores
Os nódulos da tiroide são uma patologia muito frequente, mas destes só 7 a 15% são malignos.

O número de casos diagnosticados por ano tem vindo a aumentar, a uma taxa de cerca de 5% por ano, devido a uma maior utilização de exames complementares de diagnóstico, ao rastreio e ao diagnóstico de tumores inferiores a 1 centímetro. Apesar deste aumento de casos diagnosticados, não se tem verificado um aumento da mortalidade associada ao cancro da tiroide porque, em geral, estes tumores de pequenas dimensões são indolentes, com baixa morbilidade e mortalidade.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por avaliação clínica de especialista desta área médica, seguido de exames complementares de diagnóstico, como a ecografia da tiroide, que permite caracterizar o nódulo, avaliar o risco de benignidade ou a suspeita de malignidade, bem como a existência de gânglios cervicais suspeitos e por citologia aspirativa ecoguiada do nódulo. O resultado deste último exame permite definir uma escala de benigno a maligno, com níveis indeterminados no meio (que pode obrigar a uma nova citologia). As análises sanguíneas da função tiroideia são habitualmente normais. Estão em estudo vários testes, como os moleculares, feitos através de citologia, que parecem muito promissores para aferir o diagnóstico e o prognóstico destes tumores.

Tratamento

O tratamento do carcinoma bem diferenciado da tiroide é cirúrgico. Nos tumores de baixo risco e pequenas dimensões a lobectomia, que corresponde à excisão de metade da tiroide, é suficiente para o controlo da doença, nos restantes é necessário realizar a tiroidectomia total, ou seja, retirar toda a glândula tiroideia. Se houver evidência de gânglios afetados deve ser feita a sua excisão através de uma linfadenectomia.

Se o tumor for agressivo ou com fatores de mau prognóstico, a terapêutica adjuvante é com iodo radioativo que tem poucos efeitos colaterais.

A terapêutica de substituição com hormona tiroideia é obrigatória nas tiroidectomias totais, mas também pode ser necessário nas lobectomias.

Complicações

As complicações mais preocupantes da cirurgia tiroideia são as paralisias das cordas vocais por lesão do nervo laríngeo recurrente e a hipocalcémia (baixa do cálcio no sangue) por lesão das glândulas paratiroideias. Estas lesões são mais frequentes na tiroidectomia total e menos frequentes em cirurgiões experientes nesta área.

Acompanhamento

O seguimento destes doentes é feito com exame clínico, análises específicas e ecografia cervical.

Como em todas as doenças oncológicas é fundamental uma equipa multidisciplinar que inclui as especialidades de Endocrinologia, Cirurgia, Radiologia, Anatomia Patológica, Medicina Nuclear e ORL.

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Tipo de Cancro na Tiroide

Carcinoma Medular da Tiroide 

Cirurgia é a primeira opção terapêutica 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Regulação da prática, promoção da qualidade dos cuidados de fisioterapia e garantia do direito à saúde
A Ordem dos Fisioterapeutas lançou uma campanha com o objetivo de sensibilizar a população em geral para a necessidade de...

A campanha, com a assinatura, “Juntos, pela Fisioterapia de excelência”, tem como objetivo afirmar o papel da Ordem dos Fisioterapeutas na regulação do acesso e do exercício da profissão ao zelar pelo cumprimento das regras éticas e deontológicas, defendendo assim os interesses dos utentes.

Com o foco temporal no contexto de apreciação, na especialidade, na Assembleia da República, da Proposta de Lei que altera os Estatutos das Associações Públicas Profissionais, o vídeo de campanha, que pode ser visualizado aqui [https://bit.ly/OF_JuntosPelaFisioterapiadeExcelencia], assume a Ordem dos Fisioterapeutas como «a voz de uma profissão que precisa de se fazer ouvir, na defesa do cidadão», alertando para as consequências da alteração do seu Estatuto.

A campanha “Juntos, pela Fisioterapia de excelência” incide essencialmente em mensagens difundidas nos meios digitais (Facebook, Instagram e Linkedin), tendo tido início com a publicação do Manifesto “Ordem dos Fisioterapeutas: a saúde em boas mãos!”.

Esta iniciativa termina com a divulgação de vídeos com testemunhos de fisioterapeutas sobre o papel da Ordem dos Fisioterapeutas na regulação da prática, na promoção da qualidade dos cuidados de fisioterapia e na garantia do direito à saúde de quem os procura.

 

 

Dia 3 de outubro
No próximo dia 3 de outubro realiza-se, no auditório do Centro de Congressos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra ...

Tendo em conta o envelhecimento da população mundial e os inúmeros fatores com impacto significativo na qualidade de vida dos idosos, torna-se fundamental não apenas refletir sobre temáticas abrangentes nesta área como promover o envelhecimento ativo junto da comunidade.

A sessão de abertura terá início pelas 9h00. Pelas 9h15 terá lugar a Conferência TSDT: Envelhecimento ativo – facto ou ficção? moderada por Brito Largo, na qual serão abordados os temas: Mente Ativa, Corpo Feliz; Envelhecer com um coração jovem: que desafios?; O Envelhecimento e o Sono; Sarcopenia e Atividade e Exercício Físico na Pessoa Idosa.

Pelas 11h30, a mesa redonda “Visão biopsicossocial do envelhecimento”, moderada por Diana Breda, aborda uma temática muito abrangente e contará com a participação de profissionais de várias áreas do conhecimento.

O evento encerra pelas 13h00, com um momento musical dinamizado pelo ZUKLAS, da Academia de Música de Coimbra.

 

Dia Mundial do Coração assinala-se a 29 de setembro
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) e o Grupo de Estudo da Reabilitação Cardíaca da SPC (GEFERC) estão...

“Com esta iniciativa pretendemos reforçar a consciencialização para a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares, com ênfase no Enfarte Agudo do Miocárdio. Neste dia falaremos ainda da atuação correta da população em caso de sintomas sugestivos de Enfarte Agudo do Miocárdio, bem como da importância da Reabilitação Cardíaca pós-Enfarte Agudo do Miocárdio”, afirma Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

E acrescenta: “As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e no mundo. É necessário continuar a consciencializar a população de que a rotina influencia diretamente a saúde. Caminhar diariamente cerca de 30 minutos ou participar em atividades recreativas são excelentes opções para manter o coração saudável”.

Segundo Luísa Bento, coordenadora do GEFERC da SPC, “o nosso objetivo a médio e longo prazo é promover e perpetuar a prática de exercício físico para a vida, fazendo com que os doentes cardíacos o integrem no quotidiano. A Reabilitação Cardíaca é um programa com foco na prevenção cardiovascular, que inclui na sua estrutura o exercício físico, sob supervisão e monitorização médicas, e uma vertente educacional, com o objetivo de modificar todos os fatores de risco. Contribui, assim, para a melhoria da qualidade de vida do doente cardíaco. Além deste fator, é uma forma de prevenção de novos eventos, estruturada e multidisciplinar, utilizada para recuperar a saúde do doente, do ponto de vista físico e psíquico, permitindo reduzir o risco de mortalidade, nomeadamente de causa cardiovascular”.

A caminhada nacional “Rehab for life – Passo a passo por um coração saudável” é uma iniciativa conjunta da APIC e do GEFERC da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), e desta farão parte todos os hospitais públicos que integram a via verde coronária e têm programas de reabilitação cardíaca ativos.

Os participantes serão sobretudo doentes pós-Enfarte Agudo do Miocárdio, porém, a iniciativa está aberta a todos os doentes cardíacos que integram programas de reabilitação.

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia relembra
No âmbito da celebração do Dia Mundial da Retina (24 de setembro), a Sociedade Portuguesa de Oftalmo

Segundo dados oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DMI é a principal causa de cegueira nos países desenvolvidos e a principal causa de perda grave de visão depois dos 50 anos de idade. Em Portugal estima-se que 12% das pessoas, neste grupo etário, sofram de DMI e que cerca de 1% apresentam a forma avançada da doença.

Já a retinopatia diabética é a primeira causa de cegueira na população portuguesa entre os 20 e os 70 anos, existindo uma prevalência de cerca de 360.000 portugueses com lesões na retina que resultam da diabetes.

Os especialistas reforçam que com a prevenção e o tratamento atempado, é possível evitar mais de 90% da perda grave de visão e de cegueira. Carlos Neves, médico oftalmologista e membro da SPO, reforça “Infelizmente, as taxas de perda de visão e de cegueira que podiam ser evitados a nível nacional estão longe de ser alcançados, uma vez que muitos doentes só procuram ajuda em fases já avançadas da doença e em que os sintomas já são muito evidentes. Por outro lado, as consultas de vigilância na área de oftalmologia para pessoas com mais de 50 anos também ainda não fazem parte da rotina dos portugueses”.

A DMI pode permanecer assintomática ou apresentar sintomas discretos, como alguma dificuldade de leitura, durante anos, contudo com a evolução para estadios mais avançados podem ocorrer perdas visuais habitualmente mais evidentes num dos olhos e com um início relativamente súbito (distorção das imagens e manchas fixas no campo visual). Estes sintomas nunca devem ser ignorados e requerem observação urgente por parte de um médico oftalmologista.

No caso das pessoas com diabetes, nunca devem esperar pelos sinais ou sintomas de doenças da retina para ir ao médico oftalmologista ou fazer rastreios com regularidade. No caso da diabetes tipo 2, deve ser feito um rastreio logo após o diagnóstico e manter o acompanhamento com regularidade. Já as pessoas com diabetes tipo 1 devem realizar uma primeira consulta oftalmológica nos primeiros cinco anos após o diagnóstico.

Em qualquer um dos casos o fator tempo é determinante, uma vez que a doença vai progredindo e pode levar a alterações da visão de contraste, da visão das cores e da visão com pouca luz, até evoluir para casos mais graves e irreversíveis.

Para além do acompanhamento regular por um médico oftalmologista a partir dos 50 anos, recomenda-se a adoção de hábitos de vida saudável e de medidas preventivas como:

  • não fumar;
  • praticar exercício físico regularmente;
  • manter uma dieta rica em frutas e vegetais;
  • monitorizar os níveis de tensão arterial e colesterol;
  • ingestão de vitaminas e antioxidantes quando indicadas por um profissional de saúde.
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Dias 24 e 25 de outubro
O III Fórum Medicina Veterinária de Abrigos vai realizar-se nos dias 24 e 25 de outubro de 2023, no Convento São Francisco, em...

Tendo como objetivo a divulgação e partilha de experiências entre Médicos Veterinários e profissionais da área de diversas zonas do país, o III Fórum Medicina de Abrigos vai abordar temas atuais neste contexto, tais como, animais errantes, esterilizações, bem-estar animal, articulação com os municípios, questões éticas e de saúde mental dos profissionais da Medicina Veterinária.

No primeiro dia do evento, a 24 de outubro, vão ser debatidos temas como estatísticas da população animal, articulação com Associações, esterilizações pediátricas, epidemiovigilância, bem-estar animal, protocolos de atuação e burnout, para Médicos Veterinários, Enfermeiros Veterinários e gestores de Abrigos ou Centros de Recolha.

Simultaneamente, no mesmo dia, vai decorrer uma sessão de formação para os Tratadores de Animais, Auxiliares de Veterinária, Voluntários e Colaboradores de Canis/Abrigos, que será repetida no dia 25 de outubro, permitindo uma participação ampla de todos os que, direta e diariamente, cuidam dos animais de abrigos. Os temas em destaque nesta sessão, incluem a deteção de doenças e avaliação de sinais clínicos, socialização de animais, boas práticas na relação com o munícipe e comunicação assertiva, linguagem corporal e primeiros socorros.

 

 

A iniciativa visa ainda sensibilizar a população para o perigo da radiação solar
No próximo dia 22 de setembro, entre as 14h e as 17h30, vai realizar-se em Matosinhos um rastreio de pele gratuito para toda a...

A “Rota Heróis da Pele” passou já por Torres Vedras e Matosinhos, prevendo-se a realização de mais rastreios até ao final do ano.

Entre os principais problemas diagnosticados estão sinais mais atípicos, sinais numerosos com necessidade de vigilância periódica e sinais de exposição excessiva ao sol.

Todos os anos são diagnosticados mais de 12 mil novos casos de cancro cutâneo em Portugal, um flagelo que se pode prevenir através da adoção de comportamentos responsáveis e de proteção adequada. Neste sentido, a ação tem também como objetivo sensibilizar a comunidade para os malefícios da radiação solar e para a importância da prevenção.

A campanha de prevenção da exposição solar excessiva, promoção da saúde e segurança de crianças e jovens mobilizou 50 Estruturas Locais da Cruz Vermelha Portuguesa, envolvendo mais de 200 voluntários de norte a sul do país, que durante o verão têm realizado várias atividades junto das suas comunidades, alcançando mais de 20 mil pessoas.

A iniciativa integra-se no projeto “#O Meu Sol, Vive + O Verão”, da Juventude da Cruz Vermelha que realizou este ano a sua 20ª edição.

Tendo início em 2003, este é o projeto ativo mais antigo da Juventude da Cruz Vermelha Portuguesa e tem como objetivo alertar para a importância da proteção solar e hidratação de forma divertida, através da intervenção em escolas, piscinas, praias fluviais, entre outros.

Este ano, a Juventude da Cruz Vermelha contou com o apoio da La Roche Posay, que disponibilizou guias de atividades para crianças, adolescentes e jovens adultos, materiais de sensibilização e promotores da saúde, assim como protetores solares.

 

Mais de 1 milhão de portugueses sofre de patologias tiroideias
A Associação de Doentes da Tiroide (ADTI) vai realizar no próximo sábado (23 de setembro) uma ação de sensibilização na Praia...

Com o objetivo de esclarecer e facultar informação sobre as doenças relacionadas com a tiroide, esta iniciativa pretende dar continuidade ao trabalho de consciencialização e de sensibilização que a ADTI tem vindo a promover no âmbito do Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiroide.

Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiróide (ADTI), sublinha que «esta iniciativa, à imagem de anos anteriores, decorre para assinalar o Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiroide, celebrado a 24 de setembro, sendo que o nosso objetivo é alertar para a importância da vigilância regular da saúde da tiroide e lembrar que mais de um milhão de portugueses é afetado por doenças da tiroide. A divulgação e informação sobre a patologia nodular da tiroide para a população em geral é fundamental. Com esta campanha de sensibilização pretendemos, acima de tudo, esclarecer e informar as mulheres, para uma doença muito frequente, habitualmente com um curso benigno. A malignidade é relativamente rara, tem habitualmente um bom prognóstico, sendo, contudo, fundamental o diagnóstico precoce, tratamento adequado e vigilância periódica.»

Para Maria João Oliveira (médica endocrinologista do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho e Membro do Conselho Consultivo-Científico da ADTI), sublinha a importância deste tipo de campanhas, «nomeadamente, porque estamos a falar de um cancro do sistema endócrino mais frequente, sendo importante consciencializar as pessoas, combater mitos e receios inadequados, aproveitando também o momento para ressalvar a importância de um diagnóstico e tratamento atempados e adequados, por equipas multidisciplinares com prática nesta patologia. Contudo, quando surge o diagnóstico de cancro da tiroide, este não representa uma sentença de morte, mas a sua abordagem adequada é necessária para garantir a sua evolução favorável e uma longa sobrevida. O conhecimento de que existem associações que podem fornecer informações adequadas e apoio ao doente e sua família pode ajudar a encarar melhor este diagnóstico.»

Barriga d´Água
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai lançar um conjunto de seis vídeos para consciencializar os...

“Com o lançamento destes vídeos pretendemos transmitir várias mensagens sobre a Ascite, os seus sintomas, os fatores de risco, as formas de prevenção e tratamento. Pretendemos, sobretudo, consciencializar as pessoas para a importância de eliminar ou evitar o consumo de álcool, adotar uma dieta equilibrada, praticar exercício físico e controlar o seu peso, de modo a evitar problemas que podem levar à cirrose”, explica Arsénio Santos, presidente da APEF.

E acrescenta: “É igualmente importante não partilhar objetos relacionados com o consumo de drogas, como seringas, e ter práticas sexuais seguras, visto que algumas hepatites virais, que podem desencadear a falência do fígado, são sexualmente transmissíveis. Deve garantir ainda que está vacinado contra a Hepatite B. Por outro lado, deve cumprir rigorosamente o tratamento e a medicação associados à cirrose hepática, se já tiver a doença, de forma a impedir ou controlar as complicações que podem surgir na Ascite”.

Os vídeos são subordinados às temáticas “Qual a principal causa do desenvolvimento de Ascite?”, “Quais os graus de gravidade da Ascite?”, “Que outras doenças podem estar associadas à Ascite?”, “Como é feito o diagnóstico da Ascite?”, “O que fazer em caso de ter Ascite?”, “Como prevenir a Ascite?”. Podem ser visualizados no canal de YouTube da associação aqui: https://www.youtube.com/@apefassociacaoptestudofigado.

O conteúdo também está disponível em áudio, no podcast “À Conversa com o seu Fígado” aqui: https://open.spotify.com/show/6X07pXsey24xWvuZpSAzP3?si=bc6fe021d7a34387

A Ascite está associada, maioritariamente, à fase de descompensação da doença hepática crónica (cirrose), manifestando-se também através de outros sintomas além do inchaço, como a dor e pressão na região abdominal, perda de apetite, náuseas, vómitos, oscilação de peso sem explicação e falta de ar. Quando se identifica a Ascite, deve controlar-se esta condição e passar para a fase de tratamento.

 

Dias 25 e 26 de setembro
A Linde Saúde, empresa dedicada à prestação de cuidados respiratórios domiciliários, vai realizar sessões de esclarecimento...

“Com esta iniciativa, a Linde Saúde procura estar mais próxima das comunidades locais onde se insere. O nosso compromisso de responsabilidade social concretiza-se através de ações desta natureza, e não só, em que pretendemos sensibilizar a população e contribuir para a literacia em saúde, tendo em vista a mudança de comportamentos prejudiciais à saúde”, explica Leonel Lourenço, Homecare Head Operations Manager da Linde Saúde.

Com duração aproximada entre meia e uma hora, as sessões centram-se nos benefícios da cessação tabágica para a saúde. Irão distribuir-se por dois dias, realizando-se nos diferentes Centros Linde Saúde. No dia 25 de setembro, as sessões disponíveis são:

  • Centro Linde Saúde Porto: das 11h00 às 12h00 e das 17h30 às 18h30;
  • Centro Linde Saúde Lisboa: das 12h00 às 13h00;
  • Centro Linde Saúde Oeiras: das 14h30 às 15h30.

Já no dia 26 de setembro, as opções disponíveis são:

  • Centro Linde Saúde Porto: das 12h00 às 13h00 e das 14h00 às 15h00;
  • Centro Linde Saúde Lisboa: das 11h45 às 12h45 e das 15h00 às 16h00;
  • Centro Linde Saúde Oeiras: das 10h30 às 11h30 e das 15h00 às 16h00.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas e devem ser efetuadas através do e-mail: ptsleepcarecenteracc@linde.com.

Especialista explica relação
A menopausa pode provocar uma série de sintomas, desde afrontamentos e suores noturnos até ao aument

A confusão ou nevoeiro mental é uma condição frequentemente utilizada pelas mulheres para descrever problemas de memória, concentração e foco. Pode suscitar preocupações quanto a um possível sinal precoce de demência ou de outros problemas graves. Juliana Kling explica que as mulheres na menopausa perguntam frequentemente se a confusão ou o nevoeiro mental são reais.

"Sim, a confusão ou nevoeiro mental é real. Quando digo isto às mulheres na clínica, elas expressam um misto de alívio e surpresa, e perguntam se têm demência", revela a especialista. "Penso que muitos de nós pensamos dessa forma, que este sentimento é um reflexo de algo mau".

A médica afirma que os estudos têm demonstrado evidências de confusão ou nevoeiro mental durante a menopausa.

"Vários estudos mostraram queixas sobre a cognição de mulheres que estão a atravessar o período de transição da menopausa, subjetivamente algo como 'caramba, estou sempre a esquecer-me onde pus as chaves', e objetivamente, quando fazem testes cognitivos, veem alterações na função executiva", explica Juliana Kling.

A especialista também explica que a confusão ou o nevoeiro mental podem estar relacionados com distúrbios do sono, outro sintoma comum da menopausa. Segundo ela, a terapia hormonal pode ajudar a aliviar os sintomas.

"Não temos estudos suficientes para dizer que a terapia hormonal irá tratar os sintomas de forma definitiva. No entanto, como muitas mulheres controlam melhor os afrontamentos e os suores noturnos, o sono e a disposição também melhoram", explica. "Quando tratam a menopausa, também notam uma melhoria nas queixas cognitivas."

A boa notícia é que a confusão ou o nevoeiro mental parecem ser temporários. Juliana Kling diz que os testes de confusão ou nevoeiro mental após a transição da menopausa mostram melhorias reais.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Saúde Oral
A Clínica Médis celebra a abertura da sua 14.ª clínica, desta vez em Benfica. Após a abertura em julho da Clínica Médis...

Gonçalo Rebelo Pinto, Diretor Geral da Clínica Médis, afirma que “esta abertura é mais um importante passo na nossa estratégia de expansão da rede, porque nos permite reforçar a nossa condição de parceiro de confiança na saúde oral dos portugueses, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral da comunidade”.

À semelhança das restantes unidades, a Clínica Médis Benfica aposta em cuidados de saúde oral com elevados padrões de qualidade, com uma equipa de médicos de excelência disponível para receber todos os pacientes, independentemente de terem seguro Médis ou não. Com o objetivo de democratizar o acesso a serviços de medicina dentária a todos, a Clínica Médis tem acordo com seguradoras e subsistemas de saúde, tais como Médis, ADSE, SAMS Quadros, entre outros. Recentemente, fechou ainda acordo com a subconvenção Médis CTT.

Adicionalmente, a Clínica Médis disponibiliza ainda soluções de financiamento, e continua a sua aposta na vertente digital, com a marcação de consultas online e uma área de cliente no site.

A Clínica Médis, marca do Grupo Ageas Portugal, conta já com uma rede de 14 clínicas (em Lisboa, Oeiras, Cascais, Almada, Porto, Gaia e Aveiro), que já recebeu mais de 50.000 Clientes, criou mais de 180 postos de trabalho diretos na comunidade, e tem o apoio e a colaboração de mais de 150 médicos dentistas.

 

Impacto da pandemia da covid-19 em análise neste relatório
A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) vai realizar o XIV Congresso da FPP nos dias 28 e 29 de setembro, das 10h00 às 17h00 e...

José Alves, Presidente da FPP, explica que “o Congresso será um espaço de debate sobre o atual panorama da saúde respiratória em Portugal. Haverá oportunidade de abordar as soluções mais inovadoras nesta área, como a telemedicina e a investigação epidemiológica.” O especialista acrescenta que “as diferentes contribuições terapêuticas, seja fármacos ou outros métodos, serão também objeto da nossa atenção”.

O primeiro dia do Congresso será marcado pela apresentação das principais conclusões do XVI Relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, que permitirá perceber o atual estado das doenças respiratórias a nível nacional. Estes números, referentes ao período entre 2018 e 2022, permitirão uma análise do impacto da pandemia da covid-19 na saúde respiratória dos portugueses.  A cessação tabágica e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) são outras das temáticas que vão estar em reflexão no mesmo dia.

No segundo dia do evento serão abordados temas como os cuidados de saúde respiratórios domiciliários e o impacto do amianto na saúde respiratória. Além disso, serão apresentados os dados do estudo de avaliação respiratória dos Sapadores Bombeiros de Lisboa.

A abertura da conferência ficará a cargo de Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, e o encerramento será realizado por Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

O evento dirige-se a profissionais de saúde e realiza-se em formato presencial e virtual. O programa pode ser consultado aqui.

 

Organizado pela P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria
Nos dias 25 e 26 de setembro, Oeiras vai receber, no Templo da Poesia (Parque dos Poetas), mais uma edição do BIOMEET -...

O BIOMEET 2023 é organizado pela P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

O objetivo passa por criar um ambiente estimulante e de oportunidades de networking para todos os envolvidos na área da Biotecnologia.

Durante os dois dias de evento, os participantes terão a oportunidade de assistir a diversas intervenções e painéis de discussão versando vários temas ligados ao setor, entre eles “Novos Medicamentos e Terapias Avançadas”, “Alimentação do Futuro”, “Portugal como um Hub para Biotecnologia Azul”, “A Biotecnologia como catalisador da Bioeconomia”, e “Clusters de Biotecnologia”. A sessão de encerramento contará com a presença de José Maria Costa, Secretário de Estado do Mar; Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras; e Simão Soares, Presidente da P-BIO.

O evento irá contar com uma zona de exposição de empresas ligadas à área da biotecnologia, uma zona de reuniões 1-to-1 e intervenções de mais de 30 especialistas nacionais, tais como: Francisco Santos, Diretor de Terapias Celulares da Crioestaminal; Rui Amandi de Sousa, CEO da Stemmatters; Luísa Cruz, Co-Fundadora e CTO da MicroHarvest; Sérgio Leandro, Coordenador Científico da Smart Ocean; Madalena Alves, Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Jorge Azevedo, Técnico da Confederação dos Agricultores de Portugal; Delfina Moreira, Administradora & CFO do Biocant Park; entre muitos outros.

 

Procedimento minimamente invasivo
Uma nova técnica inovadora para o tratamento de hérnia discal foi realizada pela primeira vez em Portugal no Centro Hospitalar...

De acordo com o CHULN, este procedimento minimamente invasivo, o “Resadisc”, utilizado pela primeira vez no CHULN, é realizado sob anestesia local, com apoio de fluoroscopia, e permite a descompressão de hérnias discais contidas e protusões discais.

Segundo Mariano Veiga e João Galacho, os dois anestesiologistas do CHULN que aplicaram pela primeira vez este procedimento, “a técnica é executada através de uma porta de acesso percutâneo ao disco intervertebral, através da qual se realiza o tratamento, baseado na tecnologia de Quantum Molecular Resonance”. O tratamento permite ainda a realização de uma microdiscectomia, em casos selecionados.

 

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