Dia Mundial da Doença de Alzheimer
Nos últimos anos tenho vindo a ser convidada a refletir sobre o assinalar do Dia e Mês da Doença de

Ainda hoje ao dar uma aula de Nutrição em Geriatria a alunos de Medicina do 5º ano foram várias as vezes que interrompi a explicação teórica, para concretizar com exemplos práticos de doentes que vivem com demência e o impacto profundo que a doença tem na sua alimentação e estado nutricional. Mas se estivesse a dar uma aula de incontinência urinária, instabilidade da marcha e quedas, imobilidade, iatrogenia medicamentosa (*), fragilidade (**), ou qualquer outra síndrome geriátrica, muito provavelmente cairia no exemplo dos doentes que vivem com demência também.

Isto porque, de facto, é muito raro que os doentes mais velhos que vivem com demência, só padeçam desta condição…. Vulgarmente têm várias doenças crónicas, várias síndromes geriátricas, tomam vários medicamentos, já apresentam algum grau de dificuldade nas atividades de vida diária, como tomar banho, vestir-se ou tomar uma refeição. Todos estes problemas interagem entre si, influenciando-se mutualmente e de forma exponencialmente negativa, e tornam a demência mais e mais complexa. Digam-no os cuidadores informais, que muitas vezes se sentem abandonados sem saber como lidar com os problemas que vão surgindo. Muitos problemas surgem em cascata – a seguir a um aparece outro, e por aí adiante – e quando este ciclo vicioso não é interrompido, a frágil “pirâmide de cartas” que estas várias condições formam rapidamente se desmorona.

Sou Geriatra, e por isso sou suspeita, mas acredito que os médicos que olham para o todo destas pessoas conseguem evitar (ou pelo menos minimizar) estes ciclos viciosos, conseguem reequilibrar algumas das condições, reduzir o seu impacto para os doentes e seus cuidadores, e até mesmo contribuir para a otimização da capacidade cognitiva. Por exemplo, ajustando o controlo de doenças médicas à situação de demência e aos fármacos que já toma pela demência, diagnosticando e corrigindo problemas nutricionais, identificando doenças crónicas escondidas que podem negativamente interferir com a memória, referenciando a outras especialidades e estimulando estilos de vida saudáveis. 

Alguns colegas meus, neurologistas e psiquiatras que tradicionalmente seguem as pessoas que vivem com demência, reconhecem a necessidade deste seguimento global, apostando em modelos verdadeiramente interdisciplinares em que os vários profissionais juntam saberes e experiências para o melhor cuidar. Mas como garantir esta necessidade se são tão raras as Consultas de Geriatria no SNS? Pego no lema da campanha deste ano “Never too early, Never to late” para dizer que é verdade que devemos começar a pensar na prevenção da demência desde cedo, ainda na infância, mas essencialmente quero dizer que nunca é tarde demais para procurar o apoio especializado e completo que as pessoas que vivem com demência merecem. Seja uma consulta de Geriatria, o seguimento por um Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, sejam as sessões de Estimulação cognitiva, seja até o apoio aos cuidadores informais. A Geriatria será fundamental para a coordenação de todos estes cuidados e para a elaboração de um plano de cuidados coerente e completo, abrangendo a pessoa como um todo.

No momento em que escrevo este ponto de vista, viajo para a Finlândia onde se realiza o Congresso da European Geriatric Medicine Society. Alguns palestrantes de renome daqui oriundos, irão falar sobre o FINGER, um estudo de intervenção para a prevenção do declínio cognitivo e incapacidade, e o primeiro a mostrar que uma intervenção multidimensional focada no estilo de vida é benéfica para a prevenção do declínio cognitivo. A implementação de tais medidas multidimensionais requer profissionais de saúde que abordem a pessoa como um todo, como o Geriatra, o Internista ou o Médico de Família, integrados em equipas interdisciplinares.

(*) ié, os efeitos secundários indesejáveis dos medicamentos

(**) ié, a situação de vulnerabilidade que algumas pessoas mais velhas apresentam em virtude do menor funcionamento dos órgãos, levando a que qualquer intercorrência mínima possa culminar em eventos negativos, como a perda de autonomia, as quedas, ou mesmo a morte

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Liderar o caminho para um Futuro Saudável
A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) realiza, no dia 3 de outubro de 2023, a partir...

Portugal e o mundo enfrentam desafios complexos na área da saúde pública, agudizados pelo contexto pós-pandémico. Estes desafios incluem a necessidade premente de estabelecer estratégias eficazes para o controlo de futuras pandemias e emergências de saúde pública, bem como a gestão eficaz de doenças crónicas, a integração de inovações nos cuidados de saúde e a redução das desigualdades em saúde. Estes desafios, associados às crescentes expectativas da população em relação à sua qualidade de vida, evidenciam de forma inquestionável a urgência em reestruturar o paradigma atual de saúde pública. Esta realidade exige respostas ágeis, colaborativas e sustentáveis.

Reconhecendo que “os desafios na área da saúde pública são complexos e abrangentes”, Sónia Dias, Diretora da ENSP NOVA, defende que “a construção de um futuro saudável implica uma liderança partilhada, impulsionada por uma cultura de cocriação e inovação, para novos modelos de atuação com impacto positivo na saúde das populações e na sustentabilidade dos sistemas de saúde".

Neste sentido, a ENSP-NOVA lança o mote para a discussão de alguns dos temas centrais do futuro da saúde pública, como políticas e sistemas de saúde, comunidades saudáveis, liderança e inovação na força de trabalho, e novos modelos de colaboração na saúde publica. “Esta visão não é apenas uma aspiração”, assegura a Diretora da ENSP-NOVA, “é um compromisso firme que a Escola assume, com todos os parceiros, para um futuro mais saudável”.

A conferência terá início com uma sessão de abertura proferida por Joseph Figueras, Diretor do Observatório Europeu dos Sistemas e Políticas de Saúde e Professor Convidado da ENSP-NOVA, centrada nos "Desafios e Oportunidades para um Futuro Saudável". Os painéis seguintes contarão com a presença de reconhecidos líderes, especialistas, académicos e empreendedores, onde serão apresentadas recomendações críticas e pertinentes para orientar o futuro da saúde pública em Portugal. Este evento servirá de palco para gerar ideias transformadoras num contexto de saúde pública que reclama mudanças profundas, eficazes e sustentáveis.

Esta iniciativa compreende ainda a cocriação de um white paper, envolvendo ativamente mais de 50 organizações dos setores público, privado e da sociedade civil, e que servirá de guia estratégico para orientar uma trajetória evolutiva e inovadora da saúde pública em Portugal nos próximos anos. Procurará consensualizar recomendações, fornecer uma análise abrangente e reunir insights valiosos para a tomada de decisão em saúde pública.

Esta iniciativa tem o apoio da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho e da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública e a parceria da Sanofi, Meo Empresas, Medtronic, Johnson & Johnson, Novartis, Novo Nordisk e Real Life Technologies.

A participação na Conferência é livre, mas requer inscrição: https://leadingtheway.ensp.unl.pt/

Sanofi, Direção-Geral da Educação e ADERMAP untam-se numa ação de promoção da literacia em Saúde
No arranque de mais um ano letivo, a Escola Básica n.º 1 da Póvoa de Santa Iria (1.º Ciclo) é a primeira a receber uma ação...

A iniciativa decorrerá no próximo dia 21 de setembro, entre as 10h00 e as 12h30, e contará com a presença de Marisol Garcia Pulgar, General Manager da Unidade de Cuidados Especializados da Sanofi, Joana Camilo, Presidente da ADERMAP, Dina Paulino, da DGE, e com dois especialistas, Sofia Farinha (imunoalergologista) e Frederico Bonito (dermatologista), sublinhando a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento da Dermatite Atópica.

“Este projeto em que realçamos a importância da literacia em saúde confirma o nosso compromisso com o aumento da sensibilização da Dermatite Atópica moderada a grave. Seguimos firmes no nosso propósito de sensibilizar e de disponibilizar soluções inovadoras que transformem a prática da medicina e contribuam para melhorar a vida das pessoas”, afirma Marisol Garcia Pulgar, General Manager da Unidade de Cuidados Especializados da Sanofi.

Segundo Dina Paulino, da Direção-Geral da Educação, “a DGE tem vindo a apoiar iniciativas que considera relevantes para desenvolver aprendizagens de Literacia em Saúde nas escolas. Esta atividade enquadra-se no preconizado no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, no âmbito do domínio da Saúde”.

Já Joana Camilo, Presidente da ADERMAP - Associação Dermatite Atópica Portugal, explica que “a ADERMAP foi criada com a missão de ajudar a promover o conhecimento sobre a Dermatite Atópica junto do público em geral, e em particular junto de crianças, cuidadores e educadores, alertando para as suas marcas visíveis e invisíveis. Acreditando que o caminho passa pela colaboração, consideramos este projeto muito importante para ajudar a sensibilizar sobre a doença, a diminuir os estigmas e os preconceitos associados à mesma, e a fazer com que as crianças que vivem com Dermatite Atópica se sintam mais compreendidas e menos sozinhas na sua jornada”.

Com o objetivo de aumentar a literacia em saúde e promover o conhecimento sobre esta condição dermatológica que afeta cerca de 10 a 20% das crianças1,2, a Sanofi e a ADERMAP, com o apoio de uma Imunoalergologista e de um Dermatologista juntam-se aos/as alunos/as do 3.º e 4.º ano e com a ajuda dos/as professores/as responsáveis pelas turmas vão abordar esta doença de pele, explicando em conjunto as particularidades e dificuldades sentidas pelas crianças com Dermatite Atópica.

Através da leitura do material didático – o livro “Diana Vai à Escola” – os/as alunos/as irão, aprender, ensinar e partilhar com as suas famílias e profissionais de educação a história desta menina de 8 anos, a Diana, que sofre de Dermatite Atópica Grave. 

Quando mudou de escola, Diana sentiu na pele a comichão intensa e persistente da Dermatite Atópica, mas também os medos, os receios, as “vergonhas”, e os preconceitos associados à doença, muito em parte pelo grande desconhecimento que ainda persiste sobre esta condição.

Diana espelha a realidade de muitas crianças que vivem com Dermatite Atópica, doença que pode impor consequências únicas, profundas e duradouras.

A lição do conhecimento e das virtudes da literacia em saúde é o objetivo da Sanofi, e da ADERMAP, que se juntam no arranque do ano letivo para desmistificar, junto das crianças, os principais mitos e receios associados à Dermatite Atópica.

Cerimónia decorre a 27 de setembro
No próximo dia 27 de setembro, a partir das 16h00, no SUD, em Lisboa, a Generis realiza o evento de celebração de 20.º...

A Generis completa os seus 20 anos de vida e vai organizar um evento de storytelling para partilhar as histórias dos principais intervenientes da área da saúde sobre o caminho feito no setor nos últimos 20 anos. 

Luís Abrantes, CEO e Administrador Delegado da Generis, fará a abertura, seguindo-se a conferência numa sessão “O impacto dos MGs no mundo e em Portugal”, por António Vaz Carneiro, Presidente do Conselho Científico do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (FMUL/FFUL).

A mesa-redonda “Os últimos 20 Anos” vai recordar a história da Generis, com intervenções de José Germano de Sousa, Bastonário da Ordem dos Médicos em 2003; João Parracho da Costa, em representação do atual Bastonário da Ordem dos Médicos 2023; José Aranda da Silva, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos 2003; Helder Mota Filipe, Bastonário atual da Ordem dos Farmacêuticos 2023; Rui Santos Ivo, Presidente do INFARMED; Eunice Barata, Farmacêutica e Proprietária de Farmácia; e António Vaz Carneiro, Presidente do Conselho Científico do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (FMUL/FFUL).

O encerramento estará a cargo de Luís Abrantes, CEO da Generis; Ramprasad P. Reddy, Chairman do Grupo Aurobindo; Pedro Cilínio, Secretário de Estado da Economia; e Manuel Pizarro, Ministro da Saúde.

 

 

Iniciativa arranca no Hospital de Gaia com uma aula de exercício físico no dia 27 de setembro
A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) acaba de lançar a campanha “Mais vida e em equilíbrio...

Estudos em mulheres com cancro da mama mostram que o exercício, aliado aos tratamentos, melhora a aptidão física, a composição corporal e a recuperação pós-cirúrgica, assim como a qualidade de vida e bem-estar, os sintomas de fadiga, ansiedade e depressão. Isto é particularmente relevante quando as opções terapêuticas disponíveis atualmente conferem mais anos de vida com qualidade. 

O cancro da mama é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Em Portugal, são detetados cerca de sete mil novos casos por ano. No entanto, há uma diminuição progressiva na mortalidade deste tipo de cancro, que pode ser atribuída aos progressos no diagnóstico e tratamento, permitindo que as mulheres vivam mais anos sempre com foco no seu bem-estar. A Liga Portuguesa Contra o Cancro estimava, em 2019, que Portugal teria 500 mil sobreviventes de cancro e perto de 100 mil doentes em tratamento. 

A campanha “Mais vida e em equilíbrio com o cancro da mama” está a ser dinamizada pela AICSO, através do programa ONCOMOVE – que inclui diversos projetos de investigação, formação e ação comunitária, para integrar o exercício físico na jornada dos doentes. A iniciativa conta com o apoio de diversos parceiros* em vários pontos do país, onde se inclui os hospitais de Gaia e Santo Tirso, a norte, IPO de Coimbra e o Santa Maria, em Lisboa. 

“Os benefícios do exercício físico durante os tratamentos oncológicos estão amplamente demonstrados. A prática regular tem um papel ativo na prevenção terciária desta patologia. Mesmo após o diagnóstico de cancro da mama, o exercício vai contribuir para atenuar os efeitos adversos relacionados com a doença e/ou com os seus tratamentos”, explica a médica oncologista Ana Joaquim, membro da direção da AICSO e investigadora na European Organization of Research and Treatment in Cancer. 

O exercício como "medicamento" acessível a todos

A especialista sublinha que o cancro e os tratamentos, como a quimioterapia, são compatíveis com vida ativa e exercício. “A evidência científica mostra-nos que o exercício é seguro e traz inegáveis benefícios. Mesmo nos casos de cancro avançado, deve ser encarado como uma ferramenta nos cuidados de suporte, pois pode melhorar o prognóstico e qualidade de vida”, afirma Ana Joaquim, reforçando que o exercício deveria ser um componente padrão de todos os planos de tratamento do cancro.  

“Os tratamentos em Oncologia não devem ser tratamentos dirigidos apenas ao cancro. O exercício físico, devidamente supervisionado e adaptado a cada caso, é um cuidado de suporte que cientificamente já mostrou ser eficaz e seguro nas várias fases da vida da pessoa que vive com e para além do cancro. É preciso que esta mensagem chegue a todas as pessoas, tanto da sociedade civil como dos cuidados de saúde e até das entidades reguladoras”, defende Ana Joaquim. 

Por outras palavras, sustenta que o exercício físico deve ser encarado como um “medicamento”, a par de outros tratamentos de suporte, como analgésicos e medicamentos para evitar os enjoos e vómitos, e dos tratamentos dirigidos ao cancro, como a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, os tratamentos hormonais, ou outras terapêuticas-alvo e a imunoterapia. A responsável da AICSO acrescenta que a abordagem à doença deve ser humanizante para a pessoa e que o exercício físico caminha neste sentido. “É preciso estimular estas mulheres, dar-lhes ferramentas para que possam ter uma vida para viver para além do cancro. Mas o estímulo tem de chegar também a quem a rodeia, desde cônjuge, filhos, amigos, família, empregador, empregados e colegas de trabalho. A sociedade pode, e deve, continuar a contar com aquela mulher, ainda que com algumas adaptações, como acontece com outras doenças e situações da vida”, remata. 

De acordo com Maria Rita Dionísio, diretora Médica da Novartis Portugal, um dos parceiros da campanha, “o compromisso da Novartis na área do cancro da mama, expressa-se no desenvolvimento de soluções terapêuticas que mudam a vida de doentes com cancro da mama, impactando positivamente as suas famílias e sociedade. A nossa inovação é o nosso maior contributo, mas reconhecemos que há muitos outros fatores que são determinantes para a melhoria da qualidade de vida das mulheres com cancro da mama e, por isso, continuamos igualmente empenhados em colaborar com parceiros, como é o caso da AISCO, em projetos que permitam contribuir para que estas mulheres consigam gerir cada vez melhor a sua condição no sentido de harmonizar de forma mais completa, a sua jornada, para obter os melhores resultados em saúde”, conclui. 

Evento gratuito realiza-se a 27 de setembro
No mês do regresso ao trabalho e numa altura em que se fala tanto de saúde mental e de burnout profissional, o Instituto...

O período de férias proporciona uma pausa valiosa para relaxar, recarregar energias e passar momentos memoráveis com amigos e família. No entanto, à medida que as férias se aproximam do fim, muitos enfrentam o desafio de voltar ao trabalho e lidar com o stress que esse momento acarreta. Para ajudar os profissionais a enfrentarem este momento de transição, o webinar “Gestão da ansiedade no regresso ao trabalho” apresentará dicas práticas para um regresso tranquilo e produtivo.

Paulo Real, formador com especialização em Programação Neurolinguística, partilhará algumas estratégias para ajudar os participantes a construir uma base sólida para o seu bem-estar emocional e psicológico, que passam pelo planeamento prévio, transição gradual, seleção de prioridades, gestão do tempo, resiliência emocional, definição de limites e manutenção de estilos de vida saudáveis.

Segundo um estudo realizado recentemente pelo Laboratório Português dos Ambientes de Trabalho Saudáveis, 50,6% dos trabalhadores estão em elevado risco de burnout. Cerca de 80% apresentam, pelo menos, um sintoma desse estado de colapso e metade já têm cumulativamente sinais de exaustão, tristeza e irritabilidade.

“Com a pandemia global, muitos colaboradores foram forçados a adaptar-se a novas realidades, incluindo o teletrabalho, o que contribuiu para o elevado número de pessoas em risco de burnout. O regresso ao ambiente laboral pós-férias pode ser uma transição desafiadora, repleta de incertezas e de pressões adicionais. Foi por reconhecermos a importância da saúde mental e do bem-estar da comunidade em geral, que decidimos organizar este webinar informativo e interativo, acessível a todos” comenta Maria Mocho, Gestora de Formação do ILV.

Quem estiver interessado em participar no evento, poderá enviar perguntas antecipadamente no momento da inscrição, para o seguinte e-mail: ilv@ilv.pt, para que o formador possa abordar as preocupações específicas dos participantes durante a sessão de perguntas e respostas.

O evento online acontecerá no dia 27 de setembro, entre as 19h e as 20h, e as inscrições podem ser realizadas no seguinte link: https://swki.me/aPhdMWwh. Será uma oportunidade imperdível para todos aqueles que desejam enfrentar os desafios emocionais associados à retoma da atividade profissional.

Dia 10 de outubro
O próximo webinar dinamizado pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), subordinado ao tema “Biomecânica –...

A moderação estará a cargo de Francisco Flores Santos, do Hospital da Luz, que também apresentará os temas “Avaliação clínica” e “Deformidades complexas”, ao longo da sessão.

“Avaliação e planeamento de correção em deformidade” é o tópico da responsabilidade de João Vide, do Hospital da Luz, e Daniel Mendes, do Hospital CUF Tejo. O primeiro palestrante abordará o subtema “No plano frontal”, e o segundo os subtemas “No plano sagital” e “Biplanar”.

João Moreira, do Hospital SAMS, abordará o tema “ILIZAROV – como montar e aplicar”.

No final, como já é costume nos webinares organizados pela SPOT, segue-se o momento de discussão entre todos os participantes.

A participação é gratuita para todos os sócios da SPOT e as inscrições são limitadas.

Inscreva-se aqui: https://zoom.us/webinar/register/WN_9DKihwyPTGeluNNWbVX8tw

 

Dia Mundial do Alzheimer assinala-se a 21 de setembro
A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum, responsável por cerca de 50% a 70% de todos os casos. É provocada pela...

A doença de Alzheimer surge em idades mais avançadas, sendo raro o seu aparecimento antes dos 60 anos. Ao início os sintomas são subtis, mas com a evolução da doença, o dia a dia dos doentes começa a sofrer um grande impacto, acabando por ficar mais dependentes de terceiros, até mesmo para as atividades básicas da vida diária como a higiene pessoal ou a alimentação.

Os principais sintomas incluem:

  • Alterações de memória persistentes e frequentes, especialmente de acontecimentos recentes;
  • Perturbações da linguagem, dificuldade em encontrar palavras correntes e discurso vago;
  • Perda de entusiasmo em fazer atividades que antes eram apreciadas;
  • Dificuldade em executar tarefas rotineiras;
  • Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos;
  • Incapacidade para compreender questões e instruções;
  • Degeneração das competências sociais;
  • Imprevisibilidade emocional.

As complicações da doença surgem na sua fase terminal e incluem o risco de aspiração, provocado por dificuldades em deglutir, desnutrição, imobilidade com úlceras de pressão, trombose venosa profunda e infeções.

Apesar de ainda não haver cura para a doença de Alzheimer, acredita-se que realizar atividades que exercitem o cérebro e ter uma vida social ativa pode atrasar a manifestação da doença. Por outro lado, estar atento a alguns dos principais sintomas e, em caso de suspeita, consultar um neurologista também são medidas que podem ajudar a um diagnóstico precoce.

 

Decreto-lei está destinado "ao fracasso" e "servirá para dividir ainda mais profissionais de Saúde"
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, Pedro Costa, apela ao Presidente da República para que vete o decreto-lei que...

Pedro Costa lamenta a intransigência do Ministério da Saúde nas negociações sobre a nova legislação das USF e critica o Governo por aprovar “um diploma que não foi negociado com os sindicatos e que contém alterações que nem sequer foram comunicadas às estruturas sindicais”. “Estranhamos este comportamento quando sempre manifestamos abertura para o diálogo”, acrescenta o dirigente.

O apelo ao Presidente da República vai no sentido de travar uma lei que, no entender do SE, “apenas agrava as desigualdades no SNS, prejudica alguns cuidados de Saúde em detrimento de outros e contribui para o crescimento do sentimento de injustiça que grassa entre muitos profissionais”.

O Sindicato dos Enfermeiros recorda que ao longo dos últimos meses apresentou um conjunto de contributos “que procuram englobar a totalidade dos cuidados de saúde prestados aos portugueses, através da rede dos cuidados de saúde primários”. Propostas que, frisa o SE, foram completamente ignoradas.

O SE alerta que o novo modelo será de adesão voluntária e acordo individual e, por isso, não se compreende como espera o Governo o apoio dos profissionais que, na sua essência, estão contra o documento. Por isso, afiança, não restam dúvidas de que esta é uma reforma “manca” desde a origem. “Desde logo porque não merece a concordância dos sindicatos e associações de Enfermagem e Medicina”, diz. Depois, porque “mais de 150 USF de modelo A poderão não atingir o Índice de Desempenho Global mínimo para se poderem candidatar”. Algo que, no limite, irá representar mais uma “machadada” na motivação global dos enfermeiros.

A proposta remete matérias vitais para futuros Despachos ou Portarias, mas que, considera o SE, “é apenas um remendo e não uma verdadeira reforma”. “E isso é facilmente comprovável quando deixamos de fora do diploma unidades como as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, as Unidades de Saúde Públicas e as Unidades de Cuidados na Comunidade, que são responsáveis pelos projetos da saúde escolar, saúde pública, rede de cuidados continuados e a implantação do estatuto de cuidados informal na comunidade, respondendo ainda às necessidades em saúde dos grupos vulneráveis”, salienta.

O Sindicato salienta ainda que há um sentimento de revolta muito grande entre os enfermeiros, pois “parece que o País pretende criar profissionais com incentivos e outros sem incentivos, e até mesmo dos portugueses, onde, mais uma vez, os grupos vulneráveis são os mais prejudicados”.

Frisando que sempre apostou no diálogo em detrimento de outras formas de luta mais graves, Pedro Costa confessa sentir que “estão a empurrar o Sindicato dos Enfermeiros para a greve com este tipo de posturas”. “E essa não é, de todo, a melhor solução para o SNS e, sobretudo, para os portugueses que, assim, serão mais uma vez afetados pela falta de acesso aos cuidados de Saúde usuais durante este tipo de eventos”, conclui Pedro Costa.

 

Setembro é o mês das doenças hemato-oncológicas
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) está a assinalar o mês das doenças hemato-oncológicas – setembro – com uma...

A APCL reuniu 24 histórias, contadas na primeira pessoa, com o objetivo de retratar o impacto dos cancros do sangue na forma de estar e encarar a vida não só do doente, cuidador, profissional de saúde, como também do dador e voluntário.

“Com esta iniciativa pretendemos mostrar a realidade das doenças hemato-oncológicas, de forma a criar empatia e compreensão face às condições desafiantes que se apresentam a todos os envolvidos. É importante chegar àqueles que não conhecem tão bem estas circunstâncias e é isso que esta campanha se propõe”, refere Manuel Abecasis, Presidente da APCL. “A APCL agradece a todos os que fizeram parte desta ação ao partilhar o seu testemunho pessoal”, acrescenta.

“Desde a sua fundação, a APCL procura estar próxima e dar apoio àqueles que vivem com doenças do sangue. Nos últimos anos, temos realizado vários projetos e iniciativas de forma a dar resposta ao que temos identificado como principais desafios dos doentes hemato-oncológicos em Portugal, nomeadamente através da Casa Porto Seguro, que é a primeira casa de acolhimento em Lisboa para doentes hemato-oncológicos e seus familiares, e grupos de apoio que promovem um espaço de partilha de conhecimento entre pessoas que vivem ou lidam com os cancros do sangue. A ideia é continuar o trabalho desenvolvido até aqui no sentido de chegar a cada vez mais doentes”, contextualiza Carlos Horta e Costa, Vice-Presidente da APCL. 

A APCL tem como missão contribuir para aumentar a eficácia do tratamento das leucemias e outras neoplasias hematológicas, apoiando as famílias e os doentes, em especial os mais necessitados. É graças ao importante contributo de vários parceiros, voluntários e donativos, que a APCL continua a levar a cabo as suas iniciativas.

 

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade
No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, que se assinala de 16 a 22 de setembro, o INTEC - Instituto de Tecnologia...

10,2 milhões de pessoas morrem prematuramente por ano devido às emissões geradas pelo transporte rodoviário, segundo um estudo recente da Universidade de Harvard. Entre estas emissões contam-se as partículas finas (PM2,5) que, de acordo com a OMS, são as mais prejudiciais para a saúde - especialmente em ambientes semi-abertos e fechados, como paragens de autocarro, túneis e estações de comboio e de metro - contribuindo para a má qualidade do ar, do solo e da água; afetando gravemente a saúde dos cidadãos.

O projeto AeroSolfd, cofinanciado pela Comissão Europeia e implementado em Portugal pelo INTEC, tem como objetivo desenvolver soluções de modernização para diminuir os efeitos nocivos para a saúde e para o ambiente das emissões relacionadas com os transportes. 

No âmbito deste projeto, serão trabalhadas três soluções de adaptação de baixo custo: ao nível da redução das emissões do de escape, dos travões e da redução da poluição em ambientes (semi) fechados.

No total, cerca de oito países europeus, incluindo Portugal, fazem parte deste projeto, num esforço conjunto de rápida implantação, de modo a que as pessoas na Europa, e não só, possam beneficiar, já em 2025, de uma mobilidade mais ecológica.

“É com muito orgulho que implementamos um projeto desta dimensão em Portugal. O Projeto AeroSolfd é um passo significativo em direção a um futuro mais limpo e saudável, o que é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”, afirma Patrícia Jardim da Palma, Presidente do INTEC.

 

 

Iniciativa lançada a nível mundial pela Digital Medicine Society (DiMe)
A Portuguesa Complear está entre as principais entidades especialistas na área mundial da Saúde Digital a integrar uma...

A Complear, associou-se à DiMe, em conjunto com um leque de entidades representantes de países como a Austrália, China, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, entre outros, para lançar o International Digital Regulatory Pathways, com parceiros como a Google, Abbvie, Universidade de Harvard ou a Digital Therapeutics Alliance.

Esta oportunidade surge após um trabalho inicial da DiMe no mercado dos Estados Unidos, durante o ano de 2022, contando como parceiros como a Google Health, Abbvie, Abbott, Janssen, entre outros, sendo agora lançada agora a extensão deste trabalho ao resto do mundo.

Agora, o objetivo é mapear o panorama internacional, e preparar um guia interativo que terá como missão ajudar os empreendedores a otimizar a sua estratégia regulatória a nível global. Desta forma pretende-se impulsionar o desenvolvimento de produtos de saúde digital confiáveis e de alta qualidade, e assim dar resposta às exigências dos doentes e ao mesmo tempo, dar respostas às necessidades das empresas inovadoras nesta área. O plano irá abranger as diversas áreas do globo, Ásia-Pacífico, na Europa e na América do Norte.

“Tendo a experiência do que é navegar sem grandes guias pelos regulamentos no desenvolvimento de novos software médicos, não podíamos deixar de contribuir para este trabalho único a nível mundial de tornar mais claro como se está a regular novas tecnologias digitais, a inteligência artificial em saúde, e criar uma base para se discutir como o podemos melhorar.” refere Célia Cruz, Diretora dos Assuntos Regulamentares da Complear. 

 

Opinião
A Ortodontia é a especialidade da medicina dentária dedicada à prevenção e correção das más posições

Os benefícios dos desenvolvimentos tecnológicos na Ortodontia começam, desde logo, por tornarem a experiência do paciente mais agradável, do que com os métodos tradicionais ou aparelhos fixos, em geral. Já não existem moldes físicos nem massas desagradáveis que provocam náuseas, em vez disso, incorporámos na nossa prática os scanners que permitem fazer simulações, que possibilitam ao paciente visualizar e, desta forma, ficar mais envolvido no tratamento, consciencializando-o do seu diagnóstico. O software permite, igualmente, depois da primeira avaliação, compreender todo o plano de tratamento.

Os dispositivos médicos como os aligners transparentes, são personalizados para cada paciente e requerem conhecimentos e a monitorização de um médico dentista. Sem a supervisão de um médico dentista, existem vários perigos na realização de procedimentos ortodônticos que podem piorar a situação prévia.

Por exemplo, é fácil achar que se tem um caso simples de apinhamento (dentes sobrepostos) e depois depararmo-nos com uma situação em que temos falta de suporte, ou seja, uma recessão gengival, que não é mais do que falta de gengiva (e osso) e eventual exposição da raiz, com sensibilidade e, em situações extremas, dentes com mobilidade que podem resultar na sua perda, isto quando o tratamento não é planeado por médicos com conhecimentos da técnica. A Ortodontia presume diagnóstico e, para tal, presume uma avaliação com meios auxiliares de diagnóstico, como raio-X e exames clínicos. Apenas desta forma é possível que o ortodontista avalie o tipo de gengiva do paciente, o suporte ósseo, a má oclusão (má mordida) existente, e palpação muscular. Tudo isto é relevante porque o ortodontista vê a pessoa como um todo, numa abordagem holística.

A Ortodontia faz muito mais do que alinhar os dentes, tem inúmeros impactos associados. Com uma oclusão equilibrada podemos influenciar a postura adequada, funções adequadas de respiração e mastigação, prevenir problemas articulares, tensão muscular, preservar a integridade dentária, entre muitos outros. Esta é a nossa missão: restaurar e prevenir para que a saúde dos nossos pacientes seja a melhor.

Em suma, os procedimentos ortodônticos sem supervisão médica não têm em consideração os condicionantes de cada paciente, e podem produzir desequilíbrios na forma de mordida, recessões gengivais, desequilíbrios musculares, dor na articulação temporomandibular, aumentar o risco de reabsorção radicular e dores musculares.

A aplicação do digital na medicina dentária não é apenas uma buzzword, permite melhorar a experiência do paciente uma vez que permitem resultados mais previsíveis e um tratamento individualizado. O fluxo de trabalho digital possibilita ao médico dentista distanciar-se da abordagem one-size-fits-all para melhorar o envolvimento com os pacientes. As tecnologias digitais alteraram positivamente a experiência do paciente no geral, ao disponibilizar informações que lhes dão um maior controlo sobre as suas decisões no processo de tratamento. Quando utilizada da forma certa, a tecnologia permite uma experiência sem igual. É por isso crucial que cada pessoa proteja a sua saúde oral. Lembre-se que o médico dentista é o seu melhor aliado e que ter um sorriso alinhado tem muito mais impacto do que aquilo que possa pensar.

Referências:

1 OMD – Saúde Oral Explicada a Todos, Ortodontia, o que é? Respostas simples a perguntas frequentes (omd.pt)

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa decorre até ao final do mês de setembro
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) associou-se às comemorações do Dia Mundial da Segurança do Doente, que...

A campanha do CHUCB envolve assim profissionais de saúde, de diferentes serviços e tem como principal objetivo fortalecer a capacidade crítica dos doentes, capacitando-os a tomar decisões informadas sobre a sua saúde, no que concerne a questões relacionadas com o diagnóstico, as opções terapêuticas, o uso adequado de medicamentos e outras.

O ponto central das atividades decorreu no dia 18 de setembro, no auditório do Hospital Pêro da Covilhã, com a realização de uma sessão de informação intitulada "Dar +Voz aos Doentes". O evento contou com uma palestra apresentada por Mariana Fonseca, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde e um debate centrado no tema "Segurança da Medicação", que envolveu diversos profissionais de saúde.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Segurança do Doente, o CHUCB tem também patente até ao dia 24 de setembro, na entrada principal do Hospital Pêro da Covilhã a Exposição Itinerante "A Literacia faz bem à Saúde," promovida pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), acompanhada de pósteres temáticos realizados pelos grupos de trabalho ligados à Gestão da Qualidade no CHUCB.

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira está empenhado em contribuir para a promoção da segurança e literacia dos doentes, demonstrando o seu compromisso através desta série de iniciativas ao longo de setembro, dado que a saúde e o bem-estar dos utentes são prioridades incontornáveis para esta instituição.

 

21 e 22 de setembro
«RSV: Perspetivas e desafios para a próxima época» é o tema do simpósio promovido pela Sanofi no âmbito das 18as Jornadas da...

Durante 45 minutos e sob moderação da especialista Dr.ª Filipa Prata, pediatra no Hospital de Santa Maria, os especialistas Prof. Luís Varandas, coordenador do Centro da Criança e Adolescente do Hospital CUF Descobertas e CUF Torres Vedras e Dr. Gustavo Januário, assistente hospitalar graduado de Pediatria e responsável pela consulta de Medicina/doenças infeciosas no Hospital Pediátrico de Coimbra, irão abordar a carga do Vírus Sincicial Respiratório (RSV) com base nos dados do estudo BARI (Burden of Acute Respiratory Infections) e lançar o debate sobre diversas temáticas atuais relacionadas com esta infeção.

As novas tecnologias em estudo e o desenvolvimento clínico de Nirsevimab (um anticorpo monoclonal de longa duração, desenvolvido para prevenção de doença das vias respiratórias inferiores causada pelo RSV, em todos os recém-nascidos e lactentes durante a sua primeira época do RSV) bem como a sua implementação em Portugal serão dois assuntos em destaque em Coimbra, no Hotel Quinta das Lágrimas, no 2º dia das Jornadas da Sociedade da Sociedade de Infeciologia Pediátrica.

Mais informações sobre as jornadas aqui

 

Play for Life é uma ação de cidadania e solidariedade
O torneio Pink Padel Open está de regresso para a 2.ª edição, a 14 de outubro, na Oeiras Padel Academy. Promovido pela The...

Sob o mote “Play for Life”, a iniciativa pretende ser uma ação de cidadania e solidariedade com o objetivo primordial de contribuir para apoiar uma causa que é de todos!

Neste sentido, a LPCC associa-se pela segunda vez a este torneio que permitiu, no ano passado, angariar 4.000€, ambicionando a organização angariar mais jogadores e, consequentemente, o seu donativo nesta edição de 2023.

Os fundos angariados possibilitam a continuidade do trabalho desenvolvido em atividades de apoio ao doente oncológico e cuidadores, ações de prevenção e diagnóstico precoce do cancro e de apoio à formação e investigação em Oncologia.

"A proatividade da mulher em relação à sua saúde é essencial: observando o corpo regularmente para detetar quaisquer sinais de alerta, visitando o médico anualmente e participando no rastreio gratuito do cancro da mama", reforça Sofia Abreu, Coordenadora do Movimento Vencer e Viver da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Sul.

O torneio solidário vai decorrer nos campos de padel disponibilizados pela Oeiras Padel Academy e vai compreender a fase de grupos e a fase final. Divididos em 9 categorias, todos os inscritos vão jogar pelo menos 3 jogos.

As inscrições estão abertas. 

O cancro de mama é o tipo de cancro mais diagnosticado nas mulheres em todo o mundo e corresponde à segunda causa de morte por cancro. O diagnóstico precoce aumenta a probabilidade de cura.

Em Portugal, 1 em cada 8 mulheres irá desenvolver cancro de mama durante a vida. Anualmente, são detetados cerca de 7000 novos casos, 1% dos quais em homens, e 1800 mulheres morrem com esta doença.

O cancro de mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só pela sua prevalência, como pela carga emocional que acarreta, por ser uma doença que atinge não só a própria pessoa, mas também o companheiro, a família e amigos.

“Temos o poder de mudar o mundo através das nossas ideias e projetos”
O CNS | Campus Neurológico abriu as candidaturas para a edição de 2023 do Prémio CNS. Pelo 6º ano consecutivo este prémio visa...

O Prémio CNS tem um valor de dois mil euros e são ainda atribuídas duas menções honrosas no valor de 500 euros. As candidaturas serão avaliadas por um júri presidido Prof. Doutor Joaquim Ferreira, Neurologista e Diretor Clínico do CNS.

As candidaturas estão abertas até 30 de novembro e podem candidatar-se todos, independentemente da idade ou profissão. As candidaturas podem ser a título individual ou em grupo.

O Prémio CNS nasceu com o objetivo de homenagear e reconhecer o papel de José Ferreira Júnior & João Januário Coutinho na génese do projeto CNS, como exemplos do potencial associado a um envelhecimento saudável e da necessidade de lutarmos contra a “crueldade” do declínio associado às doenças neurodegenerativas.

O regulamento pode ser consultado aqui - https://www.cnscampus.com/pt/noticias/premio-cns-6a-edicao.

 

Dia 10 de outubro
No Dia Mundial da Saúde Mental, a 10 de outubro, realiza-se o Concerto Solidário de Artur Pizarro em prol dos direitos humanos...

Neste dia, em que o objetivo é combater o preconceito e promover o conhecimento sobre a saúde mental, o recital de piano solidário reúne a comunidade em torno desta causa, utilizando a música como linguagem universal. 

Com interpretações exclusivas e obras-primas de compositores lendários, Artur Pizarro traz magia a uma noite de melodias clássicas que celebra os direitos humanos, a saúde mental, mas também a música pelo seu prestígio imensurável. Além da sua capacidade de conectar pessoas, unir culturas e derrubar barreiras, é também classificada como uma ferramenta terapêutica capaz de promover o bem-estar emocional. E tal como a música é para todos, também o apoio e acesso à saúde devem ser. 

A AEIPS tem como missão promover a recuperação e integração social de pessoas que enfrentam desafios relacionados com a saúde mental. Junte-se a nós neste Concerto Solidário e ajude a assegurar o direito à habitação independente, à educação inclusiva e à integração no mercado de trabalho das pessoas com doença mental. 

Os bilhetes para este Concerto Solidário já se encontram disponíveis para venda nas lojas físicas FNAC (Colombo, Chiado, Vasco da Gama, Cascais, Almada, Alfragide), assim como na bilheteira online. O seu custo é de 30 euros e todas as receitas revertem para o benefício das pessoas apoiadas pela AEIPS.  

A AEIPS conta com o apoio da JCDDecaux, da Mop Solidária, da FNAC, da Universidade de Lisboa e do Atelier do Caractere para a divulgação do Concerto Solidário.  

 

 

Start-up portuguesa especializada no tratamento avançado do cancro
A BEAT Therapeutics, semifinalista da edição deste ano do Prémio InnoStars da EIT Health, parte integrante do Instituto Europeu...

A BEAT Therapeutics, startup de saúde com sede no Porto, Portugal, foi cofundada por Ângela Carvalho, Hugo Prazeres, Lucília Saraiva, Maria José Umbelino e Lúcio Lara Santos. A missão da empresa é ser pioneira em opções terapêuticas mais eficazes para pacientes que enfrentam cancros agressivos e com reduzidas taxas de tratamento. O primeiro medicamento candidato, uma terapia inovadora de primeira classe, mostra grande promessa contra a interação BRCA1/BARD1, um alvo altamente validado no tratamento do cancro.

“Sentimo-nos muito reconhecidos em sermos os primeiros entre tantos concorrentes excelentes que apresentaram as suas soluções promissoras na categoria Bio/Pharmatech. A nossa missão é transformar o tratamento padrão dos pacientes com cancro. Aproveitámos o potencial dos compostos mais potentes da natureza para fornecer uma terapêutica precisa, segura e que desafia a resistência contra o cancro, com elevada resistência aos tratamentos convencionais e baixas taxas de sobrevivência”, afirmou Ângela Carvalho após a sua apresentação vencedora. “Se pensarmos nas células cancerígenas como o Super-Homem, a nossa terapia é semelhante à criptonita. Sendo uma empresa recentemente fundada e dando os primeiros passos, achamos gratificante que outros reconheçam o valor da nossa solução terapêutica”, acrescentou o cofundador Hugo Prazeres.

A 10ª edição do evento Startup Olé reuniu mais de 500 oradores proeminentes e mais de 200 fundadores, consolidando o seu estatuto como uma das maiores feiras de inovação e empreendedorismo da Europa.

O EIT Health InnoStars desempenhou um papel significativo no evento com um total de 18 semifinalistas do programa InnoStars Awards (incluindo BEAT Therapeutics) e 10 equipas do RIS Innovation Call. Estes fundadores apresentaram uma gama diversificada de soluções em terapêutica, tecnologia médica, tecnologia digital e biotecnologia durante o Pitch Competition e a Startup Fair.

A participação no evento Startup Ole foi uma componente crucial da segunda fase de formação de ambos os programas, oferecendo oportunidades inestimáveis para mentoria especializada e networking dentro do vibrante ecossistema empresarial e de investidores reunido em Salamanca. A ronda inicial dos bootcamps do programa, organizada em colaboração com o parceiro InnoStars, Instituto Pedro Nunes (IPN), decorreu em Coimbra portuguesa, no final de julho. Estes bootcamps foram concebidos para fornecer às equipas os conhecimentos e ferramentas essenciais para a sua jornada empreendedora.

“O reconhecimento da BEAT Therapeutic é uma validação significativa do trabalho que realizamos no EIT Health. A Europa Meridional, Central e Oriental tem muitas inovações promissoras em vários campos, desde a terapêutica até à biotecnologia de ponta, e os programas aceleradores InnoStars proporcionam a estes inovadores a oportunidade de transformar as suas ideias em realidade. O sucesso do actual semifinalista entre concorrentes de toda a Europa sublinha a força dos Prémios InnoStars, que se estabeleceram firmemente como o programa acelerador líder do continente em inovação em cuidados de saúde. Estou satisfeito que o Instituto Pedro Nunes possa fazer parte desta comunidade e apoiar jovens inovadores, transmitindo-lhes o conhecimento e as competências necessárias para que prosperem e tenham sucesso nas suas jornadas empreendedoras", afirmou Jorge Pimenta, presidente do Instituto Pedro Nunes.

Após a conclusão da fase de ‘Mentoring e Boothcamping’, as dez start-ups selecionadas do Programa de Prémios InnoStars e todas as equipas do RIS Innovation Call serão convidadas para o pitch final nas Grandes Finais InnoStars, agendadas para novembro de 2023 em Milão. Terão a oportunidade de ganhar até 25 000€ e o reconhecimento europeu que os ajudará a lançar o seu produto ou serviço.

Financiamento
A GE HealthCare recebeu um financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates no valor de mais de 44 milhões de dólares para a...

A mortalidade materna e infantil é um problema de saúde em todo o mundo: em 2020, quase 800 mulheres morreram todos os dias de causas evitáveis relacionadas com a gravidez e o parto, com aproximadamente 95% de todas as mortes maternas a ocorrerem em países de baixos e médios rendimentos.  Em 2019, 2,4 milhões de crianças morreram também em todo o mundo no primeiro mês de vida. Situações em que as tecnologias de ultrassons, que são usadas nos cuidados maternos para determinar marcadores de saúde fetal e condições como idade gestacional, apresentação fetal, gestação múltipla (mais de um feto), viabilidade fetal, fluxo sanguíneo umbilical e gravidez ectópica, são uma ferramenta importante.

Para as crianças com menos de cinco anos de idade, a pneumonia é a principal causa de morte em todo o mundo.  Uma vez que os seus sintomas se podem desenvolver subitamente, o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e para a prevenção de complicações.  A ecografia pulmonar no local de tratamento pode proporcionar aos médicos uma visão de todo o pulmão, é facilmente repetível e pode diagnosticar a pneumonia com maior precisão do que uma radiografia ao tórax.

A Caption Health, líder em inteligência artificial (IA) médica, adquirida pela GE HealthCare em fevereiro de 2023, vai conceber esta tecnologia, que deverá funcionar num conjunto de dispositivos e sondas de ultrassons, incluindo dispositivos portáteis de baixo custo.

"Estamos orgulhosos e entusiasmados por termos recebido este apoio da Bill & Melinda Gates Foundation para tornar os ultrassons mais acessíveis em países de baixos e médios rendimentos. Os ultrassons são uma ferramenta essencial para o rastreio e o diagnóstico de várias condições médicas, incluindo a saúde de gestantes e a gestão de doenças respiratórias", diz Roland Rott, presidente e CEO da Ultrasound, GE HealthCare. "No entanto, uma limitação fundamental é a orientação dos utilizadores menos qualificados para uma aplicação eficaz de ultrassons, acessíveis no local de prestação de cuidados, no seu ambiente de cuidados. Este financiamento ajudará a levar a tecnologia líder de IA da Caption Health, personalizada, a mais utilizadores, contribuindo assim para um maior acesso a cuidados médicos de maior qualidade."

Em 2020, a Caption Health recebeu um financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates para apoiar o desenvolvimento de uma tecnologia de IA inovadora para a ecografia pulmonar.

"As aplicações de IA da Caption Health foram concebidas para guiar os profissionais de saúde, passo a passo, durante um exame de ultrassons, no sentido de os ajudar a capturar e interpretar imagens de ultrassons de alta qualidade", afirma Karley Yoder, Chief Digital Officer, Ultrasound, GE HealthCare e General Manager, Caption Health.  "Estamos gratos pelo apoio contínuo da Fundação Bill & Melinda Gates, que nos permite expandir o desenvolvimento do nosso projeto de ultrassons pulmonar existente e também ampliar o alcance desta tecnologia poderosa e inovadora para ajudar a fornecer cuidados a mães e crianças."

Atualmente, a Caption Health oferece o software Cardiac Guidance, que está autorizado pela FDA. Com o apoio do financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates, a Caption Health irá desenvolver vários algoritmos de ultrassons pulmonares e obstétricos através da validação clínica e da apresentação de propostas regulamentares.

Páginas