APHP lança repto à Ministra da Saúde
A Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP) lança repto à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, para a criação de...

O alerta surge no seguimento do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, que se assinala a 05 de maio, e que coincide com o 20º aniversário da APHP. Para celebrar as duas décadas de atividade da associação, a APHP vai juntar mais de uma centena de doentes numa “Caminhada Néon”, com o mote “raros, mas não invisíveis”, às 21h00, de dia 04 de maio, no Largo do Rossio, em Viseu. Já no dia 05 de maio, as atividades vão continuar no Parque Urbano de Santiago, com atividades físicas e workshops.

De acordo com os últimos dados da Administração Central do Sistema de Saúde, verifica-se que há cerca de 550 portugueses que sofrem de hipertensão pulmonar, no entanto estima-se que o número seja bastante superior, uma vez que é uma doença de difícil diagnóstico e que padece de lato desconhecimento por parte da comunidade médica, sendo os seus sintomas, frequentemente, confundidos com asma ou depressão. Nos diferentes relatos que chegam à APHP, parte dos mais de 150 membros que compõe a associação, o diagnóstico pode demorar dois ou três anos. 

“É urgente darmos voz a estes doentes, é urgente olhar para a Hipertensão Pulmonar como uma doença crónica, apelar à comunidade médica para o diagnóstico precoce e à comunidade científica para a investigação em prol da melhoria da qualidade do dia a dia dos doentes que veem as suas vidas limitadas, desconstruídas e, infelizmente, a prazo. Estima-se que, atualmente e sem os tratamentos adequados numa fase inicial da doença, a esperança média de vida ronde os dois ou três anos”, salienta Patrícia Miranda, portadora da doença e vice-presidente da APHP.  

Na missiva remetida pela APHP ao Ministério da Saúde, a associação disponibiliza-se para auxiliar na criação das linhas orientadoras que possam colocar a Hipertensão Pulmonar na agenda, na divulgação da doença e, ainda, na implementação de centros de rastreios nacionais. 

Recorde-se que a Hipertensão Pulmonar é uma doença rara, incurável, invisível e altamente incapacitante, com sintomas como o cansaço extremo, a falta de ar, o edema dos tornozelos e abdómen ou a dor no peito.   

 
Expedição Nordkapp
Esta podia ser a história de cinco amigos aventureiros, apaixonados pelo infinito da estrada desenhada em duas rodas, por esse...

A aventura é também uma missão de cariz solidário, que visa alertar para a importância da prevenção rodoviária e para as dificuldades que as pessoas com mobilidade reduzida continuam a enfrentar no Portugal moderno. Por isso, a Expedição Nordkapp 2024 lança-se à estrada no dia 1 de junho, propondo-se angariar o valor simbólico de 1€ por cada quilómetro, um mínimo de 13.000€, que serão entregues, diretamente e na totalidade, à Associação Salvador. A mecânica de donativo é simples: através de transferência bancária (IBAN: PT50 0007 0000 0003 0526 6772 3 - descritivo Noruega) ou de MBWAY (927 639 010 - descritivo Noruega).

“Nenhuma dificuldade pode ser maior do que a vontade de nos aproximarmos desta causa. E nenhuma dificuldade pode ser maior que a força de todos aqueles que quiserem juntar-se a esta iniciativa. Somos apaixonados pelo desafio da estrada, mas acreditamos nos valores verdadeiros da partilha, do respeito, da ética e da cidadania. Acreditamos numa estrada segura. E acreditamos que, através da estrada, podemos ajudar todos aqueles que já não podem circular como nós, apoiando a missão fantástica da Associação Salvador. Lançamos por isso o apelo a todos os interessados, amigos, anónimos ou mesmo empresas, que se associem a esta causa e possam ajudar as pessoas com mobilidade reduzida”, afirma Fábio Queirós, engenheiro informático de 33 anos e um dos protagonistas desta aventura.

Além de Fábio Queirós, o grupo integra ainda Jorge Baltazar (47 anos, Osteopata), Pedro Martins (44 anos, Engenheiro Industrial), André Matos (46 anos, Distribuidor HerbaLife Independente) e Raphael Alvim (39 anos, Consultor Imobiliário). Todos abordam a expetativa em torno desta aventura em https://www.cabonorte2024.pt/. E através das redes sociais oficiais, no Instagram e Facebook, propõem-se documentar a experiência dia-a-dia.

 
HIV CARE 2024
A Gilead Sciences realiza nos próximos dias 10 e 11 de maio, na Figueira da Foz, o HIV Care 2024. Este evento é uma das...

O HIV Care 2024 é dirigido a Profissionais de Saúde, incluindo médicos, farmacêuticos e enfermeiros, que terão a oportunidade de participar ativamente na discussão de questões importantes na gestão da infeção por VIH e na terapêutica antirretrovírica.

"O HIV Care 2024 tem como objetivo principal refletir os avanços alcançados e as metas futuras na área da infeção por VIH", afirma Cláudia Delgado, Diretora Médica da Gilead Sciences Portugal. "É fundamental promover o diálogo e a partilha de conhecimento entre os profissionais de saúde, visando a melhoria contínua dos cuidados e da qualidade de vida das pessoas com VIH. Esperamos que esta reunião seja, não apenas uma oportunidade de aprendizagem, mas também um momento de troca de experiências e ideias que contribuam para otimizar a prestação de cuidados de saúde nesta área tão importante ", conclui.

No primeiro dia do evento, o programa integra uma sessão sobre os “Desafios do sucesso terapêutico a longo prazo”, com destaque para temas como a “Eficácia e robustez, Forgiveness, Início Rápido da Terapêutica, Qualidade de vida e Tolerabilidade”. Nesse dia os trabalhos terminam sob o tema “Todos os doentes são importantes” com a partilha, por parte de um perito internacional, de experiências sobre o “Estado da ART” e a “Experiência em Portugal com Sunlenca®▼” por um centro de referência.

O segundo dia será dedicado à discussão de casos práticos com uma sessão de “Dados de Vida Real com Biktarvy®” e a partilha da experiência de dois centros, um em doentes naïve e outro em doentes com experiência prévia de tratamento. Serão também apresentados casos clínicos no mesmo tipo de doentes. Finalmente, haverá um workshop sobre as “Vantagens de uma abordagem multidisciplinar ao doente que vive com VIH-1” que permitirá a interação entre os participantes dos vários grupos profissionais presentes e cujas conclusões serão apresentadas no encerramento do HIV Care 2024.

 
E pede aos doentes para que antes de se dirigirem à urgência liguem para o SNS 24
A Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa (ULSTS) realiza no próximo sábado, 4 de maio, uma profunda intervenção no seu...

Assim, com o objetivo de precaver constrangimentos, a ULSTS apela a todos os utentes que antes de se dirigirem aos serviços de urgência contactem a linha de apoio SNS 24 - 808 24 24 24, o que permitirá uma melhor gestão dos casos e a otimização dos tempos de espera.

Esta alteração informática, que se encontra em curso em todo o Serviço Nacional de Saúde, já decorreu em diversos hospitais e é crucial para melhorar a qualidade e a eficiência dos cuidados prestados aos nossos utentes.

"A Unidade Local de Saúde Tâmega e Sousa está empenhada em efetuar esta transição da forma mais célere e tranquila, agradecendo desde já a compreensão de todos em caso de eventuais constrangimentos", afirma a Unida de Local de Saúde em comunicado.

 
Endocrinologia
A maioria dos caroços ou nódulos na tiroide, que é uma glândula no pescoço, não são prejudiciais e n

Neste procedimento, é utilizado calor para reduzir o tamanho dos nódulos. Marius Stan, endocrinologista da Mayo Clinic, afirma que este método não cirúrgico de redução dos nódulos da tiroide oferece aos doentes uma abordagem segura e extremamente eficaz. Comenta que a Mayo Clinic está também a investigar a forma como a ablação por radiofrequência pode ser utilizada para tratar o cancro da tiroide. 

"A ablação por radiofrequência, conhecida como RFA, é uma forma de tratar uma parte específica da tiroide, a parte anormal, fornecendo energia de alta frequência a essa região, de modo a que essa parte seja destruída", explica o endocrinologista. 

Segundo este especialista, os doentes com nódulos benignos da tiroide aumentados são bons doentes para receber o tratamento.

"Doentes que têm nódulos da tiroide com um diâmetro de um centímetro e meio a dois centímetros atingem, de acordo com a nossa avaliação, o ponto em que o problema está presente ou está prestes a acontecer", explica Stan.

Segundo o especialista, a ablação por radiofrequência (RFA) funciona através da utilização de calor para reduzir ou destruir os nódulos benignos da tiroide. Para além de manter a função da tiroide, garante, existem outras vantagens.

"O benefício é o facto de podermos fazê-lo em regime de ambulatório e de não deixar cicatrizes no pescoço", afirma.

O tratamento dos nódulos da tiroide é uma das aplicações da ablação por radiofrequência. A Mayo Clinic é uma das instituições líderes nos EUA na investigação sobre a utilização da ablação por radiofrequência para o tratamento do cancro da tiroide.

"Esperamos que, especialmente com este tratamento, seja possível destruir o cancro da tiroide em vez da abordagem cirúrgica que remove parte da tiroide", explica o médico endocrinologista. 

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa surge no âmbito do “Mês do Coração”
A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vai organizar uma sessão solene no dia 7 de maio, às 11h00, na Biblioteca Palácio...

“O mês de maio é um período crucial para sensibilizar a população sobre a importância das doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte da população portuguesa. É um momento de reflexão e ação, onde destacamos a prevenção e os cuidados necessários para proteger o nosso coração. A FPC está empenhada em promover esta mensagem vital e encorajar hábitos saudáveis que podem salvar vidas", refere Manuel Carrageta, presidente da FPC.

Nesta sessão será ainda apresentado um estudo realizado pela GfK Metris sobre os conhecimentos dos portugueses relativamente aos fatores de risco.

"É fundamental compreender o nível de conhecimento dos portugueses sobre a saúde cardiovascular e os fatores de risco associados. Apenas com essa compreensão podemos desenvolver estratégias eficazes de educação e prevenção, visando reduzir o impacto das doenças cardiovasculares na nossa sociedade”, acrescenta o presidente da FPC.

A FPC institucionalizou o mês de maio como o “Mês do Coração” a pensar na consciencialização dos portugueses para a problemática das doenças cardiovasculares e para a necessidade de prevenir o seu aparecimento através da adoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico.

 
Investigação
Investigadores da Mayo Clinic, na Flórida, da University College London, em Inglaterra, e colaboradores de todo o mundo criaram...

A doença de Pick, uma doença neurodegenerativa de origem genética desconhecida, é um tipo raro de demência frontotemporal que afeta pessoas com menos de 65 anos. A doença provoca alterações na personalidade, no comportamento e, por vezes, compromete a linguagem. Nos doentes com esta doença, as proteínas Taus acumulam-se e formam aglomerados anormais chamados corpos de Pick, que restringem o acesso de nutrientes ao cérebro e causam neurodegeneração. A única forma de diagnosticar a doença é observar o tecido cerebral ao microscópio depois de a pessoa ter morrido.

Os investigadores da Mayo Clinic identificaram as primeiras mutações genéticas do gene MAPT numa forma comportamental de demência em 1998 e noutras alterações genéticas associadas à demência em 2001, o que abriu caminho para a compreensão dos mecanismos da doença relacionados com a proteína Tau. Este novo estudo confirma um fator genético proveniente da proteína Tau, ligado especificamente à doença de Pick, o que abre a porta ao desenvolvimento terapêutico.

"A nossa investigação pode ter implicações profundas no desenvolvimento de terapias para a doença de Pick e outras doenças neurodegenerativas relacionadas, incluindo a doença de Alzheimer e a paralisia supranuclear progressiva", afirma o doutor Owen Ross, neurocientista da  Mayo Clinic e autor sénior do artigo. O consórcio possui uma base de dados com informações clínicas, patológicas e demográficas sobre pacientes com a doença que doaram o seu tecido cerebral à ciência.

Para realizar o estudo, os investigadores analisaram amostras de cérebro de 338 pacientes que tinham confirmado a doença de Pick, comparando-as com amostras de sangue de 1312 indivíduos neurologicamente saudáveis. Os pacientes que foram diagnosticados com a doença vieram de 35 bancos de cérebros e hospitais na América do Norte, Europa e Austrália entre 2020 e 2023. O Banco de Cérebros da Mayo Clinic foi um dos locais que forneceu o maior número de amostras para o estudo.

Ao analisar o ADN de amostras de sangue e de tecido cerebral, a equipa de investigação registou informações básicas sobre os participantes no estudo, incluindo a idade que tinham no início da doença, a idade que os participantes com a doença de Pick tinham quando morreram e o sexo e a idade do grupo de controlo na altura da colheita de sangue. A duração da doença foi calculada pela diferença entre a idade que os participantes tinham no início da doença de Pick e a idade que tinham quando morreram. Além disso, os investigadores analisaram as características clínicas, tais como o diagnóstico clínico e a perturbação do comportamento e da linguagem.

"Descobrimos que a variante genética MAPT H2 está associada a um risco acrescido de doença de Pick em pessoas de ascendência europeia", afirma Ross. "Só conseguimos determinar este facto graças ao consórcio global que aumentou consideravelmente a quantidade de amostras de casos patológicos para estudos da doença de Pick".

Os próximos passos da equipa são expandir o consórcio para o Médio Oriente, Ásia, África e América Latina, bem como determinar a arquitetura genética da doença e estabelecer esta variante genética específica como um biomarcador ou teste para o diagnóstico clínico da doença de Pick. Atualmente, não existe nenhum teste clínico ou de diagnóstico disponível para a doença de Pick. Pela primeira vez, a criação do consórcio poderá permitir o desenvolvimento de um teste clínico.

 
Bem-estar físico, mental e emocional
A ciência da gratidão e a psicologia positiva têm explorado o poder transformador deste sentimento n

Dentre várias perspetivas, destaco particularmente a de Wandy Luz, jornalista e escritora com mais de um milhão de seguidores no Instagram e autora do livro "A Metamorfose é Irreversível". Luz defende que "quando a gratidão é um hábito, a felicidade é um reflexo, é uma consequência". Segundo a sua visão, a inabilidade de reconhecer e valorizar o que já temos pode transformar-nos em seres automatizados, aprisionados por expectativas e anseios constantemente insatisfeitos. Ela salienta que a vida tem constantemente procurado ensinar-nos que a felicidade é uma escolha que fazemos todos os dias e que a verdadeira abundância está mais relacionada com o sentimento de gratidão do que com a posse de bens materiais. A cada dia, a vida procura ensinar-nos, por meio de lições repetitivas, a valorizar, apreciar e desfrutar da nossa jornada, vivendo um dia de cada vez, com contentamento, alegria e aceitação.

A nossa condição humana é frequentemente embelezada e elevada por um sentimento singular - a gratidão. Uma força poderosa, a gratidão é um farol luminoso de alegria, harmonia interior e autoconfiança, ajudando-nos a reconhecer os benefícios e as satisfações da vida, mesmo que disfarçados de adversidades. Como a autora proclama, “Aprendi que antes de reclamar devo agradecer, antes de orar devo perdoar, e antes de julgar devo-me observar.” (Luz, W. 2019).

Em primeiro lugar, a gratidão desabrocha do seio de sentimentos fraternos, tais como o amor, a generosidade, a amizade, a solidariedade e o companheirismo. Estes sentimentos reforçam os nossos laços interpessoais, aprimoram a nossa resiliência e auxiliam na nossa conexão com algo maior, proporcionando prazer, felicidade e bem-estar.

Muito se tem pesquisado sobre os benefícios da gratidão, especialmente na saúde física e mental. No estudo "Examinando os caminhos entre a gratidão e a autoavaliação da saúde física na idade adulta" (Universidade de Illinois, Universidade de Zurique, 2012), descobriu-se que os indivíduos agradecidos exibem uma melhoria notável na saúde física. Têm mais disposição para realizar exercícios físicos e preocupam-se com os cuidados preventivos de saúde.

Outra pesquisa, "Comparando os benefícios fisiológicos e psicológicos diários de gratidão e otimismo usando uma plataforma digital" (Universidade de Michigan, Universidade da Califórnia, 2021), revelou que as pessoas gratas apresentam uma pressão arterial e frequência cardíaca mais baixas.

No âmbito da saúde mental, a gratidão desencadeia uma onda positiva no nosso cérebro, propiciando a identificação de experiências benéficas e motivando-nos a procurá-las. Segundo a neurociência, a expressão de gratidão ativa o Núcleo Accumbens, uma região cerebral responsável pelo prazer e bem-estar, levando à libertação de dopamina, que melhora a motivação e disposição (Zahn et al., 2009).

A gratidão é também uma ferramenta poderosa para fomentar a sociabilidade, a autoestima e a espiritualidade. Ao expressar gratidão, incentivamos a empatia e a reciprocidade, fortalecemos a autoestima e exploramos novos caminhos de espiritualidade.

A gratidão, contudo, não é uma qualidade inata, mas pode ser aprendida e cultivada. Por exemplo, manter um "diário de gratidão" é uma prática eficaz, como indicam os estudos de Emmons & McCullough (2003).

Sabia que a gratidão pode ser exercitada? Nesse sentido, proponho um plano de ação simples e fácil para exercitar a gratidão no quotidiano.

Oração Matinal: Comece cada dia com uma oração de gratidão, não preciso de ser religioso, uma simples palavra proferida tem o poder de o alinhar com a energia da gratidão. Nesse sentido, agradeça com emoção pela vida que os seus pais te deram, que carrega a força da ancestralidade no seu DNA. Reconheça e agradeça pelo funcionamento do seu organismo, pois cada dia de vida é um presente. Diariamente, expresse a sua alegria por ter as pessoas da sua família e do seu quotidiano consigo. Como habilmente Wandy Luz se exprime, "Se o amanhecer é o primeiro milagre, agradecer deve ser a minha primeira oração."

  1. Carta de Gratidão: Escreva uma carta expressando a sua gratidão a alguém que tenha feito algo de bom por si ou por alguém que ama. Explique por que está agradecido, declare a sua felicidade e o seu respeito. Entregue essa carta à pessoa ou leia-a para ela.
  2. Diário da Gratidão: Mantenha um diário onde anota, diariamente, pelo menos três coisas boas que aconteceram consigo. Descreva as emoções que sentiu e as reflexões que teve. Quando estiver a passar por momentos difíceis, leia as suas anotações para ganhar força.
  3. Mentalização da Gratidão: Adote a prática de mentalizar a gratidão, especialmente ao acordar ou em momentos de stresse, como no trânsito, numa reunião de trabalho ou durante uma refeição. Crie esta vibração positiva que lhe retorna, envolvendo-se nesta energia benéfica.

Com estes pequenos gestos diários, irá permitir, reconhecer e valorizar as pequenas coisas que enriquecem a sua vida todos os dias. Torne a gratidão uma prática diária e descubra como a sua perspetiva do mundo pode mudar para melhor.

Em conclusão, podemos imaginar a gratidão como a água de uma cascata, fluindo de maneira constante e suave sobre os recifes da nossa vida, alimentando e nutrindo o nosso bem-estar físico e mental. Se cultivarmos o hábito da gratidão, a felicidade não será uma busca, mas um reflexo natural da nossa existência.

Lembre-se que a prática da gratidão pode mudar o seu dia e, eventualmente, a sua vida. Este plano de ação é um excelente começo para este hábito transformador.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
7 de maio na Assembleia da República
No próximo dia 7 de maio, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida apresenta o Livro Branco “Inteligência...

O programa conta com as intervenções dos elementos do Grupo de Trabalho do CNECV dedicado à IA: Rui Nunes apresentará e contextualizará o tema e trabalho desenvolvido, Miguel Ricou enquadrará o envolvimento dos diferentes profissionais de saúde, Inês Godinho traçará a relação da reflexão do Conselho com o recentemente aprovado Regulamento Europeu relativo à Inteligência Artificial (IA Act) e Maria do Céu Patrão Neves sintetizará as principais recomendações do CNECV relativamente ao uso responsável da IA nos diversos setores da saúde e da investigação biomédica. 

 A sessão incluirá um espaço de debate sobre esta reflexão ética dirigida ao poder público, profissionais de saúde e sociedade civil.   

A entrada é livre, sujeita a inscrição para gestão do espaço. Serão emitidos certificados de participação após o evento, por solicitação à organização.  

 
2º Encontro de Técnicos de Cardiopneumologia CUF
A CUF Academic Center realiza o 2º Encontro de Técnicos de Cardiopneumologia CUF, com o intuito de promover a partilha de...

Com um carácter essencialmente prático, este evento vai contar com workshops e demonstrações de técnicas inovadoras, permitindo aos participantes o contacto com dispositivos médicos de última geração nas especialidades de Cardiologia, sobretudo na área da arritmologia, e da Pneumologia, no âmbito das patologias do sono. Demonstração dispositivos para ventilação não invasiva, monitorização eletrocardiográfica de longa duração, pupilometria no contexto das patologias do sono e técnicas de telemonitorização são os temas em destaque neste evento. 

O 2º Encontro de Técnicos de Cardiopneumologia CUF é uma iniciativa dirigida a todos os profissionais de saúde com interesse na área. A inscrição é obrigatória, através deste link, onde também é possível consultar o programa completo do evento.

 
“Vidas da Emergência Pré-hospitalar: Contexto, Equipas e Intervenção Psicossocial”
A obra “Vidas da Emergência Pré-hospitalar: Contexto, Equipas e Intervenção Psicossocial” é dirigida a todos os profissionais...

Os operacionais que estão na linha da frente e que prestam os primeiros socorros às vítimas em situações de emergência, guardam na sua memória inúmeras histórias destes momentos de aflição. Algumas complexas, outras inusitadas e, infelizmente, outras que são trágicas, mas todas têm em comum uma característica… são únicas.

“Não posso guardar isto só para mim, tenho de fazer alguma coisa! Tenho de pôr isto no papel!” e foi isso mesmo que a psicóloga Ana Cristina Oliveira fez e que resultou na publicação do livro “Vidas da Emergência Pré-hospitalar: Contexto, Equipas e Intervenção Psicossocial”, editado pela PACTOR e com a colaboração de 20 profissionais das diversas áreas abordadas.

“Foi numa das viagens de regresso a casa, vinda de um quartel de bombeiros onde fui dar formação sobre competências psicológicas, que fui “visitada” pelas histórias de operacionais com quem me fui cruzando ao longo destes anos… Partilhei com três amigos esta ideia de avançar com o projeto que culminou neste livro, que pretende dar voz aos operacionais, às suas experiências, às suas vidas, às suas conquistas", escrece Ana Cristina Oliveira, coordenadora da obra. 

Trabalhar no contexto de emergência pré-hospitalar é um ofício desafiante que exige que os operacionais de socorro necessitem de conhecimentos muito específicos para atuarem em situações de emergência e de um conjunto de competências pessoais que lhes permita gerir os níveis de stress destas situações. Nesse sentido, este livro de referência, único no mercado editorial português, será um apoio para todos os técnicos e operacionais das equipas de apoio à emergência, bem como para psicólogos, formadores, estudantes e todos os outros profissionais que atuem ou tenham interesse na área do socorro pré-hospitalar.

Esta obra está dividida em 16 capítulos e é composta por duas partes: na primeira, apresentam-se histórias dos operacionais, comentadas pela Coordenadora, psicóloga e especializada na área da intervenção na crise e no trauma, e, na segunda parte, faz-se um enquadramento teórico e prático, realizado por profissionais de referência nas áreas da emergência, da segurança e da saúde mental e organizacional, abordando o exercício voluntário e profissional desta atividade, a formação e o treino dos operacionais, a gestão de emergências simples e complexas, os riscos psicossociais, as crises, o trauma, a resiliência e o crescimento pós-traumático.

 
Evento online “Inovação em Saúde” realiza-se a 2 e 16 de maio
Nos próximos dias 2 e 16 de maio, a The Non-Conformist Scientist (NCS), uma organização sem fins lucrativos criada por...

Contando com a participação de especialistas nas diversas áreas onde a inovação científica está a transformar a saúde, os webinars irão abordar temas como a longevidade (2 de maio) e a utilização de inteligência artificial na descoberta de novos medicamentos (16 de maio). Estes eventos decorrem em colaboração com a LisbonPH, uma empresa júnior sem fins lucrativos da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Cada sessão contará com dois oradores que realizam investigação de ponta na temática a ser discutida, tanto a nível académico como industrial, e um moderador da mesma área de investigação. Assim, e porque a informação sobre terapias inovadoras na área da saúde está em constante evolução, pretende-se apresentar estes projetos, explorá-los e discuti-los com especialistas nacionais e internacionais de renome e, também, permitir que haja a partilha do conhecimento com investigadores, profissionais de saúde e todos os participantes interessados em aprender sobre estes temas.

Ana Cadete, fundadora da NCS, afirma que “a organização de webinars de caráter científico permite partilhar globalmente o que de melhor e mais inovador se está a fazer na saúde, promovendo o conhecimento científico nas suas diferentes áreas para toda a comunidade científica,”. Acrescenta ainda que “a transferência de conhecimento acelera a investigação e que a apresentação destas temáticas pela mão de especialistas acrescenta valor ao que está a ser debatido e discutido hoje, influenciando o que se vai investigar no futuro”.

No próximo dia 2 de maio, será explorada a temática “Fronteiras do envelhecimento: os princípios da longevidade”. O registo para o webinar pode ser feito aqui.

No dia 16 de maio, será abordado o tema “Inteligência artificial na descoberta de novos medicamentos: presente e futuro”. O link de acesso será distribuído através da mailing list da NCS, que pode subscrever aqui.

 
Nova empresa é portuguesa e conta com apoio de parceiros nacionais e internacionais
Num movimento sem precedentes para estabelecer Portugal como o principal centro de biotecnologia na Europa, foi anunciada esta...

Em janeiro deste ano, Nuno Prego Ramos liderou o maior acordo das ciências da vida em Portugal com a biotecnológica CellmAbs, através da venda à BioNTech de um conjunto de terapias inovadoras para o tratamento do cancro em tumores sólidos. O êxito desta operação permitiu levantar capital para a criação da Valvian e o financiamento inicial será destinado ao desenvolvimento de terapêuticas em fase pré-clínica - candidatas a medicamentos -, e de uma nova tecnologia para descoberta e desenvolvimento de novos alvos terapêuticos.

Nuno Prego Ramos, CEO e fundador da Valvian, refere que “Com a Valvian, estamos a dar o primeiro passo para transformar Portugal num centro de biotecnologia de referência a nível internacional”.

O objetivo da Valvian é estabelecer um novo padrão de inovação e eficácia no desenvolvimento de terapias para doenças crónicas e cancros sem cura conhecida, explorando as capacidades inéditas que a inteligência artificial oferece no mapeamento e compreensão de complexidades biológicas inexploradas. “A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta, mas um catalisador fundamental que irá revolucionar a forma como abordamos as doenças mais desafiadoras da nossa era. Na Valvian, estamos a posicionar a IA no cerne do nosso processo de investigação, prometendo avanços substanciais nos próximos anos,” acrescentou Nuno Prego Ramos.

A biotecnológica estará focada na investigação e desenvolvimento, passando pela produção, terminando na translação clínica, e está disponível para a criação de sinergias com todos os parceiros em Portugal.

“Este é um momento decisivo para a biotecnologia em Portugal. Temos a ambição de ajudar a moldar o futuro da medicina e ser o motor de uma verdadeira revolução na ciência. Além disso, queremos ajudar a elevar o padrão de inovação, e a colocar o país no mapa como um centro de excelência em biotecnologia a nível global, e um polo global de inovação e desenvolvimento na saúde”, acrescenta o responsável.

 
Educação sexual
No mês de maio celebra-se a masturbação e todos os benefícios que lhe estão associados.

“No passado, a sexualidade feminina e a masturbação eram frequentemente um assunto tabu e muitas pessoas sentiam-se envergonhadas de falar abertamente sobre o assunto. No entanto, nos últimos anos, os brinquedos sexuais tornaram-se mais acessíveis e populares e ajudaram a derrubar algumas das barreiras à conversa sobre a masturbação, especialmente feminina", diz Megwyn White.

Uma das maiores mudanças foi o aumento da consciencialização e da educação sobre a saúde e o bem-estar sexual. Atualmente, as pessoas têm mais acesso do que nunca a informações e conselhos sobre masturbação e saúde sexual. Isto levou a uma maior compreensão dos benefícios da masturbação, bem como a uma maior variedade de atitudes e crenças sobre o tema.

Os seis principais benefícios da masturbação

  1. Melhorar o sistema imunitário e a saúde mental: os orgasmos regulares produzem oxitocina, hormona conhecida por aliviar a ansiedade, melhorar o estado de espírito e fortalecer o sistema imunitário. Por vezes conhecida como a "hormona do amor", a oxitocina promove a empatia e ajuda-nos a sentir mais próximos dos outros. 
  2. Fortalecer o sono: para as mulheres também há um aumento de estrogénio depois do orgasmo, que não só ajuda a adormecer rapidamente como cria um estado de sono mais profundo.  
  3. Aliviar a dor e o stress: os orgasmos também ativam as endorfinas. De acordo com um estudo efetuado pela Satisfyer e pela Harris Poll, quase um terço das mulheres que possuem um aparelho de bem-estar sexual diz que o utiliza porque precisa de ajuda para relaxar e aliviar o stress. 
  4. Tornar a pele mais radiante: os orgasmos aumentam o fluxo sanguíneo no corpo, transportam mais oxigénio para as células sanguíneas e, assim, dão à pele um brilho radiante - incluindo um efeito anti-envelhecimento.
  5. Aumentar a satisfação sexual: a masturbação permite que as pessoas explorem as suas preferências sexuais num ambiente seguro e sem julgamentos, aumentando o auto-conhecimento e a confiança sexual.
  6. Fortalecer o pavimento pélvico: a ativação dos músculos do pavimento pélvica ajuda a fortalecer toda esta zona que pode contribuir para um melhor controlo da bexiga e da função sexual.
Fonte: 
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Acesso dos atletas em treino no Rio Maior Sports Centre a cuidados de saúde nos hospitais e clínicas CUF
A CUF e a DESMOR celebraram um protocolo de cooperação, que assegura a articulação do acesso dos atletas em treino no Rio Maior...

Através deste protocolo com a DESMOR - empresa pública municipal da Câmara Municipal de Rio Maior que gere o Rio Maior Sports Centre -, a CUF assume o compromisso de garantir, sempre que necessário, o acesso rápido destes atletas a cuidados de saúde diferenciados e de elevada qualidade, prestados por equipas multidisciplinares altamente especializadas, com recurso a equipamentos de última geração, em toda a rede CUF.

Segundo Catarina Gouveia, Administradora Executiva da CUF, “é com muito agrado que celebramos hoje este protocolo, que espelha o compromisso da CUF com a melhoria da saúde e da performance dos atletas de alta competição, e é, igualmente, uma oportunidade para fortalecermos a proximidade com uma entidade de referência no desporto, promovendo o desenvolvimento da região de Santarém”.

Miguel Pacheco, Presidente do Conselho de Administração da DESMOR, partilha que  através deste protocolo “reforçamos o compromisso de excelência para com os atletas e as equipas que confiam nos serviços da DESMOR e do seu Centro de Estágios, e que através desta cooperação com a CUF beneficiam de um atendimento célere e com acesso a serviços de saúde de referência - fatores determinantes, tempo e qualidade, para a preparação intensa, exigente e integral de um atleta”.

 
Recomendações
A XLH é uma doença multissistémica crónica, progressiva e debilitante, com prejuízo das funções físi

O raquitismo hipofosfatémico ligado ao X (XLH) é uma doença crónica que perturba o metabolismo fosfo-cálcico devido à perda renal de fosfato, um elemento fundamental nos processos de mineralização dos ossos, na formação e manutenção da dentição saudável e em vários processos metabólicos do organismo.

As principais complicações nas crianças são a craniossinostose, deformidade do crânio por fusão prematura das suturas, deformidades ósseas, atraso no crescimento e baixa estatura. As deformidades ósseas, que ocorrem sobretudo a nível dos membros inferiores, associam-se frequentemente a dor óssea, causam atraso no início e alteração da marcha, cansaço e limitação na mobilidade e capacidade para as atividades físicas. São comuns alterações na dentição com atraso na erupção dentária, cáries e abcessos recorrentes e no jovem adulto pode ainda surgir surdez. 

Todas estas alterações condicionam um impacto negativo na qualidade de vida e na autoestima destas crianças/jovens e também das famílias.

O exercício físico desenvolve as estruturas musculares e ósseas, ajuda a controlar o excesso de peso que afeta muitas das crianças com XLH, sobretudo quando chegam à adolescência. Assim, é recomendado e deve ser incentivado, porque favorece a mobilidade e reduz a incapacidade física.

As atividades aeróbicas são preferíveis porque não exercem tanta tensão no esqueleto. No entanto, de um modo geral, todos os desportos são permitidos exceto se houverem contraindicações individuais ou temporárias.

A atividade física deve ser sempre adaptada à capacidade de cada doente e ajustada se houver alguma particularidade individual.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo da INTIMINA
Há mais de um ano foi aprovada a baixa médica por período menstrual doloroso em Espanha, destinada às mulheres que sofrem de...

Para o Dia do Trabalhador a INTIMINA, marca que oferece a primeira gama dedicada ao cuidado de todos os aspetos da saúde íntima feminina, realizou o seu segundo Estudo sobre Menstruação e Ambiente de Trabalho para aprofundar o impacto que a baixa menstrual teve na vida das mulheres em Espanha, o primeiro país da Europa a implementar esta licença.

Durante a menstruação, as mulheres podem sofrer de enxaquecas (48%), dor articular ou muscular, fraqueza e fadiga (58%), entre outros sintomas. Estes sintomas ocorrem em quase 3 em cada 10 mulheres todos os meses e 68% das mulheres afirmam ter sentido dores menstruais incapacitantes, mas apenas um terço delas (33%) solicitou a baixa menstrual pelo menos uma vez.

A menstruação dolorosa, uma condição incompreendida

Existem diversas condições de saúde associadas à menstruação que se tornam incapacitantes e fazem com que seja, de facto, muito difícil de cumprir com as funções habituais que o trabalho exige. Em Portugal, apesar de ser possível pedir uma baixa médica e desta justificar a ausência laboral, não é paga e requer sempre observação médica. Em caso de doença as mulheres podem beneficiar de uma licença mensal quando menstruam, o que não se aplica às habituais dores menstruais.

No entanto, apesar da aprovação da baixa menstrual em Espanha ser um avanço para a saúde das mulheres, até 80% delas tiveram uma experiência negativa ao solicitá-la. Entre os principais motivos pelos quais tiveram experiências negativas, 46% apontam terem-se sentido julgadas no seu ambiente de trabalho e 22% tiveram problemas com chefes ou colegas.

Mencionando as mulheres que sofreram dores incapacitantes, mas que decidiram não pedir a baixa menstrual, 43% apontam como motivo principal evitar possíveis problemas no seu ambiente de trabalho. Para além disso, 46% sentem que as suas dores não são levadas a sério.

Estes dados evidenciam que, mesmo com o esforço legislativo, ainda há um longo caminho a percorrer para normalizar as diversas realidades em torno da menstruação. Neste sentido, 80% das inquiridas consideram que existe um estigma associado a esta baixa e às dores menstruais e 7 em cada 10 mulheres declaram que se normalizou a obrigatoriedade de trabalhar apesar de terem dores causadas pelo ciclo menstrual.

Metade das mulheres (50%) acredita que a regulamentação deste tipo de baixas é positiva em termos de igualdade, mas mais de 70% delas acreditam que este tipo de licenças também pode resultar num novo motivo de discriminação laboral. Para além disso, é necessária uma maior sensibilização social, pois 67% das inquiridas acreditam que existe uma fraca aceitação da licença menstrual no país.

"A aprovação de leis como a baixa menstrual é um passo importante para conseguir um ambiente de trabalho igualitário. No entanto, sem uma sensibilização real, as mulheres continuarão a ter medo de se sentirem julgadas e discriminadas no seu local de trabalho. Em Portugal há um longo caminho a fazer e este estudo feito em Espanha deve servir como aprendizagem para que a sensibilização da sociedade seja uma prioridade e um primeiro passo nesta evolução", afirma Selina Giacuzzo, Gerente de Desenvolvimento de Negócios na INTIMINA.

 
Programa de 12 meses
Após um reposicionamento de marca bem-sucedido no início deste ano, a líder tecnológica Glintt Global, anuncia o lançamento da...

Um programa de estágios que irá receber 40 mentes talentosas com potencial para entrar numa jornada onde aprender e crescer faz parte do quotidiano e, na qual cada projeto tem o poder de impactar positivamente clientes, parceiros e a sociedade.

Are you ready to think tech? Com uma aposta clara em jovens com tecnologia e inovação no seu ADN, a Glintt Global procura recém-licenciados ou recém-mestres nas áreas de Engenharia Informática, Ciências de Dados, Gestão, Economia, Bioquímica, Ciências Farmacêuticas e Biomédicas, entre outras.

Este programa, com a duração de 12 meses, tem como objetivo proporcionar uma primeira experiência profissional na qual será privilegiada a formação técnica, comportamental e de negócio e a aprendizagem on the job. Com a participação ativa em projetos reais e um acompanhamento próximo de profissionais seniores, a Glintt Global quer garantir que os academistas recebem a orientação necessária para que desenvolvam as suas competências de forma consistente e estruturada.

Com início previsto para setembro, os jovens serão integrados nas diferentes áreas de negócio da empresa, seja na Glintt Life, submarca líder ibérica em health tech, seja na Glintt Next, submarca de consultoria tecnológica multissectorial.

Considerada uma empresa-escola de referência para todos os jovens em início de carreira, segundo Luis Cocco, CEO da empresa “Na Glintt Global temos uma realidade de trabalho que desafia os jovens a questionarem-se e a reinventarem-se através de relações de confiança entre equipas. Acreditamos que após um ano de aprendizagem, trabalho e acompanhamento, os novos talentos serão integrados na empresa já com potencial para criar valor que ultrapassa o amanhã”.

Ao longo das várias edições realizadas, a Glintt Global tem vindo a aumentar o número de candidaturas recebidas, com valores acima das 1000 candidaturas por ano, tendo já integrado mais de 400 recém-formados.

Para mais informações sobre a Academia Glintt Global e para se candidatar, visite glinttglobal.com/pt/glintt-global-academy/

 
1H-TOXRUN realiza-se entre 2 e 3 de maio no Porto
O terceiro Congresso Internacional 1H-TOXRUN realiza-se entre 2 e 3 de maio no Porto. Nestes dois dias, no Hotel Cristal Porto,...

Entre os palestrantes estarão Jorge Ferreira, da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) das Nações Unidas e que abordará a resistência antimicrobiana (dia 2, 14h30); o químico Laurence Harwood, professor emérito da Universidade de Reading e que falará sobre a sua investigação, nas últimas duas décadas, sobre uma solução sustentável para os resíduos radioativos (3 maio, 9h); a microbiologista Melike Balk, coordenadora de projetos de investigação humana na Estação Espacial Internacional (3 de maio, 15h).

Sendo organizado pela 1H-TOXRUN, a unidade de toxicologia do Instituto Universitário de Ciências da Saúde da CESPU, este congresso pretende demonstrar a perspetiva interdisciplinar da Toxicologia moderna, divulgando a investigação que se realiza sobre segurança e riscos, prevenção e mitigação de danos causados ​​por pressões sociais e ambientais para a saúde e bem-estar. Isto porque, sublinha o presidente do comité organizador, Ricardo Dinis-Oliveira, o conceito de One Health ganhou expressão com um repto das Nações Unidas para que decisores públicos integrem três vetores estratégicos (humanos, animais e ambiente) como uma só saúde, potenciando ganhos para a população em geral e para o planeta:

“Pandemias como a Covid-19 ou outras zoonoses, como a Monkeypox, problemas relacionados com segurança alimentar e a saúde mental e o uso de substâncias psicoativas, o aumento das resistências aos antibióticos continuarão a repetir-se se não se optar por esta abordagem conjunta.” 

Programa completo e as biografias de todos os palestrantes podem ser consultados aqui.
 
Denuncia a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos
A Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) denuncia que a Unidade Local de Saúde da Lezíria pretende internalizar os...

Segundo a ANL, os Laboratórios de Análises Clínicas convencionados com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "prestam os seus serviços aos cidadãos e utentes há mais de 40 anos, e fazem-no com proximidade, qualidade, eficiência e humanidade assinaláveis. Têm sido um suporte essencial ao funcionamento do SNS e nunca falharam aos cidadãos nem ao SNS. Todos se lembram do esforço, da dedicação e, também, do risco que os laboratórios enfrentaram na recente pandemia, e que deram aos cidadãos a resposta, a segurança e a rapidez que os estese o SNS necessitavam". 

Apesar disso, "há sempre quem tenha memória curta e que sempre tente estragar o que ainda funciona bem". "É o caso da ULS da Lezíria", denuncia a associação, "que seguindo o exemplo da ULS do Médio Tejo (já oportunamente denunciado), pretende internalizar os serviços de análises clínicas, forçando os Cidadãos a realizarem as suas análises nos escassos pontos de acesso da ULS, prejudicando gravemente o acesso e a liberdade de escolha dos utentes, bem como a presença dos laboratórios convencionados nos nove concelhos abrangidos pela ULS da Lezíria". 

Mais de 96% dos pontos de acesso às análises são pontos não públicos. E na área de abrangência da ULS da Lezíria, os laboratórios convencionados oferecem 102 pontos de acesso aos cidadãos, esclarece a ANL

Nuno Marques, diretor-geral da ANL, esclarece que “a ANL tentou reunir com a ULS da Lezíria, mas infelizmente a presidente do conselho de administração recusou-se a tal, mesmo após a nossa insistência, refugiando-se no pretexto de ter solicitado orientações à Direção-Executiva do SNS. Estas posturas de falta de transparência e de fuga à prestação de esclarecimentos são inaceitáveis e devem ser denunciadas, tanto mais que estão em causa ataques grosseiros ao acesso e à liberdade de escolha dos utentes. Há muito por onde o SNS deva ser reformado, mas aparentemente ainda há quem pretenda não tratar do que está mal e se concentre, ao invés, em tentar estragar o que sempre funcionou bem, com eficiência e com qualidade, como é o caso da rede convencionada dos laboratórios de análises clínicas. A ULS da Lezíria não detém licença de funcionamento para a colheita e realização de análises clínicas, por comparação com os laboratórios privados que são licenciados pela ERS, e os pontos de acesso disponibilizados pelos laboratórios convencionados apresentam um número, capilaridade e proximidade, incomensuravelmente superiores aos pontos de acesso da ULS da Lezíria, e é, no mínimo, descabido apresentar-se um processo de internalização de análises clínicas como uma melhoria do acesso dos utentes. Assistimos, mais uma vez, a posturas erráticas das ULS, que foram permitidas e fomentadas pela Direção-Executiva do SNS, e que violam quer o direito de acesso dos utentes, quer as legítimas expectativas dos operadores que de há décadas a esta parte vêm, através dos contratos de convenções, prestando serviços essenciais ao funcionamento do SNS.”

A ANL recorda que os Laboratórios convencionados são, e sempre foram, mais eficientes e capazes de realizar as análises clínicas de forma mais próxima, sem listas de espera, com mais qualidade, e a um custo inferior do que se realizadas internamente nos hospitais públicos, como ficou demonstrado no estudo realizado pela consultora independente Roland Berger (“Quantificação de custos de realização de análises clínicas”), desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde e a ACSS, e que concluiu pela “ausência de racional económico de suporte à tomada de decisões de gestão”, designadamente em sede de decisões de “internalização vs. externalização”.

 

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