Assumiu oficialmente o cargo a 1 de janeiro de 2024
A farmacêutica Kyowa Kirin nomeou Julia Blanco como Diretora Médica para o Cluster do Sul da Europa (Espanha, Itália e Portugal...

A nova Diretora Médica será responsável pela integração da ciência médica na estratégia da empresa, pelo desenvolvimento de relações científicas com líderes de opinião e pela supervisão dos programas de ensaios clínicos locais, contribuindo assim para reforçar a atividade médica da Kyowa Kirin no Sul da Europa.

Julia Blanco é licenciada em Bioquímica pela Universidade Complutense de Madrid. Tem também um Mestrado em Ciências e duas pós-graduações, uma em Investigação Clínica pela Universidade Autónoma de Madrid e a segunda em Avaliação Económica de Medicamentos e Tecnologia Médica pela Universidade Pompeu Fabra.

A sua experiência profissional começou há mais de 16 anos como Consultora Clínica na Janssen-Cilag, a partir da qual integrou a equipa médica da Novartis em vários cargos centrados em áreas terapêuticas de cuidados especializados. Seis anos mais tarde, continuou a sua carreira na AstraZeneca, onde complementou o seu perfil com experiência internacional como Medical Lead of Heart Failure para a Europa e o Canadá.

Em março de 2021 começou a integrar a Kyowa Kirin como Chefe da Franquia Médica de Onco-Hematologia, trabalhando em estreita colaboração com profissionais de saúde. Durante este período, Julia Blanco liderou a estratégia científica para o mogamulizumab e desempenhou um papel fundamental no Departamento Médico, garantindo o alinhamento da estratégia e das práticas no Cluster do Sul da Europa. Desde maio de 2023, também ocupou interinamente o cargo de Patient Journey Director, em Espanha.

Julia Blanco assume agora o cargo "com o entusiasmo de enfrentar um novo desafio dentro da empresa e com o compromisso de continuar a contribuir com todo o conhecimento e experiência para continuar a responder às necessidades dos doentes e dos profissionais de saúde, empenhados na inovação e na investigação para o tratamento de doenças com necessidades não satisfeitas no mundo.”

 
17 anos de experiência internacional
A GSK nomeou Eric King como novo diretor-geral da operação em Portugal, na sequência da saída de Maurizio Borgatta, que depois...

Eric King é natural dos EUA, tem um Master Business Administration (MBA) pela escola de negócios ESADE (Barcelona, Espanha) e 17 anos de experiência internacional, em diferentes geografias (Ásia, Europa, América do Norte e América Latina), os últimos 13 ao serviço da GSK. Durante esse período, assumiu diversos cargos de gestão e liderança, nomeadamente, na área do marketing nos EUA, direção de unidade de negócio no Vietname, e direção geral na República Dominicana. Antes de assumir o novo desafio em Portugal, Eric King era Vice-Presidente e Commercial Head da GSK para a Europa do negócio de General Medicines.

“É um privilégio e, simultaneamente, uma enorme responsabilidade, assumir a lideração da GSK Portugal neste momento histórico da nossa organização. Temos lançamentos muito importantes em curso, nas áreas de Vacinas e Specialty Care, que acreditamos vão fazer a diferença na vida de milhões de portugueses. Paralelamente, estou muito entusiasmado com a oportunidade de colaborar com os talentosos profissionais que fazem da GSK uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal e em dar o meu contributo para ajudar a responder às exigências e desafios, atuais e vindouros, que se colocam perante nós”, afirma Eric King.

 
 
9 e 20 de janeiro
Lisboa vai receber, nos dias 19 e 20 de janeiro, o congresso ‘Joelho: Update Multidisciplinar’, evento destinado e aberto a...

O congresso irá contar com palestrantes de renome nacional e internacional, que vão abordar os temas numa perspetiva prática e correlacionando as implicações diagnósticas e terapêuticas entre a avaliação clínica e os exames de imagem, quer no diagnóstico, quer no seguimento destes doentes, tendo em conta o estado da arte, as últimas recomendações e algumas das inovações recentes mais importantes nesta área. 

O objetivo principal deste momento será otimizar a abordagem da patologia do joelho, tendo em conta o contributo de cada área médica envolvida.

A inscrição no congresso é obrigatória e deve ser feita online.  Todos os profissionais de saúde estão convidados, nomeadamente médicos especialistas e internos com interesse em patologia do joelho, médicos ortopedistas, fisiatras, reumatologistas e radiologistas.

Para consultar o programa ou mais informações sobre o evento, consulte o website do evento.

 
20 anos de experiência na indústria farmacêutica
Charalampos Lamprou é o novo diretor geral da Astellas Farma para Portugal e Adriáticos (Eslovénia e Croácia). O percurso na...

“Estou muito entusiasmado e otimista em relação ao futuro e por poder dar o meu contributo e trabalhar com outros mercados. Acredito que com compromisso e dedicação de todas as partes conseguiremos atingir os objetivos a que nos propomos e, principalmente, ajudar na melhoria dos cuidados de saúde e na qualidade de vida dos doentes.”, afirma Charalampos Lamprou.

Com 20 anos de experiência na indústria farmacêutica o novo diretor geral apresenta uma forte capacidade de liderança, que se traduziu na criação de uma cultura de abertura, inclusão, colaboração multifuncional e responsabilidade. “Ao longo do meu percurso, tenho liderado equipas de uma forma aberta e inclusiva, uma prática que pretendo continuar a executar. É importante colocar o doente no centro da nossa ação, mas não nos podemos esquecer de quem torna tudo possível: as equipas que em todo o mundo trabalham diariamente para melhorar a saúde de milhares de pessoas.”, remata.

O novo diretor geral da Astellas ficará sediado em Ljubljana, na Eslovénia, e nos próximos meses vai trabalhar em conjunto com as equipas dos vários mercados que lidera com o objetivo de delinear estratégias e operações que potenciem o crescimento do negócio e maximizem o número de doentes que beneficiam das inovações da Astellas Farma.

Charalampos Lamprou é licenciado em Administração de Empresas Internacionais pela Universidade de Nortúmbria e tem um mestrado em Gestão de Projetos pela Universidade de Sunderland, em Inglaterra. Antes de ingressar na Astellas, passou por empresas como a Shire, AstraZeneca e Pfizer.

 
Nova diretora também é Diretora Jurídica da companhia
A AstraZeneca Portugal tem uma nova Diretora de Recursos Humanos: Maria João Maia, que assume esta nova posição em substituição...

Maria João Maia é também Diretora Jurídica da companhia, cargo que continuará a desempenhar. Está na AstraZeneca desde 2017, depois de cerca de uma década como advogada num dos maiores escritórios de advocacia nacional, onde se especializou em Direito da Saúde e em Direito Laboral, tendo sempre trabalhado em colaboração e proximidade com os departamentos de Recursos Humanos.

“É com muito entusiasmo que abraço esta oportunidade de contribuir, duplamente, para o sucesso da AstraZeneca Portugal”, afirma Maria João Maia. “Sou uma apaixonada por pessoas e por fazer acontecer, pelo que é um privilégio poder contribuir para a atração, retenção e desenvolvimento de talento, assim como para a cultura de proximidade, speak-up, inclusão e diversidade, que são pilares fundamentais da companhia.”

Já em 2022, Maria João Maia tinha assumido, interinamente, durante oito meses, a função de Diretora de Recursos Humanos da AstraZeneca Portugal, tendo sido responsável pelo desenvolvimento de várias e impactantes iniciativas, trabalhado em prol da melhoria da comunicação interna e da implementação e desenvolvimento de diversas iniciativas de Diversidade e Inclusão, área pela qual é responsável em Portugal e na Western Europe & South Europe.

Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Porto, é pós-graduada em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e em Direito do Medicamento pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo ainda uma especialização em Data Privacy e frequentado o Leading Pharma, ambos na Católica Business School.

 
 
 
Investimento em investigação e desenvolvimento de terapias personalizadas para a oncologia
A CellmAbs, empresa biotecnológica portuguesa fundada em 2019, com foco na investigação e desenvolvimento de terapias...

Nos termos do acordo, a BioNTech irá adquirir um dos candidatos em fase pré-clínica da CellmAbs, juntamente com tecnologia adicional ADC (Antibody-Drug Conjugate). A CellmAbs irá receber um pagamento inicial e pagamentos de curto prazo, podendo receber centenas de milhões de euros de acordo com as fases de desenvolvimento alcançadas. O negócio prevê ainda o pagamento de royalties escalonados na fase comercial.

Tendo levantado uma ronda única de investimento de 1,4 milhões de euros em junho de 2019, a CellmAbs atingiu marcos de desenvolvimento científico significativos em pouco mais de três anos. “As conquistas da CellmAbs são evidência de uma execução estratégica e gestão de recursos eficaz, aliadas ao nosso compromisso com a descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos", sublinha Nuno Prego Ramos, cofundador e CEO da CellmAbs. "Este facto realça igualmente o potencial das empresas biotecnológicas portuguesas em liderar a inovação médica a nível mundial.”

Após esta transação, a CellmAbs iniciará um processo de desinvestimento estruturado, garantindo uma exit bem-sucedida para todos os seus acionistas. Os acionistas da CellmAbs estão particularmente otimistas em relação a este acordo, antevendo-a como a primeira no setor das ciências da vida em Portugal a ultrapassar a barreira dos mil milhões de euros, considerando a expectativa de substanciais receitas comerciais.

Como parte integrante desta decisão estratégica, os fundadores estão já a lançar as bases para uma nova empresa biotecnológica. "Estamos muito satisfeitos pela validação da nossa abordagem direcionada a alvos específicos do cancro e estamos ainda mais entusiasmados em avançar com o desenvolvimento de novos tratamentos inovadores para a oncologia e longevidade", rematou Nuno Prego Ramos.

 
Opinião
Quando falamos de Medicina Dentária a primeira imagem que nos vem à mente é um sorriso bonito, dente

Quando nascemos temos três funções inatas: sucção, deglutição e respiração e a cavidade oral está presente em todas. A importância do órgão mastigatório e sua interacção com as diferentes estruturas como a articulação temporo mandibular, o sistema neuro muscular, o sistema nervoso central não deve ser esquecido.

Um dos motivos de consulta em Medicina Dentária é a estética: “dentes tortos”, “dentes escuros”, “gengiva retraída”, outros são motivos como “dor num dente”, “dente fracturado”, “dor nos maxilares” e cabe-nos a nós, Médicos Dentistas, repor a função com a estética em mente, ou vice-versa, mas avaliar o paciente é crucial. 

Perceber o porquê que “fraturou um dente”, o porquê “tem a gengiva retraída”, o porquê que “mastigamos mais de um lado do que outro” e as implicações que isso acarreta no desenvolvimento oro-facial e equilíbrio postural e muscular de cada paciente é essencial para uma práctica de Medicina Dentária de excelência.

Actualmente dispomos de meios auxiliares de diagnóstico que são facilitadores de uma visão integral do nosso paciente, devendo integrar a ortopantomografia como o básico, para depois podermos fazer uma avaliação clínica do paciente a qual deve incluir a anamnese, palpação muscular, análise da cavidade oral em estática e dinâmica, e ainda a telerradiografia de perfil, o scan intra oral, as fotografias intra e extra orais e ainda o CBCT quando necessário.

A área especifica da Ortodontia permite trabalhar o plano oclusal e de facto guiar o crescimento, prevenir, tratar disfunções craneo-faciais em pacientes nos vários estadios da vida. Para desenhar este sorriso ideal para cada paciente, dispomos de softwares que nos proporcionam sermos nós a definir a posição final de oclusão do nosso paciente e como vamos proceder para chegar a esse fim, sendo da responsabilidade do médico definir qual o plano de tratamento (se provocamos alterações que permitam uma adaptação anterior da mandibula vs se distalizamos dentes superiores – como exemplo), tendo em conta a estética e a função, obviamente.

Os alinhadores vieram proporcionar à Ortodontia mais uma opção como aparatologia, mas trazer também a obrigação de definirmos à priori qual o nosso objectivo de tratamento permitindo um VTO (Visualization of Treatment Objectives), necessitando de uma correcta avaliação do paciente e plano de tratamento. Este tipo de tratamento tem sido cada vez mais solicitado pelos próprios pacientes, sendo o seu conforto inegável, e como aparatologia é eficaz, apesar de o tipo de alinhador e o médico serem factores cruciais no processo. Para mim, a Invisalign é a marca de referência, apresentando um software com todos os instrumentos que nos permitem desenhar a posição final e sequência do tratamento do paciente e produz alinhadores num material que gera eficazmente as forças de forma a termos previsibilidade no resultado final.

A sociedade procura sorrisos como os apresentados nos media, de pessoas famosas, como sinal de felicidade, saúde, de serem bem-sucedidos, de sorrisos brancos proporcionados por branqueamentos, dentes com formatos harmoniosos com a face desenhados por facetas e/ou coroas, restaurações de caries, mas todas estas questões reabilitadoras vão de mãos dadas com uma função equilibrada. Como disse Claude Bernard: “A função cria o órgão e o órgão adapta-se à função”. A função tem de estar bem para o órgão também se manter em equilíbrio com o organismo como um todo, daí a necessidade de trabalharmos cada vez mais com otorrinos, alergologistas, pediatras, fisioterapeutas/osteopatas, terapeutas da fala/motricidade orofacial, nutricionistas, ... pois juntos adicionamos no tratamento que podemos proporcionar aos nossos pacientes.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Live dia 11 de janeiro
A Clínica Endul, especializada em medicina estética, em colaboração com os Laboratórios Fillmed Portugal, realiza no próximo...

Esta live tem como objetivo alargar o conhecimento do público, face às valências do NCTF®135 HA, no tratamento da qualidade da pele do rosto, pescoço e decote, bem como no rejuvenescimento íntimo.

Deste modo, além de dirigido a profissionais de saúde, esta live será também dedicada a pacientes e público em geral, para que conheçam uma solução eficaz para a atrofia vaginal, secura e incontinência urinária de esforço; característicos em mulheres pós-menopausa, com perda de gordura após emagrecimento pós-obesidade, pós-remoção cirúrgica dos ovários ou em mulheres jovens com ciclos anovulatórios ou com amenorreias prolongadas durante a idade fértil. Por outro lado, vai possibilitar também a oportunidade de dar a conhecer os benefícios da aplicação de ácido hialurónico no panorama ginecoestético, área da medicina estética que promove a melhoria estética, funcional e sexual da região genital da mulher com impacto na autoestima e qualidade de vida da paciente.

Nesta live, a decorrer no instagram da Clínica Endul, Amélia Almeida, ginecologista e a Dra. Ana Caleiro, profissional de medicina estética, unem-se para debater a performance do NCTF®135 HA na mucosa vaginal, assim como dos resultados já comprovados de rejuvenescimento da pele do rosto, peito e pescoço.

Segundo a Dra. Amélia Almeida «iniciativas como esta são importantes não só para dar a conhecer soluções para problemas do foro ginecológico ao público feminino, como também educar alguns profissionais de saúde desta área ou da medicina estética sobre a existência e aplicação destes produtos, desde que estudado o historial do doente e delineada a terapêutica adequada.»

Enquanto profissional de medicina estética, Ana Caleiro acrescenta ainda que «o ácido hialurónico do NCTF®135 HA, mesmo em concentração baixa, é responsável pelo poder hidratante, em sinergia com os minerais, coenzimas, aminoácidos, vitaminas e nucleósidos do total dos 60 ingredientes da fórmula», conferindo-lhe resultados comprovados.

Com início marcado pelas 21h00 da próxima 5ª feira, a Clínica Endul em colaboração com os Laboratórios Fillmed convida todos a conhecer mais pormenores através da live a transmitir no perfil www.instagram.com/clinicaendul.

 
 
 
 
 
Inauguração amanhã
A ONG Mundo A Sorrir inaugura amanhã, dia 9 de janeiro de 2024, pelas 11 horas, um novo Centro de Apoio à Saúde Oral em Lisboa,...

Esta clínica vem dar apoio à população socioeconomicamente mais fragilizada das freguesias do Lumiar e Santa Clara, onde se inserem os projetos Lumiar a Sorrir e Santa Clara a Sorrir.*

Esta é 5ª clínica que a Mundo A Sorrir abre em Portugal. O trabalho da Mundo A Sorrir junto destas populações visa a melhoria da saúde oral, através de consultas dentárias, consultas psicossociais e uma vertente preventiva de intervenção na comunidade, garantindo uma plena inserção profissional e social dos utentes abrangidos.

Na inauguração vão estar presentes a Presidente da Mundo A Sorrir, Mariana Dolores, o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Miguel Pavão, a Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, Sofia Athaíde, a Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, Maria Graça Pinto Ferreira, o Presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, e uma representante da Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Patrícia Martins.

 
Opinião
Como é tradicional, todos, na passagem do calendário para um novo ano, fazemos o balanço do que se p

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e o conjunto dos Internistas do país não são exceção e querem, sobretudo, mudar.

O final do ano de 2023 e o início de 2024 foram duros para a população, para o SNS no geral e para a Medicina Interna em particular. Sabemos que tudo está em mudança e há necessidade de inovar e trilhar caminhos seguros.

Os médicos têm apontado as múltiplas desconformidades do sistema, de que são exemplos: a relevância dos novos objetivos e prioridades da classe médica face à profissão, com foco nos horários e condições de trabalho; a constituição de pequenos núcleos sem comunicação entre si em que o sistema de saúde se tem transformado, fragilizando o SNS pois o ambulatório tem ficado em segundo plano e o serviço de urgência é a porta principal de acesso para os doentes, neste caso uma urgência hospitalar suportada pela Medicina Interna e pelas horas extraordinárias que os médicos têm de cumprir; a falta crónica de recursos humanos a todos os níveis assistenciais e em todos os grupos dos profissionais de saúde sabendo-se que, no que diz respeito aos médicos, isso condiciona o excesso de horas de trabalho; a falta de reconhecimento aos profissionais; as tarefas não clínicas como fonte de desgaste e desmotivação; a escassez de recursos tecnológicos no SNS em que muitos hospitais possuem  equipamentos já obsoletos ou degradados e, nos cuidados primários, a impossibilidade de recorrer a meios complementares de diagnóstico em tempo útil; sistemas informáticos lentos e de difícil operacionalidade entre si e, sobretudo,  a falta de visão para o futuro por parte das tutelas e mesmo de alguns órgãos dirigentes dos diversos grupos de profissionais de saúde, com a ausência de planificação a médio e longo prazo. A tónica tem sido resolver os problemas por reação, sem os antecipar e planear estratégias.

Os Internistas estão ao lado dos seus doentes e continuam a gostar da sua profissão e da sua especialidade embora estejam desanimados por não vislumbrarem a vontade de mudança.

No mês de dezembro de 2023, mês em que se comemora sempre o “mês da medicina interna”, a SPMI celebrou os seus 72 anos. Trinta e um Internistas, ao longo dos 31 dias desse mês, expressaram o que sentem que é a sua especialidade. Não houve uma única expressão de desalento. Todos manifestaram a sua alegria por serem internistas, apesar das adversidades que, afinal, se podem transformar em desafios. Todos convergiram, com frases de que se extraem alguns excertos como realçando a exigência, a necessidade de dedicação mas, também, o quanto esta especialidade é gratificante, versátil e uma “arte” porque utiliza o raciocínio clínico na sua maior abrangência, junta as peças para dar sentido aos problemas clínicos e humanos, olha a plenitude multiorgânica, exerce em equipa como maestro da complexidade e consegue surpreender cada um todos os dias apesar da muita responsabilidade e do desafio de ser, realmente, o internista, o médico completo.

O nosso maior desejo é que o SNS encontre o seu rumo e persiga objetivos concretos centrados nos doentes. Continuamos, como no ano passado, com esperança de mudanças estruturais na Saúde, esperança na recuperação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, mais importante, esperança de melhoria da qualidade assistencial à população com melhor acesso aos cuidados.

Os internistas mantêm o seu compromisso de estar presentes para colaborar na recuperação do SNS e no apoio à comunidade.

A SPMI deseja a todos um excelente Ano Novo!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas até 8 de fevereiro
Com o objetivo de promover o desenvolvimento do conhecimento em Oncologia, a Liga Portuguesa Contra o Cancro Núcleo Regional do...

A iniciativa, que deverá constituir um ponto de partida para futuras colaborações científicas entre os dois países, pretende financiar a formação no Reino Unido de um investigador/médico/técnico de saúde ou grupo de investigadores/médicos/ técnicos de saúde associados a uma instituição portuguesa, para contacto com ecossistema de investigação britânico na área da Oncologia/Ciências da Vida. A formação a subsidiar deverá ser proposta pelos candidatos e envolver a cooperação com Instituições públicas ou privadas, idóneas no domínio da investigação em oncologia.

Chris Santy, Embaixador do Reino Unido em Portugal refere: “este prémio é um contributo oportuno para o reforço das já fortes relações científicas bilaterais entre Portugal e o Reino Unido, numa área com enormes desafios e grande importância para o bem-estar dos cidadãos e das nossas sociedades”. Por seu lado, o Presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira afirma: “esta será uma excelente oportunidade para investigadores, médicos e técnicos de saúde aperfeiçoarem a sua formação em oncologia e trazerem esse conhecimento para Portugal”.

O Prémio de Investigação em Oncologia Portugal – Reino Unido vai ajudar a suportar os encargos da participação em cursos, conferências e estágios no Reino Unido, bem como as despesas de intercâmbio com investigadores e/ou instituições científicas britânicas na área da Oncologia, durante o ano de 2024.

A seleção da melhor proposta será realizada por um júri constituído por especialistas na área da Oncologia médica e de investigação, designado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e pela Embaixada britânica. O prazo para apresentação das candidaturas termina no próximo dia 8 de fevereiro. Para saber mais informações consulte o site da LPCC.

 
Rede CUF chega ao Tâmega e Sousa
A CUF expande a sua rede nacional de cuidados de saúde, com a aquisição do Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa. A partir de...

A rede CUF, agora composta por 31 hospitais e clínicas, fortalece, com esta aquisição, a sua presença na região norte do país, e reforça a oferta de cuidados diferenciados e de qualidade na região, colocando-se ao serviço de cada vez mais portugueses.

Com mais de 40 anos de experiência em saúde hospitalar, o Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa, adquirido pela CUF, é uma referência na prestação privada de cuidados de saúde no Tâmega e Sousa, com cerca de 700 colaboradores. As novas unidades da rede CUF, incluem um Hospital em Penafiel e seis clínicas localizadas em Penafiel, Paredes, Lousada, Marco de Canaveses, Vila Meã e Alpendurada. Com mais de 30 especialidades médicas e cirúrgicas, estas unidades dispõem de uma capacidade instalada diferenciada e de uma oferta alargada de serviços clínicos.

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “a concretização desta aquisição representa um importante marco na estratégia de expansão e consolidação da CUF, que pretende continuar a chegar a cada vez mais territórios, de modo a responder às necessidades da população e do país”. 

A chegada da rede CUF aos concelhos do Tâmega e Sousa, onde reside mais de meio milhão de portugueses, “vai contribuir para o reforço da acessibilidade a cuidados de saúde diferenciados e, simultaneamente, para o desenvolvimento social e económico desta região. Para tal, a CUF continuará a contar com o contributo de uma equipa comprometida em prestar os melhores cuidados de saúde e dar continuidade a este percurso de sucesso”, acrescenta Rui Diniz. 

 
Saúde Mental
O inverno, com suas noites mais longas e temperaturas mais baixas, pode trazer consigo desafios emoc

Este artigo examina de perto a interseção entre a depressão e a estação mais fria, destacando os fatores que contribuem para esse fenómeno e estratégias para enfrentá-lo.

A Conexão entre Clima e Estado de Espírito

Um dos fatores-chave é a redução da exposição à luz solar, o que afeta o ritmo cardíaco e a produção de melatonina, serotonina, hormonas reguladoras do sono e humor. A falta de luz solar pode contribuir para alterações no humor e na energia, intensificando sentimentos de tristeza e fadiga, contribuindo assim para o surgimento da depressão sazonal.

A influência do clima no bem-estar mental é evidente, e o inverno muitas vezes intensifica esse impacto. A falta de luz solar, as temperaturas mais baixas e a tendência de se recolher podem desencadear ou agravar sintomas depressivos.

O Papel da Vitamina D

A diminuição da exposição solar no inverno pode resultar em níveis mais baixos de vitamina D, associados a um maior risco de depressão. A suplementação e a incorporação de alimentos ricos em vitamina D tornam- se medidas importantes.

Isolamento e Solidão

O inverno muitas vezes traz consigo uma sensação de isolamento, com atividades ao ar livre limitadas e o desejo de se recolher em casa. O isolamento social pode agravar a depressão, destacando a importância da conexão com outras pessoas.

A solidão e o isolamento social são fatores conhecidos no desenvolvimento e agravamento da depressão. Manter conexões sociais, mesmo que virtualmente, pode ser fundamental para preservar o equilíbrio emocional durante os meses mais frios.

O inverno muitas vezes limita as atividades ao ar livre, levando a uma diminuição da prática de exercícios físicos. A atividade física desempenha um papel crucial na regulação do humor, libertando endorfinas que promovem sensações de bem-estar. A falta de exercício durante o inverno pode exacerbar os sintomas depressivos.

A socialização também pode ser afetada, pois as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados.

Estratégias para Enfrentar a Depressão no Inverno

  • Fototerapia: envolve a exposição a uma luz brilhante para compensar a falta de luz solar, é uma abordagem eficaz para combater os efeitos do inverno na saúde mental.
  • Exercício Regular: a atividade física liberta endorfinas, ou seja, neurotransmissores que elevam o humor. Mesmo atividades simples, como uma caminhada diária, podem ter um impacto positivo.
  • Cuidado com a Alimentação: a inclusão de alimentos ricos em omega-3, vitaminas e minerais podem apoiar a função cerebral e melhorar o equilíbrio emocional.
  • Conexão Social: combater o isolamento é crucial, participar em atividades sociais, mesmo virtuais, e manter conexões significativas ajuda a mitigar o impacto emocional do inverno.
  • Psicoterapia: pode ser recomendada e em alguns casos intervenções terapêuticas podem ser necessárias para a melhoria da saúde mental. Prevenir e/ou enfrentar a depressão no inverno pode requer uma abordagem multidisciplinar.

Conclusão

Enquanto o inverno pinta paisagens de beleza gélida, não podemos ignorar os desafios que essa estação traz para a saúde mental. Reconhecer a depressão no inverno como uma realidade válida é o primeiro passo para encontrar estratégias eficazes e trazer um calor renovado aos meses mais frios. Com compreensão, apoio e intervenções apropriadas, é possível iluminar os dias sombrios e enfrentar a depressão sazonal com resiliência.

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De 23 a 26 de maio
A SPMI acaba de abrir as inscrições para 30º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) que irá decorre de 23 a 26 de maio,...

“Escolhemos a letra M como nossa. M como alusão a Miguel Torga, à Medicina e à Medicina Interna. Como tal, gostaríamos que este Congresso fosse recordado com o Congresso dos 4 M’s: M de memorável, M de marcante, M de maior e M de melhor” afirma Fernando Salvador, Presidente da Comissão Organizadora do 30º CNMI.

O congresso pretende envolver todos os Internos e todos os Internistas de todos os pontos do país; do Norte, do Centro, do Sul e das ilhas; do interior e do litoral e fará uma atualização dos principais temas e das principais patologias e abordará ainda outros menos comuns.

O programa desta edição tem diversas novidades ao nível dos formatos e abordagens dos temas. “Conversas de Fim de Tarde” e “MasterClass” são algumas das novidades.

Para Fernando Salvador “a cultura e a participação cívica fazem também parte do nosso ADN. Nas conversas de fim de tarde com o Dr. Tiago Nogueira (médico e músico dos "Quatro em Meia”) iremos falar sobre a interação entre a música/cultura e a Medicina. Com o Dr. Daniel de Matos iremos saber como é que um Internista foi o médico de quatro Presidentes da República.  Nas MasterClass iremos abordar as crises migratórias com a Direção Internacional dos Médicos Sem Fronteiros e iremos abordar os perigos das guerras nucleares com o Diretor da British Medical Journal. Na nossa ótica pela pertinência dos temas estas sessões serão plenárias e alvo de muita discussão dentro e fora de portas”.

Dia dedicado aos Enfermeiros

Outra grande novidade no 30º CNMI será o dia dedicado à Enfermagem com um programa específico. A comissão organizadora pretende destacar o papel de todos os profissionais essenciais ao dia-a-dia de um Serviço de Medicina Interna. “Tratar melhor o nosso doente só é possível porque trabalhamos em conjunto. Os enfermeiros dos Serviços de Medicina Interna são fundamentais neste puzzle. De tal modo e dado o conhecimento que têm achamos que os devíamos envolver e que os Enfermeiros de todos os Serviços do país deveriam debater temas relacionados com a Medicina Interna” conclui Fernando Salvador. 

Para incentivar a participação dos Enfermeiros a Comissão Organizadora oferece, durante o mês de janeiro, um desconto de 50% do valor da inscrição a todos estes profissionais.

As inscrições podem ser feitas aqui - http://spmi.eventkey.pt/inscricoes.aspx

 
O que pode ser?
O aparecimento de sangue nas fezes é um sinal que, com alguma frequência, motiva uma ida ao médico.

Se por um lado, para algumas pessoas constitui um sinal de alarme, para outras, principalmente naquelas em que o diagnóstico de hemorroidas foi já efetuado, torna-se um acontecimento comum e que muitas vezes não é valorizado.

A hemorragia ano-rectal pode ter muitas causas e deve ser sempre valorizada. Se na maioria das vezes tem a sua origem em doenças locais, que se podem tratar facilmente, noutros casos é um sinal de alarme de uma doença com maior gravidade.

Por tudo isto, perante a presença de perda de sangue através do ânus, a prudência obriga a que seja efetuada uma consulta especializada onde uma boa história clínica e um exame ano-rectal rigoroso, poderão muitas vezes, de imediato, diagnosticar a causa da hemorragia.

A causa mais comum de sangramento retal é a presença de hemorroidas. A doença hemorroidária é, em grande parte da população portuguesa, uma causa muito frequente de sofrimento, e incapacidade.

Os sintomas têm a ver com o grau de gravidade e vão desde o simples incómodo, até à presença de anemia grave causada pelas hemorragias por vezes muito frequentes. Os episódios de dor, por vezes insuportável, estão frequentemente presentes nos doentes que sofrem de hemorroidas.

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Projeto PORT
A Sociedade Portuguesa de Oncologia lançou o novo projeto PORT – Portuguese Oncology Reality. Trata-se de uma iniciativa de...

O projeto PORT permitiu distribuir já diversos pedidos de participação em ensaios clínicos internacionais de forma célere e especificamente para pessoas experts na área. Desta forma, a Sociedade Portuguesa de Oncologia vai possibilitar aos doentes portugueses um acesso mais fácil e direto a novos estudos nas várias áreas da especialidade de Oncologia.

Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, revela que «o principal objetivo deste projeto é o conhecimento da realidade portuguesa em Oncologia, nomeadamente os médicos que estão dedicados a cada patologia, sendo fundamental para se desenvolver várias iniciativas, nomeadamente as relacionadas com a promoção da investigação. Através do projeto PORT conseguimos recolher e juntar numa plataforma única os médicos especializados que estão em melhores condições para desenvolver essa mesma investigação. Atualmente não existem cuidados oncológicos de qualidade quando não existem equipas dedicadas a áreas específicas.»

Em termos de estudos que já estão previstos, o presidente da SPO refere «o exemplo de vários feasibilities de um grupo cooperativo internacional, com quem a Sociedade tem uma parceria, nomeadamente a EORTC (European Organisation for Research and Treatment of Cancer), que envia estes questionários de manifestação de interesse em participar nos seus estudos e em que Portugal esteve, muitas vezes, excluído. Sem o PORT esta participação seria impossível.»

Desde dezembro de 2023, encontra-se publicado no site da Sociedade Portuguesa de Oncologia o conjunto de todas as instituições envolvidas no projeto PORT.

 
 
 
Ensaio clínico europeu
Duas crianças portuguesas com autismo participaram num ensaio clínico europeu, com o objetivo de avaliar a eficácia do...

A participação das crianças portuguesas foi possível porque as suas famílias optaram pela colheita das células estaminais do cordão umbilical à nascença, utilizando o banco de criopreservação Crioestaminal, que armazenou estas células até ao dia da sua utilização, 14 de junho de 2023, e apoiou na identificação dos ensaios clínicos em curso, bem como no estabelecimento dos contactos com a equipa médica em Bucareste.

Embora os resultados ainda não tenham sido divulgados, o investigador principal do estudo, Felician Stancioiu, assim como os pais das crianças portuguesas descrevem melhorias: “passados 6 meses após a infusão, o João (nome fictício) tem aumentado a sua capacidade de compreensão e concentração”, destaca a mãe da criança de 6 anos diagnosticada com autismo que participou no ensaio clínico.

Já a mãe do Pedro (nome fictício) de 4 anos denota “uma evolução positiva no filho”, tecendo também elogios ao investigador principal do estudo, Felician Stancioui: “é um dos pioneiros a nível mundial a apresentar esta opção terapêutica para o autismo, sendo sinónimo de rigor e de profissionalismo. Ao longo do processo a equipa médica foi-nos dando um feedback constante, havendo sempre lugar para esclarecer dúvidas e preocupações e estiveram sempre disponíveis para ajudar”.

Desde janeiro 2019, data em que o ensaio clínico teve início, até julho de 2023, foram administradas amostras do sangue do cordão umbilical autólogo a 56 crianças com PEA. Durante este período, foi avaliada a evolução ao nível cognitivo e comportamental, nomeadamente na interação com a família e os colegas, de forma a testar a eficácia deste tratamento.

Dos resultados já analisados, foi possível antecipar um balanço bastante positivo: “Os resultados foram muito bons na faixa etária dos 3 aos 7 anos, onde cerca de 2 em cada 3 crianças com PEA tiveram melhorias claras, especialmente na verbalização, iniciativa, interação social e compreensão”, revela Felician Stancioiu.

Já os jovens com mais de 8 anos não mostraram resultados tão promissores, sendo que apenas 1 em cada 10 mostrou uma melhoria no comportamento.

Estas avaliações foram feitas através de vários questionários específicos, realizados entre os 2 e os 12 meses após os primeiros tratamentos, cujas respostas contribuíram para avaliar o grau de autismo da criança e as suas potenciais melhorias.

Tratamentos com células estaminais cada vez mais perto dos portugueses

Se até aqui a grande maioria destes ensaios clínicos e tratamentos com células estaminais decorriam nos Estados Unidos da América, através de instituições académicas como a Universidade de Duke ou a Universidade de Harvard, a realidade começa agora a mudar. Estes ensaios clínicos inovadores estão a emergir na Europa, podendo traduzir-se em mais oportunidades para as famílias portuguesas.

Exemplo disso são estas duas famílias: “No dia em que fez precisamente 4 anos que o João foi diagnosticado com PEA, chegou a tão ansiada notícia da Crioestaminal - a equipa liderada pelo Dr. Felician Stancioiu, em Bucareste, na Roménia estava a realizar um estudo sobre os efeitos da aplicação das células do cordão umbilical, e respetivos ensaios clínicos. Podemos afirmar que a esperança renasceu nesse dia!”, afirma a mãe da criança de 6 anos.

O processo de envio das células das crianças portuguesas foi assegurado pela Crioestaminal, desde o seu laboratório em Cantanhede até ao hospital de Bucareste, onde decorreu a infusão das células estaminais. O envio foi realizado com recurso a um dry-shipper, um recipiente para transporte, em atmosfera de azoto, de produtos criopreservados, e através de uma empresa especializada em transporte de produtos para utilização terapêutica.

“Estamos muito entusiasmados por contribuir com a libertação destas duas amostras de sangue do cordão umbilical para um ensaio clínico que pode melhorar significativamente o dia-a-dia destas crianças e das suas famílias”, afirma Mónica Brito, diretora executiva da Crioestaminal.

“Foi com o propósito de transformar a vida daqueles que podem beneficiar de um tratamento com células estaminais, que a Crioestaminal nasceu há 20 anos”, refere Mónica Brito, concluindo que “para que isso seja possível, trabalhamos diariamente na criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical, quer para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratamentos ainda experimentais, quer para responder a oportunidades como esta”.

 
Eleições a 24 de fevereiro
O farmacêutico Duarte Santos é candidato à direção da Associação Nacional das Farmácias (ANF) cujas eleições se realizam no...

Com uma vasta experiência associativa, empresarial e de liderança de projetos fundamentais para as Farmácias a nível nacional e internacional, Duarte Santos candidata-se com o objetivo de unir a ANF, tornando-a mais próxima dos seus associados e orientada para servir as Farmácias.

Unir e defender a evolução das Farmácias, reforçar a proximidade com as pessoas e ampliar o seu papel no sistema nacional de saúde são alguns dos pilares do programa eleitoral da equipa liderada por Duarte Santos.

Membro de anteriores direções da ANF, foi responsável pelo desenvolvimento, dinamização e contratualização de serviços de saúde nas Farmácias com entidades como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os Governos Regionais da Madeira e dos Açores e com a grande maioria dos municípios. Teve também um papel fundamental no envolvimento das Farmácias de todo o país na testagem COVID-19.

Conta com uma vasta experiência de representação institucional e de relacionamento com os diversos agentes do sector da saúde, a nível nacional e internacional.

“Candidato-me para revitalizar e mobilizar uma associação fundamental para a valorização das Farmácias enquanto agentes indispensáveis para a modernização e sustentabilidade do sistema de saúde em Portugal. A força da ANF está na sua capacidade de agregar e motivar os associados a prosseguir caminhos com propósito, em torno de um projeto comum”, afirma.

Duarte Santos tem mais de 20 anos de experiência de vida associativa. Além das responsabilidades assumidas na ANF e na Ordem dos Farmacêuticos, foi também presidente do Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU), no mandato de 2020, e da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF), de 2011 a 2015. Concluiu o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, em 2008. Desde então é proprietário de uma Farmácia, tendo assumido a direção técnica e de gestão.

É membro do conselho fiscal nacional da Ordem dos Farmacêuticos.

Foi diretor da Revista “Farmácia Portuguesa” e desde 2014 que é professor convidado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Tem um MBA pela AESE Business School de Lisboa.

 
18.º Congresso Português do AVC
O 18.º Congresso Português do AVC, evento de destaque na área da doença vascular cerebral organizado pela Sociedade Portuguesa...

“Os cursos pré e pós congresso são mais do que oportunidades de aprendizagem. São momentos de revisão, aperfeiçoamento, especialização e diferenciação, contribuindo para a melhoria da prática clínica na abordagem ao doente com AVC”, refere o Prof. Vítor Tedim Cruz, Presidente da Direção da SPAVC.

No dia 31 de janeiro, o curso “Neuroimagem na Doença Vascular Cerebral” irá inaugurar a sequência de cursos pré congresso, realizando-se entre as 14h30 e as 16h30, com coordenação do Dr. Ângelo Carneiro e do Dr. João Pedro Marto. Será uma formação detalhada sobre o mundo da neuroimagem, abordando técnicas avançadas e inovadoras no diagnóstico por imagem da doença vascular cerebral.

Ainda no mesmo dia serão realizados, em simultâneo, mais dois cursos pré congresso. O curso II “Ultrassonografia de Cabeceira nas Unidades de AVC”, com coordenação de dois membros da Direção da SPAVC, Prof. João Sargento Freitas e Dr. Alexandre Amaral e Silva, e o curso III “Enfermagem Cerebrovascular”. O primeiro terá como objetivo uma exploração profunda sobre o papel da ultrassonografia no contexto das Unidades de AVC e o segundo irá abordar as melhores práticas de enfermagem no tratamento dos doentes com AVC.

No dia 3 de fevereiro, após término do Congresso, entre as 14h30 e as 16h30, teremos dois cursos pós congresso. O curso IV “Reabilitação após Doença Vascular Cerebral” será dirigido a todos os profissionais que se interessem pela área da reabilitação, capacitando-os a desempenhar um papel ativo na recuperação dos sobreviventes de AVC. Esta formação será conduzida pelo Dr. Jorge Jacinto e pelo Dr. Renato Nunes. O curso V “Prevenção Vascular I: Hipertensão, Diabetes e Dislipidémia”, liderado pelo Dr. Fernando Pinto, irá focar-se em três dos principais fatores de risco modificáveis para o aparecimento do AVC.

No período entre as 17h00 e as 19h00, o curso VI “Prevenção Vascular II: Cardioembolismo”, coordenado pela Prof.ª Catarina Fonseca, membro da Comissão Científica da SPAVC, irá abordar a forma como deve ser feita a prevenção secundária de algumas causas de cardioembolismo e, por fim, o curso VII “A Via Verde do AVC”, levado a cabo pelo Dr. Miguel Rodrigues e pela Dr.ª Liliana Pereira, irá explorar de que forma a Via Verde representa um caminho rápido e eficiente para o diagnóstico e tratamento do AVC.

As inscrições para o 18.º Congresso Português do AVC e para os cursos pré e pós congresso estão abertas e podem ser formalizadas online. Todos os profissionais de saúde interessados, bem como estudantes, podem desde já garantir o seu lugar neste fórum de discussão sobre AVC.

Todas as informações sobre o programa, os intervenientes, os cursos, entre outras, podem ser consultadas no website da SPAVC (https://spavc.org/18o-congresso-portugues-do-avc/).

Em todo o país, incluindo Açores e Madeira
Arranca hoje oficialmente a 13ª edição da maior iniciativa gratuita de educação para a alimentação saudável em Portugal “Heróis...

O distrito onde se regista a maior quantidade de escolas inscritas é Lisboa (210), seguindo-se o distrito do Porto (195), Braga (95), Setúbal (84), Aveiro (75), Faro (64), Leiria (54), Coimbra (50), Santarém (44), Viana do Castelo (40), Castelo Branco (28), Évora (24), R.A. Açores (24), Viseu (23), Beja (20), Vila Real (19), R.A. Madeira (17), Portalegre (16), Bragança (13) e Guarda (10).

Ao nível da representatividade municipal, registou-se este ano a adesão de 207 dos 308 municípios portugueses, ou seja 67,2%. Os três municípios com mais escolas a participar são Lisboa, Vila Nova de Gaia e Sintra.

Elke Muranyi, Corporate Responsibility Director da ALDI Portugal destaca que “65% dos mais de 80 mil alunos que participaram no projeto «Heróis da Fruta», no passado ano letivo, tiveram acesso a fruta distribuída gratuitamente na escola. Através desta parceria com a APCOI, temos conseguido promover mudanças com um impacto duradouro nos hábitos alimentares dos mais pequenos, estimulando o consumo diário de alimentos saudáveis. Por exemplo, quase metade (48,5%) das crianças participantes na edição anterior consumiram, pela primeira vez, pelo menos um hortofrutícola que nunca tinham experimentado antes".

Mário Silva, presidente da APCOI afirma que "na última edição, o projeto Heróis da Fruta garantiu a ingestão de pelo menos 1 milhão de porções de fruta e conseguiu diminuir a ingestão de alimentos menos saudáveis nos lanches escolares em 55%. Um sucesso que só é possível alcançar graças ao envolvimento de todos os parceiros que apoiam esta iniciativa. A 13ª edição do projeto escolar "Heróis da Fruta" volta a contar com o apoio principal da ALDI.  “Para que nenhuma escola interessada fique de fora desta edição, decidimos prolongar o período de inscrições no site www.heroisdafruta.com até 15 de janeiro de 2024", conclui Mário Silva.

Lista completa por distrito e município das escolas inscritas este ano letivo, disponível no link: https://bit.ly/listaescolas2024

 

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