Esta é a quinta vez que a Linde Saúde recebe a distinção
A Linde Saúde, empresa líder de cuidados de saúde ao domicílio, volta a conquistar o Prémio Cinco Estrelas, em 2024, na...

“Este reconhecimento reflete a qualidade e a excelência do trabalho desenvolvido pelas nossas equipas junto de pessoas que vivem com doença crónica, maioritariamente respiratória, e também dos seus cuidadores. Continuamos e continuaremos a priorizar um serviço personalizado e próximo, que contribua para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e cuidadores que acompanhamos diariamente”, refere Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde. 

Das 1.135 marcas avaliadas, em diferentes categorias, 157 marcas foram distinguidas pelos consumidores portugueses, entre as quais a Linde Saúde. Celebrando dez anos, o Prémio Cinco Estrelas consiste num sistema de avaliação que anualmente mede o grau de satisfação dos utilizadores face a produtos, serviços e marcas. Tem como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores, como confiança na marca, inovação e recomendação. 

Presente em Portugal há mais de 35 anos, a Linde Saúde é a primeira empresa do setor a disponibilizar serviços de reabilitação respiratória e pioneira a nível nacional na telemonitorização de pessoas com doença respiratória e cardíaca. Dedicada à prestação de cuidados respiratórios domiciliários, reabilitação respiratória e telessaúde, é uma empresa do Grupo Linde plc, líder mundial de cuidados de saúde ao domicílio. No contexto da sua atividade, e de forma a reforçar a proximidade, disponibiliza plataformas digitais exclusivas, destinadas aos utentes e profissionais de saúde.  

 
Imunização é essencial
Em pleno inverno, e com a sobrecarga dos serviços de urgência, cuidar da saúde respiratória deve ser

Com sintomas semelhantes aos provocados por uma constipação – tosse, secreções nasais e oculares, febre, dificuldade respiratória e pieira – a intensificação dos sintomas causados pelo VSR pode desencadear infeções graves: na maioria das vezes, bronquiolites e pneumonias virais.

À semelhança do que acontece com grande parte das doenças respiratórias, é nos extremos das idades que encontramos os mais fragilizados: o vírus afeta sobretudo recém-nascidos, lactentes, bebés prematuros e crianças com doenças cardíacas, pulmonares, neuromusculares congénitas ou imunocomprometidas, a par dos idosos.

As crianças são as mais afetadas

Os números falam por si: segundo dados lançados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), entre outubro e dezembro de 2023, foram reportados 278 casos de internamento pelo Vírus Sincicial Respiratório pelos hospitais que integram a rede vigilância sentinela. Destes casos, 47% das crianças tinham menos de três meses de idade, 16% eram bebés pré-termo e 8% precisaram de ventilação ou foram internados em Unidade de Cuidados Intensivos. A estatística mostrou, também, que o vírus pode afetar mesmo os mais saudáveis: 95% das crianças internadas não haviam estado doentes.

Responsável por 50% a 80% dos internamentos por bronquiolite e pneumonia, o VSR é um vírus de fácil contágio que pode ser transmitido através de contacto direto. É predominantemente sazonal, ainda que não devam ser, de todo, descartados os cuidados ao longo de todo o ano.

Como evitar?

Para evitar a infeção por VSR, é essencial que se adotem alguns comportamentos de etiqueta respiratória como a lavagem frequente das mãos e a cessação ou redução da exposição ao tabaco e a outros fumos. Existem, ainda, outras formas de prevenção, nomeadamente a vacinação.

Em Portugal, estão disponíveis três estratégias de imunização, duas de administração em recém-nascidos e lactentes, e uma outra via imunização materna, entre as 24 e as 36 semanas de gestação. Esta vacina protege simultaneamente a mãe e o bebé. A estratégia é semelhante à da tosse convulsa, já incorporada no nosso PNV para grávidas.

Os Cuidados de Saúde Primários, Médicos e Enfermeiros de família, bem como a farmácia, devem ter um papel ativo na divulgação da vacinação, nomeadamente do VSR, promovendo um dos seus pilares de atuação que é a prevenção.

Imunização é a melhor forma de prevenção

Com os serviços de urgências perto da rutura, hoje mais do que nunca devemos fazer o possível para evitar a sua sobrecarga – como médicos, como pais e enquanto membros ativos da sociedade. O frio chegou com força e com ele o risco acrescido de infeção. Não arrisque – fale com o seu médico e informe-se sobre prevenção.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
E que deixam de foram os profissionais de enfermagem
O Sindicato dos Enfermeiros lamenta que a portaria que estabelece o regime de incentivos institucionais aos Centros de...

No entender do presidente do SE, “é de lamentar que um Governo em gestão corrente adote uma medida altamente discriminatória e que, na prática, estabelece uma separação entre profissionais de primeira e de segunda”. Pedro Costa recorda que os enfermeiros “estão no Serviço de Urgência 24 horas por dia, 365 dias por ano”, mas que, agora, e à luz deste diploma, “apenas têm direito ao incentivo por desempenho de equipa, o qual, mesmo assim, é calculado mediante o cumprimento de 11 indicadores”.

“Este Governo passou oito anos a procurar virar os profissionais de Saúde uns contra os outros e, mesmo em fim de linha, não muda a política”, lamenta o presidente do SE. No seu entender, de nada importa definir que uma equipa multiprofissional do Centro de Responsabilidade Integrada – Serviço de Urgência é constituída por médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e técnicos auxiliares de saúde, e cujo exercício de funções é assegurado, exclusivamente, no serviço de urgência, se, depois, “na prática, apenas um grupo de profissionais é contemplado com suplementos remuneratórios”.

Pedro Costa salienta que, “diariamente, estas equipas funcionam de forma multidisciplinar, integrada e em constante cooperação”. Porém, admite, “será muito difícil manter, por exemplo, os enfermeiros motivados quando são alvo destas injustiças”. “Será que o Ministério da Saúde está mesmo preocupado com o facto de quase mais 1700 enfermeiros terem emigrado em 2023?”, questiona o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros.

Para apurar o índice de desempenho da equipa, a Portaria n.º 28/2024, de 30 de janeiro, estabelece um conjunto de 11 indicadores. Infelizmente, conclui o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, “em nenhum destes indicadores está contemplada a dedicação exclusiva dos enfermeiros ao Serviço de Urgência e, em particular, ao Centro de Responsabilidade Integrada”.

 
Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (MFR)
O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) da Unidade Local de Saúde (ULS) Coimbra iniciou, recentemente, tratamentos...

As crianças que apresentam disfunções esfincterianas são habitualmente acompanhadas nas consultas de Nefrologia e de Cirurgia Pediátrica. Estas disfunções podem provocar um significativo impacto funcional e na qualidade de vida destes utentes, podendo esta técnica, em casos selecionados, ajudar a restabelecer as funções desta região anatómica.

A Unidade Pediátrica do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação da ULS Coimbra torna-se, assim, pioneira na disponibilização de reabilitação perineal em idade pediátrica, em Instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), articulando a sua abordagem com outras especialidades médicas que acompanham estas situações para que, em conjunto, todos cooperem para a melhoria da qualidade de vida destas crianças.

A reabilitação perineal em idade pediátrica é amplamente utilizada há já algumas décadas no estrangeiro, sendo a sua utilização recomendada em diferentes guidelines. De um modo geral, em Portugal, a reabilitação perineal tem sido apenas aplicada em adultos não sendo realizada de forma regular em crianças, sobretudo nas mais jovens.

 
Dia Mundial de Luta Contra o Cancro assinala-se a 4 de fevereiro
A propósito do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, que se assinala anualmente a 04 de fevereiro, a iniciativa ‘Próstata sem...

Durante o ano de 2020, foram diagnosticados cerca de 7000 novos casos em Portugal e perto de 1,5 milhões em todo o mundo. Segundo estimativas da Globocan, estima-se que o número de novos casos aumente 21,6% em 2040.

Para combater a previsão, existem algumas atitudes preventivas, como é o caso da adoção de um estilo de vida saudável. A obesidade tem sido apontada como um importante fator de risco para o desenvolvimento deste tumor, mas o tipo de alimentos consumidos, como carne vermelha, também podem estar relacionados com o desenvolvimento deste.

Apesar de ser o tumor maligno mais frequente nos homens, o cancro da próstata diferencia-se dos outros tipos de cancro por ser uma doença silenciosa e de evolução lenta. Na maior parte dos casos, os primeiros sintomas só se manifestam num estado avançado da doença. É, por isso, essencial que o diagnóstico seja realizado de forma precoce.

Através da pesquisa do antigénio específico da próstata (PSA), do toque retal (TR) ou da ecografia transretal, o correto diagnóstico realizado de forma atempada é crucial para que seja possível tratá-lo com uma taxa de cura muito elevada.

Estar atento a fatores de risco, como o histórico familiar, a idade, a etnia e os fatores ambientais é também crucial para avaliar a necessidade de realizar exames mais exaustivos.

O ‘Próstata sem Tabus’ funciona assim como um guia de alerta, conhecimento e de consciencialização para que os homens, sobretudo a partir dos 50 anos, se mantenham informados e não descurem os exames de rotina. 

 
Equipamentos da Fujifilm têm cama que desliza para estrutura aberta em 270º
O grupo de saúde REMAGNA IMAS vai abrir em 2024 mais quatro clínicas de ressonância magnética aberta, uma tecnologia com design...

Os equipamentos de última geração são da Fujifilm e têm como finalidade responder a milhares de pessoas a quem os aparelhos convencionais não permitem a realização do exame com o conforto, tranquilidade e segurança necessárias.

“A tecnologia da Fujifilm não só permite fazer ressonâncias magnéticas a pessoas com obesidade mórbida, mas também aos que sofrem de claustrofobia e não conseguem fazer o exame pelo pavor de serem obrigadas a estar 20, 30 minutos num túnel apertado”, afirma Edgar Antunes, COO da Go Open RMI.

A tecnologia inovadora disponível na rede da ‘Go Open MRI’ traduz-se num equipamento de espaço aberto, desenhado para ter uma abertura de 270 graus, reduzindo o risco de ataques de pânico, claustrofobia e os movimentos involuntários provocados pela ansiedade.

Esta é, muitas vezes, a única solução para quem sofre de claustrofobia, tornando desnecessária a administração de sedação quando o diagnóstico depende de uma ressonância magnética. O mesmo acontece nas pessoas com obesidade mórbida, em que o diâmetro do túnel não permite a realização do exame com segurança e o conforto desejáveis.

Apresentando uma nova configuração - a cama desliza para o interior de uma estrutura aberta em 270º em seu redor -, esta tecnologia também permite um acompanhamento mais próximo de um adulto quando o paciente é uma criança. O ruído é outro fator diferenciador, registando valores muito inferiores aos da ressonância magnética em túnel.

“Estamos na vanguarda da investigação, com tecnologias que são úteis às pessoas. A ressonância magnética aberta da Fujifilm faz isso: com a inteligência artificial garantimos diagnósticos de qualidade, seguros, com o máximo de conforto possível para todos”, refere Ricardo Amado, Head of Medical Systems da Fujifilm Portugal.

Todas as unidades da ‘Go Open RMI’ foram desenhadas a pensar no conforto e tranquilidade do utente. O espaço onde o equipamento está instalado apresenta uma decoração 360º, com as paredes decoradas com uma imagem panorâmica de uma paisagem da região onde a clínica se encontra. A intenção é que o exame seja realizado no maior conforto possível, desmistificando o preconceito de que uma ressonância magnética tem de ser feita num ambiente hostil.

Isto pode ser já constatado na primeira unidade da ‘Go Open RMI’, inaugurada no final do ano passado em Évora. Além de o equipamento estar numa sala que apresenta o cenário relaxante da planície alentejana, a clínica tem a particularidade de ser energeticamente autossustentável. Um conjunto de painéis solares produz a energia necessária para garantir todo o funcionamento das instalações – algo inédito em Portugal.

Este investimento na energia solar é um reflexo do compromisso ambiental da ‘Go Open RMI’, com visto a diminuir a sua pegada ecológica. Assim, possibilita-se a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a redução dos custos energéticos da clínica. 

 
Dia 7 de fevereiro
A SPOT anuncia a realização do seu 10.º webinar, organizado pela SENTTO (Secção para o Estudo das Novas Terapias e Tecnologias...

O webinar será moderado por dois experientes profissionais da área: Pedro Diniz, Coordenador da SENTTO, cirurgião ortopédico no Hospital de Sant’Ana, Parede, e docente no Instituto Superior Técnico; e Nuno Sevivas, cirurgião ortopédico no Hospital Trofa Braga Sul.

O programa inclui palestras de especialistas de renome internacional: Mário Figueiredo, do Instituto Superior Técnico, que introduzirá a sessão com "Introduction to AI: Foundations and Key Principles"; Job Doornberg, cirurgião ortopédico no University Medical Centre Groningen, abordará "Orthopedics 3.0: Applications of AI in Orthopaedic and Trauma Surgery"; Joaquim Oliveira Martins, juiz e conselheiro do tribunal constitucional, discutirá "Beyond Technology: Ethical, Legal and Social Implications of AI in Orthopedics" e Jacobien Oosterhoff, professor assistente na TU Delft, explorará "The future of AI in Orthopaedics: Challenges of Implementation in Clinical Practice".

O evento culminará com uma discussão entre todos os participantes, promovendo uma troca de ideias enriquecedora.

A participação neste webinar é gratuita para os membros da SPOT, mas as inscrições são limitadas.

 

 
E propõe modelo de recolha e tratamento destes produtos
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça a urgência da criação de um sistema de gestão para resíduos...

“Esta rede de recolha não só é necessária, como é urgente. Uma fração considerável da população com diabetes recorre diariamente ao autocontrolo e tratamento, e isto resulta na produção de uma enorme quantidade de resíduos perigosos. Infelizmente, existe um vazio legal no que diz respeito ao processamento de resíduos perfurantes e biológicos, que tem sido discutido há mais de 20 anos”, afirma José Manuel Boavida, Presidente da APDP.

Em causa está uma proposta de atualização da legislação sobre resíduos, aprovada em Conselho de Ministros a 7 de dezembro de 2023, e que prevê que quem coloca este tipo de produtos no mercado é responsável pelo financiamento da recolha e tratamento dos mesmos após uso por parte do utilizador. Segundo esta proposta, o sistema assemelha-se ao já aplicado às embalagens, quando, segundo a APDP, o modelo preferencial seria semelhante ao do Programa de Troca de Seringas nas pessoas que utilizam drogas injetáveis.

“No Programa de Troca de Seringas a recolha e destruição das seringas é assegurada por uma empresa certificada em gestão de resíduos, com serviço contratualizado e gerido pelos SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde”, explica José Manuel Boavida, acrescentando que “quer a Direção-Geral da Saúde quer a Agência Portuguesa do Ambiente têm de se entender e o Governo tem de exigir uma resposta rápida.”

Em Portugal, calcula-se que serão mais de 700.000 as pessoas que vivem com diabetes, que utilizam diariamente produtos perfurantes. De acordo com a proposta que aguarda promulgação, a recolha e o tratamento de resíduos como agulhas, lancetas, canetas com agulhas integradas, tiras de teste e sensores de medição de glicémia deve fazer parte de uma rede de recolha seletiva e acesso fácil para os cidadãos, mas a proposta não adianta datas para a sua implementação.

“Perguntamos para quando? A inexistência de prazos prolonga uma situação que é inadmissível nos dias de hoje, em que as preocupações com o ambiente e o planeta são essenciais para garantir um futuro sustentável. O cuidado com o ambiente é uma responsabilidade partilhada que requer ação coletiva”, remata João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

 
Nutrição e saúde
A investigação sugere que a capacidade de maximizar a função da memória pode estar relacionada com o

De acordo com a nutricionista da Mayo Clinic,  Lizzie Bertrand,  ainda há muito a aprender sobre o que constitui uma dieta saudável para o cérebro. "Os estudos estão a descobrir que o que é bom para o coração também pode ser bom para o cérebro. Assim, a sua melhor aposta para ter boa memória é evitar as gorduras pouco saudáveis e diversificar o seu menu à base de vegetais". 

As dietas ricas em frutas, legumes, cereais integrais e leguminosas, peixe, gorduras saudáveis, ervas ou sementes estimulam a função de memória do cérebro, explica a nutricionista, enumerando os alimentos que devemos privilegiar nesta matéria: 

Frutas

  • As bagas, ou frutas silvestres, são ricas em antioxidantes que podem proteger o cérebro contra os danos oxidativos, bem como prevenir o envelhecimento prematuro e a demência que afeta a memória. "Os mirtilos são uma fonte rica de antocianinas e outros flavonóides que podem melhorar a função cerebral", refere. 
  • As uvas estão repletas de resveratrol, um composto que reforça a memória. "As uvas Concord são ricas em polifenóis, cujo potencial é estimular a função cerebral", sugere. 
  • A melancia tem uma elevada concentração de licopeno, outro poderoso antioxidante. A melancia é também uma óptima fonte de água pura, que beneficia o cérebro. "Mesmo um caso ligeiro de desidratação pode reduzir a energia mental e prejudicar a memória", esclarece a especialista. 
  • "Os abacates são frutos ricos em gordura monoinsaturada, que melhora a função da memória, ajudando a melhorar os níveis de colesterol no sangue, quando o fruto é consumido com moderação em vez de gorduras saturadas", sublinha. 

Vegetais

  • A beterraba é rica em nitratos, "um composto natural que pode dilatar os vasos sanguíneos, permitindo que mais sangue oxigenado chegue ao cérebro".
  • Os vegetais de folha escura são conhecidas pelos seus antioxidantes, como a vitamina C. "Foi demonstrado que reduzem a perda de memória devida ao avançar da idade. Já as folhas verdes são ricas em folato, que pode melhorar a memória, diminuir a inflamação e aumentar a circulação sanguínea no cérebro", salienta. 

Grãos integrais e legumes

  • O trigo, o cuscuz integral, o grão-de-bico, a aveia, a batata-doce e o feijão preto são exemplos de hidratos de carbono complexos. "Como as células cerebrais funcionam com glicose derivada dos hidratos de carbono e não a armazenam em excesso, necessitam de um fornecimento constante de glicose. Os hidratos de carbono complexos são o alimento preferido do cérebro". Segundo a nutricionista, são responsáveis por um fornecimento lento e constante de glucose. "Demoram mais tempo a ser metabolizados e são ricos em folato, a vitamina B que estimula a memória".

Peixe e marisco 

  • Os peixes gordos, como o salmão, a truta, a cavala, o arenque e a sardinha são ricos em ácidos gordos ómega 3, saudáveis para o coração. "Há provas de que melhoram a memória quando consumidos uma ou duas vezes por semana". De acordo com Lizzie Bertrand, os ómega 3 não afetam o colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e podem reduzir os triglicéridos.
  • Os mariscos e crustáceos como ostras, mexilhões, amêijoas, caranguejos, camarões e lagostas são óptimas fontes de vitamina B12, "um nutriente que contribui para a prevenção da perda de memória".

Gorduras saudáveis

  • O azeite fornece gordura monoinsaturada, que pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL quando utilizado em vez de gordura saturada ou trans. O azeite virgem extra é o tipo de azeite menos processado e tem os níveis mais elevados de compostos de antioxidantes protetores.
  • As sementes oleaginosas, como as nozes, são uma fonte de ácidos gordos ómega 3. Estes reduzem os triglicéridos, melhoram a saúde vascular, ajudam a moderar a tensão arterial e reduzem a coagulação sanguínea.

Ervas ou sementes

  • As sementes de cacau são uma fonte rica de antioxidantes flavonóides, "que são especialmente importantes para prevenir os danos resultantes do colesterol LDL, proteger o revestimento das artérias e evitar a formação de coágulos sanguíneos. O cacau também contém arginina, um composto que aumenta a dilatação dos vasos sanguíneos".
  • O alecrim e a hortelã pertencem à mesma família de ervas. "Há provas de que o alecrim aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, melhorando a concentração e a memória. O aroma da hortelã-pimenta melhora a memória", revela. 
  • As sementes de sésamo são, de acordo com a nutricionista, uma fonte rica do "aminoácido tirosina, que é utilizado para produzir dopamina, um neurotransmissor responsável por manter o cérebro alerta e a memória saudável". As sementes de sésamo também são ricas em zinco, magnésio e vitamina B6, que são outros nutrientes envolvidos na função da memória.
  • "Há provas de que o açafrão afeta positivamente as pessoas com doença de Alzheimer ligeira a moderada", acrescenta ainda. 

Para além das escolhas alimentares, Lizzie Bertrand, destaca a importância de fazer mudanças no estilo de vida "para controlar os níveis de colesterol, glicemia e pressão arterial": evitar fumar, fazer caminhadas diárias "e manter o peso dentro de um intervalo saudável pode ajudar a preservar a função da memória".

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Parceria com Farmácia Silveira
Para incentivar a comunidade algarvia, o MAR Shopping Algarve em parceria com a Farmácia Silveira, promove uma avaliação...

O objetivo é dar a conhecer a população sobre a importância da prevenção, e procura contribuir ativamente para o bem-estar da comunidade e para o alcance de um futuro mais saudável e sustentável.

Segundo Ana Antunes, diretora do MAR Shopping Algarve, “este tipo de iniciativa faz todo o sentido continuar de ano para ano, não só porque destacam o papel fundamental das parcerias locais mas também promovem o nosso compromisso em dinamizar a importância do bem-estar de cada um de nós”.

Desde o seu lançamento em 2021, o projeto "Agenda de Rastreios" tem sido um catalisador significativo para a promoção da saúde e bem-estar nas comunidades locais. É de realçar que, em 2023 foram realizados 25 rastreios bem-sucedidos em parceria com 17 entidades parceiras, alcançando a participação ativa de mais de 900 pessoas.

 
 
 
 
Rastreio, diagnóstico, farmacoeconomia e gestão do tratamento
O Núcleo de Internos da Associação Portuguesa de Urologia (NIAPU), em parceria com a Bayer, realizaram recentemente a primeira...

Com a evolução e as recentes mudanças no paradigma de tratamento dos doentes com cancro da próstata, o propósito deste encontro foi debater o futuro e o presente da doença.

“A NIAPU, a Bayer e o Grupo de Cancro da Próstata da APU uniram esforços para organizar um fim-de-semana marcante para todos os internos de Urologia portugueses – o FutUROtalks. Sem dúvida um enorme sucesso, que uniu especialistas e internos de urologia em discussões vibrantes em torno do diagnóstico e tratamento do cancro da próstata. Pautou-se por uma atmosfera de aprendizagem dinâmica, com suporte na evidência mais recente, mas sempre com os olhos na prática clínica diária e nas dúvidas do dia-a-dia dos internos. Estamos certos de que esta reunião vai entrar no calendário da urologia nacional”, Vasco Quaresma, Presidente do NIAPU, Direção do Núcleo de Internos da Associação Portuguesa de Urologia. 

“Atualmente, o cancro da próstata é um dos tumores mais frequente nos homens e que causa mais mortes. Em 2020, as estatísticas do Globocan indicam que, nesse ano, o número de novos casos diagnosticados rondou os 6759. (1) É realmente importante contribuir para mudar este cenário e dar outro rumo à evolução da doença e, por essa razão, fez todo o sentido para a Bayer juntar-se ao NIAPU para ajudar a concretizar a ‘FutURO Talks”, destaca André Domingues, Nucleus Lead Oncologia. 

A ‘FutURO Talks’ teve a duração de dois dias e permitiu aos especialistas reunidos discutirem o FutURO e o presente dos doentes com cancro da próstata em Portugal. A primeira edição das FutURO Talks fica marcada pela partilha de casos clínicos, bem como pelo ambiente descontraído que se fez sentir ao longo da iniciativa. 

Líder na adoção de práticas de recursos humanos exemplares
Pelo terceiro ano consecutivo, a Amgen Biofarmacêutica em Portugal, anuncia a distinção enquanto "Top Employer" em...

Este reconhecimento, concedido pelo Instituto Top Employers, destaca a Amgen como líder na adoção de práticas de recursos humanos exemplares, premiando também o empenho contínuo na promoção do desenvolvimento e bem -estar profissional.

Perante mais de 600 parâmetros em avaliação, a Amgen obteve a pontuação global de 92,46%, dez pontos acima da média (83,81%) das 49 empresas certificadas em Portugal, dois pontos acima da pontuação global conquistada em 2023 (90,89%) e cinco pontos acima da pontuação referente ao ano 2022 (87,34%), o que não só evidencia a ambição da companhia como valida o compromisso e o mérito enquanto Top Employer pelo 3.º ano consecutivo. Concorrencialmente, face à indústria farmacêutica, foram também conquistados cerca de quatro pontos acima da média (88,17%).

O modelo de trabalho FlexSpace da Amgen é uma das práticas que motiva esta certificação, resultado da modernização da abordagem ao trabalho à distância permitindo aos colaboradores terem flexibilidade para adaptar os dias no escritório e os dias de trabalho em casa ou fora. Este modelo confere-lhes responsabilidade e autonomia na gestão do trabalho, valores estes que os colaboradores valorizam cada vez mais como comprovam as recentes tendências de RH. A Amgen aposta também no conceito open space e em postos de trabalho não atribuídos para a promoção de um ambiente colaborativo e de elevada interação entre todos.

Criado há 30 anos, o estudo Top Employer, avalia de forma rigorosa as organizações, segundo diversos critérios de seleção, nomeadamente desenvolvimento de liderança, gestão de talento e cultura de desenvolvimento para validar políticas que as distinguem enquanto marca empregadora, com a missão de acelerar o impacto estratégico dos Recursos Humanos para melhorar o mundo laboral. A Amgen, mais uma vez, destacou-se em todas as áreas, demonstrando a dedicação constante em proporcionar oportunidades de crescimento, formação e um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo.

A firmar este reconhecimento, Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen Biofarmacêutica, em Portugal, orgulhosamente garante: “Sentimo-nos extremamente honrados por receber o título de 'Top Employer' pelo terceiro ano consecutivo. É um reconhecimento que reflete o nosso compromisso contínuo, onde os talentos podem prosperar e contribuir para a missão da Amgen: Servir os Doentes, com as nossas inovações em biofármacos. A Amgen identifica o Employer Branding como um dos seus pilares-base e vai continuar a valorizar os nossos colaboradores, destacando-se no mercado competitivo em que se insere e adaptando-se às exigências do capital humano imprescindível para o sucesso da empresa. O nosso sucesso, aos nossos colaboradores se deve, e esta distinção é um testemunho do seu trabalho e dedicação”, destacando a capacidade de atração, retenção e engagement de talento dos últimos anos da companhia.

Sendo o Top Employer um estudo internacional, este é um momento de celebração para a Amgen Biofarmacêutica em Portugal que partilha em conjunto com a Amgen Espanha, também premiada.

 
16 de março
O Grupo HPA Saúde vai organizar no próximo dia 16 de março, no Hotel Eva Senses o I Encontro de Dermato-Oncologia do Algarve.

Para a organização trata-se de um evento que tem como objetivo principal juntar uma vasta equipa de profissionais que na sua área de especialização, abordarão os temas mais recentes do cancro cutâneo, do diagnóstico à intervenção terapêutica, quer cirúrgica, quer farmacológica.

O I Encontro de Dermato-Oncologia do Algarve conta fundamentalmente com comunicações de dermatologistas e oncologistas, mas também marcarão presença cirurgiões e radio oncologistas. Grande parte destes clínicos são oriundos do Instituto Português de Oncologia de Lisboa e do Grupo HPA Saúde, mas também de outros centros de referência nacionais e internacionais.

Segundo os últimos dados do Relatório Oncológico Regional, o cancro da pele foi o quinto tipo de cancro mais incidente, sendo que o valor mais elevado na comparação por regiões, se observou no distrito de Faro. A exposição solar anual mais alargada, bem como a presença importante da comunidade estrangeira, exige que os profissionais do Algarve estejam preferencialmente alertas e formados sobre esta realidade, no sentido que a deteção precoce desta condição, norteie as suas práticas, refere a organização do evento.

Preside ao I Encontro de Dermato-Oncologia do Algarve, Maria José Passos, oncologista com vasta experiência em cancro cutâneo, tendo sido durante muitos anos coordenadora do grupo do melanoma do Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

Conheça o programa completo do I Encontro de Dermato-Oncologia do Algarve em: https://www.grupohpa.com/pt/eventos/archive/workshops/1-encontro-dermato-oncologia-do-algarve/

 
 
 
ASA já atribuiu mais de 1 milhão de euros em bolsas
O investigador português do Instituto de Biomedicina da Universidade de Aveiro (iBiMED), Ramiro de Almeida, foi um dos...

A ASA atribuiu a Ramiro de Almeida uma bolsa no valor de 120 mil euros, que permitirá ao cientista português continuar a desenvolver o seu projeto de investigação no âmbito de uma estratégia de reaproveitamento de fármacos para tratar a Síndrome de Angelman e que tem como objetivo compreender as características celulares e moleculares das sinapses "doentes" desta síndrome. Ramiro de Almeida licenciou-se em Bioquímica e obteve o seu doutoramento em Biologia Celular pela Universidade de Coimbra. Atualmente é o Diretor do Mestrado em Biomedicina Molecular e o responsável pelo laboratório de desenvolvimento e regeneração neuronal no iBiMED.

Para Ramiro de Almeida, “O desenvolvimento de estratégias para tratar ou reduzir os sintomas negativos da Síndrome de Angelman só será possível depois de se conhecerem profundamente os defeitos celulares e moleculares.  Assim, é da maior importância desvendar os mecanismos que ocorrem no interior de uma célula nervosa e que levam à formação de sinapses, como primeiro passo para compreender estas doenças e desenvolver terapias para esses doentes.  Por exemplo, o desenvolvimento de uma abordagem para melhorar a recuperação da conetividade das células nervosas nas regiões cerebrais afetadas poderá tornar-se uma área de investigação e terapêutica importante. Este projeto contribuirá para identificar as vias moleculares que desencadeiam o aparecimento da Síndrome de Angelman.”

O top 3 de vencedores das bolsas de investigação promovidas pela ASA integra também Matteo Fossati, que conquistou uma bolsa de 120 mil euros para o seu projeto sobre “Investigação dos determinantes genéticos da fisiopatologia da Síndrome de Angelman em neurónios humanos" e Carmen de Caro, a quem foi atribuída uma bolsa de 100 mil euros para o desenvolvimento do seu projeto "A microbiota intestinal na Síndrome de Angelman".

De acordo com o Presidente da Direção da ANGEL, Manuel Costa Duarte, “A ANGEL Portugal é um dos membros fundadores da ASA, na qual estamos bastante envolvidos. Acreditamos vivamente que apoiar a investigação é um investimento na melhoria da qualidade de vida futura das pessoas com Síndrome de Angelman. O facto de ter sido atribuído novamente uma bolsa a um investigador português dá-nos uma grande satisfação pois é também fruto do trabalho de comunicação que temos desenvolvido junto da comunidade cientifica Portuguesa.”.

A ASA organizou a primeira conferência científica em 2012 e desde então já atribuiu mais de 1.000.000€ em bolsas de investigação. O seu grande objetivo é alcançar avanços no conhecimento científico desta doença desconhecida, através da atribuição de bolsas de investigação e da organização de conferências científicas bianuais. As bolsas de investigação atribuídas ao longo dos anos têm tido um impacto bastante positivo – de 2014 a 2019, todos os projetos dos investigadores que receberam o financiamento, foram concluídos com sucesso. Apenas os projetos mais recentes (2021), onde se inclui Simão Rocha, outro investigador português que fez parte dos vencedores da edição anterior, se encontra em fase de desenvolvimento.

A ANGEL Portugal, que faz parte da comunidade ASA desde início, tem procurado colmatar a ausência de informação, essencial ao diagnóstico e intervenção precoce e já contribuiu com mais de 190.000€ para estas bolsas.

Em Portugal ainda há um grande desconhecimento sobre a Síndrome de Angelman e, por conseguinte, dificuldade no acesso a um diagnóstico, informação relevante e orientação adequada para profissionais qualificados, no acesso a cuidados de saúde de qualidade, apoio geral social e médico e acesso a um sistema de ensino adequado, com quadros profissionais com formação específica.

 
CNS – Campus Neurológico inaugura nova unidade em Braga no dia 17 de fevereiro
O CNS – Campus Neurológico, uma unidade de saúde única a nível nacional e europeu, vai inaugurar o seu primeiro centro na...

“O CNS Braga irá beneficiar de tudo o que fomos aprendendo, ao longo dos últimos 10 anos, nas outras unidades do CNS. Irá, desta forma, aplicar o tipo de programas terapêuticos já disponíveis em Torres Vedras e Lisboa, nomeadamente o acompanhamento neurológico e a reabilitação de pessoas com doenças neurológicas crónicas, tais como Parkinson, Demências, Esclerose Múltipla, sequelas de AVC, etc. O treino e a colaboração entre os profissionais das várias unidades CNS serão também uma mais-valia para os cuidados a serem prestados nesta nova unidade”, explica o Prof. Doutor Joaquim Ferreira, Neurologista e Diretor Clínico do CNS - Campus Neurológico.

De acordo com Margarida Rodrigues, Neurologista e Coordenadora do CNS Braga: “O CNS Braga estará focado na prestação de cuidados de saúde em ambulatório. Com uma localização central na cidade, acreditamos que esta nova unidade vai permitir oferecer à população de Braga e do Norte do país uma abordagem especializada e multidisciplinar no tratamento de múltiplas doenças neurológicas”.

O corpo clínico incluirá neurologistas e médicos de outras especialidades, para além de fisioterapeutas, terapeutas da fala, psicólogos e outros profissionais de saúde com competência no tratamento dos problemas clínicos associados a estas doenças.

Como parte integrante do CNS – Campus Neurológico, o CNS Braga tem como missão melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos seus doentes, bem como formar os doentes e famílias, tornando-os parte integrante do processo de decisão clínica.

 
Paulo Gonçalves
Prevê-se que 2024 seja um ano positivo na área das doenças raras, na visão do presidente da União das Associações das Doenças...

Não estando para já concluído o Plano Nacional Intersectorial para as Doenças Raras, Paulo Gonçalves considera premente a sua construção a partir do Grupo de Trabalho criado para o efeito, e do qual a RD-Portugal faz parte, sublinhando que a “sua elaboração convoca um número vasto de entidades necessárias, nomeadamente os ministérios da Economia, da Saúde, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do Ensino Superior e da Educação”. Tratam-se de áreas de atuação que se interligam com os princípios de responsabilidade que a RD-Portugal concentra e que tem procurado desenvolver por meio de projetos que decorrem ao longo do ano, particularmente no eixo social, como são exemplos o “Informar sem Dramatizar”, o “CUIDARaro” e o "Roadshow". “O que se tem tentado fazer é iniciar com projetos para demonstrar na prática aquilo que nós queremos, por um lado, e aquilo que exigimos que seja feito com o Estado, pelo outro”, considera o presidente da RD-Portugal.

Neste âmbito, está a decorrer hoje, dia 29 de janeiro, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Fórum denominado “Doenças Raras: da estratégia à pessoa” que pretende promover discussões públicas que demonstrem em parte o que tem vindo a ser concretizado pelo Grupo de Trabalho.

Ao nível do avanço do Registo Nacional de Doenças Raras, sistema que está em implementação em alguns hospitais públicos e entidades privadas, Paulo Gonçalves atribui uma importância “crítica” a este método por alavancar o conhecimento e a investigação das doenças raras, explicando que o registo “não pode ser desgarrado do Serviço Nacional de Saúde”. E considera ainda que o que se pretende é um registo nacional de saúde para todos os cidadãos que permita estratificar a informação relativa a cada pessoa, particularmente se padece de alguma doença crónica, direcionada para estudos e ensaios clínicos.

Para concluir, relativamente à acessibilidade aos medicamentos órfãos por parte das pessoas com doença rara, refere que os medicamentos mais recentes e mais eficazes são extremamente caros, pelo que o Estado tem que garantir que são bem distribuídos pelas famílias. Além disso, expõe que a investigação e a produção de novos medicamentos é, também, muito cara. “Aproximadamente 5% das doenças raras têm tratamento específico, enquanto que as outras não têm medicação. Não havendo medicação específica, a solução passa por mitigar os sintomas com um medicamento genericamente prescrito para o efeito”.

 
Arab Health decorre de 29 de janeiro a 1 de fevereiro no Dubai
O Health Cluster Portugal (HCP), através da marca Health Portugal, vai participar na missão empresarial da AICEP aos Emirados...

O Médio Oriente tem atualmente um crescimento no setor da saúde de cerca de 12% ao ano e apresenta uma localização estratégica que potencia o acesso aos mercados da Ásia e África, sendo uma excelente aposta para as empresas portuguesas interessadas em expandir o seu negócio para a região.

Do programa da missão constam encontros com prestadores locais e autoridades de saúde do Dubai, Abu Dhabi e Sharja, com o objetivo de  compreender a sua organização, tecnologias e equipamentos, assim como as suas necessidades.

Para o Diretor Executivo do Health Cluster Portugal, Joaquim Cunha, “a participação na missão da AICEP aos EAU, reflete a aposta na abertura de novos e promissores mercados em paralelo à consolidação do mercado europeu. Portugal tem um nível de maturidade em soluções de Saúde que responde eficazmente às necessidades do mercado dos EAU. A maior dificuldade das nossas empresas prende-se com o nível de investimento, networking e o know-how de mercado necessário para ultrapassar os obstáculos à entrada”.

O HCP integra esta missão empresarial juntamente com os seus Associados,  ByMe, Lean Health, BIQ,  Evollu, IPN e Laboratórios Azevedos. 

 
De 1 a 4 de fevereiro
A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) realiza, entre 1 e 4 de fevereiro, o Congresso...

Este congresso, que representa a 75.ª reunião da SPEDM, é o maior evento de endocrinologia a nível nacional, com mais de 200 comunicações e de 700 inscritos, entre especialistas nesta área e também em medicina geral e familiar, medicina interna, cirurgia, enfermagem, nutrição, psicologia, entre outros.

Durante quatro dias, serão apresentadas novidades científicas, entre as quais as terapêuticas para o combate à obesidade, abordadas questões relacionadas com a prevenção, rastreio e tratamento da diabetes tipo 1, diabetes gestacional, infertilidade e, pelo segundo ano consecutivo, a medicina transgénero.  Na edição deste ano, serão também apresentadas as novas orientações europeias para abordagem ao nódulo da tiroide. Quanto aos tumores da suprarrenal serão também conhecidas as novas guidelines da Sociedade Europeia de Endocrinologia para esta doença que tem uma prevalência de 1 a 7%, sendo esta incidência maior na faixa etária dos 60 aos 80 anos.

“O congresso é o momento alto de partilha da endocrinologia em Portugal e, mais uma vez, a SPEDM prova ser o farol para o tratamento e a investigação das doenças endócrino-metabólicas no País”, salienta João Jácome de Castro, presidente da SPEDM, acrescentando ainda que, “do ponto de vista internacional, é um claro momento de afirmação da endocrinologia portuguesa”, enaltecendo a colaboração com outros sociedades científicas nacionais (como a Sociedade Portuguesa de Diabetologia, a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, a Sociedade Portuguesa da Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas ou a Sociedade Portuguesa de Aterosclerose) e a presença de sociedades científicas internacionais como as congéneres espanhola (SEEN) e brasileira (SBEM), Associação Europeia de Neuroendócrinos (ENEA) e a Sociedade Europeia de Endocrinologia (ESE).

Servindo como um espaço de partilha de conhecimento, Mafalda Marcelino, presidente do congresso, destaca “a importância da oferta formativa, o programa diversificado, com uma abordagem às novidades do ponto de vista científico das principais áreas endócrinas, além das Conferências ‘Fora da Caixa', uma vez que é muito importante ir além da Endocrinologia”. Exemplo disso são as palestras do Professor José Fragata, sobre o Futuro da Saúde, e do Professor Miguel Mascarenhas, sobre O Papel da Inteligência Artificial na Medicina.

O programa completo está disponível no site do congresso https://www.spedm2024.pt/

 
 
 
"Radiologia ao Centro - knowledge transforms lives"
Coimbra vai acolher no próximo dia 3 de fevereiro, no Seminário Maior de Coimbra, o evento científico "Radiologia ao...

Trata-se de uma iniciativa de um grupo de licenciados em radiologia para que profissionais da área, pesquisadores, docentes e estudantes que combina o conceito de jornadas com cursos, um conceito híbrido, que pretende proporcionar períodos de aquisição de habilidades práticas ao mesmo tempo que se adquirem conhecimentos teóricos. 

O evento é uma coorganização da ULS Coimbra, Seminário Maior de Coimbra e Associação Hemisférios Disciplinado, com palestrantes de várias áreas e instituições nacionais ligadas à saúde, ao ensino e à investigação.

O programa está disponível para consulta em: https://www.chuc.min-saude.pt/eventos/ ou https://radiologiaaocentro.com/

 
Fator de risco
Entre muitas doenças associadas à obesidade está a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

A doença de refluxo gastroesofágico caracteriza-se pelo refluxo de ácido do estômago para o esófago podendo causar sintomas muito incomodativos, tais como azia, sensação de ardência retroesternal (no “peito”) e regurgitação de alimentos. Esta condição médica pode atingir 25-30% da população e ser causadora de outras complicações como o esófago de Barrett e até o cancro do esófago. Um dos fatores de risco mais importantes para a doença de refluxo gastroesofágico é a obesidade (e em particular a obesidade visceral).

Vários estudos têm concluído que a obesidade aumenta o risco de DRGE através de vários mecanismos, tais como aumento da pressão abdominal, entre outros mais ou menos bem estudados. Em 2010, apresentamos um estudo no American College of Gastroenterology em que mostrámos que a obesidade visceral (chamada também de “gordura abdominal”) era um fator de risco para doença de refluxo gastroesofágico.

Como a obesidade visceral (ou “abdominal”) agrava a DRGE?

Não há uma resposta clara para esta pergunta. Porém, estudos preliminares sugerem que a obesidade abdominal pode resultar no aumento da pressão mecânica no estômago, promovendo refluxo. Um estudo recente utilizando manometria de alta resolução descobriu que indivíduos obesos são mais propensos a ter disrupção da junção esofagogástrica levando a hérnia hiatal e um gradiente de pressão gastroesofágico aumentado, fornecendo um cenário perfeito para o refluxo ocorrer. 

Qual o tratamento ideal para a DRGE?

Os medicamentos chamados inibidores da bomba de protões (como o omeprazol) são muito eficazes a reduzir a exposição de ácido do esófago, contudo cada vez mais têm sido emitidos alertas sobre os efeitos a longo prazo do uso destes medicamentos. Não vamos ser uma sociedade que prefere comer qualquer coisa, desde que possamos tomar um medicamento para reduzir os sintomas de refluxo. 

O ideal é alterar hábitos alimentares e estilos de vida para comer menos, fazer exercícios e perder peso. Portanto, quando se trata de obesidade e DRGE, exige-se um compromisso de todos nós com uma grande mudança no estilo de vida. Em alguns casos poderá ser necessário uma intervenção endoscópica de modo a tratar concomitantemente o problema da obesidade e DRGE.

Qual a ligação entre cirurgia bariátrica e DRGE?

A gastrectomia vertical por via laparoscópica (“sleeve gástrico”) tem sido uma cirurgia bastante em voga nos últimos anos. Contudo vários estudos têm mostrado que esta cirurgia é refluxo génica, tendo sido causa de doença de refluxo gastroesofágico em cerca de 30% dos pacientes e com necessidade de uma nova cirurgia (de conversão em bypass gástrico) em 6%.

Que tratamentos endoscópicos existem para a DRGE?

Existem tratamentos como a gastroplastia endoscópica que são preferidos em pacientes com obesidade e DRGE uma vez que podem ter o potencial de melhorar concomitantemente a obesidade e DRGE. Além do mais, através de endoscopia é possível tratar alguns casos de DRGE em pacientes que já foram submetidos a cirurgia bariátrica evitando uma cirurgia de conversão com riscos muito maiores.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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