Dia Mundial da Terceira Idade assinala-se a 28 de outubro
Mortal e mais frequente com a idade, a doença valvular cardíaca é ainda uma realidade que bate à por

Se quer garantir que prolonga o seu bater de coração e qualidade de vida, importa que esteja atento às formas de prevenção destes problemas que incidem nas quatro válvulas cardíacas - tricúspide, pulmonar, mitral e aórtica – responsáveis por regular o fluxo sanguíneo neste órgão. Com o passar dos anos e a influência de fatores como infeções, doenças cardiovasculares e hipertensão, estas válvulas vão deteriorando-se gradualmente, resultando em alterações perigosas nas suas funções.

Normalmente aparecem discretamente, de forma assintomática, mas vão começando a dar sinais através de alguns sintomas, nomeadamente a falta de ar, desconforto no peito, fadiga, tonturas, desmaios, palpitações ou batimentos cardíacos acelerados e inchaço, especialmente nas pernas. Deve ainda estar atento ao agravamento dos sintomas com a realização de atividades físicas mais intensas.

Se desconfia que está a identificar algum destes sintomas poderá estar em risco de desenvolver problemas como o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), que podem ser relacionar-se com valvulopatias como a estenose aórtica, a doença valvular mais comum e que afeta cerca de 32 mil portugueses, a maioria já idosos.

Neste caso, a válvula aórtica, responsável por permitir que o sangue seja bombeado para a artéria aorta sem regressar, fica estreita e não abre completamente, prejudicando o transporte adequado do sangue para fora do coração. Por sinal, o seu tratamento exige uma mobilização multidisciplinar, que objetiva traçar a melhor forma de implementação de uma nova válvula cardíaca.

Outro problema que deve constituir um alerta vermelho das nossas preocupações é a insuficiência mitral, uma doença associada ao envelhecimento e que é mais frequente no sexo masculino, incidindo na válvula mitral, que permite a passagem do sangue da aurícula esquerda para o ventrículo esquerdo, um fenómeno que evita o refluxo sanguíneo.

Com o desenvolvimento de insuficiência mitral, ocorre o retomo de sangue e, como resultado, menor quantidade de sangue é bombeado para a circulação, causando o aumento da pressão nas veias pulmonares. Sem o devido acompanhamento, que se delineia de forma semelhante aos casos de estenose aórtica, existe a possibilidade de evoluir para insuficiência cardíaca, marcada por complicações como as arritmias.

Aproveite este dia para tomar medidas que evitem que o prazo de validade do seu coração seja encurtado. Adotar um estilo de vida saudável, com atividade física regular e realização consultas médicas periódicas é um atalho para contribuir para uma vida mais longa e saudável. Comece já a construir esse caminho!

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
2º Encontro Nacional de Enfermagem em Procriação Medicamente Assistida (ENEPMA)
Enfermeiras de Procriação Medicamente Assistida (PMA), reúnem-se no 2º Encontro Nacional de Enfermagem em Procriação...

Este tipo de encontros, para além de promover a sensibilização para o tema, promove ainda a igualdade de acesso, o apoio emocional, a compreensão dos avanços tecnológicos, o tratamento ético e legal. São debates que contribuem para uma sociedade mais inclusiva e informada em relação à reprodução medicamente assistida.

Organizado pela Gedeon Richter, com o apoio da Ordem dos Enfermeiros e da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, o evento irá contar com cerca de 90 participantes e realizar-se-á no dia 28 de outubro, entre as 09h30 e as 17h30, no Hotel Tivoli Oriente, em Lisboa.

A sessão de abertura contará com a presença da Enf.ª Ana Martins Pereira - Presidente da Secção de Enfermagem da SPMR, a Enf.ª Marta Costa - Vogal da Secção de Enfermagem da SPMR, a Enf.ª Edite Russo - Vogal da Secção de Enfermagem da SPMR, o Prof. Dr. Pedro Xavier - Presidente da SPMR e a Enf.ª Manuela Madeira - Ordem dos Enfermeiros.

 

 

 

Iniciativa da UNICEF Portugal e município de Guimarães
A UNICEF Portugal e a Câmara Municipal de Guimarães realizaram, ontem, uma conferência dedicada ao tema “A importância das...

A conferência contou com a participação de Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães; Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga; Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Municipal do Fundão; Beatriz Imperatori, Diretora Executiva da UNICEF Portugal e diversos especialistas da área dos direitos da criança. A iniciativa decorreu no âmbito do programa Cidades Amigas das Crianças da UNICEF Portugal, que em 2019 reconheceu Guimarães como “Cidade Amiga das Crianças”.

Na sessão de abertura, Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães: “Se há tema atual e emergente, numa altura em que vários conflitos armados se desenrolam no mundo, ele é a discussão dos direitos das crianças, de todas elas, independentemente do local onde vivem. Nós fazemo-lo através das políticas públicas locais para a nossa comunidade, mas como exemplo e referência para a universalidade (…). Guimarães foi reconhecida em 2019 pela UNICEF como Cidade Amiga das Crianças e é tão importante sermos referência na defesa e proteção para um melhor desenvolvimento físico, emocional das nossas crianças, para que nós como comunidade local, nacional e da União Europeia possamos transmitir esses valores para o mundo inteiro”.

Também Beatriz Imperatori, Diretora Executiva da UNICEF Portugal, destacou a necessidade de manter vivos os valores da segurança, tolerância, democracia e humanismo, fundamentais para Portugal, acrescentando que “o nosso país e as nossas cidades precisam de um renovado compromisso, respondendo de forma positiva aos desafios que vivemos hoje das alterações climáticas, das migrações, da saúde mental, de uma era digital, da participação das crianças e dos adolescentes”.

A conferência contou com a participação de cinco crianças e jovens de Guimarães e do Porto, incluindo representantes do Grupo Consultivo da UNICEF Portugal, que partilharam as suas experiências e perspetivas. Destacaram a importância de participar ativamente na comunidade como estímulo para o crescimento pessoal, como forma de desenvolver a sua autonomia e de contribuir para o desenvolvimento das sociedades. Para estas crianças e jovens, o principal conselho que deixam aos seus pares é o de não ter medo e não desistir. Procurar proativamente espaços de participação e garantir que a sua voz é ouvida, sempre, e que as suas opiniões se refletem em ações que melhoram a sua vida, a de todas as crianças, e de toda a comunidade.

Atualmente, o programa "Cidades Amigas das Crianças" da UNICEF Portugal envolve 30 municípios em todo o país, dos quais 12 já receberam reconhecimento e 18 fazem parte da Rede, abrangendo mais de 500 mil crianças. O programa surgiu da necessidade de integrar os direitos das crianças, conforme definido na Convenção sobre os Direitos da Criança, nas políticas e orçamentos locais. O objetivo é contribuir para a realização dos direitos da criança, mediante a adoção de políticas locais que promovam o bem-estar de todas as pessoas e, em particular, das crianças. Os municípios são desafiados a repensar os seus serviços e respostas, independentemente da sua dimensão ou localização, garantindo a participação das crianças como um elemento-chave para o exercício da cidadania.

Estudo do Politécnico de Coimbra
A utilização de sarcocórnia – uma planta que se encontra nas zonas costeiras portuguesas, semelhante à salicórnia – como...

“As doenças cardiovasculares constituem uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo e a ingestão excessiva de sal está fortemente associada a níveis elevados de pressão arterial, a disfunção vascular e a um incremento substancial

no risco de doenças cardiovasculares”, descreve Telmo Pereira, docente da ESTeSC-IPC e investigador responsável pelo estudo “Randomized Pilot Study on the Effects of Sarcocornia as a Salt Substitute in Arterial Blood Pressure and Vascular Function in Healthy Young Adults”. O consumo de sal acima dos limites recomendados (a Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão máxima diária de 5 gramas, mas estima-se que, na maior parte dos países, o consumo ronde as 9 a 12 gramas/dia) é responsável por cerca de 9,5 por cento das mortes por causas cardiovasculares em todo o mundo e 17,8 por cento das mortes prematuras por causas cardiovasculares.

“Por ter um sabor salgado e ser rica em minerais como cálcio, ferro e também magnésio e potássio (que favorecem a excreção salina), a sarcocórnia parece ser uma excelente alternativa ao sal comum, pelo que nos propusemos a avaliar o impacto do seu consumo no sistema cardiovascular”, explica o investigador. Esta planta faz parte da flora natural portuguesa e cresce abundantemente nas zonas costeiras.

O estudo reuniu uma amostra de 30 participantes (jovens saudáveis, com idades entre os 18 e os 26 anos), que foram divididos em dois grupos: um dos grupos (grupo de intervenção) recebeu 1000 gramas de sal de sarcocórnia para utilizar na confeção das suas refeições, enquanto que o outro grupo (grupo de controlo) recebeu 1000 gramas de sal comum.

Ambos os grupos realizaram exames de diagnóstico (medição da pressão arterial, avaliação da velocidade da onda de pulso, análise da onda de pulso, ultrassonografia cardíaca e análises sanguíneas e de urina) antes do período de intervenção, não se registando diferenças significativas relativamente aos resultados obtidos por todos os participantes. Porém, após 30 dias de utilização de sal de sarcocórnia, o grupo de intervenção registou uma redução nos níveis de excreção de sódio através da urina, acompanhada de uma diminuição significativa da pressão sistólica e diastólica e da velocidade da onda de pulso arterial. No grupo de controlo, os resultados mantiveram-se inalterados face aos primeiros exames.

“Este estudo traz resultados positivos a favor da sarcocórnia como substituto dietético do sal comum”, assume Telmo Pereira, frisando, no entanto, que se trata ainda de um ensaio piloto. Os resultados vão ao encontro de investigações anteriores, realizadas, sobretudo, em experimentação animal, mas não devem ser extrapolados. “É preciso estudar outros contextos clínicos, nomeadamente crianças e adultos com fatores de risco como diabetes ou colesterol, e populações mais alargadas e com tempos de seguimento mais longos”, adverte o investigador.

De 30 de outubro a 3 de novembro
Na próxima segunda-feira, dia 30, vai arrancar a edição de 2023 da iniciativa Cantanhede Innovation Days (Cantanhede i-Days),...

Este ano, a comunidade de estudantes da UC vai ser desafiada a responder a desafios apresentados pelo Hospital Rovisco Pais, na área da telemedicina e transformação digital, e pelo Hospital Arcebispo João Crisóstomo, na área das práticas de saúde amigas de idosos em hospitais.

Ao longo da semana, os participantes vão formar grupos e trabalhar em conjunto para pensar soluções inovadoras para os desafios da saúde que vão ser lançados na segunda-feira, dia 30. No dia 3 de novembro, a partir das 14 horas, vai decorrer, também no Pavilhão Dr. Santana Maia do Hospital Rovisco Pais, a apresentação final das soluções pensadas por cada grupo. O grupo vencedor vai representar a Universidade de Coimbra no evento em que vão ser apresentadas as melhores propostas desenvolvidas em cada uma das instituições que participam na iniciativa i-Days, que decorre em vários países da Europa no âmbito da rede EIT Health.

Os estudantes vão ser acompanhados por investigadores, docentes e profissionais da área da saúde na preparação das soluções. Vão também participar em ações de formação em áreas como inovação, empreendedorismo, pitching e design thinking.

A iniciativa Cantanhede i-Days é organizada pela Unidade R&D International Networks da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, o Biocant, o Hospital Arcebispo João Crisóstomo e o Hospital Rovisco Pais.

Mais informações sobre a iniciativa i-Days estão disponíveis em https://eithealth.eu/programmes/i-days/ e sobre o evento Cantanhede Innovation Days estão disponíveis também em www.uc.pt/go/cantanhedeidays.

 

Candidaturas abertas até 25 de novembro
A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) tem 500 euros para oferecer aos alunos do Mestrado Integrado em Ciências...

“Com este concurso, esperamos conseguir envolver a comunidade académica na partilha de informações cruciais sobre o cancro colorretal, ao mesmo tempo que sensibilizamos os estudantes e a população para o problema desta doença. Contamos com a criatividade dos participantes e acreditamos que o prémio, apesar de o montante ser pequeno — esta é uma sociedade científica sem fins lucrativos —, poderá servir de incentivo para alguma atividade que o estudante queira fazer", refere a presidente da SPLS, Cristina Vaz de Almeida. “Esta é uma forma de os alunos encontrarem estratégias apelativas para falar, debater, discutir e disseminar informações relevantes sobre este problema. Estamos a promover a literacia em saúde”, continua.  

Tiago Ribeiro, diretor do Departamento de Educação e Promoção para a Saúde da APEF, explica que “o farmacêutico tem um papel fundamental junto dos cidadãos e que, como futuros farmacêuticos, existe também a necessidade desta associação em dar a conhecer os serviços que as farmácias e os farmacêuticos têm ao dispor da população”. O estudante relembra ainda que este é “o segundo cancro mais mortal em todo o mundo e, com isso em mente, a APEF decidiu criar esta campanha para alertar a população portuguesa para esta doença e as formas de a prevenir e diagnosticar”. 

Para competir, os estudantes terão de estar a frequentar o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Os vídeos não podem ter mais de um minuto e trinta segundos e devem abordar temas relacionados com a campanha de saúde pública, como fatores de risco, sintomas, rastreios, métodos de prevenção e diagnóstico do cancro colorretal.  

A avaliação dos vídeos a concurso e a escolha dos vencedores ficam a cargo de seis jurados, sendo três designados pela SPLS e os restantes pela APEF. O regulamento informa ainda que o júri vai ter em conta três critérios na avaliação: a informação transmitida, a clareza da comunicação e a criatividade usada no conteúdo.  

As inscrições estão abertas até 25 de novembro e os vencedores vão ser anunciados no dia 30 do mesmo mês. A atribuição de prémio será realizada numa cerimónia online e todos os participantes vão receber um certificado de participação.  

O regulamento completo pode ser consultado no site da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, aqui

APDP alerta para a importância do controlo de fatores de risco comuns
A propósito do Dia Mundial do AVC, assinalado anualmente a 29 de outubro, a Associação Protectora do

Em Portugal, estima-se que a Diabetes afete 14,1% da população entre os 20 e os 79 anos, sendo que o AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal. O risco de desenvolver AVC ou outras complicações associadas à diabetes diminui consideravelmente quando há um controlo adequado da glicemia e de outros fatores de risco cardiovasculares.

“De forma simplificada, a diabetes caracteriza-se por uma alteração do metabolismo que leva à redução da produção de insulina ou uma insulinorresistência periférica, que leva à elevação da glicemia. Associa-se frequentemente a outras alterações, como é o caso da obesidade, hipertensão e dislipidemia. Com o passar do tempo, esse excesso de açúcar em circulação poderá contribuir para a criação de depósitos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos e formação e crescimentos de placas. Este processo é designado por aterosclerose e pode levar à formação de trombos, que causam obstrução nos vasos. Ao impedirem a normal passagem de sangue, podem então levar ao AVC ou outras complicações, como o enfarte do miocárdio”, explica Pedro Matos, cardiologista da APDP.

A diabetes é um conhecido e importante fator de risco para complicações cardiovasculares, como é o caso do AVC, que pode ser isquémico (quando o fluxo de sangue num vaso é interrompido) ou hemorrágico (quando ocorre uma hemorragia cerebral por rotura de um vaso).

“A Diabetes não é, ainda assim, o único fator que merece preocupação. Quanto mais fatores de risco, como todos os relacionados com o estilo de vida, uma pessoa tiver, maior será a probabilidade de vir a sofrer um AVC. Além disto, alguns dos fatores que deve controlar para prevenir um AVC são igualmente importantes para o controlo da diabetes”, relembra o cardiologista.

Fatores como história de Acidente Isquémico Transitório (AIT), quando o acidente dura apenas entre alguns minutos e poucas horas, idade, tensão arterial, tabagismo, obesidade, colesterol e sedentarismo potenciam a ocorrência de um AVC. E também são fatores a ter em conta na gestão da diabetes.

Apesar de alguns serem não modificáveis (como a idade, o sexo ou a história familiar), a grande maioria são fatores passíveis de alteração ou controlo, através da adoção de hábitos mais saudáveis ou até do cumprimento da medicação prescrita pelo médico (por exemplo, para a diabetes, a hipertensão arterial ou o colesterol alto). 

Em caso de sintomas que o façam suspeitar de um AVC, os mais típicos são a dificuldade em falar, a falta de força num braço e a face descaída, deve ligar de imediato para o 112.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“World’s Top 2% Scientists 2023”
Biomédica; Economia e Gestão; Medicina Clínica; Agricultura, Pescas e Floresta; Biologia. Estas são as grandes áreas dos nove...

Na área da Biomédica destacam-se três investigadoras: Célia Manaia e Paula Teixeira, do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia (CBQF/ESB); e Paula Ravasco, do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde da Faculdade de Medicina (CIIS/FM).

Em Economia e Gestão também são três os investigadores em destaque: Filipe Santos e Ilídio Barreto, da Unidade de Investigação Empresarial e Económica da Católica Lisbon School of Business & Economics (CUBE/CLSBE) e Rui Sousa, do Centro de Estudos em Gestão e Economia, da Católica Porto Business School (CEGE/CPBS).

Na área da Medicina Clínica, o destaque é para João C. Fernandes, do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia. As investigadoras Manuela Pintado e Marta Vasconcelos, do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia (CBQF/ESB), destacaram-se nas áreas da Agricultura, Pescas e Floresta, e da Biologia, respetivamente.

Se analisado o impacto gerado para a ciência, ao longo da carreira dos investigadores da Universidade Católica Portuguesa, são seis os investigadores que integram o ranking: Célia Manaia, Manuela Pintado, João C. Fernandes, Paula Teixeira e Paula Castro, do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia; e Paula Ravasco, do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde da Faculdade de Medicina.

Para a reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, “a presença sólida dos nossos investigadores e da sua investigação neste ranking, reconhecido internacionalmente, é um enorme orgulho e demonstra o impacto da investigação para a comunidade.”

O ranking “World’s Top 2% Scientists 2023”, coordenado pela Universidade de Stanford, identificou cerca de 200 mil Investigadores de todo o mundo em 22 áreas científicas e 174 subáreas, avaliando o impacto da Investigação realizada em 2022 e ao longo da carreira. O estudo pode ser consultado aqui.

Candidaturas até 6 de novembro
A Bayer acaba de abrir as candidaturas para a nova edição do seu programa de estágios 2023/2024 que conta com seis vagas para...

Os estágios iniciam-se a 8 de janeiro de 2024, com duração de 12 meses, em regime híbrido, com o trabalho presencial a decorrer nos escritórios da Bayer no World Trade Center.

Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head na Bayer Portugal, salienta que “é uma honra receber estes jovens e apoiar o desenvolvimento do seu talento. Foi com este objetivo que a Bayer criou o #takeoff@Bayer há oito anos: apoiar o crescimento dos jovens recém graduados, proporcionando-lhes a melhor transição do ensino superior para o mundo empresarial. O início do percurso profissional é um passo importante e, na Bayer, estamos comprometidos em contribuir para integrá-los da melhor forma num contexto de trabalho e de interação com vários departamentos.”

As candidaturas estão a decorrer até dia 6 de novembro e há vagas disponíveis para as áreas de Comunicação, Marketing, Trade Marketing & Vendas, Medical Affairs e Analytics & General Management.

As candidaturas podem ser realizadas em https://www.randstad.pt/empregos-em-destaque/bayer/.

 

Pelo combate e mitigação das alterações climáticas
A United Nations Association - UNA Portugal desafia os jovens portugueses a manifestarem-se pela causa do combate e mitigação...

Filiada na World Federation of UNAs (presente em mais de 100 países), a United Nations Association - UNA Portugal acaba de lançar o repto a alunos do ensino secundário e superior a elaborarem e enviarem a partir do dia 2 de novembro conteúdos (vídeos, cartazes etc.), em que se manifestam pela causa do combate e mitigação das alterações climáticas, com a utilização de #NextGen_EcoLife. De referir que só serão aceites intervenções que estejam de acordo com uma ética de respeito e de valorização dos Direitos Humanos, nomeadamente os Direitos Cívicos, e de respeito pelas Autoridades.

A United Nations Association - UNA Portugal estará na COP 28 no Pavilhão de Portugal, entre os dias 4 e 8 de dezembro, onde irá promover o evento “30 minutos pelo clima”, que irá envolver entidades públicas, sociedade civil e o setor económico. No dia 8 de dezembro serão conhecidas as mensagens elaboradas pelos jovens portugueses.

O Secretário-Geral da United Nations Association - UNA Portugal, afirma “Esperamos contar com uma grande participação dos jovens neste movimento. No quadro das Nações Unidas temos de continuar a trabalhar na construção de um novo modelo de desenvolvimento, que continue a garantir trabalho digno, emprego com propósito, educação e saúde para todos, não deixando ninguém para trás, mas sem o fazer à custa da Natureza. O clima terá de ser parte da grande transformação proposta pela Agenda 2030, pelos ODS e pelo Acordo de Paris.”

O movimento já tem uma página de Instagram associada em https://www.instagram.com/nextgen_ecolife/

 

 

Dicas para saber como melhor gerir os potenciais efeitos
É possível que a esclerose múltipla (EM) constitua uma fonte de stress na vida de quem dela padece.

É natural que a EM aumente, consideravelmente, o stress da vida diária.1 Os sintomas físicos e a imprevisibilidade da doença poderão causar preocupação e angústia. É normal sentir algum nível de ansiedade em determinadas situações, que se pode agravar quando se sofre de uma doença crónica.1

Alguns dos sintomas mais comuns de ansiedade incluem2: nervosismo ou tensão em situações normais que, habitualmente, não são causadoras de stress, ataques de pânico, suores ou tremores, incapacidade de concentrar-se em qualquer outro tópico, dificuldade em dormir, hiperventilação (respiração demasiado rápida) e o evitar situações quotidianas que parecem originar ansiedade.

Fique a conhecer 5 estratégias que se devem adotar, mediante aconselhamento médico, para reduzir os seus efeitos:

  1. A prática de exercício regular constitui uma boa forma de combater o stress e a ansiedade. 2 É importante incorporar a prática de exercício na rotina diária, optando por caminhar, ao invés de conduzir, ou participar numa aula de exercício em grupo. O exercício, quer quando praticado só ou com amigos, melhora o humor e ajuda a esquecer as preocupações. Porém, e antes de as iniciar, é sempre importante o aconselhamento médico especializado.
  2. É importante dormir bem e ter um sono reparador. É mais provável que se sinta os efeitos do stress se o corpo estiver cansado e enfraquecido, por isso se torna tão importante implementar rotinas diárias que ajudem a encontrar este padrão de qualidade para se conseguir um sono reparador (deitar à mesma hora, evitar o consumo de bebidas estimulantes como o café e reduzir a utilização do telemóvel e tablets).
  3. A prática de técnicas de redução da ansiedade é fundamental para atingir um estado de relaxamento que ajudam a aliviar a ansiedade. O Ioga e meditação são dois bons exemplos destas técnicas.
  4. A cafeína e a nicotina poderão agravar a ansiedade. 2 Por isso, é importante evitar o consumo de bebidas que contenham cafeína, tais como café, chá e bebidas energéticas. É, igualmente, importante evitar o hábito de fumar.
  5. Embora possam aliviar temporariamente a ansiedade, o álcool e as drogas recreativas acabam por agravar esta condição a longo prazo. 2 É importante o aconselhamento médico caso seja necessária ajuda especializada para abandonar o consumo de qualquer substância aditiva.

Caso os sintomas de ansiedade ainda persistam e seja necessária ajuda para lidar com esta situação, é importante recorrer a um especialista médico. É possível que seja recomendada a visita a um psicólogo, terapeuta ou psiquiatra, que poderá ajudar a lidar com os desafios que enfrenta face à ansiedade e à EM.

Em alguns casos, poderá, também, ser prescrita medicação para aliviar os sintomas de ansiedade. 3 A ansiedade pode e deve ser tratada, pelo que não se deve esconder a sua sintomatologia e é importante sempre pedir ajuda.

A ansiedade é muitas vezes difícil de gerir. Contudo, existem estratégias que podem ser adotadas para aliviar ou mesmo eliminar os seus sintomas. É importante expressar estas preocupações com familiares, amigos e médico. Para além de conforto, estas pessoas poderão oferecer o apoio de que é necessário para uma vida mais tranquila. 3

Referências:

1 National Multiple Sclerosis Society [Internet]. Emotional Changes [Consultado em outubro 2023]. Disponível em: https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis/MS-Symptoms/Emotional-Changes#section-4

2 Mayo Clinic [Internet]. Anxiety. [Consultado em outubro 2023]. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/anxiety/symptoms-causes/syc-20350961

3 Mayo Clinic [Internet]. Managing Anxiety in MS. [Consultado em outubro 2023]. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/multiple-sclerosis/expert-answers/managing-anxiety-in-ms/faq-20112504

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A primeira temporada do Top of Mind tem oito episódios
O CEO António Portela é o convidado no lançamento do podcast Top of Mind, que tem como objetivo aumentar a literacia em Saúde...

No episódio de estreia, que também tem versão em vídeo, António Portela aborda os principais temas da atualidade da farmacêutica, desde a Investigação e Desenvolvimento em Neurociências e Doenças Raras, áreas de pesquisa da BIAL, até à aposta da empresa na internacionalização: “O que a investigação de novos fármacos e a inovação nos trouxe foi um trabalho de 30 anos que nos permitiu desenvolver novos medicamentos que trazem benefícios que não existiam para doentes na área da Epilepsia e do Parkinson e que nos permitiram potenciar a internacionalização da empresa”, revela o CEO da BIAL. 

A BIAL investe, em média, 20% da faturação anual em atividades de I&D e António Portela considera que, para que o investimento aumente na área farmacêutica, a academia e a indústria portuguesa deviam estar mais próximas: “A Universidade tem de se abrir muito mais para trabalhar com a Indústria. Noutras áreas isso é muito mais visível. Em Portugal é pouco valorizada a associação à Indústria, à criação de valor. Mas a Indústria também tem de se aproximar à Academia”. 

O podcast Top of Mind pretende ser uma referência no panorama nacional de podcasts de saúde, levando ao cidadão comum informação, conhecimento e partilha de experiências em torno de doenças, e tópicos de saúde comuns no dia-a-dia. No Top of Mind serão também abordados temas associados à investigação médica e à ciência. 

Bruno Fidalgo Dias, responsável do Departamento Médico da BIAL em Portugal e Espanha, reforça que “a Saúde é o nosso compromisso, aproxima-nos, une-nos e, por isso, neste espaço queremos promover conversas simples, acessíveis com médicos, cuidadores, doentes e especialistas de diferentes áreas, que vão partilhar informação credível, descomplicada, que acrescenta valor e que, certamente, vai dar novas perspetivas e ajudar quem nos ouve”.  “Mais idade, mais doença: a que devemos estar atentos?” é o tema a ser explicado no segundo episódio do Top of Mind em que se destacam as alterações do estilo de vida que podemos implementar para, potencialmente, ter um envelhecimento mais saudável.  

A primeira temporada do Top of Mind vai abordar ainda os seguintes temas: “Geração açúcar: Quando a dieta transforma o cérebro”; “Ansioso? Rir é o melhor remédio”; “Cérebro em apneia: quando respirar deixa de ser natural”; “À conversa sobre o stress”; “A tristeza prejudica o coração?”; e “Doença Cardiovascular: não corra atrás do prejuízo”. 

O podcast Top of Mind está disponível nas plataformas Spotify, Apple e Google.  

A importância da prevenção e controlo da doença
Realiza-se no dia 26 de outubro, às 21h00, o webinar ‘À Conversa sobre Nefropatia Diabética’ promovido pela Associação...

Com a ambição de mudar o atual paradigma desta patologia que se estima que venha a ser a quinta causa de morte no mundo em 20401, esta sessão é dirigida a doentes, familiares, profissionais de saúde e a todos os que tiverem interesse em adquirir mais conhecimento sobre nefropatia diabética e pretende ser um espaço de partilha de informação e de experiências.

O webinar contará ainda com a participação de um doente que partilhará o seu testemunho, na primeira pessoa, e todos os participantes terão a possibilidade de interagir e colocar as suas questões.

Junte-se a nós via Zoom através do link: https://us06web.zoom.us/j/81103509866.

 

Dia 10 de novembro
Poderá a arte ser uma aliada das ciências médicas? Como podem os museus e outros agentes culturais contribuir para a saúde e o...

Um debate com a participação de nomes como Alexandre Castro Caldas, Elisabeth Ioannides, Stephen Legari, Ab Rogers, Luiza Teixeira de Freitas, Rachel Massey ou Juliet L King; e keynotes de Isis Betancourt Torres, Semir Zeki e Daisy Fancourt.

Nesta conferência internacional pretende-se partilhar e refletir sobre as práticas que se situam no cruzamento entre a arte e a medicina, numa abordagem transdisciplinar.

Profissionais e investigadores de diferentes países e campos disciplinares – desde a medicina, a enfermagem e a neurociência, a imagiologia e a microbiologia, passando pela arte, o design ou a arquitetura –, abrem o debate sobre os desafios da atualidade, procurando perceber como a arte e a ciência, enquanto duas áreas de conhecimento muitas vezes tidas como distintas, podem ser combinadas e contribuir para a mudança e uma melhor qualidade de vida.

Ao longo do dia, teremos vários painéis com a participação de nomes como Alexandre Castro Caldas, Elisabeth Ioannides, Stephen Legari, Ab Rogers, Luiza Teixeira de Freitas, Rachel Massey ou Juliet L King; e keynotes de Isis Betancourt Torres, Semir Zeki e Daisy Fancourt (que participará online).

A conferência termina com uma visita orientada à exposição Plug-in de Joana Vasconcelos, no MAAT, com a presença da artista e cocktail no espaço (para público com bilhete Conferência + Visita & Cocktail).

A conferência acontece no dia 10 de novembro, é organizada pelo MAAT e terá lugar no auditório da Sede da EDP, na Avenida 24 de Julho e no MAAT (ao final do dia), em Lisboa.

Programa e coordenação da conferência por Joana Henriques (MAAT), João Pinharanda (MAAT) e Luís Campos (médico e artista).

 

Absentismo e excesso de procura das Urgências
Os enfermeiros do Serviço de Urgência da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) queixam-se “dos elevados níveis de...

O presidente do SE, Pedro Costa, explica que, “apesar de a equipa do Serviço de Urgência ter quase 90 enfermeiros, a taxa de absentismo ronda os 20%, seja por doença ou gozo de licenças de maternidade e paternidade”. Além disso, frisa, “aproximadamente 15 a 20% dos elementos só fazem manhãs ou trabalham apenas até às 20 horas”. “Foi-nos ainda reportado que há enfermeiros que, com a conivência das chefias, têm horários personalizados”, acrescenta.

“Há uma carga de trabalho excessiva para o número de enfermeiros que estão ao serviço, pelo que as chefias recorrem a horas extraordinárias programadas para suprir as falhas nas escalas”, diz Pedro Costa. A maioria dos enfermeiros, diz, “têm 20 a 30 horas extraordinárias programadas para assegurar a escala”.

Porém, o presidente do SE recorda que, se assim o entenderem, “legalmente, os enfermeiros podem recusar-se a cumprir essas horas”. “É importante que tanto os colegas como a administração da ULSAM percebam que nenhum enfermeiro é obrigado a fazer trabalho extraordinário programado”, sustenta.

Este é um problema transversal ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), recorda Pedro Costa. Do Norte ao Sul, muitas administrações hospitalares confrontam-se com fortes constrangimentos à contratação de enfermeiros para suprir falhas nas escalas de serviço, “mesmo quando estamos a falar de baixas prolongadas”.

Depois, aponta, as regras de contratação são extremamente burocráticas e estão dependentes de mais do que um ministério. Adicionalmente, explica o presidente do SE, essas regras não têm em conta a volatilidade da profissão, em especial nas Urgências, “em que estamos sempre expostos ao risco, sob forte pressão dos doentes e dos familiares, que pretendem respostas que, em muitos casos, não podemos dar”.

Pedro Costa enfatiza que, no caso da ULSAM, “temos assistido a um aumento da procura dos doentes pelo Serviço de Urgência, aumentando os tempos de espera e de permanência”. No caso desta unidade, acrescenta o presidente do SE, “a administração justifica a ausência de decisões com o facto de estarem em gestão corrente e, por isso, não poderem assumir acréscimo de despesa”.

Tudo junto, adverte, está a converter-se num cocktail explosivo, que está a contribuir para um crescente descontentamento dos enfermeiros. “Só desde o início do ano, um total de 20 enfermeiros já pediu transferência”, diz.

“Os colegas estão desmotivados, cansados e sentem que não têm condições para prestar cuidados de enfermagem adequados”, frisa o presidente do SE. No limite, a exaustão e escassez de recursos humanos “pode colocar em risco a saúde dos doentes, pois é impossível meia dúzia de enfermeiros fazer, em cada turno, o trabalho de 15 ou 20 colegas, numa situação que se repete 365 dias por ano”.

“É urgente que sejam adotadas medidas que permitam mitigar estes problemas, pois caminhamos a passos largos para o inverno e para o expectável acréscimo de procura das Urgências, já de si, e nesta altura, no limite da capacidade de resposta”, afiança Pedro Costa. Parafraseando o diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, o presidente do SE acredita que “podemos estar a escassos passos do pior inverno de sempre desde a criação do SNS”.

 

29 de outubro
A associação Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos a propósito do Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular...

O lançamento do livro ‘Umas Férias Muito Especiais’ vai decorrer na Escola Básica Sophia de Mello Breyner, em Arcozelo – Vila Nova de Gaia, no dia 30 de outubro às 10h00. Este projeto foi desenvolvido pela associação Portugal AVC, com o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação. “É uma história que nos transporta para uma praia maravilhosa, numa ilha muito bonita, onde a serenidade, a curiosidade, a surpresa, a alegria, a partilha e os afetos se misturam com a beleza dos diferentes tons do céu e do mar”, segundo palavras da autora.

Quanto à segunda edição do Prémio de Jornalismo ‘O AVC (Acidente Vascular Cerebral)’, destina-se a todos as peças jornalísticas realizadas sobre este tema entre 29 de outubro de 2022 e 30 de novembro de 2023. O objetivo deste prémio, que conta com o apoio da farmacêutica Bayer, é destacar os trabalhos realizados a nível nacional, em especial os que abordem a continuidade da vida de pessoas que sofreram um AVC. As candidaturas devem ser entregues à Portugal AVC através do email: [email protected]. Os vencedores serão anunciados até janeiro de 2024.

Existem três categorias de trabalhos jornalísticos elegíveis à participação no prémio: televisão, rádio e imprensa (papel e/ ou digital) com um valor de 1.250€ atribuído a cada uma delas. Existirá ainda a possibilidade de ser atribuído um prémio adicional no valor de 750€ ao trabalho mais bem avaliado pelo júri, de acordo com os critérios definidos para avaliação, qualquer que seja o meio de difusão.  

“A Portugal AVC quer assinalar este Dia Mundial do AVC lembrando os cuidados a ter para diminuir as hipóteses de acontecer (antes de mais, o exercício físico e os hábitos alimentares), os sinais de alerta e a importância de uma atuação o mais célere possível (ligue, de imediato, 112!), que é fundamental em todas as idades. Bem como a relevância de uma reabilitação multidisciplinar e adequada, e a existência de uma vida pós-AVC. É neste contexto que fazemos o lançamento deste livro, contribuindo para a literacia em saúde da população, e promovemos novamente um prémio de jornalismo que incentive os media a falarem mais sobre o AVC, a primeira causa de morte e incapacidade em Portugal”, afirma António Conceição, Presidente da Portugal AVC.

Para saber mais sobre a Portugal AVC, consulte: https://www.portugalavc.pt/ e sobre o Regulamento do Prémio aqui.

Quebrar mitos e barreiras
Deve a mulher com cancro da mama, nas diferentes fases do seu tratamento, estar menos ativa para “po

Um novo ensaio clínico, publicado, este mês, na  JAMA Cardiology, uma das revistas internacionais mais importantes na área da Cardiologia, vem adicionar evidência científica à que já existe sobre este tema. Sofia Viamonte, investigadora principal deste ensaio, assegura que o exercício físico demonstrou ser seguro e vantajoso, mesmo nos sobreviventes de cancro com elevado risco cardiovascular. 

A especialista em Medicina Física e de Reabilitação revela que este estudo envolveu 80 sobreviventes de diversos tipos de cancro, entre os quais o cancro da mama, e que os resultados da investigação sugerem que um programa de reabilitação cardio-oncológica (que tem o exercício como principal componente) se associa a melhoria na aptidão cardiorrespiratória e no controlo de fatores de risco cardiovascular. 

“Além disso, mostrou também resultados positivos na adesão ao exercício, no estado psicoemocional dos doentes e na qualidade de vida. Assim, este ensaio concluiu que os programas de reabilitação cardio-oncológica são eficazes, e que podem ser integrados no tratamento destes doentes, mesmo nos que apresentam quadros mais complexos e desafiantes”, explica.  

Para quebrar mitos e barreiras, não só junto das mulheres que vivem com e para além do cancro, mas também junto da sociedade civil e os órgãos decisores, Sofia Viamonte apresenta cinco motivos para que as mulheres com cancro da mama e sobreviventes, pratiquem exercício acompanhado e supervisionado por especialistas:  

  • Melhor qualidade de vida. O exercício físico regular vai traduzir-se em melhor qualidade de vida para as mulheres que vivem com e para além do cancro da mama, contribuindo para reduzir os sintomas de fadiga, ansiedade e depressão. Este bem-estar permitirá à mulher sentir-se mais estimulada a participar ativamente nas atividades do quotidiano e na vida familiar e profissional. 
  • Melhor composição corporal. O exercício físico, aliado a uma alimentação saudável, pode ajudar a melhorar a composição corporal, com ganhos ao nível da massa muscular e perda de gordura. Pode ainda minimizar a perda de densidade óssea e os sintomas associados à menopausa induzida pelo tratamento. Um estilo de vida saudável vai ajudar a manter um peso mais saudável, impactando de forma positiva a saúde geral da mulher e a sua autoestima. 
  • Menos efeitos adversos durante o tratamento. Está comprovado que o exercício físico pode ajudar a reduzir o número e a gravidade dos efeitos secundários dos tratamentos e sintomas como a dor, fadiga, distúrbios do sono ou comprometimento cognitivo. Favorece ainda a recuperação pós-cirúrgica.  
  • Aumento da sobrevivência. Alguns estudos científicos indicam que o exercício físico regular após o diagnóstico de cancro da mama pode estar associado a uma maior taxa de sobrevida. Este aumento de esperança de vida parece também correlacionar-se com os níveis de aptidão física alcançados.  
  • Diminuição do risco de recorrência. A prática regular de exercício físico pode estar associada a uma redução no risco de recidiva do cancro da mama.  

A campanha “Mais vida e em equilíbrio com o cancro da mama” está a ser dinamizada, até final de outubro, pela Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO), através do programa ONCOMOVE, que inclui diversos projetos de investigação, formação e ação comunitária, para integrar o exercício físico no plano de tratamento dos doentes que vivem com e para além do cancro. A iniciativa conta com o apoio de diversos parceiros na área da Saúde, entre os quais os serviços de Oncologia de cinco unidades hospitalares.  

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Médico explica
Toda a gente já se deparou com dias em que tem a barriga mais inchada, contudo, nem sempre este sina

Esta condição, onde existe a acumulação de líquidos dentro do abdómen, está associada, maioritariamente, à fase de descompensação da doença hepática crónica (cirrose), manifestando-se também através de outros sintomas além do inchaço, como a dor e pressão na região abdominal, perda de apetite, náuseas, vómitos, oscilação de peso sem explicação e falta de ar. Menos frequentemente, a ascite pode também ser sinal de problema cardíaco ou de doença oncológica, entre outras causas.

A forma como o corpo reage depende da quantidade de líquido que o doente apresenta, sendo essencial proceder-se ao seu diagnóstico o mais rapidamente possível, em casos de sintomatologia evidente, através de exames como a ecografia abdominal ou a tomografia computadorizada abdómino-pélvica.

Quando se identifica a Ascite, deve controlar-se esta condição e passar para a fase de tratamento. Aqui poderá ser necessário recorrer a uma drenagem do líquido, através de um procedimento denominado de paracentese, onde é realizada uma punção na parede abdominal, de forma a extrair o líquido em excesso.

No entanto, é de sublinhar que para prevenir a Ascite deve cumprir rigorosamente o tratamento e medicação associados à cirrose hepática, se for portador, de forma a impedir ou controlar as complicações que podem surgir nesta patologia.

Se não é doente hepático, pode precaver-se através da mudança de comportamentos, que é igualmente recomendada aos que já são doentes. Primeiramente, é crucial eliminar ou evitar o consumo de álcool, adotar uma dieta equilibrada, praticar exercício físico e controlar o seu peso, de modo a evitar problemas como a esteatose hepática (fígado gordo). É importante não partilhar objetos relacionados com o consumo de drogas, como seringas, e ter práticas sexuais seguras, visto que algumas hepatites virais, que podem desencadear a falência do fígado, são sexualmente transmissíveis. Garanta ainda que está vacinado contra a hepatite B.

Em Portugal, as doenças hepáticas e as suas consequências são uma realidade que necessita de extrema atenção e consciencialização do público.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa promoveu discussão sobre modelos de financiamento da diálise
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), que representa 90% das clínicas privadas de diálise, participou, esta...

“A ANADIAL está a cada dia que passa mais preocupada, pois os constrangimentos assistidos e as contas que os estudos têm vindo a revelar são preocupantes” disse Paulo Dinis, membro da direção da ANADIAL, no início da sua intervenção.

E acrescenta: “o modelo de financiamento que temos, desde 2008, é um motivo de orgulho, sobretudo por Portugal ter sido o primeiro país do mundo a implementá-lo, apresentando virtudes tanto para os doentes, como para os prestadores de saúde, como para o nosso Governo”.

No entanto, “lamentamos que, sobretudo nos últimos dois anos, esteja a ser difícil chegar ao diálogo com os decisores políticos para abordar as nossas preocupações relacionadas com este modelo de financiamento da diálise”.

Na perspetiva da associação, os indicadores que integram o preço compreensivo, já podiam ter sido alvo de uma revisão, pois são os mesmos há cerca de 15 anos. “Estamos completamente disponíveis para negociar com o Ministério da Saúde a inclusão de serviços que possam acrescentar valor na prestação de cuidados de saúde ao doente, nomeadamente na integração de medicamentos inovadores, pelo que além da revisão do preço compreensivo sugerimos mesmo uma extensão da nossa parceria”, refere Paulo Dinis, que concluiu a sua intervenção elogiando os profissionais de saúde “os bons resultados do modelo de financiamento da diálise vigente devem-se também à qualidade do desempenho dos nossos profissionais de saúde”.

A internalização da diálise, apresentada no relatório do Orçamento de Estado para 2024, foi também um dos temas em discussão pelos especialistas, sendo unânime que não há motivos para o Estado investir na criação de condições para o tratamento de hemodiálise nos hospitais públicos quando há uma oferta suficiente, com qualidade, e principalmente quando não há garantias de que esta internalização promova uma redução de custos.

A iniciativa contou com a participação no debate de José Miguel Correia, presidente da Direção Nacional da APIR (Associação Portuguesa de Insuficientes Renais); Ana Farinha, médica nefrologista, membro da Sociedade Portuguesa de Nefrologia e uma das autoras do estudo; Aníbal Ferreira, médico nefrologista, professor da NOVA Medical School e também autor do estudo; e Julian Perelman, professor catedrático da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e vogal suplente da direção da APES (Associação Portuguesa de Economia da Saúde). A discussão pode ser visualizada aqui: https://www.youtube.com/watch?v=x210GEGQ668&t=942s

Páginas