Entidade Reguladora da Saúde
A Entidade Reguladora da Saúde emitiu instruções a vários hospitais na sequência de queixas de utentes relacionados com o...

Até ao final de junho, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) concluiu um conjunto de deliberações e pareceres resultantes da análise das queixas apresentadas pelos utentes à entidade.

Uma das situações divulgada hoje pela ERS prende-se com a realização de uma intervenção cirúrgica que foi realizada de forma diferente à prescrita e sem o consentimento da doente.

Segundo a ERS, a utente, seguida no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), foi colocada na lista de inscritos para cirurgia de uma mastectomia subcutânea bilateral.

Esgotado o tempo de espera para a cirurgia, foi emitido um vale e a doente acabou por ser operada na Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, onde “foi feita uma intervenção cirúrgica diferente da inicialmente proposta e sem o consentimento” da utente.

A instrução da ERS à Confraria Nossa Senhora da Nazaré e a recomendação ao CHUC foram no sentido de garantirem que “o atendimento dos utentes se processe dentro do estrito cumprimento das regras de funcionamento” do programa de combate às listas de espera (SIGIC).

A Entidade Reguladora da Saúde emitiu também uma instrução ao Centro Hospitalar Barreiro Montijo para que garanta “o acesso a tratamentos oncológicos em tempo útil”, adequados às necessidades dos doentes e que “devem ser prestados humanamente, com prontidão e respeito pelo utente”.

Os centros hospitalares Lisboa Norte e Cova da Beira também foram alvo de procedimento da ERS devido “a constrangimentos na aplicação do regime jurídico das taxas moderadoras”.

Em causa estavam um doente oncológico e uma grávida que, apesar de isentos, tiveram de pagar taxas moderadoras, reclamando agora a devolução dos montantes pagos indevidamente.

Outra situação prende-se com “a inexistência de material necessário para a realização de cirurgia endovascular de urgência para resolução de aneurisma da aorta abdominal” no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

“Após as diligências tidas por necessárias, constatou-se que o CHUC não tinha implementado procedimentos que garantissem a entrega atempada e em tempo útil de próteses endovasculares, que assegurem o acesso dos utentes, especialmente nos casos de rutura de um aneurisma da aorta abdominal, à realização de cirurgia endovascular de urgência”, sublinha a ERS.

O acesso a serviços de urgência levou também a uma ação da ERS junto dos hospitais Beatriz Ângelo, em Loures, e Garcia de Orta em Almada.

Na instrução dirigida aos dois hospitais, a ERS sublinha, entre outras recomendações, que estes devem “implementar procedimentos que assegurem que, durante a permanência no serviço de urgência, os utentes sejam devidamente monitorizados e acompanhados”.

Administração Regional de Saúde do Algarve
Durante o mês de julho, foram realizados 2.413 atendimentos nos 32 postos de saúde de praia que no verão funcionam ao longo da...

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS/Algarve) adiantou que, do total de atendimentos, 1.315 atendimentos foram para tratamentos e suturas, 378 devido a picadas de peixe-aranha e insetos, 437 para medições de pressão arterial, 109 para administrar injeções e 143 para realizar testes de glicemia, tendo sido registados neste período 31 encaminhamentos para outras unidades de saúde.

Em julho, 66,8% dos cidadãos atendidos nos postos de saúde de praia não eram residentes no Algarve (50,8% eram residentes noutras regiões do país e 16% estrangeiros) e os restantes 33,2% eram residentes no distrito de Faro, percentagens que se justificam dado o elevado número de turistas nesta época, refere a ARS.

Os postos com maior número de atendimentos em julho foram os de Armação de Pêra, em Silves, da Ilha da Culatra, em Faro, e Ilha da Armona, em Olhão.

Os 32 postos disponibilizados ao longo da costa algarvia resultam de uma colaboração da ARS/Algarve com a Cruz Vermelha Portuguesa, no âmbito do Plano de Verão 2017.

Com um horário de atendimento entre as 10:00 e as 19:00, os postos têm como objetivo assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local, ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada.

Os 32 postos irão manter-se em funcionamento até ao dia 17 de setembro.

Contraceção
Com o passar dos anos, as tendências da contraceção em Portugal têm vindo a mudar.

Tem vindo a ser disseminado conhecimento sobre as vantagens e desvantagens de cada método contracetivo de maneira a garantir uma escolha cada vez mais assertiva e adequada às necessidades e especificidades de cada mulher. Tem-se verificado uma melhoria no acesso às consultas de planeamento familiar, que se aconselha a ter inicio idealmente entre os 13 e os 15 anos, e uma maior disponibilização de informação sobre os métodos contracetivos com as aulas de educação sexual nas escolas (70% dos adolescentes).

Segundo um estudo publicado sobre as práticas contracetivas das mulheres em 2015, da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Sociedade Portuguesa de Contraceção, a utilização da contraceção nos adolescentes aumentou nos últimos 10 anos – em 2005, 18% das adolescentes com vida sexual ativa não usava contraceção e em 2015 verificou-se apenas 5%. Isto reflete que adolescentes informados tendem a ter escolhas e atitudes sexuais mais seguras.

A escolha da contraceção deve ser livre, mas com aconselhamento sob a orientação de um profissional de saúde sobre o método mais adequado. A pilula é o método contracetivo mais utilizado (60-70%), no entanto 22% das utilizadoras afirma ter esquecimentos recorrentes, não sendo valorizados pelas mesmas (apenas 15% referem ao médico terem falhado a toma).

A eficácia dos métodos contracetivos passa essencialmente pela regularidade da respetiva utilização. Os preservativos são de fácil acesso e muito importantes para a prevenção de doenças de transmissão sexual, contudo apenas oferece uma contraceção eficaz quando usado corretamente. O mesmo acontece com a pilula.

Entre as utilizadoras da pilula, uma em cada cinco esquece-se frequentemente de tomar e são as faixas etárias mais jovens que demonstram maior esquecimento. Nestes casos, é necessário um esforço dos profissionais de saúde para informar, educar e esclarecer o impacto destes esquecimentos e ao constatar falhas frequentes propor métodos que não necessitem de intervenção diária.

Das 94% mulheres sexualmente ativas, 17% afirma já ter recorrido à contraceção de emergência. Contudo, é importante reforçar que este método não deve ser encarado como um método regular, mas sim como um “plano b”, em casos de falha do método de contraceção habitual, ocorrência de relações sexuais sem proteção, insegurança no método do calendário ou medicamentos que diminuem a eficácia da pílula.

A contraceção de emergência hormonal recomendada é de toma única, devendo ser tomada no caso de conter a substância levonorgestrel até 72horas (3 dias) ou se for o acetato de ulipristal (5 dias) após a relação sexual de risco.

Muitas são ainda as dúvidas e receios das mulheres por parte destes métodos contracetivos de emergência – tem algum efeito negativo na fertilidade futura? É abortivo? A resposta é não.

Como todos os medicamentos, este método contracetivo de emergência acarreta alguns efeitos secundários (mas limitados): dores de cabeça, tonturas, náuseas, vómitos, tensão mamária e sensação de cansaço, contudo são raros e transitórios, daí enfatizar-se a necessidade de visitas regulares (pelo menos uma vez por ano) a um profissional de saúde com competência na área do planeamento familiar e contraceção.


Dr. Joaquim NevesGinecologista e membro da direção da Sociedade Portuguesa da Contraceção 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pesticida fipronil
A autoridade que fiscaliza as atividades económicas, a ASAE, garantiu que está atenta e pronta a intervir no terreno caso sejam...

“A ASAE está alerta para a situação e preparada para intervir no terreno caso haja informação que o justifique”, referiu a entidade.

A Comissão Europeia confirmou hoje que ovos contaminados com fipronil foram detetados, até ao momento, em 15 países da União Europeia, na Suíça e em Hong Kong e anunciou que irá reunir-se com representantes destes países a 26 de setembro.

O comissário da Saúde, Vytenis Andriukaitis, tinha anunciado a intenção de convocar “uma reunião de alto nível, reunindo os ministros [dos países] visados e os representantes das agências de segurança alimentar de todos os Estados-membros implicados", assim que sejam conhecidos os factos relevantes.

Também hoje o ministro francês da Agricultura, Stéphane Travert, anunciou que mais de 200.000 ovos contaminados com fipronil, importados da Bélgica e da Holanda, foram “colocados no mercado” em França desde abril.

De acordo com a ASAE , a comunicação da contaminação de ovos com o pesticida fipronil foi emitida no sistema de alerta rápido em rede (RASFF) a 20 de julho, pelas autoridades belgas, na sequência de uma ação de controlo oficial de mercado.

“Até à presente data encontram-se inseridos na plataforma iRASFF, 100 comunicações de ‘follow-up’ (adicionais) que referem como países relacionados com o produto contaminado os seguintes: Áustria, Bélgica, Suíça, Alemanha, Dinamarca, França, Reino Unido, Irlanda, Itália, Holanda, Polónia, Roménia, Suécia, Eslovénia, Eslovaca, e ainda como país terceiro Hong Kong”, esclarece a ASAE.

Segundo esta entidade, Portugal não é, “até ao momento”, referido “como tendo sido abrangido por alguma comercialização direta ou indireta, quer de ovos quer de produtos à base dos mesmos”.

A autoridade de fiscalização das atividades económicas acrescenta ainda ter tido conhecimento de “uma informação veiculada pela embaixada de Portugal em Haia, na qual também não é referida qualquer situação de envio do produto em apreço para Portugal”.

A “crise” dos ovos contaminados iniciou-se a 20 de julho, quando a Bélgica alertou as autoridades comunitárias de que tinha detetado ovos contaminados.

Oito dias depois, a Holanda lançou um alerta alimentar por suspeita de contaminação, mas foi só a 03 de agosto que as autoridades holandesas avisaram que, em alguns lotes de ovos, a quantidade do pesticida era superior aos limites e poderia representar um perigo para a saúde dos consumidores.

Comissão Europeia
A Comissão Europeia confirmou hoje que ovos contaminados com fipronil foram detetados até ao momento em 15 países da União...

Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Polónia, Reino Unido, Roménia e Suécia, são os países da UE onde foram detetados ovos contaminados, precisou um porta-voz da Comissão.

A Comissão Europeia vai reunir-se com representantes destes países a 26 de setembro, acrescentou.

O comissário da Saúde, Vytenis Andriukaitis, tinha anunciado a intenção de convocar “uma reunião de alto nível reunindo os ministros [dos países] visados e os representantes das agências de segurança alimentar de todos os Estados-membros implicados", assim que sejam conhecidos os factos relevantes.

A “crise” dos ovos contaminados iniciou-se a 20 de julho, quando a Bélgica alertou as autoridades comunitárias de que tinha detetado ovos contaminados.

Oito dias depois, a Holanda lançou um alerta alimentar por suspeita de contaminação, mas foi só a 3 de agosto é que as autoridades holandesas advertiram de que, em alguns lotes de ovos, a quantidade do pesticida era superior aos limites e poderia representar um perigo para a saúde dos consumidores.

O que precisa saber sobre Transgénicos
Os supermercados canadianos são os primeiros no mundo a vender um animal geneticamente modificado.

Com o desenvolvimento da Engenharia Genética surgiu a possibilidade de  alterar o ADN de alguns seres vivos com o objetivo de potencializar ou criar determinadas características que seriam inviáveis de serem produzidas pela natureza. Desenvolver produtos com melhor resistência e qualidade com vista a aumentar o lucro dos produtores é um dos principais objetivos da manipulação genética.

De acordo com Alexandra Vasconcelos, a manipulação genética (ou transgénica) “consiste em precipitar cruzamentos impossíveis de ocorrerem de uma forma natural – entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus, ou entre plantas diferentes”.

“No caso dos alimentos estamos perante produtos que são fisicamente semelhantes aos naturais mas cuja composição apresenta elementos que nada têm a ver com os originais uma vez que a inserção de genes diferentes numa planta pode causar efeitos imprevisíveis nos seus processos bioquímicos e metabólicos”, explica. E é neste ponto que reside a polémica!

A alteração do código genético de uma espécie com a introdução de uma ou mais sequências de ADN, provenientes de outra espécie sexualmente não compatível, vai dar origem a um novo gene na Natureza.

A falta de estudos que determinam o impacto ético, económico, político e na saúde pública causa alguma apreensão no meio medico-científico.

Entre as vantagens apontadas pela indústria de produção transgénica destaca-se a possibilidade de se produzirem sementes com maior qualidade nutritiva, o aumento e melhoria da produtividade, a redução dos custos de produção e a resistência a doenças e pragas.

Quanto a desvantagens, inúmeras entidades e organizações falam em danos irreversíveis para a saúde pública e “desastre” ambiental, que poderá colocar em risco várias espécies.

“O grande problema dos transgénicos na saúde do homem prende-se com a produção de proteínas desconhecidas a partir das sequências de genes modificados no alimentos e que depois são consumidos”, afirma a especialista acrescentando que, em 2002, os cientistas descobriram que um dos fragmentos e um gene desconhecido, existentes nos organismos transgénicos, codificaram o ácido ribonucleico (RNA) originando uma proteína cuja função é totalmente desconhecida.

“Os organismos geneticamente modificados (OGM), para além de alterarem ecossistemas ambientais, promovem a diminuição da biodiversidade, a possibilidade de desenvolvimento de pragas, o desenvolvimento anormal de algumas espécies e, a longo prazo, ao aumento do uso de pesticidas e herbicidas”, esclarece Alexandra Vasconcelos.

Por outro lado, o aumento de alergias, tumores, de substâncias tóxicas para a saúde, assim como o aumento de resistência a antibióticos são alguns dos danos apontados em termos de saúde pública.

“No entanto, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode-se produzir e consumir alimentos geneticamente modificados. Estas organizações defendem que a tecnologia de manipulação genética, realizada sob o controlo dos protocolos de segurança, não representa maior risco do que as técnicas agrícolas convencionais de cruzamento de plantas”, refere a especialista acrescentando que “a capacidade de suportar pragas é apenas uma das características positivas e que reúne consenso”.

Apesar da luz verde dada por estas organizações, a verdade é que as medidas que visam garantir a segurança dos alimentos transgénicos “são ainda poucas e foram desenvolvidas com base numa experiência ainda reduzida de utilização desta técnica”.

“A organização Greenpeace defende que sejam estabelecidos mecanismos de proteção ambiental para prevenir os riscos dos trangénicos, opondo-se mesmo ao seu uso para a alimentação humana e de animais”, refere Alexandra Vasconcelos.

De acordo com esta organização, muitos dos estudos apresentados são, aliás, realizados pelos próprios produtores de sementes geneticamente modificadas e não refletem o impacto a longo prazo. “A Greenpeace considera que ainda não há estudos independentes sobre os possíveis efeitos destes produtos para a saúde humana”, reforça.


Milho transgénico representa 6% da plantação deste cereal em Portugal

Atualmente, na União Europeia apenas está autorizado, para fins comerciais, o cultivo do milho transgénico MON810. A seguir a Espanha, Portugal é o país que mais o planta.

Os dados já divulgados revelam que, em 2014, o milho transgénico representava cerca de 6% do total da cultura de milho em Portugal. No entanto, para plantá-lo é preciso obedecer  a uma série de regras, como manter distâncias mínimas de outras culturas, criar zonas de refúgio com milho convencional, notificar os vizinhos e fazer cursos de formação.

Em Portugal, compete à Direção-Geral de Proteção das Culturas do Ministério da Agricultura a elaboração e atualização das normas técnicas para o cultivo de variedades geneticamente modificadas e a definição dos conteúdos técnicos das ações de formação que os agricultores têm obrigatoriamente de frequentar para desenvolver a sua atividade relacionada a este tipo de produtos.

No entanto, serão estas medidas suficientes para garantir a segurança? O próprio coordenador da área da agricultura da Greenpeace Espanha, Luis Ferreirim, considerou que “o que pedimos é que Portugal, Espanha e os outros três países europeus que os usam (República Checa, Eslovénia e Roménia), uma minoria na UE, sigam o caminho da maioria. Já são nove países que proibiram o cultivo de transgénicos, entre eles a França, o maior produtor da Europa, o que demonstra que não são necessários”.

Apesar das vozes que se levantam contra os produtos transgénicos, a verdade é que vão surgindo no mercado cada vez mais alimentos geneticamente modificados. “A soja e o milho são os mais comuns. No entanto, não podemos esquecer que muitos animais são alimentados com produtos transgénicos, não se sabendo ainda os seus efeitos e o respetivo impacto”, afirma a especialista em medicina biológica e anti-envelhecimento.

Óleos alimentares, papaia e mamão são outros exemplos de alimentos que podem ser produzidos recorrendo à modificação genética e são comercializados em vários países, incluindo Portugal.

Sabe-se ainda que para além do Salmão, agora comercializado no Canadá, já existem mais de 30 espécies de peixes sujeitas a tratamentos genéticos, para além de vacas, porcos e galinhas.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inseticida fipronil
Mais de 200.000 ovos contaminados com fipronil, importados da Bélgica e da Holanda, foram “colocados no mercado” em França...

Travert precisou que dois centros de embalagens de ovos em França receberam ovos para consumo humano contaminados provenientes da Bélgica e Holanda, indicando que um primeiro lote de 196.000 ovos proveniente da Bélgica foi colocado no mercado entre 16 de abril e 2 de maio, tendo sido já consumido “sem impacto para a saúde”, afirmou em declarações à rádio francesa RMC, citados pela agência France Press.

O ministro acrescentou que existe um parecer da agência francesa de segurança alimentar que confirma que “o risco para a saúde humana é muito fraco tendo em conta os níveis de fipronil constatados nos ovos contaminados, e ainda considerando os hábitos franceses de consumo alimentar”.

Travert deu ainda conta de um “segundo lote proveniente da Holanda” com o código 0NL43651-01, de “cerca de 48.000 ovos, colocado à venda nas lojas do Leader Price entre os dias 19 e 28 de julho.

“Os níveis de contaminação não apresentam riscos para os consumidores”, sublinhou o ministro, “mas tendo conhecimento do número do lote, se preferirem destruí-los ou deitá-los fora, têm toda a liberdade para o fazer”, acrescentou.

O governante anunciou, apesar das afirmações de que não há riscos, que “todos os produtos contendo ovos produzidos em criações contaminadas serão retirados do mercado” e submetidos a análises, e que os alimentos “serão recolocados no mercado em caso de resultado favorável”.

Doze países europeus já reportaram que foram atingidos pelo caso de ovos contaminados com o inseticida tóxico fipronil.

Áustria, Eslováquia, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo, Suécia, Roménia e Holanda já reportaram a existências de ovos contaminados nos seus circuitos comerciais.

O escândalo eclodiu a 02 de agosto, quando a Holanda alertou que tinha encontrado fipronil em vários lotes de ovos, embora a Bélgica tenha detetado a presença da substância tóxica antes, a 20 de julho.

O alerta alimentar estende-se já a doze países europeus, incluindo todos aqueles para onde a Bélgica e a Holanda exportaram ovos desde que foi dado o alarme.

Dois administradores da empresa Chickfriend, a companhia holandesa suspeita de ter usado o produto, foram quinta-feira detidos na Holanda, no âmbito da investigação judicial aberta no país e na Bélgica, noticiou a estação de televisão local NOS.

Em Portugal, segundo a Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda.

Em grandes quantidades, o fipronil, usado para eliminar ácaros e insetos, é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “moderadamente tóxico” para o homem. O uso deste pesticida é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera elevou de sete para 12 os distritos sob ‘aviso amarelo’ devido à previsão de...

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha colocado anteriormente sob ‘aviso amarelo’ os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora, Setúbal e Beja, juntando-se agora Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre.

Segundo o Instituto, o ‘aviso amarelo’ vai estar em vigor entre as 12:00 de hoje e as 21:00 de domingo.

O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes das condições meteorológicas.

Inseticida fipronil
A Comissão Europeia vai convocar os países do bloco afetados pelo escândalo dos ovos contaminados com o inseticida tóxico &quot...

“Propus a realização de uma reunião de alto nível reunindo os ministros [dos países] visados e os representantes das agências de segurança alimentar de todos os Estados-membros implicados assim que o conjunto de factos esteja à nossa disposição”, indicou Vytenis Andriukaitis, numa mensagem de texto enviada à agência noticiosa France Presse (AFP).

O comissário europeu da Saúde e Segurança Alimentar adiantou ainda ter já abordado o assunto com os ministros alemão, belga e holandês.

Doze países europeus (Áustria, Eslováquia, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo, Suécia, Roménia e Holanda) já reportaram a existência de ovos contaminados nos circuitos comerciais.

O escândalo estalou no passado dia 02, quando a Holanda alertou que tinha encontrado "fipronil" em vários lotes de ovos, embora a Bélgica tenha detetado a presença da substância tóxica antes, em 20 de julho.

A Bélgica e a Holanda, onde a contaminação ocorreu, mobilizaram-se para encontrar os responsáveis e os inquéritos realizados nos dois países levaram à detenção na quinta-feira de dois responsáveis de uma empresa holandesa, que alegadamente usou o inseticida em explorações avícolas.

Os ovos identificados com o pesticida tóxico não estão à venda em Portugal, segundo adiantou na terça-feira fonte da Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV).

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Sete distritos de Portugal continental estão hoje e até domingo sob ‘aviso amarelo’ devido à previsão de tempo quente, informou...

Os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora, Setúbal e Beja vão estar sob ‘aviso amarelo’ devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) adianta ainda que o ‘aviso amarelo’ vai estar em vigor entre as 12:00 de hoje e as 18:00 de domingo.

O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes das condições meteorológicas.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo e vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado, de noroeste no litoral oeste durante a tarde e de nordeste nas terras altas até ao início da manhã e a partir do final da tarde.

A previsão aponta ainda para uma pequena subida de temperatura, em especial na região Centro.

No que diz respeito às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 19 e 35 graus Celsius, no Porto entre 16 e 30, em Braga entre 12 e 31, em Viana do Castelo entre 14 e 27, em Vila Real entre 13 e 30, em Viseu entre 14 e 32, em Bragança entre 10 e 29 e na Guarda entre 11 e 27.

Em Coimbra, as temperaturas vão variar entre 14 e 34, em Aveiro entre 16 e 28, em Santarém entre 14 e 37, em Castelo Branco entre 17 e 34, em Portalegre entre 20 e 33, em Setúbal entre 16 e 38, em Évora entre 15 e 37, em Beja entre 16 e 36 e em Faro entre 20 e 32.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e dos Açores apresentam hoje um risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), todas as regiões do continente, Madeira e Açores, com exceção de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo (que estão com níveis ‘elevados’), apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

Para as regiões com risco 'muito elevado', o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

Quanto ao estado do tempo, o IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo e vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado, de noroeste no litoral oeste durante a tarde e de nordeste nas terras altas até ao início da manhã e e a partir do final da tarde.

A previsão aponta ainda para uma pequena subida de temperatura, em especial na região Centro.

Para a Madeira prevê-se céu geralmente pouco nublado, aumentando de nebulosidade para o final do dia nas vertentes norte da ilha e no Porto Santo e vento moderado de nordeste, soprando por vezes forte, em especial até ao início da tarde.

Para o grupo ocidental dos Açores (Flores e Corvo) prevê-se céu geralmente pouco nublado, possibilidade de aguaceiros fracos na madrugada e manhã e vento sueste bonançoso, tornando-se fraco.

No grupo central (Graciosa, Terceira, Pico, Faial e São Jorge) prevê-se períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros, geralmente fracos e vento sueste bonançoso, tornando-se fraco.

A previsão aponta para o grupo oriental (São Miguel e Santa Maria) períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros, geralmente fracos e vento sueste bonançoso a moderado.

No que diz respeito às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 19 e 35 graus Celsius, no Porto entre 16 e 30, em Braga entre 12 e 31, em Viana do Castelo entre 14 e 27, em Vila Real entre 13 e 30, em Viseu entre 14 e 32, em Bragança entre 10 e 29, na Guarda entre 11 e 27, em Coimbra entre 14 e 34, em Aveiro entre 16 e 28, em Santarém entre 14 e 37, em Castelo Branco entre 17 e 34, em Portalegre entre 20 e 33, em Setúbal entre 16 e 38, em Évora entre 15 e 37, em Beja entre 16 e 36 e em Faro entre 20 e 32.

No Funchal as temperaturas vão variar entre 20 e 26, em Ponta Delgada entre19 e 25, em Angra do Heroísmo entre 20 e 24 e em Santa Cruz das Flores entre 21 e 25.

Inseticida fipronil
Doze países europeus já reportaram que foram atingidos pelo caso de ovos contaminados com o inseticida tóxico fipronil.

Áustria, Eslováquia, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo, Suécia, Roménia e Holanda já reportaram a existências de ovos contaminados nos seus circuitos comerciais.

O escândalo rebentou a 02 de agosto, quando a Holanda alertou que tinha encontrado fipronil em vários lotes de ovos, embora a Bélgica tenha detetado a presença da substância tóxica antes, a 20 de julho.

O alerta alimentar estende-se já a doze países europeus, incluindo todos aqueles para onde a Bélgica e a Holanda exportaram ovos desde que foi dado o alarme.

Dois administradores da empresa Chickfriend, a companhia holandesa suspeita de ter usado o produto, foram quinta-feira detidos na Holanda, no âmbito da investigação judicial aberta no país e na Bélgica, noticiou a estação de televisão local NOS.

Em Portugal, segundo a Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda.

Eslováquia, Áustria e Dinamarca reportaram hoje a existência destes ovos nos seus circuitos comerciais.

Na Eslováquia, inspetores de saúde encontraram 21 ovos cozidos de lotes contaminados com num armazém na aldeia de Vrbove, disse à AFP o porta-voz do Ministério da Agricultura Zuzana Peiger Acjakova.

Na Áustria, centenas de quilos de ovos cozidos e descascados de um lote alemão suspeito de estar contaminado com Fipronil foram vendidos para a indústria da restauração, segundo a imprensa local.

"Depois de obter informações da Alemanha, as duas empresas importadoras notificaram imediatamente os seus clientes em toda a Áustria ordenando a retirada" das mercadorias”, disse Rudi Anschober, Ministro da Defesa do Consumidor da Província austríaca que faz fronteira com a Baviera.

Este é o primeiro caso na Áustria com ovos suspeitos de estarem relacionadas com o escândalo atual sobre a contaminação com fipronil.

A Agência para a Saúde e Segurança Alimentar da Áustria (AGES) informou que as quantidades de fipronil encontradas são perigosas para a saúde de um adulto se ingerir mais de sete ovos por dia.

Na Dinamarca, vinte toneladas de ovos provenientes da Bélgica e contaminados foram vendidas no país, anunciou a Autoridade Alimentar e Veterinária do país.

Em grandes quantidades, o fipronil, usado para eliminar ácaros e insetos, é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “moderadamente tóxico” para o homem. O uso deste pesticida é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano.

Inseticida fipronil
Vinte toneladas de ovos provenientes da Bélgica e contaminados com fipronil, um inseticida tóxico proibido na cadeia alimentar...

A Dinamarca tornou-se, assim, o décimo país europeu atingido por este caso que começou na Holanda no início deste mês e se estendeu a países como Bélgica, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo, Suécia e Roménia.

“A empresa dinamarquesa Danaeg Products recebeu um total de 20 toneladas de ovos cozidos descascados de um fornecedor belga. Os ovos foram principalmente vendidos a cafetarias, cafés, cantinas e serviços de ‘catering’ e, muito provavelmente, não foram vendidos em grande quantidade para retalho”, precisou a agência, assegurando que os ovos não representam riscos para o consumo humano.

“As amostras analisadas na Holanda mostram vestígios de fipronil nos ovos, embora não em níveis prejudiciais à saúde. Mas como o conteúdo é ilegal, a Danaeg Products deverá reclamar os ovos aos seus clientes”, estipulou o organismo.

Em grandes quantidades, o fipronil, usado para eliminar ácaros e insetos, é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “moderadamente tóxico” para o homem. O uso deste pesticida é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano.

Dois administradores da empresa Chickfriend, a companhia holandesa suspeita de ter usado o produto, foram detidos na Holanda, no âmbito da investigação judicial aberta no país e na Bélgica, noticiou a estação de televisão local NOS.

O escândalo rebentou a 02 de agosto, quando a Holanda alertou que tinha encontrado fipronil em vários lotes de ovos, embora a Bélgica tenha detetado a presença da substância tóxica antes, a 20 de julho.

O alerta alimentar estende-se já a dez países europeus, incluindo todos aqueles para onde a Bélgica e a Holanda exportaram ovos desde que foi dado o alarme.

Em Portugal, segundo a Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda.

Estudo
Cientistas usaram uma técnica de edição genética para eliminar vírus em porcos vivos, um passo considerado importante para o...

Ao utilizar a técnica CRISPR/Cas9, uma equipa internacional de investigadores editou o genoma (informação genética) do porco para desativar genes de uma família de retrovírus, a dos retrovírus endógenos porcinos, que podem ser transmitidos de células de suínos para células humanas quando cultivadas juntas, refere em comunicado a American Association for the Advancement of Science, editora da revista científica Science.

O facto de células humanas infetadas transmitirem o vírus do porco a células saudáveis levou os cientistas a pensarem na necessidade de eliminar os retrovírus caso o transplante de um órgão ou tecido de porco seja feito em pessoas.

Os retrovírus, como os endógenos porcinos e o VIH/sida, são uma família de vírus que têm no seu genoma apenas moléculas de RNA, e não ADN, como acontece com o vírus da hepatite B por exemplo. Tanto o ADN (ácido desoxirribonucleico) como o RNA (ácido ribonucleico) encontram-se nas células e são responsáveis pela transmissão de características hereditárias.

No estudo, investigadores da China e dos Estados Unidos mapearam e caracterizaram os retrovírus endógenos porcinos presentes no genoma de células de fibroblastos de porco.

O grupo conseguiu fazer crescer células de porco viáveis sem os retrovírus, ao adicionar uma série de fatores de reparação de ADN que o comunicado não especifica.

Quando os cientistas implantaram em porcas embriões 'limpos' dos genes dos retrovírus, descobriram que as crias que nasceram não apresentavam sinais de retrovírus, tendo algumas delas sobrevivido até quatro meses após o nascimento.

Serviço Nacional de Saúde
O governo aprovou hoje o alargamento da isenção de taxas moderadoras aos utentes que recebem cuidados de saúde paliativos, no...

O decreto-lei aprovado em conselho de Ministros alarga o regime de isenção de taxas moderadoras “a grupos da população no âmbito das prestações de cuidados de saúde que são inerentes ao tratamento de determinadas situações clínicas ou decorrem da implementação de programas de rastreio, medidas de prevenção e de diagnóstico precoce”.

O comunicado emitido no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros refere ainda que o alargamento da isenção de taxas moderadoras pretende "reforçar os cuidados de saúde primários e secundários" e reduzir "desigualdades no acesso à saúde, através da prática de políticas de diferenciação positiva orientadas para os cidadãos mais vulneráveis".

Governo
O Governo aprovou hoje a criação de serviços clínicos próprios para avaliar os condutores e candidatos a tirar a carta de...

De acordo com o projeto de decreto-lei, hoje aprovado em Conselho de Ministros, a criação dos Serviços Clínicos para a Avaliação da Aptidão Física, Mental e Psicológica dos Candidatos e Condutores (SAMP) altera o regulamento da Habilitação Legal para Conduzir.

Atualmente, a avaliação da aptidão física, mental e psicológica dos candidatos e condutores dos grupos 1 e 2 é realizada, respetivamente, por médicos e psicólogos no exercício da sua profissão.

A alteração leva em conta que “a avaliação da aptidão física, mental e psicológica dos candidatos e condutores requer uma avaliação específica e diferenciada das aptidões definidas no perfil destes condutores, tendo em consideração a garantia da segurança rodoviária”.

Por esta razão, esta avaliação “poderá ser desenvolvida de forma mais célere e eficaz em serviços clínicos especializados para a avaliação da aptidão física, mental e psicológica dos candidatos e condutores, com uma estrutura adequada para efetuar essa avaliação”.

É igualmente facilitado “o processo de obtenção e revalidação da carta de condução, disponibilizando um conjunto de meios concentrados e especializados, passíveis de serem auditados, aumentando a acessibilidade e centrando as políticas no interesse dos cidadãos, melhorando a qualidade e a capacidade de monitorização do processo e assegurando a segurança rodoviária”.

Inseticida fipronil
Dois suspeitos foram detidos hoje na Holanda no âmbito da investigação à contaminação de centenas de milhares de ovos, vendidos...

Num comunicado, a procuradoria holandesa precisou que os dois detidos são diretores de uma empresa que alegadamente utilizou fipronil em explorações avícolas. Segundo a imprensa holandesa, trata-se da empresa Chickfriend.

Embora não haja registo de qualquer caso de problemas de saúde provocados pela contaminação, os procuradores holandeses consideram que a saúde pública foi ameaçada pela “entrega ou aplicação do biocida fipronil em aviários”.

As detenções ocorreram depois de uma série de buscas a empresas, realizadas hoje pelas autoridades holandesas em colaboração com as autoridades belgas.

Produtores da Bélgica e da Holanda estão a ser investigados depois da deteção, no final de julho, de ovos contaminados com fipronil, um inseticida cuja utilização em animais que se destinam ao consumo alimentar está proibido.

Ovos contaminados terão sido importados para a Alemanha, França, Luxemburgo, Reino Unido, Suécia, Suíça. Em Portugal, segundo a Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda.

O Governo da Bélgica anunciou hoje a criação de um grupo de trabalho para esta crise de segurança alimentar.

A Associação Portuguesa de Nutrição lança recomendações de como implementar uma alimentação mais sus
Alimentação sustentável

A alimentação que temos no dia-a-dia pode ter um forte impacto no ambiente, economia ou sociedade, pelo que devemos procurar fazer escolhas mais sustentáveis sob o ponto de vista alimentar. Por essa razão, a Associação Portuguesa de Nutrição lançou um conjunto de recomendações sobre como implementar, no dia-a-dia, refeições cada vez mais sustentáveis. Estas estão disponiveis no Ebook agora lançado pela APN “Alimentar o Futuro, Uma Reflexão sobre Sustentabilidade Alimentar”.

A Dieta Mediterrânica pode ser uma das alternativas mais adequadas para modificar hábitos de consumo, de forma a promover uma alimentação mais saudável e sustentável. Nas palavras de Helena Real, Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição, “atualmente não é suficiente queremos ter uma alimentação saudável. Temos que ter também uma alimentação mais sustentável. Neste contexto, pequenas escolhas no nosso dia-a-dia podem fazer a diferença. Opções como escolher produtos nacionais, preferencialmente locais, frescos e sazonais e procurar fazer refeições com maior quantidade de produtos de origem vegetal e menos de origem animal, são alguns dos exemplos possíveis. Desta forma, uma alimentação sustentável não é apenas o reflexo do impacto ambiental, também depende de outros fatores como, por exemplo, a adequação nutricional, a cultura alimentar e a acessibilidade.”

Neste contexto, é possível fazer pequenas escolhas no dia-a-dia no que respeita à construção das refeições, que podem fazer a diferença em termos de sustentabilidade alimentar. Entre as medidas recomendadas pela APN, destacam-se:

1. Realizar uma lista de compras e adquirir apenas os alimentos que serão consumidos.

2. Ocupar ¾ do prato com alimentos de origem vegetal.

3. Limitar a ¼ do prato os alimentos de origem animal.

4. Aumentar o consumo diário de leguminosas e utilizá-las em substituição da carne, pescado ou ovos em algumas refeições da semana.

5. Servir as porções em função da Roda da Alimentação Mediterrânica e em conformidade com as necessidades energéticas e nutricionais de cada indivíduo.

6. Preferir alimentos locais e da época.

7. Reduzir o desperdício na preparação e confeção dos alimentos.

8. As panelas de pressão permitem cozinhar mais rapidamente e economizar mais energia. Limitar o uso de forno.

9. Preferir embalagens familiares, ao invés de embalagens individuais. Adquirir produtos avulso.

10. Atentar à data de validade dos produtos e acondicionar na zona frontal os alimentos com a data de fim mais próxima.

As recomendações podem ser consultadas na íntegra no e-book “Alimentar o futuro – uma reflexão sobre sustentabilidade alimentar”, disponível no site da Associação Portuguesa de Nutrição em: http://www.apn.org.pt

Estas recomendações surgem no âmbito do Programa de Sensibilização e Informação sobre Sustentabilidade Alimentar da APN, uma iniciativa com o objetivo de consciencializar os profissionais e a comunidade para os benefícios de uma alimentação sustentável. Mais informações em: http://apn.org.pt/ver.php?cod=0D0K

Artigos relacionados

Vamos aprender a ler os rótulos dos alimentos?

Alimentação vegan é saudável?

Alimentos que deve deixar de comer

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Os cientistas estão fascinados com a ideia de que os humanos podem aprender enquanto dormem - uma nova língua, por exemplo -,...

Os participantes de um estudo foram capazes de memorizar padrões sonoros tocados durante duas fases do sono chamadas Rapid Eye Movement (REM) e N2, revelam cientistas num estudo publicado na Nature Communications.

REM é a fase de inconsciência durante a qual temos sonhos vívidos e, tal como o nome indica, na qual os olhos se movem rapidamente. A N2 é uma fase do sono mais leve.

Uma terceira fase do sono profundo, chamada N3, mostrou-se ineficaz na formação de memória, concluíram os investigadores.

Nesta fase, "os sons aprendidos anteriormente durante o sono N2 são esquecidos ou não aprendidos, como se fossem apagados da memória", afirmou a equipa de cientistas franceses em comunicado.

Os cientistas observaram 23 voluntários através de eletroencefalografias e submeteram-nos à audição de padrões sonoros enquanto dormiam, escreve o Sapo.

Quando acordaram, os participantes do ensaio foram testados do ponto de vista da memória para que os investigadores pudessem perceber a clareza dos registos da memória obtidos durante o sono.

A equipa "observou uma distinção nítida entre o sono leve não REM, durante o qual a aprendizagem foi possível, e o sono profundo não REM, durante o qual a aprendizagem foi suprimida", segundo o estudo.

Ao acordar, os participantes que se esqueceram dos sons durante o sono N3 tiveram mais dificuldade em reaprender esses mesmos padrões do que para memorizar padrões completamente novos, conclusão que apoia a teoria de que o N3 serve para limpar a memória, dizem os investigadores.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e dos Açores apresentam hoje um risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação...

Para as regiões com risco 'muito elevado', o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) recomenda o uso de óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

Quanto ao estado do tempo, o IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo e vento fraco a moderado predominando de nordeste, soprando moderado a forte por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, de noroeste no litoral oeste em especial durante a tarde, e de nordeste nas terras altas até meio da manhã e no final do dia.

Está também prevista uma pequena subida da temperatura mínima na região Sul e subida da máxima, em especial no litoral oeste.

Na Madeira prevê-se céu geralmente pouco nublado, apresentando períodos de maior nebulosidade nas vertentes norte da ilha e em Porto Santo e vento moderado a forte de nordeste, com rajadas até 70 quilómetros por hora nos extremos leste e oeste e nas terras altas.

Para os Açores, o IPMA prevê para o grupo ocidental (Flores e Corvo) céu geralmente pouco muito nublado e vento sueste bonançoso a moderado.

No grupo central (Graciosa, São Jorge, Pico, Faial e Terceira) períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros e vento leste/sueste bonançoso a moderado.

Para o grupo oriental (São Miguel e Santa Maria) prevê-se períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros fracos em especial durante a manhã e vento leste moderado, por vezes fresco com rajadas até 50 quilómetros por hora em Santa Maria.

No que diz respeito às temperaturas, em Lisboa vão variar entre 16 e 32 graus celsius, no Porto entre 13 e 27, em Braga entre 10 e 29, em Viana do Castelo entre 12 e 26, em Vila Real entre 11 e 27, em Bragança entre 08 e 26, em Viseu entre 11 e 28, na Guarda entre 09 e 25, em Coimbra entre 14 e 31, em Aveiro entre 14 e 25, em Castelo Branco entre 14 e 32, em Santarém entre 15 e 34, em Leiria entre 10 e 29, em Portalegre entre 15 e 30, em Setúbal entre 16 e 35, em, Évora entre 17 e 34, em Beja entre 17 e 33 e em Faro entre 21 e 33.

No Funchal as temperaturas vão oscilar entre 20 e 27, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo entre 20 e 25 e em Santa Cruz das Flores entre 21 e 24.

Páginas