Reforçar o seu posicionamento e liderança em Dermatologia médica e Trombose
A LEO Pharma, laboratório farmacêutico especializado em Dermatologia médica e Trombose, acaba de nomear Juan Fran Cuello de Oro...

“Assumo este desafio à frente da LEO Pharma Ibéria com muito entusiasmo e consciente da importância dos mercados português e espanhol para a estratégia global da companhia. O meu propósito é aportar toda a minha experiência e conhecimento para consolidar o posicionamento da LEO Pharma em Portugal e Espanha e dar seguimento a este crescimento conjunto, disponibilizando soluções inovadoras para os nossos doentes”, explica o novo Diretor Geral.

Becki Morison, Vice-Presidente Executiva de Estratégia Global de Produtos e Operações Internacionais (PSIO) da LEO Pharma, assegura que “estamos muito satisfeitos com o facto de Juan Fran ter aceitado esta nova posição e estou certa de que, para a companhia, será uma figura central para dar continuidade à senda de crescimento dos últimos anos”.

Até aqui, Juan Fran Cuello de Oro mantinha o cargo de VP Global Brand Lead Adtralza®/ AdbryTM (Tralocinumab) e, entre as suas funções, liderava a direção da equipa comercial global de Tralocinumab, o biológico da LEO Pharma para o tratamento da dermatite atópica de moderada a grave. Anteriormente, foi diretor da Unidade de Negócio de BioDermatologia para a Ibéria, tendo liderado o lançamento de Tralocinumab no mercado espanhol.

Juan Fran Cuello de Oro é licenciado em Administração e Direção de Empresas e conta com um MBA na ESADE, e mestrados e pós-graduações nas áreas empresarial, marketing, farmacêutica e ciências. Antes de integrar a LEO Pharma, exerceu diferentes cargos de direção na Novartis e LETI Pharma durante mais de uma década, em posições locais, regionais e globais.

 
Projeto liderado pela empreendedora Ana Gonçalves
A Academia de Negócios de Saúde (ANS), que presta apoio a empreendedores na área da saúde, cresceu 50% em 2023, atingindo um...

A ANS é um projeto criado e liderado por Ana Gonçalves, que também é fundadora da Clínica Fisiotorres, do Espaço Saúde Física Torres Vedras e Silveira, Owner de um estúdio de treino personalizado Upgym Torres Vedras, sendo também autora do podcast “Olho prá coisa!”. Ao todo, estas empresas atingiram, em 2023, um volume de negócios de 2,7 milhões de euros, com o objetivo de atingir os 3 milhões de euros este ano.

Com um percurso de quase quatro anos, a ANS disponibiliza cursos como “Atendimento de Sucesso”, focado na melhoria do atendimento ao público; ou “Clínicas do Zero”, um guia para abrir uma clínica em quatro semanas. Em 2023, a ANS formou mais de 700 pessoas, tendo realizado também um congresso de gestão e empreendedorismo para profissionais de saúde, com a participação de mais de 500 pessoas.

Os cursos são direcionados para profissionais de saúde que pretendem abrir a sua própria clínica ou para empreendedores do setor que já têm o negócio criado, mas que precisam de impulsioná-lo. 

“Desde a criação da Academia de Negócios de Saúde, o nosso propósito passa por ajudar empreendedores e empresas da área da saúde e bem-estar a levarem as suas ideias de negócio para outro patamar”, afirma Ana Gonçalves. “Os resultados atingidos nos últimos anos enchem-nos de entusiasmo para continuar o nosso caminho.”

 
Em causa está a "internalizaçao de grande parte dos serviços"
A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo prepara-se para internalizar grande parte dos serviços de análises clínicas, estando já...

"Num setor em que mais de 96% dos pontos de acesso são pontos não públicos, obrigar os utentes a só poderem realizar as suas análises clínicas nos locais da ULS constitui um retrocesso grave na segurança e qualidade dos atos, na liberdade de escolha dos utentes e na concorrência",  lamenta a ANL . Além disso, a ANL alerta que "os laboratórios e os postos de colheitas das ULS não se encontram licenciados, não cumprem regras de qualidade, e os utentes passam a ser impedidos de acederem, como até agora, à rede existente e de proximidade de laboratórios clínicos com que sempre puderam contar".  

Nuno Marques, diretor-geral da ANL, reforça que “todos os utentes têm o direito de escolher o laboratório clínico que melhor atenda às suas necessidades e que garanta uma abordagem personalizada e eficaz. Para encontrar um modelo de organização justo e equilibrado é fundamental a existência de um diálogo aberto e a cooperação entre todas as partes interessadas para que, em conjunto, se encontrem soluções que assegurem a sustentabilidade dos laboratórios clínicos e, acima de tudo, protejam os direitos dos utentes”. 

No que diz respeito às poupanças defendidas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) em relação à internalização, a ANL cita o estudo ‘Quantificação de custos de realização de análises clínicas’ realizado pela Roland Berger, em 2018 e a pedido da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que demonstra que há uma ausência de racional económico na tomada de decisões de internalização das análises clínicas. "Os laboratórios privados são, e sempre foram, mais eficientes e capazes de realizar as análises clínicas de forma mais próxima, sem listas de espera, com mais qualidade e a um custo inferior do que se realizadas internamente nos hospitais públicos. Estes processos de internalização produzem prejuízos graves para os utentes e colocam em causa a sustentabilidade dos laboratórios de análises clínicas, que empregam mais de 15.000 Colaboradores", revela em comunicado de imprensa. 

 
Tecnologia inovadora e disruptiva
MAKO é um braço robótico, uma tecnologia de ponta que faz a sua estreia em Portugal, hoje, dia 6, no Hospital de Santa Maria –...

Com o crescente envelhecimento da população e o aumento das taxas de obesidade e lesões, a Organização Mundial de Saúde não tem dúvidas que os casos de osteoartrite, um problema que pode afetar qualquer articulação móvel do corpo, vão aumentar. Aliás, tem sido assim ao longo dos anos: em 2019, contavam-se cerca de 528 milhões de pessoas no mundo a viver com este problema, que já tinha sofrido um aumento de 113% desde 1990, sendo o joelho a articulação mais frequentemente afetada, logo seguido da anca. É também expectável o crescimento da necessidade de mais artroplastias, as intervenções cirúrgicas que visam a substituição das articulações afetadas. É para lhes dar uma resposta mais eficaz e uma mais eficiente recuperação, que acaba de chegar a Portugal o MAKO, um braço robótico que permite ao cirurgião uma experiência mais precisa e segura ao realizar esta cirurgia da anca e joelho, com ganhos para os profissionais de saúde, os doentes e as instituições.

A estreia nacional faz-se no Hospital de Santa Maria – Porto, hoje, dia 6 de fevereiro. É aqui que vai ser instalado o primeiro MAKO no nosso país, o que, explica Rui Pinto, Médico Ortopedista e Diretor Clínico deste Hospital, “a adoção deste dispositivo é crucial para melhorar a nossa prática na área das cirurgias de substituição das articulações da anca e do joelho. Temos de aproveitar os benefícios que a tecnologia inovadora proporciona aos doentes, durante e após os procedimentos cirúrgicos. Estamos muito entusiasmados de sermos os primeiros a receber esta tecnologia e de a implementar de forma a proporcionar melhor qualidade de vida e conforto a todos os que dela vão beneficiar.” 

A presença de robôs nos serviços de saúde não é nova. E sistemas com braços robóticos para substituição de articulações também já existem. Mas o MAKO é diferente. Ao contrário da tecnologia já disponível, que recorre a marcadores do doente e a algoritmos que reproduzem o modelo de articulação do doente, o MAKO é o único robot ortopédico que utiliza a TAC do doente para reproduzir o modelo 3D da sua articulação, permitindo pela primeira vez falar de medicina personalizada, no tratamento de substituição da articulação da anca e do joelho.

A tecnologia que utiliza, a Accustop, garante que o braço robótico não ultrapassa as margens de ação definidas previamente pelo cirurgião, protegendo todas as estruturas fundamentais da articulação e evitando a agressividade de exposições de estruturas desnecessárias. Ou seja, com maior precisão e segurança, conduz a uma menor exposição e um menor dano nos tecidos moles, e uma maior conservação do osso, o que, por sua vez, permite reduzir o erro e aumentar a confiança na cirurgia.  

Para os serviços de saúde, isto traduz-se numa redução significativa de recurso a opiáceos e outros analgésicos a utilizar, de custos de esterilização, custos de internamento, uma redução de futuras revisões, de custos da duração da fisioterapia, entre outros. Mas além do impacto na fatura e do facto de ser uma mais-valia para os cirurgiões, isto significa, para o doente, uma recuperação da mobilidade e autonomia mais rápida e eficiente, por implicar menor “agressividade cirúrgica”, com menor traumatismo articular, maior proteção das partes moles, menor risco de luxação articular no caso da anca; uma diminuição da dor no pós-operatório imediato, com consequências na reabilitação, que pode ser mais rápida e melhor tolerada pelo doente; menos tempo de internamento; mais segurança e, sabendo que um número muito significativo das revisões das próteses são originadas por um mau posicionamento dos implantes, a médio prazo, uma redução do número de revisões pela má técnica de implantação da prótese.

Benefícios confirmados pelos doentes de outros países - ao todo, foram realizadas mais de 2(dois) milhões de cirurgias em todo o mundo com a tecnologia MAKO -, que relataram diminuição dos  tempos médios de internamento e, ao mesmo tempo, melhoria dos resultados obtidos.

Salvador Cerqueiro, Iberia Managing Director da Skymedical, a empresa responsável pela introdução do MAKO em Portugal, numa parceria com o fabricante Stryker, confirma o entusiasmo com a chegada desta inovação. “Estamos entusiasmados em unir forças com as instituições de saúde, como o Hospital de Santa Maria - Porto, proporcionando acesso a uma ferramenta com potencial para melhorar as cirurgias de substituição de articulações, com resultados e tempos de recuperação ainda melhores para os doentes.”

 
Recomendações
Os riscos de desenvolver cancro da mama aumentam com a idade, especialmente após a menopausa.

Stephanie Faubion, diretora do Centro de Saúde da Mulher da Mayo Clinic e diretora da Sociedade da Menopausa, afirma que é importante manter a saúde da mama. Isto inclui a realização de mamografias regulares. 

De acordo com a especialista, é, no entanto, comum registarem-se alterações nos seios durante a perimenopausa ou a menopausa. 

"Por vezes, temos aumentos nos níveis de estrogénio, o que pode causar alguma sensibilidade nos seios. No entanto, habitualmente, a mama tende a perder densidade na menopausa devido à perda de estrogénio", explica Faubion.

A médica afirma que algumas alterações dos seios relacionadas com a idade são normais e que os cuidados contínuos são essenciais.

"É importante lembrar-se de continuar a fazer rastreios do cancro da mama quando estiver na menopausa, da mesma forma que fazia antes da menopausa", explica, acrescentando  que é recomendado que os rastreios regulares do cancro da mama comecem aos 40 anos.

"Recomendamos a mamografia todos os anos. Há também mulheres com densidade mamária aumentada, pelo que recomendamos exames complementares para essas mulheres", acresenta a especialista, revelando que, nos Estados Unidos, metade das mulheres têm mamas densas. 

"É importante contactar a equipa médica para analisar as melhores opções de exames complementares se a paciente estiver nesta categoria", explica.

Reduza o risco de desenvolver cancro da mama e otimize a saúde da mama

Alguns fatores de risco para os cancros da mama e dos ovários, como a idade, o historial reprodutivo e a genética, como o historial familiar ou alterações no gene BRCA, não podem ser alterados. No entanto, a adoção de determinadas mudanças no estilo de vida pode ajudar a reduzir este risco.

Como reduzir o risco de desenvolver cancro da mama:

  • Manter um peso saudável.
  • Praticar exercício físico regularmente.
  • Limitar o consumo de álcool.

"Para garantir que a sua saúde mamária é preservada, fale com a sua equipa de saúde e informe-se sobre outras formas de reduzir os seus riscos. Também pode obter mais conselhos sobre a melhor altura para fazer o rastreio do cancro da mama", aconselha a especialista da Mayo Clinic.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Revela estudo publicado no JAMA Network Open
Um estudo que envolveu mais de 25.000 participantes demonstrou que os benefícios da suplementação com Vitamina D dependem do...

A vitamina D ajuda a manter ossos, dentes e músculos saudáveis, contribuindo também para o reforço do sistema imunitário. Muitas pessoas tomam um suplementos de vitamina D, contudo, segundo um novo estudo americano1, nas pessoas com excesso de peso a vitamina D não é tão eficaz.

O estudo publicado no JAMA Network Open, baseia-se nos dados do ensaio VITAL, que envolveu 25.871 americanos, homens e mulheres, de meia-idade e mais velhos. Os cientistas concentraram-se em 16.515 participantes deste estudo. Com base em amostras de sangue, fizeram o doseamento sérico da vitamina D e de biomarcadores da vitamina D que refletem o modo como o organismo metaboliza e utiliza este nutriente.

Pessoas com excesso de peso precisam de doses mais elevadas

Ao comparar o grupo de pessoas com peso normal (IMC inferior a 25) com o grupo que tinha excesso de peso, observaram uma grande diferença. As pessoas com excesso de peso não tiveram os mesmos benefícios para a saúde que as pessoas com peso normal, mesmo tomando uma dose igual de vitamina D.

Com base neste estudo e em investigações anteriores, os cientistas admitem que as pessoas com excesso de peso precisam de uma dose mais elevada de vitamina D para que o nutriente seja benéfico.

1Association of Body Weight With Response to Vitamin D Supplementation and Metabolism
JAMA Netw Open. 2023;6(1):e2250681. doi:10.1001/jamanetworkopen.2022.50681
Novo modelo de avaliação da saúde das populações
A IASIST, empresa do Grupo IQVIA, foi selecionada, através de concurso público, para auxiliar o SNS no desenvolvimento de um...

Esse é o reconhecimento da qualidade e rigor dos modelos de estratificação pelo risco utilizados pela IASIST, fruto da colaboração com a prestigiada Johns Hopkins Medicine, sediada em Baltimore, EUA, para a distribuição exclusiva do sistema Adjusted Clinical Groups (ACG®).

A solução vai ao encontro do desafio levantado pelo Estado português, que iniciou recentemente um processo inovador de reorganização dos serviços de saúde integrados no SNS. O atual modelo, baseado na análise de produção de atos médicos (consultas, cirurgias, doentes internados ou urgências realizadas) dará lugar a um novo modelo, o qual, mais do que o número de atos realizados, visa avaliar os ganhos em saúde obtidos para cada utente, num ciclo temporal de um ou mais anos.

“Com este tipo de abordagem, ficaremos a perceber melhor o estado de saúde das populações, e prever com exatidão as suas necessidades de curto e médio prazo, num contexto em que o envelhecimento, a multipatologia e a doença crónica dominam a procura de cuidados de saúde”, refere Mário Martins, General Manager da IQVIA Portugal. “Isso terá um impacto direto no financiamento das instituições num momento em que se anuncia a passagem para uma resposta integrada a nível nacional, através das ULS (Unidades Locais de Saúde)”.

A IASIST/IQVIA tem já um forte impacto nacional na avaliação e comparação de hospitais, justamente porque associa nas suas análises os atos realizados, os resultados obtidos e a ponderação do risco, mais concretamente, a complexidade e a gravidade, de cada doente. Espera-se, como resposta a este desafio, contribuir para a alteração do paradigma da avaliação dos cuidados de saúde prestados em Portugal, e, dessa forma, corresponder aos avanços científicos entretanto registados, nesta matéria, noutros países europeus e noutros continentes.

 
Ex-Ministra da Saúde da Guiné-Bissau entrevistada pela FMUC
Médica de Saúde Pública e especialista em doenças infeciosas, Magda Robalo tem tido vários cargos de liderança na área da Saúde...

Enquanto ministra da Saúde, Magda Robalo tutelou a preparação da resposta nacional à pandemia de COVID-19 na Guiné-Bissau. De acordo com a ex-ministra, o maior desafio encontrado foi a gestão da desinformação e da bipolarização da sociedade, que levaram a constrangimentos na adesão às medidas de prevenção e na aceitação do confinamento, encerramento de instituições e redução da mobilidade. 

"A maior inimiga que tivemos ao longo da gestão da pandemia foi a desinformação, que fez com que a população tivesse dificuldade em acreditar nas medidas que estavam a ser propostas e desconfiasse que as mesmas não serviam para combater a pandemia, tendo apenas um cunho político", revela Magda Robalo em entrevista. 

Para superar o desafio, foram mobilizados todos os líderes de opinião tradicionais e religiosos, associações de jovens e mulheres e vários grupos profissionais.

Foram ainda estabelecidas colaborações com outros países para colmatar as limitações do Sistema de Saúde da Guiné-Bissau. Ministério da Saúde, Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, Instituto Camões, Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Instituto Nacional de Saúde, foram algumas das entidades portuguesas que prestaram apoio na formação de técnicos e, em certos casos, no acompanhamento e gestão de doentes à distância.

"Se tivermos a infelicidade de voltar a viver uma situação de crise sanitária, não teremos de recomeçar do zero, mas será necessária uma nova grande campanha de informação e sensibilização", salienta. 

Enquanto presidente e cofundadora do IGHD, Magda Robalo revelou ainda que tem como prioridade a igualdade de género e o acesso a oportunidades. De acordo com a ex-ministra, “as mudanças legislativas nem sempre são seguidas de mudanças comportamentais, mas penso que as mulheres são portadoras da vontade de transformação de comportamento que nos levará a uma sociedade mais justa, na qual mulheres e homens são avaliados pelas suas competências e valorizados de igual forma”.

"Quando um casal tem poucos recursos e quer colocar os filhos na escola, o rapaz é privilegiado. Se conseguirmos mudar os tabus sociais e normas ancestrais de patriarcado que nos impedem de avançar, creio que iremos chegar longe. No caso da Guiné-Bissau, por exemplo, temos de trabalhar com os líderes tradicionais para que o casamento precoce das raparigas possa ser abandonado", afirma. 

Outra prioridade do IGHD é o acesso equitativo a cuidados de saúde de qualidade. A médica de saúde pública refere que “o sistema de saúde na Guiné-Bissau está todo por construir. Temos infraestruturas obsoletas, não temos um hospital moderno, não temos centros de saúde adequados, devidamente equipados, temos carência de recursos humanos… está tudo por construir”. Magda Rebelo faz ainda referência ao que acredita ser um dos maiores desafios do país: “as taxas de mortalidade materna e de mortalidade infantil são extremamente elevadas. Muitas mulheres jovens continuam a perder as suas vidas ou a dos seus recém-nascidos durante a gravidez e no parto”.

Com a construção de um centro de pesquisa, cujo trabalho será desenvolvido em estreita cooperação com o Ministério da Saúde da Guiné-Bissau e o Hospital de Cumura, o IGHD pretende tornar a investigação um elemento central das políticas de saúde do país.

Opinião
O cancro do fígado é uma batalha silenciosa enfrentada por muitas pessoas em todo o mundo, pelo que

Este tipo de cancro pode manifestar-se através de sintomas como perda de peso inexplicável, dor abdominal, inchaço abdominal, icterícia, fadiga extrema e perda de apetite. Reconhecer esses sinais pode ser crucial para um diagnóstico precoce e um melhor prognóstico.

Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento do cancro do fígado, tais como a cirrose hepática, a infeção crónica por vírus da hepatite B ou C, o consumo excessivo de álcool, a obesidade e a diabetes. Mas esta é uma situação prevenível, evitável, tratável e, por vezes, curável.

A prevenção do cancro do fígado envolve a adoção de hábitos saudáveis, tais como evitar o consumo excessivo de álcool, manter um peso saudável e realizar a vacinação contra a hepatite B. Além disso, é fundamental promover, nos casos em que isso está aconselhado, a realização dos exames de rastreio para deteção precoce do cancro do fígado. Estes estão indicados nas pessoas com cirrose ou fibrose hepática avançada e nas que têm infeção crónica pelo vírus da hepatite B. O rastreio é realizado por ecografia abdominal, realizada por radiologista com experiência a cada 6 meses, o que permite ajudar na deteção precoce e aumentar as probabilidades de tratamento eficaz.

No que diz respeito ao doente, é imperativo não apenas considerar a doença em si, mas também o impacto que a mesma tem na sua vida e na daqueles com quem convive diariamente. O diagnóstico de cancro do fígado traz consigo, além de desafios médicos, implicações emocionais, físicas e sociais. O apoio e a compreensão da sociedade são essenciais para que os doentes enfrentem esta jornada com coragem e dignidade.

O cancro do fígado não é apenas uma estatística, mas sim uma realidade vivida por muitos. Unidos podemos fazer a diferença, proporcionando uma vida mais plena e de qualidade, na qual o doente poderá encontrar compaixão, entendimento e tratamento adequado.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Importância da Saúde Mental na sociedade portuguesa
A depressão, a esquizofrenia, o burnout, o stress pós-traumático, a ansiedade, a dependência alcoólica, anorexia e a depressão...

Desenvolvidas pelas turmas finalistas do curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação, no âmbito da Unidade Curricular de Laboratório de Comunicação Digital e Laboratório de Media Sociais, as reportagens abordam as diversas tipologias de transtornos mentais.

“A importância que o tema da saúde mental exerce atualmente na nossa sociedade, uma vez que de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% da população portuguesa sofre de algum transtorno mental, isto é, uma a cada cinco pessoas tem alguma doença nessa área, fez com que quiséssemos trazer este tema para que os nossos alunos pudessem descobrir, investigar e saber mais sobre esta realidade”, afirma Élmano Ricarte, professor responsável pela orientação dos grupos na área do Jornalismo.

A prática jornalística exercida em regime laboratorial pelos estudantes tem vários géneros e formatos jornalísticos, como notícia orientada para dados, notícia com verificação de factos (fact-checking), vídeocasts, etc. O principal papel deste modelo académico é fazer com que os estudantes tenham uma vivência prática do mercado de trabalho.

Para a realização destas reportagens, os estudantes contaram ainda com vários parceiros internos e externos como hospitais na Área Metropolitana de Lisboa e os cursos de Mestrado e Doutoramento em Psicologia da Universidade Europeia.

No total, foram inseridos 15 temas na prática de sala de aula, pelo que foram criados 15 websites com os temas em Saúde Mental.

 
2as Jornadas do Oeste do Hospital CUF Torres Vedras
Com o objetivo de promover a discussão e a atualização de conhecimentos sobre o tratamento da dor nas articulações, o Hospital...

Segundo os especialistas, a dor articular é uma das principais queixas que levam os doentes à consulta de Ortopedia. Eduardo Pegado, Diretor Clínico do Hospital CUF Torres Vedras e Presidente destas Jornadas explica que “esta é uma área em constante atualização. Para respondermos aos rápidos avanços no tratamento da dor articular e tratarmos com a maior qualidade possível os doentes que acompanhamos, é muito benéfico termos a oportunidade de aprender com outros especialistas e, ao mesmo tempo, podermos enriquecer o seu conhecimento, com a nossa experiência.”

Neste evento, o Hospital CUF Torres Vedras e a CUF Academic Center pretendem juntar profissionais de áreas como a Medicina Geral e Familiar, a Ortopedia e a Medicina Interna, para uma abordagem multidisciplinar à dor articular nos membros superiores, inferiores e na coluna, que trate a doença e cuide da pessoa. O intuito é contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde prestados à população portuguesa.

As 2as Jornadas do Oeste do Hospital CUF Torres Vedras destinam-se a profissionais de saúde e a inscrição no evento é obrigatória.

 
Sessões em fevereiro
Cada gravidez é única, mas existem elementos comuns a todas as gestações que são fundamentais para uma transição positiva e...

Vão estar em destaque temas como a prática do autocuidado, o vínculo mãe-bebé e a aquisição de conhecimento sobre os cuidados com o recém-nascido.

No dia 7 de fevereiro, pelas 21h00, a consultora de imagem e estilo Cristina Silva vai partilhar as melhores dicas de estilo para elevar a confiança e o conforto das futuras mamãs ao longo destes 9 meses, em que o seu corpo está em constante mudança. E porque o bem-estar da mãe está também relacionado com o do bebé, a terapeuta ocupacional e instrutora de massagem infantil, da Fisiokids, Rita Cruz vai demonstrar como tranquilizar o bebé, através de técnicas de massagem que permitem ainda fortalecer os laços entre a mãe e o recém-nascido.

Já no dia 14 de fevereiro, a saúde oral da grávida estará em destaque. Devido aos enjoos e vómitos frequentes na gestação, podem existir alterações no pH da cavidade oral, acelerando problemas dentários. Este e outros fatores, que podem contribuir para complicações dentárias, serão discutidos por Inês Guerra Pereira, médica dentista e autora do Blog Dente a Dente.

Os cuidados com o bebé não podiam ficar de fora destas sessões, por isso, as enfermeiras especialistas em saúde infantil e pediatria, da Aventura do Cuidar, Ana Gaspar e Diana Calaia vão também marcar presença nesse dia, para abordar práticas fundamentais na hora da muda da fralda e indicar os melhores produtos para a hidratação do rabinho do bebé, evitando assaduras.

Ambas as sessões contarão com a participação especial de Joana Gomes, conselheira em células estaminais da Crioestaminal, que vai abordar os benefícios das células estaminais do cordão umbilical do bebé para a saúde do bebé a longo prazo. Estas células têm desempenhado um papel fundamental no tratamento de mais de 90 doenças, incluindo os cancros do sangue, anemia ou doenças neurológicas.

Ao longo do mês de fevereiro, as grávidas que participarem nas sessões das Conversas com Barriguinhas vão receber ainda ofertas dos parceiros da iniciativa. As inscrições estão disponíveis nas plataformas.

 
Barrigas Ativas
A Mamãs sem Dúvidas organiza no dia 10 de fevereiro, às 10H00, em formato online, mais uma sessão de treino diário para...

A sessão estará a cargo da Personal Trainer Joana Pereira, especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá promover a prática de exercício físico junto das futuras mães, amenizando assim o desconforto e sinais característicos desta fase.

Além de fortalecer a musculatura e soalho pélvico, este tipo de atividades contribui para a melhoria da postura e flexibilidade na gravidez, assim como na redução de dores, inchaço e produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé.

Inscrições gratuitas em: https://mamassemduvidas.pt/ciclo/ 

 
Para desenvolvimento de terapias inovadoras para doenças graves e sem tratamento
A Universidade de Coimbra vai criar um novo centro de investigação e inovação em terapia génica para o desenvolvimento e...

Este é o primeiro centro de investigação e inovação na área da terapia génica do país que vai dedicar-se às doenças graves e sem tratamento, sobretudo doenças raras, com condições para a realização de ensaios clínicos e produção de medicamentos. O GeneT pretende ser um farol de excelência em investigação e desenvolvimento nesta área tão promissora, tirando partido de um ecossistema privilegiado que reúne academia, clínica e indústria.

O GeneT é coordenado por Luís Pereira de Almeida, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, presidente do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC e coordenador do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia, e foi apresentado publicamente a 2 de fevereiro.

“O GeneT vai ser o primeiro centro de investigação dedicado à terapia génica em Portugal. Acreditamos que este novo polo de inovação e investigação vai revolucionar o tratamento e a progressão de doenças graves e ainda sem tratamento, uma vez que a terapia génica permite tratamentos curativos, em muitos casos após uma única administração. Estamos perante um projeto único, que vai juntar a investigação, a realização de ensaios clínicos e a produção de medicamentos, contribuindo, assim, para potenciar a resposta que a ciência portuguesa pode dar nesta área tão fundamental para o futuro do ser humano”, avança Luís Pereira de Almeida.

A terapia génica traduz-se numa abordagem terapêutica de ponta capaz de desenvolver novas terapêuticas para diversas doenças, especialmente patologias raras, muitas vezes hereditárias, que já provou ter um enorme impacto na vida das pessoas, reduzindo o sofrimento e a mortalidade. É uma área ainda com grande potencial de desenvolvimento – sobretudo no que respeita à dimensão translacional, que permite que o conhecimento científico seja aplicado na parte clínica.

“Este ambicioso novo centro de excelência vai revolucionar a investigação na área da terapia génica em Portugal, ao criar um ecossistema único que junta a investigação, a inovação, e a prática clínica. Será mais um importante passo na afirmação da Universidade de Coimbra como referência mundial da investigação e inovação, designadamente nas ciências da saúde”, destaca o Reitor da UC, Amílcar Falcão.

Nos últimos anos, a terapia génica tem vindo a revolucionar, por exemplo, o tratamento e a progressão de doenças neuromusculares ou oftalmológicas, como a Atrofia Muscular Espinhal ou a Amaurose Congénita de Leber. Atualmente, existem cerca de 7 000 doenças raras, 95% das quais sem terapia eficaz, que afetam 6-10% da população mundial, existindo no mercado apenas 13 produtos de terapia génica para o tratamento de doenças.

O GeneT vai ser financiado pela Comissão Europeia, com 15 milhões de euros, no âmbito do concurso Teaming for Excellence do programa Horizonte Europa, e pelo Governo português, que vai igualar o financiamento europeu. O projeto conta também com o financiamento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e de várias entidades do setor da indústria e saúde.

Este novo centro de excelência da Universidade de Coimbra vai colaborar com o Gene Therapy Innovation and Manufacturing Centre, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), e com o Finish National Virus Vetor Laboratory, da Universidade da Finlândia Oriental, instituições pioneiras no desenvolvimento de terapia génica.

Vai envolver várias estruturas da Universidade de Coimbra, tais como o Centro de Neurociências e Biologia Celular, o Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia, e as Faculdades de Farmácia, Medicina e Ciências e Tecnologia.

Espera-se que o GeneT venha a ter um impacto significativo na saúde pública portuguesa, ao permitir o desenvolvimento de novas terapias para doenças graves e sem tratamento, e que venha a ser um exemplo do potencial da investigação científica para melhorar a vida das pessoas.

Médico explica
No âmbito do Dia Mundial do Cancro, data assinalada a 4 de fevereiro, Carlos Portinha, diretor clíni

A nível estético, são vários os efeitos dos tratamentos de quimioterapia que se refletem não só em todo o sistema imunológico como também em aspetos como a pele, unhas e o cabelo que pode cair praticamente de um dia para o outro. O cabelo é, sem dúvida, um dos aspetos que maior impacto provoca, não só físico, mas também, emocional nos pacientes de cancro.

No caso dos homens, esta situação é socialmente mais aceite, mas para as mulheres esta é uma realidade que poderá ser mais difícil encarar devido aos padrões de beleza impostos pela sociedade. O cabelo constitui uma parte significativa da sua imagem e perdê-lo constitui uma preocupação acrescida, na medida em que, muitas vezes, a mulher acaba por se sentir privada da sua feminilidade, expondo à sociedade a sua luta contra a doença. A questão da alopécia, associada à doença, acaba por ter um elevado impacto psicológico, pelo que muitas mulheres, perante a sociedade, optam por ocultar esta realidade, encobrindo a cabeça nua debaixo de lenços ou perucas.

A alopécia associada a tratamentos de cancro é algo quase incontornável, pelo que, no decorrer dos tratamentos de quimioterapia, não devem ser utilizados cuidados anti queda. A frequência da queda de cabelo é variável e depende dos fármacos utilizados no tratamento. Será necessário aguardar um período de dois a três meses após os tratamentos de quimioterapia para iniciar todo o ritual de cuidados e recuperação da saúde capilar.

No entanto, existem algumas medidas que o doente pode adotar para minimizar o impacto da alopécia, sobretudo, no couro cabeludo:

  • Após começar o primeiro tratamento, deve cortar o cabelo de modo que, quando este começar a cair, não arraste a raiz na queda.
  • A utilização de champôs deve ter em consideração a sensibilidade do couro cabeludo, pelo que os mesmos devem ser suaves. Neste caso, a Insparya sugere soluções como o DERMOCALM, um champô com propriedades anti-inflamatórias e de reestruturação graças ao óleo de mirtilo, algas marinhas e bisabolol, componente essencial do óleo essencial de camomila. Tem uma importante ação descongestionante e calmante do couro cabeludo.
  • Outro aspeto importante é evitar tudo que possa agredir o couro cabeludo como sejam permanentes, colorações e secagem do cabelo com secador.

Após a conclusão dos ciclos de quimioterapia, o cabelo volta a crescer lentamente, podendo levar três a seis meses. Para recuperar e manter a saúde capilar há toda uma rotina diária que pode fazer a diferença. Como explica Carlos Portinha, Diretor médico do Grupo Insparya “a melhor fórmula para cuidar do cabelo é optar por estilos de vida saudáveis”:

  • Exercício físico. Qualquer atividade física é benéfica para lidar com momentos de ansiedade. Começar a fazer exercício, não só melhorará a saúde do seu cabelo, mas também o seu bem-estar físico e mental geral, libertando ansiedade, endorfinas e promovendo o sono. Além disso, o exercício leva a um aumento da transpiração, eliminando as toxinas e promovendo o crescimento normal do cabelo e a sua queda.
  • Alimentação saudável: Cuidar da sua alimentação é uma medida essencial para cuidar do cabelo e travar a possível queda. Manter uma dieta equilibrada é fundamental para a nossa saúde e um excelente indicador do estado do nosso cabelo: evite a cafeína, o álcool ou o excesso de gordura, e inclua na sua dieta alimentos ricos em ferro, zinco, magnésio, ácido fólico ou iodo. Não se esqueça também de beber água. A hidratação é fundamental e ajuda a fortalecer o cabelo.
  • Descanso: é algo crucial para um cabelo forte e saudável. Os especialistas recomendam que se adote uma rotina noturna baseada em horários regulares de sono, evite refeições pesadas antes de ir para a cama e estimulantes como café, chá ou álcool ao fim do dia.
  • Champôs adequados: Por outro lado, é fundamental escolher um bom champô adaptado às necessidades de cada tipo de cabelo e couro cabeludo, como a linha de soluções desenvolvida pela Insparya, que resulta de uma investigação biomédica, específica para diferentes patologias. "Uma boa higiene, como lavar o cabelo quando o sentimos sujo, é importante para evitar a acumulação de gorduras ou caspa, algo que poderia aumentar a queda de cabelo", acrescenta Carlos Portinha.
  • Nutrição capilar:  Existem tratamentos capilares que ajudam a nutrir e a fortalecer o cabelo, podendo ser personalizados para cada caso como explica o especialista: "Na Insparya contamos com tratamentos como o MesoHair+ Insparya, uma técnica rápida e fácil de aplicar que bioestimula e nutre o cabelo. Assim como, o Insparya Active Plasma que regenera os tecidos, atrasando a deterioração das unidades foliculares causadas pelo envelhecimento. Estes dois tratamentos também podem ser combinados com bons cuidados capilares em casa, através da utilização do kit MesoHair+ Home Insparya ou do Capacete de Fotobiomodulação como tratamento de uso frequente".

Em situações em que, apesar da recuperação total face à doença, a alopécia continua a ser um problema, o transplante capilar poderá ser a melhor solução. Nestes casos é sempre recomendável recorrer a profissionais especializados para alcançar os resultados mais precisos e naturais, assim como o melhor acompanhamento ao longo e após o processo.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Posição da APOGEN – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares
Atualização do preço dos medicamentos, em moldes semelhantes à revisão de 2023, “é um bom ponto de partida para colmatar a...

No preâmbulo da Portaria hoje publicada refere que “esta medida está em linha com o procedimento adotado em 2023, com resultados favoráveis do ponto de vista do controle da despesa pública com medicamentos no mercado de ambulatório, da proteção do acesso dos cidadãos ao medicamento, através do controle do preço. Ao mesmo tempo, facilitou condições de produção e comercialização dos medicamentos de mais baixo custo, garantindo a sua presença no mercado e fazendo com que constituam, assim, alternativas terapêuticas efetivas”.

A mesma associação da indústria farmacêutica reforça “o papel dos medicamentos genéricos e biossimilares na atual sustentabilidade financeira do SNS e das famílias, uma vez que estes fármacos mais custo-efetivos libertam recursos que são investidos no financiamento de novos cuidados de saúde, nomeadamente em novas tecnologias de saúde inovadoras, proporcionando um acesso mais equitativo, traduzido no círculo virtuoso da sustentabilidade”.

A responsável da APOGEN garante que a intenção da indústria de medicamentos genéricos e biossimilares é “continuar a promover a sustentabilidade e o acesso à saúde, com o lançamento de novos produtos”, mas acrescenta que “a manutenção das mais-valias destes fármacos para todo o setor está dependente das atuais condições de sustentabilidade dos fabricantes, que são impactados pelo aumento exponencial de custos de produção na conjuntura atual”.

Segundo APOGEN a “indústria de medicamentos genéricos e biossimilares é impactada, há vários anos, pelo aumento da inflação, dos custos de transporte (em mais de 500%), das matérias-primas (entre 50% a 160%), dos materiais de embalagem (entre os 20% e os 33%) e do preço da energia (entre 30% e 65%), devido a fatores geopolíticos internacionais, nomeadamente a pandemia, a Guerra na Ucrânia e agora a mais recente crise no Mar Vermelho”.

Além da atualização do valor dos medicamentos com preços mais baixos, a mesma associação representante da indústria farmacêutica reforça que a disponibilidade e a produção contínua de medicamentos estão igualmente dependentes do diálogo com os atores políticos, pelo que são necessárias outras medidas adicionais, nomeadamente a atualização do modelo de preço e comparticipação.

 
Oncologia veterinária
No âmbito do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, a AniCura, grupo de hospitais e clínicas especializado em...

Alguns tipos de tumor são benignos e não representam uma ameaça imediata. Contudo, os tumores malignos devem ser diagnosticados e tratados com a maior celeridade possível a partir do momento da deteção. As doenças oncológicas afetam, sobretudo, animais com idades mais avançadas, ainda que alguns tipos de tumores possam desenvolver-se em animais mais jovens.

Os cuidadores devem estar atentos a alterações de comportamento, perda de vitalidade ou perceber se o seu cão ou gato bebe e/ou urina mais do que o habitual. Outros sinais mais evidentes são a tosse, sangramento da cavidade oral, fezes escuras, distensão abdominal ou cansaço extremo. Estes sinais devem ser tidos ainda mais em conta se o animal tiver alguma idade. Nas fêmeas é importante palpar frequentemente a cadeia mamária e qualquer nódulo suspeito deve ser avaliado pelo médico veterinário. Qualquer lesão nova, mesmo que não cresça, mas que não desapareça ao final de duas semanas, deve ser diagnosticada, pois pode tratar-se de um tumor.

“Quando a doença oncológica é detetada num estadio inicial, as possibilidades de cura são elevadas. Contudo, esta deteção atempada só é possível quando os cuidadores estão atentos e informados e mantêm rotinas de visita ao seu médico veterinário”, refere Joaquim Henriques, médico veterinário, Diretor do Centro de Referência em Oncologia e Cirurgia Oncológica Veterinária no AniCura Atlântico Hospital Veterinário (COA).

Os meios de diagnóstico possibilitam, hoje, a identificação exata destas doenças e a sua caracterização e, tal como na Medicina humana, “existem tratamentos que permitem prolongar a qualidade de vida destes animais e, em alguns casos, muito particulares, permitindo a remissão longa ou até mesmo a cura”, refere Joaquim Henriques.

A prevenção e acompanhamento são, assim, a chave para o diagnóstico atempado das doenças oncológicas. Visitas regulares ao médico veterinário permitem a deteção atempada e um melhor prognóstico para os animais de companhia. Quando são detetados alguns sintomas que podem indicar a presença de doença oncológica, o médico veterinário procede a métodos complementares de diagnóstico, como análises sanguíneas, citologias, biópsias, ecografia, tomografia ou ressonância magnética, etc. As técnicas de diagnóstico permitem determinar o tipo de cancro e direcionar, assim, o tratamento adequado ao animal.

Lembra Joaquim Henriques que “nem todos os animais serão bons candidatos a determinados tipos de tratamento e há que ter uma conversa franca com o cuidador no que diz respeito a benefícios e o que engloba um plano de tratamentos”. Numa grande parte dos tumores o animal poderá ter de ser sujeito a cirurgia para remoção da massa tumoral. Quando tal não é possível, pode recorrer-se à quimioterapia, radioterapia, electro quimioterapia ou imunoterapia, entre outras. A maioria destes tratamentos não apresenta efeitos secundários tão intensos como acontece nos humanos. Os animais mantêm, na grande maioria, uma boa qualidade de vida durante os tratamentos.

Alguns tipos de cancro podem ser prevenidos, como o cancro do sistema reprodutor em machos e fêmeas. A castração em cadelas jovens previne o cancro da mama, tumores do útero e do ovário. Em cães, a castração reduz o risco de o animal padecer de cancro dos testículos e de doenças da próstata. Ainda que a predisposição para o desenvolvimento de cancro não possa ser evitada, cuidados com a alimentação podem atuar como forma de prevenção, já que a obesidade é uma das doenças que promove o surgimento de tumores.

Enquanto responsável do Centro de Referência em Oncologia e Cirurgia Oncológica Veterinária no AniCura Atlântico Hospital Veterinário (COA), o Prof. Dr. Joaquim Henriques conta que, “atualmente, os centros e os profissionais de veterinária estão cada vez mais capacitados para receber e atuar em casos de cancro em animais de companhia” sendo, em diversas situações, o próprio e a sua equipa, referenciados por equipas internacionais.

 
Em causa estão os valores de reembolso das tabelas de convenções com o SNS
A Associação Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação (APMFR) alerta para a necessidade de revisão dos valores de reembolso...

O aumento das condições salariais nas empresas do setor e a inflação galopante de preços em todos os consumíveis e equipamentos de proteção individual estão a asfixiar as unidades de saúde de medicina física e de reabilitação.

“A política de valores de reembolso constante das tabelas das convenções com o SNS é incompatível com a necessidade de uma mão-de-obra intensiva, especialmente qualificada e pessoal técnico diferenciado. Estes valores não são, por isso, compagináveis com a qualidade do serviço de saúde em causa, com a urgência de respostas ao estado de saúde dos utentes e as notórias vantagens que uma atuação célere tem na recuperação e manutenção da qualidade de vida do cidadão” afirma António Neves, Secretário-Geral da APMFR.

As unidades de saúde de medicina física e de reabilitação convencionadas com o SNS constituem uma rede espalhada pelo país, dando resposta às necessidades dos utentes, em especial aos mais vulneráveis, aos que menos posses têm e aos que mais dificuldades possuem em deslocar-se. De acordo com o sítio da transparência do SNS, em 2023, o setor tinha praticado mais de 50 milhões de atos de medicina física e reabilitação, o que revela a importância e a reposta que é dada, em especial, a uma parte da população mais idosa.

“Uma atuação mais rápida reduz os custos sociais, as baixas médicas, aumenta a produção laboral e impede agravamentos da saúde que são geradores de mais pressão e despesa sobre o SNS. Uma atuação a montante evita mais despesa, traduz-se em poupança e, acima de tudo, aumenta a qualidade de vida dos beneficiários” conclui António Neves.

Por esse motivo, a APMFR acredita que a colaboração entre o SNS e os operadores, atualmente sustentada num conjunto sério de benefícios e eficácia, poderá ser aprofundada e melhorada, com poupanças para o Estado e, acima de tudo, melhorias para os doentes.

Conclusões de estudo do iCBR-FMUC
Alterações no tecido adiposo podem constituir alvos terapêuticos para prevenir doenças metabólicas, que afetam 28,7% dos...

Segundo Paulo Matafome, investigador do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (iCBR-FMUC), as alterações precoces no tecido adiposo podem constituir “alvos terapêuticos para prevenir as doenças metabólicas associadas à obesidade”. Em Portugal estas patologias já afetam 28,7% das 67,6% de pessoas com excesso de peso.

Sabe-se que o índice de massa corporal, apesar de ser um fator de risco, não se relaciona diretamente com o desenvolvimento de doenças metabólicas, como a diabetes tipo 2, a doença do fígado gordo não alcoólica, doenças ósseas, demência e cancro. De acordo com Paulo Matafome, “as complicações da obesidade estão mais associadas à disfunção do tecido adiposo, mas os eventos que conduzem a esta disfunção não são completamente conhecidos”.

O estudo do iCBR-FMUC, publicado na revista norte-americana Metabolism mapeou cronologicamente as alterações a nível molecular do tecido adiposo visceral em doentes com obesidade e diferentes graus de disfunção metabólica, desde a insulino-sensibilidade até à diabetes tipo 2. Verificou-se ainda que, antes de o metabolismo da glicose sofrer alterações que originam a pré-diabetes e a diabetes tipo 2, a plasticidade e a remodelação do tecido adiposo em doentes com resistência à insulina diminuem.

A equipa de investigação que assinou o artigo científico Clinical and molecular profiling of human visceral adipose tissue reveals impairment of vascular architecture and remodeling as an early hallmark of dysfunction é constituída por Daniela Rosendo-Silva, Pedro Bastos Gomes, Tiago Rodrigues, Sofia Viana, André Nogueira da Costa, Philipp E Scherer, Flávio Reis, Francisco Pereira, Raquel Seiça e Paulo Matafome.

Dia 20 de fevereiro
A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) vai realizar a primeira parte do webinar “Uso avançado da Máscara...

Carlos Magalhães, presidente da APCA, dará início à sessão. De seguida, os moderadores Vicente Vieira, Presidente da Secção de Anestesia e Vogal da Direção da APCA, e J.M. Cordero, presidente da Asociación Española de Cirugía Mayor Ambulatória (ASECMA), vão abordar o tema “Utilização da máscara laríngea em situações controversas”.

Para finalizar a sessão, Cristina Midões, assistente de Anestesiologia na ULS de Braga EPE, irá tratar a “Utilização da máscara laríngea em cirurgia laparoscópica” e Adriana Rodrigues, assistente de Anestesiologia da ULS do Alto AVE EPE, abordará a “Utilização da máscara laríngea em decúbito ventral”.

No final, haverá oportunidade de esclarecimento de dúvidas entre todos os participantes.

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